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Page 1: Leticia Giovana Travasso Stringhetta
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Leticia Giovana Travasso Stringhetta

REQUALIFICAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA: CULTURA, LAZER E ESPORTE

EM RUBIÁCEA-SP

Centro Universitário Toledo

Araçatuba - SP

2016

Page 3: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

Leticia Giovana Travasso Stringhetta

REQUALIFICAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA: CULTURA,

LAZER E ESPORTE EM RUBIÁCEA-SP

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial

para a obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo do

Centro Universitário Toledo sob orientação da Profa. Me. Ana Paula

Cabral Sader.

Centro Universitário Toledo

Araçatuba - SP

2016

Page 4: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

Leticia Giovana Travasso Stringhetta

REQUALIFICAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA: CULTURA,

LAZER E ESPORTE EM RUBIÁCEA-SP

Banca Examinadora:

_____________________________________

Prof. Me. Ana Paula Cabral Sader

Examinador

_____________________________________

Prof. Esp. Sérgio Carlos Balassoni

Examinador

_____________________________________

Arquiteto e Urbanista Flavio Antoniali

Examinador

Araçatuba 06 de dezembro de 2016

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“Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muitos frutos;

porque sem mim nada podeis fazer ”.

(João 15.5)

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A Deus, meus pais, irmãos e meu namorado.

Page 7: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por não me desamparar em nenhum momento, por ter

me dado forças quando eu as tinha perdido.

Aos meus pais Silvia e Luciano que não mediram esforços para me ajudar, por terem

estado sempre ao meu lado me apoiando, com todo amor.

Ao meu namorado Bruno Leal por toda paciência e amor que teve comigo, me

ajudando e me acalmando em todos os momentos.

Ao meu irmão e minha irmã.

A vocês todo meu amor.

Agradeço a minha querida orientadora e coordenadora do curso de Arquitetura e

Urbanismo, Ana Paula Cabral Sader, por toda dedicação, paciência e conhecimento para com

todos nos alunos, por fazer com que o curso seja o melhor da região.

Agradeço também a todos meus professores que contribuíram para minha chegada até

aqui.

Agradeço a todos meus amigos e amigas que estiveram comigo nessa caminha, em

especial a Mariana, Carol, Jessica, Bianca, Cyntya e a Monique Fernandes.

A todos vocês o meu muito obrigado.

Page 8: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma proposta de requalificação da

estação ferroviária da cidade de Rubiácea e a implantação de um complexo de lazer esporte e

cultura. A ideia surgiu da demanda por um local voltado as necessidades da cidade. A estação

ferroviária fundada no ano de 1930 tornou-se monumento histórico, e hoje encontra-se em

estado de total abandono.

Com o projeto de requalificar a antiga estação, busco também o aumento da economia

na cidade, pois assim trazendo antigos moradores, que seriam turistas e com certeza irão

agradecer, por verem partes de suas identidades resgatadas.

Palavras-chave: Patrimônio Histórico, Requalificação, Estação Ferroviária.

Page 9: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

ABSTRACT

This work aims to develop a proposal for redevelopment of the railway station of

Rubiácea and the implementation of a leisure complex sport and culture. The idea came from

the demand for a location facing the city's needs. The railway station founded in 1930 became

a historical monument, and today is in a state of total abandonment.

With the project to reclassify the old station also seek increased economy in the city, as

well bringing former residents that would be tourists and certainly will thank you for seeing

parts of their identities redeemed.

Keywords: Historical, requalification, Railway Station.

Page 10: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

LISTA DE FIGURAS

Figura 01- Localização de Rubiácea no Estado de São Paulo .................................................18

Figura 02- Evento do Dia do Lazer- Primeiro no Interior do Estado- 1977.............................19

Figura 03- Competição de “corrida do saco” Dia do Lazer na cidade de Rubiácea-SP...........19

Figura 04- Campeonato de Truco. Dia do Lazer na cidade de Rubiácea-SP............................20

Figura 05- Campeonato de “ping-pong” realizado no Dia do Lazer- 1977..............................20

Figura 06- Campeonato de Damas Dia do Lazer- 1977............................................................21

Figura 07- Reforma da iluminação e pintura da quadra de Basquete- 1984.............................21

Figura 08- Partida de Vôlei disputada- 1952............................................................................22

Figura 09- Equipe de Beisebol- 1953.......................................................................................22

Figura 10- Equipe de Vôlei- 1955.............................................................................................23

Figura 11- Equipe de Atletismo- 1955......................................................................................23

Figura 12- Chegada do primeiro trem de passageiros em Rubiácea.........................................24

Figura 13- Trem de Passageiros................................................................................................25

Figura 14- Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2001.............................................................26

Figura 15- Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2001.............................................................26

Figura 16- - Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2009.......................................................... 27

Figura 17- Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2009.............................................................27

