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LEI COMPLEMENTAR Nº 056, DE 11 DE JULHO DE 2011. Dispõe sobre o Estatuto da Guarda Municipal, institui o Novo Plano de Carreira, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições, Faço saber que a Câmara Municipal de Feira de Santana, através do Projeto de Lei Complementar nº 002/2011, de origem deste Poder Executivo, decretou e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E PRELIMINARES Art. 1º - A Guarda Municipal de Feira de Santana – GMFS, corporação instituída pelo Decreto Municipal nº 02, de 25 de março de 1893, modificada pela Lei nº 63, de 07 de dezembro de 1951, de acordo com o que dispõe o art. 8º, e o inciso XXXV, do art. 9º, da Lei Orgânica do Município, com redação dada pela Emenda Nº 29/2006, tendo como princípios basilares a hierarquia e a disciplina, destina-se à proteção dos bens, serviços e instalações municipais, bem como a realização de atividades preventivas de proteção para a comunidade, atuando como Órgão complementar da Segurança Pública, nas ações de Policiamento Comunitário, conforme Decreto Municipal nº 7.849, de 14 de outubro de 2009. Parágrafo único – A Guarda Municipal de Feira de Santana é uma corporação uniformizada, armada, de caráter civil, regida pelos princípios da hierarquia e disciplina, estruturada e organizada em carreira própria, com atribuições definidas pela Constituição Federal e integrante da Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos. Art. 2º - A Guarda Municipal de Feira de Santana tem como finalidade precípua proteger o patrimônio, bens, serviços e instalações públicas

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LEI COMPLEMENTAR Nº 056, DE 11 DE JULHO DE 2011.

Dispõe sobre o Estatuto da Guarda Municipal, institui o Novo Plano de Carreira, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições,

Faço saber que a Câmara Municipal de Feira de Santana, através

do Projeto de Lei Complementar nº 002/2011, de origem deste Poder Executivo, decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

Capítulo I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E PRELIMINARES

Art. 1º - A Guarda Municipal de Feira de Santana – GMFS, corporação instituída pelo Decreto Municipal nº 02, de 25 de março de 1893, modificada pela Lei nº 63, de 07 de dezembro de 1951, de acordo com o que dispõe o art. 8º, e o inciso XXXV, do art. 9º, da Lei Orgânica do Município, com redação dada pela Emenda Nº 29/2006, tendo como princípios basilares a hierarquia e a disciplina, destina-se à proteção dos bens, serviços e instalações municipais, bem como a realização de atividades preventivas de proteção para a comunidade, atuando como Órgão complementar da Segurança Pública, nas ações de Policiamento Comunitário, conforme Decreto Municipal nº 7.849, de 14 de outubro de 2009.

Parágrafo único – A Guarda Municipal de Feira de Santana é uma corporação uniformizada, armada, de caráter civil, regida pelos princípios da hierarquia e disciplina, estruturada e organizada em carreira própria, com atribuições definidas pela Constituição Federal e integrante da Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos.

Art. 2º - A Guarda Municipal de Feira de Santana tem como finalidade precípua proteger o patrimônio, bens, serviços e instalações públicas

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municipais e atuar em apoio à administração municipal no exercício de seu Poder de Polícia Administrativa, desde que respeitada a legislação, quando da competência federal e estadual.

§ 1º - Quando designada pelo Executivo Municipal de Feira de Santana, deverá a Guarda Municipal atuar especificamente no sentido de promover:

I – a proteção dos ativos municipais, materiais, humanos ou

imateriais;

II – a proteção dos bens, serviços e instalações públicas

municipais;

III – a atuação no apoio aos serviços de fiscalização municipais, em

especial os de poder de Polícia Administrativa do Município;

IV – os serviços de Policiamento Comunitário de competência do

Município;

V – o auxílio aos organismos de Defesa Social, para o enfrentamento e prevenção à violência e promoção dos direitos humanos, no município de Feira de Santana, nos limites fixados na Lei Federal.

§ 2º - Os Guardas Municipais, mesmo quando designados para o exercício das atividades descritas no inciso III, do parágrafo anterior, em apoio a outras Secretarias, permanecerão subordinados disciplinarmente à hierarquia funcional instituída pelo artigo 51, desta Lei.

§ 3º - Nos casos do parágrafo antecedente, os Guardas Municipais serão subordinados operacionalmente ao Secretário Municipal encarregado pelo órgão ou entidade onde estiverem servindo.

Art. 3º - A Guarda Municipal obedecerá ao regime Estatutário e Regulamento Disciplinar da Corporação, submetendo-se especificamente às normas previstas no presente Estatuto, bem como ao Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Município de Feira de Santana e demais diplomas legais, no que for aplicável.

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Capítulo II

Seção I

Da Estrutura da Guarda Municipal

Art. 4º - A Guarda Municipal tem a seguinte estrutura interna:

I – Gabinete do Secretário Municipal de Prevenção à Violência e

Promoção dos Direitos Humanos;

II – Gabinete de Comando;

III – Corregedoria;

IV – Coordenadorias Específicas;

V – Inspetorias Regionais e/ou Distritais.

Seção II

Do Gabinete do Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos.

Art. 5º- O Gabinete do Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos tem atribuições e competências fixadas na Lei Municipal nº 3.005, de 05 de outubro de 2009, em harmonia com o Decreto Municipal nº 7.849, de 14 de outubro de 2009, integra a GMFS.

Seção III

Do Gabinete do Comando

Art. 6º - O Gabinete de Comando é órgão de direção da GMFS, tendo como titular seu Comandante e, em sua ausência ou impedimento, o Sub-Comandante, e tem como atribuições:

I - o planejamento em geral, visando à organização em todos os seus pormenores, contemplando as necessidades de recursos humanos e

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materiais, para emprego da Corporação no cumprimento de suas missões institucionais;

II - o acionamento por meio de instruções, diretrizes e ordens de serviço aos órgãos da estrutura do Comando, das Coordenações de Controle de Material e Logística, de Pessoal e Capacitação, de Policiamento Comunitário e Inteligência, de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Tecnológico e de Corregedoria;

III - a coordenação geral, o controle e a fiscalização desses órgãos;

IV – outras atividades correlatas.

Seção IV

Da Corregedoria

Art. 7º - A Corregedoria da GMFS, órgão de controle interno institucional visa à ação correcional da conduta dos Guardas Municipais, em caráter pessoal e funcional, tem por titular o Corregedor, cujas atribuições estão fixadas nesta Lei, competindo-lhe zelar pela moralidade administrativa e operacional da Instituição através das inspeções preventivas e da apuração de infrações disciplinares ou penais.

Parágrafo único – O Corregedor será designado por livre escolha do Chefe do Executivo Municipal, sua designação observará preferencialmente a graduação no Curso de Direito, tendo investidura na função por período regular de dois anos, sendo permitida a recondução por igual período.

Seção V

Das Coordenadorias Específicas

Art. 8º - As Coordenadorias Específicas da GMFS, chefiadas por Coordenadores, têm atribuições específicas de:

I - planejamento, organização, administração e controle geral em suas áreas de atuação, visando ao cumprimento das missões institucionais da Corporação em todos os seus pormenores;

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II - o acionamento por meio de instruções, diretrizes e ordens de serviço aos órgãos da estrutura do Comando, para o desenvolvimento das missões inerentes às áreas de Controle do Material e Logística, de Pessoal e Capacitação, de Policiamento Comunitário e Inteligência, de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Tecnológico e de Corregedoria;

III - a coordenação e fiscalização dessas áreas.

Seção VI

Das Inspetorias Regionais e/ou Distritais

Art. 9º - As Inspetorias Regionais da GMFS, chefiadas por Inspetores, têm atribuições específicas de:

I - planejamento, organização, administração e controle do

Policiamento Comunitário da região administrativa ou distrital em que estiverem sediadas, visando ao cumprimento das missões institucionais da Corporação em todos os seus pormenores;

II - o acionamento por meio de instruções, diretrizes e ordens de

serviço aos órgãos da estrutura do Comando, para o desenvolvimento das missões inerentes às regiões administrativas ou distritais.

III - a coordenação e fiscalização dessas áreas.

