levitas (um estudo sobre o serviço na igreja do senhor)

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JOsias Sillva Ministro de Louvor. Um estudo ótimo para ministériode louvor e outros departamento da igreja.

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Page 1: Levitas (Um Estudo sobre o serviço na Igreja do Senhor)
Page 2: Levitas (Um Estudo sobre o serviço na Igreja do Senhor)

Introdução : Um levita, eu?

1. A vida devocional exemplar que se espera de um levita 2. O levita, um Adorador de Verdade 3. O levita e a vida familiar exemplar 4. O levita e a vida abundante em Cristo 5. O levita e o conhecimento do inimigo 6. Aprendendo com os erros dos primeiros discípulos

EU, UM LEVITA?

Levi foi o terceiro filho de Jacó e Lia (Gn 29:34) e sua tribo foi eleita por Deus para ocupar-se das questões de culto em Israel. Moisés e Arão eram da tribo de Levi (Ex 2:1, 4:14, 6:16-27). A tribo de Levi foi separada por Deus das outras e designada com as responsabilidades de conduzir os sacrifícios (Arão e seus filhos – Nm 3:10) e de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo, durante o tempo da peregrinação (Nm 1:47-54). Os levitas foram dedicados a um ministério de auxílio aos sacerdotes (Nm 3:5-13). Cada levita substituía o primogênito de cada família das outras tribos de Israel, que Deus poupara por ocasião da primeira Páscoa, no Egito (Ex 13:2 e 13). Conforme Nm 3:40ss, face o número de primogênitos de Israel ter ultrapassado em 273 o número de levitas, de 22.000, foi estipulada por Deus uma taxa remidora de cinco ciclos por primogênito. Cada uma das três famílias de Levi tinha deveres especiais. Os filhos de Coate (que em Nm 4:36 somavam 2.750 homens de idades entre 30 e 50 anos) estavam incumbidos de transportar os móveis, depois que os mesmos fossem cuidadosamente cobertos pelos sacerdotes. Os filhos de Gérson (2.630, segundo Nm 4:40) cuidavam das cobertas, cortinas e véus. Os filhos de Merari (3.200, segundo Nm 4:4) tinham a tarefa de transportar e erguer a armação do tabernáculo e seu átrio. Esta divisão de tarefas está detalhada em Nm 3 e 4. O serviço dos levitas começava quando atingiam a idade de vinte e cinco anos e continuava até os cinqüenta anos (Nm 8:24-26). Quando Davi estabeleceu um local permanente para a arca da aliança, a idade do serviço foi baixada para os vinte anos, visto não haver mais necessidade de levitas maduros como carregadores (I Cr 23:24-32). Os levitas não possuíam herança na terra; nenhuma porção da Terra Prometida lhes coube por sorte para seu uso exclusivo (Nm 18:23-32; Dt 12:12). Eles eram sustentados pelos dízimos do povo, enquanto que os sacerdotes recebiam as porções das ofertas não consumidas pelos sacrifícios, os primogênitos do rebanho bovino e ovino, e o dízimo levítico (Nm 18:2; Dt 18:1-4). Os levitas tinham permissão para residir em quarenta e oito cidades separadas para seu uso (Nm 35:1; Js 21:1-8). Cercando cada uma destas cidades era assinalada uma área de pastagem que estava reservada para os levitas (Lv 25:32-34). O livro de Deuteronômio dá grande ênfase na responsabilidade dos israelitas para com os filhos de Levi (12:12, 18 e 19; 14:28, 29).

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A frase “os sacerdotes levitas” (Dt 17:9, 18; 18:1; 24:8; 27:9; Js 3:3; 8:33) lembra que, ainda que o ofício sacerdotal fosse desempenhado pela família de Arão, este era, antes de qualquer coisa, levita. A estes, a lei atribuía numerosos deveres em adição ao cuidado do santuário: servir como juízes (Dt 17:8 e 9); regular o controle dos leprosos (Dt 24:8); guardar o livro da lei (Dt 17:18). Nos livros de Crônicas há diversos detalhes do ministério dos levitas (vide I Cr 6). Neste capítulo há um destaque para os cantores levíticos, Hemã, Asafe e Etã, bem como seus respectivos filhos, encarregados por Davi da música do templo (I Cr 6:31ss; 15:16ss). Há referências ao trabalho levítico também nos capítulos 9, 15, 23 de I Crônicas e em II Crônicas 5-8, 17, 24, 29 e 35. Encontramos relação entre o oficio levítico e o ofício profético. Jaaziel, um levita dos filhos de Asafe, profetizou a vitória de Josafá (2 Cr 20:14). Jedutum, o levita, é chamado de vidente do rei (2 Cr 35:15). Os profetas maiores fazem algumas referências ao papel dos levitas. O profeta Isaías falou acerca de Deus reunir os israelitas dispersos (ou talvez gentios convertidos) para servi-lo na qualidade de sacerdotes e levitas:

vem o dia em que ajuntarei todas as nações e línguas; e elas virão, e verão a minha glória. (...) E também deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor. (Is 66:18 e 21). O profeta Jeremias descreve uma nova aliança que o Senhor fará, a partir de um “Renovo de justiça” que brotaria da descendência de Davi (Jer 33:16). No verso 18, o profeta acrescenta:

