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00220 LGPD Lei que protege dados de usuários traz oportunidades de negócios para corretores de seguros Seguro para sucessão empresarial Com potencial no Brasil, produto de vida garante continuidade dos negócios aos sócios beneficiados Papo com Broker Helder Molina Grupo Mongeral Aegon Mongeral Aegon passa a utilizar a marca MAG para empresas do grupo, que tem novidades para corretores e lançamentos de produtos Entrevista com Luciana Natividade Motta de Sousa, diretora comercial da APR Seguros

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00220

LGPD Lei que protege dados de

usuários traz oportunidades de negócios para corretores

de seguros

Seguro para sucessão empresarial

Com potencial no Brasil, produto de vida garante

continuidade dos negócios aos sócios beneficiados

Papo com Broker

Helder MolinaGrupo Mongeral Aegon

Mongeral Aegon passa a utilizar a marca MAG para empresas do grupo, que tem novidades para corretores e lançamentos de produtos

Entrevista com Luciana Natividade

Motta de Sousa, diretora comercial da

APR Seguros

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Presidente do Grupo Mongeral Aegon, Helder

Molina compartilha as novidades do grupo, que

agora tem como marca a sigla MAG

Conheça as iniciativas da UCS em prol dos corretores de seguros

LGPD trará oportunidades de negócios para corretores de seguros

Aconseg-SP divulga 4ª edição de relatório econômico-financeiro

Após trajetória maciça em seguradoras, Luciana Natividade abraçou o desafio de atuar em uma corretora de seguros, mais próxima aos clientes

Entrevista

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Ainda pouco comercializada no Brasil, apólice indeniza familiares e assegura aos

sócios gerir o negócio com tranquilidade

Tecnologia de ponta e equipe própria de investigação fazem da empresa de rastreamento

um braço consolidado das seguradoras para

identificação de fraudes e recuperação de veículos

Seguro de vida para sucessão empresarial

Sat Company

Líderes em Ação

Riscos cibernéticos

Assessorias de seguros

Papo com Broker

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destaques

Com carreira sólida no mercado financeiro,

Paulo dos Santos mudou de ares e assumiu posto

máximo na Susep

Resenha Cobertura

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jan/fev20204 revistacobertura.com.br

Versatilidade na proteção a pessoas

Equipe Cobertura

Paulo Akio KatoEditor Executivo e Diretor Comercial [email protected]

Camila AlcovaRedaçã[email protected]

Carol Rodrigues Karin FuchsTany SouzaRepórteres

Thaís Tagliatella Barros Projeto Gráfico | Diagramaçã[email protected]

Luciano BrandãoAtendimento ao [email protected]

Fotografia | Graziela Alcova | Antranik

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam, portanto, a

opinião desta publicação.

A marca Cobertura - Mercado de Seguros está registrada no INPI conforme Pedido Número 816.562.318

Rua Cons. Crispiniano, 53 - 12.a - cj.121 | São Paulo - Capital

CEP 01037-001Fone (11) 3151-5444

Uma publicação da Cobertura Editora Ltda(26 anos de informações e prestação de serviço)

Fase 1 - 86 edições formato jornalFase 2 - 217 edições formato revista

Edição 217 | jan/fev l 2020 | Ano XXIX

Acompanhe as notícias do setor de seguros e tenha acesso a matérias exclusivas para o nosso canal. Acesse em www.revistacobertura.com.br

A primeira edição da Revista Cobertura deste ano traz uma matéria que elu-cida como o mercado de seguros atua em processos de sucessão empre-sarial, na ocorrência de morte de um dos sócios.

Ainda pouco utilizada no Brasil, a apólice de vida Sucessão Empresarial se destaca no segmento de pessoas por assegurar aos sócios remanescentes a continuidade dos negócios sem maiores percalços, apesar da perda de um membro da direção.

Esse tipo de proteção exime ainda os herdeiros do segurado falecido da preocupa-ção com a administração dos negócios e dependência dos resultados dessa gestão.

A abordagem desse tema também vai ao encontro de um assunto bastante re-percutido no mercado de seguros nos últimos tempos: o potencial do segmento de pessoas para todos os players do setor, especialmente os corretores de seguros.

O executivo entrevistado desse mês é o presidente do grupo Mongeral Aegon, Helder Molina. A companhia fez barulho no mercado recentemente ao anunciar a nova marca do hub de suas seis empresas. A seguradora, por exemplo, passou a se chamar MAG Seguros.

Em sua entrevista à Cobertura, o executivo compartilha algumas novidades e inicia-tivas do grupo para os corretores parceiros. Este ano, o grupo comemorou 185 anos no mercado, repleto de conquistas e novidades, como lançamentos de produtos.

Com entrada em vigor prevista para agosto deste ano, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) engloba diversas atribuições às empresas no relacionamento com seus clientes.

No mercado de seguros, além das adaptações necessárias para atendimento aos segurados, a lei deve trazer oportunidades de negócios para os corretores de segu-ros, conforme apontam especialistas consultados pela Revista Cobertura.

Essa edição conta também com o lançamento da seção Líderes em Ação, que en-trevista representantes das entidades do mercado segurador. Em nossa estreia, trazemos uma conversa com o presidente da União dos Corretores de Seguros (UCS), Ezaqueu Bueno, que comenta sobre a trajetória da entidade e compartilha as iniciativas em prol do trabalho dos corretores de seguros.

Já na seção Resenha Cobertura, que, aliás, completa seu primeiro ano este ano, Paulo dos Santos rememora sua trajetória no mercado segurador após anos de dedicação ao setor financeiro.

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acervo cobertura

No início de 2008 foi divul-gada a edição dedicada in-tegralmente ao X Prêmio

Cobertura-Performance. Promovida pela Revista Cobertura, a premiação reconhece o trabalho de corretoras, seguradoras e empresas prestadoras de serviços.

Naquela edição, o Prêmio Cobertu-ra entregou 39 troféus a empresas que se destacaram pelo desempenho alcançado entre os anos de 2006 e 2007, além de prestar homenagens a personalidades do setor, o que totali-

zou 43 premiados naquele ano. Entre os vencedores, o X Prêmio Co-

bertura-Performance homenageou como Personalidade do Ano o então presidente do Grupo Bradesco Seguros e Previdência, Luiz Carlos Trabuco Cap-pi; e como Seguradora do Ano a então Unibanco AIG Seguros e Previdência.

Também receberam homenagens naquela edição Antonio Penteado Mendonça, pelo poder analítico e crí-tico; e a Escola Nacional de Seguros, pelo foco em qualificação para os pro-fissionais do mercado segurador.

Revista Cobertura | Edição 74 – Ano XVII – 2008

Os leitores podem conferir as notícias da época na íntegra no Acervo Digital da Cobertura disponível em

www.revistacobertura.com.br/arquivos/hotsite

Reprodução da capa da 74ª edição da Revista Cobertura (2008) e 160ª publicação Cobertura

Edição da Revista Cobertura retratou a tradicional premiação do mercado segurador

X Prêmio Cobertura-Performance

NOSSO MAIOR BENEFÍCIO É

AN

S - n

º 41.

742-

4

Siga nossa página no LinkedIn:/affixadministradoradebenefícios

www.affix.com.brCom 6 anos de mercado, a Affix consolidou-se como uma das maiores administradoras de benefícios do Brasil e temcomo missão fixar benefícios reais a todos com quemse relaciona. Cuidar bem dos seus clientes,parceiros e colaboradores faz parteda sua essência, sempre.

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Foram três dias consecutivos em comemoração aos 185 anos da Mon-geral Aegon, no início de janeiro, em evento que reuniu mais de duas mil pessoas no Rio de Janeiro. Em uma linha do tempo, Helder Molina,

presidente do Grupo Mongeral Aegon, sintetiza os principais marcos históricos da companhia, a começar por 1978, ano em que foi lançada a previdência com correção monetária para enfrentar a inflação, antes de o governo tomar a ini-

ciativa, terminando neste ano, com o lançamento da MAG Finanças.“Em 2004, passamos a atuar como Sociedade Anônima. Em 2009,

alcançamos 200 mil clientes e passamos a fazer parte do Grupo Aegon. Em 2013, lançamos a MAG Investimentos; no ano se-

guinte, a MAG Universidade. Dois anos depois, o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. Em 2017, criamos a nossa startup, a WinSocial; em 2019, ultrapassamos R$ 5 bilhões de ativos sob gestão da MAG Investimentos, e neste ano, lançamos as novas marcas comerciais do Grupo Mongeral Aegon e a nossa fintech, a MAG Finanças”.

Fechando o balanço referente ao ano de 2019, Moli-na antecipa: “como grupo, crescemos 24% e superamos quatro milhões de clientes segurados”. Ele também ex-plica que a MAG Seguros oferece aos seus clientes uma consultoria personalizada, baseada nas necessidades de cada pessoa. “Não trabalhamos com um carro-chefe da companhia. Todas as nossas coberturas, seja de morte, invalidez ou até mesmo planos de previdência tiveram uma excelente performance em 2019 e acredito que man-teremos um excelente desempenho neste ano”.

Para 2020, o executivo comenta que haverá uma série de lançamentos. “Mas ainda são surpresa. Estamos sem-pre atentos ao contexto socioeconômico e às demandas da população e dos próprios corretores. Posso afirmar que teremos novidades muito boas em 2020, muitas delas já no primeiro semestre, e que vão agradar muito os corretores”.

LançamentosJá no início deste ano, a companhia anunciou dois fortes

lançamentos. “O primeiro deles é o nosso novo Doenças Gra-ves, que se tornou o mais completo do mercado. Ele pode ser

contratado em três módulos: o Doenças Graves Essencial, que cobre o câncer em todas suas fases (leve, moderada e grave); o

Doenças Graves Plus, que oferece cobertura para doenças como Al-

Mongeral Aegon Helder Molina

São 185 anos de história e muitas novidades daqui em diante

Por Karin Fuchs | [email protected]

Helder MolinaGrupo Mongeral Aegon

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zheimer, AVC, infarto, Parkinson, pa-ralisia de membros e câncer. Já o mó-dulo Doenças Graves Premium cobre um total de 28 diagnósticos”.

Helder Molina complementa “o nos-so Doenças Graves passa a ser o úni-co do mercado que não exige ao segu-rado um período de sobrevivência ao diagnóstico. Também é possível fazer a contratação avulsa e há a manuten-ção de cobertura de algumas doenças até os 80 anos: AVC, Alzheimer, cân-cer, infarto, insuficiência renal crônica e Parkinson”, explica.

Outra novidade da companhia é o

seguro Cirurgias, que oferece o paga-mento de um benefício para mais de 900 procedimentos cirúrgicos. “Este seguro atende uma demanda latente em razão de uma lacuna deixada pela baixa oferta e alto custo dos planos de saúde no país. O segurado conta com uma indenização de até 100% do capital segurado contratado em caso de realização de procedimento cirúr-gico coberto decorrente de doença ou acidente, independentemente do hospital, do país ou do segurado ter plano de saúde”.

Molina acrescenta que o benefício pode ajudar a pagar os custos envol-vidos com a cirurgia, definir o profis-sional de preferência ou minimizar a perda de renda no período do evento.

Aos parceiros e clientes Atenta a como a tecnologia pode aju-

dar o dia a dia dos corretores parceiros,

a Mongeral Aegon tem consolidado a ferramenta de Venda Digital, que per-mite toda a comercialização do por-tfólio da MAG Seguros. “Vamos seguir evoluindo cada vez mais nesta plata-forma”, ressalta. Atualmente, a plata-forma responde por aproximadamente 90% das vendas de seguros.

Também para os corretores pessoa jurídica, a companhia oferece um e-commerce personalizado e um portal de gestão. E para este ano, Molina com-partilha que já estão desenvolvendo uma autenticação do cliente via reco-nhecimento facial, “o que garantirá uma

maior segurança na venda”, destaca.