Capítulo III

Da Competência e Atribuições dos Cargos e Funções

Seção I

Do Comandante da Guarda Municipal

Art. 10 - Compete ao Comandante da Guarda Municipal dirigir a Corporação, na sua parte técnica, administrativa, operacional, assistencial e disciplinar e, em especial, nos seguintes aspectos:

I - planejar, orientar, coordenar, controlar e fiscalizar todo o serviço sob sua responsabilidade;

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II - apresentar ao Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos propostas referentes à legislação, efetivo, orçamento, formação e aperfeiçoamento dos Guardas Municipais, bem como dos programas, projetos e ações a serem desenvolvidas;

III - orientar a distribuição dos recursos humanos e materiais, tendo por objetivo o alcance da otimização e o aprimoramento das atividades a serem desenvolvidas, conforme diretrizes da Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos;

IV - manifestar-se quando solicitado, em processos que versam sobre os interesses da Guarda Municipal;

V - receber toda a documentação destinada à Guarda Municipal, decidindo conforme sua competência e opinando quando solicitado, nas questões que dependam de decisões superiores;

VI - propor a aplicação de penalidades e/ou, após parecer da Corregedoria, aplicá-las em casos de transgressões disciplinares de sua competência, assegurando ao infrator prévia oportunidade de ampla defesa;

VII - procurar com o máximo critério conhecer seus subordinados, promovendo o clima de cooperação, integração e respeito mútuo, bem como a defesa dos direitos humanos;

VIII – estabelecer conforme instruções definidas pela Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos, as normas gerais de ação da Corporação, respeitando o princípio da legalidade;

IX - promover a atualização dos Manuais de Operações e Instruções, para Corporação;

X - promover a harmonização dos conhecimentos técnicos na padronização dos procedimentos operacionais dos integrantes da Guarda Municipal, através da capacitação continuada com todo o efetivo da Corporação;

XI - atender às ponderações justas de todos os seus subordinados, quando feitas a termo e desde que sejam de sua competência;

XII - imprimir em todos os seus atos, a máxima correção, pontualidade e justiça;

XIII - promover e presidir reuniões periódicas com o pessoal diretamente subordinado;

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XIV - manter relacionamento de cooperação mútua com todos os órgãos públicos de atendimento à população, respeitando as limitações e atribuições da Corporação.

Seção II

Do Subcomandante da Guarda Municipal

Art. 11 - Compete ao Subcomandante da Guarda Municipal:

I - levar ao conhecimento do Comandante, verbalmente ou por escrito todas as ocorrências que não lhe caiba resolver, bem como todos os documentos que dependam da decisão superior;

II - dar conhecimento ao Comandante de todas as ocorrências e fatos, para os quais tenha providenciado a solução por iniciativa própria;

III - promover reuniões periódicas com inspetores e subordinados;

IV - ser intermediário da expedição de todas as ordens relativas à disciplina e instruções de serviços em geral, cuja execução cumpre-lhe fiscalizar;

V – sugerir ao Comandante, devidamente justificada, a melhor distribuição de pessoal, incluindo férias e demais benefícios para o bom desempenho do serviço;

VI - cumprir e fazer as normas gerais de ação, ordens, instruções e demais procedimentos em vigor;

VII - representar o Comandante da Corporação, quando designado;

VIII - acompanhar pessoalmente ocorrências de ordem policial, judiciária ou administrativa que envolvam componentes da Corporação;

IX - assinar documentos ou tomar providências de caráter urgente na ausência ou impedimento ocasional do Comandante, dando-lhe conhecimento na primeira oportunidade;

X – substituir o Comandante em suas faltas ou impedimentos.

Seção III

Do Corregedor

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Art. 12 - Compete ao Corregedor:

I – assistir à Administração Centralizada, nos assuntos e questões disciplinares dos servidores da Guarda Municipal e de servidores de outros órgãos correlatos, quando solicitado;

II – manifestar-se, quando solicitado, sobre assuntos de natureza

disciplinar que devem ser submetidos à apreciação do Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos, bem como indicar a composição das comissões processantes, para designação através de Portaria para a devida apuração;

III – dirigir, planejar, coordenar, controlar e supervisionar as

atividades correcionais, assim como distribuir os serviços da Corregedoria na Guarda Municipal;

IV – apreciar e encaminhar as representações que lhe forem

dirigidas relativamente à atuação irregular de servidores integrantes da Guarda Municipal e de servidores de órgãos correlatos, bem como determinar a instauração de sindicâncias administrativas e de procedimentos disciplinares, para apuração de infrações disciplinares atribuídas aos referidos servidores;

V – a presidência dos procedimentos administrativos disciplinares

de sua competência, que importem em aplicação de penalidade mais grave, podendo delegar a membro da Comissão de Processo Administrativo;

VI – responder às consultas formuladas pelos órgãos da

Administração Pública sobre assuntos de sua competência; VII – apurar todas as irregularidades na Instituição e realizar

correições extraordinárias nas unidades da Guarda Municipal e em órgãos correlatos, remetendo relatório reservado ao Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos e ao Prefeito Municipal;

VIII – remeter ao Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos, com cópia integral de todas as peças, ao Prefeito Municipal, relatório circunstanciado sobre a atuação pessoal e funcional dos servidores integrantes da Guarda Municipal, inclusive em estágio probatório, propondo, se for o caso, a instauração de procedimento especial, observada a legislação pertinente;

IX – submeter ao Secretário Municipal de Prevenção à Violência e

Promoção dos Direitos Humanos, com cópia integral de todas as peças ao Prefeito Municipal, relatório circunstanciado e conclusivo sobre a atuação pessoal e

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funcional de servidor integrante da Guarda Municipal indicado para o exercício de funções de chefia, observada a legislação;

X – proceder pessoalmente, e sempre que possível, às inspeções

ordinárias nas unidades da Guarda Municipal e em órgãos correlatos; XI – propor ao Secretário Municipal de Prevenção à Violência e

Promoção dos Direitos Humanos e, em grau de instância superior, ao Prefeito Municipal a aplicação de penalidades, na forma prevista na Lei;

XII – avocar excepcional e fundamentalmente a apreciação dos

processos administrativos disciplinares e sindicâncias administrativas instauradas para apuração de infrações disciplinares imputadas aos Guardas Municipais.

Seção IV

Dos Coordenadores

Art. 13 - Compete aos Coordenadores das áreas de Controle do Material e Logística, de Pessoal e Capacitação, de Policiamento Comunitário e Inteligência, de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Tecnológico e de Corregedoria:

I – dirigir, planejar, coordenar, controlar e supervisionar as

atividades relativas à sua área de conhecimento e atuação visando à gestão profissional da Instituição;

II - distribuir e fiscalizar a equipe de trabalho dentro das suas respectivas Coordenações;

III - fiscalizar o fiel cumprimento das instruções e orientação de emprego e cuidado com os equipamentos da GMFS;

IV - solucionar dúvidas, conflitos e ocorrências na sua área de competência;

V – zelar pelo material sob sua coordenação;

VI - executar outras atividades definidas em instruções legais.

Seção V

Do Inspetor Regional

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Art. 14 - Compete ao Inspetor, dentro da Região Administrativa e/ou Distrital, que sediar a Inspetoria:

I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades relativas à sua área de conhecimento e atuação visando à gestão profissional da Instituição;

II - distribuir a equipe de trabalho para as diversas atividades;

III - fiscalizar a instrução e orientação do emprego e cuidado com os bens e equipamentos sob sua competência, bem como o trato com o público;

IV - solucionar dúvidas, conflitos e ocorrências sob sua circunscrição;

V - executar inspeção nos postos de serviço e nas rondas ostensivas;

VI - fiscalizar a atuação do guarda municipal sob seu Comando;

VII - executar outras atividades legais definidas pelos superiores hierárquicos;

VIII - inspecionar os guardas quando da apresentação pessoal, correição de atitudes e execução de atribuições;

IX - executar atividades de orientação e fiscalização nos postos de serviço;

X - exercer a intermediação e controle entre os postos de serviço e os guardas;

XI - colaborar com os órgãos de Defesa Social em sua circunscrição, nas atividades de competência da Guarda Municipal.

