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2015/2025



PREFETURAL MUNICIPAL DE SUMARÉ/SP

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SUMARÉ/SP

2015 – 2025



Autor: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – MUNICÍPIO DE

SUMARÉ/SP

Título: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Plano Municipal de Educação elaborado pela Secretaria de Educação do

Município de Sumaré-SP, por intermédio de sua Comissão Técnica

responsável, apresentado como parte dos requisitos para subsidiar os sistemas

de ensino de forma específica e geral, objetivando a excelência dos aspectos

essenciais e imprescindíveis para o ensino e a educação do Município.

Cristina Conceição Bredda Carrara - Prefeita Municipal

Luiz Alfredo Dalben - Vice-Prefeito

Paulo Pereira da Silva - Secretário Municipal de Educação

Welington Domingos Pereira - Presidente da Câmara

MEMBROS DA CÂMARA MUNICIPAL DE SUMARÉ

Benedito Lustosa

Cícero Eleotério Bispo

Clauduir Aparecido Menes

Décio Marmirolli

Edimundo Flor de Lima

Fábio Ferreira dos Santos

Geraldo Medeiros

Heliomar Geremias dos Anjos



Henrique Stein Sciáscio

João Maioral

Joel Cardoso da Luz

Josué Cardozo

Marcos da Conceição

Marcos de Paula

Ronaldo Mendes

Rubens Champam

Rui José Alberto de Macedo

Sérgio de Carvalho Elias

Ulisses Gomes

Warlei de Faria

Welington Domingos Pereira



MEMBROS DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL:

I – REPRESENTANTES DE PAIS DE ALUNOS:

Titular: Mirela Hernandes Cia Medeiros RG nº 21.984.842

Suplente: Érica Jandoti Garcia RG nº 25.202.221-X

II – REPRESENTANTES DE ALUNOS:

Titular: Hudson Caike de Andrade Germano RG nº 54.134.453-5

Suplente: Núbia de Moura Borges RG nº 41.960.935-0

III – REPRESENTANTES DE PROFESSORES I:

Titular: Antonieta Cristina Moreira de Paula Silva RG nº 23.872.792-0

Suplente: Vaneide Oliveira Guedes RG nº 19.625.491-7

IV–REPRESENTANTES DE PROFESSORES II

Titular: Fernando Bitencourt Lopes RG nº 33.373.046-X

Suplente: Diogo Pelaes Franco Pereira RG nº 34.382.462-0

V- REPRESENTANTES DE ESPECIALISTAS:

Titular: Antônia Ivone da Silva Lunardi RG nº 16.327.085

Suplente: Maria Sandra de Oliveira Gomes Araújo RG nº 25.558.885-9

VI – REPRESENTANTES DE FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS:

Titular: Rosângela de Fátima Simões Santos RG nº 16.410.506-2

Suplente: Paula Cristina de Castro RG nº 25.558.864-1



VII – REPRESENTANTES DE ESCOLAS PARTICULARES:

Titular: Éber Rogério Alves RG nº 27.329.595-0

Suplente: Rubens Nieto RG nº 12.395.279-7

DECRETO Nº 9198/2013 - FOLHAS 02

VIII – REPRESENTANTES DE ESCOLAS ESTADUAIS:

Titular: Waldecy Floriano RG nº 13.765.534-4

Suplente: Tânia Cristina Martins de Oliveira RG nº 19.583.225-5

REPRESENTANTES DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL:

I - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO:

Titular: Allan Vitor Pereira de Souza RG nº 40.236.773-X

Suplente: Adriana dos Santos Garcia RG nº 30.960.929-X

Titular: Rosemeire Lucimar de Nadai RG nº 15.428.684-9

Suplente: Benita Kaplers Basso RG nº 15.421.262

Titular: Antônio Carlos Ferreira RG nº 36.744.124-X

Suplente: Roberta Aparecida Horacy Rodrigues RG nº 35.116.014-0

II – SECRETARIA MUNICIPAL DE INCLUSÃO, ASSISTÊNCIA E

DESENVOLVIMENTO SOCIAL:

Titular: Luciane Elvira Perozzo RG nº 25.711.310-1

Suplente: Michele Antunes Piconi RG nº 29.199.916-5

III – SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECUR SOS

HUMANOS:

Titular: Rosana Maria Baghim RG nº 14.577.883-6

Suplente: Kátia Lois Somensari Cardoso RG nº 30.461.465-8

IV – SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA E DEFESA CIV IL:

Titular: Marcos Alves Brandão RG nº 20.031.754-4

Suplente: Eliana Anequini RG nº 28.690.516-4



V – SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS E ORÇAMENTO:

Titular: Hamilton Lorençatto RG nº 16.808.472-7

Suplente: José Adalberto Roncon RG nº 15.462.881-5

VI – SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ:

Titular: Antônio Carlos Serra RG nº 7.103.665-9

Suplente: João Moreira Nunes da Silva RG nº 10.609.102-5



SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Paulo Pereira da Silva - Secretário de Educação

Maria Aparecida Gonçalves Gomes - Superintendente Pedagógica

Márcio José Araújo - Superintendente Administrativo

SUPERVISORES MUNICIPAIS DE ENSINO

Célia Maria de Carvalho Maia

Cleonice Xavier da Silva Pimenta

Daniely Cristina Tardio

Maria Aparecida de Souza

Maria Aparecida Yanssen Capelato

Maria Helena Ramos de Jesus

Marli Aparecida Vedovatto

Marcia Soares Santos Locce da Silva

Rosemary Bressan Barijan

Sandra Regina Gerke Lucas



ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO BASE

Equipe Técnica

APOIO TÉCNICO E PEDAGÓGICO

Márcia Soares Santos Locce da Silva

COORDENAÇÃO GERAL

Márcia Soares Santos Locce da Silva

RELATORA

Kelly Karina Dozzi Tezza Américo da Silva

REVISÃO

Carmelice Aires Paim



COMISSÃO DE ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

REPRESENTANTES DO PODER EXECUTIVO

Titular: Raymundo Antônio de Sá

Suplente: Fábio Rabelo França

REPRESENTANTES DO DEPARTAMENTO JURÍDICO

Titular: Doutor Silvio Bidoia Filho

Suplente: Doutora Ana Claudia Salopa Guarizo

REPRESENTANTES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Titular: Marli Aparecida Vedovatto

Suplente: Márcio José da Silva Araujo

REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL

Titular: Sueli Aparecida da Silva Chiarinelli

Suplente: Sandra Helena Fagnani de Paula

REPRESENTANTES DO PODER LEGISLATIVO

Titular: Marcos da Conceição

REPRESENTANTES DA ASSESSORIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA

Titular: Marcia Soares Santos Locce da Silva

Suplente: Maria Aparecida Gonçalves Gomes

REPRESENTANTES DE GESTORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL,

FUNDAMENTAL I E II

Titular: Elias José Lima Junior

Suplente: Mirela Hernandes Cia Medeiros



REPRESENTANTES DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E

FUNDAMENTAL I E II

Titular: Fernando Bitencourt Lopes

Suplente: Antonieta Cristina Moreira de Paula Silva

REPRESENTANTES DE PAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDA MENTAL

I E II

Titular: Mariusa Marques Gonçalvez da Silva

Suplente: Adriana dos Santos Garcia

REPRESENTANTES DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Titular: Antônia Ivone da Silva Lunardi

Suplente: Vaneide Oliveira Guedes

REPRESENTANTES DO CENTRO DE FORMAÇÃO

Titular: Marli de Carvalho Graupner

Suplente: Geórgia Fernanda Nardy

REPRESENTANTES DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO

Titular: José Aline Pierre

Suplente: Leila Rosana dos Santos

REPRESENTANTES DO CONSELHO TUTELAR

Titular: Tatiana Cristina Rocha Coltrin dos Santos

Suplente: Regina de Fátima Fiorin

REPRESENTANTES DO GESTOR DA UNIDADE ESCOLAR ESTADUA L

Titular: Aparecida Antônia Bertazi Beloto

Suplente: Rita de Cássia Gomes Queiroz



REPRESENTANTES DE DOCENTE DA UNIDADE ESCOLAR ESTADU AL

Titular: Neide dos Santos Ferreira

Suplente: Irene Guimarães da Silva Molero

REPRESENTANTES DE ALUNOS DA UNIDADE ESCOLAR ESTADUA L

Titular: Aline de Souza Silva

Suplente: Raul Gustavo da Silva

REPRESENTANTES DE PAI DE ALUNOS DA UNIDADE ESCOLAR

ESTADUAL

Titular: Virgilina Augusta de Souza

Suplente: Marli Aparecida Belinassi



COMISSÃO TÉCNICA:

ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Daniely CristinaTardio – Supervisora de Ensino Municipal

Marcia Soares Santos Locce da Silva – Supervisora de Ensino Municipal

Marli Aparecida Vedovatto – Supervisora de Ensino Municipal

Antônia Ivone da Silva Lunardi Lunardi – Diretora de Escola Municipal

Aparecida Antônia Bertazi Beloto - Diretora de Escola Estadual

Georgea Fernanda Nardy – Coordenadora Pedagógica

Kelly Karina Dozzi Tezza Américo da Silva – Coordenadora Pedagógica

Diego Vilanova Rodrigues – Professor II

Fernando Bitencourt Lopes– Professor II



COMISSÃO TEMÁTICA DE GESTÃO DE SISTEMAS E REGIME DE

COLABORAÇÃO

CÂMARA TEMÁTICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

COORDENAÇÃO:

Rosemary Bressan Barijan – Supervisora de Ensino Municipal

Siomara C. A. P. Menegheti – Professora e Formadora do Centro de Formação

Valquíria Aparecida de S. Almeida - Professora e Formadora do Centro de

Formação

Antonia Ivone da Silva Lunardi – Diretora de Escola Municipal

PARTICIPANTES:

Siomara Cristina Alves Pereira Menegueti

Carla de Souza Ferreira

Iara Favaro Hespanhol

Renata Nunes Garcia

Marilia Silveira Flaquer

Meire Cristina de Oliveira Santos Pereira

Marli Celia do Carmo Silva

Dulcineia Alves Leanza

Milka Lopes Silva Tartari

Rosemary Bressan Barijan

Elda Luzia de Carvalho Da Silva

Sonia Sueli dos Santos Silva

Claudia Lucia de Moura Aires Bizerra

Gabriela Silvestre do Nascimento

Valquíria Aparecida de Souza Almeida

Perpetua Luzia de Carvalho Cardoso

Jussara Aparecida Milano Lazaro Alcântara

Fabiane Toledo Santos Arcanjo

Evalda dos Santos Barbosa



Antonia Ivone da Silva Lunardi

CÂMARA TEMÁTICA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

COORDENAÇÃO:

Maria Aparecida de Souza – Supervisora de Ensino Municipal

Wellington da Silva Oliveira – Professor e Formador do Centro de Formação

Silvia Helena T. Tanner – Professora e Formadora do Centro de Formação

Cristiane R. Paviotti – Professora e Formadora do Centro de Formação

Adriana Guimarães Tosti – Professora e Formadora do Centro de Formação

PARTICIPANTES:

Hudson C. A. Andrade Germano

Cristiane Regina Paviotti

Wellington da Silva Oliveira

Silvia Helena Tardio Tanner

Adriana Guimaraes Tosti

Regina Marcia Soares

Aparecida Antônia B. Beloto

Braz Francisco Soares


Cleonice Xavier da S Pimenta

CÂMARA TEMÁTICA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

COORDENAÇÃO:

Maria Helena Ramos de Jesus – Supervisora de Ensino Municipal

Márcia Cristina Tognete Rocha – Professora e Formadora do Centro de

Formação

Claudia Rosana Buosi Anciloto – Professora e Formadora do Centro de

Formação

Célia Maria de Carvalho Maia – Supervisora de Ensino Municipal



Jane do Carmo Rossi – Professora e Formadora do Centro de Formação

Márcia Smolli de Campos – Professora e Formadora do Centro de Formação

Georgea Fernanda Nardi – Coordenadora Pedagógica

PARTICIPANTES:

Neide dos Santos Ferreira

Ari Fernando Borsetti Junior

Jane do Carmo Rossi

Celia Maria de Carvalho Maia

Claudia Rosana Buosi Anciloto

Marcia Smolii de Campos

Marcia Cristina Tognete Rocha

Maria Helena Ramos de Jesus

Luis Gustavo Hauff Martins Grimm

Aline Costa Schibelsky

Renata Nunes Garcia

Maria Inês B. Dutra

Georgea Fernanda Nardy

Valeria Rodrigues dos Santos

Hugo Daniel Rizolli Moreira

Ângela Cardoso

Rita de Cassia Delfino Silva

CÂMARA TEMÁTICA EDUCAÇÃO ESPECIAL

COORDENAÇÃO:

Sandra Regina Gerke Lucas – Supervisora de Ensino Municipal

Kelly Karina Dozzi Tezza Américo da Silva – Coordenadora Pedagógica

Ana Benvinda C. da Silva Cosmo Professora e Formadora do Centro de

Formação



Danielle Aline M. Munhoz Pinheiro Professora e Formadora do Centro de

Formação

Silvana Rodrigues Monteiro Professora e Formadora do Centro de Formação

PARTICIPANTES:

Jose Edson Cosme de Oliveira

Sueli Ap. da Silva Chiarinelli

Elaine Cristina de Oliveira Nunes

Claudineia Maria Carvalho Barros

Ana Luisa Pereira Souza

Selma B. F. Silvino

Erika Cristina Laureano Alvarenga

Rosana Cristina Cia Teixeira

Lucy Lee Tanner Costa Pinto

Ana Benvinda Camargo da Silva Cosmo

Luciana de Camargo Castro Pazetti


Kelly Karina Dozzi Tezza Américo da Silva

Vanessa Carla de Amorim

Jussara Antunes Almeida Tanaka

Fany Akiko Inoue

Fernanda Benassi Toso

Paulo Marcio Roseno da Silva

Juliana Assunção dos Santos

Camila Franco Carlovich

Maria Aparecida Marmille Agostinho

Luzia Helena Cardoso Tristao

Rosana Cristina Cia Teixeira

Fernanda Andrea Queiroz Ezequiel da Silva

Adriana Setsumi Higa

Teresinha de Castro Martins Ferreira

Sueli Ap. da Silva Chiarinelli



Cristiane Sousa Moraes

Luciana Cristina Moco Santaclara

Nanci Aparecida Paulucci

Danielle Aline Menna Munhoz Pinheiro


Silvana Rodrigues Monteiro

Myrian Maria Andreotti Favaro

Cinthia Najla Fahl Giammelaro

Cristiane Sousa Moraes

CÂMARA TEMÁTICA FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO;

Antonio Carlos Ferreira – Coordenador Pedagógico

Maria Aparecida Yanssem Capelato – Supervisora de Ensino Municipal

Eunice Custódio dos Santos – Professora e Formadora do Centro de Formação

Fábio Roberto França – Representante do Executivo das Finanças

Fernando Bitencourt Lopes – Professor e Formador do Centro de Formação

PARTICIPANTES:

Flavia Blazeetti Elias

Patricia Da Silva Lopes Souza

Mirela Hernandes Cia Medeiros

Elias Jose de Lima Junior

Eunice Custodio dos Santos

Fabio Rabelo França

Antônia Ivone da Silva Lunardi

Maria Aparecida Yanssen Capelato

Antônio Carlos Ferreira

Fernando Bitencourt Lopes



CÂMARA TEMÁTICA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E GEST ÃO DA

EDUCAÇÃO.

COORDENAÇÃO:

Márcia Soares Santos Locce da Silva – Supervisora de Ensino Municipal

Tânia Regina Z. Santos – Professora e Formadora do Centro de Formação

Edna Aparecida Montezel – Professora e Formadora do Centro de Formação

Daniely Cristina Tardio - Supervisora de Ensino Municipal

PARTICIPANTES:

Maristela da Silva

Rosilete A. Silva

Marlene Giroto

Tania Regina Zieglitz Santos

Mariusa M. G. de Souza

Edna Aparecida Montezel

Geralda Botelho Costa

Marcia Soares Santos Locce da Silva

Teresinha Matias Lima Cardoso de Paiva

Daniely Cristina Tardio

CÂMARA TEMÁTICA ENSINO MEDIO E TÉCNICO E SUPERIOR

COORDENAÇÃO

Cleonice Xavier da Silva Pimenta– Supervisora de Ensino Municipal

Maria Aparecida de Souza - Supervisora de Ensino Municipal

Adriana Guimaraes Tosti – Professora e Formadora do Centro de Formação

Silvia Helena T. Tanner – Professora e Formadora do Centro de Formação

Wellington da Silva Oliveira – Professor e Formador do Centro de Formação

Cristiane R. Paviotti – Professora e Formadora o Centro de Formação



PARTICIPANTES:

Hudson C. A. Andrade Germano

Cristiane Regina Pavioti

Wellington da Silva Oliveira

Silvia Helena Tardio Tanner

Adriana Guimaraes Tosti

Regina Marcia Soares

Aparecida Antônia B. Beloto

Braz Francisco Soares


Cleonice Xavier da S. Pimenta

CÂMARA TEMÁTICA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

COORDENAÇÃO;

Marli Aparecida Vedovatto – Supervisora de Ensino Municipal

Marli de Carvalho Graupner – Professora e Formadora do Centro de Formação

Eduardo Morais Junior – Professor e Formador do Centro de Formação

Diego Vilanova Rodrigues – Professor II

PARTICIPANTES:

Marli de Carvalho Graupner

Vaniza Ghidotti

Alejandro Vladimir Bermejo Angulo Junior

Marcia Regina Goncalves

Karina Fernandes

Sirlene Aparecida de Souza

Leia Maria dos Santos Doalto

Deise Cristina Carvalho de Jesus

Maria Sandra de Oliveira Gomes Araújo

Marli Aparecida Vedovatto



Eduardo Morais Junior

Eliane Aparecida Garcia

Diego Vilanova Rodrigues



MENSAGEM DA PREFEITA MUNICIPAL

Este inédito Plano Municipal de Educação é um marco para a cidade e as

metas e estratégias educacionais aqui estabelecidas para o nosso município

visam tão somente o avanço da qualidade dos serviços prestados às nossas

crianças, garantindo, no futuro, que teremos jovens cidadãos preparados para

a vida.

O Plano Municipal foi construído de maneira democrática e transparente,

através das Câmaras Temáticas, leitura pública do texto-base deste documento

e tantas outras discussões técnicas, e, hoje, temos um planejamento concreto

para os próximos 10 anos.

Toda conquista da cidade é mérito de cada cidadão, e, neste momento, em

especial aos nobres profissionais que contribuem para a Educação

sumareense. Com este planejamento, podemos dizer que vamos avançar

ainda mais, dentro da capacidade e da realidade do Município.

É Sumaré, por intermédio da vontade popular e da democracia, evoluindo e

garantindo os passos de amanhã e os direitos dos cidadãos!

Cristina Conceição Bredda Carrara

PREFEITA



MENSAGEM DO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Edifica-se, neste momento ímpar, o cenário da história da Educação do

Município de Sumaré com as honras de uma jornada de progressos e vitórias!

Sumaré contempla, por meio de seus Profissionais e Cidadãos, todos os

protagonistas que auxiliaram, pormenorizadamente, na construção de cada

etapa edificada e concluída da Educação Municipal, cujo escopo sempre teve

como público alvo e crucial OS EDUCANDOS.

Dando sustentação aos ideais, metas e exigências legais necessárias, o Plano

Municipal de Educação vem firmar as propostas e elencar objetivos que sejam

capazes de galgar, em conformidade com a vontade popular – condição

democrática essencial – os avanços necessários e salutares ao

desenvolvimento satisfatório dos Educandos e Educadores na esfera

Municipal, almejando, desde sempre, a formação de cidadãos preparados e

conscientes.

Que os Cidadãos Sumareenses recebam, com os devidos méritos, o triunfo de

mais essa conquista!

Professor Paulo Pereira da Silva

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO



RESUMO

É ainda bastante incipiente o rol de necessidades e urgências referentes ao

Ensino e a Educação no Brasil. Desta feita, torna-se fundamental a realização

de estudos constantes e aprofundados que contextualizem e demarquem a

diversidade de aspectos que abrangem a área dinâmica e complexa da

Educação, a fim de proporcionar aos Educadores e Educandos, além da

estrutura devida e imprescindível, a possibilidade de encontrar definições e

conceitos que sejam e estejam aplicados ao cotidiano. No presente trabalho foi

elencada a história da Educação no Município, cujo escopo é a preservação

das origens positivas aliadas à qualificação necessária e progressiva que deve

vir a atender Educadores e Educandos em seus anseios e contexturas pessoal

e municipal, norteando os planos de ação com o propósito pleno de alcançar

estratégias que atendam e respondam às demandas educacionais da

sociedade, garantindo, por conseguinte, a consecução dos objetivos de forma

satisfatória.



Palavras-chave: ensino – educação – educadores – ed ucandos.

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 29

1.1. Política Educacional ................................................................................... 29

1.2. Legislação Pertinente ................................................................................. 30

1.3. Plano Municipal de Educação: Uma Construção Democrática .................. 37

2. CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO 41

2.1. Percurso Histórico da Educação do Município de Sumaré ........................ 41

2.2. Aspectos Geográficos ................................................................................ 45

2.3. Aspectos Populacionais ............................................................................. 46

2.3.1 Perfil Municipal .................................................................................. 46

2.3.2. Território e População – 2014 .......................................................... 47

2.3.3. Densidade Demográfica da RMC ..................................................... 47

2.3.4. Municípios mais Populosos ............................................................... 47

2.3.5. Municípios mais Urbanizados ........................................................... 48

2.3.6. Taxa Geométrica de Crescimento Anual População 2010/2014 ...... 48

2.3.7. Projeções de População Residente .................................................. 49

2.4. Aspectos Socioeconômicos ........................................................................ 49

3. ASPECTOS EDUCACIONAIS 50

3.1. Criação da Secretaria Municipal ................................................................. 50

3.2. Da Gestão e Acompanhamento Educacional ............................................. 51

3.2.1. Da Gestão Educacional .................................................................... 51

3.2.2. Dos Conselhos Municipais ................................................................ 53

3.2.3. Do Financiamento da Educação ....................................................... 55

3.2.4. Da Formação Continuada Municipal em Serviço .............................. 56

3.2.5. Estrutura da Formação Continuada – 2014 ...................................... 58

3.2.6 Demanda para o Ano de 2015 com Relação à Formação

Continuada........................................................................................... 60

3.2.7. Do Transporte Escolar Municipal ...................................................... 62

3.2.8. Do Transporte Escolar Estadual ....................................................... 64

3.2.9. Das Escolas Municipais e Bairros Atendidos .................................... 64



3.2.10. Das Tecnologias Educacionais nas Escolas Municipais ................. 68

3.2.10.1 Quantidade de Computadores por Unidade Escolar ......... 68

3.2.10.2. Relação das Escolas da Rede Municipal e seus

Respectivos Monitores .............................................................. 69

3.2.11. Da Secretaria Municipal de Saúde ................................................. 71

4. DA REDE ESCOLAR MUNICIPAL 77

4.1. Da Educação Infantil ................................................................................... 77

4.1.1. Número Total de Matrículas 2013 ..................................................... 78

4.1.2. Número Total de Alunos Matriculados por Escola Municipal ............ 78

4.1.3. Instituições Conveniadas com o Poder Público ................................ 80

4.1.4 Quantidade de Salas por Nível de Ensino ......................................... 82

4.1.5. Evolução do Número de Matriculas da Educação Infantil ................. 83

4.1.6. Ampliação de Unidades Escolares nos Anos de 2013/2014 ............ 85

4.1.7. Ampliação de Unidades Escolares para o Ano de 2015 ................... 85

4.1.8. Construção de Unidades Escolares Para o Ano de 2015 ................. 85

4.1.9. Previsão de Vagas Para o Ano de 2015 ........................................... 86

4.2. Do Ensino Fundamental ............................................................................. 86

4.2.1 Do Ensino Fundamental Estadual .................................................... 88

4.2.1.1. Total de Escolas por modalidades ...................................... 88

4.2.1.2. IDEB das Escolas Estaduais .............................................. 88

4.2.1.3. Número de Matrículas/Evasão e Repetência Segundo

Etapa/Modalidade 2013 .............................................................. 89

4.2.1.4. Número de Vagas Previstas Segundo etapa e Modalidade

de Ensino para 2015........................................................................ 89

4.2.1.5 Número de Alunos Matriculados no Ensino Fundamental

na Rede Particular e Conveniadas em 2013 e 2014 ....................... 90

4.2.1.6. Do Ensino Fundamental Municipal ..................................... 90

4.2.1.7. Demanda: Vagas e Déficit por Região em 2014 ................ 91

4.2.1.8. Quadro do IDEB das Escolas de Ensino Fundamental I e

II Municipais ..................................................................................... 97

4.3 Da Educação de Jovens e Adultos .............................................................. 101

4.3.1 Atendimento da Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal 103

4.3.2 Atendimento de EJA- Rede Estadual - Sumaré 2015 ........................ 104

4.4 Do Ensino Médio e Técnico Profissionalizante ............................................ 106



4.4.1. Elementos e Pressupostos de uma Politica para o Ensino Médio ... 107

4.4.1.1. Dados do Ensino Médio no Município de Sumaré .............. 108

4.4.2. Total de escolas por modalidade da Rede Estadual ......................... 109

4.4.3. Número de Matrículas/Evasão e Repetência Segundo

Etapa/Modalidade 2013 ......................................................................... 109

4.4.4. Número de Vagas Previstas Segundo Etapa e Modalidade de

Ensino para 2015 / Estadual ....................................................................... 110

4.4.5. Número de Alunos Matriculados no Ensino Fundamental na Rede

Particular e Conveniadas Em 2013 E 2014 ................................................ 111

4.5. Ensino Profissionalizante ............................................................................ 111

4.5.1. Escolas Técnicas das Redes Particulares e Conveniadas ............... 113

4.5.2. Escolas Técnicas da Rede Municipal ................................................ 114

4.6. Da Educação Especial ................................................................................ 114

4.6.1. Número de Crianças com Deficiência, de 0 a 05 anos, na Escola e

Fora da Escola, no Município de Sumaré................................................. 117

4.6.2. Número de Crianças com Deficiência, de 0 a 5 anos, Matriculadas

nas Escolas das redes de Ensino do Município de Sumaré ....................... 117

4.6.3. Programa BPC na Escola ................................................................. 120

4.6.4. Atendimento Pestalozzi .................................................................... 121

4.6.5. Quadro de Atendimento da APAE/Sumaré 2014 .............................. 122

4.7. Do Ensino Superior ..................................................................................... 123

4.7.1 Faculdades de Ciências e Gerências de Sumaré – Uniesp .............. 124

4.7.1.1 Cursos Oferecidos por Modalidade ou etapa ......................... 124

4.7.1.2 Números de Alunos por Curso ............................................... 125

4.7.1.3. Números de Professores com Graduação, Especialização,

Mestrado ou Doutorado ................................................................... 125

4.7.1.4. Quadro Administrativo ........................................................... 125

4.7.1.5. Coordenadores ..................................................................... 126

4.7.1.6. Orientadores ......................................................................... 126

4.7.1.7. Projeção de cursos para 2015 .............................................. 126

4.7.2. Faculdades Anhanguera ................................................................... 127

4.7.2.1. Número de Alunos por Curso ................................................ 127

4.7.2.2. Número de Professores com Graduação, Especialização,

Mestrado ou Doutorado ................................................................ 128

4.7.2.3 Número de Alunos Evadidos .................................................. 128



4.7.2.4. Projeção de Cursos e Vagas para 2015 ............................... 128

5. CÂMARAS TEMÁTICAS 129

5.1. Considerações Preliminares ....................................................................... 129

5.2. Educação Infantil ......................................................................................... 131

5.3. Ensino Fundamental ................................................................................... 134

5.4. Ensino Integral ............................................................................................ 140

5.5. Educação de Jovens e Adultos ................................................................... 142

5.6. Ensino Médio ............................................................................................... 148

5.7. Ensino Técnico ............................................................................................ 151

5.8. Ensino Superior ........................................................................................... 153

5.9. Educação Especial ...................................................................................... 155

5.10. Formação de Professores ......................................................................... 160

5.11. Financiamento da Educação ..................................................................... 168

5.12. Tecnologia da Educação ........................................................................... 172

5.13. Gestão da Educação ................................................................................. 175

REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 185

ANEXOS ................................................................................................................. 188

29



1. INTRODUÇÃO

1.1 Política Educacional

A construção de uma política educacional plena de direitos, satisfatória,

contundente e eficaz tem como condição fundamental estar alicerçada nas

legislações vigentes e atualizadas, bem como direcionada às necessidades

municipais.

A Constituição Federal de 1988, Carta Magna que rege nosso País,

apresenta-se como medida de políticas importantes para a educação, a qual,

aliada a Lei orgânica do Município de Sumaré/SP e demais legislações

pertinentes, trará a segurança jurídica necessária para as ações ora descritas

no referente Plano Municipal de Educação. A Carta Magna é específica e clara

no artigo 214, onde contempla a obrigatoriedade supramencionada:

A lei estabelecerá que o Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, visando a articulação e o desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e a integração do poder público a conduza à: I erradicação do analfabetismo, II universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho, promoção humanística, cientifica e tecnológica do país.

Em 1993 os compromissos assumidos na Conferência de Educação para

todos e a política para a educação delineada na Constituição Federal resultou

na elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos em 1993,

estabelecendo como meta nacional os compromissos internacionais

assumidos: erradicação do analfabetismo, universalização do Ensino

Fundamental.

Em 1996 a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a

instituição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Magistério

(FUNDEF-1996) constituíram importantes avanços para a educação Nacional,

30



em especial, para o Ensino Fundamental, seguindo com a elaboração dos

Parâmetros Curriculares Nacionais para os diversos níveis e modalidades de

ensino.