Com foco nos clientes, em 2019 foi lançada uma nova área para eles, no site da MAG Se-guros. “Lá, nossos clientes podem en-contrar uma série de funcionalidades, como resumo de coberturas, alte-ração de forma de pagamento e dados cadastrais, down-load de documen-tos, emissão de se-

gunda via e comparativo dos fundos de investimentos”, especifica.

Molina comenta que continua em an-damento os estudos em machine learn-ing para a verificação de pagamento de benefícios por inteligência artificial. “O nosso processo de machine learning segue em andamento e estamos em fases de testes”, valida, acrescentan-

do que “para o Venda Digital, como comentei anteriormente, estamos desenvolvendo uma autenticação do cliente via reconhecimento facial, o que garantirá uma maior segurança na venda”, reforça.

Programas de inovação Com dois programas de inovação,

o Insurtech Innovation Program, em parceria com a PUC-RJ e o IRB Brasil RE, e um específico para os seus co-laboradores, o executivo faz um ba-lanço sobre ambos. “Os programas estão sendo muito positivos, tanto o que temos em parceria com a PUC e o IRB, quanto o que destinamos inter-namente para os nossos colaborado-res de todo o Brasil”.

Segundo ele, um dos focos do Insur-tech Innovation Program é contribuir com o desenvolvimento do mercado de seguros no país. Já o programa voltado aos colaboradores, além de desenvol-ver soluções para dentro de casa, tem como um dos objetivos fomentar a cul-tura de inovação na empresa.

Para finalizar, Helder Molina conta que neste ano será lançada a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL). “O in-dicador, uma iniciativa inédita no país, tem como objetivo avaliar o quanto os municípios estão preparados para a longevidade da população”.

A metodologia do IDL leva em consi-deração o cruzamento de vários indica-dores divididos em sete variáveis: Cui-dados de Saúde, Bem-Estar, Habitação, Finanças, Cultura e Engajamento, Edu-cação e Trabalho e Indicadores Gerais.

Grupo Mongeral AegonO grupo Mongeral Aegon é compos-

to por um hub de seis empresas: MAG Seguros, MAG Investimentos, MAG Fi-nanças, MAG Fundos de Pensão, MAG Gestão Previdenciária e Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

São 185 anos de história, mais de seis mil corretores parceiros, cerca de 800 parceiros de negócios, 40 unidades de vendas em todo o país, mais de mil fun-cionários e mais de quatro milhões de clientes segurados.

Mongeral Aegon Helder Molina

“ Estamos sempre atentos ao contexto socioeconômico e às demandas da população e dos próprios corretores. Posso afirmar que teremos novidades muito boas em 2020, muitas delas já no primeiro semestre, e que vão agradar muito os corretores ”

“ como grupo, crescemos 24% e superamos quatro milhões de clientes segurados ”

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negócios & empresasnegócios & empresas

29 de abril e 1º de maio2º Congrecor Centro-Oeste e MinasOrganização | Sincor-MG, Sincor-GO, Sincor-MT, Sincor-MS, Sincor-DFLocal | Pousada do Rio Quente – Rio Quente – GOInformações | www.congrecor.com.br

24 a 26 de setembroConec 2020Organização | Sincor-SPLocal | Transamerica Expo Center, Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro, São Paulo - SPInformações | www.sincor.org.br

14 e 15 de maioCongresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros (Brasesul)Organização | Sincor-PR, Sincor-RS e Sincor-SCLocal | Rafain Palace Hotel & Convention - Av. Olímpio Rafagnin, 2357 - Parque Imperatriz - Foz do Iguaçu - PRInformações | www.toindo.com.br/brasesul2020

24 e 25 de junho2º Congresso Norte de Corretores de SegurosOrganização | Sincor-AM-RR, Sincor-PA, Sincor-RO-AC, Sincor-TOLocal | Studio 5 Centro de Convenções – Manaus-AMInformações | www.sincorcongressonorte.com.br

25 de junhoXXI Prêmio Cobertura-PerformanceOrganização | Revista Cobertura

19 e 20 de março4º Congresso de Corretores de Seguros do NordesteOrganização | Sincor-PB, Sincor-MA, Sincor-PI, Sincor-RN, Sincor-PE, Sincor-AL, Sincor-SE, Sincor-BALocal | Centro de Convenções de João Pessoa – João Pessoa – PBInformações | www.consegne.com.br

15 e 16 de abril9º Encontro de Resseguro do Rio de JaneiroOrganização | CNseg e FenaberLocal | Windsor Convention & Expo Center - Rua Martinho de Mesquita, 129 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro – RJInformações | www.cnseg.org.br

Agende-se para 2020Bradesco Auto/RE lança serviços para corretores e segurados

Autovistoria por imagem, emissão de apólices sem pagamento e ex-trato unificado são algumas novida-des que tornam o uso do seguro mais fácil e ágil. “Estamos sempre atentos às neces-sidades de nossos

clientes e do mer-cado. A autovistoria por imagem oferece comodidade e sim-plicidade ao segura-do, além da rapidez e eficiência na troca de informações com a companhia”, decla-ra Rodrigo Herzog, superintendente de operações BARE.

Alper Seguros quer se tornar a quinta corretora do país

Para isso, a compa-nhia concluiu em de-zembro a captação de R$ 80 milhões, que serão investidos na aceleração do cresci-

mento através de M&A, investimentos em tecnologia, manutenção do cres-cimento de dois dígitos e a expansão nacional. Nos últimos dois anos, a com-panhia realizou três aquisições - KB Consulting, ECOVERDE Corretora de Seguros, que marcou a volta da atuação da companhia no Sul do país, e a Supera

Seguros, que os posicionou como líder em seguro educacional no país.

“As aquisições em novas praças se-rão parrudas. Nós contamos com total apoio dos nossos acionistas, inclusive os principais – Artesia, Brasil Capital e a Fit Part, nosso novo investidor. Nos-sos planos de crescimento são cada vez mais ambiciosos, a previsão é de estar entre as cinco maiores correto-ras do país e no TOP 3 das corretoras fora de São Paulo até 2023”, explica o presidente da companhia, Marcos Couto (foto).

Liberty Seguros impacta mais de dois milhões de pessoas com nova websérie sobre atitude empreendedora

A Liberty Seguros contabilizou mais de 2 milhões de pessoas impactadas pelo ao-vivo de estreia e pelos víde-os da websérie “Atitude”, criada para incentivar a atitude empreendedora e empoderar as mulheres para conquis-tar cada vez mais. O conteúdo foi de-senvolvido em parceria com a Rede Mulher Empreendedora e liderado por Ana Fontes, fundadora da RME.

Desde o seu lançamento, a série já conta com mais de 1,5 milhão de visualizações e pode ser vista no canal do Youtube da seguradora. “Através desse projeto, reforça-mos o nosso compromisso em promover o empoderamento feminino e ajudar cada vez mais pessoas a encarar seus desafios profissionais”, diz Patricia Chacon, Diretora de Transformação da Liberty Seguros.

¹(Fonte: LIMRA, 2018). SAC Seguros e Previdência: 0800 286 0110 | SAC Capitalização: 0800 286 0109 | Ouvidoria: 0800 286 0047, de segunda a sexta, das 8h às 18h, exceto feriados. A aceitação do seguro estará sujeita à análise de risco. Seguro de Vida Individual administrado por Icatu Seguros S/A, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 42.283.770/0001-39, aprovado pela SUSEP sob o nº 15414.901041/2014-34. O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. Serviço de Informação ao Cidadão SUSEP 0800 021 84 84 (dias úteis, das 9h30 às 17h) ou www.susep.gov.br. As informações contidas neste material são resumidas. Para total conhecimento das características deste seguro, consulte sua proposta de contratação e regulamento.

Vigência flexível

Indenização ilimitada

Flexibilidade no pagamento

Valor das parcelas não aumenta com a idade

Acumulação de reserva financeira

Beneficiários recebem indenização + saldo das reservas

CONFIRA AS VANTAGENS DO EQUILÍBRIO

O Equilíbrio é o primeiro produto do país inspirado no Universal Life, o segmento que

representa cerca de 44% do mercado de seguros americano1. É um seguro de vida que oferece

acumulação e flexibilidade para os seus clientes. Além de proteger quem mais ama, o seu

cliente pode decidir quando pagar e realizar resgates sem impactar no valor da indenização.

Para mais informações sobre o produto, acesse: www.icatuseguros.com.br/equilibrio

Centro de Relacionamento: 0800 285 3002

Para ter proteção e reserva financeira, basta ter Equilíbrio

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jan/fev2020 9revistacobertura.com.br¹(Fonte: LIMRA, 2018). SAC Seguros e Previdência: 0800 286 0110 | SAC Capitalização: 0800 286 0109 | Ouvidoria: 0800 286 0047, de segunda a sexta, das 8h às 18h, exceto feriados. A aceitação do seguro estará sujeita à análise de risco. Seguro de Vida Individual administrado por Icatu Seguros S/A, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 42.283.770/0001-39, aprovado pela SUSEP sob o nº 15414.901041/2014-34. O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. Serviço de Informação ao Cidadão SUSEP 0800 021 84 84 (dias úteis, das 9h30 às 17h) ou www.susep.gov.br. As informações contidas neste material são resumidas. Para total conhecimento das características deste seguro, consulte sua proposta de contratação e regulamento.

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Acumulação de reserva financeira

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O Equilíbrio é o primeiro produto do país inspirado no Universal Life, o segmento que

representa cerca de 44% do mercado de seguros americano1. É um seguro de vida que oferece

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cliente pode decidir quando pagar e realizar resgates sem impactar no valor da indenização.

Para mais informações sobre o produto, acesse: www.icatuseguros.com.br/equilibrio

Centro de Relacionamento: 0800 285 3002

Para ter proteção e reserva financeira, basta ter Equilíbrio

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jan/fev202010 revistacobertura.com.br

negócios & empresasnegócios & empresas

Desemprego é um grande desafio econômico para 2020

A edição de dezembro da Carta de Con-juntura do Setor de Seguros aponta que o desemprego será o principal desafio econômico para o País em 2020. “Nos últimos dois anos, o País se recuperou em diversos indicadores econômicos, mas o desemprego decai de forma mais lenta do que as outras variáveis”, aler-ta o estudo. Produzida pelos Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros (SindsegSP) e pelo Sindicato de Empre-sários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de Segu-ros do Estado de São Paulo (Sincor-SP), a Carta aponta que, até novembro, as seguradoras tiveram faturamento na casa dos R$ 223 bilhões.

Na separação por ramos de seguros, o de pessoas foi o grande destaque, já que conseguiu registrar avanço de 15% até novembro de 2019. Os ramos ele-mentares cresceram timidamente, com evolução de 4% na comparação com o ano anterior.

LTSeg traz seguro paramétrico para lavouras ao mercado brasileiro

A companhia se es-pecializou na comer-cialização do seguro paramétrico para lavouras, ainda pou-

co conhecido no Brasil, que cobre a perda de eficiência e produtividade das plantações pautado por um índice climático. “O primeiro passo é o pro-dutor identificar a volatilidade entre

os fatores climáticos que impactam sua produção e sua exposição a perda frente a este indicador. Também é ne-cessário que os fatores identificados sejam parametrizados, ou seja, que existam formas de medição certifica-das e dados históricos que possibili-tem a precificação pela seguradora”, explica Caio Timbó (foto), diretor fi-nanceiro da LTSeg.

Bradesco Seguros inicia oferta de produtos no Banco Digital Next

Os correntistas do Next, banco 100% digital do Bradesco, que desejarem contratar produtos da Bradesco Seguros, agora contam com a oferta dos produtos e serviços no aplicativo do banco. Inicialmente, será disponibilizado o Plano Dental, que pode ser consultado em uma nova área do App, chamada “Proteção”. Com valor de R$ 45,60 por mês e possibilidade de inclusão de dependentes de qual-quer idade, o produto tem como objetivo levar proteção aos quase dois milhões de correntistas ativos do Next.

