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[ Nº de artigos:57 ] Lei n.º 53/2006, de 07 de Dezembro (versão actualizada) REGIME COMUM DE MOBILIDADE NA AP Contém as seguintes alterações: ‐ Lei n.º 11/2008, de 20 de Fevereiro ‐ Lei n.º 64‐A/2008, de 31 de Dezembro ‐ Lei n.º 64‐B/2011, de 30 de Dezembro ‐ Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro SUMÁRIO Estabelece o regime comum de mobilidade entre serviços dos funcionários e agentes da Administração Pública visando o seu aproveitamento racional [Este diploma foi revogado pelo(a) Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro!] __________________________ Estabelece o regime comum de mobilidade entre serviços dos funcionários e agentes da Administração Pública visando o seu aproveitamento racional. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: CAPÍTULO I Objecto, âmbito e instrumentos de mobilidade Artigo 1.º Objecto [revogado ‐ Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro] 1 ‐ A presente lei estabelece o regime comum de mobilidade entre serviços dos funcionários e agentes da Administração, visando o seu aproveitamento racional. 2 ‐ O disposto no número anterior não prejudica a vigência dos instrumentos e normativos específicos de mobilidade aplicáveis a corpos especiais, a carreiras de regime especial e a pessoal que exerça funções nos serviços periféricos externos do Estado. Artigo 2.º Âmbito de aplicação [revogado ‐ Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro] 1 ‐ A presente lei aplica‐se a todos os serviços da administração directa e indirecta do Estado, com excepção das entidades públicas empresariais. 2 ‐ Aos serviços periféricos externos do Estado são apenas aplicáveis as disposições da presente lei relativas a instrumentos de mobilidade geral. 3 ‐ A presente lei aplica‐se aos serviços da administração regional e autárquica, com excepção das respectivas entidades públicas empresariais, directa e imediatamente no que respeita ao reinício de funções em serviço de pessoal colocado em situação de mobilidade especial e mediante adaptação por diplomas próprios nas restantes matérias. Artigo 3.º Instrumentos de mobilidade [revogado ‐ Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro] (Revogado pela Lei n.º 64‐A/2008, de 31 de Dezembro). Contém as alterações introduzidas pelos seguintes diplomas: ‐ Lei n.º 64‐A/2008, de 31 de Dezembro Versões anteriores deste artigo: ‐ 1ª versão: Lei n.º 53/2006, de 07 de Dezembro CAPÍTULO II Mobilidade geral Artigo 4.º Transferência [revogado ‐ Lei n.º 80/2013, de 28 de Novembro] (Revogado pela Lei n.º 64‐A/2008, de 31 de Dezembro). Contém as alterações introduzidas pelos seguintes diplomas: ‐ Lei n.º 64‐A/2008, de 31 de Dezembro Versões anteriores deste artigo: ‐ 1ª versão: Lei n.º 53/2006, de 07 de Dezembro Artigo 5.º

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  • 08/05/2015 :::Lein.53/2006,de07deDezembro

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    [N de artigos:57]Lei n. 53/2006, de 07 de Dezembro (verso actualizada)

    REGIME COMUM DE MOBILIDADE NA APContm as seguintes alteraes: Lei n. 11/2008, de 20 de Fevereiro Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro

    SUMRIOEstabelece o regime comum de mobilidade entre servios dos funcionrios e agentesda Administrao Pblica visando o seu aproveitamento racional [Este diploma foi revogado pelo(a) Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro!]

    __________________________

    Estabelece o regime comum de mobilidade entre servios dos funcionrios e agentes daAdministrao Pblica visando o seu aproveitamento racional. A Assembleia da Repblica decreta, nos termos da alnea c) do artigo 161. da Constituio,o seguinte:CAPTULO I Objecto, mbito e instrumentos de mobilidadeArtigo 1.Objecto [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A presente lei estabelece o regime comum de mobilidade entre servios dosfuncionrios e agentes da Administrao, visando o seu aproveitamento racional. 2 O disposto no nmero anterior no prejudica a vigncia dos instrumentos e normativosespecficos de mobilidade aplicveis a corpos especiais, a carreiras de regime especial e apessoal que exera funes nos servios perifricos externos do Estado.

    Artigo 2.mbito de aplicao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A presente lei aplicase a todos os servios da administrao directa e indirecta doEstado, com excepo das entidades pblicas empresariais. 2 Aos servios perifricos externos do Estado so apenas aplicveis as disposies dapresente lei relativas a instrumentos de mobilidade geral. 3 A presente lei aplicase aos servios da administrao regional e autrquica, comexcepo das respectivas entidades pblicas empresariais, directa e imediatamente no querespeita ao reincio de funes em servio de pessoal colocado em situao de mobilidadeespecial e mediante adaptao por diplomas prprios nas restantes matrias.

    Artigo 3.Instrumentos de mobilidade [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    CAPTULO IIMobilidade geralArtigo 4. Transferncia [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 5.

  • 08/05/2015 :::Lein.53/2006,de07deDezembro

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    Permuta [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 6.Requisio destacamento [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 7.Recusa de transferncia ou requisio [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 8.Afectao especfica [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 9.Cedncia especial [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 10.Extenso do mbito da cedncia especial [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    CAPTULO IIIMobilidade especialSECO IProcedimentos geradores dos instrumentos de mobilidade especialArtigo 11.Enumerao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 O pessoal que tenha a qualidade de funcionrio ou agente dos servios que sejamobjecto de extino, fuso e reestruturao ou de racionalizao de efectivos pode sermantido no respectivo servio, sujeito a instrumentos de mobilidade ou colocado emsituao de mobilidade especial, de acordo com os seguintes procedimentos: a) Em caso de extino; b) Em caso de fuso; c) Em caso de reestruturao; d) Em caso de racionalizao de efectivos.

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    2 O disposto no nmero anterior igualmente aplicvel quando o objecto das modalidadesde reorganizao de servios sejam subunidades orgnicas que se integrem em servio oudele dependam, estabelecimentos pblicos perifricos sem personalidade jurdica e, nocaso de racionalizao de efectivos, os recursos humanos integrados no mesmo grupo depessoal, na mesma carreira ou na mesma rea funcional. 3 Para efeitos do presente captulo, considerase servio integrador aquele que integreatribuies ou competncias transferidas de outro servio ou pessoal que, por mobilidadeespecial, lhe reafecto. 4 (Revogado). 5 Fora dos casos previstos nos n.os 1 e 2 pode ser proferido despacho pelos membros doGoverno responsveis pelas finanas e pela Administrao Pblica, publicado no Dirio daRepblica, definindo, por perodos temporais, os grupos de pessoal, carreiras ou categoriase escales etrios do pessoal que pode solicitar colocao em situao de mobilidadeespecial.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 7 deDezembro

    Artigo 12.Procedimento em caso de extino [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 O procedimento regulado no presente artigo aplicase aos casos de extino de servios. 2 No decurso do processo de extino decorre igualmente o perodo de mobilidadevoluntria do pessoal, durante o qual no podem ser recusados os pedidos de mobilidadegeral formulados por outros servios. 3 Para apoio mobilidade voluntria referida no nmero anterior a lista do pessoal doservio extinto publicada, por determinao do seu dirigente mximo, na bolsa deemprego pblico (BEP) at cinco dias teis aps o incio do processo. 4 A mobilidade voluntria relativamente ao pessoal seleccionado para execuo dasactividades do servio extinto que devam ser asseguradas at extino produz efeitos nadata em que se conclua o respectivo processo. 5 Sem prejuzo do disposto nos nmeros anteriores, o pessoal que exera funes noservio extinto em regime de comisso de servio, comisso de servio extraordinria,requisio, destacamento ou de outro instrumento de mobilidade geral, a ttulo transitrio,regressa ao servio de origem ou cessa funes, conforme o caso, na data da concluso doprocesso. 6 O pessoal do servio extinto que exera funes noutro servio num dos regimesreferidos no nmero anterior mantmse no exerccio dessas funes, excepto se tambmeste servio tiver sido extinto ou nele tiver sido sujeito a instrumento de mobilidade oucolocado em situao de mobilidade especial. 7 O pessoal do servio extinto que se encontre em qualquer situao de licena semvencimento mantmse nessa situao, aplicandoselhe o respectivo regime e sendocolocado em situao de mobilidade especial quando cessar a licena. 8 Concludo o processo de extino, o membro do Governo aprova, por despacho publicadono Dirio da Repblica, a lista nominativa do pessoal que, no tendo obtido colocao nostermos do n. 2 nem se encontrando nas situaes previstas nos n.os 5 e 6, colocado emsituao de mobilidade especial, a qual produz efeitos, sem prejuzo do disposto no nmeroanterior, data daquela concluso. 9 (Revogado.) 10 (Revogado.) 11 (Revogado.) 12 (Revogado.) 13 (Revogado.) 14 Para efeitos do disposto no artigo 15.A, considerase data da extino do servio a datada publicao do despacho que aprova a lista a que se refere o n. 8 ou, no caso deinexistncia deste, a data a fixar nos termos do n. 6 do artigo 4. do DecretoLei n.200/2006, de 25 de Outubro.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 11/2008, de 20 de FevereiroLei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro 2 verso:Lei n. 11/2008, de 20 deFevereiro

    Artigo 13.Procedimento em caso de fuso [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 O procedimento regulado no presente artigo aplicase aos casos de fuso de servios.

