leucemia linfocÍtica aguda - abhh eventos · • linfoma linfoblástico caso houver uma massa em...
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LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA
Belinda Pinto Simões Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Epidemiologia
Tumores sólidos e demais neoplasias
Neoplasias hematológicas
Leucemias
Linfomas Não Hodgkin
Mieloma Multiplo
D. Hodgkin
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Incidência LLA: idade
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Incidência LLA: idade
Moormann et al. Blood 2010
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Definição OMS 2008
• Leucemia linfoblástica/linfoma de células B precursoras • Leucemia linfoblástica/linfoma de células T precursoras
• Diferença entre linfoma linfoblástico e leucemia
linfoblástica – Clinicamente o caso é definido como
• linfoma linfoblástico caso houver uma massa em mediastino ou outro local e < 25% e blastos em MO
• Leucemia linfoblástica caso haja > 25% de blastos em MO, com ou sem massas.
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
LLA – principais sintomas
Característica Freqüência Faixa etária Sexo Masculino 62% Sintomas Febre 33-56% Sangramento muco-cutâneo 33% Dores ósseas ou articulares 25% Sinais Adenomegalia 49% Hepatomegalia 35% Esplenomegalia 44% Massa mediastinal 15% Sintomas neurológicos 8% Leucemia testicular 0,3%
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Freqüência*
Subtipo Imunofenótipo Crianças Adultos
LLA de células B
CD19+ e/ou CD22+ e/ou cCD79a+
80-85%
70-75%
Pró-B (B-I)
CD19/CD22/cCD79a + HLA-DR+, TdT+, demais marcadores B negativos
5%
11%
Comum (B-II)
CD19/CD24/CD22/cCD79a+; CD10+
63%
52%
Pré-B (B-III)
CD19/CD24/CD22/CD79a+; Igc + ; CD10±
16%
9%
B madura (B-IV)
CD19/CD24/CD22/cCD79a+; IgS+
3%
3%
LLA de células T
cCD3 ou sCD3
10-15%
25-30%
Pré-T
cCD3+; CD7+; demais marcadores T negativos
1%
6%
T
CD3+; CD7+; CD2+; CD5±; CD4/CD8±; CD1a±
12%
18%
Classificação imunológica
Early or pro-T - CD2, CD7, CD38 and cytoplasmic CD3 (30%) Common thymocyte - CD1a, sCD3, CD4/CD8 double positive (50%) Late thymocyte - CD4 or CD8 single positive (20%)
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Imunofenótipos e genes
• Co-expressão de antígenos mielóides – encontrada em até 30% dos casos, especialmente CD13 (14%) e/ou
CD33 (16%).
• Expressão do CD13 e CD33 – associado com a presença de rearranjo envolvendo o gene ETV6 (TEL),
usuamente como parte da t(12;21)(p12;q22) que cria o gene de fusão ETV6-CBFA2 (ou TEL-AML1).
• Co-expressão de CD68, CD15, e CD33 – nos casos de rearranjos envolvendo o gene MLL como a t(4;11).
• Rearranjos gênicos – na LLA não são específicos de linhagem (LLA B com rearranjo T, e vice
e versa) – Para definir entre T e B necessitamos da imunofenotipagem
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS Leucemia Linfóide Aguda
• Incidência – Em crianças representa
• 30% de todas as neoplasias • 80% das leucemia
– Em adultos • 15% de todas as leucemias
• Sobrevida (1990 a 1994) – Adultos
• 5 anos 25% – Crianças
• 1 ano 93% • 5 anos 79%
Willemze et al. Crit Rev Oncol.Hematol 2004
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Tratamento da LLA da criança
Pui et al. NEJM 2006
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Tratamento da LLA
• Estudos publicados entre 2000 e 2007
– 17 estudos – 7262 pacientes
Taxa de Remissão Completa 84% (74 – 93%)
Óbitos Precoces 7% (2 – 11%)
Sobrevida Global 35% (27 – 47%)
D. Hoelzer EBMT 2011 Paris
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Alterações Citogenéticas LLA
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Alterações cromossômicas na LLA Freqüência*
Anormalidades citogenéticas
Características Crianças Adultos
Numéricas Hipodiploidia (<46 cromossomos)
mau prognóstico 6% 4-8%
Hiperdiploidia (47-50 cromossomos)
13% 7-15%
Hiperdiploidia (> 50 cromossomos)
bom prognóstico 28% 10-13%
Diploidia 45%** 15-34%
Estruturais t(9;22) Resulta na formação do cromossomo Philadelphia (Ph) e do gene de fusão BCR-
ABL. Associada a mau prognóstico.
