letc47_programa2014-1

6
1 INSTITUTO DE LETRAS ANO SEM SUPERINTENDÊNCIA ACADÊMICA SECRETARIA GERAL DOS CURSOS PROGRAMA DE DISCIPLINA 2014 1 CÓDIGO: LET C47 Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e o Cânone Ocidental CARGA HORÁRIA CRÉDITOS DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS Setor de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa TEÓRICA 68 4 PRÁTICA HORÁRIO: seg-qua, 11-13h (T.01, PAF 3, s-109) EMENTA Estudo teórico-crítico das relações culturais, estéticas e políticas entre a produção literária nos Países Afri- canos de Língua Oficial Portuguesa e os parâmetros definidores do cânone ocidental. Discussão de obras representativas das especificidades das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa (LALP). Problematiza- ção das noções de universalidade e africanidade. Proposição de aplicações pedagógicas das LALP tendo em vista a implementação da Lei 10639/03. OBJETIVOS 1. Através de um trabalho de leitura e discussão de textos literários de expressão africa- na, desenvolver sensibilidades e estimular reflexões de cunho humanista, pedagógico e crítico sobre o tema da diversidade cultural. 2. Construir no decorrer do curso um painel de obras literárias, questões teóricas, con- textos históricos e dados bio-bibliográficos que proporcione uma visão sintética de e- lementos formadores e tendências estéticas nas LALP. 3. Aprofundar conhecimentos acerca dos seguintes conceitos e articulações: cultura e literatura; identidade, hibridismo e diferença; racismo e etnocentrismo; colonialismo, colonialidade, lusofonia e crítica pós-colonial; africanidade, oralidade e oratura. 4. Apresentar e discutir uma compreensão crítica do conceito de cânone literário ociden- tal, a partir do questionamento aos parâmetros universalizantes que o configuram. 5. Caracterizar representações de valores culturais africanos, tendo em vista prover os/as estudantes de referências que contribuam para a implementação da Lei Federal 10639/03, relativa à introdução de temas africanos nos conteúdos escolares do Ensino Básico brasileiro.

Upload: jesiel-oliveira

Post on 25-Nov-2015

18 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 1

    INSTITUTO DE LETRAS ANO SEM

    SUPERINTENDNCIA ACADMICA SECRETARIA GERAL DOS

    CURSOS

    PROGRAMA DE DISCIPLINA 2014 1

    CDIGO: LET C47 Literaturas Africanas de Lngua Portuguesa e o Cnone Ocidental

    CARGA HORRIA CRDITOS DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNCULAS

    Setor de Literaturas Africanas de Lngua Portuguesa

    TERICA 68 4

    PRTICA HORRIO: seg-qua, 11-13h (T.01, PAF 3, s-109)

    EMENTA

    Estudo terico-crtico das relaes culturais, estticas e polticas entre a produo literria nos Pases Afri-

    canos de Lngua Oficial Portuguesa e os parmetros definidores do cnone ocidental. Discusso de obras

    representativas das especificidades das Literaturas Africanas de Lngua Portuguesa (LALP). Problematiza-

    o das noes de universalidade e africanidade. Proposio de aplicaes pedaggicas das LALP tendo em

    vista a implementao da Lei 10639/03.

    OBJETIVOS

    1. Atravs de um trabalho de lei tura e discusso de textos literrios de expresso africa-na, desenvolver sensibilidades e estimular reflexes de cunho humanista, pedaggico e

    cr tico sobre o tema da diversidade cultural .

    2. Construir no decorrer do curso um painel de obras literrias, questes tericas, co n-textos histricos e dados bio -bibliogrficos que proporcione uma viso sinttica de e-

    lementos formadores e tendncias estticas nas LALP.

    3. Aprofundar conhecimentos acerca dos seguintes conceitos e articulaes: cultura e literatura; identidade, hibridismo e diferena; racismo e etnocentrismo; colonialismo,

    colonialidade, lusofonia e crtica ps -colonial; africanidade, oralidade e oratura.

    4. Apresentar e discutir uma compreenso crtica do conceito de cnone literrio ociden-tal, a partir do questionamento aos parmetros universalizantes que o conf iguram.

