léguas da promissão

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8/17/2019 Léguas Da Promissão http://slidepdf.com/reader/full/leguas-da-promissao 1/144 � 2.° Edic õo  A r  \ � DON FILH CVLlZAÇo BRASILEIRA

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� 2.° Edicõo  D  A r

 

\

 

DON FILH

CVLlZAÇo BRASILEIRA

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(rr )

volume

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ADONIAS FILHO

Légus da PromissãoNOVELAS

2a edição

civlizaçãobrse

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BRAS D AUTR

ROMANCES

Os Servos da Morte Editôra José Olympio, Rio,

196. 2a e, GRD, Rio, 966. 3 e, Ediçõesde uro, Ri, 96.emóri de LáZãro Editôra Crzeiro, Rio,192. 2a ed, Editôra Civiização Brasieira, Rio1961. dição norte-americana, tradução de Fred

P Eison, Universit of Texas, Austn, 969.Corpo Vivo Editôra Civiização Brasieira, Rio,1962 2a ed, Editôra viização Brasieira, Rio,966 Edição aemã, tradução de Curt Meer

 Cason, Suhrkamp Verag, Frankurt, 1966. Edição portuguêsa, Pubicaçs EuropaAmérca, Lis

 boa, 1966. Edição em espanho, tradução de RosaMoreno Roger, Monte Ávia Editôres, Caracas,Venezuea, 1969

O Forte Editôra Ciiização Brieira Rio, 962.a ed, Editôra Civiização Brasieira, Rio, 1969.Eição aemã, tradução de Curt MeerCason

 Caassen Verag, Hamburg e Dussedorf, 1969.Léguas da Promso (noveas), Editôra Ciii

 zação Brieira, Rio, 196

NSAI

Joal de um Escritor Ministério da Educaçãoe Cutura, Rio, 19.

oélio Penna Livraria Agir Editôra, Rio, 1960.O Bloqueio ulturl, Livrria Martins Editôra,

São Pauo, 196

CRÍTCA

Modeos icciont Brileiros (a série), Editôra ruzeiro, io, 9; (2a série), Ediçõs

TempoBrasieiro, Rio, 96.O Romance Brasileiro de Edições Boch, Rio,969.

xepl n.

Montagem de apa:ARUS AURTZEN

 sôbre um desenho de CA ÁCO ALAZAR oLlVElRA

Direitos desta edição reservados àEDITÔRA VILIZAÇÃ BRASILEIRA S. ARua 7  de Setembro 97

RO JANR

90

Impresso no BrasiPrinted in Brazil

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Para

Adonias e Rache

meus pais

e

Adonias e Rachemeus fihos.

João AdoniaAgia, quemmlho conheceo tajuíp

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paia cdo acodado husos ihos a a sbaquiçada do ma Ropia guas aáqia fvdo as vias os auados ficado aás Iavas pouco a pouco a maa fumaça pó osvagõ( su apio giado os campos Os cacauios

scuos casas m soidão bosõs de capim ao �e passa \a homs a sa caga a sva aida como ascavig sm camhos Esacava a poa dos ihos oio a s aagava os gapiúas spavam A úimasaço um auado d casas pobs casbs auiadoscô d chumbo a a Squio uga das guas muiosag o cho as baas dos ifs as pads chiod ccau o cao psado

Aqui comça o ióio o mio sabia

E sabiam os cgos aquês caados a cuia as pas o vioão os baços Já caavam quado o m

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paava os amas e sea os teeos as mas as topaseceo a paa topeos e pataoes caaoes eaaos a ete o caca Paa cma seo o o a

estaa eal e Itajpe mas tha e camho aameapao as estacas as ccas. tajpe amete captao tetóo ma a laa as casas e tjolos ama oveo e poea o veo Um mo tha a o coao s veas e peetavam as matas e a selva amseal em espce e ó acampameto cesceo eatoo caca ocpava a tea

A ee a coa a aa a o pa Homes e mlhees po eto a va peo co

aem a eploso as tas e a seva esava o peom caa pamo e teeo No hava c as asas ehas s eas caao as oeas acesas os psescalos aeo os camhos E a tea costaa aoo e a machao povocao a ea s cota osotos otejao o sae oe se patava a semete Macho m ea sem o taco e a aa o Seeo\os ceos catavam

No metam os ceos . Ecatao tha e se o

tetóo coao as eas os petos os homes os osalao esctao as voes coao os homes plsaoas aves O vo es am ao escam aschvas O tetóo mohao too e ase m ejoo lamaceo os camhos m ms teo e chvas eacomo se o mo estvesse comeao o cho apoeceo .Pâtaos e atoeos ecete e cava as seas as oteo eo . Veto o veto e espacava mhepo assm a tapea e ao o ecsava o amo

Gae e sevaem o tetóo Vaja pecoeoo os vaes e os acos a seva ea cohece lajeoechao as pasaes e etese paa vo meho Saaspeea a ôa ses vvetes Nm aco em saoteas em mesmo os pssaos mto meos os home póvoa a aaete ma a o omao to sevaem ato o cavao o avo se aa e poe matavaEa assm o tetóo .

- Escte ho so as ossas estóas

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B

óo os qu soubam Ta dmuo spao o Iajup pcso avsa Há cosas pomqu acocm quas m sgêdo scoddas a voz dopovo amaçado qubáas m sua dcadza . As maasfchadas ccado o aogo - ada a dbada vvdos da caça quao s paava o cacau ocuaamo qu poucos smuhaam Ngum sau omado ocamho do da fosa acaçado a sada qu vavaao auado gum sau paa dz ao mudo qu o cuvou chão ps d homs smagado as sêas Tudos fêz xsêca acabou vovdo pas maas smpquas as ávos aas gossas a fohagm spêssa sombado os abusos os gaos O o vho bazadoFacsco m coou o qu sa o coação va comos pópos ohos . Eu sado o pão ê d p ao ado

dos paacus d mho vd comçou afmado

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natea é m coa se e fôsse Des nãocomeia o pssao

O mais etiao os hens o tio Sa cas e

ma choça metia ats o moo a e na saa o fogãoe tioos a cacima peto No tinha ciação nem mhesinho com o copo aio caeos e ínio nos omos Soaa e ente toos os qe chegaam ao Catongoantigo como esqecio a mote voeo miúo qevia ea agoa voe e pei machao . onhecia aqiopanícies e coinas ejos e capoeias poegaa a poegaa Pantao e miho e o ajava na coheita no faia

mito tempo Pnha as mos na tea as veias encooaascomo aíes na pee acaiciano gém estava emaioe saia E isse ma ve ao ege as mãos fitanom

E toe o copo Ohos qse apagaos como se nes sempe ho

vesse maa Poss a e o osto qeimao peo soe o fio ea coo No mihaa anano o chapeão epaha na caeça a caisa e ate foa a caça assstav

os passainhos To paa es tinha vao e gente atea a panta o fogo E o vi socoe os ichos imnosagatos e sapos tamém o vi ncantao como ma ciançasegino o vôo as ooetas sse homem poé paeciateme os otos homens m semehante apenas tinhaieito à sa confiança E o fiho e sa imã únicoa qem spotava ento e sa casa

Ea e qem venia o miho taia os aiments e

as opa i pantao sinho naqee osão o Catongocom os mocegos invaino a casa ia no hove qe nãofôsse ao meio o pasto como paa encontase com motia mta Ningém entene naa se moveno o tepocom os eos não ec e eca mito até o momentem qe mamãe teve a vea na mão O tempo é pamanao a gente vota e qano qe po isso e igoqe estamos na capita o teióio naqee tajípe qe

tinha vinte fogos . m aeamento os qe viam oo nasamnoas o caca

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Qano chegei, logo entano no qato, mamãeqase não alo Mito oente mesmo, agoniante, talveespeasse apenas pelo ilo qe vinha e longe as matasa Jssaa - e ôa chamao com pessa Pôe abios olhos, nles a imagem o se nico ho, aqela mlheinha aina não peea a lcie Me apoximei paabeiála e sobe poqe ovi, em sa vo á bastante aca,qe pensava no imão, me tio oi a eaeia coisqe isse:

Não abanone se tio ancisco Paa tás ico Itape, e no caminho o Catongo,

pometea à mamãe qe levaia o tio paa as mats aJssaa, lá, no baço lese o teitóio Pomessa eita nominto a mote é amento O tio, pessoalmente, e vee peto no conhecia via inteia, menino e apa, atéqe eciia sai paa ompe as atas a Jssaa, oviaala nle, o etiao, sempe metio em se bolsão oCatongo m homem ieente, soeo e gane soimento, isso e sabia O mais, too o esto qe espéciee soimento, o qe acontecea ea paa mim m pnoem banco Deixei a mla avança, sentao na minha selaalegia aqi na alma qano comecei a enxega o Catongo

Os cacaeios ominavam, sbiam as colinas, esciamas plancies, coino a tea esca e macia O a qasemôno, sco, bom e espiase Passaaa imensa, penase tôas as côes, e tôno as ávoes O cé se aiamais alto ssim sem nvens e caegao e l Estae poco ovimento, o mato asteio invaino, lôeselvagens laeano, o aame apao nas estacas O bolsãoinalmente ento nos olhos - lago, chato, abetos ospastos e os campos e milho com a casa no cento e oeeio n paa qe o bao sentisse o sol mla avançava com leea, e ia veno, o pasto qe cecava a casaea gamao e extenso, tapte vee no chão Tive eenxega a seplta, lôes selvagens cecano, maciata e tão viva

m homem e pé no teeio pene a minhaatenção le, o tio Epeava, ciosiae talve sentisse,

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uém que cesse devi pece mis que inuso poquecemene um inimio Cev p vio su pópip n soidão Muio peo ssim que peei emeno queme epussse ou uisse disse:

u sou udo o io de Misc- neA s de bo bid o edo neo pe umç

do oão de ind md Aquio e bição dem omem e omem de muio snue nio que vevivesse mis do o de o peeindo o ive nsbss d ouei ssndo cne de so Loo pecebi

enome desconinç no o vone de que me ôssedepess Me senei em um bnco de s pés um bnconio p die:

Nós os Ceus esmos cbndo - e mi o- Mmãe bou e moe á no Iupe

Só o céu não moe o mesmo o sco ise

�sse o oi se bndndo com os is . Quem oiopeio e omou o poo pno no desmo ou oi

vqueio e moeceu o oe sôo n psi se queé mi áci conquis o bicho que o homem Tbhode pcinci o meu pcinci edd de Misc mãeO io veio se chendo me enendno c ve miscbou inmene po seni que eu modiic s coiss Amide dmio que ouve mie ciid peo mesmo snue Pôs mão no meu ombo quno popus eid p Juss e disse:

- Não posso si do Cono Acescenou com um peio n peun e comose senisse enveono Seus ohos me ivm beossem espno Aás de pe do seu encono com oCono ôd um vid se mei O pssdo quepssdo que mmãe não me eve ne ve enscessecomo ei snndo Ces does não se cbm eusbi e pemnecem cs mods no céebo e nocoção Acescenou pedindo

- ique no Cono dudo bio muio bi- Já esou quse deno d moe .

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Jei a mim mesmo esmagando a gande ciosidadeqe não pegnaia Os dias e as noies sempe nosaiam a conissão Qase ma só ciaa e e e naqee

bosão deseo os cacaeios cecando o cé a ampa pocima Teminaia po aa e escaia E ave oiese paa evive aando o qe devia e sido ãopodeoso qano m miage

E icaei io pomeo e aindo o amenoosei a pegna Mas po qe a vida ineia aqi sesai sem chega ao menos a Iape

Ea mio cedo e po isso o dia ainda não coeacom a bisa da noie se iniava ene as ávoes

secando o ovaho avando os campo e os paos Ospassainhos começavam a voa aeges de invea os homens povoando os aes

enha venha ve de peo convido á depé andando

Me deixei eva segindo a se ado a gamapaecendo mais vede Ses pés inham eio a iha nãoexaamene m caminho po ea andaia sem pedesemesmo qe icasse cego Deevese ene à sepa pe

manecendo em sincio agns minos e como se acodassede epene disse: Ea vive Edado oc enende Ea viveá en

qano e vive Ea qem pegnei vo qe ea de podia se de qaqe se das

ávoes o da pópia ea Os passainhos qe voavamconheciam e s nvens ambém conheceiam e nãose desmanchassem nas aas empadas peo veno

ea poém a ea conhecea gadandoa paa qe eambém se iesse se sange e se peme nas ôessevagens

Ea qem pegnei novamene

O Caongo é qase m eióio no eióio asmaas m desaio os homens ainda não chegaam paa a

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posse Dome s peqens montnhs o pso sevnão há ents nem cminhos o cé não poe ve o qestá po io Há fôç t ge ente to qe

vive O ieião sempe coeno em cvs estíqi qe som esfi pece oco ns coentezs Os cipós ençm os toncos mmse po cim sspesos sôe s moits e espinhos e os teios evegetção stei É e mie o fo no sincio Nãosnge e homem é vee ms te em se ee oesto qe fico snge s nts o veos cotos pespts onçs Desizm s cos cçm n fome tmo veneno Snge e veneno os gviões ssssinos o fogo

po enqnto os eâmpgos ns tempestes fstnose nesse eco qe tinge s cpoeis onge s mts o cminho esteito se most típe não mito istnte ssim mesmo coe te o cminhomis piso gnose m o ot choç n eicoe te e á se v o cc n vizinhnç o típe O   o é o único no teitóio vinte css o compion eevção o m qe io gente qe chege hés e tn cmp como cignos no qe in

pemnece psto Povo qe vem p ocp s mts eompe sev mcno os peços

Nesse povo gns is pens em tôno s fogeis e ento confsão mhees vno meninoscoeno cchoos tino estão os ets O peeico ses omos gos e ss mãos enomes mãe Mi Senho é m íni Lisos e ptos osceos o osto eono ohos os e qse smiosmg e peqen fih é Misc mis snge o piqe mãe fce os menin qe pece mhe noinze nos O fiho é ncisco mis snge mãe qeo pi geeio ínio nos ezoito nos se não fôsse ocote e coo e cç e zte São os Cets niosomo m pesso eim típe com estino o Ctongo

Nós vmos qe sev o pi iss Levm nos cçás em ois os to o qe poem

Rop e s póvo e hos qeosene e fcões E

como ens sem peço ts ifes cios e ciotes es Vigem ong pmihno o cminho qe otos

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isaram, seguino na frente tingem a caoeira na franjaa mata, levantam a caana e maeira, entro o fogã earro, a caça será comia urante muito temo Meia ou

uma légua istante, tamém morano em caana, outragente Deois, mas meia légua na frente, aina outrafamlia ssas caanas se eslocarão, avançano, o fogoarino as clareiras e limano a terra ara o cacau

O Catongo já aarece iferente Conquistaa e ivia foi a selva Não aina as casas e arro e telha, oscacaueiros aenas romeram a terra, lantas equenas efracas Há semntes germinano no chão rtos os cainhos, comunicamse os haitantes, uns aos outros se ajuam

Visto e longe, no conjunto, lemra um quaro e folhinhaÉ soretuo elo êsse Catongo assim no verão e no caoJá os astos veres se conformam, ois e mulas na sôlta,fumaça nas chaminés, manioca e milho lantaos O rieirão e os regatos conhecem o sol, tamém as estrêlas, nasrianceiras os juncos que ocultam a ormia as aves eágua Muou muito em natureza com nôvo ar a escorar aeserança os homens chuva escorre nas ananeirasquano esce É lama na terra que cria as flôres selvagens

Toos, como os Caetus, estão em seus eaços terra guaram que o cacaueiro cresça, árvore se faça,venham os frutos Crianças já nasceram e não tararão emricar nos terreiros êsses filhos o Catongo Nem to,orém, é a luta s entraas nas matas ara a errua, oraços e os machaos, os aceiros largos cortano o fogo egranes línguas erseguição às onças com sentinelasara que não estourm entro as casas s aixas, secontaas, não serão oucas Homens e mulheres mortos

ou aleijaos, as coras e seu veneno, árvores esmaganona quea Nem tuo, orém, é a uta Reúnemse as famílias ara as festas, eem o licor e acau, ançam ecantam migos, toos são amigos unios elos caminhosno rco as léguas m uma as onts, os Caetus Noutra onta, os írios

m céu aerto cantam e ançam nas tares eomingo Carn e caa nas asas, as frutas nas fôlhas e

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ananeiras, o licor e cacau nas canecas e arro Alegriaque vem a fôrça, os mais velhos sentaos no chã, osmeninos correno, as môças e os raazes se namoram Os

viventes o Catongo estão no terreiro os írios, são novefamílias que semre se reúnem O velho írio acene ocachio, aixinho e acurvao, ele e core, os olhinhose cora rilham como viro Duro que é um osso, caaze não ormir ou comer urante três ias, vontae eferro Tem uma neta, a terra e a neta, tuo o que ossui

- A minha ínia Imoti - semre iz, quanoug

ôsse um falaor, sentao em roa com os rao

o Catongo, contari que Imoti foi criaa or suas mãos,fiha e um filho, há muito e muito temo Quinze anosnão ão quinze ias la, Imoti, está ançano, é umaoroleta, a saia cooria, os és escalços, os seios equenos como roeno a lusa e chita vermelha nia camacerfeita, o rosto fino, ele morena queimaa, os caelosnegros soltos corrios Negros tamém são os olhos,carves molhaos, nêles a rória luz o fogo O velhorio a vê, aqela menina que já cheira a mulher, sua

equena ínia oi há muito, muito temo O filho, aquêle Oímio, caçao e ofício e omao

e esantar os otros selvagens - soltos com as cavalhaae o gao na fronteira oeste o território , tinha o iono coro Homem ara toos os erigos, amava a selva,soretuo os ínios Desaarecia or meses, mesmo umou ois anos, metio com os camacãs, lá, nas entranhas asrenhas Caçava com êles, escava com êles, era um êlesena que estivesse orto e não uesse ver Imoti leve eágil nos volteios a ança Ai está, em seu terreiro, a coisaqueria Chera a mulher, é via, sa equena ínia

- Tome, ai, é ImotiO fiho, aquêle Olímio, entregou a manta e enas .