3-5%
11-19% t(4;11)
Freqüente entre crianças com menos de 1 ano, apresentando imunofenótipo pró-B. Resulta na formação do gene de fusão MLL-AF4. Associada a mau prognóstico.
2%
3-4%
t(1;19)
Freqüente nas LLAs de células B, resulta na formação do gene de fusão E2A-PBX1. Associa-se a elevadas contagens de leucócitos e mau prognóstico.
5-6%
2-3%
t(8;14); t(2;8); t(8;22)
Associadas a LLA de células B maduras, e causa a fusão do gene MYC no cromossomo 8 com os genes IgH, Igκ, ou Igλ nos cromossomos 14, 22 e 2 respectivamente.
3-4%
5%
t(12;21)
Presente em 20-30% dos casos de LLA de células B. Causa a fusão entre os genes TEL e AML1. Associa-se a hiperdiploidia e bom prognóstico
16-29%
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Szsepansky et al, Lancet Oncology 2010
Alterações Citogenéticas LLA
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Estratificação Prognóstica
GIMEMA PETHEMA GMALL NILG
SR Standard Risk
Idade 15 a 60 GB < 50.000 Resposta Pred RC precoce Não Ph1/t(4;11)/ 1;19 DRM -
Idade 15 a 65 GB < 30.000 B-lin, Thy RC precoce Não Ph1/t(4;11) DRM -
Não Ph1/t(4;11) DRM-
HR High Risk
GB>50.000 Res pobre Pred RC tardia t(4;11)/ t(1;19) DRM+
Idade > 30 GB > 25000 RC tardia t(4;11) DRM+
GB > 30.000 B-lin HR pro B Early e T madura RC tardia Não Ph1/t(4;11) DRM+
VHR Very high risk
Ph1+ Ph1+ Ph1+/ t(4;11)
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Estratificação Prognóstica
GIMEMA PETHEMA GMALL NILG
SR Standard Risk
Idade 15 a 60 GB < 50.000 Resposta Pred RC precoce Não Ph1/t(4;11)/ 1;19 DRM -
Idade 15 a 65 GB < 30.000 B-lin, Thy RC precoce Não Ph1/t(4;11) DRM -
Não Ph1/t(4;11) DRM-
HR High Risk
GB>50.000 Res pobre Pred RC tardia t(4;11)/ t(1;19) DRM+
Idade > 30 GB > 25000 RC tardia t(4;11) DRM+
GB > 30.000 B-lin HR pro B Early e T madura RC tardia Não Ph1/t(4;11) DRM+
VHR Very high risk
Ph1+ Ph1+ Ph1+/ t(4;11)
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Doença Residual Mínima
• Blastos leucêmicos não detectáveis por análise microscópica da medula óssea (< 1 a 5% de blastos)
• Definição de resposta molecular completa – < 0,01% = < 1 blasto em 10.000 células normais
• Métodos – Citometria de fluxo 10-3 – PCR (rearranj Ig, RCT) 10-4 – RT-PCR (bcr/abl) 10-5
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Doença Residual Mínima
Cazzaniga G e col, Br Journal Haematology 2011 pre pub august 4
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Doença Residual Mínima
Cavé H e col. NEJM, 1998
EORTC crianças N=246 72% monitoradas para DRM Mediana seguimento 38 meses
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Doença Residual Mínima
Conter V e col. Blood 2010
Grupos Alemão e Italiano N= 3184 Avaliação de DRM por PCR em 2 momentos pelo menos
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Estratificação Prognóstica
Fatores de Prognóstico Adverso
Glóbulos Brancos > 30.000/µl LLA B
Subtipo Pro B, early T, T madura
RC tardia > 3 semanas para RC
Citogenética/Molecular t(4;11) e t(9;22)
Estratificação I: Fatores Prognósticos Convencionais
D. Hoelzer EBMT 2011 Paris
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Estratificação Prognóstica
Fatores de Prognóstico Adverso
Glóbulos Brancos > 30.000/µl LLA B
Subtipo Pro B, early T, T madura
