lei_10.340_2015_0

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Lei Nº 10.340, de 28 de Abril de 2015. Altera os arts. 1º ao 33 da Lei 8.408, de 24 de dezembro de 1999, e dá outras providências. FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Art. 1º - Os arts. 1º ao 33 da Lei 8.408, de 24 de dezembro de 1999, passarão a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º - Para os efeitos desta Lei, são considerados grandes geradores e responsáveis pelo custeio dos serviços de segregação pré- via, acondicionamento, transporte interno, armazenamento, coleta, transporte externo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos ou disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, nos termos da Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010: I — os geradores de resíduos sólidos caracterizados como resíduos da Classe II, não perigosos, pela NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em volume igual ou superior a 100 (cem) litros por dia; II — os geradores de resíduos sólidos da construção civil, nos termos da Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, em volume igual ou superior a 50 (cinquenta) litros por dia; III — os geradores de resíduos sólidos caracterizados como resíduos da Classe I, perigosos, pela NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, qualquer que seja o seu volume. § 1º - O poder público, independente de comunicação prévia, através de seus órgãos ou por delegação às suas concessionárias, realizará a estimativa de geração de resíduos sólidos produzidos nas atividades, conforme os termos a seguir: a) por meio de diligências em pelo menos 2 (dois) dias diferentes, nos casos dos geradores citados no inciso I; b) por meio de diligência única, nos casos dos geradores citados nos incisos II e III. § 2º - Poderá ser adotado o critério descrito na alínea b do § 1º aos geradores de resíduos sólidos citados no inciso I quando constatada durante vistoria que sua geração foi igual ou superior ao volume de 200 (duzentos) litros. § 3º - Ficam os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pneus, pilhas, baterias, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, lâmpadas fluorescentes e produtos eletroeletrônicos e seus subprodutos, responsabilizados pela disposição final dos mesmos, independentemente de sua origem, volume e peso, de acordo com art. 33 da Lei nº 12.305, de 12 de agosto 2010, sendo vedada a queima a céu aberto. § 4º - As unidades familiares e os condomí- nios residenciais ficarão isentos de quaisquer ônus da coleta de resíduos sólidos domiciliares realizada pelo poder público ou por suas concessionárias, ainda que venham a ser considerados como grandes geradores.

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  • Lei N 10.340, de 28 de Abril de 2015.

    Altera os arts. 1 ao 33 da Lei 8.408, de 24 de

    dezembro de 1999, e d outras providncias.

    FAO SABER QUE A CMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA APROVOU E EU SANCIONO A

    SEGUINTE LEI:

    Art. 1 - Os arts. 1 ao 33 da Lei 8.408, de 24 de dezembro de 1999, passaro a vigorar com a

    seguinte redao:

    Art. 1 - Para os efeitos desta Lei, so considerados grandes geradores e responsveis pelo

    custeio dos servios de segregao pr- via, acondicionamento, transporte interno,

    armazenamento, coleta, transporte externo, tratamento e destinao final ambientalmente

    adequada de resduos slidos ou disposio final ambientalmente adequada de rejeitos, nos

    termos da Lei Federal n 12.305, de 02 de agosto de 2010:

    I os geradores de resduos slidos caracterizados como resduos da Classe II, no perigosos,

    pela NBR 10.004, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, em volume igual ou

    superior a 100 (cem) litros por dia;

    II os geradores de resduos slidos da construo civil, nos termos da Resoluo CONAMA

    n 307, de 5 de julho de 2002, em volume igual ou superior a 50 (cinquenta) litros por dia;

    III os geradores de resduos slidos caracterizados como resduos da Classe I, perigosos, pela

    NBR 10.004, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, qualquer que seja o seu

    volume.

    1 - O poder pblico, independente de comunicao prvia, atravs de seus rgos ou por

    delegao s suas concessionrias, realizar a estimativa de gerao de resduos slidos

    produzidos nas atividades, conforme os termos a seguir:

    a) por meio de diligncias em pelo menos 2 (dois) dias diferentes, nos casos dos geradores

    citados no inciso I;

    b) por meio de diligncia nica, nos casos dos geradores citados nos incisos II e III.

    2 - Poder ser adotado o critrio descrito na alnea b do 1 aos geradores de resduos

    slidos citados no inciso I quando constatada durante vistoria que sua gerao foi igual ou

    superior ao volume de 200 (duzentos) litros.

    3 - Ficam os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pneus, pilhas,

    baterias, leos lubrificantes, seus resduos e embalagens, lmpadas fluorescentes e produtos

    eletroeletrnicos e seus subprodutos, responsabilizados pela disposio final dos mesmos,

    independentemente de sua origem, volume e peso, de acordo com art. 33 da Lei n 12.305, de

    12 de agosto 2010, sendo vedada a queima a cu aberto.