“nem aos sacerdotes levíticos faltará varão diante de mim para oferecer holocaustos, e queimar ofertas de cereais e oferecer sacrifícios continuamente”. O profeta Ezequiel descreve uma aguda separação entre os sacerdotes levíticos, a quem denomina filhos de Zadoque, e os levitas infiéis (Ez 40:46; 43:19). Os filhos de Zadoque são os sacerdotes levitas que permaneceram fiéis a Deus (Ez 44:15 e 48:11). Os levitas infiéis são denunciados como idólatras e, face sua infidelidade, não poderiam mais se aproximar do altar, nem manusear as coisas sagradas (Ez 44:10-14). No livro de Esdras encontramos diversas referências aos levitas. Eles desempenharam uma parte proeminente no lançamento dos alicerces do novo templo (Ed 3:8ss) e quando da dedicação do mesmo (Ed 6:16ss). O mesmo Esdras prezou por coibir o casamento com estrangeiros, engano nos quais sacerdotes e levitas também vinham incorrendo (Ed 9:1ss; 10:5ss). Em Neemias encontramos os levitas envolvidos na reconstrução dos muros em Jerusalém (Ne 3:17) e, após seu término, na instrução da Lei ao povo (Ne 8:7-9), tendo uma participação preponderante na vida da nação (Ne 11:3ss, 12:27 ss). Este mesmo livro conta que durante a ausência de Neemias de Jerusalém, o ministério levítico sofreu acentuado declínio. Um certo Tobias, amonita, recebeu permissão para se instalar num dos aposentos do templo, reservado para guardar os dízimos dos levitas (Ne 13:4ss). Quando Neemias retornou, encontrou os levitas dispersos, longe do ofício para o qual eram separados (Ne 13:10ss).

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O livro de Malaquias parece descrever exatamente este período de ausência de Neemias. O profeta denuncia o descaso com que os sacerdotes tratavam seu ofício e como colocavam seus interesses pessoais acima dos do Senhor dos Exércitos (Ml 2:4ss). No Novo Testamento, Barnabé é mencionado como um levita (At 4:36).

Em meio a essas informações, devemos ter uma certeza, o chamado sacerdotal que temos recebido de Deus é um chamado muito importante e muito árduo. Não é fácil vivermos esse ministério, mas é muito bom vivermos a vontade de Deus, obedecer o seu chamado, estar disponível no serviço do Senhor.

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UNIDADE 1 - A VIDA DEVOCIONAL DE UM LEVITA

Pela manhã ouves a minha voz, ó Senhor; pela manhã te apresento a minha oração e vigio. (Salmo 5:3)

I. O Levita e a Oração A Bíblia não apresenta uma definição de oração. O conceito em si pode ser extraído das muitas experiências dos personagens bíblicos e das exortações de Deus. Eis uma lista de exemplos de orações na Bíblia:

a) Abraão Pediu a Deus um herdeiro. Gn 15:2 e 3 b) Ana Pediu a Deus um filho. I Sm 1:9-13 c) Ezequias Intercedeu por Jerusalém. II Rs 19:14-19 d) Moisés Pediu para ver a glória de Deus. Ex 33:18 e) Salomão Pediu sabedoria a Deus. I Rs 3:5-9 f) Paulo Pediu que Deus removesse sua limitação. II Co 12:7-10 g) Davi Louvou a Deus pela sua bondade. Sl 100

h) Maria Louvou a Deus por ter sido escolhida para dar à luz o Messias. Lc 1:46-55

i) Paulo e Silas Louvaram a Deus mesmo no sofrimento. At 16:25 j) Simeão e Ana Louvaram a Deus por conhecerem Jesus. Lc 2:25-38 l) Moisés Abriu seu coração num momento de crise. Nm 11:10-15

Há muitos outros exemplos de oração nas Escrituras, afinal, uma das principais características de um Homem ou Mulher de Deus é a prática da oração. Quanto tempo diário um Levita deve investir em sua vida devocional? Num artigo escrito para uma Revista de Teológica o pastor Ed Kivitz faz referência a uma estatística feita nos Estados Unidos que atesta que a média de oração dos pastores era de sete minutos por dia! Qual a relação entre a importância que se dá à oração o tipo de ministério que se faz na Igreja? Vamos terminar este tópico sobre a oração sugerindo que você medite nas promessas que o Senhor nos faz nos seguintes textos: Jeremias 33:3, Isaías 55:6, Jeremias 29:13 e Salmo 50:15.

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II. O Levita e o Jejum Um cristão deve jejuar? Claro que sim! O próprio Senhor Jesus jejuava – em Mateus 4:2 lemos que Ele passou em jejum um período de quarenta dias. O mesmo Senhor incluiu o jejum em suas recomendações no Sermão da Montanha (Mateus 6:16-18) e garantiu que o jejum praticado com a correta motivação trará resultados: “e teu Pai, que vêm em secreto, te recompensará” (Mateus 6:18).

Sobre o jejum, em Lucas 5:35, Jesus afirmou que após a sua partida os seus discípulos teriam a necessidade de jejuar. O mesmo texto mostra que os discípulos de João Batista faziam freqüentes jejuns. Também o jejum foi citado por Jesus na explicação que deu aos discípulos que não conseguiram lidar com o menino que era atormentado por um espírito demoníaco: “esta casta não pode sair senão por meio de oração e jejum” (Marcos 9:29).

O livro de Atos dos Apóstolos relata a prática do jejum pela liderança da Igreja em Antioquia: “E servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.” (Atos 13:2 e 3).

No mesmo livro de Atos, no relato acerca da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé, lemos que antes de escolherem os presbíteros para as Igrejas, os apóstolos promoviam jejuns e orações (Atos 14:23). Além destes apóstolos, a Bíblia nos apresenta uma galeria de homens e mulheres de Deus que praticaram jejuns e orações: Moisés (Êxodo 34:28; Deuteronômio 9:9, 18), Davi (2 Samuel 12:16), Esdras (Esdras 8:21-23), Neemias (Neemias 1:4), Ester (Ester 4:16), Daniel (Daniel 9:3), Ana (Lucas 2:37), dentre outros. Por tudo isto não resta dúvidas que o jejum, junto com a oração, é prática necessária para os crentes poderem crescer espiritualmente e para que a Igreja alcance excelência no exercício de seus ministérios. III. O Levita e a Palavra de Deus

Leia e transcreva nas linhas abaixo o Salmo 119:18 (esta deve ser a sua oração constante): ______________________________________________________________ Como servos do Senhor temos a necessidade de conhecer o nosso Deus e a sua vontade para as nossas vidas. Por isso é tão fundamental a leitura, estudo, meditação e aplicação da Palavra de Deus. Depois de uma leitura atenciosa e de uma interpretação correta, o Levita deverá aplicar a Palavra de Deus à sua própria vida (sem este passo ele não poderá se dedicar a ensinar a Palavra a outros).