Figura 18- Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2016.............................................................28

Figura 19- Área de Intervenção................................................................................................29

Figura 20- Mapa de Visadas ....................................................................................................30

Figura 21- Quadra municipal aberta ao público em 2005.........................................................30

Figura 22- Quadra municipal interditada - 2016.......................................................................31

Figura 23- Interior Quadra municipal - 2016............................................................................31

Figura 24- Interior Quadra municipal - 2016............................................................................32

Figura 25- Interior Quadra municipal - 2016............................................................................32

Figura 26- Mapa de Uso e Ocupação do Solo..........................................................................33

Figura 27- Mapa de Gabarito de Altura....................................................................................34

Figura 28- Mapa de Vegetação.................................................................................................35

Figura 29- Mapa de Cheios e Vazios........................................................................................36

Page 11: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

Figura 30- Mapa de Orientação Solar e Ventos Predominantes ..............................................37

Figura 31- Foto da Estação da Luz de São Paulo.....................................................................39

Figura 32- Foto da Estação da Luz de São Paulo.....................................................................39

Figura 33- Foto da Estação da Luz de São Paulo.....................................................................40

Figura 34- Caminhos em diagonal Praça Levisky....................................................................41

Figura 35- Praça Levisky..........................................................................................................41

Figura 36- Praça Levisky..........................................................................................................42

Figura 37- Revitalização da primeira casa da cidade de Penápolis..........................................43

Figura 38- Revitalização da primeira casa da cidade de Penápolis..........................................43

Figura 39- Revitalização da primeira casa da cidade de Penápolis..........................................44

Figura 40- Fachada da casa, Triângulo com efeito lanterna.....................................................45

Figura 41- Casa Triângulo a noite............................................................................................45

Figura 42- Casa Triângulo........................................................................................................46

Figura 43- Aço Corten...........................................................................................................48

Figura 44- Telha de Policarbnato..............................................................................................49

Figura 45- Corte da ciclovia implantada na cidade...................................................................50

Figura 46- Palmeira...................................................................................................................51

Figura 47- Sbipuruna................................................................................................................52

Figura 48- Ipê............................................................................................................................53

Figura 49- Fachada com cobogó...............................................................................................54

Figura 50- Fachada da universidade Feevale com brise vegetal..............................................55

Page 12: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

12

SUMÁRIO

Introdução ............................................................................................................................... 14

1-Fundamentação Teórica ..................................................................................................... 15

1.1. A alegoria do Patrimônio ............................................................................................... 15

1.2. Os Restauradores ............................................................................................................ 15

1.3 O que é Patrimônio Histórico .......................................................................................... 16

1.4 Lâmpada da Memória ..................................................................................................... 16

2- Caracterização Física e Morfológica ................................................................................ 17

2.1. Localização da cidade .................................................................................................... 17

2.2. Histórico ......................................................................................................................... 18

2.3. Histórico da linha férrea ................................................................................................. 24

2.2.1 A Estação Ferroviária de Rubiácea ............................................................. 25

2.4. Área de intervenção ....................................................................................................... 28

2.5. Equipamentos da cidade ................................................................................................. 29

2.6. Uso e ocupação do solo .................................................................................................. 33

2.7. Gabarito de altura ........................................................................................................... 34

2.8. Vegetação ....................................................................................................................... 35

2.9. Cheios e vazios ............................................................................................................... 36

2.10.Oreintação solar e ventos predominantes ...................................................................... 37

3- Referências Projetuais ....................................................................................................... 38

3.1. A Revitalização da Estação da Luz ................................................................................ 38

3.2. Praça Levisky ................................................................................................................. 39

3.3. A Revitalização da Primeira Casa da Cidade de Penápolis ........................................... 42

3.4. A Casa Triângulo ........................................................................................................... 44

4- Apresentação da Proposta ................................................................................................. 46

4.1. Partido Arquitetônico ..................................................................................................... 46

4.2. Museu do Café ............................................................................................................... 47

4.3. A Preservação da Estação Ferroviária ............................................................................ 48

4.4. Ciclovia .......................................................................................................................... 49

4.5. Paisagismo ...................................................................................................................... 50

4.6. Café ................................................................................................................................ 53

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13

4.7 Técnicas Construtivas .................................................................................................... 55

Considerações Finais ........................................................................................................... 55

Referências ........................................................................................................................... 56

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INTRODUÇÃO

O tema proposto é a Requalificação da Estação Ferroviária da cidade de Rubiácea-

SP.

Rubiácea é uma cidade de pequeno porte, onde se encontra com muitas necessidades

em vários pontos, para se ter uma vida saudável. Por este motivo surgiu a ideia, de preservar

o único Patrimônio que ainda resta no município, e também por ser um dos fatores que deu

início ao surgimento da cidade.

