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  www.LeisMunicipais.com.br LEI ORGÂNICA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PETROLINA/PE. TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DO MUNICÍPIO  O Município de Petrolina é uma das unidades do território do Estado de Pernambuco, dotado de autonomia política, normativa, administrativa e financeira, nos termos e limites estabelecidos pela Constituição da República, pela do Estado de Pernambuco e por esta Lei Orgânica.  O município, objetivando integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse regional comum, pode associarse aos demais municípios e ao Estado, para formar a região do Médio São Francisco.  São Poderes Municipais, independentes e colaborativos entre si, o Legislativo e o Executivo.  A eleição do Prefeito, Viceprefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, realizarseá em pleito direto na mesma data estabelecida para todo o país.  Os limites do território do Município só poderão ser alterados na forma estabelecida na Constituição Estadual. § 1º O município compõese de distritos e circunscrições urbanas classificandose em cidade, vilas e povoados, na forma da Lei. § 2º A criação, a organização e a supressão de distritos compete ao município, observada a Legislação Estadual e o disposto nesta Lei. § 3º Qualquer alteração territorial só poderá ser feita, observada a Constituição Estadual para criação, incorporação e fusão; o desmembramen to de municípios farseão por Lei Estadual consultado o município de origem.  São símbolos do Município de Petrolina: o Brasão de Armas, a Bandeira, o Hino e outros criados por Lei Municipal. CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA  Compete ao Município de Petrolina, na promoção de tudo quanto respeite o interesse local e o bemestar de sua população: I exercer as competências, de qualquer natureza, que lhe são conferidas pelas Constituições Federal e Estadual; II privativamente: Art. 1º Art. 2º Art. 3º Art. 4º Art. 5º Art. 6º Art. 7º

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  • 28/04/2015 LeiOrgnicadePetrolinaPE

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    LEI ORGNICA

    LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE PETROLINA/PE.

    TTULOIDISPOSIES PRELIMINARES

    CAPTULO IDO MUNICPIO

    OMunicpiodePetrolinaumadasunidadesdoterritriodoEstadodePernambuco,dotadodeautonomia poltica, normativa, administrativa e financeira, nos termos e limites estabelecidos pelaConstituiodaRepblica,peladoEstadodePernambucoeporestaLeiOrgnica.

    Omunicpio,objetivandointegraraorganizao,oplanejamentoeaexecuodefunespblicasdeinteresseregionalcomum,podeassociarseaosdemaismunicpioseaoEstado,paraformararegiodoMdioSoFrancisco.

    SoPoderesMunicipais,independentesecolaborativosentresi,oLegislativoeoExecutivo.

    AeleiodoPrefeito,ViceprefeitoedosVereadores,paramandatodequatroanos,realizarseempleitodiretonamesmadataestabelecidaparatodoopas.

    Os limites do territrio do Municpio s podero ser alterados na forma estabelecida naConstituioEstadual.

    1 O municpio compese de distritos e circunscries urbanas classificandose em cidade, vilas epovoados,naformadaLei.

    2 A criao, a organizao e a supresso de distritos compete aomunicpio, observada a LegislaoEstadualeodispostonestaLei.

    3Qualquer alterao territorial s poder ser feita, observada a Constituio Estadual para criao,incorporaoefuso;odesmembramentodemunicpiosfarseoporLeiEstadualconsultadoomunicpiodeorigem.

    SosmbolosdoMunicpiodePetrolina:oBrasodeArmas,aBandeira,oHinoeoutroscriadosporLeiMunicipal.

    CAPTULO IIDA COMPETNCIA

    CompeteaoMunicpiodePetrolina,napromoode tudoquanto respeiteo interesse localeobemestardesuapopulao:

    I exercerascompetncias,dequalquernatureza,que lhesoconferidaspelasConstituiesFederaleEstadual;

    IIprivativamente:

    Art.1

    Art.2

    Art.3

    Art.4

    Art.5

    Art.6

    Art.7

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    a)elaborarooramentoprevendoareceitaefixandoadespesa,combaseemplanejamentoadequado;b)instituirearrecadarostributosdesuacompetncia,fixarecobrarpreosetarifas;c)arrecadareaplicarasrendasquelhepertencerem,naformadalei;d)organizareprestar,diretamenteousobregimedeconcessooupermisso,osseusserviospblicos;e)disporsobreaadministrao,utilizaoealienaodeseusbens;f)adquirirbens,inclusivededesapropriaopornecessidade,utilidadepblicaouporinteressesocial;g) elaborar, revisar e executar, com participao das associaes representativas da sociedade civilorganizada, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, como instrumento bsico de poltica dedesenvolvimentourbana;h) promover o adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso, doparcelamentodosolourbano,semprecomvistasaosinteressesurbansticos,estabelecendonormasparaedificao,loteamentoearruamento,bemcomozoneamentourbano.i)estabelecerasservidesnecessriasaosservios;j)regulamentarautilizaodoslogradourospblicos,especialmentenopermetrourbano:1proverparaotransportecoletivourbano,quepoderseroperadomedianteconcessooupermisso,fixandoitinerrio,ospontosdeparadaeasrespectivastarifas;2 prover sobre o transporte individual de passageiros, fixando os locais de estacionamento e asrespectivastarifas;3fixaresinalizaroslocaisdeestacionamentodeveculos,oslimitesdas"zonasdesilncio"edetrfegoemcondiesespeciais;4 disciplinar os servios de carga e descarga e fixar a tonelagem mxima permitida a veculos quecirculemnasviaspblicasmunicipais;5disciplinaraexecuodosservioseatividadesnelesdesenvolvidas;l)sinalizarasviasurbanaseasestradasmunicipais,bemcomoregulamentarefiscalizarsuautilizao;m)proversobrealimpezadasviaselogradourospblicos,remooedestinodolixodomiciliareoutrosresduosdequalquernatureza;n)ordenarasatividadesurbanas,fixandocondiesehorriosparafuncionamentodeestabelecimentosindustriais,comerciaisdeserviosesimilares,observandoasnormasfederaispertinentes;o)disporsobreoservio funerrioecemitrios,encarregandosedaadministraodaquelesque forempblicosefiscalizandoospertencentesaentidadesprivadas;p)manterprogramasdeeducaonaformadestalei;q) regulamentar, autorizar e fiscalizar a afixao de cartazes e anncios, bem como a utilizao dequaisqueroutrosmeiosdepublicidadeepropagandanoslocaissujeitosaopoderdepolciamunicipal;r)disporsobredepsitoedestinodeanimaisemercadoriasapreendidasemdecorrnciadetransgressodalegislaomunicipal;s) dispor sobreo registro, vacinaoe capturade animais coma finalidadeprecpuade erradicaodaraivaeoutrasmolstiasdequepossamserportadoresoutransmissores;t) instituir regime jurdico nico para os servidores da administrao pblica direta, das autarquias efundaespblicas,bemcomoosplanosdecarreira;u) constituir a guarda municipal destinada proteo das instalaes, bens e servios municipais,conformedispuseralei;v)promoveraproteoaopatrimniohistricoculturallocal,observadaalegislaoeaaofiscalizadorafederaleestadual;x)promovereincentivaroturismolocalcomofatordedesenvolvimentosocialeeconmico;a)quantosaosestabelecimentosindustriais,comerciaisesimilares:1concederourenovarlicenaparainstalao,localizaoefuncionamento;2 revogar a licena daqueles cujas atividades se tornarem prejudiciais sade, higiene, ao bembemestar,recreao,aosossegopblicoeaosbonscostumes:3promoverofechamentodaquelesquefuncionaremsemlicenaouemdesacordocomalei;b)estabelecereimporpenalidadeporinfraodesuasleiseregulamentos;c)disporsobreocomrcioambulante;d)fixarasdatasdeferiadosmunicipais;

    IIIsuplementaralegislaofederaleestadualnoquecouber;

    IVpromoveratributaoprogressivaparaimveisurbanos,naformadaLei,parafazercumprirafunosocial;

    Vpromoveroabastecimentodeguadetodoomunicpio;

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    VI promovero saneamentobsicode todoomunicpio, inclusive coma construoemanutenoderedesdeesgotamentosanitrio;

    VII instituir, executar e manter programas educacionais e culturais que propiciem o plenodesenvolvimentodacrianaedoadolescente;

    VIIIamparar,demodoespecial,osidososeosportadoresdedeficincia;

    IXgarantirviadeacessoalternativoparatrfegodeveculospesadoforadopermetrourbano;

    X abriremanterestradasvicinaisparagarantiro transportedepessoaseoescoamentodaproduoagrcola;

    AoMunicpiodePetrolinacompete,emcomumcomaUnioeoEstado,asnormasdecooperao,fixadasemLeicomplementarfederal:

    I zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas e conservar o patrimniopblico;

    II zelar pela sade, higiene, assistncia pblica, bem como pela proteo e garantia das pessoasportadorasdedeficincia;

    III proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, osmonumentos,aspaisagensnaturaisnotveis,osstiosarqueolgicoseamemriadomunicpio;

    IV impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte e de outros bens de valorhistrico,artsticoecultural;

    Vproporcionarosmeiosdeacessocultura,educao,cinciaeaodesporto;

    VI proteger omeio de ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas, assegurando oequilbrioecolgico,bemcomodeusocomumdopovoeessencialqualidadedevida;

    VIIpreservarasflorestas,afaunaeaflora,assegurandoaproibiodacaaedapescanapocadesuasreprodues,comopoderdepolciadequedispe;

    VIIIfomentaraproduoagropecuriaeorganizaroabastecimentoalimentar;

    IX criar condies que estimulem a fixao do homem ao campo e sua conseqente melhoria daqualidadedevida;

    X promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies habitacionais e desaneamentobsico;

    XIcombaterascausasdapobrezaeosfatoresdemarginalizao,promovendoaintegraodossetoresdesfavorecidos;

    XII registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses dedireitos depesquisa e exploraodos recursoshdricos e minerais em seu territrio, exigindo dos responsveis pelos respectivos projetos, laudos epareceres tcnicos, emitidos pelos rgos competentes e habituais para comprovar que osempreendimentos:

    a)noacarretarodesequilbrioecolgico,prejudicandoaflora,afaunaeapaisagememgeral;b)nocausaro,mormentenocasodeportosdeareia,rebaixamentodolenolfretico,assoreamentoderios,lagoasourepresas;c)noprovocaroerosodosolo.

    XIIIestabelecereimplantarpolticadeeducaoparaseguranadotrnsito;

    XIVfiscalizaroslocaisdevendadiretaaoconsumidorecondiessanitriasdosgnerosalimentcios;

    Art.8

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    XV construir, reparar e conservar cais,muralhas, ancoradouros, canais e participar das atividades dosportosaolongodoRioSoFrancisco,noterritriodomunicpio;

    XVIfiscalizarasatividadesqueviolaremasnormasdesade,sossego,higiene,segurana,funcionalidade,esttica, moralidade e outras de interesse da coletividade, aplicandolhes as penalidades cabveis noexercciodopoderdepolciaadministrativa.

    XVIIfomentaratividadeseconmicas;

    XVIIIimplementaraesparaapoioindstriadoturismo.

    AlmdeoutroscasosprevistosnestaLeiOrgnica,aomunicpiovedado:

    I estabelecer cultos religiososou igrejas, subvencionlos,embaraarlheso funcionamentooumantercom eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana, ressalvada na forma da Lei, acolaboraodeinteressespblicos;

    IIrecusarfaosdocumentospblicos;

    IIIcriardistinesentrebrasileirosouprefernciasentresi;

    IVpermitiroufazerusodebensdeseupatrimniocomomeiodepropagandapolticopartidria;

    V subvencionar ou auxiliar, de qualquer forma, com recursos pblicos, quer pela imprensa, rdio,televiso, servio de altofalante, cartazes, anncios ou outros meios de comunicao, propagandapolticopartidriaouaquesedestinaracampanhasouobjetivosestranhosadministraoeaointeressepblico.

    TTULO IIDA ORGANIZAO DOS PODERES MUNICIPAIS

    CAPTULO IDO PODER LEGISLATIVO

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    OPoderLegislativoexercciopelaCmaraMunicipal,compostadeVereadoreseleitosatravsdesistemaproporcional,pelovotodiretoesecretodentrecidadosmaioresdedezoitoanos,noexercciodosdireitospolticos.

    PargrafonicoCadalegislaturatemduraode04(quatro)anos,correspondendo:

    Icadaanoaumasessolegislativa;

    IIcadasessolegislativaadoisperodoslegislativos.

