lei de execução penal

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Prof.: Inocêncio de Prof.: Inocêncio de Carvalho Santana Carvalho Santana Lei de Execução Lei de Execução Penal Penal Finalidades da Pena. Finalidades da Pena.

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Page 1: Lei de execução penal

Prof.: Inocêncio de Carvalho Prof.: Inocêncio de Carvalho SantanaSantana

Lei de Execução PenalLei de Execução Penal

Finalidades da Pena. Finalidades da Pena.

Page 2: Lei de execução penal

Depende do momento:Depende do momento:

1. Enquanto abstratamente prevista no preceito 1. Enquanto abstratamente prevista no preceito secundário - prevenção geral que visa sociedade secundário - prevenção geral que visa sociedade

2. Pena em concreto (aplica o da pena) - 2. Pena em concreto (aplica o da pena) - Prevenção especial que visa o delinqüente.Prevenção especial que visa o delinqüente.

Entretanto, além da prevenção (geral ou Entretanto, além da prevenção (geral ou especial) tem também a finalidade de retribuir o especial) tem também a finalidade de retribuir o mal causado - RETRIBUICÃO - art. 59 CP "in fine".mal causado - RETRIBUICÃO - art. 59 CP "in fine".

Page 3: Lei de execução penal

Art. 59 - O juiz, atendendo culpabilidade, Art. 59 - O juiz, atendendo culpabilidade, aos antecedentes, conduta social, aos antecedentes, conduta social, personalidade do agente, aos motivos, as personalidade do agente, aos motivos, as circunstâncias e conseqüências do crime, circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá , conforme seja necessário e estabelecerá , conforme seja necessário e suficiente para reprovação o e prevenção suficiente para reprovação o e prevenção do crime: (as finalidades da pena)do crime: (as finalidades da pena)

Page 4: Lei de execução penal

Execução o da penaExecução o da pena Art. 1 da LEP A execução penal tem por objetivo Art. 1 da LEP A execução penal tem por objetivo

efetivar as disposições da sentença ou decisões efetivar as disposições da sentença ou decisões criminal e proporcionar condições para a harmônica criminal e proporcionar condições para a harmônica integral o social do condenado e do internado. integral o social do condenado e do internado. Súmula n 611 - STF: Transitada em julgado a Súmula n 611 - STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação da lei mais benigna. - execuções a aplicação da lei mais benigna. - Prevenção especial - Retribuição - Prevenção especial - Retribuição - RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO - A execução RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO - A execução penal predominantemente jurisdicional (o juiz decide penal predominantemente jurisdicional (o juiz decide os conflitos da execução, salvo quando conflito de os conflitos da execução, salvo quando conflito de menor abrangência, v. g. horário de sol, dia de menor abrangência, v. g. horário de sol, dia de visita, que serão decididas pela autoridade visita, que serão decididas pela autoridade administrativa). Mas mesmo quando decidido pela administrativa). Mas mesmo quando decidido pela autoridade administrativa o juiz pode ser provocado autoridade administrativa o juiz pode ser provocado para corrigir a decisão administrativa. para corrigir a decisão administrativa.

Page 5: Lei de execução penal

PrincípiosPrincípios 1. Principio da legalidade1. Principio da legalidade

Art. 3 Ao condenado e ao internado serão Art. 3 Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei.sentença ou pela lei.

2. Principio da igualdade2. Principio da igualdade

Art. 3 Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de Art. 3 Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política.natureza racial, social, religiosa ou política.

3. Principio da personalidade da pena3. Principio da personalidade da pena

Page 6: Lei de execução penal

Art. 5 Os condenados serão classificados, segundo Art. 5 Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal. A orientar a individualização da execução penal. A Classificação feita pela comissão técnica de Classificação feita pela comissão técnica de classificação (CTC) que somente possui como classificação (CTC) que somente possui como finalidade, após a lei 10.792/03, individualizar a finalidade, após a lei 10.792/03, individualizar a execução da pena privativa de liberdade.execução da pena privativa de liberdade.

OBS: O preso tem o direito de ser chamado pelo OBS: O preso tem o direito de ser chamado pelo nome. Portanto, esta classifica o serve para nome. Portanto, esta classifica o serve para individualizar a pena e não numerar ou rotular individualizar a pena e não numerar ou rotular ninguém. ninguém.