A Estrada de Ferro com sua Estação Ferroviária foi responsável pelo crescimento de

Rubiácea, pois se utilizavam do transporte ferroviário, para transportar mantimentos e até

passageiros, pois a agricultura era a base de economia da cidade.

Ao Requalificar a Estação Ferroviária, preservando sua estrutura e originalidade,

surge a ideia da construção de um museu que irá resgatar a estória do município e da própria

Estação, onde esta será a principal peça a ser exposta.

As outras propostas surgem pela precariedade e necessidade da cidade em reviver o

que ficou no passado, pois já foi bem-sucedida em opções de lazer, competições, torneios

etc.

Visto que o terreno onde se encontra a Estação Ferroviária contém uma área de

grande proporção que foi doada a Prefeitura Municipal, onde será implantado áreas de lazer

e esportes tais como: ciclovias, praças, playground, pistas de skate, academia ao ar livre,

quadras de areia entre outros.

Com a proposta de Requalificação da Estação Ferroviária procuro também resgatar

memorias, de pessoas que viveram na cidade, foram embora, mas que jamais se esquecem

de onde nasceram e viveram partes de suas vidas, atraindo o turismo contribuindo para uma

melhor economia da cidade.

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1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 A ALEGORIA DO PATRIMÔNIO

Todo patrimônio histórico necessita de um cuidado especial, pois foi preciso para sua

construção muito tempo e esforço. Com o decorrer dos anos a construção torna-se algo

obsoleto e degradado, ameaçado pela deterioração e o caos urbano. Com isto é necessário

requalificá-lo para que volte a ter uma utilidade pública e histórica para cidade. Segundo

Choay (2006, p. 179) “a conversão da cidade em objeto de conhecimento foi motivada pela

transformação do espaço urbano que se seguiu da revolução industrial, a cidade antiga se

torna objeto de investigação”. ’

Os patrimônios históricos são a base e identidade local de uma população, a qual não deve

ser alterada ou perdida, mesmo diante as mudanças em relação à urbanização.

1.2 OS RESTAURADORES

Segundo Boito arquiteto e restaurador, a restauração de um Patrimônio deveria ser

feita sem que essa perca suas características originais e sua identidade. Através de

documentos que forneçam matérias primas utilizadas e tudo necessário para a restauração

desse Patrimônio. E que está seja restaurada de acordo com a época que se encontra a

sociedade, tendo um estilo próprio.

“Julgava o período em que vivia peculiar, afirmando que a restauração

só poderia encontrar seu caminho justamente em uma época como aquela, em uma

sociedade que, não tendo um estilo que lhe fosse próprio nas artes, fosse capaz de

entender, analisar e apreciar obras de vários períodos”(BOITO, 2002 p.22)

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Para Boito a diferença entre a conservação e a restauração, está em que muitas vezes é

necessário conservar o Patrimônio, do que restaurar. Sendo responsabilidade de todos da

sociedade, para que ele sobreviva.

“Considera como essencialmente diversas a conservação e a restauração,

insistindo que a conservação é, muitas vezes, a única coisa a se fazer, além de ser

obrigação de todos, da sociedade e do governo tomar providencias necessárias a

sobrevivência do bem”(BOITO, 2002 p. 23)

1.3 O QUE É PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Segundo Lemos para preservar um Patrimônio existem vários pontos importantes, que

viveram e sobreviveram ao tempo, à evolução, a modernidade e a várias transformações.

Coisas simples e até valiosas que estão ligadas diretamente ao Patrimônio a ser

preservado.

“Desse modo, preservar não é só guardar uma coisa, um objeto, uma

construção, um miolo histórico de uma grande cidade velha. Preservar também é

gravar depoimentos, sons, músicas populares e eruditas. Preservar é manter vivos,

mesmo que alterados, usos e costumes populares” (LEMOS 2010, p.29)

1.4 A LÂMPADA DA MEMÓRIA

Para Ruskin a ideia de se restaurar um Patrimônio, onde não se encontra a sua construção

original, fica impossível reconstruir tal obra.

“Que reprodução se poderá executar de superfícies que estão consumadas

de meia polegada? Todo o inteiro requinte do acabamento de superfície da obra

estava exatamente naquela meia polegada que se foi. Se tentares restaurar aquele

acabamento, não podeis faze-lo se não arbitrariamente” (RUSKIN 2013, p. 26)

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Segundo Ruskin restaurar é simplesmente camuflar o que está destruído, as paredes novas

vão somente cobrir, podendo ser construídas novamente sobre o que estava deteriorado, de

maneira que o original ficará oculto e será somente uma cópia, e que não terá a mesma

marca do Patrimônio original.

