lei ordinária nº 045-1990 obras

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CÓDIGO MUNICIPAL DE OBRAS . LEI Nº 45/90 *Lei Complementar nº 305, de 02 de outubro de 2014. *(Alteração dada pela Lei Complementar nº 229, de 9 de agosto de 2011). *(Alteração dada pela lei Complementar nº 224, de 14 de dezembro de 2010). *(Decreto nº 879, de 2 de outubro de 2014).

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código de obras de palmas

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  • CDIGO

    MUNICIPAL

    DE

    OBRAS

    .

    LEI N 45/90

    *Lei Complementar n 305, de 02 de outubro de 2014.

    *(Alterao dada pela Lei Complementar n 229, de 9 de agosto de 2011). *(Alterao dada pela lei Complementar n 224, de 14 de dezembro de 2010).

    *(Decreto n 879, de 2 de outubro de 2014).

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    NDICE DA LEI N 045 "CDIGO DE OBRAS" Pg. TTULO - I "PARTE GERAL" ................................................................... 4 CAPTULO - I "APLICAO DO CDIGO"...................................................4 CAPTULO - II "PROCESSAMENTO DE PROJETOS E CONSTRUO"....5 SEO I - "PROFISSIONAIS HBIL. A PROJ. E CONSTRUIR"...................5 SEO II - "APRESENTAO E APROVAO DE PROJETOS"................5 SEO III - "LICENA PARA CONSTRUIR".................................................6 SEO IV - "HABITE-SE"..................................................................................7 SEO V - "DEMOLIO"................................................................................7 TTULO - II "NORMAS GENRICAS DAS EDIFICAES.....................8 CAPTULO - I "DISPOSIES GERAIS"..........................................................8 CAPTULO - II "MATERIAIS DE CONST.E PROCESSO CONST.................9 CAPTULO - III "MARQUISE E BALANOS"...............................................10 CAPTULO - IV "VENTILAO E ILUMINAO"......................................11 SEO I - "DISPOSIES GERAIS".............................................................. 11 SEO II - "CLASSIFICAES DOS COMPARTIMENTOS".....................12 SEO III - "DIMENSES DAS ABERTURAS"...........................................13 SEO IV - "ILUMIN. E VENTIL. INDIRETA OU ARTIFICIAL................14 SEO V - REA DE ILUM. E VENTILAO...........................................14 CAPTULO - IV "BANHEIROS E SANITRIOS"...........................................15 CAPTULO - V "CIRCULAO HORIZONTAL - CORREDORES...............15 CAPTULO - VI "CIRCULAO VERTICAL"..............................................16 SEO I - "ESCADA E RAMPA"....................................................................16 SEO II - "ELEVADORES"............................................................................17 CAPTULO - VII "GARAGENS E ESTACIONAMENTOS DE VECULOS..17 TTULO - III "NORMAS ESPECFICAS"...................................................19 CAPTULO - I APLICAO.............................................................................19 CAPTULO - II LOCAIS DE MORADIA...........................................................19 SEO I GENERALIDADES.............................................................................19 SEO II - DIMENSES DOS COMPARTIMENTOS.....................................19 SUBSEO 1a - DAS SALAS.............................................................................19 SUBSEO 2a - DOS DORMITORIOS.............................................................20 SUBSEO 3a - DAS COZINHAS, COPAS E DEPSITOS EM RESID.........20 SUBSEO 4a - DAS REAS DE SERVIOS .................................................20 SEO III - RESIDNCIAS ISOLADAS...........................................................21 SEO IV - RESIDNCIAS GEMINADAS......................................................21 SEO V - RESID. EM SRIES TRANVERSAIS AO ALINH..PREDIAL.....21 SEO VI - RESID. EM SRIE, PARALELA AO ALINH. PREDIAL............22 SEOVII - CONJ. RESIDNCIAIS .................................................................22 SEO VIII - EDIFICIOS RESIDNCIAIS ......................................................23 SUBSEO 1a - HOTEIS....................................................................................24 SEBSEO 2a - PENSIONATOS.......................................................................25 SUBSEO 4a - MOTEIS...................................................................................26 CAPTULO III - COMRCIO E VAREJO..........................................................27 SEO I- DISPOSIES GERAIS....................................................................27 SEO II - EDIFICIOS COMERCIAIS.............................................................27 SEO III - DAS GALERIAS............................................................................28 SEO IV - COMRCIO ESPECIAL................................................................28

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    SUBSEO 1a - GENERALIDADES................................................................28 SUBSEO 2a - RESTAURANTES..................................................................29 SUBSEO 3a - LACHONETES E BARES......................................................30 SUBSEO 4a - CONFEITARIAS E PADARIAS............................................30 SUBSEO 5a - AOUGUES E PEIXARIAS..................................................30 SUBSEO 6a - MERCEARIAS E QUITANDAS..........................................31 SUBSEO 7a - MERCADOS E SUPERMERCADOS...................................31 CAPTULO IV - SERVIOS ESPECIAIS.........................................................34 SEO I - POSTOS DE SERVIOS AUTOMOBILISTICOS........................34 SEO III - GARAGENS OU ESTACIONAMENTOS COLETIVOS............36 CAPITULO V - ESTABELECIMENTO DE SADE.......................................37 SEO I HOSPITAL.........................................................................................37 SEO II - CLINICAS, LAB. DE ANLISES E PRONTO SOCORRO........40 CAPTULO VI - LOCAIS DE REUNIO.........................................................41 SEO I - DISPOSIES GERAIS..................................................................41 SEO II - ESPORTIVOS.................................................................................44 SEO III - RECREATIVOS OU SOCIAIS.....................................................46 SEO IV - CULTURAIS.................................................................................47 SUBSEO 1a - TEATRO................................................................................49 SUBSEO 2a CINEMA..................................................................................50 SEO V RELIGIOSOS...................................................................................51 CAPTULO VII - ESTABELECIMENTO DE ENSINO..................................51 SEO I - DISPOSIES GERAIS.................................................................51 SEO II - EDUCAO PR-ESCOLAR......................................................54 SEO III - ENSINO DE 1 GRAU COM INICIAO PROFISSIONAL....54 SEO IV - ENSINO DE 2 GRAU PROFISSIONALIZANTE.....................55 SEO V - ENSINO SUPERIOR.....................................................................55 SEO VI - ENSINO NO SERIADO............................................................56 CAPTULO VIII - OFICINAS E INDSTRIAS...............................................56 SEO I - DISPOSIO GERAIS...................................................................56 SEO II - OFICINAS......................................................................................59 SEO III - INDSTRIA EM GERAL............................................................59 SEO IV - INDUSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTICIOS........................60 SEO V - INDSTRIA QUIMICA E FARMACUTICAS..........................63 CAPTULO IX - INFLAMVEIS EXPLOSIVO..............................................64 CAPTULO II - DAS ADVERTNCIAS..........................................................68 CAPTULO III - DAS MULTAS.......................................................................69 CAPTULO IV - DA SUSPENSO .................................................................70 CAPTULO V - DA EXCLUSO DE PROFISSIONAL OU FIRMA.............71 CAPTULO VI - DO EMBARGO.....................................................................71 CAPTULO VII - DA DEMOLIO................................................................72 CAPTULO VIII - DA CASSAO DA LIC. P/ CONST. A EDIFICAO..73 ARTIGOS DA LEI MUNICIPAL N 045/90 "CDIGO DE OBRAS" QUE DIZ RESPEITO AO PLANEJAMENTO URBANO ART. 3. ART. 7/8 ART. 16 ART. 17 ART. 18/C ART. 21/1 ART. 22/1,2,3 ART. 23 ART. 24/2 ART. 37 ART. 38 ART. 99/I ART. 101/II ART. 102/II ART. 103/P.U. ART. 104/VI ART. 105/1 ART. 107/I, XI ART. 280/

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    LEI N 045/90, DE 22 DE MARO DE 1990 *(Alterao dada pela Lei Complementar n 229, de 9 de agosto de 2011).

    *(Alterao dada pela lei Complementar n 224, de 14 de dezembro de 2010).

    "Altera a Lei n 31, de 07 de dezembro de 1989, que estabelece o Cdigo Municipal de Obras".

    A CMARA MUNICIPAL APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

    TTULO I PARTE GERAL

    CAPTULO I APLICAO DO CDIGO

    Art. 1 - O Cdigo de Edificaes de Palmas disciplina toda construo,

    modificao de edifcios ou demolio realizada na rea do municpio, por qualquer proprietrio.

    Art. 2 - O objetivo deste Cdigo disciplinar a aprovao, a construo e

    a fiscalizao, assim como as condies mnimas que satisfaam a segurana, o conforto e a higiene dos usurios e dos demais cidados.

    Art. 3 - O Cdigo conservar-se- adaptado permanentemente ao Plano

    Diretor de Palmas.

    CAPTULO II PROCESSAMENTO DE PROJETOS E CONSTRUO

    SEO I Profissionais Habilitadosa projetar e construir

    Art. 5 - Toda construo ter um responsvel tcnico e obedecer a um

    projeto elaborado por profissionais legalmente habilitado. Art.5Todaobrae/ouedificao terpelomenosumresponsvel tcnico

    eobedeceraoprojetoelaboradoporpelomenosumprofissionallegalmente habilitado.*(RedaodadapelaLeiComplementarn229,de2011).

    1 So considerados profissionais legalmente habilitados para o exerccio das atividades edilcias aqueles devidamente credenciados pelo rgo federal fiscalizador do exerccio profissional afim e inscritos no rgo competente da Prefeitura.

    2 Os profissionais legalmente habilitados podero atuar como pessoa fsica ou jurdica desde que no tenham dbitos junto Fazenda Municipal.

    3 Para efeito deste Cdigo ser considerado:

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    I - autor, o profissional habilitado responsvel pela elaborao do projeto respondendo por todas as peas grficas, descritivas e pela exequibilidade de seu trabalho e assumindo a integral responsabilidade de seu contedo;

    II - responsvel tcnico da obra e/ou edificao, o profissional encarregado pela correta execuo do projeto licenciado e dos projetos complementares, sendo responsvel, ainda, pela manuteno das condies de estabilidade, higiene, seguana e salubridade da obra, juntamente com o proprietrio ou possudor;

    III - o responsvel tcnico da obra e/ou edificao, a qualquer momento, poder solicitar o cancelamento de sua responsabilidade pelo prosseguimento da obra, mediante requerimento Prefeitura, no o eximindo de suas obrigaes anteriores. (NR)

    Art. 6 - Sero considerados legalmente habilitados a projetar, construir,

    calcular e orientar, os profissionais que satisfizerem s exigncias da legislao do exerccio das profisses de engenheiro e arquiteto e normas complementares do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA - e Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA.

    Pargrafo nico - As firmas e os profissionais legalmente habilitados

    devero, para o exerccio de suas atividades em Palmas, estar inscritos em cadastro prprio do rgo tcnico da Prefeitura e no cadastro Fiscal do Municpio e estar quites com a Fazenda Municipal.