    4 - As unidades familiares e os condom- nios residenciais ficaro isentos de quaisquer nus

    da coleta de resduos slidos domiciliares realizada pelo poder pblico ou por suas

    concessionrias, ainda que venham a ser considerados como grandes geradores.

  • Art. 2 - O regulamento definir as normas relativas ao correto manejo dos resduos slidos, na

    forma definida Lei Federal n 12.305, de 12 de agosto de 2010.

    Art. 3 - Os geradores que se enquadrem em qualquer modalidade de que trata o art. 1 so

    obrigados a elaborar, a implementar e a operacionalizar Plano de Gerenciamento de Res-

    duos Slidos em conformidade com as caractersticas da atividade, as normas tcnicas

    vigentes e a legislao aplicada matria.

    1 - Os geradores que se enquadrem em qualquer modalidade de que trata o art. 1 ficam

    obrigados a submeter o Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos elaborado anlise e

    aprovao do rgo competente.

    2 - O regulamento dispor sobre os requisitos para elaborao, as modalidades, o contedo

    mnimo e o prazo de validade do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos, devendo, no

    entanto, atender ao contedo fixado na Lei Federal n 12.305/2010.

    Art. 4 - O Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos requisito indispensvel para anlise

    dos pedidos de alvar de funcionamento, construo ou reforma, registro sanitrio, licena

    ambiental e autorizao para demolio, reparos gerais ou corte de vegetao arbrea.

    Pargrafo nico - O no atendimento das exigncias do Plano de Gerenciamento de Resduos

    Slidos impedir o deferimento de qualquer pedido da espcie, sujeitando o agente pblico

    que deixar de observar o disposto neste artigo a responder funcionalmente pela omisso, sem

    prejuzo das demais sanes cabveis.

    Art. 5 - Para a elaborao, implementao, operacionalizao e monitoramento de todas as

    etapas do Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos, ser designado responsvel tcnico

    devidamente habilitado.

    Art. 6 - Os responsveis por Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos mantero

    atualizadas e disponveis aos rgos municipais competentes informaes completas sobre a

    implementao e a operacionalizao do plano sob sua responsabilidade.

    Art. 7 - Os servios de coleta e transporte externo de resduos slidos s podero ser

    prestados por pessoas jurdicas, devidamente credenciadas pelo Municpio de Fortaleza.

    1 - O regulamento dispor sobre as modalidades, os requisitos e o prazo de validade do

    credenciamento, alm das exigncias para operao.

    2 - Os servios de coleta e transporte de resduos slidos no municpio de Fortaleza s

    podero ser executados com veculos previamente aprovados, aps inspeo de comisso

    especfica formada para realizao de vistoria.

    3 - O prestador dos servios de coleta e transporte externo de resduos realizados no

    mbito do territrio do Municpio de Fortaleza dever obter a necessria Licena Ambiental

    junto Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA).

    4 - obrigatrio o registro de Manifesto de Transporte de Resduos (MTR), nos termos do

    regulamento, quando da prestao dos servios citados no caput deste artigo.

  • Art. 8 - Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

    I resduos slidos: resduos nos estados slido e semisslido, que resultam de atividades de

    origem industrial, domstica, hospitalar, comercial, agrcola, de servios e de varrio; ficando

    includos nesta definio os lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua, aqueles

    gerados em equipamentos e instalaes de controle de poluio, bem como determinados

    lquidos cujas particularidades tornem invivel o seu lanamento na rede pblica de esgotos

    ou corpos de gua, ou exijam, para isso, solues tcnica e economicamente inviveis em face

    a melhor tecnologia disponvel;

    II rejeitos: resduos slidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento

    e recuperao por processos tecnolgicos disponveis e economicamente viveis, no

    apresentem outra possibilidade que no a disposio final ambientalmente adequada;

    III geradores de resduos slidos: pessoas fsicas ou jurdicas, de direito pblico ou privado,

    que geram resduos slidos por meio de suas atividades, nelas includo o consumo;

    IV transportadores de resduos slidos: pessoas jurdicas encarregadas da coleta e do

    transporte dos resduos entre as fontes geradoras e as reas de destinao licenciadas pelo

    poder pblico;

    V Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos: consiste em documento no qual se indicam

    e descrevem as aes relativas ao manejo dos resduos slidos gerados, abrangendo aos

    aspectos referentes gerao, segregao prvia, acondicionamento, transporte interno,

    armazenamento, coleta, transporte externo, tratamento, destinao final ambientalmente

    adequada de resduos e disposio final ambientalmente adequada de rejeitos, para proteo

    sade e ao meio ambiente;