Vinha cansao e ferio, chgava fugino, correno as trilhasa selva ara salvar a fiha acia a manta e en Oslantaores assaltaram, garanhes e Satanás, vomitanofogo No ouaram ninguém, nem mulher e menino Amanta e enas, um ninho macio ntregou a manta, viua menna enovia, caiu na orta a casa Sangrava,

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oeno, o seu fiho Disse, a esiação cotaa, a iaescaano

- oti, ai, é inha fiha stá ançano a ooeta, o suo na fonte, os és

escaços no chão uo, a saia oano aa osta ascoxas Os aazes a ceca, canano, a ata e siênciocoo queeno oui êe, aquêe Oio, eixou anta e suas ãos - nea a enina - quano fechouos ohos nha aas no coo, tês aas, assassinao coo nio Lease, itano o cahio, á não ê aoçaa aege Lease, aquio não foi ifci, êe estaaoto e aoaa ea a sua faca

- oti eetiu o noe Pôs a anta no chão, a enina choano, fitou se

quaque eoção o iho oto Moe é co nasce,êe saia, u seiço 4a natueza Deuçouse, co a facana ão, aa cot o coo Cotou one sangaa e uxouas aas, tês aas e ie, tuo o que êe estaia cooua eança Guaou na agieia a caça, aanhou aanta, agoa ea aô e ua nia Há uito teo, foihá uito teo eqena nia esceu, esoeu toaos uos o Itajupe, ouia faa as atas o Catongona sea o teitóio aihou chão co a neta, o cacaionas costas, aênoas e cacau aia ouo oi no auaoque isse

- Seu ai, oti, eixo ua heança - e eixou heança? eguntou, cuiosa Cuiaa o esente, êe, o eho Lio aas

fuaa e cia, u aae e aço as eneno eo fuo,useia quase a cô a ee Mostou o esente que ea

eceeu e coocou no puso Não, ea no ecisaa eeneites . Tinha os entes, os caeos e os ohos Soetuo,tinha a oz Ro que aecia te gôsto o e e cacau e escutaa coo se ouisse ua vioa useia,oé, inha o ai e as aas estiea na cane aaaeo sangue e u oto

Dança co a useia e tês aas e ie e ucoão e aço O eho Lio a isoa co ( ohos, é a aisaege, e o eho iso, a sua niazinha eta ente

os eos o cano o cachio quano ê ancisco, o aaz

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do Cau qua ambm um ndio nlaála com obao aa o odio lago na no filho aqul Olmocom muia na

cuc no Caongo ua noi chgando qando oCau gam Na fn o ai a mulh Maia danhoa Um ouco aá o imão Mica ancico A fôha como qu unm aa abiga a ávo daaagm nouna Há ó no caminho calo no chão inad mao no a co Claidad ando aa moa ocu com o vno alo odando a nuvn Maia da nhoa diz

- mboi a oa Uma môa como a oua - obva dico - Não não - xclama a mulh m d -

Tm angu ndio como u Ma uma camacã com muiacoagem no coaão

- o qu voc fala io? Já cgu o mnino Juo lo ol qu ancico

á pdido Copo d môa não fia d pn Mica ainda

ive o balano n o bao de Paulo Xavi cbndoqu doma a enom vonad d bijála Quando l abaaaandoa no pio lago duo n como uma áfaca quna A fôa d um homem agoa ab ána mão Aba m u oo ou fechada m eu baoa mão anmi a fôa od Ela o qu muio

lanado de cacau qu vio zinho d caa chia gandalhão mp alg Tm plano Paulo Xavi Logoo cacaueio comce a pai vendá a fuoaibando com la paa o aju Monaá uma venda noauado nacu aa ngocian Mica moaá m caa daoalho ijolo Danando ali no eio do Lio laambm viu

- 1mbi goa d voc - diz aa o imão- A qu no aecmo - indo - Tud

ndio babo- E o vlho Lio

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amigo de ai - a eoaO ai edeico não a muhe Maia da enhoa

i a eu ado andando Em bee eaão ó Mica e

Pauo Xaie ancico e mboi ó eeando o neoO ao eno a me ao ado ea diz- E ei como ão a ea ndia - im oc abe- mboi a oa - agoa maca o fumo - e a

oa ie ouco ie oco- Muio inda em cheio e cô moe ogo - o

mo uma aa na bôca Pefume de homem uo na ee . Pauo Xaieando beija aece mao ede no fogo . A eiaãoe aea o áio coem a ua bôca momao no cooica ecee o eio como que enduecem onade deoda o ene bom e na mão a caa do omem Ofho e chamaá Edado e já aiou Dee e comom onho deiae na gama Pauo Xaie a cobindo aoz do omem no oido O imão ali eá ancico. e

ecia abe e o io diz : om e de oo a aa. - A gene aeceqe em doi coo .

A mãe ndia - e ineome - Mãe quemdiz ea coia

- Voc i? - a egna de Mica .- Viu o qu ?- Mãe aecia come mboi com o oho

Deconfiana óio de ndio . Maia da enhoaaceia Pauo Xaie aa a fiha gandaão e aege abeecee e cona . Com mboi om difeene . Umacamacã nacida em maoca de ama a mãe nua denodo mao ancico e oma ea com muhe ai oce oea. Um dia ode quee o a ea chamandoie como um bicho . E aquea ueia baa de ifecoia de gene em baimo.

: uma ndia - diz - e que ancico omecuidado

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- Voc ambém é uma ndia - obva dio Po io mmo é qu digo E udo, n nó não cou bm - l inda

a, andando Não ou uma camacã nm cago baa noulo

noi cgando o ai m fn Mica aando o ao, nada dio ancico v É Imboi qumnc o olo, o coo lv doua na voz o bico doio oando u io d omm aaá com a mã,ambém uma ndia á dcidido "Eu vou oma Imboi Coaá um dao d maa na a do ai, lvanaá a

caa anaá mio Maia da noa já di a l qumilo não cacau é aaão d ndio

invno nfauc afaao o mana manâo limina o o ai ao mdoo aa moa quo Caongo manc no ióo, o cacau nôvo já co

fôla d mio almo ciaõ d oco galina noio, maio a claia no coado da ma Éd aac ouco, oém ol qu foa o momaodno da cuva A nuvn ão cua goa oaguacio como macando a oa um bjo a aoi comida d cuva bando a va A ni légua como diz Maia da noa a ndia

- Vamo domi qu a noi m légua aimfla

A manã úmida d ovao acoda o áaoancio õ o facão no cinuão, com abóboa cocan moquaa, bb o café na igla d bao umacio no fogão d da Maia da noa aoimao cabo m aa o oo ago na luz Aadoaindo aim ão cdo, o u fio

Ond vai ? guna- Imboi m aTanõ a oa ia a lva cua o áao O

no baio como qu o av do lado d oa ac

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agia ao vlo fiamn vivo no a ombio Acomanhao n a ávo na ada a chuva miúda caindoO avanam na ama na ága "Ond vai? - mdona vo da mã Mica já aviaa a mã m mdo uma

ndia goa o ai o mã nada imoa mboi do o qu i Mudam nl o olho o coaão quandoa ncona o calo na no angu não quc um minuoa quna ndia O cu dmancha na chuva goa quco na a

Qum a abndo q l chgaá mboi Oavô omou a foic aiu muio cdo onaá à adinhaRia ana domingo dia ano duo o abalho o

budo no invno quando a chuva anima o mao coadom d man limo o cacau nôvo como ovlha qna um vno mai fo ou um ció aio odá maáoPo io o avô á o odo o dia com a foic namão Ela mboi fica m caa cuida do oco dagalinha lava a oua aa a comida Ea ancico vi . Já nou o cablo m ana ô a ulia - baa d ifl - qu nfia o u baohgaá dno da chuva molhado como voa d ummgulho u ndio u bm

ancico gia vndooAbaao aim molhado muio môo ainda algia

q fa o o oca o io Eão vndo agoa abôca nconam um coo nindo o oo Lá foa aa a chuva Ela mc a bala ocam na ulia a bôca afaam . mboi não ia o qu ma vo Uma doua ml d cacau la gna

- Voc já aco com o ai ? Eá acado É mu um dao da aA mã na qu boi como ua cachoa no

io iando o vido diando nua chamando o hommMaia da nhoa não qu ab ua imoia d ndiai oq boi m ang d caacã . Bija abaaaaicia com a mão com o ml na vo á dlo aa nga como lh qando o avô

ii iv a ia caa

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a um jadm a já d panaa panga

Todo pacpam odo O homn a muh

o mnno O vho Lo moá anqo muh dofho d dco a ua na pna qu Ompo não v.O panado do Caogo aguadam o da uma facomum Mca á com Pauo Xav 1mbo com . Junopaa a a dada po pa já comou a vana a cacom a vaanda pquna o fogão d pda . Ea mbova cndo a d E nfoma com o oho ag

O avô m du a mana Qu mana ? A mana qu pa m oux anda com o o

ag. É uma mana bona fa d pna. Tabaho dída camacã

ab qu 1mbo m o copo ccndo adondam o o o cabo cada vz ma ngo . Maca a u ddo a aam p d paanho . O pa aoux condo a va com baa na can pa quja d ancco Dcdm buca o vho nconáo

abgo d caoé quao pau nfado na a coa cobua d pama vgando o cacau novhoEm ua a no óo o mho á ano qu oámna a odo . Mno um caa ma do ndo quando fcham a jana a poa.

Vamo a na chuva ancco dEa a não fô muh nnguém ma na

cá am mhan bo advnh o qu anccopna . A mma p como qu cond o mmo coao

o mmo nno am gua a a nchacad acuva no copo O cao mohado ão ma o uando com cana qu bncam Ea gu a cabaa bôca aba o oho fchao

É bom a chua d .Vonad d un a mo paa não ma agáa

nunca ma pam a vda o mpo Um pa d ndo.Avanam juno canando a chuva condo Po á

vho Lo qu cua a caão ma pa a nadoodndo o cano do cachmo udo va bm agoa

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ensa amao e aegre , mo e racco, e ema erra, a mehor err para o cacau o erróro e auípe equeo cacauero crecem egroa o roco

o gaho aero a fôha arga uro a verae ueaço o Caogo omaa fo a ea a caruca uu a maa, apea a árvore maore omreao o ecampao e proegeo o cacauero mr quo cuouuor com eu auao e fazeo o magre a erra

Em auípe o arruao há o gapõe e maerae o camhae e ecoam ara eer Gee oaa caça e o raaho amém o forago arõe eaao que veem o raço e o rfe pee qeoao percorrem o erróro com o coraçõe ruo oague muo augao para o ervço a more Beema aguaree aa com gôo e caa E ere o gaõe a eraa u o arruao, eá o e orquao Rouco um homem aarracao e arará que e cohece pe

ccarz o pecoço e a voz rouca paam o augaoo que e oferecem para maar, mua vze vm e foao erróro com a ama á omaa peo fero Rompemo camho ucao ecôo aguço por hero fareao a guerra e eram a oca e orquaoouco rcao a epora o chão e arro ao

Há uz o pavo a ampara porque é oe orquao Rouco ão preca eamar paa aer e quem eraa aqu ecoeco a moara o ao e foraerva porém ue uam capéu e oa coe couro ôre a cama e zuare carucera como curõe, o revóvee o core ao acace a mão avez á coraao eão eguo vagem o aguçoempre e reovam com a more maao oo o a orquao Rouco mora a garrafa ofereceo a curoae o oo

É cachaça a oa ecama

Beem eem muo, eavam com e ceeo cgarro e paa ecoao o acão orquao Rouo

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bucando conva aca a lz no pavio fino ma baanpaa oa a caa. Um dl o mai alo m o olhomalado cablo coido . O ouo na mão quda oalho d facão q pua a pl E o mai baio qaão banco quano um albino mod o lábio infio napci d vcio . Toquao Rco v guada o ovdobo pando o nom nqano v a aguadn.ão ada a ab qu o mai alo Canáio o ouo oáio o mai baio Vicn

- Vomc vão paa ond? Toqao Roco indaga.

- Dino da Pimnia - pond Roáio - lo caminho do Caon.- Tm gn moando ? - inoga Canáio.- Um bando d ndio.Na manhã gin qando coma a cov To

quao Rouco v o caba monado na dião do Cag.Dconando a chuva o lamacio não a no cálá chgaão po vola da da hoa da ad . Q cuidm aql bug l conc gn - Canáio

oáio Vicn - animai . Cza não m ad . Ma como qu adivinha um baimo d ang oo Caongo manchado como o o do ióio

Eão volando ancico mboi o vlho o.A chuva caindo a a bbndo cua ão a nvn. No

uzamno da ada q já al - alagando o capinzal a capoia nla nconando ôdas avda aiculando a ia qu cobm o Caongo ancico dv paa ona à caa do pai . Maa danhoa pando inha pomido pia o miho poviaia paa caa dua ou paca na vizinaa dovlho Lio . Dpd ali bija mboi na fac innando no mao.