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    2 O diploma que determina ou concretiza a fuso fixa os critrios gerais e abstractos deseleco do pessoal necessrio prossecuo das atribuies ou ao exerccio dascompetncias transferidas e que deve ser reafecto ao servio integrador. 3 Com a entrada em vigor do diploma orgnico do servio integrador iniciase oprocedimento de reafectao de pessoal, devendo o dirigente mximo do serviointegrador, ouvido o dirigente mximo do servio extinto, elaborar: a) Lista de actividades e procedimentos que devem ser assegurados para a prossecuo e oexerccio das atribuies e competncias a transferir e para a realizao de objectivos, emconformidade com as disponibilidades oramentais existentes; b) Lista dos postos de trabalho necessrios para assegurar as actividades e procedimentosreferidos na alnea anterior, por subunidade orgnica ou estabelecimento pblico perifricosem personalidade jurdica, quando se justifique, identificando a carreira e as reasfuncional, habilitacional e geogrfica, quando necessrias, com a respectiva fundamentaoe em conformidade com as disponibilidades oramentais existentes; c) Mapa comparativo entre o nmero de efectivos existentes no servio extinto, o nmerodos efectivos anteriormente afectos prossecuo das atribuies ou ao exerccio dascompetncias transferidas e o nmero de postos de trabalho referido na alnea anterior. 4 As listas e o mapa referidos no nmero anterior so apresentados, para aprovao, aomembro do Governo de que dependa o servio integrador, bem como aos membros doGoverno responsveis pelas finanas e pela Administrao Pblica. 5 As listas referidas nos nmeros anteriores, aps aprovao, so publicitadas em locaisprprios do servio que se extingue, aps o que se iniciam as operaes de seleco dopessoal a reafectar quando o nmero de postos de trabalho seja inferior ao nmero dosefectivos anteriormente afectos prossecuo das atribuies ou ao exerccio dascompetncias transferidas. 6 Para seleco do pessoal a reafectar aplicamse os mtodos referidos nos artigos 16. a18. 7 O pessoal a reafectar, seleccionado, quando necessrio, pelas operaes e mtodosreferidos nos nmeros anteriores, reafecto ao servio integrador com efeitos data queseja fixada no despacho do dirigente mximo desse servio que proceda reafectao. 8 O pessoal que exera funes no servio extinto, em regime de comisso de servio,comisso de servio extraordinria, requisio, destacamento ou de outro instrumento demobilidade geral, a ttulo transitrio, quando no seja reafecto nos termos do nmeroanterior regressa ao servio de origem ou cessa funes, conforme o caso, na data fixadanaquele nmero. 9 O pessoal do servio extinto que exera funes noutro servio num dos regimesreferidos no nmero anterior mantmse no exerccio dessas funes, excepto se tambmeste servio tiver sido extinto ou nele tiver sido sujeito a instrumento de mobilidade oucolocado em situao de mobilidade especial. 10 O pessoal do servio extinto que se encontre em qualquer situao de licena semvencimento mantmse nessa situao, aplicandoselhe o respectivo regime e sendocolocado em situao de mobilidade especial quando cessar a licena. 11 O pessoal do servio extinto que, cumulativamente, no seja reafecto nos termos do n.7 e no se inclua no disposto nos n.os 8 e 9 colocado em situao de mobilidade especial,por lista nominativa aprovada pelo dirigente referido no n. 7 ou pelo dirigente mximoresponsvel pela coordenao do processo, conforme os casos, a publicar no Dirio daRepblica, a qual produz efeitos, sem prejuzo do disposto no nmero anterior, data dareafectao do restante pessoal ao servio integrador. 12 Aps a reafectao referida no n. 7, o procedimento referido no artigo 15. pode seraplicado ao restante pessoal do servio integrador. 13 (Revogado.) 14 (Revogado.) 15 Concludo o processo de fuso, publicado na 2. srie do Dirio da Repblica despachodo dirigente mximo do servio integrador ou responsvel pela coordenao do processodeclarando a data da concluso do mesmo.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de DezembroLei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro 2 verso:Lei n. 64A/2008, de 31 deDezembro

    Artigo 14.Procedimento em caso de reestruturao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 O procedimento regulado nos n.os 2 a 6 aplicase aos casos de reestruturao de serviossem transferncia de atribuies ou competncias. 2 Com a entrada em vigor do acto que procede reestruturao o dirigente mximo doservio elabora:

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    a) Lista de actividades e procedimentos que devem ser assegurados para a prossecuo e oexerccio das atribuies e competncias e para a realizao de objectivos, emconformidade com as disponibilidades oramentais existentes; b) Lista dos postos de trabalho necessrios para assegurar as actividades e procedimentosreferidos na alnea anterior, por subunidade orgnica ou estabelecimento pblico perifricosem personalidade jurdica, quando se justifique, identificando a carreira e as reasfuncional, habilitacional e geogrfica, quando necessrias, com a respectiva fundamentaoe em conformidade com as disponibilidades oramentais existentes; c) Mapa comparativo entre o nmero de efectivos existentes no servio e o nmero depostos de trabalho referido na alnea anterior. 3 As listas e o mapa referidos no nmero anterior so apresentados, para aprovao, aomembro do Governo de que dependa o servio, bem como aos membros do Governoresponsveis pelas finanas e pela Administrao Pblica. 4 Quando o nmero de postos de trabalho seja inferior ao nmero de efectivos existentesno servio h lugar colocao de pessoal em situao de mobilidade especial. 5 Para efeitos do nmero anterior, incluise nos efectivos existentes no servio o pessoalque a exera funes a qualquer dos ttulos referidos no n. 8 do artigo anterior, deles seexcluindo o pessoal mencionado nos n.os 9 e 10 do mesmo artigo. 6 Para seleco do pessoal a colocar em situao de mobilidade especial aplicamse osmtodos referidos nos artigos 16. a 18. 7 O procedimento regulado nos nmeros seguintes aplicase aos casos de reestruturaode servios com transferncia de atribuies ou competncias para servios diferentes. 8 O diploma que determina ou concretiza a reestruturao fixa os critrios gerais eabstractos de seleco do pessoal necessrio prossecuo das atribuies ou ao exercciodas competncias transferidas e que deve ser reafecto ao servio integrador. 9 Com a entrada em vigor do diploma orgnico do servio integrador iniciase oprocedimento de reafectao de pessoal, devendo o dirigente mximo do serviointegrador, ouvido o dirigente mximo do servio reestruturado, elaborar: a) Lista de actividades e procedimentos que devem ser assegurados para a prossecuo e oexerccio das atribuies e competncias a transferir e para a realizao de objectivos, emconformidade com as disponibilidades oramentais existentes; b) Lista dos postos de trabalho necessrios para assegurar as actividades e procedimentosreferidos na alnea anterior, por subunidade orgnica ou estabelecimento pblico perifricosem personalidade jurdica, quando se justifique, identificando a carreira e as reasfuncional, habilitacional e geogrfica, quando necessrias, com a respectiva fundamentaoe em conformidade com as disponibilidades oramentais existentes; c) Mapa comparativo entre o nmero de efectivos existentes no servio reestruturado, onmero dos efectivos anteriormente afectos prossecuo das atribuies ou ao exercciodas competncias transferidas e o nmero de postos de trabalho referido na alneaanterior. 10 As listas e o mapa referidos no nmero anterior so apresentados, para aprovao, aomembro do Governo de que dependa o servio integrador, bem como aos membros doGoverno responsveis pelas finanas e pela Administrao Pblica. 11 As listas referidas nos nmeros anteriores, aps aprovao, so publicitadas em locaisprprios do servio reestruturado, aps o que se iniciam as operaes de seleco dopessoal a reafectar quando o nmero de postos de trabalho seja inferior ao nmero dosefectivos anteriormente afectos prossecuo das atribuies ou ao exerccio dascompetncias transferidas. 12 Para seleco do pessoal a reafectar aplicamse os mtodos referidos nos artigos 16. a18. 13 O pessoal a reafectar, seleccionado, quando necessrio, pelas operaes e mtodosreferidos nos nmeros anteriores, reafecto ao servio integrador com efeitos data queseja fixada no despacho conjunto dos dirigentes mximos dos servios integrador ereestruturado que proceda reafectao. 14 Aps a reafectao, o procedimento referido no artigo seguinte pode ser aplicado aorestante pessoal do servio reestruturado, bem como ao do servio integrador.