    VI segregao prvia: consiste na separao dos resduos no momento e local de sua

    gerao, de acordo com as suas caractersticas fsicas, qumicas, biolgicas, o seu estado fsico

    e os riscos envolvidos;

    VII acondicionamento: conjunto de processos e procedimentos que visam acomodao e

    embalagem dos resduos no interior de recipientes apropriados e estanques, em regulares

    condies de higiene, de forma a proteger e facilitar o manuseio da operao de transporte

    interno;

    VIII transporte interno: consiste no traslado dos resduos dos recipientes de

    acondicionamento para o local destinado ao armazenamento com a finalidade de

    apresentao para a coleta;

    IX armazenamento: conjunto de processos e procedimentos que visa conteno

    temporria de resduos, espera da coleta, em abrigo apropriado, dentro dos limites da

    atividade e construdo de acordo com as normas tcnicas sobre a matria;

    X coleta: conjunto de processos e procedimentos que visa remover os resduos dos locais de

    armazenamento e acomod- los para o transporte nos veculos coletores utilizando-se tcnicas

  • que garantam a preservao das condies de acondicionamento e a integridade dos

    trabalhadores, da populao e do meio ambiente;

    XI transporte externo: conjunto de processos e procedimentos que visa deslocar o material

    coletado para tratamento, destinao ou disposio final de resduos;

    XII tratamento: conjunto de processos e procedimentos que alteram as caractersticas

    fsicas, qumicas e biolgicas dos resduos e conduzem minimizao do risco sade pblica

    e qualidade do meio ambiente;

    XIII destinao final ambientalmente adequada: destinao de resduos que inclui a

    reutilizao, a reciclagem, a compostagem, a recuperao e o aproveitamento energtico ou

    outras destinaes admitidas pelos rgos competentes do SISNAMA, do SNVS e do SUASA,

    entre elas a disposio final, observando normas operacionais especficas de modo a evitar

    danos ou riscos sade pblica e segurana e a minimizar os impactos ambientais adversos;

    XIV disposio final ambientalmente adequada: distribuio ordenada de rejeitos em

    aterros, observando normas operacionais especficas, de modo a evitar danos ou riscos

    sade pblica e segurana e a minimizar os impactos ambientais adversos.

    1 - Adotar-se- a classificao de resduos slidos constante no art. 13, da Lei Federal n

    12.305, de 02 de agosto de 2010.

    2 - As definies e especificaes deste artigo no excluem outras constantes em leis,

    normas ou regulamentos especficos.

    Art. 9 - O controle e a fiscalizao dos servios de que trata esta Lei sero exercidos

    diretamente pelo Municpio de Fortaleza, atravs de seus rgos competentes.

    Art. 10 - Fica proibido, em todo o territrio do municpio, o transporte e o depsito ou

    qualquer forma de disposio de resduos que tenha sua origem na utilizao de energia

    nuclear e de resduos txicos ou radioativos quando provenientes de outros municpios, de

    qualquer parte do territrio nacional ou de outros pases.

    Art. 11 - Constitui infrao a inobservncia de qualquer preceito desta Lei e de seu

    regulamento, sendo o infrator sujeito s penalidades e medidas administrativas indicadas em

    cada artigo, sem prejuzo das sanes civis ou penais cabveis.

    Art. 12 - Considera-se infrator toda e qualquer pessoa fsica ou jurdica que, na condio de

    gerador, transportador, destinatrio final ou responsvel tcnico, descumprir qualquer das

    normas constantes desta Lei e de seu regulamento.

    Art. 13 - A infrao imputvel a quem lhe deu causa e a quem para com ela concorreu.

    Pargrafo nico - Considera-se causa a ao ou omisso sem a qual a infrao no teria

    ocorrido.

    Art. 14 - As infraes classificam-se em:

    I leves;

  • II mdias;

    III graves;

    IV gravssimas.

    Art. 15 - So consideradas infraes:

    I deixar de fornecer documentao necessria ao controle e fiscalizao da atividade:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa e embargo ou suspenso.

    Medida administrativa: Fechamento administrativo.

    II no apresentar Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos aprovado pelo rgo

    competente:

    Infrao: Grave.

    Penalidade: Multa e embargo.

    Medida administrativa: Fechamento administrativo.

    III prestar informao errnea ou omitir circunstncia, objetivando se eximir do

    cumprimento de obrigao descrita em lei ou em regulamento quando da elaborao do Plano

    de Gerenciamento de Resduos Slidos:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa e embargo ou suspenso.

    Medida administrativa: Fechamento administrativo e recolhimento do Plano de

    Gerenciamento de Resduos.