    CabeCmaraMunicipal,comasanodoPrefeito,disporsobreasmatriasdacompetnciadoMunicpioeespecialmente:

    Ilegislarsobreassuntosdeinteresselocal,inclusivecomplementandoalegislaofederaleestadual;

    IIlegislarsobretributosmunicipais,autorizarisenesfiscaiseremissesdedvidas;

    III votar o Plano Plurianual, as leis de diretrizes oramentrias e os oramentos anuais bem comoautorizaraberturadecrditossuplementareseespeciais;

    IVdeliberarsobreobteno,emprstimoseoperaesdecrdito,bemcomsobreaformaeosmeiosdepagamento;

    Vautorizaraconcessodeauxliosesubvenes;

    Art.9

    Art.10

    Art.11

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    VIautorizaraalienaodebensimveis;

    VIIautorizaraaquisiodebensimveis,salvoquandosetratardedoaosemencargo;

    VIIIdisporsobreacriao,organizaoesupressodedistritos,medianteprviaconsultaplebiscitariaspopulaesdiretamenteinteressadas;

    IXaprovaroPlanoDiretor;

    XautorizarconvnioscomentidadespblicasaparticulareseconsrcioscomoutrosMunicpios;

    XIdelimitaropermetrourbano;

    XIIdardenominaoaedifcios,viaselogradourospblicosealterla;

    XIIIestabelecernormasurbansticas,particularmenteasrelativasazoneamento,loteamentoeposturasmunicipais;

    XIVelaborarasLeiscomplementaresLeiOrgnicaMunicipal.

    CompeteCmaraMunicipal,privativamente,asseguintesatribuies:

    IelegerasuaMesaDiretora,bemcomodestitulanaformaregimental;

    IIelaboraraalteraroRegimentoInterno;

    IIIorganizarosseusserviosadministrativos;

    IV dar posse ao Prefeito, ao Viceprefeito e aos Vereadores, conhecer sua renncia e afastlosdefinitivamentedoexercciodosrespectivoscargos;

    VconcederlicenaaoPrefeito,aoViceprefeitoeaosVereadoresparaafastamentotemporriodocargo;

    VIautorizaroPrefeitoeoVicePrefeitoaausentaremsedoMunicpionoscasosprevistosnestalei;

    VII fixar, atravs de Projeto de Lei de iniciativa da Cmara Municipal, os subsdios do Prefeito,Viceprefeito,SecretriosMunicipaisedosVereadores;

    VIII criar comisses especiais de inqurito, sobre fato determinado que se inclua na competnciamunicipalsemprequeorequerer,pelomenos,umterodeseusmembros;

    IX solicitar informaes ao Prefeito, aos Secretrios Municipais e aos responsveis pelos rgos daadministraoindireta,sobreassuntosreferentesadministraomunicipal;

    X convocar o Prefeito, os Secretrios Municipais e os responsveis pelos rgos da administraoindireta,paraprestarinformaessolicitadaspelaCmaraMunicipal;

    XIautorizarreferendoaplebiscito;

    XII processar e julgar, por 2/3 (dois teros) de seus membros, os Vereadores por infraespolticoadministrativas,eodispostonoCdigodeticaParlamentar;

    XIIIjulgarosatosdoPrefeito,doVicePrefeitoedosVereadoresnoscasosprevistosemlei;

    XIVcriar,alterareextinguircargospblicosdoPoderLegislativoefixararespectivaremunerao;

    XV exercer, com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado, a fiscalizao financeira, oramentria,operacionalepatrimonialdoMunicpio;

    1ACmaraMunicipaldeliberar,medianteresoluo,sobreassuntosdesuaeconomiainternae,nos

    Art.12

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    demaiscasosdesuacompetnciaprivativa,pormeiodedecretolegislativo.

    2fixadoemquinzedias,prorrogvelporigualperodo,desdequesolicitadojustificadamente,oprazopara que os responsveis pelos rgos da administrao direta e indireta do Municpio prestem asinformaeseencaminhemosdocumentosrequisitadospelaCmaraMunicipal,deacordocomestaLei.

    IOspedidosdeinformaes,emcarterdeurgnciaurgentssima,seroaprovadospormaioriaabsolutadaCmara,devendoserrespondidosnoprazodequarentaeoitohoras.

    3 O no atendimento ao prazo estipulado no pargrafo anterior, faculta ao Presidente da CmarapromoveraintervenodoPoderJudicirioparafazercumpriralegislao.

    XVIelegerecomporascomissespermanentes;

    XVIIexpedirresoluesedecretoslegislativos;

    XVIIIapreciarveto;

    XIXapresentar,at30demarodecadaano,ascontasdaMesaDiretora;

    XXemitirrelatriodegestofiscal,aofinaldecadaquadrimestre,comamploacessoaopblico,inclusivepormeioeletrnico;

    XXItomarejulgarascontasdoPrefeitoedaMesaDiretora,deliberandosobreoparecerdoTribunaldeContasdoEstado,observadososseguintespreceitos:

    a)oparecerdoTribunaldeContas somentedeixardeprevalecerpordecisode2/3 (dois teros)dosmembrosdaCmara;b)decorridooprazodesessentadiassemdeliberaopelaCmara,ascontasseroincludasnaOrdemdoDiaparadecisofinal,sobrestandoasdemaisproposiesemtramitaonaCmara;c)rejeitadasascontas,seroessas,imediatamente,remetidasaoMinistrioPblicoparaosfinsdedireito;

    XXIIconcederttulodeCidadoPetrolinenseeMedalhasdeHonraaoMrito.

    CabeCmaraMunicipalconceder,mediantedecreto legislativo,TtulodeCidadoHonorrioeMedalha deHonra aoMrito DomMalan pessoa que, reconhecidamente, tenha prestado relevantesserviosaoMunicpiodePetrolinaousuagente,aprovandoseaspropostaspelovotodenomnimo2/3(doisteros)dosseusmembros.

    PargrafonicoCadaVereadorpoderapresentarat02(dois)TtulosdeCidadoPetrolinenseede04(quatro)Medalhas de Honra aoMrito DomMalan por legislatura. (Redao dada pela Emenda LeiOrgnican9/2006)

    OvotosersemprepbliconasdeliberaesdaCmara.

    PargrafonicoOPresidenteouseusubstituto,sterdireitoavoto

    InaeleiodaMesaDiretora;

    IIquandoamatriaexigirparasuaaprovaoovotofavorveldedoisterosdaCmaraMunicipal.

    IIIquandohouverempateemqualquervotaonoPlenrio.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican09/2006)

    SEO IIDOS VEREADORES

    ACmaraMunicipaldePetrolina constitudapor19 (dezenove)Vereadores, eleitosempleitodiretoeproporcional,paralegislaturade04(quatro)anos.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican20/2012)

    Art.13

    Art.14

    Art.15

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    Noprimeiroanodecadalegislatura,nodiaprimeirodejaneiro,emsessosolenede instalao,independentedenmero,sobapresidnciadoVereadormaisvotadodentreospresentes,osVereadoresprestarocompromissoetomaroposse.

    1Overeadorquenotomarpossenasessoprevistanesseartigo,deverfazlonoprazodequinzedias,salvomotivojustoaceitopelaCmara.

    2Noatodaposse,oVereadordevercomprovartersedesincompatibilizado,naformadoartigo20,ebemassimfazerdeclaraodeseusbens,aqualsertranscritaemlivroprprio,constandodeAtaoseuresumo.Adeclaraodebensdeverserrepetidanotrminodorespectivomandato.

    OsVereadoresperceberosubsdiofixadoporleideiniciativadaCmaraMunicipal,narazode50%(cinqentaporcento)daqueleestabelecido,emespcie,paraosDeputadosEstaduais,observadooquedispemosartigos37,XI,39,4;57,7;150,II;153,IIIe153,2,I,daConstituioFederativadoBrasil.

    Pargrafo nico O servidor pblico municipal, investido no mandato de vereador, em havendocompatibilidadedehorrios,perceberasvantagensdeseucargo,empregooufuno,semprejuzodaremunerao de seu cargo eletivo, e no havendo compatibilidade, afastarse do cargo, emprego oufuno,sendolhefacultadooptarpelasuaremunerao.

    Overeadorpoderlicenciarsesomentenosseguintescasos:

    Ipormolstiadevidamentecomprovada,licenagestanteelicenapaternidade;

    IIparadesempenharmissestemporriasdecarterculturaloudeinteressedoMunicpio;

    IIIparatratardeassuntosparticulares,porprazodeterminado,nuncainferiora30(trinta)dias,podendo,naquelasdeprazomaior,reassumiroexercciodomandatoantesdotrminodalicena.

    Pargrafo nico Para fins de remunerao, ser considerado em exerccio o vereador licenciado nostermosdosincisosIeIIdesteartigo.

    Overeadorgozadeinviolabilidadeporsuasopinies,palavrasevotosnoexercciodomandatoenacircunscriodoMunicpiodePetrolina.

    OVereadornopoder:

    Idesdeaexpediododiploma:

    a)firmaroumantercontratocompessoajurdicadedireitopblico,autarquia,empresapblica,sociedadedeeconomiamistaouempresa concessionria de serviopblico, salvoquandoo contratoobedecer aclusulasuniformes;b)aceitarouexercercargo,funoouempregoremunerado,inclusiveosdequesejademissveladnatum,nasentidadesconstantesdaalneaanterior;

    IIdesdeaposse:

    a) ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato compessoajurdicadedireitopblicoounelaexercerfunoremunerada;b)ocuparcargooufunodequesejademissveladnatum,nasentidadesreferidasnoIncisoI,Alnea"a".c)patrocinarcausaemquesejainteressadaqualquerdasentidadesaqueserefereoIncisoI,Alnea"a".d)sertitulardemaisdeumcargooumandatoeletivofederal,estadualoumunicipal.

    PerderomandatooVereador:

    Iqueinfringirqualquerdasproibiesestabelecidasnoartigoanterior;

    IIcujoprocedimentofordeclaradoincompatvelcomodecoroparlamentar;

    Art.16

    Art.17

    Art.18

    Art.19

    Art.20

    Art.21

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    IIIdeixardecomparecer,emcadasessolegislativa,terapartedassessesordinriasdaCasa,salvolicenaoumissoporessaautorizada;

    IVqueperderoutiversuspensosseusdireitospolticos;

    VquandoodecretaraJustiaEleitoral,noscasosprevistosnaConstituiodaRepblica;

    VIquesofrercondenaocriminalemsentenatransitadaemjulgado.

    Pargrafo nico incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no RegimentoInterno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro da Cmara Municipal ou a percepo devantagensindevidaseoutrasprevistasnoCdigodeticaParlamentar.

    Overeadorinvestidonocargodesecretrio,presidente,superintendentee/oudiretordergosdaadministraodiretaeindiretadoMunicpio,doEstadooudaUnio,quando,emcomisso,noperdeomandato,considerandoseautomaticamentelicenciado.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican10/2007)

    Pargrafonico Para efeito de remunerao do vereador, do disposto neste artigo, perceber este ovalorrelativoaoseucargo,semprejuzodaremunerao,cabendoaoPoderExecutivoarcarcomonusdopagamento.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican07/2006)

    NocasodevagaoudelicenadeVereador,oPresidenteconvocar,imediatamente,osuplente.

    1Osuplenteconvocadodever tomarpossenoprazodequinzedias, salvomotivo justoaceitopelaCmara.

    2Emcasodevagaenohavendosuplente,oPresidentecomunicarofato,dentrodesetentaeduashoras,diretamente,aoTribunalEleitoral.

    OsVereadoresnoseroobrigadosatestemunharsobreinformaesrecebidasouprestadasemrazodoexercciodomandato,nemsobrepessoasquelhesconfiaramoudelesreceberaminformaes.

    SEO IIIDA MESA DIRETORA

    Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunirseo sob a presidncia domais votadodentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, elegero oscomponentesdaMesaDiretora,queficaroautomaticamenteempossados.

    PargrafonicoNohavendonmerolegal,oVereadormaisvotadodentreospresentespermanecernaPresidnciaeconvocarsessesdiriasatquesejaeleitaaMesaDiretora.

    OmandatodaMesaDiretoraserdedoisanos,sendoproibidaareeleiodequalquerdeseusmembrosparaomesmocargo.

    PargrafonicoQualquercomponentedaMesaDiretorapoderserdestitudo,pelovotodedoisterosdos membros da Cmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuiesregimentais,elegendoseoutroVereadorparacompletaromandato.

    A eleio daMesa Diretora realizarse no primeiro dia da sesso legislativa, considerandoseempossados,automaticamente,oseleitos.

    PargrafonicoORegimentoInternodisporsobreaformadeeleioecomposiodaMesaDiretora.