RC tardia > 3 semanas para RC
Citogenética/Molecular t(4;11) e t(9;22)
Estratificação I: Fatores Prognósticos Convencionais
Standart Sem fator de Risco
Alto > 1 fator de risco
Muito Alto Bcr/abl +
50% 33% 17%
D. Hoelzer EBMT 2011 Paris
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Estratificação Prognóstica
Fatores de Prognóstico Adverso
Glóbulos Brancos > 30.000/µl LLA B
Subtipo Pro B, early T, T madura
RC tardia > 3 semanas para RC
Citogenética/Molecular t(4;11) e t(9;22)
Estratificação I: Fatores Prognósticos Convencionais
Standart Sem fator de Risco
Alto > 1 fator de risco
Muito Alto Bcr/abl +
DRM Transplante Alogênico em 1a. remissão
50% 33% 17%
D. Hoelzer EBMT 2011 Paris
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Doença Residual Mínima
D. Hoelzer EBMT 2011 Paris
• Grupo GMALL – LLA risco standart idade entre 18 e 55 anos
• N=360 pacientes
– Avaliação DRM na semana 16 • Manutenção da remissão em 5 anos
– DRM neg: 69% – DRM pos: 10%
• Sobrevida Global – DRM neg: 76% em 5 anos – DRM pos:34% em 5 anos
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Estratificação Prognóstica
Standart Sem fator de Risco
Alto > 1 fator de risco
Muito Alto Bcr/abl +
50% 33% 17%
DRM negativa DRM positiva
Quimioterapia TMO em RC 1a.
Estratificação II: Doença Residual Mínima
?
D. Hoelzer EBMT 2011 Paris
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Doença Residual Mínima
• N=280 – 236 pacientes RC – 60 pacientes recidivaram – 34 TMO precoce – 142 pacientes avaliáveis para DRM 58 DRM neg SG/SLD 5 anos 75%/72% – 54 DRM pos SG/SLD 5 anos 33%/14% – 30 não avaliáveis
Sobrevida Livre de Doença Bassan R e col. Blood 2009
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Tratamento da LLA
Indução Manutenção
Manutenção
Consolidação/ Profilaxia SNC
HiperCVAD + Mtx/AraC
Prednisona / Dexametasona Vincristina
Daunorrubicina
Metotrexato 6-Mercaptopurina
Asparaginase Peg-Asparaginase
Citarabina
Metotrexato
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Estudo n idade Resposta
média
(anos)
faixa
(anos)
RC MRT SLD
CALGB19802 163 41 16-82 78 11 35% em 3 anos
GIMEMA ALL0288 778 27,5 12-60 82 7 29% em 9 anos
GMALL 05/93 1163 35 15-65 83 6 35-40% em 5 anos
GOELAMS 02 198 33 15-59 86 3 41% em 6 anos
Hyper CVAD 288 40 15-92 92 5 38% em 5 anos
JALSG ALL93 263 31 15-59 78 6 30% em 6 anos
LALA-94 922 33 15-55 84 5 36% em 5 anos
UCSF8707 84 27 16-59 93 1 53% em 5 anos
Tratamento da LLA
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
LLA França
• 1978 a 1999 • N= 378 • RC – 79% (299)
– PS, DHL, Fenótipo, Idade, risco (GMALL)
Thomas X et al, Leukemia 2001
LFS SG
Mediana 14 meses T melhor que B 18 meses T melhor que B
3 anos 30% Idade + jovem 32% Idade + jovem
5 anos 26% 24% B std melhor que
8 anos 24% 22% B high risk
Estamos melhorando? Apenas melhora nos pacientes com LLA-T pacientes submetidos alo TMO RC1
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Tidsskr Nor Legeforen 2010; 130: 1710-3
LLA-T N= 28 SG 69,8%
LLA-B N= 100 SG 45,6%
LLA e fenótipo
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Tidsskr Nor Legeforen 2010; 130: 1710-3
< 40 anos SG 62,6%
40 anos a 65 anos SG 31,4%
LLA e idade
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Como podemos melhorar os resultados?