Leia I Samuel 15:22 e 23 e explique por que é tão importante conhecer e aplicar a vontade de Deus:

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Quando nós conhecemos a Palavra e colocamos em prática seus ensinamentos, estamos trazendo sobre nossas vidas as bênçãos da obediência. Faça uma pesquisa na Palavra acerca das BÊNÇÃOS DA OBEDIÊNCIA e prepare-se para compartilhar com os irmãos do ministério.

UNIDADE II - O LEVITA, UM ADORADOR DE VERDADE

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros ad oradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;

porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (João 4:23) É Jesus quem nos torna verdadeiro adoradores. O termo usado em Jo 4:23 é proskineo e significa “prostrar-se”. Outra palavra usada no grego é latréia, que significa “servir”. Assim, podemos definir que um adorador de verdade é alguém que vive uma vida consagrada, de serviço a Deus. O Salmo 95:6 contém os diversos termos que descrevem as atitudes de um adorador: Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. Estas atitudes devem ser tomadas somente para com Deus (Ex 20:4 e 5). O Apocalipse nos apresenta algumas maravilhosas visões, tanto dos remidos (Ap 7:9-17), como dos seres celestiais (Ap 4:8-11). A perversão da adoração é alvo de Satanás. Em Mt 4:9 encontramos o nosso inimigo propondo obter aquilo que pertence apenas a Deus – vide as preensões diabólicas descritas em Ap 13:4-8. a) Adoração vã e adoração verdadeira : i. Leia Mt 15:8 e 9 e descreva o que tornava a adoração dos judeus vã aos olhos do Senhor: ____________________________________________________________________ ii. Leia Gn 4:1 a 7 e aponte: *Os motivos da recusa da oferta de Caim: _________________________________________________________________________________________________________________________________________ *Os motivos da aceitação da oferta de Abel: _________________________________________________________________________________________________________________________________________ b) A adoração como uma arma de guerra : Em II Co 10:4 e 5, o apóstolo Paulo comenta sobre as armas que dispomos na luta contra o reino das trevas: Pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo”. E quais são as nossas armas de guerra? *O Nome de Jesus (Jo 14:13, 15:16, 16:23, Fp 2:9-11); *O Sangue de Jesus (Mt 26:28, At 20:28, Ef 1:7, Cl 1:20, Hb 2:14, 9:12-14, 10:19 e 29, I Pe 1:19, Ap 1:5, 5:9, 7:14 e 12:11); *A Palavra de Deus (Ef 6:17, II Tm 2:15 e 3:16 e 17);

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*Os Anjos (arma de apoio: Sl 103:20 e 21, Dn 3:28 e Hb 1:14, Ap 5:11). *A Adoração. Aprendemos em II Crônicas 20 que podemos fazer da Adoração uma arma de guerra. Basta seguirmos os passos que o rei Jeosafá percorreu, junto ao seu povo. 1o. passo: Reconhecer quem são os nossos inimigos (vs. 1 e 2); 2o. passo: Consagrar-se ao Senhor (vs. 3 e 4); 3o. passo: Declarar a Palavra (vs. 6 a 12); 4o. passo: Cingir-se de humildade (v. 12); 5o. passo: Colocar os olhos no Senhor (v. 12 – o diabo quer que tiremos os olhos de Deus e que os fixemos nas circunstâncias). Ao final destes cinco passos, o Espírito de Deus se manifestou em meio ao povo de Judá de uma maneira maravilhosa e o próprio Senhor concedeu as estratégias para que Seu povo enfrentasse aquela guerra. Leia II Cr 20:14-17 e descreva a “estratégia” que Deus deu ao Seu povo: _____________________________________________________________________ A reação diante do povo de Jeosafá diante da manifestação do Espírito de Deus nos é inspirativa. Descreva-a (vs. 18 e 19): ____________________________________ Os judeus colocaram em prática a estratégia dada pelo Senhor, e O adoraram (vs. 20

a 22). Descreva os resultados (vs. 22 a 30): ________________________________ c) Adorando como os filhos de Zadoque : O nome Zadoque significa “justiça”. A referência aos levitas da família de Zadoque, aprovados pelo Senhor como sacerdotes, está em Ezequiel 44. No verso 15, o Senhor os reputa como fiéis, mesmo quando os filhos de Israel se corromperam, os levitas da família de Zadoque se mantiveram na presença do Senhor. I Cr 6:1ss e 50ss nos informa que Zadoque era filho de Aitube, descendente de Eleazar, terceiro filho de Arão. Zadoque foi sacerdote no reinado de Davi, juntamente com Abiatar (II Sm 8:17) e era incumbido da arca da aliança (II Sm 15:24ss). Tomou parte na unção de Salomão como sucessor de Davi, enquanto Abiatar preferiu dar seu apoio a Adonias (I Rs 1:7ss). Zadoque e seus descendentes se desincumbiram dos deveres sacerdotais no templo de Salomão até que o mesmo foi destruído, em 587 AC. Reflita em Ez 44:15-31 e procure encontrar as características dos falsos adoradores (ou falsos levitas) e dos verdadeiros adoradores: - Os Falsos Adoradores:

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- Os Verdadeiros Adoradores:

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UNIDADE III - O LEVITA E SUA VIDA FAMILIAR