Page 7: Lei de execução penal

4) principio da jurisdicionalidade 4) principio da jurisdicionalidade

5) Principio da ressocialização Art. 11. A assistência 5) Principio da ressocialização Art. 11. A assistência serão : I - material; II - saúde; III -jurídica; IV - serão : I - material; II - saúde; III -jurídica; IV - educacional; V - social; VI - religiosa.educacional; V - social; VI - religiosa.

Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social: VII - orientar Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social: VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado e da vítima. ( único art da LEP que se preocupa internado e da vítima. ( único art da LEP que se preocupa com a vitima)com a vitima)

6) principio da Devido Processo Legal 6) principio da Devido Processo Legal

7) Principio da Humanidade ou humanização das 7) Principio da Humanidade ou humanização das penaspenas

Page 8: Lei de execução penal

A competência do juiz da execução penal inicia-se A competência do juiz da execução penal inicia-se com o trânsito em julgado. Não confundir:com o trânsito em julgado. Não confundir:

1. o inicio da execução penal (que se dá com a 1. o inicio da execução penal (que se dá com a prisão e a consequentemente expedição de guia prisão e a consequentemente expedição de guia de recolhimento) com de recolhimento) com

2. o inicio da competência do juiz da execução 2. o inicio da competência do juiz da execução (que se dá com o trânsito em julgado)(que se dá com o trânsito em julgado)

Competência da execução penalCompetência da execução penal

Page 9: Lei de execução penal

Execução provisóriaExecução provisória

Art. 2, Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á Art. 2, Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito jurisdição ordinária.estabelecimento sujeito jurisdição ordinária.

Questão: cabe progressão de regime em execução Questão: cabe progressão de regime em execução provisória?provisória?

Súmula n 716 - STF - Admite-se a progressão de Súmula n 716 - STF - Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou da aplicação regime de cumprimento da pena ou da aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. (com um porém): condenatória. (com um porém):

Page 10: Lei de execução penal

A maioria da doutrina entende que, para haver a A maioria da doutrina entende que, para haver a progressão de regime na execução provisória da progressão de regime na execução provisória da pena deve ter havido pelo menos o trânsito em pena deve ter havido pelo menos o trânsito em julgado para a acusação. (ou seja, a pena não pode julgado para a acusação. (ou seja, a pena não pode mais ser majorada) Súmula n 717 - STF - Não mais ser majorada) Súmula n 717 - STF - Não impede a progressão de regime de execução da impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não transitada em pena, fixada em sentença não transitada em julgado, pelo fato de o réu se encontrar em prisão julgado, pelo fato de o réu se encontrar em prisão especial.especial.

Page 11: Lei de execução penal

CompetênciaCompetência A competência do juiz da execução onde ele estiver A competência do juiz da execução onde ele estiver

preso preso "aonde o preso vai, a execução penal vai "aonde o preso vai, a execução penal vai atrás".atrás".

Preso cumprindo pena de condenação proveniente Preso cumprindo pena de condenação proveniente da Justiça Federal que está preso em da Justiça Federal que está preso em estabelecimento estadual a competência será do juiz estabelecimento estadual a competência será do juiz estadual e vice-versa. Preso condenado pela justiça estadual e vice-versa. Preso condenado pela justiça Estadual mas cumpre em presídio federal a Estadual mas cumpre em presídio federal a competência será do juiz federal competência será do juiz federal

Page 12: Lei de execução penal

1. Sursis e penas restritivas de direitos: 1. Sursis e penas restritivas de direitos:

são acompanhadas pelo juiz da execução do são acompanhadas pelo juiz da execução do domicilio do reeducando.domicilio do reeducando.

2. Pena de multa: competente o juízo da 2. Pena de multa: competente o juízo da condenação. Mesmo que more fora, a competência condenação. Mesmo que more fora, a competência será do juízo da condenação.será do juízo da condenação.

3. E se tiver foro privilegiado: O tribunal 3. E se tiver foro privilegiado: O tribunal competente irá acompanhar a execução da pena. competente irá acompanhar a execução da pena.

