lendas e mitos

33
ÁGUA

Upload: maria-filomena

Post on 03-Jul-2015

26.789 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

Page 1: Lendas E Mitos

ÁGUA

Page 2: Lendas E Mitos
Page 3: Lendas E Mitos

•Lenda - Não há nada como uma boa lenda – alguma coisa que nós gostaríamos de acreditar que fosse verdade ou algo que simplesmente nos assusta. De mulheres melódicas das histórias de pescadores, a homens gigantes peludos escondidos nas florestas e histórias misteriosas ligadas à Bíblia.

Page 4: Lendas E Mitos
Page 5: Lendas E Mitos

Conta a lenda que, no ano 1215 A.C., reinava sob o actual território de Santarém o rei Gergoris ou Gorgoris.

Das viagens da sua Odisseia, Ulisses chegou à foz do rio Tejo e acabou por lá ficar, hospedado por Gergoris. Durante a sua estadia conheceu Calipso, filha do rei, por quem se apaixonou e de quem teve um filho.

Quando o rei descobriu ficou muito zangado e o Ulisses fugiu para Tróia. Por sua vez, o rei mandou colocar a criança dentro de um cesto e deixá-la no rio Tejo, para que acabasse por morrer. Porém, quando a criança foi deitada nas águas, a maré subiu e o cesto acabou por ir parar perto de uma gruta, onde vivia uma loba.

O animal acabou por o alimentar e criar. Durante 20 anos, o jovem príncipe teve uma vida em tudo

semelhante à dos lobos. Uma manhã um grupo de caçadores encontrou –o e decidiu capturá-lo para mostrar aos outros. Os caçadores levaram-no até Calipso, que reconheceu através de uma cicatriz de nascença.

Page 6: Lendas E Mitos
Page 7: Lendas E Mitos

Era uma vez uma princesa moura que vivia na Serra da Estrela.

Um dia, passou por ali um cavaleiro francês e viu a linda moura, Diego era o seu nome, casou com ela e foram muito felizes. O rei do seu país mandou - o chamar para combater os inimigos que estavam a atacar o seu país. Diego abandonou o castelo da Serra da Estrela, cavalgando, cavalgando…

Sozinha, a princesa chorava e chamava: - Mon Diego!.. Mon Diego!... E tanto chorou, a chamar pelo seu cavaleiro, que as

lágrimas formaram um rio a deslizar pela serra enquanto o eco da sua voz se espalhava pelo ar:

Mon Diego!... Mon Diego!... Com o tempo, as palavras da princesa perderam-se no

vento ao passar em Coimbra, no Choupal, as águas do rio gemem imitando as lágrimas da princesa: Mondego! Glu… Glu… Glu…

Page 8: Lendas E Mitos
Page 10: Lendas E Mitos

Há centenas de anos, a Pátria começava aqui!Sabiam-no os Romanos, os Gregos, os Cartagineses, os Fenícios, os Vândalos, os Suevos, os Alanos e os Moiros; só alguns de nós é que não...

Do interior profundo, sedento de distâncias, agreste como o leito que o embalou, surge acolá naquela curva o rei dos reis, o senhor das montanhas coroado por amendoeiras e vinhedos. Corta o país em dois e maior feito não há.

Bom barqueiro, bom barqueiro, deixa-me passar, eu levo o rio comigo não o posso demorar. Ele quer chegar à foz, ele quer chegar ao mar, bom barqueiro, bom barqueiro, deixa-nos passar...

Page 11: Lendas E Mitos
Page 12: Lendas E Mitos

• Diz-se que certo dia, chegou à serra da Agra uma moça vinda dos lados de Espanha. Era jovem e bonita, chegou à fronteira, que praticamente não existia, deixou-se ficar com o seu rebanho de cabras na bela paisagem que a encantava. Diz a lenda que um cavaleiro muito elegante, numa manhã de sol quando caçava com os outros caçadores pelas redondezas ficou maravilhado diante da moça pastora. Assim começou mais um romance de

Amor, que durou horas, dias, talvez semanas. Mas tudo tem um fim, diz o Povo e é verdade. Por isso, deu à serra onde ela vivera a sua grande paixão, o nome de Serra da Cabreira, já ela queria ser ave e voar passou a chamar ao rio da vila do Conde o rio Ave.