    CompeteMesaDiretora,dentreoutrasatribuies,previstasnestaLeienoRegimentointerno:

    I propor projetos de lei que criem ou extingam cargos dos servios da Cmara e fixem a respectivaremunerao.

    Art.22

    Art.23

    Art.24

    Art.25

    Art.26

    Art.27

    Art.28

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    II elaborar e expedir,mediante Ato, a discriminao analtica das dotaes oramentrias da CmaraMunicipal,bemcomoalterlasquandonecessrio;

    III propor projetos de lei dispondo sobre abertura de crditos suplementares ou especiais, medianteanulaoparcialoutotaldadotaodaCmaraMunicipal;

    IVsuplementar,medianteAto,asdotaesdooramentodaCmaraMunicipal,observandoolimitedaautorizaoconstantedaleioramentria,desdequeosrecursosparasuacoberturasejamprovenientesdaanulaoparcialoutotaldesuasdotaesoramentrias;

    V devolver Tesouraria da Prefeitura o saldo de caixa existente na Cmara Municipal ao final doexerccio;

    VIenviaraoTribunaldeContasdoEstado,atodiatrintaeumdemaro,ascontasdoexerccioanterior;

    VII nomear,promover, comissionar, concedergratificaes, licenas,premdisponibilidade,exonerar,demitir,aposentarepunirservidoresdaSecretariadaCmaraMunicipal,nostermosdaLei;

    VIIIdeclararaperdademandatodeVereadordeofcioporprovocaodequalquerdosseusmembrosoudepartidopoltico representadonaCmara,nashiptesesprevistasnos Incisos III eV,doArtigo21destaLei,asseguradoplenadefesa.

    AoPresidentedaCmaraMunicipal,dentreoutrasatribuies,compete:

    IrepresentaraCmaraMunicipalemjuzoeforadele;

    IIdirigiredisciplinarostrabalhoslegislativos;

    IIIinterpretarefazercumpriroRegimentoInterno;

    IV promulgar as Resolues e os Decretos Legislativos, bem como os Projetos de Lei sobre os quaissilenciaroPrefeitooucujovetotenhasidorejeitadoemPlenrio;

    VfazerpublicarosAtosdaMesaDiretora,bemcomoasResolues,osDecretosLegislativoseasLeisporelespromulgados;

    VIdeclararaperdademandatodoPrefeito,doVicePrefeitoeVereadores,noscasosprevistosemLei,salvoashiptesesprevistasnosIncisosIIIeVdoArtigo21destaLei.

    VII requisitar numerrio destinado s despesas da Cmara Municipal e aplicar as disponibilidadesfinanceirasnomercadodecapitais;

    VIIIapresentaraoPlenrio,atodiavintedecadams,obalanceterelativoaosrecursosrecebidoseasdespesasdomsanterior;

    IXrepresentarsobreinconstitucionalidadedeleioudeatomunicipal;

    XsolicitaraintervenodoMunicpionoscasosadmitidospelaConstituiodoEstado;

    XImanteraordemnorecintodaCmara,podendosolicitarforanecessriaparaessefim.

    SEO IVDA SESSO LEGISLATIVA ORDINRIA

    Independentementede convocao, a Sesso LegislativaAnualdesenvolversedeprimeirodefevereiroatrintadejunhoeprimeirodeagostoatrintaeumdedezembro.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican06/2006)

    1 As reunies marcadas para essas datas sero transferidas para o primeiro dia til subseqente,quandorecaremnossbados,domingosouferiados.

    Art.29

    Art.30

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    2 A sesso legislativa no ser interrompida sem aprovao do projeto de lei de diretrizesoramentrias.

    3ACmaraMunicipalpromoversessesordinrias,extraordinriasesolenesconformedispuseroseuRegimentoInterno.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican6/2006)

    4AssessesextraordinriasseroconvocadaspeloPresidentedaCmaraMunicipal,emsessoouforadela,naformaregimental.

    As sesses da CmaraMunicipal sero pblicas salvo deliberaes em contrrio tomadas pelamaioria de dois teros dos seusmembros, quandoocorrermotivo relevante de preservao do decoroparlamentar.

    Asreuniesspoderoser iniciadascomapresenade,nomnimo,umterodosmembrosdaCmaraMunicipalespodendodeliberarcomapresenadamaioriaabsoluta.

    SEO VDA SESSO LEGISLATIVA EXTRAORDINRIA

    AconvocaoextraordinriadaCmaraMunicipalsomenteserpossvelnosperodosderecessoefarse:

    IpeloPrefeito,quandoesseaentendernecessria;

    IIpelamaioriadosseusmembros;

    IIIpeloseupresidente,paradarposseaoPrefeito,VicePrefeitoeVereadoreseparaaeleiodaMesaDiretoranostermosdestaLeiOrgnica.

    PargrafonicoDuranteasessoextraordinria,aCmaraMunicipaldeliberarexclusivamentesobreamatriaparaaqualfoiconvocada.

    CAPTULO IIDO PROCESSO LEGISLATIVO

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Oprocessolegislativocompreende:

    IemendasLeiOrgnicadoMunicpio;

    IIleiscomplementares;

    IIIleisordinrias;

    IVdecretoslegislativos;

    Vresolues.

    SEO IIDAS EMENDAS LEI ORGNICA

    ALeiOrgnicadoMunicpiopoderseremendadamedianteproposta:

    IdoPrefeito;

    IIdeumtero,nomnimo,dosmembrosdaCmaraMunicipal;

    1ApropostadeemendaLeiOrgnicaservotadaemdoisturnos,considerandoseaprovadaquando

    Art.31

    Art.32

    Art.33

    Art.34

    Art.35

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    obtiver,emambos,ovotofavorveldedoisterosdosseusmembros.

    2 A emenda aprovada nos termos deste artigo ser promulgada pela Mesa Diretora da CmaraMunicipal,comorespectivonmerodeordem.

    3 Amatria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no poder serobjetodenovapropostanamesmasessolegislativa.

    SEO IIIDAS LEIS

    As leis complementares exigem, para sua aprovao, o voto favorvel damaioria absoluta dosmembrosdaCmaraMunicipal.

    PargrafonicoSoleiscomplementaresasconcernentessseguintesmatrias:

    a)CdigoTributriodoMunicpio;b)CdigodeObrasoudeEdificaes;c)EstatutodosServidoresMunicipais;d)PlanoDiretordoMunicpio;e)Zoneamentodosolourbanoedireitosuplementardeusoeocupaodosolo;f)Concessodeserviospblicos;g)estabelecimentodediretrizesgeraisaseremobservadaspeloPoderExecutivo,relativasspermisseseautorizaesdeserviospblicos,bemcomoconcessodedireitorealdeuso,alienaodebensimveisesuaaquisiopordoaocomencargos;h)autorizaoparaobtenodeemprstimosdeparticular;i)tcnicassobreaelaborao,redao,alteraoeconsolidaodasleis;j)CdigosdePosturas;l)remuneraodosagentespolticos;m)consolidaodoquadrodeservidoresdomunicpio.

    Asleisordinriasexigem,parasuaaprovao,votofavorveldamaioriasimplesdosmembrosdaCmaraMunicipal.

    AvotaoeadiscussodamatriaconstantedaOrdemdoDiaspoderoserefetuadascomapresenadamaioriadosmembrosdaCmaraMunicipal.

    PargrafonicoAaprovaodamatriacolocadaemdiscussodependerdovotofavorveldamaioriadosvereadorespresentessesso,ressalvadososcasosprevistosnestalei.

    A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe ao Prefeito, a qualquer membro oucomissodaCmaraMunicipaleaoscidados,observadoodispostonestaLei.

    CompeteprivativamenteaoPrefeitoainiciativadosprojetosquedisponhamsobre:

    Icriao,extinooutransformaodecargos,funesouempregospblicosnaadministraodiretaouindireta;

    IIfixaoeaumentodaremuneraodosservidoresdoPoderExecutivo;

    IIIregimejurdico,provimentodecargos,estabilidadeeaposentadoriadosservidores;

    IV organizao administrativa, matria tributria e oramentria, servios pblicos e pessoais daadministrao;

    Vcriao,estruturaoeatribuiesdosrgosdaadministraopblicamunicipal.

    dacompetnciaexclusivadaCmaraMunicipala iniciativadosprojetosde leiquedisponhamsobre:

    Art.36

    Art.37

    Art.38

    Art.39

    Art.40

    Art.41

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    Icriao,extinoetransformaodecargos,funesouempregosnosseusservios;

    IIfixaoouaumentodaremuneraodosseusservidores;

    IIIorganizaoefuncionamentodeseusservios;

    IVfixaodossubsdiosdosVereadores,Prefeito,VicePrefeitoeSecretriosMunicipais.

    Noseradmitidoaumentodadespesaprevista:

    InosprojetosdeiniciativaexclusivadoPrefeito,ressalvadoodispostonos3e4doart.132;

    IInosprojetossobreaorganizaodosserviosadministrativosdaCmaraMunicipal.

    A iniciativapopularpoderserexercidapelaapresentaoCmaraMunicipaldeprojetode leisubscritopor,nomnimo,cincoporcentodoeleitoradomunicipal.

    1 A proposta popular devera ser articulada, exigindose, para seu recebimento, a identificao dossubscritores,medianteindicaodonmerodorespectivonmerodottuloeleitoral.

    2 A tramitao dos projetos de lei de iniciativa popular obedecer s normas relativas ao processolegislativoestabelecidonestalei.

    Os prazosmximos para encaminhamento de projetos de lei a seremapreciados e deliberadospelaCmaraMunicipal,nos respectivosperodossode15de junhoe15dedezembro.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican11/2007)

    OPrefeitopodersolicitarurgnciaparaaapreciaodeprojetosdesuainiciativa,consideradosrelevantes,osquaisdeveroservotadosnoprazodequinzedias.

    1 Decorrido semdeliberao o prazo fixado no Caput deste artigo, o projeto ser obrigatoriamenteincludo na Ordem do Dia, para que se ultime sua votao, sobrestandose a deliberao dos demaisassuntos,comexceododispostonos1e7doart.46.

    2 O prazo referido neste artigo no ocorre nos perodos de recesso da Cmara, nem se aplica aosprojetosdecodificao.

    Oprojeto,aprovadoemdoisturnosdevotao,ser,noprazodequarentaeoitohoras,enviadopeloPresidentedaCmaraaoPrefeitoqueconcordandoosancionar.

    1SeoPrefeitoconsideraroprojeto,notodoouemparte, inconstitucionaloucontrrioao interessepblico, vetlo, totalouparcialmente,noprazodedezdiasteis, contadosdadatade recebimento,comunicando,dentrodequarentaeoitohoras,aoPresidentedaCmaraMunicipalosmotivosdoveto.

    2Ovetoparcialsomenteabrangertextointegraldeartigo,depargrafo,deincisooudealnea.

    3Decorridooprazodedezdiasteis,osilnciodoPrefeitoimportarsano.

    4 O veto ser apreciado em reunio da Cmara Municipal, dentro de trinta dias a contar do seurecebimento,spodendoserrejeitadopelovotodamaioriaabsolutadosvereadores,emvotaoaberta,nocabeaoPrefeitoretiralo.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican8/2006)

    5Na apreciao do veto, no poder a CmaraMunicipal introduzir qualquermodificao no textovetado,nemcabeaoPrefeitoretirlo.

    6Seovetonoformantido,seroprojetoenviado,parapromulgao,aoPrefeito.

    7Esgotado,semdeliberao,oprazoestabelecidono4,ovetosercolocadonaOrdemdoDiadareunioimediata,sobrestandoseasdemaisproposiesatasuavotaofinal.

    Art.42

    Art.43

    Art.44

    Art.45

    Art.46

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    8Noscasosdos3,6e7,seoprojetodeleinoforpromulgadoepublicadodentrodequarentaeoitohoraspeloPrefeito,oPresidentedaCmaraMunicipalofar.ALTERADOPELAEMENDA017/10

    Orgode comunicao social, publicaoedivulgaode leis e atosoficiais oDirioOficialEletrnico do Municpio, cujo acesso ser sem custos, por meio da rede mundial de computadores internet.

    1Apublicidadelegalnaimprensalocal,regional,estadual,nacionalenosdiriosoficiaisdaUnioedoEstado,serfeitasomentequandoexigidaporlei.

    2OsPoderesdoMunicpioeditarodecretosdeorganizaoefuncionamentodeseusDiriosOficiaisEletrnicosnoprazodeattrintadiasdadatadapublicaodestaemendaLeiOrgnicadoMunicpio.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican17/2010)

    SEO IVDOS DECRETOS LEGISLATIVOS E DAS RESOLUES

    DecretoLegislativoaproposiodestinadaaregulamentaramatriadecompetnciaexclusivadaCmaraMunicipalqueproduzaefeitosexternos.