Page 13: Lei de execução penal

Estatuto jurídico do presoEstatuto jurídico do preso DeveresDeveres

Art. 39. Constituem deveres do condenado: (rol Art. 39. Constituem deveres do condenado: (rol taxativo) I - comportamento disciplinado e taxativo) I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; II - obediência ao cumprimento fiel da sentença; II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se; III - urbanidade e respeito no deva relacionar-se; III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados; IV - conduta trato com os demais condenados; IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão a ordem ou disciplina; V - fuga ou de subversão a ordem ou disciplina; V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; VI - submissão a disciplinar imposta;recebidas; VI - submissão a disciplinar imposta;

Page 14: Lei de execução penal

VII – indenizar a vitima ou aos seus sucessores; VII – indenizar a vitima ou aos seus sucessores; VIII – indenização ao Estado, quando possível, das VIII – indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho; IX - higiene pessoal e asseio da cela do trabalho; IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; X - conservação dos objetos de ou alojamento; X - conservação dos objetos de uso pessoal. Parágrafo único. Aplica-se ao preso uso pessoal. Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto neste artigo. provisório, no que couber, o disposto neste artigo.

Page 15: Lei de execução penal

DireitosDireitos

Art. 41 - Constituem direitos do preso: (numerus Art. 41 - Constituem direitos do preso: (numerus apertus) I - alimentação suficiente e vestuário; II - apertus) I - alimentação suficiente e vestuário; II - atribuição de trabalho e sua remuneração; III - atribuição de trabalho e sua remuneração; III - Previdência Social;Previdência Social;

IV - constituição de pecúlio;IV - constituição de pecúlio;

V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; VI - exercício das trabalho, o descanso e a recreação; VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena; VII - assistência material, saúde, execução da pena; VII - assistência material, saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; VIII - proteção jurídica, educacional, social e religiosa; VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;contra qualquer forma de sensacionalismo;

Page 16: Lei de execução penal

IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado; IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado; X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; XI - chamamento amigos em dias determinados; XI - chamamento nominal; XII - igualdade de tratamento salvo quanto nominal; XII - igualdade de tratamento salvo quanto as exigências da individualização da pena; XIII - as exigências da individualização da pena; XIII - audiência especial com o diretor do audiência especial com o diretor do estabelecimento; XIV - representação e petição a estabelecimento; XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; XV - qualquer autoridade, em defesa de direito; XV - contato com o mundo exterior por meio de contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os de informação que não comprometam a moral e os bons costumes. bons costumes.

Page 17: Lei de execução penal

NOVO: ATENÇÃO: XVI atestado de pena a cumprir, NOVO: ATENÇÃO: XVI atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciária competente. (Incluído pela da autoridade judiciária competente. (Incluído pela Lei n 10.713, de 13.8.2003) Parágrafo único. Os Lei n 10.713, de 13.8.2003) Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento. diretor do estabelecimento.

Page 18: Lei de execução penal

Todos os presos tem suspensos os direitos políticos?Todos os presos tem suspensos os direitos políticos?

Não. Só os definitivosNão. Só os definitivos

Todos os definitivos tem suspensos os direitos políticos?Todos os definitivos tem suspensos os direitos políticos?

1. para parte da doutrina só aqueles que têm a 1. para parte da doutrina só aqueles que têm a execução da pena incompatíveis com o exercício execução da pena incompatíveis com o exercício político Rui Stoco.político Rui Stoco.

2. Para a segunda corrente, basta ser condenado para 2. Para a segunda corrente, basta ser condenado para ter os direitos políticos suspensos, pois o que suspende ter os direitos políticos suspensos, pois o que suspende a pena e a condenação e não a execução. STF a pena e a condenação e não a execução. STF

Page 19: Lei de execução penal

REGIME DISCIPLINAR REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADODIFERENCIADO

Conceito: a mais nova e drástica sanção disciplinar - Conceito: a mais nova e drástica sanção disciplinar - art 53, V da LEP, incluído pela lei 10.792/03. Parcela art 53, V da LEP, incluído pela lei 10.792/03. Parcela da doutrina entende que o RDD é inconstitucional, da doutrina entende que o RDD é inconstitucional, pois fere o principio da humanidade, por ser pena pois fere o principio da humanidade, por ser pena cruel e degradante.cruel e degradante.