    SEO II Apresentao e Aprovao de Projetos

    Art. 7 - Para a aprovao de projetos de construo, demolio e

    modificaes, o interessado dever apresentar Prefeitura de Palmas o projeto de arquitetura acompanhado dos seguintes documentos:

    I - requerimento - conforme formulrio prprio aprovado pela Prefeitura; II - comprovante do recolhimento da taxa do CREA, acompanhado de

    declarao de responsabilidade tcnica; III - certido negativa de dbito do imvel, fornecida por rgo

    competente do Fisco municipal; IV - guia do IBGE; V - inscrio da obra do INPS; VI - documento de propriedade do terreno. 1 - O projeto de arquitetura dever ser apresentado em cinco cpias no

    mnimo, perfeitamente legveis sem rasuras ou emendas, contendo obrigatoriamente: a) planta de situao do terreno na quadra, na escala mnima de 1:1.000,

    devidamente cotada, contendo a orientao norte-sul e todos os elementos que caracterizam o terreno, ou seja, numerao de quadras e lotes, dimenses de rea, largura e logradouro fronteiro;

    b) planta de locao de edificao do terreno na escala mnima de 1:200,

    constando as distncias da mesma s divisas;

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    c) planta de cada pavimento na escala mnima de 1:100, indicando a destinao dos compartimentos, suas dimenses, rea, medidas das aberturas de iluminao e ventilao e cotas de nvel. Dever conter ainda a rea e dimenses externas dos pavimentos;

    d) planta de cobertura na escala mnima de 1:100 indicando a dimenso

    dos beirais; e) elevaes que dem para os logradouros, na escala mnima de 1:100,

    contendo todos os elementos arquitetnicos e decorativos; f) cortes longitudinais e transversais, na escala mnima de 1:100 e

    convenientemente cotados, em quantidade suficiente para o perfeito entendimento do projeto, contendo:

    1 - numerao dos pavimentos; 2 - altura: dos ps direitos, das aberturas de ventilao e iluminao, dos

    peitoris e barras impermeveis e da cobertura; 3 - cotas de terreno quando este for acidentado; 4 - no caso de existncia de escadas e/ou rampas, estas devero constar

    pelo menos num dos cortes. g) legenda ou carimbos localizados no extremo direito inferior da folha,

    de acordo com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, ou seja, 185 x 297m ( cento e oitenta e cinco por duzentos e noventa e sete milmetros), contendo os seguintes elementos:

    1 - natureza e local da obra; 2 - rea do terreno; 3 - rea ocupada pela construo; 4 - rea total da construo; 5 - nome do proprietrio e assinatura; 6 - nome do autor do projeto, assinatura, ttulo e nmero da carteira

    profissional; 7 - nome do responsvel tcnico pela execuo da obra, assinatura, ttulo

    e nmero da carteira profissional; 8 - indicao dos desenhos (com as respectivas escalas), contidos em cada

    folha de projeto. 2 - A Prefeitura poder solicitar memorial descritivo da obra, sempre

    que o mesmo se fizer necessrio, para o perfeito entendimento do projeto. 3 - Havendo obrigatoriedade de instalao de elevadores, dever constar

    do projeto o clculo de trfego destes elevadores, segundo as normas tcnicas da ABNT. 4 - As instalaes e equipamentos de proteo contra incndio, quando

    necessrias, devero receber aprovao prvia do Corpo de Bombeiros, e atender ao pargrafo 2 do artigo 78 do presente Cdigo.

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    5 - Os projetos eltricos devem ser elaborados de acordo com as normas das Centrais Eltrica do Tocantins - CELTINS e observado as da ABNT.

    6 - Todos os projetos complementares devero obedecer s normas da

    ABNT. 7 - Nos projetos de modificao, acrscimo e reconstruo de edifcios,

    sero observadas as seguintes convenes: a) tinta preta, construo a ser conservada; b) tinta vermelha, construo a ser executada; c) tinta amarelar, construo a ser demolida. 8 - A Prefeitura poder recusar a aprovao de projetos que apresentam

    e sua organizao deficincias quanto higiene e ao conforto dos moradores, ou solues estticas inconvenientes paisagem urbana.

    9 - A aprovao do projeto no implicar no reconhecimento por parte

    da Prefeitura, do direito de propriedade do terreno. Art. 8 - A Prefeitura poder elaborar e fornecer projetos de construes

    populares a pessoa sem habitao prpria e que os requeiram para sua moradia, atendida a regulamentao especfica por parte da Prefeitura.

    SEO III Licena para Construir

    Art. 9 - Nenhuma construo, reconstruo, acrscimo ou demolio

    sero feitas sem a prvia licena da Prefeitura. 1 - A licena depender da existncia de projeto aprovado, podendo ser

    requerida, ao mesmo tempo, a aprovao e licena. 2 - As licenas de construo tero validade de um ano para o incio das

    obras. 3 - Se, depois de aprovado o projeto e expedido o alvar de construo,

    houver mudana do mesmo, o interessado dever requerer nova aprovao do projeto, assinalando as alteraes.

    Art. 10 - Independem de aprovao de projeto, assim como no necessitam

    de alvar de licena, as dependncias no destinadas a habitao humana, desde que no tenham fim comercial, paisagstico ou industrial e que tenham rea inferior a 8,00 m2 (oito metros quadrados), com exceo das instalaes sanitrias externas.

    Art. 11 - Ser expedido alvar de licena, independente de aprovao do

    projeto, para acrscimo de at 27,00m2 (vinte e sete metros quadrados) em habitao mediante apresentao de memorial justificativo.

    1 - O acrscimo dever atender a todas as determinaes deste Cdigo

    e especificaes do Plano Diretor de Palmas. 2 - A licena para acrscimo s ser concedida para edificaes cujo

    projeto tenha sido devidamente aprovado pela Prefeitura, sendo permitida apenas uma licena de acrscimo para a mesma edificao.

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    SEO IV "Habite-se"

    Art. 12 - Terminada a construo ou reforma de uma edificao qualquer

    que seja o seu destino, a mesma somente poder ser habitada, ocupada ou utilizada aps a concesso do "Habite-se", mediante a apresentao de:

    I - requerimento II - guia do IBGE; III - planta de locao da edificao em folha, tamanho ofcio, contendo

    nomes e as assinaturas do proprietrio, destino da edificao (es), vias circulantes; IV - cpia do projeto aprovado. 1 - O Habite-se ser solicitado pelo proprietrio ou pelo responsvel

    tcnico. 2 - O Habite-se ser dado pela Prefeitura depois de haver sido

    verificado: a) estar a construo completamente concluda; b) ter sido obedecido o projeto aprovado; c) ter sido construdo passeio segundo normas da Prefeitura e solicitada a

    numerao oficial; d) ter sido vistoriado pelas Centrais Eltrica do Tocantins - CELTINS,

    Saneamento do Tocantins S.A - SANEATINS e Corpo de Bombeiros. 3 - Esto isentas da vistoria do Corpo de Bombeiros as edificaes

    destinadas a habitaes individuais ou em srie, exceto quando instaladas em edifcios com mais de 3 (trs) pavimentos ou 750,00m2 (setecentos e cinqenta metros quadrados).

    4 Poder ser concedido, a critrio da Prefeitura, o "Habite-se" em carter

    parcial, desde que as partes concludas respeitem os seguintes requisitos: a) que no haja perigo para o pblico e para os habitantes; b) que preencham as condies de uso fixadas por este Cdigo; c) quando se tratar de edificaes de mais de 1 (um) pavimento, que a

    estrutura, a alvenaria e o revestimento externo estejam concludos.

    SEO V "Demolies"

    Art. 13 - No caso de demolio total ou parcial, de qualquer obra, o

    interessado dever obter prvia autorizao da Prefeitura, solicitada por requerimento acompanhado pela planta de locao e pelo projeto, se for o caso.

    Pargrafo nico - Se a edificao a demolir tiver mais de 2 (dois)

    pavimentos ou mais de 7,00m (sete metros) de altura, ser exigida responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado.

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    Art. 14 - A demolio total ou parcial das construes dever ser imposta pela Prefeitura de acordo com o que estabelece a Seo VII, Captulo I do Ttulo IV da presente Lei.

    Art. 15 - As normas constantes deste Ttulo so aplicveis a toda e

    qualquer edificao. Art. 16 - O alinhamento do lote ser fornecido pela Prefeitura, quando da

    aprovao do projeto e indicado na planta de locao obedecendo as diretrizes gerais ditadas pelo Plano Diretor de Palmas.

    Art. 17 - A ocupao e aproveitamento dos lotes estaro de acordo com as

    diretrizes do Plano Diretor de Palmas, conforme determinao da Prefeitura. Art. 18 - Alm do disposto no artigo anterior, as edificaes devero

    atender ao seguinte: I - tero rea de iluminao e ventilao conforme o disposto no Captulo

    IV deste Ttulo; II - Quando afastados

    TTULO II Normas Genricas das Edificaes

    Art. 15 - As normas constantes deste Ttulo so aplicveis a toda e

    qualquer edificao.

    CAPTULO I Disposies Gerais

    Art. 16 - O alinhamento do lote ser fornecido pela Prefeitura, quando da

    aprovao do projeto indicado na planta de locao obedecendo s diretrizes gerais ditadas pelo Plano Diretor de Palmas.

    Art. 17 - A ocupao e aproveitamento dos lotes estaro de acordo com as

    diretrizes do Plano Diretor de Palmas, conforme determinao da Prefeitura. Art. 18 - Alm do disposto no artigo anterior, as edificaes devero

    atender ao seguinte: I - tero rea de iluminao e ventilao conforme o disposto no Captulo

    IV deste Ttulo; II - quando afastados das divisas no podero distar das mesmas menos de

    1,50m (um metro e cinqenta centmetro); III - quando houver mais de uma edificao no lote as mesmas atendero

    ao seguinte: a) distncia mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) entre as

    edificaes; b) cada edificao dever atender s demais especificaes deste Cdigo; c) todas as edificaes obedecero s determinaes fixadas para a zona

    quanto ao uso e ocupao do solo conforme a Lei do Zoneamento.

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    Art. 19 - O pavimento trreo, quando sob pilotis, ter p direito mnimo de 3,00m (trs metros).

    Art. 20 - Em zonas do municpio indicadas pela Prefeitura, os terrenos no

    edificados devero ter, no alinhamento, fechos de alvenaria ou concreto com 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) de altura.

    Art. 21 - Em terrenos edificados, as divisas devero ser dotadas de

    fechamento. 1 - Os fechamentos que constituirem divisas laterais ou de fundo,

    devero obedecer a Plano Diretor de Palmas. 2 - As edificaes construdas com recuo de frente devero ter a testada

    fechada ou gradil de altura igual ou inferior a 1, 00m (um metro), ou cerca viva, ou ainda podero ser dispensadas do fechamento da frente desde que nos terrenos seja mantido um ajardinamento rigoroso.