“Pode se fazer a cópia de um edifício como se pode fazer a de um cadáver:

a cópia pode trazer dentro de si a estrutura dos velhos muros, como a forma de um

rosto pode conter um esqueleto em nenhum dos dois casos consigo ver alguma

vantagem” (RUSKIN, 1996, p.27)

2 CARACTERIZAÇÃO FISÍCA E MORFOLÓGICA

2.1 LOCALIZAÇÃO DA CIDADE

Rubiácea é um município brasileiro do estado de São Paulo. Está localizada na

região de Araçatuba e fica a aproximadamente 490 km da capital.

“A cidade localiza-se a uma latitude 21°18°´02” sul e a uma longitude 50°43°’36” oeste,

estando a uma altitude de 420 metros. Possui clima tropical e sua população estimada em

2016 é de 3.015 habitantes. (Figura 1).

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Figura 1 – Mapa de localização da cidade de Rubiácea no Estado de São Paulo

Fonte: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=354440&search=sao-paulo|rubiacea, 2016,

editado pela autora.

2.2 HISTÓRICO

Rubiácea surgiu em meio as divisas dos rios Aguapei e Tietê, ao longo da Estrada de Ferro

Noroeste do Brasil.

Seu nome foi escolhido, devido sua economia que se baseava no plantio do café, que em

tupi guarani que dizer ‘rubiácea’, a origem do nome também vem da a quantidade de árvores

da família ‘rubiáceas’ são plantas floríferas como o café.

Com a inauguração da Estação Ferroviária local em julho de 1930, o desenvolvimento do

pequeno distrito tomou impulso com a introdução da cultura do café nas lavouras da região,

antes de ser elevada a município.

Por volta do ano de 1977 havia uma variedade de opções de lazer e esportes. (Figura 02),

(Figura 03), (Figura 04), (Figura 05), (Figura 06), (Figura 07), (Figura 08), (Figura 09),

(Figura 10), (Figura 11).

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19

Figura 02- Evento do Dia do Lazer- Primeiro no Interior do Estado- 1977

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

Figura 03 - Competição de “corrida do saco” Dia do Lazer na cidade de Rubiácea-SP

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

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20

Figura 04 - Campeonato de Truco. Dia do Lazer na cidade de Rubiácea-SP

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

Figura 05- Campeonato de “ping-pong” realizado no Dia do Lazer- 1977

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

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21

Figura 06- Campeonato de jogo de Damas- Dia do Lazer- 1977

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

Figura 07- Reforma da iluminação e pintura da quadra de Basquete- 1984

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

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22

Figura 08- Partida de Vôlei disputada- 1952

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

Figura 09- Equipe de Beisebol- 1953

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

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23

Figura 10- Equipe de Vôlei- 1955

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

Figura 11- Equipe de Atletismo- 1955

http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3

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2.3 HISTÓRICO DA LINHA FÉRREA

A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a partir de

Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente Alves, em setembro de

1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller, em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as

margens do rio Paraná, em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para

chegar a Corumbá, na divisa com o Paraguai, anos depois. O trecho entre Araçatuba e Jupiá,

que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada de malária, foi substituído nesse ano

por uma variante que passou a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se

tornava o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da Refesa.

Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte foi suprimido (Figura 12)

(Figura 13). Em 1996, a Refesa deu a concessão da linha para a Noroeste, que transporta

cargas até hoje.

Figura 12- Chegada do primeiro trem de passageiros em Rubiácea

Fonte: Portal do governo do município de Rubiácea-SP (01/07/1930)

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25

Figura 13-Trem de Passageiros

Fonte: Arquivo pessoal.

2.3.1 A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE RUBIÁCEA

A estação de Rubiácea foi aberta em 1930 em terras do coronel Francisco Prudente

Correa, e deu origem ao município, criado em 1948.

Com a chegada da linha férrea e a construção da Estação Ferroviária, chegou também um

fator importante para a cidade, a expansão demográfica e econômica da região, a

cafeicultura. Que se constituía de grande riqueza e dera origem ao nome do município.

Hoje o prédio da Estação se encontra deteriorado pelo homem e pelo tempo, trazendo a

tristeza para a população, que teve parte de suas vidas nesta edificação (Figura 18).

Segundo Fábio Vasconcellos, que lá esteve em 2001 (Figura 14), (Figura 15) ela estava em

estado ‘desolador’. Em 2009 (Figura 16), (Figura 17), parte de uma das paredes e também o

telhado já haviam cedido. Curioso que tendo sido a Estação o principal elemento que deu

origem ao surgimento da cidade, esteja em estado tão deplorável e que ninguém se importe

em manter o prédio histórico, certamente o mais antigo da cidade. Em novembro de 2013

nada foi feito e a situação já é muito pior.

Page 26: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

26

A população tem como consolo o apto dos cargueiros que ainda trafegam pela ferrovia.

Figura 14 - Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2001.

Fonte: Fábio Vasconcellos.

Figura 15 - Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2001

Fonte: Fábio Vasconcellos.

Page 27: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

27

Figura 16 - Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2009.

Fonte: Fábio Vasconcellos.