Art. 53. Constituem sanções disciplinares: I - Art. 53. Constituem sanções disciplinares: I - advertência verbal; (Diretor do estabelecimento) II - advertência verbal; (Diretor do estabelecimento) II - repreensão; (Diretor do estabelecimento) III - repreensão; (Diretor do estabelecimento) III - suspensão ou restrição de direitos (Diretor do suspensão ou restrição de direitos (Diretor do estabelecimento) estabelecimento)

Page 20: Lei de execução penal

IV - isolamento na própria cela, ou em local IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei. (Diretor do estabelecimento) V - 88 desta Lei. (Diretor do estabelecimento) V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. inclusão no regime disciplinar diferenciado. (Somente o juiz pode determinar a inclusão no RDD) (Somente o juiz pode determinar a inclusão no RDD) Este rol traz sanções gradativas. O Diretor do Este rol traz sanções gradativas. O Diretor do estabelecimento (ou o juiz no caso de RDD) ao estabelecimento (ou o juiz no caso de RDD) ao aplicar a penalidade deve-se utilizar apenas a aplicar a penalidade deve-se utilizar apenas a sanção estritamente adequada a reprimenda da sanção estritamente adequada a reprimenda da falta disciplinar. falta disciplinar.

Page 21: Lei de execução penal

Características do RDD:Características do RDD:

Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: I - duração máxima de seguintes características: I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; II - até o limite de um sexto da pena aplicada; II - recolhimento em cela individual; III - visitas recolhimento em cela individual; III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; IV - o preso ter direito com duração de duas horas; IV - o preso ter direito sair da cela por 2 horas diárias para banho de sol. sair da cela por 2 horas diárias para banho de sol.

Page 22: Lei de execução penal

PRIMIERO. O regime disciplinar diferenciado PRIMIERO. O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. do estabelecimento penal ou da sociedade. (criticado: direito penal do autor)(criticado: direito penal do autor)

SEGUNDO. Estará igualmente sujeito ao regime SEGUNDO. Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas (criticado) de envolvimento ou participação, a (criticado) de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando. quadrilha ou bando.

Page 23: Lei de execução penal

1. Duração máxima de 360 dias com reincidência de 1. Duração máxima de 360 dias com reincidência de 1/6 da pena aplicada. poderá reincidir novamente?1/6 da pena aplicada. poderá reincidir novamente?

a) Para a primeira corrente pode voltar para cumprir a) Para a primeira corrente pode voltar para cumprir 1/6 da pena novamente b) para outra corrente, pode 1/6 da pena novamente b) para outra corrente, pode voltar sempre, mas a soma de todos os RDDs tem voltar sempre, mas a soma de todos os RDDs tem que respeitar o 1/6 c) uma terceira corrente admite que respeitar o 1/6 c) uma terceira corrente admite apenas uma reincidência, mais nenhuma.apenas uma reincidência, mais nenhuma.

2) O RDD é cumprido em cela individual, sendo 2) O RDD é cumprido em cela individual, sendo vedada a cela escura, cela insalubre.vedada a cela escura, cela insalubre.

Page 24: Lei de execução penal

3) Visita semanal de 2 pessoas, sem contar as 3) Visita semanal de 2 pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas. crianças, com duração de duas horas.

a) a primeira corrente entende que as crianças são a) a primeira corrente entende que as crianças são liberadas B) criança não pode visitar preso em RDD.liberadas B) criança não pode visitar preso em RDD.

4) O preso só sai 2 horas por dia Cabe RDD para 4) O preso só sai 2 horas por dia Cabe RDD para crime preterdoloso, causador de subversão.?crime preterdoloso, causador de subversão.?

O STJ dá um tratamento ao preterdolo como crime O STJ dá um tratamento ao preterdolo como crime culposo. Não cabendo desta forma RDD para crime culposo. Não cabendo desta forma RDD para crime preterdoloso. Rogério Sanches critica esta posição preterdoloso. Rogério Sanches critica esta posição do STJ, pois afirma que o crime preterdoloso é um do STJ, pois afirma que o crime preterdoloso é um crime DOLOSO QUALIFICADO pelo resultado. crime DOLOSO QUALIFICADO pelo resultado.

Page 25: Lei de execução penal

O juiz pode impor o RDD de oficio?O juiz pode impor o RDD de oficio?

NAO. depende de requerimento do diretor da NAO. depende de requerimento do diretor da penitenciaria ou outra autoridade administrativa.penitenciaria ou outra autoridade administrativa.

MP pode requerer RDD?MP pode requerer RDD?

Art. 68, II, "a". SIM. O RDD depende do Devido processo Art. 68, II, "a". SIM. O RDD depende do Devido processo legal - art. 54, $ 2. O RDD deve ser individualizado.legal - art. 54, $ 2. O RDD deve ser individualizado.

É possível RDD preventivo?É possível RDD preventivo?