Confrontos econômicos e polarização política doméstica são riscos significativos em 2020

A polarização eco-nômica e política aumentará este ano, uma vez que a colaboração entre líderes mundiais, empresas e formu-ladores de políticas torna-se mais do que nunca neces-sária para impedir graves ameaças ao nosso clima, meio ambiente, saúde pública e sistemas de tecnologia. Isso aponta para uma clara necessidade de uma abordagem multissetorial para mitigar riscos em um momento em que o mundo não pode esperar que o nevoeiro da desor-dem geopolítica se dissipe. Estas são as conclusões do Relatório Global de

Riscos 2020 do Fórum Econômico Mundial, produ-zido em parce-ria com a Marsh & McLennan e o Zurich Insurance Group.

O relatório pre-vê um ano de aumento dos

embates e divisões domésticas e in-ternacionais e desaceleração econômi-ca. A turbulência geopolítica leva a um mundo unilateral “instável” de grandes rivalidades de poder, em uma época na qual os líderes empresariais e governa-mentais devem se concentrar urgen-temente em trabalhar juntos para en-frentar os riscos compartilhados.

Otimismo se mantém entre seguradoras

Em janeiro, as expectativas con-tinuaram na mesma tendência já registrada no final de 2019, ou seja, otimismo com o ano de 2020, com o ICES (índice de con-fiança das seguradoras) em apro-ximadamente 130 pontos.

Por exemplo, nesse momento, do universo das seguradoras, 80% acreditam que a economia bra-sileira estará melhor e 60% que o faturamento estará maior, nos próximos seis meses.

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negócios & empresasnegócios & empresas

Ameplan saúde inova mais uma vez em campanha de vendas

Desde 2012, a Ameplan Saúde lança em todo início de ano, uma campanha de vendas para aque-les representantes comerciais que trabalham com a sua marca.

Virou uma tradição da operadora viabilizar motivos adicionais e inte-ressantes para os profissionais da cadeia produtiva na arte de vender. Para os melhores atores, o devido

reconhecimento e exposição púbica para que sejam aplaudidos e copiados por to-dos nós, admiradores dos profissionais bem sucedidos naquilo que fazem.

Com o passar do tempo, o sucesso vai sendo copiado e deixando de ser algo es-sencial de seu criador; para quem custeia fica sempre o desejo de que o seu inves-timento tenha o mesmo êxito das primei-ras vezes. Isso naturalmente não aconte-

cerá mais, desde que você renove ou inove no conceito da proposta.

A partir desta reflexão, os pro-fissionais da Ameplan Saúde pro-curaram dialogar com os profis-sionais das empresas parceiras e decidiram lançar uma proposta compartilhada, onde as empresas parceiras passariam a ser prota-gonistas das campanhas e a Ame-plan Saúde apoiadora de diferentes campanhas, adequadas mais ao perfil de cada parceira. Em resumo, campanhas diferentes e simultâ-neas, para públicos diferentes.

Como piloto deste projeto, a Cor-pore Administradora de Benefícios lançou no último dia 15 de janeiro sua Campanha de Vendas, intitu-lada Liga Corpore Administradora de Vendas, onde a Ameplan Saúde participará com viagens e outros incentivos durante a campanha.

Equipes da Corpore, Ameplan e Dentalpar no evento de lançamento da Campanha Comercial 2020

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A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2018, implica em um maior cum-

primento das empresas em relação à proteção de dados dos usuários, além de mais transparência e investimento na comunicação com os clientes sobre como esses dados são armazenados e tratados. A LGPD foi promulgada em um período de aumento de ataques ciber-néticos e em que dados pessoais têm se tornado ativos de alto valor agregado. Esses fatores são interligados: bases de dados pessoais das empresas têm, a cada dia, mais valor, o que acende alerta para riscos de cybercrimes, que podem acarretar violação à lei.

Embora entre em vigor a partir de agosto, muitas companhias se movi-mentam há meses para se reconfigura-rem ao novo cenário que a Lei traz. “A lei promete alterar o organograma das empresas, que precisarão incluir profis-sionais específicos para a proteção de dados, os chamados DPO’s, além de pessoas de Direito especializadas nes-sa área”, comenta a consultora de mar-keting digital, Priscyla Caldas.

Se por um lado a LGPD traz uma sé-rie de novas obrigações às empresas do mercado de seguros, por outro,

traz também novas oportunidades de negócios. A LGPD foi promulgada com o intuito de promover um ambiente mais seguro no tocan-te à proteção de dados pessoais, o que incluiu novas re-gras sobre segurança da informação como um todo.

Ao criar uma série de obri-gações para as empresas, a lei gerou também riscos expressivos de responsa-bilização. “Vale lembrar que, entre as sanções previstas, está a de multa de até R$ 50 milhões, ou 2% do faturamento do grupo econômico no Brasil. Assim sendo, abre-se uma nova opção para o mercado de seguros: oferecer prote-ção contra eventuais gastos relacionados a incidentes envolvendo dados pessoais e segurança da informação, incluindo o caso de responsabi-lização administrativa ou judicial”,

comenta a advogada do Duarte Garcia, Flora Sartorelli.

Hoje, já há no mercado opções de seguros de riscos cibernéti-cos que ganharão importân-cia em agosto, quando entra em vigor a LGPD. “Inclusive, a tendência é que esses se-guros tenham seus escopos

adaptados à nova Lei, para atender as novas

demandas das em-presas seguradas. O

ganho reputacional pela adequação dos corretores e se-guradoras à LGPD

pode agregar valor aos serviços ofere-

cidos”. Ela afirma que as empresas, além da

observância à LGPD, deverão se atentar à revisão e edição de normas pela Susep que tratem de assuntos como armazenamento

e outras operações de tratamento de

dados pessoais, bem

Por Tany Souza | [email protected]

Com novo cenário, seguro cibernético tende a ser a apólice da vez

novo mercado

Flora SartorelliDuarte Garcia Advogados

Bárbara BassaniTozzini Freire Advogados

Marcos NehmeRSA Security

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como eventuais regulamen-tações da ANPD que afe-tem o setor.

Responsabili-dade do corretor

Durante o seminá-rio “LGPD na prática e soluções para Cy-ber Risks”, promovido pela Associação Paulis-ta dos Técnicos de Seguro (APTS) em parceria com a Es-cola Nacional de Seguros (ENS), a advogada Bárbara Bassani, da TozziniFreire Advogados, explicou que os corretores de seguros, independentemente do porte ou da área de atuação, devem se adequar à LGPD. “O corretor é detentor dos dados de seus clientes e deverá protegê-los, preocupando-se, inclusive, com o manuseio por funcionários ou por prestadoras de serviços”.

A proteção de dados e os ris-cos cibernéticos são uma gran-de oportunidade de negócio para os corretores, acredita o diretor da APTS, Cláudio Macedo Pinto, fundador da Clamapi, corre-tora especializada em riscos ciberné-ticos. “O cyber será uma espécie de se-guro saúde para as empresas”, previu.

De acordo com Marcos Nehme, CTO Field e diretor para América Latina e Ca-ribe na RSA Security, é preciso ter aten-ção aos novos riscos, como, por exem-plo, os e-mails maliciosos que instalam vírus específicos para roubar dados de determinados usuários, que não são detectáveis por antivírus. Dentre os de-safios da adequação à LGPD, ele cita a identificação e o cuidado com os dados sensíveis. “Não tenha mais caderninho ou folhas na mesa com dados de clien-tes. Adote a prática da mesa limpa”, dis-se. No aspecto da segurança, orientou a ter controle maior sobre quem acessa as informações e a criar processos de autenticação de usuários.

Tiago Lino, especialista em Riscos Cibernéticos da AIG, concorda que a oportunidade está no seguro de riscos cibernéticos que, segundo ele, é um produto relativamente novo no merca-

do segurador e que poucos cor-retores se especializaram des-

de seu lançamento, em 2012. “Além disso, o corretor le-

vará até seu cliente uma solução securitária com coberturas amplas para um risco até pouco tempo desconhecido, incluindo as mais específicas, como é o

caso da cobertura de multas decorrentes

de vazamento de dados – o que passará a ser aplicada com a vigência da nova lei. Uma vez fa-

miliarizado com as coberturas do

produto é importan-te que o corretor,

interessado na diversificação do seu negócio, que acontecerá com a entrada da Lei em vigor,

aprofunde seus conhecimentos

sobre a LGPD, pois não só influenciará na

melhor comercialização do seguro, como também afetará todos os ramos empresariais”.

Ele acredita que há duas maneiras de os profissio-nais da área explorarem esse assunto: pensar quais destes produtos existen-tes podem ser comercia-lizados para seus atuais clientes de outros ramos e expandir a atuação para o público que ainda não é seu cliente. “Ou seja, bus-car dentro da própria car-teira quais clientes estão expostos a esse risco e que, porventura, não te-nham ainda alguma pro-teção sobre o assunto. E podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que à medida que o corretor se especializa, acaba sendo

referência para os profissionais e em-presas de sua região”.

Reflexos para seguradosOs princípios da LGPD e sua respec-

tiva implementação darão aos segu-rados maior transparência e seguran-ça ao compartilhar seus dados, tanto com as companhias quanto com os corretores, segundo Guilherme Pe-rondi, diretor comercial da Swiss Re Corporate Solutions.

“Consequentemente, uma boa imple-mentação pode trazer melhorias nos controles internos e mais confiança aos corretores. A demanda de seguros contra riscos cibernéticos, por exemplo, tende a crescer, e os corretores tam-bém podem incluir em suas soluções de gestão de risco para clientes novas ferramentas para medir e administrar riscos de gestão de dados de terceiros”.

Como oportunidade de negócio, se-guradores e corretores que consigam ajudar empresas em suas políticas de gestão de risco de informações podem ter acesso às novas oportunidades de negócio, inclusive com o provável au-mento do volume de contratações de seguros contra riscos cibernéticos. “Por ser um seguro novo no mercado brasi-leiro, profissionais especializados em entender o risco dos clientes e adequar as coberturas do produto devem ga-nhar destaque”, acredita Perondi.

novo mercado

Tiago LinoAIG

Guilherme PerondiSwiss Re Corporate Solutions

Cláudio Macedo PintoClamapi

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Harlan Thrombey é um milio-nário escritor, dono de uma editora. Ele possui uma famí-

lia grande - filhos, nora, genro, netos. Todos, de alguma forma, dependem financeiramente do patriarca que, após o seu aniversário de 85 anos, é encon-trado morto.

A especulação é enorme quanto a qual dos filhos ou agregados caberá o controle dos negócios. A filha do pa-triarca, Linda, é casada com o fanfarrão Richard. O filho de ambos, Ranson, é um playboy mimado. Já o irmão de Lin-da, Walter, era responsável por dirigir a editora, mas foi dispensado pelo pai.

O perfil de cada um dos herdeiros é completamente diferente da do fale-cido patriarca, sobretudo pelo fato de não terem aptidão para a condução dos negócios.

Seria o fim da editora? Não, por-que na ficção o filme “Entre facas e segredos” (2019), de Rian Johnson, inspirado na obra de Agatha Christie, soluciona toda a disputa por meio de um testamento, no qual, inclusive, não constam os familiares.

Por outro lado, na vida real, a ocorrên-cia poderia ser solucionada com um se-guro de vida de Sucessão Empresarial. A proteção atua em duas frentes: aos sócios remanescentes, pois minimiza o impacto da necessidade de recursos para a compra das quotas do sócio fa-lecido e permite a continuidade da em-

presa, e para os herdeiros, por evitar a preocupação com a administração de um negócio e possibilitar que não fi-quem dependentes do destino dos ne-gócios do sócio falecido.

Segundo Ricardo Iglesias Teixeira, CEO da Centauro-On, o maior atributo do seguro é evitar a crise gerada pela perda de um dos sócios, e a relação e convivência de herdeiros, não vincula-dos ao negócio, com os sócios originais. “Ainda traz um conforto aos herdeiros que não serão obrigados a participar de uma empresa na qual não tenham fa-miliaridade e poder de gestão”.

Com a proteção, o valor pago à empre-sa como indenização pelo falecimento de um dos sócios é utilizado para com-prar as cotas herdadas por familiares não ligados ao negócio.

“A lógica de operação é relativamente simples”, assinala Luis Felipe Maciel, di-retor corporate da MAG Seguros.

