lespai en una instal·lació de producció mercantilista

no coração de Portugal no coração de Portugal

Um Concelho a descobrir!!! Uma cidade que vale a pena visitar!!!

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O Espaço numa Unidade

Fabril Mercantilista

Almacelles – Lleida

23 de Outubro de 2015

A Covilhã devido à sua orografia já mais se adaptaria ao que ficou definido por

ordenamento pombalino.

No entanto existem algumas marcas no edificado da cidade, que respeitam ao

período e à influência arquitectónica, utilizado durante o governo de Pombal.



Para além do ordenamento do território não menos célebres, e não menos

importantes, foram as medidas de fomento industrial e a reformulação do

mercantilismo que já havia sido iniciado no século anterior pelo Conde da Ericeira.



Medidas de fomento industrial implementadas pelo Marquês de Pombal:



O monopólio do produto produzido;

As instalações para funcionamento;

Subsídios vários;

Facilidades para a importação de matérias-primas e

mão-de-obra especializada.

Reais Fábricas Europeias

Estas fábricas baseiam-se no que ficou conhecido como Colbertismo

e cujo objectivo era suprir as necessidades internas do país

sendo para tal necessárias produções de grande escala.



A Arquitectura das Reais Fábricas

Fábrica-bloco de planta fechada, com pátio central sobre o qual se ordenam as

diferentes dependências com as diferentes funções, facilitando o controlo da

produção.



Quanto ao caso concreto da Covilhã e à semelhança do que acontecia um pouco

por todo o país, Pombal não nutria grande apreço pelo património edificado

existente e decidiu utilizar a pedra das muralhas da então vila da Covilhã.



Assim vai instalar na Covilhã a Real Fábrica de Panos que funciona como

Fábrica-Escola e simultaneamente a Fábrica-empresa.



A Real Fábrica de Panos da Covilhã foi planificada com um carácter

monumental.

O edifício era composto por quatro alas rectangulares que ladeavam uma praça

central.

Sobriedade das formas e regularidade das aberturas.



O edifício apresenta uma arquitectura classicizante com a austeridade que é

querida ao Marquês de Pombal.

A identificação do poder é conferida pelo brasão real sobre a porta principal.



A construção do edifício exigiu um elaborado e complexo sistema de

engenharia, evidente nos muros de suporte.



A base racionalista inerente ao ordenamento de uma cidade está também expresso

na planta da Real Fábrica de Panos da Covilhã.

Vejamos algumas similitudes com espaços urbanos emblemáticos.



Em torno destes corredores que conjuntamente com o pátio exterior

estruturavam o edifício, encontrávamos as actividades fabris,

dispostas de forma funcional e hierárquica



Pátio Central

Tintura de Panos de Lã

Projectada como manufactura, a Real Fábrica de Panos teve como modelo a

Tinturaria de Gobelins.



Tanque da Água

Emparedado entre a sala da Tinturaria de Panos de Lã, da Tinturaria de Lãs de

Meada e do Corredor das Fornalhas



Tinturaria de Lãs em Meada

Tingimento a quente, das lãs em fio ou em meada , feito através da alimentação das

bocas existentes nos Corredores para lenha.



Corredor das Fornalhas

Esta zona é caracterizada pela interação de duas galerias perpendiculares.



Tinturaria das Dornas

Sala com sete poços cilíndricos e três fornalhas.



“Praça de Dentro” – Pátio Central

O pátio era também ele o corredor de acesso às várias dependências da fábrica, era

o espaço utilizado para os intervalos evitando que os operários abandonassem o

local de trabalho e em torno deste disponham-se as instalações administrativas

permitindo o maior controlo.



Toda a deslocação era feita pelo interior da fábrica, sendo criado para o efeito um

passadiço



A Real Fábrica de Panos da Covilhã serviu de modelo ao processo de

industrialização que se viria a implementar na cidade.



Actualmente este edifício foi transformado em Museu dos Lanifícios

integrado na Universidade da Beira Interior



COVILHÃ

C O V I L H Ã OBRIGADO



lespai en una instal·lació de producció mercantilista

Art & Photos