    3 - A altura do gradil poder ser de 1,80m (um metro e oitenta centmetros) nas zonas onde houver obrigatoriedade de recuos de frente, e nas demais, quando a mureta ou gradil estiverem recuados, no mnimo 1,00m (um metro) do alinhamento.

    Art. 22 - Em zonas do municpio indicadas pela Prefeitura ser obrigatria

    a construo dos passeios dos logradouros em toda a extenso das testadas de terrenos. 1 - Os passeios devero apresentar uma declividade de 3% (trs por

    cento), do alinhamento para o meio-fio. 2 - Em logradouro no dotado de meio-fio, ser exigida apenas a

    construo de passeio provisrio de largura mnima de 0,75 (setenta e cinco centmetros), sendo exigida a substituio deste passeio pelo definitivo, desde que seja colocado meio-fio no logradouro.

    Art. 23 - a Prefeitura poder construir os fechos de alvenaria e/ou os

    passeios previstos neste captulo, ficando, no entanto, o proprietrio na obrigao do respectivo pagamento `a Prefeitura, na forma estabelecida pela Lei.

    CAPTULO II Materiais de construo e processos construtivos

    Art. 24 - As fundaes, estruturas, lajes, coberturas, paredes acabamentos,

    sero projetados, calculados e executados, de acordo com as respectivas normas tcnicas oficiais.

    Art. 25 - As fundaes, os componentes estruturais, as coberturas e as

    paredes sero completamente independentes das edificaes vizinhas j existentes e devero sofrer interrupo na linha de divisa.

    1 - A cobertura quando comum a edificaes agrupadas

    horizontalmente, ser dotada de estrutura independente para cada unidade autnoma e a parede divisria dever ultrapassar o teto chegando at altura do ltimo elemento da cobertura, de forma que haja total separao entre os forros.

    2 - As guas plviais provenientes das coberturas devero escoar dos

    limites do imvel, no sendo permitido o desaguamento diretamente sobre os logradouros.

  • 11

    Art. 26 - A estabilidade, a segurana, a higiene, a salubridade, o conforto trmico e acstico da edificao, dos seus compartimentos e do usurio, ser assegurado pelo adequado emprego dimensionamento e aplicao dos materiais conforme exigido neste Captulo.

    Art. 27 - A Prefeitura poder impedir o emprego do material, instalao

    ou equipamento considerado inadequado ou com defeito que possa comprometer as condies mencionadas no artigo anterior.

    Art. 28 - No clculo, as fundaes sero obrigatoriamente consideradas pelos seus efeitos para com as edificaes vizinhas e os logradouros pblicos ou as instalaes de servios pblicos.

    Art. 29 - A fundao, qualquer que seja o seu tipo, dever ficar situada

    inteiramente dentro dos limites do lote, no podendo em nenhuma hiptese, avanar sob o passeio do logradouro ou sob os imveis vizinhos.

    Art. 30 - Dever ser impermeabilizada a parede total dos compartimentos

    que estiverem lateralmente em contato direito com o solo. Art. 31 - Nas cozinhas, banheiros e sanitrios, o revestimento das paredes,

    at o mnimo 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) de altura, bem como dos pisos, dever ser de material impermevel e lavvel.

    Art. 32 - Na cozinha, sempre que houver pavimento superposto o teto

    dever ser construdo de material incombustvel. Art. 33 - Nos compartimentos sanitrios providos de aquecedor a gs,

    carvo ou similar, dever ser assegurada a ventilao por meio de abertura prximas ao piso e ao teto.

    Art. 34 - Nas garagens fechadas, as paredes do piso ao teto e os pisos sero

    obrigatoriamente revestidos de material lavvel e impermevel, dotados de ralos e torneiras.

    Art. 35 - As instalaes e os equipamentos das edificaes sero

    projetados, calculados e executados tendo em vista a segurana, higiene e conforto dos usurios, de acordo com as normas tcnicas oficiais.

    Art. 36 - Ser obrigatria a instalao para os servios de gua, esgoto,

    luz, fora, telefone e gs, assim como dos dispositivos contra incndio, nos casos exigidos pelas normas emanadas das autoridades competentes.

    1 - Nas construes executadas em vias no servidas por rede de esgoto

    ser tolerado o uso de fossas spticas. 2 - As instalaes eltricas devem ser construdas de acordo com as

    normas tcnicas da CELTINS e ABNT. 3 - Os postos de transformao (cabinas eltricas com transformadores),

    quando exigidos pela CELTINS, devem ser construdos no pavimento trreo, ter as suas dimenses e outras exigncias conforme normas tcnicas da CELTINS e ABNT.

    4 - A construo do posto de transformao em subsolo ser permitida,

    desde que sejam previstos dispositivos para o escoamento de gua em caso de inundao. Art. 37 - Nas edificaes, implantadas no alinhamento dos logradouros, as

    guas plviais provenientes dos telhados, marquises e outros locais voltados para o logradouro, devero ser captadas em calhas e condutores para despeja na sarjeta do logradouro, passando sob os passeios.

  • 12

    Art. 38 - No ser permitido o despejo de guas plviais na rede de esgoto, nem o despejo de esgotos ou de guas residuais e de lavagens nas sarjetas dos logradouros ou em galerias de guas plviais, salvo os afluentes devidamente tratados conforme normas da autoridade competente.

    CAPTULO III Marquises e Balanos

    Art. 39 - As marquises nas fachadas de edifcios construdos no

    alinhamento do logradouro devero obedecer s seguintes exigncias. I - fazer sempre parte integrante da fachada como elemento esttico; II - ter sempre largura 1,50m2 (um metro e cinqenta centmetros) inferior

    do passeio e, seja qual for o caso, balano mximo de 3,00 (trs metros) e altura mxima de 4,00 (quatro metros);

    III - no apresentar quaisquer de seus elementos estruturais ou decorativos

    abaixo da cota de 3,00m (trs metros) em relao ao nvel do passeio, salvo no caso de consolos os quais junto parede, podero ter sua cota reduzida para 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros);

    IV - no prejudicar a arborizao e a iluminao pblica nem ocultar

    placas de nomenclatura e outras indicaes oficiais dos logradouros; V - serem construdas de material incombustvel e resistente ao do

    tempo; VI - ter, na face superior caimento em direo fachada a do edifcio,

    junto qual ser conveniente disposta calha provida de condutores para coletar e encaminhar as guas sob o passeio at a sarjeta do logradouro;

    VII - ser provida de cobertura protetoras quando revestidas de vidro

    estilhaavel ou de material quebrvel; VII - ser construda, at a linha da divisa das respectivas fachadas, a fim

    de evitar qualquer soluo de continuidade entre as marquises contguas, ressalvados os caos especiais ou previstos por este Cdigo.

    1 - As marquises da mesma quadra tero altura e balano uniformes,

    saldo se o logradouro for atentadamente em declive. 2 - Nas quadras onde j existirem marquises construda conforme esta

    Lei, sero adotados a altura e o balano de uma delas para padro das que o futuro ali se construrem.

    3 - No sendo aconselhvel, por motivos estticos, a reproduo das

    caractersticas lineares de marquises j existentes o rgo competente da Prefeitura poder adotar outras como padro.

    4 - Quando construdas em logradouro de grande declividade, as

    marquises compor-se-o de tantos segmentos horizontais quantos forem convenientes. Art. 40 - Nas edificaes a serem construdas em lotes localizados em

    logradouros onde obrigatrio o recuo frontal e onde o pavimento trreo destina-se a

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    comrcio, podero ser construdas marquises nas suas fachadas, observados os seguintes requisitos:

    I - ter altura mxima do pavimento trreo; II - ter balano mximo de 3,00 (trs metros); Pargrafo nico - Para proteo das entradas de edifcio exclusivamente

    residenciais, sero permitidas pequenas marquises. Art. 41 - Ser permitido o avano sobre o logradouro ou recuos, de

    elementos de proteo e/ou composio de fachadas at a largura mxima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), acima do 1 pavimento (trreo).

    Art. 42 - Ser permitida a existncia de varandas privativas abertas em

    balano, sobre o recuo frontal e/ou logradouro, quando atendidos os seguintes requisitos: I - ter sempre largura 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) e altura

    mnima igual a do 1 pavimento (trreo); II - no ser utilizada como circulao obrigatria; III - quando sobre o logradouro, a altura mnima ser igual a do pavimento

    trreo. Art. 43 - Nas zonas onde permitido o balano dos pavimentos at o

    alinhamento do lote, a altura livre sob o balano ser sempre igual a 4,85m (quatro metros e oitenta e cinco centmetros) em relao ao nvel do passeio.

    Pargrafo nico - No que se refere ao presente artigo, a rea compreendida

    sob o balano no ter fechamento laterais e sua utilizao ser permitida desde que no implique em qualquer fechamento.

    Art. 44 - Em lotes de esquina, situados em zona onde no houver

    obrigatoriedade de recuo frontal, e o chanfro, no ultrapassar a dimenso de 7,50 (sete metros e cinqenta centmetros), ser permitido balano aberto ou fechado sobre o mesmo, desde que atinja no mximo o prolongamento dos limites frontais do lote.

    CAPTULO IV Ventilao e Iluminao

    Seo I

    Dispositivos Gerais Art. 45 - Para efeito de iluminao e ventilao, todo compartimento, seja

    qual for o seu destino, dever dispor de aberturas comunicando diretamente com os logradouros ou com espaos livres dentro do lote.

    Pargrafo nico - Para efeito de ventilao, ser exigido, no mnimo, a

    metade da abertura iluminante. Art.45.Excetuando-seoscasosexpressamenteprevistosnestecdigo, para

    efeito de iluminaoeventilao, todocompartimento,sejaqual foroseudestino, dever dispor dispordeaberturascomunicandodiretamentecomoslogradourosoucom espaos livresdentrodolote.*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    Pragrafonico.Revogado. 1 As residncias isoladas, geminadas e em sries com at 5 (cinco)

    unidades sero dispensadas de anlise de iluminao e ventilao, sendo esta de

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    responsabilidade exclusiva do autor do projeto, do responsvel tcnico da obra e do proprietrio,segundoasnormasdaABNT.

    2 Quando se tratar de habitao de interesse social, nos termos da Lei Complementar n 209, de 4 de junho de 2010, os vos destinados a iluminaoeventilaodeveroobservarodispostonesteCdigoquantosreasmnimasexigidas.(NR)

    Art. 46 - No sero considerados ventilados os compartimentos cuja

    profundidade, a partir da abertura iluminante for maior que 3 (trs) vezes o seu p direito. 1 - No caso da loja, ser permitida uma profundidade de 5 (cinco) vezes

    o p direito. 2 - No caso de compartimento cujas aberturas derem para terraos

    cobertos, alpendres e varandados, a distncia a que se refere o presente artigo ser acrescida das larguras dos mesmos.

    Art. 47 - Nenhum compartimento poder ser iluminado atravs do outro, seja qual for a largura e a natureza da abertura de comunicao, excetuando-se os vestbulos e as salas de espera.