Alg mboi o avô ao lado a chuva caindo O

io monaia na poa homn na pquna aanda . Apoimam la o avô o ilncio não complo

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oqu há a chuva O vlho Lio oma a fn abá acasa 1mboi faá o café Os homns cuam usam chaés lona fumam cigas d alha

Vamos aa a Pimnia - diz o mais alo -oquao Rouco no aju nsinou s caminhoVai abi a oa 1mboi o comlamn ds

vnido o vlho Lio . Há can d sol faiha ovos fijão ofcá o almôo O cco o ás las oasla o avô agaados com violncia Emuam a ou cd é a sala o avô lanado ao chão como um bichoangu na caa ódio nos olhos o avô ainda odá coV a mão com a l uxada o vólv o sujio d

- Não s mxa vlho O avô ac um gao do ma acuad o cacho

os ódio os olhos Rsmunga dindo olm 1mboi o Dus solm 1mboi Tm os olhos amalados os cablos coidos ss

baos nvolvm 1mboi o avô sab qu a quna nda a sa E sala doido cgo aa cai com a bala nocoo O vlho diado sangando como moo Enão la

mod nando scaa na lua mdonha sm lágims sm gios- Puinha ndia - a voz qu scuaRasgam su vsido os homns ccand nua

a fas n as mãos sadas as bôcas m su co oavô siado Puxamlh os cablos sá nlouqucndo vai vola n as mãos o coo dondo sangando Obanco qu ac um albino a nd como a uma novlhaando os sios não la gia nas úlimas fôas

ciso sai alguém odá ouvi os gios a faca na mãoo homm dos olhos amalados Diada sá d buossiando a oia A mão manoba a faca há aiva nobao la smc o sangu sco no coo

Escua o io uma dsconfiana vm da dião da

csa do vlho Lio ica imóvl udo ouvind oinando Os gios é 1mboi qum gia já não há dúvidas C

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um ndo dno do mao aado A alava d Maa nhoa na caba "Imbo é a oa Aado amaão m da no cam quando v homn monao Eão afaando a chuva ngoa novamn ncaa nnguém ac vv Epa qu daaam aacondo na na aa V o nvo onandooda d fo coaão j não m o oho aadombo nua na a o angu cucndo o cablo o a calma h ada da mã nda qu o domna Dbuaaa gu mbo cooca na cama d mada amaca da mão do nfno no copo q cob com uma

a Dz muo bao juando - agaão Fq anqla Imbo l agaão

Fancco cua um gmdo pca ôb

vlho Lo Moo anda não h cao no copo ouo bando Não abm o oho ma o bo movm como mulo falando Apna o o qouv

oquao Rouco no aju oquao o lnconúl acud ou chama o avô agoa moo Da

udo o qu nha a dz oquao Rouco aa cocao Na aa o oho como qu no vazo Fanccoa o búzo do go na ad aopa chamandoo moado do Caongo Fo d chf d bo o búzo oom é fo no Anuncando a mo o om na cho búzo não a Chgam mo o homn coo

anda h muo da a mulh não adam A ada ocuada vando o coo d Imbo aôaa da nhoa a maca o fmo dz

- Eu bm qu fa A oa Imbo é a aO moado do Caongo a qua odo alo

av Mca m um cano panado a madd domundo O mão Gauaa ndo camacã como Io aa vola Pdo Flo mua d ndo com ngo a

uh ambém nda ouam o flho do cunO vho ano um chf an da nvaão m ua maoa

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agra no Catongo com os três sobrevventes . Sua escora éa azarna de cano estreto e boa de chumbo.

H cosa nsso dz o velho anro.

Que est pensando ? ndaga Frederco. terra responde anro esto expeentando para tomar a tera da gente.

le Francsco escuta. Pode ser e pode no se Noacredta que seja Mas se alguém empretou aquêl trspara crar o mêdo no Catongo r caçlo no últo tôcodo mundo . odos os olhos esto nêle nclusve os de Marad Senhora que permanece mpassvel quando dz

- O avô Lro falou . Dsse que orquato ouco no

Itajupe conhece os cabras. Vou ao Itajupe - avsa um dos rmos Ga. No exclama Francsco esta brga é hNa sala mesmo no cho d barro cavaram a spul

tura Francsco ergueu o corpo do velho Lro e o pôs naova uma semente grande sem pressa e muto cam ebuçouse para apanhar o cachmbo do avô e oootambém na cova pedu que a fehassm erra meho oexsta para guardlo que a do Catongo odos os olhosanda estavam nêle quando revolvendo a mala de copuxa do fundo a manta em que chegara Imbot . matada de penas colordas uma coberta . ntregaa à Marada Senhora pedndo

ome me e embrulhe Imbot.A cosa querda sua pequena nda vvera enquanto

êe vvesse . Prometera uma casa e uma roça de mlho. Nosbaços como se stvesse dormndo aquecda na manta êle

a levara para o seu pedaço de terra . Fcara na terra mutperto protegendo o mlho Antes que a levantasse porémê que Mara da Senhora lhe aperta o braço e dz

- É sua mulher flho a voz alta e lenta. - Queva para matar os mserves

ranspõe a porta Imbot nos braços forte é a chuvaComprme a cosa querda contra o peto no rosto a chuvaos pés na estrada trs andando em slênco seguem osoradores do Catongo Sabem Mara da Senhora e o velhoanro todos êles sabem que Imbot va ter moraa na

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terra de Francsco ao lado dêe estar na prmera coheasua carne e seu sangue na seva do mho . Chuva guadescendo avando o ar . Instante em que o braço de Imbot

5e desprende da manta êe vê o pso as três baas nocordo de aço . rês baas de rfe três assassnos trsvêzes repete para s mesmo que no fugr à sua obrgaode homem.

Detada na terra a chuva na manta Imbot nonxerga o céu de nuvens pesadas e escuras. spera eos homens cavem braços subndo e descendo Francsovendo para no esquecer . gora apenas um corpo com ocoraço parado e a bôca se voz . proxmase Mara daSenhora tem uma faca no treme a mo quando cortama mecha dos cabeos Oferece ao fho pode guardar ocabeo da pequena nda mbaxo a cova j feta seacumua a gua le a ergue todos em redor e a põessm na seputura com muto cudado . É o prmero aempurrar a terra.

No arruado assm penetra no Itajupe Francscorocura Lustano - mas ferrero que armero quêeportuguês capaz de reazar quaquer magre em matérade armas . ofcna é de tjoos o fogo amentando o foenorme baco entupdo de marteos e pstoas lmas erfes a sujera da ferrugem grudada na madera Para ougre que é Francsco o português deve ter partes com odabo Baxo e magro o cgarro de fumo grosso na bôca

ove os dedos trabahando com agdade espantosa uea cabeça para dentfcar quem entra conhece Fracomorde o cgarro . m Itajupe se faava do veho Lro daorte de Imbot os ndos do Catongo no tardara eaparecer

enho um negco com vosmecê - Francsco d . Que negco ?bre a mo e mostra a pusera de Imbot . ês

baas de rfe no cordo d aco mo no treme o Lustano epera êe expc

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Qualquer movmento e ser um homem mor pergunta, ordenando Quem so os pestes ?

Eu dgo, eu dgo Canro, Vcente, osro Ia

para a Pmentera e conta, descreve, explca  Orgao a vsmecê resmunga .ecua mas e anda tem a faca na mo quando

ranspõe a porta com rapdez Prossegue, quase correndo,na estrada sul s alas na algera, pensa em mot eno rfle Ela estar em seu rfle assm como no esquecea voz, o perfume e a magem O rfle é nôvo, sem defunto0 cano, um presente de Pedro Flor Chegou, um da apo entêrro de Imot, entregandoo à Mara da Senhora

É para seu flho matar as coras.Ela passou o rfle a Francsco . amas esquecera a

recomendaço da me : Faça sofrer antes de matar era uma ordem

o se volta para ver o Catongo e nem pensa na

trra onde fcou Imot udo o que mporta é pega orasto O mesmo sangue em um outro coraço, agora semrava, mas aendo que no deve vver se os assasnosontnuam vvos . m dêles tem os olhos amarelados . Ooutro, na mo squerda, um talho de faco Quase ualno, o tercero. orquato ouco fornecera a psta como rasto começando na Pmentera . faca no cnto, o rfea sela, a vagem sem prazo Ganhado tempo e tenosorte, ana poera enconrar s conenaos nos pés daemerosa, a grande serra.

le, Francsco, conhece a emerosa do tempo mque o pa al pousara querendo tomr terra nos petos aontanha . matara soe vrgem, a selva ruta nos lpor dentro s pereras que rasgam os descampados Exo, contornando a emerosa nas ases, o camnho ueé mas uma pcada estreta . O pa fncaa pouso po mmês, Mara da Senhora preferno o Catongo, aqulo o

dava futuro . m mês al, Francsco conhecendo o c as caças, percorrendo o camnho de ponta a ponta, longe

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tin u olt u lut lug i bomco gu co ic cu ulo o outo l n tio o tbulo

Slt l fno o to No l in no Fcico cot o uo ino o nto n nt to no xit u o tito uito i D oi cinho Pnti é ul g obigti outoouco no ntiu con o nil ti l binoo u o lo cbto Cui tocicobino u nl no tno tinchi gueno ic to . ncot n t

l O ifl n onti fc o lcnc o ofic li co oi no- l go - é o u iuido de ndio im n t no e engn

no cii olh b ue oi nii tot oino o udo ceceno Pnc to ilnto o ifl Peo Flo e eu bço O olh o bôc cont si oei . ux o gtilho

oi tio o nimi cono li o coo tno in xno No ti t hi o e Mi Snho tinh ooc ofinto Co n iço o ts co fc o ifl nmo o osto Iboti in no olho

- É go gnt - xclA m fic n l o hon nxg

nio O nge filtndo bl no obo noh Cnio de e ul e olho los

Vicnt o u tem l eux n mo outoouco tuo ecee co ed Flt u o slbino oio . O estes no ho l o ifl td nti

- Mu negcio é co oio - eclece - Ondt l ?

- N Pimntei - i Vicnte- Poi nto ib u o o - Snt n

ci xlic - Imboti l no Ctongo inhulh

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H um b fe que p s Td se dee se e cm c md de peeem e Vemes cã sgd e se mexed s

peses que êem cm esp quse ssmbds Apee epuxd quea mã mud c em mb êe pxm Fa se es de ma z d meFcsc ã see ps ã see em ód e e cm fc que em mã Assmbds emes cã quêes mes . Rea b d fe ba dLus que põe bôs d c Os deds mmbs cuchea ecaega fe ecu um puc . Edspa sem exeg que s mes esebucm pse cbs mesm cs.

Os cps pcd Fcsc s sa pa ma ea já mad Sasfã agum amb nãhá sez Imb se gu Resa úm Rsáfc bebed em Pmeea avez a p de ubacã faad da da que espacam Descg fe ecca a baa d Lusa ma em pass edcm s deas sôas Acede cga de ph que e

apag s beçs. ssm cm cg bôc ase s ps s esbs que e ud d ezcass egudas ade . Apease p da ed e fe mã ea e g vê Rsá quse bee qua pes que bebem em caecs de faesEcsse a paede cm fe p e dz

Teh um egóc cm êse a bac ecam. Afasemse !

O bacã p ás Rsá em fee ã esce ha O a em s baçs descds daç m ead puxa evóve ã pde pede um segud . a baç de sague a camsa ab ada sead mas bac . E sôbe esampd saa pagaá baed cm fe caa sem esemhsque saa esá vaza . Empua cm fe ga ascseas Odea após desamá a vz cama

Vá adad !

Hmes d ad de fa esped aads ess Ngum efee em a mes um pegu

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ão oi aho a ia aicla a io o aa q io a oaoão aaá a cai Aao a moa o aial aolo aá o o ifl oo o o o lo

Dia à ooão q aa acico a m Ioiq ho acaa o oo co o cao ia oia qia a a o . t a aoia io aiho avaa qa coo aa o ai . a o caa qao l cai á a faa a mo

- A ia a mha lh o ifl o hão o aa iado á d

vaio a Aoxia aa ocálo a aao a faca qia aa ocáo a coa a a oolho. t a aoa a a a o ifl a a lima a faca a ama. A via vai aio o oa o homm cha como m oco Aqiafial aqla caia

O Caoo caiho lao aio Tm ddvolv o ifl d do lo diz q cmi o dvvola à aaão milho Imoi á a a ficaáa ado Maia da hoa m i ma vda

aa da t coo iv vdo a a qaia a coia qia olho xado calo o

Aoa com o o ahado ala i q coho

a qa ia . O io fz Imoi viv amm ao m do o q o Caoo difcil aadoála ai ao . l vlhc mio a l da caa fazda ma faqza o ao ma coaão aql qao a vi om a ala o lo . Mica mihaã avz la a ao di q ada oimão . oco a diz qao imo aa cia oilhaal ão idaa

- o q io ão viia o oo ?

- Q oo ?

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Os elhos aigos coo anio e Pedo FloOs olhos escancaados coo buscando as luz na

cladade, apoiando o copo no cabo da estoenga, s ento

paece que ealente e enxega enho a sensaço deque est e endo pela pea ez alez pense que eupodeia te sdo o filho dêle e de boti seu sngue, suaface e seu copo enua na oz e o seblante cooidouando dz

- bot, se isse ficaa espantada e séo,uito séio foi isso o que Misca iu

- Viu o quê ?- Você é o eu etato O eso apaz quando

aqulo aconteceu O osto e a oz, tudo igualLeboe da Jussaa, al e chaaa de duadondio e se agoa que po causa de inha seelhança coFancsco O ilhaal e fente co as espgas enoesquase n colheita Canta o ento que passa so de flautah úsca na palha sta úsca pende no a ouu bot detenho o elho to seguandoo pelos baços inssto na pegunta :

- Po que no sta os outos ?

- odos se foa duado todos oea cooMsca

Nngué ais ne anio ou u dos auaaudaa os hoens coo udou o Catongo Acabou asela, agoa os cacaueos doina os ntes e as planuas as casas de tolos e telhas, eal a estada co topasde buos caegando o cacau Maa da Senhoa j nou os futos, so oes as seentes que Fedeco pôsno cho de gual apenas se antee o céu Outo é oCatongo co noa gente que ali nasceu - os flhos da indada - ou chegou copando as posses dos buges

- Vosecê ai cogo - duado dz- Onde ?- Acol, na entada do Catongo é ua festa de

utioeúnese paa as colheitas coo no tepo an

tgo so êles, os de pele de cobe que tê sangue ndo

nas eias No doingo os olões afinados, cheias as cabaças de aguadente pontas as fogueas que ceca o

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i dnã cnã mdugd i ld ndnd v vd qu m d vlhigm ã há n m indifn n du d

ind fim mã lgum nqunn imm i c m n ndd Cng

� d vlh Li - l di mui biTd clhid l m ind ng n lu

d di Ali ã d nimd l bbid dn d c mi vlh nd n chãLvnm n cb mim i qul ndincic d qum cn vnu - m bl

d ifl um cdã d - c fi d um ibá i m d lh clh lug m umcn n . Abm u lh qund uvm vilõ m cnd i dnl um diigind mim m mu b gudnd nl cbl c d mbi

- c chm mbi ? - u gun- Qu idi l xclm - Mu nm MiTnh m n b d cnm dvi

h bv ncic ci d dcnhcid lgi n mbln fb m u lh d vlh Pc qulvn nã cu cnã ndi dn d vilõn u m Tud cm vl qu nu nd l l nd mbi Aim d vnc und qu v - n l v - n ul d Mi bl d if n cdã d

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V brabos crinas sem coes enchiaos curras Madera de le naqueles mourões planados naea crca dura de lado a lado os cascos no cho enuonome abalho o nosso - eu e meus imos espiandoo p um ms na iagem calos das esporas nos pés noiede glo e das quenes de fogo desde que em apeinganegocamos os bchos Poos no queamos e po issoecusamos os flhoes Caalos noos erdade mas caalosfeos O esrado das rzeas de l aé os maos de aupe é de esoura qualque opero com as seas e osos as capoeas e os deseos Nos bolsões de ooundo pelas pragas do dabo o pnan que fee a pesePnano feo encompidado quase um lago cobero pelosncos crescidos

Vnhamos os caalos na frene os irmos no balançodas selas Émos rs scos no sangue na ea e nos

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cavalos pai, e Domingos se chamava, nos deixara aquelafazeda com duas légas de magueiro aberto Cacau,ai, nnca asce . Capim é bom, goo no talo, até que

prece tera e abo Foi êsse capim, dividido em pastagns, que formou o nosso egócio Após o etêrro de pa,m dia depois setamos para a coversa.

