lei 10431-2006 - bahia ambiental

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    LEI N 10.431 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2006

    Ver tambm:

    Lei n 12.932de 07 de janeiro de 2014 - Institui a Poltica Estadual de Resduos Slidos, e d outras providncias.

    Decreto n 14.032de 15 de junho de 2012 - Altera o Regulamento da Lei n 10.431, de 20 de dezembro de 2006 e da

    Lei n 11.612, de 08 de outubro de 2009, aprovado pelo Decreto n 14.024, de 06 de junho de 2012, e d outrasprovidncias.

    Decreto n 14.024, de 06 de junho de 2012 - Aprova o Regulamento da Lei n 10.431, de 20 de dezembro de 2006,

    que instituiu a Poltica de Meio Ambiente e de Proteo Biodiversidade do Estado da Bahia, e da Lei n 11.612, de

    08 de outubro de 2009, que dispe sobre a Poltica Estadual de Recursos Hdricos e o Sistema Estadual de

    Gerenciamento de Recursos Hdricos.

    Decreto n 12.041, de 31 de maro de 2010 - Altera o Regulamento da Lei n 10.431, de 20 de dezembro de 2006,

    aprovado pelo Decreto n 11.235, de 10 de outubro de 2008, na forma que indica, e d outras providncias.

    Regulamentada pelo Decreto n 11.235, de 10 de outubro de 2008.

    Dispe sobre a Poltica de Meio Ambiente e de Proteo Biodiversidade do Estado da Bahia e d outras providncias.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, fao saber que a AssembliaLegislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I -DA POLTICA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E DE PROTEO BIODIVERSIDADE

    CAPTULO I -DOS PRINCPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES

    Art. 1 - Fica instituda a Poltica Estadual de Meio Ambiente e de Proteo Biodiversidade, visando assegurar o desenvolvimento sustentvel e a manuteno doambiente propcio vida, em todas as suas formas, a ser implementada de formadescentralizada, integrada e participativa.

    Art. 2 - Ao Poder Pblico e coletividade incumbe defender, preservar,conservar e recuperar o meio ambiente, observando, dentre outros, os seguintes princpios:

    I - da preveno e da precauo;

    II - da funo social da propriedade;III -do desenvolvimento sustentvel como norteador da poltica

    socioeconmica e cultural do Estado;

    IV - da adoo de prticas, tecnologias e mecanismos quecontemplem o aumento da eficincia ambiental na produode bens e servios, no consumo e no uso dos recursosambientais;

    V - da garantia do acesso da comunidade educao e informaoambiental sistemtica, inclusive para assegurar suaparticipao no processo de tomada de decises, devendoser capacitada para o fortalecimento de conscincia crtica einovadora, voltada para a utilizao sustentvel dos recursos

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    ambientais;

    VI - da participao da sociedade civil;

    VII - do respeito aos valores histrico-culturais e aos meios desubsistncia das comunidades tradicionais;

    VIII - da responsabilidade ambiental e da presuno da legitimidade

    das aes dos rgos e entidades envolvidos com aqualidade do meio ambiente, nas suas esferas de atuao;

    IX - de que todos tm direito ao meio ambiente ecologicamenteequilibrado;

    X - da manuteno da biodiversidade necessria evoluo dossistemas imprescindveis vida em todas as suas formas;

    XI - do usurio-pagador e do poluidor-pagador.

    Art. 3 - A Poltica Estadual de Meio Ambiente e de Proteo Biodiversidadetem por objetivo:

    I - melhorar a qualidade de vida, considerando as limitaes e asvulnerabilidades dos ecossistemas;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "I - a melhoria da qualidade de vida, considerando as limitaes e as vulnerabil idades dos ecossistemas;"

    II - compatibilizar o desenvolvimento socioeconmico com a garantia

    da qualidade de vida das pessoas, do meio ambiente e doequilbrio ecolgico e da proteo do sistema climtico;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "II - a compatibil izao do desenvolvimento socioeconmico com a garantia da qualidade de vida das pessoas, domeio ambiente e do equilbrio ecolgico;"

    III - otimizar o uso de energia, bens ambientais e insumos, visando economia dos recursos naturas e reduo da gerao deresduos lquidos, slidos e gasosos;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "III - a otimizao do uso de energia, matrias-primas e insumos visando economia dos recursos naturais, reduo da gerao de resduos lquidos, slidos e gasosos."

    IV - promover o desenvolvimento sustentvel;

    V - promover e disseminar o conhecimento como garantia daqualidade ambiental;

    VI - garantir a perpetuidade da biodiversidade e de seu patrimnio

    gentico e a repartio equitativa dos benefcios derivados da suautilizao e dos conhecimentos tradicionais a eles associados;

    VII - assegurar a equidade e a justa distribuio de nus e benefciospelo uso do meio ambiente e da biodiversidade;

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    VIII - assegurar a preveno e a defesa contra eventos crticos deorigem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursosambientais;

    IX - garantir a repartio de benefcios pelo uso da biodiversidade epromover a incluso social e gerao de renda."

    Incisos IV a IX acrescidos pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 4 - Constituem diretrizes gerais para a implementao da Poltica Estadualde Meio Ambiente e de Proteo Biodiversidade:

    I - a insero da dimenso ambiental nas polticas, planos,programas, projetos e atos da Administrao Pblica;

    II - o uso sustentvel dos recursos ambientais, o desenvolvimento depesquisas, a inovao tecnolgica ambiental e a busca daeco-eficincia;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "II - o incentivo reciclagem e reuso dos recursos naturais, ao desenvolvimento de pesquisas, utilizao detecnologias mais limpas, busca da eco-eficincia e s aes orientadas para o uso sustentvel dos recursos ambientais;"

    III - a orientao do processo de ordenamento territorial, com respeitos formas tradicionais de organizao social e suas tcnicasde manejo, bem como as reas de vulnerabilidade e anecessidade de racionalizao do uso dos recursos naturais;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Redao original: "III - a orientao do processo de ordenamento territorial , respeitando as formas tradicionai s de organizaosocial, suas tcnicas de manejo ambiental, bem como as reas de vulnerabilidade ambiental e a necessidade de racionalizao do usodos recursos naturais;"

    IV - a articulao e a integrao entre os entes federados e osdiversos rgos da estrutura administrativa do Estado;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "IV - a articulao e a integrao entre as diversas esferas de governo, bem como entre os diversos rgos daestrutura administrativa do Estado, de modo a garantir a eficincia, eficcia, economicidade, transparncia e qualidade dos serviosprestados populao;"

    V - o estabelecimento de mecanismos de preveno de danosambientais e de responsabilidade socioambiental pelosempreendedores, pblicos e privados, e o fortalecimento doautocontrole nos empreendimentos e atividades com potencialde impacto ambiental;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "V - o estabelecimento de mecanismos de preveno de danos ambientais e de responsabilidade socioambientalpelos empreendedores, pbli cos ou privados, e o fortalecimento do autocontrole nos empreendimentos e atividades com potencial deimpacto sobre o meio ambiente;"

    VI - o estmulo incorporao da varivel ambiental nas polticassetoriais de governo e pelo setor privado;

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    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "VI - o estmulo integrao da gesto ambiental nas diversas esferas governamentais e o apoio ao fortalecimentoda gesto ambiental municipal;"

    VII - o incentivo e o apoio organizao de entidades da sociedadecivil, com ateno especial participao dos povos ecomunidades tradicionais e dos segmentos sociaisvulnerveis, assegurando o controle social na gesto;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "VII - o incentivo e o apoio criao de organizaes da sociedade civil , objetivando sua efetiva participao nagesto ambiental;"

    VIII - o fortalecimento da poltica de educao ambiental;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "VIII - o fortalecimento do processo de educao ambiental como forma de conscientizao da sociedade paraviabil izar a proteo ambiental."

    IX - a integrao da gesto de meio ambiente e da biodiversidadecom as polticas pblicas federais, estaduais e municipais desade, saneamento, habitao, uso do solo e desenvolvimentourbano e regional e outras de relevante interesse social;

    Inciso IX acrescido pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    X - a maximizao dos benefcios sociais e econmicos resultantesdo aproveitamento mltiplo e integrado do meio ambiente, dabiodiversidade e dos recursos hdricos;

    Inciso X acrescido pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    XI - a utilizao de instrumentos econmicos e tributrios de estmuloao uso racional e a conservao do meio ambiente e dabiodiversidade;

    Inciso XI acrescido pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    XII - o fortalecimento da gesto ambiental municipal.