    Art.47.Nenhumcompartimentopoderseriluminadoatravsdooutro, seja qual for a largura larguraeanaturezadaaberturadecomunicao,excetuando-seos closets e as salas de espera.*(RedaodadapelaLeiComplementarn229,de2011).

    Art. 48 - No podero existir aberturas em paredes levantadas sobre as divisas do lote, bem como a menos de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) das divisas.

    Art. 49 - As aberturas de compartimentos de permanncia prolongada,

    quando confrontantes, com economias distintas, no podero ter, entre elas, distncia inferior a 3,00 (trs metros) embora sejam da mesma edificao.

    SEO II Classificao dos Compartimentos

    Art. 50 - Os compartimentos das edificaes, conforme sua destinao,

    assim se classificam: I - de permanncia prolongada; II - de permanncia transitria;' III - especiais; IV - sem permanncia. Art. 51 - compartimentos de permanncia prolongada so aqueles

    utilizados para uma, pelo menos, das funes ou atividades seguintes: I - dormir ou repousar; II - estar ou lazer; III - consumo de alimentos; IV - trabalhar, ensinar ou estudar;

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    Pargrafo nico - So compartimentos de permanncia prolongada, entre outros, os seguintes:

    a) os dormitrios, quartos e salas em geral; b) lojas e sobrelojas, escritrios, oficinas e indstrias; c) salas de aula, estudo ou aprendizado e laboratrios didticos; d) salas de leitura e bibliotecas; e) enfermarias e ambulatrios; f) refeitrios, bares e restaurantes; g) locais de reunies e sales de festas; h) locais fechados para a prtica de esportes ou ginstica. Art. 52 - Compartimentos de permanncia transitria so aqueles

    utilizados para uma, pelo menos, duas funes ou atividades seguintes: I - circulao e acesso de pessoas; II - higiene pessoal; III - depsito para guarda de materiais utenslios ou peas sem

    possibilidade de qualquer atividade no local; IV - troca e guarda de roupas; V - lavagem de roupas e servios de limpeza; VI - preparo de alimentos. Pargrafo nico - So compartimentos de permanncia transitria, entre

    outros, os seguintes: a) escadas e respectivos patamares, bem como rampas e seus patamares; b) hall de elevadores; c) trios, vestbulos e antecmaras; d) cozinhas e copas; e) banheiros, lavabos e instalaes sanitrias; f) depsitos domiciliares, despejos, rouparias e adegas; g) vestirios e camarins; h) - quarto de vestir. Art. 53 - Compartimento especiais so aqueles que, embora podendo

    comportar as funes ou atividades relacionadas no art. 51, apresentam caractersticas e condies adequadas sua destinao especial.

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    Pargrafo nico - So compartimentos especiais, entre outros os seguintes:

    a) auditrios e anfiteatros; b) cinemas, teatros e salas de espetculos; c) museus e galerias de arte; d) estdios de gravao, rdio e televiso; e) laboratrios fotogrficos, cinematogrficos e de som; f) centros cirrgicos e salas de Raio X; g) salas de computadores, transformadores e telefonia; h - locais par duchas e saunas; i) garagens; j) galpes para estocagem. Art. 54 - Compartimentos sem permanncia so aqueles que no

    comportem permanncia humana ou habitabilidade, tais como: a) os subsolos ou pores; b) as cmaras frigorficas, cofre-fortes, caixas d'gua e similares. Art. 55 - Compartimentos para outras destinaes ou denominaes no

    indicadas nos artigos procedentes desta seo ou que apresentem perdularidades especiais, sero classificados com base nos critrios fixados nos referidos artigos, tendo em vista as exigncias de higiene, salubridade e conforto, correspondentes funo atividades.

    SEO III Dimenses das Aberturas

    Art. 56 - Nos compartimentos de permanncia prolongada, os vos

    destinados a iluminao e ventilao devero ter rea mnima de 1/6 (um sexto) da rea do piso do compartimento.

    Art. 57 - Nos compartimentos de permanncia transitria, os vos destinados iluminao e ventilao devero ter rea mnima de 1/8 (um oitavo) da rea do piso do compartimento.

    Pargrafo nico - Excluem-se da obrigatoriedade deste artigo os seguintes casos:

    a) corredores e passagens com rea igual ou inferior a 10,00m (dez metros quadrados).

    b) closed e quartos de vestir com rea total igual ou inferior a 5,00m ( cinco metros quadrados);

    c) depsito com rea igual ou inferior a 2,50m (dois vrgula cinqenta metros quadrados);

    d) escadas com edificaes uni-habitacionais de at 2 (dois) pavimentos. Art. 58 - Quando as iluminao/ventilao for zenital dever obedecer s

    reas mnimas j fixadas nos artigos 56 e 57.

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    Art. 59 - As reas dos vos de iluminao e ventilao fixadas para os compartimentos de permanncia prolongadas e transitria, sero alteradas respectivamente para 1/4 (um quarto) e 1/6 (um sexto) da rea do piso sempre que a abertura der para terrao coberto, alpendre com mais de 2,00 (dois metros) de profundidade.

    Art. 60 - Os compartimentos especiais que, em face das suas caractersticas e condies vinculadas a destinao, no devem ter aberturas diretas para o exterior, ficam dispensados da exigncia do artigo 56. Esses compartimentos devero, porm, apresentar, conforme a funo ou atividade neles exercidas, condies adequadas segundo as normas tcnicas oficiais de iluminao e ventilao por meios especiais, bem como, se for caso controle satisfatrio de temperatura e de grau de umidade de ar.

    SEO IV Iluminao e Ventilao Indireta ou Artificial

    Art. 61 - As aberturas para o exterior podero ser dispensadas, nos casos

    expressamente previstos no presente artigo, desde que fiquem asseguradas, para os compartimentos, a iluminao por eletricidade e a perfeita renovao de ar, por meio de poos de ventilao e forro falso.

    1 - os poos de ventilao e forros falsos sero admitidos exclusivamente nos seguintes compartimentos:

    a) banheiro e sanitrios; b) sanitrios coletivos; c) corredores, exceto os de edifcios de uso coletivo; d) compartimentos especiais. 2 - os poos de ventilao devero satisfazer aos seguintes requisitos: a) atender s reas mnimas fixadas no Anexo I, conforme o nmero de

    pavimentos, permitindo a inscrio no Plano Horizontal de um crculo com dimetro mnimo de 0,60 ( sessenta centmetro);

    b) serem visitveis e dotados de escada tipo marinheiro em toda a altura do poo;

    3 - A ventilao por forro falso em compartimentos contguos dever observar os seguintes requisitos:

    a) a abertura de ventilao dever ter altura livre mnima de 0,20m (vinte centmetros) e a distncia mxima de 4,00 (quatro metros) entre o vo de ventilao e o exterior.

    b) a abertura de ventilao ser provida de venezianas basculantes entrada do compartimentos, ou tela metlica, bem como de proteo no exterior contra guas plviais;

    c) da reduo do p-direito do compartimento onde for colocado o forro falso no ser inferior ao mnimo estabelecido por este Cdigo para o referido compartimento.

    Art. 62 - Para efeito de ventilao dos compartimentos de que trata o artigo interior rea mnima de aberturas ter equivalente a 1/6 (um sexto) da rea do piso.

    Art. 63 - Para casos de ventilao e iluminao no previsto nesta Lei, dever ser apresentado projeto detalhado da soluo adotada, que ser analisada pelo rgo da Prefeitura que a acatar ou no.

    SEO V rea de Iluminao e Ventilao

    Art. 64 - Os compartimentos podero ser iluminados e ventilados mediante

    aberturas para reas de iluminao e ventilao. 1 - As reas de iluminao sero classificadas em reas abertas, semi-

    abertas e fechadas, conforme estejam definidas pelas paredes da edificao, pelas divisas, pelas linhas de afastamento ou testada do lote, segundo croquis dos anexos II, III e IV.

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    2 - As dimenses mnimas das reas abertas, semi-abertas e fechadas, de que trata o pargrafo anterior, sero fixadas em funo dos compartimentos tabelas dos anexos II, III e IV.

    3 - No sero permitidas salincias ou balanos nas reas mnimas estabelecidas para efeito de iluminao e ventilao de que trata este artigo.

    CAPTULO IV Banheiros e Sanitrios

    Art. 65 - Os banheiros e sanitrios sero definidos de acordo coma as peas

    que possuem: Art. 65. Os banheiros e sanitrios sero definidos com as peas que

    possuem *Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). I - (BBWC) - quando possurem banheira, bid, vaso sanitrio e lavatrio

    tero reas mnimas de 3,00m (trs metros quadrados) e forma tal que permita a inscrio, no plano do piso, de um crculo dimetro mnimo de 1,20m ( um metro e vinte centmetros);

    II (CHBWC) - quando possurem chuveiro, bid, vaso sanitrio e lavatrio tero rea mnima de 2,50m(dois vrgula cinqenta centmetros quadrados) e forma tal que permita a inscrio, no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 1,20m (um metro e vinte centmetros);

    III - (CHWC) - quando possurem chuveiro, vaso sanitrio, lavatrio tero rea mnima de 2,00m (dois metros quadrados) forma tal que permita a inscrio, no plano de piso, de um crculo de dimetro mnimo de 1,00m (um metro).

    IV - (WC) - quando possurem vaso sanitrio e lavatrio tero rea mnima de 2,00m (dois metros quadrados), e forma tal que permita a inscrio, no plano de piso, de um crculo com dimetro mnimo de 1,00 (um metro).

    IV - (WC) quando possurem vasos sanitrios e lavatrio tero rea mnima de 1,50 m2 (um metro e cinquenta centmetros quadrados), e forma que permita ainscrionoplanodepiso,deumcrculocomdimetromnimode1,00m(um metro). *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    1 - O P direito mnimo dos compartimentos a que se refere o presente o artigo ser de 2,25, (dois metros e vinte e cinco centmetros).

    2 Os banheiros e sanitrios que se esquadrem no previsto nos itens I, II, e III deste artigo, no podero ter comunicao direta com a sala, copa, cozinha e despensa.

    3 - Os que se enquadrem no item IV no podero ter comunicao direta com a cozinha e despensa.

    4 - O banheiro s poder ter comunicao direta com dormitrios, quando houver um outro banheiro comum, ou a habitao se constituir em apenas uma sala, um dormitrio e cozinha.

    5 - O vo de acesso dos banheiros dever ter largura mnima de 0,60m (sessenta centmetros)

    Art. 66 - Quando for necessrio agrupar banheiros e sanitrios em nico compartimento, sero permitidos sub compartimentos com apenas uma pea:

    I - O subcompartimento para chuveiro dever permitir inscrio, no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 0,90m (noventa centmetros);

    II - O Subcompartimento para vaso sanitrio ou para lavatrio ter rea mnima de 0,90m (zero vrgula noventa metros quadrados) e forma tal que permita a inscrio no plano de piso, de um crculo de dimetro de 0,80 m (oitenta centmetros).