    IV operar em desacordo ao Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos aprovado pelo

    rgo competente:

    Infrao: Grave.

    Penalidade: Multa e embargo.

    Medida administrativa: Fechamento administrativo.

    V deixar de atualizar ou no comunicar aos rgos competentes as informaes quanto

    implementao e operacionalizao do Plano de Gerenciamento de Resduos sob sua

    responsabilidade:

    Infrao: Mdia.

    Penalidade: Multa.

    VI acondicionar os resduos slidos de forma inadequada:

  • Infrao: Leve.

    Penalidade: Multa.

    VII executar o transporte interno dos resduos slidos de forma inadequada:

    Infrao: Leve.

    Penalidade: Multa.

    VIII armazenar os resduos slidos de forma inadequada:

    Infrao: Leve.

    Penalidade: Multa.

    IX no possuir abrigo adequado para armazenamento de resduos slidos:

    Infrao: Leve.

    Penalidade: Multa.

    X destinar resduos slidos para o servio de coleta pblica em volume ou peso superior ao

    legalmente estabelecido:

    Infrao: Mdia.

    Penalidade: Multa.

    XI utilizar transportador no credenciado para coleta e transporte de resduos slidos:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa e embargo.

    Medida administrativa: Fechamento administrativo.

    XII executar os servios de coleta e transporte de resduos slidos sem o devido

    credenciamento:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa (trs vezes), apreenso e suspenso.

    Medida administrativa: Remoo do veculo ou equipamento.

    XIII no emitir Manifesto de Transporte de Resduos (MTR):

    Infrao: Grave.

    Penalidade: Multa e apreenso.

    Medida administrativa: Remoo do veculo ou equipamento.

  • XIV emitir Manifesto de Transporte de Resduos (MTR) em desacordo com as normas

    pertinentes:

    Infrao: Mdia.

    Penalidade: Multa.

    XV colocar caamba estacionria (continer) nas vias e logradouros pblicos sem atender

    aos requisitos previstos na legislao de trnsito e na legislao de proteo sade e ao meio

    ambiente:

    Infrao: Mdia.

    Penalidade: Multa e apreenso.

    Medida administrativa: Remoo da caamba estacionria e transbordo dos resduos slidos.

    XVI deixar de efetuar a varrio ou limpeza dos resduos derramados no local da coleta,

    aps a retirada do veculo ou da caamba estacionria:

    Infrao: Leve.

    Penalidade: Multa.

    XVII transportar materiais a granel, tais como terra, entulho, agregados, escria, serragem e

    outros assemelhados, sem cobertura apropriada ou sistema de proteo que impea o

    derramamento da carga transportada:

    Infrao: Leve.

    Penalidade: Multa.

    XVIII utilizar veculo ou equipamento incompatvel com o tipo de resduo transportado ou

    em desacordo com as disposies do credenciamento:

    Infrao: Mdia.

    Penalidade: Multa.

    XIX utilizar veculo ou equipamento no registrado no rgo competente ou em desacordo

    com as disposies normativas pertinentes:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa, apreenso e suspenso.

    Medida administrativa: Remoo do veculo ou equipamento.

    XX descartar resduos slidos em locais no autorizados pelos rgos competentes em

    volume igual ou inferior a 2 m (dois metros cbicos):

    Infrao: Grave.

  • Penalidade: Multa, apreenso e suspenso.

    Medida administrativa: Remoo do veculo ou equipamento.

    XXI descartar resduos slidos em locais no autorizados pelos rgos competentes em

    volume superior a 2m (dois metros cbicos):

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa (cinco vezes), apreenso e suspenso.

    Medida administrativa: Remoo do veculo ou equipamento.

    XXII dar destinao aos resduos slidos perigosos sem tratamento prvio que assegure a

    eliminao de suas caractersticas de periculosidade, a preservao dos recursos naturais e/ou

    o atendimento aos padres de qualidade ambiental e de sade pblica:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa (cinco vezes), apreenso e suspenso.

    Medida administrativa: Remoo do veculo ou equipamento.

    XXIII lanar ou depositar resduos slidos de natureza diversa ou incompatveis com o

    especificado para a rea de tratamento e/ou destinao final de resduos:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa e suspenso.

    XXIV operar rea para tratamento e/ou destinao final de resduos slidos em desacordo

    com as determinaes dos rgos competentes e/ou sem a necessria licena ambiental:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa (cinco vezes) e embargo.

    Medida administrativa: Fechamento administrativo.

    XXV deixar de remover material remanescente de obras ou servios em logradouro pblico

    imediatamente aps a concluso dos mesmos:

    Infrao: Grave.

    Penalidade: Multa.