    Inciso XII acrescido pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 5 - Para os fins desta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente: a totalidade dos elementos e condies que, emsua complexidade de ordem fsica, qumica, biolgica,socioeconmica e cultural, e em suas inter-relaes, dosuporte a todas as formas de vida e determinam suaexistncia, manuteno e propagao, abrangendo oambiente natural e o artificial;

    II - recursos ambientais: os recursos naturais, tais como o ar, aatmosfera, o clima, o solo e o subsolo; as guas interiores ecosteiras, superficiais e subterrneas, os esturios, o marterritorial; a paisagem, a fauna, a flora; o patrimnio histrico-

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    cultural e outros fatores condicionantes da salubridade fsica epsicossocial da populao;

    III - degradao ambiental: a alterao das caractersticas dosrecursos ambientais resultantes de atividades que, direta ouindiretamente:

    a) causem prejuzos sade, segurana e ao bem-estar dapopulao;

    b) causem danos aos recursos ambientais e aos bens materiais;

    c) criem condies adversas s atividades socioeconmicas;

    d) afetem as condies estticas, de imagem urbana, depaisagem, ou as condies sanitrias do meio ambiente;

    IV - degradador: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou

    privado, responsvel, direta ou indiretamente, por atividadecausadora de degradao ambiental;

    V - poluio: o lanamento, liberao ou disposio de qualquerforma de matria ou energia nas guas, no ar, no solo ou nosubsolo, em quantidades, caractersticas e durao emdesacordo com os padres estabelecidos ou que provoquem,direta ou indiretamente, a degradao ambiental;

    VI - poluente: qualquer forma de matria ou energia que cause ou

    tenha o potencial de causar poluio ambiental;

    VII - poluidor: qualquer pessoa, fsica ou jurdica, de direito pblico ouprivado, responsvel, direta ou indiretamente, por atividadecausadora de poluio ambiental;

    VIII - estudos ambientais: estudos apresentados como subsdio para aanlise de licenas ou autorizaes e outros necessrios aoprocesso de avaliao continuada de impactos ambientais, aexemplo de: relatrio de caracterizao de empreendimento,

    plano e projeto de controle ambiental, relatrio ambientalpreliminar, auto-avaliao para o licenciamento ambiental,relatrio tcnico da qualidade ambiental, balano ambiental,plano de manejo, plano de recuperao de rea degradada,anlise de risco, estudo prvio de impacto ambiental erelatrio de impacto ambiental;

    IX - eco-eficincia: o resultado da produo de bens e serviosgerados atravs de processos que busquem reduzirprogressivamente os impactos ecolgicos negativos e a

    converso dos resduos em novas matrias-primas, produtos efontes de energia, ao tempo em que satisfaam, a preoscompetitivos, as necessidades humanas visando melhoriada qualidade de vida;

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    XII - os instrumentos econmicos e tributrios de gesto ambiental;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "XII - os Instrumentos econmicos e tributrios de gesto ambiental e de estmulo s atividades produtivas esocioculturais;"

    XIII - a cobrana pelo uso dos recursos ambientais e debiodiversidade;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "XIII - a Cobrana pelo uso dos recursos ambientais;"

    XIV - a Compensao Ambiental;

    XV -Conferncia Estadual de Meio Ambiente.

    TTULO II -DA GESTO AMBIENTAL

    CAPTULO I -DOS PLANOS ESTADUAIS DE MEIO AMBIENTE, DE PROTEO DA BIODIVERSIDADE E DE

    UNIDADES DE CONSERVAO

    Redao de acordo com o art. 7 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "CAPTULO I - DO PLANO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE "

    Art. 7 - Ficam institudos os Planos Estaduais de Meio Ambiente, de Proteoda Biodiversidade e de Unidades de Conservao, que devero ser elaborados emconsonncia com os princpios e as diretrizes desta Lei e integrantes do Plano Plurianual doEstado.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 7 - Fica institudo o Plano Estadual de Meio Ambiente que dever ser elaborado em consonncia com osprincpios e as diretrizes desta Lei e integrante do Plano Plurianual do Estado."

    Pargrafo nico - Os planos so instrumentos de planejamento, de integrao,de orientao e de implementao da Poltica Estadual de Meio Ambiente e de Proteo daBiodiversidade, e de promoo do desenvolvimento sustentvel.

    Pargrafo nico acrescido na redao dada pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 8 - Devero constar, obrigatoriamente, no Plano Estadual deMeio Ambiente, os seguintes requisitos, sem prejuzo de outros a serem definidos emregulamento:

    I - objetivos, metas e diretrizes gerais;

    II - identificao das reas prioritrias de atuao;

    III - programas anuais e plurianuais de preservao, recuperao,conservao, proteo e utilizao dos recursos ambientais;

    IV - programas destinados capacitao profissional e educacional,visando conscientizar a sociedade para a utilizaosustentvel dos recursos ambientais do Estado;

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    V - previso de prazo, condies de avaliao e reviso, custos,forma de aplicao e respectivas fontes de recursos.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 9 - O Plano Estadual de Meio Ambiente dever estabelecer mecanismos deintegrao da poltica ambiental e de proteo biodiversidade e de recursos hdricos com asdemais polticas setoriais.

    Art. 9-A - O Plano Estadual de Meio Ambiente - PEMA definir os mecanismosinstitucionais necessrios gesto integrada e sustentvel do meio ambiente, tendo comoobjetivos gerais:

    I - desenvolver mecanismos de integrao das polticas ambientaiscom as polticas econmicas e sociais;

    II - desenvolver diretrizes para a elaborao e estruturao depolticas voltadas gesto sustentvel dos biomas baianos;

    III - desenvolver diretrizes para estabelecer parmetros de qualidadeambiental.

    Art. 9-A acrescido ao art. 9 pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 9-B - O Plano Estadual de Proteo da Biodiversidade - PEPB tem porfundamento a preveno e combate s causas da reduo ou perda da diversidade biolgica,observando, prioritariamente, a conservao da diversidade biolgica dos ecossistemas edos habitats naturais, bem como a manuteno e recuperao de populaes viveis de

    espcies no seu meio natural.Art. 9-B acrescido ao art. 9 pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 9-C - O PEPB tem por objetivos:

    I - adotar estratgias que garantam a perpetuidade do seu patrimniogentico e a repartio equitativa dos benefcios derivados dasua utilizao e dos conhecimentos tradicionais a elesassociados;

    II - propor medidas que garantam o acesso adequado aos recursosgenticos e transferncia de tecnologias pertinentes, levandoem conta todos os direitos sobre tais recursos e tecnologias, emediante financiamento adequado;

    III - identificar espcies ameaadas de extino no Estado da Bahia;

    IV - identificar componentes da diversidade biolgica importantespara sua conservao e sua utilizao sustentvel;

    V - propor programas de conservao de espcies ameaadas deextino no territrio baiano;

    VI - propor programas para preveno, controle ou erradicao deespcies exticas invasoras que ameacem os ecossistemas,

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    habitats ou espcies no territrio baiano;

    VII - propor indicadores de perda e incremento da cobertura vegetalno Estado da Bahia;

    VIII - propor estratgias e mecanismos para recuperao deecossistemas degradados;

    IX - estimular a cooperao entre as autoridades governamentais e osetor privado na elaborao de mtodos de utilizaosustentvel de recursos ambientais;

    X - promover e estimular pesquisas que contribuam para aconservao e a utilizao sustentvel da biodiversidade.

    Art. 9-C acrescido ao art. 9 pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 9-D - O Plano Estadual de Unidades de Conservao - PEUC tem por

    objetivos:

    I - propor estratgias para o mapeamento de reas prioritrias paraconservao;

    II - estabelecer diretrizes paraa criao de novas unidades deconservao;

    III - estimular a criao de Reserva Particular do Patrimnio Natural;

    IV - definir critrios e procedimentos para a elaborao, reviso eimplementao dos Planos de Manejo;

    V - propor diretrizes para a formao, renovao e funcionamento dosconselhos gestores;

    VI - estabelecer diretrizes para a implementao de projetossocioambientais que tenham como orientao a gerao deemprego e renda dentro e no entorno das unidades deconservao;

    VII - propor estratgias de comunicao e divulgao das unidadesde conservao;

    VIII - apresentar propostas para utilizao dos recursos daCompensao Ambiental."

    Art. 9-D acrescido ao art. 9 pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 9-E - O PEUC estabelece objetivos, estratgias e metas para criao,gesto e manejo integrado das Unidades de Conservao do Estado da Bahia.

    Art. 9-E acrescido ao art. 9 pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    CAPTULO II -DO SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAES AMBIENTAIS E DE RECURSOS HDRICOS - SEIA

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    Redao de acordo com o art. 8 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "CAPTULO II - DO SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAES AMBIENTAIS "

    Art. 10 - O Sistema Estadual de Informaes Ambientais e de Recursos Hdricos- SEIA tem por objetivos:

    I - reunir, dar consistncia e divulgar dados e informaes e produzirindicadores sobre a qualidade, a disponibilidade, o uso e a

    conservao dos recursos ambientais e da biodiversidade, asfontes e causas de degradao ambiental, a presena desubstncias potencialmente danosas, as mudanas climticas,bem como os nveis de poluio e as situaes de riscoexistentes no Estado da Bahia;

    II - integrar e disponibilizar os servios de regulao ambiental nombito do Estado, tais como licenciamento ambiental,autorizaes florestais e autorizaes para interveno emunidades de conservao estaduais;

    III - sistematizar os procedimentos de coleta, tratamento,armazenamento, recuperao e disponibilizao deinformaes relacionadas com a gesto do meio ambiente,biodiversidade e mudanas climticas no Estado;

    IV - fornecer subsdios para o planejamento e o gerenciamento dosrecursos ambientais, da biodiversidade e das mudanasclimticas.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 10 - O Sistema Estadual de Informaes Ambientais - SEIA tem por objetivo reunir as informaes sobre aqualidade, a disponibilidade, o uso e a conservao dos recursos ambientais, as fontes e causas de degradao ambiental, a presenade substncias potencialmente danosas sade, bem como os nveis de poluio e as situaes de risco existentes no Estado da Bahia."

    Pargrafo nico - O SEIA ser alimentado por dados e informaes produzidospelos rgos do Sistema Estadual do Meio Ambiente - SISEMA, do Sistema Estadual deGerenciamento de Recursos Hdricos - SEGREH, Sistema Estadual de Unidades deConservao - SEUC, pelos demais rgos e entidades pblicas, federais, estaduais emunicipais, pelas organizaes no-governamentais e instituies privadas.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Pargrafo nico - O SEIA ser alimentado por dados e informaes produzidos pelos rgos do SistemaEstadual de Administrao dos Recursos Ambientais - SEARA, pelos demais rgos e entidades integrantes da AdministraoPblica, pelas organizaes no-governamentais e instituies privadas."

    Art. 11 - As informaes do SEIA sero pblicas, ressalvadas as protegidas porsigilo, assim demonstrado e comprovado pelos interessados, respeitando-se as normas sobredireito autoral e propriedade industrial.

    Pargrafo nico - Os dados e informaes produzidos por entidades privadas oupor organizaes no governamentais, com a participao de recursos pblicos, devero serdisponibilizados ao SEIA, sem nus para o Poder Pblico.