Art. 60. SIM, mas quem determina é o juiz e não a Art. 60. SIM, mas quem determina é o juiz e não a autoridade administrativa. O art. 60 PU admite autoridade administrativa. O art. 60 PU admite detração, ou seja, o RDD preventivo é computado no detração, ou seja, o RDD preventivo é computado no RDD definitivo. RDD definitivo.

Page 26: Lei de execução penal

Sistemas de execução da pena Sistemas de execução da pena privativa de liberdadeprivativa de liberdade

São 3 sistemas:São 3 sistemas:

1) Sistema Filadélfia - O condenado cumpre a pena 1) Sistema Filadélfia - O condenado cumpre a pena integralmente na cela (isolado);integralmente na cela (isolado);

2) Sistema Auburn (silent system) - O condenado: 2) Sistema Auburn (silent system) - O condenado:

A) de dia trabalha com os demais (em silencio);A) de dia trabalha com os demais (em silencio); B) a Noite recolhe-se a cela (cumpre isoladamente) B) a Noite recolhe-se a cela (cumpre isoladamente)

3) Sistema progressivo (ou inglês) - Num primeiro 3) Sistema progressivo (ou inglês) - Num primeiro momento o preso cumpre a pena em cela isolada momento o preso cumpre a pena em cela isolada integralmente Num segundo momento de dia trabalha integralmente Num segundo momento de dia trabalha e a noite recolhe-se Num terceiro momento liberdade e a noite recolhe-se Num terceiro momento liberdade condicional. condicional.

Page 27: Lei de execução penal

Fixação do regime inicial de Fixação do regime inicial de cumprimento de penacumprimento de pena..

Tipo de pena A) Reclusão - Fechado - superior a 8 Tipo de pena A) Reclusão - Fechado - superior a 8 anos - Semi-aberto - + que 4 anos e não superior a 8 anos - Semi-aberto - + que 4 anos e não superior a 8 anos, desde que não reincidente (quando ser fechado) anos, desde que não reincidente (quando ser fechado) - Aberto - igual ou menos que 4 anos, desde que não - Aberto - igual ou menos que 4 anos, desde que não reincidente (quando ser fechado)reincidente (quando ser fechado)

Temperamentos: Sumula 269 STJ - art 1 da lei de Temperamentos: Sumula 269 STJ - art 1 da lei de lavagem de dinheiro permite que se comece em lavagem de dinheiro permite que se comece em regime aberto, mesmo que reincidente e mais que 8 regime aberto, mesmo que reincidente e mais que 8 anos. (delação premiada) B) Detenção A detenção anos. (delação premiada) B) Detenção A detenção não pode INICIAR no fechado, mas pode cumprir no não pode INICIAR no fechado, mas pode cumprir no fechado se houver regressão fechado se houver regressão

Page 28: Lei de execução penal

O incidente de progressão pode ser instaurado: 1. O incidente de progressão pode ser instaurado: 1. Mediante requerimento do preso 2. Requerimento do Mediante requerimento do preso 2. Requerimento do advogado 3. Do MP 4. De oficio pelo juiz.advogado 3. Do MP 4. De oficio pelo juiz.

Requisitos da progress o: A) Trânsito em julgado: Requisitos da progress o: A) Trânsito em julgado: Sumulas 716 e 717 STF - cabe progressão em Sumulas 716 e 717 STF - cabe progressão em execução provisória. B) 1/6 cumprido no regime execução provisória. B) 1/6 cumprido no regime anterior C) Bom comportamento D) Oitiva do MP Se anterior C) Bom comportamento D) Oitiva do MP Se o crime for contra a administração publica : E) o crime for contra a administração publica : E) Ressarcimento ao erário (art. 33, $ 4 CP) Ressarcimento ao erário (art. 33, $ 4 CP)

Page 29: Lei de execução penal

OBS: a lei 10.792/03 aboliu o exame criminológico OBS: a lei 10.792/03 aboliu o exame criminológico ainda dispensando manifesta o da CTC. Progressão do ainda dispensando manifesta o da CTC. Progressão do Semi-aberto para o Aberto - Alem dos requisitos acima Semi-aberto para o Aberto - Alem dos requisitos acima se somam os requisitos dos arts 113/114/115 LEP se somam os requisitos dos arts 113/114/115 LEP OBS: Não existe progressão por saltos: Tem que ir do OBS: Não existe progressão por saltos: Tem que ir do fechado - semi-aberto e deste para o aberto. Não é fechado - semi-aberto e deste para o aberto. Não é possível ir do fechado para o aberto. OBS: o art. 117 - possível ir do fechado para o aberto. OBS: o art. 117 - prisão domiciliar - somente cabe como alternativa prisão domiciliar - somente cabe como alternativa para o regime aberto e não para o fechado ou semi-para o regime aberto e não para o fechado ou semi-aberto.aberto.