Em janeiro de 2.001, O Plano Nacional de Educação (Lei no 10.172)

representou um conjunto de iniciativas objetivando o melhor desempenho do

sistema educacional, aumentando efetivamente os recursos alocados, a fim de

garantir não só as oportunidades de escolarização como também de

aprendizagem. No seu artigo 2º da referida lei consta que “a partir da vigência

dessa lei, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão, com base no

Plano Nacional de Educação elaborar Planos Decenais correspondentes”.

As medidas legais estabelecidas como práticas educacionais através de

planos, projetos e programas deram mais sustentabilidade às reformas do

sistema educacional adequando-o às condições do sistema federativo. Tais

medidas resultaram na intensificação da articulação entre a esfera federativa e

a administração pública, criando-se a obrigatoriedade do monitoramento dos

sistemas.

Com a promulgação do Plano Nacional da Educação em 25 de junho de

2.014, lei 13.005/2014, os Estados e Municípios ficam incumbidos, de acordo

com a Emenda Constitucional no 59/2.009, da elaboração dos seus Planos de

Educação, alinhados ao PNE, tendo como ponto de partida o diagnóstico e as

especificidades locais (rede Estadual, rede Municipal, rede Privada).

1.2. Legislação Pertinente

Fundamentando-se em ações sociais que antecedem o nosso século, o

presente documento alicerça a sua existência no Manifesto organizado na

década de 1930 quando, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas, um

grupo de homens e mulheres considerados da elite intelectual, e ainda

renomados vinte e seis educadores – dentre os quais, registre-se, Anísio

Teixeira, Afrânio Peixoto, Lourenço Filho, Roquette Pinto, Delgado de

Carvalho, Hermes Lima e Cecília Meireles, houve, portanto, a criação do

31



Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova , datado de 1932, no qual

destacou-se a necessidade de se elaborar um plano que pautasse o

desenvolvimento da educação do país.

Diante do escopo e da repercussão do referido movimento, bem como de

sua adesão pela sociedade letrada, em 1934, já se consagrava no texto

constitucional que à União competiria “fixar o plano nacional de educação,

compreensivo do ensino de todos os graus e ramos, c omuns e

especializados; e coordenar e fiscalizar a sua exec ução, em todo o

território do País” (artigo 150).

Insta ressaltar que houve omissão, por parte dos documentos

constitucionais posteriores: o de 1937 – outorgado no regime ditatorial

varguista – e o de 1946 – decorrentes do movimento de redemocratização do

país; já os de 1967 e 1969 – Emenda Constitucional nº 1/69 – repetiram a

necessidade de o País ter um Plano de Educação (artigo 8º, inciso XIV),

considerando que, até então, nenhuma elaboração de Plano de Educação para

o país havia sido realizada. Contudo, em 1962, por iniciativa do Ministério da

Educação e Cultura – MEC, com a vigência da primeira lei que fixou as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de

1961 – é que foi elaborado então um Plano Nacional de Educação (PNE),

sendo posteriormente aprovado pelo então Conselho Federal de Educação.

Tratava-se, basicamente, de um conjunto de metas quantitativas e qualitativas

a serem alcançadas num prazo de oito anos, sofrendo uma revisão em 1965,

quando foram introduzidas normas descentralizadoras e estimuladoras da

elaboração de planos Estaduais.

Importantes alterações foram introduzidas em 1966, sob nova revisão, a

qual foi nomeada Plano Complementar de Educação e introduziu importantes

alterações na distribuição dos recursos federais, beneficiando a implantação de

ginásios orientados para o trabalho e o atendimento de analfabetos com idade

superior a dez anos. A ideia de uma segurança jurídica através da criação de

uma lei ressurgiu em 1967 por iniciativa do Ministério da Educação e Cultura, a

qual foi discutida em quatro Encontros Nacionais de Planejamento, porém a

proposta não chegou a ser concretizada.

32



Por intermédio da Constituição Federal de 1988, cinquenta anos após a

primeira tentativa oficial, – a ideia de um plano nacional de longo prazo

ressurgiu, com força de lei, capaz de conferir estabilidade às iniciativas

governamentais na área de educação em seus diversos níveis, e à integração

das ações do Poder Público. A União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios, nesse contexto, se organizaram em regime de colaboração de seus

sistemas de ensino, com o escopo de promoverem uma educação de

qualidade para o país.

Nesse contexto, elenca a Constituição Federal de 1988:

Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no Ensino Fundamental e na Educação Infantil. § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no Ensino Fundamental e médio. § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.

Houve, para tanto, sob as letras do texto constitucional, o estabelecimento

de um plano de competências direcionado a cada ente federado: à União, aos

Estados-membros, ao Distrito Federal e ao Município, incumbindo a cada um

proporcionar todos os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência

(artigo 23, inciso V) . Todos eles, por outro lado, devendo legislar,

33



concomitantemente, sobre educação, cultura, ensino e desporto (artigo 24,

inciso IX) . Abordando o âmbito municipal, o texto constitucional atribui a

exclusiva competência de “manter, com a cooperação técnica e financeira

da União e do Estado, programas de Educação Infanti l e de Ensino

Fundamental” (artigo 30, inciso VI – grifo próprio) .

Desta feita, a Constituição Federal de 1.988 previu que:

(...) “a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual,

visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis

e à integração das ações do Poder Público” (Artigo 214), com vistas à:

I – erradicação do analfabetismo; II – universalização do atendimento escolar; III – melhoria da qualidade do ensino; IV – formação para o trabalho; V – promoção humanística, científica e tecnológica do País.

Todavia, somente com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1.996), em

cumprimento ao disposto no artigo 22, inciso XXIV da Constituição Federal, é

que se estabeleceu que à União incumbiria (...) “elaborar o Plano Nacional de

Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios.” (artigo 9º, inciso I). Em tempo, conforme previsto no artigo 87, o

Plano Nacional de Educação seria o documento inaugurador da “Década da

Educação” . No que tange à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1.996 :

Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei. § 1º A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.

Como marco inicial, a partir de então, no ano de 2.001 – depois de uma

tramitação de quase três anos no Congresso Nacional – instituiu-se o Plano

Nacional de Educação (PNE), pela Lei Federal nº 10. 172, de 09 de janeiro

34



de 2.001, em cumprimento ao artigo 214 da Constitui ção Federal , no qual

se definiu objetivos gerais para um período de dez anos. No referido

documento, a partir de um diagnóstico da realidade da educação do país ,

foram traçadas diretrizes de ação, objetivos e metas quantificadas sobre

onze temas, quais sejam:

Educação Infantil;

• Ensino Fundamental;

• Ensino Médio;

• Educação Superior;

• Educação de Jovens e Adultos;

• Educação à Distância e Tecnologias Educacionais;

• Educação Tecnológica e Formação Profissional;

• Educação Especial;

• Educação Indígena;

• Magistério da Educação Básica e Financiamento e Gestão.

E foi, portanto, nessa importante peça de planejamento plurianual da

educação do país, que se fez a previsão de dar início, imediatamente, “à

elaboração dos planos Estaduais em consonância com este Plano Nacional e,

em seguida, dos planos Municipais, também coerentes com o plano do

respectivo Estado”.

Conforme acorda a “Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2.001 Art. 5º, Os

planos plurianuais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

serão elaborados de modo a dar suporte às metas constantes do Plano

Nacional de Educação e dos respectivos planos decenais”.

Concretizada tal ação, os três documentos têm como escopo, então,

compor um conjunto integrado e articulado quanto aos objetivos, prioridades e

diretrizes, de sorte que, na soma dos esforços das três esferas – de todos os

Estados e Municípios, mais a União – se alcance as metas estabelecidas.

35



Passados dez anos de vigência da primeira edição do Plano Nacional de

Educação, o Governo Federal elaborou – após balanço e avaliação do PNE

2001-2008 – um Projeto de Lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE)

devendo vigorar de 2011 a 2020. Enviado ao Congresso em 15 de dezembro

de 2010, o Projeto ainda não foi votado. O novo documento apresenta dez

diretrizes objetivas e vinte metas, seguidas das estratégias específicas de

concretização.

No plano estadual, a Constituição do Estado de São Paulo demonstra-se

simétrica com a Constituição da República de 1988 e Legislação Federal,

promovendo o regime de colaboração entre os municípios, e, na medida em

que prevê que o Plano Estadual de Educação, deverá ser elaborado sempre a

partir das considerações dos (...) “diagnósticos e necessidades apontados nos

Planos Municipais de Educação” (artigo 241).

Foram apresentadas à Assembleia Legislativa, em 2003, no Fórum

Estadual em Defesa da Escola Pública e o governo estadual, duas propostas1,

porém, nenhuma delas chegou a ser, sequer, apreciada. Em outubro de 2009,

o PL 1066/2003 do governo foi arquivado1. Em 2010, o governo Estadual

enviou um novo plano ao Conselho Estadual de Educação (CEE-SP), o qual

ainda não foi apresentado à sociedade. 1

Importa ressaltar que a Constituição Federal de 1988 determina que os

planos de educação se tornem leis com caráter autônomo, sob as letras do

artigo 214 que prevê: a) erradicação do analfabetismo; b) universalização do

atendimento escolar; c) melhoria da qualidade de ensino; d) formação para o

trabalho; e) promoção humanística, científica e tecnológica, seguindo também

as diretrizes e bases da educação estabelecidas na LDBEN no 9394/1996.

O Plano Municipal de Educação- PME constitui-se então, a partir da

sanção do Plano Nacional de Educação (PNE), em 25 de junho de 2014, pela

Presidente Dilma Rousseff, com o mesmo texto aprovado dia 03 de junho de

2014 pela Câmara dos Deputados. Sem vetos presidenciais, a Lei no

1Confira aqui a proposta do Fórum, de 2003: http://www.adusp.org.br/PEE/PEE.rtf 2Projeto de lei do executivo, arquivado em 2009:

http://www.observatoriodaeducacao.org.br/images/pdfs/planos/PL_SP.pdf1

36



13.005/2.014 Plano Nacional de Educação (PNE) define metas e estabelece

estratégias à educação nacional para o próximo decênio, está estruturada em

12 artigos e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização e

de seus objetivos.

Em síntese, o Plano tem como objetivos: a elevação global do nível de escolaridade da população; a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis; a redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública e a democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais, obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Importa ressaltar ainda, o inteiro teor do artigo 8o, da Lei no 13.005/2014

Plano Nacional de Educação (PNE) onde as garantias e preocupações do

Plano Nacional de Educação (PNE) são brevemente elencadas:

Art. 8 o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei.

§ 1o Os entes federados estabelecerão nos respectivos planos de educação estratégias que:

I - assegurem a articulação das políticas educacionais com as demais políticas sociais, particularmente as culturais;

II - considerem as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural;

III - garantam o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades;

IV - promovam a articulação interfederativa na implementação das políticas educacionais.

37



§ 2o Os processos de elaboração e adequação dos planos de educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de que trata o caput deste artigo, serão realizados com ampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil.

É Relevante pontuar que integram o corpo deste Plano, como condição e

suporte relevantes o Decreto no 6.094 de 24 de abril de 2007 que trata do Plano

de Metas – Compromisso Todos pela Educação; Lei no 11.494 de 20 de junho

de 2007 – FUNDEB; Lei no 11.738 de 16 de julho de 2008 – Piso Salarial e

Hora Atividade; Lei no 12.014 de 06 de agosto de 2009 – Define Profissionais

da Educação.

1.3. Plano Municipal de Educação: Uma Construção De mocrática

A grande responsabilidade que transcende a elaboração de um Plano

Municipal de Educação deve se pautar no princípio constitucional de “gestão

democrática do Ensino Público”, sob as letras da Constituição Federal, artigo

206, inciso VI, tanto quanto na gestão democrática de ensino e educação,

proporcionando a garantia de princípios salutares como a transparência e

impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo,

representatividade e competência, princípios estes presentes no documento

norteador para a elaboração do Plano Municipal de Educação - MEC, à página

dezenove, do ano de dois mil e quatorze.

Baseado nos referidos princípios, a Secretaria Municipal de Educação

deu início aos trabalhos de elaboração e construção do Plano Municipal de

Educação no mês de junho de dois mil e quatorze, sendo que no mês de

setembro do mesmo ano, ocorreram os encaminhamentos dos ofícios

necessários para as várias representatividades, requerendo, por oportuno, a

participação efetiva na elaboração e construção do Plano Municipal de

Educação, convidando então representantes da Secretaria Municipal de

Educação, do Poder Executivo e Departamento Jurídico da Prefeitura Municipal

de Sumaré, Sociedade Civil (representante da APAE), Conselho de FUNDEB,

38



Conselho Municipal de Educação, Conselho de Alimentação, Representantes

da Diretoria de Ensino, sendo um Gestor Estadual, um Docente Estadual, um

representante de Pai de Aluno Estadual, um representante de Aluno Estadual,

representante do Legislativo, de Pais de Alunos e Funcionários da Educação

Municipal, Gestor da Escola Municipal, Professor Municipal representante da

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. A fim de que os

encaminhamentos ora realizados se tornassem públicos assim como a

obrigatoriedade da aplicação da Lei no 13.005/14 no Município, a Secretaria

Municipal de Educação realizou no período de vinte e três de outubro de dois

mil e quatorze a seis de novembro de dois mil e quatorze Palestras

Informativas ministradas pela Supervisora Márcia Soares Santos Locce da

Silva, responsável pelos encaminhamentos técnicos e pedagógicos do Plano

Municipal de Educação, destacando os seguintes temas: Plano Nacional de

Educação - Lei no 13.005/14, Orientações Técnicas, Encaminhamentos para a

elaboração da Comissão, Discussão e elaboração do Plano, Encaminhamentos

para a Construção do Diagnóstico para a Construção do Plano Municipal de

Educação.

No dia sete de novembro de dois mil e quatorze, publicou-se no

Semanário Oficial do Município de Sumaré a Portaria de nomeação dos

Membros da Comissão e Acompanhamento do Plano Municipal de Educação,

Decreto nº 9468 de 05/11/2014. As reuniões tiveram início com os

representantes nomeados e o primeiro encaminhamento do Grupo foi deliberar

sobre uma Carta Aberta (circular) à população que deveria ser publicada no

Semanário Oficial do Município, bem como repassada nas Coordenações

Pedagógicas, para todos os profissionais da Educação, explicando a

importância da elaboração e construção do Plano Municipal de Educação para

todos os que compõem a Educação Municipal. A referida Carta Aberta foi

encaminhada, também, por e-mail para todas as Escolas Municipais, e

publicada no Semanário Oficial no dia sete de novembro de dois mil e

quatorze.

No dia treze de novembro de dois mil e quatorze os representantes da

Comissão de Elaboração e Encaminhamentos do Plano Municipal de Educação

39



reuniram-se para deliberarem sobre a escolha das Câmaras Temáticas que

seriam encaminhadas para a realização das discussões das Metas e

Estratégias Municipais, considerando as ações do Plano Nacional de

Educação. Foram elencadas as Metas de Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio, Técnico e Superior, Educação de Jovens e

Adultos - EJA, Educação Especial, Financiamento, Gestão da Educação e

Formação de Professores. Na reunião supracitada deliberou-se também que a

primeira Câmara aconteceria no dia seis de dezembro de dois mil e quatorze,

nas dependências do Auditório da Escola Municipal “José de Anchieta” das oito

ao meio dia, e que as inscrições devidas seriam realizadas via internet, no

período de dezoito a vinte e oito de novembro de dois mil e quatorze. As

inscrições foram abertas para as Redes: Municipal, Estadual, Privada, Escolas

Técnicas e Membros da Sociedade Civil.

Recursos visuais, através de faixas, foram disponibilizados nos bairros,

sempre informando dia, período e local da primeira Câmara Temática. No ano

de dois mil e quinze ocorreu a primeira reunião com os representantes da

Comissão de Elaboração do Plano Municipal de Educação para apresentação

das ações realizadas no ano de dois mil e quatorze, e discussão das ações

para o ano de dois mil e quinze. Nessa reunião observou-se a necessidade de

uma Comissão menor e específica para encaminhamentos do Plano Municipal

de Educação, onde coube ao Senhor Secretário de Educação Professor Paulo

Pereira da Silva a designação dos Membros. A Comissão Técnica teve a

seguinte composição: três Supervisoras, dois Professores, uma Gestora

(Diretora) Municipal, uma Gestora (Diretora) Estadual, uma Coordenadora

Pedagógica, e dois Professores do Centro de Formação do Município de

Sumaré - CEFEMS. Nessa mesma reunião, a Comissão deliberou sobre as

demais reuniões das Câmaras Temáticas que aconteceriam nos dias quatorze

e vinte e um de março de dois mil e quinze, também através de inscrições que

seriam realizadas nas próprias Unidades Escolares. No dia seis de março de

dois mil e quinze houve publicação no Semanário Oficial do Município de uma

Carta Convite para participação da Sociedade Civil nas Câmaras Temáticas.

Para encaminhamento e acompanhamento do Plano Municipal de Educação a

40



Secretaria Municipal de Educação, através de Licitação Pública, contratou a

Empresa Campos e Bravo Educacional, e, a partir do dia dez de março de dois

mil e quinze a Equipe Técnica passou a ter acompanhamentos nas produções

pelo Professor Drº Ismael Bravo, pesquisador contratado para assessorar na

condução da elaboração e construção do Plano municipal de Educação.

Nos dias primeiro, oito, quatorze, quinze e dezesseis de abril de dois mil

e quinze a Supervisora Márcia Soares Santos Locce da Silva realizou uma

reunião com os Diretores das Escolas, Assistentes de Direção, Orientadores

Educacionais e Coordenadores Pedagógicos, a fim de apresentar o

Cronograma de Ações do Plano Municipal de Educação a ser implementado no

período compreendido entre os anos dois mil e quatorze e dois mil e quinze.

Aos dezessete dias de abril de dois mil e quinze publicou-se no Semanário do

Município o convite para a participação no Workshop que realizou-se nos dia

vinte e sete e vinte e oito de abril de dois mil e quinze. Após as reuniões das

Câmaras Temáticas, ocorridas nas datas supramencionadas, a Secretaria de

Educação do município realizou uma Audiência Pública (Workshop) no dia

vinte e oito de abril de dois mil e quinze, com a Sociedade Civil e Profissionais

da Educação da Rede Municipal, Estadual, Privada, Técnica e

Profissionalizante do Município para a apresentação do Documento Base e das

Metas e Estratégias do Plano Municipal de Educação. No dia quatro de maio

de dois mil e quinze, o mesmo documento foi apresentado ao Conselho

Municipal de Educação; no dia onze de maio de dois mil e quinze ao

Departamento Jurídico; no dia dezoito de maio de dois mil e quinze para o

Poder Legislativo para as análises e pareceres. Encerrados os

encaminhamentos, e após análise e parecer da Câmara de Vereadores, o

documento Base do Plano Municipal de Educação foi apresentado à

Excelentíssima Prefeita Cristina Conceição Bredda Carrara, para que fosse

sancionado, tornando-se, portanto, uma Lei Municipal.

41



2. CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO

2.1 Percurso Histórico da Educação do Município de Sumaré

O Município de Sumaré inicia sua atuação nos anais da história na área

da Educação no ano de 1885 (mil oitocentos e oitenta e cinco), época em que o

analfabetismo no Brasil ainda era uma condição comum e praticamente

majoritária.

A construção da história da Educação do Município é demarcada pela

primeira escola constante, inclusive, do “Relatório do Presidente da Província

de São Paulo” do ano de 1885 (mil oitocentos e oitenta e cinco), intitulado

“Relação das Escolas Públicas de Primeiras Letras para o Sexo Masculino”

situada no bairro de Rebouças, e o Professor interino, e provavelmente, o

primeiro da referida escola, chamava-se Professor Antonio Caetano Botelho,

havendo ainda em 1886 (mil oitocentos e oitenta e seis) uma citação no

Almanaque do Correio de Campinas sobre uma cadeira no referido bairro com

o total de vinte alunos (Jornal de Sumaré Edição de 22/04/1990), sem menção

ao nome do Professor da época. Frise-se também, no período entre 1887 –

1890 (mil oitocentos e oitenta e sete a mil oitocentos e noventa), o aluno e

futuro Bispo Dom Joaquim Mamede, aprendiz de primeiras letras do Professor

Senhor Joaquim Antônio Ladeira, em Rebouças, cujo irmão também era

Professor Público no ano de 1889 (mil oitocentos e oitenta e nove) no mesmo

bairro, Professor Senhor Francisco Ladeira, informações estas, contidas no

Manuscrito existente no Arquivo do Estado de São Paulo, Caixa 63 A, Pasta

02.

Dando seguimento às origens históricas do Município de Sumaré, em

1893 (mil oitocentos e noventa e três), as aulas eram então ministradas pelo

Professor Senhor Arnaldo Oliveira Barreto, também em Rebouças, na

residência do Senhor Antônio do Valle, locador do imóvel. Em 1896 (mil

oitocentos e noventa e seis) um grande marco para a Educação do Município

42



aconteceu, por iniciativa do Intendente Municipal de Campinas, Doutor Antônio

Álvares Lobo, o qual elaborou um relatório enviado à Câmara Municipal de

Campinas (1893 – 1895), onde constava que a população escolar do Bairro

Rebouças era imensa e não havia uma Escola mantida pelo Estado. Como

resultado do referido relato de ciência do Governo do Estado, promoveu-se o

concurso das Escolas Públicas da Estação de Rebouças e a Escola Mista do

Bairro Quilombo (Cf. Correio de Campinas de 05/12/1896). Havia, portanto,

duas Escolas mantidas pela Câmara de Campinas, sendo uma no Bairro

Quilombo e duas em Rebouças, incluindo nesta última também a Escola

isolada feminina em 1898 (mil oitocentos e noventa e oito), cuja Professora era

a Senhora Maria Moreira de Mello. Em suma, Rebouças já contava com três

Escolas: uma feminina, uma mista e uma no Bairro do Quilombo, o que

significava grande avanço na área da Educação, avanço este que veio atender

à grande demanda de alunos, considerando que em 1900 (mil e novecentos)

constava matrícula de 41 (quarenta e um) alunos somente do Bairro, sem

cômputo dos arredores, que havia sido realizada pelo Professor da época, o

Senhor José Pinto Borges, cuja esposa, a Professora Senhora Balbina da

Costa Borges, da outra Escola, contava com 32 (trinta e dois) alunos, não

havendo mais por ausência de espaço nas acomodações (Cf. Manuscrito

existente no Arquivo da Prefeitura de Campinas, Pasta de 1900). Em tempo,

ainda que as mencionadas Escolas fossem apenas simples classes de alunos,

às vezes com várias séries, o progresso e a procura eram notórios, e, na

década de 1920 (mil novecentos e vinte), estas classes foram então reunidas

num só prédio, adquirindo, portanto, o conceito que hoje se possui de Escola,

de fato.

Importa ressaltar que as relações e os conflitos entre pais de alunos e

professores integram, desde os primórdios, os registros da História da

Educação, vez que é inerente à condição humana e suas respectivas

individualidades, divergências de opiniões e posicionamentos. No ano de 1902

(mil novecentos e dois), o Município de Sumaré, em Rebouças, onde

lecionavam os Professores Senhor José Antônio Pinto Borges e sua esposa a

Senhora Balbina da Costa Borges, presenciou um fato particularmente curioso,

43



o qual envolvia quase a totalidade do Bairro, constante de abaixo-assinado

com nomes completos e demais exigências. O Bairro em epígrafe tinha

aproximadamente 300 (trezentos) habitantes, dentre os quais 100 (cem)

crianças em idade escolar. Primar pela disciplina sempre foi condição sine qua

non nos cenários educacionais, haja vista ser um aspecto necessário e

utilizável por toda existência em todas as situações que a vida nos apresenta,

e, ainda mais pronunciada e exigida na época. E foi pelo rigor do Professor

Senhor José Antônio Pinto Borges que surgiu, então, o primeiro abaixo-

assinado, liderado por Antônio do Valle, endereçado ao Intendente Municipal

de Campinas da época, Doutor Antônio Álvares Lobo, sob alegação de que o

mesmo “maltratava excessivamente as crianças”, e que, portanto, a

substituição dos Docentes era a reivindicação. Houve recebimento do referido

abaixo-assinado e prazo de 05 (cinco) dias para que os Docentes se

defendessem, período no qual vários apontamentos foram juntados, bem como

novo abaixo-assinado enaltecendo o zelo dos Docentes com relação aos seus

deveres e que, por tal motivo, não deveriam ser retirados do Bairro. Não houve

remoção, tampouco afastamento dos Docentes do Bairro, mas sim uma

brilhante, louvável e mensurável justificativa do Intendente Municipal da época,

que merece ser descrita na íntegra:

As escolas devem ser consideradas terrenos neutros, como os templos, onde todos devem ter entrada, podendo levar seus filhos a receber a precisa instrução. As incompatibilidades dos pais em relação aos mestres não podem prevalecer perante o poder público, pois seria a morte da instrução preliminar se pudessem determinar as remoções as queixas paternas (Manuscrito existente no Arquivo da Prefeitura de Campinas, pasta de 1902, letra A)

Desta feita, o episódio se encerra sem mais delongas, integrando um

relevante fato social da época.

Integra a importante História da Educação de Sumaré a existência do

Externato D’Aline há 90 (noventa) anos em Rebouças, o qual se tratava de

uma Escola Particular já em 1903 (mil novecentos e três), com 25 (vinte e

cinco) alunos do sexo masculino e feminino, e, insta registrar que as

referências às Escolas não relatam, especificamente, se as mesmas eram

44



Estaduais ou Municipais, excetuando 1904 (mil novecentos e quatro) em

Rebouças, onde existiu uma Escola Estadual constante da Coleção de Leis e

Decretos do Estado de São Paulo do ano supracitado. Já em 1907 (mil

novecentos e sete), o Almanaque de Campinas registrava três Escolas em

Rebouças: uma de Francisco Ribeiro, uma de Valentina Del Nero e a terceira

de Araminta Amélia Guimarães. Consta no Livro de Sumaré – Edição Histórica

que em 1908 (mil novecentos e oito) uma Escola Masculina a qual tinha como

Professor o Senhor Amador Aranha. E, seguindo o curso natural evolutivo,

novos Docentes foram surgindo e integrando a construção da História da

Educação do Município, tanto quanto o surgimento de novas Escolas, inclusive,

em zona rural (fazenda), bem como acomodações mais pertinentes às

necessidades, quais sejam, espaços adequados ao número de alunos, divisão

de classes, a fim de se obter melhor desenvolvimento didático e pedagógico,

existência de Diretores dos Grupos Escolares, dentre outros fatores.

No dia 07 de junho de 1945 (mil novecentos e quarenta e cinco) foram

inauguradas a placa e o retrato do Patrono do Grupo Escolar “André Rodrigues

de Alkimin”, recentemente nomeado como Patrono do mesmo, por intermédio

de um Decreto datado de 10 de fevereiro daquele ano pelo Governo do Estado.

Estavam presentes a viúva Dona Ilda Alkmin e várias autoridades.

Em 1957 (mil novecentos e cinquenta e sete) o Grupo Escolar em

destaque passou para novo prédio, onde permanece até a presente data,

situado na Rua Dom Barreto, havendo somente alteração de Grupo para

Escola Estadual de Primeiro Grau Professor “André Rodrigues de Alkimin”.

E, desta forma, tomando como prerrogativa sempre o respeito pelo

cidadão, o avanço, a evolução satisfatória, a busca pela diminuição das

dificuldades, o aperfeiçoamento cada vez maior da qualidade de Ensino e de

seus Profissionais da Educação, o Município de Sumaré prossegue sua

jornada na construção do “Livro da Vida” com dignidade, superação,

progressos e, sobretudo, incorporando em seu seio, o maior número de alunos

possível, haja vista serem os mesmos, o público alvo e o grande foco da

primazia da área da Educação e todos os comprometidos com esta missão de

45



excelência e responsabilidade, vez que estamos falando de seres humanos

que construirão o amanhã!

2.2 Aspectos Geográficos

Sumaré é um Município localizado na região sudeste do Estado, a 114 km

da cidade de São Paulo e integrante RMC – Região Metropolitana de

Campinas. Está localizado entre as três das principais Rodovias do Estado de

São Paulo – Anhanguera – Dom Pedro – Bandeirantes.

Segundo caracterização realizada pelo economista Wilson Caro (2002), o

município de Sumaré foi instituído em 1953, como resultado do

desmembramento da cidade de Campinas e encontra-se dividido em dois

distritos: Sumaré (sede da Comarca) e Nova Veneza. Possuía, em 2000, 8,4%

da população da Região Metropolitana de Campinas. Localiza-se a oeste da

RMC, detém uma área de 153 km2, ou 4,2% da área total da RMC. Distancia-

se 125 km da cidade de São Paulo e 25 km de Campinas. Seu sistema

geomorfológico insere-se na chamada zona da Depressão Periférica Paulista,

cujas formas de relevo predominantes são colinas médias em interflúvios mãos

estreitas e certa diversidade de solos. Decorrente da urbanização, o processo

de ocupação inadequado do solo promoveu na parte oeste crescente

exploração predatória dos solos, acarretando perda de inúmeras cabeceiras de

drenagem, com o consequente rebaixamento dos lençóis e um danoso

processo erosivo. Nessas áreas, a agricultura foi comprometida. Os solos de

melhor qualidade são ocupados por culturas de frutas, com maior presença de

tomate e batata. Considerando-se as zonas climáticas do Planeta, por sua

latitude, o clima de Sumaré classifica-se como tropical, com elevadas

temperaturas que variam pouco ao longo do ano e chuvas abundantes.