    Art. 12 - Fica institudo, no mbito do SEIA, o Cadastro Estadual de Atividades

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    Potencialmente Degradadoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais - CEAPD para fins decontrole e fiscalizao das atividades capazes de provocar degradao ambiental.

    Art. 13 - So obrigadas a se inscrever no CEAPD as pessoas fsicas ou jurdicasque se dediquem a atividades potencialmente degradadoras ou utilizadoras de recursosambientais.

    Art. 14 - Integram tambm o SEIA o Cadastro Estadual Florestal de ImveisRurais - CEFIR, o Cadastro Estadual de Unidades de Conservao - CEUC e o CadastroEstadual de Entidades Ambientalistas - CEEA.

    1 - O Cadastro Estadual Florestal de Imveis Rurais - CEFIR o instrumentode monitoramento das reas de preservao permanente, de Reserva Legal, de ServidoFlorestal, de Servido Ambiental e das florestas de produo, necessrio efetivao docontrole e da fiscalizao das atividades florestais, bem como para a formao doscorredores ecolgicos.

    2 - O Cadastro Estadual de Unidades de Conservao ? CEUC o

    instrumento de acompanhamento e avaliao das Unidades de Conservao institudas peloPoder Pblico federal, estadual e municipal, que disponibilizar informaes sobre ascaractersticas fsicas, biolgicas, socioeconmicas e gerenciais das Unidades.

    3 - O Cadastro Estadual de Entidades Ambientalistas ? CEEA o instrumentoque rene as organizaes no-governamentais atuantes no Estado da Bahia, na reaambiental, utilizado para regulamentar a escolha de suas representaes no ConselhoEstadual de Meio Ambiente - CEPRAM.

    4 - O rgo executor da Poltica Estadual de Meio Ambiente disponibilizar as

    informaes do SEIA para integr-las aos outros sistemas de informaes federal, estaduaise municipais, com o objetivo de articular as aes de gesto, controle e monitoramentoambiental.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: " 4 - O rgo executor da poltica estadual de biodiversidade disponibi li zar as informaes do CEFIR e doCEUC visando integr-las s outras informaes de cadastros de rgos federais, estaduais e municipais para melhor articular asaes de gesto, controle e monitoramento ambiental."

    CAPTULO III -DA EDUCAO AMBIENTAL

    Art. 15 - O Poder Pblico implantar a Poltica Estadual de Educao Ambientale o Programa Estadual de Educomunicao Ambiental para promover o conhecimento, odesenvolvimento de atitudes e de habilidades necessrias preservao ambiental emelhoria da qualidade de vida, com base nos princpios da legislao federal pertinente.

    1 - O estabelecimento de programas, projetos e aes contnuas einterdisciplinares, dar-se- em todos os nveis de ensino, no mbito formal e no formal,garantindo a transversalidade da temtica ambiental, na sociedade e nos diversos rgos esecretarias do Estado.

    2 - O Poder Pblico estimular e apoiar as atividades de redes temticas darea ambiental e a criao de bancos de dados de Educao Ambiental e EducomunicaoAmbiental.

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    3 - Nos empreendimentos e atividades onde seja exigido programa deeducao ambiental (PEA) como condicionante de licena, os respectivos responsveisdevem atender s orientaes do termo de referncia especfico para Educao Ambiental nolicenciamento.

    Art. 16 - Fica instituda a Comisso Interinstitucional de Educao Ambiental -CIEA, tendo como misso propor as diretrizes da Poltica e do Plano Estadual de EducaoAmbiental, coordenando e interligando as atividades relacionadas a essa temtica.

    Pargrafo nico - A CIEA constitui-se em um frum permanente de discusso daEducao Ambiental no Estado da Bahia, competindo-lhe:

    I -promover a Educao Ambiental a partir das recomendaes dalegislao pertinente e de deliberaes oriundas deconferncias oficiais de meio ambiente e de EducaoAmbiental;

    II -propor programas de Educao Ambiental considerando a

    diversidade local e regional;

    III -apoiar tcnica, cientfica e institucionalmente as aes deEducao Ambiental;

    IV -fomentar as aes de Educao Ambiental atravs de umprograma contnuo e permanente de EducomunicaoAmbiental;

    V -acompanhar e avaliar a implementao de toda legislao

    pertinente Educao Ambiental no Estado.

    CAPTULO IV -DO ZONEAMENTO TERRITORIAL AMBIENTAL

    Art. 17 - O Zoneamento Ambiental objetiva a utilizao racional dos recursosambientais de forma a promover o desenvolvimento social e econmico sustentveis e aproteo do patrimnio natural, histrico, tnico e cultural.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 17 - O Zoneamento Territorial Ambiental, elaborado pelo Poder Pblico com a necessria participao da

    sociedade civil, tem por objetivo a utilizao racional dos recursos ambientais de forma a harmonizar as diversas polticas pblicascom a poltica ambiental e de proteo biodiversidade e de recursos hdricos, orientando e possibilitando o desenvolvimento social eeconmico, de modo a garantir a qualidade ambiental e a proteo do patrimnio natural, histrico, tnico e cultural. "

    1 - O Zoneamento Territorial Ambiental um processo einstrumento de gesto que subsidiar os planos de desenvolvimento do Estado.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    2 - Na elaborao do Zoneamento Territorial Ambiental, devero

    ser contempladas e valorizadas as florestas nativas, de modo a garantir a sua preservao econservao, de acordo com os instrumentos legalmente institudos, podendo serestabelecidos mecanismos adicionais de proteo para compatibilizar o desenvolvimentoequilibrado e a sadia qualidade de vida dos seus habitantes.

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    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    3 - O Zoneamento Territorial Ambiental do Estado serviabilizado mediante articulao do Estado com a Unio e os Municpios.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 18 - Os empreendimentos e atividades a serem instalados em reas quedispem de zoneamento especfico podero ter procedimentos simplificados delicenciamento ambiental.

    Seo nica -Do Gerenciamento Costeiro

    Art. 19 - A Zona Costeira do Estado da Bahia abrange uma faixa terrestre eoutra martima de acordo com as normas estabelecidas no Plano Nacional de GerenciamentoCosteiro - PNGC.

    Art. 20 - Constitui patrimnio estadual, na forma do artigo 216 da ConstituioEstadual, a Zona Costeira, em especial a orla martima das reas urbanas, incluindo a faixaJardim de Al/Mangue Seco, as Lagoas e Dunas do Abaet, a Baa de Todos os Santos, oMorro de So Paulo, a Baa de Camamu e o Arquiplago de Abrolhos; o Stio doDescobrimento, inclusive suas reas urbanas, que abrange os municpios de Porto Seguro eSanta Cruz Cabrlia.

    Art. 21 - Fica institudo o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro ? PEGCque tem por objeto orientar o processo de ocupao e utilizao racional da Zona Costeira doEstado, visando melhoria da qualidade de vida das populaes locais e proteo dos

    ecossistemas costeiros, cujas metas, aes e diretrizes devem:

    I - subsidiar aes de planejamento governamental e no-governamental capazes de conduzir ao aproveitamento,manuteno e recuperao da qualidade ambiental e dopotencial produtivo;

    II - orientar o desenvolvimento dos planos de gesto de formaintegrada com rgos setoriais do Estado e articuladamentecom a Unio e os Municpios.

    Pargrafo nico - O Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro ? PEGCcontemplar aspectos especficos sobre as reas definidas pela Constituio Estadual comopatrimnio estadual, estabelecendo as condies que assegurem o manejo adequado domeio ambiente, o uso de seus recursos naturais, histricos e culturais.

    Art. 22 - As praias so bens pblicos de uso comum do povo, sendoassegurado, sempre, livre acesso a elas e ao mar, em qualquer direo e sentido.

    Pargrafo nico - O Poder Pblico Estadual se articular com a Unio e osmunicpios para assegurar o acesso s praias e ao mar, ressalvadas as reas protegidas porlegislao especfica, considerando os seguintes critrios:

    I - nos projetos urbansticos sero identificados os locais de acesso praia, mantendo-se preferencialmente os j existentes, se

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    adequados ou suficientes, ou apresentando novas alternativas;

    II - nas reas j ocupadas beira-mar, sem livre acesso praia,devero ser identificadas e implementadas as alternativas deacesso;

    III - nos imveis rurais que ocupem extensas faixas de terra beira-mar, o proprietrio ser notificado pelo Poder Pblico paraprover os acessos praia e ao mar, nos termos doregulamento.

    Art. 22-A - O rgo executor da Poltica Estadual de Meio Ambiente devermonitorar a qualidade do ambiente para subsidiar as aes de gesto e de controleambiental, bem como prestar informaes sociedade.

    Art. 22-A acrescido pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 22-B - O rgo executor da Poltica Estadual de Meio Ambiente

    estabelecer programa de monitoramento ambiental dentro de uma estratgia de gestoambiental integrada, de modo compatvel com os Planos Estaduais.

    1 - Os dados de monitoramento devero ser usados prioritariamente para asseguintes finalidades:

    I - desenvolver e aperfeioar padres estaduais de qualidadeambiental;

    II - orientar a disposio de cargas de efluentes e poluentes no meio

    ambiente;III - identificar a quantidade e qualidade das guas e dos ambientes

    aquticos;

    IV - estabelecer as prioridades do controle ambiental do meio fsico ebiolgico;

    V - avaliar a eficcia dos padres e o estabelecimento de suasquantidades mximas totais dirias para lanamento no meioambiente;

    VI - informar ao pblico sobre a qualidade ambiental;

    VII - subsidiar os atos de regulao ambiental e para a fiscalizao deempreendimentos e/ou atividades potencialmente poluidoras;

    VIII - atualizar inventrio e o mapeamento da cobertura vegetal.