    Artigo 15.Procedimento em caso de racionalizao de efectivos [revogado Lei n. 80/2013, de 28 deNovembro]

    1 O procedimento regulado no presente artigo aplicase aos casos de racionalizao deefectivos. 2 Com a entrada em vigor da deciso que determina a racionalizao de efectivos, odirigente mximo do servio elabora: a) Lista de actividades e procedimentos que devem ser assegurados para a prossecuo e oexerccio das atribuies e competncias e para a realizao de objectivos, emconformidade com as disponibilidades oramentais existentes;

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    http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_print_articulado.php?tabela=leis&artigo_id=&nid=892&nversao=&tabela=leis 6/19

    b) Lista dos postos de trabalho necessrios para assegurar as actividades e procedimentosreferidos na alnea anterior, por subunidade orgnica ou estabelecimento pblico perifricosem personalidade jurdica, quando se justifique, identificando a carreira e as reasfuncional, habilitacional e geogrfica, quando necessrias, com a respectiva fundamentaoe em conformidade com as disponibilidades oramentais existentes; c) Mapa comparativo entre o nmero de efectivos existentes no servio e o nmero depostos de trabalho referido na alnea anterior. 3 As listas e o mapa referidos no nmero anterior so apresentados, para aprovao, aomembro do Governo de que dependa o servio, bem como aos membros do Governoresponsveis pelas finanas e pela Administrao Pblica. 4 Quando o nmero de postos de trabalho seja inferior ao nmero de efectivos existentesno servio, h lugar colocao de pessoal em situao de mobilidade especial. 5 Para efeitos do nmero anterior, incluise nos efectivos existentes no servio o pessoalque a exera funes a qualquer um dos ttulos referidos no n. 8 do artigo 13., deles seexcluindo o pessoal mencionado nos n.os 9 e 10 do mesmo artigo. 6 No caso referido no n. 4, a aprovao dos membros do Governo referida no n. 3equivale ao acto de reconhecimento de que o pessoal que est afecto ao servio desajustado face s suas necessidades permanentes ou prossecuo de objectivos. 7 Para seleco do pessoal a colocar em situao de mobilidade especial aplicamse osmtodos referidos nos artigos 16. a 18.

    Artigo 15.ASituaes de mobilidade e comisso de servio [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 Sem prejuzo do disposto nos n.os 1 a 3 do artigo 11., durante os procedimentos dereorganizao h lugar a mobilidade, nos termos gerais. 2 Nos casos de extino por fuso e de reestruturao com transferncia de atribuies oucompetncias, a autorizao da mobilidade compete ao dirigente mximo do serviointegrador daquelas atribuies ou competncias a que o trabalhador se encontra afecto. 3 Independentemente da data do seu incio, caso a situao de mobilidade se mantenha data do despacho que declara a concluso do processo de extino ou de fuso, otrabalhador do servio extinto integrado: a) No servio em que exerce funes, na carreira, categoria, vnculo, escalo, ndice ouposio e nvel remuneratrios detidos no servio de origem, em posto de trabalho noocupado ou a prever no mapa de pessoal; b) Quando legalmente no possa ocorrer a integrao no servio, na secretariageral doministrio a que pertencia o servio extinto, na carreira, categoria, vnculo, escalo, ndiceou posio e nvel remuneratrios detidos no servio de origem, em posto de trabalho noocupado ou a prever no mapa de pessoal. 4 O disposto no nmero anterior s aplicvel quando o mapa de pessoal do servio ou dasecretariageral possam prever, tendo em conta as respectivas atribuies, a carreira e acategoria de que o trabalhador seja titular. 5 Quando no seja possvel a integrao na secretariageral por fora do nmero anterior,o trabalhador colocado em situao de mobilidade especial, a qual produz efeitos finda asituao de mobilidade geral. 6 O trabalhador cujo servio de origem tenha sido extinto por fuso e que se encontre emcomisso de servio em cargo dirigente ou em funes em gabinete ministerial integradono servio para o qual foram transferidas as atribuies do servio extinto, com produo deefeitos reportada ao termo da comisso de servio ou do exerccio daquelas funes. 7 No caso previsto no nmero anterior, quando o servio de origem tenha sido extinto nombito do procedimento previsto no artigo 12., aplicvel o disposto na alnea b) do n. 3 enos n.os 4 e 5.

    Aditado pelo seguinte diploma:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Artigo 16.Mtodos de seleco [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 Para seleco do pessoal a reafectar ou a colocar em situao de mobilidade especial,aplicase um dos seguintes mtodos: a) Avaliao do desempenho; b) Avaliao profissional. 2 A aplicao de um dos mtodos referidos no nmero anterior feita de acordo com osseguintes critrios: a) Quando o pessoal da mesma carreira tenha sido objecto de avaliao, no ltimo ano emque esta tenha tido lugar, atravs do mesmo sistema de avaliao do desempenho, aplica

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    se o mtodo referido na alnea a) do nmero anterior; b) Quando o pessoal da mesma carreira tenha sido objecto de avaliao, no ltimo ano emque esta tenha tido lugar, atravs de diferentes sistemas de avaliao do desempenho,aplicase o mtodo referido na alnea b) do nmero anterior. 3 O procedimento de seleco aberto por despacho do dirigente responsvel peloprocesso de reorganizao, o qual fixa o universo de pessoal a ser abrangido e o seu mbitode aplicao por carreira e por reas funcional, habilitacional e geogrfica, bem como osprazos para a sua conduo e concluso, sendo publicitado em locais prprios do servioonde o pessoal exera funes. 4 Fixados os resultados finais da aplicao dos mtodos referidos no n. 1, so elaboradaslistas nominativas, por ordem decrescente de resultados. 5 Em caso de empate, o pessoal ordenado em funo da antiguidade, sucessivamente, nacarreira e na funo pblica, da maior para a menor antiguidade. 6 A identificao e ordenao do pessoal so feitas em funo do mbito fixado nos termosdo n. 3, distinguindo as situaes de funcionrio e de agente. 7 O resultado final de cada funcionrio e agente e o seu posicionamento na respectivalista solhes dados a conhecer por documento escrito. 8 A reafectao de pessoal segue a ordem constante das listas, comeandose pelasrelativas aos funcionrios e, esgotadas estas, recorrendose s dos agentes, por forma que onmero de efectivos que sejam reafectos corresponda ao nmero de postos de trabalhoidentificados. 9 A colocao de pessoal em situao de mobilidade especial segue a ordem inversa constante das listas, comeandose pelas relativas aos agentes e, esgotadas estas,recorrendose s dos funcionrios, por forma que o nmero de efectivos que se mantm emexerccio de funes corresponda ao nmero de postos de trabalho identificados.

    Artigo 17.Aplicao do mtodo de avaliao do desempenho [revogado Lei n. 80/2013, de 28 deNovembro]

    A aplicao do mtodo de avaliao do desempenho feita, independentemente dacategoria do pessoal, nos seguintes termos: a) Recorrendo ltima classificao qualitativa atribuda e, em caso de igualdade, classificao quantitativa; b) Em caso de empate, recorrendo, sucessivamente, classificao atribuda nos anosanteriores, incluindo, se necessrio, a obtida em diferente categoria ou carreira ou atravsde diferente sistema de avaliao do desempenho, operandose, neste caso, asequivalncias necessrias, nos termos da legislao geral sobre avaliao do desempenho.