46



Mapa da Região de Sumaré

2.3 Aspectos Populacionais

2.3.1 Perfil Municipal

REGIÃO ADMINISTRATIVA: Campinas

REGIÃO DE GOVERNO: Campinas

PREFEITO: Cristina Conceição Bredda Carrara – PSDB

MANDATO: 2013-2016

47



2.3.2 - Território e População – 2014

Fonte: SEADE

2.3.3 Densidade Demográfica da RMC

Fonte: SEPLAN – Unidade de Estatística e Análise Sócio Econômica, 2014.

2.3.4 Municípios mais Populosos

DESCRIÇÃO MUNICIPIO

Área ( Km²) 153,50

População 258.801

Densidade Demog.(habitantes por km²) 1686

Grau de Urbanização ( em %) 98,82

Índice de Envelhecimento (em %) 46,07

População com menos de 15 anos ( em %) 21,13

População com 60 anos e Mais ( em %) 9,73

Fonte: SEPLAN – Unidade de Estatística e Análise Sócio Econômica, 2014

48



2.3.5 Municípios mais Urbanizados

Fonte : SEPLAN – Unidade de Estatística e Análise Sócioeconômica, 2014

2.3.6. Taxa Geométrica de Crescimento Anual da Popu lação 2010/2014

Fonte : SEPLAN – Unidade de Estatística e Análise Socioeconômica; 2014

49



2.3.7. Projeções de População Residente

Sumaré - Projeção de População Residente - Base Julho (Ano)

Faixa Etária

Escolar 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2025

00 a 03 anos 14.944 14.928 14.907 14.879 14.844 14.799 14.122

04 a 05 anos 7.207 7.298 7.385 7.472 7.556 7.640 7.372

06 anos 3.554 3.605 3.656 3.707 3.756 3.803 3.743

07 a 10 anos 14.102 14.267 14.428 14.580 14.729 14.877 15.215

11 a 14 anos 14.696 14.655 14.606 14.552 14.492 14.424 15.307

15 a 17 anos 12.569 12.260 11.952 11.646 11.342 11.039 11.180

18 a 19 anos 8.782 8.618 8.455 8.292 8.130 7.968 7.524

Total da Seleção 75.854 75.631 75.389 75.128 74.849 74.550 74.463

Total Geral da

População 263.480 267.313 271.202 275.147 279.151 283.212 299.842

Fonte: SEPLAN – Unidade de Estatística e Análise Socioeconômica; 2014

2.4 Aspectos Socioeconômicos

O processo de industrialização ocorrido nas últimas décadas colocou

Sumaré entre os maiores polos industriais do Estado de São Paulo. Esse

processo começou no eixo da Via Anhanguera e ganhou novas dimensões com

a logística da região. A proximidade do Aeroporto Internacional de Viracopos,

do Polo Petroquímico de Paulínia, aliada à sofisticada malha rodoviária da

região e uma ferrovia faz do município um atrativo especial para investimentos.

A adoção de uma política de incentivos fiscais pela Prefeitura Municipal,

principalmente a partir de 1961, atraiu para Sumaré um elevado número de

empresas nacionais e multinacionais. Essa legislação, que previa isenção de

impostos, aliada a uma oferta de terras com preços acessíveis, principalmente

às margens da Via Anhanguera, trouxe a instalação de aproximadamente 300

indústrias em quase 10 anos.

50



Hoje, o segmento industrial é o alicerce da economia de Sumaré. Os

ramos com maior expressão são: metalúrgico, químico, elétrico e têxtil.

Empresas de grande expressão estão instaladas no município, como Honda,

3M do Brasil, Villares, Adere, Amanco, Buckman, Wabco, Pastifício Selmi,

Pirelli, Sata Brasil, Quinta Roda, Desleeclama, Syngenta, Sherwin Williams,

Schneider, Transitions Opticals, Sotreq, PPG. Sumaré integra o Pólo Tec Têxtil,

que é o maior conglomerado do gênero no País.

3. ASPECTOS EDUCACIONAIS

3.1. Criação da Secretaria Municipal

A organização da Rede Municipal de Ensino se deu, inicialmente, por

meio de Departamentos, de acordo com a Legislação vigente na época.

A Educação esteve contida, por décadas, no DECET - Departamento de

Educação, Cultura, Esporte e Turismo, cabendo ao Diretor de Departamento a

administração de todos os segmentos supracitados.

Em 29 de dezembro de 2000, a Lei Municipal no 3.550, implementou a

reforma administrativa nos aspectos referentes à estrutura organizacional da

administração municipal, desvinculando a Educação da Cultura, Esporte e

Turismo, estabelecendo-se, neste momento, a Secretaria Municipal de

Educação, a fim de que, de forma autônoma, pudesse gerir as questões

pertinentes e correlatas, organizando e supervisionando por meio de diretrizes,

todas as Unidades Escolares Municipais, bem como particulares de Educação

Infantil.

O funcionamento nos moldes de Secretaria de Educação trouxe,

conforme objetivo almejado, maior autonomia e agilidade no que tange à

administração da Rede Municipal, característica extremamente necessária

devido à expansão das Unidades Escolares, em conformidade com a demanda

existente.

51



A Lei Municipal no 3.773 de 2003 e suas alterações trouxe as atribuições

da Secretaria de Educação, definindo os integrantes da carreira do magistério,

e todo o regramento o para o funcionamento das Unidades Escolares a elas

vinculados.

A fim de atender questões de legalidade, a nomenclatura dos cargos

comissionados previstos para esta e outras Secretarias sofreram alterações,

estando hoje constituídas da seguinte forma:

3.2. Da Gestão e Acompanhamento Educacional

3.2.1. Da Gestão Educacional

No Brasil, a Gestão Educacional baseia-se na organização dos sistemas

de ensino: Federal, Estadual e Municipal. Cada sistema tem um papel a

desempenhar no contexto educacional. Os artigos 8º e 15º da Lei de Diretrizes

e Bases da Educação 9394/96 estabelecem:

52



Artigo 8º - A união, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. Artigo 15º - Os sistemas de Ensino assegurarão as unidades escolares públicas de educação básica que os integrem progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observados as normas gerais de direito financeiro publico.

Com relação à organização desses sistemas, cada um desempenha

diferentes papéis no contexto educacional. Cabe aos Estados, Distrito Federal

e Municípios ofertar a Educação Básica. Por sua vez, a Educação Infantil é

responsabilidade do Município, cabendo aos Estados e Distrito Federal a oferta

ao Ensino Médio (LDB 9394/96). Embora os entes federados atuem em regime

de colaboração, cada sistema possui suas especificidades: a União coordena e

articula os sistemas de ensino. Estados e Distrito Federal elaboram e executam

politicas e planos educacionais. Municípios organizam mantêm e desenvolvem

seus sistemas de ensino integrado de acordo com as suas peculiaridades.

Diferente da gestão educacional, a gestão escolar trata das incumbências que

os estabelecimentos de ensino possuem, respeitando as normas comuns do

sistema de ensino. Essas incumbências são garantidas no artigo 14 da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação (1996) que estabelece:

I – participação dos profissionais da Educação na elaboração do Projeto Politico Pedagógico da Escola. II – participação da comunidade escolar e local em Conselhos Escolares e Equivalentes.

A legislação em pauta torna possível o dialogo com relação à gestão

participativa firmando o compromisso de uma gestão democrática.

Desempenha, portanto, papel fundamental no desenvolvimento escolar e

autonomia dos Conselhos que passam a fazer parte efetiva do

acompanhamento dos sistemas de ensino e da gestão da escola. A Secretaria

Municipal de Educação de Sumaré não possui sistema de Ensino próprio e

vincula-se em regime de colaboração à Diretoria Regional Estadual de Ensino

do Município de Sumaré. No entanto, a Lei 13005/14 prevê:

53



Artigo 9º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aprovar leis específicas para os seus sistemas de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 02 (dois) anos contado da publicação dessa lei, adequando, quando for o caso, a legislação adotada com essa finalidade.

Como parte integrante da gestão democrática, além de organizar ações

para o cumprimento da legislação no que dizem respeito à criação dos

sistemas de ensino, os municípios necessitam de normas que legitimem o seu

papel nas prefeituras, unidades escolares e nos sistema das suas respectivas

secretarias possibilitando o acompanhamento das ações pedagógicas,

administrativas e financeiras, garantindo assim mecanismos de participação

efetiva e democrática na comunidade local. Essa garantia se estabelece a

partir dos Conselhos Municipais que, na cidade de Sumaré, estão garantidos

com a participação efetiva de vinte e um Conselhos Municipais de Educação

constituídos.

3.2.2. Dos Conselhos Municipais de Educação

Ordem DENOMINAÇÃO SIGLAS

01 Conselho Municipal de Assistência Social Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

CMAS

02

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

COMDICAS

03 Conselho Municipal de Direitos da Mulher Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

CMDM

04

Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

CONDEF

05 Conselho Municipal da Pessoa Idosa Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

-----------

54



06

Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

COMSEA

07 Conselho Municipal da Promoção de Igualdade Racial Secretaria Municipal de Governo e Participação Cidadã

------------

08 Conselho Municipal de Direitos da Juventude Secretaria Municipal de Governo e Participação Cidadã

------------

09 Conselho Municipal de Mobilidade Urbana e Rural Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Rural

COMMUR

10 Conselho Municipal Antidrogas. Secretaria Municipal de Segurança de Defesa Civil

COMAD

11 Conselho Municipal de Habitação. Secretaria Municipal de Habitação

------------

12 Conselho Municipal de Turismo Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego, Geração de Renda e Desenvolvimento Técnicos.

COMTUR

13 Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego, Geração de Renda e Desenvolvimento Técnico.

------------

14 Conselho Municipal de Cultura Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer

-------------

15 Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Etnológico e Ambiental. Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer

COMDEPHAEA

16 Conselho Municipal de Educação Secretaria Municipal de Educação

--------------

17 Conselho Municipal de Defesa, Proteção e Preservação do Meio Ambiente. Secretaria Municipal de Defesa e Meio Ambiente.

COMDEMA

18

Conselho Municipal de Acompanhamento, Controle e Fiscalização de Recursos Oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação. Secretaria Municipal de Educação

--------------

19 Conselho de Alimentação Escolar Secretaria Municipal de Educação

---------------

20 Conselho Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Saúde

----------------

21 Conselho Tutelar Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social.

---------------

Fonte: Casa dos Conselhos e Secretaria de Governo

55



3.2.3. Do Financiamento da Educação

De acordo com Oficio nº 25 de 11 de março de 2015, o setor de finanças

da Prefeitura Municipal de Sumaré informou que o Planejamento para a

educação, exercício de 2015, previsto em Lei de Diretrizes Orçamentárias é de

R$ 185.960.478,26. Destes R$ 55.345.862,80 corresponde a recursos próprios.

A Secretaria de finanças informou ainda, que para os próximos dois anos estão

estimados a aplicação de R$ 126.000.000,00 em educação com recursos

próprios.

RECURSOS E REPASSES MUNICIPAIS

Indicadores 2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Renda per capta do município 2004 a 2013

668

,49

Repasses do Programa Nacional de Alimentação ao Munícipio 2008 a 2013

N/S N/S

N/S

N/S N/S

1.8

15.1

76,0

0

2.4

01.7

04,8

0

3.3

49.8

00,0

0

3.4

43.5

20,0

0

3.9

10.7

88,0

0

3.6

95.6

40,0

0

Repasses do Programa de apoio ao Transporte Escolar (PNATE) 2008 a 2013

N/S

N/S N/S

N/S

N/S

1.3

78,6

8

44.5

16,3

9

8.2

33,6

0

1.2

66,6

0

4.6

47,4

8

60.9

04,9

9

Impostos segundo a natureza de arrecadação e transferência

N/S N/S

N/S

N/S N/S

242

.707

.644

,89

250

.157

.587

,80

291

.766

.032

,60

337

.645

.798

,09

370

.630

.965

,60

412

.408

.239

,58

Recursos investidos na Educação Municipal (recursos próprios, recursos do FUNDEB e salario educação) 2003 a 2013 2

8.30

1.40

0,79

35.

351.

815,

83

42.

135.

510,

46

47.

882.

093,

50

61.

801.

506,

42

74.

299.

305,

35

80.

412.

020,

22

100

.698

.673

,59

105

.569

.376

,06

108

.681

.113

,98

140

.045

.806

,71

Recursos de investimento do PROEB de 2008 a 2013.

N/S

N/S N/S

N/S

N/S

151

.280

,40

943

.379

,66

4.4

52.7

42,8

0

9.9

54.4

11,3

1

10.

218.

566,

03

14.

506.

030,

30

Legenda: N/S = Não solicitado. Fonte : Setor de Contabilidade da Prefeitura Municipal de Sumaré

56



3.2.4. Da Formação Continuada Municipal em Serviço

A Formação Continuada dos professores I e II, assim como dos

especialistas da rede municipal tem sido realizada, em local especificamente

destinado a tal fim - o Centro de Formação de Educadores Municipais de

Sumaré – CEFEMS.

Como parte integrante dessa formação a prefeitura, através da Secretaria

Municipal de Educação tem oferecido Cursos destinados às diversas áreas que

compõem a educação municipal, de 2ª a sábado, em horários específicos, de

acordo com a necessidade dos educadores inscritos, conforme relação a

seguir:

• Letra e Vida: curso com conteúdo específico para a área de

alfabetização com material próprio reproduzido pela SME para os

educadores participantes;

• Pró-Letramento: curso com material específico para as áreas de

Linguagem e Matemática, distribuído pelo Ministério da Educação (MEC),

aos educadores participantes;

• Brasil Alfabetizado: formação estruturada para embasamento teórico

e prático dos educadores voluntários do programa;

• EJA: formação desenvolvida com os Professores das turmas do

Programa de Educação de Jovens e Adultos - EJA do município, de

acordo com as necessidades surgidas durante o ano letivo;

• Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos de Área

e Orientadores Educacionais: formação voltada para o desenvolvimento

do trabalho do Coord. e Orientador nas escolas, de acordo com as

necessidades e especificidades de cada função;

• PNAIC: formação com conteúdo e material específico distribuído pelo

Ministério da Educação, conforme adesão do município. Tem como

objetivo subsidiar o trabalho do professor do 1º ao 3º ano do Ensino

57



Fundamental (EF) a fim de que todos os alunos sejam alfabetizados até o

final do 3º ano do EF. 2013 - formação com ênfase no ensino de Língua

Portuguesa;

A tabela a seguir apresenta os dados quantitativos dos Cursos de

Formação oferecidos pela Secretaria de Educação Sumaré em 2014.

Cursos de Formação para Professores – Dados Quantit ativos 2014

Nº de

formadores

Cursos oferecidos Nº de professores

19 formadores

Formação Continuada – professores da Educação Infantil

11 turmas – total de 321 professores

Formação Continuada – Professores do 1º ao 3º ano do EF (PNAIC)


Formação Continuada – Professores do 4º e 5º ano


Formação Continuada para os PII das diversas disciplinas


Formação Continuada Recreacionistas, Auxiliares de Recreação Infantil e PROEB

02 turmas – total de 50 educadores

Programa Brasil Alfabetizado

EJA 02 turmas – total de 13 professores

Formação Continuada – Coord. Pedagógicos da Ed. Infantil e 1º ano do EF.

01 turma – total de 26 Coord. Pedagógicos

Formação Continuada – Coord. Pedagógicos do EF (2º ao 5º ano).

01 turma – total de 16 Coord. Pedagógicos

Formação Continuada – Orientadores Educacionais.

01 turma – total de 36 Orientadores Educacionais

TOTAL 44 TURMAS 1191 EDUCADORES

58



3.2.5 Estrutura da Formação Continuada - 2014

É importante observar que o Cefems perdeu a característica que tinha até

o ano de 2013, pois oferecia cursos aos professores de acordo com o interesse

dos mesmos. A partir da implantação das Leis 11738 e 5573, a demanda

quase que triplicou, sendo necessário adequar a formação oferecida a TODOS

os profissionais da área de Educação, porém, o quadro de formadores pouco

foi alterado. Desta maneira, o espaço também tornou-se inadequado a toda a

demanda da rede.

A partir de 2014, os cursos passaram a ser oferecidos de 2ª a sábado,

nos horários: manhã, tarde e noite de acordo com a necessidade dos

educadores nas diversas turmas de formação. Os conteúdos desenvolvidos

nos encontros de Formação Continuada oferecidos no Cefems no ano de 2014

foram distribuídos dentro da seguinte estrutura:

• Educação Infantil: conteúdos baseados nos Referenciais Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil com atividades teóricas e práticas;

• PNAIC: formação com conteúdo e material específico distribuído pelo

Ministério da Educação, conforme adesão do município. Tem como

objetivo subsidiar o trabalho do professor do 1º ao 3º ano do EF a fim de

que todos os alunos sejam alfabetizados até o final do 3º ano do EF. 2014

- formação com ênfase no ensino da Matemática;

• 3º 4º e 5º ano: Formação desenvolvida a partir do material do

Programa “Ler e Escrever”, com foco em atividades de Leitura, Produção

de Textos e Análise e Reflexão sobre a Língua; em Matemática com

conteúdo voltado para as expectativas de aprendizagem do Projeto EMAI

(Educação Matemática nos Anos Iniciais), bem como a importância do

trabalho com a Matemática de maneira conjunta com os pressupostos

59



teóricos que fundamentam o Programa PNAIC. Também foram

desenvolvidas oficinas interdisciplinares a partir de sequências didáticas

tendo a ARTE como pano de fundo;

• Professores II das diversas disciplinas: Foram explorados inicialmente

os seguintes conteúdos: Gestão de sala de aula, A linguagem do

professor, Aspectos da moralidade. A partir deste trabalho, a formação

teve como foco a discussão e mobilização de ações para a construção do

currículo para a rede, processo este que ainda está acontecendo;

• Recreacionistas, Auxiliares de recreação infantil e Profissionais do

PROEB: Formação com conteúdos voltados à Legislação com referência

à função destes profissionais no atendimento em creches e Educação

Infantil, a importância do brincar e seu papel no aprendizado da criança

de 0 a 5 anos a partir de pressupostos teóricos dos RCNEIs;

• EJA e Brasil Alfabetizado: Os conteúdos foram distribuídos dentro das

seguintes áreas: Alfabetização e Letramento (Pressupostos Teóricos),

Atividades de Leitura, Produção de Textos e Análise e Reflexão sobre a

Língua; em Matemática com conteúdo voltado para as expectativas de

aprendizagem do Projeto EMAI (Educação Matemática nos Anos Iniciais),

bem como a importância do trabalho com a Matemática de maneira

conjunta com os pressupostos teóricos que fundamentam o Programa

PNAIC. Também foram desenvolvidas oficinas interdisciplinares a partir

de sequências didáticas tendo a ARTE como pano de fundo;

• Formação Continuada – Coord. Pedagógicos da Ed. Inf antil e 1º ano

do EF: Os conteúdos desenvolvidos foram: Orientações Técnicas para a

realização das avaliações diagnósticas ao longo dos bimestres, Análise

dos dados obtidos nas avaliações diagnósticas, Formação dos Projetos

“Planeta Leitura” e “Palavra Cantada”. Formação paralela aos estudos do

PNAIC a fim de que os coordenadores estivessem a par do estudo

realizado pelos professores do 1º ano;

60



• Formação Continuada – Coord. Pedagógicos do EF (2º ao 5º ano).

Orientações Técnicas para a realização das avaliações diagnósticas ao

longo dos bimestres, Análise dos dados obtidos nas avaliações

diagnósticas, bem como nas avaliações externas, Formação dos Projetos

“Planeta Leitura”, “Palavra Cantada” e “Estrada para a Cidadania” –

Autoban. Informações paralelas aos estudos do PNAIC a fim de que os

coordenadores estivessem a par dos estudos realizados pelos

professores do 2º e 3º anos;

• Formação Continuada – Orientadores Educacionais . Formação com

conteúdos voltados à questão do desenvolvimento da moralidade, ao

papel e identidade do Orientador, Legislação e formatação de

documentos unificados relativos à atuação do orientador no dia a dia da

escola.

3.2.6 Demanda para o Ano de 2015 com Relação à Form ação Continuada

Considerando a grande demanda de formação no CEFEMS, a partir da

implantação da Lei 11.738/2008 e LM 5573/2013, faz-se necessário o aumento

do número de formadores, principalmente dos Professores II, devendo ser, no

mínimo, um por disciplina. Com vistas à mesma questão, faz-se também

necessário, em caráter de urgência, a reorganização do espaço físico para a

distribuição adequada das diversas turmas de formação, a garantia da

acessibilidade a todos os profissionais do quadro do magistério da rede

municipal de ensino de Sumaré, bem como a organização de uma pauta que

abranja as questões hoje observadas no âmbito educacional ao qual reporta-se

o presente documento.

Isto porque, muitos professores estão chegando à Rede Municipal de

Educação sem experiência docente que os instrumentalize para atuar nas

salas de aula de maneira proficiente. Outro elemento que norteia os objetivos

dessa nova fase da formação dos professores do município é o fato de que a

61



educação deve acompanhar as transformações pelas quais passa a sociedade

atual, bem como a diversidade de relações que se estabelecem em diversas

esferas, não sendo diferente na esfera acadêmica (escolar). Sendo assim, e

também considerando que os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos

e a necessidade de a escola acompanhar essas transformações, entendendo a

tecnologia como uma ferramenta aliada à construção do saber e à realização

de inúmeras tarefas inerentes ao meio escolar no que tange a atuação de

diversos profissionais e aprendizes, a Formação Continuada dos profissionais

da rede municipal de educação para o ano de 2015 deverá oferecer os

seguintes cursos:

• Letra e vida

• Pró-Letramento Alfabetização e Linguagem

• Pró-Letramento Matemática

• Formação Continuada PROEB

• Programa Brasil Alfabetizado

• Formação Continuada – Coord. Pedagógicos da Ed. Infantil e 1º ano

do EF.

• Formação Continuada – Coord. Pedagógicos do EF (2º ao 5º ano).

• Formação Continuada – Coord. Pedagógicos e Coord. de Área EF II.

• Formação Continuada – Orientadores Educacionais

• PNAIC – Língua Portuguesa

• PNAIC – Matemática

• Inclusão e Adaptações Curriculares para Atendimento de Portadores

de Deficiência

• Uso da Tecnologia no Ensino/Aprendizagem

• Formação Continuada para Gestores (Supervisores, Diretores e

Diretores Assistentes)

• Formação Continuada para os Formadores

• Formação Continuada Visando à Construção do Currículo da Rede

Municipal de Ensino.

62



As tabelas a seguir apresentam dados referentes ao nível de formação

dos professores I e II da Rede Municipal de Sumaré.

FONTE: Senso Escolar 2013

FONTE: Senso Escolar 2013

3.2.7. Do Transporte Escolar Municipal

O Município de Sumaré atende às escolas municipais com frota

terceirizada de transporte escolar e possui uma frota própria com um micro-

ônibus Adaptado (APAE), dois micro-ônibus e um ônibus para atendimento

especifico das demandas das escolas.

63



NÚMERO DE ALUNOS ATENDIDOS EM CADA UNIDADE ESCOLAR

Escola nº Alunos / Período Total

EMEF Ramona Canhete Pinto Manhã: 95 Tarde: 64

159

EM Lasquinha de Gente Manhã: 37 Tarde: 31

68

EMEF Eliana Minchin Vaughan Manhã: 66 Tarde: 55

121

EM Jardim Lúcia Manhã: 15 Tarde: 14

29

EM Parque Residencial Regina Manhã: 19 Tarde: 09

28

EM Alfredo Castro Donaire Manhã: 14 Tarde: 4

18

EMEF Profª. Nilza Thomazini Manhã: 02 Tarde: 23

25

EMEF Antonietta Cia Viel Manhã: 21 Tarde: 17

38

EM José de Anchieta

Manhã: 122 Tarde: 83 Noturno: 8

213

EMEF Antônio Palioto Manhã: 42 Tarde: 38

80

EMEF Maria Aparecida de Jesus Segura

Manhã: 60 Tarde: 26

122

EMEF Dona Augusta Ravagnani Basso Manhã: 56 Tarde: 72

128

EMEF André De Nadai Manhã: 113 Tarde: 58 Noturno: 02

173

EM Dr. Leandro Franceschini Noturno: 09 09

EM Santo Thomazin Manhã: 05 Tarde: 13

18

EM Mundo Alegre da Criança Manhã: 36 Tarde: 16

52

Instituto Educacional dona Carminha – Campinas Manhã: 05 Integral: 03

08

Escola de Educação Especial “Anne Sullivan”-Campinas

Manhã: 03 03

64



Total 993 FONTE: Setor de Transporte Escolar da Secretaria Municipal de Educação 2013

3.2.8. Do Transporte Escolar Estadual

Número de Alunos Beneficiados com Transporte Escola r por Região para o Ano de 2015.

REGIÃO ATENDIMENTO

MATÃO 06

AREA CURA 249

CENTRO 833

PICERNO 278

NOVA VENEZA 521

MARIA ANTONIA 806

Fonte : Diretoria de Ensino de Sumaré 2014

3.2.9. Das Escolas Municipais e Bairros Atendidos

EMEF Ramona Canhete Pinto

Santa Clara, Paraiso I e II, Fantinati, Santa Rosa, Barcelona, Santa Julia,

Praça do Sol, Emilio Bosco, Empreendimento Emilio Bosco e Poços de

Caldas.

EMEF Eliana Mi nchinVaughan/ EM Parque Residencial Regina

EMEF Prof. Nilza Thomazini/ EM Lasquinha de Gente/ EM Jardim Lúcia

EM Alfredo Castro Donaire

65



Empreendimento Emilio Bosco e Poços de Caldas

EMEF Antonietta Cia Viel

Santa Maria (Quinta Roda), Nova Veneza, Amizade, Pq. Jatobá, Dom Bosco

EMEF André De Nadai

Pq. Res. Salerno, Pq. Itália, Jd. Maria Luiza, Jd. Recanto dos Sonhos, Pq.

Sevilha, Pq. Florely, Jd. Volubueff, Jd. Santa Carolina

EM Mundo Alegre da Criança

Parque Manoel de Vasconcelos Altos de Sumaré, Av. Amizade.

EMEF Maria Aparecida de Jesus Segura

Assentamentos II e III, Três Pontes, Divisa de Hortolândia.

EMEF Dona Augusta Ravagnani Basso

Chácara Primavera, Pq. Dante Marmiroli, Sítio Santa Fé, Sítio Paraíso

(Estrada Municipal Sumaré), Sítio Candelária, Sítio Santo Antônio, Taquara

Branca, Sítio Santa Irene, Fazenda Bom Retiro, Sítio Roseira, Sítio São Luis,

Granja Ito, Cruzeiro, Chácara Cruzeiro do Sul, Chácara Estrela Dalva, Pq.

São Bento, Granja Sumaré.

EM Santo Thomazin

Assentamento I, (Estrada CRT-276), Horto Florestal, Sítio Santo Antônio,

Sítio Santa Cruz, Bairro Taquara Branca.

EMEF Antônio Palioto/ EM José de Anchieta

66



Chácara Primavera, Pq. Dante Marmiroli, Cruzeiro: Sítio Santa Fé, Sítio

Paraíso (Estrada Municipal de Sumaré), Sitio Candelária, Sítio Santo Antônio

(CRT 276 Estrada Cruzeiro), Sitio São Luiz, Sítio Verde Vida (Estr. Ângelo

Furlan), Granja Ito Cruzeiro, Estância SNB Cachoeirinha, Sítio Cachoeira,

Sítio Santa Adelaide CRT 276/50, Chác. Cruzeiro do Sul, Chác. Estrela

Dalva, Pq. São Bento, Cruzeiro Granja Sumaré, Assentamento I, Florença,

São Bento, Estância Arvore da Vida, Estrela Dalva, Granja Sumaré, Estrada

Sumaré- Monte Mor, Casarão, Rebouças, Assentamento II, Assentamento

III, Horto Florestal, Chácara Três Pontes, Sítio São João, (Estrada Municipal,

Teodoro Condiev – Divisa Sumaré/Hortolândia).

EM Dr. Leandro Franceschini

Assentamento II, Assentamento III, Horto Florestal, Chácara Três Pontes,

Chácara Monte Alegre, Virgíneo Basso, Pq. Florença, Rodovia Virgíneo Viel

Dall’Orto, Jd. Bela Vista, Vila Valle, Jd. São Domingos, Vila Santana, Centro,

Pq. Franceschini, Santa Maria, Nova Veneza, Av. Amizade, Jd. Paulistano,

Av. Julio de Vasconcelos, Centro, Assentamento I, Chácara Primavera, Pq.

Dante Marmiroli, Sítio Santa Fé, Sítio Paraíso (Estrada Municipal Sumaré),

Sítio Candelária, Sítio Santo Antônio, Taquara Branca, Sítio Santa Irene,

Fazenda Bom Retiro, Sítio Roseira, Sítio São Luís, Granja Ito, Cruzeiro,

Chácara Cruzeiro do Sul, Chácara Estrela Dalva, Pq. São Bento, Granja

Sumaré.

EM Martha Smolli Domingues

Bordon I e II, Picerno II, Jd. das Orquídeas, Av. Assef Maluf

EMEF Antonietta Cia Viel (Projovem Urbano)

Jd São Francisco, Jd. Deadai, Jd. Bom Retiro, Nova Terra, Matão, Pq.

67



Residencial Regina, Picerno I, Jd. Basilicata, Jd. Rosa e Silva, Jd. Lucélia,

Bordon, Virgílio Basso, Jd. São Domingos, Vila Valle, Jd. Bela Vista, Jd.

Campo Belo, Alto Sumaré, Pq. Virgílio Viel, Pq. Das Indústrias, Jd. Maria

Antônia, Jd. dos Ipês, Pq. Salerno, Jd. Dall’Orto, Nova Veneza,

Assentamento II, Três Pontes, Pq. Franceschini, Jd. João Paulo, Jd.