    1 - As paredes internas divisrias dos subcompartimento no devem exceder a 2,10m (dois metros e dez centmetros) de altura.

    2 - O p-direito mnimo do compartimento a que se refere o presente artigo ser de 2,25m ( dois metros e vinte e cinco centmetros).

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    CAPTULO V

    Circulao Horizontal - Corredores Art. 67 - Os corredores de acesso a edifcios tero dimenses mnimas de: I - 1,20m (um metro e vinte centmetros) de largura quando em edifcios

    residenciais ou comerciais at 3 (trs) pavimentos. II - 1,50m (um metro e cinqenta centmetros de largura quando em

    edifcios residenciais ou comerciais de mais de 3 (trs) pavimentos; III - 2,00m (dois metros) em edificaes destinadas a local de reunio para

    at 200 (duzentas) pessoas, devendo ser acrescida de 1 cm (um centmetro) por pessoa que exceder este nmero;

    IV - p-direito de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centmetros). Art. 68 - Os corredores de circulao interna das edificaes tero as

    seguintes dimenses: I - de residncias - largura de 10% (dez por cento) do comprimento, com

    um mnimo de 0,80m (oitenta centmetros); II - de circulao coletiva at 50,00m (cinqenta metros) de comprimento

    - largura de 6% ( seis por cento) do comprimento, com um mnimo de 1,20m ( um metro e vinte centmetros);

    III - de circulao coletiva acima de 50,00m (cinqenta metros) de comprimento largura do 4% (quatro por cento) do comprimento, com um mnimo de 3,00m (trs metros);

    IV - p-direito mnimo de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centmetros). Art. 69 - Todo corredor que tiver mais de 10,00m (dez metros quadrados)

    de rea dever ter iluminao natural e ventilao permanente adequada para cada 10,00m (dez metros quadrados) de rea no mnimo.

    CAPTULO VI Circulao Vertical

    Seo I

    Escadas e Rampas Art. 70 - AS escadas tero as seguintes larguras mnima: I - 0,80m (oitenta centmetros) em edifcios residenciais unifamiliares; II - 1,20m (um metro e vinte centmetros) em edifcios residenciais e

    comerciais com at 3 (trs) pavimentos; II-1,20m(ummetroevintecentmetros)paraasdemaisedificaes,observ

    adas as normas tcnicas do Corpo de Bombeiros;(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    III - 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) em edificaes de mais de 3 (trs) pavimentos;

    IV - 2,00m (dois metros) em edificaes destinadas a local de reunio, para at 200 (duzentas) pessoas, devendo ser acrescida de 1 (um) centmetro; por pessoa, que exceder este nmero.

    1 - No caso de edificao possuir elevador, a largura de uma das escadas poder ser reduzida para 1,20m ( um metro e vinte centmetros).

    2 - Sempre que a largura da escada ultrapassar a 3m (trs metros), ser obrigatria a subdiviso por corrimo intermedirios, de tal forma que a subdiviso resultante no ultrapasse a largura de 2,00m (dois) metros.

    IIIREVOGADO.*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). IVREVOGADO.*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). 1-REVOGADO.*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). 2 -REVOGADO.*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

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    3-A largura mnima poder ser reduzida para 0,80m (oitenta centmetros), quando se tratar de escada de servio, em edificaes que disponha de outro acesso vertical por escada.

    Art. 71 - Nos edifcios destinados a local de reunio no sero permitidas escadas com trecho de leque.

    Art. 72 - As dimenses dos degraus sero fixados em funo do uso a que se destinam, sendo o clculo feito de modo que o dobro da altura mais largura do piso seja igual a "K", que varia de 0,60 a 0,65 m (sessenta e sessenta e cinco centmetros).

    Art. 72. As dimenses dos degraus sero fixadas em funo do uso a que sedestinam: *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    1 - As dimenses para os degraus sero: a)para uso coletivo e privativo, altura mxima de 0,17 m ( dezessete

    centmetros) e largura mnima de 0,28m (vinte e oito centmetros); a)Parausocoletivoeprivativo,alturamximade17,5cm(dezessetevrgula

    cinco centmetros) e largura mnima de 28,0 cm (vinte e oito centmetros); *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    b) para uso de servios, altura mxima de 0,19m (dezenove centmetros) e largura mnima de 0,25m (vinte e cinco centmetros).

    2 - Nas escadas em leque, a largura mnima do degrau ser de 0,07m (sete centmetros) devendo, a 0,50m (cinqenta centmetros) do bordo interno, apresentar as dimenses fixadas no presente artigo.

    3 - Sempre que o nmero de degraus exceder a 19 (dezenove), dever ser intercalado patamar com profundidade mnima igual largura da escada.

    Art. 73 - Nas escadas em caracol, as dimenses dos degraus estabelecidas no pargrafo 1 do artigo 72, sero medidas a 0,50m (cinqenta centmetros) da borda interna.

    Pargrafo nico - As larguras mnimas das escadas sero de 0,60m (sessenta centmetros) quando de uso privativo e 1,50 (um metro e cinqenta centmetros) para uso pblico.

    Art. 74 - As escadas de edificaes devero dispor de passagem com altura livre de 2,00m (dois metros) do acesso escada.

    Art. 76 - Nos edifcios onde houver obrigatoriedade de elevador, a escada, em todos os pavimentos, dever ter comunicao direta com o hall social e o de servio.

    Art. 77 - Sero admitidas rampas de acesso, internas ou externa, desde que atendam ao seguinte:

    I - devero ser do material incombustvel ou tratadas para tal; II - O piso dever ser antederrapante; III - a inclinao mxima ser de 15% (quinze por cento); IV - a largura mnima dever ser de 1,20 (um metro e vinte centmetros); V - a altura mnima livre dever ser de 2,00 (dois metros)

    SEO II Elevadores

    Art. 78 - A obrigatoriedade de assentamento de elevadores

    regulamentada de acordo com os diversos pargrafos deste artigo, entendendo-se que o pavimento aberto em pilotis, a sobreloja e o pavimento da garagem so considerados, para efeito deste artigo, como paradas de elevador ou pavimentos

    1 - Os elevadores devero obedecer s normas da ABNT em vigor na ocasio da aprovao do projeto pela Municipalidade, seja em relao ao seu dimensionamento, sua instalao ou sua utilizao.

    2 - Ser obrigatria a instalao de elevadores nas edificaes de mais de 5 (cinco) pavimentos, compreendido o trreo, e contatos a partir deste, num s sentido, e naqueles em que a distncia vertical, medida a partir da soleira do acesso principal at o piso do ltimo pavimento, excede a 10,00m (dez metros), para efeito de elevadores, a 15,00m (quinze metros) para efeito de escadas de incndio.

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    3 - Nos edifcios de 8 (oito) ou mais pavimentos ser obrigatria a instalao de dois elevadores.

    4 - Nos casos de obrigatoriedade de assentamento de dois elevadores ou mais, todos os pavimentos devero ser servidos por, pelo menos, dois elevadores.

    5 - No ser considerao ltimo pavimento o de uso privativo do penltimo, nem o destinado, exclusivamente, para servios de edifcio ou morada de zelador.

    6 - Nos vestbulos e reas defronte de elevadores, nem cada pavimento, a largura mnima ser de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), sendo exigido no trreo o mnimo de 2,00m (dois metros).

    Art. 79 - Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de assentamento de elevador, dever ser satisfeito o clculo de trfego intervalo na forma prevista em norma adequada na ABNT.

    CAPTULO VII Das garagens e dos estacionamentos de veculos

    CAPITULOVIII *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). Dasgaragensedosestacionamentosdeveculos

    Art. 80 - As vagas para estacionamento sero adequadas aos diferentes

    tipos de veculos. Em qualquer caso, excludos os espaos de acesso, circulao e manobra, as vagas no tero rea inferior a 12,50m (doze vrgula cinqenta metros quadrados), com largura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), sendo obrigatrio o mnimo de uma vaga por unidade comercial e residencial.

    Art. 80. As vagas para estacionamento sero adequadas aos diferentes tipos de veculos, e em qualquer caso, excludos os espaos de acesso, circulao e manobra, as vagas tero largura mnima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centmetros) comprimento mnimo de 5,00 m (cinco metros) e ainda:*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    I-nosespaosdemanobraemvagasde90(noventagraus)aviadeverpossuir5,00m(cincometros)delarguramnima;

    II - nos espaos de manobra em vagas de 45 (quarenta e cinco graus) a viadeverpossuir3,50m(trsmetrosecinquentacentmetros)delarguramnima;

    III - nas edificaes no residenciais com mais de 16 (dezesseis) vagas, at 50% (cinquenta por cento) destas podero ter dimenses reduzidas para larguramnima de 2,40 m (dois metros e quarenta centmetros), e comprimento mnimo de 4,50m (quatro metros e cinquenta centmetros); e nas edificaes residenciais com mais de16 (dezesseis) vagas, 30% (trinta por cento) destas podero ter as dimenses mnimas reduzidas conforme disposto acima;

    IV-nasvagasemparaleloguia,a larguramnimaserde2,25 m (dois metros e vinte cinco centmetros) e comprimento mnimo de 5,50 m (cinco metros e cinquentacentmetros).

    1 As vagas de gaveta no sero computadas para o clculo das vagas mnimasdeestacionamento.

    2 As vagas para portadores de necessidades especiais sero disponibilizadasconformealegislaofederalvigente. (NR)

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    Art. 81 - Os espaos para guarda e estacionamento de veculos podero ter p-direito mnimo de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centmetros), exceto no pavimento trreo quando este for sob "pilotis".

    Art. 82 - As reas livres (excludas aquelas destinadas ao afastamento frontal, recreao infantil e circulao), podero ser consideradas reas de estacionamento de veculos, no sendo permitida, porm, a construo de cobertura.

