lei complementar municipal n 005-2002 - dispoe sobre zoneamento, uso e ocupacao do solo parecida de...

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LEI COMPLEMENTAR Nº 005, DE 30 DE JANEIRO DE 2002. “Dispõe sobre o zoneamento, uso e ocupação do solo, na área urbana e rural do Município de Aparecida de Goiânia e estabelece outras providências urbanísticas.” FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS CAPÍTULO ÚNICO DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES SEÇÃO ÚNICA DA OCUPAÇÃO, DO USO DO SOLO E DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA Art. 1º A propriedade imobiliária cumpre a sua função social quando atende às exigências fundamentais estabelecidas nesta Lei e nas Leis Complementares que instituem o Plano Diretor do Município de Aparecida de Goiânia. Parágrafo único. Tem-se por atendidas essas exigências quando a propriedade imobiliária vem a ser utilizada na realização de atividades de interesse urbano ou rural, cumprindo aos seguintes requisitos: I- otimização de uso, na área urbana, adequado à disponibilidade de infra- estrutura, de serviços e equipamentos públicos e comunitários; II- uso compatível com as condições de preservação e manutenção da qualidade do meio ambiente e da paisagem urbana e rural; III- acesso assegurado por vias; e IV- garantia de segurança e saúde de seus usuários e da vizinhança. Art. 2º Considera-se de interesse urbano: I– habitação; II – produção e comércio de bens; III– prestação de serviços; IV – circulação de pessoas e bens; V– práticas culturais, comunitárias, religiosas, recreativas e esportivas; e VI – preservação dos recursos necessários à vida urbana e rural, tais como: os mananciais, as áreas arborizadas, os cursos d’água, os recursos minerais e biológicos.

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Lei Complementar Municipal 005-2002 Goiania

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  • LEI COMPLEMENTAR N 005, DE 30 DE JANEIRO DE 2002.

    Dispe sobre o zoneamento, uso e ocupao dosolo, na rea urbana e rural do Municpio deAparecida de Goinia e estabelece outrasprovidncias urbansticas.

    FAO SABER QUE A CMARA MUNICIPAL DE APARECIDADE GOINIA APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTELEI COMPLEMENTAR:

    TTULO IDAS DISPOSIES FUNDAMENTAIS

    CAPTULO NICODOS CONCEITOS E DEFINIES

    SEO NICADA OCUPAO, DO USO DO SOLO E DA FUNO SOCIAL DA

    PROPRIEDADE IMOBILIRIA

    Art. 1 A propriedade imobiliria cumpre a sua funo social quando atende s exignciasfundamentais estabelecidas nesta Lei e nas Leis Complementares que instituem oPlano Diretor do Municpio de Aparecida de Goinia.

    Pargrafo nico. Tem-se por atendidas essas exigncias quando a propriedadeimobiliria vem a ser utilizada na realizao de atividades de interesse urbanoou rural, cumprindo aos seguintes requisitos:

    I- otimizao de uso, na rea urbana, adequado disponibilidade de infra-estrutura, de servios e equipamentos pblicos e comunitrios;

    II- uso compatvel com as condies de preservao e manuteno daqualidade do meio ambiente e da paisagem urbana e rural;

    III- acesso assegurado por vias; eIV- garantia de segurana e sade de seus usurios e da vizinhana.

    Art. 2 Considera-se de interesse urbano:I habitao;II produo e comrcio de bens;III prestao de servios;IV circulao de pessoas e bens;V prticas culturais, comunitrias, religiosas, recreativas e esportivas; eVI preservao dos recursos necessrios vida urbana e rural, tais como: os

    mananciais, as reas arborizadas, os cursos dgua, os recursos minerais ebiolgicos.

  • Art. 3 Considera-se de interesse rural:I - Preservao dos recursos necessrios vida rural e urbana, tais como: os

    mananciais, as reas arborizadas, os cursos dgua, os recursos minerais ebiolgicos;

    II - agricultura;III - pecuria;IV - piscicultura;V - extrativismo;VI - minerao;VII - agroindstria; eVIII- turismo rural.

    TTULO IIDO USO E OCUPAO DO SOLO URBANO

    CAPTULO IDOS CONCEITOS E NORMAS GERAIS

    SEO IDA CONCEITUAO E DIVISO DA REA URBANA EM ZONAS DE

    USO

    Art. 4 rea Urbana aquela circunscrita pelo permetro urbano definido em leimunicipal e fracionada em forma de Zonas de Uso.

    Pargrafo nico. Para efeito desta Lei a rea Urbana destina-se aodesenvolvimento das atividades urbanas e em particular ao parcelamento parafins urbanos vinculado ao crescimento demogrfico da populao, desde que,este desenvolvimento se d de forma sustentvel.

    Art. 5 Zonas de Uso so fraes da rea urbana que, pelas suas caractersticas, admitirousos compatveis com seu potencial, condicionando uma ocupao ordenada efuncional.

    Pargrafo nico. So Zonas de Uso admitidas na rea Urbana:I- Zona Residencial de Baixa Densidade;II- Zona Residencial de Media Densidade;III- Zona Residencial de Alta Densidade;IV- Zona Mista de Baixa Densidade;V- Zona Mista de Mdia Densidade;VI- Zona de Atividade Econmica I;VII- Zona de Atividade Econmica II;VIII- Zona Industrial;IX- Zona de Influncia da Rodovia e Anel Virio;X- Zona de Proteo Ambiental I;XI- Zona de Proteo Ambiental II;XII- Zona de Proteo Ambiental III;

  • XIII- Zona de Proteo Ambiental IV; eXIV- Zona de Desenvolvimento Estratgico.

    SEO IIDAS CATEGORIAS DE USOS ADMITIDAS NAS ZONAS URBANAS

    Art. 6 As atividades de interesse urbano dividem-se nas seguintes categorias de uso dosolo:

    I Habitao, especificada em:1. Habitao unifamiliar definida por uma unidade habitacional em

    edificao qual corresponde um lote exclusivo;2. habitao geminada definida por duas unidades habitacionais justapostas

    ou contguas em lote exclusivo e ambas com acesso direto via, ocupandouma frao ideal que no ser inferior a 180 (cento e oitenta) metrosquadrados;

    3. habitao seriada definida como a edificao de mais de duas unidadeshabitacionais justapostas ou contguas, cada qual com acesso exclusivo via, ocupando uma frao ideal que no ser inferior a 180 (cento e oitenta)metros quadrados; e

    4. habitao coletiva definida por mais de duas unidades habitacionais,justapostas ou sobrepostas em uma ou mais edificaes isoladas, em loteexclusivo;

    II Comrcio, especificado em:a) Comrcio Varejista, compreendendo atividades de venda de mercadorias

    ao consumidor final:1- Local compreendendo as atividades de acesso imediato e cotidiano,

    com atendimento demanda de vizinhana, com porte mximo de 100(cem) metros quadrados e no se caracterizando como atividadeincmoda;

    2- de Bairro compreendendo as atividades de acesso contnuo e imediato,com atendimento demanda de bairro e com porte de at 400 (quatrocentos) metros quadrados;

    3- Sub-regional compreendendo as atividades voltadas preferencialmenteao atendimento da demanda de uma regio da cidade e com porte de at1.500 (hum mil quinhentos) metros quadrados; e