    Artigo 18.Aplicao do mtodo de avaliao profissional [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A aplicao do mtodo de avaliao profissional feita, independentemente da categoriado pessoal, com o objectivo de determinar o nvel de adequao das suas caractersticas equalificaes profissionais s exigncias inerentes prossecuo das atribuies e aoexerccio das competncias do servio, bem como aos correspondentes postos de trabalho. 2 O nvel de adequao referido no nmero anterior determinado pela avaliao, numaescala de 0 a 10 valores, dos seguintes factores: a) Nvel de conhecimentos profissionais relevantes para os postos de trabalho em causa; b) Nvel de experincia profissional relevante para os postos de trabalho em causa. 3 A avaliao dos factores referidos no nmero anterior tem por base a audio dofuncionrio ou agente e a anlise do seu currculo e do respectivo desempenho profissionalefectuadas pelos dois superiores hierrquicos imediatos anteriores ao incio doprocedimento. 4 O despacho referido no n. 3 do artigo 16. pode determinar que a avaliao dos factoresreferidos no n. 2 se realize, conjuntamente ou no, atravs da prestao de provas,podendo ainda fixar escalas de valores e formas de clculo da pontuao final diferentesdas previstas nos n.os 2 e 7. 5 No caso previsto na primeira parte do nmero anterior no aplicvel o disposto no n.3. 6 Pode ainda integrar a avaliao referida no n. 2 o nvel de adaptao aos postos detrabalho em causa, demonstrada atravs da realizao de provas adequadas ao contedofuncional da carreira. 7 O nvel de adequao exprimese numa pontuao final que resulta da mdia aritmticasimples dos valores atribudos aos factores indicados nos n.os 2 e 6. 8 A pontuao final est sujeita a aprovao pelo dirigente responsvel pelo processo dereorganizao ou pelo titular de cargo de direco superior de 2. grau em quem delegue.

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    Artigo 18.AProcedimento prvio colocao em situao de mobilidade especial [revogado Lei n.80/2013, de 28 de Novembro

    1 Terminado o processo de seleco do pessoal a reafectar ao servio integrador, existindopostos de trabalho vagos naquele servio integrador que no devam ser ocupados porreafectao, o dirigente mximo procede a novo processo de seleco para a sua ocupao,previamente aplicao do n. 9 do artigo 16., de entre os trabalhadores nele referidos. 2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, os universos so definidos por postos detrabalho, a que corresponde uma carreira ou categoria e rea de actividade, bem comohabilitaes acadmicas ou profissionais, quando legalmente possvel, sendo os restantestrabalhadores cuja carreira, categoria e habilitaes corresponda queles requisitos,seleccionados segundo critrios objectivos, considerando, designadamente, a experinciaanterior na rea de actividade prevista para o posto de trabalho e, ou, a antiguidade nacategoria, carreira e funo pblica. 3 Os universos e critrios de seleco a que se refere o nmero anterior so estabelecidospor despacho do dirigente mximo responsvel pela coordenao do processo dereorganizao e afixados em locais prprios do servio que se extingue. 4 Aps esgotadas as possibilidades de reafectao e de atribuio de postos de trabalhonos termos dos nmeros anteriores, aos trabalhadores que excederem os postos de trabalhodisponveis aplicvel o disposto no n. 9 do artigo 16.

    Aditado pelo seguinte diploma:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Artigo 19.Forma de colocao em situao de mobilidade especial [revogado Lei n. 80/2013, de 28 deNovembro]

    1 Sem prejuzo do disposto nos n.os 7 e 8 do artigo 12., 10 e 11 do artigo 13. e 5 do artigo15.A, a colocao em situao de mobilidade especial fazse por lista nominativa queindique o vnculo, carreira, categoria, escalo, ndice ou posio e nvel remuneratriosdetidos pelos trabalhadores, aprovada por despacho do dirigente responsvel pelo processode reorganizao, a publicar no Dirio da Repblica. 2 Sem prejuzo das disposies legais ressalvadas no nmero anterior, a lista nominativaproduz efeitos no dia seguinte ao da sua publicao.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 20.Relevncia da categoria [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]A referncia a carreira constante da presente seco substituda por referncia acategoria quando a cada uma das categorias da carreira corresponda, legalmente, umnmero determinado de efectivos.

    SECO II ReafectaoArtigo 21.Regime [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A reafectao consiste na integrao de funcionrio ou agente em outro servio, a ttulotransitrio ou por tempo indeterminado, neste caso em lugar vago ou a criar e a extinguirquando vagar, nos termos previstos nos artigos 13. e 14. 2 A reafectao feita sem alterao de vnculo e, sendo o caso, de instrumento demobilidade ao abrigo do qual o funcionrio ou agente exercia transitoriamente funes,operandose para a mesma carreira, categoria e escalo.

    SECO III Enquadramento do pessoal em situao de mobilidade especial

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    Artigo 22.Processo [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]O pessoal colocado em situao de mobilidade especial enquadrase num processo quecompreende as seguintes fases: a) Fase de transio; b) Fase de requalificao; c) Fase de compensao.

    Artigo 23.Fase de transio [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A fase de transio decorre durante o prazo de 60 dias, seguidos ou interpolados, aps acolocao do funcionrio ou agente em situao de mobilidade especial. 2 A fase de transio destinase a permitir que o funcionrio ou agente reinicie funes,nos termos da presente lei, sem necessidade de proceder frequncia de aces deformao profissional que o habilitem a esse reincio. 3 Durante a fase de transio o funcionrio ou agente mantm a remunerao base mensalcorrespondente categoria, escalo e ndice detidos no servio de origem. 4 O disposto no n. 2 no impede que, por sua iniciativa, por indicao da entidade gestorada mobilidade ou no mbito de procedimento de seleco para reincio de funes, ofuncionrio ou agente frequente aces de formao profissional. 5 A frequncia de aces de formao profissional por iniciativa da Administrao Pblicaconstitui encargo desta.

    Artigo 24.Fase de requalificao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A fase de requalificao decorre durante o prazo de 10 meses, seguidos ou interpolados,aps terminada a fase de transio. 2 A fase de requalificao destinase a reforar as capacidades profissionais do funcionrioou agente, criando melhores condies de empregabilidade e de reincio de funes epodendo envolver, ouvido o interessado, a identificao das suas capacidades, motivaes evocaes, a orientao profissional, a elaborao e execuo de um plano de requalificao,incluindo aces de formao profissional, a avaliao dos resultados obtidos e o apoio aoreincio de funes. 3 Sem prejuzo do disposto no n. 5, durante a fase de requalificao o trabalhador aufereremunerao equivalente a dois teros da remunerao base mensal correspondente categoria, escalo, ndice ou posio e nvel remuneratrios detidos no servio de origem. 4 A frequncia de aces de formao profissional deve corresponder a necessidadesidentificadas por servios e, preferencialmente, inserirse em procedimentos concretos deseleco para reincio de funes em servio. 5 A frequncia de aces de formao profissional, aps seleco e como condio parareincio de funes, confere direito, durante o seu decurso, remunerao base mensalcorrespondente categoria, escalo e ndice detidos no servio de origem, acrescida desubsdio de refeio. 6 correspondentemente aplicvel o disposto no n. 5 do artigo anterior.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 25.Fase de compensao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A fase de compensao decorre por tempo indeterminado, aps terminada a fase derequalificao. 2 A fase de compensao destinase a apoiar o funcionrio ou agente cujo reincio defunes no tenha ocorrido em fases anteriores, podendo envolver a frequncia de acesde formao profissional, em especial se inseridas em procedimentos concretos de selecopara reincio de funes em servio. 3 Durante a fase de compensao, o trabalhador aufere remunerao equivalente ametade da remunerao base mensal correspondente categoria, escalo, ndice ouposio e nvel remuneratrios detidos no servio de origem. 4 correspondentemente aplicvel o disposto no n. 5 do artigo 23. e no n. 5 do artigoanterior.

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    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 26.Cessao e suspenso do processo [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 O processo previsto na presente seco cessa relativamente a cada funcionrio ouagente colocado em situao de mobilidade especial quando: a) Reinicie o exerccio de funes em qualquer servio por tempo indeterminado; b) Se aposente; c) Se desvincule voluntariamente da Administrao Pblica; d) Sofra uma pena disciplinar expulsiva da Administrao Pblica. 2 O processo previsto na presente seco suspendese relativamente a cada funcionrio ouagente colocado em situao de mobilidade especial quando: a) Reinicie o exerccio de funes a ttulo transitrio em qualquer das modalidades previstasna seco VI; b) Reinicie o exerccio de funes em cargo ou funo que, legalmente, s possam serexercidos transitoriamente; c) Passe a qualquer situao de licena sem vencimento. 3 Quando cesse qualquer das situaes previstas no nmero anterior, o funcionrio ouagente recolocado na fase e no momento do processo em que se encontrava quando ainiciou, excepto quando, entretanto, tenha sido integrado em servio.

