lei 5.301 comentada

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LEI N 5.301, de 16 de outubro de 1969"Contm o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais." Redao da ementa dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07.

O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte lei: TTULO I DO PESSOAL DA POLCIA MILITAR Captulo I Generalidades "Art. 1 Os direitos, prerrogativas, deveres e responsabilidades dos militares do Estado regem-se por este Estatuto, nos termos do art. 39 da Constituio do Estado. Art. 2 So militares do Estado os integrantes da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.Redao dos Art. 1 e 2 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07 O termo militar do Estado tem fundamento no Art. 42 da Constituio Federal (CF): Art. 42. Os membros das Polcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituies organizadas com base na hierarquia e disciplina, so militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios. Dispe a CF (Art 142, 3, X, aplicvel aos militares dos Estados pelo Art 42, 1): X - a lei dispor sobre o ingresso nas Foras Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condies de transferncia do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remunerao, as prerrogativas e outras situaes especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por fora de compromissos internacionais e de guerra. Dispe o Art 39 da Constituio do Estado (CE): Art 39. So militares do Estado os integrantes da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, que sero regidos por estatuto prprio estabelecido em lei complementar. 10 Os direitos, deveres, garantias e vantagens do servidor militar e as normas sobre admisso, promoo, estabilidade, limites de idade e condies de transferncia para a inatividade sero estabelecidas no estatuto.

Art. 3 No decorrer de sua carreira pode o militar encontrar-se na ativa, na reserva ou na situao de reformado. 1 Militar da ativa o que, ingressando na carreira policial-militar, faz dela profisso, at ser transferido para a reserva, reformado ou excludo. 2 Militar da reserva o que, tendo prestado servio na ativa, passa situao de inatividade. 3 Reformado o militar desobrigado definitivamente do servio. Art. 4 A carreira na Polcia Militar privativa de brasileiros natos, para oficiais, e natos ou naturalizados para praas, observadas as condies de cidadania, idade, capacidade fsica, moral e intelectual, previstas em leis e regulamentos. Embora a CF (Art. 12, 2) haja proibido estabelecer distino entre brasileiro nato e naturalizado, a disposio do Art. 4 tem respaldo no mesmo Art 12, 3, VI, em relao s Foras Armadas, com aplicao extensiva s polcias militares por interpretao do disposto nos Art. 42, 2, e Art. 142, 3, VIII e X. Ver, a propsito, o Parecer n 8688 - PGE (BGPM 223, 26/11/93)

Art. 5 O ingresso nas instituies militares estaduais dar-se- por meio de concurso pblico, de provas ou de provas e ttulos, no posto ou graduao inicial dos quadros previstos no 1 do art. 13 desta Lei, observados os seguintes requisitos: I - ser brasileiro; II - possuir idoneidade moral; III - estar quite com as obrigaes eleitorais e militares; IV - ter entre 18 e 30 anos de idade na data da incluso, salvo para os oficiais do Quadro de Sade, cuja idade mxima ser de 35 anos;" Redao do caput e incisos I a IV do Art. 5 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07

"V - possuir nvel superior de escolaridade para ingresso na Polcia Militar e nvel mdio de escolaridade ou equivalente para ingresso no Corpo de Bombeiros Militar;"

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Redao do inciso V do Art. 5 dada pela Lei Complementar n 115, de 5/10/10

"VI - ter altura mnima de 1,60m (um metro e sessenta centmetros), exceto para oficiais do Quadro de Sade; VII - ter aptido fsica; VIII - ser aprovado em avaliao psicolgica; IX - ter sanidade fsica e mental; X - no apresentar, quando em uso dos diversos uniformes, tatuagem visvel que seja, por seu significado, incompatvel com o exerccio das atividades de policial militar ou de bombeiro militar. 1 Para fins da comprovao da idoneidade moral, o candidato dever apresentar certides negativas de antecedentes criminais fornecidas pelas Justias Federal, Estadual e Militar e no poder estar indiciado em inqurito comum ou militar ou sendo processado criminalmente por crime doloso. 2 A aptido fsica prevista no inciso VII ser comprovada perante comisso de avaliadores, por meio do teste de capacitao fsica. 3 O teste de capacitao fsica consistir em provas, todas de carter eliminatrio e classificatrio, que verificaro, no mnimo, a resistncia aerbica, a agilidade e a fora muscular dos membros superiores e inferiores e do abdmen, de acordo com os padres de condicionamento fsico exigidos para o exerccio das funes atribudas ao cargo. 4 A avaliao psicolgica prevista no inciso VIII ser realizada por Oficial psiclogo ou comisso de oficiais psiclogos dos quadros da instituio militar ou por psiclogos contratados e ter como base as exigncias funcionais e comportamentais do cargo a ser ocupado, compreendendo, no mnimo: I - teste de personalidade; II - teste de inteligncia; III - dinmica de grupo, prova situacional ou anamnese psicolgica. 5 Do resultado da avaliao psicolgica cabe recurso junta examinadora, observados os prazos e procedimentos previstos no edital do concurso. 6 A junta examinadora a que se refere o 5 no poder ser integrada por psiclogo que participou da avaliao prevista no 4. 7 Os laudos de avaliao psicolgica sero guardados, em carter confidencial, pela unidade executora do concurso, sob a responsabilidade da seo de psicologia. 8 O requisito de sanidade fsica e mental previsto no inciso IX ser comprovado por meio de exames mdicos, odontolgicos e complementares, a critrio da Junta Militar de Sade e da comisso de avaliadores. 9 Para o preenchimento de cargos no Quadro de Oficiais, o requisito previsto no inciso IV no ser exigido dos militares de ambas as instituies, desde que possuam, no mximo, vinte anos de efetivo servio, a ser comprovado at a data da matrcula. 10. Para o preenchimento de cargos nos Quadros de Oficiais Complementares e de Oficiais Especialistas, os militares, para ingressarem no Curso de Habilitao de Oficiais, devero possuir, no mximo, vinte e quatro anos de efetivo servio, a ser comprovado at a data da matrcula. 11. A existncia de tatuagem visvel incompatvel com o exerccio da atividade militar, prevista no inciso X, ser comprovada por Oficial mdico ou comisso de oficiais mdicos dos quadros da instituio militar ou por mdicos contratados, em laudo devidamente fundamentado. 12. Comprovada a existncia de tatuagem visvel incompatvel com a atividade militar, na forma do 11, caber recurso junta examinadora, observados os prazos e procedimentos previstos no edital do concurso. 13. A junta examinadora a que se refere o 12 no poder ser integrada por mdico que tenha participado da comprovao prevista no 11." Redao dos incisos VI a X e dos 1 a 13 do Art. 5 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07

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"Art. 6 Os candidatos aos cargos do Quadro de Oficiais de Sade devem possuir graduao em nvel superior em rea compatvel com a funo a ser exercida." Art. 6-A Para ingresso no Quadro de Oficiais da Polcia Militar - QO-PM - exigido o ttulo de bacharel em Direito, obtido em estabelecimento reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal, sendo o respectivo concurso pblico realizado com a participao da Ordem dos Advogados do Brasil, sem prejuzo do disposto no 2 do art. 13. Art. 6-B Para ingresso nos Quadros de Praas e de Praas Especialistas da Polcia Militar exigido o nvel superior de escolaridade, obtido em curso realizado em estabelecimento reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal, em rea de concentrao definida em edital, sem prejuzo do disposto no 4 do art. 13.Redao dos Art. 6 a 6-B dada pela Lei Complementar n 115, de 5/10/10. Dispe adicionalmente a mesma Lei Complementar: "Art. 6 Nos cinco anos a partir da publicao desta Lei Complementar, concomitantemente com o previsto no art. 6B da Lei n 5.301, de 1969, admitir-se- o nvel mdio de escolaridade como requisito para ingresso nos Quadros de Praas e de Praas Especialistas da Polcia Militar, submetendo-se o candidato aprovado em concurso pblico a aprovao em curso de formao de nvel superior promovido pela instituio. Pargrafo nico. O perodo de transio de cinco anos poder ser prorrogado por perodo equivalente por ato do Governador do Estado."

"Art. 6-C Para ingresso no Quadro de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar exigida a aprovao no curso de formao de oficiais, em nvel superior de graduao, promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, sem prejuzo do disposto no 2 do art. 13. Art. 6-D Para ingresso nos Quadros de Praas e de Praas Especialistas do Corpo de Bombeiros Militar exigida a aprovao em curso de formao promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, sem prejuzo do disposto no 4 do art. 13." Redao dos Art. 6-C e 6-D dada pela Lei Complementar n 115, de 5/10/10

"Art. 7 O militar ser considerado estvel aps trs anos de efetivo servio no cargo, mediante avaliao de desempenho individual. Redao do Art. 7 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07.

Captulo II Da Hierarquia e da Precedncia Militar Art. 8 Hierarquia militar a ordem e subordinao dos diversos postos e graduaes que constituem a carreira militar. 1 Posto o grau hierrquico dos oficiais, conferido por ato do Chefe do Governo do Estado. 2 Graduao o grau hierrquico das praas, conferido pelo Comandante-Geral da Polcia Militar. Art. 9 So os seguintes os postos e graduaes da escala hierrquica: I - Oficiais de Polcia: a) Superiores: Coronel Tenente-Coronel Major b) Intermedirio: Capito; c) Subalternos: 1 Tenente 2-Tenente. II - Praas Especiais de Polcia:

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a) Aspirante a Oficial. b) Cadetes do ltimo ano do Curso de Formao de Oficiais e Alunos do Curso de Habilitao de Oficiais; c) Cadetes do Curso de Formao de Oficiais dos demais anos; Redao das alneas b e c do inciso II do Art. 9 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07

III - Praas de Polcia: a) Subtenentes e Sargentos: Subtenente; 1-Sargento; 2-Sargento; 3-Sargento; b) Cabos e Soldados: Cabo; Soldado de 1 Classe; Soldado de 2 Classe (Recruta). Redao da parte final da alnea b do inciso III do Art. 9 dada pela Lei n 5.946, de 11/7/72.

Pargrafo nico. Para os fins deste artigo, o Cadete do ltimo ano do Curso de Formao de Oficiais tem precedncia funcional em relao ao Aluno do Curso de Habilitao de Oficiais." Redao do pargrafo nico do Art. 9 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07.

Art. 10. Aos postos e graduaes de que trata o artigo anterior ser acrescida a designao "PM" (Polcia Militar). Art. 11. A precedncia hierrquica regulada: I - pelo posto ou graduao; II - pela antiguidade no posto ou graduao, salvo quando ocorrer precedncia funcional, estabelecida em lei ou decreto. Pargrafo nico. O aspirante a oficial freqentar o crculo dos oficiais subalternos. Art. 12. A antiguidade de cada posto ou graduao ser regulada: I - pela data da promoo ou nomeao; II - pela prevalncia dos graus hierrquicos anteriores; III - pela data de praa; IV - pela data de nascimento. Pargrafo nico. Nos casos de nomeao coletiva mediante concurso, de declarao de Aspirante-a-Oficial e de promoo a 3-Sargento e a Cabo, prevalecer, para efeito de antiguidade, a ordem de classificao obtida no concurso ou curso." Redao do pargrafo nico do Art. 12 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07

Art. 13. Sero organizados anualmente "almanaques" da Polcia Militar, contendo a relao nominal de oficiais, aspirantes a oficial e graduados da ativa, distribudos pelos respectivos quadros, de acordo com a antiguidade dos postos e graduaes. 1 Os Quadros sero organizados da seguinte forma: I - Oficiais da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QO-PM/BM); II - Oficiais de Sade da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QOS-PM/BM); III - Praas da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QP-PM/BM); IV - Praas Especialistas da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QPEPM/BM). Redao do 1 do Art. 13 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07.

" 2 O ingresso no Quadro previsto no inciso I do 1 dar-se- no posto inicial da carreira, aps a aprovao em curso de formao de oficiais especfico, definido pela instituio militar, e o cumprimento do perodo de estgio na graduao de Aspirante-a-Oficial." Redao do 2 do Art. 13 dada pela Lei Complementar n 115, de 5/10/10.

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" 3 O ingresso no Quadro previsto no inciso II do 1 dar-se- no posto de 2Tenente." Redao do 3 do Art. 13 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07.

" 4 O ingresso nos Quadros previstos nos incisos III e IV do 1 dar-se- na graduao de Soldado de 2 Classe, mediante realizao de curso de formao especfico, definido pela instituio militar." Redao do 4 do Art. 13 dada pela Lei Complementar n 115, de 5/10/10

" 5 Ficam institudos os Quadros de Oficiais Complementares da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QOC-PM/BM) e de Oficiais Especialistas da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar (QOE-PM/BM). 6 Os Quadros previstos no 5 sero preenchidos por militares pertencentes aos Quadros previstos nos incisos III e IV do 1, respectivamente, mediante aprovao no Curso de Habilitao de Oficiais - CHO. 7 Os militares aprovados no CHO a que se refere o 6 ingressaro no posto de 2Tenente e podero ser promovidos, na ativa, at o posto de Capito. Redao dos 5 a 7 do Art. 13 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07.

8 Podero concorrer ao CHO os Subtenentes, os 1s-sargentos e os 2s-sargentos que tenham, no mnimo, quinze anos e, no mximo, vinte e quatro anos de efetivo servio na instituio militar estadual at a data da matrcula." Redao do 8 do Art. 13 dada pela Lei Complementar n 109, de 22/12/09.

9 (Revogado) O 9 do Art. 13 foi revogado pela Lei Complementar n 109, de 22/12/09.

10. O nmero de vagas para o CHO do QOC e do QOE ser definido pelo Comandante-Geral da instituio militar. 11. O aluno aprovado no CHO ter seu nome includo no almanaque no posto de 2Tenente, segundo a ordem de classificao geral no curso, obtida por merecimento intelectual. 12. O aluno do CHO reprovado, desligado ou com impedimento promoo retornar ao seu grau hierrquico anterior, no computando esse tempo para fins do art. 183 e dos 1 e 2 do art. 187 desta Lei. 13. Os militares pertencentes ao QOS-PM/BM, ao QOE-PM/BM e ao QPE-PM/BM podero ser aproveitados na atividade-fim das instituies militares estaduais em circunstncias especiais ou extraordinrias." Redao dos 10 a 13 do Art. 13 dada pela Lei Complementar n 95, de 17/1/07.

Captulo III Da Funo Policial-Militar Art. 14. Funo policial-militar exercida por oficiais e praas da Polcia Militar, com a finalidade de preservar, manter e restabelecer a ordem pblica e segurana interna, atravs das vrias aes policiais ou militares, em todo o territrio do Estado. Dispe o Regulamento para as policias militares e corpos de bombeiros militares (R-200), aprovado pelo Decreto Federal n 88.777, de 30/9/83, redao dada pelo Decreto Federal n 5.896, de 2006: Art. 21. So considerados no exerccio de funo de natureza policial-militar ou de interesse policial-militar ou de bombeiro-militar, os militares dos Estados, do Distrito Federal ou dos Territrios, da ativa, colocados disposio do Governo Federal para exercerem cargo ou funo nos seguintes rgos: 1 - Gabinetes da Presidncia e da Vice-Presidncia da Repblica; 2 - Ministrio da Defesa; 3 - Casa Civil da Presidncia da Repblica; 4 - Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica; 5 - Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica; 6 - Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica; (redao da alnea 6 dada pelo Decreto n 6.604, de 14/10/08)

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7 - Agncia Brasileira de Inteligncia; 8 - Secretaria Nacional de Segurana Pblica, Secretaria Nacional de Justia e Conselho Nacional de Segurana Pblica, do Ministrio da Justia; 9 - Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministrio da Integrao Nacional; 10 - Supremo Tribunal Federal e Tribunais Superiores; e 11 - Ministrio Pblico da Unio. 1 So ainda considerados no exerccio de funo de natureza policial-militar ou bombeiro-militar ou de interesse policial-militar ou bombeiro-militar, os policiais-militares e bombeiros-militares da ativa nomeados ou designados para: (Redao do 1 dada pelo Decreto n 4.531, de 19.12.2002) 1) o Gabinete Militar, a Casa Militar ou o Gabinete de Segurana Institucional, ou rgo equivalente, dos Governos dos Estados e do Distrito Federal; 2) o Gabinete do Vice-Governador; 3) a Secretaria de Segurana Pblica dos Estados e do Distrito Federal, ou rgo equivalente; 4) rgos da Justia Militar Estadual e do Distrito Federal; e 5) a Secretaria de Defesa Civil dos Estados e do Distrito Federal, ou rgo equivalente. 6) rgos policiais de segurana parlamentar da Cmara Legislativa do Distrito Federal. (Redao da alnea 6 do 1 dada pelo Decreto n 5.416, de 7/4/05) 7) Administrador Regional e Secretrio de Estado do Governo do Distrito Federal, ou equivalente, e cargos de Natureza Especial nveis DF-14 ou CNE-7 e superiores nas Secretarias e Administraes Regionais de interesse da segurana pblica, definidos em ato do Governador do Distrito Federal; e (Redao da alnea 7 do 1 dada pelo Decreto Federal n 6.745, de 19/1/09) 8) Diretor de unidade da Secretaria de Sade do Distrito Federal, em reas de risco ou de interesse da segurana pblica definidas em ato do Governador do Distrito Federal. (Redao da alnea 8 do 1 dada pelo Decreto Federal n 6.745, de 19/1/09) 2 Os policiais-militares da ativa s podero ser nomeados ou designados para exercerem cargo ou funo nos rgos constantes do 1, deste artigo, na conformidade das vagas previstas para o pessoal PM nos Quadros de Organizao dos respectivos rgos.

Art. 15. A qualquer hora do dia ou da noite, na sede da Unidade ou onde o servio o exigir, o policial-militar deve estar pronto para cumprir a misso que lhe for confiada pelos seus superiores hierrquicos ou impostas pelas leis e regulamentos. Captulo IV Dos Deveres, Responsabilidades, Direitos e Prerrogativas Art. 16. O Oficial somente perder o posto ou patente nos seguintes casos: I - (Revogado) O inciso I determinava a perda de posto e patente, em conseqncia da condenao definitiva de oficial a pena superior a dois anos. Est revogado pela CF (Art. 42, 2, c/c Art. 142, 3, VI), que estabelece: VI - o oficial s perder o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatvel, por deciso de tribunal militar de carter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; Dispe, no mesmo sentido, a CE (Art 39): 7 O oficial somente perder o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatvel, por deciso do Tribunal de Justia Militar, ou de tribunal especial, em tempo de guerra, e a lei especificar os casos de submisso a processo e o rito deste. O Processo Administrativo-Disciplinar regulado pelo Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (Lei n 14.310, de 19/6/02), que especifica os casos de submisso ao processo e o seu rito.

II - quando declarado indigno do oficialato ou com ele incompatvel, em face de incapacidade moral ou profissional, pelo Tribunal de Justia Militar, em tempo de paz, ou por tribunal especial, em tempo de guerra;A esse respeito, dispe a Lei n 6.712, de 3/12/75: Art 18. O Tribunal de Justia Militar, caso julgue provado que o oficial culpado de ato ou fato previsto nos incisos, I, II e IV, do artigo 3, ou que, pelo crime cometido, previsto no inciso III, do artigo 3, incapaz de permanecer na Polcia Militar, na ativa ou na inatividade, deve, conforme o caso: I - ... II - declar-lo indigno do oficialato ou com ele incompatvel, determinando a perda de seu posto e patente. 1 ... 2 A reforma do Oficial ou a sua demisso ex-officio conseqente da perda de posto e patente, conforme o caso, efetuada pelo Governador do Estado to logo seja publicado o acrdo do Tribunal de Justia Militar. O Art. 3 da Lei n 6.712/75, mencionado no Art. 18 supra, foi revogado pela Lei n 14.310, de 19/6/02.

III - quando demitido, nos termos da lei. A hiptese de que trata este inciso, para no se confundir com aquela decorrente da aplicao do inciso II, deve ser entendida como de demisso voluntria.

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1 A declarao de indignidade ou incompatibilidade referida no item II do artigo procederse- atravs de processo especial, iniciando-se pelo Conselho de Justificao, nos termos da legislao prpria. O Conselho de Justificao, mencionado no 1, foi substitudo, na instncia administrativa, pelo Processo Administrativo-Disciplinar, regulado pela Lei n 14.310, de 19/6/02. O processo de declarao de indignidade do oficial, ou de sua incompatibilidade para o oficialato, regulado pela Lei n 6.712, de 3/12/75, que dispe sobre o Conselho de Justificao.

2 O tribunal referido no item II do artigo poder determinar a reforma do oficial no posto por ele ocupado, com os vencimentos proporcionais ao seu tempo de servio, nos termos da legislao prpria.A esse respeito, dispe a Lei n 6.712, de 3/12/75: Art 18. O Tribunal de Justia Militar, caso julgue provado que o oficial culpado de ato ou fato previsto nos incisos, I, II e IV, do artigo 3, ou que, pelo crime cometido, previsto no inciso III, do artigo 3, incapaz de permanecer na Polcia Militar, na ativa ou na inatividade, deve, conforme o caso: I - determinar sua reforma; ou II - . 1 A reforma do Oficial efetuada no posto que possui na ativa, com proventos proporcionais ao tempo de servio, na forma do Estatuto do Pessoal da Polcia Militar. 2 A reforma do Oficial ou a sua demisso ex-officio conseqente da perda de posto e patente, conforme o caso, efetuada pelo Governador do Estado to logo seja publicado o acrdo do Tribunal de Justia Militar. O Art. 3 da Lei n 6.712/75, mencionado no Art. 18 supra, foi revogado pela Lei n 14.310, de 19/6/02.

Art. 17. (Revogado). O Art 17 tratava da transferncia, para a reserva, de militar no exerccio de cargo pblico civil temporrio, no eletivo. A matria passou a ser regulada pela Lei Complementar n 28, de 16/7/93, que estabelece: Art 2 Ser igualmente transferido para a reserva no remunerada o militar da ativa que houver completado 2 (dois) anos, contnuos ou no, de afastamento, em virtude de ter sido empossado em cargo, emprego ou funo pblicos temporrios, no eletivos, ainda que de entidade da administrao indireta. Pargrafo nico. O afastamento do militar, nas condies deste artigo, fica condicionado autorizao do Governador do Estado. O Decreto n 38.735, de 7/4/97, delegou competncia ao Comandante-Geral para deliberar sobre o afastamento de militar nomeado para exercer cargo, emprego ou funo pblicos temporrios, no eletivos. Dispe a CF (Art 142, 3, III, c/c Art 42, 1): III - O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou funo pblica civil temporria, no eletiva, ainda que da administrao indireta, ficar agregado ao respectivo quadro e somente poder, enquanto permanecer nessa situao, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de servio apenas para aquela promoo e transferncia para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contnuos ou no, transferido para a reserva, nos termos da lei. Dispe a CE (Art 39): 4 O militar da ativa que aceitar cargo, emprego ou funes pblicos temporrios, no eletivos, ainda que de entidade da administrao indireta, ficar agregado ao respectivo quadro e, enquanto permanecer nessa situao, somente poder ser promovido por antiguidade, ter seu tempo de servio contado apenas para aquela promoo e transferncia para a reserva e ser, depois de dois anos de afastamento, contnuos ou no, transferido para a inatividade.

Art. 18. (Revogado). O Art 18 tratava da transferncia, para a reserva, do militar no exerccio de cargo pblico permanente, estranho sua carreira. A matria passou a ser regulada pela Lei Complementar n 28, de 16/7/93, que estabelece: Art 1 O militar da ativa da Polcia Militar do Estado de Minas Gerais que aceitar cargo ou emprego pblico permanente ser, a partir da data de publicao desta Lei, transferido para a reserva no remunerada. Dispe a CF (Art 142, 3, II, c/c Art 42, 1): II - O militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego pblico civil permanente ser transferido para a reserva, nos termos da lei; Dispe a CE (Art 39): 3 O militar em atividade que aceitar cargo ou emprego pblico permanentes ser transferido para a reserva.

Art. 19. Enquanto perceber remunerao do cargo temporrio, assim como de autarquia, empresa pblica ou sociedade de economia mista, no tem direito o militar da ativa ao soldo e vantagens do seu posto ou graduao, assegurada a opo. Ainda que a opo seja pela remunerao do seu posto ou graduao, a fonte pagadora ser o prprio rgo ou entidade onde o militar estiver exercendo cargo temporrio: Av n 308/CG, de 28/2/89.

Art. 20. vedada a utilizao de componentes da Polcia Militar em rgos civis, pblicos ou privados, sob pena de responsabilidade de quem o permitir. Dispe a Lei Complementar n 76, de 13/1/04:

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Art. 1 A Polcia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar podero colocar disposio de entidades associativas de militares membros da ativa das respectivas corporaes, se eleitos para exercer cargo de direo, observado o disposto nesta Lei. 1 A disponibilidade a que se refere o caput deste artigo ocorrer sem prejuzo da remunerao e das demais vantagens do posto ou graduao do militar. 2 O militar poder permanecer em disponibilidade remunerada, nos termos desta Lei, pelo perodo mximo de trs anos, permitida uma reconduo por igual perodo. 3 O militar colocado disposio de entidade associativa nos termos desta Lei ficar agregado ao seu quadro de origem e, enquanto permanecer nessa situao, somente poder ser promovido por antiguidade, contando-se o tempo de servio apenas para aquela promoo e para a transferncia para a reserva.

Pargrafo nico. Ressalvam-se as situaes definidas expressamente em lei federal. Art. 21. Os militares da ativa e os inativos, estes quando convocados ou designados para o servio ativo, podem, no interesse da dignidade profissional, ser chamados a prestar contas sobre a origem e natureza dos seus bens mveis e semoventes. Art. 22. Aos militares da ativa vedado fazer parte de firmas comerciais, empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer funo ou emprego remunerado.Dispe a Lei n 14.130, de 19/12/01: Art. 8 Fica proibido ao militar da ativa ser proprietrio ou consultor de empresa de projeto, comercializao, instalao, manuteno e conservao nas reas de preveno e combate a incndio e pnico.

1 Os militares da reserva, quando convocados para o servio ativo, ficam proibidos de tratar nas reparties pblicas, civis ou militares, de interesse da indstria ou comrcio a que estejam ou no associados. 2 Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gesto de seus bens desde que no infrinjam o disposto no presente artigo. 3 No intuito de desenvolver a prtica profissional e elevar o nvel cultural dos elementos da Corporao, permitido, no meio civil, aos militares titulados o exerccio do magistrio ou de atividades tcnico-profissionais, atendidas as restries previstas em lei prpria. Art. 23. Cabe aos militares a responsabilidade integral das decises que tomam ou dos atos que praticam, inclusive na execuo de misses por eles taxativamente determinadas.Dispe a Lei Complementar n 58, de 29/11/00: Art. 1 facultado ao militar inativo, independentemente das disposies constantes em regulamento disciplinar da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros e respeitados os limites estabelecidos na lei civil, opinar livremente sobre assunto poltico e externar pensamento e conceito ideolgico, filosfico ou relativo a matria pertinente ao interesse pblico. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica quando se tratar de assunto de natureza militar de carter sigiloso.

Art. 24. As patentes, com as vantagens, prerrogativas e deveres a elas inerentes, so garantidas em toda a plenitude, assim aos oficiais da ativa e da reserva, como aos reformados, ressalvado o disposto no artigo 16 deste Estatuto.Dispe a CF: Art. 42. ... 1 Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do art. 14, 8; do art. 40, 9; e do art. 142, 2 e 3, cabendo a lei estadual especfica dispor sobre as matrias do art. 142, 3, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos Governadores. Art. 142. ... 3 ... I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, so conferidas pelo Presidente da Repblica e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva e reformados, sendo-lhes privativos os ttulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Foras Armadas; Dispe a CE (Art 39): 1 As patentes, com as prerrogativas, direitos e deveres a ela inerentes, so asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os ttulos, postos e uniforme militares. 2 As patentes dos oficiais so conferidas pelo Governador do Estado.

Art. 25. Os ttulos, postos, graduaes e uniformes da Polcia Militar so de uso privativo de seus componentes da ativa, da reserva e do reformado. 1 Os militares da reserva e os reformados s podem usar uniformes por ocasio de cerimnias sociais, militares e cvicas. Os da reserva, quando convocados para o servio ativo, usam uniforme idntico aos da ativa, nos termos do RUIPM.

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2 Os militares da reserva ou reformados podem ser proibidos de usar uniformes, temporria ou definitivamente, em virtude da prtica de atos indignos, por deciso do ComandanteGeral. Art. 26. So ainda direitos dos militares: I - exerccio da funo correspondente ao posto ou graduao, ressalvados os casos legais de afastamento; II - percepo de soldo e vantagens, na forma deste Estatuto e demais leis em vigor; As condies de percepo de remunerao e provento so atualmente reguladas pelas Leis Delegadas n 37, de 13/1/89, n 43, de 7/1/00, e, no que com elas no conflitar, por esta Lei.

III - transferncia para a reserva ou reforma, com proventos, na forma deste Estatuto; As condies de transferncia para a reserva e reforma so atualmente reguladas pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, e, no que com ela no conflitar, por esta Lei.

IV - julgamento em foro especial, nos delitos militares; V - dispensa de servio, frias, licena e recompensa, nas condies previstas neste Estatuto; VI - demisso voluntria e baixa do servio ativo, de acordo com as normas legais; VII - transporte para si e sua famlia, nos termos deste Estatuto; As condies de transporte por conta do Estado so atualmente reguladas pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, e, no que com ela no conflitar, por esta Lei.

VIII - porte de arma, nos termos da legislao especfica; O porte de arma, a nvel federal, regulado pela Lei n 9.437, de 20/2/97, regulamentada pelo Decreto n 2.222, de 8/5/97; no mbito interno da PM, pela Res n 2.482/CG, de 13/12/90, alterada pela de n 3351/CG, de 31/7/97.

IX - prorrogao por sessenta dias da licena-maternidade prevista no inciso XVIII do caput do art. 7 da Constituio da Repblica, concedida militar. 1 O direito a que se refere o inciso IX do caput fica condicionado concesso de igual benefcio servidora pblica civil do Poder Executivo. Redao do inciso IX e do 1 do Art. 26 dada pela Lei Complementar n 109, de 22/12/09.

" 2 O gozo do direito a que se refere o inciso IX do caput no prejudicar o desenvolvimento da militar na carreira." Redao do 2 do Art. 26 dada pela Lei Complementar n 115, de 5/10/10..

Art. 27. A praa perde a condio de servidor pblico e o conseqente direito inatividade remunerada, nos casos previstos nos itens I e III do artigo 16, deste Estatuto, quando excluda disciplinarmente ou por incapacidade profissional, de acordo com o Regulamento Disciplinar da Corporao. O Art. 27 est parcialmente revogado pela CF (Art. 125, 4), no tocante meno ao Art 16, I (pena acessria de excluso decorrente de condenao criminal a pena restritiva de liberdade superior a dois anos, que at ento era automtica): 4 Compete Justia Militar estadual processar e julgar os policiais militares e bombeiros militares, nos crimes militares, definidos em lei, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduao das praas. Dispe a CE: Art 111. Compete Justia Militar processar e julgar o policial militar em crime militar definido em lei, e, ao Tribunal de Justia Militar, decidir sobre a perda do posto e da patente de Oficial e da graduao de praa. Entende o STF que a aplicao do Art 125, 4, da CF se d somente na hiptese de ser o militar condenado a pena privativa de liberdade, no impedindo, portanto, a perda da graduao mediante procedimento administrativo. (RE 199.800SP, rel. Min. Carlos Velloso, 13.5.97) e que A prtica de ato incompatvel com a funo policial militar, apurada em processo administrativo, pode implicar a perda da graduao como sano administrativa desde que assegurado ao acusado o direito de defesa e o contraditrio. A jurisprudncia desta Corte firme ao assegurar a competncia da Administrao Pblica para repreender, advertir ou expulsar os milicianos incursos em falta grave ou que tenham praticado atos incompatveis com a funo policial militar. (RE N. 225.714-SP rel. Min. Maurcio Corra) As condies de perda da graduao da praa, as condies de submisso ao Processo Administrativo-Disciplinar , seu funcionamento e soluo final so regulados pelo Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (Lei n 14.310, de 19/6/02), que especifica os casos de submisso ao processo e o seu rito.

Art. 28. S em caso de flagrante delito o militar poder ser preso por autoridade policial civil.

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1 Quando se der o caso previsto no artigo, a autoridade policial far entrega do preso autoridade militar mais prxima, s podendo ret-lo na delegacia ou posto policial durante o tempo necessrio lavratura do flagrante. 2 A autoridade policial que maltratar ou consentir seja maltratado preso militar, ou no lhe dispensar o tratamento devido ao seu posto ou graduao, ser responsabilizada, por iniciativa da autoridade competente. Art. 29. O militar, fardado ou em trajes civis, tem as prerrogativas e as obrigaes correspondentes ao seu posto ou graduao. Art. 30. proibido o uso de uniforme em manifestaes de carter poltico-partidrio, exceto em servio. Art. 31. No permitido sobrepor ao uniforme insgnias ou distintivos de qualquer natureza, no previstos no regulamento ou plano de uniforme. Art. 32. So declaradas nulas as regalias, concesses e prerrogativas decorrentes de leis ou atos anteriores que permitem o uso de uniformes e postos militares a funcionrios civis da Polcia Militar. Art. 33. vedado o uso, individual ou por parte de organizaes civis, pblicas ou privadas, de uniformes, emblemas, insgnias, denominaes ou distintivos que tenham semelhana com os adotados na Polcia Militar, ou que possam com ele ser confundidos. Pargrafo nico. So responsveis pela infrao das disposies deste artigo os diretores ou chefes de reparties, estabelecimentos de qualquer natureza, firmas ou empregadores, empresas, institutos ou departamentos que os tenham adotado ou consentido. Art. 34. O uso do uniforme, fora do Pas, s permitido aos militares que estiverem em misso oficial. TTULO II DOS VENCIMENTOS E VANTAGENS As disposies do presente Ttulo foram expressivamente alteradas pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, e n 43, de 7/1/00, que dispem sobre a remunerao e o provento do pessoal da Polcia Militar.

Captulo I Vencimentos e Vantagens O termo vantagem ou vantagens, empregado neste e em outros captulos do EPPM, foi derrogado pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, que o substituiu, como termo genrico, por menes especficas a gratificao, indenizao, adicional ou abono.

Art. 35. (Revogado) O Art. 35 definia o termo vencimentos; tal definio atualmente dada pelo Art 3, II, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89, de seguinte redao: II - vencimento o quantitativo mensal, em dinheiro, devido ao militar da ativa em funo do seu posto ou graduao, tempo de servio, regime de tempo integral e condies pessoais de habilitao profissional;. Mais amplo que o primeiro, o conceito de remunerao dado no Art 3, I, da Lei Delegada n 37/89: I - remunerao o quantitativo devido ao militar da ativa em funo de seu posto ou graduao, de condies pessoais de tempo de servio, habilitao profissional e encargos de famlia, e de condies que lhe sejam impostas para a prestao de servio;. Finalmente, a Lei Delegada n 43, de 7/6/00, adotou o conceito de remunerao bsica para o pessoal da PMMG e do CBMMG, sobre ela incidindo apenas os adicionais nela mencionados.

Pargrafo nico. (Revogado) O pargrafo nico do Art. 35 dava o alcance do termo vencimentos; atualmente, a Lei Delegada n 43, de 7/6/00, adotou o conceito de remunerao bsica para o pessoal da PMMG e do CBMMG, sobre ela incidindo apenas os adicionais nela mencionados.

Art. 36. (Revogado) O artigo definia o termo provento da inatividade; tal definio atualmente dada pelo Art 3, III, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89, de seguinte redao: III - Provento o quantitativo mensal, em dinheiro, devido ao militar inativo..

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Pargrafo nico. (Revogado) O pargrafo nico do Art. 36 dava o alcance do termo provento e proibia que os valores do soldo e vantagens superassem os pagos ao militar da ativa; tais especificaes so hoje dadas pela Lei Delegada n 43, de 7/6/00, que adotou o conceito de remunerao bsica, sobre ela incidindo apenas os adicionais nela mencionados.

Art. 37. Nesta lei, a referncia "militar" abrange todos os postos e graduaes da hierarquia policial-militar; quando o dispositivo se restringir a determinado crculo, posto ou graduao, a ele far referncia especial. Art. 38. So adotadas as seguintes definies: I - cargo o conjunto de atribuies definidas por lei ou regulamento e cometido, em carter permanente, a um militar; II - encargo a atribuio de servio cometida a um militar; III - funo ou exerccio a execuo, dentro das normas regulamentares, das atribuies estipuladas para os cargos e encargos; IV - entrada em exerccio ou em funo ocorre quando o militar passa a executar as medidas necessrias ao desempenho de suas novas atribuies no local de atividade prpria, assumindo efetivamente as responsabilidades do cargo ou encargo; V - sede a regio compreendida dentro dos limites geogrficos do municpio ou distrito, em que se localiza uma organizao e onde o servidor tem exerccio; VI - organizao a denominao genrica dada ao Corpo, subunidade, destacamento estabelecimento ou qualquer outra unidade ttica, administrativa ou policial; VII - comandante a denominao genrica dada ao elemento mais graduado ou mais antigo de cada guarnio, abrangendo assim seu comandante, diretor, chefe ou outra denominao que tenha ou venha a ter; VIII - guarnio a unidade ou conjunto de unidades, reparties e estabelecimentos militares existentes, permanente ou transitoriamente, em uma mesma localidade; IX - servidor toda pessoa que exera cargo ou funo permanente na Polcia Militar, percebendo remunerao mensal pelos cofres pblicos. A partir da promulgao da EC n 18, de 5/2/98, que alterou a titulao das Sees II e II do Captulo VII da CF, o termo servidor pblico, ou servidor, deixou de aplicar-se aos militares, passando a designar apenas os servidores civis da Administrao Pblica.

Art. 39. O soldo do pessoal da Polcia Militar fixado em lei especial. O Art. 39 define o soldo como base da remunerao do militar; atualmente, a Lei Delegada n 43, de 7/6/00, adotou o conceito de remunerao bsica para o pessoal da PMMG e do CBMMG, sobre ela incidindo apenas os adicionais nela mencionados. O valor atual da remunerao bsica : Coronel ........................ 3.849,36 Tenente-Coronel ......... 3.192,06 Major ........................... 3.094,86 Capito ........................ 2.864,76 1 Tenente ................... 2.548,66 2-Tenente ...................... 2.165,37 Aspirante a Oficial .......... 1.945,10 Cadete do ltimo ano .... 1.733,54 Cadete dos demais anos. 1.407,72 Subtenente ..................... 1.945,10 1-Sargento ..................... 1.733,54 2-Sargento ..................... 1.513,27 3-Sargento ..................... 1.293,00 Cabo ............................... 1.157,35 Soldado de 1 Classe ...... 1.000,00 Soldado de 2 Classe ..... 855,55

Art. 40. Os vencimentos dos militares so devidos a partir da data: I - do decreto de promoo, para oficial; II - do ato de declarao, para o aspirante a oficial; III - da publicao do ato em Boletim da Corporao, quando se tratar de promoo, para as demais praas;

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IV - do ato de matrcula, para os alunos do Curso de Formao de Oficiais e do Curso de Formao de Sargentos; V - da incluso na Polcia Militar, nos demais casos. 1 Excetuam-se das condies deste artigo os casos em que o ato tenha carter retroativo, quando sero devidos a partir da data expressamente declarada nesse ato. 2 Quando a nomeao inicial decorrer de habilitao em concurso, o direito percepo dos vencimentos ser contado do dia da entrada em exerccio. 3 - (Revogado) O 3 estabelecia que as demais vantagens pagas ao militar incidiam sobre a soma de soldo, qinqnios e funo militar; tal disposio foi revogada pelo Art. 6, pargrafo nico, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89, que estabeleceu: Pargrafo nico. Excetuadas as gratificaes mencionadas nos incisos VI e VII, todas as demais so calculadas em percentuais do soldo. (as excees mencionadas correspondem respectivamente a substituio temporria e honorrios). Posteriormente, a Emenda Constitucional n 19, de 4/6/98, reformulou a matria, ao alterar o Art 37, XIV, da CF, dando-lhe a seguinte redao: XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores; Dispe a CE (Art 24, 4): 4 Os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados, para o fim de concesso de acrscimo ulterior, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento. Dispe a Lei n 12.993, de 30/7/98: Art 2 Os acrscimos pecunirios percebidos pelos servidores a que se refere o artigo 1 desta Lei no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores, ressalvadas as parcelas adquiridas, na forma da lei, em carter definitivo.

Art. 41. O direito do militar aos vencimentos da ativa cessa na data: I - da transferncia para a inatividade; II - do falecimento; III - da perda do posto ou patente; IV - da demisso; V - da excluso; VI - da desero. Art. 42. Os vencimentos so assegurados ao oficial enquanto estiver em uso e gozo da carta patente. Art. 43. O vencimento do militar irredutvel e no est sujeito a penhora, seqestro ou arresto, seno nos casos e pela forma regulada em lei. A CF faz atualmente ressalvas irredutibilidade de vencimentos, extensivas aos militares ( Art 37, XV, c/c Art 42, 1, e 142, 3, VIII): XV - o subsdio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos pblicos so irredutveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;.

Pargrafo nico. A impenhorabilidade do vencimento no exclui providncias disciplinares administrativas, tendentes a conduzir o militar ao pagamento de dvida legalmente constituda ou penso alimentar, determinada, pelo Comandante sob cujas ordens ele servir. Art. 44 a 46. (Revogados) Os Art. 44 a 46 tratavam da remunerao percebida pelo militar no exerccio, em substituio temporria, de cargo atribudo a posto ou graduao superior ao seu. A matria hoje inteiramente regulada pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, que classifica como gratificao o valor pago a ttulo de substituio temporria e dispe: Art. 15. O militar no desempenho de cargo atribudo privativamente a posto ou graduao superior ao seu perceber a remunerao correspondente a esse posto ou graduao. Art 16. A diferena entre a remunerao do posto ou graduao superior, a que se refere o artigo anterior, calculada considerando as condies pessoais de tempo de servio, habilitao e tempo integral deste, e a ele atribuda como gratificao. 1 Quando o cargo for atribudo a mais de um posto ou graduao, ao substituto corresponder gratificao correspondente ao menor deles. 2 O disposto neste artigo no se aplica s substituies com durao inferior a 30 (trinta) dias. 3 Para os efeitos deste artigo, prevalecem as correlaes de postos e graduaes correspondentes aos cargos estabelecidos, nesta ordem, em lei, quadro de organizao e distribuio de efetivos ou lotao e regulamento.

Art. 47. O militar continuar com direito ao soldo e vantagens que estiver percebendo, ao ser considerado, dentro dos prazos legais ou regulamentares, em qualquer das situaes abaixo:

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I - dispensa do servio: npcias, luto, trnsito e instalao; II - frias; III - frias-prmio. Em razo do disposto no Art. 16, 2, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89 (acima transcrito), o militar, em caso de afastamento por perodo superior a 30 dias, perde o valor correspondente a substituio temporria que eventualmente venha percebendo.

Art. 48. O militar, nas situaes seguintes, ter soldo e vantagens assim regulados: I - em licena para tratamento da prpria sade ou da de pessoa de sua famlia: a) at um ano, mesmo em licenas continuadas, concedidas parceladamente, perceber soldo e vantagens do posto ou graduao; b) a partir de 1 (um) at 2 (dois) anos, perder o acrscimo do tempo integral de servio. II - em licena para tratar de interesses particulares, nada perceber; III - aperfeioando conhecimentos tcnicos, ou realizando estudos no Pas ou no Exterior: a) perceber o soldo e vantagens, quando for de interesse da Corporao; b) nos demais casos, nada perceber. IV - exercendo atividade tcnica de sua especialidade em organizaes civis nada perceber. Art. 49. O militar, quando em tratamento de sade, em conseqncia de ferimentos ou doena decorrentes do servio pblico, ter direito ao soldo e vantagens do posto ou graduao, at o perodo de 3 (trs) anos. Art. 50. O militar atacado de enfermidade referida no item III do artigo 96 deste Estatuto ser compulsoriamente licenciado com o soldo e vantagens integrais. A meno atualmente cabvel ao Art 44, I, b), da Lei Delegada n 37, de 13/1/89, que atualiza a relao das molstias antes mencionadas no Art 96, III, do EPPM.

Pargrafo nico. A licena ser convertida em reforma, antes dos prazos fixados nesta lei, quando assim opinar a Junta Militar de Sade da Corporao, por considerar definitiva a invalidez do militar. Art. 51. O militar, quando hospitalizado, ter o seguinte soldo e vantagens: I - em conseqncia de ferimento recebido em campanha, em servio policial, acidente em servio ou molstia contrada em campanha ou servio, ou dela decorrente, os vencimentos e vantagens do posto ou graduao, at o limite de 3 (trs) anos; II - por qualquer outro motivo, os vencimentos e vantagens do posto ou graduao, at o limite de 2 (dois) anos. Art. 52. O militar que for declarado ausente, por ter excedido a licena ou por qualquer outro motivo, somente ter direito ao soldo e vantagens do posto ou graduao a partir da data de sua apresentao. Pargrafo nico. A disposio deste artigo no se aplica ao militar cuja ausncia venha a ser considerada extravio, desaparecimento, aprisionamento de guerra ou internao em pas neutro, caso em que a sua situao ser regulada pelas leis militares vigentes. Art. 53. O militar agregado perceber soldo e vantagens decorrentes da situao que motivou a sua agregao. Art. 54. Abonam-se o soldo e vantagens do posto ou graduao ao militar: I - preso disciplinarmente, fazendo servio; II - respondendo a inqurito ou submetido a processo, solto, sem prejuzo do servio; III - no perodo em que tenha de ficar preso alm do tempo correspondente pena imposta. Art. 55. No faz o militar jus ao acrscimo de tempo integral: A significao financeira da restrio deste artigo, conforme interpretao feita atravs de Aviso, limitada a 30% (valor correspondente ao percentual vigente quando da sano do EPPM).

I - respondendo inqurito, preso ou detido, com prejuzo para o servio; II - submetido a processo, preso;

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III - afastado das funes, por incapacidade profissional ou moral; IV - cumprindo pena. Art. 56. O desertor, quando julgado apto em inspeo, pela Junta Militar de Sade, ter direito, a partir da data da captura ou apresentao, ao soldo e vantagens concedidos ao militar nas condies do item II do artigo anterior. Art. 57. O militar que, por sentena passada em julgado, for declarado livre de culpa em crime que lhe tenha sido imputado, ou tendo este prescrito, ter direito diferena de soldo e vantagens correspondentes ao perodo de priso. 1 Igual direito assistir quele que tiver respondido a inqurito, preso ou detido, mas somente nos casos em que for apurada pela autoridade competente a inexistncia de crime, contraveno ou transgresso. 2 Do indulto, graa ou anistia no decorre direito de qualquer pagamento. Captulo II Das Vantagens O termo vantagem ou vantagens foi derrogado pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, que o substituiu, como termo genrico, por menes especficas a gratificao, indenizao, adicional ou abono.

Seo I Disposies Gerais Art. 58. (Revogado) O Art. 58 conceituava as vantagens constantes, transitrias e ocasionais previstas na remunerao dos militares; foi revogado pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, que substituiu o termo vantagem por gratificao e indenizao e assim as conceituou (Art 3): V - gratificaes so parcelas do vencimento atribudas ao militar como estmulo por atividades profissionais, regime de tempo integral e dedicao exclusiva e condies pessoais de habilitao, bem como pelo tempo de servio; VI - indenizao o quantitativo em dinheiro devido ao militar para ressarcimento de despesas impostas pelo exerccio de suas atividades e atribuies, bem como valores devidos famlia do militar, para cobertura de despesas com seu sepultamento, e a penso acidentria estabelecida em virtude de seu falecimento em servio.

Art. 59. So as seguintes as vantagens atribudas ao pessoal da Polcia Militar, nas condies estabelecidas neste Estatuto ou regulamento prprio: As vantagens originariamente enumeradas no Art. 59 foram posteriormente alteradas por diversas leis e normas pertinentes remunerao dos militares.

I - constantes: a) adicionais por quinqunio vencido e adicional de 30 (trinta) anos de servio; Os adicionais a que se refere a alnea a, antes respaldados na redao original do Art. 31, pargrafo nico, da Constituio do Estado, foram revogados pela Emenda Constitucional n 57, de 17/7/03, que em relao a eles preservou apenas o direito adquirido, nos termos da redao que deu ao Art. 112 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias: "Art. 112. Ao servidor pblico estadual da Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional e ao militar que tenham ingressado no servio pblico do Estado de Minas Gerais at a data da publicao desta emenda Constituio, assegurada a percepo de adicional de 10% (dez por cento) sobre o seu vencimento bsico, a cada perodo de cinco anos de efetivo exerccio, o qual a este se incorpora para fins de aposentadoria. Pargrafo nico. Fica assegurada a concesso de adicional de 10% (dez por cento) sobre seu vencimento bsico e gratificao a cada perodo de cinco anos de efetivo exerccio no servio pblico ao servidor pblico e ao militar de que trata o caput deste artigo que tenham implementado os requisitos para obteno de tal benefcio at a data de publicao da Emenda Constituio da Repblica n 19, de 4 de junho de 1998.

b) (Revogado) A gratificao de tempo integral, originariamente prevista na alnea b do inciso I do Art. 59, foi revogada pela Lei Delegada n 43, de 7/1/00;

c) (Revogado) A gratificao de funo militar, originariamente prevista na alnea c do inciso I do Art. 59, foi alterada pela Lei n 9.456, de 21/12/87, - que passou a denomin-la funo militar categoria I -, e posteriormente revogada pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

d) (Revogado)

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A gratificao de funo militar categoria II, instituda como alnea d do inciso I do Art. 59 pela Lei n 9.456, de 21/12/87, , foi revogada pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

e) Adicional de Desempenho - ADE -; f) auxlio-invalidez;" Redao das alneas e e f o inciso I do Art. 59 dada pela Lei Complementar n 109, de 22/12/09.

II - (Revogado) As vantagens de campanha, originariamente previstas no inciso II do Art. 59 como vantagem provisria, foram revogadas pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

III - Ocasionais: a) (Revogado) A gratificao de risco de vida e sade, originariamente prevista na alnea a do inciso III do Art. 59 como vantagem ocasional, foi revogada pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

b) (Revogado) A gratificao de localidade especial, originariamente prevista na alnea b do inciso III do Art. 59 como vantagem ocasional, foi revogada pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

c) (Revogado) A gratificao de gabinete, originariamente prevista na alnea c do inciso III do Art. 59 como vantagem ocasional, foi revogada pela Lei Delegada n 43, de 9/1/00.

d) abono familiar;Dispe a Lei Delegada n 37, de 13/1/89: Art. 41. O abono familiar constitui o auxlio em dinheiro pago ao militar para atender, em parte, s despesas de assistncia famlia. Pargrafo nico. O abono familiar assegurado nas mesmas condies e bases estabelecidas na legislao estadual para os servidores pblicos em geral.

e) (Revogado) A gratificao por trabalho tcnico-cientfico, originariamente prevista na alnea e do inciso III do Art. 59 como vantagem ocasional, foi revogada pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

f) (Revogado) O auxlio-moradia, originalmente previsto na alnea f do inciso III do Art. 59, foi revogado pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, revigorado pela Lei Delegada n 38, de 26/9/97, e novamente revogado pela Lei Delegada n 43, de 7/6/00.

g) especiais: 1 - (Revogado) A gratificao de exerccio das funes de Comandante-Geral, Chefe do Estado-Maior e de Chefe do Gabinete mIlitar, originariamente prevista na subalnea 1 da alnea g do inciso III do Art. 59 como vantagem ocasional especial, foi revogada pela Lei n 8.536, de 27/4/84, que a extinguiu.

2 - de exerccio das funes previstas no artigo 70 deste Estatuto; A gratificao pelo exerccio das funes de Inspetor-Geral, Diretor e outras, originariamente prevista na subalnea 2 da alnea g do inciso III do Art. 59 como vantagem ocasional especial, foi revogada pela Lei n 8.536, de 27/4/84, que a extinguiu.

h) (Revogado) A gratificao de representao, originariamente prevista na alnea h do inciso III do Art. 59 como vantagem ocasional, foi revogada pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

i) abono de fardamento;

Dispe a Lei Delegada n 37, de 13/1/89, redao dada pela Lei n 16.076, de 26/4/06:

"Art. 32. Aos militares do Estado da ativa ser assegurado pelo Estado, a ttulo de indenizao para aquisio de fardamento necessrio ao desempenho de suas funes, o valor correspondente a 40% (quarenta por cento) da remunerao bsica do Soldado de 1 Classe, a ser paga anualmente no ms de abril. 1 O aluno de curso de formao receber a indenizao de que trata o caput deste artigo no ms de sua incluso.

j) dirias; l) ajuda de custo; m) (Revogado)

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As etapas de alimentao, originariamente previstas na alnea m do inciso III do Art. 59 como vantagem ocasional, foram revogadas pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

n) transporte; o) hospitalizao, servios mdicos e congneres; p) quantitativo para funeral. "Art. 59-A. O Adicional de Desempenho - ADE - constitui vantagem remuneratria, concedida mensalmente ao militar que tenha ingressado nas instituies militares estaduais aps a publicao da Emenda Constituio n 57, de 15 de julho de 2003, ou que tenha feito a opo prevista no art. 115 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio do Estado, e que cumprir os requisitos estabelecidos no art. 59-B. 1 O valor do ADE ser determinado a cada ano, levando-se em conta o nmero de Avaliaes de Desempenho Individual - ADIs - satisfatrias obtidas pelo militar, nos termos desta Lei. 2 O militar da ativa, ao manifestar a opo de que trata o caput, far jus ao ADE a partir do exerccio subsequente, observados os requisitos previstos nesta Lei. 3 A partir da data da opo pelo ADE, no sero concedidas novas vantagens por tempo de servio ao militar, asseguradas aquelas j concedidas. 4 O militar poder utilizar o perodo anterior sua opo pelo ADE, que ser considerado de desempenho satisfatrio, salvo o perodo j computado para obteno de adicional por tempo de servio na forma de quinqunio. 5 O somatrio de percentuais de ADE e de adicionais por tempo de servio na forma de quinqunio ou trintenrio no poder exceder a 90% (noventa por cento) da remunerao bsica do militar. Art. 59-B. So requisitos para a obteno do ADE: I - a estabilidade do militar, nos termos do art. 7deg.; e II - o nmero de resultados satisfatrios obtidos pelo militar na ADI. 1 Para fins do disposto no inciso II do caput, considera-se satisfatrio o resultado igual ou superior a 70% (setenta por cento). 2 O perodo anual considerado para aferio da ADI ter incio no dia e ms do ingresso do militar nas instituies militares estaduais ou de sua opo pelo ADE. 3 Na ADI sero considerados como fatores de avaliao: I - a Avaliao Anual de Desempenho e Produtividade - AADP; II - o conceito disciplinar; e III - o treinamento profissional bsico. 4 A regulamentao da ADI, no que se refere aos incisos I e III do 3, poder ser delegada ao Comandante-Geral da instituio militar estadual. Art. 59-C. Os valores mximos do ADE correspondem a um percentual da remunerao bsica do militar, estabelecido conforme o nmero de ADIs com desempenho satisfatrio por ele obtido, assim definidos: I - para trs ADIs com desempenho satisfatrio: 6% (seis por cento); II - para cinco ADIs com desempenho satisfatrio: 10% (dez por cento); III - para dez ADIs com desempenho satisfatrio: 20% (vinte por cento); IV - para quinze ADIs com desempenho satisfatrio: 30% (trinta por cento); V - para vinte ADIs com desempenho satisfatrio: 40% (quarenta por cento); VI - para vinte e cinco ADIs com desempenho satisfatrio: 50% (cinquenta por cento); e VII - para trinta ADIs com desempenho satisfatrio: 60% (sessenta por cento). 1 O valor do ADE a ser pago ao militar ser calculado por meio da multiplicao do percentual de sua remunerao bsica definido nos incisos do caput pela centsima parte do resultado obtido na ADI no ano de clculo do ADE. 2 O militar que fizer jus percepo do ADE continuar percebendo o adicional no percentual adquirido, at atingir o nmero necessrio de ADIs com desempenho satisfatrio para alcanar o nvel subsequente definido nos incisos do caput deste artigo.

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3 O valor do ADE no ser cumulativo, devendo o percentual apurado a cada nvel substituir o percentual anteriormente percebido pelo militar. 4 O militar que no for avaliado por estar totalmente afastado por mais de cento e vinte dias de suas atividades devido a problemas de sade ter o resultado de sua ADI fixado em 70% (setenta por cento), enquanto perdurar essa situao. 5 Se o afastamento previsto no 4 for decorrente de acidente de servio ou molstia profissional, o militar permanecer com o resultado da sua ltima ADI, se este for superior a 70% (setenta por cento). 6 Ao militar afastado parcialmente do servio, dispensado por problemas de sade, sero asseguradas, pelo Comandante-Geral da instituio militar estadual, condies especiais para a realizao da ADI, observadas suas limitaes. 7 O militar afastado do exerccio de suas funes por mais de cento e vinte dias, contnuos ou no, durante o perodo anual considerado para a ADI, no ser avaliado quando o afastamento for devido a: I - licena para tratar de interesse particular, sem vencimento; II - ausncia, extravio ou desero; III - privao ou suspenso de exerccio de cargo ou funo, nos casos previstos em lei; IV - cumprimento de sentena penal ou de priso judicial, sem exerccio das funes; ou V - exerccio temporrio de cargo pblico civil. Art. 59-D. O ADE ser incorporado aos proventos do militar quando de sua transferncia para a inatividade, em valor correspondente a um percentual da sua remunerao bsica, estabelecido conforme o nmero de ADIs com desempenho satisfatrio por ele obtido, respeitados os seguintes percentuais mximos: I - para trinta ADIs com desempenho satisfatrio: at 70% (setenta por cento); II - para vinte e nove ADIs com desempenho satisfatrio: at 66% (sessenta e seis por cento); III - para vinte e oito ADIs com desempenho satisfatrio: at 62% (sessenta e dois por cento); IV - para vinte e sete ADIs com desempenho satisfatrio: at 58% (cinquenta e oito por cento); e V - para vinte e seis ADIs com desempenho satisfatrio: at 54% (cinquenta e quatro por cento). 1 O valor do ADE a ser incorporado aos proventos do militar quando de sua transferncia para a inatividade ser calculado por meio da multiplicao do percentual definido nos incisos I a V do caput pela centsima parte do resultado da mdia aritmtica simples dos resultados satisfatrios obtidos nas ADIs durante sua carreira. 2 Para fins de incorporao aos proventos dos militares que no alcancem o nmero de resultados satisfatrios definidos nos incisos do caput, o valor do ADE ser calculado pela mdia aritmtica das ltimas sessenta parcelas do ADE percebidas anteriormente sua transferncia para a inatividade ou instituio da penso." Redao dos Art. 59-A a 59-D dada pela Lei Complementar n 109, de 22/12/09.

Art. 60. A contagem de tempo, para os efeitos deste Captulo, ser procedida pelos rgos competentes da Polcia Militar. Embora no tenha sido expressamente revogado, a aplicao do Art. 60 ficou prejudicada ante a completa reformulao da matria do captulo, feita pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

Seo II Da Gratificao de Tempo Integral de Servio Art. 61 e 62. (Revogados) Os Art. 61 e 62 tratavam da gratificao de tempo integral de servio, revogada pela Lei Delegada n 43, de 7/1/00.

Seo III 17

Do Adicional por Qinqnio e Adicional de Trinta anos de Servio Art 63. (Revogado) O Art. 63 tratava do adicional por qinqnio, que passou a ser fixado,a partir da vigncia da CE, em 10% do vencimento do militar). A possibilidade de incidncia do qinqnio sobre o vencimento e gratificao inerente ao exerccio do cargo ou funo foi revogada a partir da vigncia da EC Federal n 19, de 4/6/98, que alterou o Art 37, XIV, da CF (aplicvel aos militares por fora do Art 42, 1, c/c Art 142, 3, VIII), dando-lhe a seguinte redao: XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores; Disps a Lei n 12.993, de 30/7/98: Art. 2 Os acrscimos pecunirios percebidos pelos servidores a que se refere o artigo 1 desta Lei no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores, ressalvadas as parcelas adquiridas, na forma da lei, em carter definitivo. A partir da vigncia da PEC n 57, de 15/7/03, a CE extinguiu o adicional por tempo de servio, ao dispor (Art. 116 do ADCT): Art. 116. vedada a percepo de acrscimo pecunirio em razo exclusiva do tempo de servio ao servidor que ingressar no servio pblico aps a publicao desta emenda Constituio, excetuado o disposto nos 3 e 5 do art. 31 e no pargrafo nico do art. 116 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias. A CE ressalvou a situao dos atuais servidores, ao dispor (Art 113 do ADCT, redao dada pela EC n 57/93): Art. 113. Ao servidor pblico estadual da Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional que tenha ingressado no servio pblico do Estado de Minas Gerais at a data da publicao desta emenda Constituio, assegurada a percepo de adicional de 10% (dez por cento) sobre o seu vencimento bsico quando completar trinta anos de servio ou, antes disso, se implementado o interstcio necessrio para a aposentadoria voluntria integral, o qual se incorpora ao vencimento para fins de aposentadoria. Pargrafo nico. Fica assegurada a concesso de adicional de 10% (dez por cento) sobre sua remunerao, quando completar trinta anos de servio, ao servidor pblico de que trata o caput deste artigo que tenha implementado os requisitos para obteno de tal benefcio at a data de publicao da Emenda Constituio da Repblica n 19, de 4 de junho de 1998.

Art 64. (Revogado) O Art. 64 tratava do adicional trintenrio, o qual, ressalvados os direitos adquiridos, foi revogado pela EC n 19, de 4/6/98, que alterou o Art 37, XIV, da CF (aplicvel aos militares por fora do Art 42, 1, c/c Art 142, 3, VIII), dando-lhe a seguinte redao: XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores; Dispe a Lei n 12.993, de 30/7/98: Art. 2 Os acrscimos pecunirios percebidos pelos servidores a que se refere o artigo 1 desta Lei no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores, ressalvadas as parcelas adquiridas, na forma da lei, em carter definitivo. Posteriormente, a EC n 59, de 19/12/03, acrescentou ao Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio do Estado o seguinte artigo: "Art. 122. Ao militar que tenha ingressado no servio pblico estadual at a data da publicao da emenda que instituiu este artigo e que, nessa data, esteja no servio ativo fica assegurada a percepo do adicional de 10% (dez por cento) sobre seu vencimento bsico quando completar trinta anos de servio ou, antes disso, se implementado o interstcio necessrio para a aposentadoria voluntria integral, o qual se incorpora ao vencimento para fins de aposentadoria."

Seo IV Do Abono Familiar Art 65. (Revogado)O Art. 65 tratava do abono familiar, hoje regulado pela Lei Delegada n 37, de 13/1/89, que dispe: Art 41 - O abono familiar constitui o auxlio em dinheiro pago ao militar para atender, em parte, s despesas de assistncia famlia.

Pargrafo nico. O abono familiar assegurado ao militar da ativa, da reserva ou reformado, nas mesmas condies e bases estabelecidas na legislao estadual para os servidores pblicos em geral. O abono familiar fixo regulado pelo Decreto n 8.355, de 14/6/65.

Seo V Das Gratificaes de Funo Militar Art 66. (Revogado) O Art. 66 foi revogado pelo Art. 51, I, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89

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Seo VI Da Gratificao de Risco de Vida ou Sade Art 67. (Revogado) O Art. 67 foi revogado pelo Art. 51, II, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89

Seo VII Da Gratificao de Localidade Especial Art 68. (Revogado) O Art. 68 foi revogado pelo Art. 51, III, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89

Seo VIII Das Gratificaes Especiais Art 69 e 70. (Revogados) Os Art. 69 e 70 dispunham originalmente sobre gratificaes especiais pagas ao Comandante-Geral, ao Chefe do Estado-Maior e ao Chefe do Gabinete Militar. Por fora do disposto no Art 2 da Lei n 8.536, de 27/4/84, tais gratificaes especiais foram extintas e os artigos passaram a regular a Gratificao de Tropa, instituda por essa lei. Finalmente, a gratificao de tropa foi revogada pela Lei Delegada n 43, de 7/1/00.

Seo IX Da Gratificao de Gabinete Art. 71. (Revogado) O Art. 71 tratava da Gratificao de Gabinete, revogada pela Lei Delegada n 43, de 7/1/00.

Seo X Do Abono de Fardamento Art. 72. (Revogado) O Abono de Fardamento, que fora revogado pelo Art. 51, VII, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89, foi novamente institudo, como indenizao, pela Lei n 16.076, de 26/4/06, que deu ao Art. 32 da mesma Lei Delegada a seguinte redao:

"Art. 32. Aos militares do Estado da ativa ser assegurado pelo Estado, a ttulo de indenizao para aquisio de fardamento necessrio ao desempenho de suas funes, o valor correspondente a 40% (quarenta por cento) da remunerao bsica do Soldado de 1 Classe, a ser paga anualmente no ms de abril. 1 O aluno de curso de formao receber a indenizao de que trata o caput deste artigo no ms de sua incluso. 2 O Comandante-Geral regular, em Resoluo, o disposto neste artigo.

1 (Revogado) O 1 do Art. 72 foi revogado pelo Art. 51, VII, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

2 (Revogado) O 2 do Art 72, revogado pelo Art. 51, VII, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89, dispunha sobre a indenizao ao militar que perder seus uniformes em sinistro ou acidente de servio, hoje regulada na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs da seguinte disposio (redao dos 1 e 2 dada pela Lei n 11.728, de 30/12/94): Art 35. O militar que perder ou danificar seus uniformes em sinistro ou acidente de servio ter direito, aps apurao do fato, ao ressarcimento do dano, por conta do Estado. 1 (Revogado pela Lei Delegada n 43, de 7/6/00) 2 Se o fardamento a que se refere este artigo no for fornecido pelo Estado, independentemente da indenizao a que se refere o pargrafo anterior, o militar ser ressarcido da quantia correspondente s despesas comprovadamente realizadas para recomp-lo.

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Seo XI Das Etapas de Alimentao Art 73 a 77. (Revogados) Os Art. 73 a 77 dispunham sobre as etapas de alimentao (policial-militar, de especialistas ou artfices, de auxlio a tuberculosos, de instruo) previstas na remunerao dos militares. Foi revogado pelo Art. 51, IV, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89. Essa mesma Lei dispe: Art. 30. O militar da ativa tem direito alimentao por conta do Estado quando o deslocamento at sua residncia, para alimentar-se, for impossvel ou inconveniente, por estar: I - empenhado em servio, instruo ou jornada, de durao igual ou superior a 8 (oito) horas; II - empenhado em servio, instruo ou jornada que abranja os horrios normais de refeies. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica aos casos em que o militar tiver direito a dirias. A etapa de alimentao prevista no Art. 31 da Lei Delegada n 37/89 foi revogada pela Lei Delegada n 43, de 7/6/00.

Seo XII Do Auxlio-Moradia Art. 78. (Revogado) O Art. 78 dispunha sobre o auxlio-moradia; foi revogado pelo Art. 51, X, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89, revigorado pela Lei Delegada n 38, de 26Set97, e novamente revogado pela Lei Delegada n 43, de 7/6/00, que extinguiu o auxliomoradia.

Seo XIII Das Vantagens de Campanha Art. 79. As vantagens de campanha so as vantagens e acrscimos concedidos ao militar, alm dos vencimentos e vantagens que lhe competem, como compensao pelo maior dispndio de energia, determinado pela luta armada, assim constituda: I - (Revogado) O inciso I do Art. 79 criou o abono de campanha, extinto pelo Art. 51, VIII, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

II - (Revogado) O inciso II do Art. 79 criou a gratificao de campanha, extinta pelo Art. 51, IV, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

1 (Revogado) O 1 do Art. 79 dispunha sobre o abono de campanha, extinto pelo Art. 51, VIII, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

2 (Revogado) O 2 dispunha sobre a gratificao de campanha, extinta pelo Art. 51, VIII, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

3 Compete ao Governador do Estado fixar, em decreto, o perodo considerado em campanha. Seo XIV Da Gratificao por Trabalho Tcnico-Cientfico Art. 80. (Revogado) O Art. 80 foi revogado pelo Art. 51, V, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89

Seo XV Da Gratificao de Representao Art. 81. (Revogado) O Art. 81 foi revogado pelo Art. 51, VI, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

Seo XVI Do Transporte

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Art. 82. (Revogado) Os Art. 82, 84 e 85 especificavam as condies do direito do militar a transporte por conta do Estado, hoje regulado na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs das seguintes disposies: Art. 26. O militar, quando movimentado por convenincia do servio ou da disciplina, tem direito a transporte por conta do Estado, nele compreendidas a bagagem para si e seus dependentes e a translao da respectiva bagagem, mobilirio e utenslios domsticos. Pargrafo nico. O militar ter direito, ainda, a transporte por conta do Estado quando tiver de afastar-se de sua sede por motivo de servio. Art. 27. O disposto no artigo anterior aplica-se ao militar que for transferido para a inatividade, desde que no o seja em virtude de sentena judicial ou processo administrativo, e v residir, no pas, em local diverso da sede onde servia.

Art. 83. (Revogado) O Art. 83 especificava as condies segundo as quais o direito a transporte por conta do Estado abrangia os dependentes do militar. A matria hoje inteiramente regulada na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs das seguintes disposies: Art. 28. Consideram-se dependentes do militar, para os efeitos dos artigos 26 e 27, desde que vivam s suas expensas e sob o mesmo teto: I - o cnjuge; II - filhos, enteados e irmos, menores ou invlidos; III - pais e sogros, quando invlidos; IV - o menor sob guarda. 1 Os dependentes do servidor com direito passagem por conta do Estado que, por qualquer motivo, no puderem acompanh-lo na mesma viagem podero faz-lo at 30 (trinta) dias antes e 9 (nove) meses depois, desde que tenham sido feitas, ao tempo do deslocamento daquele, as necessrias comunicaes. 2 A famlia do militar que falecer em servio ativo ter, dentro de 1 (um) ano do bito, direito a transporte, dentro do pas, por conta do Estado, para o local onde for fixar residncia. Art. 29. Quando o transporte previsto nesta Seo no for realizado sob a responsabilidade do Estado, o militar ser indenizado da importncia correspondente despesa comprovadamente realizada.

Art. 84 e 85. (Revogados) Ver nota ao Art 82

Seo XVII Da Ajuda de Custo Art. 86. (Revogado) O Art. 86 dispunha sobre a ajuda de custo, hoje regulada na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs das seguintes disposies: Art. 23. Ajuda de custo a indenizao para custeio de despesas de mudana e instalao, exceto as de transporte. Art. 24. O militar tem direito ajuda de custo nas seguintes situaes: I - quando movimentado por convenincia do servio, com mudana de sede e desligamento da organizao onde exerce suas atividades, perceber uma ajuda de custo; II - quando movimentado para cursos de interesse da Polcia Militar: a) com durao superior a 6 (seis) meses, perceber uma ajuda de custo na ida e outra ao retornar; b) com durao entre 3 (trs) e 6 (seis) meses, perceber uma ajuda de custo na ida e metade do valor correspondente, ao retornar; c) com durao igual ou superior a 30 (trinta) dias e inferior a 3 (trs) meses, perceber uma ajuda de custo; III - quando for transferido para a inatividade, salvo se o for em virtude de sentena judicial ou em decorrncia de processo administrativo, perceber uma ajuda de custo, desde que v residir em local diverso da sede onde servia. Pargrafo nico. No ter direito ajuda de custo o militar desligado de curso ou escola por falta de aproveitamento ou trancamento voluntrio de matrcula. Art 25. A ajuda de custo compe-se de uma parte fixa e outra varivel. 1 A parte fixa ser igual a 1 (um) ms de vencimento, calculado de acordo com a tabela vigente data do desligamento ou transferncia para a inatividade. 2 A parte varivel ser paga em caso de necessidade de complementao da parte fixa, at o limite de 3 (trs) vezes a parte fixa, mediante comprovao da despesa. O Decreto n 20.590, de 03Jun80 dispensa a exigncia de requerimento para percepo de ajuda de custo.

Seo XVIII Da Diria Art. 87. (Revogado) O Art. 87 dispunha sobre a diria de viagem, hoje regulada na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs das seguintes disposies: Art. 21. Dirias so indenizaes destinadas a atender s despesas de alimentao e de pousada devidas ao militar que se desloca de sua sede por motivo de servio, nas condies fixadas pelo Poder Executivo.

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Pargrafo nico. A fixao do valor das dirias atender ao mnimo de 1 (um) dia de vencimento, quando o deslocamento for no pas, e de 2 (dois) dias de vencimento, quando for para o exterior. Art. 22 - As dirias compreendem as parcelas de alimentao e de pousada. Pargrafo nico. O valor da parcela de pousada igual ao valor atribudo parcela de alimentao. A concesso de dirias regulamentada pelo Decreto n 36.241, de 14/10/94.

Seo XIX Da Hospitalizao, Servios Mdicos e Congneres Art. 88. A hospitalizao consiste na assistncia mdica continuada dia e noite ao militar da ativa, da reserva ou reformado, bem como a pessoas de sua famlia, enfermas ou feridas, baixadas a hospitais. 1 (Revogado) O 1 do Art. 81 foi revogado pelo Art. 51, XI, da Lei Delegada n 37, de 13/1/89.

2 O servidor hospitalizado em conseqncia de ferimento ou doena por motivo de acidente em servio ou em campanha, ou ainda acometido de enfermidades endmicas ou epidmicas, nos locais em que se achar servindo, ter direito a tratamento integral, s expensas do Estado, mediante pedido de indenizao em folhas especiais acompanhadas dos respectivos comprovantes. Embora caiba alguma discusso sobre o assunto, entende-se que as disposies dos 2 a 7 do Art. 87 esto derrogadas pela Lei n 10.366, de 28/12/90, alterada pela Lei n 11.406, de 28/1/94, que, em relao assistncia sade do militar e de seus dependentes, estabelece: Art 17. A assistncia sade compreende os servios de natureza mdica, hospitalar, odontolgica, farmacutica, psicolgica e de aquisio de aparelhos de prtese e rtese. 1 A assistncia sade ser prestada com a participao do beneficirio no seu custeio. 2 Ao militar se dar gratuidade na assistncia bsica sade, excludas as situaes expressamente definidas no Plano de Assistncia Sade do Pessoal da Polcia Militar do Estado de Minas Gerais. 3 - A assistncia bsica de que trata o pargrafo anterior o conjunto de procedimentos preventivos ou curativos indispensveis manuteno da sade, conforme o disposto no Plano de Assistncia Sade do Pessoal da Polcia Militar do Estado de Minas Gerais, aprovado pelo Conselho Administrativo e homologado pelo Governador do Estado. Art 18. Observados os parmetros atuariais, a assistncia sade ser prestada pelos rgos de sade da Polcia Militar, ou atravs de entidade, empresa ou profissional, em virtude de convnio especfico, com a amplitude que os recursos financeiros e as condies locais permitirem.

3 No caso de enfermidade grave, que exija tratamento especializado, o policial-militar poder baixar a organizao de outras Corporaes ou particulares, em qualquer Estado da Federao, correndo as despesas por conta do Estado de Minas Gerais, desde que a enfermidade tenha sido adquirida em servio. Ver nota ao 2

4 O internamento, na forma do pargrafo anterior, s se far quando comprovada, pela Junta Militar de Sade, a inexistncia de meios eficientes no Estado de Minas Gerais. Ver nota ao 2

5 No interior, na localidade em que no houver rgo hospitalar no Estado, o policialmilitar, quando acidentado em servio e em caso urgente, poder ser hospitalizado em organizao particular, por conta do Estado. Ver nota ao 2

6 As pessoas da famlia citadas neste artigo so as mesmas do artigo 83 deste Estatuto. Ver nota ao 2

7 Continuaro compreendidos nas disposies deste artigo a viuva do policial-militar e os filhos menores, se dela dependentes. Ver nota ao 2

Seo XX Do Quantitativo para Funeral Art. 89. (Revogado) 22

O Art. 89 dispunha sobre o quantitativo para funeral. A matria hoje regulada na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs da seguinte disposio: Art. 39. Auxlio-funeral o quantitativo em dinheiro destinado indenizao das despesas com sepultamento do militar. 1 O auxlio-funeral equivale a 1 (um) ms de vencimento ou provento, calculado de acordo com a tabela vigente data do bito e considerado o soldo integral do posto ou graduao, e ser pago pessoa da famlia, mediante a apresentao do atestado de bito. 2 A indenizao poder ser feita a quem tenha custeado o sepultamento, mediante comprovao da despesa realizada e nos limites desta, desde que no ultrapassem 1 (um) ms de vencimento ou provento.

Seo XXI Das Disposies Especiais Art. 90. A situao do militar no estrangeiro ser regulada em decreto do Estado. Art. 91. (Revogado)O Art. 91 relacionava as vantagens incorporveis aos proventos, quando da passagem para a inatividade. A matria hoje regulada na Lei Delegada n 43, de 7/6/00, atravs da seguinte disposio: Art. 1 A remunerao bsica do pessoal da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, a partir de 1 de junho de 2000, a constante da tabela prevista no Anexo desta Lei. 1 ... 2 Sobre a remunerao bsica prevista na tabela referida incidem exclusivamente o adicional de dez por cento (10%), a que se refere o pargrafo nico do artigo 31, o adicional sobre a remunerao de que trata o inciso VI deste artigo da Constituio do Estado, neste caso para o militar que teve o direito adquirido, e o percentual previsto no artigo 204, da Lei n 5.301, de 16 de outubro de 1969, e alteraes posteriores. 3 O disposto neste artigo aplica-se ao provento do militar na reserva e reformado. Conforme notas ao Art. 63, o adicional de tempo de servio (qinqnio), antes previsto no Art. 31, pargrafo nico, da CE, foi suprimido, ressalvada a situao dos militares admitidos at a data de vigncia da EC n 57, de 15/7/03.

Art. 92. As disposies deste Ttulo se aplicam ao pessoal da ativa, da reserva e reformados da Polcia Militar, ressalvado, para os atuais inativos, o direito de optar pela situao anterior ao presente Estatuto. Art. 93. A opo de que trata o artigo anterior ter natureza irreversvel e ser manifestada no prazo de 6 (seis) meses, a partir da vigncia do decreto que regulamentar esta lei, em requerimento do interessado ao Comandante-Geral da Polcia Militar. Captulo III Dos Proventos da Inatividade Art. 94. Os proventos da inatividade sero devidos a partir da data: I - da transferncia para a reserva remunerada; II - da reforma. "Art. 94-A. Os proventos dos militares da reserva remunerada e dos reformados correspondero aos mesmos vencimentos dos militares da ativa, do mesmo posto ou graduao, respeitadas as vantagens provenientes de adicional de desempenho ou tempo de servio, nos termos da Constituio do Estado." Redao do Art. 94-A dada pela Lei Complementar n 109, de 22/12/09.

Art. 95. (Revogado) O Art. 95 dispunha sobre a composio dos proventos do militar transferido para a reserva. A matria hoje regulada na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs da seguinte disposio: Art. 43. O militar transferido para a reserva remunerada perceber soldo: I - integral: a) se contar 30 (trinta) ou mais anos de servio; b) se atingir a idade-limite de permanncia no servio ativo e contar mais de 20 (vinte) anos de servio; II - proporcional, razo de tantas quotas de 1/30 (um trinta avos) do soldo quantos forem os anos de servio, nos demais casos.

Art. 96. (Revogado) O Art. 96 e seus 1 e 2 dispunham sobre a composio dos proventos do militar da ativa ao ser diretamente reformado. A matria hoje regulada na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs da seguinte disposio: Art. 44. O militar da ativa, ao ser reformado, perceber soldo:

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I - integral: a) se contar 30 (trinta) ou mais anos de servio; b) se for julgado, mediante laudo da Junta Militar de Sade, incapaz para o servio em decorrncia de acidente no servio ou molstia profissional ou tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia, ozena, pnfigo foliceo, cardiopatia descompensada ou doena que o invalide inteiramente, qualquer que seja seu tempo de servio; II - proporcional, razo de tantas quotas de 1/30 (um trinta avos) do soldo quantos forem os anos de servio, nos demais casos. No mbito da Previdncia Social Nacional, por fora da Portaria Interministerial n 2.998, de 23/8/01, a doena de Parkinson, a espondiloartrose anquilosante, a nefropatia grave, o estado avanado da doena da Paget (ostete deformante), a sndrome da deficincia imunolgica adquirida - AIDS, a contaminao por radiao, com base em concluso da medicina especializada, e a hepatopatia grave figuram tambm dentre as doenas incapacitantes.

1 e 2 (Revogados) Ver nota ao caput do artigo

3 Enquadra-se nos proventos proporcionais o indivduo julgado incapaz para funes tpicas de policial-militar, podendo, entretanto, manter sua subsistncia pelo exerccio de atividades civis. 4 Considera-se inteiramente invlido o indivduo total e permanentemente impossibilitado de exercer qualquer trabalho, na vida policial-militar ou civil, no podendo prover, por forma alguma, os meios de subsistncia. 5 Considera-se alienao mental todo caso de distrbio mental ou neuromental grave persistente, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permanea alterao completa ou considervel na personalidade, destruindo a autodeterminao do pragmatismo, tornando o indivduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 6 Ficam excludas dos conceitos de alienao mental as epilepsias psquicas e neurolgicas, assim julgadas pela Junta Militar de Sade. Redao dos 3 ao 6 do Art. 96 dada pela Lei n 6.980, de 22/4/77

Art. 97. (Revogado) O Art. 97 tratava da reforma de militar da reserva, hoje regulada na Lei Delegada n 37, de 13/1/89, atravs da seguinte disposio: Art. 45. A reforma de militar da reserva no implicar em reviso de proventos. A competncia para promover tal reforma foi delegada ao Comandante-Geral pelo Art 1, III, do Decreto n 36.885, de 23/5/95.

Art. 98. Perder direito inatividade e s vantagens dela decorrentes o oficial que perder a patente em face do artigo 16 e a praa quando excluda em face do disposto no art 27, deste Estatuto. Ver notas ao Art. 16, I, e ao Art. 27

Art. 99. (Declarado inconstitucional) Declarada, pelo STF, a inconstitucionalidade e determinada a suspenso da eficcia do artigo (RE 86.175-MG, julgado em 12/4/78 e publicado no DJ de 30/6/78). A matria de que tratava o Art 99 (extenso aos inativos dos reajustes de vencimentos concedidos aos militares da ativa), antes inconstitucional, hoje matria constitucional, tratada no Art 40, 8, c/c Art 42, 2, e Art 142, 3, IX) da CF: 8 Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as penses sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso, na forma da lei. (A ressalva probe que os proventos, assim reajustados, ultrapassem o subsdio de Ministro do STF, tomada como limite mximo de remunerao). Dispe a CE (Art 36, 4, c/c Art 39, 11): 4 Os proventos de aposentadoria, nunca inferiores ao salrio mnimo, sero revistos, na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao do servidor em atividade, e sero estendidos ao inativo os benefcios ou vantagens posteriormente concedidos ao servidor em atividade, mesmo quando decorrentes de transformao ou reclassificao do cargo ou da funo em que se tiver dado a aposentadoria, na forma da lei.

TTULO III DAS FRIAS, DISPENSAS DO SERVIO E TRNSITO Captulo I Das Frias

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Art. 100. Frias so dispensas totais do servio concedidas ao pessoal da Polcia Militar, nas condies estabelecidas na presente lei. Pargrafo nico. As frias so concedidas anualmente e por decnio de servio. A expresso por decnio de servio, que se refere concesso de frias-prmio, deve hoje ser entendida como por qinqnio de servio, vista do disposto no Art. 31, 4, da CE, c/c Art 39, 11, que concedeu ao militar direito a friasprmio, com durao de trs meses a cada cinco anos de efetivo exerccio no servio pblico do Estado de Minas Gerais. Ver, a propsito, a nota ao Art. 107.

Seo I Das Frias Anuais "Art. 101. Os militares tm direito de gozar, por ano, vinte e cinco dias teis de frias." ano. Redao do Art. 101 dada pela Lei Complementar n 109, de 22/12/09. A Lei n 11.105, de 4/6/93, concede aos doadores de sangue um dia a mais de frias, at o mximo de dois dias por

Art. 102. So autoridades competentes para conceder frias anuais: I - o Comandante-Geral, aos oficiais de seu Gabinete, aos Coronis e aos Comandantes de Corpos e Chefes de Servios e Estabelecimentos; II - Comandantes de Corpos e Chefes de Servios ou Estabelecimentos, aos seus oficiais e praas. Art. 103. O gozo de frias obedecer s seguintes prescries: I - o Comandante do Corpo organizar um plano de frias anuais tendo em vista o interesse do servio e a obrigatoriedade de sua concesso a todos que a elas tenham direito; II - o militar s no gozar anualmente o perodo de frias quando ocorrer absoluta necessidade do servio. Neste caso, poder gozar cumulativamente as frias do ano corrente, com as do ano imediatamente anterior; III - o perodo de frias anuais poder ser gozado onde interessar ao policial-militar, dentro do Pas, mediante permisso do respectivo Comandante ou Chefe de Servio e, no Exterior, mediante autorizao do Governador do Estado; Delegada ao Comandante-Geral competncia para autorizar viagens ao exterior, sem nus para o Estado: Art 1, VI, do Decreto n 36.885, de 23/5/95

IV - o militar em frias anuais no perder direito ao soldo e vantagens que esteja percebendo ao inici-las, salvo se, durante o seu afastamento, cessar a situao que deu margem mesma percepo. Art. 104. As frias anuais que no puderem ser gozadas nos termos do inciso II do artigo anterior acrescero o tempo de servio do componente da Polcia Militar, computado em dobro a pedido do interessado, para fins de inatividade, qinqnio e incorporao de gratificaes. Redao do caput do Art. 104 dada pela Lei n 9.266, de 18/9/86

Pargrafo nico. Para cada cinco dias de frias anuais cassa