    ResoluoaproposiodestinadaaregularmatriapolticoadministrativadaCmaraMunicipal,desuacompetnciaexclusiva,comefeitosrestritoseconomiainternadorgo.

    OsprojetosdeDecretosLegislativosoudeResoluopoderoserapresentadospeloPresidente,pelaMesaDiretoradaCmaraMunicipalouporqualquerVereador.

    PargrafonicoOsprojetosmencionadosnesteartigoseroaprovadospeloPlenrioemumsturnodevotaoepromulgadospeloPresidentedaCmaraMunicipal,quepublicarotextoaprovadonaformadoart.46.

    CAPTULO IIIDO PODER EXECUTIVO

    SEO IDO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

    OPoderExecutivoexercidopeloPrefeitoauxiliadopelosSecretriosMunicipais.

    OPrefeitoeoVicePrefeitoprestarocompromissoetomaropossedemandatodequatroanos,nareuniosolenedeinstalaodaCmaraMunicipaldequefalaoartigo16destaLei,nodiaprimeirodejaneirodoanosubseqenteaodaeleio.

    1OPrefeito,namesmadata,entraremexerccioaoreceberocargodasmosdoPrefeitoqueencerraoseumandato.

    2Se,decorridosdezdiasdadatafixadaparaaposse,oPrefeitoouVicePrefeito,salvomotivodeforamaior,nootiverfeito,ocargorespectivoserdeclaradovago.

    3EnquantonoocorrerapossedoPrefeito,assumiroVicePrefeitoe,nafaltaouimpedimentolegaldeste,oPresidentedaCmaraocuparocargo.

    4Noatodaposseeaotrminodomandato,oPrefeitoeoVicePrefeitofarodeclaraopblicadeseusbens,aplicandoseodispostono2doart.16.

    OPrefeitonopoder,desdeaposse,sobpenadeperdadocargo:

    I firmar oumanter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, sociedade de economiamista oumanter empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulasuniformes;

    Art.47

    Art.48

    Art.49

    Art.50

    Art.51

    Art.52

    Art.53

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    II aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os que sejam demissveis adnatum,nasentidadesconstantesdoincisoanterior,ressalvadaaposseemvirtudedeconcursopblico;

    IIIsertitulardemaisdeumcargooumandatoeletivo;

    IVpatrocinarcausasemquesejainteressadaqualquerdasentidadesjreferidas;

    V ser proprietrio, controladoroudiretordeempresaque gozede favordecorrentede contrato compessoajurdicadedireitopblicoounelaexercerfunoremunerada.

    OVicePrefeitosubstituioPrefeitoemcasodelicenaouimpedimentoeosucedenocasodevagaocorridaapssuadiplomao.

    PargrafonicoOVicePrefeito,almdeoutrasatribuiesquelheforemconferidasporlei,auxiliaroPrefeitosemprequeporeleforconvocadoparamissesespeciais.

    VagandooscargosdePrefeitoedeVicePrefeito,farseeleionoventadiasdepoisdeabertaaltimavaga.

    1Ocorrendoavacncianosdoisltimosanosdemandato,aeleioparaambososcargosserfeitapelaCmaraMunicipal,trintadiasdepoisdeabertaaltimavaganaformadaLei.

    2Emqualquerdoscasos,oseleitosdeverocompletaroperododosseusantecessores.

    OPrefeito,semautorizaolegislativa,nopoderseafastarsobpenadeperdadecargo:

    Idomunicpio,pormaisdequinzediasconsecutivos;

    IIdopas,porqualquerprazo;

    OPrefeitopoderlicenciarse:

    I quando a servio ou em misso de representao do Municpio, devendo enviar relatriocircunstanciadoCmaraMunicipal,dosresultadosdasuamisso;

    IIpormotivodedoena,devidamentecomprovada;

    IIInocasodematernidade,porcentoevintedias,oupaternidade,noprazoestabelecidoemlei;

    IVquandosetratardeinteressesparticulares,attrintadias,semremunerao.

    Pargrafonico Nos casosdos Incisos I a II deste artigo, o Prefeito ser licenciado com remuneraointegral.

    OssubsdiosdoPrefeitoVicePrefeitoeSecretriosMunicipaisserofixadosporLeideiniciativadaCmaraMunicipal,observadooquedispemosartigos37,VI;39,4;150,II;153,IIIe153,2, I,daConstituiodaRepblicaFederativadoBrasil.

    AextinoouperdadomandatodoPrefeitooudoVicePrefeito,bemcomoaapuraodoscrimesde responsabilidadedoPrefeitooude seu substitutoocorrerna formaenos casosprevistosnesta LeiOrgnicaenaLegislaoFederal.

    SEO IIDAS ATRIBUIES DO PREFEITO

    AoPrefeitocompeteprivativamente:

    Irepresentaromunicpioemjuzoeforadele,naprimeirahipteseporintermdiodaProcuradoriaGeraldoMunicpio,naformaestabelecidaemlei;

    Art.54

    Art.55

    Art.56

    Art.57

    Art.58

    Art.59

    Art.60

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    IInomeareexonerarosSecretriosMunicipais;

    III exercer, com auxlio dos Secretrios Municipais, a direo superior da administrao municipal,segundoosprincpiosdaadministraodaConstituiodoMunicpio;

    IViniciaroprocessolegislativonaformaenoscasosprevistosnestaLeiOrgnica.

    Vsancionar,promulgarefazerpublicar,noprazodedezdiasteis,asleiseexpedirregulamentosparasuafielexecuo;

    VIvetar,notodoouemparte,projetosdeleinaformaprevistanestaLeiOrgnica;

    VIIexpedirdecretos,portariaseoutrosatosadministrativosnombitodoPoderExecutivo;

    VIIIelaboraroPlanoPlurianual,asdiretrizesoramentriaseosoramentosanuaisdoMunicpio;

    IXdecretardesapropriaes,naformadelei,einstituirservidesadministrativas;

    Xpermitirouautorizarousodebensmunicipaisporterceiros;

    XIpermitiraexecuodeserviospblicosporterceiros;

    XIIdisporsobreaorganizaoeofuncionamentodaadministraomunicipalnaformadalei;

    XIIIprovereextinguircargospblicosmunicipais,naformadalei,eexpedirosdemaisatosreferentessituaofuncionaldosservidoresdoPoderExecutivo;

    XIVcomparecerouremetermensagemeplanodegovernoCmaraMunicipal,porocasiodaaberturadasessolegislativa,expondoasituaodomunicpioesolicitandoasprovidnciasquejulgarnecessrias;

    XV enviar Cmara Municipal projetos da lei diretrizes oramentrias, dos oramentos anuais e dooramentoplurianualdeinvestimentos;

    XVIencaminharaoTribunaldeContasdoEstado,atodiatrintademarodecadaano,asuaprestaodecontasbemcomoobalanodoexercciofindo;

    XVIIEncaminharaCmaraMunicipal,obrigatoriamentenoprazode48horas,osdecretosquetratamdeaberturadecrditosadicionaissuplementares,especiaiseextraordinrios.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican16/2010)

    XVIIIfazerpublicarosatosoficiais,ressalvadaacompetnciadaCmaraMunicipal;

    XIXprestarCmaraMunicipalasinformaessolicitadasnaformaprevistanestaLei;

    XX superintenderaarrecadaodos tributosepreos,bemcomoaguardada receita, autorizandoasdespesasepagamentosdentrodasdisponibilidadesoramentriasoudoscritriosaprovadospelaCmaraMunicipal, sendo cabvel delegao para autorizar despesas e pagamento, qual alude este inciso, aSecretrioMunicipalnaparcelaconcernenteaatribuiesdarespectivaSecretaria.

    XXI colocar disposio da CmaraMunicipal, dentre de dez dias de sua requisio, as quantias quedevam ser despendidas de uma s vez e, at o dia vinte de cada ms, a parcela correspondente aoduodcimodesuadotaooramentria;

    XXIIaplicarmultasprevistasemleiecontratos,bemcomorelevlas,quandoimpostasirregularmente;

    XXIIIresolversobreosrequerimentos,reclamaesourepresentaesquelheforemdirigidos;

    XXIVelaboraroPlanoDiretordoMunicpio;

    XXVaprovarprojetosdeedificaeseplanosdeloteamento,arruamentoezoneamentourbanoouparafinsurbanos;

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    XXVIdecretaroestadodeemergncia,quandocaracterizadaaurgnciadoatendimentodesituaoquepossa ocasionar prejuzos ou comprometer a segurana de pessoas, obras, servios, equipamentos eoutrosbenspblicosouparticulares;

    XXVIIsolicitaroauxliodaPolciadoEstadoparagarantiadocumprimentodeseusatos,bemcomofazerusodaGuardaMunicipalnoquecouber;

    XVIIIconferircondecoraeshonorficas,naformadaLei;

    XXIXexerceroutrasatribuiesprevistasnestaLeiOrgnicaenasleismunicipais;

    XXXapresentaranualmenteCmaraMunicipal,atodiatrintaeumdejaneirodecadaano,relatriosobreoestadodeobraseserviosmunicipais;

    XXXIdemonstrareavaliarocumprimentodasmetasfiscais,acadaquadrimestre,emaudinciapblicanaCmaraMunicipal.

    Pargrafo nico O Prefeito poder delegar, por decreto, aos Secretrios Municipais funesadministrativasquenosejamdesuacompetnciaexclusiva.

    SEO IIIDAS RESPONSBILIDADES DO PREFEITO

    Socrimesderesponsabilidadeosatosdoprefeitoassimdefinidosemleifederais.

    Soinfraespolticoadministrativas:

    Ideixardeapresentardeclaraesdebens;

    IIimpedirolivreeregularfuncionamentodaCmaraMunicipal;

    IIIdesatender,semmotivojusto,asconvocaesouospedidosdeinformaesdaCmara,quandofeitosemtempoeemformaregular;

    IVretardararegulamentao,apublicaooudeixardepublicarleiseatosaessasformalidades;

    VdeixardeenviarCmaraMunicipal,notempodevido,osprojetosdeleirelativosaoplanoplurianual,asdiretrizesoramentriaseosoramentosanuais;

    VIdescumprirooramentoaprovadoparaoexercciofinanceiro;

    VIIpraticaratocontradispositivodeleiouomitirsenaprticadaquelesdesuacompetncia;

    VIII omitirseounegligenciarnadefesadebens, rendas,direitosou interessedomunicpio, sujeitosadministraodaPrefeitura;

    IXausentarsedomunicpioportemposuperioraopermitidonestalei,salvolicenadaCmara;

    Xprocederdemodoincompatvelcomadignidadeeodecorodocargo;

    XInoentregaroduodcimodaCmaraMunicipal,conformeprevistoemlei.

    1SobreosubstitutodoPrefeitoincidemasinfraespolticoadministrativasdequetrataesteartigo,sendolheaplicveloprocessopertinente,aindaquecessadaasubstituio.

    2OprocessodecassaodoPrefeitoserregulamentadonoRegimentoInterno,conformedispostonodecretoLein201/67.

    3OscrimesqueoPrefeitoMunicipalpraticar,noexercciodomandatoouemdecorrnciadele,porcrimederesponsabilidade,serojulgadosperanteoTribunaldeJustiadoEstado.

    Art.61

    Art.62

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    DepoisqueaCmaraMunicipaldeclararaadmissibilidadedaacusaocontraoPrefeito,pelovotode dois teros dos seus membros, ele ser submetido a julgamento perante o Tribunal de Justia doEstado,ressalvadososdelitospraticadoscontraaUnio.

    OPrefeitoficarsuspensodesuasobrigaes:

    I nas infraes penais comuns, se recebida a denncia ou a queixacrime pelo Tribunal de Justia doEstado;

    IInoscrimesderesponsabilidadeapsainstauraodoprocessopeloTribunaldeJustia;

    1 Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento no estiver concludo, cessar oafastamentodoPrefeitosemprejuzodoregularprosseguimentodoprocesso.

    2 O Prefeito, na vigncia do seu mandato, no pode ser responsabilizado por atos estranhos aoexercciodesuasfunes.

    SEO IVDOS SECRETRIOS MUNICIPAIS

    Os Secretrios Municipais sero escolhidos dentre brasileiros, maiores de dezoito anos, comdomiciliadoeleitoralnoMunicpioenoexercciodeseusdireitospolticos.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican15/2009)

    Aleidisporsobreacriao,estruturaoeatribuiesdasSecretarias.