    4- Geral - compreendendo as atividades destinadas a atender populaoem geral e que, por suas caractersticas, bem como porte, fluxos detrnsito e impactos ambientais, exija localizao em reas com estruturaviria e infra-estrutura compatveis.

    b) Comrcio Atacadista, compreendendo as atividades destinadas a suprir oestoque do comrcio em geral com os seguintes portes:1- micro porte, com rea construda de at 180 (cento e oitenta) metros

    quadrados;2- pequeno porte, com rea construda de at 700 (sete centos) metros

    quadrados;3- mdio porte, com rea construda de at 1.500 (hum mil quinhentos)

    metros quadrados;

  • 4- grande porte, com rea construda acima de 1.500 (hum mil quinhentos)metros quadrados;

    III Prestao de Servio, compreendendo exerccio ou desempenho deatividades materiais ou intelectuais, com fim produtivo ou lucrativo, ou sejaexecuo de determinado trabalho fsico ou mental, estando especificado em:a) Local compreendendo as atividades voltadas ao atendimento de demandas

    mais localizadas, com porte de at 100 (cem) metros quadrados;b) de Bairro compreendendo as atividades voltadas preferencialmente ao

    atendimento da demanda do bairro; com porte de at 200 (duzentos) metrosquadrados;

    c) Sub-regional compreendendo as atividades voltadas preferencialmente aoatendimento da demanda de uma regio da cidade; com porte de at 800(oito centos) metros quadrados; e

    d) Geral - compreendendo as atividades destinadas a atender populao emgeral e que, por suas caractersticas exija localizao em reas com estruturaviria e infra estrutura compatveis.

    IV Atendimento Coletivo, compreendendo atividades de natureza especializada,com atendimento de carter local, de bairro e/ou geral, representadas porequipamentos de lazer e cultura, sade e assistncia social, culto, educao,servios de ordem pblica, abastecimento pblico, transporte ecomunicao, com os seguintes portes:a) de micro porte, com rea construda de at 200 (duzentos) metros

    quadrados;b) de pequeno porte, com rea construda de at 1.000 (hum mil) metros

    quadrados;c) de mdio porte, com rea construda de at 2.000 (dois mil) metros

    quadrados; ed) de grande porte, com rea construda acima de 2.000 (dois mil) metros

    quadrados.

    V Indstria, compreendendo as atividades de transformao de matria primaatravs de manufatura e ou montagem em produtos, especificada em:a) Inofensiva, assim considerada por no ser poluente e no prejudicar os

    demais usos conformes para a respectiva zona;b) Incmoda, assim considerada em virtude do seu funcionamento produzir

    intensificao no trfego de veculos, rudo, trepidao, gs, poeira, odor ouconturbaes sensveis, porm, tolerveis em limites determinados pelosrgos pblicos competentes, em relao s caractersticas dos demais usosconformes; e

    c) Especial, aquela que, pelo grau de periculosidade, poluio ou conturbao,exija localizao adequada s suas caractersticas, aps licenciamento dosrgos ambientais competentes.

    1 Entende-se por Unidade Habitacional, o espao destinado moradia de umafamlia; para efeito desta Lei tambm considerada uma UnidadeHabitacional, para clculo de densidades, a rea equivalente a cada 100 (cem)metros quadrados de rea construda, para comrcio, prestao de servios,atendimento coletivo ou indstria.

    2 Por via arterial compreende-se aquela caracterizada por intersees em nvel,geralmente controlada por semforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e

  • s vias secundrias e locais, possibilitando o trnsito entre as regies dacidade.

    3 Por via coletora compreende-se aquela destinada a coletar e distribuir otrnsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trnsito rpido ouarteriais, possibilitando o trnsito dentro das regies da cidade.

    4 Para efeito de classificao da categoria de uso de indstria, segundo o portedas atividades nelas contidas, estas se diferenciam conforme a respectiva reaconstruda em:I- de micro porte, com rea construda de at 180 (cento e oitenta) metros

    quadrados;II- de pequeno porte, com rea construda de at 700 (sete centos) metros

    quadrados;III- de mdio porte, com rea construda de at 1.500 (hum mil e quinhentos)

    metros quadrados; eIV- de grande porte, com rea construda acima de 1.500 (hum mil e

    quinhentos) metros quadrados.

    Art. 7 Quaisquer das categorias de uso tratadas no artigo 6 desta Lei podero ocorrer deforma associada no lote desde que, atendidas as especificaes da Zona ondesituem.

    SEO IIIDAS CLASSES DE ADMISSO DE USO

    Art. 8 Zonas de Uso, respeitando as restries desta lei, correspondem s seguintesclasses:

    I - uso conforme: aqueles em que a atividade desenvolvida desejvel e prpria composio da zona; e

    II - uso admissvel: aqueles que em funo de sua natureza, podem representaralgum conflito com a natureza prpria da zona, devendo em funo disso,observando o estabelecido no artigo 69 dessa lei, serem avaliados pelo rgomunicipal pblico competente pblico e pelos proprietrios e usurios doslotes vizinhos para efeito de licenciamento;

    1 Para cada zona, os usos, seja conformes ou admissveis, devero alm dasexigncias estabelecidas nesta lei, atender s condies de restrio quanto classificao por atividade, por estabelecimento, por produto ou processo defabricao, segundo categorias de uso, constantes de legislao eregulamentao especfica.

    2 As categorias de uso so definidas de forma a permitir um convvioharmnico reduzindo conflitos de atividades e buscando uma melhorqualidade de vida para a comunidade.

    3 Uso desconforme ser tratado no artigo 73 desta lei.

    SEO IVDA OCUPAO DO SOLO URBANO

  • Art. 9 O modelo de ocupao do solo urbano, adotado por esta Lei resulta de uma relaoestabelecida entre a rea do lote e a edificao nele admitida, visando a realizaodos seguintes objetivos de interesse pblico:

    I Garantir ao Municpio uma distribuio eqitativa e funcional da densidadeedilcia e populacional compatveis com a infra-estrutura e equipamentos decada rea considerada;

    II estabelecer uma escala da paisagem urbana coerente com o uso a que sedestina;

    III assegurar a insolao, a iluminao e a ventilao s edificaes; eIV favorecer o desenvolvimento sustentvel do ambiente urbano.

    Art. 10. A ocupao e o aproveitamento mximo admitido para os lotes sero determinadospelos seguintes instrumentos normativos:

    I rea dos lotes, que define a rea mnima dos lotes;II coeficiente de aproveitamento, que define a rea mxima a ser construda no

    lote e esta rea obtida pelo multiplicao do coeficiente pela rea do lote;III ndice de ocupao, que define a porcentagem mxima do lote a ser edificada

    no subsolo, pavimento trreo e demais pavimentos, isto , a relao entre area ocupada pela projeo horizontal da construo e a rea do lote;

    IV ndice de permeabilidade, que define a parcela mnima de solo permevel dolote, destinada infiltrao de gua, com funo principal de recarga dolenol fretico, preveno de enchentes e melhoria do clima na rea urbana;

    V recuos ou afastamentos, que definem as distncias medidasperpendicularmente a partir das divisas do lote, entre estas e os limitesexternos da projeo horizontal da edificao, classificados em:a) Recuo frontal, medido em relao a todas as divisas do lote com

    logradouros ou reas verdes pblicas;b) recuo lateral medido em relao a cada divisa lateral do lote com outro

    lote; ec) recuo de fundo medido em relao a divisa de fundo do lote com outro

    lote;VI - rea non-aedificandi, qual poder ser superposto a qualquer zona, define a

    rea do lote que no pode ser edificada, seja por razes de proteo contra osperigos da linha de alta tenso ou para deixar aberto corredores detransmisso de telecomunicaes, alm de garantir percentuais de preservaoambiental.