    5. Caracterizar representaes de valores culturais africanos, tendo em vista prover os/as estudantes de referncias que contribuam para a implementao da Lei Federal

    10639/03, relativa introduo de temas africanos nos contedos escolares do Ensin o

    Bsico brasileiro.

  • 2

    METODOLOGIA

    Em sintonia com as propostas de Muniz Sodr, entendemos todo aprendizado no como fixao, mas como

    produo de conhecimento, ou seja, como o processo pelo qual um sujeito, individual ou coletivo, entra em

    relao com um objeto ou uma informao, visando obter dele um saber novo (2012, p.30). Nesse sentido,

    a capacidade para mobilizar conjugadamente percepo sensvel, abstrao intelectual e articulao criativa

    mostra-se uma competncia bsica a ser trabalhada, cabendo ao ensino promover tanto o acesso aos conte-

    dos especficos deste curso quanto a sistematizao e a problematizao preliminar dos mesmos, tendo em

    vista deflagrar e desenvolver formas autnomas de construo de aprendizados.

    Atravs do blog KUKALESA (http://kukalesa.wordpress.com) ser oferecido suporte pedaggico extra-

    classe e facilitao do acesso a bibliografias e outras referncias relevantes para o curso.

    CONTEDO PROGRAMTICO

    1. Relaes etnicorraciais e diversidade cultural como temas pedaggicos e literrios. 2. Cnone, diferena cultural e colonialidade: conceitos e problemticas. 3. Diversidade lingustica e lusofonia nas LALP. 4. Panorama de elementos formativos e temticos nas LALP. 5. Universalismo e africanidade nas LALP. 6. Perspectivas para a educao intercultural a partir do trabalho com textos e valores africanos.

    AVALIAO

    O processo avaliativo no visa, apenas, quantificar o rendimento dos aprendizados, mas tambm desdobrar

    inquiries, reflexes e apropriaes que enfoquem os contedos do curso. A composio das notas atribu-

    das aos/s discentes se far por aferies objetivas de contedos especficos, pela produo de textos e de

    objetos pedaggicos e pela participao oral ao longo das aulas, valorizando-se sempre a criatividade ex-

    pressa na elaborao das atividades.

  • 3

    BIBLIOGRAFIA TERICO-CRTICA [esto marcadas com (*) as obras existentes no sistema bibliotecrio da UFBA]

    Primeira Unidade

    BSICA

    CANDAU, Vera Maria Ferro, OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Pedagogia decolonial e educao antirracista e

    intercultural no Brasil. In: Educao em Revista. v.26. n.1. Belo Horizonte: Faculdade de Educao da UFMG, abr. 2010.

    MATA, Inocncia. A literatura, universo da reinveno da diferena. In: A literatura africana e a crtica ps-

    colonial: reconverses. Luanda: Editorial Nzila, 2007.

    APOIO

    CABAO, Jos Lus. Assimilar para no mudar. In: Moambique: identidade, colonialismo e libertao. So Paulo: U-

    NESP, 2009. (*)

    CARVALHO FILHO, Silvio de Almeida. As relaes tnicas em Angola: as minorias branca e mestia (1961-1992). In:

    Anais do VI Congresso da Associao Latino-Americana de Estudos Afro-Asiticos do Brasil (ALADAAB). Braslia: 1998.

    DUARTE, Joo Ferreira. Cnone. In: E-dicionrio de termos literrios de Carlos Ceia. Disponvel em:

    .

    MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noes de raa, racismo, identidade e etnia. In: BRANDO,

    Andr Augusto (org.). Programa de educao sobre o negro na sociedade brasileira. Niteri: EdUFF, 2004. Palestra proferi-

    da no 3 Seminrio Nacional Relaes Raciais e Educao PENESB, Rio de Janeiro, 05/11/03.

    RUI, Manuel. Eu e o outro o invasor ou em poucas trs linhas uma maneira de pensar o texto. Comunicao apresentada no Encontro Perfil da Literatura Negra. So Paulo, 23/05/1985.

