lei 10813 cria conselho e leis estaduais

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Lei 10813/01 | Lei nº 10813 de 26 de abril de 2001 Publicado porCâmara Municipal de Campinas (extraído pelo JusBrasil) - atrás CRIA CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NEGRA DE CAMPINAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Ver tópico (2documentos) Autoria: EXECUTIVO MUNICIPAL A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art.1º - Fica criado o Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negra de Campinas. Ver tópico Art.2º - O Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negr Campinas terá caráter deliberativo ,propositivo, indicativo no âmbito de sua competência legal e consultivo, nos demais casos. Parágrafo Único - As atribuições conferidas ao Conselho de que trata esta eliminam as competências constitucionais dos Poderes Executivo e Legis Art.3º - O Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negr Campinas tem por objetivo promover a participação organizada da comuni negra no processo de discussão e de nição das políticas públicas antidiscriminatórias e voltadas à a rmação dos direitos dessa comunida Município de Campinas. Art.4º - Ao Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Neg Campinas compete: I - analisar planos, programas e projetos voltados ao desenvolvimento d comunidade negra e oferecer contribuições para o seu aperfeiçoamento; Ver tópico II - propor diretrizes para as políticas públicas voltadas à comunidade Ver tópico III - analisar e pronunciar-se sobre projetos de Lei e decretos referent direitos e à a rmação da comunidade negra, bem como oferecer contribui o seu aperfeiçoamento; IV - opinar e fornecer subsídios relativos à a rmação e à valorização d comunidade negra ; V - propor e contribuir para a realização de campanhas de informação so combate ao racismo e à discriminação racial; VI - scalizar os atos do poder público, no âmbito do Município de Camp relacionados à comunidade negra; VII - manter intercâmbio com entidades e organizações, públicas e priva pesquisa e demais atividades voltadas à questão da a rmação da comunid negra e ao combate ao racismo; VIII - promover estudos e discussões sobre a inclusão de Capítulo especí a valorização e o desenvolvimento da comunidade na Lei Orgânica do Mun

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Lei 10813/01 | Lei n 10813 de 26 de abril de 2001Publicado porCmara Municipal de Campinas(extrado pelo JusBrasil) -13 anos atrsCRIA CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO E PARTICIPAO DA COMUNIDADE NEGRA DE CAMPINAS, E D OUTRAS PROVIDNCIAS.Ver tpico (2 documentos)Autoria: EXECUTIVO MUNICIPAL A Cmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Municpio de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1- Fica criado o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas.Ver tpico

Art. 2- O Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas ter carter deliberativo, propositivo, indicativo no mbito de sua competncia legal e consultivo, nos demais casos. Pargrafo nico- As atribuies conferidas ao Conselho de que trata esta Lei no eliminam as competncias constitucionais dos Poderes Executivo e Legislativo. Art. 3- O Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas tem por objetivo promover a participao organizada da comunidade negra no processo de discusso e definio das polticas pblicas antidiscriminatrias e voltadas afirmao dos direitos dessa comunidade no Municpio de Campinas. Art. 4- Ao Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas compete: I- analisar planos, programas e projetos voltados ao desenvolvimento da comunidade negra e oferecer contribuies para o seu aperfeioamento;Ver tpicoII- propor diretrizes para as polticas pblicas voltadas comunidade negra;Ver tpicoIII- analisar e pronunciar-se sobre projetos de Lei e decretos referentes aos direitos e afirmao da comunidade negra, bem como oferecer contribuies para o seu aperfeioamento; IV- opinar e fornecer subsdios relativos afirmao e valorizao da comunidade negra ; V- propor e contribuir para a realizao de campanhas de informao sobre o combate ao racismo e discriminao racial; VI- fiscalizar os atos do poder pblico, no mbito do Municpio de Campinas, relacionados comunidade negra; VII- manter intercmbio com entidades e organizaes, pblicas e privadas, de pesquisa e demais atividades voltadas questo da afirmao da comunidade negra e ao combate ao racismo; VIII- promover estudos e discusses sobre a incluso de Captulo especfico sobre a valorizao e o desenvolvimento da comunidade na Lei Orgnica do Municpio; IX- indicar seus representantes em quaisquer rgos ou fruns que promovam a discusso de polticas pblicas e/ou sociais de carter geral; X- elaborar seu regimento interno. Art. 5- O Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas ser integrado pelos seguintes rgos e entidades, sendo duas cadeiras de suplentes para cada cadeira de titular: I- 1 (um) representante do Prefeito Municipal; II- 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Assuntos Jurdicos e da Cidadania; III- 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Sade; IV- 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Educao; V- 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo; VI- 1 (um) representante da Cmara Municipal de Campinas; VII- 2 (dois) representantes das universidades localizadas no Municpio de Campinas. VIII- 10 (dez) representantes de organizaes no-governamentais com tradio na defesa dos direitos da comunidade negra e no combate ao racismo, bem como voltadas s religies de matriz africana e cultura afrobrasileira, com representao no Municpio de Campinas e reconhecidas pelo frum das entidades do movimento negro; IX- 1 (um) representante de associaes de moradores de bairros, com sede no Municpio de Campinas, que tenham comprovadamente uma atuao na questo do combate ao racismo e da cultura negra. X- 2 (dois) representantes de sindicatos de trabalhadores, com representao no Municpio de Campinas, que tenham comprovadamente um atuao na questo do combate ao racismo e da cultura negra. 1- Os representantes titulares e suplentes sero indicados pelos respectivos rgos e entidades que compem o Conselho e nomeados por portaria do Prefeito do Municpio. 2- Os representantes das entidades descritas nos incisos VIII, IX e X sero eleitos em assemblias dos respectivos segmentos, onde sero convocadas as entidades cadastradas na Secretria Executiva do Conselho. 3- O mandato dos conselheiros ser de 2 (dois) anos, sendo admitida sua reconduo.

Art. 6- O Conselho reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms, na forma estabelecida em seu regimento interno e, em carter extraordinrio, sempre que convocado pelo seu Presidente, por iniciativa prpria ou a requerimento de, pelo menos, 50% (cinqenta por cento) de seus membros titulares. 1- As reunies do Conselho sero realizadas com a presena da maioria absoluta de seus membros, efetivos ou suplentes e as deliberaes sero tomadas por maioria simples, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.Ver tpico 2- A ausncia por trs reunies seguidas ou cinco alternadas, no mesmo ano, sem substituio pelo suplente, implicar na perda automtica do mandato do conselheiro titular. 3- A critrio do Conselho, podero participar das reunies convidados com direito a voz.

Art. 7- As funes da Secretria Executiva do Conselho sero exercidas por servidores municipais designados pelo Prefeito Municipal, devendo ser garantido espao fsico para o seu funcionamento.

Art. 8- As funes de membro do Conselho no sero remuneradas, sendo, porm, consideradas como de relevante servio pblico. Art. 9- O Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas ser coordenado por um Presidente e um Vice-Presidente eleitos por seus pares, em reunio extraordinria, especialmente convocada para este fim.

Art. 10- No prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de sua instalao, o Conselho elaborar o seu Regimento Interno, que ser aprovado por decreto. Art. 11- Fica constitudo o Fundo Municipal de Valorizao da Comunidade Negra, com a finalidade de apoiar com recursos financeiros a realizao de trabalhos, pesquisas e projetos voltados ao desenvolvimento da comunidade negra, nas reas da educao, sade e cultura, dentre outras 1- O Fundo Municipal de Valorizao da Comunidade Negra ser constitudo com os seguintes recursos: I- doaes de pessoas fsicas e jurdicas; II- 5% (cinco por cento) dos recursos arrecadados em decorrncia da aplicao das penalidades previstas na Lei n9.809/98; III- doaes oramentrias; IV- outras receitas. 2- O Fundo Municipal de Valorizao da Comunidade Negra ser gerido pelo Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra.

Art. 12- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Pao Municipal, 26 de Abril de 2001.ANTNIO DA COSTA SANTOSPrefeito MunicipalDisponvel em:http://cm-campinas.jusbrasil.com.br/legislacao/325721/lei-10813-01Publicado no Dirio Oficial de 10 de setembro de 2014

EDITAL DE CONVOCAO E REGULAMENTOPARA A ASSEMBLEIA DE ELEIO DOS MEMBROSDA SOCIEDADE CIVIL DO CONSELHO DEDESENVOLVIMENTO E DE PARTICIPAO DACOMUNIDADE NEGRA DE CAMPINAS - CDPCNCCONSIDERANDO - A lei N 10.813, de 26 de abril de 2001 que cria o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas e d outras providencias;CONSIDERANDO - O Regimento Interno do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, publicado no Dirio Oficial de 07 de dezembro de 2004;CONSIDERANDO - A Reunio para formao de Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil para o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, onde ata esta publicada no Dirio Oficial de 02 de setembro de 2014.A Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016, vem a publico, na forma deste edital, fazer a convocao das entidades da Sociedade Civil, estabelecidas no Municpio de Campinas, que exeram atividades voltadas para a promoo, divulgao e defesa dos direitos da Comunidade Negra h, no mnimo, 02 (dois) anos,para eleio dos representantes da Sociedade Civil que acontecer no dia 30 de outubro de 2014, as 19:00hs nas dependncias da Coordenadoria Setorial de Promoo da Igualdade Racial - CEPIR, Avenida Dr. Campos Sales, 427 Centro, Campinas/SP. O processo se inicia com a abertura das inscries para o Cadastro de Entidades que pleiteiam participar da Eleio de membros titulares e suplentes para compor o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016, conforme Lei Municipal n 10.813/2001 (Artigo 5, pargrafos 2 e 3) e o Regimento Interno, publicado em 07/12/2004 (Artigos 3, 5, 6 - pargrafos 1 e 2 e Artigo 7).A Comisso Preparatria aproveita para dar publicidade ao regulamento para a Assembleia de eleio dos membros da Sociedade Civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, nos termos aprovados na reunio realizada no dia 04 de setembro de 2014, nas dependncias da Coordenadoria Setorial de Promoo da Igualdade Racial - CEPIR, localizada na Avenida Dr. Campos Sales, 427, Centro Campinas-SP.Anderson de SouzaPresidente da Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016REGULAMENTO PARA A ASSEMBLEIA DE ELEIO DOS MEMBROS DA SOCIEDADE CIVIL DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO E PARTICIPAO DA COMUNIDADE NEGRA DE CAMPINAS1. DAS COMPETNCIAS DO PROCESSO ELEITORAL1.1.A Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016, responsvel pela preparao e conduo da Assembleia de eleio dos representantes da sociedade civil no Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016.1.2.A Comisso Preparatria composta por Anderson de Souza - RG.: 24.524.748-8 (Presidente) e membros - Fernando Silveira - RG.: 16.125.855-4, Mercedes dos Santos - RG.: 22.227.712-9, Eric Ramos Duque de Freitas - RG.: 20.015.765-9, Marcos Aparecido Rodrigues Alves - RG.: 14.080.862-0, Ronaldo Luiz de Almeida - RG.: 16.327.750-3 e Luiz Fernando da Cruz - RG.: 17.281.199, conforme Ata de Processo Eleitoral publicada no D.O. de 02/09/2014.1.3.A Comisso Preparatria ser responsvel pelo cadastro das entidades, registro de candidaturas, recebimento e anlise dos documentos e, caso existam, recursos apresentados.2. DAS INSCRIES2.1.Podero participar do processo eleitoral entidades da Sociedade Civil, estabelecidas no Municpio de Campinas, que exeram atividades voltadas para a promoo, divulgao e defesa dos direitos da Comunidade Negra h, no mnimo, 02 (dois) anos;2.2.As entidades interessadas, devidamente cadastradas, devero indicar 01 (um) Conselheiro Titular e 02 (dois) Conselheiros Suplentes, nos segmentos de sua atuao, abaixo descritos:-10 (dez) representantes de organizaes no-governamentais com tradio na defesa dos direitos da comunidade negra e no combate ao racismo, bem como voltadas s religies de matriz africana e cultura afro-brasileira, com representao no Municpio de Campinas;-1 (um) representante de associaes de moradores de bairros, com sede no Municpio de Campinas, que tenham comprovadamente uma atuao na questo do combate ao racismo e da cultura negra;-2 (dois) representantes de sindicatos de trabalhadores, com representao no Municpio de Campinas, que tenham comprovadamente atuao na questo do combate ao racismo e da cultura negra.2.3.O cadastro da entidade, bem como o registro de candidatura deve cumprir os requisitos do item 3 deste regulamento da Assembleia de eleio dos representantes da sociedade civil no Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016.3. CADASTRO DE ENTIDADES E REGISTRO DE CANDIDATURAS3.1.O cadastro da Entidade, bem como, o registro de candidaturas devero ser endereados a Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016, que nos prazos determinados no item 4 deste regulamento dever receber o cadastro das entidades, registro de candidaturas, recebimento e anlise os documentos, bem como possveis recursos ao processo.3.2.O cadastro da Entidade, bem como, o registro de candidaturas, dever entregue nos horrios definidos neste regulamento.3.3.O cadastro da Entidade deve conter os seguintes documentos;-Ficha de inscrio devidamente preenchida, sem rasuras e assinada pelo responsvel pela entidade. A Ficha de Inscrio deve conter os seguintes dados:I -Dados da Entidade: Razo Social, Endereo completo (rua, bairro, cep, complemento); Telefones; Endereo eletrnico e para correspondncia;II -Dados do responsvel pela Entidade: Nome completo; RG, CPF; Telefones e endereo eletrnico e de correspondncia.-Cpia autenticada do CNPJ;-Cpia do Estatuto ou Contrato Social da fundao da entidade e ltima alterao, registrado em Cartrio;-Cpia da Ata da Eleio de nomeao da Diretoria em exerccio, registrada em Cartrio;-Cpia da Ata de reunio com a indicao dos Conselheiros titulares e suplentes para o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas;-Cpia de conta de energia eltrica, gua ou telefone do endereo da Entidade, emitida, no mnimo, h 02 (dois) meses;3.4.O cadastro da Entidade que no possua registro dever apresentar:-Ficha de inscrio devidamente preenchida, sem rasuras e assinada pelo responsvel pela entidade. A Ficha de inscrio deve conter os seguintes dados:I -Dados da Entidade: Razo Social, Endereo completo (rua, bairro, cep, complemento); Telefones; Endereo eletrnico e para correspondncia;II -Dados do responsvel pela Entidade: Nome completo; RG, CPF; Telefones e endereo eletrnico e de correspondncia.-Declarao assinada pelo representante, que a entidade esta na cidade h mais de 02 (dois) anos, com cpia de conta de energia eltrica, gua ou telefone do endereo da Entidade, emitida, no mnimo, h 02 (dois) meses, no endereo informado da entidade;3.5.O registro de candidaturas dever apresentar:-Ficha de solicitao de registro de candidatura devidamente preenchida, sem rasuras, datada e assinada pelo representante da entidade, que deve conter os seguintes dados:I -Dados do Conselheiro Titular: Nome completo; RG e CPF; Endereo completo e Endereo eletrnico.II -Dados do 1 Conselheiro Suplente: Nome completo; RG e CPF; Endereo completo e Endereo eletrnico.III -Dados do 2 Conselheiro Suplente: Nome completo; RG e CPF; Endereo completo e Endereo eletrnico.-Copia do RG, CPF e comprovante de endereo dos indicados a representantes no conselho titular e suplente.-Cpia de Ata de reunio com a indicao dos Conselheiros titulares e suplentes ao Conselho Municipal de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas;4. DOS PRAZOS DO PROCESSO ELEITORAL4.1.Os prazos nos termos definido pela reunio para formao de Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil para o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, onde ata esta publicada no Dirio Oficial de 02 de setembro de 2014,fica o seguinte:-Entrega da documentao em envelopes lacrados, separado em cadastro de entidades e registro de candidaturas ser: de 10/09/2014 a 09/10/2014-Divulgao das entidades aptas: at 13/10/2014-Recurso: 13/10/2014 a 15/10/2014-Divulgaofinal das entidades aptas: at 17/10/2014-Eleio do Conselho: 30/10/20144.2.O Local e horrios para entrega dos envelopes lacrados, com a documentao do Cadastro da Entidade e o registro de candidaturas na Coordenadoria Setorial de Promoo da Igualdade Racial - CEPIR, Avenida Dr. Campos Sales, 427 Centro, Campinas/SP, das 9:00 horas as 16:00 horas, de segunda a sexta-feira.5. DAS DISPOSIES FINAIS5.1.Edital e este regulamento ser publicado em Dirio Oficial e afixado na Coordenadoria Setorial de Promoo da Igualdade Racial - CEPIR, em local visvel, no recinto da Assembleia de Eleio, bem como a listagem com todos os candidatos previamente deferidos pela Comisso Preparatria;5.2.Os casos omissos sero decididos pela Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016;5.3.A listafinal, com os nomes dos Conselheiros Titulares e Suplentes, eleitos pela Sociedade Civil, conjuntamente com os indicados pelo Poder Pblico, ser publicada em Dirio Oficial e no site www.campinas.sp.gov.br.Campinas, 04 de setembro de 2014.Anderson de SouzaPresidente da Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, Binio 2014/2016

ANEXO IFICHA DE CADASTRO DE ENTIDADEEm conformidade com alei N 10.813, de 26 de abril de 2001 que cria o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas e d outras providencias; o Regimento Interno do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, publicado no Dirio Oficial de 07 de dezembro de 2004, a Reunio para formao de Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil para o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, onde ata esta publicada no Dirio Oficial de 02 de setembro de 2014 e o edital e regulamento para a assembleia de eleio dos membros da sociedade civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas a:Entidade____________________________________________________________Localizada: ___________________________________________________ No___Bairro__________________________________ CEP: _________________Telefone: ____________________________ Fax:___________________________Endereo eletrnico: ________________________________________________Tendo como seu representante neste ato:Nome:_____________________________________________________________RG: ____________________________ CPF: ______________________________Localizada: __________________________________________________ No____Bairro__________________________________ CEP: _________________Telefone: ____________________________ Fax:___________________________Endereo eletrnico: _________________________________________________Seguem em anexo, os documentos em conformidade com oregulamento para a assembleia de eleio dos membros da sociedade civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas,Binio 2014/2016.Campinas, ____ de __________________ de 2014.____________________________________Representante da Entidade

ANEXO IIFICHA DE REGISTRO DE CANDIDATURAEm conformidade com alei N 10.813, de 26 de abril de 2001 que cria o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas e d outras providencias; o Regimento Interno do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, publicado no Dirio Oficial de 07 de dezembro de 2004, a Reunio para formao de Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil para o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, onde ata esta publicada no Dirio Oficial de 02 de setembro de 2014 e o edital e regulamento para a assembleia de eleio dos membros da sociedade civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas a:Entidade____________________________________________________________Localizada: _______________________________________________ No_______Bairro__________________________________ CEP: _________________Telefone: ____________________________ Fax:___________________________Endereo eletrnico: _________________________________________________Encaminha a solicitao de registro de candidatura:Titular:Nome:____________________________________________________________________RG: ______________________________ CPF: _______________________________Localizada: ___________________________________________________ No__________Bairro__________________________________ CEP: _________________Telefone: ____________________________ Fax:___________________________Endereo eletrnico: ________________________________________________________Primeiro Suplente:Nome:____________________________________________________________________RG: ______________________________ CPF: _______________________________Localizada: ___________________________________________________ No__________Bairro__________________________________ CEP: _________________Telefone: ____________________________ Fax:___________________________Endereo eletrnico: ________________________________________________________Segundo Suplente:Nome:____________________________________________________________________RG: ______________________________ CPF: _______________________________Localizada: ___________________________________________________ No__________Bairro__________________________________ CEP: _________________Telefone: ____________________________ Fax:___________________________Endereo eletrnico: ________________________________________________________Segue em anexo, os documentos em conformidade com oregulamento para a assembleia de eleio dos membros da sociedade civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas,Binio 2014/2016.

Campinas, ____ de __________________ de 2014.____________________________________Representante da Entidade

ANEXO IIIDECLARAO DE ATIVIDADEDeclaro para os devidosfins, que a entidade esta na cidade h mais de 02 (dois) anos exerce atividades de promoo, divulgao e defesa dos direitos da comunidade negra de Campinas, nos termos dalei N 10.813, de 26 de abril de 2001 que cria o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas e d outras providencias; o Regimento Interno do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, publicado no Dirio Oficial de 07 de dezembro de 2004, a Reunio para formao de Comisso Preparatria responsvel pelo Processo de Eleio dos Conselheiros representantes da Sociedade Civil para o Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas, onde ata esta publicada no Dirio Oficial de 02 de setembro de 2014 e o edital e regulamento para a assembleia de eleio dos membros da sociedade civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas.Segue em anexo, os documentos em conformidade com oregulamento para a assembleia de eleio dos membros da sociedade civil do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra de Campinas,Binio 2014/2016.Campinas, ____ de __________________ de 2014.____________________________________Representante da EntidadeCampinas, 09 de setembro de 2014ANDERSON DE SOUZAPresidente da Comisso Preparatria

Lei ESTADUAL N. 5.466, de 24 de dezembro de 1986Dispe sobre o Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra.O Governador do Estado de So Paulo:Fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte Lei:Artigo 1 - O Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra CPDCN, tem as seguintes atribuies:I - formular diretrizes e promover, em todos os nveis da Administrao Direta e Indireta, atividades que visem defesa dos direitos da comunidade negra, eliminao das discriminaes que a atingem, bem como sua plena insero na vida scio-econmica e poltico-cultural;II - assessorar o Poder Executivo, emitindo pareceres e acompanhando a elaborao e execuo de programas do Governo, nos mbitos federal, estadual e municipal, em questes relativas comunidade negra, com o objetivo de defender seus direitos e interesses;III - desenvolver estudos, debates e pesquisas relativas problemtica da comunidade negra;IV - sugerir ao Governador, Assemblia Legislativa do Estado e ao Congresso Nacional, a elaborao de projetos de lei que visem assegurar e ampliar os direitos da comunidade negra e eliminar da legislao disposies discriminatrias;V - fiscalizar e tomar providncias para o cumprimento da legislao favorvel aos direitos da comunidade negra;VI - desenvolver projetos prprios que promovam a participao da comunidade negra em todos os nveis de atividades;VII - estudar os problemas, receber sugestes da sociedade e opinar sobre denncias que lhe sejam encaminhadas:VIII - apoiar realizaes concernentes comunidade negra e promover entendimentos e intercmbio com organizaes nacionais e internacionais afins:IX - elaborar seu regimento interno.Artigo 2 - O Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra ser composto de 32 (trinta e dois) membros, designados Pelo Governador do Estado, sendo:I - 22 (vinte e dois) representantes da sociedade civil;II - 10 (dez) representantes da rea social das Secretarias de Estado. 1 - A designao dos Conselheiros de que trata o inciso I deste artigo dever considerar nomes de Pessoas de comprovada atuao no combate discriminao racial, aps consultas junto aos movimentos e entidades da comunidade negra. 2 - As Secretarias de Estado de que trata o inciso II deste artigo sero definidas mediante decreto. 3 - Os Conselheiros de que trata o inciso II deste artigo sero indicados pelos respectivos Secretrios de Estado dentre pessoas de comprovada atuao na defesa dos direitos da comunidade negra.Artigo 3 - As funes de membro do Conselho no sero remuneradas, mas consideradas como de servio pblico relevante.Artigo 4 - O mandato dos membros do Conselho ser de 4 (quatro) anos.Artigo 5 - O Presidente do Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra, escolhido entre seus membros, ser designado pelo Governador do Estado.Artigo 6 - criado, no Gabinete do Secretrio, da Secretaria do Governo, o Grupo Tcnico de Apoio ao Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra.Artigo 7 - O Grupo Tcnico de Apoio criado pelo artigo anterior unidade com nvel de Departamento Tcnico e conta com uma Seo de Expediente.Pargrafo nico - As unidades de que trata este artigo sero implantadas mediante a redistribuio ou o afastamento, conforme foro caso, de pessoal j integrante da Administrao Centralizada ou Descentralizada do Estado.Artigo 8 - O Grupo Tcnico de Apoio ao Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra tem as seguintes atribuies:I - promover a execuo das atividades de apoio tcnico e administrativo necessrias ao adequado funcionamento do Conselho;II - promover a realizao de estudos para a elaborao de proposies, recomendaes e deliberaes do Conselho:III - acompanhar a implantao e execuo das diretrizes aprovadas pelo Conselho;IV - elaborar manifestaes conclusivas que subsidiem as decises do Conselho;V - elaborar relatrios anuais das atividades do Conselho.Artigo 9 - Outras normas de organizao do Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra sero definidas em decreto.Artigo 10 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao. pelo assento de bito, bem como pela primeira certido respectiva. 1 - Os reconhecidamente pobres esto isentos de pagamento de emolumentos pelas demais certides extradas pelo cartrio de registro civil. 2 - O estado de pobreza ser comprovado por declarao do prprio interessado ou a rogo, tratando-se de analfabeto, neste caso, acompanhada da assinatura de duas testemunhas. 3 - A falsidade da declarao ensejar a responsabilidade civil e criminal do interessado. 3A - Comprovado o descumprimento, pelos oficiais de Cartrios de Registro Civil, do disposto no caput deste artigo, aplicar-se-o as penalidades previstas nos artigos 32 e 33 da Lei n. 8.935, de 18 de novembro de 1994.(Pargrafo acrescentado pela Lei n. 9.812, de 10 de agosto de 1999)(Pargrafo acrescentado pela Lei n. 9.812, de 10 de agosto de 1999) 3B - Esgotadas as penalidades a que se refere o pargrafo anterior e verificando-se novo descumprimento, aplicar-se- o disposto no artigo 39 da Lei n. 8.935, de 18 de novembro de 1994.(Pargrafo acrescentado pela Lei n. 9.812, de 10 de agosto de 1999)(Pargrafo acrescentado pela Lei n. 9.812, de 10 de agosto de 1999) 4 - Vetado. 5 - Vetado. 6 - Vetado. 7 - Vetado. 8 - Vetado.Artigo 2 - Vetado.Artigo 3 - O artigo 1 da Lei n. 9.265, de 12 de fevereiro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:"Artigo 1 - (...)VI - O registro civil de nascimento e o assento de bito, bem como a primeira certido respectiva.Artigo 4 - Vetado.Artigo 5 - O artigo 45 da Lei n. 8.935, de 18 de novembro de 1994, passa a vigorar com a seguinte redao:"Artigo 45 - So gratuitos os assentos do registro civil de nascimento e o de bito, bem como a primeira certido respectiva.Pargrafo nico - Para os reconhecidamente pobres no sero cobrados emolumentos pelas certides a que se refere este artigo"Artigo 6 - Vetado.Artigo 7 - Os Tribunais de Justia dos Estados podero instituir, junto aos Ofcios de Registro Civil, servios itinerantes de registros, apoiados pelo poder pblico estadual e municipal, para provimento da gratuidade prevista nesta Lei.Artigo 8 - Esta Lei entra em vigor no prazo de noventa dias, contado da data de sua publicao._____________* As Leis ns. 8.935, de 18.11.94 e 9.265, de 12.2.96, esto publicadas s p. 160 e 163, respectivamente.Regimento Interno do Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de So Paulo.TTULO IDO CONSELHOCAPTULO IDA CONSTITUIO e COMPOSIOArtigo 1 o Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra, doravante denominado simplesmente Conselho, rgo do Poder Executivo do Estado de So Paulo com atuao em todo territrio estadual, com sede em SoPaulo - Capital e funcionamento no edifcio da Secretaria de Relaes nstitucionais do Estado de So Paulo, compem-se de 32 (trinta e dois) membros designados pelo Governador do Estado de So Paulo, nos termos do artigo 2 da Lei Estadual n. 5.466/1986.Artigo 2 o mandato dos(as) Conselheiros(as) de 04 anos, nos termos do artigo 4 da Lei Estadual n. 5.466/1986, permitida uma reconduo.Pargrafo nico. O mandato contado ininterruptamente, a partir da posse.Artigo 3 Os(as) Conselheiros(as) tomam posse formalmente perante o Governador do Estado de So Paulo, com a assinatura do termo respectivo.Artigo 4 o prazo para a posse de 30 (trinta) dias contados da nomeao, salvo motivo decorrente de caso fortuito ou de fora maior.Pargrafo nico. O Conselheiro eleito que no tomar posse no prazo estipulado perder o mandato e ser substitudo pelo primeiro suplente, conforme a ordem de classificao no procedimento de seleo homologada pela Comisso Especial deSeleo.CAPTULO IIDOS CONSELHEIROSArtigo 5 Os(as) Conselheiros(as) tm as seguintes obrigaes:I - participar das sesses Plenrias para as quais forem regularmente convocados;II - guardar sigilo das informaes ou providncias deliberadas pelo Conselho que tenham carter sigiloso;III - acusar os impedimentos que lhes afetem, comunicando-os de imediato ao(a) Presidente(a);IV - despachar os expedientes que lhes forem distribudos;V - cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regimentais;VI - integrar as Comisses para as quais for designado;VII - assinar o livro de presena das sesses Plenrias e das Comisses;VIII - representar o Conselho, sempre que indicado pelo(a) Presidente(a) mediante documento oficial.Artigo 6 O(a) Conselheiro(a) est impedido(a) de exercer suas funes nos expedientes:I - em que for parte;II - em que interveio como mandatrio da parte;III - quando for amigo ntimo, cnjuge, parente ou inimigo capital de terceiro interessado na deliberao do Conselho.Artigo 7 Os(as) Conselheiros(as) tm os seguintes direitos:I - tomar lugar das reunies do Plenrio ou das Comisses as quais hajam sido eleitos, usando da palavra e proferindo voto;II - registrar em ata o sentido dos seus votos ou opinies manifestados durante as sesses do Plenrio ou das Comisses para as quais hajam sido eleitos, juntando, se entenderem conveniente, seus votos escritos;III - eleger e serem eleitos integrantes das Comisses institudas pelo Plenrio do Conselho;IV - requerer incluso na ordem dos trabalhos de assunto que julgar relevante para a manifestao do Conselho;V - elaborar projetos, estudos e propostas sobre a matria de competncia do Conselho e apresent-los nas sesses Plenrias e das Comisses, respeitada a pauta de deliberao;VI - propor o convite de especialistas, representantes de entidades da sociedade civil ou autoridades pblicas para prestar esclarecimento sobre questes pertinentes a competncia do Conselho;VII - obter informaes sobre as atividades do Conselho, tendo acesso a atas e documentos a ela referentes;VIII - pedir vista de expediente;IX - gozar de licenas deferidas pelo Plenrio do Conselho.Artigo 8 a renncia ao cargo de Conselheiro dever ser formulada por escrito ao Gabinete Executivo do Conselho.Artigo 9 Durante o cumprimento do mandato, se algum Conselheiro perder o pleno gozo de seus direitos civis, o Gabinete Executivo levar o fato ao conhecimento do Plenrio que deliberar sobre a perda do mandato.Artigo 10. Os pedidos de licena sero requeridos com a indicao do perodo, sendo que o marco inicial de contagem do prazo ser o primeiro dia em que passar a ser usufruda.1 No poder ser concedida licena superior a 120 (cento e vinte) dias, exceto nos casos previsto em lei.2 Os pedidos de licena sero encaminhados ao Gabinete Executivo do Conselho que os submeter ao Plenrio na primeira sesso subseqente.3 a licena s poder ser concedida uma vez por ano, exceto por razes de caso fortuito e fora maior.TTULO IIDOS RGOS DO CONSELHOCAPTULO IDISPOSIES GERAISArtigo 11. So rgos do Conselho:I - Plenrio;II - Gabinete Executivo;III - Comisses.Artigo 12. No desenvolvimento de suas atividades, o Conselho no far qualquer distino de raa, cor, gnero, origem, orientao sexual, condio social, credo religioso e posio poltica.CAPTULO IIDO PLENRIOArtigo 13. O Plenrio o rgo soberano do Conselho, composto por todos(as) os(as) Conselheiros(as) empossados(as).Artigo 14. O Plenrio decidir por maioria simples, exceto nos casos previstos neste regimento.Artigo 15. Cabe ao Plenrio:I - formular diretrizes e promover, em todos os nveis da Administrao Direta e Indireta, atividades que visem defesa dos direitos da comunidade negra, eliminao das discriminaes que a atingem, bem como sua plena insero na vida scio-econmica e poltico-cultural;II - assessorar o Poder Executivo, emitindo pareceres e acompanhando a elaborao e execuo de programas do Governo, nos mbitos federal, estadual e municipal, em questes relativas comunidade negra, com o objetivo de defenderseus direitos e interesses;III - desenvolver estudos, debates e pesquisas relativas competncia material do Conselho;IV - sugerir ao Governador, Assemblia Legislativa do Estado e ao Congresso Nacional, a elaborao de projetos de lei que visem assegurar e ampliar os direitos da comunidade negra e eliminar da legislao disposies discriminatrias;V - fiscalizar e tomar providncias para o cumprimento da legislao favorvel aos direitos da comunidade negra;VI - desenvolver projetos prprios que promovam a participao da comunidade negra em todos os nveis de atividades;VII - estudar os problemas, receber sugestes da sociedade e opinar sobre denncias que lhe sejam encaminhadas;VIII - elaborar notas tcnicas, de ofcio ou a requerimento, de anteprojetos de lei e/ou projetos de lei que tramitam na Assemblia Legislativa de interesse da comunidade negra;IX - apoiar realizaes concernentes comunidade negra e promover entendimentos e intercmbio com organizaes nacionais e internacionais;X - aprovar o planejamento estratgico do Conselho;XI - aprovar a proposta de programao e oramento anual do Conselho;XII - apreciar o relatrio anual de atividades do Conselho;XIII - criar Comisses e eleger os seus membros, garantido o direito de votar e ser votado para cada Conselheiro empossado;XIV - adotar e estabelecer para todos os rgos do Conselho, prticas de gesto administrativa, necessrias e suficientes para coibir a obteno de forma individual ou coletiva, de benefcios ou vantagens pessoais, em decorrncia da participao no respectivo processo decisrio;XV - conceder licena a Conselheiro;XVI - apreciar argio de impedimento contra seus membros;XVII - deliberar sobre a perda de mandato de Conselheiro empossado nos casos previstos neste regimento;XVIII - deliberar sobre alteraes no presente regimento;XIX - resolver os casos omissos e duvidosos referentes interpretao e aplicao do presente regimento.Pargrafo nico. Para as deliberaes referentes aos incisos XVII, XVIII e XIX exigido o voto concorde de 2/3 (dois teros) dos presentes sesso especialmente convocada para esse fim, no podendo ela deliberar, em primeira convocao, sem a maioria absoluta dos Conselheiros empossados, ou com menos de 1/3 (um tero) nas convocaes seguintes.CAPTULO IIIDO GABINETE EXECUTIVOArtigo 16. O Gabinete Executivo do Conselho composto:I - por um(a) Presidente(a), escolhido(a) em eleio realizada entre os membros do Conselho e designado(a) pelo Governador do Estado de So Paulo;II - por um(a) Vice-Presidente(a), escolhido(a) em eleio realizada entre os membros do Conselho;III - por um(a) Secretrio (a), escolhido em eleio realizada entre os membros do Conselho.Pargrafo nico. As eleies sero por meio de votao secreta e nominal, com valor igual para todos, sendo que os candidatos a Presidente(a), Vice-Presidente(a) e Secretrio(a) sero eleitos por maioria absoluta dos membros do Conselho.Artigo 17. Compete ao(a) Presidente(a):I - convocar e presidir as sesses Plenrias, podendo limitar a durao das intervenes e dos debates;II - chamar ordem todo aquele que se comporte de forma inadequada, descorts, inconveniente, desrespeitosa, indecorosa ou de qualquer outra forma imprpria durante as sesses, extrapole o tempo previamente estipulado para debate ouaborde assunto alheio ao objeto de deliberao do Conselho;III - dispor sobre a suspenso da sesso quando houver motivo relevante e justificado, fixando a data e a hora que deva ser reiniciada;IV - velar pelas prerrogativas do Conselho;V - decidir as questes de ordem ou submet-las ao Plenrio, quando julgar necessrio;VI - presidir a apurao de votos dos Conselheiros nas sesses;VII - executar e fazer executar as deliberaes do Conselho;VIII - relatar as argies de impedimento;IX - proferir voto somente em caso de empate;X - representar o Conselho perante demais rgos ou autoridades;XI - realizar prestao de contas de sua gesto;XII - escolher o relator para elaborao de parecer do Conselho;XIII - convocar as sesses ordinrias, extraordinrias e solenes.Artigo 18. Compete ao(a) Vice-Presidente(a):I - substituir o(a) Presidente(a) em suas faltas, licenas e impedimentos;II - prestar de modo geral a sua colaborao ao(a) Presidente(a).Artigo 19. Compete ao Secretrio:I - secretariar as sesses do Conselho e redigir as atas;II - publicar todas as notcias das atividades do Conselho;III - zelar, abrir, rubricar e encerrar os livros da Secretaria;IV - publicar os editais de convocao para as sesses do Conselho;V - providenciar a organizao e reviso anual do cadastro geral das entidades componentes do Conselho;VI - assinar a correspondncia relativa ao expediente administrativo do Conselho.CAPTULO IVDAS COMISSESArtigo 20. O Plenrio poder criar Comisses temporrias ou permanentes, compostas por seus membros, para:I - o estudo de temas e atividades de interesse do Conselho ou relacionados com sua competncia.II - executar, gerenciar e monitorar os programas, projetos e aes do Conselho, ressalvadas as competncias, previstas na legislao e neste regimento, do Plenrio e do Gabinete Executivo.Artigo 21. As Comisses sero constitudas na forma e com as atribuies previstas no ato que resultar sua criao.1 As Comisses institudas de forma temporria sero desconstitudas to logo atinjam o fim a que se destinavam.2 na sesso de constituio de cada Comisso, ser eleito um(a) Coordenador(a), por maioria simples, com a especificao do incio e trmino do mandato correspondente.3 em cada Comisso haver, pelo menos, um Conselheiro indicado pelo Governo do Estado de So Paulo.Artigo 22. Cada Comisso comunicar ao Gabinete Executivo do Conselho os assuntos e proposies firmados em seu mbito, que providenciar a devida incluso da matria na ordem do dia do das sesses do Plenrio.TTULO IIDOS PARECERESCAPTULO IDO REGISTO DO EXPEDIENTE PARA PARECERArtigo 23. As peties, denncias, estudos e projetos que exijam parecer do Conselho sero encaminhados ao Secretrio(a) que os registrar em livro prprio imediatamente.Pargrafo nico. O registro far-se- em numerao continua e seriada, respeitado o tipo de classificao do documento.CAPTULO IIDA DISTRIBUIO DO EXPEDIENTE e DA COMPETNCIADO RELATORArtigo 24. A distribuio de expediente para parecer ser feita pelo(a) Presidente(a), de maneira aleatria.Artigo 25. Designado relator(a), ser-lhe-o imediatamente conclusos os autos para parecer.Artigo 26. O exerccio de cargo de Coordenador(a) de Comisso no exclui o(a) Conselheiro(a) da distribuio de expediente.Artigo 27. Compete ao(a) relator(a) emitir parecer escrito e devidamente instrudo sobre peties, denncias, estudos e projetos que lhe hajam sido distribudos de modo a subsidiar as deliberaes do Plenrio do Conselho.Artigo 28. Se algum(a) Conselheiro(a) pedir vista dos autos, dever apresent-los, para prosseguimento da votao, na primeira sesso ordinria subseqente.1 Os pedidos de vista ficam limitados a trs por procedimento, cabendo ao(a) relator(a) control-los.2 O(a) Conselheiro(a) que impedir, injustificadamente, por mais de uma sesso, a partir da data da entrada do parecer do relator em pauta, a deliberao do Plenrio mediante pedido de vista com manifesto carter protelatrio, perder o direito de voto sobre a matria.TTULO IIIDAS SESSES DO CONSELHOArtigo 29. As sesses do Conselho podem ser:I - ordinrias;II - extraordinrias;III - solenes.Artigo 30. As sesses do Conselho sero pblicas, registradas em atas que ficaro arquivadas em livro prprio, disponveis para o conhecimento geral. 1 Quando a publicidade puder colocar em risco a intimidade ou a vida de algum, as sesses sero fechadas ao pblico em geral e os registros correspondentes sero mantidos em sigilo. 2 Fica permitido gravao das sesses por meios eletrnicos, desde que o pedido seja deferido pelo(a) Presidente do Gabinete Executivo ou seu substituto legal.Artigo 31. As sesses ordinrias ocorrero mensalmente, na sede do Conselho ou em local previamente determinado no edital de convocao da sesso.1 Qualquer sesso se instalar em primeira convocao, na hora marcada, com a maioria absoluta dos associados e, em segunda convocao, 30 (trinta) minutos depois, com qualquer nmero, ressalvadas as hipteses diversas previstas neste regimento interno.2 a convocao da sesso ordinria ser feita por meio de edital afixado na sede do Conselho ou publicado no dirio oficial, por circulares ou outros meios convenientes, com antecedncia mnima de 30 dias.Artigo 32. As sesses extraordinrias sero realizadas sempre que necessrio para o bom andamento das atividades do Conselho e nos demais casos previstos neste regimento interno.Pargrafo nico. As sesses extraordinrias podero ser convocadas pelo Gabinete Executivo do Conselho ou a pedido de 1/5 (um quinto) dos Conselheiros.Artigo 33. As sesses solenes so aquelas convocadas pelo Gabinete Executivo do Conselho ou mediante requerimento subscrito por 1/5 (um quinto) dos Conselheiros para a realizao de comemoraes ou homenagens especiais.TTULO IVDAS ATAS DAS SESSESArtigo 34. da ata das sesses constar:I - o dia, a hora e o local de sua realizao e quem presidiu;II - os nomes dos(as) Conselheiros(as) presentes, dos ausentes, consignando, a respeito destes, o fato de haverem ou no justificado seu no comparecimento e os respectivos motivos;III - a presena de autoridades e representantes da sociedade civil;IV - o resultado da votao com a indicao do nmero de votos favorveis e contrrios ao voto do relator, acompanhado da transcrio do voto do(a) relator(a);V - a transcrio do sentido dos votos ou opinies dos(as) Conselheiros(as) manifestados durante as Sesses do Plenrio, juntando, se o(a) Conselheiro(a) entender conveniente, seu voto escrito.Pargrafo nico. A ata ser preparada at a prxima sesso do Conselho, na qual ser submetida aprovao e assinatura dos(as) Conselheiros(as).TTULO VDA SELEO DOS CONSELHEIROSCAPTULO I - REQUISITOS PARA a CANDIDATURAArtigo 35. So requisitos para a candidatura dos indicados pela sociedade civil para o cargo de Conselheiro:I - pleno exerccio dos direitos civis e polticos;II - estar em dia com as obrigaes eleitorais e, se do sexo masculino, tambm com as militares;III - domiclio no Estado de So Paulo;III - idade mnima de 18 (dezoito) anos;IV - inexistncia de condenao criminal transitada em julgado;V - inexistncia de condenao judicial transitada em julgado por improbidade administrativa.Artigo 36. A indicao dos membros do Conselho representantes do Governo do Estado de So Paulo considerar, na medida do possvel, nomes de servidores de comprovada atuao na defesa dos direitos da comunidade negra.CAPTULO II - DA COMISSO ESPECIAL DE SELEOArtigo 37. A Comisso de Seleo ser composta por cinco membros oriundos da sociedade civil, escolhidos entre pessoas com notria participao na defesa dos direitos da comunidade negra.1 - vedada a participao de Conselheiros do Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de So Paulo na Comisso Especial Seleo.2 - Aplicam-se aos membros da Comisso Especial de Seleo, no que couber, os impedimentos impostos aos Conselheiros do Conselho de Desenvolvimento e Participao da Comunidade Negra do Estado de So Paulo.Artigo 38. Compete a Comisso Especial de Seleo:I - elaborar e expedir edital de eleio noventa dias antes do pleito, respeitada as diretrizes previstas neste regimento interno;II - proceder ao registro das candidaturas na forma do edital;III - selecionar os candidatos aos cargos de Conselheiros, por maioria simples;IV - decidir questes controversas, denncias e reclamaes relativas ao processo de seleo, por maioria simples;V - publicar o resultado da seleo, com a ordem de classificao de todos os candidatos conforme a pontuao.CAPTULO III - DO PROCEDIMENTO DE SELEOArtigo 39. O procedimento de seleo basear-se- na anlise do currculo e entrevista com os candidatos.Pargrafo nico. o prazo de validade do procedimento de seleo ser de 04 (quatro) anos.Artigo 40. Sero atribudos pontos aos currculos dos candidatos, conforme os critrios estabelecidos a seguir:I - at 5,0 (cinco) pontos: atuao comprovada na defesa dos interesses e direitos da comunidade negra;II - at 3,0 (trs) pontos: participao em atividade acadmica, de pesquisa ou assessoramento, nos temas de interesse da comunidade negra.Artigo 41. A entrevista analisar a disponibilidade e os conhecimentos dos candidatos sobre os temas de interesse da comunidade negra, valendo at 2,0 (dois) pontos.Artigo 42. A nota final, limitada ao valor de 10,00 (dez) pontos, consiste na soma das notas atribudas ao currculo e a entrevista.Artigo 43. Os candidatos sero ordenados de acordo com os valores decrescentes das notas finais no procedimento de seleo.Artigo 44. Em caso de empate, ter preferncia o candidato que, na seguinte ordem:I - obtiver maior nota na anlise curricular;II - obtiver a maior nota na entrevista;III - tiver a maior idade.Pargrafo nico. Persistindo o empate, o desempate ficar a cargo de sorteio pblico.TTULO VIDA INOBSERVNCIA DAS DISPOSIES REGIMENTAISArtigo 45. A infrao deste regimento interno sujeitar os(as) Conselheiros(as) infratores s seguintes sanes disciplinares, aplicveis pelo Plenrio do Conselho, sem prejuzo das de natureza civil e penal:I - advertncia;II - suspenso temporria;III - perda do mandato.1 Nenhuma sano ser aplicada sem a oportunidade de prvia e ampla defesa, sendo que somente medidas cautelares urgentes podero ser tomadas antes da defesa.2 na aplicao das sanes, sero consideradas a natureza e a gravidade da infrao, os danos dela resultantes para o Conselho, a vantagem auferida pelo(a) infrator(a), as circunstncias agravantes e atenuantes, bem como os antecedentesdo(a) infrator(a).3 a existncia de sano anterior ser considerada como agravante na aplicao de outra sano.4 o procedimento disciplinar regulado neste regimento tramita em sigilo, at o seu trmino.Artigo 46. A pena de advertncia ser aplicada por escrito nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres.Artigo 47. A suspenso temporria ser aplicada nos casos de falta grave cujas circunstncias no justifiquem a perda do mandato e no caso de reincidncia de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres, sendo que o prazo da suspenso no exceder a noventa dias.Pargrafo nico. O(a) Conselheiro(a) suspenso(a) perder todas as vantagens e direitos decorrentes do cargo.Artigo 48. Os(as) Conselheiros(as) somente perdero o mandato em virtude:I - de renncia;II - de condenao judicial transitada em julgado;IV - de abandono de cargo;V - de violao do sigilo das informaes de que tenha conhecimento em razo do cargo, desde que o faa dolosamente e com prejuzo para o Estado ou para particulares;VI - de prtica de leso ao patrimnio ou aos cofres pblicos;VII - de prtica de crime contra a Administrao Pblica;VIII - de pratica, em servio, ofensa fsica contra Conselheiros, funcionrios pblicos ou cidados.1 - Considerar-se- abandono de cargo, o no comparecimento do(a) Conselheiro(a) por mais 03 (trs) Sesses consecutivas do Conselho, ressalvadas as faltas justificadas.2 - As justificativas apresentadas pelo Conselheiro ausente sesso sero analisadas pelo Plenrio que poder rejeit-las por maioria simples.TTULO VIIDAS DISPOSIES FINAIS e TRANSITRIASArtigo 49. A situao dos Conselheiros que no tomaram posse at a publicao deste regimento interno ser considerada como abandono de cargo, o que implicar na perda do mandato.Artigo 50. Este regimento entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial do Estado de So Paulo.

(DIRIO OFICIAL DO ESTADO-PODER EXECUTIVO - SEO I - RELAES INSTITUCIONAIS - MDULO III - 17/12/2008 - COMUNICADO )

O PREFEITO DE PELOTAS, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, NO USO DE ATRIBUIES QUE LHE SO CONFERIDAS PELA LEI ORGNICA MUNICIPAL,

D E C R E T A:

Art. 1 O presente Regimento Interno estabelece a estrutura e disciplina o funcionamento do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Pelotas.

CAPTULO I

DA NATUREZA E FINALIDADE

Art. 2 O Conselho Municipal da Comunidade Negra de Pelotas CMPDCN, de natureza permanente, criado pela Lei Municipal n 5.634 de 30 de novembro de 2009, rgo colegiado de composio paritria, deliberativo, consultivo, propositivo e fiscalizador em mbito municipal, vinculado ao Gabinete do Prefeito.

Art. 3 O CMPDCN, tem por finalidade atuar na formulao, promoo e controle da execuo de polticas pblicas municipais que contemplem e assegurem a Igualdade Racial, inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, nas estratgias e insero social e garantia de direitos, garantido assistncia e atendimento especializado nos casos de discriminao. Garantia de igualdade, insero social, econmica e poltico-cultural em toda a sua amplitude, no mbito dos setores pblico e privado.

DA COMPOSIO

Art. 4 O Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Pelotas obedecer aos critrios que da Lei Municipal n 5.634 que a criou, tendo em sua totalidade 26 membros, sendo 13 da sociedade civil e 13 indicados pelo poder executivo de acordo com a Lei 5.364/2009.

I - O edital que ir eleger os membros da sociedade civil devera ser levar em considerao o critrio de representatividade por segmento:

a) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Educao;

b) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Sade;

c) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Comunicao;

d) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Cultura;

e) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Negro e Meio Ambiente;

f) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Quilombolas;

g) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Gnero, Raa e Etnia;h) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Cosmo viso Africana;

i) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Segurana;

j) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Incluso Social;

k) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Clubes Social Negros;

l) 01 (uma) vaga para a representatividade do segmento Juventude Negra;

m) 01(uma) vaga para a representatividade do segmento Gerao de Trabalho e Renda.

II - O preenchimento das vagas por segmentos ser atravs de eleio direta que dever ter regimento prprio. Somente podero concorrer as vagas, entidades legalmente constitudas;

III - Cada entidade somente poder concorrer por um segmento.

CAPTULO II

DAS COMPETNCIAS

Art. 5 Compete ao CMPDCN de Pelotas:

I atuar na formulao e no controle da execuo da poltica voltada comunidade Negra inclusive nos seus aspectos econmicos e financeiros, e nas estratgias para sua aplicao aos setores pblicos e privados;Pargrafo nico - O CMPDCN dever apresentar no incio do ano letivo um planejamento com metas e planos de ao para serem desenvolvidos ao longo do ano e ao final devero elaborar relatrio para ser amplamente divulgado sociedade Pelotense com nfase comunidade Negra dos objetivos alados.

II aprovar a proposta oramentria na rea de assistncia s Polticas voltadas para a comunidade Negra, no Oramento Municipal;

III criar, coordenar e supervisionar Comisses Intersetoriais e outras que julgar necessrias, inclusive Grupos de Trabalho, integrados pelas secretarias e rgos competentes e por entidades representativas da sociedade civil;

IV definir diretrizes e fiscalizar a movimentao e aplicao dos recursos financeiros do Fundo Municipal destinado a aes para comunidade Negra de Pelotas.

V aprovar a organizao e as normas de funcionamento das Conferncias Municipais de avaliao da implementao das polticas para a comunidade Negra, reunidas ordinariamente a cada ano;

VI aprovar os critrios e o repasse de recursos do Fundo Municipal a instituies que apresentarem projetos para desenvolver atividades para a comunidade Negra, acompanhar sua execuo e emitir relatrio de avaliao sobre os cumprimentos dos objetivos do projeto;

VII incrementar e aperfeioar o relacionamento sistemtico com os poderes constitudos, Ministrio Pblico, Cmara de Vereadores e mdia, bem como com setores relevantes no representados no Conselho;

VIII articular-se com outros conselhos com o propsito de cooperao mtua e de estabelecimento de estratgias comuns para o fortalecimento do sistema de participao e Controle Social;

IX divulgar suas aes atravs dos diversos mecanismos de comunicao social;

X manifestar-se sobre todos os assuntos de sua competncia;

XI promover e apoiar eventos em geral com o objetivo de valorizar as diversas manifestaes da Cultura Negra;

XII fixar critrios para celebrao de contratos ou convnios entre rgos governamentais e organizaes no governamentais representativas que promovam a Comunidade Negra de Pelotas;

XIII elaborar, aprovar, modificar ou revogar o seu Regimento Interno;

XIV estudar os problemas, receber sugestes da sociedade, opinar e deliberar sobre denncias que lhe sejam encaminhadas;

XV fiscalizar e tomar as providncias para o cumprimento da legislao favorvel aos direitos das comunidades negras;

XVI assessorar o Poder Executivo Municipal, emitindo pareceres, deliberando e acompanhando a elaborao e execuo de programas de Governo, para a comunidade Negra, com o objetivo de defender seus direitos e interesses.

CAPTULO III

ORGANIZAO DO COLEGIADO

Art. 6 O CONSELHO MUNICIPAL DA COMUNIDADE NEGRA DE PELOTAS tem a seguinte organizao:I Assemblia Geral;II Comisso Executiva;III Secretaria Executiva.

Pargrafo nico Para a execuo de estudos e elaborao de propostas, o CMPDCN poder instituir Comisses Temticas e Grupos de Trabalho.

Seo I

Da Assemblia Geral

Art. 7 A Assemblia Geral do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Pelotas o rgo de deliberao plena e conclusiva, configurado por Assemblias Ordinrias e Extraordinrias, de acordo com requisitos de funcionamento estabelecidos neste Regimento.

Subseo I

Da Composio

Art. 8 A composio da Assemblia Geral ser de conselheiros e suplentes devidamente eleitos dos segmentos governamentais e no-governamentais.

Art. 9 A representao dos rgos e entidades inclui um titular e um suplente.

Pargrafo nico - Na presena do titular, o suplente no ter direito a voto nas Assemblias.

Art. 10 Os representantes dos segmentos e/ou rgos integrantes do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra tero mandato de 2 (dois) anos, ficando a critrio dos segmentos e/ou rgos, a substituio ou manuteno dos Conselheiros que as representam, a qualquer tempo, excetuando os casos previstos nos pargrafos 1, 2 e 3 deste Artigo.

1 - Ser dispensado automaticamente o conselheiro que deixar de comparecer a 3 (trs) Assemblias consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas no perodo de um ano civil.

2 - A perda do mandato ser declarada pelo Plenrio do Conselho Municipal da Comunidade Negra, por deciso da maioria simples dos seus membros, comunicada ao Prefeito Municipal para tomada das providncias necessrias sua substituio na forma da legislao vigente.

3 - As justificativas de ausncias devero ser apresentadas na Secretaria Executiva do CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA DE PELOTAS, at 48 horas teis aps a reunio.

Subseo II

Do Funcionamento

Art. 11 O CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA DE PELOTAS reunir-se- ordinariamente 12 (doze) vezes por ano, e, extraordinariamente, por convocao de seu Presidente ou em decorrncia de requerimento da maioria absoluta dos seus membros.

1 - As Assemblias sero iniciadas em primeira chamada, com a presena mnima da metade mais um dos seus membros; em segunda chamada, com qualquer qurum.

2 - Cada membro ter direito a um voto. O Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Pelotas ter um Presidente, um Vice-presidente, um Secretrio Geral e um Secretrio adjunto e um Tesoureiro, todos conselheiros titulares, eleitos pelos pares, com mandato de um ano, permitida uma reconduo sucessiva.

Art. 12 O Presidente, e na sua ausncia o vice-presidente, ter as seguintes atribuies:

I conduzir as Assemblias Gerais;

II encaminhar para efeito de divulgao pblica as Resolues, Recomendaes e Moes emanadas do Plenrio, nas Assemblias por ele presididas.

Art. 13 Ao Tesoureiro compete:

I - ter sob sua responsabilidade os valores e bens do Conselho de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra;

II - ser responsvel pelos recebimentos e pagamentos de despesas, registrando-as em livros especiais;

III - movimentar as contas do Conselho;

IV - elaborar o Relatrio Financeiro e previso oramentria anual que, aps conhecimento da Coordenao, sero encaminhados Assemblia Geral;

V - assinar juntamente com a Coordenao Geral, cheques e outros documentos necessrios ao andamento contbil do Conselho.

Art. 14 O secretrio Geral ter as seguintes atribuies:

I contribuir com a elaborao das atas, resolues, recomendaes e moes do conselho.

II acompanhar a manuteno do arquivo do conselho.

Art. 15 O secretrio adjunto substituir o 1 secretrio na sua ausncia e ter as mesmas atribuies.

Art. 16 A pauta da reunio ordinria constar de:

I Discusso e aprovao da ata da reunio anterior;

II Informes dos Conselheiros e apresentao de temas relevantes para o conhecimento do Plenrio;III - Ordem do dia constando dos temas previamente definidos e preparados, sendo obrigatrio um tema da agenda bsica anual aprovada pelo Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra, nos termos que estabelece o inciso V deste artigo;

IV Deliberaes;

V - Definio da pauta da reunio seguinte;

VI - Encerramento.

1 - Os informes e apresentaes de temas no comportam discusso e votao, somente esclarecimentos breves. Os Conselheiros que desejarem apresentar informes devem inscrever-se logo aps a leitura e aprovao da ata anterior.

2 - Para apresentao do seu informe cada conselheiro inscrito dispor de at 3 (trs) minutos. Em caso de polmica ou necessidade de deliberao, o assunto dever passar a constar da ordem do dia da reunio ou ser pautado para a prxima, sempre a critrio do Plenrio.

3 - A definio da ordem do dia partir da relao dos temas bsicos aprovada anualmente pelo Plenrio, dos produtos das comisses e das indicaes dos Conselheiros ao final de cada Reunio Ordinria.

4 - Sem prejuzo do disposto no 3 deste artigo, a Secretaria Executiva poder proceder seleo de temas obedecidos os seguintes critrios:

a) Pertinncia (insero clara nas atribuies legais do Conselho);

b) Relevncia (insero nas prioridades temticas definidas pelo Conselho);

c) Tempestividade (insero no tempo oportuno e hbil);

d) Precedncia (ordem da entrada da solicitao).

5 - Cabe Secretaria Executiva a preparao de cada tema da pauta da ordem do dia, com documentos e informaes disponveis, inclusive destaque aos pontos recomendados para deliberao, a serem distribudos pelo menos uma semana antes da reunio, sem o que, salvo o critrio do plenrio, no poder ser votado.

Art. 17 As deliberaes do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra, observado o qurum estabelecido, sero tomadas pela maioria simples de seus membros, mediante:

I Resolues, sempre que se reportarem as responsabilidades legais do Conselho e sero apresentadas para apreciao do Prefeito Municipal;

II Recomendaes sobre tema ou assunto especfico que no habitualmente de sua responsabilidade direta, mas relevante e/ou necessrio, dirigida a ator ou atores institucionais de quem se espera ou se pede determinada conduta ou providncia;

III Moes que expressem o juzo do Conselho, sobre fatos ou situaes, com o propsito de manifestar reconhecimento, apoio, crtica ou oposio.

1 - As deliberaes sero identificadas pelo seu tipo e numeradas correlativamente.

2 - As Resolues do Conselho Municipal da Comunidade Negra sero homologadas pelo Prefeito Municipal e publicadas em Jornal de Circulao no Municpio, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, aps sua aprovao pelo Plenrio.

3 - Na hiptese de no homologao da Resoluo pelo Prefeito Municipal, a matria dever retornar ao Conselho Municipal da Comunidade Negra na reunio seguinte, acompanhada de justificativa e proposta alternativa, se de sua convenincia. O resultado da deliberao do Plenrio ser novamente encaminhado ao Prefeito Municipal e publicada em Jornal de Circulao no Municpio, no prazo mximo de trinta dias, aps sua aprovao pelo Plenrio.

4 - A no homologao, nem manifestao pelo Prefeito Municipal, em trinta dias aps o recebimento da deciso, demandar solicitao de audincia especial ao Prefeito para comisso de Conselheiros especialmente designados pelo plenrio.

5 - Analisadas e/ou revistas as Resolues, seu texto final ser novamente encaminhado para homologao e publicao devendo ser observado o prazo previsto no pargrafo 3 deste artigo.

Art. 18 As Assemblias do CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA DE PELOTAS, observada a legislao vigente, tero as seguintes rotinas para ordenamento de seus trabalhos:

I As matrias pautadas aps o processo de exame preparatrio, sero apresentadas, preferencialmente por escrito, destacando-se os pontos essenciais, seguindo-se a discusso e, quando for o caso, a deliberao;

II As votaes devem ser apuradas pela contagem de votos a favor, contra e abstenes, mediante manifestao expressa de cada Conselheiro, ficando excluda a possibilidade de votao secreta;

III - A recontagem dos votos deve ser realizada quando a presidncia do Plenrio julgar necessria ou quando solicitada por um ou mais Conselheiros.

Art. 19 As Assemblias Gerais devem estar registradas e nas atas devem constar:

I A relao dos participantes seguida do nome de cada membro com a meno da titularidade (titular ou suplente) e do rgo ou entidade que representa;II O resumo de cada informe, onde conste de forma sucinta o nome do Conselheiro e o assunto ou sugesto apresentada;

III A relao dos temas abordados na ordem do dia com indicao do(s) responsvel(eis) pela apresentao e a incluso de alguma observao quando expressamente solicitada por Conselheiro(s);

IV As deliberaes tomadas, inclusive quanto aprovao da ata da reunio anterior aos temas a serem includos na pauta da reunio seguinte, registrando o nmero de votos contra, a favor e abstenes, incluindo votao nominal quando solicitada.

1 - O teor integral das matrias tratadas nas Assemblias do Conselho estaro disponveis na Secretaria Executiva, em cpia de documentos apresentados.

2 - A Secretaria Executiva providenciar a remessa de cpia da ata de modo que cada Conselheiro possa receb-la, no mnimo, cinco dias antes da reunio em que ser apreciada.

3 - As emendas e correes ata sero entregues pelo(s) Conselheiro(s) na Secretaria Executiva at o incio da reunio que a apreciar.

Art. 20 O Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra representar perante instncias e fruns da sociedade e do governo atravs de um ou mais conselheiros designados pelo Plenrio com delegao especfica.

Seo II

Das Comisses e Grupos de Trabalho

Art. 21 As Comisses permanentes, criadas e estabelecidas pelo Plenrio do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra tm por finalidade articular polticas e programas de interesse para a Promoo Comunidade Negra de Pelotas.

Art. 22 A critrio do Plenrio podero ser criadas outras Comisses e Grupos de Trabalho em carter permanente ou transitrio que tero carter essencialmente complementar a atuao do Conselho Municipal da Comunidade Negra, articulando e integrando os rgos, instituies e entidades que geram os programas, suas execues, e os conhecimentos e tecnologias afins, recolhendo-os e processando-os, visando produo de subsdios, propostas e recomendaes ao Plenrio do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra.

Pargrafo nico - Em funo das suas finalidades, as Comisses e Grupos de Trabalho tm como clientela exclusiva o Plenrio do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra que lhes encomenda objetivos, planos de trabalho e produtos e que poder delegar-lhes a faculdade para trabalhar com outras entidades.

Art. 23 As Comisses e Grupos de Trabalho de que trata este Regimento sero constitudas pelo Conselho Municipal da Comunidade Negra, conforme recomendado a seguir:

I Comisses, at quatro membros efetivos;

II Grupo de Trabalho, com nmero de membros que atenda s necessidades das comisses.1 - As Comisses e Grupos de Trabalho sero dirigidos por um Coordenador designado em Plenrio do Conselho Municipal da Comunidade Negra, que coordenar os trabalhos, com direito a voz e voto.

2 - Nenhum conselheiro poder participar simultaneamente de mais de duas Comisses Permanentes.

3 - Ser substitudo o membro da Comisso ou Grupo de Trabalho que faltar, sem justificativa apresentada at 48 horas aps a reunio, a duas Assemblias consecutivas ou quatro intercaladas no perodo de um ano. A Secretaria Executiva comunicar ao Conselho Municipal da Comunidade Negra para providenciar a sua substituio.

Art. 24 A constituio e funcionamento de cada Comisso e Grupo de Trabalho sero estabelecidos em Resoluo especfica e devero estar embasados na explicitao de suas finalidades, objetivos, produtos, prazos e demais aspectos que identifiquem claramente a sua natureza.

Pargrafo nico. Os locais de reunio das Comisses e Grupos de Trabalho sero escolhidos segundo critrios de praticidade.

Art. 25 Aos coordenadores das Comisses e Grupos de Trabalho incumbe:

I coordenar os trabalhos;

II promover as condies necessrias para que a Comisso ou Grupo de Trabalho atinja a sua finalidade, incluindo a articulao com os rgos e entidades geradores de estudos, propostas, normas e tecnologias;

III designar secretrio "ad hoc" para cada reunio;

IV apresentar relatrio conclusivo ao Secretrio Executivo, sobre matria submetida a estudo, para encaminhamento ao plenrio do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra;

V assinar as atas das reunies e as recomendaes elaboradas pela Comisso ou Grupo de Trabalho encaminhando-as ao Plenrio do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra.

Art. 26 Aos membros das Comisses ou Grupo de Trabalho incumbe:

I realizar estudos, apresentar proposies, apreciar e relatar as matrias que lhes forem distribudas;

II requerer esclarecimentos que lhes forem teis para melhor apreciao da matria;

III elaborar documentos que subsidiem as decises das Comisses ou Grupos de Trabalho.

Seo III

Das Atribuies dos Representantes do Colegiado

Subseo I

Dos Representantes da Assemblia Geral

Art. 27 Aos Conselheiros incumbe:

I zelar pelo pleno e total desenvolvimento das atribuies do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra;

II estudar e relatar, nos prazos pr-estabelecidos, matrias que lhes forem distribudas, podendo valer-se de assessoramento tcnico e administrativo;

III apreciar e deliberar sobre matrias submetidas ao Conselho para votao;

IV apresentar Moes ou Proposies sobre assuntos de interesse das populaes, negra;

V requerer votao de matria em regime de urgncia;

VI acompanhar e verificar o funcionamento dos servios prestados as comunidade negra, no mbito municipal, por entidades governamentais ou no-governamentais;

VII apurar e cumprir determinaes quanto s investigaes locais sobre denncias remetidas ao Conselho, apresentando relatrios da misso;

VIII desempenhar outras atividades necessrias ao cumprimento do seu papel e ao funcionamento do Conselho;

IX construir e realizar o perfil do Conselheiro de representao dos interesses especficos do seu segmento social ou governamental e de formulao e deliberao coletiva no rgo colegiado, atravs de posicionamento a favor dos interesses das populaes negras.

CAPTULO IV

ORGANIZAO ADMINISTRATIVA

Seo IDa Estrutura

Art. 28 O Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra ter uma Secretaria Executiva diretamente subordinada ao seu Presidente.

Pargrafo nico - A Secretaria Executiva composta, no mnimo, por um tcnico administrativo e um assistente administrativo, cedido pelo executivo municipal e rgo integrante do Conselho Municipal da Comunidade Negra, tendo por finalidade a promoo de assessoramento e apoio tcnico-administrativo ao CMCNP e suas Comisses e Grupos de Trabalho, fornecendo as condies para o cumprimento das competncias legais expressas nos Captulos I e II deste Regimento; de responsabilidade do executivo municipal prover a Secretaria Executiva e o Conselho da infraestrutura necessria para seu funcionamento, definindo local, e toda a logstica para o seu pleno funcionamento.

Art. 29 So atribuies da Secretaria Executiva:

I preparar, antecipadamente, as reunies da Assemblia Geral do Conselho, incluindo convites aos apresentadores de Temas previamente aprovados, preparao de informes, remessas de material aos Conselheiros e outras providncias necessrias ao bom andamento;

II acompanhar as Assemblias Gerais, assistir ao Presidente da mesa e anotar os pontos mais relevantes visando checagem da redao final da ata;

III dar encaminhamento s concluses da Assemblia Geral, inclusive revendo a cada ms a implementao de concluses de Assemblias anteriores;

IV acompanhar e apoiar os trabalhos das Comisses e Grupos de Trabalho inclusive quanto ao cumprimento dos prazos de apresentao de produtos Assemblia Geral;

X despachar os processos e expedientes de rotina administrativas;

XI acompanhar o encaminhamento dado s Resolues, Recomendaes e

Moes emanadas pelo Conselho e dar as respectivas informaes atualizadas durante os informes no plenrio do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra.

Art. 30 So atribuies do Secretrio Executivo:

I convocar as Comisses e Grupos de Trabalho;

II promover e praticar todos os atos de gesto administrativa necessria ao desempenho das atividades do Conselho Municipal da Comunidade Negra e de suas Comisses e Grupos de Trabalho, pertinentes a oramento, finanas, servios gerais e pessoais;

III dirigir, orientar e supervisionar os servios da Secretaria Executiva;

IV participar da mesa assessorando o Presidente e os Conselheiros nas Assemblias Gerais;

V despachar com o Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra os assuntos pertinentes ao Conselho;

VI articular-se com os Coordenadores das Comisses e Grupos de Trabalho para o fiel desempenho das suas atividades, em cumprimento das deliberaes do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra e promover o apoio necessrio s mesmas;

VII submeter ao Secretrio do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra e ao Plenrio, relatrio das atividades do ano anterior, no primeiro trimestre de cada ano;

VIII acompanhar e agilizar as publicaes das Resolues da Assemblia Geral;

IX convocar as Assemblias do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra, de acordo com os critrios definidos neste Regimento;

X exercer outras atribuies que lhe sejam delegadas pelo Presidente do Convocar as Assemblias do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra, assim, como pela Assemblia Geral;

XI delegar competncias, no que tange as suas atribuies.

CAPTULO V

DISPOSIES GERAIS

Art. 31 O Convocar as Assemblias do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra poder organizar mesas redondas, oficinas de trabalho e outros eventos que congreguem reas do conhecimento e tecnologia, visando subsidiar o exerccio das suas competncias, tendo como relator um ou mais Conselheiros por ele designado(s).

Art. 32 Os casos omissos e as dvidas surgidas na aplicao do presente Regimento Interno sero dirimidas pela Assemblia Geral do Conselho Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra.

Art. 33 As Comisses e os Grupos de Trabalho podero convidar qualquer pessoa ou representante de rgo municipal, empresa privada, sindicato ou entidade civil, para comparecer s Assemblias e prestar esclarecimentos desde que aprovado em Assemblia Geral.

Art. 34 O presente Regimento Interno entrar em vigor na data da sua publicao, s podendo ser modificado por qurum qualificado de 2/3 (dois teros) de seus Membros presentes Assemblia especialmente convocada para esse fim, no podendo ela deliberar, em primeira convocao, sem a maioria absoluta dos Conselheiros, ou com menos de um tero nas convocaes seguintes.

Art. 35 As eventuais divergncias ou conflitos com atos infralegais em vigor na data da aprovao deste regimento tero sua validade condicionada s respectivas alteraes nos atos, cabendo consulta direta Coordenadoria Municipal de Participao e Desenvolvimento da Comunidade Negra.

Art. 36 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

Gabinete do Prefeito de Pelotas, em 14 de novembro de 2012.

Adolfo Antonio Fetter JuniorPrefeito Municipal