Temos que acertar a partilha eu disseA faixa maior do território, das pedras do arruado

até a barriga da Temeosa, conhecera o pai os cohecias irmãos Rivos, assim nos chamavam . Alorados, todsnós, cabelos de milho vemelho, sobrancelhas e babas côre fogo pi, aquêle fiado, os ciara no camp como os

seus cachorros Comíamos care quase ca nas brasas, acae café grosso, abóbora no leite Cama era o couro de boi, opróprio chão no releto, a sela servindo de travesseo Acsa de pera e baro, cercaa pelas vaadas, as telhasas cumeeiras e cedo Mulher não hava, igorvamosse tínhamos a mesma mãe, fora as ossas a úica voz eaa dêle, o pai E, nos pastos qe tudo cecavam, os cavaloss cavalos e as ovelhas, os cachorros e as vacas

Soltos, criaos como os cachorros e as ovelhas, nós, quao irmãos . A oupas, que o pai trazia de Itauípemolambos em ossos copos . Corríamos no capizal tocvamos as ovelhas, os cachorros os potegedo . Descasvamos sob as vores, solitrias porue distates ma dasotas, altas e esgalhadas Menios ainda qado o pai nosobrigou a montar ses cavalos selvages as feassaltado, em suas mãos de ferro o chicote de coro, seusgritos e os cachoros latido . Um omaor, tão aimalato os cavalos, aqêle pai. Hoem e qase ois etosa cara cheia de sague, os cabelos ruivos, basas nos olhos,grosso e lago ea o peito

Tudo fica como o pai eixo esmugou Lôncio, o irmão mais velho

Estava acocorado quano falou Ergueuse sempressa, nós tods sentados, e seu rosto edoo cresceu ocima chapéu de couro, na cabeça, oultava os cabeloscortados a faca . Moria o cigarro de fumo fote e as mãos

balançavam como buscao apoio Nos olhos, aquee momento, devia e a imagem de pai Talvez exergasse êle

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pmava na anga em qalqer lta . Nós o vimos ltarinúmeras vêes os ente como lâminas o pêlo eriçaorosnano enqanto roava o cão

No crral o cavalo selvagem em sa frente aspatas no ar êle espreitava como se fôsse m omem cacorro e o cavalo meiamse o pó sêco se ergueno aterra Pai atiçava gritano o cicote e coro na mãoscutano o grito animavase mas não avançava logoecava mesmo os oos paraos como se concentrasse a fôrça E saltava os gritos e pai e os nossos berros saltava para morer a orea agarranose enqantoo cavalo empinava e corria oio entre os morões . pa

o crra a mão sem o cicote peia as coras Era assimE camo novamente - Reâmpago !A a amarea já isse criano a penmbra no

ampo Cresciam as estrêas no céu em nvens . cacorro veio arrastavase com lentião uma pregiça Deitose nos pés e pai qe le acariciou a cabeça os minutospassano pastano as ovelas tranqüilas le o pai vi asoelas Linas em sa brancra a grama vere por baixo

os cavalos no capinal istante . Vi as oveas e esceuà varana entrano no campo o cacorro atrás . Ergeuo braços e - nós víamos - gritou para o cacorro . Umcacorro e campo a fera anaa a pantera egra Sêesentia porqe corre aos saltos velo como m relâmpagoepantano as oveas

As oveas correno a fera aos satos atacava comos entes Matava os entes no pescoço bebia o sange

Nós víamos os corações bateno o pai gritava E o cacorro matano qente o sange na bôca seis as oveasortas . Retorno sem pressa o pai esperano ajoeloseo omem para reeber o cacorro . Assim era o pai

- Até os cacorros sabem - repetiu Lôncio -qe pai continua aqi

Estava e to o pai Qano cegara - toosós eqenos Lôncio com seis anos e tantos os anose já foram êste mno era capoeira e breo e espinos

sol mava sôbre esta terra faiase mais forte so esrtão . s onos antigos pantaores e caca pereram

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a labuta Mesmo após a derrbada da mata a terra andavrem de plantação com o adubo de Deus na crosta occau não vnou Correu de mão em mão de dono em

dono morreu a cana e até a mandoa morreu Tôda terraporém tem o seu homem E o homem estava escrto erao pa

Impossvel saber como descobru a capoera e porqueveo bater com os costados nste derêdo Em Serpenscera êle nos dsse uma vez loo que deu a Lônco oprmero cvalo Descera a aha nas alpercatas palmlhando camnhos sem destno e procurando trabalho Acoodouse nos pastos de Jqué e fo l naquele sertão que

nascemos Lônco Alípo eu e Jore Tudo escuro atéhoe o passado no nevoero mas que êle proredu proredu ! própro pasto tnha quando nascemos etnha seus cavalos nós éramos pequenos dsse Mãeou o qe fôsse houve uma cosa rave o pa vendeu opasto . E com o dnhero nas alberas levando os flhosúdos adou ara o sul Sempre vnha ao sul ao terrtóro em Itape venda os cavalos é precso que se daQuado veo con o dnhero e os flhos é possível que

tvesse a capoera em vst Assm como tôda terra temo seu homm eu repto todo homem também tem a suaterra

- E você Jore que acha ? Alpo peruntou- Quer seu pedaço a terra ?

ão houvesse a perunta e êle Jore não falararacao m s mesmo um caracol de todos nós é quemas se pareca com o pa A mesma cara a mesma barbao esmo amor aos cavalos . Vva em slênco qase mudo

carro na bôca qmado szho Domador porémcomo nnuém mas . Eu ostava d vêlo saltar na slaa eporas amoladas a mão esquerda na rédea aberta aão dreta para espancar Cavalo não o derrubava Suabôca em slêno montava com o corpo ntero Unase detal modo ao cavalo que dmnua no corpo as pernas coladas advnhando os corcovos crano vento no rodeoAfrouava a rédea poleada a poleada esperando a carra Lônco abra a cancela a dsparada medonha homeme cavalo voavam

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- u su paço na a ? - u nov a pgunta

O pai comçou a gnt acaba - oi a spostaNão o ácil, todos nós dvíamos lmba na

quls ntvalos d silêncio, não fo fácil va a capoia planta o capim Pimio foam os cots, o pai contaano a pópia natuza, a um ciado, um cadod cavalos não um agiculto O ogo, dpois E na taua, quando tudo limpo - apnas as ávos soladas nodscampado -, o capim s plantou . O vd finalmntobu o campo, o vd qu s pdia d vista, as colins as sas ccando os pastos . A cabana quas no cnt,alojamnto mpovsado, o fogão d tijolos, nchíamos o

chã quando nos ditávamos paa domi . A asa, paa pa, a d mno mpotância

Os bos d aasto, puxando a madia, paa oscuas Lvantaams, quadados ots, os cuais Oscavalos as éguas, fchados, nquanto os pastos s� omavam - omados staiam quando o vnto, sopandobaxo, povocass a músca no capnzal alto apa nóstodos, Alípo já um homm, quando o pai diss

- Agoa, mninos, é batiza a aznda.As gands matas m tôno, a stada dto as

atas, um dia d viagm paa alcanças Itajuí . açaavia, boa caça, no coação das matas Pai sp iauscála, êl Lôncio, ainda scuto os cacoos atio,condo ags, naqulas manãs d domingo Voavtd, o vado moto, a can moquada paa agu diasom sol ou cuva, poém, o sábado ptncia à Itjípm d nós cava d guad, szino nas bnas, nanto

o pai os imãos monavam com dstino ao coméo !juíp, é como s siss ndo, cgava gnt "d tooos campos O pai smp avisava na véspa :

Amanã é dia d comécio.Nossos os mlos cavalos Quando os cacos ba

ta a ua,' o tot lago, molados d suo, caava aatnção O povo s ncostava nas casas, éamos dins,ciados d cavalos Pacíamos gingos, a babaa mlada d pai, nossos cblos cô d ogo, as calças

couo Um bloco movdiço, quato omns, quto caaos,

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undos no esmo gaope Paraos frene ao depso opa opraa - o sa o querosene o fumo a agarene- e onados oamos a rua das uher A a doCaau pequena aeira as asas baixas as daas ia

oos nos fiaa omo assusaos heiramos a aaosquaro hoens iguais os inures de ouro ru Vinha abebida ahaça em garrafas bebaos peo gargao aaos quaro domaores as muheres se aproximaoai esohia ano muheres aos fihos omo he aa oaos

Monem esas égas - êe orenaa.Voamos iajano e noie a esraa eo a

aa Coisa boa de senirse era o ar a noie a s

teas a onaia omo uma rêe . Não haia neesaee uz Lnio e Apio onersano o pai em sni . masa quando hegamos - om a maruaa j aaopara nos aaçar - emboramos o afé roso e amos para ormir . Foi em uma a oa aosoarmos os aaos Jorge eo o o om a aparina na mão Veio para zer

- Caaos smiam pai no maio o e;- Smiram ? - haia espao na z.

Jorge eu j isse ra mo . Taz s eaonano ma errao nos os . Taez se preiasaquio jamais aoeera p qeria erza . Peonós oos em reor a z inha a amparia.

- Voê onou ro ?- Sim pai faam se aaos.Inú aançar Jorge era asm mesmo um homem

amo Ps a aparia a ma pxo o ao a oeha abaixose para aeêo o foo Too emreor espramos. Loo o aao o asseeionaos j omaos e boa ria e bom a . Vaiam oo não eram psaos para oa Joge e exparia . E expio sm aobrse mo posio

- Coraram o arame . Eu i pai Reiraram o aaos

- E a êra ?- Emearam o arame epois.

pai aao o sage na abeça a barba paeia4

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eçada um bho . Fou demoadamene a luz oo dela neeae aa ena Quando oue o olho nó, auêl olho de ava, ê favam A mada

ue hegava amo o bho . O ddo fhvm,aeavame, o óo . Odnou dgnoe a Lôno aga amaE faando om z omo aa não , n

gou :- Voê v, Jog ?- V a oea, muo dn, e mon Ea ,

, é o e dgo.Ao agou a mn o z mnhã

já eav no mno Bbmo novmn o fé goonuano Lôno z m g, o f fehávamo m m o m jn Oo, bm mo,êe e . P o b, m fho, não f . E Jog g ob,ê e mnão m bh . onfou, não, õ Lôno Jo fm oeno o vo,gno a fzn, mno o o . O n, ano mono, o oho bo E,

o g, o nvé onv, m logoa m , o , o m o é o nfnoo o o vo Lõ vo vm moomo oo

Bm, nho fz m nho zu nó, o omo, bmo mov o gho. P nonou a mnob o bo, o mo n já aávmo v m hmm v no , ong vgn, não n v m b , oeo d g mn om, oo, o lão mo o vo o o bmnobálo, om o o m , o n mo . O , o ê o não ov g na , m jgno m mo,

- Voo om o voNão m vz obvm vo m

noo o A m, n mo, vm j

e eoo, n j mo, no -guno m ono , nm mo nm

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d, vivi d t lt t g dltt, n vl bv din nd, vndd qlq dini, td

qnd nti d çál, m z, tbl dil Diil, id d

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Nã t i q l, td já ô di

, Lôi Jg nm ntd, vnd vl bb n i d lgn dql lind, nnál , vndl i tj A znd ntini inti m tmd i d Alpi , e t nid, nó im ói Lôni qb ili :

i gti d v vl Sim, pi gsti di JgA pi vigm q izms m l, ind

vltnd pi, n mç m lt mpdç d nó sm . Estávm bitds à sdn, vntd d , nd O vdm tblh, nt lh d vlh, q

dt tvsi d ântn lt vinh d et, gnd, nt bj dnh Mi légd vig n lm, tlnd p bix, t pd td nã vi, mp ág j it d jnqil m mdilh s vl stnj pgn p q nã vltsm, ns jts t, mpvm Slt n lôd, nd, tnhnd tn E i lt d mi tnql mi lég, lt p vit q, pisnd tli, gss n lm E, q bstit i mi, m viss l bind minh i, nhm dúvids, stv m m lh

Atvssms, inl, tvssm Ant q vn

d d bj, pém, spntnd tvz n git, ql vl mld bnit

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esama, eiaria de mach, eras de assei deeesu da ra, as sas, ara aquear aeir m

ça que arecia erver ama chuava, redia cr ich esremeced s arracs, sua ôrça acaaLôci ergueu rie, ir i sêc, ud acau

ssim i Tcams s cavas ras, e ca,a que s currais se echeram Lá esavam, imaciees,s ids Pai gsaria de vês, cmra cera, drariamrês vêzes de reç quad dmads E, cm s hs scurrais, revi ai eu, êe e íi said em rcurads cavas ruads

V cm s cavas a sua desedidaPims dai, recisamee de emedaram arame arad, ai acurvad ea, s hs ch,sudad s rass Esavam visíveis, aesar d ie ed rvah, em direç sa a Iauíe Esrada sêca,edid carreira, um ó eve vaagem d ss ad,êes iham s cavas ss, aqui dava raah Eseguims aressads, s rass msrad que s arximávams N mei da arde, s marcad as quar

hras cu, ai uxu a rdea e ediu siêci e, ai, dia escuar a disâcia

s cavas es er dissevaçams, a esrada esreia, aávam

rre maci, quase de areia, íhams as ms s riePavam as aves, de um ad a maa, a caeira d ur, áuvams re d ad E, saed que azia, ai airu E sôr r ec rercuid maariaader , sid as rseas s acs, s cavas disararam em gale arg Vims ds ós vims, sas ruads Pareciam erdids, asad, a esrada ai aida griu, erceed a caia, êe mui afe, u mui arás, Ai cer :

uidad, cuidad Era ard, iri esurad, s caras aira

vam. Vi ai açarse ch, rlar a esrada cm rfe ere s raçs, cularse a caira Eu amm

aei, rifl as ms, afudi a caia Na esrada,rm, e sagrad, icu Ali . Vivia aida, vezaida vivess cm as alas cr, mas s cavas

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neads e rus saram, nd e vand, esands sangue, esqusa csa sangue Eu seniquemand a mnha carne, a ere ns nervs, enddecend a caeça rreram cavas, aundaram na maa,deixand a esrada vaza í aenas, esendd, mr ven ve ax arecend qerer cr de ó Manveme que, móve, eserand cm ded n gai

vnade de xngar, em um cara, mas reue a rudnca. E essa vnae que z um dscaras grar n venre da caa :

anha eu menn, cachrr vermeh

ueme re, ded se mvend, a escargaem cma d err uzara des cm ressa mas,anes de carme à erra, v a aravessar a esradaSau na maa, u macac, a araça ruva ndarasem que nngum escuasse s asss, caçadr e era,chegara mu er ara servç s mnus crend, ven ax, eu eserava n ó, as esrasns s, á nã sra nnue eserand, a rava ne, esôrç d nern ara nã me erguer e araça

í E, cm aegra aegra denr da rava uvis irs, crr na dreçã ds rs, v aNã era um hmem, v meu a, mas hmem dexu

d ser naee mmen Tnha sangue ns hs, a caraareca mar, s eçs se aeravam N chã, cmaandnad, re aca na mã, a saar na caa,quand chegue Denr, n urac, cara mr nãvera em de echar s hs Mas esanad que e, ur se urnava, raç sagrand, mas v Pairsnu, rsnu cm um cachrr de asre, esumavaa sava na ôca

Traga aç a sua rdemNã sem dcudade que, um uc dsane,

rencnre s cavas Em and, reunds, á asavamra da maa, nvamene na esrada Mne cava deí e rerne ara enregar aç, aç de curcurd, que semre razíams n caeçã da sea E

a, enquan eu rega cm rie, amarru s ussd caa Pda uxá, agra, m se ôsse um r

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u um eze Fechu s es chice e aes eis cara excamu

Vams ih e uma caea !

cara mr a caia seria as s ichsu s uruus Desra esaria ai se eerrasse umiimig E cams ai uxa hmem eu uxa cava Na esraa e cm se íi ôsse seuih ai ergueu eia a sea Um ar assimeia íi ai mu eu mei s cavas aee cara marra aa N gru que viaavames e cavas aeas íi arecia Vecems res a are e a meae a ie ai em siêci

s cavas sem ressa ua erams caiza evims s achs are suems que Jrge e ôciaiham a vigíia

Sams s cavas guarams as seas imrvisams churrasc s cachrrs saavam aegres e aimas cm em um esa N erreir aaix cucer íi eia um mr Jrge e ôci ccaram ai esei e se uesse que iasse as esrêasea úima vez Sea cm a care assaa as ms

ai arecia raqüi gueira aa iumiava camE amarra s e raçs cm um ezerr a ser erra cara gemia.

ca grss crreu as igeas e ares sós seas a erra Puc disae quase em ree aur íi e cara Pai cru u amassu a alhaêz cigarr Era cm se ôsse sair ara raahcam e quie as esras aia s s Disse iameecm a vz e s s ias :

ea que íi ssa eer caNós iávams eu Jrge e ôci Imssív

aivihar que seia ih esava mr cara aç e cur cigarr a ôça mar saíams em ervs cava sevagem escicea cm asaas ar mre ri e err imõe a riezaEm ai avez exisisse um craç e hmem Ncraiu um múscu aeru a vz au cm se

izesse um ei : Vams eerrar íi

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t mehr eserar dia disse Jrge dia demru e me emr que s ássars á

vavam quad Lôci cmeçu a arir a cva . Na erada

ds ass, disae ds currais e er da casa, ai icariaAíi cm uma seme a erra Fi ai, cm sróris raçs, quem ôs a seuura caim csceria, asariam s cavas, saeríams cm em caizar ugar cer Tds ós, icusive ai, uxams a erra sôre cr E ams eamee ereas vehas e s cachrrs, a ecr d cara amarradEra um ich assim racad cur, eiad chresirad a eira

ai se deeve, iad, a araça ruiva azedsumir s hs Devia arecerse cm dia que, ier, recee uma ama uaquer cava, mmeeria mehr craç que ai Ergueu har, ds smúscus arads a cara, e rdeu ci

Ame a aca, meiA edra de mar, a aca de Lôci, aca de s

quear vehas ruíd da aca a edra, cara escuava, ai imassíve . Levause Lôci e eregu a aca a

ai sem uma aavra Mediu esaç uscad umaárvre, á esava as, êe exergu Parecia crescer,ichava cm um sa ódi, a aca a m chice us, as esras s s, a aca a m iir daseras s acmahu equa adams, cara agracm as eras ivres, as ms amarradas, aç escç,agid cm um rc s aida saíra, avezseisse mêd, igum aava.