Seção VI

Do Subinspetor Regional e/ou Distrital

Art. 15 - Compete ao Subinspetor:

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I - executar atividades de apoio administrativo e operacional à Coordenação ou à Inspetoria a que está ligado;

II – operacionalizar as atividades relativas à sua competência;

III - distribuir a equipe de trabalho conforme programação e escalas;

IV - fiscalizar a instrução e orientação do emprego e cuidado com o armamento, bem como o trato com o público;

V - solucionar dúvidas, conflitos e ocorrências;

VI - fiscalizar a atuação do guarda municipal;

VII - executar outras atividades legais definidas pelos superiores hierárquicos;

VIII - inspecionar os guardas quando da apresentação pessoal, correição de atitudes e execução de atribuições.

Seção VII

Do Encarregado de Guarnição

Art. 16 - Compete ao Encarregado de Guarnição:

I - chefiar as guarnições e rondas ostensivas;

II - armar e desarmar os guardas no horário de serviço;

III - fiscalizar os guardas quando da apresentação pessoal;

IV - executar as atividades inerentes à função de chefia nas ações táticas operacionais das guarnições de serviço;

V – cumprir e fazer cumprir as instruções de serviço, ordens e normas legais para atividades operacionais da Instituição;

VI – promover a segurança e proteção das pessoas, bens, serviços e instalações nos logradouros de competência municipal;

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VII – transmitir aos Guardas Municipais sob seu Comando as instruções de serviços, ordens e normas legais estratégicas advindas dos seus superiores hierárquicos.

VIII - executar outras atividades definidas pelos superiores hierárquicos.

Seção VIII

Do Encarregado de Ronda

Art. 17 - Compete ao Encarregado de Ronda:

I - executar a função de encarregado da Viatura, encarregado de Plantão de Posto, Armeiro e Rádio Operador;

II - executar as Rondas Preventivas e Ostensivas;

III - executar atividades de orientação à população;

IV - executar em conjunto com os demais integrantes da equipe de rondas ostensivas a vigilância e proteção nos logradouros públicos, bens, serviços e instalações municipais;

V - executar serviços diuturnos de fiscalização nos postos e viaturas, de acordo com as escalas de serviço, ou quando for convocado extraordinariamente;

VI – cumprir e fazer cumprir as instruções de serviço, ordens e normas legais para atividades operacionais da Instituição;

VII – promover a segurança e proteção das pessoas, bens, serviços e instalações nos logradouros de competência municipal;

VIII – transmitir aos Guardas Municipais sob seu Comando as instruções de serviços, ordens e normas legais estratégicas advindas dos seus superiores hierárquicos.

IX - zelar pelo bom nome da instituição e pelo patrimônio público;

X - conhecer e observar os princípios gerais da disciplina e da hierarquia;

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XI - cumprir outras determinações legais dos superiores hierárquicos.

Seção IX

Do Motorista e/ou Auxiliares

Art. 18 - Compete ao Motorista e/ou Auxiliar dos Postos e Rondas Ostensivas:

I - executar a função de motorista da Viatura, quando for o caso e/ou auxiliar de Postos e Rondas Ostensivas, conforme escalas de serviços programados;

II – participar das Operações e Rondas Preventivas e Ostensivas;

III – cumprir as atividades de orientação à população;

IV - executar em conjunto com os demais integrantes das equipes de rondas ostensivas a vigilância e proteção nos logradouros públicos, bens, serviços e instalações municipais;

V - executar serviços diuturnos de fiscalização nos postos e viaturas, de acordo com as escalas de serviço, ou quando for convocado extraordinariamente;

VI – cumprir e fazer cumprir as instruções de serviço, ordens e normas legais para atividades operacionais da Instituição;

VII - zelar pelo bom nome da instituição e pelo patrimônio público;

VIII - conhecer e observar os princípios gerais da disciplina e da hierarquia;

IX - cumprir outras determinações legais dos superiores hierárquicos.

Capítulo IV

DA CARREIRA DO GUARDA MUNICIPAL

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Seção I

Do Ingresso na Carreira

Art. 19 - Fica estruturado, nos termos desta Lei, o Plano de Carreira aplicável aos Guardas Municipais de Feira de Santana, sendo que todos os cargos e funções apresentados neste plano correspondem ao conjunto das funções técnicas e administrativas inerentes à Guarda Municipal, com o objetivo de fortalecer as ações institucionais em nível local.

Art. 20 - Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I – carreira: grupo de cargos efetivos, regidos por esta Lei, organizados pelo conjunto de regras, hierarquias e atribuições a que dizem respeito;

II – cargo: conjunto de responsabilidades específicas do servidor;

III – avaliação: processo regular de identificação da qualificação do servidor, voltado exclusivamente para determinar os conteúdos que devem ser reforçados no processo de qualificação profissional, para o atendimento das atribuições constitucionais;

IV – capacitação: o conjunto de atribuições de responsabilidade da Administração Pública para qualificar permanentemente os servidores efetivos tratados neste Plano de Carreira;

V – classe: o agrupamento de padrões de um cargo com atribuições e responsabilidades relacionadas a serviços de mesma natureza;

VI – promoção: a passagem do servidor de uma classe para outra imediatamente superior na carreira, obedecidos a todos os requisitos fixados nesta Lei.

VII – funções: o conjunto de atribuições específicas delegadas para o fiel cumprimento das missões institucionais.

Seção II

Do Ingresso na Carreira

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Art. 21 - O ingresso na carreira da Guarda Municipal é acessível a todos os brasileiros, de ambos os sexos, observados os requisitos estabelecidos no presente Estatuto, bem como os exigidos no Edital do respectivo concurso.

Art. 22 - O provimento do cargo público dar-se-á:

I - Mediante concurso público, para ingresso na carreira da Guarda Municipal, com nível inicial de Guarda Municipal 2ª Classe;

II - Mediante acesso para classes superiores via habilitação por avaliação de desempenho individual anual e processo de capacitação específica, nos termos do plano de carreira da Guarda Municipal, previsto neste Estatuto.

Seção III

Do Provimento dos Cargos

Art. 23 - No provimento dos cargos da Guarda Municipal de Feira de Santana serão exigidos os seguintes requisitos:

I – ser brasileiro nato;

II – estar em gozo dos direitos políticos;

III – ter quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV – ter escolaridade por conclusão do nível médio ou equivalente;

V – ter idade mínima de 18 (dezoito) anos completos para ambos os sexos;

VI – possuir altura mínima de 1,70 m para homens e 1,65 m para mulheres;

VII – ser aprovado nos exames de aptidão de saúde física e mental;

VIII – não estar incompatibilizado para o serviço público em razão de penalidade sofrida;

IX – ser aprovado em concurso público na forma do artigo 37 da Constituição Federal;

X – não ter nada que desabone sua conduta social, comprovado através de pesquisa social feita pela Corregedoria da Guarda Municipal;

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XI - ser aprovado nas provas de seleção e etapas de habilitação no curso de formação;

XII – cumprir as exigências contidas no Edital do Concurso.

§ 1º - Desde que existam vagas no quadro, o Chefe do Executivo Municipal determinará a abertura das inscrições de concurso através de Decreto, cumprindo o interesse do serviço público;

§ 2º - A organização e conseqüente realização dos concursos para ingresso na Corporação terá uma comissão composta por representantes da Secretaria Municipal de Administração, Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos e da Procuradoria Geral do Município.

Seção IV

Da Realização do Concurso

Art. 24 – As etapas de classificação e habilitação das provas e exames dos candidatos, de caráter eliminatório e/ou classificatório, serão as seguintes:

I – prova de conhecimentos gerais;

II – prova de títulos;

III – exame psicológico;

IV – exame de aptidão física;

V – exame toxicológico;

VI – exame de saúde física e mental;

VII – pesquisa social;

VIII – curso de formação.

§ 1º - As provas de conhecimentos gerais e de títulos terão caráter classificatório, sendo que os demais exames descritos nos incisos deste artigo terão caráter eliminatório.

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§ 2º - A prova de conhecimentos gerais será a única universal para todos os candidatos, sendo convocado para as avaliações subsequentes o quíntuplo do número das vagas ofertadas.