Paulistano.

EM São Judas Tadeu

Jardim São Judas Tadeu

EJA

EMEF Prof. Anália de Oliveira Nascimento

Parque Santo Antônio

Instituto Educacional dona Carminha –Campinas/ Escola de educaç ão

Especial “ Anne Sullivan”-Campinas

Nova Veneza, Salerno, Jd. dos Ypês, Jd. Alvorada, Pq. Santo Antônio, Jd.

Bom Retiro, Jd. Maria Antônia, Jd. Deadai, Bandeirantes, São Judas, Matão,

Jardim Alvorada, Salerno, Santo Antônio, Jd. Maria Antônia, Paraíso.

ADACAMP - Associação para Desenvolvimento de Autistas / TIQUI RA-

Centro de Desenvolvimento Humano

Chácara Antonieta, Alto de Sumaré, Pq. Manoel de Vasconcelos, Nova

Veneza, Bom Retiro, Matão.

Escola Luz - Paulínia

Pq Manoel de Vasconcelos.

APAE

68



Todos os bairros onde tem alunos, tendo variações no decorrer do ano.

FONTE: Setor de Cadastro da Secretaria Municipal de Educação

3.2.10. Das Tecnologias Educacionais nas Escolas Mu nicipais

3.2.10.1 Quantidade de Computadores por Unidade Escolar

ESCOLAS Quantidade de computadores

Proinfo Pref. Outros Total

EMEF Prof.ª NEUSA DE SOUZA CAMPOS 10 20 02 32

EMEI XODÓ DA TITIA 10 04 00 14

EMEF ANTONIETA CIA VIEL 00 23 03 26

EMEI PALHACINHO DENGOSO 10 01 00 11

EM CAIC ANDRÉ DE NADAI 10 16 05 31

EMEI DO CAIC ANDRÉ DE NADAI 10 01 0 11

EMEIEF OSWALDO RONCOLATO 10 06 02 18

EMEF Prof.ª FLORA FERREIRA GOMES 00 21 02 23

EMEI JARDIM MARIA ANTONIA 00 00 05 5

EMEF RAMONA CANHETE PINTO 10 00 06 16

EMEF Prof.ª NILZA TOMAZIN 10 25 02 37

EMEI PARQUE RESIDENCIAL REGINA 0 01 16 17

EMEI ALFREDO CASTRO DONAIRE 10 01 02 13

EMEF PROFª ELIANA MICHIN VAUGHAN 10 21 04 35

EMEI PARQUE DAS NAÇÕES 10 02 01 13

EMEI JARDIM DENADAI 10 01 02 13

EMEI JARDIM BOM RETIRO 10 01 01 12

EMEF Prof.ª ANALIA DE OLIVEIRA

NASCIMENTO 10 20 05 35

EMEI PARQUE BANDEIRANTES II 10 02 00 12

EMEI JARDIM SÃO JUDAS TADEU 00 01 02 03

69



EMEI SABIDINHO 10 01 03 14

EMEI ARCO ÍRIS 09 03 00 12

EM JOSÉ DE ANCHIETA / EM DR. LEANDRO

FRANCESCHINI 00 139 00 139

EMEI SANTO TOMAZINI 10 02 01 13

EMEF ANTONIO PALIOTO 08 19 03 30

EMEF MARIA APARECIDA DE JESUS

SEGURA 01 14 00 15

EMEF D. AUGUSTA RAVAGNANI BASSO 01 10 00 11

EMEI BORBOLETINHA AZUL 00 02 00 02

EMEI O MUNDO ALEGRE DA CRIANÇA 00 01 00 01

O MUNDO ALEGRE DA CRIANÇA (extensão) 00 01 00 01

EMEI REINO DA GAROTADA 00 01 02 03

EMEI JARDIM PICERNO II - EMEI MARTHA

SMOLLI DOMINGUES 00 03 00 03

EMEI JARDIM LÚCIA --- --- --- 00

EMEI LASQUINHA DE GENTE 00 01 01 02

EMEI VISCONDE DE SABUGOSA 00 02 00 02

CIDADE MIRIM --- --- --- 00

SME – Sumaré, 2014

3.2.10.2. Relação das Escolas da Rede Municipal e seus Respectivos

Monitores

Escolas Nº de monitores

EM ALFREDO DE CASTRO DONAIRE 01

EM ARCO IRIS 01

EM DO CAIC ANDRE DE NADAI 01

EM JARDIM BOM RETIRO 01

EM JARDIM DENADAI 01

EM JARDIM LÚCIA 01

70



EM PALHACINHO DENGOSO 01

EM PARQUE BANDEIRANTES II 01

EM PARQUE DAS NAÇÕES 01

EM PARQUE RESIDENCIAL REGINA 01

EM SABIDINHO 01

EM SANTO TOMAZIN 01

EM XODÓ DA TITIA 01

EM ANDRÉ DENADAI 02

EM JOSÉ DE ANCHIETA 05

EM OSWALDO RONCOLATTO 02

EM RAMONA CANHETE PINTO 01

EMEF ANTONIETA CIA VIEL 01

EMEF ANTONIO PALIOTO 01

EMEF PROFª ANALIA DE OLIVEIRA NASCIMENTO 03

EMEF PROFª ELIANA MINHCIN VAUGHAN 01

EMEF Mª APARECIDA DE JESUS SEGURA 01

EMEF PROFª FLORA FERREIRA GOMES 02

EMEF PROFª NEUSA DE SOUZA CAMPOS 02

EMEF PROFª NILZA THOMAZINI 03

EMEF D. AUGUSTA RAVAGNANI BASSO 01

CASA BRASIL 02

Aulas do EJA (Noturno)

Escolas Nº de monitores

PROFª NEUSA DE SOUZA CAMPOS 01

ANTONIO DO VALE SOBRINHO (EXTENSÃO) 01

EM JOSÉ DE ANCHIETA 01

EM ANDRÉ DENADAI 01

71



EMEF FLORA FERREIRA GOMES 01

EMEF PROFª NILZA THOMAZINI 01

3.2.11. Da Secretaria Municipal de Saúde

Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde do Município de

Sumaré e considerando a Nota TO 01/2014 do Ministério da Educação que

orienta:

A Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSAN do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE no cumprimento da sua missão de criar mecanismos gerenciais destinados à promoção do direito humano à alimentação adequada e ao estimulo à inserção alimentar e nutricional no ambiente escolar, apresenta seu entendimento quanto à restrição da oferta de doces na Alimentação Escolar, com bases em evidencias científicas.

Quanto à merenda escolar municipal, a Secretaria Municipal de Saúde de

Sumaré prevê, no seu Plano Municipal:

a) Redução em 50% da frequência em que produtos com baixo valor

nutricional são servidos nas escolas, até 2016.

b) Isenção de gorduras trans em todos os alimentos, até 2016.

c) Introdução de cereais integrais no cardápio semanal até 2018.

d) Introdução de cereais integrais no cardápio diário até 2022.

e) Substituir produtos por frutas e outros alimentos in natura.

f) Estimulo à inserção da educação alimentar e nutricional no ambiente

escolar.

g) Realização de ações intersetoriais com serviços de saúde de referencia

em 100% das escolas com o programa Saúde na Escola

Formatado: Fonte: (Padrão) Calibri, 11 pt, Não Itálico

Formatado: Normal, Espaçamento entre linhas: simples

72



h) Implantar acompanhamento Anual da Avaliação Antropométrica dos

Educandos da Pré-escola até o ano de 2015, fundamental até o ano de

2016 e Ensino Médio até o ano de 2018.

i) Aprendizado sobre a Pirâmide Alimentar no currículo até 2016

Quanto à prevenção da gravidez na adolescência, a Secretaria Municipal

de Saúde de Sumaré prevê:

a) Constituição de grupos de trabalho entre os setores de saúde e

educação;

b) Formação de profissionais de educação e de saúde;

c) Disponibilização de materiais educativos e informativos sobre Saúde

Sexual e Reprodutiva e Prevenção de DST / Aids;

d) Estímulo ao protagonismo juvenil.

e) Educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das

DST / Aids (Ensino Fundamental e Médio).

f) Disponibilização de preservativos nas escolas;

g)f) Programa Saúde e Prevenção nas Escolas implantada em 100%

das escolas do Fundamental e Médio até 2016, que prevê articulação

da Unidade de saúde e Escola, onde profissionais de saúde e

professores capacitados podem lidar com os temas de forma integrada,

criando vínculos imprescindíveis para o acesso à informação e aos

serviços de saúde.

h)g) Promoção de Cultura de Paz e tolerância às diferenças de

raça,raça e cor gênero e cor.

73



Quanto à saúde mental e prevenção de uso de drogas - Programa Saúde

na escola, a Secretaria Municipal de saúde de Sumaré prevê:

Criação de grupos de famílias solidárias para encontro e troca de

experiências, com mediação da creche/escola e/ou saúde – para as famílias

com crianças matriculadas na Educação Infantil – Ação OPTATIVA2) Criação

de grupos intersetoriais de discussão de ações de saúde mental no território

escolar, em articulação com o Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) do PSE -

para escolas da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio – Ação

ESSENCIAL 3) Criação de grupos entre pares para fomento do protagonismo

da infância, adolescência e juventude no manejo de conflitos no ambiente

escolar - para escolas do Ensino Fundamental e Ensino Médio - Ação

OPTATIVA.

O que se entende por ações de Saúde Mental? A Promoção da Saúde

Mental no Contexto escolar deve considerar todos: diretores, educadores,

coordenadores, orientadores educacionais, funcionários, famílias, alunos e

comunidade como agentes e alvos deste processo. Toda equipe de saúde e de

educação devem ser promotores de saúde mental. Para tanto, não se deve

deixar de considerar o nível de complexidade de tais ações, uma vez que estas

se darão nos diferentes território culturais apresentados pela comunidade, os

quais apresentam-se como fonte dos recursos que essa mesma comunidade

A complexidade está quando se opera no território e nas culturas em que

as pessoas se expressam, em há que se conectar recursos que a comunidade

tem e se deparar com a fragmentação de diferentes políticas públicas. Ao

mesmo tempo as ações acontecidas no território são ricas em possibilidades e,

quando operadas em Rede, mostram maior potencialidade terapêutica e de

74



garantia de direitos. A rede de proteção, necessária para a promoção da

saúde mental, pressupõe a ressignificação da prática educativa, ligando a

escola com a vida da comunidade, a inclusão nos projetos políticos

pedagógicos dos saberes emanados dos contextos locais, assim como o

compartilhamento com a comunidade e com as demais instituições locais da

responsabilidade pela educação das crianças, adolescentes e jovens. Não

basta estar consciente, é preciso organizar-se para poder transformar. Espera-

se como resultado da implementação das ações no território: - fortalecer os

vínculos entre familiares e os educandos, entre os familiares e os profissionais

de saúde e educação, entre os profissionais de saúde e educação, e entre os

profissionais de saúde e educação e os educandos; - valorizar e qualificar a

função social do profissional de saúde e educação; - empoderar a comunidade

para organização democrática na tomada de decisões locais; - ampliar a

garantia de direitos das crianças, adolescentes e jovens; - diminuir a evasão

escolar; - retardar a idade do primeiro uso de drogas, lícitas e ilícitas e impactar

na redução do uso já iniciado; - atuar na prevenção de agravos de doenças

mentais impactando na redução de encaminhamentos para a rede de saúde; e

- estruturar territórios de cooperação e não violência. As propostas das ações

de saúde mental no Programa Saúde na Escola (PSE) figuram como

componente II do PSE e visam, a partir da organização de grupos, o

favorecimento da construção coletiva de alternativas para a promoção da

saúde mental e para a tomada de decisões com relação aos aspectos que

envolvem a garantia de direitos das crianças, adolescentes e jovens, na

perspectiva de articulação intersetorial em rede. Com vistas a tais objetivos,

essas ações que têm como foco os educandos, os profissionais de saúde e

educação e as famílias da comunidade, foram elencadas na seguinte

sequência:

a) Criação de grupos de famílias solidárias para encontro e troca de

experiências, com mediação da creche/escola e/ou saúde – para as famílias

com crianças matriculadas na Educação Infantil;

O objetivo dos grupos de famílias solidárias é trabalhar com diferentes

valores e atitudes que podem ser descobertos e compartilhados nos espaços

75



grupais, tais como confiança, estima, cuidado, lidar com emoções ambíguas,

reconhecer-se na fala do outro, poder expressar os próprios sentimentos. O

mediador tem como função auxiliar o despertar nas pessoas de suas

motivações para trabalhar as contradições que a afligem, descobrir seus

temores, suas angustias, enfim, fazer a educação para a saúde mental. Esse

trabalho requer do mediador, além de competência, a capacidade de abrir mão

do poder que ele pode exercer sobre os participantes do grupo, partindo do

princípio de que a última palavra e a solução dos problemas estão em cada

pessoa. Os mediadores desse grupo, sejam eles da escola, e/ou serviço de

saúde devem estar atentos aos passos que estes grupos vão dando. Um

pedido de apoio para o Grupo de Trabalho Intersetorial do PSE, e/ou para a

equipe de Saúde e outros parceiros pode ser importante e estratégico. Auxiliar

as famílias a minimizarem fatores de tensão na relação com seus filhos,

identificar fatores e atitudes protetoras na prevenção de riscos para o

desenvolvimento da criança e estimular a integração de bons hábitos no

cotidiano das relações familiares são resultados esperados para essa ação.

b) Criação de grupos Intersetoriais de discussão de ações de saúde mental no

território escolar, em articulação com o Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) do

PSE - para escolas da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio;

É muito importante que a Escola faça parte da Rede de Atenção

Integrada ofertando cuidados à criança, adolescente, jovem e seus familiares e

articulando com outros atores e dispositivos dessa Rede. Espera-se que esse

coletivo seja um espaço de aperfeiçoamento de pessoas e instituições para a

realização de um trabalho comum, sistemático, junto aos próprios

trabalhadores de saúde e educação, ampliando sua capacidade de

compreensão e intervenção sobre o mundo e sobre si mesmos e contribuindo

para a constituição de sociedades que afirmem a democracia e o bem estar

social. Por meio desses grupos, profissionais de saúde e educação encontram-

se para sistematizar, refletir e organizar coletivamente a promoção da saúde

mental no território escolar. Destacamos que embora esse grupo possa

incorporar familiares e comunidade, essa ênfase deve ser suavizada e

convocatória na medida em que esse mesmo grupo analisarem a pertinência

76



dessas participações. Algumas situações ocorridas no território da escola

poderão demandar que a Equipe de Saúde encaminhe ou oriente o

encaminhamento de um adolescente, jovem ou mesmo um profissional para

outros serviços, um destaque especial é dado à orientação de que este

encaminhamento não se reduza a um procedimento burocrático e sim num

encaminhamento implicado. No encaminhamento implicado, aquele que

encaminha se corresponsabiliza e participa ativamente de todo o processo de

chegada do caso a seu novo destino. Mesmo depois disso, permanece atento e

ativo no acompanhamento da situação. Isso é se articular e construir rede de

atenção integral.

c) Criação de grupos entre pares para fomento do protagonismo da infância,

adolescência e juventude na administração de conflitos no ambiente escolar -

para escolas do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

A Promoção da Saúde Mental junto às crianças, adolescentes e jovens

está intimamente relacionada aos conceitos de autonomia que aponta para a

construção de múltiplas relações de interdependência e de protagonismo, que

nos faz pensar em uma posição de não passividade em relação à busca de

soluções para os diferentes impasses que a vida nos coloca. O objetivo da

criação de grupos entre pares para a administração dos conflitos na escola é

valorizar o ato reflexivo para a construção coletiva de caminhos de

solidariedade e inclusão. Os educandos desenvolvem o hábito de olhar para si,

para o outro, para a instituição e a cidade, contextualizando as tensões e

contradições existentes nesses diferentes níveis. Esses grupos podem se

organizar de maneira mais espontânea e mais representativa quanto possível e

de interesse – é preciso participar deles aqueles que assim o quiserem.

77



4. DA REDE ESCOLAR MUNICIPAL

4.1 Da Educação Infantil

A Educação da criança de 0 a 6 anos se concretizou no cenário Nacional

nas décadas de 1980 e 1990, a partir da promulgação da Constituição Federal

de 1988 que passou a garantir a educação pública, gratuita, laica como direito

da criança. Com a aprovação da Lei Federal nº 8069/90 (Estatuto da Criança e

Adolescente), a luta pela Educação Infantil, principalmente pela educação da

criança nas creches passou a fazer parte dos direitos desse grupo etário

deixando de ser apresentada apenas como conjunto de ações assistencialistas.

Com a promulgação da Lei 9394/96 Leis de Diretrizes e Bases da Educação, a

Educação Infantil passou a ser considerada como a primeira etapa da

Educação Básica tornando-se responsabilidade dos municípios.

Neste contexto, e dando sequência aos direcionamentos legais no que

tange a Política Nacional para a Educação Infantil, conforme disposto na

LDBEN/96, a Resolução nº 1/99 do Conselho Nacional de Educação

(CNE/CEB) institui a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Infantil firmando o

compromisso da qualidade dessa modalidade educativa.

A partir de então a educação da criança apresenta-se no cenário Nacional

como relevante e os Municípios começam a se reestruturar e organizar as

Etapas e Aspectos com relação à proposta pedagógica e os profissionais para

atuarem com essa faixa etária da Educação. Tal cenário faz com que se

fortaleçam as políticas de Educação Infantil e consequentemente o

atendimento das crianças com a ampliação e construção de escolas. Neste

sentido, a Ementa Constitucional nº 59/2009 torna obrigatória à educação das

crianças a partir dos quatro anos de idade. Tal obrigatoriedade implica não só

no atendimento da oferta de vagas, mas em espaços apropriados para

atendimento de acordo com a faixa etária.

78



O município de Sumaré conta hoje com trinta e cinco (35), escolas, das

quais vinte (21) são de Educação Infantil que atendem, além da demanda da

Educação Infantil, os alunos de 1º ano no Ensino Fundamental por considerar

que as crianças devem ser consideradas em seu tempo e espaço podendo

assim viver e se desenvolver de forma global.

Com vistas a essa perspectiva, são apresentados a seguir dados

referentes às escolas de Educação Infantil do município de Sumaré

considerando: número total de alunos matriculados na rede municipal,

conveniada e privada; relação de quantidade de alunos matriculados por

escola; evolução de matriculas na Educação Infantil; ampliação e construção

de escolas bem como a demanda de vagas para o ano de 2015.

4.1.1 Número Total de Matrículas 2013*

A tabela a seguir apresenta dados quantitativos referentes ao número de

alunos matriculados na rede municipal no ano de 2013.

Número Total de Matrículas da Rede Municipal 2013

Rede Municipal PROEB Rede privada

6929 4054 622

Fonte: Setor de Cadastro SME – 2013

*Incluem-se nesse total as matrículas realizadas em creches e Instituições de Educação

Infantil.

4.1.2. Número Total de Alunos Matriculados por Esco la Municipal

Relativamente aos dados quantitativos referentes aos alunos matriculados

na rede municipal, a tabela

79



REDE MUNICIPAL

Nº Escola Quantidade de alunos

01 EM Alfredo Castro Donaire 340

02 EM Arco-Íris 129

03 EM Borboletinha Azul 139

04 EM do CAIC André de Nadai 413

05 EM Jardim Bom Retiro 436

06 EM Jardim Denadai 396

07 EM Jardim Lucia 387

08 EM Jardim Maria Antônia 393

09 EM Jardim São Judas Tadeu 198

10 EM Lasquinha de Gente 239

11 EM O Mundo Alegre da Criança 281

12 EM Palhacinho Dengoso 244

13 EM Parque Bandeirantes II 225

14 EM Parque das Nações 455

15 EM Parque Residencial Regina 281

16 EM Profª Martha Smolli Domingues 560

17 EM Reino da Garotada 254

18 EM Sabidinho 450

19 EM Santo Tomazin 203

20 EM Visconde de Sabugosa 371

21 EM Xodó da Titia 226

22 EM Oswaldo Roncolatto 200

23 EMEF Profª Eliana Michin Vaughan 55

24 EMEFr Maria Ap. de Jesus Segura 30

25 EMEFr D. Augusta Ravagnani Basso 24

Fonte: Setor de Cadastro SME - 2013

80



4.1.3. Instituições Conveniadas com o Poder Público


01 Colégio Erentrud 112

02 EEI A Corujinha I e II 142

04 EEI Algodão Doce I e II 207

06 EEI Aquarela 130

07 EEI Arco Iris Encantado 30

08 EEI Bamboloá 60

09 EEI Bolinha de Sabão 115

10 EEI Boneco de Neve 67

11 EEI Cantinho da Vovó 82

12 EEI Cegonha Carinhosa 65

13 EEI Chapeuzinho Amarelo 104

14 EEI Cinco Sentidos I e II 145

16 EEI Colorindo o Futuro 72

17 EEI Crescendo e Aprendendo I 109

18 EEI Crescendo e Aprendendo II 145

19 EEI Criarte 75

20 EEI Elefante Colorido 104

21 EEI Favo de Mel 91

22 EEI Formiguinha 37

23 EEI Lápis Mágico 116

24 EEI Mais Saber 142

25 EEI Maria Fumaça 130

26 EEI Mickey e Minnie I 48

27 EEI Mickey e Minnie II 60

28 EEI Mini Mundo I 115

30 EEI Mundo do Saber 80

31 EEI Mundo Encantado 135

32 EEI Pequeno Aprendiz 50

81



33 EEI Pirracinha 120

34 EEI Piu-Piu 97

35 EEI Serelepe 120

36 EEI Sonho Dourado 90

37 EEI Sonho Mágico I 90

38 EEI Sonho Mágico II 45

39 EEI Tia Cecília 120

40 EEI Universo da Criança I 126

42 Inst. Ass. Pio XII 105

43 Inst. Bem Querer 105

44 EEI Gente Miúda 73

45 EEI Pipa Amarela 80

46 Educandário Estação Criança 75


REDE PRIVADA


01 EEI Aprendendo a Crescer 67

02 Centro Educacional Leandro e Silva 36

03 EEI Happy Baby Ltda. 221

04 EEI Passo a Passo com Jesus 34

05 EEI Meu Pequeno Mundo 56

06 CRI Pintando o Sete 136

07 EI Villa Flora 41

08 EEI Espaço Infantil 31


Em relação aos padrões de infraestrutura do ambiente educacional,

verifica-se que as instituições públicas no que se refere à iluminação natural e

artificial, água potável, mobiliário, equipamentos e material pedagógico,

apresenta uma estrutura adequada. Quanto aos aspectos de ventilação, visão

para o espaço externo, rede elétrica, segurança, esgoto e instalações

sanitárias, higiene pessoal, bem como instalações para o preparo e serviços de

alimentação, há necessidades de melhorias. No que se refere aos aspectos de

82



adequação às características das crianças especiais em ambiente interno e

externo para desenvolvimento de atividades como a expressão livre,

movimento, brinquedo e repouso encontram-se em fase de readequação. As

instituições conveniadas com o poder público, no que se refere ao espaço

físico interno e externo estão sendo paulatinamente adequadas às

necessidades e características das crianças que nela encontram-se

matriculadas.

Quanto às instituições privadas, em relação à infraestrutura, conforme

pesquisa realizada pelo grupo de trabalho observa-se que 30% das escolas

apresentam problemas de espaço físico interno e externo. Pode-se atribuir esta

inadequação do ambiente ao fato de não terem sido construídas para práticas

educativas, ou seja, grande parte delas eram casas de moradias adaptadas

para funcionarem como escolas.

4.1.4 Quantidade de Salas por Nível de Ensino

Rede Municipal

Nível Quantidade de salas

Mini Grupo 09

Maternal 48

Jardim I 112

Jardim II 120

Total 289


ESCOLAS DO PROEB

Nível Quantidade de salas Berçário I 11 Berçário II 38

BI e BII Multiseriada 36 Mini Grupo 66 Maternal 74

Mini Grupo e Maternal Multisseriada 28

83



Total 253 Fonte: Setor de Cadastro SME - 2013

Rede Privada

Nível Quantidade de salas

Berçário I 01

Berçário II 07

BI e BII Multiseriada 08

Mini Grupo 07

Maternal 07

Mini Grupo e Maternal Multisseriada 03

Jardim I 12

Jardim II 09

Total 54


4.1.5. Evolução do Número de Matriculas da Educação Infantil

84



Fonte: Setor de Cadastro SME – 2009 a 2014.

Conforme dados apresentados na tabela anterior, há necessidade de

ampliação de vagas nas creches, pois há um déficit de 2.241 vagas para

alunos de 0 a 3 anos em lista de espera (1.786 em escolas conveniadas e 355

em escola municipal). Há 4.065 alunos de 0 a 3 anos que não são atendidos

pela rede municipal e 179 alunos de 04 a 05 anos na lista de espera da rede

municipal. O maior problema enfrentado no município quanto ao oferecimento

da Educação Infantil é a inexistência de espaço físico condizente com as

normas técnicas, falta de verbas públicas específicas para o setor e

profissionais qualificados.

A baixa oferta de vagas evidencia a necessidade de empreender maiores

esforços para atender os alunos deste nível, garantindo o desenvolvimento

integral da criança até 5 anos de idade em seus aspectos físicos, psicológicos,

intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Nesse sentido, ampliar a oferta da Educação Infantil hoje é o grande

desafio do município para os próximos anos. No entanto algumas ações estão

sendo desenvolvidas para melhoria do quadro.

A elaboração do projeto para a construção de creches, a aquisição de

materiais e equipamentos, a formação dos docentes através dos programas de

Formação Continuada, a mobilização de organização da sociedade civil,

decisões políticas e a prioridade no atendimento aos programas de assistência

social estão constituindo meios eficazes de expansão das matrículas e de

aumento da consciência social sobre o direito à importância e a necessidade

de Educação Infantil. Como podemos observar na tabela acima anterior, a rede

municipal de ensino já atende uma significativa demanda de crianças na faixa

de 0 a 05 anos.

85



4.1.6. Ampliação e Unidades Escolares nos Anos de 2 013/2014

Área Unidade Escolar Qtd. de salas

ampliadas Tipo de Ensino

Área Central EM Borboletinha Azul 02 Educação Infantil

Matão EM Jardim Lúcia 01 Educação Infantil

Área Cura EMEF Profª Anália O.

Nascimento 02

Ensino

Fundamental


4.1.7. Ampliação de Unidades Escolares para o Ano d e 2015

Área Unidade Escolar Qtd. de salas

ampliadas

Tipo de

Ensino

Maria Antônia EMEF Profª Flora F. Gomes 02 Ensino

Fundamental


4.1.8. Construção de Unidades Escolares Para o Ano de 2015

Área Unidade Escolar Quantidade de salas Nível de

Ensino

Maria Antônia Jardim dos Ipês 08

Educação

Infantil

Recanto dos Sonhos 08 Creche/Escola

Picerno Residencial Bordon 08 Creche/Escola

Jardim das Orquídeas 06 Ensino Fund.

Fonte : Setor de Cadastro SME – 2013

86



4.1.9. Previsão de Vagas para o Ano de 2015

Rede Municipal 7.029

PROEB 4.065

Rede Privada 705

TOTAL 11.799

Fonte : Setor de Cadastro SME – 2013

4.2 Do Ensino Fundamental

Parte integrante da Educação Básica no Brasil, o Ensino Fundamental

obrigatório e gratuito (nas escolas públicas), atende, desde 2006, crianças a

partir dos 06 anos de idade. Conforme as Leis de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional - LDB 9394/96, o objetivo dessa etapa de ensino é a

formação básica do cidadão, destacando dentre outros:

O desenvolvimento da capacidade de aprender, a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social2. (BRASIL, 1996)

O tempo de permanência da criança no Ensino Fundamental, que era oito

anos, foi ampliado em 2006, por meio das alterações dos artigos 29,30, 32 e 87

da LDB 9394/96. Essa alteração se deu através da Lei Ordinária 11.274/2006,

e ampliou a duração do Ensino Fundamental para 09 anos. Desde então, essa

modalidade de ensino passou a ser organizada da seguinte forma: anos

iniciais: compreende do 1º ao 5º ano, e anos finais: compreende do 6º ao 9º

ano.

2 Artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96.

87



Além da LDB, o Ensino Fundamental é legislado por outros documentos,

como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano

Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do

Conselho Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de

ensino.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, é facultado aos sistemas de

ensino desdobrar o Ensino Fundamental em ciclos, desde que respeite-se a

carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas em, no mínimo, 200 dias

letivos efetivos. No município de Sumaré, a Resolução Nº 03, de 18/04/2012

estabeleceu no Ensino Fundamental do 1º ao 3º Ano, o Ciclo de Alfabetização

com o objetivo de alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os 08 anos de

idade. Definem ainda que a Rede Municipal de Ensino continuará organizada

em regime seriado Entretanto, os três anos iniciais do Ensino Fundamental

formarão um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de

interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de

sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis

para o prosseguimento dos estudos, como determina a resolução do CNE/CEB

nº 07/2010, Artigo 30.

Ademais, enfatiza que os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem

assegurar: (I) – a alfabetização e o letramento; (II) – o desenvolvimento das

diversas formas de expressão, incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa,

a Literatura, a Música e demais artes, a Educação Física, assim como o

aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia; (III) – a

continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo

de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino

Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para

o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

A exemplo dos objetivos acima apresentados, enumeram-se a seguir

segue dados das escolas de Educação Fundamental do município de Sumaré,

considerando: número total de matriculados na rede municipal, relação de

quantidade de alunos matriculados por escola demanda e oferta de vagas.