    1 Solo Criado ser aplicado s construes em todas as zonas com umcoeficiente de aproveitamento maior do que 1,0 (hum), estabelecido no artigo72 dessa lei.

    2 Para efeito desta Lei considera-se:I- Pavimento trreo, aquele cuja cota do piso fique no mximo 1,20m (hum

    metro e vinte centmetros) mais alta do que a cota de nvel mais baixoda(s) testada(s) do lote e que tenha p-direito mximo de 6,0 (seis)metros;

    II- subsolo aquele com o piso inferior ao pavimento trreo; eIII- demais pavimentos aqueles com os pisos superiores ao pavimento trreo.

  • CAPTULO IIDAS ZONAS DE USO

    SEO IDA CONCEITUAO, USOS, NDICES URBANSTICOS E

    LOCALIZAODAS ZONAS RESIDENCIAS

    DA ZONA RESIDENCIAL DE BAIXA DENSIDADE

    Art. 11. Zona Residencial de Baixa Densidade a zona destinada prioritariamente moradia, com no mximo 36 (trinta e seis) Unidades Habitacionais por hectare.

    Pargrafo nico. Nesta zona nenhum lote admitir um nmero de unidadesresidenciais superior relao de uma Unidade Habitacional para cada 180(cento e oitenta) metros quadrados da sua rea.

    Art. 12. Na Zona Residencial de Baixa Densidade, os usos sero:I Conformes para:

    a) habitao unifamiliar;b) habitao geminada;c) habitao seriada;d) comrcio varejista local;e) prestao de servio local; ef) usos de atendimento coletivo de micro porte.

    II Admissvel para:a) comrcio varejista de bairro;b) prestao de servio de bairro;c) usos de atendimento coletivo de pequeno e mdio porte;d) Indstria Inofensiva de micro e pequeno porte;e) Indstria Incomoda de micro porte.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 13. Na Zona Residencial de Baixa Densidade, as edificaes atendero aos seguintesParmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 360 m.II- Coeficiente de aproveitamento : 1,0III- ndices de ocupao : subsolo 50%.

    trreo 50%demais pavimentos 50%.

    IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 5 m.VI- Recuo Lateral e do Fundo : trreo e 2 pavimento mnimo de 2 metros;

    3, 4, 5 e 6 pavimento mnimo de 3 metros;7, 8 e 9 pavimento mnimo de 5 metros;10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7metros;13 e demais pavimentos mnimo de 10metros.

  • 1 Lotes menores do que 360 (trs centos e sessenta) metros quadrados nosero considerados desconformes desde que devidamente legalizados antes daaprovao desta lei.

    2 Lotes devidamente legalizados antes da aprovao desta lei, com uma rea deat 250 (duzentos e cinqenta) metros quadrados e testada de at 10 metrospodero ter um dos recuos laterais suprimido.

    Art. 14. Quanto a localizao a Zona Residencial de Baixa Densidade corresponde aoindicado no mapa do zoneamento anexo a esta lei.

    DA ZONA RESIDENCIAL DE MDIA DENSIDADE

    Art. 15. Zona Residencial de Media Densidade a zona destinada prioritariamente moradia, com no mximo 80 (oitenta) Unidades Habitacionais por hectare.

    Pargrafo nico. Nesta zona nenhum lote admitir um nmero de unidadesresidenciais superior relao de uma Unidade Habitacional para cada 80(oitenta) metros quadrados da sua rea.

    Art. 16. Na Zona Residencial de Mdia Densidade os usos sero:I Conformes para:

    a) Habitao unifamiliar;b) habitao geminada;c) habitao seriada;d) habitao coletiva;e) comrcio varejista local e de bairro;f) prestao de servio local e de bairro; eg) usos de atendimento coletivo de micro porte.

    II Admissvel para:a) Comrcio varejista sub-regional;b) comrcio atacadista de micro, pequeno e mdio porte;c) prestao de servio sub-regional;d) usos de atendimento coletivo de pequeno e mdio porte;e) indstria inofensiva de micro e pequeno porte; ef) indstria incomoda de micro porte.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 17. Na Zona Residencial de Mdia Densidade, as edificaes atendero aos seguintesParmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 360 mII- Coeficiente de aproveitamento : 2,0III- ndices de ocupao : subsolo 70%.

    trreo 50%demais pavimentos 50%.

    IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 5 m.VI- Recuo Lateral e do Fundo : trreo e 2 pavimento mnimo de 2 metros;

    3, 4, 5 e 6 pavimento mnimo de 3 metros;7, 8 e 9 pavimento mnimo de 5 metros;

  • 10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7metros;

    13 e demais pavimentos mnimo de 10metros.

    1 Lotes menores do que 360 (trs centos e sessenta) metros quadrados nosero considerados desconformes desde que devidamente legalizados antes daaprovao desta lei.

    2 Lotes devidamente legalizados antes da aprovao desta lei, com uma rea deat 250 (duzentos e cinqenta) metros quadrados e testada de at 10 (dez)metros podero ter um dos recuos laterais suprimido.

    Art. 18. Quanto localizao a Zona Residencial de Mdia Densidade corresponde aoindicado no mapa do zoneamento anexo a esta lei.

    ZONA RESIDENCIAL DE ALTA DENSIDADE

    Art. 19. Zona Residencial de Alta Densidade a zona destinada prioritariamente moradia, com no mximo 160 (cento e sessenta) Unidades Habitacionais porhectare.

    Pargrafo nico. Nesta zona nenhum lote admitir um nmero de unidadesresidenciais superior a relao de uma Unidade Habitacional para cada 40(quarenta) metros quadrados da sua rea.

    Art. 20. Na Zona Residencial de Alta Densidade os usos sero:I Conformes para:

    a) habitao coletiva;b) comrcio varejista local e de bairro;c) comrcio atacadista de micro e pequeno porte;d) prestao de servio local e de bairro; ee) usos de atendimento coletivo de micro e pequeno porte.

    II Admissvel para:a) habitao unifamiliar;b) habitao geminada;c) habitao seriada;d) comrcio varejista sub-regional e geral;e) comrcio atacadista de mdio porte;f) prestao de servio sub-regional e geral;g) usos de atendimento coletivo de mdio e grande porte; eh) indstria inofensiva de micro e pequeno porte.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 21. Na Zona Residencial de Alta Densidade, as edificaes atendero aos seguintesParmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 360 m.II- Coeficiente de aproveitamento : 4,0III- ndices de ocupao : subsolo 70%.

    trreo 70%demais pavimentos 50%.

  • IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 5 m.VI- Recuo Lateral e do Fundo : trreo e 2 pavimento mnimo de 2 metros;

    3, 4, 5 e 6 pavimento mnimo de 3 metros;7, 8 e 9 pavimento mnimo de 5 metros;10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7

    metros;13 e demais pavimentos mnimo de 10

    metros.

    1 Lotes menores do que 360 (trs centos e sessenta) metros quadrados nosero considerados desconformes desde que devidamente legalizados antes daaprovao desta lei.