A árvre, grssa e aa, esgahada e de a hagem, árvre de as ai madu que segurássems cara e segurássems cm ôrça . Tremia, em ssas ms, hmem Imiizad, seis raçs reded cmcrdas, ai mveu a aca que, crad ciur, caida caça, deixu u vere E cru a care, s gris deesurdecer, a m de ai sague uxad s iesis

Sem êse ese excamuE, cm chice a m esquerda, aeu, aeu

re e dur cara crreu, auciad, reçad aracir adiae, esremeced, a agia . Tud i mui rá

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d e rád que quase vims a crrer ederuçarse sôre cara acaad de maá a ges de

aca rdem vei em m cam Jguem esa cariça a maa uad rerams a sh a varada havia

cavas cura d cer Três u quar mas haviacavas Era áci veriicar que êe ercrrera s assa sea dia er cad as cras E ruxera auêesrededs s dees . Emagrecds ê ei semme que recusavam a madica . avas assim dees erises cmviam ai Levause quad s viu ara

ier Es sredDiíc saer cm amaciava as ms ara raás

examad s dees e s cascs rcurad a deauase cm erura . cava sadi e ós saems huma u aegre s hs ssa u êe semre uscavacagia cresced a aima sembae Travase ai rm se a ecrava E se diavecer a deça sred cm srie d cavaaguardava s da mah Uma aavra durae a ie saia da sua ôca

Es sred reeiu dia segue Eru curra cuidads i exame chamu

Lôci Tds ós ui er víams a á ccuíraum dere s cavas esava erdid havia cura isse dirigidse a Lôci

Reire se e au cdead quede esear um reah

s sss ardariam a urar cur as acas escç aiara murchara órax as eras sem resisêcia Lôc ôs cares uxu re adavadevagar ara casá ai aás rie a m s crid cam Eêrr mais rise que de íiaquêe cava arecia er s hs echads ai e equa aíams a cva A erra se erecia deixadse arir as ás cavad Pra a cva ai cm

re s raçs semre hesiaa um miu cavaara êe vaia mais ue u hmem Airu iameeera cm se visse a baa erad a care ai egava

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o ai, e enh de reeir, semre enendeu scavas Perceia a idade n rimeir har, descria asquaidades, nascera e se criara enre êes Os cavas amm cnheciam Nas ardes de mnaria, e muias vêzes,vi s granhões danads, ssuíds d dia, eras quedia maar O r sô, ivre nas asagens, senhrds cams rrend em gae sem cand, saandcm aegria, crescend e ganhand ôrç cm umsevagem E um dia, asand ranqüi, vê que esamser, nós, hmens ruivs e as disarada e s cascsvezes n chã O ai mnad, griand, seu aç ar:

amada, camada!�e, ai, assim se diveria echa, vmiadar arc de índi, vava mens que seu cava aede esremecer, a carreira dida, aç aer Era umadisua, sevagem criand ven n ei arg, cavade ai rasgand esaç E rdava aç disendid n arara aanhar escç Ferr n caeçã da sea, açnesse err, ind eminava isa de se esanar! Oai visava a árvre, s caes cmrids e a araça

ruiva, saava cm aç nas mãs ara rendê nrnc O sevagem esancava, srand, sur escrrendhegara a nssa hra, ínhams de audar, nsss

cavas crrend Envvíams ra, aç encurand,encurand semre, a que a cara rçava rnc Lôncie Jrge seguravam as rehas, eu unha rrei, a chade um am O ridã na ôca crind a íngua mãde ai na áua d escç, aida de eve, a vzresmungava

Bichinh, ichinh!Saava na sea, nus s s ns esris, cava

arecia rmer re de navaha nas rseas, a mã nardea de cur, mund rdaria quand garanhã arrancasse, um hmem em seu m griand em seus uvids O ai excamava

Larga!Era due, sae dmadr que vae a ua,

crcvs em rdei, as ernas ns rs ava araderruar ai aida nã nascera, inha equiíri nshs, adivinhava s recus e as manhas A ôrça na mã,

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as esras s acs, assim asce d E idaradaa, arid a carreira de ee, mei ímid aragahar gae arg ai aia car magueir,

esudad s asss, á esad as argas que, s res, ariam uma rêde daquee m Um raah deare, assim cm d arrieir que arica a sea, êse deegar um ru e aê isar cm uma môça E esseraah, sa Deus que esu meid, igumsueraa ai

s currais cheis, s caas iquies, aqui sigiicaa dis meses de raah dur Alíi esiesse i,audaria mui E ai, ôsse a mre, aeria r dsós . Imraa rm, era saer que a aeda seueraa em rês edaçs, seus ass ieirs, a smrade um ai r cima uid s ilhs Emaix, êe eAíi aduaam a erra cm s róris crs Tíhamsa cerea de que seiam caim cresced e escuaams cascs ds caas, aed quad em gae

� uma ea disse Lôci, que ai eaa cmra

_ Sim uma ea cirmu Jrge ai, semre ai saams dier cic

aaras sem uma reerêcia a ai Eu ia amee,eqa Lôci e Jrge alaam ali s magueirs ds

uds recuad cm aquêle ala que iera e Um caa ô, á ei escç re eis args, ascrias ermes, ehas equeas . Ieligêcia êe ihas hs e a raea se erceia as eas Um caaerers ire cm um gai, dêsses idmáeis que secam dis em ra de mi. A erdade eu c: ,e desde que me eed, aida i um ama cmaquêle

Vei ara desai sem mêd ds hmes, aç

as eras, um rai a raide rred arracad assas, assmraa Vaase dmiad cr, em

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E por quê? êe indagou Caao como êse s em curra echado eu

dissei a mão de pai no caeção da· sea, o corpo erguer

se, os pés nos esrios E escuamos seu grio LargaO Cão não saou ogo, aquio ra o Cão, 'de caao

inha a esmpa Correu mans, dianciandose, uscndoo erreno prprio E o pai permiiu um domador comoêe, mas permiiu não e ns amos, areensos,assusados enão disndeu o pescço, o pai puando arédea, e saou como se iesse as unas de orracha .oucos minuos, eu me emro odou com amanharapide, aos saos, que ogo o pai oneou e um dos pésugiu do esrio Aaiou como caindo, empinouse derepene, ado a ado no ar E o pai osciou, procurandoegurarse, era arde orçou que corria, recuou depressa,o pai caiu E conra o pai se oou, escoiceando o corpo,o Cão pererso Corremos para acudir, griando, êe ugiu

Carregamos o pai, icou deiado no couro, com omasruço nas cosas Maninha os ohos aeros, não

aamos se pensaa ou não, a ere aa Não durou muioempo e não durou muio empo porque Jorge receeu ecumpriu a orde ea conração dos músuos perceamos que a dor he rasgaa as enranhas Na arde dosegundo dia era uma quaraeira, eu me emro ,e nhamos de mudar os caaos de paso, ns o deiamoscom Jorge Ai icou, deiado, iando a cumeeira

Não demoramos, uma hora, aguma coisa nos apressaa Corramos quase, ogo que desmonamos, em usca

da saa . E o enconramos, ainda deiado no couro, enco1hido, os ohos echados . Juno, encosado no reôco daparede, com o rife ainda na mão, esaa Jorge O sanguecorria de pai, aando o peio, empreecendo no couro Frene ao meu e ao espano de Lôncio, e sem que remessea o, Jorge disse

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e me conence e ordenou .E soando as paaras, uma a uma, compeou Já esaa oro quando maei

Lôncio e eu não podamos preer mas, esiéssemos

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m pai aram mm . Jrg ntad m palha na ôa quand l ariu lh Fitaram pai ilh m ilni O ahrr drmiam narnda Jrg ia a dr andand n rp a r

quimand pai já apdria pr dntr Pru ôrç quria alar Jr aprximu O pai rdnu Apanh ril Jrg utaa prand pai uaa ndagu: Para qu ril?i quand mtrand alm m ti

a uir na la l rpndu: Já nã tnh ôrça n raço i atirar

Jrg atirar m md

O pai nã diaa lha apn n lhar xitiaida Jrg iu a rdm ali nã pnu dua z daqulminut para a rnt ri a dr rnd talz urgimrida um hmm m l tinha dirit d lhr própria mrt Mrrria a ad uj pdr anrm agnia Quri qu mata m l mata aal dnt Jrg ntru apanhu ril da prtamrdnd igarr apagad g O pai nlhum um gri Jrg aprimu pô mã n pit raçã já nã atia

Em iu guardad pl ahrr nquantarim a a Lôni didiu qu ntrrám nurral d ntr muit und na trra aal lagnpiand hã E ntrram aim tr ilh td ahrr alguma lha O dmadr utaria alt d aal n grit aria qu idata m ima ó ntinuáam u traalh

aal n di Lôni Eu iti namnt pai ntiria rgl�daqul ra mm rgulh d ilh qu npartira a aznd Enhiam urrai rin m rt ana nxuta Lantim atraand a arandalani trrir E i ntad d l d prt m mã na taa d pé u i quit Su lhprém rihaam m pruram alguém �l al tranhaam ainda nã tr it pai

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Ú

DS VS

- JÁ no epao, em ordem, a aade ôda a côre, a princpio um pequeno grupo Tambémmorrem, como o homen, a ave do erriório Vinhamde onge, da beira da eva brua ou da orea decacauero, da erra ou do vae, vinham e e enconravam na carreira ena O bico echado, a procião

mua, o vôo camo O rio o riacho, a árvore e acaa, odo ecuaam O bando pava, muio ao, enrea ave que iam morre Corpo caam em um ugar daera, em orimeno, o chão úmido abrindo e e ecandopara guardáo O úmuo, ôra ecohido o úmuo, perncia ao erriório

I

A cinza ainda quene ôbre a erra nua quando

chegou correndo Caavamno, o cãe aiam arejando,

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ars os omns co os rils . Os pés sangravam l nbôca o corpo corao plos spinhos Consguiss alcançara capoira passano o rio alz não orrss coo êls

quriam Os ns os cachorros as acas m sua carnodos os animais prsguino O ogo porém comra acapoira agora a cinza ainda qun corria buscano ôrçasm su prprio dio os olhos quas cgos suor calor aagonia no cérbro Não inha uma ara ao mnos uaaca apnas os braços as ãos Sabia qu os cachorross aproimavam via o rio laro prrso ploinona corrnza d águas barrnas . Lançous no rio onodo corpo sabia nadar

Conhcia as margns a léguas abaio iouslvar pla corrnza snia as águas coo pancaas . rsicaam os campos as pasagns o pooado já muiodisan . No ono poré não pnsava . Pra nocoração nos nros nos úsculos . ôrça inira nosbraços êls as águas a lua na locia corrnza .quilo urou po horas al qano o rio finalns abriu srnano coo s fôss um lago lca�ou amarg arrasanos nr os juncos a bôca abra

auso .Quano rabriu os olhos sniu frio uio frio

soub plas srês qu rinaa a noi Dsanchaas as ras osrano as nuns paraas A fo acorou z o ho szinho qu chiraa o ar busca oqu cor . O rio pro corrno haia o pi . s mãospscara rês bagrs f o fogo bano as pras assouos pis a o diinuiu E foi naqul inuo quciiu ria arassar a aa nconrar u pooaoou uma casa on puss pir ajua .

sor aina não o anonara a proa ra quconsguira scapar fugino salanos por ilagr Talvz opass caçaors airos para nro Ou scro rio qu sab? abraao a u ronco árorcoo ua jangaa . iou o rio spr o lhor cainoas s ouino o bno priquios qu oaaalo E mso qu oass a aa assi s aras sabi

qu a bússola saa no rio . O brao dirio aria naqulinsan por ua faca . Enão uio long sniu o

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chiro d fumç iou lvr lo fro dincindo do rio rndo m ão ndou muio mo cuou o iro como lguém djs orinlo Logo

viu o hom rm r o u olho bucrm orifl o rvólvr Clculmo qu chg qui di um dêl

M chmo Brro Aproximou clmo m dr rmlh

rou cl d lon o bluão mcl bo d courocru o fogo pl Bbu o cf qu n cnc dflndr Brro proguiu

ih d prr o rmno do rio A vo

r lrd rr Cormo m vijdo doi- E o hor m cohc? - êl rgunou O ouro uêl Brro coriu o biço Aquilo

podi r o rio Goro o cblo orm mão ochpéu d lo Muio brco rodo d mg n crlu d ciro o olhr Prci r mêdo gurdndodiâci Vi qu r um ujio d criório lvcoor m hábio d flr um homm como êl

Rod o chpéu mão ro doido r cbr O prão dou - proguiu l vm Ijuíp uo hou lu Qur flr com o nhorpr propor um ro

- É muio log dqui? - igou- Fic pro hor fic mmo cc d m

- poo - li o Jiqui O goro chou um o hom pdiu o borl

d couro rirou um rólr um cruchir Enrgou

dpr como rm lh quim o ddo E di- V pr É um pr do prão Foi como rc O mbl porém não

morou gur u i om dipoiçãoo homm compl rm O ddo movrmrápio roo o mbor plpdo o co riodoo gilho mão juou gruddo como rnmiido id o rólr Crrgou lm i bl pó colocr cruchir ôbr o ciurão rguu cbç ão ipor o qu iu m cim qudo lvou

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o braço, atirando, setindo a ama  como se fôsse umacriatur e cane

Não tem eeitos isse uero grece

ao homemE acrescentou Vamos anano Toos observaam le pisaa irme calao os

braos istenios . Ninguém seria capaz e abatêlo rentea rete em um uelo . Toos o conhecim naqule chãoe Itajuípe o nome merontano inúmers as portas quese echavam quano chegav sem pressa prevenio o rostoechao Alto os ombros largos as mãos magras . s

cabelos e ínio corrios sempre cortaos . use nãotinh barba penugem e menino na cara os lábios inos os olhos porém assim escuros a lu era e incênio .nergaam tão rápios quanto escutavam os ouvios Suamão e o revólver carregavam a morte

Jiqui é richo que um homem poe saltar ssericho estreito e águ limp que corre pra a mt ome à terra nu rco e três léguas Ali nos unosenvolvio pels ros e cacu abrese o bolsão com ocpinzl em rente cs e tijolos e pers quintal sruts o csrio bio os trablhores e Gonalo Cânio Setent anos e i o ccu homem que in viua selv ntes e Itjupe êle sbia quem era Lun Gato .