88



4.2.1 Do Ensino Fundamental Estadual

4.2.1.1 Total de Escolas por Modalidades

ANO SÉRIE/ANO TOTAL DE ESCOLAS

2013 2º ao 5º ano 15

2013 6º ao 9º ano 26

2013 Ensino Médio 23

2013 EJA 1º ao 5º ano 0

2013 EJA do 6º ao 9 anoº 3

TOTAL 67

Fonte: Diretoria de Ensino de Sumaré

4.2.1.2. IDEB das Escolas Estaduais

SÉRIE/ANO ESTADO / MUNICIPIO 2009 2011 2013

4ª érie / 5º ano Estado 5,4 5,4 5,7

Sumaré 5,5 5,7 5,6

8ª série/9ºano Estado 4,3 4,3 4,4

Sumaré 4,6 4,7 4,7

3ª série/ensino médio Estado 3,6 3,9 3,7

Sumaré não divulgado


89



4.2.1.3. Número de Matrículas/Evasão e Repetência Segundo

Etapa/Modalidade 2013

MODALIDADE MATRÍCULA EVASÃO REPETÊNCIA

2º ao 5º ano 18097 198 618

Ensino Médio 9321 357 794

EJA 1188 402 97


4.2.1.4. Número de Vagas Previstas segundo Etapa e Modalidade de Ensino

para 2015.

Etapa/Modalidade de ensino Ano / Série Número de vagas Total

2º ao 5º ano

2º ano 1.610

6.684 3ºano 1.739

4ºano 1.925

5ºano 1.410

6º ao 9º ano

6ºano 3.673

15.007

7ºano 3.794

8ºano 3.900

8º série 3.480

9º ano 160

1ª a 3ª série do Ensino Médio

1ª série 4.308

11.977 2ª série 4.154

3ª série 3.515

EJA

1ª série E.M. 130

470 2ª série E.M. 170

3ª série E.M. 170


90



4.2.1.5. Número de Alunos Matriculados no Ensino Fundamental na Rede

Particular e Conveniadas em 2013 e 2014

Escola Ano Ens. Fundamental Ens. Médio

CENTRO EDUCACIONAL SESI 2013 444 152

2014 469 172

ESCOLA INTEGRADA

EDUCATIVA

2013 751 -

2014 836 33

COLÉGIO CÉSAR LATTES 2013 264 -

2014 246 -

COLÉGIO GALILEU GALILEU II 2013 - 77

2014 - 76

COLÉGIO NOVA VENEZA 2013 228 -

2014 220 -


4.2.1.6. Do Ensino Fundamental Municipal

No município de Sumaré, a Resolução Nº03, de 18/04/2012,

estabeleceu no Ensino Fundamental do 1º ao 3º Ano, o Ciclo de Alfabetização

com o objetivo de alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os 08 anos de

idade. O mesmo documento define ainda, que a Rede Municipal de Ensino

continuará organizada em regime seriado. Entretanto, os três anos iniciais do

Ensino Fundamental formarão um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial

não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as

91



oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens

básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos, como determina

a resolução do CNE/CEB nº 07/2010, Artigo 30. Ademais, enfatiza que os três

anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar: (I) – a alfabetização e o

letramento; (II) – o desenvolvimento das diversas formas de expressão,

incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais

artes, a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da

Ciência, da História e da Geografia; (III) – a continuidade da aprendizagem,

tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos

que a repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e,

particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade

e deste para o terceiro. A seguir segue dados das escolas de Educação

Fundamental do município de Sumaré considerando: número total de

matriculas de alunos matriculados na rede municipal, relação de quantidade de

alunos matriculados por escola demanda e oferta de vagas.

4.2.1.7. Demanda: Vagas e Déficit por Região em 2014

1 - ÁREA CENTRAL

Escolas com 1º ano do Ensino Fundament al I

Nome da Escola 2013 2014 2014

Classes Alunos Classes Alunos Demanda Déficit

EM Arco-Íris 03 69 03 69 69 0

EM Borboletinha Azul 02 48 02 39 39 0

EM Reino da Garotada 04 109 04 104 104 0

EM Sabidinho 06 158 05 143 143 0

EM Santo Tomazin 04 110 04 102 102 0 Fonte : https://gdaenet.edunet.sp.gov.br

92



Escolas com Ensino Fundamental I e II

Nome da

Escola

2013 2014 2014

Nível Classes Alunos Classes Alunos Demanda Déficit

EMEF Antônio

Palioto

FI - 2º ao

5º ano 12 373 12 363 363 0

FII - 6º

ao 9º ano 12 418 12 407 407 0

Total 24 791 24 770 770 0

EM José de

Anchieta

FI - 2º ao

5º ano 23 699 24 740 740 0

FII - 6º

ao 9º ano 32 1097 33 1142 1142 0

Total 55 1796 57 1882 1882 0

EMEFr D.

Augusta R.

Basso

FI - 1º ao

5º ano 05 95 05 92 92 0

EMEFr Maria

Ap. de Jesus

Segura

FI - 1º ao

5º ano 05

104 05 115 115 0

Fonte : https://gdaenet.edunet.sp.gov.br

2-NOVA VENEZA

Escolas com 1º ano do Ensino Fundamental I



EM Palhacinho

Dengoso 5 139 5 129 129 0

EM O Mundo Alegre da

Criança 8 185 8 183 183 0

EM Visconde de

Sabugosa 1 29 3 77 77 0


93



Escolas com Ensino Fundamental I Nome da

Escola

2013 2014 2014


EMEF

Antonietta

Cia Viel

FI - 1º

ao 5º

ano

16 454 16 435 435 0


3 – PICERNO




EM Xodó da Titia 05 123 04 117 117 0

EM Profª Martha

Smolli Domingues 10 313 10 283 283 0


Escolas com Ensino Fundamental I

Nome da

Escola

2013 2014 2014


EMEF Profª Neusa de

Souza Campos

FI - 2º ao 5º ano

42 1351 42 1292 1292 0


94



4 - MARIA ANTONIA




EM do CAIC André de

Nadai 0 0 0 0 0 0

EM Jd. Maria Antônia 13 170 0 0 0 0



Nome da

Escola

2013 2014 2014


EM André De Nadai

FI - 1º ao

5º ano 27 832 30 888 888 0

EMEF Profª Flora Ferreira Gomes

FI - 1º ao

5º ano 34 1111 51 1477 1477 0

EM Oswaldo Roncolatto

FI - 1º ao

5º ano 22 666 22 646 646 0


5 – MATÃO




EM Alfredo Castro Donaire 03 89 04 105 105 0

EM Lasquinha de Gente 03 85 03 78 78 0

EM Jd. Lúcia 06 142 07 194 194 0

EM Pq. Residencial Regina 05 144 06 154 154 0

95




Nome da

Escola

2013 2014 2014


EMEF Profª. Eliana M.Vaughan

FI - 1º ao

5º ano 19 562 21 581 581 0

EMEF Profª Nilza Thomazini

FI - 2º ao

5º ano 18 548 18 526 526 0

FII - 6º ao

9º ano 20 687 18 629 629 0

EMEF Ramona Canhete Pinto

FI - 1º ao

5º ano 12 356 12 341 341 0

Total 69 2153 69 2077 2077 00

6 - ÁREA CURA




EM Jd. Bom Retiro 05 132 07 162 162 0

EM Pq. Bandeirantes

II 04 84 03 78 78 0

EM Jd. Denadai 06 147 06 147 147 0

EM Pq. das Nações 08 203 08 183 183 0

EM Jd. São Judas

Tadeu 03 55 02 49 49 0


96




Nome da

Escola

2013 2014 2014


EMEF Profª

Anália de O.

Nascimento

FI - 1º

ao 5º

ano

34 1070 34 997 997 0

Fonte: https://gdaenet.edunet.sp.gov.br

97



4.2.1.8. Quadro do IDEB das Escolas e Ensino Fundamental I e II Municipais

ÁREA CENTRAL

Ideb Observado Metas Projetadas

Escola Série /

Ano 2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

EMEF ANTONIO

PALIOTO

5º ano 5.0 5.9 5.6 5.8 5.1 5.4 5.8 6.0 6.3 6.5 6.7 6.9

9º ano 4.3 5.3 6.0 5.5 4.3 4.5 4.8 5.2 5.5 5.7 6.0 6.2

EM JOSÉ DE

ANCHIETA

5º ano 4.7 5.8 5.9 6.3 6.0 4.7 5.1 5.5 5.7 6.0 6.2 6.5 6.7

9º ano 4.7 5.7 5.6 5.8 5.1 4.7 4.9 5.1 5.5 5.8 6.1 6.3 6.5

EMEF MARIA AP. DE

JESUS SEGURA 5º ano 4.1 *** 4.4 4.7 5.0 5.3 5.6 5.8

EMEF DONA

AUGUSTA R. BASSO 5º ano 5.1 4.6 *** 5.4 5.7 5.9 6.2 6.4 6.6

Fonte : http://ideb.inep.gov.br

98



NOVA VENEZA


PICERNO


Escola Série / Ano

2005

2007

2009

2011

2013

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

EMEF PROFª NEUSA DE SOUZA CAMPOS 5º ano 4.5 4.6 5.0 5.0 5.5 4.6 4.9 5.3 5.6 5.8 6.1 6.3 6.6



Escola Série /

Ano 2005

2007

2009

2011

2013

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

EMEF ANTONIETTA CIA VIEL 5º ano 4.7 5.2 5.6 5.8 6.0 4.7 5.1 5.4 5.7 6.0 6.2 6.5 6.7

99



MARIA ANTONIA


Escola Série / Ano

2005

2007

2009

2011

2013

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

EM ANDRE DE NADAI 5º ano 4.5 4.6 5.3 5.5 6.0 4.5 4.9 5.2 5.5 5.8 6.0 6.3 6.5

EMEF PROFª FLORA FERREIRA GOMES 5º ano 4.4 5.4 5.5 5.3 5.7 4.5 4.8 5.2 5.5 5.7 6.0 6.3 6.5

EM OSWALDO RONCOLATTO 5º ano 4.8 5.1 4.9 5.6 5.0 5.3 5.5 5.8 6.0 6.3 6.5

Fonte: http://ideb.inep.gov.br

MATÃO


Escola Série /

Ano 2005

2007

2009

2011

2013

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

EMEF PROFª ELIANA MINCHIN

VAUGHAN 5º ano 4.9 4.5 5.2 5.4 5.4 4.9 5.3 5.6 5.9 6.1 6.4 6.6 6.8

EMEF PROFª NILZA

THOMAZINI

5º ano 4.2 4.6 5.0 5.4 5.5 4.2 4.6 5.0 5.2 5.5 5.8 6.0 6.3

9º ano 4.2 4.3 4.5 4.5 4.2 4.3 4.4 4.7 5.1 5.4 5.7 5.9 6.1

EM RAMONA CANHETE PINTO 5º ano 4.1 4.6 4.2 4.7 5.5 4.1 4.5 4.9 5.2 5.4 5.7 6.0 6.2

100




ÁREA CURA


Escola Série /

Ano 2005

2007

2009

2011

2013

2007

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

EMEF ANALIA OLIVEIRA NASCIMENTO 5º ano 4.6 4.8 4.8 5.4 5.8 4.6 5.0 5.4 5.6 5.9 6.1 6.4 6.6


101



4.3 Da Educação de Jovens e Adultos

A Constituição Federal de 1988, no artigo 208, assegura a educação de

jovens e adultos como um direito de todos: “O dever do Estado com a

educação será efetivado mediante garantia de: I – Ensino Fundamental,

obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os

que a ele não tiveram acesso na idade própria” Alterações do Artigo 208

(Emenda Constitucional Nº 59 de 11 de novembro de 2009): Art. 1º Os incisos I

e VII do Art. 208 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes

alterações: Art. 208: I – educação básica obrigatória e gratuita dos 04 (quatro)

aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita

para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. VII – atendimento

ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas

suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e

assistência à saúde. A Câmara de Educação Básica (CEB) do Conselho

Nacional de Educação (CNE) teve aprovados o Parecer CEB nº 4 em 29 de

janeiro de 1998, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental e o Parecer CEB nº 15 de 1º de junho de 1998, sobre Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e de cujas homologações, pelo Sr.

Ministro de Estado da Educação, resultaram também as respectivas

Resoluções CEB nº 2 de 15/4 e CEB nº 3 de 23/6, ambas PARECER CNE/CEB

11/2000 - HOMOLOGADO Despacho do Ministro em 7/6/2000, publicado no

Diário Oficial da União de 9/6/2000, Seção 1e, p. 15, cujas Diretrizes passaram

a vigorar para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Porém, mediante a necessidade de maiores esclarecimentos junto ao

Conselho Nacional de Educação sobre a EJA, os pareceres citados se ocupam

de suas Diretrizes e especificidades.

102



Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) que

trata da educação de jovens e adultos no Título V, capítulo II como modalidade

da educação básica, superando sua dimensão de ensino supletivo,

regulamenta sua oferta a todos aqueles que não tiveram acesso ou não

concluíram o Ensino Fundamental.

Artigo 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e médio na idade própria. Parágrafo 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

Parágrafo 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

Artigo 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. Parágrafo 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: I - no nível de conclusão do Ensino Fundamental, para os maiores de quinze anos: II – no nível de conclusão do Ensino Médio, para os maiores de dezoito anos.

Parágrafo 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames. (BRASIL, 2000)

Dessa forma, a EJA (Educação de Jovens e Adultos), passa a ser uma

modalidade da educação básica nas etapas do Ensino Fundamental e médio,

usufruindo de traços característicos.

103



4.3.1 Atendimento da Educação de Jovens e Adultos d a Rede Municipal

Nome da Escola EJA Ciclo I

1º Termo 2º Termo Total

EM André De Nadai 25 25

Classes 01 01

EM José de Anchieta 25 25

Classes 01 01

EMEF Profª Aná lia de O. Nascimento 54 51 105

Classes 02 02 04

EMEF Profª Flora Ferreira Gomes 36 52 88

classes 01 02 03

EMEF Profª Neusa de Souza Campos 64 64

classes 02 02

EMEF Profª Nilza Thomazini 16 24 40

classes 02 02 04

Subtotal Folha 01 Alunos 106 241 347

Subtotal Folha 01 Classes 05 10 15

NÚME

A Prefeitura de Sumaré, por meio da Secretaria Municipal de Educação

e Diretoria de Ensino, tem garantido a educação de jovens e adultos, através

dos programas Brasil Alfabetizado, Projovem e EJA (Educação de Jovens e

Adultos).

Em parceria com o Governo Federal, muitas pessoas tem a

oportunidade de voltar a estudar e dessa forma, aprender a ler e escrever,

contribuindo para diminuir as diferenças sociais e promover a inclusão social.

Torna-se necessária uma pesquisa mais detalhada, com o objetivo de

verificar a região que apresenta maior taxa de defasagem idade-série para

104



possível, abertura de novos polos e horários diferenciados, visto que o

município, até o presente momento, atende somente no período noturno.

O município conta com 03 (três) escolas estaduais, as quais oferecem o

Ensino Médio e destas, 02 (duas) também o Ensino Fundamental - Anos

Finais. As escolas municipais são 06 (seis), totalizando 15 (quinze) classes de

EJA nos anos iniciais.

No ano de 2014 foram matriculados:

• 347 (trezentos e quarenta e sete) alunos nos anos iniciais;

• 57 (cinquenta e sete) alunos nos anos finais;

• 441 (quatrocentos e quarenta e um) alunos no Ensino Médio.

• No ano de 2015 o quadro de alunos apresenta-se da seguinte forma:

• 200 (duzentos) alunos nos anos finais; 528 (quinhentos e vinte e oitos)

alunos no Ensino Médio.

Verifica-se que há um aumento do número de matrículas nos anos

iniciais; de 143% (cento e quarenta e três) nos Anos Finais e de 87% (oitenta e

sete) no Ensino Médio.

4.3.2 Atendimento de EJA- Rede Estadual - Sumaré 20 15

105



Fonte : Diretoria Regional Sumaré

Fonte : Diretoria Regional Sumaré

Formatado: Esquerda: 2,5 cm, Direita: 2,5 cm, Superior: 3cm, Inferior: 3 cm, Distância do cabeçalho da margem: 2cm, Distância do rodapé da margem: 0,2 cm

106



4.4 Do Ensino Médio e Técnico Profissionalizante

Com a aprovação do FUNDEB (Lei 11. 492/2007) e principalmente da Emenda

Constitucional nº 59/2009, que aumenta a obrigatoriedade da oferta da educação

básica dos 04 aos 17 anos de idade, a questão da universalização do Ensino Médio

deixa de ser apenas uma reinvindicação da sociedade civil e entra na agenda das

politicas governamentais de modo mais efetivo. A expansão do atendimento do

Ensino Médio representa uma oportunidade histórica de redução da desigualdade

educacional a partir da decisão politica de inserir a educação na agenda das

politicas governamentais de modo mais efetivo.

Por sua vez, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN, Lei

9394/1996) o Ensino Médio passou a ter uma identidade própria, a se configurar

como etapa final da educação básica e teve assegurada a possibilidade de se

integrar com a profissionalização, ao prever que “o Ensino Médio, atendida à

formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões

técnicas” (LDB, art.36). Essa outra parte, a definição da modalidade da “educação

profissional”, apresenta na LDBEN (art. 39 a 42 da LDB) não pode significar a

afirmação e consolidação do dualismo estrutural que marca a educação brasileira. O

Decreto nº 2208/97 reforça essa visão dual que vem sendo superada na formulação

e condução das políticas de educação básica e da educação profissional e

tecnologia do Ministério de Educação e que tem na publicação do Decreto nº

5154/2004, um marco importante na medida em que este decreto revogou a

obrigatoriedade da separação entre o Ensino Médio e a educação profissional

técnica de nível médio e delegou as formas de articulação entre a educação

profissional (integrada, concomitante e subsequente) e o Ensino Médio para a

decisão das redes e instituições escolares.

Porém, muito há por se realizar, especialmente no sentido de se alcançar a

universalização de um Ensino Médio de qualidade, que tem sua identidade definidas

em suas múltiplas determinações socioculturais, pedagógicas e político-econômicas.

107



4.4.1. Elementos e Pressupostos de uma Política par a Ensino Médio

Um dos principais desafios da educação consiste no estabelecimento do

significado do Ensino Médio, que em sua representação social, ainda não respondeu

aos objetivos que possam ser considerados para além de uma mera passagem para

o ensino superior ou para a inserção na vida econômica produtiva. Frente a esse

quadro é necessário dar visibilidade ao Ensino Médio no sentido da superação

dessa dualidade histórica existente na educação brasileira. A definição da identidade

do Ensino Médio como última etapa da educação básica precisa ser iniciada

mediante um projeto unitário em seus princípios e objetivo e que iniciada mediante

um projeto unitário em seus princípios e objetivos e que desenvolva possibilidades

formativas que contemplem as múltiplas necessidades socioculturais e econômicas

dos sujeitos que a constituem, reconhecendo-os como sujeitos de direitos no

momento em que cursam o Ensino Médio. Há que se considerar que o Ensino Médio

configura-se em etapa final da educação básica com algumas atribuições especificas

na LDB (Art. 35).

I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.

II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,

para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores:

III. O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV. A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos

processos produtivos, relacionados à teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;

108



As políticas públicas para o Ensino Médio devem ter como principal

pressuposto o compromisso com a universalização deste direito social tendo o

Estado o dever de garantir a progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade

nesta etapa da educação.

4.4.1.1. Dados do Ensino Médio no Município de Sumaré

109



Os dados do Censo da Educação Básica de 2013 indicam que o Brasil possui

41.141.620 alunos matriculados nas redes públicas estaduais e municipais de

ensino, nas áreas urbanas e rurais e que, desse total, apenas 7.109.582 estão no

Ensino Médio, o que representa 17,3% do total de matriculas. Com base em tais

indicadores, é possível constar o tamanho do desafio para o atendimento da meta

em questão.

O Município de Sumaré conta com quatro redes de ensino que atendem alunos

na faixa etária de 15 a 17 anos e que cursam o Ensino Médio: rede estadual,

municipal, particulares e conveniadas. A rede estadual é a que possui maior número

de escolas e de matriculas no Ensino Médio, contando com 23 escolas estaduais e

cerca de 9.321 alunos matriculados no ano de 2013.

4.4.21. Total de Escolas por Modalidade da Rede Estadual

ANO SÉRIE/ANO TOTAL DE ESCOLAS

2013 2º AO 5º ANO 15

2013 6º AO 9º ANO 26

2013 ENSINO MEDIO 23

2013 EJA 1º AO 5º ANO 0

2013 EJA DO 6º AO 9º 3

TOTAL 67

Fonte : Diretoria de Ensino de Sumaré

4.4.32. Número de Matrículas/Evasão e Repetência Segundo Etapa/Modalidade

2013

MODALIDADE MATRICULA EVASÃO REPET.

2º AO 5º ANO 18097 198 618

ENSINO MEDIO 9321 357 794

110



EJA 1188 402 97

Fonte : Diretoria de Ensino de Sumaré 2013

4.4.43 Número de Vagas Previstas Segundo Etapa e Modalida de de Ensino

para 2015 / Estadual

Etapa/modalidade de ensino Ano / Série Número de vagas Total

2º ao 5º ano

2º ano 1.610

6.684 3ºano 1.739

4ºano 1.925

5ºano 1.410

6º ao 9º ano

6ºano 3.673

15.007

7ºano 3.794

8ºano 3.900

8º série 3.480

9º ano 160

1ª a 3ª série do Ensino Médio

1ª série 4.308

11.977 2ª série 4.154

3ª série 3.515

EJA

1ª série E.M. 130

470 2ª série

E.M. 170 3ª série

E.M. 170 Fonte : https://gdaenet.edunet.sp.gov.br

Importante informar que há previsão da ampliação da oferta de atendimento

do Ensino Médio na rede estadual de ensino, a qual organiza-se em torno de 11.977

vagas em classes regulares e de 470 vagas para o atendimento de alunos de Ensino

Médio na modalidade de educação de jovens e adultos para o ano de 2015,

111



segundo dados informados pela Diretoria de Ensino Médio na modalidade de

educação de jovens e adultos para o ano de 2015.

4.4.54. Número de Alunos Matriculados no Ensino Fundament al na Rede

Particular e Conveniadas em 2013 e 2014

Escola Ano Ensino Fundamental Ensino Médio

CENTRO EDUCACIONAL SESI 2013 444 152

2014 469 172

ESCOLA INTEGRADA

EDUCATIVA

2013 751 -

2014 836 33

COLÉGIO CÉSAR LATTES 2013 264 -

2014 246 -

COLÉGIO GALILEU GALILEU II 2013 - 77

2014 - 76

COLÉGIO NOVA VENEZA 2013 228 -

2014 220 -

Fonte: Diretoria de Ensino de Sumaré 2013

A tabela acima aponta que a rede particular de ensino atende a apenas 109

alunos do Ensino Médio e a rede conveniada (SESI) atende a 172 alunos do Ensino

Médio no ano de 2014.

4.5. Ensino Profissionalizante

112



Conforme o artigo 39 da LDB, a educação profissional e tecnologia e

tecnológica “integra-se aos diferentes níveis e modalidade e às dimensões do

trabalho, da ciência e da tecnologia” a fim de possibilitar o desenvolvimento de

aptidões para a vida produtiva. O artigo 40 estabelece que a educação profissional

deve ser desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes

estratégias de educação continuada. A educação profissional, no entanto, é

historicamente demarcada pela divisão social do trabalho, que na pratica sempre

justificou a existência de duas redes de Ensino Médio, uma de educação geral,

destinada a um pequeno grupo privilegiado, e a outra profissional para os

trabalhadores. A sua origem remota à separação entre a propriedade dos meios de

produção e a propriedade do trabalho, ou seja, a lógica de que alguns pensam,

planejam e outros executam. Deve-se considerar ainda que a construção de uma

proposta para atendimento educacional dos trabalhadores precisa ser orientada por

uma educação de qualidade, não podendo ser voltada para uma educação em que a

formação geral não esta associada à educação profissional.

113



Aumentar a oferta da educação para os trabalhadores é uma ação urgente,

mas para que seja garantida sua qualidade, faz-se necessário que essa oferta tenha

por base os princípios e a compreensão de educação unitária e universal, destinada

à superação da dualidade entre as culturas geral e técnica, garantindo o domínio

dos conhecimentos científicos referentes às diferentes técnicas que caracterizam o

processo de trabalho produtivo na atualidade, e não apenas a formação stricto

sensu. De acordo como os dados do Censo da Educação Básica, a Educação

Profissional concomitante e a subsequente ao Ensino Médio cresceram 7,4% nos

últimos cinco anos, atingindo mais de um milhão de matriculas em 2013 (1.102.661

matrículas). Com o Ensino Médio integrado, os números da educação profissional

indicam um contingente de 1,4 milhões de alunos atendidos. Essa modalidade de

educação está sendo ofertada em estabelecimentos públicos e privados que se

caracterizam como escolas técnicas, agrotécnicas, centro de formação profissional,

associações, escolas, entre outros. O Censo Escolar revela ainda que a participação

da rede pública tem crescido anualmente e já representa 52% das matriculas. Isso

indica que se a tendência se mantiver, a oferta de pelos menos 50% na rede pública

será alcançada, sendo necessário o desenvolvimento de ações que garantam oferta

triplicada e de qualidade.

4.5.1. Escolas Técnicas das Redes Particulares e Co nveniadas

Escolas Técnicas Cursos oferecidos Matrículas Evasão Repetência

ESCOLA PROFISSIONALIZA

NTE NETWORK

Mecatrônica 344 20 88 Química 217 08 48

Segurança do Trabalho

131 16 10

Enfermagem 20 00 19 ESCOLA TÉCNICA ATRIUN (Unidade I)

Farmácia 120 28 21 Enfermagem 166 27 01

ESCOLA TÉCNICA ATRIUN (Unidade

II)

Radiologia 102 07 14

Enfermagem 311 46 39

114



ESCOLA SENAI CELSO CHARURI

Eletromecânica 176 14 01

ESCOLA ESATEC EDUCACIONAL DE

SUMARÉ

Mecatrônica 415 38 22 Plásticos 49 04 00

Administração 02 01 00 Eletrônica 123 23 26 Mecânica 55 03 28 Qualidade 21 00 21

Fonte : Diretoria de Ensino de Sumaré

4.5.2 Escolas Técnicas da Rede Municipal

Quadro Estatístico Ensino Médio e Educação de Joven s e Adultos – Maio/2014.

NOME DA

ESCOLA

ENSINO MEDIO EJA CICLO I

1ºANO 2ºANO 3ºANO 4ºANO TOTAL 1º T. 2º T. TOTAL

EM DR. LEANDRO

FRANSCESCHINI 271 269 166 187 893 0

CLASSEES 07 08 06 07 28 0

EM JOSE DE

ANCHIETA 21 23 19 63 25 25

CLASSES 01 01 01 03 01 01

Fonte: Setor de Cadastro da Secretaria Municipal de Educação

Ensino Médio/ Técnico da Escola Municipal Leandro F ransceschini

CURSO

TOTAL DE

ALUNOS PROMOVIDOS RETIDOS EVADIDOS TRASFERIDOS

ADMINISTRAÇÃO 349 313 18 6 12

SEG. TRABALHO 132 121 8 0 3

CONTABILIDADE 119 106 7 0 6

115



INFORMATICA 296 260 20 1 15

Fonte: Setor de Cadastro da Secretaria Municipal de Educação

4.6. Da Educação Especial

A educação especial é uma modalidade que perpassa os níveis, etapas e

modalidades da educação brasileira e atende a educandos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. O

atendimento educacional especializado foi instituído pela Constituição Federal de

1988, no inciso III do art. 208, e definido pelo art. 2º do Decreto nº 7.611/2011.

Segundo o disposto na LDB (Lei nº 9.394/1996), a educação especial deve ser

oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, havendo, quando necessário,

serviços de apoio especializado (art. 58).

Na perspectiva inclusiva, a educação especial integra a proposta pedagógica

da escola regular, de modo a promover o atendimento escolar e o atendimento

educacional especializado complementar ou suplementar aos estudantes com

deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento, com altas habilidades ou

superdotação. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva (MEC, 2008) orienta os sistemas de ensino para garantir o

acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes, em classes comuns, bem

como os serviços da educação especial, nas escolas regulares, de forma transversal

a todos os níveis, etapas e modalidades. Para tanto, deve-se assegurar a

implantação, ao longo deste PNE, de salas de recursos multifuncionais e fomentar a

Formação Continuada de professores para o atendimento educacional especializado

nas escolas urbanas, do campo, indígenas e de comunidades quilombolas

(Estratégia 4.3); e promover a articulação intersetorial entre os órgãos e políticas

públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com as

famílias, a fim de desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do

atendimento escolar na educação de jovens e adultos com deficiência e transtornos

116



globais do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de escolarização

obrigatória, para assegurar a atenção integral ao longo da vida (Estratégia 4.12).

Destaca-se também o esforço conjunto dos sistemas e redes de ensino em

garantir o pleno acesso à educação a todos os alunos atendidos pela educação

especial, conforme evidenciam as matrículas nas redes públicas. Os resultados do

Censo Escolar da Educação Básica de 2013 indicam que, do total de matrículas

daquele ano (843.342), 78,8% concentravam-se nas classes comuns, enquanto em

2007 esse percentual era de 62,7%. Também foi registrado, em 2013, que 94% do

total de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação em classes comuns do ensino

regular se concentraram na rede pública.

Esses dados mostram o esforço na implementação de uma política pública de

universalização do acesso a todos os educandos, valorizando as diferenças e

atendendo às necessidades educacionais na perspectiva da inclusão educacional.