Art. 25 - Observada a ordem de classificação, os candidatos, em número equivalente aos cargos vagos, serão matriculados no curso de formação específica, que terá caráter eliminatório, e serão denominados alunos da Guarda Municipal.

Parágrafo único - O curso de formação compreende o período necessário para treinamento e habilitação de conteúdo básico das doutrinas e disciplinas inseridas na matriz curricular nacional, para Guarda Municipal.

Seção V

Do Curso de Formação

Art. 26 – Os candidatos referidos no artigo anterior serão admitidos, em caráter excepcional e transitório, para a formação técnico-profissional.

§ 1º - O candidato admitido perceberá mensalmente remuneração equivalente a 50% (cinquenta por cento) do vencimento atribuído ao Guarda Municipal 2ª Classe.

§ 2º - Sendo o candidato servidor público municipal, matriculado no curso de formação, ficará afastado do seu cargo ou função, até o término do curso, recebendo a retribuição de origem, sem prejuízo da remuneração.

§ 3º - O programa dos cursos de formação, ascensão, especialização e atualização para carreira da Guarda Municipal obedecerá ao estabelecido na matriz curricular nacional, através de Regulamento próprio.

Art. 27 - O candidato terá sua matrícula cancelada e será dispensado no curso de formação, nas hipóteses em que:

I - não atinja o mínimo de freqüência estabelecida para o curso;

II - não revele aproveitamento no curso;

III – e na hipótese de desistência.

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Parágrafo único – Nos casos de desistência podem ser convocados novos candidatos para suprir as vagas dentro de estrita ordem de classificação.

Art. 28 – Apenas após a conclusão do curso, será homologado o concurso, quando serão nomeados os candidatos aprovados, expedindo-lhes certificados nos quais constará a média final.

Art. 29 - Constarão do currículo do curso de formação da Guarda Municipal os materiais inseridos na Matriz Curricular Nacional.

Art. 30 - A Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos poderá firmar convênios e contratos, com instituições públicas e privadas, respectivamente, que possam promover a capacitação da Guarda Municipal.

Art. 31 - A convocação para o curso de formação obedecerá à ordem de classificação no concurso e será efetuada gradativamente, na medida das necessidades da Administração Pública Municipal.

Seção VI

Do Estágio Probatório e da Avaliação Periódica de Desempenho

Art. 32 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de Guarda Municipal 2ª Classe ficará sujeito ao estágio probatório por período de três anos, durante o qual sua aptidão e capacidade para o exercício do cargo serão objeto de avaliação de desempenho.

Art. 33 - Durante o período de estágio probatório do servidor serão observados os seguintes requisitos:

I – assiduidade;

II – disciplina;

III – capacidade de iniciativa;

IV – produtividade;

V – responsabilidade.

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Art. 34 – O superior imediato do servidor em estágio probatório emitirá relatório conclusivo a seu respeito, 120 (cento e vinte) dias antes do término do período do estágio, à autoridade competente, com relação ao preenchimento dos requisitos mencionados no artigo anterior.

§ 1º - No caso de informações contrárias prestadas pelo superior imediato, será assegurada ao servidor a ampla defesa.

§ 2º - De posse da informação, a autoridade competente emitirá parecer concluindo a favor ou contra a confirmação do servidor em estágio.

§ 3º - Se o parecer for contrário à permanência, o servidor será exonerado imediatamente.

§ 4º - A falta de aproveitamento ou não conclusão do curso a que se refere o inciso V, implicará na exoneração do servidor ao final do estágio probatório.

Art. 35 - A Comissão instituída para a avaliação de desempenho individual, condição para a aquisição da estabilidade e promoção anual, será presidida pelo Comandante da Guarda Municipal e formada por três membros.

Art. 36 - O Guarda Municipal devidamente efetivado será submetido anualmente para fins de promoção, da avaliação periódica de desempenho individual, que obedecerá aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, e eficiência, observados os seguintes critérios:

I – assiduidade e pontualidade;

II – disciplina e urbanidade;

III – capacidade de iniciativa e presteza;

IV – uso adequado dos equipamentos e instalações de serviço;

V – qualidade do trabalho e produtividade;

VI – trabalho em equipe e responsabilidade.

§ 1º - Na aplicação dos critérios a que se refere o caput deste artigo, bem como dos sistemas de avaliação individual serão observados os dispositivos em regulamento próprio.

§ 2º - Na avaliação dos critérios inseridos nos incisos de I a IV do caput, serão considerados 15 (quinze) pontos por cada item atribuído. Nos demais

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serão considerados 20 (vinte) pontos para cada item atribuído, alcançando desta forma 100% da pontuação requerida.

§ 3º - Na avaliação de desempenho individual de que trata este artigo, serão adotados os seguintes conceitos:

I – excelente – igual ou superior a 90 % (noventa por cento) da pontuação máxima;

II – bom – igual ou superior a 75 % (setenta cinco por cento) e inferior a 90 % (noventa por cento) da pontuação máxima;

III – regular – igual ou superior a 55% (cinquenta e cinco por cento) e inferior a 75 % (setenta por cento) da pontuação máxima;

IV – insatisfatório – igual ou inferior a 50% (cinquenta por cento) da pontuação máxima.

§ 4º - A administração dará ao servidor conhecimento prévio das normas, dos critérios e dos conceitos a serem utilizados na avaliação periódica de desempenho individual de que trata este Estatuto.

Art. 37 - A avaliação periódica de desempenho individual será realizada por comissão de avaliação composta por, no mínimo, três e, no máximo, cinco servidores de carreira, com mais de 03 (três) anos de exercício de nível hierárquico não inferior ao do avaliado.

§ 1º - A avaliação será homologada pelo Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos e ratificada pelo Prefeito Municipal, dela dando ciência ao interessado.

§ 2º - O conceito de avaliação será baseado exclusivamente na aferição dos critérios previstos neste Estatuto, sendo obrigatória a indicação, no termo final de avaliação, dos fatos, das circunstâncias e dos demais elementos de convicção, bem como a anexação do relatório relativo ao colhimento de provas testemunhais e documentais, quando for o caso.

Art. 38 - O servidor será notificado do conceito anual que lhe for atribuído, cabendo pedido de reconsideração, no prazo máximo de dez dias, à autoridade que tiver homologado a avaliação, a qual decidirá em igual prazo.

Parágrafo único - Contra a decisão relativa ao pedido de reconsideração, caberá, no prazo de dez dias, recurso hierárquico com efeito suspensivo ao Prefeito Municipal, nesta matéria, a última instância em via administrativa.

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Capítulo V

Seção I

Da Carreira e Estrutura Funcional

Art. 39 – Após ingresso na carreira com o cargo de Guarda Municipal de 2ª Classe, a evolução funcional do servidor dar-se-á da seguinte forma:

I – horizontalmente, por tempo de serviço, na forma do art. 304, §1º, da Lei Complementar Municipal nº 01/94;

II – verticalmente, na forma do inciso II, do §2º, do artigo 304, da Lei Complementar Municipal nº 01/94, compondo-se assim a seguinte carreira:

a) Guarda Municipal 2ª Classe;

b) Guarda Municipal 1ª Classe;

c) Guarda Municipal Classe Especial;

d) Guarda Municipal Subinspetor;

e) Guarda Municipal Inspetor.

III – compõem igualmente a estrutura funcional da Guarda Municipal as seguintes funções de provimento temporário, preenchidas na forma desta Lei, privativas da Guarda Municipal:

a) Motoristas e/ou Motociclistas;

b) Encarregado de Viatura;

c) Encarregado de Guarnição;

d) Inspetor Regional;

e) Coordenador;

f) Corregedor;

g) Subcomandante;

h) Comandante.

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§ 1º - A função de Motorista e/ou Motociclista será exercida por Guarda Municipal de 1ª classe, com capacidade de liderança, bom comportamento e conhecimento das atribuições institucionais, além da habilitação e perícia com o veículo, que lhe assegurem condições de direção e desenvolvimento dos serviços das rondas ostensivas.