Sbi té emis pois o vira crescer e gnh m

Deia por seus cálculos ser homem e quse trinta ans Nscera ali perto lá embixo n enr o Ctongo e opi êle o velho Rorio e bo memóri - conhecerquno selv ech o muno E se o hmem nscecom o snue mãe Lun Gto era o cso Mnso enão brir com m menino quêle Rorigo Fôr buscrmulher porém n bse a emeros serr e trêsleirs pers e ento por ci Mulher brnca sôltosos longos cbelos uma miniatura e ente Povo brbo

o seu metio ns lcs a serr negocino peles e onscrino porcos um bno slem Rorio veio com a

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mue de couro a paa do pé, a mão de ia, odiabo deo do corpo

O ague da mãe e em Luna Go Auea rieza

diae do peigo e auea inenibiidade de ue nãoia coração Goçao Cdido ã igorava o ue ouve, povo conava, um cao verdico No dia em ue odrigomorrera e o coração dêe parou de repee, o cacaumoe ão podia e perder a roça porue o chuvico miúdoeagaria o bagos O Gao veho, auêe odrigo caíraa pora com o paacu a coa, um deuo eio Amuhe ão o arrasou ara caa, deio êe na cuva, oibusca o cacau E, só epoi ue roue o úimo caoço,

e depoi e ê a comida para o menno a noi emorando cedo nauee inveo , soprou o búzio chamando povo Vendeu a roça, carregou o iho, vooupaa a oca da serra O sangue da mãe, pensava GonçaoCdido avez pior ue o sangue da mãe

Tôgo êe chamou griandoO o j esunava e o Jiui se banhava na uz

m veo a na varada ue cercava a casa esperando avoa de Barros A casa uiea em ouros vivenes ue êee o cacorros Ecuou o passo de Tôgo os passos apressados de menino, chegava uase correndo Negrinho, seucopanheiro de ôdas a horas negro e sêco podia se vesircom meio mero de pano

E o Barr? pergunou O menino iou o veho era um homem ohando

assim pensaivo deeve a visa no cabeos brancos nabarba crescida na veias ue esourava a pee da ãos

O dono do Jiui dêe aueas éguas de cacau, mundogrande de perder de visa Bom muio bo o menioabia O negrnho enjeiado sem pai e se mãe êe ocriara como um iho e muia vêzes dormira em sua próriacama Esranho, auêe neginho! Em siêncio uasesempre, szinho no caminhos via o ue nnguém poderiasonhar Punha nomes nas árvores amava as piabs doriacho, permanene era a ernura no oar . O veho agorainha cereza Tôgo o negrinho não perencia ao mundo

Não arda padinho esá chegado respondeu

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SÓ, envehecera triteza dura, emre dede que a muher morrera em deiar um iho Veho etava quando ela morrera, a caa não inteiramene

vazia orque haia o viveiro do aro Contratara oBarro, a etra grande e bonita, eguro na contabilidade E oi êe Barro, que conhecera no comércio, em Itaue,quem rimeiro alou no negrinho Homem de coniança,o Barro, ma equiito em ua mania . Fechavae emcaa ao domngo, dua garraa de cachaça, a ortatrancada E bebia, evaziando com ôlego, e cantava, edicurava, bêbado aé a madrugada da egundaeira Saía cedo, mergulhava no riacho, novamente caado e

tímido Foi êle quem veio ara dizer O cigano arribaram, atrão, ma deiaram ummenino .

Um menino? Um menino cigano? Não, um retinho Cigano ilho da égua, bando de adrõe, um re

tinho roubado! Penou a rincípio mandar correr atr doete não aiantaria o menino não tinha dono Tomouo menino, aquêle noe Tôgo urgiu or acao, a bonade

ou a neceiae e companhia meteno o curumim emeu coração Sentiae como um pato criando um ilhotede anum . Levou êle a tajuíe, batizou, o menino creceno O Brro eninou a letra e o núero, dozeano agora, o que epantava era o eu olhar de home E nee olhar um poer que oinava o velho, êle,Gonçalo Cânid

quilo era miterioo, abia que era, ma não tinhacomo evitar O negrinho Tôgo na varana, ali muito erto,

com o olho aceo na euridão a noite Sentia a trevacomo a coruja, talvez enxergae naquele uto, aim tranqüio e imve Na manhã de verão, tão cedo que cuviava o orvalho, batia na orta o velho

Parinho êle chamava . O que é? o velho reungava Venha, venha deprea!Na varanda, agora, o velho e o negrinho O Jiqu

acordao,

a nuven baia areciam ubir o capinzalditante, o cacaueiro coo rvore que vetiem capote,

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a gae ranca cobrindo o mundo Não ignoravam ue oso cegaria, estava em viage nauee momento, escaando serras e montanas para auecer auea ponta doterritrio Não era o so, porém, o ue speravam Onegrino com os oos abertos, o veo com o espanto norosto, a caridade j mostrava a casa e a varanda dentrodessa caridade o bando das aves voava distante e ato Voavam as aves em siêncio, cooriam o céu, passariam oJiui sem descer

São as a vo do negrino Traem osmortos

O eo sabia, o negrino dissera e repetira, dois

meses na mesma conversa Uma manã e GonçaoCndido apertava os oos, embrandose comovido umamanã êe cegou correndo, deteves frente ao padrino,parecia assombrado Os oos convenciam, oos de omm,na cara de menino Sim, Tôgo, o negrino, ê vira "OJiui, padrino, é o túmuo das aves Voam cedo, todosos pssaros, conduindo os mortos Os donts s arrastam, as asas batendo, vêm morrer aui "u vi, padrino,os corpos caindo, o cão macio O túmuo das avs, os

pssaros donts, o negrino vira Me cam, u também uero vr L estavam as avs no fundo da caridade Ato

e distante, o bando, no vôo Aproimavase como se fôssuma nuvm que o vnto movesse, sm prssa, em siêncio Votouse para o negrino, um anjo nau momnto comos bugaos secos o sembante parado, tave não respirasse foi como s sofresse uando apontou, erguendo

o braço, ecamando: Os mortos, padrino, stão caindoO vo não recuou na varanda, forçando a vista

cansada, os nrvos mordno a carn, um pouco trêmuo viu, onge sôbre os cacauiros ue êe próprio pantara,os pssaros ue caíam para a sputura entre as fôassêcas e a trra úmida A mata em rdor, o capina crscido, o riaco manso, tudo caado, muito triste, m grandrspito Aumntando, porém, foi a caridad , quandoo bando passou, a u forte se fê em um sgundo O ngri

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h iu êxt lh fhu lh mt tã p Jiqui mçm t

F qu f iiêi u ã é qu Gçl Câi - im ixu l gih qul mã - j ã mm Stiu mi lh t ã qu xg p bmb um flt f m um t .O p uu t bl b ug

Pi fç im m fm gli lit mifiul N lh pém g imgm . A m b lt itt l m O Jiqui ut tmul .

A bç lh f t ã tih . Dit ê li gih ptp muit m p hmSu t lhi quêl hã u tmul A mm mt p t i u ht hg btt çã Só ãhi hi iguém p up u lug Jiquitmbém pi m . "O gih iéii l t E Tg gih i êl piti mti tmul . Hi utpém B ut Pim im qu fh lh pt tm Tg t u.Pim mm mt gih t qu bi qu u m miiói é mbiçã hm

- Tg êl i th i Itjuíp O Jiqui g mi qu um lug E tmul

. Fl B u qulqu ut iimqu t u ftm um lh mt imptl A bç m p p Qu hgu Itjuíp l m p l lgpbu qu u tih um i ft p ttmt j lhi ttmuh gih i

hi m um filh êl ptgi mti tul E tu quil p git hm

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eega c s abcs as s, as ee e es ecas e as casa N ceg a esa qe og vi

O eega coa La at is ieios jicaaO e i ct aa esvia cava, tegese

aed e a casa, oça os s aa enega coient a a Luna Gato sin, a a esetae ovo aenas os buos e os cavaos, cbo e ocão sêco e inha a catucheira vaia, a be E,co evv na ão, sua onaria aednan osoens do deegado, ecuava na dieção da esada sou

caminho, u ouco assado, aa esaaece Viainda ontado, o degado enind os oens e aonano s cacoos Não tardaia e coeça a caçaa

Cabeça de veo não se afoba na, se eciiação, pensa certo una Gato sria foçado a aia asútias baas , ntraria na ata co os cachos nofao, o io a única saída esceria coentea abaio até eanso . E ai, aa enconto, nviaia Baos Oevve nôvo, qu copraa oco teo, seia a ova

da aiade e, as aves e negrinho ecisava doatado

O veho cochiava na êde E o negrinho co osohos na estrada . O so eborcava na tad, uita uainda no Jiqui, drosa a brisa nas coas dos cacauios viu o grupo, Barros os dois hoens, o ouo devia seuna Gato . Erguus de u sato, chaado

- Padrinh!ls, os qu chegava, j subia 1 a varanda O

velho aguardava, bastante acuvado, quase indifrente coose a curiosidad ão estivsse no oha O Baos e osons se afastara, tabé o negrinho, apenas naGato d pé sua frent Rodrigo, e fôss vivo, não gosaia d vr o filho na bôca do ovo, brabo e vaen, a

eho pntaria d todo o trritrio d Itajuípe Augavasara atar, ra o que se faava Havia raide nas ãos

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quno o brço se onrí e os eos puxm o reóerOs ohos pros omo moros enxerm uo

- u oso e esur êe sse

O eho pensou n muher uer semenre e me omo ser bom er um ho omo quêeho e oernr more emo por one nsse unç ms re muno e mnho Vêo zno no er os e Dus A oz porém nh o mns- mns e m - que esorr ee zeno bem quseum rez Prourou xr o roso o so urr pee umurez e mer e e

- Pos eu o - o eho o - u

onh seu p pnmos o u nese Iuípe ere - O Jqu usou mnh s e meo séuo

orno os broos omo quereno erse nou- Reebeu o reóer Areço osmeê - pus sêno e rês

seunos perun rem e snu Penso que sm o o o um eno

men un Go ouu o eho n oners pens osse

sê brno o nero O nernho esper seno nes rn rros e os ouros no errro esrnhm quêe êro m homm omo un Go hmo o eho O nerêsse p que enonrssemêe o reóer pr que se rmsse or que oners Gonço âno om o bo osse sê nrrompeno o mreo n r ossu ms ber mosrno os beos nos peos exp o que oneer Os nos e o nernho o nernho e os pássros o Jquer o úmuo s es

preso er o bno mnh eo rrenoos moros

omne pus o eho pre nso nGo esper Que mporm os pássros moros '0nernho oo o Jq Tnh um br ompr Iuípe

sb que no esqueer o eeo o orço no esrmo enquno no o sse esremer om s mos no

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- E qe cndçã? - ndag O velh esac examnand a cara d r cm

s lhs rs múd nvamene na bôca vz engrss

ve rca clpa da tsse sêca - Vsmecê em de preger menn . Se qe sabres lg e vre carnça salarã para mar Jq .

É a cereza- Ps enã nra se revólver Vsmecê cm

êse braç dret pregerá Jq. A aves nã pdemperder úml E ôg nã pde perder a erra

O rs sm da bôca E f assm m sér qendag

- Vsmecê jra? Esare al med n chã aslhand Vsmecê jra?- ss depende - respnde Lna a . - Est

jrand deps qe fzer a cardade .- Carde . . . Qe cardade- Emrcar delega cm das amêndas nas

tpas O velh rec exas bscan a rêde . Um

hmem dferente fernd n ód aqêle Lna Gat .Grande era trrtór e tajípe matas vrgens pr denr cé de verã pr cma ven môrn sprand nêle Jq ne vnham rrer as aves . Lna Ga n vaqe dlea era m gr d pó na estraa Detsena rêde enclhendse já n nha qe der Lgesct prém a pergna:

- Pss fcar ns as pr aq- Clar clar - velh respnde - a casa é

sa. fastse e na escada a varana encntr gnh . Os ls speravam pr êle rst magr lsaa ple negra . Os raçs e t raqtcs lembravam gravets . O s sóc m mnn camavase ôg . shs a encntráls assm avrmelas nas órtasescras cm q escr a serenade . Fram aqêlslhs qe prceram as aves m an vand nas altras crn a madrgada E a srnae ransmta

adrmcend a rava ága fra ns nervs . Vntade estra

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nha de pedr sua ão descendo para a cabeça a bôcafalando

Vamos Tôgo vamos ver o qu

o velho e logo acendeu o candeero vu entrar onegrinho Alege estava o semblate anmao algumacosa etraordnária acontecera Pôs o tubo no placa jáas trevas nvadndo o qu e aguarou que o mennofalase . A luz mostrava a sala enorme e janelas pesaasgrossas as pranchas o assoalho a mesa compra o telhado

alto E ouvu- le parnho é meu amigo - Onde está êle? - nterrogou .- No racho parnho tomano banho una ato chegava nu a cntura para cma o revl

ver no cnturão o rosto menos uro assm na luz le prpro com a ajua e Tôgo assou a carne sêca nas brasase fêz o pirão e água fra O menino ferveu a água parao chá do velho Tuo em slênco o iqu nas trevas ninguém falava . Veo a rêe êle a armou detouse Onegrnho ao lao em outra rêe e o veho no quarto osfunos perto a coznha O qu na note tuo calado Acorou com o chamao o negrnho:

- Venha epressaSaltou a rêe a porta já aberta nasca a manhã

ão quera acretar mas tnha e acretar Estava emsua vsta as nuvens se afastavam a grane revoaa comova

as árvores e os cacaueros Slencso naquele momentoo regato se fêz Os prpros anmas cavalos e carnerose votarm para ma O bano era uma nuvem coloramas cnza e mas branca tôas as penas como tanas pelonto o vôo sem pressa Passou lentamente aquela procissão enquanto o qu abrgava em paz os pequenos pássarosque caam

O negrnho ftou una Gato era um matador, tnhao revlver no cnturão E êle ao inclnarse encontrou os

olhos o menno uas cosas estranhas - pôe pensar

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l n lh Tô pqu hn pá . Suu nqu pnn O nnh

p nlh qu póp h e punu Vê uO h n pnu . V nx p

n Jqu úu Gnl Cânn u nn n n A nh l. A eu u ó nu pp ez qu e n e . A n nu já n u . S íl êl

pux lh z . H u ée u n é n e . Euu u n é n O nenh pu pun

- Vê u É e - epnu .F qun h uu qu

p nl n n . Cu lh n e p qu já n lz u pu

e e n ú V n n ô nnh p Jqu n p un ôh u . O lá e p p pun

- C p nA nh e ô êle exnun

á n p já n e ul ôe êu . O h - e elh - ô .Seu lh u pe nu p n lez

ô nuí E êl Gn Cân n quequ Qu u lên u óle nen ne e R qu lhe p un G en

- Vê u . . É que neuu dze É eeN nh d ez n pó

x en já n ee uu d Jquex pneee que neee e que un Gndne eóle êle e nenh u

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terra Um homem precisava manter o se trabalho, proteger o túmlo das aves, evitar e exotassem Tôgo Estavarsolvido, tinha mito e fazer, iria a Itajpe aertar osapéis, a morte não o apanharia desprevenido . E disse,

ase sem lz nos olhos, a voz cansada : Você, na ato, ser o dono da minha terra.

ocê, o negrinho e as aves.- Não posso arranhar o otro observo

delegado me persegiria ai- E acertarei a demanda. O delegado é m homem

de compreensãoFoi szinho, o chapelão de palha sombreando o

rosto, o cavalo em passo crto . O sol e as tropas enchiamo arrado de pó . Um povo entre as casas, andando e faando, agitação de mercado . E o velho, aêle GonçaloCândio, desmonto em frente do cartório, transpôs aporta, entro na sala, eria ditar o testamento . Tdoito certo, mito direito, até e falo em na Gato.Era se hereiro, êle e o menino, o negrinho e os ciganosabandonaram no Jii . A vontade do dono, em testamento,é coisa sagrada . O grande livro aberto, Romaldo escre

vendo, as testemnhas, o velho finalmente assino. Pergnto esse momento jsto :- E o elegado ?Aabava de assinar e Itajpe inteiro j sabia e

Gonçalo Cândido, em testamento, deixava o Jii, metadea metade, para o negrinho e na Gato . A notcia corretão depressa e o povo esee o caca, o preço baixo,todos os negóios . Gonçalo Cânido endoidara Se herdeiro, l dêle, m meino ue os ciganos largara na

etrada . E se herdeiro um mator, assssino augo,brto sujo e sangue . Ates destrusse a avora, ueiando os caaeiros e os pastos, aandonado ailo omom deserto. E delegado, e faria êe, dro e era omom batente do inferno Endoidara, o elho endoidara Entrar naela briga, atrair a raiva do delegado, omprara gerra por ausa de um assassino

- á anei hamar o deegado - respode Roaldo, oreo a pha, o sor esorrendo nas oras do

pesoo.