    Compete ao Secretrio Municipal, alm das atribuies que esta Lei Orgnica e as leisestabelecem:

    Iexerceraorientao,coordenaoesupervisodosrgoseentidadesdaadministraomunicipalnareadesuacompetncia;

    IIreferendarosatosedecretosdoPrefeito,pertinentessuareadecompetncia;

    IIIapresentaraoPrefeitoeCmaraMunicipalrelatrioanualdosserviosdaSecretaria;

    IVpraticarosatospertinentessatribuiesquelheforemdelegadaspeloPrefeito;

    VexpedirinstruesparaaboaexecuodestaLeiOrgnica,dasleis,decretoseregulamentos;

    VI comparecer perante Cmara Municipal ou qualquer de suas comisses, para prestaresclarecimentos,espontaneamenteouquandoregularmenteconvocado;

    VII encaminhar CmaraMunicipal, informaes por escrito quando solicitadas pela Mesa Diretora,podendooSecretrioser responsabilizado,na formadaLei,emcasoderecusaounoatendimentonoprazoprevistonestaLei,bemcomodofornecimentodeinformaesfalsas.

    A competncia dos SecretriosMunicipais abrange todoo territrio doMunicpio nos assuntospertinentessrespectivassecretarias.

    OsSecretriosMunicipaisseronomeadosemComisso,farodeclaraopblicadebensnoatoda posse e no trmino do exerccio do cargo e tero os mesmos impedimentos dos Vereadores e doPrefeito.

    OsSecretriosMunicipais,noscrimescomunseresponsabilidadeconexacomosdoPrefeito,seroprocessadosejulgadospeloTribunaldeJustiadoEstado.

    SEO VDA PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Art.63

    Art.64

    Art.65

    Art.66

    Art.67

    Art.68

    Art.69

    Art.70

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    A Procuradoria Geral do Municpio a instituio que representa judicialmente o Municpio,cabendolhe,ainda,nostermosdaleiasatividadesdeconsultoriaeassessoramentodoPoderExecutivoe,privativamente,aexecuodadvidaativadenaturezatributria.

    AProcuradoriaGeraldoMunicpioregerseporleiprpria,atendendose,comrelaoaosseusintegrantes,odispostonosart.37,incisoXII,39;

    1e135daConstituiodaRepblica.

    Pargrafo nico O ingresso na classe inicial da carreira de Procurador Municipal farse medianteconcursopblicodeprovasettulos.

    A Procuradoria Geral do Municpio tem por chefe o Procurador Geral do Municpio, de livredesignao pelo Prefeito, dentre advogados de reconhecido saber jurdico, reputao ilibada epreferencialmentecomexperinciaemreasdiversasdaadministraomunicipal.

    TTULO IIIDA ORGANIZAO DO GOVERNO MUNICIPAL

    CAPTULO IDO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

    OMunicpiodeverorganizarasuaadministrao,exercersuasatividadesepromoversuapolticade desenvolvimento urbano dentro de um processo de planejamento permanente, atendendo aosobjetivosediretrizesestabelecidasnoPlanoDiretoremedianteadequadoSistemadePlanejamento.

    1OPlanoDiretorinstrumentoorientadorebsicodosprocessosdetransformaodoespaourbanoedesuaestruturaterritorial,servindoderefernciaparatodososagentespblicoseprivadosqueatuamnacidade.

    2SistemadePlanejamentooconjuntodergos,normas, recursoshumanosetcnicosvoltadoscoordenaodaaoplanejadadaadministraomunicipal.

    3 Ser assegurada pela participao eventual em rgo componente do Sistema de Planejamento acooperao de associaes representativas, legalmente organizadas, ligadas ao problema com oplanejamentomunicipal.

    4 Ser garantida a participao dos cidados e de suas organizaes representativas, por meio deaudinciaspblicas,naformulaoeelaboraodoPlanoDiretordeDesenvolvimentoUrbano,almdosmecanismosprevistosnasConstituiesFederaleEstadualenosqueaLeideterminar.

    Adelimitaodazonaurbanaeoslimitesdosbairrosperifricosserodefinidosporlei,observadooestabelecidonoPlanoDiretordeDesenvolvimentoUrbano.

    CAPTULO IIDA ADMINISTRAO MUNICIPAL

    AAdministraoMunicipalcompreende:

    Iadministraodireta:secretariasmunicipaisourgosequiparados;

    II administrao indireta e fundacional: as autarquias, as sociedades de economiamista, as empresaspblicasefundaes.

    PargrafonicoAsentidadescompreendidasnaadministraoindiretaserocriadasporleievinculadass secretariasmunicipais ourgos equiparados, em cuja reade competncia estiver enquadrada suaprincipalatividade.

    A administrao municipal, direta ou indireta, obedecer aos princpios da legalidade,

    Art.71

    Art.72

    Art.73

    Art.74

    Art.75

    Art.76

    Art.77

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    impessoalidade,moralidadeepublicidade.

    1Oatendimentopetioformuladaemdefesadedireitosoucontrailegalidadeouabusodepoder,bem como a obteno de certides junto a reparties pblicas para a defesa de direitos eesclarecimentosdesituaesdeinteressepessoal,independerdepagamentodetaxas.

    2Apublicidadedosatos,programas,obras,serviosecampanhasdosrgosouentidadesmunicipaisdever ter carter educativo, informativo ou de orientao social, nela no podendo constar nomes,smbolosouimagensquecaracterizempromoopessoaldeautoridadesoufuncionriospblicos.

    A publicidade e divulgao de Obras e Servios PblicosMunicipais, executados por terceiros,serofeitasconformeodispostonaLei.

    Pargrafo nico As placas de divulgao colocadas em vias e logradouros pblicos cumpriro oestabelecidonaLei.

    Apublicaodosdecretos,regulamentoseoutrosatosmunicipaisserfeitanaformaprevistanoartigo47.

    Pargrafo nico Os atos normativos e os que geram direitos e obrigaes para o Municpio e paraterceirossomenteproduziroefeitosapssuapublicao.

    CAPTULO IIIDAS OBRAS E SERVIOS MUNICIPAIS

    ArealizaodeobraspblicasmunicipaisdeverestaradequadasdiretrizesdoPlanoDiretor.

    Ressalvadas as atividades de planejamento, controle e fiscalizao, a administrao municipalpoderdesobrigarsedarealizaomaterialdastarefasexecutivas,recorrendo,semprequeconveniente,ao interesse pblico, execuo indireta, mediante concesso ou permisso de servio pblico ou deutilidadepblica,verificandoseainiciativaprivadaestsuficientementedesenvolvidaecapacitadaparaoseudesempenho.

    1Apermissodeexploraodeserviopblicooudeutilidadepblica,sempreattuloprecrio,seroutorgadapordecretoapseditaldechamamentodeinteressadosparaescolhadomelhorpretendente.

    2 OMunicpio poder retomar, sem indenizao, os servios permitidos ou concedidos, desde queexecutados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelareminsuficientesparaoatendimentodosusurios.

    Serpermitidaaosrgosfederaiseestaduaisaexecuodeobraseserviosemreasruraisdomunicpio,medianteautorizaolegal.

    1Asobraseserviosseroembenefciodacomunidade;

    2Asdespesascorreroporcontadorgoexecutor.

    Aleidisporsobre:

    Ioregimedasempresasconcessionriasoupermissionriasdeserviospblicosoudeutilidadepblica,o carter especial de seu contrato e de sua prorrogao e as condies de caducidade, fiscalizao erescisodaconcessooupermisso.

    IIosdireitosdosusurios;

    IIIapolticatarifria;

    IVaobrigaodemanterservioadequado;

    Vasreclamaesrelativasprestaodeserviospblicosoudeutilidadepblica.

    Art.78

    Art.79

    Art.80

    Art.81

    Art.82

    Art.83

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    PargrafonicoAstarifasdosserviospblicosoudeutilidadepblicadeveroserfixadaspeloPoderExecutivo,tendoemvistaajustaremuneraodasempresaseointeressedosusurios.

    Serasseguradoclasseestudantilodireitomeiapassagemnostransportescoletivosemtodooterritriomunicipal.

    Ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienao serocontratadosmedianteprocessodelicitaoqueassegureigualdadedecondiesatodososconcorrentes,comclusulasqueestabeleamasobrigaesdepagamento,mantidasascondiesefetivasdaproposta,nostermosdalei,quesomentepermitirasexignciasdequalificaotcnicaeeconmicaindispensvelgarantiadocumprimentodasobrigaes.

    O Municpio poder realizar obras e servios de interesse comum mediante convnio com oEstado,aUnio,entidadesparticularesoumedianteconsrciocomoutrosmunicpios.

    1Aconstituiodeconsrciosmunicipaisdependerdeautorizaolegislativa.

    2 A autorizao legislativa condicionar, sempre, que os consrcios intermunicipaismantenham umConselhoConsultivodoqualparticiparoosMunicpiosintegrantes,almdeumaautoridadeexecutivaeumConselhoFiscaldecidadosnopertencentesaoserviopblico.

    3 Independer de autorizao legislativa e das exigncias estabelecidas no pargrafo anterior oconsrcioconstitudoentreMunicpiosparaarealizaodeobraseservioscujovalornoatinjaolimiteparalicitaomedianteconvite.

    4 As obras e servios realizados em propriedade de terceiros somente podero ser feitosmediantepromessa de doao da rea, a ser efetivada quando do trmino da obra em servio, constituindoseservidopblica.

    CAPTULO IVDOS BENS MUNICIPAIS

    Constituemsebensmunicipaistodasascoisasmveiseimveis,direitoseaesque,aqualquerttulo,pertenamaoMunicpio.

    Cabe ao Prefeito a administrao dos bens municipais, respeitada a competncia da CmaraMunicipalquantoaquelesutilizadosemseusservios.

    A alienao de bens municipais, subordinada existncia de interesse pblico devidamentejustificado,sersempreprecedidadeavaliaoeobedecersseguintesnormas:

    I Quando imveis, depender de autorizao legislativa e leilo pblico observado o disposto nalegislao,dispensadanosseguintescasos.(RedaodadapelaEmendaLeiOrgnican18/2010)

    a)doaoconstandodaleiedaescriturapblica,osencargosdodonatrio,oprazodeseucumprimentoeaclusuladeretrocesso,sobpenadenulidadedoato;b)permuta;

    IIquandomveis,dependerdelicitaodispensadaessanosseguintescasos:

    a)doao,queserpermitidaexclusivamenteparafinsdeinteressesocial;b)permuta;c)vendadedoaes,queserobrigatoriamenteefetuadaemBolsa.

    1OMunicpio,preferencialmentenoquesereferevendaoudoaesdeseusbensimveis,outorgarconcessodedireito realdeuso,medianteprviaautorizaoeconcorrnciapblica,podendoestaserdispensadaporlei,quandoousosedestinaraconcessionriodeserviopblico,aentidadeassistencialouquandohouverrelevanteinteressepblicodevidamentejustificado.

    Art.84

    Art.85

    Art.86

    Art.87

    Art.88

    Art.89

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    2Avendaaosproprietriosdeimveislindeirosdereasurbanasremanescenteseinaproveitveisparaedificao,resultantesdeobrapblica,dependerapenasdeprviaavaliaoeautorizaolegislativa.Asreas resultantes de modificao de alinhamento sero alienadas nas mesmas condies, quer sejamaproveitveisouno.

    O uso de bens municipais por terceiros poder ser feito mediante concesso, permisso ouautorizao,conformeocaso,equandohouverinteressepblico,devidamentejustificado.

    1Aconcessoadministrativadosbenspblicosdeusoespeciaisedominicaisdependerdeleiesporconcorrncia,efarsemediantecontrato,sobpenadenulidadedoato.

    2Aconcorrnciadequetrataopargrafoanterior,poderserdispensada,mediantelei,quandoousode destinar a concessionrio de servio pblico, a entidade assistencial ou quando houver interessepblicorelevantejustificado.

    3 A concesso administrativa de bens pblicos de uso comum somente ser outorgada medianteautorizaolegislativa.

    4Apermisso,quepoderincidirsobrequalquerbempblico,serfeitaattuloprecrio,pordecreto.

    5Aautorizao,quepoderincidirsobrequalquerbempblico,serfeitaporportariaoudecreto,paraatividadesouusosespecficosetransitrios,peloprazomximodenoventadias,salvoquandoparaofimdeformarcanteirodeobrapblica,quandooprazocorresponderaodaduraodaobra.

    Podero ser cedidas s associaes ou entidades representativas de classes, para serviostransitrios, mquinas e operadores da Prefeitura, desde que no haja prejuzo para os trabalhos doMunicpio e o interessado recolha previamente a remunerao arbitrada e assine termo deresponsabilidadepelaconvocaoedevoluodobemnoestadoemqueohajarecebido.