Uma das restrições que o Senhor fez para os sacerdotes levíticos em Ezequiel 44 envolvia sua família: Não se casarão com a viúva, nem com a repudiada, mas tomarão virgens da linhagem de Israel, ou viúva que for viúva de sacerdote (v. 22). O casamento do sacerdote era, aos olhos do Senhor, questão se suma importância face às atribuições que se descrevem nos versos 23 e 24! Aos sacerdotes levíticos cabia o ensino do povo. Descreva a sua opinião acerca da relação que existe entre a vida conjugal ou familiar e o ministério de ensino de um levita: ____________________________________________________ Como Igreja, boa parte de nossa ministração é direcionada para as famílias. A Igreja oferece subsídios de auxílio às famílias tanto no trato conjugal como na educação dos filhos. Nosso trabalho evangelístico e missionário prioriza a restauração de lares, o que se justifica pelo status que a família tem aos olhos do Criador. Outra razão para a Igreja investir nesta área é o estado em que a família, em geral, se encontra face o bombardeio que o reino das trevas tem direcionado contra ela. Este estudo será preparada por você. Durante a semana pesquise, reúna material, reveja os conceitos bíblicos e traga sua contribuição para o grupo de levitas. Estarei passando apenas algumas diretrizes. Responda estas perguntas procurando refletir e embasar todas as suas respostas na Palavra de Deus. 1. Quais são as responsabilidades do homem como marido e pai, de acordo com a Bíblia? 2. Quais são as responsabilidades da mulher como esposa e mãe, de acordo com a Bíblia? 3. Reflita sobre o “honrar pai e mãe” e o “espírito de rebeldia”. 4. Toda crise conjugal tem remédio, ou há casamentos irremediáveis? 5. Quais as implicações de um casamento entre jugos desiguais? 6. Um levita tem o direito ao divórcio? Em que circunstâncias? 7. Quais as implicações de um recasamento para a vida de um levita?

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UNIDADE III - O LEVITA E SUA VIDA FAMILIAR

Uma das restrições que o Senhor fez para os sacerdotes levíticos em Ezequiel 44 envolvia sua família: Não se casarão com a viúva, nem com a repudiada, mas tomarão virgens da linhagem de Israel, ou viúva que for viúva de sacerdote (v. 22). O casamento do sacerdote era, aos olhos do Senhor, questão se suma importância face às atribuições que se descrevem nos versos 23 e 24! Aos sacerdotes levíticos cabia o ensino do povo. Descreva a sua opinião acerca da relação que existe entre a vida conjugal ou familiar e o ministério de ensino de um levita:

_________________________________________________________________________________________________________________________________________ Como Igreja, boa parte de nossa ministração é direcionada para as famílias. A Igreja oferece subsídios de auxílio às famílias tanto no trato conjugal como na educação dos filhos. Nosso trabalho evangelístico e missionário prioriza a restauração de lares, o que se justifica pelo status que a família tem aos olhos do Criador. Outra razão para a Igreja investir nesta área é o estado em que a família, em geral, se encontra face o bombardeio que o reino das trevas tem direcionado contra ela. Este estudo será preparada por você. Durante a semana pesquise, reúna material, reveja os conceitos bíblicos e traga sua contribuição para o grupo de levitas. Estarei passando apenas algumas diretrizes. Responda estas perguntas procurando refletir e embasar todas as suas respostas na Palavra de Deus. 1. Quais são as responsabilidades do homem como marido e pai, de acordo com a Bíblia? 2. Quais são as responsabilidades da mulher como esposa e mãe, de acordo com a Bíblia? 3. Reflita sobre o “honrar pai e mãe” e o “espírito de rebeldia”. 4. Toda crise conjugal tem remédio, ou há casamentos irremediáveis? 5. Quais as implicações de um casamento entre jugos desiguais? 6. Um levita tem o direito ao divórcio? Em que circunstâncias? 7. Quais as implicações de um recasamento para a vida de um levita?

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UNIDADE V - O LEVITA E O CONHECIMENTO DO INIMIGO Estamos em luta permanente contra o nosso inimigo comum – Satanás e suas hostes. Qualquer exército em guerra tem a necessidade de conhecer seu inimigo! É preciso saber como o inimigo atua, quais suas armas, suas estratégias, etc. Observe as palavras de Jesus em Lucas 14:31 e 32 “Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se senta primeiro a consultar se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? No caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.”. 1. Existência, personalidade e natureza de Satanás

A existência de Satanás é ensinada em sete dos livros do Antigo Testamento: Gênesis, I Crônicas 21:1, Jó 1 e 2, Salmo 109:6, Isaías 14, Ezequiel 28 e Zacarias 3:1 e 2. Os demônios são mencionados no AT nos seguintes textos: Deuteronômio 32:17, II Crônicas 11:15 e Salmo 106:37.

A existência de Satanás e de seus demônios é ensinada por todos os escritores do Novo Testamento, inclusive nos ensinos do próprio Senhor Jesus. Das 29 passagens referentes ao Inimigo nos Evangelhos, 25 citações são de Jesus. a) Acerca da personalidade e natureza de Satanás: Ele tem todos os requisitos que caracterizam uma personalidade: capacidade de falar (Mateus 4:1-12), vontade (Isaías 14:12), astúcia (II Coríntios 11:3), Quanto à sua natureza, trata-se de um ser criado (Ezequiel 28:15), um ser espiritual (Efésios 6:11 e 12), pertenceu à ordem dos querubins (Ezequiel 28:14). b) Os nomes conferidos a Satanás na Bíblia: O nome Satanás (adversário) é mencionado 52 vezes (Mt 4:10), Diabo (acusador, caluniador) é utilizado 35 vezes (At 13:10). Eis os outros nomes: Maligno (Mt 13:19), Serpente (Ap 12:9), Dragão (Ap 12:7), Tentador (Mt 4:3), Belzebu (Mt 12:24), “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31), “o deus deste século” (II Co 4:4) e “o príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2). c) A queda de Satanás e suas conseqüências: Sua queda foi causada pelo orgulho e ambições ilícitas (I Timóteo 3:6 e Isaías 14:12-14) e fez com que ele se tornasse inimigo de Deus e adversário de Seu povo (Mateus 13:25 e 39 e I Pedro 5:8). Desde a queda e até agora é assassino (João 8:44, Hebreus 2:14), mentiroso (João 8:44, Gn 3:4 e 5) e rebelde (I João 3:8). d) Em relação aos anjos caídos: Ele exerce o governo (Apocalipse 12:7-9). Também exerce controle sobre o mundo (I João 5:19). Originalmente, o planeta foi criado por Deus e entregue ao controle do homem (Gênesis 1:27 a 30) porém, com a queda do homem, este governo foi passado ao Maligno (Lucas 4:6). Apocalipse 13:2 demonstra a influência que o Dragão exerce sobre o mundo.