Page 30: Lei de execução penal

E só cabe nas hipóteses legais, MAS, em caso de E só cabe nas hipóteses legais, MAS, em caso de doença, a jurisprudência tem admitido a prisão doença, a jurisprudência tem admitido a prisão domiciliar mesmo que esteja em fechado ou semi-domiciliar mesmo que esteja em fechado ou semi-aberto. Do aberto para o fechado. art. 118 I - basta a aberto. Do aberto para o fechado. art. 118 I - basta a pratica do crime doloso, dispensando o transito em pratica do crime doloso, dispensando o transito em julgado O art. 1 "in fine" foi derrogado pela lei julgado O art. 1 "in fine" foi derrogado pela lei 9.268/96 - art 51 CP E possível regressão 9.268/96 - art 51 CP E possível regressão preventiva? A maioria da doutrina admite a regressão preventiva? A maioria da doutrina admite a regressão cautelar. Autorização de saída Gênero que possui cautelar. Autorização de saída Gênero que possui duas espécies:duas espécies:

1. Permissão de saída - Se dirige aos:1. Permissão de saída - Se dirige aos:

A) Condenados nos regimes fechado ou semi-aberto A) Condenados nos regimes fechado ou semi-aberto

Page 31: Lei de execução penal

B) ProvisóriosB) Provisórios

Características: mediante escolta - Hipóteses: Características: mediante escolta - Hipóteses: Falecimento ou tratamento médico O diretor do Falecimento ou tratamento médico O diretor do estabelecimento será a autoridade competente para estabelecimento será a autoridade competente para determinar esta permissão de saída. Se ele nega determinar esta permissão de saída. Se ele nega sem motivo, somente ai ele pode pedir ao juiz. Por sem motivo, somente ai ele pode pedir ao juiz. Por quanto tempo fica fora do estabelecimento quanto tempo fica fora do estabelecimento prisional? Por tempo indeterminado. O tempo prisional? Por tempo indeterminado. O tempo necessário para o tratamento médico ou velório.necessário para o tratamento médico ou velório.

Page 32: Lei de execução penal

2. Saída temporária - Se dirige aos condenados em regime 2. Saída temporária - Se dirige aos condenados em regime semi-aberto não se dirige ao preso provisório ou regime semi-aberto não se dirige ao preso provisório ou regime fechado - Características: sem vigilância direta - Hipóteses:fechado - Características: sem vigilância direta - Hipóteses:

I - visita a família;I - visita a família;

II – Curso;II – Curso;

III - atividades ressocializadoras.III - atividades ressocializadoras.

Competência: A autorização será concedida pelo juiz, ouvidos Competência: A autorização será concedida pelo juiz, ouvidos o MP e a administração previdenciária e se cumpridos os o MP e a administração previdenciária e se cumpridos os requisitos: I - comportamento adequado II - 1/6 da pena se requisitos: I - comportamento adequado II - 1/6 da pena se primário ou 1/4, se reincidente III - compatibilidade do primário ou 1/4, se reincidente III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. Possui prazo Maximo de benefício com os objetivos da pena. Possui prazo Maximo de 7 dias (renovada + 4 vezes) por ano. 7 dias (renovada + 4 vezes) por ano.

Page 33: Lei de execução penal

Livramento condicionalLivramento condicional

1. Incidente de execução penal 2. LIberdade 1. Incidente de execução penal 2. LIberdade antecipada, mediante condições.antecipada, mediante condições.

Quais as diferenças entre um livramento condicional e Quais as diferenças entre um livramento condicional e o sursi?o sursi?

Livramento Condicional Pressupõe o cumprimento de Livramento Condicional Pressupõe o cumprimento de parte da pena privativa de liberdade Período de prova: parte da pena privativa de liberdade Período de prova: é o restante da pena a cumprir E concedido durante a é o restante da pena a cumprir E concedido durante a execução, desafiando agravo em execução o Direito execução, desafiando agravo em execução o Direito subjetivo Sursi Suspende o cumprimento da pena subjetivo Sursi Suspende o cumprimento da pena privativa de liberdade Período de prova: Regra: de 2 a privativa de liberdade Período de prova: Regra: de 2 a 4 anos.4 anos.