    Poderserpermitidoaparticular,attuloonerosoougratuito,conformeocaso,ousodosubsoloe do espao areo de logradouro pblico para a construo de passagem destinada segurana ouconfortodetranseunteseusuriosouparaoutrosfinsdeinteresseurbanstico.

    CAPTULO VDOS SERVIDORES MUNICIPAIS

    Fica reconhecido comoentidade representativada classedos servidorespblicosmunicipais dePetrolinaoSindicatodosServidoresMunicipaisdePetrolina(SINDISEMP),quedeverserconsultadopeloPrefeitosemprequehouverassuntodeinteressedofuncionalismopblicomunicipal.

    garantidoodireitodelivreassociaosindicalaosservidoresmunicipaisnaformadaleifederal.

    Odireitodegrevedosservidoresmunicipaisserexercidonostermosenoslimitesdefinidosemleicomplementar.

    Aprimeirainvestiduraemcargoouempregopblico,naadministraodiretaeindireta,dependesempre de aprovao prvia em concurso pblico de provas e de provas e ttulos, ressalvadas asnomeaesparacargoemcomisso,declaradaemleidelivrenomeaoeexonerao.

    PargrafonicoOprazodevalidadedoconcursoserdeatdoisanos,conformedefinidonoedital,eprorrogvelporumavezporigualperodo.

    Serconvocadoparaassumircargoouempregoaquelequeforaprovadoemconcursopblicodeprovasedeprovasettulos,obedecidarigorosamenteordemdeclassificaocomprioridade,duranteoprazoprevistonoeditaldeconvocaosobrenovosconcursadosnacarreira.

    A lei reservar percentual dos cargos e empregos pblicos para as pessoas portadoras dedeficinciaedefiniroscritriosdesuaadmisso.

    Aosservidorespblicoscivisdomunicpiosoestendidososseguintesdireitossociaisassegurados

    Art.90

    Art.91

    Art.92

    Art.93

    Art.94

    Art.95

    Art.96

    Art.97

    Art.98

    Art.99

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    naConstituiodaRepblica:

    Isalriomnimo;

    IIirredutibilidadedosalrio;

    III garantia de remunerao, nunca inferior ao salrio mnimo, para os que percebem remuneraovariveleproteodosalrionaformadalei;

    IV dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor dos proventos deaposentadoria;

    Vremuneraodotrabalhonoturnosuperiordodiurno;

    VIsalriofamliaaosdependentes;

    VII durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e a quarenta e quatro semanais,facultadasacompensaodehorrioseareduodejornada,naformadaLei;

    VIIIrepousosemanalremunerado,preferencialmenteaosdomingos;

    IXservioextraordinriocomremunerao,nomnimo,superioracinqentaporcentodonormal;

    Xgozodefriasanuaisremuneradasem,pelomenos,umteroamaisdoqueosalrionormal;

    XIlicenaremuneradagestante,semprejuzodoempregoedosalrio,comaduraodecentoevintedias;

    XIIreduoderiscosinerentesaotrabalhopormeiosdenormasdesade,higieneesegurana;

    XIIIadicionalderemuneraoparaasatividadespenosas,insalubreseperigosas,naformadaLei;

    XIV proibiodediferenade salrio ede critriodeadmissopormotivode sexo, idade, cor, oudeestadocivil;

    1Aoservidorpblico,quandoinvestidonomandatodeVereadorouViceprefeito,serasseguradooexerccio da funo em rgos e entidades da administrao direta e indireta situados no municpio,observadaacompatibilidadedehorrio.

    2AosservidorespblicosmunicipaissoasseguradostambmosdireitosconstantesnaConstituiodoEstado,almdeoutrosdireitosenormasespecficasdoestatutoprprio.

    Soestveis,apsdoisanosdeefetivoexerccio,osservidoresnomeadosemvirtudedeconcursopblico.

    1Oservidorpblicoestvelsperderocargoemvirtudedesentenajudicialoumedianteprocessoadministrativoemquelhesejaasseguradaampladefesa.

    2 Invalidada por sentena judicial a demisso de servidor estvel, ser ele reintegrado e o eventualocupantedavagareconduzidoaocargodeorigemsemdireitoindenizao,aproveitadoemoutrocargooupostoemdisponibilidade.

    3 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidaderemuneradaatseuadequadoaproveitamentoemoutrocargo.

    Os cargos em comisso e funes de confiana na administrao pblica sero exercidos,preferencialmente, por servidores ocupantes de cargos de carreira tcnica ou profissional, nos casos econdiesprevistosemLei.

    Arevisogeraldaremuneraodosservidorespblicosfarse,sempre,namesmadataecomos mesmos ndices, com exceo do Poder Legislativo. (Redao dada pela Emenda Lei Orgnica n

    Art.100

    Art.101

    Art.102

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    4/2005)

    A lei fixaro limitemximoe a relaode valoresentre amaior e amenor remuneraodosservidores pblicos da administrao direta e indireta, observados, como limite mximo, os valorespercebidoscomoremunerao,emespcie,peloPrefeito.

    OsvencimentosdoscargosdoPoderLegislativonopoderosersuperioresaospagospeloPoderExecutivo.

    Aleiasseguraraosservidoresdaadministraodiretaisonomiadevencimentosentreoscargosde atribuies iguais ou assemelhadas do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo eLegislativo,ressalvadasasvantagensdecarterindividualeasrelativasnaturezaoulocaldetrabalho.

    vedadaavinculaoouequiparaodevencimento,paraefeitoderemuneraodepessoaldoserviopblicomunicipal,ressalvadoodispostonoartigoanterior.

    vedadaaacumulaoremuneradadecargospblicos,excetoquandohouvercompatibilidadedehorrios:

    Iadoiscargosdeprofessor;

    IIadeumcargodeprofessorcomoutrotcnicooucientfico;

    IIIadedoiscargosprivativosdemdico;

    Pargrafo nico A proibio de acumular estendese a empregos e funes e abrangem autarquias,empresaspblicas,sociedadesdeeconomiamistaefundaesmantidaspeloPoderPblico.

    Os acrscimos pecunirios percebidos pelo servidor pblico no sero computados nemacumuladosparafinsdeconcessodeacrscimosulterioressobomesmottuloouidnticofundamento.

    Os cargospblicos sero criadospor lei, que fixar suadenominao,padrode vencimentos,condiesdeprovimentoeindicarosrecursospelosquaisseropagososseusocupantes.

    O servidor municipal ser responsvel civil, criminal e administrativamente, pelos atos quepraticarnoexercciodecargooufunoouapretextodeexerclo.

    Pargrafo nico Caber ao Prefeito e ao Presidente da Cmara Municipal decretarem a prisoadministrativadosservidoresquelhesejamsubordinados,omissosouremissosnaprestaodecontasdedinheirospblicossujeitossuaguarda.

    Oservidormunicipalpoderexercermandatoeletivo,observadasasdisposieslegaisvigentes.

    O Regime Jurdico nico dos servidores da administrao direta e indireta, fundacional,autarquias,esociedadedeeconomiamistaoestatutrio.

    Pargrafo nico O regime Previdencirio Prprio ser administrado pelo IPSEMP Instituto dePrevidnciadosServidoresMunicipaisdePetrolina.

    A concesso de qualquer vantagem ou vantagem de remunerao, a criao de cargos oualteraodeestruturadecarreirasdaadministraodiretaouindireta, inclusivefundaes, institudasemantidaspeloPoderPblicoMunicipal,somentepoderoserfeitas:

    Isehouverprviadotaooramentriasuficienteparaatenderprojeodadespesadepessoaleaosacrscimosdeladecorrentes;

    IIsehouverautorizaoespecficanaleidediretrizesoramentrias,ressalvadasasempresaspblicaseassociedadesdeeconomiamista.

    TTULO IV

    Art.103

    Art.104

    Art.105

    Art.106

    Art.107

    Art.108

    Art.109

    Art.110

    Art.111

    Art.112

    Art.113

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    DA TRIBUTAO, DO ORAMENTO E DA FISCALIZAO FINANCEIRA

    CAPTULO IDO SISTEMA TRIBUTRIO MUNICIPAL

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Omunicpiopoderinstituirosseguintestributos:

    Iimpostos;

    IItaxas,emrazodeexercciosdopoderdepolciaoupelautilizao,efetivaoupotencial,deserviospblicosespecficosedivisveis,prestadosaocontribuinteoupostosasuadisposio.

    1 Sempre que possvel, os impostos tero carter pessoal e sero graduados segundo a capacidadeeconmicadocontribuinte,facultadoadministraotributria,especialmenteparaconferirafetividadeaesses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimnio, osrendimentoseasatividadeseconmicasdocontribuinte.

    2Astaxasnopoderoterbasedeclculoprpriadosimpostos.

    Aomunicpio,competeinstituirimpostosobre:

    Ipropriedadepredialeterritorialurbana;

    IItransmissointervivos,aqualquerttulo,poratooneroso,debensimveis,pornaturezaouacessofsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos a suaaquisio;

    III servios de qualquer natureza, definidos no Cdigo TributrioMunicipal respeitadas as disposiescontidasnaLeiComplementarFederal.

    1assegurarocumprimentodafunosocialdapropriedade.

    2OimpostoprevistonoincisoII:

    Inoincidesobreatransmissodebensoudireitosincorporadosaopatrimniodepessoajurdicaemrealizaode capital, nemsobrea transmissodebensoudireitosdecorrentesde fuso, incorporao,cisoouextinodepessoajurdica,salvose,nessescasos,aatividadepreponderantedoadquirenteforacompraevendadestesbensoudireitos,locaodebensimveisouarrendamentomercantil;

    IIcompeteaomunicpioemrazodasituaodobem;

    3O impostoprevistono inciso IVnoexcluia incidnciado impostoestadualprevistonoartigo155,incisoI,b,daConstituioFederal,sobreamesmaoperao.

    Omunicpiocobrardosservidoresmunicipais,contribuioparacusteio,embenefciodesses,dosistemadeprevidnciasocial,prpria,administradapeloIPSEMP,conformedispostonaLei.

    O imposto predial e territorial urbanodever ser progressivo no tempo, na formada lei, paragarantirocumprimentodafunosocialdapropriedade.

    PargrafonicoSer isentodo ImpostoPredialoproprietriodeumnico imvel residencialcomat50m(cinqentametrosquadrados)dereaconstrudae/ouquepercebaatumsalriomnimo,desdequeoutronopossua,ocnjuge,ofilhomenoroumaiorinvlido.

    O municpio poder celebrar convnio com a Unio e o Estado sobre operaes emmatriatributria.

    Art.114

    Art.115

    Art.116

    Art.117

    Art.118

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    A concesso de iseno fiscal ou qualquer outro benefcio por dispositivo legal, ressalvada aconcedida por prazo certo e sob condio, ter os efeitos avaliados durante o primeiro ano de cadalegislaturapelaCmaraMunicipal,nostermosdaleicomplementarfederal.

    A lei determinarmedidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostosmunicipais,emespecialosdemercadoriaseservios.

    SEO IIDAS LIMITAES AO PODER DE TRIBUTAR

    vedadoaomunicpio:

    Iexigirouaumentartributossemleiqueoestabelea;

    II instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente, sendoproibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercidas,independentementedadenominaojurdicadosrendimentos,ttulosoudireitos;

    IIIcobrartributos:

    a)comrelaoafatosgeradoresocorridosantesdoinciodavignciadaleiqueoshouver institudoouaumentado;b)nomesmoexercciofinanceiroemquehajasidopublicadaaleiqueosinstituiuouaumentou;

    IVutilizartributoscomefeitosdeconfisco;

    V estabelecer limitaes ao trfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ouintermunicipais,ressalvadaacobranadepedgiopelautilizaodeviasconservadaspeloPoderPblicoMunicipal;

    VIinstituirimpostosobre:

    a)patrimnio,rendaouserviosdosEstados,doDistritoFederal,daUniooudeoutrosmunicpios;b)templosdequalquerculto;c)patrimnio, rendaouserviosdospartidospolticos, inclusivesuas fundaes,dasentidadessindicaisdos trabalhadores,das instituiesdeeducaoedeassistncia social sem fins lucrativos,atendidososrequisitosdalei;d)livros,jornaisperidicoseopapeldestinadoasuaimpresso.

    1AvedaodoincisoVI,alnea"a"extensivasautarquiasesfundaesinstitudasemantidaspeloPoder Pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios vinculados a suas finalidadesessenciaisoudelasdecorrentes.

    2AsvedaesdoincisoVI,alnea"a",eadopargrafoanteriornoseaplicamaopatrimnio,rendaeaos servios, relacionados com explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis eempreendimentos privados ou em que haja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelousurio,nemexoneraopromitente compradordasobrigaesdepagar imposto relativamenteaobemimvel.