Os dados mostram que houve crescimento de 2,8% no número de matrículas

nessa modalidade de ensino no ano de 2013 em relação a 2012, passando de

820.433 matrículas para 843.342. Também ocorreu crescimento de 4,5% no número

de incluídos em classes comuns do ensino regular e na educação de jovens e

adultos (EJA) e, ao mesmo tempo, redução de 2,6% no número de matrículas em

classes e escolas exclusivas. Apesar de todo esse esforço, há ainda um grande

desafio para promover a universalização, com acessibilidade ao ambiente físico e

aos recursos didáticos e pedagógicos. A educação Especial é oferecida como apoio

especializado aos educandos com necessidades especiais que frequentam escola

regular ou especial ou através de escolas de educação especial que venham a ser

criadas no Município e tem como diretriz:

• Oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade o

Ensino Fundamental permitido a autuação em outros níveis de ensino somente

quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de

117



competência e com os recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela

Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

• O Município poderá atuar diretamente ou manter convênios com entidades

para atendimento de educandos que necessitem de necessidade especial e de

educandos, jovens e adultos, que necessitem de alfabetização.

Com relação ao contexto quantitativo no qual vem se realizando essa

modalidade educativa, os dados a seguir, fornecidos pelo Município de Sumaré

apresentam um quadro objetivo da Educação Especial oferecida aos alunos de zero

a cinco anos, em 2014.

4.6.1 Número de Crianças com Deficiência, de 0 a 05 Anos, na Escola e Fora da

Escola, no Município de Sumaré.

Idade/ situação escolar

Fora da escola

Na escola

Rede regular

/ classe comum

Escola / classe

especial

Creche (de 0 a 3 anos) 48 09

Pré-escola (de 4 a 5

anos)

12 45 18

Fonte: Setor de Cadastro da Secretaria Municipal de Educação 2014.

4.6.2. Número de Crianças com Deficiência, de 0 A 5 Anos, Matriculadas nas

Escolas das Redes de Ensino do Município de Sumaré.

Matrículas/ rede

de ensino

Creche

(de 0 a 3 anos)

Pré-escola

(de 4 a 5 anos)

Comum Especial Comum Especial

118



Municipal 04 - 45 -

Estadual - - - -

Privada - - 03 -

Conveniada 05 - - 18

Fonte Setor de Cadastro da Secretaria Municipal de Educação 2014.

Das trinta e cinco escolas municipais, apenas dezesseis realizam AEE

(Atendimento Educacional Especializado) nas Salas de Recursos Multifuncionais

(SRM), das quais sete na Educação Infantil, sendo no contra turno ao período de

aula do aluno. Dezoito possuem acessibilidade física para atendimento aos alunos

com NEE (Necessidades Educacionais Especiais). As escolas municipais contam

com sessenta e dois cuidadores sendo que trinta cuidadores são destinados ao

atendimento das crianças com necessidades especiais matriculados na Educação

Infantil e trinta e dois para o atendimento dos alunos matriculados nas escolas de

Ensino Fundamental.

O município aderiu ao Programa Caminho da Escola-Adesão à ação

Transporte Escolar Acessível, conforme oficio nº 11/2014 enviado pelo MEC. O

município foi contemplado com dois ônibus que ainda não foram recebidos e há uma

grande demanda para transporte adaptado oferecido pelo município. O município de

Sumaré também oferece outros serviços para atendimentos de alunos com

necessidades especiais no CIRASE (Centro Integrado de Recursos de

Aprendizagem e Saúde Escolar), atendendo até 473 alunos semanalmente. O

publico alvo do CIRASE compreende:

I - A educação inclusiva compreende o atendimento escolar dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais e tem início na Educação Infantil ou quando se identificam tais necessidades em qualquer fase, devendo ser assegurado o atendimento educacional especializado.

II - Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais:

119



a - Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial.

b - Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.

c - Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

Na unidade de atendimento trabalham os seguintes profissionais:

Fonoaudiologia, Psicologia educacional, Terapia Ocupacional e Pedagogia

Especializada em Deficiência Auditiva/ Intelectual/Visual e Física. No ano de 2014 o

CIRASE realizou 91 atendimentos de Psicologia Educacional, 07 de Terapia

Ocupacional Educacional, 49 de Pedagogia Especializada, 72 de Fonoaudiologia

Educacional e 750 alunos de Triagem Auditiva Tonal. No entanto, mesmo com o

número elevado de atendimento ainda permaneceram na lista de espera 372 alunos

com necessidades especiais sem atendimento.

Para suprir a demanda de atendimento na rede municipal com alunos com

necessidades especiais, algumas escolas possuem salas de recurso que tem como

objetivo apoiar a organização e a oferta do Atendimento Educacional Especializado

– AEE, prestado de forma complementar ou suplementar aos estudantes com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação

matriculados em classes comuns do ensino regular, assegurando-lhes condições de

acesso, participação e aprendizagem. O programa disponibiliza às escolas públicas

de ensino regular, conjunto de equipamentos de informática, mobiliários, materiais

pedagógicos e de acessibilidade para a organização do espaço de atendimento

educacional especializado. Cabe ao sistema de ensino, a seguinte iniciativa:

disponibilização de espaço físico para implantação dos equipamentos, mobiliários e

Formatado: Recuo: À esquerda: 4,01 cm, Deslocamento: 0,5 cm, Espaço Depois de: 10 pt, Espaçamento entre linhas: simples

120



materiais didáticos e pedagógicos de acessibilidade, bem como, do professor para

atuar no AEE.

Para a concretização dessas Ações, a Secretaria Municipal de Educação

apresenta a demanda no Plano de Ações Articuladas - PAR e indica as escolas a

serem contempladas por meio do Sistema de Gestão. No Município de Sumaré, nas

escolas municipais segundo dados do Setor de Cadastro da Secretaria Municipal de

educação foram atendidos no ano de 2014 o total de 310 alunos da Educação

Básica (educação de Ensino Fundamental e Educação Infantil) com deficiências

(Intelectuais, Auditivas, Visuais e Físicas, além de Transtornos (autismo) ou Altas

Habilidades/Superlotação). Nas escolas estaduais segundo informações da Diretoria

de Ensino, em 2014 estavam matriculados em escolas regulares, 350 alunos da

Educação Básica (Ensino Fundamental e Ensino Médio) com deficiências

Intelectuais, Auditivas, Visuais e físicas, bem como Transtornos (autismo) ou Altas

Habilidades/Superlotação. Com relação às salas de recursos Multifuncionais, no ano

de 2014 eram 13 em funcionamento atendendo em média 180 alunos com

deficiências intelectuais, auditivas e visuais.

O Município de Sumaré também desenvolve parceria com a Secretaria

Municipal de Educação, Assistência e Desenvolvimento Social com o programa BPC

na escola. Segundo informações do Ministério da Educação e Cultura. O programa é

uma ação interministerial que envolve os ministérios da Educação, da Saúde e do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Secretaria Especial dos

Direitos Humanos, em parceria com municípios, estados e com o Distrito Federal,

que tem por objetivo realizar o acompanhamento e monitoramento do acesso e da

permanência na escola das pessoas com deficiência, beneficiárias do BPC, até 18

anos, por meio da articulação das políticas de educação, saúde, assistência social e

direitos humanos. A intenção é criar condições para o desenvolvimento da

autonomia, participação social e emancipação da pessoa com deficiência. O BPC na

Escola realiza anualmente o pareamento de dados entre o Censo Escolar Inep/MEC

121



e o Banco do BPC/MDS, a fim de identificar os índices de inclusão e exclusão

escolar dos beneficiários do BPC.

4.6.3. Programa BPC na Escola

Redes de Ensino

Educ. Infantil Fundamental I Fundamental II

Ensino Médio/EJA

Rede Estadual 03 22 58 92

Rede Municipal 05 19 13 02

Particular 04 00 00 00

Outros 13 31 33 65

Sobtotal 25 72 104 159 Total 360

Fonte: Secretaria Municipal de Inclusão, assistência e Desenvolvimento Social 2014.

O Munícipio ainda conta com a Sociedade Pestalozzi e Associação de Pais de

Alunos Excepcionais que atende alunos das escolas Municipais e estaduais.

4.6.4 Atendimento Pestalozzi

IDADES 00 a 06 07 a 11 12 a 14 15 a 17

Meninos 29 40 22 11

Meninas 15 30 14 17

Tabela formatada

122



44 70 36 28

Total 178

Fonte: Pestalozzi 2014

Formatado: À esquerda

Formatado: Esquerda: 2,5 cm, Direita: 2,5 cm, Superior: 3cm, Inferior: 3 cm

123



4.6.5. QUADRO DE ATENDIMENTO DA APAE/SUMARÉ 2014

Público alvo: Pessoas com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência intelectual e ou múltipla, com transtorno

global do desenvolvimento associado à deficiência intelectual (autista) que necessitam de apoio pervasivo.

Nº. Ordem Faixa Etária Nível Escolar/Terapêutico Quantidade Lista de Espera

Zero a 03 anos e

11 meses

Estimulação Essencial.

46

.x.

04 a 05 anos e

11 Meses

Escola de Educação Especial da APAE de Sumaré

1) Educação Infantil

Educação Precoce (04 a 05anos)

Pré-Escola (05 anos)

2) Programa de Atendimento Educacional Especializad o – AEE.

05

12

14

. 03

: 00

00

06 a 14 anos e

11 meses

15 (quinze) até

17 anos e 11

meses

Escola de Educação Especial da APAE de Sumaré

1) Ensino Fundamental

-Fase I: Escolarização Inicial

- Fase II: Programa socioeducacional.

2) Programa de Atendimento Educacional Especializad o–AEE (06 a

14 anos)

74

11

21

23

00

00

TOTAL GERAL .......................................................................................................... 183 71

Fonte: APAESUMARÉ 2014

124



4.7. Do Ensino Superior

A educação superior será ministrada em instituições de ensino superior,

(públicas ou privadas), com variados graus de abrangência ou especialização.

De acordo com as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a

educação superior tem por finalidade (I) estimular a criação cultural e o

desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (II) formar

diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira, e colaborar na sua formação contínua; (III) incentivar o trabalho de

pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da

tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o

entendimento do homem e do meio em que vive; (IV) promover a divulgação de

conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da

humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de

outras formas de comunicação; (V) suscitar o desejo permanente de

aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente

concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa

estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; (VI)

estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; (VII) promover a extensão,

aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e

benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

geradas na instituição. No município de Sumaré existem, hoje, duas instituições

particulares de Ensino Superior, nas quais são oferecidos os cursos de

Administração, Ciências Contábeis, Marketing, Recursos Humanos, Comércio

Exterior e Pedagogia.

Formatado: Início da seção: Nova página

125



4.7.1 Faculdades de Ciências e Gerências de Sumaré - Uniesp

Credenciamento: Decreto Federal s/n – publicação 13/02/1995

Recredenciamento: Em andamento

Início das atividades: 1995

Incorporada à UNIESP: Janeiro 2012

Nº Vagas Semestrais: 1.450 vagas (Matutino/Vespertino/Noturno)

Capacidade total de atendimento (vagas atuais): 2.050

Quantidade de salas atuais: 18

4.7.1.1 Cursos Oferecidos por Modalidade ou Etapa

Cursos Grau Início das

Atividades

Nota da Última Avaliação

Enade Ou Último CC Ou CPS

(Prevalência da maior nota)

Administração 19/12/97 04 – CC

Ciências

Contábeis Bacharel 13/02/95 03 - ENADE/CC

Pedagogia Licenciatura 07/06/06 04 – CC

Comércio Exterior Tecnólogo 07/06/06 SC *Turma Inicial: 1º/2013

Gestão Comercial Tecnólogo 26/06/02 Sem Turmas Iniciadas

Gestão de

Recursos

Humanos

Tecnólogo 26/06/02 04 – ENADE

Gestão Financeira Tecnólogo 07/06/06 SC *Turma Inicial: 1º/2014

Gestão de

Marketing Tecnólogo 28/10/03 03 – CC

FONTE: UNIESP

126



4.7.1.2. Números de Alunos por Curso

Administração Bacharel 196

Ciências Contábeis Bacharel 118

Pedagogia Licenciatura 185

Comércio Exterior Tecnólogo 13

Gestão Comercial Tecnólogo 0

Gestão de Recursos Humanos Tecnólogo 79

Gestão Financeira Tecnólogo 5

Gestão de Marketing Tecnólogo 19

FONTE: UNIESP

4.7.1.3. Números de Professores com Graduação, Especialização, Mestrado ou

Doutorado

Graduação 01

Especialidade 36

Mestrado 16

Doutorado 02

FONTE: UNIESP

4.7.1.4 Quadro Administrativo

Diretor Geral 01

Secretária Geral 01

Coordenadora de Projeto Sociais 02

Assistente de Recursos Humanos 01

Bibliotecária 01

Auxiliar de Biblioteca 02

Auxiliar de Secretária 04

Auxiliar de T.I 02

Auxiliar de Limpeza 04

127



Auxiliar de Manutenção 01

FONTE: UNIESP

4.7.1.5. Coordenadores

Carlos Ferreira Souza Administração

Maria leite Neta Ciências Contábeis

Matheus Berto Gestão de Recursos Humanos

Cristiane Regina Pavioti Pedagogia

Carlos Eduardo Veiga De M. Barreto Gestão Financeira/Comércio Exterior

Cibele Borges Campos Marketing

Ana Paula de Campos Núcleo de Apoio Psicopedagógico

FONTE: UNIESP

4.7.1.6. Orientadores

Matheus Berto – Projeto Interdisciplinar- Curso de Gestão de Recursos Humanos Estágio Supervisionados - Pedagogia Profº - Dione Rampazzo Profº - Cristiane Regina Pavioti Profº - Andreia Favarin Profº Mario Ferreira de Castro – Estagio Supervisionados – Atividades Complementares

4.7.1.7 Projeção de Cursos para 2015

Curso Manhã Tarde Noite Total

Administração 50 50 100 200

Ciências Contábeis 50 50 100 200

Pedagogia 50 50 100 200

Comércio Exterior 25 25 100 150

Gestão Comercial 25 25 100 150

Gestão de Recursos Humanos 50 50 100 200

Gestão Financeira 25 25 100 150

Gestão de Marketing 50 50 100 200

128



Total 325 325 800 1450

FONTE: UNIESP

4.7.2 Faculdades Anhanguera

Os Cursos da Faculdade Anhanguera são oferecidos na modalidade

presencial semipresencial e à distância.

• Pedagogia

• Administração

• Ciências Contábeis

• Engenharia de Controle e Automação

• Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

• Engenharia de Produção

• Engenharia Elétrica

• Engenharia Mecânica

• Tecnologia em Logística

4.7.2.1 Número de Alunos por Curso

Curso 2011 2012 2013

Pedagogia 00 00 102

Administração 238 317 295

Ciências Contábeis 28 104 158

Engenharia de Controle e automação 34 79 98

Gestão de Recursos Humanos 174 250 190

Engenharia de Produção 75 110 220

Engenharia Elétrica 62 108 159

Engenharia Mecânica 160 178 243

Logística 183 314 300

129



Fonte: Faculdades Anhanguera 2014

4.7.2.2 Número De Professores com Graduação, Especialização, Mestrado ou

Doutorado.

Titulação 2011 2012 2013

Especialização 26 27 41

Mestrado 07 08 14

Doutorado 01 10 07

FONTE: Faculdades Anhanguera 2014

4.7.2.3 Número de Alunos Evadidos

Alunos Evadidos 2011 2012 2013

02 421 500

FONTE: Faculdades Anhanguera 2014

4.7.2.4. Projeção de Cursos e Vagas para 2015

Foram solicitadas no Ministério da Educação as autorizações para os

cursos de: Arquitetura e Urbanismo (210 vagas), Enfermagem (160 vagas),

Psicologia (150 vagas), fisioterapia (160 vagas) e Engenharia da Computação

(210 vaga) e a ampliação do número de vagas do curso de Administração de

100 para 200 vagas anuais.

130



5. CÂMARAS TEMÁTICAS

5.1. Considerações Preliminares

Sob as letras dos princípios constitucionais básicos que regem a

Administração Pública, quais sejam legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência, elencados no artigo 37, “caput” da Constituição

Federal, que norteiam e proferem atribuições constitucionais a serem seguidas

por todo e qualquer sistema jurídico analisado e apresentado, firma-se o

presente escopo. Por intermédio da realização das Câmaras Temáticas,

condição sine qua non para a concretização da elaboração do Plano Municipal

de Educação – PME cumpre informar que os interesses públicos ganharam

força com o desenvolvimento do Estado Social, que previa a organização do

Estado, buscando realizar os anseios da sociedade e proferir um bem-estar

social a todos, sempre permeando a ordem e a paz social.

Insta ressaltar que os princípios supramencionados formam a estrutura

necessária para nortear os atos legais e, por conseguinte, legitimar os feitos

através dos requisitos básicos cumpridos com transparência, clareza e rigor de

informações e teor de detalhes. No presente escopo, através da participação

da sociedade civil, representando os desejos e anseios populares em cada

peculiaridade de realidades, considerando, inclusive, a participação ativa e

importante dos profissionais atuantes na área da Educação, foram elencadas

as verdadeiras aspirações e necessidades vertentes durante o

desenvolvimento das Câmaras Temáticas. Frise-se que desde o início, primou-

se pelo desenvolvimento do Estado Social, onde os interesses públicos se

131



sobrepuseram diante de todos os outros, ou seja, a primazia do público, a

tendência para a organização social satisfatória, e os anseios da sociedade

buscaram visualizar a adequação do documento em epígrafe à garantia de

sucesso ao atendimento do público alvo, qual seja, o Educando.

As referidas Câmaras Temáticas funcionaram como canais diretos de

participação social, de caráter temporário e consultivo, que objetivaram

diagnosticar problemas estruturais e conjunturais com a finalidade de

apresentar proposições à agenda governamental, que orientem a formalização

do pacto entre o Estado e a Sociedade, a fim de permear e nortear a

construção e elaboração do Plano Municipal de Educação.

Tendo como base os relatórios finais dos trabalhos de cada Câmara

Temática devidamente realizada, toda contextualização e diagnósticos, metas

de ação de curto, médio e longo prazo, com indicação de responsáveis, tanto

quanto enumeração de estratégias de monitoramento foram separadamente

relatadas sob a perspectiva de apresentar um documento que seja o reflexo

das necessidades e expectativas de eficiência nas aplicações de todo conteúdo

descrito. Ressalte-se que após conclusão das etapas referentes à realização

das Câmaras Temáticas, todo conteúdo foi apreciado pela Equipe Técnica de

Elaboração do Plano Municipal de Educação, respeitando-se os dados

coletados juntamente à sociedade civil e os profissionais da área.

A abordagem sobre a elaboração do Plano Municipal de Educação

remete à reflexão sobre a Educação no Município como um instrumento

organizador da vontade coletiva da sociedade civil que, com base científica e

com a utilização de recursos previsíveis, teve como intuito, procurar atender e

minimizaras necessidades sociais a partir de sua instituição. Faz-se necessário

citar que este Plano se fundamenta na disposição da Lei Ordinária nº 13.005,

de 25 de Junho de 2014 – “Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá

outras providências”, regulamentando também o artigo 214 da Constituição

Federal.

132



Constitui-se, portanto, e a partir das questões problematizadas, o

compromisso com os resultados almejados com significação específica e

cumprimento fiel das decisões, importando ter presente que, há necessidade e

abertura de serem incluídas novas ações como forma e/ou condição para o

alcance dos objetivos, das metas e estratégias diagnosticadas.

5.2. Educação Infantil

Meta 01

Universalizar até 2016, a Educação Infantil na pré- escola para as

crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de

Educação Infantil em creches de forma a atender, no mínimo 80% (oitenta

por cento) das crianças de até 03 (três) anos até o final da vigência deste

PME.

ESTRATÉGIAS

1.1 Garantir em regime de colaboração entre os entes federados, metas

de construção de novas escolas da rede pública de Educação Infantil,

segundo padrão nacional de qualidade, considerando as

peculiaridades locais, a fim de absorver gradativamente a demanda

de alunos das escolas conveniadas.

1.2 Realizar anualmente, em regime de colaboração, por meio de censo

escolar, levantamento da demanda dos alunos de creche para a

população de zero a 03 (três) anos, como forma de planejar a oferta;

levando em consideração às características próprias da região do

município, observando a densidade demográfica de cada uma delas.

1.3 Manter, reformar, ampliar e regulamentar escolas de Educação

Infantil, com recursos próprios ou em parceria com os entes

133



federados, respeitando as normas de acessibilidade e ludicidade.

Garantir a aquisição de equipamentos adequados às necessidades e

especificidades da faixa etária dos alunos, visando à expansão e a

melhoria da rede física das escolas públicas de Educação Infantil

deste município.

1.4 Assegurar o limite máximo de alunos por sala de aula estabelecido

em legislação específica: LDB (Lei de Diretrizes e Base), até o quinto

ano de vigência desta lei.

1.5 Articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certificadas

como entidades beneficentes de assistência social na área de

educação, com a expansão da oferta na rede pública municipal.

1.6 Atender a demanda das crianças de 0 a 03 (três) anos de idade,

garantindo a estrutura física necessária, material pedagógico

adequado para o bom funcionamento desta etapa de ensino. Garantir

profissionais devidamente habilitados, com formação específica e em

número suficiente para desenvolver um trabalho de qualidade.

1.7 Garantir a oferta de atendimento educacional especializado

complementar e suplementar aos alunos com necessidades

educacionais especiais, transtornos globais de desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue

para crianças surdas e a transversalidade da educação especial

nessa etapa da educação básica; mantendo e ampliando o

atendimento especializado aos alunos da Educação Infantil.

1.8 Implantar avaliação institucional e processual de aprendizagem nas

escolas de Educação Infantil, a ser realizada a cada 02 (dois) anos a

partir da vigência desse Plano Municipal de Educação - PME, com

134



base em parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir

mecanismos de acompanhamento, planejamento, intervenção e

gestão da política educacional.

1.9 Instituir políticas públicas para implementação de programas

voltados para o desenvolvimento e aplicação de equipamentos

tecnológicos em todas as unidades escolares de Educação Infantil,

bem como profissionais devidamente qualificados.

1.10 Estabelecer convênios e parcerias com as Universidades,

preferencialmente as públicas, para oferecimento de cursos de

graduação e pós-graduação aos profissionais da Educação, de

modo a difundir propostas pedagógicas que incorporem os avanços

de pesquisas ligadas ao processo de ensino-aprendizagem e as

teorias educacionais, no atendimento da população de zero a 05

(cinco) anos; de modo a garantir a construção do currículo.

1.11 Assegurar as especificidades da Educação Infantil, na organização

das redes escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 a 05

(cinco) anos em estabelecimentos que atendam a parâmetros

nacionais de qualidade, e garantir a articulação com a etapa escolar

seguinte, visando ao ingresso do(a) aluno(a) de 06 (seis) anos de

idade no ensino fundamental.

1.12 Promover, por meio da Secretaria Municipal de Educação, a busca

ativa de crianças em idade correspondente a Educação Infantil, em

parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e

proteção à infância, preservando o direito de opção da família em

relação às crianças de zero até 03 (três) anos.

135



1.13 Manter o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da

permanência das crianças na Educação Infantil, em especial dos

beneficiários de programas de transferência de renda em

colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de

assistência social, saúde e proteção à infância.

1.14 Implantar, por meio de parcerias, o atendimento por profissionais

especializados nas áreas de fonoaudiologia, psicologia educacional,

terapia ocupacional, psicopedagogia que atuem diretamente com os

alunos nas unidades escolares.

1.15 Assegurar a qualidade do atendimento às crianças com

necessidades especiais por meio de contratação e manutenção de

recursos humanos devidamente qualificados, objetivando o apoio

pedagógico diário ao professor em sala de aula.

1.16 Fomentar o atendimento às populações do campo e às comunidades

indígenas e quilombolas, na Educação Infantil nas respectivas

comunidades por meio de núcleos de escolas, de forma a atender às

especificidades dessas comunidades.

1.17 Garantir, em todas as etapas de execução desta meta, condições

para atendimento das necessidades específicas e diferenciadas nas

questões raciais, de gênero e LGBT’s.

5.3. ENSINO FUNDAMENTAL

Meta 02

136



Garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por ce nto) dos alunos

concluam essa etapa na idade recomendada, até o últ imo ano de vigência

deste PME.

Estratégias

2.1 A rede de ensino do Município de Sumaré, em articulação e

colaboração com os entes federados, deverá, até o final do 1º

(primeiro) ano de vigência deste PME, elaborar e encaminhar para o

Conselho Municipal de Educação, proposta de direitos e objetivos de

aprendizagem e desenvolvimento para os (as) alunos (as) do Ensino

Fundamental;

2.2 Pactuar entre União, no âmbito da instância permanente de que trata

o § 5º do art. 7º do PME, a implantação dos direitos e objetivos de

aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base nacional

comum curricular do Ensino Fundamental;

2.3 Criar mecanismos para o acompanhamento (fluxo escolar e

aprendizagem) individualizado dos (as) alunos (as) do ensino

fundamental, por meio de avaliações internas e externas e estudos de

seus resultados em todos os níveis e áreas de conhecimento,

gradativamente, para potencializar ações de planejamento, a fim de

atender às necessidades educacionais;

2.4 Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da

permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de

programas de transferência de renda, bem como das situações de

discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao

estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos

(as) alunos (as), em colaboração com as famílias e com órgãos

137



públicos de assistência social, saúde e proteção à infância,

adolescência e juventude;

2.5. Incentivar a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola,

em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e

proteção à infância, adolescência e juventude;

2.6 Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível

do trabalho pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar

de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições

climáticas da região;

2.7 Promover a relação das escolas com instituições e movimentos

culturais, a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para

a livre fruição dos (as) alunos (as) dentro e fora dos espaços

escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polos de

criação e difusão cultural;

2.8 Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no

acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do

estreitamento das relações entre as escolas e as famílias;

2.9 Estimular a oferta do Ensino Fundamental, em especial dos anos

iniciais, para as populações do campo, quilombolas, itinerantes e

imigrantes, nas próprias comunidades;

2.10 Desenvolver formas alternativas de oferta do Ensino Fundamental,

garantida a qualidade, para atender aos filhos e filhas de

profissionais que se dedicam a atividades de caráter itinerante;

138



2.11 Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às)

estudantes e de estímulo às habilidades, inclusive mediante

certames e concursos nacionais;

2.12 Promover atividades de desenvolvimento e estímulo às habilidades

esportivas e a linguagens artísticas nas escolas, interligadas a um

plano de disseminação do desporto educacional, de

desenvolvimento esportivo nacional e de disseminação cultural local

e nacional.

META 03

Assegurar gradativamente que todas as crianças este jam

alfabetizadas, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental.

ESTRATÉGIAS

3.1 Viabilizar a alfabetização de crianças do campo, quilombolas, de

populações itinerantes e imigrantes, com a produção de materiais

didáticos específicos, e desenvolver instrumentos de

acompanhamento que considerem o uso da língua materna e a

identidade cultural da comunidade local, das populações itinerantes e

imigrantes;

3.2 Garantir e ampliar a oferta de atividades de recuperação paralela, no

contraturno, por meio de situações diversificadas que busquem sanar

as defasagens detectadas a partir dos instrumentos de avaliação e

acompanhamento.

3.3 Ampliar a oferta de cursos de formação na área de Alfabetização e

Linguagem para os docentes que assumirem salas do 1º ao 3º ano

em consonância com os programas disponibilizados pelo MEC.

139



3.4 Aprimorar os instrumentos de acompanhamento e supervisão do

rendimento dos alunos atendidos no ciclo de alfabetização.

META 04

Fomentar ações que promovam a melhoria dos índices dos

resultados das avaliações, considerando seus indica dores (aprendizagem

e fluxo escolar) e, a partir destes, promover ações conjuntas,

transformando o processo de avaliação em instrument o que auxilie a

aprendizagem, de forma reflexiva, respeitando-se os níveis de

desenvolvimento dos alunos.

ESTRATÉGIAS

4.1 Estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes

pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos

currículos do município, com direitos e objetivos de aprendizagem e

desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do Ensino

Fundamental e Médio, respeitada a diversidade regional, estadual e

local, assegurando-se que:

a) No quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% (setenta por

cento) dos (as) alunos (as) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos

direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de

estudo, e 50% (cinquenta por cento), pelo menos, o nível desejável;

b) No último ano de vigência deste PME, todos os (as) estudantes do

Ensino Fundamental e do Ensino Médio tenham alcançado nível

suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de

aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta

por cento), pelo menos, o nível desejável;

140



c) Os sistemas de avaliações externas sejam utilizados como

ferramentas para aprimorar a aprendizagem dos educandos.

4.2 Garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as

culturas afro-brasileira e indígenas e implementar ações educacionais,

nos termos das Leis 10.639, de 09 de janeiro de 2003 e 11.645, de 10

de março de 2008, assegurando-se a implementação das respectivas

diretrizes curriculares nacionais, por meio de ações colaborativas com

fóruns de educação para a diversidade étnico-racial, conselhos

escolares, equipes pedagógicas e a sociedade civil e ações de

formação continuada para os professores com relação à esses

conteúdos;

4.3 Consolidar a educação escolar no campo de populações tradicionais,

de populações itinerantes e de comunidades indígenas e quilombolas,

respeitando a articulação entre os ambientes escolares e comunitários

e garantindo: o desenvolvimento sustentável e preservação da

identidade cultural; a participação da comunidade na definição do

modelo de organização pedagógica e de gestão das instituições,

consideradas as práticas socioculturais e as formas particulares de

organização do tempo; a oferta bilíngue na Educação Infantil e nos

anos iniciais do Ensino Fundamental, em língua materna das

comunidades indígenas e em língua portuguesa; a reestruturação e a

aquisição de equipamentos; a oferta de programa para a formação

inicial e continuada de profissionais da educação; e o atendimento em

Educação Especial;

4.4 Reestruturar currículos e propostas pedagógicas específicas para

educação escolar para as escolas do campo e para as comunidades

indígenas e quilombolas, incluindo os conteúdos culturais

correspondentes às respectivas comunidades e considerando o

141



fortalecimento das práticas socioculturais, produzindo e

disponibilizando materiais didáticos específicos, inclusive para os

(as) alunos (as) com necessidades educacionais especiais;

4.5 Instituir instrumentos periódicos e específicos de avaliação Municipal

para aferir a alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem

como estimular os sistemas de ensino e as escolas a criarem os

respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento em parceria

com a Secretaria Municipal de Educação, implementando medidas

para alfabetizar todos os alunos e alunas até o final do terceiro ano

de Ensino Fundamental.