    SECO IV Complexo jurdicofuncional do pessoal em situao de mobilidade especialArtigo 27.Princpios [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 O pessoal em situao de mobilidade especial mantm, sem prejuzo de ulterioresalteraes, a natureza do vnculo, carreira, categoria, escalo e ndice detidos, no serviode origem, data da colocao naquela situao. 2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, no so considerados os cargos, categoriasou funes exercidos a ttulo transitrio, designadamente em regimes de comisso deservio, de requisio, de afectao especfica e de estgio de ingresso em carreira, bemcomo em comisso de servio extraordinria em servios em regime de instalao e emsubstituio. 3 O pessoal em situao de mobilidade especial no perde essa qualidade quando exerafunes a ttulo transitrio, designadamente atravs dos instrumentos aplicveis demobilidade geral, em qualquer das modalidades previstas na seco VI ou em cargo oufuno que, legalmente, s possam ser exercidos transitoriamente.

    Artigo 28.Direitos do pessoal nas fases de transio e de requalificao [revogado Lei n. 80/2013, de 28de Novembro]

    1 Nas fases de transio e de requalificao, o pessoal em situao de mobilidade especialque no se encontre no exerccio de funes goza dos direitos previstos nos nmerosseguintes. 2 O pessoal referido no nmero anterior tem direito: a) remunerao mensal fixada nos termos da seco anterior e do artigo 31.; b) Aos subsdios de Natal e de frias calculados com base na remunerao a que tiverdireito; c) s prestaes familiares, nos termos legais aplicveis; d) A frias e licenas, nos termos legais aplicveis; e) proteco social, nela se incluindo as regalias concedidas pelos servios sociais naAdministrao Pblica e os benefcios da ADSE ou de outros subsistemas de sade, nostermos legais aplicveis; f) De apresentao a concurso para provimento em cargo, categoria ou carreira para querena os requisitos legalmente fixados; g) frequncia de cursos de formao profissional; h) A apoio para futuro encaminhamento profissional para o mercado de trabalho privado. 3 O tempo de permanncia em situao de mobilidade especial, para alm de consideradopara efeitos de aposentao, o para efeitos de antiguidade na funo pblica, na carreirae na categoria. 4 Para efeitos de desconto de quota para a Caixa Geral de Aposentaes e de clculo dapenso de aposentao ou de sobrevivncia, considerase a remunerao auferida pelo

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    funcionrio ou agente nos termos da alnea a) do n. 2, excepto se optar pelo desconto eclculo relativos remunerao, relevante para aqueles efeitos, que auferiria se seencontrasse no exerccio de funes. 5 O pessoal referido no n. 1 tem direito a requerer, a qualquer momento, a sua passagema qualquer das fases seguintes. 6 O pessoal em situao de mobilidade especial que se encontre a exercer funes attulo transitrio goza dos direitos conferidos ao pessoal com idnticas funes da entidadepara a qual presta servio, bem como, sendo o caso, dos previstos nas alneas e) a h) do n.2 e nos n.os 3 e 5.

    Artigo 29.Deveres do pessoal nas fases de transio e de requalificao [revogado Lei n. 80/2013, de 28de Novembro]

    1 Nas fases de transio e de requalificao, o pessoal em situao de mobilidade especialque no se encontre no exerccio de funes est sujeito aos deveres previstos nosnmeros seguintes. 2 O pessoal referido no nmero anterior mantm os deveres inerentes ao funcionalismopblico, com excepo dos que se relacionem directamente com o exerccio de funes. 3 Ao referido pessoal vedado o exerccio de qualquer actividade profissionalremunerada, excepto nas modalidades e condies previstas na seco VI ou quando tenhasido previamente autorizado, nos termos legais aplicveis. 4 A violao do disposto no nmero anterior constitui infraco disciplinar grave, punvelcom pena de demisso, a aplicar mediante procedimento disciplinar. 5 O pessoal tem o dever de ser opositor ao procedimento concursal e dele no desistirinjustificadamente, desde que se verifiquem cumulativamente as seguintes condies: a) Seja aberto para categoria no inferior que detenha no momento da candidatura; b) Se trate de servio situado: i) No concelho do seu anterior local de trabalho ou da sua residncia; ii) Em qualquer concelho confinante com os concelhos de Lisboa e do Porto, no caso deneles residir ou de a se situar o seu anterior local de trabalho; ou iii) Em concelho relativamente ao qual se observem as condies previstas no n. 6 do artigo4., sem prejuzo do disposto no seu n. 7. 6 O mesmo pessoal tem igualmente o dever de comparecer aplicao dos mtodos deseleco para reincio de funes para que for convocado, bem como o de frequentar asaces de formao profissional para que for indicado. 7 Aquele pessoal tem ainda o dever de aceitar o reincio de funes, a qualquer ttulo eem qualquer das modalidades previstas na seco VI, verificadas as condies referidas non. 5. 8 A desistncia injustificada do procedimento de seleco ao qual aquele pessoal opositor obrigatrio e a recusa no fundamentada de reincio de funes em serviodeterminam, precedendo procedimento simplificado, a passagem situao de licena semremunerao ou licena sem vencimento de longa durao, data daquela desistncia ourecusa. 9 As faltas aplicao de mtodos de seleco para reincio de funes nos termos dosartigos 35. e 36. que no sejam justificadas com base no regime de faltas dostrabalhadores em funes pblicas, as recusas no fundamentadas de reincio de funesem entidades diferentes de servios ou de frequncia de aces de formao profissional,bem como a desistncia no fundamentada no decurso destas, determinam, precedendoprocedimento simplificado: a) A reduo em 30 % da remunerao auferida, data da primeira falta, recusa oudesistncia; b) A passagem situao de licena sem remunerao ou licena sem vencimento de longadurao, data da segunda falta, recusa ou desistncia. c) (Revogada.) d) (Revogada.) 10 As redues referidas nos nmeros anteriores produzem efeitos a partir do 1. dia doms seguinte quele em que foram determinadas. 11 O referido pessoal tem o dever de comunicar ao servio a que se encontra afectoqualquer alterao relevante da sua situao, designadamente no que se refere obtenode novas habilitaes acadmicas ou qualificaes profissionais ou alterao do seu localde residncia permanente. 12 O pessoal em situao de mobilidade especial que se encontre a exercer funes attulo transitrio est sujeito aos deveres do pessoal com idnticas funes da entidadepara a qual presta servio, bem como aos previstos nos n.os 5 e seguintes, quando sejamsusceptveis de fazer cessar a situao de mobilidade especial. 13 Para efeitos do disposto no n. 8 e na alnea b) do n. 9 considerada a licena semvencimento ou sem remunerao com durao de 12 meses seguidos, operandose o

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    regresso nos termos do respectivo regime geral.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de DezembroLei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro 2 verso:Lei n. 64A/2008, de 31 deDezembro

    Artigo 30.Direitos e deveres do pessoal na fase de compensao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 deNovembro]

    1 Na fase de compensao, o pessoal em situao de mobilidade especial goza, com asnecessrias adaptaes, dos direitos previstos no artigo 28. 2 Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, o referido pessoal est sujeito aosdeveres previstos no artigo anterior. 3 Aquele pessoal pode exercer qualquer actividade profissional remunerada mesmo foradas modalidades e condies previstas na seco VI. 4 O pessoal est eximido do dever de comparecer aplicao de mtodos de selecopara reincio de funes nos termos dos artigos 35. e 36., bem como do correspectivodever de aceitar tal reincio.

    Artigo 31.Alterao e garantia da remunerao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A remunerao base mensal considerada para efeitos do clculo da remuneraoprevista nos artigos 23. a 25. est sujeita a actualizao nos termos em que o seja aremunerao do pessoal em efectividade de servio. 2 A remunerao prevista nos artigos 23. e 24., reduzida por aplicao do disposto nosn.os 8 e 9 do artigo 29., substitui, para efeitos de clculo da remunerao nas fasesseguintes do processo, a remunerao base mensal correspondente categoria, escalo endice detidos no servio de origem. 3 Em qualquer caso, a remunerao no pode ser inferior ao salrio mnimo nacional.