    SANSONE, Livio, FURTADO, Cludio Alves (orgs.). Dicionrio crtico das cincias sociais dos pases de fala ofi-

    cial portuguesa. Salvador: EDUFBA, 2014.

    Segunda Unidade

    BSICA

    ANTONACCI, Maria Antonieta. Entre saberes locais e projetos globais. In: FONSECA, Maria Nazareth, CURY,

    Maria Zilda (org.). frica: dinmicas culturais e literrias. Belo Horizonte: PUC Minas, 2012.

    CANDAU, Vera. Direitos humanos, educao e interculturalidade: as tenses entre igualdade e diferena. In:

    Revista Brasileira de Educao. v.13. n.37. Rio de Janeiro: ANPEd, jan./abr. 2008.

    APOIO

    BRANDO, Ana Paula (coord.). Saberes e fazeres, v.1: modos de ver. Projeto A Cor da Cultura. Rio de Janeiro:

    Fundao Roberto Marinho, 2006.

    LUZ, Marco Aurlio. Agad: dinmica da civilizao africano-brasileira. 2.ed. Salvador: EdUFBA, 2000. (*)

    MATA, Inocncia. Even Crusoe needs a Friday: os limites dos sentidos da dicotomia universal/local nas lite-raturas africanas. In: MATA, 2007.

  • 4

    MUNANGA, Kabengele. Crticas. In: Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autntica, 2009. (*)

    BIBLIOGRAFIA LITERRIA

    Primeira Unidade

    AGUALUSA, Jos Eduardo. Discurso sobre o fulgor da lngua. In: Manual prtico de levitao: contos. Rio de

    Janeiro: Gryphus, 2005. (*)

    COUTO, Mia. O novo padre. In: O fio das missangas. So Paulo: Companhia das Letras, 2009. (*)

    DIAS, Joo. Indivduo preto. In: SATE, Nelson (org.). As mos dos pretos. Antologia do conto moambicano.

    2.ed. Lisboa: D. Quixote, 2000. (*)

    HONWANA, Luis Bernardo. As mos dos pretos. In: CHAVES, Rita (org.). Contos africanos dos pases de lngua

    portuguesa. So Paulo: tica, 2009. Coleo Para Gostar de Ler, n.44. (*)

    MELO, Joo. Efeito estufa. In: Filhos da ptria. Rio de Janeiro: Record, 2008.

    PEPETELA. Estranhos pssaros de asas abertas. In: ALMEIDA, Domingas de (org.). Como se viver fosse assim.

    Antologia do conto angolano. Luanda: UEA, 2009.

    RUI, Manuel. Mulato de sangue azul. In: Regresso adiado. Contos. Lisboa: Cotovia, 2000.

    VIEIRA, Luandino. sexta-feira. In: Vidas novas. 5.ed. Cuba: Ediciones Cubanas; Unio dos Escritores de Angola,

    1985.

    XITU, Uanhenga. Mestre Tamoda. In: Mestre Tamoda e Kahitu: contos. So Paulo: tica, 1984. (*)

    Segunda Unidade

    AGUALUSA, Jos Eduardo. No h mais lugar de origem. In: Manual prtico de levitao: contos. Rio de Janeiro:

    Gryphus, 2005. (*)

    CHIZIANE, Paulina. As cicatrizes do amor. In: SATE, Nelson (org.). As mos dos pretos. Antologia do conto

    moambicano. 2.ed. Lisboa: D. Quixote, 2000. (*)

    COUTO, Mia. Lenda de Namari. In: Estrias abensonhadas. 1.ed. So Paulo: Companhia das Letras, 2012.

    FERNANDES, Andrea. O hspede. In: PALLAS EDITORA. Contos do mar sem fim: antologia afro-brasileira

    (org.). Rio de Janeiro: Pallas; Guin-Bissau: Ku Si Mon; Angola: Ch de Caxinde, 2010.

    MELO, Joo. Natasha. In: Filhos da ptria. Rio de Janeiro: Record, 2008.