    Art.82.Osrecuosfrontal,lateral,defundoeasreaslivres,salvo

    aquelasdestinadas recreao infantilecirculao,poderoserconsideradasreasde estacionamento de veculos, no sendo permitida a construo de cobertura. (NR) *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    Art. 83 - O local para guarda ou estacionamento de veculos em habitaes unifamiliares atendero no seguinte:

    I - no podero ter comunicao direta com dormitrios; II - quando em garagem fechadas; a) tero aberturas que assegurem ventilao permanente; b) tero teto de material incombustvel quando existir pavimento superior; c) podero fazer parte integrante da edificao principal ou se constituir em

    edificaes isoladas, desde que respeitem os recuos obrigatrios para o local. Art. 84 - As garagens coletivas, privativas ou comerciais, atendero ao

    seguinte: I - as vagas e as faixas de acesso e de circulao interna, sero dispostas de

    forma adequada a atender finalidade prevista, bem como lotao fixada o segurana dos usurios. Os acessos dos veculos devero ter capacidade para absorver o fluxo de entrada e de sada nas horas de mais intenso movimento;

    II - os espaos de acesso e circulao de veculos devero preencher os seguintes requisitos:

    a) as faixas de entrada e de sada de veculos devero ter indicaes correspondentes e sinalizao de advertncia para os que transitam no passeio, no podendo localizar-se em distncia inferior a 5,00m (cinco metros) de qualquer esquina;

    b) as faixas de acesso e de circulao interna para cada sentido de trnsito, tero largura mnima de 3,00m (trs metros) 5,00m (cinco metros) quando de duplo sentido, sendo que no caso das garagens privativas o acesso poder ter 3,00m (trs metros) de largura;

    c) As faixas de acesso e de circulao interna no tero curva com raio inferior a 3,00 m (trs metros), as faixas de acesso, com o desenvolvimento em curva de raio inferior a 12,00 (doze metros) tero a sua largura aumentada de acordo com a frmula:

    L (m) = 3,00 (m + 12,00 (m) - R) 12 onde L a largura de faixa em metros e R raio da curva em metros;

    d) as faixas tero declividade mxima de 20% (vinte por cento) tomada no eixo para os trechos em reta e na parte interna, mais desfavorvel, para os trechos em curva. A sobre-elevao da parte externa, mais sobre-elevao da parte externa ou declividade transversal no ser superior a 5% (cinco por cento);

    e) o incio das rampas para movimentao dos veculos, dever obedecer aos recuos obrigatrios previstos para edificao;

    f) as rampas tero p-direito de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centmetros), no mnimo;

    III - Quando as garagens em edifcios ocuparem mais de um pavimento, devem ser interligados por escadas que satisfaam as condies de acesso para uso comum ou coletivo de pessoas, independentemente da existncia de outros acessos;

    IV - Quando as garagens em edifcios dispuserem de rampas ou de elevadores simples de veculos, e nelas haja circulao interna desse veculos, dever haver:

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    a) em todos os pavimentos, vos para exterior correspondente a 1/30 (um trinta avos) da rea do piso, permitido ventilao cruzada;

    b) se os andares destinados guarda ou ao estacionamento de veculos nos termos do pargrafo 1 e 2, do artigo 78 deste Cdigo, devero ser servidos por pelo menos 1 (um) elevador de passageiros;

    V - Nos projetos devero constar, obrigatoriamente, as indicaes grficas referente localizao de cada vaga e dos esquema de circulao desses veculos, no sendo permitido considerar para efeito do clculo das reas necessrias aos locais de estacionamento, as rampas, as passagens, os acessos e a circulao.

    TTULO III Normas Especficas

    CAPTULO I Aplicao

    Art. 85 - As normas especficas so complementares s normas genricas

    das edificaes, devendo os projetos obedecer a ambas as categorias, prevalecendo a especificidade apenas nos casos dos artigos seguintes.

    CAPTULO II Locais de Moradia

    Seo I Generalidades

    Art. 86 - So considerados locais de moradias, as residncias geminadas, as

    residncias em sries, os conjuntos residenciais os edifcios de apartamentos, os hotis, os mteis, as penses e similares.

    Art.86.Soconsideradoslocaisdemoradias:asresidnciasisoladas,geminada

    s, as residncias em sries, os conjuntos residenciais, os edifcios de apartamentos, os hotis, os motis, as penses e similares.(NR) *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011)

    Art. 87 - Toda habitao ter no mnimo 35,00m (trinta e cinco metros quadrados) de construo e um quarto, uma sala, um banheiro, uma cozinha, uma rea de servio e um local para guarda de veculos.

    Art. 87. Toda habitao ter no mnimo 24,60 m (vinte e quatro metros e

    sessenta centmetros quadrados) de construo e um quarto, uma sala, um banheiro, uma cozinha, uma rea de servio e um local para guarda de veculos. *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    Pargrafo nico - o local para guarda de veculos dever constar do projeto

    no podendo ser utilizados os recuos obrigatrios. Art. 88 - As residncias podero tero duas peas conjugadas desde que a

    pea tenha, no mnimo, a soma das dimenses de cada uma delas. Art.89 - Ser permitida a utilizao de iluminao zenital nos seguintes

    compartimentos: vestbulos, banheiros, corredores, depsitos e lavanderias. Pargrafo nico - Nos demais compartimentos, ser tolerada iluminao e

    ventilao zenital quando esta concorrer no mximo com at 50% (cinqenta por cento) da iluminao e ventilao requeridas, sendo a restante proveniente de abertura direta para o exterior, no plano vertical.

  • 24

    SEO II Dimenses dos Compartimentos

    Subseo 1 Das salas

    Art. 90 - As salas de edifcios residenciais devero ter:

    I - rea mnima de 12,00m (doze metros quadrados); II - forma tal que permita a inscrio no plano do piso de um crculo do

    dimetro mnimo de 3,00 (trs metros); I - rea mnima de 8,00 m (oito metros quadrados); *Redao dada pela Lei

    Comlementar n 229, de 2011) II - forma que permita a inscrio no plano do piso de um crculo do

    dimetro mnimo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centmetros); *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    III - p-direito mnimo de 2,70 (dois metros e setenta centmetros). Pargrafo nico - No caso de haver mais de uma sala na mesma morada,

    as demais podero ter rea mnima de 9,00m (nove metros quadrados), com forma tal que permita a inscrio no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 2,50 ( dois metros e cinqenta centmetros).

    Subseo 2 Dos Dormitrios

    Art. 91 - Os dormitrios devero ter: I - rea mnima de 11,00m (onze metros quadrados); II - forma tal que permita a inscrio no plano dos piso, de um circulo de

    dimetro de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros); I - rea mnima de 7,80 m (sete metros e oitenta centmetros quadrados);

    *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    II - forma que permita a inscrio no plano do piso de um crculo do dimetro de 2,50 m (dois metros e cinquenta centmetros); *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    III - p-direito mnimo de 2,70m (dois metros e setenta centmetros). 1 - No caso de haver mais de um dormitrio na mesma moradia, os

    demais podero ter rea mnima de 9,00m (nove metros quadrados), com forma tal que permita a inscrio no plano do piso, de crculo de dimetro de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).

    2 - Os dormitrios de empregados domsticos tero rea mnima de 5,00m cinco metros quadrados), e forma tal que permita a inscrio no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 2,00 (dois metros).

    1 Os dormitrios de empregados domsticos tero rea mnima de 5,00m(cincometrosquadrados)eforma quepermitaainscrionoplanodopiso,de umcrculocomdimetro mnimo de 2,00 m (dois metros). *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    2 Os dormitrios no podero ter ligao direta com a cozinha e a

    garagem.*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). 3 - Os dormitrios no podero ter ligao direta com a cozinha e a

    garagem. Art. 92 - Poder existir quarto de vestir quando: I - na moradia houver mais de dois dormitrios; II - obrigatoriamente, comunicar-se com os dormitrios;

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    III - atender s condies determinadas no Captulo IV do ttulo deste Cdigo, para iluminao e ventilao, e possuir rea superior a 5,00m (cinco metros quadrados).

    Subseo 3

    Das cozinhas, copas e depsitos em residncias

    Art. 93 - As cozinhas e copas devero ser: I - rea mnima de 5,00m (cinco metros quadrados); II - forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um circulo de

    dimetro mnimo de 1,80m (um metro e oitenta centmetros); III - p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros); IV - teto construdo com material incombustvel quando existir pavimento

    superposto. Art. 94 - Os depsitos em residncias tero normalmente rea mxima de

    2,50m (dois vrgula cinqenta metros quadrados) quando no possurem iluminao e/ou ventilao.

    Pargrafo nico - Poder existir depsitos com rea superior a 2,50m (dois vrgula cinqenta centmetros); quando:

    a) possurem iluminao e ventilao; b) houver na habitao, no mnimo, 2 (dois) dormitrios, e 1 (um) quarto

    de empregado domstico; c) o depsito tiver comunicao direta com a cozinha, ou a copa, ou rea

    de servio ou a garagem. Art. 95 - As cozinhas e os depsitos no podero constituir passagem

    obrigatria entre as salas e os dormitrios, os dormitrios, os dormitrios e os banheiros ou sanitrios, ou entre dormitrios.

    Subseo 4 Das reas de servio

    Art. 96 - As reas de servio tero: I - rea mnima de 1,80m ( um vrgula oitenta metros quadrados); II - forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo de

    dimetro mnimo de 1,00m (um metro); III - p-direito mnimo de 2,45m (dois metros e vinte e cinco centmetros). Pargrafo nico - Quando existir edcula a rea de servio dever

    obrigatoriamente localizar-se na mesma a ser obrigatoriamente aberta com uma das fases.

    Seo III Residncias Isoladas

    Art. 97 - Consideram-se residncias isoladas as habitaes uni-familiares

    com 1 (um) ou 2(dois) pavimentos, ou em funo da topografia, no mximo 3 (trs) pavimentos.

    Art. 98 - A cada residncia isolada dever corresponder 1 (um) lote. Art. 99 - As edculas ou dependncias de servio podero existir separadas

    da edificao principal quando: I - respeitarem a: condies de ocupao estabelecida pela Lei de

    Zoneamento; II - tiverem rea mxima construda de 30,00m(trinta metros quadrados); III - fizerem, obrigatoriamente, parte integrante da habitao.

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    Seo IV Residncias Geminadas

    Art. 100 - Consideram-se residncias geminadas 2 (duas) unidades de

    moradia contguas, que possuam uma parede comum. Art. 101 - Ser permitida, em cada lote, a edificao de, no mximo 2

    (duas) casas geminadas, desde que satisfaam s seguintes condies: I - constiturem, especialmente no seu aspecto esttico, uma unidade

    arquitetnica definida; II - observarem condies de ocupao fixada pela Lei de Zoneamento; III - a parede comum s residncias dever ser de alvenaria com espessura

    mnima de 0,25 m (vinte e cinco centmetros), alcanando o ponto mais alto da cobertura; IV - Cada uma das unidades dever obedecer s demais normas

    estabelecidas por este Cdigo; V - seja indicada no projeto a frao ideal de terreno de cada unidade, que

    no poder ser inferior a 180,00m (cento e oitenta metros quadrados). V- seja indicada no projeto a frao ideal de terreno de cada unidade, que

    no poder ser inferior a 86,00 m2 (oitenta e seis metros quadrados).*(Redao dada pela Lei Complementar n 272, de 2012).

    Art. 102 - A propriedade das residncias geminadas s poder ser

    desmembrada quando cada unidade: I - tiver rea mnima de 360,00m (trezentos e sessenta metros quadrados)

    e testada mnima de 12,00m (doze metros); II - Atender s condies de ocupao estabelecidas pela Lei de

    Zoneamento.

    SEO V Residncias em srie transversais

    ao alinhamento predial

    Art. 103 - Consideram-se residncias em srie transversais ao alinhamento predial o agrupamento de 3 (trs) ou mais moradias cuja disposio exija a abertura de corredor de acesso, no podendo ser superior a 10 (dez) o nmero de unidade de moradia no mesmo alinhamento.