    SECO VLicena extraordinriaArtigo 32.Regime [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado)

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 11/2008, de 20 de FevereiroLei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro 2 verso:Lei n. 11/2008, de 20 deFevereiro

    SECO VI Reincio de funes do pessoal em situao de mobilidade especialArtigo 33.Reincio de funes em servio [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 O pessoal em situao de mobilidade especial pode reiniciar funes em qualquerservio, a ttulo transitrio ou por tempo indeterminado, desde que rena os requisitoslegalmente fixados para o efeito. 2 Sem prejuzo do disposto no artigo seguinte e no artigo 33.C, quando no se trate decargo ou funo que, nos termos da lei, s possam ser exercidos transitoriamente, oexerccio de funes a ttulo transitrio pelo prazo de um ano determina a sua conversoautomtica em exerccio por tempo indeterminado, em posto de trabalho vago, ou a criar ea extinguir quando vagar, do mapa de pessoal do servio onde exerce funes, com anatureza do vnculo e na carreira, categoria, escalo, ndice ou posio e nvelremuneratrios que o trabalhador detinha na origem. 3 O exerccio de funes na sequncia do procedimento a que se refere o artigo seguintepressupe a constituio de uma relao jurdica de emprego pblico com o servio queprocede ao recrutamento, a qual tem incio com um perodo experimental de durao noinferior a seis meses, excepto quando esteja em causa a constituio de uma relao

  • 08/05/2015 :::Lein.53/2006,de07deDezembro

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    jurdica de emprego pblico por tempo determinado ou determinvel, em que o perodoexperimental tem durao no superior a 30 dias. 4 Por acto especialmente fundamentado da entidade competente, ouvido o jri, o perodoexperimental e a relao jurdica a que se refere o nmero anterior podem ser feitoscessar antecipadamente quando o trabalhador manifestamente revele no possuir ascompetncias exigidas pelo posto de trabalho que ocupa, com comunicao entidadegestora da mobilidade e secretariageral a que o trabalhador est afecto. 5 Em tudo o que no se encontre especialmente previsto no presente artigo aplicvel aoperodo experimental a que se referem os nmeros anteriores, com as necessriasadaptaes, o disposto no artigo 12. da Lei n. 12A/2008, de 27 de Fevereiro, alteradapelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de Dezembro, 3B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 deSetembro, e 55A/2010, de 31 de Dezembro. 6 No caso de procedimento para constituio de relaes jurdicas de emprego pblico portempo indeterminado, a situao de mobilidade especial suspendese durante o perodoexperimental a que se refere o n. 3, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 26.7 No caso de procedimento para constituio de relaes jurdicas de emprego pblico portempo determinado ou determinvel, a situao de mobilidade especial suspendesedurante todo o perodo de vigncia dessa relao jurdica, nos termos e para os efeitos dodisposto no artigo 26.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 33.APrioridade ao recrutamento de pessoal em situao de mobilidade especial [revogado Lein. 80/2013, de 28 de Nove

    1 Nenhum dos servios abrangidos pelo mbito de aplicao fixado no artigo 2. poderecrutar pessoal por tempo indeterminado, determinado ou determinvel que no seencontre integrado no mapa de pessoal para o qual se opera o recrutamento antes deexecutado procedimento prvio de recrutamento de pessoal em situao de mobilidadeespecial para os postos de trabalho em causa. 2 O procedimento prvio de recrutamento de pessoal em situao de mobilidade especiala que se refere o nmero anterior fixado por portaria dos membros do Governoresponsveis pelas reas das finanas e da Administrao Pblica. 3 No mbito do procedimento prvio de recrutamento a que se referem os nmerosanteriores no pode haver lugar a excluso de candidatos indicados pela entidade gestorada mobilidade e, ou, cuja candidatura tenha sido validada por esta entidade. 4 O recrutamento de pessoal em situao de mobilidade especial, ao abrigo e nos termosdo procedimento previsto nos nmeros anteriores, tem prioridade face ao recrutamento depessoal em reserva constituda no prprio rgo ou servio e em reserva constituda porentidade centralizadora. 5 O pessoal em situao de mobilidade especial candidato obrigatrio ocupao depostos de trabalho objecto do recrutamento a que se referem os n.os 1 e 2 desde que severifiquem os requisitos cumulativos previstos no n. 5 do artigo 29., sendolhe aplicvel odisposto nos n.os 6 e seguintes daquela disposio e na subalnea ii) da alnea b) do n. 2 doartigo 39. 6 O disposto no nmero anterior no prejudica o dever de ser opositor a procedimentosconcursais abertos nos termos gerais. 7 A inexistncia de pessoal em situao de mobilidade especial para os postos de trabalhoem causa atestada pela entidade gestora da mobilidade, mediante emisso de declaraoprpria para o efeito, nos termos a fixar pela portaria a que se refere o n. 2, e cujaapresentao indispensvel para a abertura, pela entidade empregadora pblica emcausa, de procedimento concursal nos termos gerais para a ocupao dos postos de trabalhoque no tenha sido possvel ocupar por pessoal em situao de mobilidade especial. 8 O procedimento de recrutamento de pessoal em situao de mobilidade especial a quese referem os n.os 1 e 2 urgente e de interesse pblico, no havendo lugar a audinciade interessados. 9 No h efeito suspensivo do recurso administrativo interposto de despacho dehomologao da lista, de despacho de nomeao, de celebrao de contrato ou de qualqueroutro acto praticado no decurso do procedimento. 10 A aplicao do presente artigo no prejudica o disposto na alnea d) do n. 1 do artigo54. e no n. 7 do artigo 106., ambos da Lei n. 12A/2008, de 27 de Fevereiro, alteradapelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de Dezembro, 3B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 deSetembro, e 55A/2010, de 31 de Dezembro.

    Aditado pelo seguinte diploma:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

  • 08/05/2015 :::Lein.53/2006,de07deDezembro

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    Artigo 33.BRemunerao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 Aos trabalhadores em situao de mobilidade especial, recrutados nos termos do artigoanterior, no pode ser proposta remunerao inferior correspondente categoria,escalo, ndice ou posio e nvel remuneratrios detidos data da colocao em situaode mobilidade especial, sem prejuzo das ulteriores alteraes a que se refere o n. 1 doartigo 27. 2 A secretariageral a que o trabalhador em causa se encontra afecto procede transferncia, para a entidade empregadora pblica que procedeu ao recrutamento, domontante oramentado para a remunerao do trabalhador recrutado por esta para o anoeconmico em que ocorra o recrutamento a que se refere o artigo anterior, cumprindo aesta entidade suportar a diferena a que eventualmente haja lugar. 3 No caso de exerccio de funes cujo termo ocorra antes do termo do ano econmico aque se refere o nmero anterior, a transferncia ali mencionada respeita apenas aomontante oramentado pela secretariageral para a remunerao do trabalhador queabranja o perodo do exerccio daquelas funes.

    Aditado pelo seguinte diploma:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Artigo 33.CReincio de funes ao abrigo de instrumentos de mobilidade geral [revogado Lei n.80/2013, de 28 de Novembro

    1 Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, o pessoal em situao de mobilidadeespecial pode reiniciar funes ao abrigo e nos termos dos instrumentos de mobilidadegeral previstos na lei, com as necessrias adaptaes. 2 O reincio de funes a que se refere o nmero anterior pode, por deciso do serviocom necessidade de recursos humanos, ser objecto do procedimento de seleco previstono artigo 33.A. 3 Ao reincio de funes previsto no presente artigo aplicvel o disposto nos n.os 2 e 3do artigo anterior.

    Aditado pelo seguinte diploma:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Artigo 34.Seleco para reincio de funes em servio [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 35.Reincio de funes em outras pessoas colectivas de direito pblico [revogado Lei n.80/2013, de 28 de Novembro

    1 O pessoal em situao de mobilidade especial pode reiniciar funes em associaespblicas ou entidades pblicas empresariais. 2 Nas situaes previstas no nmero anterior, o funcionrio ou agente tem direito remunerao correspondente categoria, escalo e ndice detidos, no servio de origem, data da colocao em situao de mobilidade especial, competindo ao servio a que estejaafecto assegurar 70% dessa remunerao e pessoa colectiva de direito pblico o montanteremanescente. 3 Naquelas situaes, compete s pessoas colectivas de direito pblico assegurar opagamento da diferena, caso a haja, entre a remunerao a que o funcionrio ou agentetem direito e a remunerao auferida pelo respectivo pessoal com idnticas funes,acrescida dos correspondentes subsdio de refeio e demais prestaes sociais. 4 A reteno na fonte para efeitos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares eos descontos para efeitos de aposentao e da penso de sobrevivncia, bem como para ossubsistemas de sade, so efectuados pelo servio a que esteja afecto com base naremunerao total auferida pelo funcionrio ou agente.

  • 08/05/2015 :::Lein.53/2006,de07deDezembro

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    5 O exerccio de funes nos termos do n. 1 tem durao no superior a dois anos, findosos quais o funcionrio ou agente passa a qualquer situao de licena, desvinculasevoluntariamente da Administrao Pblica ou cessa funes, sendo, neste caso, aplicado odisposto no n. 3 do artigo 26. 6 O reincio de funes nos termos do n. 1 tem lugar por iniciativa do funcionrio ouagente, da pessoa colectiva interessada, do servio a que aquele esteja afecto ou daentidade gestora da mobilidade.

    Artigo 36.Reincio de funes em instituies particulares de solidariedade social [revogado Lei n.80/2013, de 28 de Novemb

    O pessoal em situao de mobilidade especial pode reiniciar funes, nos termos do artigoanterior, em instituies particulares de solidariedade social que celebrem protocolo para oefeito com a entidade gestora da mobilidade.

    Artigo 37.Deciso de reincio de funes [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]Compete entidade gestora da mobilidade, ouvido o funcionrio ou agente, tomar a decisofinal de reincio de funes em qualquer das modalidades previstas nos artigos 35. e 36.

    SECO VII Gesto do pessoal em situao de mobilidade especialArtigo 38.Afectao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 O pessoal em situao de mobilidade especial afecto secretariageral oudepartamento governamental de recursos humanos do ministrio em que se integrava oservio onde, por ltimo, exerceu funes. 2 Compete secretariageral ou departamento referidos no nmero anterior: a) Proceder ao pagamento das remuneraes e subvenes; b) Praticar os demais actos de administrao relativos quele pessoal.

    Artigo 39.Entidade gestora da mobilidade [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 A entidade gestora da mobilidade definida em diploma prprio, que regulamenta,designadamente, as respectivas atribuies e competncias, bem como os deveres decolaborao que impendem sobre os restantes servios. 2 entidade gestora da mobilidade compete, designadamente: a) Promover ou acompanhar estudos de avaliao das necessidades de recursos humanos daAdministrao Pblica; b) Acompanhar e dinamizar o processo relativo ao pessoal em situao de mobilidadeespecial, seguindo e zelando pela aplicao de critrios de iseno e transparncia eprocurando que o seu reincio de funes tenha lugar nas fases mais precoces daqueleprocesso, designadamente: i) Informandoo quanto aos procedimentos concursais abertos; ii) Promovendo oficiosamente a sua candidatura aos procedimentos concursais quando severifiquem as condies previstas no n. 5 do artigo 29., independentemente documprimento do correspondente dever que sobre ele recai; iii) Promovendo a sua requalificao nos termos do artigo 24.; c) (Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro d) (Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro). e) Praticar, quando necessrio nos termos da presente lei, os actos relativos ao reincio defunes e cessao de funes exercidas a ttulo transitrio, bem como os de autorizaode passagem antecipada a fase posterior do processo; f) Informar as secretariasgerais ou departamentos governamentais de recursos humanos daprtica dos actos referidos na alnea anterior relativamente ao pessoal que lhes estejaafecto.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 de

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    Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro Dezembro

    Artigo 39.AMedidas de promoo do reincio de funes [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 Para efeitos do disposto no n. 2 do artigo anterior, os servios abrangidos pela presentelei divulgam permanentemente nas respectivas pginas electrnicas os seus mapas depessoal, bem como o perfil de competncias associado aos respectivos postos de trabalho,nos termos da lei, identificando os postos de trabalho ocupados e no ocupados. 2 A entidade gestora da mobilidade remete aos servios a que se refere o nmero anterioros currculos do pessoal em mobilidade especial que se mostrem compatveis com o perfilde postos de trabalho desocupados. 3 Com base nos perfis de competncias associados aos postos de trabalho dos mapas depessoal a que se refere o nmero anterior e nas competncias evidenciadas pelo pessoalem situao de mobilidade especial h mais de seis meses sem exerccio efectivo defunes, a entidade gestora da mobilidade elabora planos de formao especialmentevocacionados para a aquisio de competncias cuja necessidade seja evidenciada pelosreferidos postos de trabalho. 4 O disposto no presente artigo no prejudica a adopo de outras medidas derequalificao, formao ou orientao profissionais, designadamente nos termos do dispostonos artigos 23. a 25. 5 O membro do Governo responsvel pela rea da Administrao Pblica pode aprovar, pordespacho, o modelo de currculo do pessoal em situao de mobilidade especial.

    Aditado pelo seguinte diploma:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Artigo 40.Transmisso de informao [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]1 Os dados relativos ao pessoal em situao de mobilidade especial so inseridos, pelassecretariasgerais ou departamentos governamentais de recursos humanos, na base dedados de recursos humanos da Administrao Pblica (BDAP), sempre que ocorracarregamento ou actualizao de dados, e na BEP, no prazo de oito dias teis a contar dapublicao da lista nominativa que coloque o pessoal naquela situao. 2 As secretariasgerais ou departamentos governamentais de recursos humanos informam ofuncionrio ou agente sobre o carregamento ou actualizao referidos no nmero anterior. 3 O servio do Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica competente em matriade tecnologias de informao e comunicao assegura os suportes tecnolgicos necessrios gesto daquele pessoal, bem como as comunicaes entre os servios, as secretariasgeraisou departamentos governamentais de recursos humanos e a entidade gestora damobilidade.

    CAPTULO IV Disposies finais e transitriasArtigo 41. Procedimento prvio de recrutamentos [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro](Revogado pela Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro).

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64A/2008, de 31 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 42.Desvinculao voluntria [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]Nos termos previstos em diploma prprio, podem ser consideradas propostas dedesvinculao voluntria de pessoal em situao de mobilidade especial mediante justacompensao.

    Artigo 43.Alterao Lei n. 23/2004, de 22 de Junho [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]Os artigos 16. e 17. da Lei n. 23/2004, de 22 de Junho, passam a ter a seguinte redaco: Artigo 16.

  • 08/05/2015 :::Lein.53/2006,de07deDezembro

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    [...] 1 Os contratos de trabalho celebrados por pessoas colectivas pblicas transmitemse aossujeitos que venham a prosseguir as respectivas atribuies, nos termos previstos no Cdigodo Trabalho para a transmisso de empresa ou de estabelecimento. 2 ... 3 ... 4 ... Artigo 17. [...] A extino da pessoa colectiva pblica a que o trabalhador pertence determina acaducidade dos contratos de trabalho. Consultar a Lei 23/2004, de 22 de Junho (actualizada face ao diploma em epgrafe)

    Artigo 44.Aplicao dos procedimentos ao pessoal contratado por tempo indeterminado [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novem

    1 Em caso de extino, fuso, reestruturao ou racionalizao de efectivos de um servioonde exera funes pessoal com as qualidades de funcionrio ou agente e de trabalhadorcontratado por tempo indeterminado, que se encontre conjunta e indistintamente afecto prossecuo das mesmas atribuies ou ao exerccio das mesmas competncias, no podeser estabelecida qualquer distino no legalmente prevista que tenha subjacente anatureza jurdica do respectivo vnculo laboral. 2 Nos casos do nmero anterior, a deciso sobre a relao jurdica laboral dostrabalhadores contratados por tempo indeterminado tomada, nos termos da legislaoaplicvel, aps a aplicao dos procedimentos previstos no artigo 11. 3 Os procedimentos referidos no nmero anterior incidem conjunta e indistintamentesobre todo o pessoal previsto no n. 1.

    Artigo 45.Aplicao a pessoal de entidades pblicas empresariais [revogado Lei n. 80/2013, de 28 deNovembro]

    1 O disposto na presente lei aplicvel, com as necessrias adaptaes, ao pessoal quetenha a qualidade de funcionrio ou agente, ainda que suspensa por fora de acordo decedncia especial, e exera funes, ou as tenha exercido no perodo imediatamenteanterior sua colocao em situao de mobilidade especial, em entidades pblicasempresariais. 2 No caso de reorganizao de servios abrangidos pelo mbito de aplicao objectivoestabelecido no artigo 2. que implique a transferncia de atribuies e competncias paraentidades pblicas empresariais, aplicase o procedimento previsto no artigo 13. ou nosn.os 7 e seguintes do artigo 14., consoante o caso, devendo aquelas entidades dispor de ummapa de pessoal com postos de trabalho destinados aos trabalhadores com relao jurdicade emprego pblico que lhes venham a ser reafectos nos termos daquelas disposies, aextinguir quando vagar. 3 Aos trabalhadores a que se refere o nmero anterior continua a ser aplicvel o regimedecorrente da relao jurdica de emprego pblico de que sejam titulares data dareafectao decorrente da aplicao daquela disposio. 4 Os trabalhadores a que referem os nmeros anteriores podem optar pela constituio deuma relao jurdica de emprego nos termos do regime geral aplicvel generalidade dostrabalhadores da entidade pblica empresarial em causa, com a correspondente cessaoda relao jurdica de emprego pblico.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

    Artigo 46.Remuneraes nas fases do processo [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]Para efeitos de aplicao da presente lei, a dois teros e a metade da remunerao basemensal correspondem, respectivamente, 66,7 % e 50 % desta remunerao.