    3AsvedaesdoincisoVI,alneas"b"e"c",compreendemsomenteopatrimnio,arendaeosserviosrelacionadoscomfinalidadesessenciaisdasentidadesnelesmencionadas.

    4QualqueranistiaouremissoqueenvolvamatriatributriaouprevidenciriadoMunicpiosomentepoderserconcedidaatravsdeleiespecficamunicipal.

    vedado ao Municpio estabelecer diferena tributria entre bens e servios, de qualquernatureza,emrazodesuaprocednciaoudestino.

    SEO IIIDA REPARTIO DAS RECEITAS TRIBUTRIAS

    Art.119

    Art.120

    Art.121

    Art.122

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    PertencemaoMunicpio:

    IoprodutodearrecadaodoimpostodaUniosobrerendaeproventosdequalquernaturezaincidentena fonte, sobre rendimentos pagos a qualquer ttulo por ele, suas autarquias e pelas fundaes queinstituiremantiver;

    II cinqenta por cento do produto da arrecadao do imposto daUnio sobre propriedade territorialrural,relativamenteaosimveisnelesituados;

    IIIcinqentaporcentodoprodutodaarrecadaodoimpostodoEstadosobreapropriedadedeveculosautomotoreslicenciadosemseuterritrio;

    IVvinteecincoporcentodoprodutodaarrecadaodoimpostodoEstadosobreoperaesrelativascirculaodemercadoriasesobreprestaesdeserviosdetransporteinterestadualeintermunicipaledecomunicao:

    PargrafonicoAsparcelasdereceitamencionadasnesteartigoserorepassadasaoMunicpionaformaprevistanaConstituiodaRepblica.

    OPoderExecutivoencaminharCmaraMunicipal,atoltimodiadomssubseqenteaodaarrecadao,relatriosdosmontantesdecadaumdostributosaeleentregueouareceber.

    CAPTULO IIDOS ORAMENTOS

    SEO IDA LEGISLAO ORAMENTRIA

    LeisdeiniciativadoPoderExecutivoestabelecero:

    Ioplanoplurianual;

    IIasdiretrizesoramentrias;

    IIIosoramentosanuaisdomunicpio.

    1 a Lei de Diretrizes Oramentria ser aprovada pela Cmara Municipal at agosto de cada ano,estabelecendo as diretrizes, objetivos emetas da administrao pblicamunicipal. (Redao dada pelaEmendaLeiOrgnican12/2009)

    2Aleidediretrizesoramentriascompreenderasmetaseprioridadesdaadministraomunicipal,asdespesasdecapitalparaoexercciofinanceirosubseqenteeorientaraelaboraodaleioramentriaanual,dispondosobreasalteraesnalegislaotributriaeestabelecendopolticadeaplicao.

    3 O Poder Executivo publicar, at trinta dias aps o encerramento de cada bimestre, relatrioresumidodaexecuooramentria.

    4OsplanoseprogramaslocaisseroelaboradosemconsonnciacomoplanoplurianualeapreciadospelaCmaraMunicipal.

    5Aleioramentriaanualcompreender:

    IooramentofiscaldoExecutivoeLegislativo,seusfundos,rgoseentidadesdaadministraodiretaeindireta,inclusiveasfundaesmantidaspeloPoderPblicoMunicipal.

    II ooramentodeinvestimentodasempresasdequeparticipeoMunicpio,diretaouindiretamente,edetenhaamaioriadocapital;

    III o oramento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e rgos a eles vinculados, daadministrao direta ou indireta, bem comoos fundos e fundaes institudas oumantidas pelo Poder

    Art.123

    Art.124

    Art.125

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    PblicoMunicipal.

    6Oprojetodeleioramentriaanualnoconterdispositivoestranhoprevisodareceitaefixaoda despesa permitindose a autorizao para a abertura de crditos suplementares e a contratao deoperaesdecrdito,aindaqueporantecipaodareceita,nostermosdalei.

    OMunicpionopoderdespendercompessoal,ativoouinativo,maisdoqueoestabelecidonaConstituiodaRepblicaeemLeiComplementarFederal.

    Os recursos correspondentes s dotaes oramentrias, compreendidos os crditossuplementareseespeciais,destinadosaoPoderLegislativo,serlheoentreguesatodiavintedecadams.

    Os planos e programas municipais, de execuo plurianual ou anual, sero elaborados emconsonncia com o plano plurianual e com as diretrizes oramentrias e apreciados pela CmaraMunicipal.

    SEO IIDAS VEDAES ORAMENTRIAS

    Sovedados:

    Ioinciodeprogramasouprojetosnoincludosnaleioramentriaanual;

    IIarealizaodedespesasouassunodeobrigaesdiretasqueexcedamoscrditosoramentriosouadicionais;

    IIIarealizaodeoperaesdecrditosqueexcedamomontantedasdespesasdecapital,ressalvadasasautorizadasmediantecrditossuplementaresouespeciaiscomfinalidadeprecisa,aprovadospelaCmaraMunicipalpormaioriaabsoluta;

    IVavinculaodareceitadeimpostosargos,fundosoudespesas,salvoasprevistasnaConstituioEstadualreferenteeducaoepesquisa;

    Vaaberturadecrditosuplementarouespecialsemaprviaautorizaolegislativaesemindicaodosrecursoscorrespondentes;

    VI a transposio, o remanejamento ou a transferncia de recursos dos oramentos fiscais e daseguridadesocialparasuprirnecessidadeoucobrirdficitdeempresas,fundaesoufundos,inclusiveosinstitudosemantidospeloPoderPblico;

    VIIaconcessoouutilizaodecrditosilimitados;

    VIII a utilizao, sem autorizao legislativa especfica, de recursos dos oramentos fiscais e daseguridadesocial,parasuprirnecessidadeoucobrirdficitdeempresas,fundaesoufundos,inclusiveosinstitudosemantidospeloPoderPblico.

    IXasubvenoouauxliodopoderpblicosentidadesdeprevidnciaprivadacomfinslucrativos;

    Xainstituiodefundosdequalquernaturezasemprviaautorizaolegislativa:

    1 Nenhum investimento, cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro, poder ser iniciado semprvia incluso no plano plurianual ou sem lei que autorize a incluso sob pena de crime deresponsabilidade.

    2 Os crditos especiais e extraordinrios tero vigncia no exerccio financeiro em que foremautorizados, salvo seoatodeautorizao forpromulgadonosltimosquatromesesdaqueleexerccio,caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, sero incorporados ao oramento do exercciofinanceirosubseqente.

    Art.126

    Art.127

    Art.128

    Art.129

  • 28/04/2015 LeiOrgnicadePetrolinaPE

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    3Aaberturadecrditoextraordinriosomenteseradmitidaparaatenderasdespesasimprevisveiseurgentes,comoasdecorrentesdeguerra,comoointernaoucalamidadepblica.

    AsdisponibilidadedecaixadoMunicpioedesuasentidadesdaadministraoindireta,inclusivedosfundosespeciaisedasfunesinstitudasemantidaspelopoderpblicomunicipal,serodepositadaseminstituiesfinanceirasoficiais.

    Pargrafo nico As arrecadaes das receitas prprias do Municpio e de suas entidades deadministraoindiretapoderoserfeitasatravsdaredebancriaprivada,medianteconvnio.

    SEO IIIDAS EMENDAS AOS PROJETOS ORAMENTRIOS

    Osprojetosdeleirelativosaoplanoplurianual,sdiretrizesoramentrias,aooramentoanualeaoscrditosadicionaisseroapreciadospelaCmaraMunicipal.

    1CabersComissesTcnicasdaCmaraMunicipal,naformadefinidanoRegimentoInterno:

    I examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadasanualmentepeloPrefeito;

    II examinar e emitir parecer sobre os planos e programas previstos nesta Lei Orgnica e exercer oacompanhamentoeafiscalizaooramentria.

    2 As emendas ao projeto de lei oramentria sero apresentadas na Comisso de Finanas eOramento,quesobreelasemitirparecer,obedecidoodispostonoRegimentoInterno.

    3Asemendasaoprojetodeleidooramentoanualeaosprojetosquemodifiquemsomentepodemseraprovadascaso:

    Isejamcompatveiscomoplanoplurianualecomaleidediretrizesoramentrias;

    IIindiquemrecursosnecessrios,admitidosapenasosprovenientesdeanulaodedespesa,excludasasqueincidamsobre:

    a)dotaesparapessoaleseusencargos;b)serviodedvida;

    IIIsejamrelacionadas:

    a)comacorreodeerrosouomisses;b)comdispositivosdotextodoprojetodelei.

    4 As emendas ao projeto de leis diretrizes oramentrias no podero ser aprovadas quandoincompatveiscomoplanoplurianual.

    5 O Poder Executivo poder enviar mensagem Cmara Municipal para propor modificaes nosprojetosaqueserefereesteartigo,enquantonoiniciadaavotao,naComissoEspecial,dapartecujaalteraoproposta.

    6Os projetos de lei do plano plurianual, o das diretrizes oramentrias e o oramento anual, seroenviadospeloPrefeitoaCmaraMunicipal,obedecidososseguintesprazos:

    IProjetodeLeidoPlanoPlurianual,paravignciaatofinaldoprimeiroexercciofinanceirodomandatosubseqente,serencaminhadoatodia05deoutubrodoprimeiroexercciofinanceiroedevolvidoparasanoatodia05dedezembrodomesmoano;

    IIOProjetodeLeideDiretrizesOramentriasserencaminhadaatodia1deagostoedevolvidoparasanoatodia30deagosto;

    IIIOProjetodeLeiOramentriaserencaminhadaatodia05deoutubroedevolvidoparasanoat

    Art.130

    Art.131

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    odia05dedezembro;

    IVAnualmenteatodia05deoutubro,oPoderExecutivoencaminharaoPoderlegislativooprojetodeleidoPlanoPlurianual,queserdevolvidoatodia05dedezembro;

    VAspropostasoramentriasdoPoderLegislativoseroentreguesaoPoderExecutivoat60diasantesdoprazoprevistonestepargrafo,paraefeitodecompatibilizaodasdespesasdooramento;

    VI - SUPRIMIR

    VIISe,atodia05dedezembro,notiverenviadoasanonoPrefeito,oProjetodeLeiOramentria,ser promulgado como lei o projeto de lei originrio do Executivo. (Redao dada pela Emenda LeiOrgnican14/2009)

    7Aplicaseaosprojetosmencionadosnesteartigo,noquenocontrariarodispostonestecaptulo,sdemaisnormasrelativasaoprocessolegislativo.

    8Osrecursosque,emdecorrnciadeveto,emendaourejeiodoprojetodeleioramentriaanual,ficarem sem despesas correspondentes, podero ser utilizados, conforme o caso, mediante critriosespeciaisousuplementares,comprviaeespecficaautorizaolegislativa.

    CAPTULO IIIDA FISCALIZAO FINANCEIRA DO MUNICPIO

    A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial domunicpio e dassuas entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,aplicaodassubveneserennciadereceitas,serexercidapeloPoderLegislativoMunicipal,mediantecontroleexternoepelosistemadecontroleinternodoPoderExecutivoMunicipal.

    1 O controle externo ser exercido pela CmaraMunicipal com o auxlio do Tribunal de Contas doEstado.

    2O parecer prvio nas contas da Prefeitura e daMesaDiretora da CmaraMunicipal, emitido peloTribunaldeContasdoEstado,sdeixardeprevalecerpordecisodedoisterosdosmembrosdaCmaraMunicipal,quesobreeledeveropronunciarsenoprazodesessentadiasapsoseurecebimento.

    3AscontasdoMunicpio, logoapssuaapreciaopelaCmaraMunicipal, ficaro,durantesessentadias,disposiodequalquercidadoresidenteoudomiciliadonoMunicpio,associaoouentidadedeclasse,paraexameeapreciao,osquaispoderoquestionarlhesalegitimidadenostermosdalei.

    4ACmaraMunicipaldesignarummembrodaComissodeFinanaseOramentoparaacompanharosprocessoslicitatriosdaPrefeituraMunicipal.

    I o representante do Poder Legislativo fica obrigado a prestar contas ao Plenrio na primeira sessoordinriadomssubseqente;

    AscontasrelativasaplicaopeloMunicpiodosrecursosrecebidosdaUnioouEstadoseroprestadaspeloPrefeitoaoTribunaldeContasdoEstadocomoprvioconhecimentodaCmaraMunicipal.

    obrigatriaaprestaodecontasporqualquerpessoa fsicaou jurdicaqueutilize,arrecade,guarde,gerencieouque,porqualquerforma,administredinheiros,bensevalorespblicos,pelosquaisoMunicpiorespondaouemnomedesseassumaobrigaesdenaturezapecuniria.