    2 Lotes devidamente legalizados antes da aprovao desta lei, com uma rea deat 250 (duzentos e cinqenta) metros quadrados e testada de at 10 (dez)metros podero ter um dos recuos laterais suprimido.

    Art. 22. Quanto a localizao a Zona Residencial de Alta Densidade corresponde aoindicado no mapa do zoneamento anexo a esta lei.

    SEO IIDA CONCEITUAO, USOS, NDICES URBANSTICOS E

    LOCALIZAODAS ZONAS MISTAS

    DA ZONA MISTA DE BAIXA DENSIDADE

    Art. 23. Zona Mista de Baixa Densidade a zona caracterizada pela coexistncia deatividades residenciais e econmicas, com no mximo 36 (trinta e seis) UnidadesHabitacionais por hectare.

    Pargrafo nico. Nesta zona nenhum lote admitir um nmero de unidadesresidenciais superior relao de uma Unidade Habitacional para cada 180(cento e oitenta) metros quadrados da sua rea.

    Art. 24. Na Zona Mista de Baixa Densidade os usos sero:I Conformes para:

    a) Habitao unifamiliar;b) habitao geminada:c) habitao seriada;d) comrcio varejista local e de bairro;e) comrcio atacadista de micro porte;f) prestao de servio local e de bairro;g) atendimento coletivo de micro e pequeno porte; eh) indstria inofensiva de micro porte.

    II Admissvel:a) comrcio varejista sub-regional e geral somente junto s vias arteriais e vias

    coletoras;b) comrcio atacadista de pequeno porte somente junto s vias arteriais e vias

    coletoras;

  • c) prestao de servio sub-regional e geral somente junto s vias arteriais ecoletoras;

    d) atendimento coletivo de mdio e grande;e) indstria inofensiva de pequeno porte; ef) indstria incomoda de micro porte.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 25. Na Zona Mista de Baixa Densidade, as edificaes atendero aos seguintesParmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 360 m.II- Coeficiente de aproveitamento : 1,5III- ndices de ocupao : subsolo 70%.

    trreo 70%demais pavimentos 50%.

    IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 5 m.VI- Recuo Lateral e do Fundo : trreo e 2 pavimento mnimo de 2 metros;

    3, 4, 5 e 6 pavimento mnimo de 3 metros;]7, 8 e 9 pavimento mnimo de 5 metros;10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7

    metros;13 e demais pavimentos mnimo de 10

    metros.

    1 Lotes menores do que 360 (trs centos e sessenta) metros quadrados nosero considerados desconformes desde que devidamente legalizados antes daaprovao desta Lei.

    2 Lotes devidamente legalizados antes da aprovao desta lei, com uma rea deat 250 (duzentos e cinqenta) metros quadrados e testada de at 10 (dez)metros podero ter um dos recuos laterais suprimido.

    Art. 26. Quanto a localizao a Zona Mista de Baixa Densidade corresponde ao indicadono mapa do zoneamento anexo esta lei.

    DA ZONA MISTA DE MDIA DENSIDADE

    Art. 27. Zona Mista de Mdia Densidade a zona caracterizada pela coexistncia deatividades residenciais e econmicas, com no mximo 80 (oitenta) UnidadesHabitacionais por hectare.

    Pargrafo nico. Nesta zona nenhum lote admitir um nmero de unidadesresidenciais superior a relao de uma Unidade Habitacional para cada 80(oitenta) metros quadrados da sua rea.

    Art. 28. Na Zona Mista de Mdia Densidade os usos sero:I Conformes para:

    a) habitao geminada;b) habitao seriada;c) habitao coletiva;d) comrcio varejista local e de bairro;

  • e) comrcio varejista sub-regional somente junto s vias arteriais e viascoletoras;

    f) comrcio atacadista de micro e pequeno porte;g) prestao de servio local e de bairro;h) prestao de servio sub-regional somente junto s vias arteriais e vias

    coletoras;i) atendimento coletivo de micro, pequeno e mdio porte; ej) indstria inofensiva de micro e pequeno porte.

    II Admissvel:a) habitao unifamiliar;b) comrcio varejista geral somente junto s vias arteriais e vias coletoras;c) comrcio atacadista de mdio e grande porte somente junto s vias arteriais

    e vias coletoras;d) prestao de servios geral somente junto s vias arteriais e vias coletoras;e) atendimento coletivo de grande porte;f) indstria inofensiva de mdio porte;g) indstria incmoda de micro e pequeno porte somente junto s vias arteriais

    e vias coletoras;.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 29. Na Zona Mista de Mdia Densidade, as edificaes atendero aos seguintesParmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 360 m.II- Coeficiente de aproveitamento : 2,0III- ndices de ocupao : subsolo 70%.

    trreo 70%demais pavimentos 50%.

    IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 5 m.VI- Recuo Lateral e do Fundo : trreo e 2 pavimento mnimo de 2 metros;

    3, 4, 5 e 6 pavimento mnimo de 3 metros;7, 8 e 9 pavimento mnimo de 5 metros;10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7

    metros;13 e demais pavimentos mnimo de 10

    metros.

    1 Lotes menores do que 360 (trs centos e sessenta) metros quadrados nosero considerados desconformes desde que devidamente legalizados antes daaprovao desta lei.

    2 Lotes devidamente legalizados antes da aprovao desta lei, com uma rea deat 250 (duzentos e cinqenta) metros quadrados e testada de at 10 (dez)metros podero ter um dos recuos laterais suprimido.

    Art. 30. Quanto a localizao a Zona Mista de Mdia Densidade corresponde ao indicadono mapa do zoneamento anexo a esta lei.

  • SEO IIIDA CONCEITUAO, USOS, NDICES URBANSTICOS E

    LOCALIZAODAS ZONAS DE ATIVIDADE ECONMICA, DA ZONA INDUSTRIAL E

    DA ZONA DE INFLUNCIA DA RODOVIA E ANEL VIRIO.

    ZONA DE ATIVIDADE ECONMICA I

    Art. 31. Zona de Atividade Econmica I a zona parcelada em forma de PoloEmpresarial, destinada a abrigar atividades econmicas, que no demandem grandeconsumo de gua e energia, e que, no causem prejuzo ao ambiente,principalmente em relao produo de rejeitos.

    Art. 32. Na Zona de Atividade Econmica I os usos sero:I Conformes para:

    a) Comrcio varejista sub-regional e geral;b) comrcio atacadista de pequeno, mdio e grande porte;c) prestao de servio sub-regional e geral; ed) indstria inofensiva de micro, pequeno e mdio porte.

    II Admissvel:a) Uma habitao unifamiliar por lote, com uso especfico para vigilncia e

    zeladoria;b) comrcio varejista de bairro;c) prestao de servios de bairro;d) atendimento coletivo de pequeno, mdio e grande porte;e) indstria inofensiva de grande porte; ef) indstria incmoda de micro, pequeno e mdio porte.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 33. Na Zona De Atividade Econmica I, as edificaes atendero aos seguintesParmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 1.000 mII- Coeficiente de aproveitamento : 2,0III- ndices de ocupao : subsolo 70%.

    trreo 70%demais pavimentos 35%.

    IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 5 m.VI- Recuo Lateral e do fundo : trreo, 2, 3, 4, 5 e 6, 7, 8 e 9 pavimento

    mnimo de 5 metros;10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7

    metros;13 e demais pavimentos mnimo de 10

    metros.

    Pargrafo nico. No processo de Licenciamento ambiental podero ser exigidospadres mais restritivos em funo do impacto ambiental.

    Art. 34. Quanto a localizao a Zona de Atividade Econmica corresponde ao indicado nomapa do zoneamento anexo a esta lei.

  • ZONA DE ATIVIDADE ECONMICA II

    Art. 35. Zona de Atividade Econmica II a zona parcelada em forma de CidadeEmpresarial, destinada a abrigar atividades econmicas, que no demandem grandeconsumo de gua e energia, e que, no causem prejuzo ao ambiente,principalmente em relao produo de rejeitos.

    Art. 36. Na Zona de Atividade Econmica II os usos sero:I Conformes para:

    a) comrcio varejista local, de bairro e sub-regional;b) comrcio atacadista de micro, pequeno e mdio porte;c) prestao de servio local, de bairro e sub-regional;d) atendimento coletivo de micro, pequeno e mdio porte; ee) indstria inofensiva de micro e pequeno porte.

    II Admissvel:a) Uma habitao unifamiliar por lote, com uso especfico para vigilncia e

    zeladoria;b) comrcio varejista geral;c) comrcio atacadista de grande porte;d) prestao de servios geral;e) atendimento coletivo de grande porte; ef) indstria inofensiva de mdio porte.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 37. Na Zona De Atividade Econmica II, as edificaes atendero aos seguintesParmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 500 mII- Coeficiente de aproveitamento : 3,0III- ndices de ocupao : subsolo 70%.

    trreo 70%demais pavimentos 50%.

    IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 5 m.Recuo Lateral e do fundo : trreo e 2 pavimento mnimo de 2 metros;

    3, 4, 5 e 6 pavimento mnimo de 3 metros;7, 8 e 9 pavimento mnimo de 5 metros;10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7

    metros;13 e demais pavimentos mnimo de 10

    metros.

    Pargrafo nico. No processo de Licenciamento ambiental podero ser exigidospadres mais restritivos em funo do impacto ambiental.

    Art. 38. Quanto a localizao a Zona de Atividade Econmica II corresponde ao indicadono mapa do zoneamento anexo a esta lei.

  • ZONA INDUSTRIAL

    Art. 39. Zona Industrial a zona parcelada em forma de Distrito Industrial, destinada aabrigar Indstrias, Empresas, Armazns e Comrcio de mdio a grande porte, que,pelas atividades desenvolvidas, no causem prejuzo ao meio ambiente,principalmente em relao produo de rejeitos.

    Art. 40. Na Zona Industrial os usos sero:I Conformes para:

    a) Comrcio atacadista de micro, pequeno, mdio e grande porte;b) indstria inofensiva de micro, pequeno, mdio e grande porte; ec) indstria incmoda de micro, pequeno e mdio porte.

    II Admissvel:a) Uma habitao unifamiliar por lote, com uso especfico para vigilncia e

    zeladoria;b) comrcio varejista local e de bairro;c) prestao de servio sub-regional e geral;d) atendimento coletivo de micro, pequeno, mdio e grande porte;e) indstria incmoda de grande porte; ef) indstria especial.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 41. Na Zona Industrial, as edificaes atendero aos seguintes ParmetrosUrbansticos:

    I- rea mnima do lote : 1.000 mII- Coeficiente de aproveitamento : 1,5III- ndices de ocupao : subsolo 70%.

    trreo 70%demais pavimentos 35%.

    IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 10 m.VI- Recuo Lateral e do Fundo : trreo e 2 pavimento mnimo de 3 metros;

    3, 4, 5 e 6 pavimento mnimo de 3 metros;7, 8 e 9 pavimento mnimo de 5 metros;10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7

    metros;13 e demais pavimentos mnimo de 10

    metros.

    Pargrafo nico. No processo de Licenciamento ambiental podero ser exigidospadres mais restritivos em funo do impacto ambiental.

    Art. 42. Quanto localizao a Zona Industrial corresponde ao indicado no mapa dozoneamento anexo esta lei.

    ZONA DE INFLUNCIA DA RODOVIA E ANEL VIRIO

    Art. 43. Zona de Influncia da Rodovia e Anel Virio a zona que admite usos decomrcio, servios e indstrias, compatveis com os limites de rudo e riscoprprios de uma via de fluxo grande de veculos pesados.

  • Pargrafo nico. Nos lotes lindeiros e frontais com a Rodovia e o Anel Virio, no permitido acesso direto Rodovia ou a instalao de usos para fins deeducao, habitao e de sade por razes de segurana e proteo contra rudoe poluio.

    Art. 44. Na Zona de Influncia da Rodovia e Anel Virio os usos sero:I Conformes para:

    a) Comrcio varejista sub-regional e geral;b) comrcio atacadista de mdio e grande porte;c) prestao de servio sub-regional e geral;d) indstria inofensiva de micro, pequeno, mdio e grande porte; ee) Indstria incmoda de micro e pequeno porte.

    II Admissvel:a) Comrcio varejista local e de bairro;b) Comrcio atacadista de micro e pequeno porte;c) Prestao de servio local e de bairro;d) atendimento coletivo de micro, pequeno, mdio e grande porte; ee) Indstria incmoda de mdio e grande porte.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 45. Na Zona de Influncia da Rodovia e Anel Virio, as edificaes atendero aosseguintes Parmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 720 mII- Coeficiente de aproveitamento : 2,0III- ndices de ocupao : subsolo 70%.

    trreo 70%demais pavimentos 50%.

    IV- ndice de permeabilidade : 30%V- Recuo frontal : 5 m.VI- Recuo Lateral e do Fundo : trreo e 2 pavimento mnimo de 2 metros;

    3, 4, 5 e 6 pavimento mnimo de 3 metros;7, 8 e 9 pavimento mnimo de 5 metros;10, 11 e 12 pavimento mnimo de 7

    metros;13 e demais pavimentos mnimo de 10

    metros.

    Pargrafo nico. No processo de Licenciamento ambiental podero ser exigidospadres mais restritivos em funo do impacto ambiental.

    Art. 46. Quanto localizao a Zona de Influncia da Rodovia e Anel Virio correspondeao indicado no mapa do zoneamento anexo a esta lei.

    SEO IVDA CONCEITUAO, USOS, NDICES URBANSTICOS E

    LOCALIZAODAS ZONAS DE PROTEO AMBIENTAL

  • DA ZONA DE PROTEO AMBIENTAL I

    Art. 47. Zona de Proteo Ambiental I (ZPA-I) a zona destinada preservao,conservao e recuperao da vegetao nativa, com a finalidade de restaurar osprocessos ecolgicos e combater a degradao ambiental em todas as suas formas,garantindo o desenvolvimento sustentvel.

    Pargrafo nico. vedado qualquer loteamento ou remembramento da rea e/oudesmembramento de lotes existentes.

    Art. 48. Na Zona de Proteo Ambiental I (ZPA-I), os usos sero:I Conformes:

    nenhuma das categorias de uso.

    II Admissvel:Atendimento coletivo na forma de uso de pesquisa bsica aplicada ecologia,

    proteo ambiental e educao ambiental e uso recreacional compatvelcom a preservao.

    Pargrafo nico. O licenciamento dos usos admissveis ser feito medianteaprovao do projeto especfico pelo rgo ambiental competentecomprovando a harmonizao com a preservao.

    Art. 49. Na Zona de Preservao Ambiental I (ZPA-I) no ser permitido qualqueredificao, de carter permanente, nem pavimentao marginal ao curso dgua.

    Art. 50. Quanto localizao a Zona de Proteo Ambiental I (ZPA-I) corresponde sreas de Preservao Permanente indicadas no mapa do zoneamento anexo estalei.

    Pargrafo nico. Consideram-se como rea de Preservao Permanente:I- As Faixas bilaterais contguas aos cursos dgua permanentes e

    temporrios, com largura mnima de 50 (cinqenta) metros, a partir dasmargens ou cota de inundao para todos os crregos; de 100 (cem) mpara o Rio Meia Ponte e os Ribeires das Lajes e Dourados, desde quetais dimenses propiciem a preservao de suas plancies de inundaoou vrzeas;

    II- As reas circundantes das nascentes permanentes e temporrias, decrrego, ribeiro e rio, com um raio de mnimo 100 (cem) metrospodendo o rgo municipal competente ampliar esses limites, visandoproteger a faixa de afloramento do lenol fretico;

    III- as faixas de 50 (cinqenta) metros circundantes aos lagos, lagoas ereservatrio dgua naturais ou artificiais como represas e barragens,desde o seu nvel mais alto medido horizontalmente;

    IV- as encostas com vegetao ou partes destas com declividade superior a30% (trinta por cento);

    V- todas as reas recobertas por florestas nativas, identificveis edelimitveis, por meio da foto rea identificada devidamente comoAparecida de Goinia GO, imageamento areo de julho de 1999 emescala referencial 1:20.000

    VI- as florestas e demais formas de vegetao, quando declaradas por atoespecfico do rgo municipal pblico competente, destinadas aproteger o bem-estar geral ou para:a) conter processos erosivos;

  • b) formar faixa de proteo ao longo de rodovias e ferrovias;c) proteger stios de excepcional beleza, de valor cientfico, patrimonial

    ou histrico.

    DA ZONA DE PROTEO AMBIENTAL II

    Art. 51. Zona de Proteo Ambiental II (ZPA-II), destinada preservar e restaurar osprocessos ecolgicos e combater a degradao ambiental em todas as suas formas,garantindo o desenvolvimento sustentvel viabilizado por meio de atividadesrecreativas, tcnico-cientficas e culturais compatveis.

    Pargrafo nico. vedado qualquer loteamento da rea ou desmembramento delotes existentes.

    Art. 52. Na Zona de Proteo Ambiental II (ZPA-II), os usos so:

    I Conformes:a) Uma habitao unifamiliar por unidade de conservao, com uso especfico

    para vigilncia e zeladoria; eb) Atendimento coletivo de micro porte, na forma de uso de pesquisa bsica

    aplicada ecologia, proteo ambiental e educao ambiental e usorecreacional compatvel com a preservao.

    II Admissvel:a) Comrcio varejista local e de bairro para atendimento aos visitantes;b) prestao de servio local e de bairro para atendimento aos visitantes; ec) atendimento coletivo de pequeno e mdio porte para atendimento aos

    visitantes.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 53. Na Zona de Preservao Ambiental II (ZPA-II) as edificaes atendero aosseguintes Parmetros Urbansticos:

    a) Ocupao : 10% desde que no ultrapasse a reaconstruda de 500 m;

    b) ndice de permeabilidade : 90%;c) Recuo frontal, lateral e do Fundo : mnimo de 5 metros.Pargrafo nico. No ser admitida nenhuma edificao possuir mais de 2 (dois)

    pavimentos e a cota entre o piso do pavimento trreo e a altura mxima daconstruo no poder ser superior a 7 (sete) metros.

    Art. 54. Quanto localizao a Zona de Proteo Ambiental II (ZPA-II) correspondemas Unidades de Conservao indicadas no mapa do zoneamento anexo esta lei.

    Pargrafo nico. Consideram-se como Unidades de Conservao os stiosecolgicos de relevante importncia cultural, como:I- Parques municipais;II- estaes e reservas ecolgicas;III- reservas biolgicas;IV- Jardim Botnico;V- rea de Proteo Ambiental (APA);VI- Reserva Particular de Patrimnio Natural (RPPN);

  • VII- bosques e matas definidos a ser protegidos nos projetos deparcelamento do solo urbano;

    VIII- florestas municipais;IX- Jardim Zoolgico;X- Horto Florestal;XI- os topos e encostas do Conjunto da Serra da Lajinha e da Serra das

    Areias.

    DA ZONA DE PROTEO AMBIENTAL III

    Art. 55. Zona de Proteo Ambiental III (ZPA-III) aquela destinada funocomplementar do processo natural de recarga do lenol fretico e a ventilao dacidade, reduzindo os impactos que o ambiente construdo das demais zonas possamcausar s reas de proteo permanente.

    Art. 56. Na Zona de Proteo Ambiental III (ZPA-III) os usos so:

    I Conformes:a) Habitao unifamiliar;b) habitao geminada;c) habitao seriada;d) comrcio varejista local; ee) prestao de servio local.

    II Admissvel:a) Comrcio varejista de bairro;b) prestao de servio de bairro; ec) atendimento coletivo de micro, pequeno e mdio porte.

    Pargrafo nico. As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitaras restries de legislao e regulamentao especfica.

    Art. 57. Na Zona de Preservao Ambiental III (ZPA-III), as edificaes atendero aosseguintes Parmetros Urbansticos:

    I- rea mnima do lote : 360 mII- Coeficiente de aproveitamento : 0,7III- ndices de ocupao : subsolo 0%.

    trreo 35%demais pavimentos 35%.

    IV- ndice de permeabilidade : 40%V- Recuo frontal : 5 m.VI- Recuo Lateral e do Fundo : mnimo de 3 metros. 1 No ser admitida nenhuma edificao possuir mais de 2 (dois) pavimentos e

    a cota entre o piso do pavimento trreo e a altura mxima da construo nopoder ser superior a 7 (sete) metros.

    2 No processo de Licenciamento ambiental podero ser exigidos padres maisrestritivos em funo do impacto ambiental.

    Art. 58. Quanto localizao a Zona de Proteo Ambiental III (ZPA-III) correspondeao indicado no mapa do zoneamento anexo a esta lei.

  • Pargrafo nico. A zona consiste de no mnimo de uma faixa de 100 (cem) metroslindeira ZPA-I e os lotes com uma parte dos seus terrenos dentro da ZPA-III,sero considerados totalmente incorporados nesta zona.

    DA ZONA DE PROTEO AMBIENTAL IV

    Art. 59. Zona de Proteo Ambiental IV (ZPA-IV), compreende de espaos abertos, noedificados e com arborizao e paisagem cultivada ou nativa com no mnimo 50 %(cinqenta por cento) de rea permevel, e destinada ao desenvolvimento deatividades de lazer, como praas, parques infantis, parques esportivos, rtulas eilhas do sistema virio e espaos para vegetao nos logradouros pblicos e recarga do lenol fretico, garantindo o desenvolvimento sustentvel.

    Art. 60. Admite-se na Zona de Proteo Ambiental IV (ZPA-IV) os seguintes usos:

    I Conforme:Nenhuma das categorias de uso;

    II Admissvel:Comrcio varejista local.

    1 Nas praas integrantes da Zona de Proteo Ambiental IV (ZPA-IV),sero admitidas apenas edificaes de carter provisrio, complementares satividades desenvolvidas nessas reas, de ocupao impermevel no superiora 10% (dez por cento), que tenham um s pavimento e cujo porte no sejasuperior a 50 (cinqenta) metros quadrados e a permeabilidade ser nomnimo de 50%.

    2 As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitar as restriesde legislao e regulamentao especfica.

    Art. 61. Quanto localizao, a Zona de Proteo Ambiental IV (ZPA-IV) correspondes praas, rotulas e ilhas do sistema virio indicadas no mapa do zoneamento anexoa esta lei.Pargrafo nico. No ser admitida nenhuma construo possuir, entre a cota de

    piso e a do nvel superior, a altura maior do que 4 (quatro) metros, acima donvel do terreno.

    DA ZONA DE DESENVOLVIMENTO ESTRATGICO

    Art. 62. Zona de Desenvolvimento Estratgico (ZDE), compreende reas e glebas aindano parceladas e adjacentes s reas centrais e/ou adensadas, identificadas na Lei dePOCDE como rea para o desenvolvimento estratgico.

    Pargrafo nico. So objetivos desta zona:I - Atendimento futuro uma possvel demanda do mercado imobilirio

    sem criar mais nus ao poder pblico quanto ao atendimento dosservios e infra-estrutura;

    II - Obteno de contrapartida em reas pblicas e lotes para o programa dehabitao popular municipal;

    III - Integrao da malha urbana j consolidada, atravs de novas vias decirculao, estabelecendo ligaes que favoream a circulao e odeslocamento de pessoas.

    Art. 63. Admite-se na Zona de Desenvolvimento Estratgico (ZDE), os seguintes usos:

  • I Conforme:Nenhuma das categorias de uso urbanos;

    II Admissvel:Nenhuma das categorias de uso urbanos;

    Pargrafo nico. Na Zona de Desenvolvimento Estratgico (ZDE), seroadmitidos parcelamentos para fins urbanos desde que obedecem a Lei doParcelamento e a Poltica de Ordenamento de Crescimento deDesenvolvimento Estratgico (POCDE).

    Art. 64. Quanto localizao, a Zona de Desenvolvimento Estratgico (ZDE)corresponde ao indicado no mapa do zoneamento anexo a esta lei.

    Pargrafo nico. Em caso de parcelamentos pra fins urbanos, obedecendo artigo68 desta Lei, o Mapa do zoneamento dever ser atualizada conforme atransformao dessa Zona em outros tipos de Zonas j previstas nesta Lei.

    TTULO IIIDO USO E OCUPAO DO SOLO RURAL

    Art. 65. ZONA DE DESENVOLVIMENTO RURAL (ZDR) destinada aos usos rurais,propostas em funo da anlise integrada de diversos condicionantes do meiofsico, objetivando o aproveitamento dos recursos naturais e o desenvolvimento dasatividades agro-pastoris de forma compatvel com a preservao ambiental.

    Art. 66. Na Zona de Desenvolvimento Rural os usos so:

    I Conformes:a) Habitao unifamiliar para administrao ou zeladoria;b) florestamentos ou reflorestamentos para desenvolvimento da silvicultura;c) pastagens nativas, apropriadas ao pastoreio extensivo;d) uso mais intensivo do solo como pastagens plantadas ou florestamentos;e) culturas perenes;f) cultivos intensivos de carter temporrio;g) uso para piscicultura;h) uso como preservao ambiental; ei) atendimento coletivo de micro a grande porte para educao, sade, eco-

    turismo e turismo rural.

    II Admissvel:a) Explorao mineral de brita, cascalho ou pedra natural, com licena

    ambiental prvia do rgo estadual e municipal de meio ambiente;b) explorao de argila e areia, que depender da aprovao prvia de projeto

    tcnico de recomposio da flora, com essncias nativas locais ou regionais,que complementar o projeto de recuperao da rea degradada;

    c) estao de tratamento de resduos lquidos (esgoto), atravs delicenciamento junto aos rgos competentes;

    d) estao de tratamento de entulho, atravs de licenciamento junto aos rgoscompetentes;

  • e) de aterro sanitrio para lixo e/ou usina de reciclagem, atravs delicenciamento junto aos rgos competentes;

    f) Agroindstrias inofensivas de micro, pequeno, mdio e grande porte; eg) Agroindstrias incomodas de micro, pequeno e mdio porte.

    1 As atividades dos usos conforme e admissvel, devero respeitar as restriesde legislao e regulamentao especfica.

    2 obrigatrio preservar no mnimo vinte por cento das terras de cadapropriedade com cobertura vegetal nativa, destinada a reserva legal, cujaexplorao s ser permitida mediante plano de manejo sustentado aprovadopelo rgo estadual encarregado com a responsabilidade referente ao MeioAmbiente.

    3 O Tamanho mnimo da propriedade rural ser de 20.000 (vinte mil) metrosquadrados.

    Art. 67. Quanto localizao a Zona Rural corresponde ao indicado no mapa dozoneamento anexo a esta lei.

    TTULO IVDAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 68. Em caso de parcelamentos para fins urbanos, aprovados de acordo com a Lei doParcelamento, a(s) zona(s) atual (atuais) dever (devero) ser transformada(s) emnova(s) Zona(s), atendendo as Diretrizes para o Projeto de Loteamento prevista noinciso I do artigo 5 da Lei de Parcelamento.

    1 No caso de Parcelamento do tipo Remanejamento, ser permitido a alteraode no mximo 10% (dez por cento) do total da rea, levando-se emconsiderao o zoneamento do parcelamento antes do referidoremanejamento.

    2 Em qualquer um desses casos, o mapa do Zoneamento dever ser atualizada eanexado ao decreto de aprovao do Loteamento ou Remanejamento.

    3 Nos casos de mudana de zona tratadas neste caput dever ser ouvido econsiderado o parecer do COMDAS.

    Art. 69. A deciso de permitir os usos admissveis nas respectivas zonas de uso, compete aorgo pblico municipal competente pelo Planejamento Municipal Sustentvel pormeio de seu colegiado de anlise tcnica, obedecendo as seguintes regras deprocedimento:I - Quando a questo de admissibilidade transcender aos aspectos tcnicos, o

    Conselho de Desenvolvimento Ambiental Sustentvel (COMDAS) serconsultados e seu parecer acatado para admitir ou no o uso em questo;

    II - quando o COMDAS julgar necessrio ser exigido do proponente elaborar eprotocolar o Estudo de Impacto de Vizinhana (EIV) de acordo com subseoII da Lei do Planejamento Municipal Sustentvel;

    III- os diretamente interessados tero 15 (quinze) dias, aps a publicao dadeciso, o direito de protocolar defesa e justificativa por escrito contra adeciso divulgada e o rgo pblico municipal competente pelo Planejamento

  • Municipal Sustentvel, num prazo de 60 (sessenta) dias, aps receber areclamao confirma ou anula a permisso.

    Pargrafo nico. Quando o COMDAS fizer parte da avaliao de admissibilidadetambm dever emitir parecer ao recurso protocolado pelo interessados.

    Art. 70. O rgo municipal pblico competente pelo Planejamento Municipal Sustentvelpoder dispensar das disposies desta Lei s edificaes pblicas municipais,estaduais e federais, com dimenses mximas de vinte metros quadrados e altura decinco metros, pontes, viadutos e passarelas em todas as zonas.