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e) Opõe-se à Obra do Senhor Jesus Cristo e de Sua Igreja: Impedindo os incrédulos de compreender a Verdade (II Coríntios 4:4), implementando a falsa igreja e a pregação de um falso evangelho (II Coríntios 11:13-15) e patrocinando toda sorte de perseguição aos crentes (Apocalipse 2:10). Arrebata a Palavra semeada em muitos corações (Lucas 8:12). Chega ao absurdo de colocar seus súditos no meio dos filhos de Deus como estratégia para prejudicar a Igreja (Mateus 13:25 e 38).

f) Quanto ao poder que o Diabo tem: Seu poder não é negado na Bíblia (II Tessalonicenses 2:9). O diagnóstico de Pedro acerca do mal que atingiu Ananias e Safira bem demonstra este poder: “por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo...?” (Atos 5:3). Ele e seus demônios têm poder para infligir doenças físicas e mentais nas pessoas (Lucas 13:11, I Coríntios 5:5, Marcos 9:17, Marcos 5:3). Tem poder para matar pessoas! (Hebreus 2:14 e João 10:10).

g) Ainda em relação ao povo de Deus: Acusa e calunia os servos do Senhor (Apocalipse 12:10). Coloca dificuldades e obstáculos à Obra (I Tessalonicenses 2:18). Tenta influenciar os servos de Deus para que não cumpram Seus propósitos (Mateus 16:21-23). Arma astutas ciladas, arremete dardos inflamados... (Efésios 6:11 e 12). Tenta os filhos de Deus para a prática de atos imorais (I Coríntios 7:5). Usa alguns para se oporem ao progresso na fé cristã de novos irmãos (Atos 13:8-10).

2. A obra redentora de Cristo e a derrota de Sataná s: i. Cristo foi manifestado para destruir a obra de Satanás (I João 3:8). ii. Cristo nos transmitiu autoridade sobre todo espírito maligno (Lucas 10:17-18). iii. A morte e ressurreição de Jesus já condenaram o diabo (João 16:11). iv. Através da cruz, o poder que Satanás tinha sobre a morte foi anulado (Hebreus 2:14 e 15). v. A vitória dos salvos sobre Satanás é embasada no sangue do Cordeiro (Apocalipse 12:11). vi. Através de Jesus Cristo, o crente tem poder para resistir a Satanás (Mateus 10:1 e Tiago 4:7). vii. Satanás já está julgado (João 16:1). 3. Nossa atitude para com Satanás : i. Um filho de Deus não deve ter medo do Diabo e dos demônios (II Timóteo 1:7); ii. É preciso confiar que o nosso Deus é por nós! Ele prometeu estar conosco (Mateus 28:20) e se coloca como nosso intercessor (João 17:15); iii. Não esqueça de que Satanás é um ser limitado: não é todo poderoso, onisciente, nem onipresente. Maior, infinitamente maior, é o nosso Senhor! (I João 4:4); iv. Dependa de Deus em oração. Ore para que Deus o livre do Maligno (Mateus 6:13 e Efésios 6:18); v. Seja sempre vigilante e sóbrio (I Pedro 5:8); vi. Não fale do Diabo com desdém ou provocação (Judas 9); vii. Confie que Deus é fiel em nos guardar do Maligno (II Tessalonicenses 3:3); viii. Revista-se de toda a armadura de Deus (Efésios 6:10-18); ix. Acostume-se a usar da autoridade do nome de Jesus (Atos 3:16 e 16:18).

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UNIDADE VI - APRENDENDO COM OS ERROS DOS PRIMEIROS DISCÍPULOS

Este capítulo do Evangelho de Lucas retrata uma série de situações que os discípulos de Jesus enfrentaram, com seus equívocos, que muito bem nos servem como alerta. Você notará que os erros que os discípulos cometeram são os principais erros que os ministros de hoje continuam cometendo. Os seis erros que identificamos neste capítulo, basicamente, derivam da superestima que os discípulos desenvolveram a partir da bem sucedida missão, descrita em Lc. 9:1-6. Eles receberam poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem doenças (v. 1) e saíram pelas aldeias anunciando o evangelho e fazendo curas por toda parte (v. 6). Eles pensaram que já estavam prontos, maduros. Quando nos superestimamos, conseqüentemente, tendemos a subestimar o poder do nosso Deus! Passamos a agir como se não precisássemos tanto dEle. 1o. Erro: ESTABELECER PLANOS BASEADOS EM NOSSA LÓGIC A (Lc 9:12) O verso 12 relata que os doze chegaram a Jesus com um plano perfeito: Despede a multidão, para que, indo às aldeias e aos sítios em redor, se hospedem, e achem o que comer; porque aqui estamos em lugar deserto. Eles estavam tão seguros de que tinham a melhor solução que nem se dão ao trabalho de perguntar a Jesus o que achava deste plano. Não trazem uma sugestão, uma possibilidade, mas um plano que, para eles, era a melhor opção. Bem nos alerta o Senhor através do profeta Isaías: Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos (Is 55:8 e 9). Para surpresa dos presunçosos discípulos, o Senhor apresenta o Seu plano: Dai-lhes vós de comer (v. 13). Tanta presunção não os permitia entender de que maneira poderia o plano do Senhor dar certo, afinal, só dispunham de 5 pães e dois peixinhos! Estavam redondamente enganados: O Senhor multiplicou de forma maravilhosa os pães e os peixes e foram alimentados mais de 5 mil homens, mais mulheres e crianças. O verso 17 registra ainda que todos se fartaram e que o que sobejou encheu 12 cestos. Que lições você pode tirar para sua vida deste erro? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2o. Erro: QUERER FALAR DELE SEM OUVI-LO (Lc 9:33-35) Pode existir maior prova de soberba num pregador do que esta, de querer falar de Deus sem antes ter parado para ouvi-lo? O verso 33 descreve que, estando Pedro, Tiago e João no monte da transfiguração, o primeiro tomou a iniciativa e propôs: Mestre, bom é estarmos nós aqui; façamos, pois, três cabanas, uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia. Quão imprópria e fora de contexto foi à palavra dirigida por Pedro a Jesus! Tanto que nem mereceu resposta do Senhor. O próprio Pai foi quem interrompeu a