O seguro é acionado quando ocor-re o falecimento do sócio segurado. “Os herdeiros têm direito às reservas matemáticas constituídas, se houver (valores acumulados que não se con-fundem com o capital segurado), mas não à indenização securitária da co-bertura por morte, cuja beneficiária é a empresa”, observa André Serebrinic, diretor de Vida, Previdência, Saúde e Odonto da Mapfre.

vida sucessão empresarial

Por Carol Rodrigues

Apólice de vida Sucessão Empresarial paga indenização aos familiares e assegura aos sócios gerir o negócio com tranquilidade

*Crédito das imagens “Entre facas e segredos”: Divulgação Paris Filmes

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Brasil: produto precisa ser divulgadoO seguro de Sucessão Empresarial

ainda não é um produto consolidado e muito utilizado no Brasil. “Mas vale ressaltar que, com treinamento cons-tante para a capacitação de nossos especialistas, já é visível o aumento da aceitação desta modalidade de seguro por grandes empresários e executivos”, observa Serebrinic.

Na visão do executivo da Mapfre, a modalidade possui alguns obstáculos, tais como o envolvimento de todos os sócios, pois são necessários muitos encontros até a definição da estraté-gia de planejamento sucessório. “Além disso, há a dificuldade de levantar e definir um capital segurado justo e adequado e também de recolher todas as assinaturas, inclusive as dos sócios que não podem ou não querem ter se-guro”, assinala.

De acordo com uma pesquisa realiza-da pelo Sebrae em 2017, 70% das em-presas familiares não resistem à morte do fundador. Soma-se a isso o dado de que 80% das empresas existentes no mundo são controladas por famílias e 95% das 300 maiores empresas são di-rigidas por famílias.

“Há uma oportunidade incrível nesse nicho de mercado e será uma tarefa ex-tremamente nobre dar aconselhamen-to aos homens de negócios e empresá-rios de sucesso sobre como preservar suas famílias e seu legado através do Seguro de Vida para Planejamento Su-cessório”, observa Iglesias.

Por isso, para auxiliar os corretores, a

proposta da Centauro-ON é um mode-lo de treinamento diferenciado para o produto, apoiado em um suporte jurídico sucessório, que irá levar ‘cases’ hipotéti-cos de exemplos que facilitarão o enten-dimento da realidade de seus clientes.

O diretor da MAG Seguros define o estágio da proteção no Brasil como em amadurecimento. Segundo ele, o mercado de seguros brasileiro acostu-mou por muitas décadas a um mesmo produto, o de análise simplificada, com declaração pessoal de saúde, aceitação binária (sim ou não) e incremento anual de preço por faixa etária.

“O mercado demandou mudanças de paradigma nesse sentido há alguns anos e as seguradoras ofereceram suas soluções. Mas é natural que haja um tempo para que todos entendam os novos produtos e as novas realida-des. A chegada de novos consumido-res e novas tecnologias, com produ-tos ainda mais modernos, como por exemplo o seguro on demand, torna tudo mais dinâmico”.

Embora estejamos focados no Brasil, vale lembrar que a falta de planejamen-to quanto à sucessão é notória mesmo em países mais desenvolvidos.

John Ward, da Escola Kellogg da Nor-thwestern University e co-fundador do Family Business Consulting Group, rea-lizou uma pesquisa com 200 fabrican-tes de Illinois (EUA) selecionados alea-toriamente, cujo resultado foi publicado no livro “Keeping the Family Business Healthy”. Apenas 13% das empresas familiares de sucesso duram três gera-ções. Menos de dois terços sobrevivem

à segunda geração, con-forme o autor. Além dis-so, cerca de 20% das em-presas familiares ainda sobreviveram como uma empresa independente com o mesmo nome. Des-ses 20%, 13% ainda eram de propriedade da mesma família. Os números de-monstram o vasto mer-cado a ser explorado pelo Sucessão Empresarial.

Para o diretor da Mapfre, o corretor pode ofertar o produto ao consumidor

demonstrando a forma eficiente de fi-nanciamento para compra da participa-ção das cotas do sócio no momento do seu falecimento. “Por ter baixo custo e ser fácil de administrar, evita-se um im-pacto negativo sobre o capital de giro da empresa ou sobre os bens dos sócios”.

Na visão de Iglesias, os corretores especializados em vida e planeja-mento sucessório já têm a demanda. “Aos demais profissionais do merca-do a novidade deve ser abordada pela simples análise de como o dia a dia da empresa seria na ocorrência de um fato como este. Como os sócios se sentiriam fazendo negócios com os filhos uns dos outros ou mesmo côn-juges”, indica Iglesias.

Segundo Maciel, a MAG Seguros tem hoje diversos canais de relacionamento com corretores, de acordo com o seg-mento de atuação, e uma estrutura de suporte para cada um deles. “O grande argumento é a oportunidade de solu-ção de sucessão em volumes de capi-tais elevados para padrões brasileiros, dentro do território nacional. Além dis-so, dependendo das circunstâncias, as empresas podem deduzir a despesa do prêmio do seguro para efeitos fiscais”.

Garantia de continuidade “Muitas empresas não estão pre-

paradas para a sucessão no caso de morte de um dos sócios. Quando esse momento chega, elas não costumam

vida sucessão empresarial

Ricardo Iglesias TeixeiraCentauro-On

Luis Felipe MacielMAG Seguros

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ter uma verba prevista para comprar a cota do sócio falecido. O Bien Vivir Sucesión auxilia na continuidade da empresa, preservando-a dos riscos e evitando situações desagradáveis”, explica Serebrinic.

O sucessão empresarial é um produto de segurança financeira exclusivo, van-tajoso e flexível. No caso da Mapfre, o capital segurado é calculado com base na análise do balanço patrimonial (ati-vo e passivo), que permite chegar ao patrimônio líquido (ativo menos passi-vo). “O valor final a ser oferecido é de aproximadamente cinco vezes o valor do patrimônio líquido distribuído entre o número de sócios da empresa”.

O seguro é voltado para empresas com capital mínimo de R$ 500 mil e máximo de R$ 25 milhões. Além dis-so, oferece as coberturas básicas de morte e sobrevivência. “A seguradora decidirá e comunicará a aprovação ou não aceitação do risco, e em que con-dições será aceito. A análise será feita com base no conjunto de informações necessárias de todos os sócios da em-presa, podendo ser adotadas condi-ções diferenciadas entre os sócios de acordo com as informações presta-das”, explica Serebrinic.

Já na Centauro-ON, o produto inde-niza a empresa na ocorrência de mor-

te de um dos sócios para que tenha condições de fazer os ajustes socie-tários e a aquisição das cotas/ações dos herdeiros.

A companhia possui no portfólio de seguros individuais os produtos que podem ser comercializados para su-cessão: Vida Individual Tradicional, Vida Inteira e Vida Temporário. “A cobertura que tem a finalidade de auxiliar o pla-nejamento sucessório é a de Morte e, independente desta finalidade, se apli-carão as mesmas condições previstas para os produtos individuais tradicio-nais considerando que o evento é o mesmo”, explica Iglesias.

Para adequar as condições e viabili-zar a comercialização do seguro de vida com a finalidade do planejamento su-cessório, a Centauro-ON contou com o apoio de um escritório jurídico espe-

cializado para consolidar os conceitos e características do produto, bem como toda expertise da Ohio National no mercado americano.

Segundo Ricardo Iglesias, o maior di-ferencial não está na cobertura de se-guro mas no formato e abordagem, que propõe a oficialização desta importan-te solução e o tratamento jurídico da condição na documentação formal da empresa. “Dessa forma, a indenização paga para a empresa já estará previs-ta na relação de sócios, seja por acordo de acionistas como no próprio contra-to social ou estatuto. Com o apoio que será fornecido pela Centauro-ON, o corretor de seguros conseguirá atender de forma mais ampla seus clientes”.

O produto possui limite de capital se-gurado. No entanto, a companhia avalia

a necessidade de capitais segurados mais elevados, de forma personalizada, em parceria com o ressegurador. “É im-portante ressaltar que a análise do ca-pital segurado sempre estará condicio-nado aos valores contábeis apurados no histórico recente da empresa para a qual o seguro se destina”.

Na MAG Seguros, o sucessão empre-sarial é uma das principais soluções do portfólio Private Solutions. O principal diferencial da apólice é a oferta de uma solução para o problema da reestrutu-ração – ou no limite, da dissolução – da sociedade por conta do falecimento de um ou mais sócios. “Até bem pouco tempo atrás, empresários tinham que recorrer a soluções mais complexas ou não ortodoxas, que expunham a socie-dade a riscos ou que não proviam as importâncias seguradas necessárias”.

Atualmente, o portfólio inteiro do Pri-vate Solutions, incluindo o Sucessão Empresarial pode ser contratado a par-tir de R$ 500 mil e até R$ 25 milhões por indivíduo.

“O objetivo deste seguro é aceitar o maior número possível de situações, daí a utilização de um modelo de un-derwriting mais completo, que endere-ça para, além da faixa de preço padrão, oito faixas superiores e duas abaixo da padrão, totalizando 11 faixas de preço possíveis, de acordo com a subscrição de risco do proponente. Não há exclu-sões, a não ser as legais usuais (má fé, atividades ligadas a terrorismo, os dois primeiros anos no caso de suicídio)”, diz o diretor da MAG, que acrescenta que há cláusula de não contestação após dois anos.

“ Vale ressaltar que, com treinamento constante para a capacitação de nossos especialistas, já é visível o aumento da aceitação desta modalidade de seguro por grandes empresários e executivos ”

André Serebrinic, Mapfre

André SerebrinicMapfre

vida sucessão empresarial

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Durante um evento de premia-ção para corretores de segu-ros, o corretor Luiz Morales

e alguns amigos perguntaram-se por que não conseguiam desenvolver bem o trabalho dentro da carteira de segu-ros de vida. Neste dia, nasceu a ideia de os profissionais se unirem para discutir e debater o assunto. Somados os car-tões de visita e marcada a primeira reu-nião, o grupo pioneiro não passava de 10 participantes.

Na primeira reunião, descobriram que todos tinham problemas semelhantes e que a solução a ser encontrada para um profissional serviria perfeitamen-te para o outro. Estava determinada a essência da União dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (UCS).

A partir de então, formou-se o Grupo UCS, que cresceu rapidamente e, por isso, foi criado um fórum eletrônico para que as ideias, perguntas, necessidades e posicionamentos de cada participante pudessem ter a colaboração de outros profissionais e alcançar uma resolução mais adequada. A UCS primeiramente se fortaleceu entre os associados, ten-do como um de seus principais alicerces a ética, o respeito e a cumplicidade en-tre os colegas de profissão.

Após cinco anos de atividades do fórum, surgiu a necessidade de ter mais repre-sentatividade junto ao mercado segura-dor: havia chegado a hora da criação de uma personalidade jurídica. Assim, no dia 16 de abril de 2009, constituída por As-sembleia Geral, foi fundada a Associação União dos Corretores de Seguros.

“Juntos somos mais representativos, nenhum de nós é maior que todos nós”. Essa frase do atual presidente da UCS, Ezaqueu Antonio Bueno, é uma dica para o corretor de seguros e também resume o cerne da entidade.

Iniciativas Mensalmente, a UCS promove o evento

“Trocando Ideias”, que é um debate infor-mal com a presença de um executivo de seguradora, profissional da área ou cor-retor de seguros que possam apresen-tar operação em determinado ramo ou produto. Além disso, a UCS realiza alguns eventos e cursos que têm contribuído para esse aperfeiçoamento.

“A primeira ação criada pela UCS ao Associado Contribuinte foi a elaboração de um boletim informativo chamado ‘O Segurado’, publicado mensalmente e distribuído aos corretores associados já com a logomarca da Corretora, pronto para ser encaminhado a todos os seus segurados, e assim, conquistar a fide-lização do cliente e possibilitar a venda de novos produtos”, comenta o presi-dente da UCS.