    SATE, Nelson. A mulher dos antepassados. In: Rio dos bons sinais. Rio de Janeiro: Lngua Geral, 2007. Coleo

    Ponta de Lana. (*)

    SEMEDO, Odete Costa. A lebre, o lobo, o menino e o homem do pote. In: CHAVES, Rita (org.), 2009. (*)

    VIEIRA, Luandino. Zito Makoa, da 4 classe. In: CHAVES, Rita (org.), 2009. (*)

  • 5

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

    AMNCIO, ris. Performances da oralidade na escrita xitu do Mestre Uanhenga. In: Revista Scripta. Belo Horizonte: PUC Minas, 2002.

    ANTONACCI, Maria Antonieta. FRICA/BRASIL: corpos, tempos e histrias silenciadas. In: Tempo e Argumento. Revista

    do Programa de Ps-Graduao em Histria. v.1, n.1. Florianpolis: PPGH/UDESC, jan. / jun. 2009. p. 46 67.

    AUGEL, Moema. O desafio do escombro. Nao, identidade e ps-colonialismo na literatura da Guin-Bissau. Rio de Janeiro:

    Garamond, 2007.

    BALANDIER, Georges. A noo de situao colonial. In: Cadernos de Campo: Revista dos alunos de Ps-Graduao em

    Antropologia da Universidade de So Paulo. Ano III, n.3, 1993.

    BITTENCOURT, Marcelo. A resposta dos crioulos luandenses ao intensificar do processo colonial em finais do sc. XIX. In: A frica e a instalao do sistema colonial (c. 1885 c. 1930). Actas da III Reunio Internacional de Histria da frica (1999). Lisboa: IICT; Centro de Estudos de Histria e Cartografia Antiga, 2000.

    BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAO FUNDAMENTAL. Parmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural, orien-

    tao sexual. Braslia: MEC; SEF, 1997.

    BRASIL. MINISTRIO DA EDUCAO. Diretrizes curriculares nacionais para a educao das relaes tnico-raciais e para

    o ensino de histria e cultura afro-brasileira e africana. Braslia: MEC; SEPPIR, 2004.

    CHAVES, Rita. Angola e Moambique: experincia colonial e territrios literrios. Cotia, So Paulo: Ateli Editorial, 2005.

    CHAVES, Rita, MACDO, Tania (orgs.). Marcas da diferena. So Paulo: Alameda, 2006.

    CHAVES, Rita, MACDO, Tania, VECCHIA, Rejane (org.). A kinda e a misanga; encontros literrios com a literatura angola-

    na. So Paulo: Cultura Acadmica; Luanda, Angola: Nzila, 2007.

    FANON, Frantz. Pele negra, mscaras brancas. Traduo de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

    FANON, Frantz. Os condenados da Terra. 2.a reimpresso atualizada. Traduo de Enilce Albergaria Rocha e Lucy Magalhes.

    Juiz de Fora: UFJF, 2013.

    FERNANDES, Florestan. Aspectos da questo racial. In: O negro no mundo dos brancos. 2.ed. revista. So Paulo: Global,

    2007. (*)

    FONSECA, Maria Nazareth Soares (org.). Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte: Autntica, 2000.

    FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literaturas africanas de lngua portuguesa: percursos da memria e outros trnsitos. Belo

    Horizonte: Veredas & Cenrios, 2008.

    GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relaes raciais no Brasil: uma breve discusso.

    In: BRASIL. MINISTRIO DA EDUCAO. Educao anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n 10.639/03. Braslia:

    Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao e Diversidade, 2005.

    HALL, Stuart. Da dispora. Identidades e mediaes culturais. Org. Liv Sovik. Belo Horizonte; Braslia: UFMG; Representao

    da UNESCO no Brasil, 2003.

    HAMILTON, Russel G. Introduo. In: SALGADO, Maria Teresa e SEPLVEDA, Maria do Carmo. frica e Brasil: letras em

    laos. v.1. So Caetano do Sul: Yendis Editora, 2006. (*)

    HAMPAT B, Amadou. A tradio viva. In: KI-ZERBO, Joseph. Histria geral da frica, I: Metodologia e pr-histria da

    frica. 2.ed. rev. Braslia: UNESCO, 2010. (*)

    JOBIM, Jos Luis (org). Palavras da crtica: tendncias e conceitos no estudo da literatura. Rio de Janeiro: Imago, 1992.