    Art. 71. No caso de operaes urbanas consorciadas e transferncias do direito de construirprevistos na Lei de Planejamento Municipal Sustentvel, os coeficientes mximosde aproveitamento previstos nesta Lei podero ser acrescidos de:I- 0,25 para as Zonas Residenciais e Mistas de baixa densidade;II- 0,50 para as Zonas Residenciais e Mistas de mdia densidade;III- 1,00 para as Zonas de alta densidade, a Zona de Atividades Econmicas II e a

    Zona de Influncia da Rodovia e Anel Virio.

    Art. 72. Para os efeitos desta Lei, considera-se Solo Criado toda rea construda, seja areoou subsolo, acima do coeficiente de aproveitamento de 1,0 (hum) at o limiteestabelecido para a zona onde se encontra a construo.

    1 O Solo Criado ser concedida mediante pagamento pelo interessado dumaoutorga, obtido com a aplicao da seguinte frmula:

    VLO = VSN x 0,5 x QSC, onde:VLO = valor a ser pago pela outorga da licena;VSN = valor do metro quadrado de terreno estabelecido na planta de valorespara a zona onde se encontra a construo;QSC = quantidade de metros quadrados de solo criado.

    2 A Licena Onerosa no ser outorgada s zonas com coeficiente deaproveitamento menor ou igual a 1,0 (hum) e nos casos previstos nas LeisMunicipais Especficas, obedecendo a Legislao Municipal, bem como a Leido Planejamento Municipal Sustentvel.

    3 O produto arrecadado com a concesso da licena onerosa ser destinado aoFundo Municipal de Desenvolvimento Ambiental Sustentvel(FUMDAS).

    Art. 73. Os usos legalmente existentes anterior a essa lei, que sejam desconformes presente Lei sero tolerados pelo Poder Pblico, vedada porm:I- a substituio por outros usos desconformes;II- o restabelecimento do uso aps decorridos 6 (seis) meses de cessao das

    atividades;

    Art. 74. Fica permitida a utilizao de parte do afastamento frontal, destinado construo de guarita de segurana, com rea mxima de 5 metros quadrados.

    Art. 75. A instalao e funcionamento de indstrias, comrcio, prestao de servios eatendimento coletivo, cujas atividades possam causar danos ao meio ambiente,esto sujeitas aprovao do rgo tcnico competente e no processo de

  • Licenciamento ambiental ou no Estudo de Impacto de Vizinhana (EIV) poderoser exigidos padres mais restritivos em funo do impacto ambiental.

    Pargrafo nico. As indstrias consideradas inofensivas e no incmodas, no seeximem da adaptao de sistema de controle antipoluente, a critrio dos rgospblicos competentes.

    Art. 76. Na aplicao do coeficiente de aproveitamento ser computada toda a reaconstruda, com exceo na habitao coletiva onde no ser considerada reaconstruda para estacionamento de veculos.

    Art. 77. Na aplicao do ndice de ocupao ser considerada toda projeo horizontal daedificao no terreno.

    Art. 78. Em todas as vias arteriais o recuo frontal poder ser maior para que seja atendido oespao necessrio para alargamento da mesma, quando assim estiver previsto pelorgo municipal pblico competente pelo Planejamento Municipal Sustentvel noPlano de Alinhamento (P.A.).

    Art. 79. Na rea non-aedificandi, a qual se superpe a qualquer zona, proibido aconstruo de qualquer edificao.

    Pargrafo nico. Quanto localizao da rea non-aedificandi corresponde aoindicado no mapa do zoneamento anexo esta lei

    Art. 80. O mapa do zoneamento, ao qual se refere os artigos 14, 18, 22, 26, 30, 34, 38, 42,46, 50, 54, 58, 61, 64, 67 68 e 79, anexo desta Lei, identificado como PLANODIRETOR 2001 2010, com nome ZONEAMENTO, com numero PD-LEIS-2001-06, em escala de 1:25.000, datado em 31 de agosto de 2001 e assinadopelo Prefeito e Presidente da Cmara.

    Pargrafo nico. Num prazo de no mximo 90 (noventa) dias o rgo municipalpblico competente pelo Planejamento Municipal Sustentado regulamentar aszonas definidas no mapa do zoneamento descrevendo todos os lotespertencentes a cada zona, identificando-os pela quadra, logradouro e bairroatravs de emenda a este Projeto de Lei e aprovado pela Cmara Municipal.

    TTULO VDAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 81. As modificaes em projetos de construo licenciados, desde que sem acrscimode rea construda ou alterao de qualquer dos parmetros urbansticosestabelecidos quando do ato de aprovao, devero atender somente s prescriesedilcias constantes de lei prpria.

    Pargrafo nico. Entende-se como parmetro urbanstico as exignciasestabelecidas pelo rgo municipal pblico competente pelo PlanejamentoMunicipal Sustentvel quando for o caso, desde que no haja acrscimo dedensidade populacional.

  • Art. 82. A partir da data de publicao desta Lei, os processos que tratarem de edificaesdevidamente protocolados, e em tramitao no rgo municipal pblico competentepelo Planejamento Municipal Sustentvel, tero um prazo mximo de 60 (sessenta)dias, para serem licenciados e emitidas suas respectivas licenas para construir.

    Art. 83. O no cumprimento desta Lei incorrer em embargo, interdio, demolio e multaao infrator.Pargrafo nico. O valor da multa a ser aplicada dever obedecer a legislao

    tributria.

    Art. 84. Compete ao rgo municipal pblico competente pelo Planejamento MunicipalSustentvel assegurar a eficiente aplicao desta Lei.

    Art. 85. Esta Lei dever ser revista no mximo em 5 (cinco) anos aps a sua aprovao paraadaptar-se aos novos conceitos de planejamento.

    Art. 86. Esta lei ser regulamentada no que couber no prazo mximo de 90 dias aps a suapublicao, aps aprovao pela Cmara Municipal.

    Art. 87. O anexo TABELA - sntese de usos e parmetros urbansticos mostra,graficamente, a relao dos usos, conformes e admissveis, para cada zona e o valordos parmetros urbansticos em cada zona.

    Art. 88. Esta Lei entrar em vigor na data da sua publicao.

    Gabinete do Prefeito Municipal de Aparecida de Goinia, aos trinta dias do ms de janeiro dedois mil e dois.

    ADEMIR MENEZES ROGRIO ARANTESPREFEITO MUNICIPAL VICE-PREFEITO

    WALTER DE CARVALHO E SILVA MARCOS AURLIO L. DE ARIMATIASEC. EXECUTIVO SEC. DE PLANEJAMENTO

    ZANONE RODRIGUES PEREIRA VALDIVINO EDSON DE AZEVEDOSEC. DE FINANAS SEC. DE DESPORTO E LAZER

    SNIA ELIAS DOS S. OLIVEIRA FELISMAR ANTNIO MARTINSSEC. DO BEM-ESTAR SOCIAL SEC. DE IND. E COMRCIO

  • CARLOS AUGUSTO B. MACHADO RONALDO AGUIAR DA SILVASEC. DE SADE SEC . DE ADMINISTRAO

    FRANCISCO GOMES DE ABREU HILRIO GIACOMETSEC. DE EDUCAO SEC. DE DESENVOLVIMENTO URBANO

    DANIEL DA ROCHA COUTO MANOEL NASCIMENTO MACDOAUDITOR GERAL SEC. DE AO URBANA E MEIO AMBIENTE