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eadão e roço, ordo como m etão, Romadoentae mportante O pantadore de caca vnham aêe para o coneho da e Conheca o códo, não haara mehor em Itaípe, em e cartóro a tranaçõe e

acertavam Não tnha como perder aqêe encontro, oveho tornando herdero o matador, o deeado qerendoLna Gato na caa para manter o repeto panhae ohomem, pdee apanháo, e o acão no ombo o açona pee - ennaa ao cabra qanto vae m macho topada, porém, era o revóver, o revóver naqea mãoaíve, rápda e óca da morte

O veho eperav a entado, Romado em rente,cercado de povo Em e oho, porém, a ave voavam, oJq era o tmo, o bando no ato coondo a manhãSeptavame em a terra, já meno a qe de LnaGato e do nernho, ma terra anta ôrça do cacavnha daqee ane Hovee mna de oro, por baxo,e não vaera anto Deperto vendo Romado evantare Ov a voz :

- Cadê Gonçao Cânddo - era o deeadoCooce em rente, o cntrão aro, a bota de

ontara, a mão peada Era como e êe ôe mrêo e o deeado o dono do mndo O baho ardam,a bôca repxada, o ane na cara rava roendo, ocoração azêdo, o deeado não econda o ódo E o dzendo, ao berro, em conderação :

- Então o enhor qer demorazar a atordade Não hove tempo para a repota O deeado

emendo, acdndo a mão, ameaçando : ode o enhor manter o tetamento ode aqêe

aano vrar azendero a apanhar de acão, aq, noItajípe omecê tenha cama - o veho de- Se aora onde etá - o deeado rtava para

qe todo ovem - E vo bcar êe hoje memo, aora,qera o não qera o dbo

O veho Gonçao Cânddo e evanto, mdo eacrvado, o coração ao po no peto em carne Tontea ma nojo qe rava, o braço eve ndo em ênco,

para ar, qando o deeado o aarro

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o senhor pensa que va avsar ? Va não - aoz dura um arame estcado. - Va comgo para a baranha É a sua vda pela pessoa dêle

O vento bateu muto baxo o pó de Itajuípe no ar o

clor no cho . Todos e aastaram oto homens e o delegado conduzam o velho os rfles nas selas O povo

parado sem voz olhando Os pássaros se esconderam nasfôhas das árvores O velho em seu arreo estragado ocavalo em passo curto pareca longe Va as aves procuravam o túulo voavam para o Jqu Pdade senta noomento pedade pelos homens que não crêem nos mstéros do muno

E de repente o o slênco dentro do Jqu . A própa água do racho coteve a carera para evtar os ruídos.O céu parece que desceu cou baxo e sem nuvens azulcaro na mensdão Sumram os pássaros ocultaamsenos avoredos e nas motas po agum a denuncar a pe

sça O slêco apenas o slênco de doe nos ouvdos oudo parao como se dormsse O negrnho al no terrero vu o matador de pé a tsteza no rosto os baçosdstenddos o revólver e a mão Chegou perto para der

- Vosmecê escuta o slênco Não se espante Asaves estão avsando

O hoem se voltou Tôgo em rete os olhos enxegavam o que nguém va o rosto múdo e magro acr de caé Não pareca assustado era como um pássaro

ae e eo talvez mas leve que o seu revólver- Avando o quê ? - pergutou- O delegado e os homes estão vdo Paho

ceteu um êrro.Lua Gato vu as pedras deaxo da áua o dele

gao seuara o velho á cheaam para apahálo Eao que as aves avsava Nêle em u segundo tuo sez e êlo Abamse os dedos a mão sem nevos o

revólve espeava A cartuchera chea envolva a ctura

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estava em seu crp cm própr sange . A vz prdemais mansa quand recmendu :

Espere em casa Pde acntecer pr

O egrih subiu a escada ganh a varanda des8paeceu a casa . O mund ainda parad Jiq emsilêci s cacauers sentam a falta d vent . Arxuse Barrs vi matadr anda de pé al n terreirsêca a lu s lhs . Estranhava aêle slênci a fugads pssars espéce de agna n camp . Ouvu Lunaat êle dia

Descnf que seguraram velh . les vêm ap miha causa.

Vsmecê vai atrar ? Nã qer matar ninguém era a vz de Lnaat Mas também nã er mrrer.

E rdenand : V sado e se prteja . Leve os hmens cm

smecê.d camp vaz s cacaueirs dstantes silên

ci enrme. Lna Gt cntempl aql esclhend ndeeerse calculand as manbras da luta . Rdu pelos

fnds da casa inguém pderia vêl em Barrs eem o egrinh saba e qualquer um denncia trcm a vida em perig Penetru n capnzal andand adireçã d rach e recand sôbre s assos detandosasteju firme e lent . Adiate dentr d cainzal ovaente erto da casa acmdose em m blsã d terren.Quiet cm a terra enxergand td em redor nã senas ervs . Talvez dab j hvesse marcad a hr dagerra. E s vds pegaram n ar barlh na estrada.

O delegad chegava cm a sua genteOs lhos nã perdiam mnor detalhe gr

aaçad para terreir desert a casa esperando velh cercad t hmens cm s rifles nas mãs. Osanimais e lg desmntaram fram levados para loeembax ert d riach. O delegad parecia o dono dasituaçã ali em frente escrad nas bôcas de fg . Grt vz batend slênc era um desaf.

Entregese cabra assassno lud nçalândd !

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o sên respst gum s vz Um smens pee e ferrugem rg e pet e t e pru gth m rfe ns stes veh Ts

gurvm eeg e s utrs respst nã vnh revóver n mã mven hr em ts s ntsem fstá eeg un t nã se mv Fentã9 que veh rn s rçs pôe grtr :

As ves s ves e mprmu gth veh u sngue

esrren rp sem v Nã s pássrs n nãntrm hmem se tmr e mê uvr grte tvez mêd que sent mtr preptr des

rg N estmp vtnse eeg vu vehum fr n hã renu grtn

rrm erquem s epress s hs se estretrm que mã vven m

o revóver un t nã quer mtr Er m seetvesse vn n s ves A rv prém ve orpo veh entrou em seus nervs posuu mã Arpez menh n e que hr rg s grts e surprê n mtv Stu eeg m n tet rodopndo dod emoru sem que puessem u Qutr hmens m rts fers pe mãe Stnás E tu em mens e seguns revóver ne nr orrerm s três que restvm evntoue e nou pres sn pnz s fersn hão qutro hoens rregou revóver E e mpr xo pr poupr o gemos mpetu servçEr oo se tre em hs e nã em gente Apr

oue o orp veho eruçuse pr pnhávno nos ro As ves vr prnh f que sseA ou e fr e se gurssem su

oz o páro ntr N árvores so ns pusd r n ors o uers vtr ntrA águ do rho novente e fz ouvr E vent gorhegno xo vnh pr er sngue n orp eho un Gto hou o negrnh e surgu n v

nd nã evou o ohr morto nos rços mtor r rr n túu ds ves Deseu es

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arana para m a mã mara e preta acarcar rstchupa. E se mut sér

-Parece felz � um hmem felz

Nã pesava em seus braçs quan avançu cm nernh a la na reçã s cacauers A tare envelheca já vran nte mas a luz era bastante para quese enxerasse Jqu Na araa fcara mrt na recm nernh e pé enquant Luna at abrra a sepultura Esperassem elea e seus hmens al nterrer le assmbrara Itajuípe quan entrasse n arra c aquela cara Em lmbs e mulas efunts

cm sacs e cacau cheara a cara Antes e se pretera e jurara plantara elh n tmul as aves Eara faza acman na terra Tô en que cumpa a palavra. O chã fcu ual mat cbrra crp sera aub . J á vltaam le apressa quan nernh exclamu

- As aes estã chean as aes !

A nuvem se mva tôas as aves unas as asasabertas ô lent Era cm um terrtór n espaçabax céu assm uma planíce em vaem . Sanueaqueles pequens crps sanue e a nnuém anzava Os lhs evam buscar um pnt na terra entre scacauers e n capnzal elas sabam que velh estava nchã uma raz n barr Asas que eram rems crava

vent a planíce se eslcaa rum a sul e Itajuípe . Eatrás cm se a nuvem a puxasse a nte que vnha . stlas cm velas acesas abranaam lut as trevas.

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J

so quimando o domingo naqul vão do diao Os cacauios d Itajuíp aízs nata dua já tinham as fôlhas amalas os galhos pdidos . Foa o Almada o gand io todos os outos sviamd stadas pó no lito A água minava suja ala das

cacimas fundas . vos ansadas do céu sm nuvns Otitóio cstado calo d asio stoicado o capim .oi aí tês hoas da tad qu Matinho ditado na tanua maixo da cajàzia pnsou na mulh Sntiuncssidad dos aços das coxas da voz la ditada comos pitos d foa os calos chiando a milho vd odiavantas os pés dscalços o facão no cinto d couocu anda até os pastos da Lagoa Sumida Uma éguacompida paa toma a mulh Mtu a mão nas agiias tinha dinhio potção da sot

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u vu chear Aucea au at sêcuvd a própra v

ra cm um cava de tã rte muscs e atas peras rssas s cabels cm cras Seu braç craíd tha a durea d ferr m seu pet pdam psards hmes lar e epedrad uma rcha Sjet deama êle em tds s camhs e tôdas as casas d terrtór Ltadr de fíc de terrer em terrer acetads desafs Satava s braçs aerts s lhs espretad s pés fres chã Rdava ad as mãs pesadas d sem fala qad a uta Os detes ermesquase bas de caca crtavam cm uma faca Um bchMarth era m bch

Pda cmer a care qase crua drmr larad aterra atravessar r Almada a crretea das echetesLevatar sem ajda uma peqea casa ss êle pda ssaôrça medha de assmbrar s hmes serva para taem bsca de dher ra campeã já ã tha rvass fazedeirs paad para vêl as tardes de dm cm tr de brga Um atr d mat de fazeda em

aeda exbdse Sem mrada e ém radebra s perteces lvre e sh cm m pássar aabd a se md satfet cm sem dher stad de percrrer terrtór d da própavtade

Ltara sempre tara eqat ectrara adversárs A area era terrer abert e chã batd . Opv em tôr as rts acmpahad del Medamôras s tadres cm als a rha Gete ada

vve que v Marth sspedr hmes cm se fôssemmes hmes de cem qls detads as arras dasmãs Sempre evtava mrr seu mrr pesad quepda ser a mrte Fram faltad s adversárs faltadaté que m da em td Itajípe ém se atrveu a efretá Al cerrad d Bra d Sl a csaactece

Nã exsta ada estradã qe crta cerrad pelme Duas léas de derêd as matas de madera de le

ecstadas pes fuds lar abadad md .Refú de avetres qe vham buscar a terra das

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atas para a arcaç Assasss crrs mes uras patares e trpers quere psses Reuamseas gs a caeça rer u camp acata

rete a aram ôs para a cpra a póvra sa e as rupas A cacaça crra esqueta s petse aga sague a terrer ts aruse mets em mams aqêes ruts am e traqü apeas rer amavam êe e Z Bc trêsetrs e argura camh che e curvas água masacrre respeta as marges e ucs e aresas Era cm um mer e egaar s mes ve rer Fu e pareca ras acars a ama para te

u atar sempre a espera Vagau aa sem est assm que

Marti se ectru raç Su Os ras ascstas a caça e uarte us que s múscus rasgavam as agas ps escaçs s próprs caes cprs que escam as reas ss e prêts cm se um í serv e capu tur e um pamata e cur cru eetaa e ctas e Sata Mara êe cre revóver sempre carrega Aar pesaquase mu e aar t puc s s mas acess et terrtór etevese a prta e ôs O terrerce aquea tare e mg s mes vram utar uve sêc

Eu vv e vver uta êe sse ercaram s mes cercaram êe era um uta

r Mas cêrc quase r Seu íc era rgarapstar ôrça aer crrer sgue Huvesse cmpetr

e rscaram círu a ac paer a se espaharamequat ravam as apstas Fê esa e esperu caa um puc acurva cm set pês crp Estava prm etre s ruts Braç Su Os rutsgete que pa vver s ers s amas

Lutar e mera! a v expu Expu uma só gargahaa ts s eçs aer

ts Ergueu a caeça ve as caras me s hmes Saa cm querar s raçs aear s mgs seus

es em um pescç cm crreas e aç utar a exsta a e êas va s eçs aerts Hu

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esse u, apeas u uadr, á esara a seu lad reagdcra aquêes cs evese, as acurvad ada,u ca e raqü Ques, der da care, s

scus de ua Que quer uar dagu ecaase cêrc, s peses a es de u sa,

arrase as suas s uu de ree, rápd e desurprêsa, evau prer e Levau al,rdad ar, para sacudl sôre s urs ur eseus raçs, espce de ara vva que se deaa, c êerad ax c ua rdua Aru ca ass,apaad ercer, gad ge da quase r ecura, e recuara c espaads de d queva c, sague e geds, esava agaç luvaee para agarrar as u e c suçuaraadaada A pescç d va, aarads, cds e urr a cara, uurr pes, saguecrred, aque d crp

, era u assass Maara se que qusesse, aqueas carças, as esedds . Leaee

preved cra grup ds es aasads, se dsacu buscad cerura a parede da casa A csas parede, agra móvel, exergava e errer, ebrcads, ds rs O ercer e geed, a craparda, ua pça de saue . e dá cces c s ãs uvr, á u ep, esas palavras . Algu vesseu rfe, aead, puxara revólver F qud Nôls,aquêle sue ere c ds ers de alura, cbeçraspada crasad a baraça egra que cegv

as pes, rspôs a pra, rfle s ãs, ded gal Acbe c ss! exclau, grad Vu s es se aprxare, cc dere êle

carregad s deus, s acrs cer cre . rpsaçads a reã, verse s crs la dera, sague gu a águ cã cu erdgeed, ôls add pr scrrêl . E Mrhrecuu, psad a esrad de vl, arás Brç d ul

Aceceu, cerad, a csa aceceu . As bôcslara, íc crred errór, luadr ha cascs

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as mos e a ôra dos cavaos Fataram os adversárospassou a empretar derruas gahava a vda maeadoo machado

Jamas se augara a agum apeas um empreteroetregue à tarea e o dhero o ôso raahava s·ho êe e o machado o re e os mametos Uma taperade madera verde a rêde espchada a oguera a portapara assustar as coras Sho em sua erdade u dactura para cma as árvores cado Empretada etao se detha um da O machado crtado o eco oudo da mata era como se estvesse utado ha odoo mostrava o servo emosava o dhero

O vagaudo ovamete os ps os camhos doterrtóro evava todos os perteces O corpo a roupaque usava um corao em trte e em aegre Evtavaos arruados preera o mato com seus vvetes soretudoos pássaros Vrado o terrtóro de estrada em estradadeu com os ohos os axos da Lagoa Sumda Síto decacaueros crescdos pastos de capmgordura o ro seeroscado etre as pedreras atas a corretea raa Suma de repete o ro suma etrado por axo da terra

para reaparecer mea gua adate as águas barretas emoras . Escutavase com o ouvdo coado o cho o uvosurdo as erahas Pareca temer que as águas se erssem as pedras aadas como avahas