    XXVI desrespeitar ou dificultar ordem de autoridade competente para embargo, suspenso

    ou fechamento administrativo:

    Infrao: Gravssima.

    Penalidade: Multa (cinco vezes), embargo e cassao.

  • Medida administrativa: Fechamento administrativo.

    Pargrafo nico - Nos casos citados nos incisos VI, VII, VIII e IX, quando se tratar de resduos

    perigosos, a infrao ser considerada grave, aplicando-se a penalidade de multa.

    Art. 16 - As aes ou omisses que importem violao ao estabelecido nesta Lei ou em seu

    regulamento sujeitaro os infratores s seguintes penalidades:

    I multa;

    II embargo;

    III suspenso;

    IV apreenso;

    V cassao.

    Art. 17 - A multa, que poder ser imposta isoladamente ou em conjunto com outra penalidade,

    corresponder aos seguintes valores:

    I R$ 687,50 (seiscentos e oitenta e sete reais e cinquenta centavos), para as infraes leves;

    II R$ 1.375,00 (mil, trezentos e setenta e cinco reais), para as infraes mdias;

    III R$ 2.062,50 (dois mil e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), para as infraes

    graves;

    IV R$ 3.437,50 (trs mil, quatrocentos e trinta e sete reais e cinquenta centavos), para as

    infraes gravssimas.

    1 - A multa poder ainda ser aplicada de forma agravada, em 3 (trs) vezes ou 5 (cinco)

    vezes, a depender da cominao legal infringida.

    2 - Todos os valores determinados no caput deste artigo sero atualizados no primeiro dia

    do ms de janeiro de cada exerccio oramentrio, tendo como base a variao do ndice de

    Preos ao Consumidor Amplo (IPCA), devidamente apurado pelo Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica (IBGE), acumulado nos ltimos 12 (doze) meses imediatamente

    anteriores ao da atualizao.

    3 - O ndice adotado no pargrafo anterior poder ser substitudo futuramente por outro de

    acordo com o interesse e necessidade da municipalidade.

    Art. 18 - Na reincidncia, a infrao ser punida com o dobro da pena pecuniria e, a cada

    reincidncia subsequente, aplicar-se- multa correspondente reincidncia anterior, acrescida

    de 20% (vinte por cento) sobre o seu valor.

    1 - Entende-se por reincidncia a nova infrao cometida pelo mesmo infrator, violando o

    mesmo dispositivo legal, dentro do prazo de 3 (trs) anos, contados da data em que se tornar

    definitiva, administrativamente, a penalidade relativa primeira infrao.

  • 2 - Se o autuado reconhecer a procedncia do auto de infrao, assinando termo de

    confisso e efetuando o pagamento da importncia exigida, dentro do prazo para

    apresentao de defesa, o valor da multa ser reduzido de 50% (cinquenta por cento).

    3 - Se o autuado conformar-se com o despacho da autoridade administrativa que indeferir a

    defesa e efetuar o pagamento da importncia exigida, dentro do prazo para interposio de

    recurso, o valor da multa ser reduzido de 25% (vinte e cinco por cento).

    4 - A regularizao da infrao no exime o infrator do pagamento da multa.

    5 - Sessenta por cento (60%) do valor da arrecadao com as multas aplicadas ser

    destinada ao FUNLIMP (Fundo Municipal de Limpeza Urbana), conforme art. 22, inciso VII, da

    Lei n 8.621, de 14 de janeiro de 2002.

    6 - Os recursos oriundos das multas destinadas ao FUNLIMP devero ser revertidos em

    programas e/ou projetos relacionados s polticas de limpeza urbana e resduos slidos.

    Art. 19 - Sem prejuzo da obrigao de limpeza do local ou de reparao dos danos

    eventualmente causados, poder o autuado, a critrio do rgo competente, solicitar a

    substituio da multa aplicada por medida compensatria que vise requalificar reas

    degradadas pela destinao irregular de resduos slidos

    1 - Competir ao rgo municipal responsvel pelo planejamento e coordenao das

    polticas pblicas de limpeza urbana e de resduos slidos, juntamente com o rgo ambiental

    municipal, a indicao das reas para requalificao, bem como a aprovao do plano de ao

    a ser executado pelo infrator.

    2 - Somente ser possvel a celebrao de Termo de Ajustamento de Conduta junto

    Procuradoria Geral do Municpio de Fortaleza, nos termos da Lei Complementar n 006/1992,

    com as alteraes da Lei Complementar n 071/2009.

    3 - O Termo de Ajustamento de Conduta dever ser assinado pelo autuado e o plano de

    ao proposto dever ser publicado no Dirio Oficial do Municpio.