Page 13: Lendas E Mitos
Page 14: Lendas E Mitos

.Chegando à outra margem Os Romanos acreditavam que entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos havia uma fronteira. Essa fronteira era o rio Lethes, também chamado rio do esquecimento porque as suas águas tinham como efeito apagar a memória, fazer esquecer tudo o que acontecera em vida.As almas dos mortos reuniam-se à beira do rio, aguardando a sua vez de beber um gole de água, e só depois entravam na barca que as levaria à outra margem.No ano de 136 a.C. um exército romano comandado por Décios Junos Brutos fez muitas conquistas no território que veio a ser Portugal.Os soldados atravessaram o Tejo perto da ilha de Almorol, depois atravessaram o Zêzere, o Mondego, o Vouga, o Douro sem problema nenhum.

Page 15: Lendas E Mitos

Mas por qualquer motivo que se desconhece ficaram aterrorizados quando se aproximaram da margem do rio Lima e recusaram-se a sulcar aquelas águas. Convenceram-se que aquele era o tal rio Lethes, o rio do esquecimento que conduzia ao mundo dos mortos! Brutos, não conseguia que penssassem o contrário, então para dar o exemplo, atravessou para o lado de lá, levando consigo apenas o estandarte com as águias, que era o símbolo do Império Romano. Acenou e gritou que estava vivo e que não se tinha esquecido de nada... Só então os soldados resolveram segui-lo...

Page 16: Lendas E Mitos

pois uma lenda sobre a origem do nome «Sever» refere que um cavaleiro teria dito a umas senhoras que precisavam de se refrescar e compor que perto havia um rio em que «era bom de Se ver».

Sever é o nome de um rio do extremo leste de Portugal, que constitui parte da fronteira do distrito de Portalegre com Espanha. Nasce na Serra de São Mamede, recebe águas de Espanha e une-se ao Tejo quando este deixa a Espanha.

Page 17: Lendas E Mitos

MITOS

Page 18: Lendas E Mitos

"O mito conta uma história sagrada; relata um acontecimento que teve lugar num tempo primordial - o

tempo fabuloso das "origens". O mito conta como, graças às acções primordiais dos seres sobrenaturais surgiu um facto qualquer, seja a realidade total - o Cosmos- seja apenas um dos seus

fragmentos, tais como:

uma ilha, um comportamento humano ou uma instituição. O mito surge como uma narrativa duma

"criação". As personagens dos mitos são seres sobrenaturais.

Page 19: Lendas E Mitos
Page 20: Lendas E Mitos

• Deus sentiu-se desgostoso por ver a maldade dos homens e resolveu inundar a Terra e destruir os seres vivos que tinha criado.Mas reconhecendo que Noé era um homem bom e justo, chamou-o e ordenou-lhe que construísse uma grande arca de madeiras resinosas com três andares interiores, onde coubessem ele, a mulher, os filhos, as noras e ainda machos e fêmeas de todas as espécies de animais terrestres e de aves, bem como alimentos para todos. Explicou que tencionava fazer chover durante quarenta dias e quarenta noites para varrer a maldade da face da Terra. Só os viajantes da arca se salvariam. Noé cumpriu à risca as instruções recebidas. Logo que se abriram as cataratas do céu, entrou na arca com a sua família. Seguiram-se os animais selvagens, animais domésticos, répteis e aves, dois a dois. Fechou-se a porta e a arca flutuou nas águas que cresceram, engrossaram e subiram muito acima da terra, cobrindo até os montes mais altos. Quando parou de chover a inundação manteve-se mais de cem dias!

Page 21: Lendas E Mitos

• Mas depois, a pouco e pouco, o nível das águas começou a baixar e a arca pousou no Monte Ararat. Noé foi espreitar à janela. Receando, no entanto, que ainda não fosse possível saírem em segurança, soltou um corvo. Ora como o corvo nunca mais apareceu, deixou então partir uma pomba. A pomba, não encontrando onde pousar, regressou à arca. Sete dias depois Noé enviou-a de novo em busca de notícias e, desta vez, teve a alegria de a ver regressar com uma folha de oliveira no bico! Concluiu que Deus fizera as pazes com os homens. De facto, não tardou a ouvir:- Sai da arca com a tua família e com todos os animais. Crescei, multiplicai-vos e enchei a Terra...Deus garantiu-lhe que não haveria mais dilúvios e, para assinalar essa aliança, fez surgir um arco de luz entre o céu e a terra. Prometeu também que sempre que cobrisse o céu de nuvens, lá estaria o Arco-Íris a lembrar a aliança.