    A comisso competente da CmaraMunicipal diante do indcio de despesas no autorizadas,aindaque,sobformadeinvestimentosnoprogramadosoudesubsdiosnoaprovados,podersolicitarautoridadegovernamentalresponsvelque,noprazodecincodias,presteosesclarecimentosnecessrios.

    1Noprestadososesclarecimentosouconsideradosesses insuficientes,acomissoosencaminhar,noprazodetrintadias,aoPlenrioparadecisoconclusivasobreamatria.

    Art.132

    Art.133

    Art.134

    Art.135

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    2 Entendendo o Plenrio que irregular a despesa e, se esse julgar que o gasto pode causar danoirreparvelougravelesoeconomiapublica,proporasuasustao.

    TTULO VDA ORDEM SOCIAL

    CAPTULO IDA SEGURIDADE SOCIAL

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    OMunicpio participar, no mbito de sua competncia e com a colaborao do Estado e daUnio,dasaesdestinadasaassegurarosdireitosrelativossade,previdnciaeassistnciasocial.

    OMunicpio assegurar aos seus servidores e respectivos dependentes o direito previdnciasocial.

    Pargrafo nico A obrigao de que trata este artigo ser prestada diretamente por intermdio doInstitutodePrevidnciadosServidoresMunicipaisdePetrolinaIPSEMP.

    OMunicpioprestarassistnciaaosnecessitados,aomenorcarente,abandonadooudesvalido,asubnormal,velhicedesamparadaeaodeficientefsico.

    1 A assistncia de que trata este artigo poder ser prestada diretamente ou atravs de entidadespblicasouprivadasdecarterassistencial,regularmenteconstitudas,emfuncionamentohpelomenosdois anos e sem fins lucrativos, reconhecidas de utilidade pblica e sediadas em Petrolina, conformedispuseralei.

    2osauxlios,quevenhamaserdestinadossentidadesmencionadasnopargrafoanterior,somenteseroconcedidosapsaverificaopelorgotcnicocompetentedopoderExecutivo,daidoneidadedainstituio,doseufuncionamentoregularedasuacapacidadeassistencial.

    3 Nenhum auxlio ser entregue sem a verificao prevista no pargrafo anterior e, no caso desubveno,sersuspensooseupagamentoseoTribunaldeContasdoEstadonoaprovarasaplicaesprecedentes ou se rgo tcnico competente verificar que no foram atendidos os requisitosmnimosexigidos.

    Aassistnciasocialserprestadatendoporfinalidade:

    Iaproteoeoamparofamlia,maternidade,infncia,adolescnciaevelhice;

    IIapromoodaintegraodosassistidosaomercadodetrabalho;

    IIIahabilitaoeareabilitaodaspessoasportadorasdedeficinciasesuaintegraonasociedade;

    IV a garantia aos moradores de sessenta e cinco anos e s pessoas portadoras de deficincia, dagratuidadenostransportescoletivosurbanos,inclusiveaexpediodacarteiradeidentificao;

    V a execuo, comaparticipaodeentidades representativasda sociedade,deaesdepreveno,tratamentoereabilitaodedeficinciasfsicas,mentaisesensoriais.

    Compete ao Municpio a criao de programas de assistncia integral para excepcionais noreabilitveis.

    Todoequalquervalorpecunirioarrecadadopelomunicpioemdecorrnciadavenda,alienaoou arrendamento de bens mveis e imveis devero ser aplicados especificamente nas reas deassistncia social, sade, educao e infraestrutura do municpio. (Redao dada pela Emenda LeiOrgnican19/2010)

    Art.136

    Art.137

    Art.138

    Art.139

    Art.140

    Art.141

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    SEO IIDA SADE

    AsadedireitodetodosedeverdoPoderPblico,asseguradomediantepolticaseconmicaseambientais, que visem preveno e eliminao do risco de doena e outros graves e ao acessouniversaleigualitriosaeseserviosparasuaproteo,promooerecuperao.

    Asaeseserviosdesadesodenaturezapoltica,cabendoaoMunicpio,nostermosdalei,suaregulamentao,fiscalizaoecontrole.

    AsaeseserviosdesadesoprestadasatravsdoSistemanicodeSadeSUS,respeitadasasseguintesdiretrizes:

    Idescentralizao,comdireonicadomunicpio;

    IIintegraodasaeseserviosdesadeadequadasdiversasrealidadesepidemiolgicas;

    IIIuniversalizaodaassistnciadeigualqualidade,cominstalaoeacessoatodososnveisdosserviosdesadepopulao;

    IV participaode entidades representativas dosusurios e dos trabalhadoresde sadena formao,aoecontroledaspolticaseaesdesadenomunicpio;

    PargrafonicoAs instituiesprivadaspoderoparticipar,emcartersupletivo,doSistemadeSadedo Municpio, segundo as diretrizes deste, mediante contrato de direito pblico, de preferncia asentidadesfilantrpicaseassemfinalidadelucrativa.

    daresponsabilidadedoSistemanicodeSadedoMunicpiogarantircumprimentodasnormaslegais que dispuserem sobre as condies e requisitos que facilitem a remoo de rgos, tecidos esubstncias humanas, para fins de transplante, pesquisa ou tratamento, bem como a coleta, oprocessamento e a transfuso de sangue humano e seus derivados, sendo vedado todo o tipo decomercializao.

    O Poder Executivo Municipal conceder incentivos para aqueles que se cadastrarem comodoadoresdergos,osquaisteroprefernciaemexamesetratamentosmdicosnareadoMunicpio.

    AoSistemanicodeSadecompete,almdeoutrasatribuiesnostermosdalei:

    Iplanejamento,gesto,controleeavaliaodapolticamunicipaldesade;

    IIgarantiraosusuriosoacessoaoconjuntodeinformaesreferentessatividadesdesenvolvidaspeloSistema,assimcomosobreosagravesindividuaisecoletivosidentificados;

    III desenvolver polticas de recursos humanos garantindo os direitos do servidor pblicos enecessariamentepeculiaresaoSistemadeSade;

    IVparticipardaformaodapolticaedaexecuodasaesdesaneamentobsicoeproteoaomeioambiente;

    V fiscalizar, controlar edificaes, instalaes, estabelecimentos, atividades, procedimentos, produtos,substnciaseequipamentosqueinterfiramnegativamentenasadeindividualecoletiva;

    VIproporatualizaesperidicasaoCdigoSanitrioMunicipal;

    VII promoveraprestaodeserviosdesade,vigilnciasanitriaeepidemiolgicaalmdeoutrosderesponsabilidadedosistema;

    VIII fiscalizar e inspecionar a produo, conservao e distribuio de alimentos, compreendidos ocontroledeseuteornutricional,bemcomobebidas,guaparaoconsumohumanoeabatedeanimais;

    Art.142

    Art.143

    Art.144

    Art.145

    Art.146

    Art.147

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    IX participar do controle e fiscalizao, transporte, guarda e utilizao de substncias e produtospsicoativos,txicos,radioativoseoutrosquepossamagredirasadeeomeioambiente.

    PargrafonicoSerouvidoobrigatoriamentenaformulao,gestoecontroledaspolticaseaesdesade o ConselhoMunicipal de Sade, rgo deliberativo, constitudo de representantes das entidadesprofissionaisdesade,prestadoresdeservios,sindicais,associaescomunitriasegestoresdosistemadesade,naformadaLei.

    CAPTULO IIDA EDUCAO, DA CULTURA, DO TURISMO, DO DESPORTO E DO LAZER

    SEO IDA EDUCAO E DO ENSINO

    Aeducao,enquantodireitodetodos,umdeverdoEstadoedasociedadeedeveserbaseadanos princpios da democracia, da liberdade de expresso, da solidariedade e do respeito aos direitoshumanos, visando constituirse em instrumentodedesenvolvimentoda capacidadede elaborao e dereflexocrticadarealidade.

    Oensinoserministradocombasenosseguintesprincpios:

    Iigualdadedecondiesparaoacessoepermanncianaescola;

    IIliberdadedeaprender,ensinar,pesquisaredivulgaropensamento,aarteeosaber;

    IIIpluralismodeidiasedeconcepespedaggicasecoexistnciadeinstituiespblicaseprivadasdeensino;

    IVgestodeensinopblicoemestabelecimentosoficiais;

    Vvalorizaodosprofissionaisdeensino,garantindonaformadalei,planodecarreiraparaomagistriopblico,compisosalarialprofissionaleingressoexclusivamenteporconcursodeprovasettuloseregimejurdiconicoparatodasasinstituiesmantidaspeloPoderMunicipal;

    VIgestodemocrticadoensino,asseguradaaparticipaoderepresentantesdacomunidade,naformaquealeiestabelecer;

    1Agratuidadedoensinopblicoimplicaonopagamentodequalquertaxadematrcula,decertificadooudematerial;

    2 Cabe ao Municpio, suplementarmente, promover o atendimento educacional especializado aosportadoresdedeficincias,preferencialmente,narederegulardeensino.

    OMunicpioorganizaremantersistemadeensinoprprio,comextensocorrespondentesnecessidades locaisdeeducaogeralequalificaoparaotrabalhorespeitadasasdiretrizeseasbasesfixadaspelaslegislaesfederaiseasdisposiessupletivasdalegislaoestadual.

    1CompeteaoMunicpiomanter,comacooperaodaUnioedoEstado,programasdeeducaoparaosqueaelasnotiveramacessonaidadeprpria.

    2 O Conselho Municipal de Educao garantir a gesto democrtica, mediante a participao dacomunidade escolar e da sociedade na concepo, execuo, controle e avaliao dos processoseducacionais.

    OMunicpioaplicar,obrigatoriamente,emcadaano,paraamanutenoeodesenvolvimentodoensino:

    Itrintaporcento,nomnimo,dasuareceitatributriadeimposto;

    IIvinteecincoporcento,pelomenos,dastransfernciasquelhecouberemnoFundodeParticipao.

    Art.148

    Art.149

    Art.150

    Art.151

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    Ospercentuaisdestinadoseducao,taiscomoasseguradosnaConstituiodaRepblica,serocalculados sempreem termos reais, assimqueos recursosmunicipaismnimospara amanutenoeodesenvolvimentodoensinosejampreservadosdeefeitosinflacionrios.

    Os planos e projetos necessrios obteno de auxlios financeiros, oriundos dos GovernosFederaleEstadual,fundaeseentidadesprivadasaosprogramasdeeducaoprescolar,doprimeirograu e do ensino profissionalizante do Municpio sero elaborados pela administrao municipal doensino, com a assistncia tcnica, se solicitada, de rgos competentes da administrao pblica e doConselhoMunicipaldeEducao.

    OsistemadeensinodoMunicpiocompreenderobrigatoriamente:

    I servios de assistncia educacional, que assegurem condies de eficincia escolar aos alunosnecessitados, portadores de deficincia fsica, compreendendo garantia do cumprimento daobrigatoriedade escolar, mediante auxlio para aquisio de alimentao, tratamento mdicoodontolgicoeoutrasformaseficazesdeassistnciafamiliar;

    II atendimento em creches e prescola s crianas de zero a seis anos de idade, aos portadores dedeficincia fsica, mental e sensorial, com estimulao essencial ou precoce em perodo de oito horasgarantindoseoacessodessasaoensinofundamental;

    III implantao do ensino em alfabeto braile em estabelecimento educacional pblico, de forma aatendersnecessidadessociaisdepessoasportadorasdedeficinciavisual.

    IVtreinamentoprofissionalizanteparapessoasdedeficinciafsica,mentalesensorial;

    V organizao do calendrio escolar para os estabelecimentos situados na zona rural, que leve emconsideraoosperodosdeplantioedecolheita;

    VIofertadeensinonoturnoregular,adequadoscondiesdoeducandoegarantindoomesmopadrodequalidadedos cursos diurnos, em termosde contedo, condies fsicas, equipamentos e qualidadedocenteindependentementedaidadedesseeducando.

    Aeducaofundamentaleoensinomdioteroumabasecomumnacionalparaoscontedosdoscurrculos,respeitadasasespecialidadeslocais.

    1 O ensino religioso, de matria facultativa, constituir disciplina dos horrios normais das escolaspblicasdeensinofundamental,organizandoseatividadessimultneasparaosalunosquemanifestaremopodiferenciada.

    2Ocurrculoescolardeensinofundamental incluir,obrigatoriamente,atividadesdeensinodirigidasaoestudoedivulgaodahistriadoMunicpio.

    SEO IIDA CULTURA

    O municpio apoiar e incentivar a valoriz