§ 2º - A função de Encarregado de Viatura será exercida por guarda municipal de classe especial com capacidade de liderança, bom comportamento e conhecimento das atribuições institucionais, que lhe assegurem condições de desenvolvimento de relações práticas para aperfeiçoamento dos serviços, atuando ainda como fiscal do gerenciamento operacional entre o Encarregado da Guarnição e demais guardas civis municipais que estão na viatura e/ou motocicleta.

§ 3º - A função de confiança de Encarregado de Guarnição será exercida por guarda municipal subinspetor, preferencialmente com graduação em nível superior, cujo comportamento, capacidade de liderança e conhecimento institucional, lhe assegurem condições de desenvolvimento de relações práticas para aperfeiçoamento dos serviços, atuando ainda como fiscal do gerenciamento operacional entre a Inspetoria e demais guardas municipais.

§ 4º - A função de confiança de Inspetor Regional e/ou Distrital será exercida por integrante efetivo da Instituição, ocupante do cargo de Guarda Municipal Inspetor para coordenação e gerenciamento do Policiamento Comunitário de áreas específicas, constituídas de Regiões Administrativas ou Distritais, de apoio ao Comando da GMFS.

§ 5º - A função de confiança de Coordenador será exercida por integrante do efetivo da Instituição ocupante do cargo de Guarda Municipal Inspetor, preferencialmente com graduação em nível superior, cujo comportamento, capacidade de liderança e conhecimento científico cultural lhe assegurem condições de desenvolvimento e coordenação das relações práticas para aperfeiçoamento dos serviços inerentes às áreas específicas da Corporação, atuando ainda como interlocutor entre a Coordenação, Inspetorias e o Comando da Instituição, na forma desta Lei.

§ 6º - A função de confiança de Corregedor será exercida por integrante do efetivo da Instituição, de livre designação pelo Chefe do Executivo Municipal, dentre os Guardas Municipais Inspetores, preferencialmente bacharel em direito, cujo comportamento, capacidade e conhecimento científico sobre legislação e normas disciplinares lhe assegurem condições de apurar as infrações

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disciplinares, que forem imputadas aos Guardas Municipais, bem como realizar visitas de inspeção e correições extraordinárias em qualquer unidade da Guarda.

§ 7º - A função de Subcomandante será exercida por integrante do efetivo da Instituição dentre os Guardas Municipais Inspetores preferencialmente com formação acadêmica em segurança pública, cujo comportamento, capacidade de liderança e conhecimento científico cultural lhe assegurem condições de desenvolvimento no comando das relações práticas para aperfeiçoamento dos serviços inerentes à Corporação, atuando como substituto do Comandante em seus eventuais impedimentos, sendo ainda o interlocutor entre o Comando da Instituição e a Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos.

§ 8º - A função de Comandante da Guarda Municipal será exercida através de livre designação pelo Chefe do Executivo Municipal, por Guarda Municipal Inspetor, preferencialmente com formação acadêmica em Segurança Pública, cujo comportamento, capacidade de liderança e conhecimento cientifico cultural lhe assegurem condições de desenvolvimento e comando das relações práticas para aperfeiçoamento dos serviços inerentes à Corporação, atuando ainda como interlocutor entre o Comando da Instituição e a Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos.

§ 9º - As funções de confiança elencadas a partir do § 3º deste artigo serão comissionadas de acordo com estudos técnicos e definidas em regulamento próprio através de ato do Chefe do Executivo Municipal.

Art. 40 - Os cargos de carreira de provimento permanente da GMFS serão distribuídos, conforme constam no Anexo I da presente Lei.

Art. 41 - As funções de confiança da GMFS serão distribuídas, conforme constam no Anexo I da presente Lei.

Art. 42 - A evolução funcional vertical para o Guarda Municipal prevista no art. 37, § 2º e Anexo II, desta Lei, dar-se-á exclusivamente mediante a promoção.

Parágrafo único - A promoção consiste na elevação de uma classe para outra imediatamente superior na carreira, obedecidos a todos os requisitos fixados nesta Lei.

Art. 43 - No exercício de suas atribuições, a GMFS deverá distribuir seu quadro total de servidores, observando-se os seguintes parâmetros:

I – até 4%, nos cargos das funções de nível estratégico;

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II – até 13,33%, nos cargos das funções de nível tático operacional;

III – igual ou superior a 82,67%, nos cargos das funções de nível operacional.

Art. 44 – Do Plano de Carreira instituído por esta Lei, fazem parte os seguintes Anexos:

I – cargos de provimento efetivo e funções comissionadas (Anexo I);

II – transposição de cargos e promoções (Anexo II);

III – descrição de cargos (Anexo III).

Seção II

Da Promoção

Art. 45 - Dar-se-á a promoção:

I – havendo vagas disponíveis;

II – mediante aprovação e habilitação em cursos específicos e/ou após interstício de tempo obrigatório entre um nível de classe e outra.

Parágrafo único - Na hipótese de o número de inscritos que preencham os requisitos de tempo e de bom comportamento ser superior ao número de vagas, a avaliação periódica de desempenho individual e a antiguidade selecionarão de forma objetiva os que serão enviados ao curso de formação específico.

Art. 46 - A Secretaria Municipal de Administração auxiliará no acompanhamento, programação e controle do processo da evolução funcional, que será encaminhado para parecer da Procuradoria Geral do Município.

Seção III

Dos Requisitos para a Promoção

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Art. 47 - Dar-se-á a promoção do cargo de Guarda Municipal da 2ª para a 1ª Classe, mediante cumprimento dos seguintes requisitos:

I – havendo vagas disponíveis;

II – efetivo exercício no cargo de GM 2ª Classe por um período mínimo de 03 (três) anos;

III – aprovação no estágio probatório.

Art. 48 - Dar-se-á a promoção do cargo de Guarda Municipal de 1ª Classe, para a Classe Especial, após o resultado da avaliação prevista no art. 36 desta Lei, mediante cumprimento dos seguintes requisitos:

I – havendo vagas disponíveis;

II – efetivo exercício no cargo de Guarda Municipal de 1ª Classe por um período mínimo de 05 (cinco) anos;

III - aprovação em curso específico.

Art. 49 – Dar-se-á a promoção do cargo de Guarda Municipal de Classe Especial para Guarda Municipal Subinspetor, após o resultado da avaliação prevista no art. 36 desta Lei, mediante cumprimento dos seguintes critérios:

I – havendo vagas disponíveis;

II – exercício mínimo de 04 (quatro) anos no Cargo de Guarda Municipal de Classe Especial.

III – aprovação em curso específico.

Art. 50 - Dar-se-á a promoção do cargo de Guarda Municipal Subinspetor para Guarda Municipal Inspetor, após o resultado da avaliação prevista no art. 36 desta Lei, mediante os seguintes requisitos:

I – havendo vagas disponíveis;

II – efetivo exercício no cargo de Guarda Municipal, investido no cargo de Subinspetor por um período mínimo de 02 (dois) anos;

III – graduação em nível superior;

IV – aprovação em curso de nível estratégico.

Capítulo VI

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Da Hierarquia

Art. 51 - A hierarquia na Guarda Municipal fica definida da seguinte forma:

I. Prefeito Municipal;

II. Secretário Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos

Direitos Humanos;

III. Comandante da Guarda Municipal;

IV. Subcomandante da Guarda Municipal;

V. Corregedor;

VI. Coordenador;

VII. Inspetor Regional;

VIII. Encarregado de Guarnição;

IX. Encarregado de Viatura;

X. Motorista e/ou Motociclistas;

XI. Auxiliares.

§ 1º - Entende-se por hierarquia o vínculo que une os integrantes das diversas classes da carreira, subordinadas umas às outras, estabelecendo uma escala pela qual, sob este aspecto, são uns em relação aos outros, superiores e subordinados.

§ 2º - A hierarquia da Corporação será determinada sucessivamente:

I – pelo cargo;

II - se do mesmo cargo, pelo exercício de função específica e pelo tempo de efetivo exercício, nesta ordem;

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III – pelo tempo de efetivo exercício de cargo público na Guarda Municipal.

§ 3º - Embora não integrem a hierarquia de Comando, os integrantes da GMFS devem respeito ao Vice-Prefeito, ao Presidente da Câmara Municipal, ao Procurador Geral do Município, aos Vereadores Municipais e aos Secretários Municipais.