No ano passado, aconteceram nove “Trocando Ideias” e cinco “Trocando Negócios”, entre fevereiro e setembro. Desde o fim de 2019, a UCS, preocu-pada com medidas como a MP 905/19, realiza uma comunicação nas redes so-ciais intitulando o corretor de seguros como o “anjo do cliente”, assim a popu-lação começa a entender a importância desse profissional na intermediação dos seguros. “Se toda a categoria se envolver em mostrar o quanto somos importantes e o que fazemos no dia a

dia para preservar os direitos dos clien-tes, com certeza seremos eternamente o canal do mercado segurador”, acredita Bueno.

Dessa maneira, a UCS conclama todos para incentivar seus clientes a darem depoimentos sobre como o corretor de seguros ajuda em um eventual problema. “E é fácil participar. É só gravar no seu ce-lular, pedir autorização ao cliente e pos-tar nas redes sociais o agradecimento do profissionalismo da entrega da interme-diação. Vamos juntos”, estimula.

Para 2020, a UCS deseja aprimorar o Trocando Ideias, ampliar o Trocando Ne-gócios, incentivar o aumento do quadro de associados, além de promover pales-tras técnicas e motivacionais e a grande festa de confraternização de fim de ano.

líderes em ação

O que a entidade realiza em prol dos corretores de seguros?

Por Tany Souza | [email protected]

Nome | União dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (UCS)Presidente | Ezaqueu Antonio BuenoData de fundação | 16/04/2009Associados | 350 corretoresValor de inscrição | R$ 396,00 (anual)Facebook | @uniaodecorretoresSite | www.uniaodecorretores.com.brTelefone | 11 2851-1408

Ezaqueu BuenoUCS

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jan/fev202018 revistacobertura.com.br

Parceira das principais segurado-ras, a SAT Company é pioneira no país no rastreamento com

tecnologia de RF (radiofrequência)-Lo-Ra (Long Range) de longo alcance, que permite que o veículo seja localizado, pois não há corte do sinal pelo bloque-ador de radiocomunicação conhecido como jammer.

O equipamento híbrido R12 desenvol-vido pela empresa integra em um úni-co e pequeno dispositivo tecnologias de radiofrequência-LoRa, telemetria e GPS/GPRS, sendo um dos maiores di-ferenciais que permitem a maior efe-tividade na recuperação de veículos e bens roubados ou furtados no Brasil.

“Cada dispositivo que instalamos fun-ciona como se fosse uma antena. Nós criamos uma grande rede de comuni-cação com a LoRa com capilaridade em todo o território nacional, tecnologia pioneira em nosso país que já é utilizada na Europa, aliada ao GPS/GPRS”, afirma Carlos Alberto Betancur Ruiz, superin-tendente de Operações da SAT Company.

Ele explica que a tecnologia de radio-frequência permite que um veículo se comunique com o outro criando uma grande rede P2P. “Contamos com mais de 150 mil em nossa base com a tec-nologia híbrida (GPS/GPRS e RF-Lora). Isso nos permite que em uma operação de rastreamento tenhamos duas for-mas para localizar o veículo ou carga. Este é um grande diferencial”.

Na companhia há pouco mais de seis meses, Ruiz tem mais de 20 anos de experiência no segmento e atuou em diversos países da América Latina. Co-

lombiano naturalizado, uma de suas metas ao chegar na SAT Company foi reestruturar a equipe central do Gru-po de Apoio Preventivo Operacional (GAPO), de recuperações e a equipe de pronta resposta em nível nacional.

“Também foi criada uma equipe pró-pria de investigação (Núcleo de Análise e Prevenção Antifraude). Com ela, a SAT Company passa a ser uma empresa com prestação de serviço de excelência, que preza por tecnologia de ponta ino-vadora para ajudar na mitigação do ris-co do mercado de seguros”, acrescenta.

rastreamento de veículos

Empresa se consolida como um braço das seguradoras para detectar possíveis fraudes e recuperar veículos

Por Karin Fuchs | [email protected]

Equipe de investigaçãoA equipe de investigação da SAT Com-

pany, o segundo maior diferencial da empresa depois da tecnologia, opera em conjunto com as seguradoras na coleta de informações para desvendar possíveis fraudes, e com a parceria de autoridades públicas. “É um trabalho muito bacana, principalmente quando conseguimos comprovar que houve uma fraude, o que é muito difícil no Bra-sil. Também trouxemos várias pessoas especializadas para a SAT Company que nos ajudaram em outras operações”.

A parceria com algumas prefeituras, autoridades públicas e com as secre-tarias de Segurança Pública no país consiste na assinatura de convênios de cooperação já firmados com as prefei-turas de São Paulo (SP), Ribeirão Pires

Carlos Alberto Betancur RuizSAT Company

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(SP), Santo André (SP) e, em breve, com as secretarias de Segurança de São Paulo e do Rio de Janeiro.

“Nós estreitamos muito os laços de cooperação com as prefeituras, doa-mos equipamentos de GPS/GPRS-RF--Lora para as viaturas dos diferentes órgãos e controles, como guardas mu-nicipais, secretarias de segurança, am-bulâncias, entre outros, permitindo um controle e uma logística mais eficientes em benefício da sociedade, e o apoio com informação e inteligência no com-bate ao roubo de veículos e cargas em parceria com delegacias especializadas, delegados, entre outros”.

A ação da SAT Company tem início no GAPO, criado em 2012 com o objetivo de analisar qualquer alerta nos equipa-mentos de rastreamentos instalados. Quando um aviso de sinistro é recebi-do, a equipe de investigação entra em ação, e confere e compara todas as informações, tanto as fornecidas pelo proprietário ou motorista do veículo, como as do boletim de ocorrência.

São mais de 230 mil clientes ati-vos que contam com as tecnologias da companhia.

“Também é feita uma análise anterior dos últimos locais em que a pessoa que

supostamente denunciou o rou-bo ou furto parou. As análises internas do sistema mostram exatamente se o veículo tinha um alerta diferente ou não, o que pode ser uma suspeita de fraude, pois, às vezes, há divergências das informações. Nós auxiliamos muito a equipe de investigação das seguradoras e as autori-dades públicas nos ajudam na apreensão do veículo ou carga”, diz Ruiz.

Utilizando as tecnologias de ra-diofrequência com a comunicação LoRa, sendo um equipamento híbrido R12, o índice de recupera-ção nacional é acima de 80%.

Novos mercadosEm 2019, a SAT Company co-

meçou a operar no segmento de transporte, com dispositivos de rastreamento instalados nas car-gas, o que eles chamam de ‘isca

de cargas’. “Já estamos com um projeto grande com uma operadora de telefonia bem conhecida no país e iniciaremos este trabalho a partir de feve-reiro deste ano. Estamos preparados logística e operacionalmente para atendermos todas as se-guradoras”.

Com o diferencial da tecnologia de radiofrequ-ência com comunicação LoRa, que opera acima de 950 megahertz, e da GPS/GPRS. “Já temos mais de 150 mil veículos que se comunicam entre si, utilizando as tecnologias de RF-Lora e GPS/GPRS. Isso nos permite identificar para onde a carga foi levada, o que é um grande diferencial nosso”, valida Ruiz.

Também em 2019 a empresa in-gressou no mercado de financeiras e no mercado de locação de veículos, tanto para as operações de roubo e furto, como para apropriações indébi-tas. “Que consiste nos casos em que a pessoa aluga o carro, mas não honra os pagamentos, ou faz a locação para um terceiro, como para um motorista de aplicativo, ou aluga o carro e o anuncia para venda nas redes sociais com uma documentação falsa, ou para vendê-lo em outro país”.

Placas MercosulRuiz prevê que as placas comuns

no Mercosul, como já existe na Eu-ropa, irão melhorar as operações de recuperação de veículos roubados e furtados na região, desde que os bancos internacionais de dados da Interpol sejam alimentados em cada país regularmente. “A coordenação de informações com as redes se co-municando tem que ser ágil. Falo isso com propriedade, pois sou “Diretor Associado” de uma organização inter-nacional de investigação de roubo de veículos, a International Association of Auto theft Investigators (IAATI)”.

Ele também já participou de vários se-minários internacionais da Interpol sobre o tema. “Por trás do roubo tem outros

delitos conexos como: transporte de drogas, armas ou pessoas, terrorismo, comercialização transnacional de veícu-los ou peças, por exemplo”, especifica.

Uma iniciativa que o executivo acre-dita ser importante no Brasil é uma lei que está para ser aprovada para que as forças públicas de diferentes países do Mercosul consigam ingressar 100 quilômetros dentro de outro país, no caso de uma perseguição a um veículo roubado. “Isso evita que veículos cru-zem as fronteiras, como por exemplo, por Foz do Iguaçu (PR), que faz frontei-ra com a Argentina e Paraguai. Espero que isso melhore, mas é preciso que haja uma boa coordenação de frontei-ra”, conclui.

rastreamento de veículos

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A Associação das Empresas de Assessoria e Consultoria de Se-guros de SP (Aconseg-SP) divul-

ga desde 2016 o Relatório Econômico--Financeiro, que anualmente avalia o comportamento, demandas e desafios das assessorias associadas. O estudo é realizado pelo economista e consultor do mercado de seguros, Francisco Galiza.

De acordo com ele, nos últimos anos, diversos aspectos importantes foram mencionados no relatório. “Mas, parti-cularmente, o que me chama atenção é que o crescimento desse modelo de ne-gócios tem ocorrido a taxas mais altas do que a do mercado segurador”.

O executivo Marcos Colantonio, que ocu-pou o cargo de presidente da entidade até o ano passado, concorda com o economista ao ressaltar também o aumento do núme-ro de assessorias como um dado importan-te do relatório, além de outros pontos. “O

aumento do número de assessorias, por-que torna cada vez mais representativa a Aconseg-SP. E o crescimento do número de corretores atendidos pelas assessorias, o crescimento da carteira de seguros de pes-soas, que subiu 50% de 2018 para 2019 e a distribuição do mix de carteira, com a dimi-nuição do peso da carteira de automóveis e o aumento nos outros ramos”.

Houve um crescimento expressivo na quantidade de assessorias de seguros associadas à Aconseg-SP em 2019, que passaram de 25 para 33 empresas.

Sobre a quantidade de Corretoras de Seguros atendidas, o estudo mostra que as assessorias atualmente traba-lham com quase 27 mil empresas. Esse número deve ter dupla contagem, por-que é o resultado dos dados informados de forma independente pelas assesso-rias. Em relação a 2016, esse número representa um aumento de 70%, já que naquele ano havia 16 mil corretores.

Atuação diversificadaCom relação ao mix de carteira, houve

uma queda da representatividade da car-teira de seguro automóvel, de 53% para 49% da produção das assessorias de se-guros, entre os anos de 2018 e 2019.

De acordo com o levantamento, isso ocorreu para compensar a crise econô-mica dos últimos anos, principalmente em relação à indústria automobilística, fazendo com que as assessorias bus-cassem outros negócios. Nesse caso, os ramos automóveis, saúde e pesso-as representam, respectivamente, 25%,

mercado assessorias

O estudo é um levantamento sobre o mercado de assessorias e consultorias no Estado de São PauloPor Tany Souza | [email protected]

Francisco GalizaRating de Seguros

jan/fev202020 revistacobertura.com.br

27% e 26%, do total do segmento de se-guros do país.

Essa distribuição mostra a importância que os ramos saúde e automóvel têm na receita das assessorias. O estudo da Aconseg-SP também aponta o potencial de negócios com o ramo de pessoas, cuja presença é menor, embora tenha havido progressos nos últimos anos, passando de 2% para 3% dos prêmios.

Para Helio Opipari Junior, que assumiu a presidência da Aconseg-SP este ano, o incremento no número de assesso-rias de seguros associadas, que chegou a 33 empresas, demonstra a consolida-ção desse mercado no estado de São Paulo. “Com este quadro de associa-dos, passamos a ter uma grade de 27 mil corretores. Considerando que cada corretor opera com aproximadamente duas assessorias, estamos atenden-do 13,5 mil corretores no estado. Com esta nova composição, devemos atingir R$ 1,9 bilhão de prêmios arrecadados no ano de 2020”, comenta.

