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LEI 863/2017, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017. "Revoga a Lei Municipal 017/89, de 04 de maio de 1989, e institui o novo regramento para o imposto municipal de transmissão de bens imóveis e direitos a eles relativos ~ /TB/". Eu, Marcelo de Paula Mian, Prefeito de São Joaquim da Barra, faço saber que a Câmara Municipal aprovou em Sessão Ordinária realizada no dia 12 de dezembro de 2017, pelo que sanciono e promulgo a seguinte LEI: Artigo 1° - Fica instituído o Imposto Sobre a Transmissão Inter-Vivos de Bens Imóveis e de Direitos Reais a Eles Relativos (ITBI), o qual tem como fato gerador: I - a transmissão de bem imóvel por natureza ou por acessão física, a qualquer título, por ato oneroso; II - a transmissão de direitos reais sobre bens imóveis, a qualquer titulo, por ato oneroso, exceto os direitos reais de garantia; III - a cessão, por ato oneroso, de direitos relativos à aquisição de bens imóveis, Artigo - O fato gerador deste imposto ocorrerá no território do município da situação do bem. Artigo - O imposto incidirá especificamente sobre: I - a compra e venda; II - a dação em pagamento; III - a permuta; IV - o mandato em causa própria, ou com poderes equivalentes, para a transmissão de bem imóvel e respectivo substabelecimento, ressalvado o caso de o mandatário receber a escritura definitiva do imóvel; V - a arrematação, a adjudicação e a remição; PREFEITURA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA ESTADO DE SÃO PAULO PRAÇA PROF. IVO VANNUCHI S/N - FONE PABX (16) 3810-9000

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LEI N° 863/2017, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017."Revoga a Lei Municipal 017/89, de 04 de maio de 1989, e instituio novo regramento para o imposto municipal de transmissão debens imóveis e direitos a eles relativos ~ /TB/".

Eu, Marcelo de Paula Mian, Prefeito de São Joaquim da Barra, faço saberque a Câmara Municipal aprovou em Sessão Ordinária realizada no dia 12de dezembro de 2017, pelo que sanciono e promulgo a seguinte LEI:

Artigo 1° - Fica instituído o Imposto Sobre a Transmissão Inter-Vivos deBens Imóveis e de Direitos Reais a Eles Relativos (ITBI), o qualtem como fato gerador:

I - a transmissão de bem imóvel por natureza ou por acessão física, aqualquer título, por ato oneroso;

II - a transmissão de direitos reais sobre bens imóveis, a qualquer titulo, porato oneroso, exceto os direitos reais de garantia;

III - a cessão, por ato oneroso, de direitos relativos à aquisição de bensimóveis,

Artigo 2° - O fato gerador deste imposto ocorrerá no território do municípioda situação do bem.

Artigo 3° - O imposto incidirá especificamente sobre:

I - a compra e venda;

II - a dação em pagamento;

III - a permuta;

IV - o mandato em causa própria, ou com poderes equivalentes, para atransmissão de bem imóvel e respectivo substabelecimento, ressalvado ocaso de o mandatário receber a escritura definitiva do imóvel;

V - a arrematação, a adjudicação e a remição;

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VI - as divisões de património comum ou partilha, quando for atribuído a umdos cônjuges, separado ou divorciado, valor dos bens imóveis acima darespectiva meação;

VII - as divisões para extinção de condomínio de bem imóvel, quando forrecebida por qualquer condómino quota-parte material cujo valor seja maiordo que o de sua quota-parte ideal;

VIII - o usufruto constituído onerosamente;

IX - as rendas expressamente constituídas sobre bem imóvel;

X - a cessão de direitos do arrematante ou adjudicatário, depois deassinado o auto de arrematação ou adjudicação;

XI - a cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra epromessa de cessão;

XII - a cessão de direitos de concessão real de uso;

XIII - a cessão de direitos a usucapião;

XIV - consolidação da propriedade fiduciária na pessoa do credor, nostermos da Lei Federal n° 9.514/97;

XV - a cessão de direitos à sucessão;

XVI - a cessão de benfeitorias e construções em terreno compromissado àvenda ou alheio;

XVII - a acessão física, quando houver pagamento de indenização;

XVIII - a cessão de direitos possessórios;

XIX - a promessa de transmissão de propriedade, através de compromissodevidamente quitado;

XX - a constituição de rendas sobre bens imóveis;

XXI - a quitação transiativa em compromissos de compra e venda deimóveis loteados, a que alude o artigo 26 da Lei Federal n° 6.766/79;

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XXII - todos os demais atos onerosos, translativos de bens imóveis, pornatureza ou acessão física, e constitutivos de direitos reais sobre bensimóveis e demais cessões de direitos a eles relativos, exceto os de garantia.