    4 - O Termo de Ajustamento de Conduta dever ser celebrado pela Procuradoria de

    Urbanismo e Meio Ambiente PROURMA-PGM, devendo o processo ser instrudo com

    parecer, para posterior ratificao e assinatura pelo Procurador Geral do Municpio de

    Fortaleza, nos termos da Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985, c/c o art. 88, da Lei Orgnica do

    Municpio.

    5 - O no cumprimento do termo de compromisso acarretar sua execuo judicial, com

    base na Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985.

    Art. 20 O embargo consiste na paralisao de qualquer atividade, obra ou servio,

    determinado pela autoridade competente.

    Pargrafo nico - O embargo vigorar enquanto perdurarem os motivos determinantes da

    punio.

  • Art. 21 - A suspenso consiste na proibio, estabelecida pela autoridade competente e por

    prazo determinado, da prestao dos seguintes servios:

    I para o responsvel tcnico:

    a) elaborao de Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos;

    b) emisso de relatrio tcnico ou qualquer outra documentao solicitada pelos rgos

    competentes acerca da atividade sob sua responsabilidade;

    II para o transportador de resduos slidos:

    a) suspenso do direito de prestar servio de coleta e transporte de resduos;

    b) suspenso do direito de participao em licitaes e impedimento de contratar com a

    administrao pblica municipal.

    1 - Os prazos para a suspenso descrita no caput sero definidos em regulamento, no

    podendo ser inferior a 180 (cento e oitenta) dias.

    2 - Os efeitos da suspenso aplicada perduraro at o fim do prazo estabelecido ou at a

    regularizao dos motivos determinantes da punio.

    3 - A penalidade descrita no inciso II, alnea b, ser aplicada s empresas transportadoras

    que tenham praticado atos ilcitos descritos nos incisos I, XII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIII do art. 15

    desta Lei.

    Art. 22 - Como medida assecuratria do cumprimento das exigncias previstas nesta Lei, as

    infraes descritas nos incisos XII, XIII, XV, XIX, XX, XXI e XXII do art. 15 sero punidas com a

    apreenso do veculo ou equipamento utilizado para o transporte dos materiais

    irregularmente coletados, sem prejuzo da obrigao da limpeza do local ou reparao dos

    danos eventualmente causados.

    1 - O veculo ou equipamento apreendido s ser restitudo aps a regularizao, atendidas

    as exigncias pelo infrator, e depois de pagas as devidas multas e taxas referentes s despesas

    da Prefeitura Municipal de Fortaleza com remoo, transbordo dos resduos e depsito,

    conforme Anexo nico desta Lei.

    2 - No sendo reclamados os veculos ou equipamentos apreendidos, no prazo de 90

    (noventa) dias, sero vendidos em leilo pblico, anunciado em edital, e os valores

    arrecadados sero destinados ao FUNLIMP (Fundo Municipal de Limpeza Urbana).

    3 - Quando a apreenso recair sobre veculo ou equipamento que no seja possvel a

    identificao do seu proprietrio, a perda do bem ser definitiva, devendo o rgo

    competente indicar o procedimento a ser adotado.

    Art. 23 - A cassao consiste na anulao do cadastro tcnico, do credenciamento e do alvar

    de funcionamento, de construo e de reforma expedidos pela Prefeitura Municipal de

    Fortaleza sempre que verificada, pela autoridade competente, a infrao determinada pelo

    art. 15, inciso XXVI, desta Lei.

  • 1 - Realizada a cassao do alvar de funcionamento, de construo e de reforma, o

    estabelecimento comercial, industrial, construtor ou prestador de servios ser imediatamente

    embargado.

    2 - Feita a cassao do credenciamento ou do cadastro tcnico, o infrator, transportador ou

    responsvel tcnico, respectivamente, ficar imediatamente impedido de prestar os servios

    dentro do Municpio de Fortaleza.

    3 - Aplicada a penalidade de cassao, o reincio das atividades pelo infrator somente

    poder ocorrer quando satisfeitas as exigncias da legislao em vigor, aps o pagamento das

    multas devidas e mediante a emisso de novo cadastro tcnico, credenciamento ou alvar de

    funcionamento, de construo e de reforma.

    4 - Estabelecida a cassao, esta somente poder ser revogada por meio de deciso

    fundamentada da autoridade municipal competente em processo administrativo.

    5 - A deciso da autoridade municipal em processo administrativo no impede nem exclui a

    possibilidade de remessa do aludido processo Procuradoria Geral do Municpio para anlise e

    apreciao.

    Art. 24 - O agente fiscal competente poder adotar, conforme estabelecido no art. 15, as

    seguintes medidas administrativas:

    I fechamento administrativo;

    II recolhimento;

    III remoo;

    IV transbordo dos resduos.