Para ele, a representatividade no seg-mento de pessoas (saúde e vida), ape-sar de o seguro de vida ter ainda um baixo percentual de participação, tam-bém demonstra um crescimento. “E as ações da entidade, como campanhas e treinamento implantadas no último ano, mostram que estamos no caminho certo, e os resultados começam a apa-recer. Já no saúde, a entrada de novos players aumenta o portfólio de produtos das assessorias, atingindo um público que antes não tínhamos”.

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jan/fev2020 21revistacobertura.com.br

TendênciasEm termos de tendências do mercado

como um todo, conforme pesquisa com as companhias parceiras da entidade, quatro pontos foram citados pelas em-presas: aumento da utilização do ins-trumento “online”; diversificação dos produtos, além da carteira de automó-vel; crescimento do canal assessoria; grande potencial do setor de seguros.

Para esse estudo de 2019, perguntou--se como as assessorias - prenunciando uma nova etapa no relacionamento com as corretoras e as seguradoras - estavam se preparando em termos estratégicos e, a partir daí, quais seriam as sugestões para esse momento. O relatório reuniu 20 sugestões enviadas pelas assessorias como, por exemplo: as empresas preci-sam ficar atentas às plataformas digitais;

desenvolvimento de um site mais intera-tivo, com campanhas de incentivo e um link de acesso às redes sociais; agregar mais serviços aos corretores, como por-tais de internet; disponibilizar mais ser-viços, como multicálculos para correto-res; continuar com a cultura das vendas cruzadas; investir em tecnologias e em seguros com mais chances de crescer no futuro, tais como benefícios.

Para 2020, o relatório da Aconseg-SP faz uma projeção de como será o fatu-ramento, utilizando algumas hipóteses. A primeira, levando em consideração o faturamento de prêmios das assessorias no 1º semestre de 2019, que foi de apro-ximadamente R$ 900 milhões, conforme as respostas dessas empresas.

Segundo que, historicamente, o fatu-ramento em seguros dos segundos se-mestres costuma ser 10% maior do que o faturamento dos primeiros semestres. Baseado nisso, o crescimento estimado é de 12% em relação ao valor de 2019, che-gando a R$ 2,1 bilhões de prêmios.

mercado assessorias

Marcos ColantonioAconseg-SP

Helio Opipari JuniorAconseg-SP

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jan/fev202022 revistacobertura.com.br

Com uma carreira de 20 anos no mercado de seguros, Lucia-na Natividade Motta de Sousa

formou-se em Direito, chegou a esta-giar em alguns escritórios de advocacia, mas foi atraída pela JMalucelli Segura-dora com o anúncio de um programa de trainee. De lá para cá, a sua trajetória teve um viés bem comercial em outras seguradoras. Isso até ela abraçar re-centemente um novo desafio: do outro lado da mesa, em uma corretora de se-guros, com uma atuação mais próxima aos clientes, como diretora comercial da APR Seguros.

Revista Cobertura | O que a atraiu para o mercado de seguros?

Luciana Natividade | Foi por acaso. Eu não tinha uma direção do que queria e, ao ver um anúncio de um programa de trainee da JMalucelli, me interessei. Fiz

a inscrição e passei. Foram três candi-datas selecionadas. Fiquei na empresa por quase quatro anos. Comecei como estagiária e saí de lá como gerente da filial São Paulo.

RC | Naquela época, qual foi o grande aprendizado?

LN | Tive a oportunidade de atuar al-gumas vezes na área técnica da segu-radora, cobrindo férias de funcionários. Embora a maior parte do tempo eu te-nha atuado como comercial, essa ex-periência foi ótima, uma escola muito importante para mim. No aspecto téc-nico, a JMalucelli me cravou as bases corretas. De lá, saí por um convite que recebi da QBE (seguradora adquirida pelo grupo Zurich).

RC | Quais eram as suas atribuições na QBE?

LN | A QBE queria desenvolver mais a linha de garantia, que estava tomando corpo no Brasil, e o que me encantou foi o projeto. Eu era head da área de Fi-nancial Lines, responsável pela capta-ção do negócio, como se eu fosse uma comercial e responsável também pela análise do risco, sua colocação, emis-são da apólice e até pela entrega final do produto. Foi outra escola para mim, pois foi em uma época de monopólio de resseguro e para todas as colocações não automáticas, tínhamos que fazer as PRs, os pedidos de resseguro para o IRB Brasil RE, uma parte até mais técni-ca do que comercial na minha trajetória.

RC | Três anos depois você recebeu uma nova proposta...

LN | Exatamente. Fiquei na QBE por três anos e recebi um convite para par-ticipar e montar o time da Berkley no

Para quem é comercial, a realização é vender. Este foi um dos motivadores para Luciana Natividade mudar de lado

Por Karin Fuchs | [email protected]

papo com broker APR Seguros

Luciana Natividade Motta de SousaAPR Seguros

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Brasil. Eles não tinham escritório aqui, tanto que, por três meses, recebi o meu salário em casa. Foi muito gostoso esse período. Foi uma seguradora que lite-ralmente começamos do zero. Ajudei a escolher desde a cor do carpete até o layout da apólice. Entrei na Berkley em 2003 e fiquei até 2012. Neste intervalo, fiquei alguns meses fora.

RC | Na Berkley, você entrou como gerente comercial?

LN | Isso mesmo. Eu fiquei neste car-go até 2007, quando saí para trabalhar com o meu ex-marido. Pouco tempo depois, recebi um novo convite da Berk-ley para voltar como diretora comercial. Naquele momento, o Marcelino (José Marcelino Risden) ia assumir a presi-dência e precisava de uma pessoa que fosse de sua confiança e ele me cha-mou. Aceitei o convite e voltei. Fiquei na companhia até 2012 e depois fui para a Fator Seguradora.

RC | Também na área comercial? LN | Exatamente. Comecei na Fator

como superintendente comercial e me-nos de um ano depois, o Luís Eduardo (Assis) me convidou para assumir a di-reção comercial. Se juntar um pouco de todas as histórias que te contei, você verá que nos mais diversos níveis eu fiz mais do mesmo, muito no seguro ga-rantia, embora tenha trabalhado tam-bém com outros produtos, e na área comercial, na gestão de equipe e nas estratégias de gestão comercial.

RC | E o que fez você aceitar o convi-te de uma corretora, a APR Seguros?

LN | Ao longo desses 20 anos, rece-bi convites para trabalhar em algumas corretoras, mas o meu propósito era ascender uma carreira executiva e ne-

nhum dos convites me brilhou os olhos. Com a APR foi diferente. A correto-ra tem dois sócios, o Igor Pinheiro e o Tuca Ramos. O Igor é filho do Norberto Pinheiro, dono do banco Pine, e até por esta relação, eles sempre quiseram que a APR estivesse mais envolvida nos ne-gócios, como uma corretora meio que cativa do banco. Há cinco anos, o banco atuava com foco no cliente large corpo-rate e nos anos seguintes passou por um processo de transformação para migrar para o middle corporate.

RC | Com esta mudança, a APR Se-guros passou a atender os clientes do banco?

LN | Exatamente. O dr. Norberto (Pi-nheiro), que gosta muito de seguros e teve um início de carreira nesta área, enxergou que o anseio do Igor e do Tuca no middle fazia todo o sentido. Ele se engajou neste propósito e determinou uma campanha interna no banco com metas aos 45 officers (até meados des-te ano serão 70). Todos os officers têm metas de vendas de seguros e são re-munerados. O banco também passou a ser digital, a sua equipe comercial antes voltada ao large corporate agora atende o middle e pelo seu site as empresas conseguem fazer o seu self-service no banco de operações, o que o mercado de middle exige.

RC | Foi nesse cenário que você recebeu o convite para fazer parte da equipe?

LN | O Tuca e o Igor viram que era pre-ciso trazer alguém do mercado segura-dor para poderem dar um atendimento

e uma solução para a demanda que vem do banco na área de ramos elementares. É uma outra visão, recebi o convite e foi isso que fez os meus olhos brilha-rem: a proposta para ir para uma corretora diferente.

Aqui, não tenho que originar o negócio. Ele acontece dentro da própria APR e do grupo. O que faço é dar o tratamento mais adequado para o risco ao cliente,

as condições de mercado, quais segura-doras procurar, quais caminhos seguir e com quais pessoas falar, uma bagagem que eu construí ao longo de 20 anos.

RC | E principalmente fazendo o que gosta...

LN | Estar na equipe de frente, cara a cara com o cliente, e poder ensinar e falar de seguro é muito realizador para mim. O que está me alegrando é que a maior parte da minha história pro-fissional sempre fui comercial. Quem tem viés comercial se realiza realmente quando está vendendo. Em uma car-reira executiva de seguradora, quanto mais alto você vai chegando na hierar-quia, o que menos você faz é vender. É muito legal também estar envolto em vários projetos e reuniões, tanto que não é à toa que fiquei 20 anos.

RC | Como está estruturada a APR Seguros?

LN | É uma empresa consolidada, com atuação em território nacional, sede em São Paulo e que atua em todos os ramos. Na parte de benefícios, no final de 2018, ela fez uma joint-venture com a D’Or Consultoria (empresa do Grupo Rede D’Or São Luiz) e vendeu 51% da sua operação. Embora tenhamos uma diretoria aqui, do Alexandre Camargo, a parte operacional está sendo feita pela rede D’Or, a maior rede privada de hos-pitais do país.

RC | Quais são as perspectivas para este ano?

LN | Acredito muito que a economia deva dar uma melhorada, teremos o efeito das reformas, como a da Pre-vidência que foi avançando. Reformas são sinais importantes para a econo-mia e para os investidores. Nas visitas que tenho feito às empresas, percebo que elas estão mais animadas, vendo um cenário melhor para este ano, com mais possibilidade de investimentos. Ouvindo isso, continuo a acreditar muito nos ramos que têm a ver com infraestrutura, como o garantia, en-genharia, RD Equipamentos e o RC. São ramos que aposto muito em 2020 e que também estamos bastante an-tenados aqui.

“ Estar na equipe de frente, cara a cara com o cliente, e poder ensinar e falar de seguro é muito realizador para mim ”

papo com broker APR Seguros

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jan/fev202024 revistacobertura.com.br

Quando fez o concurso para en-trar no Banco Central, em 1976, Paulo dos Santos morava com

os pais e resolveu não contar a eles que havia prestado o concurso, para evitar expectativas. Mesmo após saber de sua aprovação, manteve sigilo, por imaginar que o processo seria longo.

O segredo, contudo, não durou muito tempo, pois um dia, ao chegar em casa, deparou-se com a mãe muito nervosa. Ela segurava uma correspondência en-dereçada a ele.

O nervosismo era por que se tratava de uma carta registrada do Banco Cen-tral, em que constava sua aprovação. “Ela estava muito preocupada, pensan-do que eu havia emitido um cheque sem fundos e que o Banco Central estava atrás de mim”, recorda-se com carinho.

Esclarecida a questão com a mãe,

ele entrou no Banco Central em 1977. Cur-sava Economia e tinha como pensamento não permanecer por muito tempo no banco, porque queria outras experi-ências. “Mas aprendi a gostar muito do meu t raba-

lho lá. Fui ficando, ficando, até que um dia decidi não sair mais”.

O profissional mu-daria de ideia apenas para ingressar no mer-cado de seguros, bons anos depois. Aliás, seu primeiro contato com este setor aconteceu entre as décadas de 1980 e 1990, quando morava em São Paulo. Naquela época, entretanto, ele recusou o convite, pois simultaneamente rece-beu uma boa proposta no Banco Cen-tral para mudar-se para Brasília.

Ele permaneceu por lá por seis anos, período em que teve a maior experiên-cia no Banco Central em termos de as-suntos de administração.

Novos rumosFoi durante uma viagem de férias, já

em 2001, que seu pai, que estava doen-te, compartilhou o desejo de mudar-se para o Rio de Janeiro. Dessa maneira, o filho atendeu seu pedido e mudou-se para a cidade em que permanece até os dias atuais.