Page 22: Lendas E Mitos
Page 23: Lendas E Mitos

• Embora fundamental para a vida no Egipto, o Nilo, nunca chegou a ter uma divindade que o representasse no panteăo nacional em igualdade de condiçőes com os outros deuses, e só contou com o deus Hapi, que năo era o mesmo que oficiava como filho de Hórus, dado que este tinha rasgos de mulher e de homem e luzia roupas de barqueiro do rio, tendo a sua morada numa caverna próxima da primeira catarata, a mais de mil quinhentosquilômetros da foz.

• Outras partes do rio tiveram quase mais importância do que Hapi, como foi o caso da grande corrente de água que conformava o rio (Satis) representada por uma mulher tocada com a tiara branca do alto Nilo e o arco e as flechas nas suas măos, que era esposa da divindade da primeira catarata (Jnum) um deus com cabeça de carneiro, embora haja que precisar que foram quatro os diferentes Jnum venerados sobre

Page 24: Lendas E Mitos

as águas do Nilo. Também era esposa do Jnum da primeira catarata a deusa Anukit, a divindade que representava o estreitamento do rio e a sua passagem pelas

gargantas rochosas de Filae e Siena, ou o deus dos lagos (Hersef) que aparecia aos homens com o corpo de um homem e a cabeça de um borrego (cordeiro).

Sabek, com cabeça de crocodilo, era a divindade das inundaçőes benfeitoras, filho da deusa Neith, protectora

das terras fecundas do Delta.

Para as terras secas do Egito existia também uma divindade masculina específica, Minu, relacionada com a protecçăo dos viajantes que cruzavam as solitárias e calorosas areias do deserto, e também encarregado da fecundidade dos campos e do gado.

Nejbet, como mulher tocada com a tiara branca, ou em forma de abutre que voava sobre a cabeça dos reis, era

Page 25: Lendas E Mitos

a deusa protectora do Alto Egipto.

Hathor, além de ser a vaca criadora de tudo o que era visível e a protectora das mulheres na maternidade, também estava situada no limite entre as terras férteis e as secas, oferecendo das figueiras a água e o păo aos mortos que se aproximavam do seu terreno para fazer-lhes saber que eram bem-vindos.

Page 26: Lendas E Mitos
Page 27: Lendas E Mitos

•Iara é a rainha das águas e nesse caso a voz é unânime em dizer que só existe uma. A mãe d'água na figura de mulher muito atraente, atrai os homens, e os leva para as profundezas do rio. Segundo estas histórias, muitos são os atraídos pela mãe d'água e que desapareceram misteriosamente quando pescavam, à noite, ou navegavam sozinhos pelo rio.

Page 28: Lendas E Mitos

A Mitologia é um dos repositórios do conhecimento humano. Assim, através da interpretação dos mitos, alguns autores desenvolvem um trabalho que tem como finalidade resgatar este conhecimento adormecido no inconsciente, restaurando e vitalizando o significado mais profundo contido nestas narrações. Raíssa Cavalcanti, no livro “Mitos da Água”, trabalha na recuperação dessa memória ancestral e faz uma investigação do processo evolutivo e da finalidade espiritual da vida humana. Desta forma, selecciona mitos relacionados com a água, considerada um dos elementos essenciais formadores da vida, a “Prima Matéria”, pois acreditamos que o projecto evolutivo do homem está ligado à evolução do cosmo como um todo. A antropogênese está relacionada à cosmogênese.

MITOS DA ÁGUA

Page 29: Lendas E Mitos

www.Google.pt

http://pt.wikpedia.org/wiki/rio

http://www.discoveryibrasil.com/guiaconspi-ração/mito/indexe.shtml

Page 30: Lendas E Mitos
Page 31: Lendas E Mitos
Page 32: Lendas E Mitos
Page 33: Lendas E Mitos