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Como podemos melhorar os resultados?
• “Estratégias Pediátricas” – Aumento dose quimioterápicos – Evitar atrasos!
• “Estratégias Adultas” – Inibidores de TKI
• Imatinib, Dasatinib, Nilotinib
– Anticorpos monoclonais • Anti-CD20 • Anti-CD19
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Adultos jovens (adolescentes)
• Estratégia pediátrica para adolescentes – Mais metotrexato – Mais Asparaginase – Menos drogas mieloablativas – Melhor aderência e “timing”
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Adultos jovens (adolescentes)
Estudo N Idade Protocolo Pediátrico SLE
França Broisset, JCO 2009
177 15-20 FRALLE 67% em 5 anos
Itália Testi, Blood 2004
248 14-18 AEIOP 83% em 5 anos
Suécia Hallböök, Cancer 2006
59 15-20 NOPHO 74% em 5 anos
Inglaterra Ramanajuchar Ped Blood Canc 2007
128 15-17 MRC 65% em 5 anos
EUA Stock, Blood 2009
321 16-20 CCG 67% em 7 anos
Holanda/Bélgica Cornelisson ASH 2009
54 17-39 FRALLE 70% em 2 anos (SG)
EUA, Pui JCO 2011
89 15-18 St. Judes 86% em 5 anos
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Adultos Jovens com LLA
Pui , JCO 2011
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Tratando adultos como crianças
Estudo N Idade Resultado
GRAAL Huguet, JCO 2009
225 15 – 60 anos 68% (3,5 anos SLD)
Toronto Storring, BJH 2009
85 18 a 60 anos 71% (5 anos SLD)
Los Angeles Douer ASH 2009
46 18 a 57 anos 64% (SG em 5 anos)
GMALL2003 1000 U/m2 2000 U/m2
336 136
15 a 55 15 a 55
57% (SG 5 anos) 82% (SG 4 anos)
Aumento da dose de drogas não mielotóxicas: corticóide, asparaginase, vincristina
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Hemato-Pediatras são melhores???
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Hemato-Pediatras são melhores???
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Como podemos melhorar os resultados?
• “Estratégias Pediátricas” – Aumento dose quimioterápicos – Evitar atrasos!
• “Estratégias Adultas” – Inibidores de TKI
• Imatinib, Dasatinib, Nilotinib
– Anticorpos monoclonais • Anti-CD20 • Anti-CD19
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
A LLA Ph1+
Estudos Pacientes RC SL rec
Quimioterapia 16 781 Med 60% ~ 10%
Alo TMO 10 398 30 a 60%
Thomas D et al. Blood 2004
Gleissner, B. et al. Blood 2002;99:1536-1543
Excluindo alo TMO Incluíndo alo TMO
Ph+ Ph+ Ph+
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Imatinib na LLA Ph+
Imatinib and Chemotherapy Chemotherapy
Author N RC SG1 TMO RC SG TMO
Thomas 2004
20 93% 75% 100% 66% 26%
Lee S* 2005
29 79% 78% 86% 81% 39% 51%
Lee KH 2005
20 95% 62% 75% 83% 15% 25%
Yanada** 2006
80 96% 76% 63% 53% 10%
Labarthe** 2007
45 96% 65% 100% 71% 39% 84%
Wassmann** 2006
92 95% 66% 85%
1 estimated at 1 or 2 years * Imatinib started after chemo induction ** molecular remissions in > 50% of patients during treatment
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
A LLA Ph1+
• N= 122 era pré Imatinib • N= 100 era pós Imatinib
– RC 97% – Submetidos a alo TMO 60
Pré IM Pós IM p
SG 3 a 44% 65% 0,014
SLD 3 a 37% 58% 0,039
Recidiva 50% 15% 0,002
NRM 21% 21% ns
Mizuta S et al. Leukemia oct 2010 pre published
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Remissão Molecular em LLA
GMALL 07/03 Remissão Completa
Remissão Molecular
Total = 406 90%
Standart = 214 93% ~ 74%
High = 132 86% ~ 47%
Very High (ph+)
No Imatinib 73% ~ 4%
D. Hoelzer SBTMO 2006
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Remissão Molecular em LLA