A decisão, refletiria anos mais tarde,

foi bastante certeira, pois foi dessa ma-neira que Paulo conheceu o mercado de seguros e iniciou sua jornada na Susep, em 2008.

Na época, Armando Vergílio era o su-perintendente da autarquia e a Susep estava em processo para ocupar um espaço no mesmo prédio do Banco Cen-

resenha cobertura

Por Camila Alcova | [email protected]

Atuante convicto no mercado financeiro, Paulo dos Santos só mudou de carreira para ingressar no mercado de seguros

“ Levei um susto, porque, até então, seguro para mim era o seguro do meu carro, o meu seguro de vida. Eu era apenas um consumidor de seguro. Mas como gosto de desafios, aceitei ” ,

sobre ingresso no mercado de seguros

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tral, onde ele era geren-te administrativo.

Naquele período, a Susep enfrentava de-safios com questões de administração in-ternas, especialidade de Paulo dos Santos no Banco Central. Por conta dessa aproxima-ção, ele foi convidado a ingressar na autarquia como diretor. “Levei um susto, porque, até então, seguro para mim era o seguro do meu carro, o meu seguro de vida. Eu era apenas um consumidor de seguro. Mas como gosto de desafios, aceitei”, recorda.

Com o tempo, ele se familiarizou com as questões que envolvem o setor e os termos que, à primeira vista, podem assustar, como Solvência. “Assim, fui aprendendo e me apaixonei pelo tema Seguro, porque descobri que o seguro tem um componente social muito gran-de, algo que, até então, eu não havia me dado conta, pois só tinha o meu seguro e enxergava com o ponto de vista de consumidor”, pontua.

Cargo máximo na SusepEssa jornada de aprendizado sobre o

universo seguro levou o profissional, no ano de 2010, a ser indicado a assumir a superintendência do órgão, uma vez que Armando Vergílio, que estava no comando da autarquia naquele perí-odo, alçaria um cargo como deputado federal. Paulo dos Santos enfatiza que a empreitada foi possível porque con-tou com o apoio dos diretores da Susep para exercer o cargo, em que perma-neceu até o fim daquele mandato, em meados de 2011.

Ele lembra que naquela época o setor de seguros vivenciava uma realidade de busca por expansão, como a abertura do mercado de resseguros. “Isso fez com que o mercado recebesse uma série de atores internacionais. Novos desafios e oportunidades foram se abrindo”.

Paulo acrescenta que, internamente, um fato marcante de sua gestão foi um concurso de novos servidores para

o órgão regulador. Atualmente, aliás, o quadro de colaboradores é 90% re-presentado por esses servidores. Ele recorda ainda que em seu mandato empossou a primeira leva desses pro-fissionais. “E esse foi um dos dias mais felizes que tive lá dentro”, rememora.

Trajetória no mercado seguradorApós sua passagem pela Susep, Pau-

lo dos Santos atuou na então Escola Nacional de Seguros (hoje Escola de Negócios e Seguros), atraído pelo viés educacional da instituição, também foi presidente do Instituto Brasileiro de Autorregulação do Mercado de Corre-tagem de Seguros, de Resseguros, de Capitalização e de Previdência Comple-mentar Aberta (IBRACOR) e, posterior-mente, retornou à Susep como diretor.

Em sua visão, o Ibracor desempe-nha um papel importante no mercado de seguros, pelo fato de a atuação do corretor de seguros ainda ser pouco compreendida pelo consumidor e até mesmo pelos próprios profissionais. “A função do corretor de seguros é as-sessorar o seu cliente, não somente no momento da compra, mas em todo o processo de vigência da apólice de se-guro”, enfatiza.

Nova faseAtualmente aposentado, Paulo dos

Santos participa de uma associação de funcionários do Banco Central e de ou-tra apenas com funcionários aposenta-dos da instituição, na qual ele assumiu a presidência recentemente.

Sua rotina também é dividida entre os

cuidados com os cachorros, Júnior e Bizu, e um dia a dia mais tranquilo, em com-paração ao período ativo de trabalho. “É uma vida mais tranquila. Eu estava preci-sando...”. Paulo também mantém contato frequente com os colegas do mercado de seguros, mas por ora está mais recluso.

Atualmente, tem os cachorros como principais companhias e a Música Popu-lar Brasileira (MPB) como uma de suas grandes paixões. “Elis (Regina) continua sendo meu grande ídolo. Acompanhei a carreira dela desde que ela começou. Só não fui a um show”, frisa.

Inclusive, o livro “Elis e eu: 11 anos, 6 meses e 19 dias com minha mãe”, lan-çado recentemente pelo filho mais ve-lho da cantora, João Marcello Bôscoli, é o próximo de sua lista de leitura.

Paulo dos Santos recorda do último show que a cantora fez antes de a fi-lha, Maria Rita, nascer, em São Paulo. O fã sortudo conseguiu comprar os dois últimos ingressos da apresenta-ção. “Alguns dias depois, a Maria Rita nasceu”, compartilha.

Já em ritmo mais desacelerado, em comparação aos anos de trabalho no mercado de seguros, ele enxerga que esse ramo de negócios passa por um processo grande de transformação, por questões como a chegada das insurte-chs e venda de seguros pela internet.

Paulo dos Santos acredita, no entanto, que isso nāo exime o papel do corretor de seguros. “O corretor tem um papel fun-damental de defesa do consumidor”. Ele pondera que seu receio é que isso se per-ca em nome das tendências tecnológicas. “Não sou contra a tecnologia. Ela é bem--vinda. Mas deve ser uma ferramenta, não pode substituir as pessoas e colocar em risco o consumidor final de seguros, seja ele pessoa física, seja ele pessoa ju-rídica”, aponta o profissional.

resenha cobertura

Com os amigos Maria Antônia e Nelson, do BACEN. Amizade de 42 anos

Paulo dos Santos é apaixonado por

MPB e fã de Elis Regina

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jan/fev202026 revistacobertura.com.br

São 185 anos de muito trabalho, dedicação, parceria e superação. Especialista em produtos indivi-

duais de vida, previdência e gestão de ativos, a MAG Seguros conta com 4 mil corretores atendidos em suas 47 uni-dades espalhadas pelo Brasil. “Nossa história é de inovação. Uma companhia não fica viva 185 anos, se não inovar a cada dia. Isso está no DNA da Monge-ral”, ressalta o CEO Helder Molina.

A seguradora celebra o aniversário e também comemora os 57 pontos de ní-vel de excelência no atendimento alcan-çados no último trimestre de 2019, o ín-dice mais elevado de todas as unidades da Aegon. “Estou muito feliz em termos alcançado esse nível. Devemos isso aos corretores, parceiros e colaboradores”.

Para 2020, a grande prioridade da MAG Seguros será o corretor de segu-ros. “Até onde a nossa vista alcança, não

conseguimos enxergar o fim do seguro e tampouco imaginamos a nossa segura-dora sobrevi-vendo sem ter corretor como figura central no processo de vendas”, des-taca o diretor comercial Os-mar Navarini.

O reconhe-cimento aos

corretores é notório. Tanto é que Molina e Navarini querem disponibilizar um mo-numento aos profissionais no centro do boulevard onde está localizada a sede, já revitalizada pela seguradora dentro do Programa Apoie o Rio, junto com a Prefeitura e o Estado do Rio de Janeiro.

Segundo o diretor comercial, por meio de uma estratégia de comunicação e re-lacionamento, a seguradora planeja for-talecer a imagem do corretor e criar um sentimento de pertencimento. Para isso, estão previstos mais eventos e encon-tros, além da participação nos maiores eventos voltados para os parceiros.

“Temos trabalhado arduamente para aumentar a nossa eficiência operacio-nal e expansão dos nossos negócios. Arrecadar mais e manter uma gestão eficiente dos custos é o que vai levar para o futuro uma companhia muito sólida. Para isso, em 2020 vamos dire-cionar a companhia em seis pilares. O principal é o cliente, com cinco pontos de apoio: corretores, colaboradores, parceiros de negócios, governança e produtividade”, destaca Molina.

giro pelo mercado Magnext

Por Carol Rodrigues

Com cerca de 10% da população brasileira sob sua proteção, MAG Seguros comemora 185 anos e mostra uma história em que passado, presente e futuro se transformam em realizações, alianças e metas audaciosas

Helder Molina

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Da base ao topo da pirâmidePara os próximos anos, a projeção de

Helder Molina é crescer 11 vezes em ven-das e nove em arrecadação. “Isso será possível em virtude da aprovação da re-forma da previdência, momento em que as pessoas irão contribuir por mais tempo e vão ter benefícios menores. Isso amplia o nosso mercado”, comenta, ao citar tam-bém a consolidação da classe média.

“O nosso propósito e a nossa estra-tégia se fundem com o momento de oportunidade. Esse é o nosso momen-to. Como? A arma que temos para en-frentar essa batalha é a união de co-laboradores, corretores, parceiros, ou seja, a melhor equipe de seguros do Brasil”, acrescenta Navarini.

A companhia atua em outras frentes como treinamentos e inovações em pro-dutos e campanhas de incentivo, como a Plataforma Mongeral Aegon 365, pro-grama permanente de incentivos que re-úne dois grandes grupos de campanhas de vendas: com e sem competição.

Vale destacar que a iniciativa da com-panhia podcast “Pode corretar” concorre à premiação anual realizada pela matriz da Aegon com o objetivo de reconhecer práticas replicáveis em outras unidades.

Entre as novidades estão o lançamento do produto Cirurgias, que cobre mais de 900 procedimentos com indenização de até R$ 50 mil; o relançamento do Vida Empresarial destinado a pequenas em-presas; o Doenças Graves; a reformula-ção do Segurança Exclusiva, focado em policiais, seguranças de bancos, bombei-ros, guardas civis, in-clusive com serviços de assistência 24 ho-ras, e o Private Solu-tions, linha de produ-tos dirigida ao público de alta renda.

Passado e presente

Em 2009, a com-panhia se associou à Aegon, um dos maio-res grupos segura-dores do mundo com mais de 30 milhões de clientes, operações em mais de 20 países

e responsável por gerir mais de US$ 950 bilhões em ativos.

De 2013 para hoje, a base de clientes da seguradora passou de 774 mil para mais de quatro mi-lhões de clientes. “Se admitirmos que cada cliente é uma família e que ela tem três ou quatro pesso-as, significa que estamos prote-gendo entre 12 a 16 milhões de pessoas, quase 10% da população brasileira”, cal-cula Molina.

Nos últimos 10 anos, a seguradora fez inves-timentos significativos para aumentar e aprimo-rar as forças de vendas e os modelos de distribuição, inclusive, passou de 600 para 1,2 mil colaboradores.

“Demos oportunidade para mais de sete mil profissionais iniciarem no mer-cado de seguros. São quase 800 novos corretores sendo treinados por ano. Fo-mos pioneiros em venda online no mer-cado de seguros, dando aos corretores a oportunidade de ter as suas próprias lojas. Já colocamos no ar 500 lojas onli-ne para os corretores”.

Embora a tecnologia não vá substi-tuir o corretor, é necessário ter a clare-za da importância de seu apoio para o trabalho. Nesse aspecto, a seguradora desenvolveu plataformas para auxiliar os corretores na venda digital, o grande marco de 2019, em que todos os pro-dutos estão disponíveis e já representa

90% de todas as ven-das da companhia.

“Ela proporciona ao cliente uma ex-periência de compra diferente; evita erros de preenchimento e agiliza o pagamento das comissões em até 24 horas, além de possibilitar a venda a distância e oferecer uma gama maior de produtos ao cliente”, comenta Navarini.

A companhia inicia 2020 com a ado-

ção da marca comercial MAG Seguros, definida pelo CEO como uma maneira carinhosa e moderna de chamar a em-presa, apresentada durante o 2° Po-tencialize, que integrou a Convenção anual Magnext realizada em janeiro. “Ela reflete essa evolução tecnológica e do meio ambiente. Futuro e passado em uma sigla simples, curta e eficaz”.