    2 - Os dados de monitoramento ambiental devero ser integrados,georreferenciados e armazenados no SEIA.

    Art. 22-B acrescido pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 22-C - O programa de monitoramento considerar os padres dequalidade, conforme estabelecidos em regulamento.

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    Art. 22-C acrescido pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    CAPTULO V -DA QUALIDADE E MONITORAMENTO AMBIENTAL

    Redao de acordo com o art. 9 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "CAPTULO V - DAS NORMAS, DIRETRIZES E PADRES DE EMISSO E DE QUALIDADEAMBIENTAL"

    SEO I -DAS NORMAS, DIRETRIZES, PADRES DE CONTROLE E DE QUALIDADE AMBIENTAL

    SEO I acrescida ao CAPTULO V pelo art. 10 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 23 - Para a garantia das condies ambientais adequadas vida, em todasas suas formas, sero estabelecidos padres de qualidade ambiental e de controle depoluentes, com base em estudos especficos, conforme disposies regulamentares.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 23 - Para a garantia das condies ambientais adequadas vida, em todas as suas formas, sero estabelecidospadres de qualidade ambiental e de emisso de poluentes, conforme disposies regulamentares."

    Art. 24 - Os padres de emisso para fontes novas ou existentessero desenvolvidos com base em estudos especficos e estaro voltados para a minimizaoda emisso dos diversos poluentes, podendo ser expressos, de forma numrica, como umaquantidade especfica, taxa, concentrao, parmetro de processo ou de equipamento decontrole a ser obedecido, ou, de forma no numrica, como um procedimento ou boa prticade operao ou manuteno.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 25 - O rgo executor da Poltica Estadual de Meio Ambiente deve monitorara qualidade do ar, do solo, da gua e da biodiversidade para avaliar o atendimento aospadres e metas estabelecidos e exigir a adoo das providncias necessrias.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 25 - Os rgos competentes devem monitorar a qualidade do ar, do solo e dos corpos d'gua para avaliar seesto sendo atendidos os padres e metas estabelecidos e exigir a adoo das providncias pertinentes. "

    Art. 26 - Ficam proibidos o lanamento, a liberao e a disposio de poluentes

    no ar, no solo, no subsolo, nas guas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrneas, e nomar territorial, em desconformidade com normas e padres estabelecidos, bem comoqualquer outra forma de degradao decorrente da utilizao dos recursos ambientais.

    1 - Os empreendimentos e atividades com potencial de causar degradaoambiental ficam obrigados a possuir equipamentos ou sistemas de controle ambiental e aadotar medidas de segurana para evitar riscos ou efetiva degradao ambiental e outrosefeitos indesejveis ao bem-estar dos trabalhadores e da comunidade, e a apresentar aorgo ambiental competente, quando exigido, planos de controle e de gerenciamento de risco.

    2 - Os responsveis pelas fontes degradadoras devero fornecer ao rgoambiental competente, quando exigido, informaes sobre suas atividades e sistemas deproduo, acompanhadas dos estudos e documentos tcnicos.

    Art. 27 - vedada a ligao de esgotos ou o lanamento de efluentes rede

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    pblica de guas pluviais.

    1 - Nos logradouros com rede coletora instalada, obrigatria a ligao dosefluentes sanitrios, de qualquer natureza, rede de esgotamento sanitrio.

    2 - No caso de descumprimento ao previsto neste artigo, o rgoambiental competente dever aplicar as penalidades administrativas cabveis, conforme a

    infrao praticada, e notificar o fato ao rgo pblico municipal ou concessionria.Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 28 - O rgo executor da Poltica Estadual de Meio Ambiente determinar aadoo de medidas emergenciais para a reduo ou a paralisao das atividadesdegradadoras, aps prvia comunicao ao empreendedor, na hiptese de grave e iminenterisco sade, segurana da populao e ao meio ambiente.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 28 - O rgo ambiental competente determinar a adoo de medidas emergenciais visando reduo ou

    paralisao das atividades degradadoras, aps prvia comunicao ao empreendedor, na hiptese de grave e iminente risco sade, segurana da populao e ao meio ambiente. "

    Art. 29 - A Poltica Estadual de Meio Ambiente e de Proteo Biodiversidade,visando produo mais limpa, observar os princpios norteadores desta Lei e as diretrizesde no gerao, minimizao, reutilizao e reciclagem de resduos e alterao de padresde produo e consumo, estimulando e valorizando as iniciativas da sociedade para oaproveitamento de resduos reutilizveis e reciclveis.

    Art. 30 - A poltica estadual de meio ambiente dever estar integrada com as

    aes de saneamento ambiental.Art. 31 - As fontes geradoras de resduos slidos devero elaborar, quando

    exigido, o Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos - PGRS, contendo a estratgia geraladotada para o gerenciamento dos resduos, abrangendo todas as suas etapas, inclusive asreferentes minimizao da gerao, reutilizao e reciclagem, especificando as aes aserem implementadas com vistas conservao e recuperao de recursos naturais, deacordo com as normas pertinentes.

    Art. 32 - Os responsveis pelos empreendimentos e atividades instalados ou

    que venham a se instalar no Estado da Bahia respondem, independentemente de dolo ouculpa, pelos danos causados ao meio ambiente pelo acondicionamento, estocagem,transporte, tratamento e disposio final de resduos, mesmo aps sua transferncia aterceiros.

    1 - A responsabilidade do gerador no exime a do transportador e a doreceptor do resduo pelos incidentes ocorridos durante o transporte ou em suas instalaes,que causem degradao ambiental.

    2 - Desde que devidamente aprovada pelo rgo ambiental competente, autilizao de resduos por terceiros, como matria-prima ou insumo, far cessar aresponsabilidade do gerador.

    Art. 33 - Os responsveis pela degradao ambiental ficam obrigados arecuperar as reas afetadas, sem prejuzo de outras responsabilidades administrativas

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    legalmente estabelecidas, atravs da adoo de medidas que visem recuperao do solo,da vegetao ou das guas e reduo dos riscos ambientais para que se possa dar novadestinao rea.

    Pargrafo nico. As medidas de que trata este artigo devero estarconsubstanciadas em um Plano de Recuperao de reas Degradadas - PRAD a sersubmetido aprovao da autoridade ambiental competente.

    Art. 34 - So considerados responsveis solidrios pela preveno erecuperao de uma rea degradada, nos termos do regulamento:

    I - o causador da degradao e seus sucessores;

    II - o adquirente, o proprietrio ou o possuidor da rea ou doempreendimento;

    III - os que aufiram benefcios econmicos, diretos ou indiretos,decorrentes da atividade causadora da degradao ambiental

    e contribuam para sua ocorrncia ou agravamento.

    Art. 35 - Sem prejuzo do disposto na legislao federal pertinente, osempreendimentos e atividades produtoras, montadoras ou manipuladoras, bem como asimportadoras, que forem elencadas nas disposies regulamentares desta Lei, soresponsveis pela destinao final das embalagens e produtos ps-consumo perigosos,devendo destin-los reutilizao, reciclagem ou inutilizao.

    CAPTULO VI -DA AVALIAO DE IMPACTO AMBIENTAL

    Redao de acordo com o art. 11 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "CAPTULO VI - DA AVALIAO DE IMPACTOS AMBIENTAIS"

    Art. 36 - A Avaliao de Impacto Ambiental - AIA o instrumento associado aolicenciamento ambiental que possibilita diagnosticar, avaliar e prognosticar as consequnciasambientais relacionadas a planos, programas e projetos, bem como localizao, instalao,construo, operao, ampliao, alterao, interrupo ou encerramento de uma atividade ouempreendimento, conjunto de atividades ou empreendimentos, segmento produtivo ou recorteterritorial, conforme o disposto em regulamento.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 36 - Os empreendimentos e atividades, pbli cos ou privados, bem como planos, programas, projetos e polticaspbli cas setoriais, suscetveis de causar impacto no meio ambiente, devem ser objeto de avaliao de impactos ambientais. "

    Art. 37 - O licenciamento ambiental de empreendimentos e atividadessuscetveis de causar impacto ao meio ambiente deve ser fundamentado em avaliao deimpactos ambientais, de acordo com o exigido em regulamento.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 37 - O li cenciamento ambiental de empreendimentos e atividades suscetveis de causar impacto no meioambiente deve ser instrudo com a realizao de estudos ambientais, quando couber, de acordo com o exigido em regulamento."

    Art. 38 - O licenciamento ambiental para novos empreendimentos e atividades,efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradao do meio ambiente,conforme regulamento desta Lei, depender de prvio estudo de impacto ambiental e

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    respectivo relatrio de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual se darpublicidade.

    1 - A ampliao ou modificao de empreendimentos e atividades jexistentes, que causarem impacto adicional significativo, sujeitam-se s exigncias previstasno caput deste artigo e, quando couber, ficam obrigadas correspondente CompensaoAmbiental.

    2 - Quando as atividades ou empreendimentos no forem potencialmentecausadores de significativa degradao do meio ambiente, o licenciamento ambiental deveser fundamentado em outras modalidades de avaliao de impactos ambientais, de acordocom disposto em regulamento.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: " 2 - Quando a atividade ou empreendimento no for potencialmente causador de signi ficativa degradao domeio ambiente, podero ser exigidos pelo rgo ambiental competente outros estudos ambientais necessrios informao e instruodo processo de licenciamento. "

    Art. 39 - A avaliao de impacto ambiental dos planos, programas,projetos e polticas pblicas setoriais, bem como a realizao de audincias pblicas para suadiscusso, dar-se- na forma do disposto nas normas regulamentares desta Lei.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 40 - Sero realizadas audincias pblicas para apresentao e discussodo Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental - EIA/RIMA.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 40 - Sero realizadas audincias pbli cas para apresentao e discusso do Estudo de Impacto Ambiental e

    respectivo Relatrio de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e, quando couber, prvias consultas pblicas para subsidiar a elaborao doTermo de Referncia do Estudo de Impacto Ambiental. "

    Pargrafo nico - Podero ser realizadas audincias pblicas parasubsidiar o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades que sejam objeto deoutras modalidades de estudos ambientais.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 41 - O licenciamento ambiental, quando a localizao ou a natureza dos

    projetos a serem licenciados assim o recomendarem, dever contemplar, dentre outrosaspectos, os impactos cumulativos da implantao e operao de vrias atividades eempreendimentos em uma bacia hidrogrfica ou territrio, conforme disposto em regulamento.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 41 - Os estudos ambientais, quando a locali zao ou a natureza dos projetos a serem li cenciados assim orecomendarem, devero contemplar, dentre outros aspectos, os impactos cumulativos da implantao e operao de vrias atividades eempreendimentos em uma bacia hidrogrfica."