TITULO II

DOS DIREITOS E VANTAGENS

Capítulo I

Das Vantagens Pecuniárias em Geral

Art. 52 - Os direitos e vantagens pecuniárias, bem como a contagem de tempo, estabilidade, férias, licenças-prêmio, afastamentos temporários e licença do Guarda Municipal, dentre outros, são regulados pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Feira de Santana, Lei Complementar Municipal nº 01/94, observados os mesmos requisitos e condições para sua concessão.

Capítulo II

Do Vencimento e da Remuneração

Art. 53 – O vencimento dos Guardas Municipais terá os parâmetros fixados nesta lei e subsidiariamente na Lei Complementar Municipal nº 01/94 e suas alterações posteriores.

Art. 54 – Além das parcelas remuneratórias estabelecidas para os servidores públicos municipais em geral pela Lei Complementar Municipal nº 01/94, criam-se as seguintes para a Guarda Municipal:

I – adicional de risco – 30% (trinta por cento);

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II – adicional noturno – 20% (vinte por cento);

III – adicional por tempo de serviço – 1% (um por cento) a cada ano;

IV – auxílio alimentação;

V – auxílio transporte, na forma definida em lei;

VI – gratificação natalina;

VII – adicional de 50% (cinquenta por cento) para cada hora de labor em jornada extraordinária;

VIII – adicional de férias;

IX – gratificação por função comissionada;

X – gratificação de apoio à capacitação;

XI – adicional de regime de trabalho com gratificação especial.

§ 1º - Fica assegurado o adicional de risco, na base de trinta por cento, incidente sobre o vencimento auferido pelo servidor ocupante do cargo de Guarda Municipal, incorporável para fins de aposentadoria, não sendo devido em casos de afastamentos previstos neste Estatuto e no Estatuto do Servidor Público Municipal.

§ 2º - A gratificação por função comissionada, correspondente ao Padrão FC2 e FC1, é aquela definida no Anexo VIII, da Lei Complementar Municipal nº 01/94. As demais gratificações e adicionais a que fazem jus os servidores da Guarda Municipal serão definidos e regulamentados através de Decreto do Poder Executivo Municipal.

§ 3º - Os demais adicionais são definidos de acordo com a Lei Complementar Municipal nº 01/94.

§ 4º - Fica assegurado aos Guardas Municipais, inseridos por dedicação exclusiva nas atividades de apoio administrativo, o Adicional de até 75% (setenta e cinco por cento) por Jornada Excedente – AJE.

§ 5º - A gratificação por função de confiança (FC) é aquela estabelecida no Anexo VIII, da Lei Complementar Municipal nº 01/94.

§ 6º - Os instrutores pertencentes ao quadro de Inspetores da Guarda Municipal deverão ter formação específica comprovada e, no período em

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que exercerem a função de instrutor, terão direito a uma gratificação de apoio à capacitação no valor de 30% (trinta por cento), incidentes sobre o vencimento.

§ 7º - Os valores recebidos a título de adicional de risco de vida se incorporarão aos vencimentos do servidor para efeito do 13º salário, férias e adicional de 1/3, abono pecuniário, participação em programa de treinamento, júri e outros serviços obrigatórios por lei, licença à gestante e licença à adotante.

Capítulo III

Das Recompensas

Art. 55 - Além de outras específicas e previstas em lei, são previstas as seguintes recompensas:

I - elogio em boletim interno, desde que seja típico de suas atribuições;

II - folga mérito, quando o guarda envolver-se em ocorrência ou causa meritória de repercussão positiva à corporação, com duração de até dez dias, conforme estabelecido em Regulamento;

III - condecoração consistente em deferência honrosa, com direito a insígnias, conferidas pela atuação do guarda em ocorrências de relevo na preservação da vida, da integridade física e do patrimônio ou de outro fato de grande repercussão, com a devida publicação em boletim interno e registro em prontuário;

IV - prêmio de escolha preferencial no gozo das férias, por assiduidade consistente verificada durante o período de 01 (um) ano.

Capítulo IV

Das Concessões e Benefícios

Art. 56 - Será concedido horário especial ao guarda civil municipal estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

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§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.

§ 2º - Sem qualquer prejuízo, o Guarda Municipal poderá ausentar-se do serviço:

I - por 01 (um) dia, para doação de sangue;

II - por 01 (um) dia, para alistamento eleitoral;

III - por 05 (cinco) dias consecutivos, por motivo de casamento;

IV - por 05 (cinco) dias consecutivos, por motivo de falecimento do

cônjuge, companheiro, pais, filhos, menor sob sua guarda ou tutela, e irmãos.

TÍTULO III

Do Regime de Horas de Trabalho

Capítulo I

Das Horas Trabalhadas

Art. 57 - O Guarda Municipal desempenhará suas atividades em obediência à escala de serviço, com jornadas de 40 (quarenta) horas semanais e de 180 (cento e oitenta) horas mensais.

Parágrafo único - As escalas, bem como o regime de trabalho dos Guardas Municipais, serão instituídas por ato do Poder Executivo.

TÍTULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR

Capítulo I

Das Disposições Preliminares

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Art. 58 - O regime disciplinar dos membros da Guarda Municipal será regido por regulamento próprio, atendendo às regras gerais do presente Estatuto e no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, e nele deverá constar:

I - princípios gerais da disciplina e hierarquia;

II - deveres, proibições e responsabilidades dos membros da

Corporação;

III – proibição de críticas públicas aos seus superiores hierárquicos,

salvo aquela formalmente dirigida aos órgãos de controle e Comando da

Corporação;

IV- discriminação de transgressões disciplinares;

V - normas procedimentais para aplicação de penalidades.

§ 1º - São manifestações essenciais da disciplina:

I - a obediência às leis, regulamentos e demais normas internas;

II - a obediência às ordens manifestadas por superiores legalmente

investidos;

III - a correção de atitudes;

IV - a colaboração espontânea para a disciplina coletiva e eficiência

da Instituição.

Capítulo II

Das Penalidades

Art. 59 - São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de disponibilidade ou aposentadoria.

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Capítulo III

Das Responsabilidades

Art. 60 - O Guarda Municipal responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

Art. 61 - A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo à Fazenda Pública, inclusive autarquias ou fundações públicas ou a terceiros.

§ 1º - A indenização de prejuízo à Fazenda Pública, inclusive autarquias ou fundações públicas, salvo no caso de dolo ou falta grave, poderá ser feita na forma prevista no parágrafo único, do art. 56, da Lei Complementar nº 01/94 (Estatuto do Servidor Público Municipal).

§ 2º - Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, inclusive autarquias e fundações públicas, em ação regressiva.

§ 3º - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores do servidor e contra eles será executada até o limite do valor da herança recebida.

Art. 62 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao Guarda Municipal nesta qualidade.

Art. 63 - A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado pelo Guarda Municipal no desempenho do cargo ou função.

Art. 64 - As sanções civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, independentes entre si.

Art. 65 - A absolvição criminal só afasta a responsabilidade civil ou administrativa do Guarda Municipal se concluir pela inexistência do fato ou lhe negar autoria.

Art. 66 - A demissão será aplicada ao Guarda Municipal nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

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II - abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - aplicação irregular de dinheiro público;

VI - incontinência pública, conduta escandalosa e embriaguês

habitual na repartição;

VII - insubordinação grave em serviço;

VIII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em

legítima defesa própria ou de outrem;

IX - revelação de segredo apropriado em razão de cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público

municipal;

XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou função pública;

XIII – transgressão a qualquer dos incisos de IX a XIX, do art. 144,

da Lei Complementar nº 01/94.

Art. 67 - Verificada em processo disciplinar acumulação proibida e provada boa fé, o Guarda Civil Municipal optará por um dos cargos, emprego ou função.

§ 1º - Provada a má fé, o servidor perderá os cargos, empregos ou funções que exercia e restituirá aos cofres públicos o que tiver percebido indevidamente.

§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior e, sendo um dos cargos, empregos ou funções exercido em outro órgão ou entidade, fora do âmbito do Município, a demissão será comunicada ao órgão ou entidade para as providências necessárias.