Embora a seguradora esteja totalmente alinhada com as tendências, o presiden-te ressalta que não deixará o passado de lado. “Esse é o começo de um novo passo muito importante para todos nós”.

“2020 será o ano do corretor. Mas, acre-ditem, 2021, 2022 e 2023 também serão porque a história de sucesso da Mongeral Aegon foi, é, e continuará sendo escrita, principalmente, pelos nossos corretores parceiros”, finaliza Navarini.

Números de 2019A 280 mil atendimentos das

mais diversas formas;A 16 mil horas de treinamento

presencial e 2 mil horas de treinamento online para corretores;A 11 milhões de acesso no

portal do Instituto de Longevidade;A 10 produtos lançados.

giro pelo mercado Magnext

Nilton e Helder Molina

Osmar Navarini

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jan/fev202028 revistacobertura.com.br

giro pelo mercado

Conforme o presiden-te da Bradesco Segu-ros, Vinicius Albernaz (foto), em 2019, até o mês de setembro, os números da seguradora demonstraram resultados importantes, mesmo com a economia em recuperação.

A seguradora está otimista para 2020 e espera a retomada de investimentos. “O mercado segurador tem essa carac-terística ‘pró-cíclica’ e vai se beneficiar com essa retomada”, acredita Albernaz.

O provável cenário de retomada de ren-da e emprego deve beneficiar, na visão de Albernaz, os seguros ligados a pes-soas físicas. Esse movimento também influenciará a necessidade de proteção e objeto de desejo dos consumidores, quesito no qual produtos como seguro saúde, por exemplo, se destacam.

Além disso, produtos de previdên-cia privada e vida podem se destacar, assim como as vendas de automóveis serão benéficas para os seguros desse segmento. (Camila Alcova)

Leia mais no site da Revista Cobertu-ra: https://bit.ly/2RjuvCQ

Em evento promovido em dezembro, em São Paulo, o CEO da Ituran, Amint Louzon, comen-tou sobre os investi-mentos da empresa para aprimorar o ras-treamento de veículos, como big data, telemetria e sistema ADAS (Advanced Driver Assistance Systems).

Presidente da Bradesco Seguros aponta benefícios para o mercado com retomada econômica em 2020

Ituran

Brazil Health reúne parceiros de negócios

A Brazil Health In-surance Specialists promoveu em dezem-bro, em São Paulo, um evento especial para corretores e também

prestou homenagens às seguradoras e operadoras. Partici-param mais de 400 profissionais, entre produtores, franqueados, operadoras e demais parceiros da empresa.

Marcelo Reina (foto), diretor comercial da Brazil Health, destacou a atuação da empresa e seu trabalho nos processos de pós-vendas com o mercado massifi-cado. “Temos equipes dedicadas e atu-amos nos principais mercados. A Brazil Health é um time de especialistas”, ex-plicou ele sobre a atuação da empresa em diversos meios. (Camila Alcova)

Leia mais no site da Revista Cobertu-ra: https://bit.ly/38zncN5

Tokio Marine participa do Rally da Safra 2020

Entender melhor as necessi-dades do agricultor foi uma das motivações para a Tokio Marine patrocinar a 17ª edição do Rally da Safra 2020 realizado pela Agroconsult.

“Participar do Rally da Safra é uma excelente oportunidade para estarmos cada vez mais próximos dos produtores rurais, o que, consequentemente, nos permite iden-tificar suas necessidades. Acreditamos que essa troca é fundamental para de-

senvolvermos soluções cada vez mais adequadas às deman-das do campo e fomentar a cul-tura do seguro no agronegócio”, destaca Joaquim Neto (foto), gerente de Produtos Agro da Tokio Marine.

A iniciativa é parte da estra-tégia de crescimento da com-

panhia no segmento do agronegócio, cuja carteira registrou crescimento ex-pressivo no ano de 2019 com R$ 119,7 milhões em prêmios emitidos.

Inspirado no Universal Life, Icatu Seguros lança seguro de vida Equilíbrio

Em dezembro, a Icatu Seguros fez o lançamento oficial do seu mais novo produ-to. “O seguro de vida Equilíbrio é o primei-ro do Brasil inspirado no Universal Life, que

representa 44% do mercado de segu-ros de pessoas nos Estados Unidos”, afirmou a diretora de produto da Icatu Seguros, Luciana Bastos (foto).

Entre as vantagens do produto, ela destacou a nova perspectiva de acu-mulação e a flexibilidade. “O Equilíbrio

tem vigência variável (ao contrário do seguro de vida comum), permite fazer aportes e a portabilidade”. Além disso, o valor do prêmio não aumenta com a idade, o resgate pode ser feito em vida, parcial ou total, e há a garantia de ren-tabilidade. “Ele é uma reserva financei-ra e não atuarial”, explicou.

Para comercializarem o produto, os corretores de seguros devem partici-par de um curso a distância, realizar uma prova e obter a certificação onli-ne. (Karin Fuchs)

Leia mais no site da Revista Cobertu-ra: https://bit.ly/2sPPoMy

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giro pelo mercado

Em dezembro, a CNseg anunciou os vencedores do 9º Prê-mio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Segu-ros, que reconhece soluções inovadoras para potencializar o mercado de seguros e prestigia e reconhece a criatividade dos prestadores de serviço do setor. Confira os premiados:

Categoria Comunicação1º Lugar | Case: JurisHealthAutoria: Eduardo Sampaio da Silveira Gil e coautoresEmpresa: Amil Assistência Médica Internacional2º Lugar | Case: Dress Code – seu jeito, sua agendaAutoria: Julia Sena Nejaime e coautoras Empresa: SulAmérica Companhia de Seguro Saúde3º Lugar | Case: Liberty Mulheres SegurasAutora: Luiza MaiaEmpresa: Liberty SegurosCategoria Produtos e Serviços1º Lugar | Case: Idoso Bem Cuidado: Integração da cadeia de saúde como estratégia do cuidadoAutoria: Katia Christina Weber e coautoras Empresa: SulAmérica Companhia de Seguro Saúde

CNseg realiza 9º Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros

Revista Cobertura vence Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros 2019

A Revista Co-bertura foi uma das vencedoras do Prêmio Nacio-nal de Jornalis-mo em Seguros 2019, promovido pela Fenacor, em dezembro, no Rio de Janeiro.

Karin Fuchs (foto), repórter

da publicação, conquistou o terceiro lugar na ca-tegoria Mídia Especializada do Setor de Seguros, com a matéria “Parceiros inseparáveis”, publicada na edição 214 (outubro/2019) da Revista Cober-tura. A repórter Tany Souza também representou a publicação entre os finalistas.

A premiação da Fenacor está em sua quarta edição e já se consolidou como a maior direcionada para a imprensa. Em 2019, foram inscritos 702 trabalhos, dos quais 12 foram vencedores, nas categorias Imprensa Especializada, Webjornalismo, Mídia Im-pressa e Audiovisual (televisão e rádio). A Revista Cobertura figura entre os vencedores do Prêmio desde sua primeira edição, em 2016. (Camila Alcova)

2º Lugar | Case: Médico na Tela – Teletriagem médica por vídeoAutoria: Viviane Mathias e coautoresEmpresa: SulAmérica Companhia de Seguro Saúde3º Lugar | Case: Auto. Vc: acelerar demais? Só na inovaçãoAutoria: Patrícia Alves Ornellas e coautorasEmpresa: SulAmérica Companhia Nacional de SegurosCategoria Processos e Tecnologia1º Lugar | Case: Solicitação de MedicamentosAutoria: Paolo Marini e coautoresEmpresa: SulAmérica Companhia de Seguro Saúde2º Lugar | Case: Novo Modelo de Prevenção e Combate a FraudesAutoria: Mariza Battaglia Trancho e coautoresEmpresa: Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT3º Lugar | Case: Venda DigitalAutoria: Bruno Costa Ferreira e coautoresEmpresa: Mongeral Aegon Seguros e Previdência

Hospital e Maternidade Vida’s recebe “Selo Ouro de Qualidade no Registro de Câncer - SP”

O Registro de Câncer de Base Populacional de São Paulo instituiu o Selo de Qualidade para premiar as ins-tituições de saúde que cumprem o pa-drão de qualidade das informações sobre Câncer e representa o reconhecimento do trabalho dos estabe-lecimentos compro-

metidos com a qualidade de seus dados.Vinculado à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de

São Paulo (FSP-USP), o Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) é uma plataforma de coleta de informações específicas so-bre Oncologia e conta com o apoio técnico da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Por meio dessa base de dados são analisados diagnósticos de câncer em regiões para entender a incidência da doença nessa área. Os dados são utilizados como base para a definição de políticas pú-blicas e elaboração de estudos epidemiológicos para identificar a população de risco e a efetividade dos programas de prevenção e controle da doença.

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executivos & cia.

Eduardo Godoi Cor-rea assumiu a direção do escritório da Icatu Seguros em Brasília.

Icatu Seguros

O novo presidente do Sindicato das Segura-doras do Paraná e de Mato Grosso do Sul (Sindseg – PR/MS) é Altevir Dias do Prado.

Sindseg – PR/MS

Erika Medici assume como CEO da segu-radora francesa no Brasil. A executiva tem 18 anos de experiência no mercado segurador.

AXA no Brasil

Antonio Carlos Cos-ta foi eleito presiden-te para mandato de dois anos na função.

Sindseg-RJ/ES

Elizabeth López (foto) é a nova direto-ra de people & talent, e agora lidera as equipes de gestores de talentos em todas

as unidades da compa-nhia, que também conta com Mônica Queiroz como nova diretora comercial.

Assist Card

A cia. apresenta novo modelo comercial da diretoria Varejo, comandada por Marcio Batistuti (foto). Ari Lima comanda regional SP/

SUL; Karina Castro a sucursal de São Paulo; Leandro Fortunato regional SP/Interior. Juan Alves promovido a superintendente de São Bernardo do Campo; Paulo Emílio Fortunato assume São José dos Campos; Rodrigo Pereira comanda São José do Rio Preto; e Felipe França assume unidade de Campinas.

A regional Norte/Nordeste, comandada por Miguel Duarte, incorporou a Sucursal Manaus. Já a regional Sudeste/Centro é liderada por Ronaldo Gama. O supe-rintendente Rafael Rocha assume BH; Waleska Severgnini comanda Vitória; e João Manoel Rezende promovido a superintendente de Salvador.

A regional Leste, chefiada por Wagner Lima, tem as promoções de Rodrigo Prevot, superintendente do Rio de Janeiro e Marcos Veríssimo, superintendente em Niterói. A cia. passa a contar com um novo escritório na Barra da Tijuca, comandada por Fabio Cardoso.

MAG Seguros

Otomar Francisco Umann Azeredo foi nomeado diretor téc-nico do companhia.

GBOEX

Otavio Souza chega com a missão de im-plantar e impulsionar a área de Property.

Berkley

Rivaldo Leite, diretor geral da Porto Seguro, foi eleito presidente da entidade.

Sindseg-SP

A intermediária líder de resseguro faculta-tivo da América Latina e uma parceria entre a Marsh e a Guy Car-penter, empresas da Marsh & McLennan, anunciou a nomea-ção de Carlos Rivera é o novo CEO, e será sucedido por Paula Lopes como Líder de Placement para a América Latina.

Carpenter Marsh Fac

A a seguradora tem um novo gerente de desenvolvimento de ne-gócios e canais digitais: o executivo Roberto Uhl.

Essor Seguros

Alejandro Galizia (foto) é o novo CEO Commercial Risk, He-alth, Retirement e Data & Analytics, e Pablo Munoz assume como

CEO de Reinsurance Solutions, ambos para a América Latina.

Aon

Joaquim Mendanha de Ataídes, ex-supe-rintendente da Susep, assume a presidência do IBRACOR.

IBRACOR

Luiz Claudio Ramos assume como novo CEO.

Opentech

Ronaldo Dalcin, foi eleito presidente do Sin-dicato das Seguradoras Norte e Nordeste para o ciclo, 2020 a 2022.

Sindseg N/NE

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