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Leia a reportagem: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx? content_id=3771966&seccao=Tecnologia Responsáveis pelo desenvolvimento de um novo sistema de reconhecimento facial a implementar no Facebook, o "Deepface", garantem uma precisão de 97,25% na identificação de rostos na rede. É quase tão preciso como o cérebro humano. Quando um utilizador, a partir do seu computador, cria um novo álbum de fotografias no Facebook, não está a fazer nada de surpreendente mas tem por trás de si um enorme (e controverso) aparato tecnológico. Assim que o utilizador coloca na rede as suas fotografias, o sistema identifica os rostos das pessoas retratadas e pergunta-lhe se as quer "marcar". Ou seja, o Facebook identifica quais os "amigos" do utilizador presentes nas fotos. Isso só não acontece quando estes não estão presentes na rede ou porque o sistema não conseguiu encontrar informações necessárias à sua identificação. Segundo o jornal espanhol "ABC" agora, o Facebook lançou nova informação sobre o "Deepface", um sistema de reconhecimento facial, ainda em desenvolvimento, que garante, segundo os seus criadores, uma precisão no reconhecimento facial que fica muito próxima da eficácia do cérebro humano. A forma moderna de reconhecimento facial envolve várias etapas convencionais como identificar, alinhar, representar e classificar. Foi esse processo que o Facebook quis agora rever e melhorar. "Fizemos uma reformulação das etapas de alinhamento e representação, utilizando uma modelagem em 3D que resulta numa composição de imagem em nove camadas mais profundas", explica o documento. Essa rede de

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Deepface - atividade - Edmodo.

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Leia a reportagem:http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3771966&seccao=Tecnologia

Responsáveis pelo desenvolvimento de um novo sistema de reconhecimento facial a implementar no Facebook, o "Deepface", garantem uma precisão de 97,25% na identificação de rostos na rede. É quase tão preciso como o cérebro humano.

Quando um utilizador, a partir do seu computador, cria um novo álbum de fotografias no

Facebook, não está a fazer nada de surpreendente mas tem por trás de si um enorme

(e controverso) aparato tecnológico. Assim que o utilizador coloca na rede as suas

fotografias, o sistema identifica os rostos das pessoas retratadas e pergunta-lhe se as quer

"marcar". Ou seja, o Facebook identifica quais os "amigos" do utilizador presentes nas

fotos. Isso só não acontece quando estes não estão presentes na rede ou porque o sistema

não conseguiu encontrar informações necessárias à sua identificação.

Segundo o jornal espanhol "ABC" agora, o Facebook lançou nova informação sobre o

"Deepface", um sistema de reconhecimento facial, ainda em desenvolvimento, que garante,

segundo os seus criadores, uma precisão no reconhecimento facial que fica muito próxima

da eficácia do cérebro humano. A forma moderna de reconhecimento facial envolve várias

etapas convencionais como identificar, alinhar, representar e classificar. Foi esse processo

que o Facebook quis agora rever e melhorar.

"Fizemos uma reformulação das etapas de alinhamento e representação, utilizando uma

modelagem em 3D que resulta numa composição de imagem em nove camadas mais

profundas", explica o documento. Essa rede de camadas envolve mais de 120 milhões de

parâmetros e o Facebook garante que está a ser trabalhada com o maior conjunto de

dados faciais disponíveis até ao momento. Ou seja, dados com os rostos dos utilizadores,

mas não de todos. Para testar este sistema foram utilizadas quatro milhões de imagens

"marcadas".

"O nosso método de reconhecimento facial atinge uma precisão de 97,25% sobre os rostos

"marcados" no conjunto de dados em análise, reduzindo o erro técnico de leitura atual em

mais de 25% e aproximando-se, assim, do desempenho humano", diz o relatório.

O "Deepface" é atualmente um projeto ainda em desenvolvimento mas, no futuro, será

utilizado para ajudar ao reconhecimento facial no Facebook. Uma vez implementado, este

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sistema garantirá à rede social um enorme poder de identificação de utilizadores através

dos seus rostos em toda a rede e, provavelmente, na vida real.

O sistema está atualmente a ser desenvolvido por um grupo da unidade de investigação Facebook AI e da Universidade de Tel Aviv, apoiado por um software que simula a forma como os neurónios reais funcionam. Ou seja, o "Deepface" pretende "aprender" a forma como o cérebro de uma pessoa lida com uma grande quantidade de dados à sua disposição.

No relatório, o Facebook apresenta um exemplo do funcionamento do "Deepface" com uma imagem do ator norte-americano Sylvester Stallone. Durante o reconhecimento facial, o sistema demonstrou não perder eficácia mesmo com variados tipos de iluminação nas fotografias ou diferentes ângulos do rosto retratado nas imagens.

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Tarefas:

1) Tire um “selfie” que represente diferentes sentimentos;2) Publique no Edmodo;3) A foto deverá ser pessoal e com uma legenda. Ex:

“Disposta para mais um dia de trabalho”