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Art. 68 - A demissão ou a destituição de cargo temporário, nos casos dos incisos IV, V, X e XI, do art. 66, desta Lei, implicará no encaminhamento dos autos ao Ministério Público para instauração da ação penal competente.

Parágrafo único - Nestes casos o Executivo e o Legislativo buscarão responsabilizar civilmente o servidor, intentando as ações necessárias ao ressarcimento do Erário.

Art. 69 - A demissão ou a destituição de cargo por infringência dos incisos IX e XIII, do art. 66, desta Lei, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público municipal, pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos.

Parágrafo único - Não poderá retornar ao serviço público municipal o Guarda Municipal que for demitido ou destituído do cargo por infringência do art. 66, incisos I, IV, V, X e XI, hipóteses em que o ato de demissão ou destituição conterá a nota "a bem do serviço público".

Art. 70 - Configura abandono de cargo, a ausência do servidor, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 71 - Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.

Art. 72 - O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

Art. 73 - O Guarda Municipal que, sem justa causa, deixar de atender a qualquer exigência legal, para cujo cumprimento seja marcado prazo, poderá ter suspenso o pagamento de seus vencimentos até que satisfaça essa exigência.

Art. 74 - Será cassada a disponibilidade ou a aposentadoria do Guarda Municipal que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

Art. 75 - A destituição de cargo de provimento temporário exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e demissão.

Art. 76 - Deverão constar dos assentamentos individuais do servidor as penalidades que lhe forem impostas.

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Art. 77 - As penas disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeito Municipal e pelo dirigente superior de autarquia ou fundação pública, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado à administração municipal ou entidade;

II - pelo Secretário Municipal de Prevenção à Violência ou autoridade equivalente, quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

III - pelo Comandante da repartição ou outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão por até 30 (trinta) dias.

Parágrafo único – Nos processos disciplinares serão observadas as regras definidas na Lei Complementar Municipal nº 01/94.

Art. 78 - A ação disciplinar prescreve:

I - em 05 (cinco) anos, as infrações puníveis com penalidade de demissão, cassação da aposentadoria ou disponibilidade;

II - em 02 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

§ 1º - O prazo de prescrição começa a correr na data em que o fato se tornou conhecido.

§ 2º - Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

§º 3º - A abertura de sindicância ou a instauração do processo disciplinar suspende a prescrição, até à decisão final proferida por autoridade competente.

§ 4º - Suspenso o curso da prescrição, este recomeçará a correr, pelo prazo restante, a partir do dia em que cessar a suspensão.

TÍTULO V

Das Disposições Finais e Transitórias

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Art. 79 – Ficam criados 100 (cem) cargos de Guarda Municipal de 2ª Classe, na nova estrutura da Guarda Municipal, para suporte e atendimento das atividades de fiscalização municipais.

Art. 80 - Os trezentos cargos da Guarda Municipal, criados pela Lei Complementar 01/94, ficam mantidos na nova estrutura da Guarda Municipal, na qual deverão ser enquadrados todos os servidores que satisfizerem os requisitos inseridos no art. 21, desta Lei.

Art. 81 – Os servidores ocupantes dos cargos de Guardas Municipais, criados pela Lei Municipal Complementar nº 01/94, com posteriores alterações e que não preencham os requisitos necessários para transposição na nova estrutura serão mantidos e enquadrados na 2ª Classe da Guarda Municipal, mantidos nesta Lei, e poderão desempenhar atividades correspondentes ao seu novo enquadramento, em caráter precário e transitório, até habilitarem-se conforme exigência e requisitos inseridos no art. 21, desta Lei.

§ 1º - Enquanto desempenharem as atribuições dos cargos de Guarda Municipal 2ª Classe na nova estrutura, os servidores ocupantes dos cargos de Guarda Municipal fazem jus à percepção dos vencimentos e vantagens correlatas ao seu novo enquadramento, bem como estão submetidos à mesma jornada de serviço, sendo-lhes obrigatório o uso do mesmo fardamento e equipamentos, respeitada a legislação municipal.

§ 2º - A aposentadoria ou falecimento em serviço do Guarda Municipal conceder-se-á automaticamente a progressão hierárquica imediatamente superior na tabela de classe e, quando aposentado, será considerado Guarda Municipal da Reserva. Para efeito de aposentadoria a nova progressão concorrerá ao tempo necessário exigido para atendimento do fator previdenciário.

§ 3º – Anualmente serão declarados vagos por força de demissão, óbito, aposentadoria e abandono.

§ 4º - A Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos e demais órgãos da administração municipal terão 60 (sessenta) dias, a partir da data de protocolo, para julgar os requerimentos de transposição para o quadro da Guarda Municipal.

Art. 82 - Os Guardas Municipais transpostos serão enquadrados de acordo com os requisitos estabelecidos nos arts. 47 a 50, desta Lei, ficando assegurado a todo servidor que tenha ocupado efetivamente a função de Comando na Guarda Municipal a promoção ao cargo de inspetor, independente dos demais

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requisitos, a bem do serviço público e da manutenção das funções em nível estratégico da Corporação.

Art. 83 – Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a:

I – praticar todos os atos que visem regulamentar os termos desta Lei;

II – editar os regulamentos e regimentos desta Lei;

III – praticar as alterações orçamentárias, mediante Decreto, decorrentes da aplicação desta Lei.

Art. 84 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito, 11 de julho de 2011.

TARCÍZIO SUZART PIMENTA JÚNIOR PREFEITO MUNICIPAL

MILTON PEREIRA DE BRITTO CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO

CARLOS ANTÔNIO DE MORAES LUCENA

PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO

MIZAEL FREITAS SANTANA SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

JOÃO MARINHO GOMES JÚNIOR SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

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ANEXO I

DISPOSIÇÃO DOS CARGOS

DISPOSIÇÃO DAS FUNÇÕES

Cargo

Quantidade

Padrão

2ª Classe

200

1 – A

1ª Classe

120

4 – A

Classe Especial

50

8 – A

Subinspetor

17

12 – A

Inspetor

13

14 – A

Função

Quantidade

Padrão

Encarregado de Guarnição

13

FC2

Inspetor Regional

13

FC1

Coordenador

04

FC1

Corregedor

01

DA-2

Subcomandante

01

DA-2

Comandante

01

DA-1

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ANEXO II

SITUAÇÃO ATUAL TABELA DE CARGOS DA GUARDA MUNICIPAL

CARGO CLASSE PADRÃO GUARDA MUNICIPAL GUARDA MUNICIPAL ÚNICO

OBS: Na situação atual, a Instituição não tem plano de carreira e tabela correspondente aos vencimentos.

SITUAÇÃO NOVA TABELA DE CARGOS DA GUARDA MUNICIPAL

CARGO CLASSES PADRÃO GUARDA MUNICIPAL

INSPETOR

A

GUARDA MUNICIPAL

SUBINSPETOR

B

A

GUARDA MUNICIPAL

CLASSE ESPECIAL

D C

B

A

GUARDA MUNICIPAL

1ª CLASSE

E

D

C

B

A

GUARDA MUNICIPAL

2ª CLASSE

C

B

A

OBS: Cada padrão distribuído nas classes corresponde ao tempo de serviço e respectiva ascensão adquirida através dos pré-requisitos dentro do sistema de progressão funcional na carreira, o que deverá ser rigorosamente observado no enquadramento, quando do processo de transposição.