    Pargrafo nico - o conjunto dever atender s exigncias estabelecidas para o local pela lei de zoneamento.

    Art. 104 - as edificaes de residncias em srie transversais ao alinhamento predial devero obedecer s seguintes condies:

    I - o acesso se far por um corredor que ter largura mnima de: a) 4,00m (quatro metros) quando as edificaes estiverem situados em um

    s lado do corredor de acesso; b) 6,00 (seis metros) quando as edificaes estiverem dispostas de ambos

    os lados do corredor. II - quando houver mais de 5 (cinco) moradias no mesmo alinhamento,

    ser feito um bolso retorno, cujo dimetro dever ser igual a 2 (duas) vezes a largura do corredor de acesso;

    III - para cada unidade de moradia dever haver no mnimo, uma rea livre, equivalente rea de projeo de moradia, no ser computada a rea de recuo de frente;

    IV - cada conjunto de 5 (cinco) unidades ter uma rea correspondente projeo de uma moradia destinada a "play ground" de uso comum;

    IIcadaconjuntode5(cincounidades terumareacorrespondente projeodeumamoradiadestinadaaplaygrounddeusocomum;*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011)

    III - cada uma das unidades dever obedecer s demais normas estabelecidasporesteCdigo; *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

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    IV-oterrenodeverpermanecerdepropriedadedeumaspessoaoude um condomnio, mantendo-se as exigncias fixadas, pela Lei de Zoneamento. (Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    V - cada uma das unidades dever obedecer s demais normas estabelecidas por este cdigo;

    VI - o terreno dever permanecer de propriedade de uma s pessoa ou de um condomnio mantendo-se as exigncias fixadas, pela Lei de Zoneamento.

    SEO VI Residncias em srie, paralelas

    ao alinhamento predial Art. 105 - consideram-se residncias em srie, paralelas ao alinhamento

    predial, aquelas que, situando-se ao longo do logradouro pblico oficial, dispensam a abertura de corredor de acesso s unidades de moradia no podendo ser em nmero superior a 20 (vinte) ou inferior a 3 (trs).

    1 - O conjunto dever atender s exigncias estabelecidas para o local, pela Lei de Zoneamento.

    Art. 106 - As edificaes de residncias em srie, paralelas ao alinhamento predial, devero obedecer s seguintes condies:

    I - a testada de cada unidade ter no mnimo, 6,00 (seis metros); IREVOGADO.*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). II - cada unidade possuir rea livre igual rea de projeo da moradia; III - para cada 10 (dez) unidades haver rea igual ao dobro da rea de

    projeo de uma moradia, destinada a "play ground" de uso comum; IV - Cada uma das unidades dever obedecer s demais normas

    estabelecidas por este cdigo.

    SEO VII Conjuntos Residncias

    Art. 107 - Consideram-se conjuntos residncias aqueles que tenham 50

    (cinqenta) ou mais unidades de moradia, respeitadas as seguintes condies: I - o conjunto dever atender ao estabelecimento na Lei de Zoneamento e

    s diretrizes do Plano Diretor de Palmas; II - O terreno dever ter 10.000,00 m (dez mil metros quadrados no

    mnimo; III - a largura dos acessos s moradias ser determinada em funo do

    nmero de moradias a que se ir servir, sendo de 6,00m (seis metros) a largura mnima; IV - cada moradia ter rea livre igual rea de projeo da moradia; VI - para cada 20 (vinte) unidades de moradias ou frao haver "play

    ground" comum, com rea equivalente a 1/5 (um quinto) da soma das reas de projeo das moradias;

    VII - alm de 100 (cem) unidades de moradias, ser reservada rea para escola e comrcio vicinal;

    VIII - o terreno ser convenientemente drenado; IX - sero previstos rede de iluminao e rede de gua e esgoto; X - os conjuntos podero ser constitudos de prdios de apartamentos e ou

    de moradias isoladas; XI - o terreno, no todo ou em partes, poder ser desmembrado em vrias

    propriedades de uma s pessoa ou condomnio, desde que cada parcela desmembrada atenda s determinaes fixadas pela Lei de Loteamento;

    XII - as edificaes devero obedecer s demais exigncias deste cdigo.

  • 28

    SEO VIII Edifcios Residenciais

    Art. 108 - Os edifcios de 3 (trs) ou mais pavimentos, e/ou 8 (oito) ou

    mais apartamentos possuiro, no hall de entrada, local destinado portaria, dotado de caixa receptora de correspondncia.

    Pargrafo nico - quando o edifcio dispuser de menos de 3 (trs) pavimentos, e/ou menos de 8 (oito) apartamentos, ser obrigatria apenas a instalao de caixa de correspondncia por apartamento em local visvel do pavimento trreo.

    Art. 109 - Os edifcios que, obrigatoriamente, forem servidos por elevadores, ou os que tiverem mais de 15 (quinze) apartamentos, devero ser dotados de apartamentos para moradia do zelador.

    1 - o programa e as reas mnimas devero ser: sala com 9,00m (nove metros quadrados), dormitrios com 9,00m (nove metros quadrados), cozinha com 5,00m (cinco metros quadrados), sanitrio - CHBWC com 2,70m (dois vrgula setenta metros quadrados) e local para tanque.

    2 - Os edifcios no enquadrados nas disposies deste artigo devero ser dotados de, no mnimo, um sanitrio (CHWC) destinado ao zelador.

    Art. 110 - As garagens dos edifcios residenciais, alm de atender aos dispostos no Captulo VII do Ttulo II, tero o nmero de vagas fixado em funo da rea de construo:

    Art. 110. As garagens dos edifcios residenciais, alm de atender aos dispositivos no Captulo VIII do Ttulo II, tero o nmero mnimo de vagas fixado em funodareadeconstruo. *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011)

    I - para edifcios com apartamentos de rea at 60,00m (sessenta metros quadrados), uma vaga para cada 2 (dois) apartamentos;

    II - para edifcios com apartamentos de rea entre 60,00m (sessenta metros quadrados), uma vaga para cada apartamento;

    I - para edifcios com apartamentos de rea at 90,00 m (noventa metros quadrados),umavagaparacadaapartamento;*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    II - para edifcios com apartamento de rea acima de 90,00 m (noventa metros quadrados), 2 (duas) vagas para cada apartamento;*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    III - para edifcios com apartamentos de rea entre 180,00m (cento e oitenta metros quadrados), 1 1/2 (uma e meia) vaga para cada apartamento;

    IV - para edifcios com apartamento de rea acima de 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados), 2 (duas) vagas para cada apartamento;

    V - o recuo de frente obrigatrio no poder ser utilizado com rea de estacionamento de veculos.

    Art. 111 - Os edifcios com rea total de construo superior a 750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados) disporo, obrigatoriamente, de espao descoberto para recreao infantil, que ainda s seguintes exigncias:

    I - ter rea correspondente a 3% (trs por cento) da rea total de construo, observada a rea mnima 22,50m (vinte e dois vrgula cinqenta metros quadrados);

    II - conter no plano do piso, um crculo de dimetro mnimo de 3,00m (trs metros);

    III - situar-se junto a espaos livres externos ou internos; IV - estar separado do local de circulao ou estabelecimento de veculos

    e de instalao de coletor ou depsito de lixo e permitir acesso direto circulao vertical; V - conter equipamentos para recreao de crianas; VI - ser dotado, se estiver em piso acima do solo, de fecho de altura mnima

    de 1,80m (um metro e oitenta centmetros), para proteo contra queda.

    Seo IX Hotis, pensionatos e similares

  • 29

    Art. 112 - Os edifcios de hotis, pensionatos, casas de penso, motis e

    similares so ou que destinam hospedagem de permanncia temporria, com existncia de servios comuns.

    Art. 113 - conforme suas caractersticas, classificam-se: I - hotis; II - pensionatos; III - casa de penso; IV- motis. Art. 114 - Quando se constiturem em edificaes mistas, os

    hotis, pensionatos e similares, tero sempre o acesso prprio, independente e fisicamente separado do acesso de uso comum ou coletivo do edifcio.

    Art. 115 - Os edifcios de hotis, penses, motis, pensionatos e similares, devero, dispor, no mnimo, de compartimentos, ambientes ou locais para:

    I - recepo ou espera; II - quartos de hspedes; III - acesso e circulao de pessoas; IV - sanitrios; V - servios; VI - acessos e estacionamentos de veculos; Art. 116 - Os edifcios de hotis, penses, motis, pensionatos e similares,

    devero dispor de instalaes sanitrias para uso dos hspedes e dos empregados, em nmero correspondente ao total da rea construda dos andares servidos, conforme disposto no anexo V.

    1 - Quando as instalaes sanitrias para hspedes no estiverem localizados no mesmo andar dos compartimentos a que devero servir, ficaro situadas pelo menos em andar imediatamente inferior ou superior cujo desnvel no seja superior a 3,00m (trs metros).

    2 - Em qualquer caso, a distncia de qualquer quarto apartamento ou alojamento de hspedes at a instalao sanitria no dever ser superior a 50,00 (cinqenta metros).

    Art. 117 - Os edifcios de hotis, pensionatos, penses, motis e similares com rea superior a 750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados), devero ter ainda, com acesso pelas reas de uso comum ou coletivo e independente de eventual residncia de zelador, pelo menos os seguintes compartimentos do uso dos encarregados do servio do prdio:

    I - sanitrios, conforme dispositivo do anexo V; II - depsitos ou armrios para material de limpeza, de consertos e outros

    fins; III - vestirio com rea mnima de 4,00m (quatro metros quadrados) e

    forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros).

    Pargrafo nico - Nos edifcios com rea inferior a 750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados) ser obrigatrio apenas o compartimento mencionado no tem I deste artigo.

    Subseo 1 Hotis

    Art. 118 - Todos os hotis com rea total de construo superior a

    750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados) devero satisfazer ainda aos seguintes requisitos:

    I - prximo porta de ingresso, cuja largura mnima ser de 1,20m (um metro e vinte centmetros), dever ficar o compartimento ou ambiente de recepo, espera, registro (portaria) e comunicao;

    II - os quartos de hspedes tero: a) quando destinados a uma s pessoa, rea mnima de 6,00m (seis metros

    quadrados) e forma tal que permita, no plano de piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,00 (dois metros);

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    b) quando destinados a duas pessoas, rea mnima de 10,00m (dez metros quadrados) e forma tal que permita no plano de piso, a inscrio de um crculo de dimetro mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).

    III - Os apartamentos de hspedes observaro as mesmas reas mnimas estabelecidas no tem anterior e tero em anexo pelo menos 1 (um) banheiro (CHWC) com rea mnima de 2,00m (dois metros quadrados);

    IV - Os dormitrios que no dispuserem de banheiro devero ser dotados, internamente de lavatrios.