    1 - O fechamento administrativo consiste na imediata ordem de paralisao das atividades

    do estabelecimento, sendo:

    a) o infrator dever comparecer ao rgo competente no prazo de 2 (dois) dias teis para

    apresentar justificativas e assinar termo de compromisso, requerendo a revogao da medida

    administrativa adotada;

    b) o no comparecimento no prazo implicar automtica converso do fechamento

    administrativo em embargo.

    2 - O recolhimento consiste em retirar da posse do infrator, mediante recibo, documento

    falso, vencido, adulterado, omisso ou que contenha informaes incorretas ou no

    correspondentes realidade encontrada pela agente fiscal durante vistoria, e ainda:

    a) o documento recolhido ficar sob a guarda da administrao pblica para instruir processo

    administrativo fiscal;

    b) poder ser fornecida cpia do documento recolhido ao infrator, mediante requerimento ao

    rgo competente.

  • 3 - A remoo consiste na retirada de circulao de veculo ou equipamento, nos casos

    previstos nesta Lei, nos seguintes termos:

    a) o veculo ou equipamento ser removido para depsito determinado pelo rgo

    competente;

    b) o veculo ou equipamento removido s ser restitudo aps a regularizao, atendidas as

    exigncias pelo infrator, e depois de pagas as devidas multas e taxas referentes s despesas da

    Prefeitura Municipal de Fortaleza com remoo, transbordo dos resduos e depsito, conforme

    Anexo nico desta Lei.

    4 - O transbordo dos resduos consiste em passar os materiais contidos em veculos

    coletores ou equipamentos removidos para outro meio de transporte para posterior

    disposio final dos mesmos, sendo:

    a) o transbordo dos resduos ser efetuado s expensas do proprietrio ou responsvel legal

    pelo veculo, sem prejuzo da multa aplicvel;

    b) no sendo possvel desde logo atender ao disposto neste pargrafo, o veculo ou

    equipamento ser recolhido ao depsito determinado pelo rgo competente, sendo liberado

    somente aps sanada a irregularidade e pagas as devidas multas e taxas referentes s

    despesas da Prefeitura Municipal de Fortaleza com remoo e depsito, conforme Anexo

    nico desta Lei.

    Art. 25 - O desrespeito ordem legal do agente pblico, sem prejuzo das sanes aqui

    definidas, implicar cometimento do crime de desobedincia previsto no art. 330, do Cdigo

    Penal brasileiro, devendo ser solicitado o apoio do rgo de segurana pblica para o fiel e

    integral cumprimento da ordem emanada.

    Pargrafo nico - Uma vez caracterizado o descumprimento da ordem legal do agente pblico,

    poder a administrao municipal promover a notitia criminis quando constatada a prtica

    de crime contra a administrao em geral, conforme tipificado no art. 330, do Cdigo Penal

    Brasileiro.

    Art. 26 - Independentemente da penalidade aplicada, poder a administrao pblica

    municipal, quando o caso exigir, adotar os atos tendentes regularizao do dano, cobrando

    em seguida do responsvel o ressarcimento dos valores expedidos, nos termos do

    regulamento.

    Pargrafo nico - O no pagamento dos valores devidos municipalidade acarretar a

    inscrio do dbito correspondente da Dvida Ativa do Municpio.

    Art. 27 - Das sanes acima caber recurso autoridade administrativa competente, nos

    termos do regulamento.

    Pargrafo nico - A deciso da autoridade municipal em processo administrativo no impede

    nem exclui a possibilidade de remessa do aludido processo Procuradoria Geral do Municpio

    para anlise e apreciao.

  • Art. 28 - Constatada a transgresso das normas desta Lei ou de seu regulamento, ser lavrado

    auto de infrao que conter os seguintes requisitos:

    I nome, CPF/CNPJ e endereo do autuado;

    II relato circunstanciado da infrao ou irregularidade apurada;

    III dispositivo legal ou regulamentar infringido e a cominao prevista;

    IV ordem de cesso da atividade irregular;

    V intimao do autuado para pagamento ou apresentao de defesa no prazo de 10 (dez)

    dias;

    VI designao do local para vista do processo;

    VII local e data da lavratura;

    VIII assinatura do autuado ou de seu representante legal ou de preposto ou a meno da

    circunstncia de que este no pode ou recusou-se a assinar;

    IX assinatura e matrcula do autuante.

    1 - A assinatura do autuado no constitui formalidade essencial validade do auto de

    infrao e no implicar confisso, nem a sua falta ou recusa implicar nulidade do auto ou

    agravamento da infrao.