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ANEXO III

DESCRIÇÃO DOS CARGOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA

DESCRIÇÃO DO CARGO

CARGO GUARDA MUNICIPAL 2ª CLASSE

ESCOLARIDADE EXIGIDA NÍVEL MÉDIO COMPLETO DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Proteger os ativos municipais, materiais, humanos ou imateriais; proteger os bens, serviços e instalações públicas municipais; atuar nos serviços de apoio às fiscalizações municipais, em especial, os de Poder de Polícia Administrativa do Município; executar os serviços de Policiamento Comunitário de competência do Município; auxiliar aos organismos de Defesa Social, para o enfrentamento e prevenção à violência e promoção dos direitos humanos, no município de Feira de Santana, nos limites fixados na Lei Federal. DESCRIÇÃO DETALHADA

I - Executar a função de motorista das viaturas e motocicletas, quando for o caso e/ou auxiliar os postos e rondas ostensivas, conforme escalas de serviços programados; II – Participar das operações e rondas preventivas e ostensivas; III – Cumprir as atividades de orientação à população; IV - Executar em conjunto com os demais integrantes das equipes de rondas ostensivas, a vigilância e proteção nos logradouros públicos, bens, serviços e instalações municipais; V - Executar serviços diuturnos de fiscalização nos postos e viaturas de acordo com as escalas de serviço, ou quando for convocado extraordinariamente; VI – Cumprir e fazer cumprir as instruções de serviço, ordens e normas legais para atividades operacionais da Instituição; VII - Zelar pelo bom nome da Instituição e pelo patrimônio público; VIII - Conhecer e observar os princípios gerais da disciplina e da hierarquia; IX- Cumprir outras determinações legais dos superiores hierárquicos. X - Auxiliar o serviço de fiscalização municipal; XI - Orientar o público, objetivando preservar a incolumidade do cidadão e o zelo pelo bem público; XII - Exercer outras atividades correlatas.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA

DESCRIÇÃO DO CARGO

CARGO GUARDA MUNICIPAL 1ª CLASSE

ESCOLARIDADE EXIGIDA NÍVEL MÉDIO COMPLETO DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Proteger os ativos municipais, materiais, humanos ou imateriais; proteger os bens, serviços e instalações públicas municipais; atuar nos serviços de apoio às fiscalizações municipais, em especial, os de Poder de Polícia Administrativa do Município; executar os serviços de Policiamento Comunitário de competência do Município; auxiliar aos organismos de Defesa Social, para o enfrentamento e prevenção à violência e promoção dos direitos humanos, no município de Feira de Santana, nos limites fixados na Lei Federal. DESCRIÇÃO DETALHADA I - Executar a função de motorista das viaturas e motocicletas, quando for o caso e/ou auxiliar os postos e rondas ostensivas, conforme escalas de serviços programados; II - Executar a função de encarregado de plantão de posto, armeiro e rádio operador; III - Executar as rondas preventivas e ostensivas; IV - Executar atividades de orientação à população; V - Executar em conjunto com os demais integrantes da equipe de rondas ostensivas, a vigilância e proteção nos logradouros públicos, bens, serviços e instalações municipais; VI - Executar serviços diuturnos de fiscalização nos postos e viaturas de acordo com as escalas de serviço, ou quando for convocado extraordinariamente; VII – Promover a segurança e proteção das pessoas, bens, serviços e instalações nos logradouros de competência municipal; VIII – Cumprir e fazer cumprir as instruções de serviço, ordens e normas legais para atividades operacionais da Instituição; IX – Transmitir aos Guardas Municipais sob seu Comando as instruções de serviços, ordens e normas legais estratégicas advindas dos seus superiores hierárquicos. X - Zelar pelo bom nome da Instituição e pelo patrimônio público; XI - Cumprir outras determinações legais dos superiores hierárquicos; XII - Exercer outras atividades correlatas.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA

DESCRIÇÃO DO CARGO

CARGO GUARDA MUNICIPAL CLASSE ESPECIAL

ESCOLARIDADE EXIGIDA NÍVEL MÉDIO COMPLETO DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Proteger os ativos municipais, materiais, humanos ou imateriais; proteger os bens, serviços e instalações públicas municipais; atuar nos serviços de apoio às fiscalizações municipais, em especial, os de Poder de Polícia Administrativa do Município; executar os serviços de Policiamento Comunitário de competência do Município; auxiliar aos organismos de Defesa Social, para o enfrentamento e prevenção à violência e promoção dos direitos humanos, no município de Feira de Santana, nos limites fixados na Lei Federal. DESCRIÇÃO DETALHADA I - Chefiar as equipes de rondas ostensivas; II - Armar e desarmar os guardas no horário de serviço; III - Fiscalizar os guardas quando da apresentação pessoal; IV - Executar as atividades inerentes à função de encarregado da viatura nas ações táticas operacionais das equipes de rondas ostensivas; V – Cumprir e fazer cumprir as instruções de serviço, ordens e normas legais para atividades operacionais da Instituição; VI – Transmitir aos Guardas Municipais sob seu Comando as instruções de serviços, ordens e normas legais estratégicas advindas dos seus superiores hierárquicos. VII – Promover a segurança e proteção das pessoas, bens, serviços e instalações nos logradouros de competência municipal; VIII - Executar outras atividades definidas pelos superiores hierárquicos; IX - Exercer outras atividades correlatas.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA

DESCRIÇÃO DO CARGO

CARGO GUARDA MUNICIPAL SUBINSPETOR

ESCOLARIDADE EXIGIDA NÍVEL MÉDIO COMPLETO DESCRIÇÃO SUMÁRIA: Proteger os ativos municipais, materiais, humanos ou imateriais; proteger os bens, serviços e instalações públicas municipais; atuar nos serviços de apoio às fiscalizações municipais, em especial, os de Poder de Polícia Administrativa do Município; executar os serviços de Policiamento Comunitário de competência do Município; auxiliar aos organismos de Defesa Social, para o enfrentamento e prevenção à violência e promoção dos direitos humanos, no município de Feira de Santana, nos limites fixados na Lei Federal. DESCRIÇÃO DETALHADA I - Executar atividades de apoio administrativo e operacional à Coordenação ou Inspetoria a que está ligado; II – Operacionalizar as atividades relativas à sua competência; III - Distribuir a equipe de trabalho conforme programação e escalas; IV - Executar as atividades inerentes à função de encarregado de guarnição nas ações táticas operacionais realizadas nas áreas regionais e/ou distritais; V - Fiscalizar a instrução e orientação do emprego e cuidado com o armamento, bem como o trato com o público; VI - Solucionar dúvidas, conflitos e ocorrências; VII - Fiscalizar a atuação do guarda municipal; VIII - Executar outras atividades legais definidas pelos superiores hierárquicos; IX - Inspecionar os guardas quando da apresentação pessoal, correição de atitudes e execução de atribuições. X - Exercer outras atividades correlatas.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA

DESCRIÇÃO DO CARGO

CARGO GUARDA MUNICIPAL INSPETOR

ESCOLARIDADE EXIGIDA GRADUAÇÃO EM NÍVEL SUPERIOR DESCRIÇÃO SUMÁRIA Proteger os ativos municipais, materiais, humanos ou imateriais; proteger os bens, serviços e instalações públicas municipais; atuar nos serviços de apoio às fiscalizações municipais, em especial, os de Poder de Polícia Administrativa do Município; executar os serviços de Policiamento Comunitário de competência do Município; auxiliar aos organismos de Defesa Social, para o enfrentamento e prevenção à violência e promoção dos direitos humanos, no município de Feira de Santana, nos limites fixados na Lei Federal. DESCRIÇÃO DETALHADA I - Dirigir, planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades relativas à sua área de comando e atuação visando à gestão profissional da Instituição; II - Distribuir a equipe de trabalho nas diversas atividades; III - Fiscalizar a instrução e orientação do emprego e cuidado com os bens e equipamentos sob sua competência, bem como o trato com o público; IV - Solucionar dúvidas, conflitos e ocorrências sob sua circunscrição; V - Executar Inspeção nos postos de serviço e nas rondas ostensivas; VI - Fiscalizar a atuação do guarda municipal sob seu Comando; VII - Executar outras atividades legais definidas pelos superiores hierárquicos; VIII - Inspecionar os guardas quando da apresentação pessoal, correição de atitudes e execução de atribuições; IX - Executar atividades de orientação e fiscalização nos postos de serviço; X - Exercer a intermediação e controle entre os postos de serviço e os guardas; XI - Colaborar com os órgãos de Defesa Social em sua circunscrição, nas atividades de competência da Guarda Municipal; XII - Exercer outras atividades correlatas.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 056, DE 11 DE JULHO DE 2011.

Dispõe sobre o Estatuto da Guarda Municipal, institui o Novo Plano de Carreira, e dá outras providências.