Figura 17 - Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2009.

Fonte: Fábio Vasconcellos.

Page 28: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

28

Figura 18 - Estação Ferroviária de Rubiácea, em 2016.

Fonte: Autora do Projeto.

2.4 ÁREA DE INTERVENÇÃO

Á área de intervenção localiza-se no centro da cidade de Rubiácea, nas ruas Cel

Francisco Prudente Correa e Dr. Mário Rolim Teles. A área pertencia a Estrada de Ferro

(NOB), mas foi doada à prefeitura da cidade que providenciou seu tombamento.

Hoje ela se encontra deteriorada e abandonada. Ela precisa de cuidados para que a

população futura possa estar em contato com sua história. (Figura 19).

Page 29: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

29

Figura 19 - Área de Intervenção

Fonte: Autora do projeto, agosto.2016

2.5 EQUIPAMENTOS DA CIDADE

Neste mapa podemos perceber a grande falta de lazer e esportes na cidade (Figura 20).

Os pontos que poderiam suprir as necessidades a cima como a quadra municipal (Figura 21),

(Figura 22), (Figura 23), (Figura 24), (Figura 25), se encontram interditados ou fechados por

algum motivo.

A cultura da cidade encontra-se em falta, pois foi fechada a única biblioteca da cidade,

onde está poderia trazer a estória do município.

Este projeto tem a intenção de criar um museu onde se poderá encontrar relatos do

surgimento da cidade.

Page 30: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

30

Figura 20 - Mapa de Visadas.

Fonte: Autora do projeto, agosto.2016

Figura 21- Quadra municipal aberta ao público em 2005

Fonte: Fabricio Caetano

Page 31: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

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Figura 22- Quadra municipal interditada - 2016

Fonte: Fabricio Caetano

Figura 23- Interior Quadra municipal - 2016

Fonte: Fabricio Caetano

Page 32: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

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Figura 24- Interior Quadra municipal - 2016

Fonte: Fabricio Caetano

Figura 25- Interior Quadra municipal - 2016

Fonte: Fabricio Caetano.

Page 33: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

33

2.6 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Ao redor da área de intervenção é composto por casas térreas, praças, escola e áreas

comerciais tais como: lanchonetes, sorveterias e restaurantes, há também um posto policial,

e a igreja matriz.

Nota-se uma falta de equipamentos institucionais no entorno da área a ser requalificada.

Figura 26 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo da cidade de Rubiácea-SP.

Fonte: Autora do projeto, agosto 2016

Page 34: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

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2.7 GABARITO DE ALTURA

As edificações ao redor da área de intervenção são de nível térreo. Mantendo-se a

originalidade e preservação do próprio terreno.

Figura 27 - Mapa de Gabarito de Altura da cidade de Rubiácea-SP.

Fonte: Autora do projeto, agosto 2016

Page 35: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

35

2.8 VEGETAÇÃO

Neste mapa vemos que existe vegetação tanto nas áreas vizinhas como nas

proximidades do terreno. As espécies predominantes são: Sibipiruna, Palmeiras e os Ipês, as

mesmas que serão implantadas no Projeto.

Figura 28 - Mapa de Vegetação da cidade de Rubiácea-SP.

Fonte: Autora do projeto, agosto 2016

Page 36: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

36

2.9 CHEIOS E VAZIOS

Rubiácea é uma cidade pequena, mas que ainda oferece grandes proporções a serem

construídas. (Figura 29).

Figura 29 - Mapa de Cheios e Vazios.

Fonte: Autora do projeto, agosto 2016

Page 37: Leticia Giovana Travasso Stringhetta

37

2.10 ORIENTAÇÃO SOLAR E VENTOS PREDOMINANTES

O estudo de insolação é de muita importância para a elaboração de um projeto, ele deve

ser analisado, afim de favorecer o posicionamento das edificações e implantações de áreas

de lazer e esportes, para que elas possam oferecer um melhor conforto térmico. Com a

análise também é possível encontrar os mecanismos e soluções que ajudam a diminuir a

incidência solar nos locais mais afetados. O projeto terá a implantação de árvores de grandes

e médio porte, a instalação de brises, e jardins verticais, que ajudaram a reter o calor. (Figura

30)

Figura 30- Mapa de Orientação Solar e Ventos.

Fonte: Autora do projeto, Agosto 2016

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3 REFERÊNCIAS PROJETUAIS

3.1 A REVITALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO DA LUZ E SEU ENTORNO

A Estação da Luz foi projetada pelo arquiteto Charles Henry e em 1901 foi aberta ao

público. Sua estrutura foi importada da Inglaterra, onde copiam o Big Bem e a abadia de

Westminster.

A Estação da Luz tornou-se um meio de entrada para os imigrantes, também

utilizada para o transporte do principal produto brasileiro para o porto de Santos o café.

Desde o início seu relógio era um ponto de referência para que todos pudessem ter seus

horários ajustados.

No ano de 1946 o prédio da Estação da Luz foi quase destruído por um incêndio. Ela

foi reconstruída e bancada pelo governo, e reinaugurada no ano de 1951.

A Estacoa da Luz foi tombada pelo conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,

Artístico, Arqueólogo e Turístico no ano de 1982.

A Estação da Luz tem como objetivo melhorias para a área central da cidade, assim

obtendo para sua implantação incentivos e formas.

Uma das propostas deste trabalho final de graduação é requalificar, um patrimônio

histórico da cidade tornando-o atrativo para a população. Como é o caso da Estação da

Luz onde proporcionou uma melhora para a área e um novo uso para o edifício com o

passeio turístico de trens e o museu da língua portuguesa. (Figura 31), (Figura 32),

(Figura 33).

Fonte: http://www.infoescola.com/sao-paulo/estacao-da-luz/

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Figura 31 - Foto da Estação da Luz de São Paulo.

Fonte: Caio Pimenta/SPTuris.

Figura 32 - Foto da Estação da Luz de São Paulo.

Fonte: Caio Pimenta/SPTuris.

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Figura 33 - Foto da Estação da Luz de São Paulo.

Fonte: Caio Pimenta/SPTuris.

3.2 PRAÇA LEVISKY

O projeto da Praça Victor Civita foi iniciado no ano de 2006. A área onde se localiza

o projeto, era ocupada por catadores de lixo, onde existia um incinerador. Apesar da

área ser de grande porte, com muitas arvores ela se encontrava contaminada.

A proposta trouxe vários desafios e veio a ideia para a arquiteta Adriana Levisky do

escritório Levisky Arquitetos, de requalificação do espaço, trazendo a vida o que

estava morto, de certa forma um grande benefício, a população no bairro de

Pinheiros e demais regiões.

Com a parceria da Prefeitura de São Paulo e a Editora Abril, foi possível a

recuperação dessa área, assim proporcionando o lazer.

Foi criada uma praça sustentável, com pontos somente a somar como: economia,

utilização de materiais sustentáveis, a reutilização da água, a iluminação solar, um

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projeto bem elaborado com caminhos a serem percorridos na diagonal do terreno

onde o público, pode estar em contato os efeitos naturais que o espaço proporciona

(Figura 34).

Este Projeto como os demais projetos ligados a cultura, lazer, diversão e

esportes, visam um único objetivo, o bem-estar da população, onde o que estava

abandonado volta a ser utilizado e o que estava no passado mostra a mudança no

presente.

Figura 34 – Caminhos em diagonal Praça Levisky

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-10294/praca-victor-civita-levisky-arquitetos-e-anna-julia-

dietzsch/10294_10323

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Figura 35 – Praça Levisky

http://www.archdaily.com.br/br/01-10294/praca-victor-civita-levisky-arquitetos-e-anna-julia-

dietzsch/10294_10323

Figura 36 – Praça Levisky

Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-10294/praca-victor-civita-levisky-arquitetos-e-anna-julia-dietzsch

3.3 REVITALIZAÇÃO DA PRIMEIRA CASA DA CIDADE DE

PENÁPOLIS

Na cidade de Penápolis, podemos encontrar um projeto de grande preservação e

requalificação. A casa mais antiga da cidade com sua principal matéria prima a madeira.

Hoje ela abriga, o museu de São Francisco, que expõe obras de artistas Penapolenses.

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Um Patrimônio que exige uma construção diferente que a preserve com uma estrutura de

concreto e vidro. (Figura 37), (Figura 38) e (Figura 39).

Figura 37 - Revitalização da primeira casa da cidade de Penápolis

Fonte: http://www.penapolis.sp.gov.br/paginas.php?codigo=2307&cod_ses=1

Figura 38 - Revitalização da primeira casa da cidade de Penápolis

Fonte: http://www.penapolis.sp.gov.br/paginas.php?codigo=2307&cod_ses=1

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Figura 39 – Revitalização da primeira casa da cidade de Penápolis

Fonte: http://www.penapolis.sp.gov.br/paginas.php?codigo=2307&cod_ses=1

3.4 CASA TRIÂNGULO

O projeto Triângulo é uma das galerias mais famosas do Brasil, com duas outras

sedes inauguradas em São Paulo. Tem por autora a Equipe Metro e outros.

A arquitetura tem traços retos, como uma grande caixa suspensa, contem planos

translúcidos embaixo e opacos em cima, onde dão a impressão de estarem flutuando.

O projeto é constituído por remoções, adições e substituições. Saíram o forro de

gesso e uma faixa de telhas junto à claraboia sobre a nova escada; também foi utilizado forro

metálico perfurado, de encaixe, com detalhamento personalizado assim possibilitando

remoções individuais de placas, a uma dupla parede expositiva, de madeira e gesso; as

placas translucidas de policarbonato substituem os vidros das fachadas, deixando o efeito

lanterna, dos retros iluminação, uma das identidades do projeto (Figura 40), (Figura 41),

(Figura 42).

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Figura 40- Fachada da casa, Triângulo com efeito lanterna

Fonte: https://www.casatriangulo.com/galeria//

Figura 41 – Casa Triângulo a noite

Fonte: https://www.casatriangulo.com/galeria//

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Figura 42 – Casa Triângulo

Fonte: https://www.casatriangulo.com/galeria//

4 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

4.1 PARTIDO TRIÂNGULO

A proposta do projeto surgiu após a doação do terreno da linha de ferro (NOB),

para a prefeitura da cidade. Com o intuito de requalificar e preservar a Estação

Ferroviária, junto com a implantação de áreas de lazer, esportes e cultura.

Este projeto, poderá ser realizado através das parcerias, da Prefeitura municipal

e demais patrocinadores.

O conceito do projeto busca a união entre passado, presente e futuro, com a

implantação de um museu e demais áreas de lazer, esportes e culturas.

Uma ideia que visa a clareza, iluminação e história a necessidade de um

município carente desses recursos.

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4.2 MUSEU A SER IMPLANTADO

O museu a ser implantado no terreno terá a finalidade de trazer a cultura e a história

do município, seu programa de necessidades conta com salas expositivas, uma biblioteca e

um área externa destinada a exposições ao ar livre, além de ter a Antiga Estação Ferroviária

como uma de suas peças.

O material escolhido para a estrutura do museu é a estrutura metálica. Para as janelas

foi escolhido o vidro laminado transparente, ele é composto por duas ou mais placas de

vidro, unidas por uma ou mais camadas intermediárias de PVB (polivinil butiral) ficando

assim resistentes a impactos.

O vidro laminado também é produzido por placas de vidros refletivos que impedem

que o calor excessivo chegue ao ambiente interno, a película plástica que contem PVB

filtram até 99,6% dos raios ultravioletas, evitando o indesejado desbotamento de móveis e

demais objetos decorativos.

Ele também ajuda a controlar as vibrações sonoras, elas são reduzidas pela película

plástica, impedindo que o som intenso chegue ao interior do museu.

O vidro laminado é produzido de acordo com a norma ABN NBR 14697 – Vidros

Laminados. Para as janelas da fachada norte e sul será colocado brises moveis em Aço

Corten (Figura 46), eles são um material de fácil adaptabilidade, alta resistência à corrosão,

rápida instalação, são 100¨% recicláveis e tem uma grande durabilidade.

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Figura 43 - Aço Corten

Fonte: https://www.hometeka.com.br/inspire-se/9-vantagens-e-usos-do-aco-corten-em-projetos-e-construcoes/

4.3 PRESERVAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

Para a proteção do Monumento Histórico, foi utilizado uma cobertura de telhas de

policarbonato (material transparente) (Figura 44), que permitem a iluminação natural, e

protege o Monumento das variações climáticas. Para as fachadas serão usados vidro

temperado de 8mm resistentes a impactos, sua estrutura será em aço corten.

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Figura 44 - Telha de Policarbonato

Fonte: http://www.polysistem.com.br/?s=produtos&p=telhas-em-policarbonato

4.4 CICLOVIAS

Na parte superior do terreno dará espaço para uma ciclovia que estará ligada

diretamente à rua da cidade (Figura 45), ela rodeará toda a área destinada ao esporte e o

lazer, onde será implantado quadras de areia, pista de skate, academia ao ar livre e os foofd

truck.

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Figura 45 - Corte da ciclovia implantada na cidade

Fonte: Autora do Projeto

4.5 PAISAGISMO

O paisagismo foi elaborado de acordo com as características do município, visando

preservar a vegetação local. Para os canteiros centrais foram utilizados Palmeiras (Figura

46) para as demais aeras sara implantada as Sibipirunas (Figura 47) e os Ipês (Figura 48).

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Figura 46 – Palmeira

Fonte: http://casaeconstrucao.org/paisagismo/tipos-de-palmeiras/

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Figura 47 - Sbipuruna

Fonte: http://fotospublicas.com/arvores-da-especie-conhecida-popularmente-como-sibipiruna-enfeitam-cidade-

de-brasilia/

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Figura 48 - Ipê

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/foto-do-leitor/florada-dos-ipes-amarelos-em-curitiba-

2ial7ei7iuv0lvr5wworwy95b

4.6 CAFÉ

O café foi implantado na parte inferior da estação, suas estruturas metálicas, em sua

fachada norte é colocada janelas de vidro duplo e contem brises vegetais, este brise utiliza

um método de instalação de plantas (tipo trepadeiras), fixadas as paredes externas das

construções, (Figura 51). A instalação é feita com um sistema modular composto por

containers dispostos externamente a construção, por onde as plantas são conduzidas via

cabos de aço inoxidável, presos pelo mesmo material. Eles protegem a fachada das

construções protegendo-as do excesso solar, promovem o isolamento acústico térmico e tem

o selo LEED. Para a fachada sul será colocado o cobogó (Figura 49). Para cobertura o

telhado verde.