4.6 Aplicar, supervisionar e acompanhar indicadores de avaliação

institucional com base no perfil do alunado e do corpo de

profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das

escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características

da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando as

especificidades das modalidades de Ensino.

4.7 Aplicar e acompanhar os instrumentos de avaliação da qualidade do

Ensino Fundamental de forma a englobar o ensino de ciências, nos

exames aplicados nos anos finais do Ensino Fundamental, e

incorporar o Exame Nacional do Ensino Médio, assegurando a sua

universalização ao sistema de avaliação da educação básica, bem

como apoiar o uso dos resultados das avaliações nacionais pelas

escolas e redes de ensino para a melhoria de seus processos e

práticas pedagógicas.

5.4. Ensino Integral

142



Meta 05

Oferecer gradativamente, em regime de colaboração, educação em

tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por ce nto) das escolas

públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vint e e cinco por cento)

dos (as) alunos (as) da educação básica.

Estratégias

5.1 Promover, com o apoio dos entes federados, a oferta de educação

básica pública em tempo integral, por meio de atividades de

acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais

e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos

(as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou

superior a 7 horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação

progressiva da jornada de professores em uma única escola;

5.2 Instituir, gradativamente, em regime de colaboração entre os entes

federados e organizações privadas, programa de construção de

escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para

atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades

pobres ou com crianças em situação de vulnerabilidade social;

5.3 Institucionalizar e manter, gradativamente, em regime de colaboração

entre os entes federados e organizações privadas, programa nacional

de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da

instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de

informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios,

cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da

produção de material didático e da formação de recursos humanos

para a educação em tempo integral;

143



5.4 Fomentar a articulação de atividades extracurriculares da escola com

os diferentes espaços educativos, promovendo parcerias com a

Secretaria de Esporte e Cultura do Município de Sumaré e com

equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas,

praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários;

5.5 Atender às escolas do campo e comunidades indígenas e quilombolas

na oferta de educação em tempo integral, com base em consulta

prévia e informada, considerando-se as peculiaridades locais;

5.6 Adotar gradativamente medidas para otimizar o tempo de

permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da

jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades

recreativas, esportivas e culturais.

5.5 Educação e Jovens e Adultos

Meta 06.

Elevar a escolaridade média da população de 18 (dez oito) a 29 (vinte

e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (do ze) anos de estudo

no último ano de vigência deste plano, para as popu lações do campo, da

região de menor escolaridade no país e dos 25% (vin te e cinco por cento)

mais pobres e atendimento das necessidades específicas e diferenc iadas

das questões de gênero e LGBT e igualar a escolaridade média entre

negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística - IBGE.

Estratégias

144



6.1 Incentivar e desenvolver programas e tecnologias para correção de

fluxo, para acompanhamento pedagógico individualizado e para

recuperação e progressão parcial, priorizando estudantes com

rendimento escolar defasado, a fim de oferecer acesso gratuito e

continuidade da escolarização após a alfabetização inicial, levando

em conta as especificidades dos segmentos populacionais

considerados;

6.2 Articular a oferta gratuita de educação profissional técnica por parte

das entidades privadas de serviço social e de formação profissional,

vinculadas ao sistema sindical, concomitante ao ensino ofertado na

rede escolar pública, para os segmentos populacionais considerados;

6.3 Promover, em parceria com a área da assistência social, saúde e

proteção à juventude, busca ativa de jovens fora da escola, o

acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola, bem como

identificar os possíveis motivos de absenteísmo;

6.4 Oferecer acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos

Ensinos Fundamental e Médio;

6.5 Criar e Potencializar programas de Educação de Jovens e Adultos

para os segmentos populacionais que estejam fora da escola e com

defasagem idade-série, associando esses programas às estratégias

sociais e promover a continuidade da escolarização, com acesso

gratuito ao Ensino Fundamental e Médio integrados à Educação

Profissional para os jovens, adultos e idosos;

6.6 Efetuar levantamento de demanda para os segmentos populacionais

considerados, a fim de viabilizar o atendimento em horários diurnos e

145



noturnos, e considerar a possibilidade da criação de polos nas regiões

onde o apontamento de demanda for necessário;

Meta 07

Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou

mais para 97% (noventa e sete por cento) até o fina l da vigência deste

PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir e m 50% (cinquenta por

cento) a taxa de analfabetismo funcional.

Estratégias

7.1 Assegurar a oferta gratuita da Educação de Jovens e Adultos a todos

os que não tiveram acesso à educação básica na idade apropriada,

priorizando as regiões onde o analfabetismo se apresenta em índice

mais elevado;

7.2 Aplicar avaliação por meio de exames específicos originários dos

órgãos competentes que permita aferir o grau de alfabetização de

jovens e adultos com mais de 15 (quinze) anos de idade;

7.3 Propor a realização de diagnóstico dos jovens e adultos com Ensino

Fundamental e Médio incompletos para identificar a demanda ativa e

ampliar a oferta de vagas na Educação de Jovens e Adultos nas

etapas de Ensino Fundamental e Médio, assegurando-se formação

específica dos professores e implementação de diretrizes em regime

de colaboração;

7.4 Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia

de continuidade da escolarização básica;

146



7.5 Considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as

necessidades dos idosos, com vistas à promoção de políticas de

erradicação do analfabetismo, ao acesso a tecnologias educacionais

e atividades recreativas, culturais e esportivas, à implementação de

programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e

experiências dos idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e

da velhice nas escolas;

7.6 Realizar chamadas públicas regulares para Educação de Jovens e

Adultos, promovendo-se busca ativa em parceria com organizações

da sociedade civil;

7.7 Promover o acesso ao mundo da escrita, possibilitando a formação

crítica e cidadã desse aluno visando melhores condições de vida;

7.8 Estabelecer ações de atendimento ao (à) estudante da Educação de

Jovens e Adultos por meio de programas suplementares de

transporte, alimentação e saúde, inclusive atendimento oftalmológico

e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a área da

saúde;

7.9 Estimular mecanismos e incentivos que integrem os segmentos

empregadores, públicos e privados, e os sistemas de ensino, para

promover a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados

e das empregadas com a oferta das ações de alfabetização e de

Educação de Jovens e Adultos;

7.10 Assegurar a oferta de educação de jovens e adultos, no ensino

fundamental às pessoas privadas de liberdade em todos os

estabelecimentos penais, assegurando-se formação específica dos

147



professores e implementação de diretrizes nacionais em regime de

colaboração;

Meta 08.

Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas

de Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Fundamen tal, na forma

integrada à educação profissional.

Estratégias

8.1 Aderir e acompanhar o programa nacional de Educação de Jovens e

Adultos voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação

profissional inicial, de forma a estimular a conclusão da educação

básica;

8.2 Estimular a expansão das matrículas na Educação de Jovens e

Adultos, de modo a articular a formação inicial e continuada de

trabalhadores com a educação profissional, objetivando a elevação do

nível de escolaridade do trabalhador e da trabalhadora;

8.3 Organizar ações de alfabetização de jovens e adultos em parceria

com Sociedade Civil, Assistência Social e Áreas de Saúde com

garantia de continuidade da escolarização básica para assegurar a

oferta gratuita da educação de jovens, adultos, pessoas com

deficiência e a todos os segmentos que não tiveram acesso à

educação básica na idade adequada;

8.4 Fortalecer parcerias que ofereçam oportunidades profissionais dos

jovens e adultos com necessidades educacionais especiais e baixo

nível de escolaridade, por meio do acesso à Educação de Jovens e

Adultos articulada à educação profissional;

148



8.5 Propor formação voltada ao grupo gestor para o acompanhamento na

implantação de programa nacional de reestruturação e aquisição de

equipamentos voltados à expansão e à melhoria da rede física de

escolas públicas que atuam na Educação de Jovens e Adultos

integrada à educação profissional, garantindo acessibilidade à pessoa

com necessidades educacionais especiais;

8.6 Estimular e fomentar a diversificação curricular da Educação de

Jovens e Adultos, articulando a formação básica à preparação para o

trabalho e estabelecendo inter-relações entre teoria e prática, nos

eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania,

de forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos adequados às

características desses alunos e alunas;

8.7 Adequar à produção de material didático, o desenvolvimento de

currículos e metodologias específicas, os instrumentos de

acompanhamento e avaliação, o acesso a equipamentos e

laboratórios e estimular a formação continuada de docentes da rede

municipal de ensino que atuam na Educação de Jovens e Adultos

articulada à educação profissional;

8.8 Sugerir a oferta pública de formação inicial e continuada para

trabalhadores e trabalhadoras articulada à Educação de Jovens e

Adultos, em regime de colaboração e com apoio de entidades

privadas de formação profissional, vinculadas ao sistema sindical, e

de entidades sem fins lucrativos à pessoa com necessidades

educacionais especiais, com atuação exclusiva na modalidade;

8.9 Articular a Educação de Jovens e Adultos às propostas de educação

Profissional com o programa nacional de assistência ao estudante,

149



compreendendo ações de assistência social e de apoio

psicopedagógico que contribuam para o acesso, a permanência, a

aprendizagem e a conclusão com êxito;

8.10 Fomentar a integração da Educação de Jovens e Adultos com a

educação profissional, em cursos planejados, considerando as

especificidades das populações itinerantes e do campo e das

comunidades indígenas e quilombolas, inclusive na modalidade de

educação à distância;

5.6. Ensino Médio

Meta 09

Incentivar e expandir, em regime de colaboração, at é o final de

vigência deste plano, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para

90% (noventa por cento), possibilitando o atendimen to escolar para toda

a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos.

Estratégias

9.1 Contribuir com as ações do Ministério da Educação, com relação à

proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

para os (as) alunos (as) de Ensino Médio a serem atingidos nos

tempos e etapas de organização deste nível de ensino, com vistas a

garantir formação básica comum;

9.2 Adotar ações de parcerias com vistas à fruição de bens e espaços

para manifestações culturais, de forma regular, bem como a

ampliação da prática desportiva, integrada ao currículo escolar;

150



9.3 Garantir o acompanhamento individualizado do (a) aluno (a) com

rendimento escolar defasado por meio da adoção de práticas como

aulas de reforço no turno complementar, estudos de recuperação e

progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de

maneira compatível com sua idade;

9.4 Incentivar a participação no Exame Nacional do Ensino Médio -

ENEM, fundamentado em matriz de referência do conteúdo curricular

do Ensino Médio e em técnicas estatísticas e psicométricas que

permitam comparabilidade de resultados, articulando-o com o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB.

9.5 Colaborar com a expansão das matrículas públicas gratuitas de

Ensino Médio integrado à educação profissional, observando-se as

peculiaridades das populações do campo, das comunidades

indígenas e quilombolas e das pessoas com necessidades

educacionais especiais;

9.6 Fomentar a realização de feiras científicas no Ensino Médio;

9.7 Monitorar o acesso e permanência dos e das jovens no Ensino Médio,

inclusive os beneficiários (as) de programas de transferência de

renda, quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e à interação

com o coletivo, bem como das situações de discriminação,

preconceitos e violências, práticas irregulares de exploração do

trabalho, consumo de drogas, gravidez precoce, em colaboração com

as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e

proteção à adolescência e juventude;

151



9.8 Promover busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete)

anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência

social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;

9.9 Incentivar programas de educação e de cultura para a população

urbana e do campo, de jovens na faixa etária de 15 (quinze) a 17

(dezessete) anos, e de adultos, com qualificação social e profissional

para aqueles que estejam fora da escola e com defasagem no fluxo

escolar;

9.10 Planejar ações junto ao Governo Estadual que contribuam para

redimensionar a oferta de Ensino Médio nos turnos diurno e noturno,

bem como a distribuição territorial das escolas de Ensino Médio, de

forma a atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades

específicas dos (as) alunos (as);

9.11 Incentivar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito

ou quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção

contra formas associadas de exclusão;

9.12 Estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas

tecnológicas e científicas;

9.13 Promover o acesso a programas de composição de acervos digitais

de referências bibliográficas e audiovisuais para os cursos de Ensino

Médio, assegurada a acessibilidade às pessoas com necessidades


9.14 Incentivar a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da

comunicação;

Formatado: Recuo: À esquerda: 1,25 cm, Primeira linha: 0cm

152



9.15 Estimular processo contínuo de autoavaliação das escolas, por meio

da constituição de instrumentos democráticos de avaliação que

orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a

elaboração de planejamento estratégico, a melhoria contínua da

qualidade educacional, a formação continuada dos (as) profissionais

da educação e o aprimoramento da gestão democrática;

9.16 Aplicar e acompanhar os instrumentos de avaliação da qualidade do

Ensino Médio, incorporar(ando) o Exame Nacional do Ensino Médio,

assegurando a sua universalização, ao sistema de avaliação da

educação básica, bem como apoiar o uso dos resultados das

avaliações nacionais pelas escolas e redes de ensino para a

melhoria de seus processos e práticas pedagógicas;


para atendimento das necessidades específicas e diferenciadas, das

necessidades educacionais especiais, das questões raciais, de

gênero, LGBT’s;

5.7. Ensino Técnico

Meta 10.

Incentivar as matrículas da educação profissional t écnica de nível

médio.

Estratégias

10.1 Buscar convênios com os entes federados para a instalação de

escolas técnicas no município, visando à expansão da oferta de

Educação Profissional técnica de Nível Médio nas redes públicas

estaduais de ensino;

153



10.2 Apoiar a expansão do estágio na Educação Profissional Técnica de

Nível Médio e do Ensino Médio regular, preservando-se seu caráter

pedagógico, integrado ao itinerário formativo do aluno, visando à

formação de qualificações próprias da atividade profissional, à

contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude;

10.3 Divulgar a oferta de cursos legalmente credenciados que oferecem

certificação profissional em nível técnico;

10.4 Apoiar a oferta de matrículas gratuitas de Educação Profissional

Técnica de nível Médio pelas entidades privadas de formação

profissional, vinculadas ao sistema sindical e entidades sem fins

lucrativos de atendimento à pessoa com necessidades educacionais

especiais, com atuação exclusiva na modalidade;

10.5 Apoiar sistema de avaliação da qualidade da Educação Profissional

Técnica de nível Médio da rede escolar pública;

10.6 Estimular o atendimento do Ensino Médio gratuito integrado à

formação profissional para as populações do campo, indígenas,

quilombolas, itinerantes, de acordo com os seus interesses e

necessidades;

10.7 Incentivar a oferta de Educação Profissional Técnica de nível Médio

para as pessoas com necessidades educacionais especiais,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação;

10.8 Apoiar ações que visem reduzir as desigualdades étnico-raciais e

regionais no acesso e permanência na Educação Profissional

154



Técnica de nível Médio, inclusive mediante a adoção de políticas

afirmativas, na forma da lei;

10.9 Colaborar para a estruturação de um sistema nacional de informação

profissional, articulando a oferta de formação das instituições

especializadas em Educação Profissional aos dados do mercado de

trabalho e a consultas promovidas em entidades empresariais e de

trabalhadores;

10.10 Identificar as reais necessidades do município com relação ao

mercado de trabalho, por meio de mapeamento, para estimular a

instalação de cursos que venham ao encontro desta demanda;


para atendimento das necessidades específicas e diferenciadas,

das questões de necessidades educacionais especiais, raciais, de

gênero, LGBT’s;

5.8. Ensino Superior

Meta 11.

Incentivar políticas públicas que visem elevar a ta xa de matrículas na

Educação Superior.

Estratégias

11.1 Fomentar convênios com a rede pública para ampliar a oferta de

vagas na Educação Superior;

11.2 Incentivar políticas públicas que visem fomentar a oferta de

Educação Superior pública e gratuita prioritariamente para a

155



formação de professores e professoras para a educação básica,

bem como para atender ao déficit de profissionais em áreas

específicas;

11.3 Cooperar por meio de convênios que visem ampliar a oferta de

estágio no município como parte da formação na Educação

Superior;

11.4 Assegurar condições de acessibilidade nas instituições de Educação

Superior do município, na forma da legislação;

11.5 Apoiar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de

articulação entre formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho,

considerando as necessidades econômicas, sociais e culturais do

País;

11.6 Apoiar a participação dos munícipes em programas e ações de

incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação

e pós-graduação, em âmbito nacional e internacional, tendo em vista

o enriquecimento da formação de nível superior;

11.7 Colaborar com o mapeamento da demanda de formação de pessoal

de nível superior, visando fomentar sua oferta, considerando as

necessidades do desenvolvimento do Município, a inovação

tecnológica e a melhoria da qualidade da educação básica;

11.8 Apoiar processos seletivos nacionais e regionais para acesso à

Educação Superior como forma de superar exames vestibulares

isolados;

156



11.9 Incentivar as redes físicas de laboratórios multifuncionais das IES e

ICTs nas áreas estratégicas definidas pela política e estratégias

nacionais de ciência, tecnologia e inovação;

11.10 Garantir em todas as etapas de execução desta meta condições


das questões raciais, de gênero, LGBT’s e necessidades


Meta 12.

Articular ações que visem à instalação de Instituiç ões públicas

Federais e Estaduais no Município mediante realizaç ão de convênios com

os governos.

Estratégias

12.1 Estimular a participação dos munícipes em cursos de pós-graduação

de qualidade que garantam a continuidade da formação superior em

diversas áreas;

12.2 Garantir em todas as etapas de execução desta meta, condições

para atendimento das necessidades específicas e diferenciadas, das

questões de necessidades educacionais especiais, das questões

raciais, de gênero, LGBT’s;

Meta 13.

Cooperar por meio de ações que estimulem a particip ação dos

profissionais da Educação em cursos de Mestrado e D outorado.

157



Estratégias

13.1 Apoiar o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e

internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão;

que promovam a formação continuada dos profissionais da

Educação que atuam no município de Sumaré;



das questões de necessidades educacionais especiais, das

questões raciais, de gênero, LGBT’s;

5.9. Educação Especial

Meta 14

Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17 (dezessete) anos

com deficiência, transtornos globais do desenvolvim ento e altas

habilidades ou superdotação, o acesso à educação bá sica e ao

atendimento educacional especializado, preferencial mente na rede

regular de ensino, com a garantia de sistema educac ional inclusivo, de

salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços

especializados, públicos ou conveniados;

Estratégias

14.1 Contabilizar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Profissionais da Educação - FUNDEB, as matrículas dos (as)

estudantes da educação regular da rede pública que recebam

atendimento educacional especializado complementar e

suplementar, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na

educação básica regular, e as matrículas efetivadas, conforme o

158



censo escolar mais atualizado, na educação especial oferecida em

instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins

lucrativos, conveniadas com o poder público e com atuação

exclusiva na modalidade, nos termos da Lei no 11.494, de 20 de

junho de 2007;

14.2 Garantir atendimento educacional especializado em salas de

recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços

especializados, públicos ou conveniados, nas formas

complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as) com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de

educação básica, conforme necessidade identificada por meio de

avaliação, ouvidos a família e o aluno;

14.3 Estimular a criação de centros multidisciplinares de apoio, pesquisa

e assessoria, articulados com instituições acadêmicas e integrados

por profissionais das áreas de saúde, assistência social e educação,

para apoiar o trabalho dos (as) professores da educação básica com

os (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;

14.4 Manter e ampliar programas suplementares que promovam a

acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a

permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da

adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da

disponibilização de material didático próprio e de recursos de

tecnologia assistiva, assegurando ainda, no contexto escolar, em

todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação

dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou superdotação;

159



14.5 Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de

Sinais - LIBRAS como primeira língua e na modalidade escrita da

Língua Portuguesa como segunda língua, aos (às) alunos (as)

surdos e com deficiência auditiva de 0 (zero) a 17 (dezessete)

anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos

termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005,

e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas

com Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura

para cegos e surdos-cegos; viabilizar, inclusive, escolas, centros ou

serviços especializados e inclusivos, oferecendo formação aos

professores, profissionais da educação, comunidade e familiares;

14.6 Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do

ensino regular sob alegação de deficiência e promovida a

articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento

educacional especializado;

14.7 Aperfeiçoar e ampliar em rede, o cadastro, a fim de obter precisão

nas demandas, e monitorar o acesso à escola e ao atendimento

educacional especializado, bem como da permanência e do

desenvolvimento escolar dos (as) alunos (as) com deficiência,


superdotação, beneficiários (as) de programas de transferência de

renda, juntamente com o combate às situações de discriminação,

preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de

condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração

com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;

14.8 Fomentar pesquisas voltadas para o desenvolvimento de

metodologias, materiais didáticos, equipamentos e recursos de

160



tecnologia assistiva, com vistas à promoção do ensino e da

aprendizagem, bem como das condições de acessibilidade dos (as)

estudantes com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;

14.9 Promover e incentivar o desenvolvimento de pesquisas

interdisciplinares para subsidiar a formulação de políticas públicas

intersetoriais que atendam as especificidades educacionais de


desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação que

requeiram medidas de atendimento especializado;

14.10 Promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas

públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em

parceria com as famílias, com o fim de desenvolver modelos de

atendimento voltados à continuidade das demandas apresentadas

no cadastramento e atendimento escolar, na educação de jovens e

adultos, das pessoas com deficiência e transtornos globais do

desenvolvimento com idade superior à faixa etária de escolarização

obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo da

vida;

14.11 Apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação para

atender à demanda do processo de escolarização dos (das)


desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, garantindo a

oferta de professores (as) do atendimento educacional

especializado, profissionais de apoio à educação, auxiliares,

tradutores (as) e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para

surdos-cegos, professores de Libras, prioritariamente surdos, e

professores bilíngues;

161



14.12 Promover, por iniciativa do Ministério da Educação, nos órgãos de

pesquisa, demografia e estatística competentes, a obtenção de

informação detalhada sobre o perfil das pessoas com deficiência,


superdotação de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos;

14.13 Incentivar a inclusão nos cursos de licenciatura e nos demais

cursos de formação para profissionais da educação, inclusive em

nível de pós-graduação, observado o disposto no caput do art. 207

da Constituição Federal, dos referenciais teóricos, das teorias de

aprendizagem e dos processos de ensino-aprendizagem

relacionados ao atendimento educacional de alunos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação; criar políticas públicas de incentivo

aos profissionais da educação, visando maior qualificação e

suporte devidos;

14.14 Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos, escolas ou centros, serviços

especializados, públicos ou conveniadas com o poder público,

visando ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar

integral das pessoas com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas

nas redes públicas de ensino;


filantrópicas sem fins lucrativos, escolas ou centros, serviços

especializados, públicos ou conveniadas com o poder público,

visando ampliar a oferta de formação continuada e a produção de

material didático acessível e de tecnologia assistiva, a capacitação

profissional para inserção no mercado de trabalho, assim como os

162



serviços de acessibilidade necessários ao pleno acesso,

participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência,


superdotação, matriculados na rede pública de ensino, mediante

apresentação de demandas conforme cadastramentos;


filantrópicas sem fins lucrativos, escolas, centros ou serviços

especializados, públicas ou conveniadas com o poder público, a fim

de favorecer a participação das famílias e da sociedade na

construção do sistema educacional inclusivo e especializado;





5.10. Formação de Professores

Meta 15.

Garantir, em regime de colaboração com os demais en tes federados,

no prazo de 01 (um) ano de vigência deste PME, polí tica municipal de

formação dos profissionais da educação de que trata m os incisos I, II e III

do caput do art. 61 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996 ,

assegurando que todos os professores e professoras da educação básica

possuam formação específica de nível superior, obti da em curso de

licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Estratégias

163



15.1 Realizar o diagnóstico do montante de professores da educação

básica que ainda não possuem ensino superior relativo à área

especifica de atuação;

15.2 Estabelecer convênios com instituições de ensino superiores,

preferencialmente públicas, que ofereçam licenciatura plena aos

profissionais da educação básica;

15.3 Determinar que, a partir da aprovação deste plano, nos editais de

concurso público e processo seletivo para professores de

educação básica no município seja exigido, no mínimo, ensino

superior na área específica de atuação;

15.4 Assegurar aos professores da educação básica que não possuem

diploma de nível superior na área específica de atuação,

devidamente matriculados em instituição de ensino superior, o

cumprimento das horas de formação de sua jornada de trabalho na

realização desses cursos;

15.5 Implementar, sempre que necessário, programas específicos para

trabalhadores(as) da Educação Infantil, fundamental, médio,

técnico, educação especial e de escolas do campo, comunidades

indígenas, quilombolas. Além de temáticas transversais tais como:

racial, gênero e LGBT´s;

15.5 Implementar, sempre que necessário, programas específicos para

trabalhadores (as) da Educação Infantil, Fundamental, Médio,

Técnico, Educação Especial e de escolas do campo, comunidades

indígenas e quilombolas.6

164



15.6 Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio e tecnólogos

de nível superior, destinados à formação nas respectivas áreas de

atuação dos trabalhadores (as) da educação, de novas tecnologias

e outros segmentos que não os do magistério;

15.77 Implantar, no prazo de um ano e vigência desta Lei, política

municipal de formação continuada para os trabalhadores (as) da

educação, que não os do magistério, construídos em regime de

colaboração entre os entes federados;

15.88 Desenvolver políticas de formação de gestores escolares a fim de

qualificar sua atuação, favorecendo processos de autonomia

pedagógica, administrativa e financeira nos estabelecimentos de

ensino por meio de regime de colaboração e ações próprias de

cada ente federado;


para atendimento das necessidades específicas e diferenciadas

das questões raciais, de gênero e LGBT´s.

Meta 16

Formar em nível de pós-graduação, 80% dos professor es da

educação básica e avançar na formação stricto sensu , até o último ano de

vigência desta Lei, e garantir a todos os profissio nais da educação básica

formação continuada em sua área de atuação e em tem as transversais,

considerando as necessidades, demandas e contextual izações do

sistema de ensino municipal Formar em nível de pós-graduação, 80% dos

professores da educação básica e avançar na formação strictu sensu, até

o último ano de vigência desta Lei, e garantir a todos os profissionais da

Formatado: Fonte: Negrito

Formatado: Fonte: Negrito, Não Itálico

165



educação básica formação continuada em sua área de atuação,

considerando as necessidades, demandas e contextualizações do sistema

de ensino municipal.;

Estratégias

16.1 Atualizar em regime de colaboração, o planejamento estratégico

para dimensionamento da demanda por formação continuada e

fomentar a respectiva oferta por parte do CEFEMS – Centro de

Formação dos Educadores Municipais de Sumaré, Leovigildo

Duarte Junior e de parcerias com instituições públicas de educação

Superior, de forma orgânica e articulada às políticas de formação

deste Município;

16.2 Firmar junto às instituições públicas de ensino superior, convênios

para a promoção de formação em nível de pós-graduação a ser

oferecida aos professores da educação básica e demais

profissionais da educação;

16.3 Consolidar política municipal de formação de professores municipais

da educação básica, definindo diretrizes municipais, áreas

prioritárias, instituições formadoras e processos de certificação das

atividades formativas desenvolvidas pelo CEFEMS;

16.4 Expandir acervo de obras didáticas, paradidáticas e de literaturas e

de dicionários, e programa específico de acesso a bens culturais,

incluindo obras e materiais produzidos em Libras e Braille, sem

prejuízo de outros, a serem disponibilizados para os professores e

professoras da rede pública de educação básica, favorecendo a

construção do conhecimento e a valorização da cultura da

investigação;

166



16.5 Garantir, até o quinto ano de vigência desta Lei, a aquisição e ou

construção de local próprio para sediar o CEFEMS, assegurando

condições de acessibilidade, adequação do espaço de acordo com a

demanda e infraestrutura tecnológica necessária à realização dos

trabalhos de formação continuada para os profissionais da educação

da rede municipal;

16.6 Garantir aos professores regularmente matriculados em curso de

pós-graduação, correlatas à sua área de atuação, presencial e/ou

semipresencial, o cumprimento de sua carga horária de formação

continuada no respectivo curso, com compatibilidade de carga

horária e apresentação de documento comprobatório;Garantir aos

professores regularmente matriculados em curso de pós-

graduação, correlatas à sua área de atuação e/ou temas

transversais, presencial e/ou semipresencial, o cumprimento de

sua carga horária de formação continuada no respectivo curso,

com compatibilidade de carga horária e apresentação de

documento comprobatório;

16.7 Garantir aos professores regularmente matriculados em curso de

pós-graduação, correlatas à sua área de atuação e/ou temas

transversais, à distância, o cumprimento de 50% de sua carga

horária de formação continuada na realização do respectivo curso,

com compatibilidade de carga horária e apresentação de

documento comprobatório Garantir aos professores regularmente

matriculados em curso de pós-graduação, correlatas à sua área de

atuação, à distância, o cumprimento de 50% de sua carga horária

de formação continuada na realização do respectivo curso, com

compatibilidade de carga horária e apresentação de documento

comprobatório;;

Formatado: Fonte: (Padrão) Arial, 12 pt, Não Itálico


167



16.8 Estabelecer e implantar política de incentivo a permanência do

professor pós-graduando em strictu sensu, por meio de um

programa de afastamento remunerado e/ou sem vencimento,

enquanto durar o curso. Nos casos de afastamentos remunerados, o

profissional deverá permanecer na rede por igual período de

afastamento;

16.9 Instituir mecanismos legais para afastamentos de curta duração,

voltados à participação em atividades acadêmicas, científicas,

culturais e educacionais, locais, regionais, nacionais ou

internacionais, dos profissionais da educação básica correlatas à

sua área de atuação e temas transversais Instituir mecanismos

legais para afastamentos de curta duração, voltados à participação

em atividades acadêmicas, científicas, culturais e educacionais,

locais, regionais, nacionais ou internacionais, dos profissionais de

educação básica correlatas à sua área de atuação;

16.10 Incentivar a produção científica dos profissionais da educação,

especialmente em pesquisas relacionadas à sua realidade de

trabalho, orientando a prática educativa para a produção de

conhecimento dentro da própria instituição escolar e da rede

municipal de ensino;

16.11 Estabelecer convênios, parcerias, preferencialmente com

instituições públicas, e demais iniciativas, com intuito de assegurar a

formação continuada dos professores atuantes no CEFEMS;

16.12 Regulamentar, junto ao plano de carreira dos profissionais de

educação, mecanismos de pontuação e\ou valorização de todas as


168



iniciativas de formação expressas nas estratégias acima

relacionadas;

16.13 Assegurar que os profissionais atuantes no CEFEMS – Centro de

Formação de Educadores Municipais de Sumaré, sejam

selecionados por meio de chamada pública, apreciação de projetos

e entrevistas previstas em edital público;




questões raciais, de gênero, LGBT´s;

Meta 17

Valorizar os (as) profissionais do magistério da re de pública

municipal de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (das)

demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto

ano de vigência deste PME.