    1 - O Poder Pblico estadual, com base nos estudos

    apresentados pelo empreendedor e outros dados e informaes oficiais, definir ascondicionantes, para empreendimentos em processo de licenciamento ambiental, levando emconta o potencial de instalao de novos empreendimentos no local.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

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    2 - Para as atividades regularmente existentes, novascondicionantes podero ser incorporadas quando da renovao da Licena de Operao, ouantes, mediante acordo com os responsveis pelo empreendimento, sem prejuzo do dispostono artigo 51 desta Lei.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    3 - Para o estabelecimento das condicionantes, devero serconsideradas, dentre outros aspectos, as medidas mitigadoras e compensatrias j adotadasquando do licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades, seus resultados, oimpacto da atividade sobre o meio ambiente, o cumprimento das normas e exignciasambientais e a viabilidade tcnica e econmica de seu cumprimento, objetivando adistribuio eqitativa do nus e das obrigaes ambientais.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    CAPTULO VII -DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    Art. 42 - A localizao, implantao, operao e alterao de empreendimentose atividades que utilizem recursos ambientais, bem como os capazes de causar degradaoambiental, dependero de prvio licenciamento ambiental, na forma do disposto nesta Lei edemais normas dela decorrentes.

    Pargrafo nico - O licenciamento ambiental dar-se- atravs deLicena Ambiental, Autorizao Ambiental ou do Termo de Compromisso deResponsabilidade Ambiental.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 42-A - O licenciamento ambiental far-se-:

    I - por empreendimentos ou atividades individualmente considerados;

    II - por conjunto de empreendimentos ou atividades segmentoprodutivo ou recorte territorial;

    III - por planos ou programas.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 43 - A Licena Ambiental o ato administrativo por meio do qual o rgoambiental competente avalia e estabelece as condies, restries e medidas de controleambiental que devero ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa fsica ou jurdica, dedireito pblico ou privado, para localizar, instalar, operar e alterar empreendimentos ouatividades efetivas ou potencialmente degradadoras.

    Art. 44 - O procedimento de licenciamento ambiental considerar a natureza, o

    porte e potencial poluidor dos empreendimentos e atividades, as caractersticas doecossistema e a capacidade de suporte dos recursos ambientais envolvidos, dentre outroscritrios estabelecidos pelos rgos do SISEMA.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

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    Redao original: "Art. 44 - O procedimento de li cenciamento ambiental considerar a natureza e o porte dos empreendimentos eatividades, as caractersticas do ecossistema e a capacidade de suporte dos recursos ambientai s envolvidos."

    Art. 45 - O rgo ambiental competente expedir as seguintes licenas, semprejuzo de outras modalidades previstas em normas complementares a esta Lei:

    I - Licena Prvia (LP): concedida na fase preliminar do planejamentodo empreendimento ou atividade, aprovando sua localizao e

    concepo, atestando a viabilidade ambiental eestabelecendo os requisitos bsicos e condicionantes aserem atendidos nas prximas fases de sua implementao;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "I - Licena de Localizao (LL): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ouatividade, aprovando sua localizao e concepo, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos bsicos econdicionantes a serem atendidos nas prximas fases de sua implementao; "

    II - Licena de Instalao (LI): concedida para a implantao doempreendimento ou atividade, de acordo com asespecificaes constantes dos planos, programas e projetosaprovados, incluindo as medidas de controle ambiental edemais condicionamentos;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "II - Licena de Implantao (LI): concedida para a implantao do empreendimento ou atividade, de acordocom as especificaes constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demaiscondicionamentos;"

    III - Licena Prvia de Operao (LPO): concedida, a ttulo precrio,

    vlida por 180 (cento e oitenta) dias, para empreendimentos eatividades quando necessria a avaliao da eficincia dasmedidas adotadas pela atividade na fase inicial de operao;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "III - Licena de Operao (LO): concedida para a operao da atividade ou empreendimento, aps a verificaodo efetivo cumprimento das exigncias constantes das licenas anteriores e estabelecimento das condies e procedimentos a seremobservados para essa operao;"

    IV - Licena de Operao (LO): concedida para a operao daatividade ou empreendimento, aps a verificao do efetivo

    cumprimento das exigncias constantes das licenasanteriores, com o estabelecimento das medidas de controleambiental e condicionantes determinados para a operao;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "IV - Licena de Alterao (LA): concedida para a ampli ao ou modificao de empreendimento, atividade ouprocesso regularmente existentes;"

    V - Licena de Alterao (LA): concedida para a ampliao oumodificao de empreendimento, atividade ou processo

    regularmente existente;Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "V - Licena Simplificada (LS): concedida para empreendimentos classificados como de micro ou pequeno porte,excetuando-se aqueles considerados de potencial risco sade humana."

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    VI - Licena Unificada (LU): concedida para empreendimentosdefinidos em regulamento, nos casos em que ascaractersticas do empreendimento assim o indiquem, para asfases de localizao, implantao e operao, como umanica licena;

    Inciso VI acrescido ao art. 45 pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    VII - Licena de Regularizao (LR): concedida para regularizao deatividades ou empreendimentos em instalao oufuncionamento, existentes at a data da regulamentao destaLei, mediante a apresentao de estudos de viabilidade ecomprovao da recuperao e/ou compensao ambientalde seu passivo, caso no haja risco sade da populao edos trabalhadores;

    Inciso VII acrescido ao art. 45 pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    VIII - Licena Ambiental por Adeso e Compromisso (LAC):concedida eletronicamente para atividades ouempreendimentos em que o licenciamento ambiental sejarealizado por declarao de adeso e compromisso doempreendedor aos critrios e pr-condies estabelecidospelo rgo licenciador, para empreendimentos ou atividadesde baixo e mdio potencial poluidor, nas seguintes situaes:

    a) em que se conheam previamente seus impactos ambientais,ou;

    b) em que se conheam com detalhamento suficiente ascaractersticas de uma dada regio e seja possvelestabelecer os requisitos de instalao e funcionamento deatividades ou empreendimentos, sem necessidade de novosestudos;

    c) as atividades ou empreendimentos a serem licenciados peloLAC sero definidos por resoluo do CEPRAM.

    Inciso VIII e alneas acrescidos ao art. 45 pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    1 - As licenas previstas neste artigo podero ser concedidas por plano ouprograma, ou ainda, de forma conjunta para segmento produtivo, empreendimentos similares,vizinhos ou integrantes de plos industriais, agrcolas, tursticos, entre outros, desde quedefinida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos ou atividades.

    1 acrescido ao art. 45 pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    2 - As licenas ambientais podero ser expedidas isolada ou

    sucessivamente, de acordo com a natureza, caractersticas e fase do empreendimento ouatividade.

    2 acrescido ao art. 45 pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

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    3 - O contedo dos estudos, das condicionantes e das outras medidas para olicenciamento sero definidos no regulamento desta Lei, e em outros atos complementares aserem editados pelos rgos coordenador e executor da Poltica Estadual de Meio Ambiente,obedecido o princpio da publicidade.

    3 acrescido ao art. 45 pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 46 - Podero ser institudos procedimentos especiais para o licenciamento

    ambiental, de acordo com a localizao, natureza, porte e caractersticas dosempreendimentos e atividades, dentre os quais:

    I - procedimentos simplificados, que podero resultar na expedioisolada ou sucessiva das licenas, conforme definido emregulamento;

    II - expedio de licenas conjuntas para empreendimentos similares,vizinhos ou integrantes de plos industriais, agrcolas, projetosurbansticos ou planos de desenvolvimento j aprovados pelo

    rgo governamental competente, desde que definida aresponsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos eatividades;

    III - procedimentos simplificados para a concesso da Licena deAlterao - LA e da renovao da Licena de Operao ? LOdas atividades e empreendimentos que implementem planos eprogramas voluntrios de gesto ambiental e prticas deproduo mais limpa visando melhoria contnua e aoaprimoramento do desempenho ambiental;

    IV - licenciamento de carter geral para atividades denatureza e impactos ambientais semelhantes, mediantecumprimento de norma emitida previamente pelo rgoambiental competente, elaboradas a partir de estudos elevantamentos especficos, ficando essas atividadesdesobrigadas da obteno de licena.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Pargrafo nico - Os procedimentos a que se refere o inciso IIIdeste artigo devero ser aprovados pelo CEPRAM.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 47 - O licenciamento de empreendimentos de significativo impactoambiental que possam afetar Unidade de Conservao - UC especfica ou sua Zona deAmortecimento - ZA, assim considerados pelo rgo ambiental licenciador, com fundamentoem Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental - EIA/RIMA, spoder ser concedido aps anuncia do rgo responsvel pela administrao da UC ou, nocaso das Reservas Particulares de Patrimnio Natural - RPPN, pelo rgo responsvel pelasua criao.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 47 - O rgo competente dever se manifestar previamente nos casos de li cenciamento ambiental de

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    empreendimentos e atividades que pretendam se instalar em Unidades de Conservao, que estejam sob sua responsabilidade, ou nasrespectivas Zonas de Amortecimento.Pargrafo nico - As recomendaes apresentadas na manifestao prvia de que trata o caputdeste artigo devero ser consideradas quando da anlise do empreendimento ou atividade para efeito de incorporao aoscondicionantes da licena ambiental. (Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.)"