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Figura 49 - Fachada com cobogó

Fonte: Autora do projeto Outubro 2016

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Figura 50 - Fachada da universidade Feevale com brise vegetal

Fonte: https://ecotelhado.com/portfolio/ecoparede/brise-vegetal/

4.8 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

Para os brinquedos do pla ground foi utilizado eucalipto tratado 100% ecológico.

Para a cobertura do museu, do café e do banheiro público foi utilizado o telhado verde. Para

fachadas brise vegetal e brise em aço cortem 100% sustentáveis. O piso escolhido foi o

drenante.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando as riquezas deste patrimônio histórico e cultural de nossa cidade, conclui

que não deveríamos deixar que todo este registro da identidade de nossa comunidade se

esvaísse com o decorrer do tempo. Este projeto visa proporcionar um ambiente com

qualidade de vida em relação às práticas esportivas, ao conhecimento histórico e sobre as

origens da cidade, trazendo a toda população uma nova visão sobre a estação que antes

estava inoperante e deteriorada.

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A restauração visa interromper os processos de deterioração, conservando assim diretamente

a matéria do objeto, porém não me limitei somente a integridade do patrimônio, mas

também ao cuidado com meio ambiente ao redor do mesmo, pois com o passar do tempo se

não houver um cuidado adequado isto possivelmente gerará condições inadequadas para o

aproveitamento de ambos, o que leva viabilizar esta harmonia entre a restauração da estação

e o ambiente ao seu redor.

REFERÊNCIAS

PREFEITURA Municipal de Rubiácea. Fotos de Eventos Acontecido na Cidade. Disponível em:< http://www.rubiacea.sp.gov.br/Gabinete/fotos.asp?IdEvento=3>. Acesso

em: 24 de maio, 20016.

INFOESCOLA. Estação da Luz. Disponível em: <http://www.estacaodaluz.org.br/>. Acesso em: 10 de outubro de 20016. GALERIA DA ARQUITETURA, Praça Victor Civita. Disponível em: < http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/levisky-arquitetos-estrategia-urbana_/praca-victor-civita/508>. Acesso em: 06 de setembro, 2016.

HOMOTEKA. Vantagens do aço corten. Disponível em: <

https://www.hometeka.com.br/inspire-se/9-vantagens-e-usos-do-aco-corten-em-projetos-e-

construcoes/> Acesso em: 25 de outubro de 2016.

PREFEITURA Municipal de Penápolis. Fotos da requalificação da primeira casa da cidade.

Penápolis. Disponível em: <

http://www.penapolis.sp.gov.br/paginas.php?codigo=2307&cod_ses=1>. Acessado em: 23

de setembro de 2016.

CONSTRUIDO DE COR. Brises. Disponível em: < http://construindodecor.com.br/brises/>.

Acessado em: 18 de outubro de 2016.

ALTA ARQRUITETURA. Brises e vidros de proteção solar para fachadas. Disponível em;<

http://altaarquitetura.com.br/protecao-solar-brise-vidro-fachada-dupla>. Acesso em: 10 de

setembro de 2016.

ECOTELHADO. Brise vegetal. Disponível em:<

https://ecotelhado.com/portfolio/ecoparede/brise-vegetal/>. Acesso em 05 de setembro de

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57

2016.

CLIQUE ARQUITETURA. Vidro laminado. Disponível em: <

http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/vidro-laminado.html>. Acesso em: 22 de

outubro de 2016.

POLYSISTEM. Telha de policarbonato. Disponível em:<

http://www.polysistem.com.br/?s=produtos&p=telhas-em->. Acesso em: 22 de outubro de

2016.

ECOTELHADO. Brise vegetal. Disponível em:<

https://ecotelhado.com/portfolio/ecoparede/brise-vegetal>. Acesso em: 02 de setembro de

2016.

IBGE. Mapa de localização. Rubiácea. Disponível em: <

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=354440&search=sao-

paulo|rubiacea, 2016, >. Acesso em 04 de agosto de 2016.

LIVRO:

CHOAY. F. A Alegoria do Patrimônio. 4º Ed. São Paulo: Estação Liberdade. UNESP.

2006

BOITO. C. Os Restauradores. 3º Ed. São Paulo. WR. 2002

RUSKIN. J. A Lâmpada da Memória. 2º Ed. Ateliê. 2013.

LEMOS. C. A. C. O que é Patrimônio Histórico. 2º Ed. São Paulo. Editora Brasiliense.

2010.