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infeliz palavra de Pedro: E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho, o meu eleito, a ele ouvi (v. 35). É preciso aprender a ouvi-lo, antes de querer falar dele! Em João 10, o Senhor descreve suas ovelhas como aquelas que ouvem e conhecem Sua voz: Quando o Bom Pastor tira para fora todas as ovelhas que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque conhecem a sua voz (Jo 10:4); Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um pastor (Jo 10:16); As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem. (Jo 10:27). Que lições você pode tirar para sua vida deste erro? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3o. Erro: DEIXANDO-SE DOMINAR PELAS FRAQUEZAS DA CAR NE (Lc 9:28-36) O mesmo trecho de Lucas 9 que retrata o episódio da transfiguração do Senhor revela que os três apóstolos levados por Jesus ao monte se haviam deixado vencer pelo sono (v. 32). Notemos que enquanto o Senhor se transfigurava e falava com Moisés e Elias, seus discípulos estavam vencidos pelo sono! O sono pode simbolizar as coisas que estão no mundo para satisfazer a carne e que provocam a embriaguez da alma. Uma alma embriagada de “sono” é impedida de reconhecer a glória de Deus (compare dos versos 29 e 32; quanta coisa gloriosa será que os apóstolos deixaram de presenciar enquanto dormiam?). Em Mateus 26:36ss, no Getsêmane, os mesmos discípulos dormiram novamente! Observe que o verso 37 conta que Jesus entristecia-se e angustiava-se. No verso 38 Ele mesmo declarou: A minha alma está triste até a morte. Apesar de Jesus ter sido tão enfático eles não conseguiram vigiar nem sequer uma hora! Quando você deixa de vigiar, “dorme”, fica a mercê de cair em tentação. Para mim o texto de II Samuel 11:1 e 2, que narra a queda do rei Davi, bem ilustra esta verdade: Tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra, Davi enviou Joabe, e com ele os seus servos e todo o Israel; e eles destruíram os amonitas, e sitiaram a Rabá. Porém Davi ficou em Jerusalém. Ora, aconteceu que, numa tarde, Davi se levantou do seu leito e se pôs a passear no terraço da casa real; e do terraço viu uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista. Para evitar este erro o apóstolo Paulo recomendou a disciplina de um atleta (I Co 9:24-27). Que lições você pode tirar para sua vida deste erro? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4o. Erro: QUERENDO SER O MAIOR SEM PASSAR PELA PROVA DO SERVIÇO (Lc 9:46) O texto bíblico narra: Suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. O texto paralelo de Marcos 9:33 acrescenta: Chegaram a Cafarnaum. E estando ele em casa, perguntou-lhes: que estáveis discutindo pelo caminho? Mas eles

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calaram, porque pelo caminho haviam discutido entre si qual deles era o maior. A questão de qual era o mais importante incomodava o grupo de discípulos de Jesus. Eles não entendiam ainda do que Jesus realmente falava quando se referia a morrer (Lc 9:44 e 45 e Mc 9:32). Eles experimentaram o poder, viram o Senhor alimentar os mais de cinco mil homens, a transfiguração, a cura do menino epilético e muito mais! Os discípulos esperavam participar de um reino indestrutível, político, glorioso. Houve outras ocasiões quando os discípulos deixaram as vaidades aflorar. Em Lucas 22:24-27 lemos: Levantou-se também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior. Ao que Jesus lhes disse: os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sereis assim; antes, o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve. O pedido da mãe dos filhos de Zebedeu, Tiago e João, em Mateus 20:21 também pode ser incluído – ela queria que seus filhos fossem os maiores no reino de Jesus. A lição que Jesus deu aos apóstolos é maravilhosa e inclui a figura de uma criança (Lc 9:47 e 48): qualquer que receber esta criança em meu nome, a mim me recebe. (...) pois aquele que entre vós todos é o menor, esse é grande. Em sua opinião, que lições Jesus deu aos seus discípulos neste texto? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

COMO CHEGAR AO SANTO DOS SANTOS? Tabernáculo representa:

1) Jesus e seu ministério 2) Nossa vida cristã em relação à Deus: Qual é a nossa posição diante do Eterno?

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Tabernáculo x Cristão ÁTRIO: Porta Altar do holocausto CORPO Bacia de Bronze SANTO LUGAR: Mesa dos pães Candelabro ALMA Altar do incenso SANTO DOS SANTOS: Arca da Aliança:thorá ESPÍRITO Maná- Vara de Arão TABERNÁCULO X VIDA CRISTÃ

A) Átrio: parte mais externa do tabernáculo onde o cristão está sujeito às intempéries do tempo, chuvas, ventos, sol, quem está no átrio ainda não experimentou plenamente a presença de Deus. Porta:Salvação, Jesus, o único caminho para chegarmos a presença de Deus em plena comunhão Jo 10:9 Altar do Holocausto: Local de morte , onde nossa carne morre ( desejos, convicções, expectativas)Ex 29:18, para podermos viver uma nova vida com Deus. Bacia de Bronze: Batismo, onde todos os pecados são lavados publicamente e somos integrados a uma nova realidade. Simboliza nossa morte e ressurreição com Cristo.Rm 6:4.

B) Santo Lugar: parte um pouco mais interna do tabernáculo. Representa nossa

alma, ali adentramos na presença de Deus, todos os utensílios são de ouro representando a Divindade de Deus.