    1 - A Anuncia o ato administrativo por meio do qual o rgo executor daPoltica Estadual de Meio Ambiente, previamente concesso da primeira licena, estabeleceas condies para a localizao, implantao, operao e regularizao de empreendimentos

    e atividades que afetem unidades de conservao ou suas respectivas zonas deamortecimento, tendo em vista o respectivo plano de manejo ou, em caso de inexistncia domesmo, as fragilidades ecolgicas da rea em questo.

    1 acrescido ao art. 47 na redao dada pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    2 - Nos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos nosujeitos ao EIA/RIMA, o rgo ambiental licenciador dever dar cincia ao rgo responsvelpela administrao da UC, quando o empreendimento:

    I - puder causar impacto direto em UC;II - estiver localizado na sua ZA;

    III - estiver localizado no limite de at 2.000 (dois mil) metros da UC,cuja ZA no venha a ser estabelecida at 31 de dezembro de2015.

    2 e incisos acrescidos ao art. 47 na redao dada pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    3 - O disposto no pargrafo segundo deste artigo no se aplica s

    reas urbanas consolidadas, s APAs e s RPPNs."

    3 acrescido ao art. 47 na redao dada pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 48 - A Autorizao Ambiental o ato administrativo por meio do qual orgo ambiental competente permite a realizao ou operao de empreendimentos eatividades, pesquisas e servios de carter temporrio, execuo de obras que no resultemem instalaes permanentes, bem como aquelas que possibilitem a melhoria ambiental,conforme definidos em regulamento.

    Pargrafo nico - Ser expedida, tambm, a Autorizao Ambiental nos casosde requalificao de reas urbanas subnormais, ainda que impliquem instalaespermanentes.

    Art. 49 - As licenas e autorizaes de que trata esta Lei seroconcedidas com base em anlise prvia de projetos especficos e levaro em conta osobjetivos, critrios e normas para conservao, preservao, defesa e melhoria do ambiente,seus possveis impactos cumulativos e as diretrizes de planejamento e ordenamento territorialdo Estado.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 50 - Os empreendimentos ou atividades que possuam passivos ependncias ambientais podem celebrar Termos de Compromisso com o rgo ambientalcompetente para o funcionamento da atividade durante o processo de regularizao.

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    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 50 - O Termo de Compromisso de Responsabil idade Ambiental ? TCRA um documento de carterdeclaratrio, registrado no rgo competente, no qual o empreendedor se compromete a cumprir a legislao ambiental, debiodiversidade e de recursos hdricos, no que se refere aos impactos ambientais decorrentes da sua atividade."

    1 - O empreendedor assumir o compromisso de adotar boasprticas conservacionistas e, quando for o caso, de manter responsvel tcnico que sevincular ao empreendimento mediante Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART ou

    equivalente.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    2 - O TCRA dever permanecer disposio da fiscalizao dosrgos executores das polticas de meio ambiente e de biodiversidade e de recursos hdricos,sujeitando o empreendedor, na hiptese de descumprimento dos compromissos assumidos,s sanes administrativas previstas nesta Lei e demais normas dela decorrentes.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    3 - O TCRA dever ser atualizado junto ao rgo competentesempre que houver alterao do empreendimento, obra, atividade ou servio desenvolvido.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    4 - Os empreendimentos e atividades sujeitos ao TCRA, bemcomo o seu contedo e os procedimentos para registro sero definidos em regulamento.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    5 - O Termo de Compromisso de que trata o caput poder preceder aconcesso de licena ambiental, constituindo-se em documento hbil de regularizaoambiental.

    5 acrescido ao art. 50 na redao dada pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 51 - As Licenas e as Autorizaes Ambientais tero prazos determinados,podendo ser prorrogados ou renovados, de acordo com a natureza dos empreendimentos eatividades.

    Pargrafo nico - Ser garantido o monitoramento contnuo e o estabelecimentode novas condicionantes pelo rgo executor da Poltica Ambiental do Estado, sempre quenecessrio, independentemente do prazo da licena.

    Pargrafo nico acrescido ao art. 51 na redao dada pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 52 - As despesas correspondentes s etapas de vistoria e anlise derequerimentos do licenciamento ambiental sero pagas pelos interessados, de acordo com oscritrios estabelecidos em regulamento.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 52 - As despesas correspondentes s etapas de vistoria e anli se dos requerimentos das li cenas, autorizaes,laudos e vistorias sero pagas pelos interessados, de acordo com os critrios estabelecidos em regulamento."

    Art. 53 - O regulamento desta lei estabelecer mecanismos diferenciados,

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    inclusive quanto remunerao dos custos de anlise para o licenciamento das atividadesdesenvolvidas pelo pequeno empreendimento, agricultura familiar, comunidades tradicionais,assentamentos rurais e de reforma agrria.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 53 - O regulamento estabelecer mecanismos diferenciados, inclusive quanto remunerao dos custos deanlise para a regularizao das atividades desenvolvidas pelo pequeno empreendedor, agricultura familiar, comunidadestradicionais e assentamentos de reforma agrria."

    Art. 53-A - Esto dispensadas de licenciamento ambiental as intervenes emreas de preservao permanente e reserva legal para fins de enriquecimento e restauraoambiental com espcies nativas, na forma indicada em regulamento.

    Art. 53-A acrescido pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 53-B - O regulamento definir quais os atos expedidos no mbito dolicenciamento ambiental devero ser resumidamente publicados no Dirio Oficial do Estado,s expensas do interessado, e/ou na pgina eletrnica do SEIA.

    Art. 53-B acrescido pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 53-C - O licenciamento ambiental, a ser realizado em processo nico,compreende, alm da avaliao de impactos ambientais, a outorga de direito de uso derecursos hdricos, a supresso de vegetao, a anuncia do rgo gestor da unidade deconservao e demais atos associados, conforme o disposto em regulamento.

    Pargrafo nico - O regulamento estabelecer prazos e procedimentos, edisciplinar acerca da manifestao de outros rgos da Administrao Pblica envolvidos noprocesso de licenciamento ambiental.

    Art. 53-C acrescido pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    CAPTULO VIII -DO AUTOCONTROLE AMBIENTAL

    Art. 54 - As pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, que exeramatividades que utilizem recursos ambientais ou consideradas efetiva ou potencialmentedegradadoras do meio ambiente, devero, na forma do regulamento, adotar o autocontroleambiental atravs de sistemas que minimizem, controlem e monitorem seus impactos,

    garantindo a qualidade ambiental.Art. 55 - Dever ser constituda a Comisso Tcnica de Garantia Ambiental -

    CTGA nas instituies pblicas e privadas, com o objetivo de coordenar e executar oautocontrole ambiental, bem como avaliar, acompanhar, apoiar e pronunciar-se sobre osprogramas, planos, projetos e licenciamento ambiental de empreendimentos e atividadespotencialmente degradadoras.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 55 - Para a implementao do autocontrole ambiental dever ser constituda nas instituies pbli cas eprivadas a Comisso Tcnica de Garantia Ambiental ? CTGA, com o objetivo de coordenar, executar, acompanhar, avaliar e

    pronunciar-se sobre os programas, planos, projetos, empreendimentos e atividades potencialmente degradadoras desenvolvidas nombito de sua rea de atuao."

    Pargrafo nico - Sero definidos em regulamento a forma de funcionamento daCTGA e o contedo do Relatrio Tcnico de Garantia Ambiental ? RTGA, a ser

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    periodicamente encaminhado ao rgo ambiental competente

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Pargrafo nico - O Conselho Estadual de Meio Ambiente ? CEPRAM definir a forma de funcionamento daCTGA e o contedo do Relatrio Tcnico de Garantia Ambiental - RTGA a ser periodicamente encaminhado ao rgo ambientalcompetente."

    Art. 56 - Os responsveis por empreendimentos e atividades efetiva

    ou potencialmente poluidores sujeitos obteno da Licena de Operao ficam obrigados aapresentar ao rgo ambiental competente, para sua aprovao e acompanhamento, oPrograma de Automonitoramento Ambiental da Empresa.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 57 - Os responsveis por empreendimentos e atividades efetivaou potencialmente degradadoras do meio ambiente ficam obrigados a elaborar e apresentarao rgo ambiental competente, para anlise, a Auto-avaliao para o LicenciamentoAmbiental - ALA, como parte integrante do processo de renovao da Licena de Operao

    ou da Licena de Alterao do empreendimento.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    CAPTULO IX -DA COMPENSAO AMBIENTAL

    Art. 58 - Nos casos de licenciamento de empreendimentos e atividades designificativo impacto para o meio ambiente, assim considerado pelo rgo ambientalcompetente, ser exigida do empreendedor a Compensao Ambiental com fundamento em

    Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA/RIMA).

    Art. 59 - Para os fins da Compensao Ambiental, o rgo ambientalcompetente estabelecer o grau de impacto a partir de estudo prvio de impacto ambiental erespectivo relatrio - EIA/RIMA, ocasio em que considerar, exclusivamente, os impactosambientais negativos e no mitigveis sobre o meio ambiente, na forma definida emregulamento.

    1 - O empreendedor dever destinar a ttulo de compensao ambiental at0,5% (meio por cento) do custo previsto para a implantao do empreendimento.

    2 - A definio dos valores da compensao ambiental ser fixadaproporcionalmente ao impacto ambiental, com base em metodologia, aprovada pelo rgoexecutor da Poltica Estadual de Meio Ambiente, assegurado o contraditrio e a ampla defesa.