    LEITE, Ana Mafalda. Literaturas africanas e formulaes ps-coloniais. Lisboa: Edies Colibri, 2003. (*)

    LEITE, Fbio. Valores civilizatrios em sociedades negro-africanas. In: frica: Revista do Centro de Estudos Africanos. n.18-

    19. So Paulo: USP, 1995/1996.

    LOPES, Nei. Novo dicionrio banto do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2003.

    MACHADO, Emilia, ROCHA, Mariucha, PARREIRAS, Ninfa, SALEK, Vnia. Da frica e sobre a frica: textos de l e de c.

    1.ed. So Paulo: Cortez, 2012.

    MATTELART, Armand. A domesticao do diferente / A revelao da troca desigual. In: Diversidade cultural e mundiali-

  • 6

    zao. Traduo de Marcos Marcionilo. So Paulo: Parbola, 2005. (*)

    MOUTINHO, Mrio. O indgena no pensamento colonial portugus (1895-1961). Lisboa: Edies Universitrias Lusfonas,

    2000.

    MUNANGA, Kabengele. Algumas consideraes sobre a identidade e a diversidade negra no Brasil. In: RAMOS, Marise

    Nogueira, ADO, Jorge Manoel, BARROS, Graciete Maria Nascimento. Diversidade na educao: reflexes e experincias.

    Braslia: Secretaria de Educao Mdia e Tecnolgica, 2003.

    MUNANGA, Kabenguele. Educao e diversidade cultural. In: Cadernos Penesb: discusses sobre o negro na contempora-

    neidade e suas demandas. n.10. Rio de Janeiro; Niteri: EdUFF, 2008/2010.

    PADILHA, Laura Cavalcante. Novos pactos, outras fices: ensaio sobre literaturas afro-luso-brasileiras. Porto Alegre: EDI-

    PUCRS, 2002. (*)

    REIS, Roberto. Cnon. In: JOBIM, Jos Luis (org.). Palavras da crtica: tendncias e conceitos no estudo da literatura. Rio de

    Janeiro: Imago, 1992. (*)

    SANTILLI, Maria Aparecida. Paralelas e tangentes: entre literaturas de lngua portuguesa. So Paulo: Arte & Cincia, 2003. (*)

    SANTOS, J. H., RISO, Ricardo (orgs.). Afro-rizomas na dispora negra: as literaturas africanas na encruzilhada brasileira. Rio

    de Janeiro: Kitabu, 2013.

    SAID, Edward. Humanismo e crtica democrtica. Trad. Rosaura Eichenberg. So Paulo: Companhia das Letras, 2007.

    SECCO, Carmem Tind, SALGADO, Maria Teresa, JORGE, Slvio Renato (orgs.). frica, escritas literrias: Angola, Cabo

    Verde, Guin-Bissau, Moambique, So Tom e Prncipe. Rio de Janeiro; Angola: Editora UFRJ; UEA, 2010.

    SECCO, Carmem Tind; SEPLVEDA, Maria do Carmo; SALGADO, Maria Teresa (orgs.).

    SODR, Muniz. Reinventando a educao. Diversidade, descolonizao e redes. Petrpolis: Vozes, 2012.

    TEIXEIRA, Ansio. Valores proclamados e valores reais nas instituies escolares brasileiras. In: Revista Brasileira de Estu-

    dos Pedaggicos. v.37, n.86. Rio de Janeiro: INEP, abr./jun. 1962. p.59-79.

    VV. AA. Educar em Revista. Dossi relaes tnico-raciais e prticas pedaggicas. v.47. n.1. Curitiba: UFPR, 2013.

    VV. AA. Revista Tempo Brasileiro. As aporias do cnone. n.129. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, abril-junho 1997.

    APROVAO PELO DEPARTAMENTO

    DATA: CHEFE DO DEPARTAMENTO: ____________________________________________________