Artigo 4° - O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis oudireitos a eles relativos quando:

I - o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios erespectivas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo PoderPúblico para atendimento de suas finalidades essenciais;

II - o adquirente for organização religiosa, para atendimento de suasfinalidades essenciais;

III - o adquirente for partido político, inclusive suas fundações, entidadessindicais de trabalhadores, instituições de educação e assistência socialsem fins lucrativos que preencham os requisitos do Parágrafo 7° desteArtigo, para atendimento de suas finalidades essenciais;

IV - efetuada para conferência de bens ao património de pessoa jurídica, emintegraiização de capital;

V - decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica;

VI - efetuada a transferência de imóveis desapropriados para fins dereforma agrária;

VII - o bem imóvel voltar ao domínio do antigo proprietário por força deretrovenda, retrocessão, pacto de melhor comprador ou condição resolutiva,mas não será restituído o imposto que tiver sido pago pela transmissãooriginária.

§ 1° - O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes dosbens e direitos adquiridos na forma do inciso IV deste artigo, emdecorrência da sua desincorporação do património da pessoa jurídica a queforam conferidos.

§ 2° - O disposto nos incisos IV e V deste artigo não se aplica quando apessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e

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venda de bens imóveis ou direitos, locação de bens imóveis ouarrendamento mercantil.

§ 3° - Considera-se caracterizada a atividade preponderante, referida noparágrafo anterior, quando mais de 50% (cinquenta por cento) da receitaoperacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores enos 2 (dois) anos subsequentes à aquisição, decorrer de transaçõesmencionadas no parágrafo anterior.

§ 4° - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após aaquisição ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á apreponderância referida nos parágrafos anteriores, levando-se em conta os3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição.

§ 5° - Verificada a preponderância a que se referem os parágrafosanteriores, tornar-se-á devido o imposto nos termos da Lei vigente à data daaquisição e sobre o valor atualizado do bem imóvel ou dos direitos sobreele.

§ 6° - Não se considera preponderante a atividade para os efeitos doparágrafo 2° deste artigo, quando a transmissão de bens ou direitos forrealizada em conjunto com a da totalidade do património da pessoa jurídicaalienante.

§ 7° - As instituições de educação e assistência social deverão observar osseguintes requisitos:

I - não distribuírem qualquer parcela de seu património ou de suas rendas atítulo de lucro ou participação no resultado;

II - aplicarem integralmente no país os seus recursos na manutenção e nodesenvolvimento de seus objetivos sociais;

III - manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas emlivros revestidos de formalidades capazes de assegurar perfeita exatidão.

Artigo 5° - O imposto de que trata esta lei:

l - será devido quando as partes resolverem a retratação de contrato jáanteriormente celebrado;

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II - não será devido nas aquisições realizadas no âmbito do ProgramaMinha Casa Minha Vida - PMCMV - pelas famílias com renda familiar igualou inferior a 4 (quatro) salários mínimos, assim declarada no contrato daCaixa Económica Federal ou entidade financeira que venha a ser autorizadapor Lei Federal para atuar no PMCMV;

III - não incidirá sobre constituição de propriedade fiduciária em garantia, anão ser que se converta em consolidação ao credor fiduciário.

§ 1° - Eventual desenquadramento do contrato em relação às regras doPrograma Minha Casa Minha Vida - PMCMV, o ITBI passará a incidir sobrea operação e deverá ser recolhido antes do registro da propriedade emnome do adquirente.

Artigo 6° - O contribuinte do imposto é o adquirente ou cessionário de bemimóvel ou de direito a ele relativo.

Artigo 7° - São responsáveis solidariamente pelo pagamento do impostodevido:

I - o transmitente e o cedente nas transmissões que se efetuarem sem opagamento do imposto;

II - os tabeliães, que até o momento da lavratura do instrumento público detransmissão, deixarem de recolher o imposto ou deixarem de verificar odevido recolhimento pelo adquirente;

III - o registrador de imóveis, quando registrar títulos prenotados esubmetidos à sua análise, sem o devido recolhimento quando cabível;

IV - demais serventuários de ofício, desde que o ato de transmissão tenhasido praticado por eles ou perante eles.