    3 - A aplicao dos recursos originrios da Compensao Ambiental serproposta pelo rgo executor da Poltica Estadual de Meio Ambiente para a execuo deprojetos destinados a apoiar a criao, implantao e gesto de Unidades de Conservao,podendo ser aplicados diretamente pelo empreendedor, apenas se esta for a modalidadeelegida pelo mesmo, caso contrrio, dever o empreendedor fazer o devido repasse paraCompensao Ambiental.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 59 - Para os fins da Compensao Ambiental de que trata o artigo 58 desta Lei, o empreendedor deverdestinar 0,5% (meio por cento) do custo previsto para a implantao do empreendimento, calculado conforme disposto no

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    regulamento, para apoiar a criao, a implantao e a gesto de Unidades de Conservao.Pargrafo nico - Os recursos originriosda Compensao Ambiental ingressaro em conta bancria especfica e sero destinados execuo dos projetos definidos pelaCmara de Compensao Ambiental ou podero ser aplicados diretamente pelo empreendedor, nas condies por ela aprovadas."

    Art. 60 - Fica instituda a Cmara de Compensao Ambiental com a finalidadede analisar e propor a aplicao e destinao dos recursos provenientes da CompensaoAmbiental de empreendimentos e atividades de significativo impacto ambiental, identificandoas Unidades de Conservao a serem contempladas.

    Art. 61 - Os empreendimentos e atividades existentes na data da publicaodesta Lei, que apresentarem passivos ambientais, obrigam-se a sanar as irregularidadesexistentes, conforme as exigncias tcnicas necessrias recuperao dos passivosidentificados pelo rgo competente e, no caso de impossibilidade tcnica, ficam sujeitos execuo de medidas compensatrias.

    CAPTULO X -DA CONFERNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

    Art. 62 - A Conferncia Estadual de Meio Ambiente a instncia que asseguraampla participao da sociedade, a fim de contribuir para a definio das diretrizes daspolticas pblicas ambientais.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Redao original: "Art. 62 - Entende-se por Conferncia Estadual de Meio Ambiente o instrumento de gesto ambiental com amplaparticipao da sociedade que contempla todo o territrio do Estado e promove a transversalidade das questes relacionadas ao meioambiente."

    Art. 63 - So princpios bsicos da Conferncia a equidade social, a

    corresponsabilidade, a participao e a mobilizao social, o enfoque humanstico, holstico,democrtico e a representatividade da diversidade social.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Redao original: "Art. 63 - So princpios bsicos da Conferncia a equidade social, a co-responsabil idade, a participao e amobili zao social , o enfoque humanstico, holstico e democrtico."

    Art. 64 - A Conferncia Estadual de Meio Ambiente, como instrumento de gestoambiental, compreende duas modalidades:

    I -Conferncia Estadual de Meio Ambiente, para adultos;

    II -Conferncia Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, em ambienteescolar.

    Art. 65 - Ficam institudas as coordenaes organizadorasestaduais (COE) das conferncias mencionadas no artigo anterior desta Lei como rgocolegiado permanente de coordenao, monitoramento e interlocuo contnua entre o PoderPblico, os participantes e suas respectivas representaes.

    1 - As coordenaes sero exercidas de forma compartilhada garantindoassento s representaes do Poder Pblico, organizaes no-governamentais emovimentos sociais, coletivos jovens de meio ambiente, comunidades tradicionais,instituies de ensino e demais representaes da sociedade.

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    2 - As conferncias devem garantir um canal permanente e democrtico deinterlocuo entre Poder Pblico e sociedade.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 66 ? So objetivos da Conferncia Estadual de Meio Ambiente:

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Redao original: "Art. 66 - So objetivos da Conferncia Estadual de Meio Ambiente, na modalidade adulto:"

    I -definir diretrizes em apoio formulao da Poltica Estadual deMeio Ambiente e Proteo da Biodiversidade;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "I - constituir um frum representativo e legtimo de apoio formulao da Poltica Ambiental do Estado;"

    II -fortalecer a capacidade articuladora, coordenadora e executorados rgos do Sistema Nacional de Meio Ambiente -SISNAMA, Sistema Estadual de Meio Ambiente - SISEMA,Sistemas Municipais de Meio Ambiente, Sistema Nacional deGerenciamento de Recursos Hdricos - SINGREH e SistemaEstadual de Gerenciamento de Recursos Hdricos - SIGREH;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "II - fortalecer a capacidade articuladora, coordenadora e executora dos rgos do Sistema Nacional de MeioAmbiente - SISNAMA e Sistema Estadual de Administrao dos Recursos Ambientais - SEARA;"

    III -consolidar o controle social sobre as diversas polticas pblicasambientais.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "III - consolidar o controle social sobre as diversas polticas pblicas."

    Art. 67 ? So objetivos da Conferncia Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente:

    I - propiciar uma atitude responsvel e comprometida da comunidadeescolar com as questes scio-ambientais locais e globais;

    II - incentivar uma nova gerao de jovens que conhea e se empenhena resoluo das questes scio-ambientais e noreconhecimento e respeito diversidade biolgica e tnicoracial.

    Art. 68 ? A convocao das conferncias ser realizada atravs de ato do Chefedo Executivo Estadual, com periodicidade a cada dois anos.

    TTULO III -DA PROTEO DA BIODIVERSIDADE

    CAPTULO I -DOS PRINCPIOS E DIRETRIZES

    Art. 69 - A formulao da poltica estadual de gesto, proteo e valorizao dabiodiversidade fundamentar-se- no conhecimento tcnico-cientfico e em instrumentos eaes de preservao e de conservao ambiental, de desenvolvimento florestal, de proteo flora e fauna e de uso sustentvel dos recursos naturais.

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    Art. 70 - A poltica estadual de gesto, proteo e valorizao da biodiversidadetem por objetivo garantir a perpetuidade do seu patrimnio gentico e a repartio eqitativados benefcios derivados da sua utilizao e dos conhecimentos tradicionais a elesassociados.

    Art. 70-A - Consideram-se instrumentos de conservao ex-situ:

    I - Jardins Zoolgicos: reas fechadas, pblicas ou privadas,destinadas a abrigar qualquer coleo de animais silvestresmantidos vivos em cativeiro ou em semiliberdade e expostos visitao pblica;

    II - Jardins Botnicos: reas fechadas, pblicas ou privadas,destinadas ao plantio e ao abrigo de colees documentadasde plantas vivas nativas ou exticas, com finspreservacionistas, onde sejam desenvolvidas aes voltadas conservao, exposio, instruo cientfica e educao

    ambiental aos seus visitantes;

    III - Hortos Florestais: reas pblicas, destinadas preservao demata nativa em centros urbanos ou perifricos, ou prximosdestes, marcados por significativo ndice de arborizao, ondesejam desenvolvidas aes voltadas conservao, ao estudode essncias florestais nativas e exticas, manuteno desementeiras e estufas e utilizao e fornecimento de mudaspara replantio;

    IV - Jardins Zoobotnicos ou Parques Zoobotnicos: reas comcaractersticas definidas nos incisos I, II e III deste artigo.

    Art. 70-A acrescido pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    CAPTULO II -DOS BENS E ESPAOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS

    SEO I -Das Disposies Gerais

    Art. 71 - Compete ao Poder Pblico instituir, implantar e administrar, na forma dalegislao pertinente, espaos territoriais e seus componentes representativos de todos osecossistemas originais a serem protegidos, com vistas manuteno e utilizao racional dopatrimnio biofsico e cultural de seu territrio, vedada qualquer utilizao que comprometa aintegridade dos atributos que justifiquem sua proteo.

    1 - O planejamento do uso e da conservao da biodiversidade contemplarmedidas e mecanismos para a viabilizao de corredores ecolgicos no Estado da Bahia.

    2 - O Poder Executivo destinar recursos especficos para a implantao e

    gesto de espaos territoriais especialmente protegidos.

    Art. 72 - Os objetivos que justificam a criao de espaos territoriaisespecialmente protegidos, envolvendo o ambiente natural e/ou o patrimnio histrico-cultural,so de carter cientfico, educacional, contemplativo ou turstico, destacando-se:

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    I - preservao do patrimnio gentico e conservao de amostras deecossistemas em estado natural;

    II - proteo de espcies raras, em perigo ou ameaadas de extino;

    III - proteo de mananciais para conservao da sua produohdrica;

    IV - criao de espaos para atividades educacionais, tursticas erecreativas;

    V - proteo de locais de herana cultural, histrica, geolgica,arqueolgica, espeleolgica e paleontolgica;

    VI - proteo de paisagens notveis e belezas cnicas;

    VII - estudos e pesquisas cientficas para divulgao do conhecimentosobre a dinmica dos ecossistemas e dos recursos naturais;

    VIII - manuteno do meio ambiente ecologicamente equilibradoessencial sadia qualidade de vida.

    SEO II -Do Sistema Estadual de Unidades de Conservao

    Art. 73 - O Sistema Estadual de Unidades de Conservao - SEUC tem porobjetivos:

    I - contribuir para a manuteno da diversidade biolgica e dos

    recursos genticos no territrio estadual e nas guasjurisdicionais;

    II - promover o desenvolvimento sustentvel a partir dos recursosnaturais;

    III - proteger mananciais hdricos destinados ao abastecimento dencleos urbanos e essenciais a setores econmicosestratgicos;

    IV - proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notvel belezacnica;

    V - proteger, recuperar ou restaurar ecossistemas;

    VI - proteger e assegurar a diversidade do patrimnio gentico e aperenidade de espcies raras, endmicas, ameaadas ou emrisco de extino, bem como aquelas com potencialeconmico;

    VII - proteger o litoral, as encostas e os solos frgeis contra desastresnaturais, eroso e desertificao;

    VIII - proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisacientfica, estudos e monitoramento ambiental;

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    IX - favorecer condies e promover a educao e interpretaoambiental, a recreao em contato com a natureza e o turismoecolgico;

    X - constituir plos atrativos de investimentos e incentivadores deatividades econmicas sustentveis, em escala regional;

    XI - valorizar econmica e socialmente a diversidade biolgica;

    XII - proteger espcies essenciais a atividades econmicas;

    XIII - proteger os espaos e recursos naturais necessrios manuteno de modos de vida e prticas culturais, e subsistncia de populaes tradicionais, com respeito evalorizao de seus conhecimentos e cultura.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 73 - O Sistema Estadual de Unidades de Conservao - SEUC tem por objetivo contribui r para a

    manuteno da diversidade biolgica e dos recursos genticos no territrio estadual, promovendo a observncia dos princpios e aadoo de prticas de conservao da natureza no processo de desenvolvimento cientfico, tecnolgico e socioeconmico do Estado."