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Exceção: de 4 a 6 anos E concedido na sentença, Exceção: de 4 a 6 anos E concedido na sentença, desafiando apela o Direito subjetivo Requisitos do desafiando apela o Direito subjetivo Requisitos do livramento condicional A) objetivos - Pena imposta + livramento condicional A) objetivos - Pena imposta + reparação do dano A.1) Pena privativa de liberdade reparação do dano A.1) Pena privativa de liberdade (reclusão, detenção e prisão simples) A. 2) Pena (reclusão, detenção e prisão simples) A. 2) Pena igual ou superior a 2 anos* * se uma pessoa for igual ou superior a 2 anos* * se uma pessoa for condenada a 1 ano e 11 meses e for reincidente, condenada a 1 ano e 11 meses e for reincidente, pode a defesa pedir para aumentar a pena para pode a defesa pedir para aumentar a pena para caber livramento condicional, uma vez que não o caber livramento condicional, uma vez que não o cabe sursi por ser reincidente? cabe sursi por ser reincidente?

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Rogério Greco entende que sim * para alcançar este Rogério Greco entende que sim * para alcançar este 2 anos pode haver a soma de diversas penas 2 anos pode haver a soma de diversas penas impostas A. 3) Cumprimento de parcela da pena - impostas A. 3) Cumprimento de parcela da pena - 1/3 da pena se for - Não reincidente E - Bons 1/3 da pena se for - Não reincidente E - Bons antecedentes - 1/2 da pena se reincidente em crime antecedentes - 1/2 da pena se reincidente em crime doloso - 2/3 da pena se hediondo, desde que não doloso - 2/3 da pena se hediondo, desde que não seja reincidente especifico. O que e reincidente seja reincidente especifico. O que e reincidente especifico? 1. Parte da doutrina, reincidente especifico? 1. Parte da doutrina, reincidente especifico e aquele que praticar dois ou mais crimes especifico e aquele que praticar dois ou mais crimes idênticos. Ex: estupro seguido de estupro. 2. para idênticos. Ex: estupro seguido de estupro. 2. para outros, quem pratica dois crimes hediondos, ainda outros, quem pratica dois crimes hediondos, ainda que diferentes. A MAJORITARIA. que diferentes. A MAJORITARIA.

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Aonde enquadrar o primário de maus antecedentes? Aonde enquadrar o primário de maus antecedentes? 1. Para Mirabete, o portador de maus antecedentes 1. Para Mirabete, o portador de maus antecedentes deve ser equiparado como reincidente e cumpre 1/2 deve ser equiparado como reincidente e cumpre 1/2 da pena 2. para a maior parte da doutrina, aplica-se da pena 2. para a maior parte da doutrina, aplica-se a norma mais benéfica, só cumprindo 1/3. então, NA a norma mais benéfica, só cumprindo 1/3. então, NA PRATICA, os bons antecedentes não servem para PRATICA, os bons antecedentes não servem para nada. A.4) Reparação do dano (Salvo nada. A.4) Reparação do dano (Salvo impossibilidade de faz -lo) OBS: os 4 requisitos são impossibilidade de faz -lo) OBS: os 4 requisitos são cumulativos B) Subjetivos B.1) Comportamento cumulativos B) Subjetivos B.1) Comportamento carcerário satisfatório B.2) Bom desempenho carcerário satisfatório B.2) Bom desempenho trabalho trabalho

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B.3) Aptidão para o trabalho B.4) Ausência de B.3) Aptidão para o trabalho B.4) Ausência de periculosidade - não há mais exame criminológico. O periculosidade - não há mais exame criminológico. O juiz determina a criminalidade pelo exame dos autos. juiz determina a criminalidade pelo exame dos autos.

Processamento do livramento condicional - O juiz antes Processamento do livramento condicional - O juiz antes de decidir, ouve o MP. A lei 10.792 dispensou a oitiva de decidir, ouve o MP. A lei 10.792 dispensou a oitiva do conselho penitenciário. ver 132 Revogação: 1) do conselho penitenciário. ver 132 Revogação: 1) Obrigatória 1.1) Condenado definitivamente por crime Obrigatória 1.1) Condenado definitivamente por crime praticado durante a vigência do beneficio. praticado durante a vigência do beneficio. Conseqüências: A) Não cabe mais livramento para o Conseqüências: A) Não cabe mais livramento para o crime revogado, só para o novo B) Não se computa crime revogado, só para o novo B) Não se computa como pena cumprida o tempo de livramento como pena cumprida o tempo de livramento condicional C) Não se permite a soma de penas antiga condicional C) Não se permite a soma de penas antiga + nova para a concessão de novo livramento.+ nova para a concessão de novo livramento.

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1.2) Condenado definitivamente por crime praticado 1.2) Condenado definitivamente por crime praticado antes da vigência do beneficio. Conseqüências antes da vigência do beneficio. Conseqüências diversas das acima: A) cabe renovação do livramento, diversas das acima: A) cabe renovação do livramento, até em relação ao crime anterior. B) Liberdade e até em relação ao crime anterior. B) Liberdade e computada como pena cumprida C) permite soma de computada como pena cumprida C) permite soma de penas.penas.

A revoga o pode ser facultativa: (porque o juiz pode: A revoga o pode ser facultativa: (porque o juiz pode: 1. revogar, 2. Advertir, 3. Tornar mais rigorosa a LC) 1. revogar, 2. Advertir, 3. Tornar mais rigorosa a LC) Art. 87 CP 1. descumprir as condições, sejam Art. 87 CP 1. descumprir as condições, sejam obrigatórias ou facultativas 2. Condenado obrigatórias ou facultativas 2. Condenado definitivamente, por crime ou contravenção, desde definitivamente, por crime ou contravenção, desde que a pena não seja privativa de liberdade.que a pena não seja privativa de liberdade.

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CUIDADO: quando houver condenação a CUIDADO: quando houver condenação a contravenção penal com pena privativa de liberdade contravenção penal com pena privativa de liberdade não gera revogação obrigatória ou facultativa. não gera revogação obrigatória ou facultativa. (omissão legislativa que o interprete não pode (omissão legislativa que o interprete não pode suprir) Art 89 CP - A prorrogação (automática) do LC suprir) Art 89 CP - A prorrogação (automática) do LC somente ocorre quando cometido crime DURANTE o somente ocorre quando cometido crime DURANTE o LC. (a finalidade e impedir que a pena se extinga, LC. (a finalidade e impedir que a pena se extinga, pois caso seja condenado, toda a pena cumprida em pois caso seja condenado, toda a pena cumprida em liberdade ser repetido).liberdade ser repetido).

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Remição o (resgate) Art. 126 LEP - somente em Remição o (resgate) Art. 126 LEP - somente em regime fechado ou semi-aberto (não tem em regime fechado ou semi-aberto (não tem em regime aberto) Remição e o resgate de parte da regime aberto) Remição e o resgate de parte da pena pelo trabalho carcerário. O trabalho do pena pelo trabalho carcerário. O trabalho do preso tem que natureza jurídica? Mirabete diz preso tem que natureza jurídica? Mirabete diz que e um misto de direito e dever. Pois o que e um misto de direito e dever. Pois o prevalente. A CF proíbe o trabalho forçado, prevalente. A CF proíbe o trabalho forçado, portanto, o trabalho é uma faculdade que gera portanto, o trabalho é uma faculdade que gera bônus. Art. 126, $ 1, LEP: a cada 3 dias de bônus. Art. 126, $ 1, LEP: a cada 3 dias de trabalho, ele desconta 1 dia de pena . trabalho, ele desconta 1 dia de pena .

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É possível remição pelo estudo? Jurisprudência: SIM, É possível remição pelo estudo? Jurisprudência: SIM, e possível. Existe remição ficta? se o trabalho é um e possível. Existe remição ficta? se o trabalho é um direito e não lhe dão trabalho, é possível nesta direito e não lhe dão trabalho, é possível nesta ausência de trabalho possibilitar a remição ficta? ausência de trabalho possibilitar a remição ficta? NAO. Art. 127 LEP - O STF, mês passado, determinou NAO. Art. 127 LEP - O STF, mês passado, determinou que o condenado que comete falta grave perde todos que o condenado que comete falta grave perde todos os dias remidos, inclusive os homologados pelo juiz os dias remidos, inclusive os homologados pelo juiz Preso provisório pode remir? Súmulas 716 e 717 STF. Preso provisório pode remir? Súmulas 716 e 717 STF. SIM. Não cabe remição em medida de segurança pois SIM. Não cabe remição em medida de segurança pois não é penanão é pena

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