Mesa dos paes: O pão é alimento dado por Deus, a palavra de Deus, e o Próprio Jesus Jo 6:35 . os pães em doze fileiras, as doze tribos de Israel de onde viria o veradeiro pão que alimenta –Jesus. Candelabro ( Menorá): Era de ouro e alimentado por óleo iluminando assim local.Representa a presença do Espírito Santo em nossas vidas com a unção de Deus sobre nós que revela a palavra que ilumina nossas vidas. Altar do Incenso: Ap 5:7-8 Representa nossas orações. Quando estamos no Santo Lugar oramos segundo a vontade do Espírito e não mais para nos satisfazer e sim ao Pai.

C) Véu: Já não existe mais em nossas vidas, temos livre acesso ao Pai por meio

da Oração e de Jesus Mc 15:38.

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D) Santo dos Santos: È o lugar mais interno do tabernáculo, onde existe somente a Arca da Aliança e a Presença de Deus.

Arca da aliança: utensílio mais precioso do tabernáculo, sobre ela Deus se manifestava, e vinha falar com o povo através do sacerdote (propiciação).

- Tampa: expiação dos pecados, hoje representada por Jesus, que redimiu nossos pecados para sempre. - Thorá: palavra deixada por Deus para que nós o conhecesse -Maná: Alimento diário vindo dos céus. - Bordão de Arão: autoridade concedida a alguém. Representa a autoridade dada a nós para que todos saibam que o nosso ministério foi dado por Deus. Nm: 1-5.

Maturidade Cristã se dá no Santo dos Santos onde desfrutamos da presença de

Deus! Como atingir essa maturidade, Rm 12:1-2.

FORMANDO A PERSONALIDADE DE UM LEVITA GUERREIRO

TEXTO: I Sm 16.14-18 Esse texto faz referência a um grande guerreiro da Bíblia, Davi. Ele era valente e homem de guerra.

“Então respondeu um dos jovens e disse: Eis que ten ho visto um dos filhos de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente, e an imoso, e homem de guerra, e sisudo em palavras, e de gentil presença; o Senhor é com ele”. (I Sm 16:18) COMO DEVE SER A PERSONALIDADE DE UM LEVITA GUERREIR O?

1 - Ser um valente; 2 - Animoso, alegre; 3 - Homem de guerra; 4 - Firme em palavras; 5 - Gentil presença; 6 - O Senhor é com ele; Davi foi chamado por Saul para que quando o espírito mal da parte do Senhor viesse lhe atormentar, Davi ao tocar sua harpa o libertasse. Davi era um guerreiro do Senhor, ele era valente, pois enfrentou Golias sendo apenas um pastor de ovelhas. Porém, o Senhor estava com ele, ele buscava ao Senhor de todo o seu coração e O obedecia. Golias afrontava o Deus de Israel e Davi como homem de guerra venceu o gigante e toda a sua afronta. O QUE PRECISAMOS FAZER PARA TER A PERSONALIDADE DE UM GUERREIRO?

1 - Tomar posse das armas espirituais (Ef 6.10-17)

2 - Vencer os gigantes que tentam nos derrubar. QUE GIGANTES SÃO ESSES QUE TENTAM DEFORMAR NOSSA PE RSONALIDADE, NOSSA LIDERANÇA? Esses gigantes podem ser:

1 - na área das emoções; 2 - da vontade;

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3 - na alma; 4 - nos sentimentos; Como guerreiros, precisamos identificar esses gigantes e vencê-los. QUAL FOI O SUCESSO DAS CONQUISTAS DE DAVI? 1 – Sujeitou-se a Deus; 2 – Buscou a Deus; Davi teve muitas vitórias, porém o seu sucesso dependeu de sujeitar-se a Deus. Ele O buscava para tomar decisões. Todas as vezes que pedimos orientação de Deus para a nossa vida, não andamos trôpegos e mancos. A vontade de Deus sempre é a melhor para a nossa vida. COMO VAMOS FORMAR ESSA PERSONALIDADE GUERREIRA?

1 - Rompendo com velhas estruturas; 2 - Buscando o Novo para nossa vida; 3 - Sepultando o velho homem; 4 – Andando em novidade de vida; Deus quer que cresçamos a cada dia para alcançarmos lugares mais altos. Para isso precisamos romper com as velhas estruturas (sepultar o velho homem) e buscar o novo – andar em novidade de vida (Rm 6:4). No texto de Lucas 7:31, vemos que Jesus é o único que tem coragem de ensinar a uma sociedade tradicional e viciada culturalmente a fazer o novo. Ele nos desafia a criar e a nos mover em situações novas e fazer exatamente como o Espírito Santo nos guia a fazer, mesmo que isto signifique sair da “liturgia fechada” ou seja, da tradição. O homem que não aceita mudanças sempre vai se apegar a algo como desculpa para não mudar. É incapaz de ver os seus erros, é acomodado. Temos que romper com a tradição. Nos cultos, precisamos de sensibilidade do Espírito Santo para saber a hora de começar e terminar. A nossa liturgia na maioria das vezes atrapalha o que Deus quer fazer. Precisamos estar sensíveis para ouvir a voz de Deus. “São semelhantes aos meninos que, sentados nas praças, gritam uns para os outros...” (Lc 7:32)

Quando crianças gritam em uma praça umas para as outras, o que elas querem dizer? Não sabemos. Muitas vezes fazemos coisas que ninguém entende, porém o levita que tem a personalidade formada, deve ser claro e específico em tudo aquilo que faz. O levita não solta um grito sem um propósito, não faz uma proclamação sem saber para que serve. O levita é altamente responsável com tudo o que está ministrando. Jesus ensinava a ortodoxos que eles deveriam saber a hora de chorar, rir e dançar. Os doutores da lei eram responsáveis em interpretar as escrituras, ou seja, fazer a hermenêutica. Se formos responsáveis em trabalhar para Deus, deveremos saber o que Deus quer. O levita é aquele que sabe interpretar corretamente o que Deus o está instruindo a fazer. Muitas vezes interpretamos situações ou pessoas erroneamente, e então pecamos.