    Art. 73-A - O Sistema Estadual de Unidades de Conservao - SEUC constitudo pelo conjunto das unidades de conservao estaduais e municipais, emconsonncia com o Sistema Nacional de Unidades de Conservao, de acordo com odisposto nesta Lei.

    Art. 73-A acrescido pelo art. art. 2 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 74 - O SEUC integra o Sistema Nacional de Unidades de Conservao ?

    SNUC, subdividindo-se em dois grupos:

    I - Unidades de Proteo Integral, com o objetivo bsico de preservara natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos recursosnaturais, com exceo dos casos previstos na legislaopertinente, compostas das seguintes categorias:

    a) Estao Ecolgica;

    b) Reserva Biolgica;

    c) Parque Estadual;

    d) Monumento Natural;

    e) Refgio de Vida Silvestre;

    f) Reserva Particular do Patrimnio Natural.

    Alnea "f" acrescida ao art. 74 na redao dada pelo art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    II - Unidades de Uso Sustentvel, com o objetivo bsico decompatibilizar a conservao da natureza com o usosustentvel dos recursos ambientais, compostas dasseguintes categorias:

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    a) rea de Proteo Ambiental;

    b) rea de Relevante Interesse Ecolgico;

    c) Floresta Estadual;

    d) Reserva Extrativista;

    e) Reserva de Fauna;

    f) Reserva de Desenvolvimento Sustentvel;

    g) Reserva Particular do Patrimnio Natural;

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    h) Parques Urbanos;

    i) Horto Florestal e Jardins Botnico, Zoolgico eZoobotnico;

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    j) Reserva Particular de Proteo daBiodiversidade.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    1 - Parques Urbanos so espaos abertos destinados ao lazer, educao,sade da populao e conservao dos recursos ambientais, considerando-se, para suacriao, os atributos naturais, culturais, sociais, histricos, paisagsticos e cnicos.

    2 - Horto Florestal e os Jardins Botnico, Zoolgico eZoobotnico so reas destinadas proteo e manuteno de coleo de plantas e animaisvivos em cativeiro ou semicativeiro, visando perpetuao das espcies, permitida avisitao pblica.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    3 - Reserva Particular de Proteo da Biodiversidade a reade domnio particular, individual ou coletivo, reconhecida por autoridade competente, onde oproprietrio, por perodo no inferior a quinze anos, protege os valores dos recursosambientais para uso futuro, cujos critrios para o seu reconhecimento e uso sero definidosem regulamento.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    4 - As categorias do inciso I e aquelas mencionadas nas alneas de "a" at "f"

    do inciso II deste artigo encontram-se regidas pela legislao federal.Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: " 4 - As categorias do inciso I e aquelas mencionadas nas alneas de "a" at "g" do inciso II deste artigoencontram-se regidas pela legislao federal."

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    Art. 75 - O Sistema Estadual de Unidades de Conservao - SEUC integra oSistema Estadual do Meio Ambiente - SISEMA, cabendo ao rgo executor da PolticaEstadual do Meio Ambiente coordenar as aes relacionadas criao, implantao e gestodas unidades de conservao estaduais, bem como elaborar e implementar seus Planos deManejo, na forma definida em regulamento

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 75 - O Sistema Estadual de Unidades de Conservao - SEUC integra o Sistema Estadual de Administrao

    dos Recursos Ambientais - SEARA, cabendo ao rgo executor da poltica estadual de biodiversidade coordenar as aes relacionadascom a criao, a implantao e a gesto das Unidades de Conservao, alm das competncias previstas no artigo 155 desta Lei."

    Art. 76 - As unidades de conservao disporo de Conselho Gestor, de carterconsultivo ou deliberativo, de acordo com a sua categoria, na forma prevista na legislaofederal.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 76 - As Unidades de Conservao disporo de Conselho Gestor, de carter consultivo ou deliberativo, deconformidade com sua categoria."

    Pargrafo nico - O Conselho Gestor das Unidades de Conservao ter aseguinte composio:

    I - representante do rgo gestor da Unidade de Conservao que opresidir;

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "I - representante do rgo executor da poltica estadual de biodiversidade, que o presidir;"

    II - representantes de rgos pblicos;

    III - representantes da sociedade civil local;

    IV - representantes dos empreendedores locais.

    Art. 77 - O Secretrio de Meio Ambiente e Recursos Hdricosnomear os membros dos Conselhos Gestores.

    1 - Cada representao dos Conselhos Gestores dever contar com ummembro titular e um suplente.

    2 - Os membros dos Conselhos Gestores e seus suplentes tero mandato dedois anos, permitida uma nica reconduo.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 78 - A estrutura dos Conselhos Gestores, as atividades, a forma deindicao e de escolha dos seus membros, bem como o seu funcionamento, sero definidosno Regimento Interno.

    Art. 79 - As Unidades de Conservao so criadas por ato do Poder Pblico.

    1 - A criao de uma unidade de conservao deve ser precedida de estudostcnicos que permitam identificar a localizao, os principais atributos a serem protegidos, acategoria, a dimenso e os limites mais adequados para a Unidade, e poder prever osinstrumentos, a infraestrutura e o oramento necessrios ao seu funcionamento.

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    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: " 1 - A criao de uma Unidade de Conservao deve ser precedida de estudos tcnicos que permitam identifi cara localizao, os principais atributos a serem protegidos, a dimenso e os limites mais adequados para a Unidade."

    2 - A criao de Unidade de Conservao que, pela suadimenso, natureza e grau de restrio a ser imposta sociedade, apresentar potencialsignificativo de impacto social, econmico, ambiental e cultural, a critrio do rgo

    competente, ser objeto de avaliao dos referidos impactos.

    Revogado pelo art. 14 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.

    3 - A criao de uma unidade de conservao dever ser precedida deconsulta pblica, podendo ser dispensada nos casos de Reserva Particular do PatrimnioNatural, Estao Ecolgica e Reserva Biolgica.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: " 3 - A criao de uma Unidade de Conservao dever ser precedida de consulta pblica, podendo serdispensada nos casos de Reserva Particular de Proteo da Biodiversidade, Reserva Particular do Patrimnio Natural, EstaoEcolgica e Reserva Biolgica, Horto Florestal e Jardins Botnico, Zoolgico e Zoobotnico."

    4 - No processo de consulta de que trata o 3 deste artigo, o Poder Pblico obrigado a fornecer informaes adequadas populao local e aos demais interessados.

    5 - A ampliao dos limites de uma Unidade de Conservao ou de sua Zonade Amortecimento, acrescendo reas aos seus limites originais, pode ser feita por instrumentonormativo do mesmo nvel hierrquico do que criou a Unidade, desde que obedecidos osprocedimentos de consulta estabelecidos no 3 deste artigo.

    6 - A desafetao, a reduo ou a alterao dos limites originais de umaUnidade de Conservao, salvo a hiptese prevista no 5 deste artigo, s poder ser feitamediante lei especfica.

    Art. 80 - As unidades de conservao, exceto a rea de Proteo Ambiental e aReserva Particular do Patrimnio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e,quando couber, integrar corredores ecolgicos.

    1 - O rgo responsvel pela administrao da unidade estabelecer normasespecficas regulamentando a ocupao e o uso dos recursos da zona de amortecimento e

    dos corredores ecolgicos de uma unidade de conservao.

    2 - Os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecolgicos e asrespectivas normas de que trata o 1 podero ser definidas no ato de criao da unidade, ouposteriormente, por instrumento normativo do mesmo nvel hierrquico do que criou a Unidade.

    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 80 - As Unidades de Conservao devem possuir uma Zona de Amortecimento, exceto a rea de ProteoAmbiental, a Reserva Particular de Proteo da Biodiversidade e a Reserva Particular do Patrimnio Natural.Pargrafo nico - O atode criao de Parque de Lazer, de Horto Florestal e de Jardim Botnico, Zoolgico e Zoobotnico, dispor sobre a Zona deAmortecimento, quando necessria."

    Art. 81 - Quando existir um conjunto de unidades de conservao prximas,justapostas ou sobrepostas, e outras reas protegidas, pblicas ou privadas, constituindo ummosaico, a gesto do conjunto dever ser feita de forma integrada e participativa,considerando-se os seus distintos objetivos de conservao.

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    Redao de acordo com o art. 3 da Lei n 12.377, de 28 de dezembro de 2011.Redao original: "Art. 81 - Quando existir um conjunto de Unidades de Conservao de categorias diferentes ou no, prximas,justapostas ou sobrepostas, e outras reas protegidas pblicas ou privadas, constituindo um mosaico, a gesto do conjunto dever serfeita de forma integrada e participativa, considerando-se os seus distintos objetivos de conservao."

    Art. 82 - Os Poderes Pblicos, estadual e municipal, compatibilizaro suasnormas de modo a adequ-las aos objetivos da criao e s diretrizes da Unidade de

    Conservao.Art. 83 - As unidades de conservao disporo de Plano de Manejo, o qual deve

    abranger a rea da unidade de conservao, sua zona de amortecimento e os corredoresecolgicos, incluindo medidas com o