Estratégias

17.1 Equiparar os vencimentos dos professores municipais da educação

básica com mesma titulação e tempo de serviço;

17.2 Equiparar os vencimentos dos especialistas municipais da educação

básica com mesma titulação, tempo de serviço e função;

17.3 Assegurar que a equiparação do rendimento médio dos profissionais

do magistério da rede pública municipal esteja devidamente

regulamentada no plano de carreira;

169



17.4 Constituir por iniciativa da SME, até o final do primeiro ano de

vigência deste PME, fórum permanente com representação do

Município e dos trabalhadores da Educação, para

acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso

salarial de acordo com o estabelecido pelo DIEESE por 20 horas,

para os profissionais do magistério público da educação básica;





Meta 18.

Assegurar, no prazo de um ano, a existência de plan o de carreira,

cargos e salários para os profissionais da educação básica da rede

municipal de ensino, tomando como referência o piso salarial do DIEESE

por 20 horas, bem como, a manutenção da regulamenta ção municipal da

jornada de trabalho docente em atendimento à Lei Fe deral 11.738/08.

Estratégias

18.1 Estruturar a rede pública municipal de educação básica de modo

que, até o inicio do terceiro ano desde PME, 95% (noventa e cinco

por cento), no mínimo, dos respectivos profissionais do magistério e

90% (noventa por cento), no mínimo, dos respectivos profissionais

da educação não docentes, sejam ocupantes de cargos de

provimento efetivo e estejam em exercício nas redes escolares em

que se encontrem vinculados;

18.2 Implantar na rede municipal de educação básica, acompanhamento

dos profissionais iniciantes supervisionados por equipe de

170



profissionais da SME com experiência profissional na função, a fim

de fundamentar, com base em avaliação documentada, a decisão

pela efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante esse

período, curso de aprofundamento de estudos na área de atuação

do professor (a), com destaque para o conteúdo a ser ensinado e as

metodologias de ensino;

18.3 Instituir comissão permanente para avaliação de estagio probatório

dos trabalhadores(as) da educação, no prazo de dois anos de

vigência deste PME, bem como regulamentar no plano de carreira,

critérios quantitativos e qualitativos para a avaliação em questão;

18.4 Prever, no plano de carreira dos profissionais da educação do

município, licença remunerada e incentivo para a qualificação

profissional, inclusive em nível de pós-graduação stricto sensu. Nos

casos de afastamentos remunerados, o profissional deverá

permanecer na rede por igual período de afastamento;

18.5 Considerar as especificidades socioculturais das escolas do campo e

das comunidades indígenas e quilombolas no provimento de cargos

efetivos para essas escolas;

18.6 Priorizar o repasse e transferências voluntárias do município e os

repasses estaduais e federais, prioritariamente, para aplicação na

execução do plano de carreira dos profissionais municipais de

educação;

18.7 Estabelecer diretrizes no Plano de Carreira que promovam a

valorização dos professores e profissionais da educação de forma

distinta para a titulação e tempo de serviço;

171



18.8 Instituir, no prazo de um ano a partir da vigência deste PME,

comissão permanente, paritária, composta por servidores municipais

concursados eleitos entre seus pares para: avaliação do estágio

probatório, regulamentar plano de carreira, cargos e salários, com

critérios quantitativos e qualitativos para a avaliação do currículo, da

formação continuada, formadores, professores e demais

trabalhadores(as) da educação;

18.9 Propor a atualização e revisão, no prazo de um ano a partir da

vigência deste PME, do Plano de Carreira, Cargos e Salários para

os(as) trabalhadores (as) da Educação da SME;





5.11. Financiamento da Educação

Meta 19.

Garantir a ampliação do investimento público em Edu cação Pública

Municipal, a fim de atingir a plena execução das me tas e estratégias

determinadas no Plano Municipal de Educação, em con sonância ao Plano

Nacional de Educação.

172



Estratégias

19.1 Expandir em 0,5% (meio por cento), a cada dois anos, até o final da

vigência do PME, independente da demanda, vetada a diminuição

dos recursos, o investimento mínimo da receita resultante de

impostos, compreendida também a proveniente das transferências

constitucionais na manutenção e desenvolvimento do ensino na

educação pública municipal para garantir a plena execução das

metas e estratégias determinadas no Plano Municipal de Educação;

19.2 Buscar, quando necessário, a complementação de recursos

financeiros por meio de regime de colaboração com o os entes

federados para garantir a plena execução das metas e estratégias

determinadas neste Plano;

19.3 Criar um grupo de planejamento na secretaria municipal de

educação responsável por uma política de captação de recursos

financeiros junto à esfera federal, estadual e demais organismos

nacionais e internacionais, por meio da elaboração e

implementação de projetos, tendo por objetivo a manutenção e

desenvolvimento do ensino;

19.4 Aprovar a adequação da lei orgânica do município de Sumaré e

demais leis municipais ao estabelecido no Plano Nacional de

Educação, Plano Estadual de Educação e Plano Municipal de

Educação;

19.5 Garantir a transparência nas despesas da educação pública

municipal, explicitando como serão realizados os gastos com

recursos adicionais;

173



19.6 Garantir e estruturar mecanismos e instrumentos que assegurem a

transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos

aplicados em educação, por meio de audiências públicas, portais

eletrônicos de transparência, capacitação dos membros de

conselhos de acompanhamento e controle social do FUNDEB e

Conselhos Escolares;

19.7 Criar mecanismos de avaliação e acompanhamento permanente

com autonomia junto ao processo de investimento na Educação

Pública, a fim de garantir o cumprimento das propostas elencadas

no PME, em consonância com os demais mecanismos de

planejamento e gestão financeira;

19.8 Instituir Comissão específica no prazo de um ano após aprovação

deste PME, para a participação e gestão democrática do

planejamento orçamentário da Secretaria Municipal de Educação,

com participação do Conselho Municipal de Educação,

Representantes dos Servidores da Secretaria Municipal de

Educação e Representantes da Sociedade Civil Instituir Comissão

específica no prazo de um ano após aprovação deste PME, para a

participação e gestão democrática do planejamento orçamentário da

Secretaria Municipal de Educação, com participação do Conselho

Municipal de Educação, Comissão de Educação da Câmara

Municipal, Representantes dos Servidores da Secretaria Municipal

de Educação e Representantes da Sociedade Civil;

19.9 Criar e implementar um grupo específico na Secretaria Municipal de

Educação - SME, composto por Servidores de carreira desta

Secretaria, responsável pelo planejamento, gestão e otimização das

compras e gastos da referida Secretaria, atuando em parceria com

os gestores das escolas municipais;


174



19.10 Promover a formação específica e continuada para os funcionários

do departamento de compras da SME, no intuito do aprimoramento

e adequação das aquisições às verdadeiras necessidades das

unidades escolares e conferência dos produtos entregues

conforme o requisitado;

19.11 Promover a formação continuada dos Supervisores da SME e dos

gestores das escolas municipais, quanto aos requisitos das

transferências de recursos, prestação de contas e convênios

firmados pelo município;

19.12 Estabelecer parceria com a Secretaria de Obras e outras

Secretarias Municipais de modo a implementar uma política de

investimento em construção e manutenção de escolas municipais;

19.13 Implementar um sistema de informática que possibilite a gestão do

orçamento da educação pública municipal, compras e demais

gastos em tempo real;

19.14 Implementar uma política de controle dos investimentos públicos

em instituições privadas de ensino visando a minimização e futura

supressão de tais investimentos, assegurando o atendimento da

demanda por ensino em instituições da rede pública;

19.15 Destinar à manutenção e desenvolvimento do ensino a parcela da

participação no resultado ou da compensação financeira pela

exploração de petróleo e gás natural de que trata o § 1º do art. 20

da Constituição Federal, repassadas pela União Federal em

decorrência dos royalties e da participação especial, regidos pelas

leis nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, 12.276, de 30 de junho de

175



2010 e 12.351, de 22 de dezembro de 2010, além de outras que

posteriormente regulamentem o assunto;

19.16 Promover estudos de modo a estabelecer o Custo Aluno Qualidade

- CAQ municipal a partir da metodologia definida pelo Ministério da

Educação - MEC de modo a contribuir no processo de elaboração

do CAQ do ministério da educação e seus ajustes continuados;

19.17 Implementar o CAQ no município de Sumaré em consonância ao

CAQ Nacional, como parâmetro para o financiamento da educação

de todas as etapas e modalidades da Educação Básica, a partir do

cálculo e do acompanhamento regular dos indicadores de gastos e

investimentos educacionais em qualificação e remuneração do

pessoal docente e dos demais profissionais da educação pública,

em aquisição, manutenção, construção e conservação de

instalações e equipamentos necessários ao ensino e em aquisição

de material didático-escolar, alimentação, transporte escolar, bem

como com a gradativa redução do número de estudantes por

turma;

19.18 Promover projetos e mecanismos de combate à sonegação e

renúncia fiscal, sendo que quando concedido isenção ou subsídio

fiscal, deverá haver compensação equivalente aos recursos da

educação;

19.189 Garantir o acompanhamento do Fórum Municipal de Educação,

Conselho Municipal de Educação, Comissão de Educação da

Câmara Municipal, da definição do CAQ Garantir o

acompanhamento do Fórum Municipal de Educação, Conselho

Municipal de Educação, Comissão de Educação da Câmara

Municipal, Representantes dos Servidores da Secretaria Municipal

Formatado: Recuo: À esquerda: 0 cm, Primeira linha: 0 cm


176



de Educação, Representantes da Sociedade Civil, da definição do

CAQ;

19.1920 Criar a lei de responsabilidade educacional do município em

consonância com a lei de responsabilidade educacional federal;

19.201 Garantir, até o quinto ano de vigência desta Lei, os recursos

financeiros para aquisição e/ou construção de local próprio para

sediar a Secretaria Municipal de Educação, Centro de Formação e

demais departamentos ligados a esta Secretaria, assegurando

condições de acessibilidade, adequação de espaço de acordo com

a demanda e infraestrutura tecnológica necessária à realização dos

trabalhos;

19.212 Realizar adequações necessárias no Plano Plurianual - PPA, na

Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual –

LOA, para garantir a implementação deste PME;





5.12. Tecnologia da Educação

Meta 20

Universalizar no prazo de dois anos de vigência des se Plano

Municipal de Educação a implantação da tecnologia d e sistemas de

informática necessários para a integração da Secret aria de Educação e

unidades escolares a ela vinculadas.

177



20.1 Implantar no prazo de um ano de vigência deste PME sistema

acadêmico integrado que atenda a demanda de serviços

administrativos realizados na Secretaria Municipal de Educação, e

nas secretarias das escolas.

20.2 Estabelecer parcerias com instituições publica ou privadas de

formação inicial e continuada de informática para os gestores,

professores e profissionais da educação e pessoal técnico da

Secretaria de Educação e escolas do município.

20.3 Estabelecer ações que garantam a aquisição e o acesso a 100% da

comunidade escolar equipamentos de informática de ultima geração

para o desenvolvimento de atividades ligadas ao currículo de acordo

com o nível de ensino, Educação Infantil, ensino fundamental,

ensino médio e técnico considerando as especificidades da

educação especial, das escolas do campo e das comunidades

indígenas e quilombolas;

20.4 Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a

alfabetização de crianças, jovens e adultos, asseguradas a

diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o

acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que

forem aplicadas, devendo ser disponibilizadas, preferencialmente,

como recursos educacionais abertos;

20.5 Implantar no prazo de um ano de vigência deste PME o uso de

tecnologia educacional na formação continuada de professores da

rede municipal oferecida pelo CEFEMS para garantir a qualidade da

formação.

178



20.6 Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de

práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e

favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as)

alunos (as), consideradas as diversas abordagens metodológicas e

sua efetividade.

20.7 Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar

tecnologias educacionais para a Educação Infantil, o ensino

fundamental e o ensino médio e incentivar práticas pedagógicas

inovadoras que assegurem à melhoria do fluxo escolar e a

aprendizagem asseguradas à diversidade de métodos e propostas

pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos

educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos

resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas;

20.8 Universalizar, até o quinto ano de vigência deste PME, o acesso à

rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e

triplicar, até o final da década, a relação computador/aluno (a) nas

escolas da rede pública de educação básica, promovendo a

utilização pedagógica das tecnologias da informação e da

comunicação.

20.9 Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a

utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas

públicas da educação básica, criando, inclusive, mecanismos para

implementação das condições necessárias para a universalização

das salas de informática, salas de leitura, das bibliotecas nas

instituições educacionais, com acesso a redes digitais de

computadores, inclusive a internet.

179



20.10 Garantir quando necessário à aquisição de recursos tecnológicos

de informática diferenciados de acordo com a necessidade para a

Educação Especial.

20.11 Consolidar e ampliar plataforma eletrônica para organizar a oferta e

as matrículas em cursos de formação inicial e continuada de

profissionais da educação, bem como para divulgar e atualizar

seus currículos eletrônicos;

5.13. Gestão da Educação

Meta 21.

Implementar, de acordo com os critérios definidos p elo PNE, no

prazo de 1 ano, a política de gestão democrática da educação.

Estratégias

21.1 Formalizar e executar os planos de ações articuladas dando

cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a

educação básica pública e às estratégias de apoio técnico e

financeiro, voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação

de professores e professoras e profissionais de serviço e apoio

escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos

pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da

rede escolar;

21.2 Apoiar, técnica e financeiramente a fixação de metas nas escolas,

por meio de ações municipais, atuando de modo a atingir

180



gradativamente a evolução do desempenho desde os anos iniciais,

priorizando escolas com IDEB abaixo da média;

21.3 Articular ações municipais de formação para os trabalhadores (as)

da Educação na perspectiva de aperfeiçoar as ações pedagógicas

buscando atingir e superar as metas do IDEB, diminuindo a

diferença entre as escolas com menores índices e a media nacional,

garantindo equidade da aprendizagem;

21.4 Garantir transporte gratuito para todos(as) os(as) estudantes da

educação do campo na faixa etária da educação escolar

obrigatória, mediante renovação e padronização integral da frota de

veículos, de acordo com as especificações definidas pelo Instituto

Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia – INMETRO, e

financiamento compartilhado, com a participação da União,

proporcional às necessidades dos entes federados, visando reduzir

a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de

cada situação local;

21.5 Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante

transferência direta de recursos financeiros municipais e demais

recursos à escola, garantindo a participação da comunidade

escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à

ampliação da transparência e ao efetivo desenvolvimento da

gestão democrática;

21.6 Desenvolver projetos junto aos trabalhadores (as) da educação e a

comunidade escolar, ações de combate à evasão escolar,

articulando projetos de política de saúde física, mental, moradia,

lazer e segurança;

181



21.7 Desenvolver parcerias entre a Secretaria Municipal e Estadual de

Educação, com a guarda municipal, policia civil e militar, para

melhorar a segurança da comunidade escolar nos estabelecimentos

de educação básica;

21.8 Ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (a) aluno

(a), em todas as etapas da educação básica, por meio de programas

suplementares de materiais didático-escolar, transporte, alimentação

e assistência à saúde, articulando parcerias com as Unidades

Básicas de Saúde;

21.9 Assegurar a todas as escolas públicas de educação básica o acesso

à energia elétrica, abastecimento de água tratada em consonância

com as políticas públicas de sustentabilidade, esgotamento sanitário

e manejo de resíduos sólidos, bem como o acesso a todos os

recursos tecnológicos, tais como: telefonia, internet de banda larga e

equipamentos de informática de última geração;

21.10 Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa

municipal de reestruturação e aquisição de equipamentos para as

escolas públicas, criando comissão composta por gestores de

escola, eleitos entre os seus pares, no primeiro ano de vigência

deste plano, para acompanhamento e controle de demanda para

compra de materiais permanentes e de consumo, criando um

cronograma de ações durante o ano letivo, equalizando assim as

oportunidades educacionais;

21.11 Articular ações no prazo de 01 (um) ano em regime de colaboração

com a União, para o estabelecimento de parâmetros mínimos de

qualidade dos serviços de educação básica, a serem utilizados

como referência para infraestrutura das escolas, recursos

182



pedagógicos, bem como instrumentos para adoção de medidas

para melhoria da qualidade de ensino;

21.12 Constituir, no primeiro ano de vigência deste plano, comissão de

estudos composta por supervisores de ensino e comissão de

gestores de escola eleita pelos pares para acompanhar os

processos de tramitação na elaboração dos projetos de engenharia

civil e arquitetura para a construção de escolas junto aos setores

competentes;

21.13 Instituir por meio de eleição entre os pares no primeiro ano de

vigência deste plano, comissão de Supervisores de escola e

profissionais da educação concursados do setor de demanda para

realizar anualmente o planejamento de oferta e falta de vagas em

cada região do Município, para a ampliação e construção de

escolas;

21.14 Garantir, com a instituição dos sistemas de ensino, que a Secretaria

Municipal de Educação assegure no prazo de cinco anos espaço

adequado para nova estrutura educacional;

21.15 Garantir no prazo de um ano da implantação deste plano, sistema

acadêmico de informática para a Secretaria Municipal de Educação

e para a secretaria das unidades escolares, assegurando a

divulgação das ações educacionais, submetido à avaliação pela

comissão, possibilitando avaliação anual do sistema e sua troca

quando necessário;

21.16 Institucionalizar, no prazo de dois anos da publicação deste plano,

sistemas de informática que garantam a consulta de vagas de

aulas e cargos livres e ou em substituição durante todo e ao final

183



do ano letivo, bem como para todo o processo de atribuição de

aulas e cargos;

21.17 Garantir com a implementação do sistema no prazo da publicação

deste plano a criação de departamentos específicos com pessoal

de carreira e de apoio técnico administrativo;

21.18 Implantar no sistema de ensino, no prazo de um ano a contar da

implementação deste PME, os seguintes departamentos: Atribuição

(cargos, classes, aulas); Jurídico e ouvidoria; Transporte escolar,

Merenda e almoxarifado; Demanda Escolar; Convênios; Compras;

Recursos Humanos; Educação Fundamental, Médio e Educação

de Jovens e Adultos: Ensino Infantil; Creche; Formação e

Avaliação; Supervisão Escolar; Manutenção e Protocolo Geral;

21.19 Garantir no prazo de dois anos a contar da publicação deste PME

um sistema de software específico ou a ser desenvolvido para todo

o processo de atribuição de cargos e aulas: inscrição, classificação,

divulgação de classificação de cargos; aulas; classes, remoção e

atribuição;

21.20 Criar e manter, no prazo de um ano da publicação deste plano, um

portal da Secretaria Municipal de Educação assegurando que as

leis, decretos e demais informações sejam disponibilizadas em

tempo real, garantindo assim a transparência das ações;

21.21 Promover e garantir no prazo de dois anos da publicação deste

plano, a criação de equipe técnica exclusiva para

acompanhamento, reformas e manutenção das escolas, em

parceria com as Secretarias competentes;

184



21.22 Estabelecer parcerias entre as secretarias de habitação, educação

e saúde no planejamento de programas habitacionais garantindo o

atendimento da demanda local na construção de escolas;

21.23 Promover anualmente Fóruns Educacionais estimulando a

participação dos profissionais da educação no acompanhamento e

avaliação do sistema de ensino;

21.24 Garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a

bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de

ciências e, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às

pessoas com necessidades educacionais especiais;

21.25 Contribuir com as políticas de inclusão e permanência na escola,

garantindo parcerias com o Conselho Tutelar e Vara da Infância e

Juventude, para adolescentes e jovens que se encontram em

regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando

os princípios da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, bem como

garantia presencial dos suportes devidos nas unidades escolares;

21.26 Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a

educação formal com experiências de educação cidadã, por meio

da participação direta nos Conselhos Escolares, com o propósito

de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos

e de ampliar o controle social sobre o cumprimento das políticas

públicas educacionais;

21.27 Promover a articulação dos programas da área da educação, de

âmbito municipal com os de outras áreas, como saúde, trabalho e

emprego, assistência social, esporte, cultura e lazer, possibilitando

185



a criação de rede de apoio integral às famílias, como condição para

a melhoria da qualidade educacional;

21.28 Universalizar mediante articulação entre os órgãos responsáveis

pelas áreas da saúde e da educação, o atendimento aos (às)

estudantes da área escolar pública de educação básica por meio

de ações de promoção e atenção a saúde, ampliando as ações já

existentes no município;

21.29 Criar e desenvolver ações efetivas em parceria com a SME e

Serviço Especializado de Engenharia, Segurança e Medicina do

Trabalho - SESMT, voltadas para a promoção, prevenção, atenção

e atendimento à saúde e a integridade física, mental e emocional

dos (das) profissionais de educação, como condição para a

melhoria da qualidade educacional;

21.30 Promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes

do Plano Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores e

leitoras e a capacitação de professores e professoras e agentes da

comunidade para atuar como mediadores e mediadoras da leitura,

de acordo com as especificidades das diferentes etapas do

desenvolvimento e da aprendizagem;

21.31 Instituir, em articulação entre o município e universidades e outras

instituições, programa de formação de professores e professoras e

de alunos e alunas para promover o sentimento de pertencimento e

a preservação da memória local, regional e nacional;

21.32 Acompanhar a regulamentação da oferta da educação básica pela

iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento

da função social da educação;

186



21.33 Articular ações de formação do município com os demais entes

federados e universidades públicas, possibilitando a ampliação de

programas de apoio a formação aos (as) conselheiros (as), de

acompanhamento e controle social do FUNDEB, dos conselhos de

alimentação escolar, dos conselhos regionais e de outros e aos

(as) representantes educacionais em demais conselhos de

acompanhamento de políticas públicas, garantindo a esses

colegiados recursos financeiros, espaço físico adequado,

equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar,

com vistas ao bom desempenho de suas funções;

21.34 Estabelecer políticas educacionais em parceria com o Conselho

Municipal de Educação, para constituição de Fóruns Permanentes

de Educação, com o intuito de coordenar as conferências

municipais bem como efetuar o acompanhamento da execução do

Plano Municipal de Educação;

21.35 Criar Departamento de Avaliação para acompanhar a

implementação do Plano Municipal de Educação, a partir de sua

aprovação, composta por servidores concursados da Secretaria

Municipal de Educação e dos profissionais da educação;

21.36 Estimular nas unidades escolares de educação básica, a

constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e

associações de pais, assegurando espaços adequados e

condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua

articulação com os conselhos escolares, por meio das respectivas

representações;

187



21.37 Fortalecer os Conselhos Escolares e Conselho Municipal de

Educação como instrumentos de participação, deliberação,

avaliação e acompanhamento pedagógico, administrativo e

financeiro na gestão escolar, garantindo condições de

funcionamento autônomo, sendo disponibilizados espaços físicos

adequados, equipamentos e meios de transporte para a

verificação da gestão escolar e demais necessidades que se

fizerem necessárias;

21.38 Criar comissão dos profissionais da educação eleita pelos pares

para realizar no prazo de um ano o diagnóstico da gestão

democrática nas instituições públicas, objetivando acompanhar a

efetiva participação dos Conselhos nas Unidades Escolares;

21.39 Desenvolver mecanismos para que o planejamento e gestão da

escola sejam coletivos possibilitando a participação efetiva da

comunidade escolar, estimulando a consulta dos profissionais da

educação, alunos (as) e seus familiares na formulação dos projetos

políticos-pedagógicos, currículos escolares, plano de gestão e

regimento escolares;

21.40 Incentivar a participação da família na escola, com ações

constantes no Projeto Político Pedagógico que ofereçam atividades

que trabalhem a humanização, valores, ética e cidadania;

21.41 Instituir processo contínuo de auto avaliação das escolas de

educação básica, por meio da constituição de instrumentos de

avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas,

destacando-se a elaboração de planejamento estratégico, a

melhoria contínua da qualidade educacional, a formação

188



continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento

da gestão democrática;

21.42 Estabelecer articulação com o sistema nacional de avaliação, os

sistemas estaduais de avaliação da educação básica, com

participação, por adesão, das redes municipais de ensino, para

orientar as políticas públicas e as práticas pedagógicas, com o

fornecimento das informações para as escolas e sociedade;

21.43 Combater em todas as etapas da educação escolar práticas de

incentivo ao consumo, erotização e outras práticas que tratem

crianças, pré-adolescentes, adolescentes e jovens como pequenos

adultos (adultização).

21.44 Promover e incentivar práticas de consumo e desenvolvimento

sustentável, em todas as etapas de desenvolvimento das metas e

estratégias deste PME;

21.45 Garantir em todas as etapas de execução do Plano Municipal de

Educação – PME a implementação de ações de prevenção que

coloque em risco o direito de aprendizagem, motivadas por

preconceito, discriminação, agressões intencionais sejam verbais,

físicas, psicológicas, morais, de qualquer natureza, de forma a criar

uma rede de proteção contra a exclusão. desta meta condições




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Referências

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piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. Diário Oficial da União , Braília – DF, 16 de julho de 2008. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm BRASIL. Lei nº 12.014 de 06 de agosto de 2009 - Altera o art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. Diário Oficial da União , Braília - DF, 06 de agosto de 2009. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm. BRASIL. Lei nº 8069/90 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União , Brasilia – DF, 13 de julho de 1990. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm - BRASIL. Decreto nº 6094 de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica. Diário Oficial da União , Brasília – DF, 24 de abril de 2007. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm BRASIL. Lei 11.274/2006 - sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. - Diário Oficial da União , Brasília – DF, 06 de fevereiro de 2006. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/.../Lei/l11274.htm BRASIL. Emenda Constitucional 59/2009 – prevê a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos; amplia a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da educação básica, e dá nova redação ao § 4º do art. 211 e ao § 3º do art. 212 e ao caput do art. 214, com a inserção neste dispositivo de inciso VI. Diário Oficial da União , Brasilia – DF, 11 de novembro de 2009. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc59.htm. BRASIL. Decreto nº 7.611/2011 Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. - Diário Oficial da União , Brasília – DF, 17 de novembro de 2011. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/.../decreto/d7611.htm SUMARÉ. Lei orgânica do Município Resolução Municipal nº 03 de 18/04/2012 – Dispõe sobre o Ciclo de Alfabetização 1º ao 3º ano. Semanário Oficial de Sumaré-SP, 27 de abril de 2012, ano 02, nº64. Disponível em: sumaremais.com.br/novo/.../182ecd4b255bc7b5c9be7886b7a75e9e.pdf BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 07/2010 Ciclo de Alfabetização - Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União , Brasília – DF, 14 de dezembro de 2010. Disponível em: portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf

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BRASIL. Parecer CEB nº 04 29/01/98 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Diário Oficial da União, Brsilia – DF, 29 de janeiro de 1998. Disponível em: www.portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/PCB0498.pdf BRASIL. Parecer CEB nº15 01/06/98 Institui asDiretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial da União , Brasília - DF- 01 de junho de 1998. Disponível em: portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Par1598.pdf TOLEDO, Antônio Francisco. Uma História de Sumaré : Das Sesmarias à Industria. Editora S.A. IMESP. São Paulo,1995.

FONTES DE CONSULTAS www.cidades.ibge.gov.br www.fnde.gov.br/simeducacao.com.br www.ideb.inep.gov.br www.simec.mec.gov.br www.edu.net.sp.gov.br www.seade.gov.br SEPLAN Secretaria de Estados de Planejamento, Desenvolvimento, Ciências, Tecnologia e Inovação. Centro Integrado de Recursos de Aprendizado e Saúde Escola – CIRASE. Associação de Pais e Alunos Excepcionais de Sumaré - APAE - Associação Pestalozzi de Sumaré Facudades UNIESP Faculdades Anhanguera Casa dos Conselhos Municipais de Sumaré Setor de Transporte Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Sumaré Diretoria de Ensino de Sumaré Setor de Cadastro da Secretaria Municipal de Educação de Sumaré Empresa Pauta Informática Secretaria Municipal de Saúde de Sumaré

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Secretaria Municipal de Educação de Sumaré

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ANEXOS:

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LEI MUNICIPAL DO PME APROVADA E PUBLICADA

lei nº 5784anexo- 15 plano mun de ... - sumare.sp.gov.br · município de sumaré rua dom barreto,...

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