GMALL 07/03 Remissão Completa
Remissão Molecular
Total = 406 90%
Standart = 214 93% ~ 74%
High = 132 86% ~ 47%
Very High (ph+)
No Imatinib 73% ~ 4%
Imatinib = 80 90% ~ 60%
D. Hoelzer SBTMO 2006
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Imatinibe : quando na LLA Ph1+
Pfeiffer H e col, ASH 2010, #173
Após indução Entre os Ciclos
Após Indução Até TMO
Desde o início p
N 51 105 179
RC 89,4% 85,7%
Morte na indução 5,8% 11,3%
Falha 4,8% 3%
PCR neg pós Consolidação 4,2% 12,5% 33% Sim
Recidiva pré TMO 11,8% 8,7% 4% Trend
Recidiva pós TMO 30,8% 24,3% 11,3% Sim
Sobrevida Global 4 anos 31% 40% 50% Sim
N=335 pacientes com LLA Ph+ Med Idade 43 anos (17-65 a), 57 (17%) > 55 anos
Pacientes não submetidos a TMO em RC1 mediana de sobrevida foi de 9.4 meses
Apenas 14% vivos após 3 anos
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Imatinibe : quando na LLA Ph1+
Pfeiffer H e col, ASH 2010, #173
Após indução Entre os Ciclos
Após Indução Até TMO
Desde o início p
N 51 105 179
RC 89,4% 85,7%
Morte na indução 5,8% 11,3%
Falha 4,8% 3%
PCR neg pós Consolidação 4,2% 12,5% 33% Sim
Recidiva pré TMO 11,8% 8,7% 4% Trend
Recidiva pós TMO 30,8% 24,3% 11,3% Sim
Sobrevida Global 4 anos 31% 40% 50% Sim
N=335 pacientes com LLA Ph+ Med Idade 43 anos (17-65 a), 57 (17%) > 55 anos
Pacientes não submetidos a TMO em RC1 mediana de sobrevida foi de 9.4 meses
Apenas 14% vivos após 3 anos
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS O papel dos ITK na LLA Ph1+
Pre Imatinib Imatinib
N 267 176
Sobrevida Global 22% 34%
Taxa de Recidivia 64% 47% (p=0,0001)
Pac em RC elegíveis para TMO 68% 89%
Pac que receberam o TMO 36% 55%
UKALLXII/ECOG 2993
Goldstone EBMT 2010
Imatinib Late Imatinib Early
N 267 176
Sobrevida Global 22% 34%
Taxa de Recidiva 55% 39% (p=0,03)
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Imatinibe na LLA Ph+
• Frequentes mutações – Wassmann et al. Blood 2007 – Soverini et al. Blood 2007 – Thomas et al 2008
• Papel dos inibidores de segunda geração?
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Dasatinibe na LLA Ph1+
Ravandi F e col. Blood 2010
N=35 Med Idade 53 anos Dasatinibe 100 mg ao dia Mediana Seguimento 24 meses 14 dias de cada ciclo Manutenção sem Mtx e MP TKI indefinidamente
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Uso de anticorpos monoclonais
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Uso de anticorpos monoclonais
• Rituximab grupo GMALL (Hoelzer – EBMT 2011) – Em torno de 50% pacientes LLA pré B CD20+ – Taxa de remissão completa igual – Redução significativa de recidiva – Maior número de remissão molecular
• Semana 16 - 59% vs 90%
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Uso de anticorpos monoclonais
• Rituximab grupo GMALL (Hoelzer – EBMT 2011) – Em torno de 50% pacientes LLA pré B CD20+ – Taxa de remissão completa igual – Redução significativa de recidiva – Maior número de remissão molecular
• Semana 16 - 59% vs 90%
• Rituximab grupo MD Anderson
Thomas D, JCO 2010
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Blinatumumab
Topp M S et al. JCO 2011;29:2493-2498
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Topp M S et al. JCO 2011;29:2493-2498
Tratamento da doença residual
Subtipo LLA Pacientes Negativação DRM
Bcr/abl neg 14 12
T(4;11) 2 1
Bcr/abl+ 5 3
Total 21 16
Resposta 16 80%
Recidiva pós DRM neg
4
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
TMO alo para quem?