    Art. 119 - alm dos compartimentos expressamente exigidos nos artigos

    deste captulo, os hotis tero, pelo menos, salas de estar ou de visitas e compartimentos destinados a refeio, copa, cozinha, despensa, lavanderia, vestirios de empregados e escritrio do encarregado do estabelecimento de acordo com as seguintes condies:

    Art. 119. Alm dos compartimentos expressamente exigidos nos artigos deste captulo, os hotis tero, pelo menos, salas de estar ou de visitas e compartimentos destinados a refeio, copa, cozinha, despensa e vestirios, de acordo com as seguintes condies:*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    I - as salas de estar ou visitas e os compartimentos destinados a refeio e cozinha sero obrigatoriamente ligados aos acessos de uso comum ou coletivos e cada um dever:

    a) ter rea mnima de 20,00m (vinte metros quadrados), se o total das reas dos compartimentos utilizados para hospedagem for igual ou inferior a 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados);

    b) ter rea mnima fixada na alnea anterior acrescida de 1,00m (um metro quadrado), para cada 10,00m (dez metros quadrados) ou frao, da rea total de compartimentos para hospedagem, que exceda a 250m (duzentos e cinqenta metros quadrados).

    II - os compartimentos para copa, despensa e lavanderia tero cada um a rea mnima de 6,00m (seis metros quadrados), a que sero tambm acrescida de 1,00m (um metro quadrado) para cada 50,00m (cinqenta metros quadrados) ou frao da rea total de compartimentos para hospedagem que exceder a 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados);

    III - o vestirio de empregados ter rea mnima de 4,00m (quatro metros quadrados) a qual ser acrescida de 1,00m (um metro quadrado), para cada 100,00m (cem metros quadrados) ou frao da rea total de compartimentos para hospedagem que exceder a 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados);

    IV - o compartimento ou ambiente do escritrio do encarregado do estabelecimento ter rea mnima de 10,00m (dez metros quadrados);

    a) ter rea mnima de 20,00 m (vinte metros quadrados), observada a legislaopertinente;*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011).

    b)Revogado.*((RedaodadapelaLeiComplementarn229,de2011). II - Os compartimentos para copa e despensa tero cada um rea mnima

    de6,00m(seismetrosquadrados); *(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). III - O vestirio de empregados ter rea mnima de 4,00 m (quatro

    metrosquadrados);*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). IV-Revogado.*(Redao dada pela Lei Complementar n 229, de 2011). Art. 120 - Dever ser prevista rea para estacionamento de veculos,

    correspondente a 1 (uma) vaga para cada 100,00m (cem metros quadrados) da rea total construda.

    Art. 121 - Os hotis com rea total da construo igual ou inferior a 750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados) estaro sujeitos s exigncias previstas na Subseo 3.

    Subseo 2

  • 31

    Pensionatos Art. 122 - Os pensionatos, casas de estudantes e outras modalidades de

    hospedagem semipermanente devero obedecer ainda aos seguintes requisitos: - prximo porta de ingresso dever ficar o compartimento ou ambiente

    de recepo, espera ou registro (portaria); II - os quartos de hspedes tero: a) rea mnima de 5,00m (cinco metros quadrados) e forma tal que

    permita, no plano de piso, a inscrio de um crculo com dimetro de 2,00m (dois metros), quando destinados a uma pessoa;

    b) rea mnima de 8,00m (oito metros quadrados) e forma tal que permita no plano do piso, a inscrio do piso, a inscrio de um circulo com dimetro mnimo de 2,70 (dois metros e cinqenta centmetros)

    Art. 125 - As casas de penso ainda tero, pelo menos compartimentos para refeio e cozinha com acesso pelas reas de uso comum ou coletivo e lavanderias de acordo com as seguintes condies:

    I - o compartimento para refeio ter rea mnima de 8,00m (oito metros quadrados);

    II - o compartimento para cozinha ter rea mnima de 6,00m (seis metros quadrados);

    III - o compartimento para lavanderia ter rea mnima de 4,00m (quatro metros quadrados).

    Art. 126 - As casas de penso com rea total de construo igual ou superior a 400,00m (quatrocentos metros quadrados) devero dispor de rea destinada a estacionamento de veculos, correspondendo a uma vaga para cada 100,00m (cem metros quadrados) de construo.

    Art. 127 - Se a edificao apresentar rea total de construo superior a 750,00m (setecentos e cinqenta metros quadrados) devem satisfazer s condies fixadas para os hotis (subseo 1).

    Subseo 4 Motis

    Art. 128 - Os motis se caracterizam pelo estacionamento dos veculos

    prximos s respectivas unidades distintas e autnomas destinadas a hospedagem, devendo satisfazer s seguintes exigncias:

    I - tero cada unidade distinta e autnoma para hospedar, constituda de: a) quarto com rea de 5,00m (cinco metros quadrados) quando destinado

    a uma pessoa ou com rea mnima de 8,00m (oito metros quadrados) quando destinado a duas pessoas e forma tal que permita, no plano de piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,00m (dois metros) e 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) respectivamente;

    b) instalao sanitria dispondo pelo menos, de lavatrio, vaso sanitrio, chuveiro, em compartimento cuja rea no seja inferior a 2,00m (dois metros quadrados) - CHWC. No se aplica a este caso o disposto no Anexo V.

    II - tero compartimentos para recepo, escritrio e registro (portaria), com rea mnima de 8,00m (oito metros quadrados) e forma tal que permita, no plano do piso, a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 2,00m (dois metros);

    III - tero compartimentos para lavanderia com rea mnima de 4,00m (quatro metros quadrados), a qual ser acrescida de e 1,00m (um metro quadrado) para cada 70,00m (setenta metros quadrados) ou frao da rea total dos compartimentos para hospedagem, que exceder a 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados);

    IV - tero espao para acesso e estacionamento de veculos na proporo de um vaga para cada unidade distinta e autnoma que possa ser utilizada para hospedagem.

    Art. 129 - Se o motel tiver servio de refeio, dever ser provido ainda de:

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    I - compartimento para refeies e cozinha, ligados entre si. Cada um desses compartimentos dever:

    a) ter rea mnima de 8,00m (oito metros quadrados), se o total das reas dos compartimentos, que possam ser utilizadas para hospedagem, for igual ou inferior a 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados;

    b) ter rea mnima fixada na alnea anterior acrescida de 1,00m (um metro quadrado) para cada 34,00m (trinta e cinco metros quadrados) ou frao, de rea total dos compartimentos para hospedagem que exceder de 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados).

    II - compartimentos para copa, despensa e lavanderia, cada um com rea de 4,00m (quatro metros quadrados), a qual ser acrescida de 1,00m (um metro quadrado) para cada 70,00m (setenta metros quadrados) ou frao da rea total dos compartimentos para hospedagem que exceder a 250,00m (duzentos e cinqenta metros quadrados).

    CAPTULO III

    Comrcio e Varejo Art. 130 - Para as edificaes destinadas a comrcio a varejo e servios,

    alm das disposies deste Cdigo referentes as edificaes em geral, obrigatrio o atendimento dos requisitos constantes neste Captulo.

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 131 - As lojas devero atender s seguintes exigncias: I - rea mnima de 14,00m (quatorze metros quadrados) e forma tal que

    permita, no plano do piso, a inscrio de u m crculo com dimetro mnimo de 3,00m (trs metros);

    II - p-direito mnimo de 3,00 m (trs metros); Art. 132 - Os sanitrios para as lojas tero suas diretrizes fixadas de acordo

    com o disposto no captulo V do Ttulo II e qualificados em funo da rea da loja: I - para as lojas de rea at 60,00m (sessenta metros quadrados), um

    lavatrio e um vaso sanitrio; II - para lojas de rea entre 60,00m (sessenta metros quadrados) e

    300,00m (trezentos metros quadrados) dois lavatrios, e dois vasos sanitrios, divididos por sexo;

    III - para lojas com rea superior a 300,00m (trezentos metros quadrados) ser acrescido um lavatrio e um vaso sanitrio para cada 100,00m (cem metros quadrados) ou frao que exceda a 300,00m (trezentos metros quadrados).

    Art. 133 - Quando existirem sobrelojas, as mesmas devero atender ao seguinte:

    I - ter obrigatoriamente comunicao direta com a loja correspondente; II - ter p-direito mnimo de 2,70 (dois metros e setenta centmetros )

    quando a rea da sobreloja corresponder a 50% (cinqenta por cento) ou mais da rea da loja;

    III - ter p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) quando a rea da sobreloja corresponder a menos de 50% (cinqenta por cento) da loja;

    IV - ter p-direito mnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) quando a rea da sobreloja corresponder a menos de 20% (vinte por cento) da rea da loja.

    Pargrafo nico - no que se refere aos tens III e IV do presente artigo, o p-direito da loja na rea de projeo da sobreloja, poder ser de (dois metros e cinqenta centmetros).

    Seo II

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    Edifcios Comerciais Art. 134 - Nos edifcios comerciais as salas para escritrio devero ter: I - rea mnima de 12,00m (doze metros quadrados) e forma tal que

    permita a inscrio, no plano do piso, de um crculo com dimetro mnimo de 2,85m (dois metros e oitenta e cinco centmetros);

    II - p-direito mnimo de 2,70m (dois metros e setenta centmetros). 1 - Cada sala dever dispor de instalao sanitria (WC) conforme

    estabelecido no Captulo V do Ttulo II. 2 - Para cada sala ou grupo de salas com rea superior a 60,00m

    (sessenta metros quadrados), utilizados por mesmo ocupante, obrigatrio existir uma instalao sanitria (WC) para cada sexo.

    Art. 135 - Nos edifcios com mais de 10 (dez) salas de escritrios obrigatria a existncia de instalaes para portaria no hall de entrada.

    Pargrafo nico - Nos edifcios que tenham menos de (10) dez salas de escritrio obrigatria a existncia de instalaes para portaria no hall de entrada.

    Pargrafo nico - Nos edifcios que tenham menos de 10 (dez) salas, ser obrigatria a instalao de caixa coletora de correspondncia por sala, em local visvel no hall.

    Art.136 - Nos edifcios de que trata o artigo anterior, ser obrigatria a instalao de coletor de lixo, dotado de tubo de queda e depsito com capacidade para acumular durante 48h (quarenta e oito, horas os detritos provenientes das salas, sendo que:

    I - o tubo da queda dever, internamente, ter superfcie lisa, e dimetro de 0,40m (quarenta centmetros);

    II - devero existir bocas de carregamento em todos os pavimentos; III - o tubo de queda dever ser ventilado na parte superior e elevar-se

    1,00m (um metro), no mnimo acima da cobertura.

    Seo III Das Galerias

    Art. 137 - Ser permitida, nos edifcios, a abertura de galerias de

    passagens internas, no pavimento trreo ou em pavimento imediatamente superior ou inferior ao trreo com largura mnima de 4,00m (quatro metros) e p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), para o fim especial de acesso a lojas e/ou conexo entre duas ruas.

    1 - A largura e o p-direito dessas galerias sero de no mnimo 1/20 (um vinte avos) do seu com