Artigo 8° - A base de cálculo do ITBI é o valor venal dos bens ou direitostransmitidos, assim considerado o valor pelo qual o bem oudireito seria negociado à vista, em condições normais demercado, e não se confunde com o valor venal estabelecidopara fins de IPTU.

§ 1° - Não serão abatidas do valor venal quaisquer dívidas que onerem oimóvel transmitido.

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§ 2° - Nas cessões de direitos à aquisição, será deduzido da base decálculo o valor ainda não pago pelo cedente.

§ 3° - Na apuração do Valor Venal do ITBI, do bem transmitido ou do seurespectivo direito, bem como nas cessões, considerar-se-á o valor dasbenfeitorias e construções incorporadas ao imóvel urbano, ainda que nãoaprovadas, regularizadas e/ou averbadas no Registro de Imóveis, bemcomo o valor total do imóvel rural, incluindo culturas e benfeitorias.

§ 4° - O disposto no parágrafo anterior não se aplica quando as benfeitoriase construções incorporadas ao bem imóvel forem efetuadas pelo adquirenteou cessionário, desde que devidamente comprovadas que foram efetivadaspor tais agentes.

§ 5° - O setor de Administração Fazendária do Município procederá àavaliação fiscal dos imóveis urbanos e rurais e indicará os valores venaispara fins de recolhimento de ITBI, através de ato administrativo próprio,deles dando publicidade.

§ 6° - Os valores venais dos imóveis para fins de recolhimento do ITBI serãoatualizados por avaliação fiscal periódica, realizada pelo setor deAdministração Fazendária e publicada no site da Prefeitura,http://wvw.saoioaquimdabarra. sp.qov.br. de forma a assegurar suacompatibilização com os valores praticados no Município, e serão obtidosatravés de dados objetivos e oficiais, que reproduzam o valor de mercado,observados os critérios seguintes:

l - para a avaliação fiscal e apuração do Valor Venal para fins derecolhimento de ITBI incidente sobre imóveis urbanos, o setor deAdministração Fazendária fixará a base de cálculo, considerando, entreoutros, os seguintes elementos:

a) zoneamento urbano;

b) características da região, do terreno e da construção;

c) valores aferidos no mercado imobiliário;

d) outros dados informativos, tecnicamente reconhecidos.

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II - em se tratando de imóveis rurais, considera-se Valor Venal para fins derecolhimento do ITBI o preço médio do imóvel rural com benfeitorias fixadopelo Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo, de acordo coma Região Administrativa Centrai, a que pertence o Município de SãoJoaquim da Barra.

Artigo 9° - Para efeitos de recolhimento do imposto, somente deixará de serutilizado o valor de referência instituído por esta lei, sempre queeste for menor que:

I - o valor do negócio jurídico ou transmissão do bem ou direito declaradopelas partes;

II - o valor venal total do imóvel para fins de cobrança de IPTU, no caso deimóvel urbano;

III - o valor total do imóvel constante da Declaração de Imposto TerritorialRural (DITR), no caso de imóvel rural;

IV - avaliação judicial ou fiscal casuística, quando for o caso.

§ 1° - O valor alcançado na forma do "caput" do artigo anterior deverá seratualizado periodicamente pelo Poder Executivo.

§ 2° - Na arrematação, na adjudicação e na remição de bens imóveis, abase de cálculo será o valor do instrumento.

§ 3° - Nos casos de divisão do património comum, partilha ou extinção decondomínio, a base de cálculo será o valor da fração ideal superior àmeação ou à parte ideal.

§ 4° - Nas rendas expressamente constituídas sobre imóveis, usufruto,enfiteuse, subenfiteuse e na cessão de direito e acessão física, a base decálculo será o valor do negócio jurídico.

§ 5° - O valor mínimo fixado para as transmissões referidas no parágrafoanterior é o seguinte:

l - nas rendas expressamente constituídas sobre imóveis, a base de cálculoserá o valor do negócio ou 30% (trinta por cento) do valor venal do imóvel,se maior;

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II - no usufruto e na cessão de seus direitos, a base de cálculo será o valordo negócio jurídico ou 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel, semaior;

III - na enfiteuse e subenfiteuse, a base de cálculo será o valor do negóciojurídico ou 80% (oitenta por cento) do valor venal do imóvel, se maior;

IV - no caso de acessão física, será o valor da indenização;

V - na concessão de direito real de uso, a base de cálculo será o valor donegócio jurídico ou 40% (quarenta por cento) do valor venal do imóvel, semaior.