    Contm as alteraes introduzidas pelosseguintes diplomas:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 53/2006, de 07 deDezembro

  • 08/05/2015 :::Lein.53/2006,de07deDezembro

    http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_print_articulado.php?tabela=leis&artigo_id=&nid=892&nversao=&tabela=leis 18/19

    Artigo 47.Reafectao de pessoal actualmente colocado em situaes especiais de mobilidade [revogado Lei n. 80/2013, de 28 d

    1 So afectos SecretariaGeral do Ministrio das Finanas e da Administrao Pblica osfuncionrios e agentes actualmente afectos aos quadros transitrios criados junto daDirecoGeral da Administrao Pblica ao abrigo da Lei n. 1/95, de 14 de Janeiro, e dosDecretosLeis n.os 13/97, de 17 de Janeiro, 14/97, de 17 de Janeiro, 89F/98, de 13 de Abril,416/99, de 21 de Outubro, e 493/99, de 18 de Novembro. 2 So afectos s correspondentes secretariasgerais os funcionrios e agentes actualmenteafectos aos quadros transitrios de supranumerrios criados junto das secretariasgerais aoabrigo do DecretoLei n. 193/2002, de 25 de Setembro. 3 So afectos SecretariaGeral do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior osfuncionrios e agentes actualmente abrangidos pelos DecretosLeis n.os 359/88, de 13 deOutubro, e 48/85, de 27 de Fevereiro. 4 So afectos SecretariaGeral do Ministrio da Educao os funcionrios e agentesactualmente abrangidos pelo DecretoLei n. 407/89, de 19 de Novembro. 5 Aos funcionrios e agentes referidos nos nmeros anteriores aplicase, para todos osefeitos, o regime aplicvel ao pessoal em situao de mobilidade especial. 6 A afectao prevista nos nmeros anteriores efectuada sem prejuzo da manutenodas situaes vigentes de licena sem vencimento, aplicandose ao pessoal nestas situaes,com as necessrias adaptaes, o disposto nos n.os 2 e 3 do artigo 26. e operandose arecolocao no incio da fase de transio. 7 Ao pessoal referido nos nmeros anteriores que actualmente aufira remunerao igualou superior que decorreria da aplicao das adequadas disposies da seco III docaptulo III so aplicveis estas disposies legais, iniciandose a contagem dos prazos nelasprevistos com o incio de vigncia da presente lei. 8 O pessoal referido nos nmeros anteriores que actualmente aufira remunerao inferior que decorreria da aplicao das adequadas disposies da seco III do captulo III soaplicveis estas disposies legais a contar do momento em que passariam a auferirremunerao superior se mantivessem a remunerao actualmente auferida. 9 Para efeitos do disposto no nmero anterior, a contagem dos prazos previstos nasdisposies legais nele referidas iniciase com o incio de vigncia da presente lei. 10 Para efeitos do disposto nos nmeros anteriores so efectuadas as transfernciasoramentais que se justifiquem.

    Artigo 47.APessoal de servios extintos em situao de licena sem vencimento ou remunerao [revogado Lei n. 80/2013, de 2

    1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, o regresso de licena sem vencimento ouremunerao do pessoal a que se referem o n. 7 do artigo 12., o n. 10 do artigo 13. e on. 6 do artigo 47. efectuase nos seguintes termos: a) O trabalhador colocado no incio da fase de transio, suspendendose a contagem doprazo previsto no n. 1 do artigo 23., para efeitos de mudana de fase; b) At ao reincio de funes que ocorra em primeiro lugar o trabalhador fica sujeito a todosos deveres e direitos estabelecidos para os trabalhadores colocados na fase decompensao, excepto no que se refere remunerao que apenas ser devida aps oprimeiro reincio de funes; c) No caso de reincio de funes por tempo indeterminado ou da verificao de qualqueroutra circunstncia prevista no n. 1 do artigo 26., cessa a situao de mobilidade especialdo trabalhador; d) No caso de reincio de funes a ttulo transitrio aplicvel o disposto nas alneas a) oub) do n. 2 do artigo 26., consoante os casos; e) Aquando da cessao das funes a que se refere a alnea anterior o trabalhador recolocado no incio da fase de transio, aplicandose, a partir deste momento,integralmente o regime geral previsto nos artigos 23. e seguintes. 2 No caso de regresso de situao de licenas sem vencimento ou remunerao que, nostermos gerais, determine o regresso directo e imediato ao servio, o trabalhador colocadona fase de transio, com todos os direitos e deveres previstos para esta fase, aplicandoseintegralmente o regime previsto nos artigos 23. e seguintes. 3 Consideramse abrangidas pelo disposto no nmero anterior as licenas previstas,nomeadamente, nas seguintes disposies: a) N. 4 do artigo 235. do Regime do Contrato de Trabalho em Funes Pblicas, aprovadopela Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro, alterada pela Lei n. 3B/2010, de 28 de Abril, epelo DecretoLei n. 124/2010, de 17 de Novembro; b) Artigo 76. e alnea b) do artigo 89. do DecretoLei n. 100/99, de 31 de Maro; c) Artigo 84. e alnea a) do artigo 89. do DecretoLei n. 100/99, de 31 de Maro, nos casosem que a licena tenha durao inferior prevista, respectivamente, no n. 2 do artigo 85.

  • 08/05/2015 :::Lein.53/2006,de07deDezembro

    http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_print_articulado.php?tabela=leis&artigo_id=&nid=892&nversao=&tabela=leis 19/19

    e no n. 5 do artigo 90. 3 So revogados o n. 4 do artigo 11., os n.os 9 a 13 do artigo 12., os n.os 13 e 14 do artigo13., as alneas c) e d) do n. 9 do artigo 29. e o artigo 32., todos da Lei n. 53/2006, de 7de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de 20 de Fevereiro, e 64A/2008, de 31 deDezembro. 4 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, as alteraes introduzidas pelo presenteartigo aplicamse ao pessoal em situao de mobilidade especial data da entrada em vigorda presente lei. 5 O disposto no artigo 33.A da Lei n. 53/2006, de 7 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os11/2008, de 20 de Fevereiro, e 64A/2008, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, produzefeitos com a entrada em vigor da portaria prevista no seu n. 2. 6 O pessoal a quem tenha sido concedida licena extraordinria ao abrigo do artigo 32. daLei n. 53/2006, de 7 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de 20 de Fevereiro, e64A/2008, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, mantmse nessa situao, aplicandoselhe o regime previsto naquela disposio, no podendo haver lugar a prorrogao dalicena.

    Aditado pelo seguinte diploma:Lei n. 64B/2011, de 30 de Dezembro

    Artigo 48.Reviso [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]A presente lei objecto de reviso na sequncia da publicao de um novo regime devinculao, carreiras e remuneraes da Administrao Pblica.

    Artigo 49.Norma revogatria [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]So revogados: a) A Lei n. 1/95, de 14 de Janeiro, e os DecretosLeis n.os 13/97, de 17 de Janeiro, 14/97,de 17 de Janeiro, 89F/98, de 13 de Abril, 416/99, de 21 de Outubro, e 493/99, de 18 deNovembro, todos no que se refere ao quadro de afectao e ao regime aplicvel aorespectivo pessoal; b) Os artigos 25., 26., 27. e 27.A do DecretoLei n. 427/89, de 7 de Dezembro, com aredaco resultante dos DecretosLeis n.os 175/95, de 21 de Julho, e 218/98, de 17 deJulho, e da Lei n. 60A/2005, de 30 de Dezembro; c) Os artigos 23. e 24. da Lei n. 23/2004, de 22 de Junho; Consultar a Lei 23/2004, de 22 de Junho (actualizada face ao diploma em epgrafe) d) As disposies ainda vigentes do DecretoLei n. 193/2002, de 25 de Setembro.

    Artigo 50.Entrada em vigor [revogado Lei n. 80/2013, de 28 de Novembro]A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Aprovada em 19 de Outubro de 2006. O Presidente da Assembleia da Repblica, Jaime Gama. Promulgada em 22 de Novembro de 2006. Publiquese. O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA. Referendada em 23 de Novembro de 2006.