O levita é aquele com sensibilidade para musicalisar como Davi foi usado para libertar Saul através da música. O levita tem um ministério completo, ele é um guerreiro, porque somente um guerreiro saberá fazer exatamente segundo a sua guerra. Só ele sabe qual território quer conquistar. Quais territórios você quer conquistar? Quais as áreas da sua vida que precisam ser conquistadas? Hoje, a nossa maior guerra não é a externa, mas a interna. Enquanto os outros países são altamente preparados para atacar em uma guerra, Israel é o país mais bem preparado para se defender, e todas

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as vezes que Israel se defendeu em um ataque, além de se defender com êxito, ainda conquistou um território novo. Todas as vezes que o levita enfrenta uma guerra, é a oportunidade que ele tem de conquistar um território novo. Devemos aprender a celebrar durante a luta já comemorando o novo território que será conquistado. E, que território é esse? O território segundo a luta que se está travando. Pode ser uma conquista financeira, familiar, celular, pessoal, etc.

Com a personalidade formada, não segundo os conceitos humanos, da psicologia, mas segundo a palavra de Deus, você vai conquistar novos territórios e vencer, pois em Jesus você é mais do que vencedor. Como esse levita conquistava as suas guerras? Além de ter uma personalidade formada, tinha uma arma essencial, que deve ser a nossa, a ADORAÇÃO .

LEVITAS DÃO FRUTOS PARA ETERNIDADE

“LEVITA NÃO É O MÚSICO, MAS TODO AQUELE DISPOSTO A SERVIR.”

Gosto sempre de lembrar: levita não é o músico, mas todo aquele disposto a servir. Não existe uma importância maior para o músico no Reino de Deus. Tanto o que toca, quanto o que abre a porta ou limpa o chão, servindo ao Senhor, é levita. Quero relembrar também que a glória da presença de Deus é trazida no ambiente, pelos levitas. A presença de Deus em nosso meio não se dá por nenhuma das nossas programações, liturgias, idéias, enfeites ou recursos materiais, mas pela vida dos levitas. Se eu decido viver para servir ao Senhor e aos irmãos, então o Espírito de Deus começa a se manifestar de uma forma tão intensa que a glória de Deus vem cada vez mais intensa e poderosa. Os levitas podem dar muitos frutos, cada um de acordo com o talento que recebeu de Deus. As igrejas podem desenvolver maravilhosos projetos e idéias, podemos construir muitas coisas, mas tudo o que produzirmos nesta terra ficará aqui mesmo, não durará para sempre. Só há um fruto que os levitas podem produzir para a eternidade. Só há uma missão ou projeto da igreja local que permanecerá para sempre. Só há um trabalho que vale a pena investirmos.

Vidas Se nós, como levitas do Senhor, usarmos os talentos para alcançarmos vidas, caminharmos com elas ensinando a Palavra, edificando o Corpo de Cristo, então estaremos produzindo frutos eternos. Todos os recursos físicos que precisamos virão do Senhor para nós. Não precisamos nos ocupar em ajuntar, construir, fazer, realizar...

Conheço muitas igrejas em todo o mundo. Vejo muitas delas, inclusive bem perto de nós, que se ocupam demais em construir e ampliar o patrimônio, são igrejas e ministérios que não “armazenam” frutos na eternidade. Mas conheço também muitas igrejas que estão crescendo e sendo tremendamente usadas por Deus para o resgate de milhares de vidas. Elas também constroem, pois a cada dia precisam de mais espaço para comportar as vidas, mas a prioridade continua sempre sendo as vidas. Precisamos estar na presença do Senhor para recebermos mais e mais unção e poder, a fim de sermos autoridades espirituais, resgatando e instruindo muita gente, no caminho santo da vida cristã. Parece que estes objetivos de vida não têm muito haver com os músicos. Vemos sempre os músicos envolvidos em gravações, shows, projetos e projetos... Meus irmãos, todos os frutos que podemos produzir com nossas mãos, se não forem simples instrumentos para abençoar vidas, então serão queimados como palha no fogo. Somente as vidas transformadas pelo Espírito Santo através de nós, serão frutos eternos.

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De que me importa produzir tanto nesta Terra e não poder apresentar meus frutos na eternidade? Quero usar os talentos que recebi do Senhor, para que Ele possa realizar Seu maior desejo: salvar vidas. Quero ser alguém que quando toca ou canta, gera o mover de Deus para transformação de vidas. Quero ser um canal de salvação e edificação. Não quero passar minha vida “realizando coisas” Não quero me gastar em projetos, quero me gastar nas mãos do Senhor para edificação de vidas, frutos eternos. Como levita do Senhor, o que você tem produzido para o Reino? Os frutos que brotam da tua vida são frutos eternos ou passageiros? É claro que executaremos muitos projetos terrenos, dirigidos pelo Senhor. Porém todos os projetos precisam ter um só objetivo: alcançar e discipular vidas! Os ministérios de música das igrejas precisam entender cada dia mais a função espiritual dos levitas e da própria música. Enquanto servimos ao Senhor com nossos talentos musicais, gerando louvor e adoração, não produzimos apenas arte, mas produzimos palavras e sons proféticos que geram o mover da Palavra, o mover do próprio Jesus. Desafio você a se reunir com o departamento, ou o ministério ao qual pertence em sua igreja e ter um tempo de oração e busca diante do Senhor. Clamem a Ele pedindo mais e mais sabedoria quanto às atividades que lhes tomam o tempo. Declaremos juntos ao Pai: Senhor, queremos ocupar toda a nossa vida em projetos vindos do céu para salvação e edificação de vidas. Queremos ser levitas de verdade. Queremos produzir frutos para a eternidade! Que este estudo tenha trazido a sua vida, um crescimento espiritual e que venhamos por em pratica na nossa vida diária. Que Deus continue nos abençoando.

Ministério de Louvor Só Pra te Adorar. (Junho de 2009)