Artigo 10 - Para o cálculo do imposto serão aplicadas as seguintesalíquotas:

I - nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação,em relação à parcela financiada, 2% (dois por cento);

II - nas demais transmissões, 3% (três por cento).

Parágrafo único - Eventual desenquadramento do contrato definanciamento em relação às regras do Sistema Financeiro da Habitação,seja por enquadramento em outro programa, seja quando não se tratar deprimeira aquisição imobiliária, o ITBI passará a incidir sobre a operação naalíquota prevista no inciso II deste artigo, e deverá ser recolhido antes deregistrado o direito real em nome do adquirente, situação que seráfiscalizada peio Oficial Registrador.

Artigo 11 - Ressalvado o disposto nos artigos 12 e 13 desta lei, o impostodeverá ser recolhido antes de se efetivar o ato ou contratosobre o qual incide, se por instrumento público, e, no prazo de10 (dez) dias de sua data, se por instrumento particular.

Parágrafo único - O recolhimento do imposto deverá ser feitoexclusivamente por meio do documento emitido pela Prefeitura Municipal.

Artigo 12 - Na arrematação, na adjudicação ou na remição o Impostodeverá ser pago dentro de 15 (quinze) dias desses atos, antes

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da assinatura da respectiva carta e mesmo que esta não sejaextraída.

Artigo 13 - Nas transmissões realizadas por termo judicial, em virtude desentença judicial, o Imposto deverá ser pago dentro de 10 (dez)dias, contados do trânsito em julgado da sentença ou da datada homologação de seu cálculo, o que primeiro ocorrer.

Artigo 14 - O imposto será restituído quando indevidamente recolhido ouquando não se efetivar o ato ou contrato por força do qual foipago.

Artigo 15 - Para lavratura, registro, inscrição, averbação e demais atosrelacionados à transmissão de imóveis ou de direitos a elesrelativos, ficam os notários, oficiais de Registro de Imóveis eseus prepostos obrigados a verificar a existência da prova derecolhimento do Imposto ou do reconhecimento administrativoda não incidência, da imunidade ou da concessão de isenção.

Parágrafo único - Os notários, oficiais de Registro de Imóveis e seusprepostos deverão transcrever os termos dos documentos a que se refereeste artigo no instrumento, termo ou escritura que lavram.

Artigo 16- Os notários, oficiais de Registro de Imóveis e seus prepostosficam obrigados:

l - a facultar, aos encarregados da fiscalização, o exame em cartório doslivros, autos, papéis e outros assentamentos que interessem à arrecadaçãodo imposto;

H - a fornecer aos encarregados da fiscalização, quando solicitada, certidãodos atos lavrados ou registrados, concernentes a imóveis ou direitos a elesrelativos.

Artigo 17- A falta de pagamento do imposto, nos prazos fixados, sujeitaráao contribuinte:

l - multa de 2% (dois por cento) sobre o valor originário a partir do diaseguinte ao do vencimento.

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II - juros de mora de 1,00% (um por cento), por mês ou fração de mês,calculados sobre o valor originário a partir do mês seguinte ao dovencimento do débito;

III - correção monetária do débito, calculada anualmente de acordo com avariação da UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo).

Artigo 18- A omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa aelementos que possam influir no cálculo do imposto sujeitará ocontribuinte à multa de 50% (cinquenta por cento) sobre ovalor do imposto sonegado, corrigido monetariamente.

Parágrafo único - Igual multa será aplicada a qualquer pessoa queintervenha no negócio jurídico ou que, por qualquer forma, contribua para ainexatidão ou omissão praticada.

Artigo 19 - Sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declaraçõesou esclarecimentos prestados ou os documentos expedidospelo sujeito passivo, ou por terceiro legalmente obrigado,mediante processo regular, a Administração Pública poderáarbitrar o valor referido no artigo 8°.

Artigo 20 - As regulamentações que se façam necessárias serão feitas pordecreto.

Artigo 21 - Esta lei entrará em vigor em 01 de janeiro de 2018, observadaa anterioridade nonagésima!, revogando-se as disposições emcontrário, em especial a Lei Municipal n° 17/89, de 04 de maiode 1989.

SÃO JOAQUIM DA BARRA, DE 2017.

Dr. Marcelo d€ Pauia mranPrefeito de São Joaquim da Barra

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