• LLA Ph+ • Pacientes adultos com LLA de alto risco
– ao diagnóstico e DRM
• Idade como fator prognóstico fundamental – Abordagens não mieloablativas
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
TMO alo para quem?
Goldstone A – EBMT 2011
• Transplante alogênico não é benéfico em pacientes com mais de 35 – 40 anos? • Idade > 35 anos é o único fator independente responsável pelo
aumento da MRT no grupo de alto risco
Sobrevida Global 5 anos Sem Doador Com doador RR
Idade < 35 anos, SR 52% 65% 0,73
Idade > 35 anos SR 33% 43% 0,86
Idade < 35 anos, HR 40% 51% 0,82
Idade > 35 anos, HR 32,5% 14% 1,28
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
TMO alo para quem?
Oliansky DM e col. BBMT august 18, 2011
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
TMO alo para quem?
Oliansky DM e col. BBMT august 18, 2011
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
E a recidiva?
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
E a recidiva?
Fielding A K et al. Blood 2007;109:944-950
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
E a recidiva?
Oriol A et al, Haematologica 2010; 95(4)
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
E a recidiva?
Oriol A et al, Haematologica 2010; 95(4)
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Conclusões
• Tivemos poucos progressos na LLA nos últimos 30 anos – LLA Ph1+
– Associação com inibidor de tirosino-quinase SEMPRE! – Manutenção pós TMO?
– LLA T • Tratamento Individualizado
• Estratificação prognóstica • Doença Residual Mínima
• Transplante alogênico considerar sempre!
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Muito obrigada!
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Years
0 2 6 1 3 4 5
Early (N=915)
SUM10_42.ppt
Intermediate (N=1,313)
Advanced (N=243)
Probability of survival after HLA-matched sibling donor transplant for ALL, age <20 years, by disease status, 1998-2008
0
20
40
60
80
100
10
30
50
70
90
0
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10
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70
90
Prob
abili
ty o
f Sur
viva
l, %
P < 0.0001
Slide 35
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Years
0 2 6 1 3 4 5
Early (N=831)
SUM10_43.ppt
Intermediate (N=2,041)
Advanced (N=340)
Probability of survival after unrelated donor transplant for ALL, age <20 years, by disease status, 1998-2008
0
20
40
60
80
100
10
30
50
70
90
0
20
40
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10
30
50
70
90
Prob
abili
ty o
f Sur
viva
l, %
P < 0.0001
Slide 36
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Years
0 2 6 1 3 4 5
Probability of survival after HLA-matched sibling donor transplant for ALL, age ≥20 years, by disease status, 1998-2008
Early (N=1,993)
SUM10_44.ppt
Intermediate (N=700)
Advanced (N=716)
0
20
40
60
80
100
10
30
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10
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50
70
90
Prob
abili
ty o
f Sur
viva
l, %
P < 0.0001
Slide 37
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
Years
0 2 6 1 3 4 5
Probability of survival after unrelated donor transplant for ALL, age ≥20 years, by disease status, 1998-2008
Early (N=1,363)
SUM09_45.ppt
Intermediate (N=934)
Advanced (N=784) 0
20
40
60
80
100
10
30
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0
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80
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30
50
70
90
Prob
abili
ty o
f Sur
viva
l, %
P < 0.0001
Slide 38
PRÁTICAS
HEMATOLÓGICAS
TMO para LLA Ph MD Anderson