    2 - Os erros de fato existentes no auto de infrao, inclusive aqueles decorrentes de

    capitulao da penalidade, podero ser corrigidos pelo prprio agente fiscal autuante ou por

    seu chefe imediato, devendo o autuado ser cientificado, por escrito, da correo havida,

    devolvendo-lhe o prazo para defesa.

    Art. 29 - O autuado ser intimado da lavratura do auto de infrao por 1 (uma) das seguintes

    modalidades:

    I pessoalmente, mediante entrega de cpia do auto de infrao ao prprio autuado, a seu

    representante, mandatrio ou preposto, contra assinatura recibo datada no original ou

    meno da circunstncia de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura;

    II por via postal registrada, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido

    pelo destinatrio ou pessoa de seu domiclio;

    III por edital publicado no Dirio Oficial do Municpio, de forma resumida, quando

    improfcuo o meio previsto no inciso anterior.

    1 - O edital de que trata este artigo dever conter o nome, CPF/CNPJ e endereo do

    autuado, o dispositivo legal infringido, o local da infrao, o valor da penalidade e o prazo para

    pagamento ou apresentao de defesa.

    2 - Os meios de intimao previstos nos incisos I e II deste artigo no esto sujeitos ordem

    de preferncia.

  • Art. 30 - O rgo municipal competente, independentemente de qualquer pedido escrito, dar

    vista do auto de infrao ao autuado, ou a seu representante legal, durante a fluncia dos

    prazos para apresentao de defesa ou interposio de recurso, o que dever ser registrado no

    procedimento administrativo.

    Art. 31 - O autuado dever efetuar o pagamento da multa prevista no auto de infrao ou

    defender-se no prazo estabelecido, independentemente de prvio depsito, mediante

    documento escrito, juntando documentos comprobatrios necessrios.

    Pargrafo nico - A defesa dever mencionar o nmero do auto de infrao e os seguintes

    elementos:

    I a autoridade julgadora a quem dirigida;

    II a qualificao do contribuinte, seu endereo e o local da infrao;

    III as razes de fato e de direito em que se fundamenta;

    IV as provas do alegado e a indicao das diligncias que o contribuinte pretende que sejam

    efetuadas, desde que justificadas as suas razes;

    V o objetivo visado formulado de modo claro e preciso.

    Art. 32 - Nenhum auto de infrao ser arquivado, nem a penalidade cancelada, sem despacho

    fundamentado da autoridade competente.

    Art. 33 - No caso de no pagamento, esgotados os prazos sem apresentao de defesa ou

    recurso, ser o auto de infrao remetido Dvida Ativa do Municpio para cobrana judicial.

    Pargrafo nico - Alm da medida prevista no caput deste artigo, o poder pblico poder

    adotar outras medidas de carter extrajudicial, incluindo protesto da dvida inscrita e a

    inscrio do devedor em cadastro pblico de inadimplentes, nos termos da Legislao

    vigente.

    Art. 2 - Ficam criadas as Taxas de remoo, de depsito de veculo coletor ou caamba

    estacionria e de transbordo de resduos slidos como fato gerador atividade municipal de

    apreenso, remoo e depsito de veculo ou equipamento utilizado para o transporte dos

    materiais irregularmente coletados, em cumprimento legislao sobre a prestao dos

    servios de coleta e transporte de resduos no territ- rio deste Municpio.

    Art. 3 - O contribuinte das taxas indicado no art. 2 a pessoa fsica ou jurdica que praticar

    qualquer das infraes descritas no art. 15, incisos XII, XIII, XV, XIX, XX, XXI e XXII, da Lei n

    8.408, de 24 de dezembro de 1999, includo pelo art. 1 desta Lei.

    Art. 4 - As Taxas sero lanadas e cobradas de acordo com as modalidades de servio e

    referncia concernente remoo, transbordo de resduos slidos e depsito, estabelecidas

    no Anexo nico desta Lei.

    1 - Todos os valores determinados no caput deste artigo sero atualizados no primeiro dia

    do ms de janeiro de cada exerccio oramentrio, tendo como base a variao do ndice de

  • Preos ao Consumidor Amplo (IPCA), devidamente apurado pelo Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica (IBGE), acumulado nos ltimos 12 (doze) meses imediatamente

    anteriores ao da atualizao.

    2 - O ndice adotado no pargrafo anterior poder ser substitudo futuramente por outro de

    acordo com o interesse e necessidade da municipalidade.

    Art. 5 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em

    contrrio.

    PAO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA, em 28 de abril de 2015. Roberto Cludio

    Rodrigues Bezerra - PREFEITO MUNICIPAL DE FORTALEZA.

    ANEXO NICO

    TABELA I

    TAXA DE REMOO: