lei orgÂnica policia civil sergipe versÃo 25-08-11

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MINUTA DA LEI ORGNICA DA POLCIA CIVIL DO ESTADO DE SERGIPE

LEI COMPLEMENTAR N _______ , DE ____ DE ___________ DE 2011.

Dispe

sobre

a

Lei do sua

Orgnica da Polcia Civil Est ado de Sergipe,

organizao inst it ucional, suas carreiras, os direit os e as

obrigaes dos seus int egrant es e d outras providncias.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, Fao saber que a Assemblia Legislat iva do Est ado aprovou e que eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO I Das Disposies Preliminares

Art . 1 Polcia Civil do Est ado de Sergipe, inst it uio permanent e, auxiliar da Just ia Criminal e necessria defesa do Est ado e da Sociedade, dirigida por Delegado de Polcia de Carreira, ocupant e do Nvel especial, incumbe, com exclusividade, o exerccio das funes de polcia j udiciria, a

invest igao e a apurao, no t errit rio do Est ado de Sergipe, das infraes penais, excet o as milit ares, cabendo-lhe, ainda, a preservao da ordem, da segurana pblica, da incolumidade das pessoas e do patrimnio, bem como a execuo de outras polticas de defesa social.

Pargrafo nico - A Polcia Civil do Est ado de Sergipe, rgo de nat ureza operacional int egrant e da est rut ura da Secret aria de Est ado da Segurana Pblica, da Administ rao Diret a do Poder Execut ivo do Est ado de Sergipe, dirigida pelo Delegado Geral de Polcia Civil, gozando de aut onomia administrativa e financeira, nos termos desta Lei.

CAPTULO II Dos Princpios e Atribuies

Art. 2 So princpios institucionais da Polcia Civil: I - proteo dos direitos humanos; II - participao e interao comunitria; III - resoluo pacfica de conflitos; IV - uso proporcional da fora; V - eficincia na preveno e represso das infraes penais; VI - indivisibilidade da investigao policial; VII - indelegabilidade das atribuies funcionais; VIII - hierarquia e disciplina funcionais; e IX - atuao tcnica e imparcial na conduo da atividade investigativa.

Art. 3 A atuao da Polcia Civil dever atender s seguintes diretrizes: I - atendimento imediato ao cidado; II - planejamento estratgico e sistmico; III - int egrao com out ros rgos do sist ema de segurana pblica, demais instituies do poder pblico e com a comunidade; IV - distribuio proporcional do efetivo policial; V - interdisciplinaridade da ao investigativa; VI - cooperao tcnico-cientfica na investigao policial; VII - uniformidade de procedimentos; VIII - prevalncia da competncia territorial na atuao policial; IX - complementaridade da atuao policial especializada; X - desburocratizao das atividades policiais; XI - cooperao e compartilhamento de experincias; XII - utilizao de sistema integrado de informaes e de dados disponveis; e XIII - capacit ao cont inuada dos seus int egrant es, com nfase em direit os humanos. Art. 4 So atribuies da Polcia Civil:

I exercer com exclusividade, ressalvada a compet ncia da Unio, as funes de polcia j udiciria e a apurao das infraes penais, excet o as milit ares, bem como dos atos infracionais; II - planej ar, coordenar, dirigir e execut ar as aes de polcia j udiciria e de apurao das infraes penais, que consist em na produo e na realizao de inqurito policial e de outros atos formais de investigaes; III - cumprir mandados de priso e de busca domiciliar, bem como out ras ordens expedidas pela aut oridade j udiciria compet ent e, no mbit o de suas atribuies; IV - preservar locais, apreender inst rument os, mat eriais e produt os de infrao penal, bem como realizar, quando couber, ou requisitar percia oficial e exames complementares; V - zelar pela preservao da ordem e segurana pblicas, da incolumidade das pessoas e do pat rimnio, promovendo ou part icipando de medidas de proteo sociedade e s pessoas; VI - organizar e execut ar, quando couber, os servios de ident ificao civil e criminal; VII - organizar e realizar aes de int eligncia, dest inadas a auxiliar a t omada de decises e ao exerccio das funes de polcia j udiciria, na esfera de sua competncia; VIII realizar correies e inspees, em cart er permanent e ou

extraordinrio, na esfera de sua competncia; IX - organizar e realizar pesquisas t cnico-cient ficas relacionadas com as funes de polcia judiciria e com a apurao das infraes penais; X - elaborar est udos e promover a organizao e t rat ament o de dados e informaes indispensveis ao exerccio de suas funes; XI - est imular e part icipar do processo de int egrao dos bancos de dados exist ent es no mbit o dos diversos rgos vinculados at ividade de Segurana Pblica, mesmo que indiretamente; XII - manter, na apurao das infraes penais, o sigilo necessrio elucidao do fato ou exigido pelo interesse da sociedade; XIII aplicar a met odologia da mediao de conflit os int erpessoais ou comunit rios, nos casos em que exist a a concordncia das part es envolvidas e

o risco de desfecho violent o da sit uao, sem prej uzo das demais medidas inerentes atividade policial civil;

Art . 5 As at ribuies da Polcia Civil sero desempenhadas com exclusividade por ocupant es de cargos efet ivos int egrant es das respect ivas carreiras, nos t ermos dest a Lei, admit ida a celebrao de acordos de cooperao t cnica com outros rgos e entidades nacionais.

Art . 6 A invest igao policial, que se inicia com o conheciment o da infrao penal e se encerra com o exauriment o das possibilidades invest igat ivas, compreende as seguintes aes: I - art iculao ordenada dos at os not ariais alusivos formalizao das provas da infrao penal; II - pesquisa t cnico-cient fica e invest igao sobre a aut oria e a materialidade da infrao penal; e III - minimizao dos efeit os do delit o e gerenciament o de crise dele decorrente.

CAPTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art . 7. A Polcia Civil t em sua est rut ura bsica const it uda dos seguint es rgos:

I rgos de Direo Superior: 1. Delegacia Geral da Polcia Civil (DGPC); 1.1. Subdelegacia Geral de Polcia Civil; 1.2. Coordenadoria Operacional Geral. 2. Conselho Superior de Polcia (CSP);

II rgo Consultivo 1. Colgio Geral da Polcia Civil.

III rgos de Apoio e Assessoramento:

1. Gabinete da Delegacia Geral de Polcia Civil; 2. Ncleo de Custdia Legal da Polcia Civil; 3. Ncleo de Assessoria da DGPC; 4. Ncleo de Apoio Administrativo e Financeiro. 5. Ncleo de Tecnologia da Informao.

IV rgo de Controle Interno da Polcia Civil: 1. Corregedoria de Polcia Civil. 1.1. Ncleo Criminal; 1.2. 1 Ncleo Disciplinar; 1.3. 2 Ncleo Disciplinar.

V rgos de Execuo Ttica e Estratgica: 1. Academia de Polcia Civil (ACADEPOL); 1.1. 1 Ncleo de Ensino; 1.2. 2 Ncleo de Ensino; 1.3. 3 Ncleo de Ensino. 2. Coordenadoria de Polcia Civil do Interior (COPCIN); 2.1. Coordenadoria Operacional Sul; 2.2. Coordenadoria Operacional Norte. 3. Coordenadoria de Polcia Civil da Capital (COPCAL); 3.1. Coordenadoria Operacional. 4. Coordenadoria de Polcia Civil Especializada (COPCE); 4.1. Coordenadoria Operacional. 5. Coordenadoria de Operaes Policiais Especiais (COPE); 5.1. Coordenadoria Operacional. 6. Diviso de Inteligncia Policial (DIPOL), com status de Coordenadoria; 6.1. Coordenadoria Operacional. 7. Coordenadoria de Planejamento e Gesto; 7.1. Ncleo de Polcia Comunitria e Resoluo Pacfica de Conflitos; 7.2. Ncleo de Modernizao Institucional.

VI rgos de Execuo Operativa:

1. Departamentos Especializados de Polcia Civil; 2. Divises Especializadas de Polcia Civil 3. Delegacias Circunscricionais de Polcia Civil; 4. Delegacias Especializadas de Polcia Civil; 5. Delegacias Plantonistas de Polcia Civil.

1 - Os cargos de direo dos rgos de Direo Superior, Cont role Interno, Execuo Ttica e Estratgica e de Execuo Operativa so privativos dos Delegados de Polcia de Carreira; 2 - Os cargos de direo dos rgos de Apoio e Assessorament o so privativos de servidores integrantes das carreiras policiais civis.

SEO I DOS RGOS DE DIREO SUPERIOR DA DELEGACIA GERAL DA POLCIA CIVIL Art . 8. A Delegacia Geral da Polcia Civil rgo ocupado privat ivament e por Delegado de Polcia, nomeado pelo Chefe do Poder Execut ivo, dent re os Delegados de Polcia de Nvel Especial, em efetivo exerccio. 1. O Delegado Geral da Polcia Civil ser subst it udo, em suas ausncias e impediment os event uais, pelo Subdelegado Geral de Polcia Civil ou, na ausncia dest e, pelo t it ular de um dos rgos de execuo t t ica e estratgica, previamente designado pela Delegacia Geral. 2. A Delegacia Geral da Polcia Civil cont ar com est rut ura de pessoal delimitada no Anexo I desta Lei. 3. A Subdelegacia Geral da Polcia Civil t er a at ribuio de dar suport e operat ivo a operaes policiais de grande envergadura e realizar o cont at o com as unidades de Execuo Ttica e Estratgica, alm de outras atribuies conferidas atravs de Portaria pela Delegacia Geral de Polcia Civil; 4. A Coordenadoria Operacional Geral t er a at ribuio de dar suport e operat ivo Delegacias Plant onist as no mbit o est adual, inclusive no t ocant e s escalas e lot aes, alm de out ras at ribuies conferidas at ravs de Portaria pela Delegacia Geral da Polcia Civil.

Art. 9. O Delegado Geral da Polcia Civil ter as seguintes atribuies:

I Presidir o Conselho Superior de Polcia Civil; II Dirigir, represent ar, supervisionar, coordenar, cont rolar e fiscalizar as funes institucionais da Polcia Civil; III Prover as Funes de Confiana do respectivo Quadro da Polcia Civil; IV Planej ar, execut ar, coordenar, supervisionar, cont rolar, fiscalizar e padronizar as funes da Polcia Civil e zelar pela observncia de seus princpios bsicos; V Promover a lot ao, designao e remoo dos int egrant es do quadro de pessoal da Polcia Civil, observadas as disposies legais, em especial a devida fundamentao do ato administrativo; VI Avocar, excepcional e fundamentadamente, Inquritos Policiais, Termos de Ocorrncia Circunst anciados ou out ros procediment os policiais, para exame e redistribuio; VII Apreciar, em grau de recurso, o indeferiment o de pedidos de inst aurao de Inqurito Policial; VIII Receber e dist ribuir as requisies procedent es do Poder Judicirio e do Minist rio Pblico no relacionadas a inqurit os policiais, zelando por seu cumprimento, nos termos da lei; IX Assessorar o Secret rio de Est ado da Segurana Pblica nos assunt os da rea de competncia da Polcia Civil; X Apreciar, em grau de recurso, t ransgresses disciplinares at ribudas a int egrant es do quadro de pessoal da Polcia Civil, mediant e apurao da Corregedoria-Geral de Polcia Civil e aplicar sanes disciplinares, conforme o caso, observada a legislao pertinente; XI Exercer os demais atos necessrios eficaz administrao da Polcia Civil, nos termos desta Lei; XII Det erminar a inst aurao de procediment os administ rat ivos e

disciplinares; XIII Det erminar, prevent ivament e, o afast ament o de servidores int egrant es do quadro da Polcia Civil, quando necessrio apurao de t ransgresso disciplinar ou ilcito penal.

XIV - Suspender o port e de arma de policial civil por convenincia disciplinar ou recomendao mdica; XV Aut orizar discricionariament e, ouvido o Conselho Superior de Polcia, afast ament os para t reinament o, curso e pesquisa regularment e inst it udos, quando o horrio acadmico inviabilizar o cumpriment o da j ornada semanal de t rabalho do policial civil, ainda que realizado em out ra unidade federat iva ou pas, observados os seguintes prazos e limitaes: a) At vinte e quatro meses, para mestrado e doutorado; b) At doze meses, para ps-doutorado ou especializao; c) At seis meses, para t reinament o e curso na rea policial e

congneres. Pargrafo nico No ser aut orizado o afast ament o simult neo de mais de 2% (dois por cento) dos integrantes das carreiras de Delegado, Agente e Escrivo de Polcia. XVI - exercer os demais at os necessrios eficaz administ rao da Polcia Civil.

DO CONSELHO SUPERIOR DA POLICIA CIVIL Art . 10. O Conselho Superior de Polcia Civil, rgo colet ivo de deliberao e normatizao, presidido pelo Delegado Geral da Polcia Civil, constitudo dos seguintes membros:

I - Delegado Geral da Polcia Civil; II - Corregedor-Geral de Polcia Civil; III - Diretor da COPCAL; IV - Diretor da COPCIN; V Diretor da COPCE; VI Diretor da COPE; VII Diretor da DIPOL; VIII Diretor da ACADEPOL; IX Diretor da COPLAG; X Represent ant e dos Delegados de Polcia lot ados no Int erior, eleit o pelo Colgio Geral da Polcia Civil;

XI Represent ant e dos Delegados de Polcia lot ados na Capit al, eleit o pelo Colgio Geral de Polcia Civil;

1. Ser facult ada a part icipao de represent ant es classist as nas reunies do Conselho Superior de Polcia, limit ada a 01 (um) represent ant e por cat egoria int egrant e das carreiras policiais civis, indicado pela respect iva entidade sindical ou associativa. 2. A part icipao dos represent ant es classist as se dar na condio de assistente, sem direito a voto ou manifestao oral. 3. No caso de empat e nas vot aes do Conselho, o vot o do Delegado Geral ser considerado como de qualidade, para fins de desempate.

Art. 11. Compete ao Conselho Superior de Polcia Civil:

I Deliberar sobre as quest es que lhe forem submet idas pelo Delegado Geral da Polcia Civil; II Zelar pela observncia dos princpios e funes da Polcia Civil; III Editar Atos Normativos que definam a atuao da Polcia Civil; IV Propor medidas de aprimorament o t cnico visando ao desenvolviment o e eficincia da Organizao Policial Civil; V Pronunciar-se sobre mat ria relevant e, concernent e a funes, princpios e conduta funcional ou particular do policial civil, com reflexos no rgo; VI Examinar e avaliar as propostas dos rgos da Polcia Civil, em funo dos planos e programas de trabalho previstos para cada exerccio financeiro; VII Analisar e avaliar programas e proj et os at inent es expanso de recursos humanos e aquisio de materiais e equipamentos; VIII Recomendar Corregedoria-Geral de Polcia Civil a inst aurao de Processo Disciplinar contra os membros da Polcia Civil; IX Opinar sobre ant eproj et os que proponham ao Poder Execut ivo a criao e a extino de cargos e rgos; X Vot ar para a concesso de comendas, conforme dispuser o respect ivo regulamento;

XI deliberar sobre o planejamento estratgico e institucional da Polcia Civil, a cada quatro anos, bem como a sua reviso bienal; XII - manifestar-se sobre a ampliao de cargos das carreiras da Polcia Civil e a reviso de normas legais aplicveis a seus membros; XIII - decidir, em segunda inst ncia e pelo vot o mnimo de 2/ 3 de seus membros, nos recursos cont ra decises das comisses permanent es de avaliao, relat ivament e aos result ados de avaliaes no est gio probat rio e de desempenho dos membros da Polcia Civil; XIV - deliberar em grau de recurso sobre remoo de int egrant es da Polcia Civil, pelo voto mnimo de 2/3 de seus membros, zelando pela observncia do princpio da motivao vinculada; XV - elaborar e alterar o seu regimento interno mediante aprovao de 2/3 de seus membros; XVI - formar comisso processant e para apurar irregularidades administ rat ivas quando o envolvido for o Delegado Geral da Polcia Civil e o Corregedor-Geral de Polcia Civil. XVII Analisar e emitir Parecer Conclusivo sobre matria relativa a: a) Sindicncias e Processos Administ rat ivos cont ra int egrant es das carreiras policiais civis, cuj a concluso indique a imposio das penas de afast ament o ou dest it uio de funo, suspenso, demisso, cassao de aposent adoria ou disponibilidade; b) Pedidos de reconsiderao e recursos de ordem disciplinar int erpost os ao Secretrio de Estado; c) Pedidos de reviso de Processos Administ rat ivos, de reint egrao, readmisso, reverso, t ransposio e aproveit ament o em cargos e funes policiais; d) Adoo de manuais de servio, visando a racionalizao e padronizao da atividade policial civil;

1. As manifest aes do Conselho Superior de Polcia Civil sero aprovadas por maioria simples de vot os, ressalvados os casos em que a lei dispe de maneira diversa;

2. As at as das reunies do Conselho Superior sero publicadas, na forma regimental, exceto nas hipteses legais de sigilo. 3. O Conselho Superior da Polcia Civil reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms e, ext raordinariament e, por convocao de seu president e ou da maioria dos membros, conforme dispuser seu regimento interno. 4 O quorum para deliberao do conselho no ser inferior a 05 (cinco) de seus membros, devendo suas decises, salvo disposit ivo expresso em contrrio, ser aprovadas por maioria dos presentes.

DO RGO CONSULTIVO DO COLGIO GERAL DA POLICIA CIVIL Art . 12. O Colgio Geral da Polcia Civil, rgo colet ivo de deliberao, presidido pelo Delegado Geral da Polcia Civil, const it udo por t odos os Delegados, Agentes e Escrives de Polcia Civil:

Art. 13. So atribuies do Colgio Geral de Polcia Civil: I Eleger os represent ant es dos Delegados de Polcia j unt o ao Conselho Superior de Polcia, bem como os respect ivos suplent es, mediant e vot ao secreta; II Examinar, j ulgar, aprovar e encaminhar ao Delegado Geral de Polcia Civil os casos de concesso da Medalha do Mrit o Policial Civil a funcionrios policiais civis e personalidades outras; III Examinar, j ulgar, aprovar e encaminhar ao Delegado Geral de Polcia Civil propost as de aprimorament o dos t rabalhos policiais oriundas de servidores policiais civis, no que t ange criao de novas unidades policiais e padronizao de rotinas de trabalho. 1 Somente podero se candidatar condio de representante os Delegados que t enham cumprido o respect ivo est gio probat rio e no est ej am respondendo a procedimento administrativo ou a processo criminal; 2 Para assegurar a efet ividade da part icipao democrt ica dos int egrant es das carreiras policiais, a cont agem dos vot os observar a proporcionalidade

numrica das respect ivas carreiras, de maneira t al que no sej a possvel para uma das carreiras impor sua vontade unilateral nas votaes; 3 O Delegado Geral da Polcia Civil, na condio de President e do Colgio Geral da Polcia Civil, expedir normat ivo prprio onde est ar fixada a questo da proporcionalidade numrica. DOS RGOS DE APOIO E ASSESSORAMENTO Art . 14. O Gabinet e da Delegacia Geral da Polcia Civil, rgo de apoio, diret ament e subordinado Delegacia Geral da Polcia Civil, com status de Ncleo, tem por finalidade dar suporte s atividades administrativas da Polcia Civil, especialmente: I Prestar apoio tcnico-administrativo ao Delegado Geral da Polcia Civil; II Realizar as at ividades de prot ocolo e escrit urao dos at os da Delegacia Geral da Polcia Civil; III Providenciar a publicao, em Bolet im Int erno, das port arias expedidas pela Delegacia Geral da Polcia Civil e documentos similares; IV Executar outras atividades correlatas. Art . 15. O Ncleo de Cust dia Legal da Polcia Civil, rgo de apoio, diretamente subordinado Delegacia Geral da Polcia Civil, tem por finalidade gerir a cust dia de bens apreendidos no curso de procediment os policiais civis, especialmente: I Assegurar que os bens apreendidos sej am mant idos em condies ideais de conservao e segurana; II Ordenar os bens apreendidos em cadast ro geral, disponibilizado para consult a do pblico em geral, mediant e sist ema informat izado com descrio do objeto e fotografia; III Informar, mediant e parecer circunst anciado, quais obj et os no podem ser mant idos indefinidament e em cust dia, sob pena de sensvel depreciao, para adoo das medidas cabveis; IV Executar outras atividades correlatas. Pargrafo nico A permanncia de bens apreendidos na Cust dia Legal da Polcia Civil se dar pelo menor prazo possvel, observado o dispost o na legislao processual penal vigente. Art . 16. O Ncleo de Assessoria Especial da Delegacia Geral da Polcia Civil, rgo de assessoria, diret ament e subordinado Delegacia Geral da Polcia Civil, t em por finalidade dar suport e s at ividades do Delegado Geral da Polcia Civil, especialmente: I organizar e produzir as informaes tcnico-jurdicas solicitadas; II minutar despachos e decises sobre assuntos de natureza jurdica; III preparar est udos, pareceres e minut as, bem como colher dados,informaes e subsdios, int erna e ext ernament e, em apoio s decises do Delegado Geral da Polcia Civil; IV realizar est udos, pesquisas e levant ament os concernent es s at ividades desenvolvidas pela Delegacia Geral de Polcia Civil;

V elaborar e rever ant eproj et os de lei, decret os, port arias e ofcioscirculares de interesse da Delegacia Geral da Polcia Civil; VI exercer outras atividades que forem determinadas pelo Delegado Geral; Art . 17. O Ncleo de Apoio Administ rat ivo e Financeiro, rgo de apoio, diretamente subordinado Delegacia Geral da Policia Civil, tem por finalidade operacionalizar os t rmit es decorrent es da aut onomia administ rat iva e financeira da Polcia Civil. Art . 18. O Ncleo de Tecnologia da Informao, rgo de apoio, diret ament e subordinado Delegacia Geral da Polcia Civil, t em por finalidade ot imizar a aplicao das ferrament as de TI disponibilizadas Polcia Civil, inclusive no t ocant e ao desenvolviment o e aprimorament o de novas funcionalidades, em int erao permanent e com o set or congnere da Secret aria de Segurana Pblica e demais rgos correlatos da estrutura do Poder Executivo Estadual. DO RGO DE CONTROLE INTERNO DA CORREGEDORIA-GERAL DE POLCIA CIVIL Art . 20. A Corregedoria-Geral da Polcia Civil, rgo de cont role int erno da at ividade policial civil, diret ament e subordinado Secret aria de Est ado da Segurana Pblica, possui circunscrio em t odo o Est ado, abrangendo a int egralidade das unidades da Polcia Civil, e t em por finalidade prat icar at os de correio e orient ao, zelar pela qualidade e avaliao dos result ados do servio policial civil para a corret a execuo das et apas do ciclo complet o da invest igao policial, at uando, prevent iva e repressivament e, face s infraes disciplinares e penais prat icadas por seus servidores, cabendo-lhe, ainda:

I Promover a apurao das infraes penais e t ransgresses disciplinares atribudas a Policiais Civis ou Polcia Civil; II Proceder a inspees administrativas nos rgos da Polcia Civil; III Realizar os servios de correio, em cart er permanent e e

ext raordinrio, nos procediment os penais e administ rat ivos, de compet ncia da Polcia Civil; IV Propor ao Conselho Superior de Polcia Civil a aprovao de At os Normativos. V - inst aurar sindicncias, procediment os invest igat rios de sua at ribuio e, com exclusividade, processos administ rat ivo-disciplinares, assegurando o contraditrio e a ampla defesa;

VI - solicit ar aut oridade compet ent e o afast ament o prevent ivo, pelo prazo mximo de t rint a dias, de membros das carreiras da Polcia Civil, para fins de correio ou outro procedimento investigatrio, sem prejuzo da remunerao do servidor afastado; VII - mant er o regist ro e cont role dos ant ecedent es funcionais e disciplinares dos servidores dos quadros da Polcia Civil; VIII - mant er relaes com o Poder Judicirio, o Minist rio Pblico e unidades policiais congneres, com vistas a dinamizar e harmonizar procedimentos; IX - exercer a fiscalizao sobre as condies de t rabalho nas unidades da Polcia Civil.

1. A iniciat iva para inst aurao de procediment o administ rat ivo disciplinar, a apurao e produo de provas de t ransgresses disciplinares at ribudas a Policiais Civis ou Polcia Civil, e a imposio das respect ivas penas, so tambm atribuies da Corregedoria-Geral de Polcia Civil. 2. O Cargo de Corregedor-Geral de Polcia Civil cargo exercido privat ivament e por Delegado de Polcia, nomeado pelo Chefe do Poder Execut ivo, dent re os Delegados de Polcia de Nvel Especial, em efet ivo exerccio. 3. O Corregedor-Geral da Polcia Civil ser subst it udo, em suas ausncias e impediment os event uais, por um dos delegados de polcia civil lot ados na Corregedoria, int egrant e do Nvel Especial, previament e designado pela Corregedoria. 4. A Corregedoria Geral de Polcia Civil cont ar com est rut ura de pessoal delimitada no Anexo II desta Lei; 5. A Corregedoria Geral de Polcia Civil cont ar com 01 Ncleo Criminal, com at ribuio de apurao de ilcit os penais at ribudos a servidor policial civil, e 02 Ncleos Disciplinares, com at ribuio de apurao de infraes disciplinares atribudas a servidor policial civil; 6. As comisses permanent es de Disciplina e de Sindicncia devero ser formadas por servidores policiais civis lot ados na Corregedoria Geral de Polcia, sendo vedada a remunerao por participao em tais comisses;

7. Sero inst it udas por Port aria do Corregedor Geral de Polcia Civil 05 Comisses Permanent es de Disciplina e 03 Comisses Permanent es de Sindicncia, nos moldes referidos no pargrafo anterior; 8. Os Agentes e Escrives de Polcia lotados na Corregedoria de Polcia Civil, em razo da nat ureza peculiar de suas at ribuies, faro j us a uma Grat ificao de At ividade Correicional (GAC), correspondent e a 20% do salrio base do Delegado de Polcia de nvel especial; 9. Os requisit os para a percepo da GAC e o mecanismo de recrut ament o de servidores policiais civis para lotao na Corregedoria de Polcia Civil sero descritos em ato normativo editado pela Delegacia Geral da Polcia Civil.

DOS RGOS DE EXECUO TTICA E ESTRATGICA DA ACADEMIA DE POLCIA CIVIL Art . 21. Academia de Polcia Civil, diret ament e subordinada Delegacia Geral da Polcia Civil, rgo responsvel pelo desenvolviment o dos recursos humanos, com status de Coordenadoria, compete: I Promover a formao Tcnico-Profissional de Pessoal, para proviment o de cargos das carreiras policiais civis; II Realizar t reinament o, aperfeioament o e especializao peridicos, objetivando a capacitao tcnico-profissional do policial civil; III Desenvolver a Unidade de Doutrina; IV Mant er int ercmbio com a Academia Nacional de Polcia, Congneres Est aduais e out ras inst it uies de ensino e pesquisa, nacionais ou

est rangeiras, visando ao aprimorament o das at ividades e dos mt odos pedaggicos utilizados; V Produzir e difundir conhecimentos de interesse policial; VI - observar as exigncias e diret rizes educacionais est abelecidas na legislao pert inent e, para que funcione como inst it uio habilit ada ao ensino, pesquisa e ext enso de nvel superior, inclusive em mbit o de psgraduao, no que t ange o conheciment o universal aplicado at ividade de investigao policial; VII - execut ar est rat gias permanent es de capacit ao, aperfeioament o e especializao, de nvel superior, inclusive em cart er regionalizado,

elaborando e propondo crit rios de desenvolviment o e evoluo funcional dos servidores.

Art . 22. A Academia de Polcia Civil dispor de um corpo docent e selecionado ent re os profissionais da Segurana Pblica e especialist as em reas de interesse da Polcia Civil. 1. O Cargo de Diret or da Academia de Polcia Civil ser exercido privat ivament e por Delegado de Polcia, nomeado pelo Delegado Geral da Polcia Civil, dent re os Delegados de Polcia de Nvel Especial, I e II, em efetivo exerccio. 2. A lei poder criar, na Academia de Polcia Civil, um Cent ro Criminolgico, dest inado ao est udo da violncia, obj et ivando subsidiar a formulao de polticas de defesa social contra a criminalidade. 3. O Cent ro Criminolgico a que se refere o pargrafo ant erior poder manter, em nvel de Ps-Graduao, obedecida a legislao vigente, cursos de formao de criminlogos, selecionando os candidat os port adores de diploma legal ou nvel superior. 4. A Academia de Polcia Civil cont ar com est rut ura de pessoal delimit ada no Anexo III desta Lei; 5. A Academia de Polcia Civil cont ar com 03 Ncleos de Ensino, cuj as at ribuies sero definidas at ravs de at o normat ivo edit ado pela Delegacia Geral da Polcia Civil.

DAS COORDENADORIAS DE POLCIA CIVIL

Art . 23. s Coordenadorias de Polcia Civil, rgos de subordinao diret a da Delegacia Geral da Polcia Civil, compet e orient ar, coordenar, acompanhar e fiscalizar a execuo das at ividades dos Depart ament os, Divises e Delegacias de Polcia, no que se refere a invest igao, preveno, represso e processament o dos crimes e cont ravenes previst as nas disposies legais de sua competncia, segundo as diretrizes fixadas pelo Delegado Geral da Polcia Civil, alm de desempenhar out ras at ribuies que lhe forem regularment e conferidas ou determinadas.

1. Os Cargos de Diret or de Coordenadoria de Polcia Civil so exercidos privat ivament e por Delegado de Polcia, nomeado pelo Delegado Geral da Polcia Civil, dent re os Delegados de Polcia de Nvel Especial, I e II, em efetivo exerccio. 2. Aos Diret ores de Coordenadorias de Polcia Civil cabe a designao dos Delegados de Polcia que ocuparo os Departamentos, Divises e Delegacias de Polcia que lhe sej am respect ivament e subordinadas, mediant e port aria do Delegado Geral; 3. A Coordenadoria Operacional, cargo privat ivo de Delegado de Polcia de nvel especial, I ou II, diretamente subordinada respectiva Coordenadoria de Polcia Civil, t er at ribuio de assessorament o operacional, funcionando tambm como substituto automtico do Diretor de Coordenadoria; 4. No mbit o da Coordenadoria de Polcia Civil do Int erior exist iro 02 (duas) Coordenadorias Operacionais, que dividiro suas at ribuies

geograficamente em Norte e Sul.

DA COORDENADORIA DE POLCIA CIVIL DA CAPITAL - COPCAL

Art . 24. Coordenadoria de Polcia Civil da Capit al caber a gest o das Delegacias Circunscricionais Met ropolit anas e da Delegacia Plant onist a Cent ral, cuj as at ribuies so definidas por base t errit orial, t endo como parmet ro a compat ibilizao de reas com a Polcia Milit ar e a filosofia de policiamento comunitrio. Pargrafo nico. A Coordenadoria de Polcia Civil da Capit al cont ar com estrutura de pessoal delimitada no Anexo IV desta Lei.

Art . 25. Est o subordinadas Coordenadoria de Polcia Civil da Capit al as seguint es unidades policiais, cuj a est rut ura ser det alhada no Anexo IV da presente Lei: I Delegacias Circunscricionais Metropolitanas; II 1 Delegacia Plantonista 1 DEPLAN;

DA COORDENADORIA DE POLCIA CIVIL DO INTERIOR - COPCIN

Art . 26. Coordenadoria de Polcia Civil do Int erior caber a gest o das Delegacias Regionais, Circunscricionais Int erioranas e Plant onist as de Polcia Civil, cuj a at ribuio definida por base t errit orial, t endo como parmet ro a compat ibilizao de reas com a Polcia Milit ar e a filosofia de policiament o comunitrio. Pargrafo nico. A Coordenadoria de Polcia Civil do Int erior cont ar com estrutura de pessoal delimitada no Anexo V desta Lei.

Art . 27. Est o subordinadas Coordenadoria de Polcia Civil do Int erior as seguint es unidades policiais, cuj a est rut ura ser det alhada no Anexo V da presente Lei: I Delegacias Regionais de Polcia Civil; II Delegacias Circunscricionais Municipais de Polcia Civil; III Delegacias Plantonistas Regionais;

DA COORDENADORIA DE POLCIA ESPECIALIZADA - COPCE

Art . 28. Coordenadoria de Polcia Especializada caber a gest o dos Depart ament os, Divises e Delegacias Especializadas de Polcia Civil, cuj a at ribuio definida por mat ria, t endo como fundament o a represso qualificada da criminalidade e o amparo especial s vtimas de violncia. Pargrafo nico. A Coordenadoria de Polcia Especializada cont ar com estrutura de pessoal delimitada no Anexo VI desta Lei.

Art . 29. Est o subordinadas Coordenadoria de Polcia Especializada as seguint es unidades policiais, cuj a est rut ura ser det alhada no Anexo VI da presente Lei: I Depart ament os Especializados de Polcia Civil, int egrados pelas respect ivas Divises Especializadas; III Delegacias Especializadas de Polcia Civil;

DA COORDENADORIA DE OPERAES POLICIAIS ESPECIAIS - COPE

Art. 30. Coordenadoria de Operaes Policiais Especiais, caber a realizao de invest igaes especialment e det erminadas pelo Delegado Geral da Polcia Civil e operaes especiais de represso ao crime organizado, t endo como fundament os a represso qualificada da criminalidade e a int egrao ent re as foras policiais. Pargrafo nico. A Coordenadoria de Operaes Policiais Especiais cont ar com estrutura de pessoal delimitada no Anexo VII desta Lei.

Art . 31. Est o subordinadas Coordenadoria de Operaes Policiais Especiais as seguint es unidades policiais, cuj a est rut ura ser det alhada no Anexo VII da presente Lei: I Diviso de Represso a Organizaes Criminosas; II 1 Diviso de Inquritos Policiais Especiais; III 2 Diviso de Inquritos Policiais Especiais; IV Grupo Ttico da Polcia Civil. Pargrafo nico. O Grupo Tt ico da Polcia Civil comport ar t ambm as at ividades do Grupo Tt ico Areo da Polcia Civil, na forma de normat ivo prprio expedido pela Delegacia Geral de Polcia Civil.

DA DIVISO DE INTELIGNCIA POLICIAL - DIPOL

Art . 32. Diviso de Int eligncia Policial caber a realizao de at ividades de int eligncia dest inadas a dar suport e para invest igaes comandadas pelos rgos de execuo operat iva, garant ir a segurana dos dados pert encent es Polcia Civil e produzir informaes dest inadas a subsidiar a t omada de decises pelo Delegado Geral da Polcia Civil, em especial no que t oca ao planej ament o Coordenadoria. 1. A Diviso de Int eligncia Policial cont ar com est rut ura de pessoal delimitada no Anexo VIII desta Lei. das at ividades policiais civis, gozando de status de

2. O exerccio de at ividades de int eligncia policial que impliquem no manuseio de ferrament as at inent es operacionalizao de ordens j udiciais ser privativo da Polcia Civil, atravs da Diviso de Inteligncia Policial. 3. Os Agent es e Escrives de polcia lot ados na DIPOL, em razo do const ant e manuseio de dados sigilosos e equipament os sensveis, faro j us a uma Grat ificao de At ividade Reservada de Int eligncia (GARI),

correspondente a 20% (vinte por cento) do salrio base do Delegado de Polcia de nvel especial. 4. Os requisit os para a percepo da GARI e o mecanismo de recrut ament o de servidores policiais civis para lot ao na DIPOL sero descrit os em at o normat ivo edit ado pela Delegacia Geral da Polcia Civil, respeit ados os seguintes pontos: I no t er sido condenado ou est ar respondendo a nenhum processo administrativo ou criminal; II ser considerado apt o em procediment o de Recrut ament o Administ rat ivo, a cargo da Diviso de Contra-Inteligncia; III opt ar pelo regime de dedicao exclusiva, no podendo, nesse caso, exercer qualquer out ra at ividade, ainda que enquadrada na hipt ese do art . 37, inciso XVI, alnea b, da Constituio Federal; IV no possuir vinculao partidria, ou ter sido filiado nos ltimos 05 (cinco) anos. 5. A cont ar da dat a em que foi lot ado na DIPOL, sob pena de afast ament o da at ividade, o servidor, caso no possua, dever, no prazo de dois anos, comprovar a realizao de, no mnimo, 128 (cent o e vint e oit o) horas de cursos ou est gios na rea de int eligncia policial, no sendo admissvel o cmput o de 02 (dois) cursos ou est gios com cont edo programt ico semelhante. 6. A inst aurao de procediment o administ rat ivo ou processo criminal, em face do servidor lot ado na DIPOL, implicar, aps despacho fundament o do Delegado Geral de Polcia Civil, seu afast ament o t emporrio e imediat o das atividades de inteligncia. Art . 33. Est o subordinadas Diviso de Int eligncia Policial as seguint es unidades, cuja estrutura ser detalhada no Anexo VIII da presente Lei: I Ncleo de Inteligncia; II Ncleo de Apoio Estratgico;

III Ncleo de Tecnologia Voltada Atividade de Inteligncia; IV Ncleo de Estatstica e Anlise Criminal; V Ncleo do Disque-denncia; VI Ncleo de Apoio Administrativo; VII Setor de Operaes; VIII Setor de Contra-inteligncia; IX Setor de Anlise e Tratamento da Informao; X Setor de Inquritos Policiais Especiais; XI Setor de Narcticos; XII Setor de Crimes Contra o Patrimnio.

DA COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E GESTO - COPLAG

Art . 34. Coordenadoria de Planej ament o e Gest o, caber a elaborao de proj et os e est udos obj et ivando o aprimorament o inst it ucional da Polcia Civil, t endo como fundament os o uso int ensivo da Tecnologia da Informao e a resoluo pacfica dos conflitos sociais. 1. A Coordenadoria de Planej ament o e Gest o cont ar com est rut ura de pessoal delimitada no Anexo VIII desta Lei. 2. Caber COPLAG a elaborao do regime de metas de produtividade que reger a atuao policial civil, mediante Portaria editada pela Delegacia Geral da Polcia Civil.

Art . 35. Ao Ncleo de Polcia Comunit ria e Resoluo Pacfica de Conflit os, caber a elaborao e difuso de parmet ros para a resoluo pacfica de conflit os no mbit o da Polcia Civil, coordenando esforos no sent ido de aproximar e int egrar a comunidade ao t rabalho policial, especialment e na esfera das Delegacias Circunscricionais.

Art. 36. Ao Ncleo de Modernizao Institucional caber a elaborao, difuso e acompanhament o de proj et os que obj et ivem a evoluo inst it ucional da Polcia Civil, em especial no aument o da produt ividade das unidades policiais e na humanizao do atendimento ao cidado.

DOS RGOS DE EXECUO OPERATIVA DOS DEPARTAMENTOS ESPECIALIZADOS DE POLCIA CIVIL Art . 37. Em razo da complexidade e relevncia de suas at ribuies, os Depart ament os Especializados de Polcia Civil, rgos de execuo operat iva diret ament e subordinados Coordenadoria de Polcia Civil Especializada, desenvolvero suas at ividades em t odo o Est ado, com a finalidade de promover a represso qualificada da criminalidade.

Art . 38. So Depart ament os Especializados de Polcia Civil, com sua est rut ura detalhada no Anexo VI da presente Lei: I DENARC Departamento Especializado de Represso a Narcticos; II DEAGV Depart ament o Especializado de At endiment o a Grupos Vulnerveis; III DEHPP Depart ament o Especializado de Represso a Homicdios e Proteo Pessoa; IV DEOTAP Depart ament o Especializado de Represso a Crimes Cont ra a Ordem Tributria e a Administrao Pblica; V DEDCE Depart ament o Especializado de Defraudaes e Represso aos Crimes Eletrnicos; VI DERFV Depart ament o Especializado de Represso a Roubos e Furt os de Veculos. 1. A distribuio interna de atribuies de cada Departamento, com base na subsepecialidade ou na rea geogrfica de at uao, consubst anciada nas respect ivas Divises Especializadas, ser det erminada por at o da Delegacia Geral de Polcia Civil, respeitados os limites descritos no referido anexo IX; 2 Cada Depart ament o cont ar com Set or de Invest igao, Set or de Cart rio e Setor de Apoio Administrativo e Custdia, conforme descrito no Anexo VI; 3 Cada Diviso cont ar com Set or de Invest igao e Set or de Cart rio, conforme descrito no Anexo VI.

DAS DELEGACIAS DE POLCIA CIVIL

Art . 39. As Delegacias de Polcia, unidades operacionais regionalizadas com sede, nomenclat ura, classificao e circunscrio definidas nest a lei, t m por finalidade promover a apurao das infraes penais, a represso da criminalidade, bem como outras cominadas em lei e regulamento.

Art . 40. As Delegacias so ident ificadas como Delegacias Circunscricionais, Delegacias Especializadas e Delegacias Plant onist as e sero definidas com base nos seguintes fundamentos:

I at ribuio para funcionar em t odos os delit os ocorridos na rea de sua circunscrio ou na medida da respectiva especialidade; II exerccio da atividade em uma base territorial; III at uao sob a coordenao, a superviso e o apoio da respect iva Coordenadoria de Polcia Civil; IV consecuo de suas atribuies sob padres normalizados de atendimento, visando eficcia de todo ato investigativo; V integrao comunitria; 1 Caber ao Delegado Geral da Polcia Civil expedir ato normativo interno, no qual const aro as localidades que sediaro unidades da Polcia Civil, indicando cont ingent e populacional at endido e rea geogrfica de

abrangncia, respeitados os ditames desta Lei. 2 Cada Delegacia cont ar com Set or de Invest igao, Set or de Cart rio e Setor de Apoio Administrativo e Custdia, conforme descrito no Anexo VI.

Art . 41. As Delegacias de Polcia sero dirigidas por Delegados de polcia da seguinte forma:

I Delegacias e Divises Especializadas, por Delegados de Nvel Especial, I e II; II Delegacias Circunscricionais sediadas em municpios com mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes, por Delegados de Nvel Especial, I e II;

III Delegacias Circunscricionais sediadas em municpios com menos de 80.000 (oitenta mil) habitantes, por Delegado de Polcia de Nvel I, II e III; 1. Na falta de Delegados de Polcia, nos nveis acima definidos para exercer a direo das unidades, o Delegado Geral da Polcia Civil do Estado da Sergipe poder designar, para responder pela direo das referidas unidades, Delegado de Policia do nvel hierrquico imediatamente inferior. 2. Ao Delegado de Polcia, vedado recusar a designao para dirigir unidade policial, sem j ust ificat iva fundament ada e acat ada pela Delegacia Geral da Polcia Civil. 3. Para os efeitos deste artigo sero considerados os dados sobre populao divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatsticas IBGE; 4. Todos os municpios sergipanos sediaro ao menos uma unidade da Polcia Civil, com contingente de pessoal definido nesta Lei; 5. O municpio cuj o cont ingent e populacional sej a inferior a 5.000 (cinco mil) habit ant es ser agregado a out ro, para formao de circunscrio nica, sem prejuzo da existncia da unidade prpria referida no pargrafo anterior.

CAPTULO IV DAS CARREIRAS POLICIAIS CIVIS DAS DISPOSIES INICIAIS

Art . 42. A Polcia Civil do Est ado de Sergipe compost a, para t odos os fins de direit o, pelos cargos int egrant es das carreiras de Delegado de Polcia, Agent e de Polcia, Escrivo de Polcia e pelos cargos de Agent e de Polcia int egrant e do Quadro Auxiliar, cuj as at ribuies especficas encont ram-se definidas nest a Lei Complementar.

Pargrafo nico. Em caso de ext ino, t ransformao, aproveit ament o ou criao de cargos policiais assegurada a opo pelo novo cargo, respeitada a natureza da investidura e a compatibilidade funcional.

Das Disposies Preliminares

Art . 43. So abrangidos pelo regime j urdico peculiar de que t rat a est a Lei Complement ar os servidores invest idos em cargos efet ivos int egrant es de carreiras que compem a Polcia Civil do Estado de Sergipe.

1. Os int egrant es das carreiras da Polcia Civil do Est ado de Sergipe ficam submet idos a est a Lei Complement ar e, subsidiariament e, ao Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis do Estado; 2. Os int egrant es das carreiras da Polcia Civil do Est ado de Sergipe, no cumpriment o de suas misses legais, exercem a aut oridade decorrent e de seus respectivos cargos, nos limites das funes estabelecidas nesta Lei.

Art . 44. Os ocupant es dos cargos compreendidos na Polcia Civil de Sergipe esto sujeitos ao regime de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais.

1. A j ornada de t rabalho dever ser cumprida preferencialment e em 02 (dois) turnos, de segunda a sexta-feira; 2 Poder haver reduo para 06 (seis) horas dirias ininterruptas, de acordo com a necessidade do servio, mediant e at o fundament ado do Delegado Geral. 3 O regime de t rabalho definido no caput desse art igo no se aplica aos servidores policiais em Regime de Plant o, que dever ser de 24 (vint e e quat ro) horas de t rabalho por 72 (set ent a e duas) horas de descanso ou 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso. 4. As cat egorias policiais civis podero opt ar por represent aes classist as independent es, desde que t al opo sej a expressada pela maioria dos integrantes de cada respectiva carreira.

Art .

45.

O Delegado Geral

da Polcia Civil

do Est ado de Sergipe,

fundament adament e, poder est abelecer, mediant e at o normat ivo, horrio diferenciado para o cumpriment o da j ornada de t rabalho dos servidores da Polcia Civil do Est ado de Sergipe, em razo das peculiaridades, condies especiais da at ividade ou para freqncia a cursos de aprimorament o profissional e estudos.

1. O regime especial de t rabalho impe aos int egrant es da Polcia Civil do Est ado de Sergipe a dedicao exclusiva s suas funes e at ribuies, com observncia dos horrios preest abelecidos e at endiment o priorit rio aos t rabalhos da inst it uio, a qualquer hora, mediant e requisio da aut oridade competente, tendo direito ao recebimento das horas extras correspondentes. 2. O clculo do valor da hora ext ra t rabalhada levar em cont a o valor da hora t rabalhada ordinariament e pelo servidor policial civil, obt ida mediant e a diviso da remunerao int egral pela carga horria mensal de 200 horas, acrescida de 50% no caso de hora extra trabalhada em dias teis e de 100% no caso de hora extra trabalhada em feriados e finais de semana; 3. Ser convocado preferencialment e para a prest ao de t rabalho ext raordinrio o servidor policial que manifest e int eresse em t al encargo, mediante consulta peridica realizada pela DGPC; 4. O servidor policial poder prest ar at 44 (quarent a e quat ro) horas extras mensais, distribudas conforme a necessidade do servio pblico;

Art . 46. A Polcia Civil organizada em carreiras est rut uradas em srie de 05 (cinco) nveis, com graus crescent es de at ribuies e responsabilidades funcionais, que const it uiro as Carreiras Policiais Civis, sendo a diferena salarial de cada nvel de 5% (cinco por cent o), ressalvada a diferena do nvel IV para o nvel III, que ser de 30% (trinta por cento). Pargrafo nico. O clculo das diferenas salariais int er-nveis t omar por base a aplicao dos percent uais referidos no caput dest e art igo no venciment o base do servidor int egrant e do nvel IV do respect ivo cargo, para obt eno do salrio base do servidor int egrant e do nvel III e assim sucessivamente at o nvel Especial.

Art. 47. A funo policial civil considerada perigosa, insalubre e de natureza eminentemente tcnico-especializada para todos os efeitos legais.

SEO I DA CARREIRA DE DELEGADO DE POLCIA

Disposies Preliminares

Art . 48. A Carreira de Delegado de Polcia const it uda de 195 (cent o e novent a e cinco) cargos de proviment o efet ivo de Delegado de Polcia, privat ivos de Bacharis em Direit o, e depende, em primeira invest idura, de concurso pblico de provas e t t ulos, realizado com observncia dos preceit os const it ucionais e segundo o est at udo na present e Lei. A carreira de Delegado de Polcia estruturada em cinco nveis hierarquicamente escalonados, com a seguinte distribuio:

I Delegado de Polcia de Nvel Especial II - Delegado de Polcia de Nvel I; III Delegado de Polcia de Nvel II; IV Delegado de Polcia de Nvel III; IV Delegado de Polcia de Nvel IV.

1 A primeira investidura no cargo de Delegado de Polcia Civil ser realizada no nvel IV da carreira, com progresso vert ical aut omt ica para o nvel III aps o decurso do estgio probatrio de 03 (trs) anos.

2 A progresso vert ical aut omt ica para os nveis subsequent es (II, I e Especial) ocorrer a cada 05 (cinco) anos de servio.

Art . 49. Considera-se Aut oridade Policial para os fins dest a Lei e de t oda a legislao penal, processual e correlat a, o Delegado de Polcia que, invest ido por lei, exerce, em mat ria de Polcia Judiciria, poder pblico para consecuo de det erminados fins do Est ado, t endo a seu cargo a direo de at ividades de Polcia Civil, compreendendo at ividades de nvel superior, de direo, superviso, coordenao, assessoramento, planejamento, execuo e cont role da Administ rao Policial Est adual, bem como das Invest igaes e Operaes Policiais, alm da exclusiva inst aurao e presidncia de

procediment os policiais, at os privat ivos da Aut oridade Policial, em cuj a atuao garantida a independncia funcional, na interpretao das normas e

princpios legais, sempre em observncia ao princpio do livre convenciment o motivado.

Das atribuies tpicas do Delegado de Polcia

Art . 50. So at ribuies exclusivas do delegado de Polcia, const it uindo crime de usurpao de funo pblica, nos t ermos do art igo 328 do cdigo Penal, o exerccio dest as funes por qualquer out ro agent e, sej a pblico ou particular, sem prejuzo de outras sanes penais, civis e administrativas:

I - Inst aurar e presidir inqurit os policiais, t ermos circunst anciados e out ros procedimentos legais para a apurao de infrao penal ou de ato infracional, no mbit o da apurao de crimes comuns e de out ras invest igaes de suas atribuies, sendo garantida ao Delegado de Polcia a independncia funcional na anlise do caso concret o, cuj a deciso privat iva deve sempre ser paut ada no princpio do livre convencimento motivado;

II dirigir, coordenar, supervisionar e fiscalizar as at ividades logst icas e finalsticas da unidade sob sua direo;

III - no curso de procedimentos de sua competncia:

a) expedir int imaes e det erminar em caso de no compareciment o injustificado a conduo coercitiva; b) requisitar a realizao de exames periciais e complementares, destinados a colher e resguardar indcios ou provas da ocorrncia de infraes penais; c) represent ar aut oridade j udiciria compet ent e pela decret ao de prises e medidas cautelares e pela concesso de mandados de busca e apreenso; d) requisit ar, fundament adament e, informaes e document os a ent idades pblicas e privadas, em prazo a ser est ipulado pela Aut oridade Policial, ressalvados os document os e informaes prot egidos por garant ias

constitucionais;

e) requisit ar servios e t cnicos especializados de rgos pblicos, de concessionrias e permissionrias de servio pblico.

IV Const it ui at ribuio exclusiva do Delegado de Polcia presidir a apurao de infraes penais por meio do Inqurit o Policial, Termo Circunst anciado de Ocorrncia ou out ros procediment os invest igat rios normat izados, sendo vedado a qualquer out ro rgo ou inst it uio invadir est a esfera de at ribuio privat iva do Delegado de Polcia, em cuj a at uao garant ida a

independncia funcional, para livrement e int erpret ar e aplicar a legislao pt ria, analisando o caso concret o, sempre em consonncia ao princpio do livre convencimento motivado;

V - Lavrar t ermos circunst anciados de ocorrncias e aut os de prises em flagrant e, de conformidade com o dispost o na legislao pert inent e, sendo garant ida a independncia funcional, bem como a anlise privat iva do fat o, no cabendo a out ros rgos e poderes int erferirem no mrit o da anlise do caso concret o, int erpret ao e aplicao das normas e princpios legais, sujeitos apreciao do Delegado de Polcia, o qual deve pautar suas decises em observncia ao princpio do livre convencimento motivado;

VI - Exercer a t it ularidade de unidades int egrant es da polcia civil, delegacias de policia, unidades de segurana, grupos operacionais ou similares onde sejam realizados trabalhos de polcia judiciria.

VII - No exerccio da atividade policial judiciria:

a) planej ar, coordenar, dirigir e execut ar, com exclusividade, as aes de polcia judiciria; b) organizar, execut ar e mant er os servios de regist ro, cadast ro, cont role e fiscalizao de armas, munies e explosivos, na forma da legislao federal especfica;

c) planej ar, coordenar e realizar aes de int eligncia dest inadas inst rument alizao do exerccio de polcia j udiciria e de apurao de infraes penais, na sua rea de atribuio; d) realizar, com exclusividade, as correies ou procediment os similares de natureza ordinria, nas unidades policiais civis, na esfera de sua atribuio; e) realizar correies extraordinrias, gerais ou parciais; f) requisit ar a realizao de pesquisas t cnico-cient ficas, est at st icas e exames tcnicos relacionados com a atividade de polcia judiciria; g) expedir licena para translado de cadveres; h) presidir aut os de incinerao e dest ruio de drogas ilcit as apreendidas, nos termos da legislao; i) exercer o cont role int erno e o aperfeioament o da at ividade policial judiciria; j) manter banco de dados de processados, procurados, condenados e foragidos e coordenar aes de busca e captura e transferncia de presos; l) adot ar providncias imediat as e impost ergveis em out ras circunscries at que comparea a autoridade do local dos fatos; m) divulgar fat os, prest ar informaes de nat ureza policial ou cient fica de int eresse da comunidade imprensa ou a rgos int eressados, observados os preceit os const it ucionais, as garant ias individuais, normas e regulament os da administrao estadual; n) inst aurar, presidir ou det erminar a inst aurao de sindicncia

administrativa disciplinar e impor, se for o caso, as penalidades; o) promover orient ao comunidade sobre as medidas de profilaxia criminal e debater sobre assuntos relativos segurana pblica; p) expedir escala de planto; q) avocar e redistribuir inquritos policiais ou procedimentos administrativos;

VIII - No curso de procedimentos de sua atribuio:

a) presidir, com exclusividade, auto de priso em flagrante e da apreenso em flagrant e de adolescent es infrat ores, sendo garant ida a independncia funcional, bem como a anlise privat iva do fat o, no cabendo a out ros rgos

e poderes interferirem no mrito da anlise do caso concreto, interpretao e aplicao das normas e princpios legais, sujeitos apreciao do Delegado de Polcia, o qual deve paut ar suas decises em observncia ao princpio do livre convencimento motivado; b) nomear int rpret es, perit os e escrives ad hoc e curadores, avaliadores, depositrios, quando houver justificado motivo; c) expedir port aria inst auradora de inqurit o policial ou de out ro

procedimento investigatrio; d) expedir int imaes, ordens de servio, cart as precat rias e mandados de conduo coercitiva, quando de sua atribuio; e) requisit ar exames mdicos, periciais e t oxicolgicos, inclusive de sanidade ment al e complement ar, informaes e document os que int eressem formao de prova; f) promover, por t ermos, oit ivas, int errogat rios e acareaes, reproduo simulada de fatos, reconhecimentos e exumao; g) solicit ar o ingresso de vt ima ou t est emunha em programas de prot eo e assistncia respectivos; h) det erminar a elaborao de qualificao indiret a, planilha de ident ificao e vida pregressa do indiciado; i) proferir despachos de indiciao, sindicao, moviment ao e

desent ranhament o e out ros que se fizerem necessrio nos aut os, sempre em conformidade ao princpio do livre convencimento motivado; j) arbitrar valor de fiana, quando de sua atribuio; l) det erminar a apreenso de obj et os e o depsit o de valores apreendidos em conta nica do Estado; m) represent ar pela priso prevent iva, priso t emporria e out ras medidas judiciais cautelares; n) represent ar pelo afast ament o t emporrio de agressor, nos casos de crimes de menor potencial ofensivo, nos termos da legislao; o) represent ar pela expedio de mandado de busca e apreenso e pela quebra de sigilo fiscal, bancrio, comunicaes t elefnicas, de qualquer natureza e em sistemas de informtica e telemtica;

p)

det erminar

a

rest it uio

ou

o

depsit o,

mediant e

t ermo

de

responsabilidade, de objetos apreendidos; q) solicitar dilao de prazo; r) outras atribuies correlatas e ou previstas em lei; s) nomear pessoas com habilit ao t cnica na respect iva rea de

conheciment o ou na ausncia de pessoas com t ais apt ides nomear pessoa idnea para funcionar como perit o ad hoc, nos t ermos dos art igos 159 e seguint es do Cdigo de Processo Penal, no podendo a pessoa nomeada recusar o cumpriment o de t al encargo, sob pena de crime de desobedincia, salvo mot ivo j ust ificado devidament e explicit ado em document o escrit o ent regue de imediat o Aut oridade Policial nomeant e, a qual dever de plano analisar os fundament os apresent ados e no concordando com est es mot ivos det erminar a realizao imediat a da percia, devendo, ent o o nomeado cumprir o nus, sob as penas da lei.

IX - em atividades complementares s funes do cargo:

a) participar de atividades de ensino policial; b) exercer cargo em comisso ou funo de confiana; c) represent ar a inst it uio policial, perant e conselhos e poderes const it udos ou sociedade, como autoridade policial em eventos ou solenidades pblicas.

X - cumprir e fazer cumprir, no mbit o de sua compet ncia, as funes institucionais da Polcia Civil;

XI - exercer poderes discricionrios afetos Polcia Civil que objetive proteger os direitos inerentes pessoa humana e resguardar a defesa social;

XII - praticar todos os atos da polcia, na esfera de sua competncia, visando a diminuio da criminalidade e da violncia;

XIII - zelar pelo cumpriment o dos princpios e funes inst it ucionais da Polcia Civil;

XIV - zelar pelos direitos e garantias constitucionais fundamentais;

XV - promover diligncias, requisit ar informaes, exames periciais e document os necessrios Inst ruo do Inqurit o Policial ou out ros

procediment os decorrent es das funes inst it ucionais da Polcia Civil, respeitadas as clusulas de reserva jurisdicional;

XVI - mant er o sigilo necessrio elucidao do fat o e s invest igaes a seu cargo;

XVII det erminar o recolhiment o priso das pessoas aut uadas em flagrant e, se no ocorrer qualquer hiptese de liberdade provisria;

Pargrafo nico. A Aut oridade Policial, no mbit o de suas at ribuies, dever apurar, de ofcio ou por requisio, quaisquer not cias de infrao penal que cheguem ao seu conheciment o e que t enham element os mnimos que possibilit em o incio de uma invest igao, dispondo de independncia funcional, sendo vedada a designao para a realizao de diligncias que no sej am obj et o de procediment os policiais de sua responsabilidade, salvo na hiptese de designao especial pelo respectivo superior hierrquico.

Das garantias e prerrogativas do Delegado de Polcia

Art . 51. O Delegado de Polcia goza da garant ia da irredut ibilidade de seus venciment os para aut onomia e independncia no exerccio das funes de seu cargo, sendo garant ida a independncia funcional, bem como a anlise privat iva do fat o, no cabendo a out ros rgos e poderes int erferirem no mrit o da anlise do caso concret o, int erpret ao e aplicao das normas e princpios legais, suj eit os apreciao do Delegado de Polcia, o qual deve paut ar suas decises em observncia ao princpio do livre convenciment o motivado.

Art. 52. Os Delegados de Polcia so considerados para todos os fins de Direito int egrant es de carreira j urdica do Est ado, gozando do mesmo t rat ament o j urdico e prot ocolar dispensado aos membros das demais carreiras j urdicas institudas.

Art . 53. Const it uem prerrogat ivas, garant ias funcionais e inst rument os de atuao do Delegado de Polcia, dentre outras previstas em lei:

I - poder de polcia;

II - investigar possvel ocorrncia de infrao penal;

III uso dos ttulos decorrentes do exerccio do cargo ou funo;

IV - cart eira de ident ificao funcional, com f pblica, vlida em t odo o territrio nacional, inclusive como documento de identidade civil;

V - port e livre de arma em t odo o t errit rio nacional, sem rest rio de acesso a qualquer local pblico ou privado, inclusive em meios de transporte;

VI - ingresso e t rnsit o livres, com franco acesso, em qualquer recint o pblico ou privado, respeit ada a garant ia const it ucional da inviolabilidade de domiclio;

VII - prioridade nos servios de transporte e comunicao, pblicos e privados, em razo de servio;

VIII - uso privat ivo do emblema e de uniformes operacionais ou de quaisquer outros smbolos da instituio;

IX - realizar busca pessoal e veicular necessrias s at ividades de preveno e investigao;

X - requisitar, quando necessrio, o auxlio de outra fora policial;

XI requisit ar, em caso de iminent e perigo pblico, bens ou servios part iculares, assegurada indenizao ult erior ao respect ivo propriet rio em caso de dano, nos termos da lei;

XII ocupar funo de chefia ou de direo e assessorament o superior correspondente ao cargo e classe;

XIII - uso de fora, com os meios disponveis, proporcionalment e ao exigido nas circunstncias, para defesa da integridade fsica prpria ou de terceiros;

XIV - convocar pessoas para figurar como t est emunhas em diligncia ou out ro procedimento policial a seu cargo;

XV - atuar sem revelar sua condio de policial, no interesse do servio;

XVI ser recolhido sob cust dia especial da policia civil, quando preso, ant es da sentena transitada em julgado;

XVII - cumprir priso caut elar ou definit iva em dependncia separada, isolado dos demais presos;

XVIII t er a sua priso imediat ament e comunicada ao Delegado Geral da Polcia Civil, que designar out ro Delegado de Polcia de mesma classe ou superior para acompanhar a lavrat ura do aut o respect ivo, e, em caso de crimes inafianveis, recolher o Delegado de Polcia sob custdia especial do rgo, sob pena de nulidade;

XIX Os Delegados de Polcia t m direit o a assist ncia j urdica da Procuradoria-Geral do Est ado, perant e qualquer j uzo ou t ribunal, quando acusado de prt ica de infrao penal ou civil, decorrent e do exerccio regular do cargo ou em razo dele, devendo o Procurador-Geral designar Procurador

do Est ado para efet uar a defesa de t ais Aut oridades, salvo quando o lit gio for contra o prprio Estado de Sergipe;

XX t er assist ncia int egral sade quando vit imado no exerccio do cargo ou em razo dele;

XXI ter seguro de vida e de acidentes, quando vitimado no exerccio do cargo ou em razo dele;

XXII t er assist ncia mdica, psicolgica, odont olgica e social para o t it ular e para o seus dependentes;

1 - As despesas decorrent es da aplicao das prerrogat ivas const ant es nos incisos XX, XXI e XXII, dest e art igo, correro cont a da dot ao orament ria da Instituio Policial Civil.

2 - Ao ex-Delegado de Polcia aplica-se a prerrogat iva do inciso XV dest e artigo.

3 - Aplica-se ao Delegado de Polcia aposent ado as prerrogat ivas dos incisos III, IV, V, XVI, XVII, XVIII e XXII deste artigo.

4 - Constaro na carteira funcional:

I - do Delegado de Polcia da ativa, as prerrogativas dos incisos III, IV, V, VI, VII e X deste artigo;

II - do Delegado de Polcia aposent ado, as prerrogat ivas dos incisos III, IV e V dest e art igo, excet o nos casos em que houver rest rio declarada por j unt a medica oficial;

Art . 54. Quando pela at uao de Delegado de Polcia result ar mort e, em circunst ncia evident e e inequvoca de legt ima defesa prpria ou de

t erceiros, bem como de est ado de necessidade, a aut oridade policial lavrar aut o prprio para fins de excluso de ilicit ude e imediat ament e comunicar o juzo competente.

Art . 55. A invest igao policial de compet ncia exclusiva da Polcia Civil, at ividade imanent e polcia j udiciria Est adual, no poder ser,

independent ement e de sua nomenclat ura, desempenhada por quaisquer outras autoridades dos poderes do Estado.

Art. 56. Constituem, ainda, prerrogativas das Autoridades Policiais:

I - ser preso soment e por ordem j udicial escrit a e fundament ada, salvo em flagrant e de crime inafianvel, caso em que a aut oridade deve fazer, no prazo mximo de vint e e quat ro horas, a comunicao da priso e a apresentao do Delegado de Polcia ao Delegado Geral da Polcia Civil;

II - gozar de inviolabilidade pelas opinies que ext ernar ou pelo t eor de seu convenciment o nos aut os do inqurit o ou peas j urdicas, nos limit es de sua independncia funcional;

III - port e de arma, independent ement e de aut orizao ou const at ao de servio, e na forma da legislao;

IV - livre acesso a locais de acessibilidade pblica, independent ement e de prvia aut orizao ou de verificao de est ar em servio, consoant e exerccio de suas funes policiais ser inerent e em t empo int egral e dedicao exclusiva, sob pena das sanes penais para o obstrutor da ao policial;

SEO II DAS CARREIRAS DE AGENTE E ESCRIVO DE POLCIA Disposies Preliminares

Art . 57. Ficam inst it udas as Carreiras de Agent e de Polcia e Escrivo de Polcia, ambas de nvel superior, const it uda de 2.400 (dois mil e

quat rocent os) cargos de proviment o efet ivo de Agent e de Polcia e de 675 (seiscent os e set ent a e cincos) cargos de proviment o efet ivo de Escrivo de Polcia, e dependem, em primeira invest idura, de concurso pblico de provas e ttulos, realizado com observncia dos preceitos constitucionais e segundo o estatudo na presente Lei.

Art . 58. As Carreiras de Agent e de Polcia e Escrivo de Polcia so est rut uradas em cinco nveis hierarquicament e escalonados, com a seguint e distribuio: 1. Agente de Polcia: I Agente de Polcia de Nvel Especial II - Agente de Polcia de Nvel I; III Agente de Polcia de Nvel II; IV Agente de Polcia de Nvel III; IV Agente de Polcia de Nvel IV. 2. Escrivo de Polcia: I Escrivo de Polcia de Nvel Especial II - Escrivo de Polcia de Nvel I; III Escrivo de Polcia de Nvel II; IV Escrivo de Polcia de Nvel III; IV Escrivo de Polcia de Nvel IV.

1 A primeira investidura nos cargos de Agente e Escrivo de Polcia Civil ser realizada no nvel IV da respect iva carreira, com progresso vert ical aut omt ica para o nvel III aps o decurso do est gio probat rio de 03 (t rs) anos.

2 A progresso vert ical aut omt ica para os nveis subsequent es (II, I e Especial) ocorrer a cada 05 (cinco) anos de servio.

Das atribuies tpicas do Agente e do Escrivo de Polcia

Art. 59. Ao ocupante do cargo de Agente de Polcia, compete:

I - proceder, mediant e det erminao da Aut oridade Policial, s diligncias e invest igaes policiais com o fim de colet ar element os de informaes para a elucidao de infraes penais e respect ivas aut orias, visando inst ruo dos procedimentos legais, apresentando relatrio de investigao circunstanciado;

II - efet uar priso em flagrant e ou cumprir mandados expedidos pela Autoridade Policial ou judiciria competente;

III - dirigir veculos policiais, em razo do desempenho de suas funes, nos diversos set ores da Polcia Civil, responsabilizando-se pela sua conservao e pela guarda do veculo, seus acessrios e equipamentos;

IV - orient ar, supervisionar, coordenar e dirigir t rabalho de subordinados em invest igaes e diligncias, quando na condio de Chefe do Set or de Investigao ou por designao da autoridade policial;

V - execut ar at ividades envolvendo operao de aparelhos de comunicao, t elecomunicaes, comput ao, int egrant es do sist ema de informaes da segurana pblica, zelando por sua manuteno e conservao;

VI - part icipar de levant ament o em local de crime e int eragir na execuo de t rabalhos relacionados colet a de provas e produo de fot ografias, inclusive reprodues e ampliaes, em locais de infraes penais, onde quer que se faa necessrio o emprego das t cnicas nas invest igaes policiais, bem como concorrer na preservao do local;

VII - realizar o recolhiment o, a moviment ao, e a escolt a de preso, bem como a guarda de valores e seus pert ences, procedendo escrit urao no livro de regist ro, enquant o perdurar a cust dia legal do preso sob a responsabilidade da Polcia Civil, at a entrega ao Sistema Prisional;

VIII - Efet uar busca pessoal, apreenses, identificao criminal e datiloscpica de pessoas para capt ao dos element os indicat ivos de aut oria de infraes penais bem como conduzir e escoltar presos;

IX - regist rar ocorrncias, aut uar, moviment ar e part icipar na formao de Inqurit os Policiais, Termo Circunst anciado de Ocorrncia, Aut o de Priso em Flagrant e, procediment os especiais e administ rat ivos, os at os de sua at ribuio e demais aut os procediment ais sob a presidncia de Aut oridade Policial;

X - mant er de forma at ualizada e corret a o regist ro e escrit urao de livros oficiais obrigat rios e out ros criados pela aut oridade policial de inst aurao de inqurit os policiais e de remessa dos respect ivos aut os, bem como expedir certides e traslados;

XI - responder pela guarda dos procediment os policiais, de bens, valores, inst rument os de crime ent regues a sua cust dia, em razo de sua funo, dando-lhes a destinao legal;

XII - prest ar assist ncia s aut oridades superiores em assunt os t cnicos especializados relacionados ao cumpriment o das formalidades legais

necessrias em procediment os de polcia j udiciria e demais servios cartorrios;

XIII - execut ar t rabalhos de escrit urao manual, em equipament o mecnico, elt rico ou elet rnico em auxlio aos procediment os administ rat ivos e de polcia judiciria, e outros encargos, compatveis com suas atribuies, dentre elas, diligncias em locais de crime e outros levantamentos criminais;

XIV - proceder ao invent rio dos bens pat rimoniais da unidade policial, efet ivando o cont role do uso e moviment ao e cadast rament o dos bens mveis;

XV - execut ar as t arefas administ rat ivas at inent es at ividade cart orria, mediant e designao da Aut oridade Policial chefe da unidade em que est ej a lotado.

XVI - proceder a aes e pesquisas invest igat ivas, para o est abeleciment o das causas, circunstncias e autoria das infraes penais e administrativas;

XVII - participar na gesto de dados, informaes e conhecimentos pertinentes atividade investigativa e na execuo de prises;

XIII - executar as aes necessrias para a segurana das investigaes;

XIX - colet ar dados obj et ivos e subj et ivos pert inent es aos vest gios encont rados em bens, obj et os e em locais de comet iment o de infraes penais, descrevendo suas caractersticas e condies, para os fins de apurao de infrao penal e administrativa;

XX - diligenciar para o cumpriment o de at os int erlocut rios e expedir, mediant e requeriment o e despacho da aut oridade policial, cert ides e traslados;

XXI zelar pela guarda de papis, document os, procediment os, obj et os apreendidos e demais inst rument os sob sua responsabilidade, obj et ivando a destinao legal.

XXII

comunicar,

imediat ament e,

ao

superior

hierrquico

imediat o

informaes de ilcit os administ rat ivos e penais que t enha conheciment o, sob pena de responsabilizao penal, civil e administrativa.

XXIII dar f aos document os sob sua responsabilidade e fornecer cert ides nos casos estabelecidos em lei ou regulamento.

Pargrafo nico. Ao Agente de Polcia investido na condio de Chefe do Setor de Apoio Administrativo e Custdia, incumbe a coordenao dos atos atinentes manut eno do pat rimnio mvel e imvel da respect iva unidade policial, bem como cust dia de presos e bens apreendidos, de t udo lavrando relat rio circunst anciado dest inado Aut oridade Policial imediat ament e superior.

Art. 60. Ao ocupante do cargo de Escrivo de Polcia, compete:

I - proceder, mediant e det erminao da Aut oridade Policial, s diligncias e invest igaes policiais com o fim de colet ar element os de informaes para a elucidao de infraes penais e respect ivas aut orias, visando inst ruo dos procedimentos legais, apresentando relatrio de investigao circunstanciado;

II - efet uar priso em flagrant e ou cumprir mandados expedidos pela Autoridade Policial ou judiciria competente;

III - dirigir veculos policiais, em razo do desempenho de suas funes, nos diversos set ores da Polcia Civil, responsabilizando-se pela sua conservao e pela guarda do veculo, seus acessrios e equipamentos;

IV - execut ar at ividades envolvendo operao de aparelhos de comunicao, t elecomunicaes, comput ao, int egrant es do sist ema de informaes da segurana pblica, zelando por sua manuteno e conservao;

V - part icipar de levant ament o em local de crime e int eragir na execuo de t rabalhos relacionados colet a de provas e produo de fot ografias, inclusive reprodues e ampliaes, em locais de infraes penais, onde quer que se faa necessrio o emprego das t cnicas nas invest igaes policiais, bem como concorrer na preservao do local;

VI - realizar o recolhimento, a movimentao, e a escolta de preso, bem como a guarda de valores e seus pert ences, procedendo escrit urao no livro de

regist ro, enquant o perdurar a cust dia legal do preso sob a responsabilidade da Polcia Civil, at a entrega ao Sistema Prisional;

VII - Efet uar busca pessoal, apreenses, ident ificao criminal e dat iloscpica de pessoas para capt ao dos element os indicat ivos de aut oria de infraes penais bem como conduzir e escoltar presos;

VIII - regist rar ocorrncias, aut uar, moviment ar e part icipar na formao de Inqurit os Policiais, Termo Circunst anciado de Ocorrncia, Aut o de Priso em Flagrant e, procediment os especiais e administ rat ivos, os at os de sua at ribuio e demais aut os procediment ais sob a presidncia de Aut oridade Policial;

IX - mant er de forma at ualizada e corret a o regist ro e escrit urao de livros oficiais obrigat rios e out ros criados pela aut oridade policial de inst aurao de inqurit os policiais e de remessa dos respect ivos aut os, bem como expedir certides e traslados;

X - responder pela guarda dos procediment os policiais, de bens, valores, inst rument os de crime ent regues a sua cust dia, em razo de sua funo, dando-lhes a destinao legal;

XI - prest ar assist ncia s aut oridades superiores em assunt os t cnicos especializados relacionados ao cumpriment o das formalidades legais

necessrias em procediment os de polcia j udiciria e demais servios cartorrios;

XII - execut ar t rabalhos de escrit urao manual, em equipament o mecnico, elt rico ou elet rnico em auxlio aos procediment os administ rat ivos e de polcia judiciria, e outros encargos, compatveis com suas atribuies, dentre elas, diligncias em locais de crime e outros levantamentos criminais;

XIII - proceder ao invent rio dos bens pat rimoniais da unidade policial, efet ivando o cont role do uso e moviment ao e cadast rament o dos bens mveis;

XIV - execut ar as t arefas administ rat ivas at inent es at ividade cart orria, mediant e designao da Aut oridade Policial chefe da unidade em que est ej a lotado.

XV - proceder a aes e pesquisas invest igat ivas, para o est abeleciment o das causas, circunstncias e autoria das infraes penais e administrativas;

XVI - part icipar na gest o de dados, informaes e conheciment os pert inent es atividade investigativa e na execuo de prises;

XII - executar as aes necessrias para a segurana das investigaes;

XIII - colet ar dados obj et ivos e subj et ivos pert inent es aos vest gios encont rados em bens, obj et os e em locais de comet iment o de infraes penais, descrevendo suas caractersticas e condies, para os fins de apurao de infrao penal e administrativa;

XIX - diligenciar para o cumpriment o de at os int erlocut rios e expedir, mediant e requeriment o e despacho da aut oridade policial, cert ides e traslados;

XX zelar pela guarda de papis, document os, procediment os, obj et os apreendidos e demais inst rument os sob sua responsabilidade, obj et ivando a destinao legal.

XXI

comunicar,

imediat ament e,

ao

superior

hierrquico

imediat o

informaes de ilcit os administ rat ivos e penais que t enha conheciment o, sob pena de responsabilizao penal, civil e administrativa.

XXII dar f aos documentos sob sua responsabilidade e fornecer certides nos casos estabelecidos em lei ou regulamento.

Pargrafo nico. Ao Escrivo de Polcia invest ido na condio de Chefe do Set or de Cart rio, incumbe coordenar, supervisionar, orient ar, cont rolar e dirigir os trabalhos do cartrio, bem como dos servidores lotados em tal Setor.

Das garantias e prerrogativas dos Agentes e Escrives de Polcia

Art. 61. O Agente e o Escrivo de Polcia, no exerccio de suas funes, gozam das seguintes prerrogativas, dentre outras estabelecidas em lei:

I - uso das designaes hierrquicas;

II - desempenho de cargos e funes correspondentes condio hierrquica;

III - tratamento compatvel com o nvel do cargo desempenhado;

IV - uso privat ivo das insgnias e document os de ident idade funcional, conforme modelos oficiais;

V - port e de arma, independent ement e de aut orizao ou const at ao de servio;

VI - ingresso e trnsito livres, com franco acesso, em qualquer recinto pblico ou privado, respeit ada a garant ia const it ucional da inviolabilidade de domiclio;

VII - livre acesso a locais de acessibilidade pblica, independent ement e de prvia aut orizao ou de verificao de est ar em servio, consoant e exerccio de suas funes policiais ser inerent e em t empo int egral e dedicao exclusiva, sob pena das sanes penais para o obstrutor da ao policial;

VIII - prioridade em qualquer servio de transporte, pblico e privado, quando em servio de carter urgente.

IX mediant e apresent ao da cart eira funcional, t er a prerrogat iva de ingressar nos locais sujeitos fiscalizao policial, tais como nibus urbanos e rurais, cinemas, t eat ros, boat es, casa de shows, bares, rest aurant es, circos, parque de diverso, eventos artsticos, sociais e culturais e similares;

X - porte de arma com validade em todo o territrio nacional;

XI - ser recolhido ou cumprir pena em unidade prisional especial, separado dos demais presos;

XII - prioridade nos servios de transporte e comunicao, pblicos e privados, quando em cumprimento de misso de carter de urgncia;

XIII - aposent adoria com crit rios e requisit os diferenciados, na forma dest a Lei complementar.

XIV ter assistncia integral sade quando vitimado no exerccio do cargo ou em razo dele;

XV - seguro de vida e de acident e pessoal decorrent e do exerccio da funo ou em razo dela;

XVI - assistncia mdica, psicolgica, odontolgica e social, extensiva aos seus dependentes;

XVII - irredutibilidade de remunerao nos termos constitucionais;

XVIII Direit o a assist ncia j urdica da Procuradoria-Geral do Est ado, perant e qualquer j uzo ou t ribunal, quando acusado de prt ica de infrao penal ou civil, decorrent e do exerccio regular do cargo ou em razo dele, devendo o

Procurador-Geral designar Procurador do Est ado para efet uar a defesa de t ais servidores policiais civis, salvo quando o lit gio for cont ra o prprio Est ado de Sergipe;

1 Na falt a de unidade prisional nas condies previst as no inciso V dest e art igo, o Agent e ou Escrivo de Polcia, ant es de sent ena condenat ria t ransit ada em j ulgado, ser recolhido em dependncia da prpria inst it uio policial.

2 - As despesas decorrent es da aplicao das prerrogat ivas const ant es nos incisos XIV XV e XVI, dest e art igo, correro cont a da dot ao orament ria , da Instituio Policial Civil.

3 - Constaro na carteira funcional:

I - do Agent e e do Escrivo de Polcia da at iva, as prerrogat ivas dos incisos III, IV, V, VI, VII e X deste artigo;

II - do Agente e do Escrivo de Polcia aposentado, as prerrogativas dos incisos III, IV e V dest e art igo, excet o nos casos em que houver rest rio declarada por junta medica oficial;

DO INGRESSO NAS CARREIRAS DE DELEGADO, AGENTE E ESCRIVO DE POLCIA

Disposies Preliminares

Art . 62. O ingresso nas carreiras de Delegado, Agent e e Escrivo de Polcia Civil far-se- mediante aprovao em concurso pblico de provas e ttulos, em que se apurem qualificaes e apt ides especficas para o desempenho das at ribuies, conforme requisit os previst os nest a Lei Complement ar e

condies est abelecidas em edit al, observadas as normas gerais sobre a matria.

1 Ser necessria a abert ura de concurso para proviment o do cargo pblico efet ivo quando o nmero de vagas exceder 10% (dez por cent o) dos cargos de cada carreira, a juzo do Conselho Superior de Polcia Civil.

2 Quando o concurso pblico se dest inar seleo de candidat os ao cargo de Delegado de Polcia, ser feit o convit e para part icipao de um represent ant e da Ordem dos Advogados do Brasil e de um represent ant e do Ministrio Pblico, em todas as fases. 3 Ser possvel a abert ura de concurso pblico para formao de cadast ro de reserva, obj et ivando ot imizar o at endiment o s necessidades do servio pblico.

Art . 63. O candidat o ao proviment o em cargo de uma das carreiras da Polcia Civil dever comprovar, para a posse, o atendimento dos seguintes requisitos:

I - nacionalidade brasileira;

II t er no mnimo, 21 (vint e e um) anos complet os para os cargos de Delegado, Agente e Escrivo de Polcia;

III - escolaridade correspondent e ao nvel superior, relat iva habilit ao exigida para o exerccio do cargo ou funo, na rea de conheciment o estabelecida no edital;

IV - pleno gozo dos direitos polticos;

V - quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

VI - boa condut a na vida pblica e privada, no regist rando ant ecedent es criminais, provado por meio de apresent ao de cert ides negat ivas expedidas pelos rgos federal e estadual, consoante as exigncias do Edital;

VII - comprovao de boa sade, fsica e mental, apurada em inspeo mdica oficial;

VIII - habilit ao para conduzir veculos, comprovada pela Cart eira Nacional de Habilit ao, no mnimo, cat egoria B , conforme const ar do edit al do concurso.

IX - no ter sido punido com pena de demisso aplicada por rgo ou entidade federal, est adual ou municipal, int egrant es da Administ rao Pblica Diret a e Indireta;

X - possuir t emperament o adequado ao exerccio da funo policial, apurado em exame psicot cnico, a ser realizado com base em crit rios t cnicocientficos e objetivos;

XI Comprovao de capacidade fsica plena, apurada em exame de apt ido fsica, fase especfica do concurso pblico.

Art . 64. Considerando a nat ureza do cargo a ser provido, sero est abelecidos requisit os prprios para o exerccio de det erminados cargos ou funes, em especial, para:

I - Delegado de Polcia, graduao especfica em bacharelado em Direit o e capacidade fsica plena, assegurada pela prova de aptido fsica;

II Agent e e Escrivo de Polcia, graduao em qualquer curso superior e capacidade fsica plena, assegurada pela prova de aptido fsica;

Pargrafo nico. A comprovao das habilit aes escolares referidas nest e artigo dever ser feita no ato da posse por meio de diploma e histrico escolar expedido por estabelecimento oficial ou reconhecido, devidamente registrado no rgo competente.

Do concurso pblico

Art . 65. Os concursos para proviment o de cargos dos Quadros de Pessoal da Polcia Civil sero realizados por iniciat iva do Delegado Geral de Polcia, a quem compet e a deciso sobre a respect iva homologao do result ado, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do trmino das fases do concurso.

Pargrafo nico. O Delegado Geral da Polcia Civil demandar do Secretrio de Est ado da Segurana que providencie a devida previso orament ria dest inada realizao do concurso e ao pagament o da remunerao dos policiais civis a serem nomeados.

Art . 66. A habilit ao de candidat os aos cargos das carreiras da Polcia Civil, ser precedida de concurso pblico, por meio das seguint es fases, conforme determinar o edital:

I - provas escritas objetivas e subjetivas e orais;

II - ttulos, especficos para carreira a qual concorre o candidato;

III - avaliao psicolgica;

IV - teste de aptido fsica;

V - investigao social;

VI - curso de formao policial.

Pargrafo nico. Os requisit os para aprovao em cada uma das fases descrit as nest e art igo, as modalidades das provas, seus cont edos e forma de avaliao sero est abelecidos em edit al de concurso pblico, de acordo com as exigncias definidas nesta Lei Complementar.

Art . 67. Para inscrio no concurso pblico, ser exigida do candidat o a apresent ao de document o oficial de ident idade e declarao firmada, sob as penas da Lei, de que preenche as exigncias mnimas e possui os demais requisit os comprobat rios das condies requeridas para o exerccio do cargo ou funo.

Art . 68. A prova escrit a, de cart er eliminat rio e classificat rio, visa a revelar, t eoricament e, os conheciment os indispensveis ao exerccio das at ribuies do cargo ou funo, podendo ser formuladas quest es obj et ivas e subj et ivas, alm da elaborao de peas processuais e pareceres, em cart er discursivo, onde o candidat o dever responder as quest es apresent adas, as quais versaro sobre contedos programticos indicados no edital.

Art . 69. A prova oral, de cart er eliminat rio e classificat rio, unicament e para o cargo de Delegado de Polcia, versar sobre as mat rias de Direit o Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Legislao Penal Especial e Direit o Processual Penal, considerado aprovado o candidat o que obt iver a nota mnima estabelecida no edital.

Art . 70. A prova de t t ulos, de cart er classificat rio, visa a reconhecer o investimento pessoal do candidato na prvia realizao de cursos de interesse para at ribuies do cargo e a execuo de t rabalhos que melhor o habilit e para assumir funes inerentes ao cargo que concorre, devendo o edital prev os critrios de avaliao.

Art . 71. A avaliao psicolgica, de cart er eliminat rio, visa a aferir, t ecnicament e, por meio de t est es e t cnicas em diversos planos que iro revelar dados, se o candidat o possui os requisit os e a capacidade ment al e psicomot ora especficos para o exerccio das at ribuies do cargo ou funo a que estiver concorrendo.

Art . 72. A avaliao da capacidade fsica t em cart er eliminat rio e visar a aferir se o candidat o t em condies para suport ar o t reinament o a que ser

submet ido durant e o curso de formao, bem como para o exerccio permanent e das at ividades inerent es ao cargo, que demanda capacidade fsica plena.

Pargrafo nico. O candidat o para part icipar do t est e para avaliao da apt ido fsica dever apresent ar at est ado mdico comprovando que goza de boa sade para submet er aos exerccios que est aro discriminados em edit al de concurso pblico.

Art. 73. Todo candidato ser submetido investigao social e de conduta, de cart er eliminat rio, que se est ender da inscrio at a nomeao, observando-se antecedentes criminais, sociais, familiares e conduta.

Pargrafo nico. O candidat o que for eliminado na et apa previst a no caput dest e art igo t er direit o a recurso para o Conselho Superior de Polcia, que emit ir j ulgament o, aps avaliao das razes apresent adas pela Comisso do Concurso e das contra-razes apresentadas pelo candidato. Apenas poder ser reformada a deciso da Comisso do Concurso pelo vot o da maioria absolut a dos membros do Conselho Superior, sob pena de indeferimento do recurso.

Art . 74. Os candidat os considerados apt os na avaliao psicolgica e no t est e de apt ido fsica t ero classificao preliminar com base na somat ria dos pontos obtidos nas provas e nos ttulos.

Pargrafo nico. Os candidat os classificados sero convocados para curso de formao policial, de acordo com a classificao na fase preliminar e na proporo de duas vezes o nmero de vagas const ant e do edit al do concurso pblico.

Art . 75. Os candidat os classificados em concurso pblico sero convocados para curso de formao policial, exigido para o cargo ou funo a que t enha se habilitado, que ter currculo e durao variveis, de conformidade com as

at ribuies e responsabilidades inerent es a cada cat egoria funcional, com durao mnima de 360 (trezentos e sessenta) horas para todas as categorias.

Art . 76. Os cursos de formao policial sero planej ados, programados, orient ados e minist rados pela Academia da Polcia Civil, que dispe de independncia pedaggica para minist rar o cont edo do curso, observada a matriz curricular sugerida pelo Ministrio da Justia.

Art . 77. A mat rcula dever ocorrer no prazo de quinze dias, cont ado da publicao do ato de convocao, emitido pelo Diretor da Academia de Polcia Civil, no sendo admitida qualquer prorrogao.

Art. 78. O candidato matriculado no curso de formao policial far jus a uma ret ribuio, com nat ureza indenizat ria das despesas referent es sua prpria manut eno durant e o perodo do curso, bem como para a compra de mat erial didt ico e do uniforme complet o. Tal bolsa t er o valor de 50% da remunerao do nvel IV do cargo pretendido.

Art . 79. O candidat o mat riculado no curso de formao ser considerado inabilitado se, do inicio do curso de formao at a sua homologao:

I - no t iver at ingido o mnimo de freqncia de 85% (oit ent a e cinco por cento) por disciplina integrante da grade curricular;

II - no t iver obt ido o aproveit ament o mnimo de 70% (set ent a por cent o) por disciplina integrante da grade curricular;

III - apresentar problema de sade e ou na investigao social e de conduta ou inaptido para o servio policial.

Pargrafo nico. Sero obj et o de regulament ao especifica, mediant e at o normat ivo edit ado pelo Diret or da Academia de Polcia e aprovado pelo

conselho superior, os procediment os para aplicao de disposies dest e artigo.

Art . 80. Durant e o Curso de Formao o Diret or da Academia, const at ando casos de indisciplina ou incompat ibilidade para o exerccio do cargo, far relat rio circunst anciado e encaminhar ao Conselho Superior, o qual mediant e vot ao por maioria poder decidir pelo desligament o do candidat o do curso de formao e conseqent e eliminao do concurso. O candidat o poder encaminhar defesa escrit a para o Conselho Superior, na qual apresentar as suas razes.

Art . 81. A classificao final do concurso ser det erminada pelo t ot al de pont os da fase preliminar, correspondent e ao somat rio das not as obt idas nas provas e a pont uao dos t t ulos, acrescido da not a final de aprovao no curso de formao policial.

Art . 82. A lot ao em rgos ou unidades da Polcia Civil ser precedida de escolha de vagas, observada a melhor classificao final de cada candidat