A agoa cava para detro sumda mesmo a camara da mata ada vrgem Espeho embaxo que reetao cu as marges de taoas ho de patos sevages Etre a agoa e o ro campa dtada para a cra do gado quase uma gua de cho sem aderas aí passava a

estrada arga e aberta a estrada rea E essa estradachoupaa coberta de pamas paredes de arro a saapequea o quarto ada meor morava Aucea

I

Nasce uma mea a a quetura da Pmetera e

so os propóstos de Deus O pa um tropero de cacau

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e a e quase uata asce a eia ezebr des aquela adrugada chôr frac acrda dia Ass caleadas aida suas da gsa d cacau as pró

prias s d pai a retira - a e a esteira c slhs aberts - care said da care tud é ida assic sague E a z dura e pesada z de he

- Já asceu - e ais baix - É fêeaO he a ulher a eia A esteira ch

a casa de rebôc past e redr ei dia de iage izih ais pert �le es pai é que plata ubig a terra Na lta quad se apressa para fazer cald ê as açuceas Tê flôres assi perfuad

ar as açuceas Esperaa u filh he que seriadadr u ateir ei ulher Era a tade de us As açuceas sete perfue traspõe a prta A ulhera esteira ela perguta:

- Vcê á pesu e?- Chaará Aucea Cresce a eia s lhs graa as cisas a casa

e s pasts a chua e s O pai chega ds cacaueirsse fi u da citura para cia pders e frte u

talh a cara ha de ça fi ac de hea e explica faz uit tep Chega pai chsetad a e a cziha perturba silêci �le pai é b As s s cabels cheirad a sur a zsepre aisa

- Seu pai Açucea é u cdead a pessa estraha assi calada a e Vai e

e detr e fra da casa tud igual tds s dias Ofg a caciba as rupas a cêrca N participa quad

pai a lea tada a ula para passear s cacaueirs Receda apeas a z baixa quase idiferete:

- Cuidad J Sergipa�e pai é u ágic Oferece cacau partid

gôst de el equat a surpreede c sagui alegre e saltitate - que deixara prês Grita pai paraque escute ec c se a própria flresta gritasse Ese debruça agra é u córreg as piabas A grade figurapré é pai A flresta de cacaueirs s pasts cheisde árres e pedras céu azul d eidia tud

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aqul mes que pa le faz csas mved as mãsa eca sa d saug de mlh e lmã vra uurr Ima cm a gargaa s passarhs Lae cmum cachrr e pa cm a crja

Nã vla um da A mahã a arde a e hegam hmes falam cm a mãe seu rs parad sêcdur Pergua:

- adê papa- Maram êle - a respsa

Os prces sã pucs para levar Paelas de arre peças d rupas a ruxa que a mã carrga a casafcad ars s és a camhada A mãe ã fala masfugd qu adad m prssa A srada vaza la ea ãe pssars s arams das cêrcas . Adam as hrascrrd agra sl qumad rasa p d chã Dscasam a ma slada d cacaurs Farha laraja rapadura a rfçã Quer perguar qualquer csa de Iajuíp - mas ã rgua A mãe parece

ã r vz a gargaa . Quer rar a dvda rrgaax:- Ode é Iajuíp- N fr! - a mãe rspde Drmem em uma apra aadada ma va

dd mêd das cras aam s gravs para a pequafguera cmda ada de faha rapadura e laraja ssguem madrugada a ruxa psa mas a mãe ã rsmuga E falm cm sl sôre s pass vê as

casas m dsâca mas cura r que se alarga cmuscad calr a luz A mãe dz:- Iajuípe s pr Aprxmars d arruad pr aquêle lad espa

cm esradã che de pv As rpas de urrs carrgam cacau e as lavadras caam as eras d r Espc d fôrça e algra s hmes as mulhrs Mas crrd lvrs a pra . sã s uruus emad vad al Os pés a srada a mãe a flha

chegam da maa aqul assmra E para a ma qu5

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sa arr dur da rua, á detr de taue, tud temum ar de metra egs catam, as cuas ch, sdeds s vlões her de cacau sc, s clrds

as rtas d cmrc, urrs cm selas efetadas eestrs de rata garrase à me, avr de erderse arulh agrde seus uvds de me da mata

t aqu d a me ha ergutd, rua acm, de a ja d seu

Már s ergutad a um e a utr, já ervsa,cm se edsse esmla gra, a rta erme, cmmatas de charque eduradas, uxa a flha e etra sves crescm cm grts O alc mud, cher de

cachaça e grdura, hmem alt, umaba de t alt,magr e sc N escuta que falam, le e a me, tlveum egóc le are a gaveta, cta dher que etregaà me, ela d

mea de vsmec m se chama? le daga çucea

ltma avra e drradera v que escut

a v da me Ela tem dher a m, sa sem ftála quase crred, fugd Quer lcaçála, grt chmdseu Már s a araça suses ar, etre sraçs, a lemraça d a , está chrad achaça egrdura, cher Hmes cercd, ôcas sem detes,as aras, lhs de chs

Nã teha md le d s amgs Sumra me, tlve vltasse, estara ert Quem

a leva, rm, seu Már fs, le se agarrad,

assustada cm tjupe, peque crç se fedgrade dtr d pet N cmç d grmad, al quasefra da rua, a cs pt de verde Trs vrads, qutal em tôr, abcters e larajeras, lemrase drça rese a prt, um mulher, da ser a mãe desu me, mut velh cm xale prt s mrs . Oscaels rcs aumetm tmh d rst, meas grsss as pers, s ps s tmcs Exerga uc, veassaltd s mãs, a v é um f

Que dde tem? el erguta

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Dez n repnde eu M fn Pree pr erç

tn de mder, prt A ctern, rup Lmp c, rrend qut Sere me, de pé, eu Mr fn cmend pred ehe te, puxd que m n pet, durez n h Qund e det, n eter, ente md eh cmpnh pr tôd prte, rden cm r, nã entende cmp fender que c dente

� Menn meng! excm O chcte, é de cur, cm e eu Mr fn

te n mu qund j E cm e eh epnc, cur n rne Grt cm dr rtnd Trdnh,nte d nte, tem rp nd Su ún rnquedé gt, drme eu d, ch que rç u pee cm p uj O gt, prcur n tre, crt dã Ecut mrceg nd, tjupe pree mut nge, fr em d chã dur

C trte, nã pde r, um prã hmenque trzem nh, mntment d rmzém de eu Mrfn, du u tr muhere que tm eh Nznh, td d, cznher remungnd mum dd mnd fum, um rn m mre quern Nã drme , e t, grt de tã mgr E tmém rden:

Menn pre fg!Fehd n c, mãe nã gt de prnh

em g t rdnd e qurt Nã pdechegr à rnd Cme ret, e e gt Nã pdt n frut Ftnd gânc, d eh u dcznher ep fr pe prt entreert Mut nt, mund Menn crrnd e grtnd, hmen ndndh muher que ntm O crã d mtr ôr

n rre e n terr, n céu e n gu h tr, unh em u reh ferem m grmp de r

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m m caçã n ang nta é aim cmça ói

tm alta ab aga t aa a O gat m a vlha mai vlha Mi An anamag m cala

Lmba a mã imagm mit itant aarca n mn V a vlha aatan a mta t cm xa n it Cinc an cram mba ana a ian a vaana nãhv mai altaçõ O ó gaa ccn cm co a a vlha ci baa O hmn cham ao omin aa ala cm Mi Anvlam a ama j i

- A mlh é mai t iab alava vi na ala an via aé

A vlha ita c Mi An na conta chatn i cani na ma Ela n at a lamainan chão a mã am m tôn c a óiamão m i mma aliam a cxa vnt aalam io aonam tcam bi cmnt n cablo comi n É t oi c macia l mna nl a ôça ma otancaJ não é tão no aoa caçã

Ea a noit bi n cal a úmi ta Aaa a lamaina ana vti ôb co Mio Aon na ala Eta bça com li

nt cani t mit atnto it nv ano ab a ta ai cm é calço cablo olt O ncont na ala l a cabçav a mlh Ela axima aaa acntc homm é

- Eci gaa lit - la i - E a ajai - l c Na cinha ã aaga a anla lit . O

nvo aina it ab la iaçã t vnc homm nt a mão l n cabl Enclh nl

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com a pele macia, isesível aos dedos que se move osseios e o vetre, equat a bôca gruda em seus lábios,mordedoos de leve Retora à sala, êle sopra apagadoo cadeeiro, diz muito baixo:

- E meu quarto l a cama,  o quarto escuro udo em silêcio Parece

lhe que o homem tem prssa, tomadoa os braços paradeitála, o vestido o  chão, o caor o corpo u Deitada,dêe é a bôca qu escorrega do pescoço ao vetre, as mãosapertado  as acas, o sague ferve como o fogo Tambéu, o homem, acomodadose sôbre ela, um pouco bruto,forçado as coxas Etão grita, muito alto, o homem sal

tado da cama aarmado A orta aberta, a velha a camisoa braca, a vela acesa na  ão Nus seu fiho e a cobra,exclama com ojo:

- Fora, fora cachorra suja!

Quem a recohe, assim o largo de Itajupe, é umamulher tão veha quato a mãe de seu Mário Afoso, apeas

gorda e baixa, redoda a cara de ua cheia Há aimaispastado, a grama orvalhada, o dia scendo Aida, aequea trouxa a mão, os pés  descaços, quando a vozse levata:

Para ode vai?Resposta ão te . Fita a mulher, lembradose da

ãe, iguém mais a prederá etre as aredes de umacasa Livre, doa da prória votade, esta sesação põealgria os olhos A ão da  outra em seu braço, sete que

há cosôo, ela já percebeu que ão tem para ode ir . Asatas brutas do território soltam os fihos môças e raazes, que cegam todos dias ao arruado

- Veha comigo  - diz Mora a esquia do largo, ardieiro de barro batido,

a mesa comrida a saa com os bancos de madeira, acoziha com o fogão de tijoos, o quarto s jaeas Gordura e fumaça, é o cheiro Comem ai os troeiros, trêsmulheres trabaham a coziha, care sêca e farinha os

pratos de fladres Meiodia serve as esas, a badeja de

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pau n braç, entad hmen rte e deaç, aamia aberta mtram peit larg . Gta de eril, iem entre burr e mula, ma hmen N é

uma muher ainda, êe abem, ma a êem, ind e ind,m uma ia ba de e lhar .A nite é iêni . Itajupe e aquieta m a

trea, larg azi, tud deana . Ela drme ôbre amea na aa e a elha n quart . Sentee m um páar lire tant que gta de rir e brinar m hmen . arruad, prém, n a prende . uxaa a amaria damp, neeidade da mata, ar que em da reta deaaueir perume que ama etá na reina da árre,

ua múia a d ent na ôlha A eha, ita de nme,ela adiinha

ê, Açuena, é uma panta da natureza .Cmpra agun etid, já ua apat, tem um baú

de andr . Guarda nêe que pui, eneite de mulher,pu dinheir te pertene mtra a Lua, um trpeir na primeira iagem, dez mua m a arga deaau . ai eril, grande a algazarra, ê Lua . Môçde inte an, mbr larg, abe urt e i,a na m . Tranqüiidade na ara e animaç nlh Td aem, td, men êle . Et ó, de pé, naaa Sente pela primeira ez que há ôrça na z de umhmem.

Quer er minha muher? i im eu quer Seu tren? enha er baú.

Beija a elha, na depedida, m n beijara a me. arruad atrá, a mua na rente, mntada na garupam braç na intura de Lua . raç já reeu, hmem e a etrada, a árre e éu, pr i nheea aegria . É a iagem para inháti, Lua trabahaali hegar à nite . Um hmem, a tapera, trreir .

utr n exitirá m êle, gritand na manh,eunind animai n pat, bm e rte ede arinh,

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qao s ita a s lao fazo plaos Compaão mpaço ta plataão o caca é paa isso q popamo ihio Vê m ss olhos aa m ss pés cas é

o homm o pai . Em qalq viagm voltao taz opst m paço pao o a fita paa os cablos tos o io pixs aao . Rspiam jtos o msmoa Copos jtos ma só ciata ftam os Vhticos A tapa o fo os pastos mia léga paa cimaa casa ga as bacaças paa a scagm o caca alimoam o patão os tabalhaos ão vai cas ãoq é pigoso

Est viajao cas as galihas o tio A

maioca pto ciam pocos o tmpo co pssa .Tato q j asc o filho - om a ê fa m aoto ias tm os olhos o pai - a sala la mov osbilos tco a a paa a opa . Ov o tot mcavalo algé chga lvatas paa cbêlo cascoaa il vêzs

- Ciao mlh fas são os homs os Vihticos

As alpcatas a calça zat colêt coo

ctio o vólv Exga o ho as ãos plasa baba gossa também coo o chapé a pl cô cob olhas abao Olha coja lz fiza oslbios chios a bôca mol O chicot o plso balaçaom bto os Vihticos

- So o ôvo capataz iz . cas ão st - la ifoma E si apoximas - E po isso é q sto

qiA pota o mio a ê . mbas cas

avisao q o patão mpgava jaos mot viviam ga comaava jagços Sohava faz ihiosai pssa bsca oto lao o Itajíp . Ato foagios como m vt cobas o bolsão os Vihticos .O mio a ê a pota l vm pto pac ciio ão hsita

- E qo você - xclaa .A mlh o istito a fsa cas ão volta

tão co Tês ias talvz to o sbao tm lta

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znha . Um anmal al não sa a mata smp massassno sono m val mas a va . O hommapaz to too sôlto no pasto a fêma sab não

po f . O mnno sa a st na ê . l avançaa a os ohos nos olhos . Então ta:

- V mboa po amo Ds!Salta o homm o hot ança no plso O mnno

na ê aoa st hoano. Ea o aoa na oznhaa fza ob os nvos. va o bto on o foãoaso a a fv. E a pala lança a a fvnona aa o hom . Os tos as mãos na aa Capana o mnno ono sp ntnas na apo.

o assm as to la onta . O nv apataznva a asa não spto o flho. Qs toa a lhpa ôça . onta va a bata om tan as laso no abção a sa . Tanao po nto o aço.Co ana o so nas z hoas ano at o o l

na pota o apataz . A hbata no obo oo tançao moho na a sal . A pota s ab a p naaa pa sapo os olhos omos na maa . m molabo sm nxa não sab ê é

Va apana oo a a - z .O molabo pé não po o opça ano

a . A pota abta na ão o l na ota a bata.Csta a faa ê a bôa sêa . Dz o fla

- T fa alao

A oa bat o ôa ão soh a noopo . Na aa na axa os ptos nas pnas . Vsa osxo a oa vano aço otano a opa ntanona an pxano san . O ho a no htaom o pé spanano sp . saoao oo moto o sao . vanta o l onnta a ôça nobaço paa o a oonha saa o sxo . Cosp snojo nala poaa .

as aoa a snt o o a stant

nêno nos aaos o foo ato voano os Vnhtos O patão j obzaa o poo . spé osn

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na seva, cacau amen d fg e pr ss acerse faz nge e arg dexandse uemar a fresa sadarme mar nã há, se prvcad de prpós, e perdã

nã exise a crda na árvre, a gargana n aç, sps n vazi . A gene ds Vnháts deve uar nas baxadas, abrnd acer, csa ds nerns barh dfg cmend d, pas e bchs, mpand a erra ca n pee, sur na cara, mêd d ven

Venha ver, muher! êe chama .Ea apera h enre s braçs Negra a fmaça

ue sbe, escnde as nvens, fechand cu Enra emcasa, va apanhar machad para ajudar n acer, a

mher põe menn na rêde . Escuam, Lucas e a mher, rpe ds cavas rre à pra, vê parã c rêshmens, esã armads e razem a crda . d enende,êe Lucas Sabe e capaaz pôde arrasarse, ançar aschas, crar ncênd . Pôde acsá, parã surd narava, nú auer defesa . 1rr, se grande êrr f nãmaar! É a fôrca se pegam naee mmen . Fecha apra, apanha rfe, já re cbre a apera .

Nã vê, d m rápd, Lca puxa gahencsad na pra Ca, vmand sangue, esaead Ea crre, ie ns uvds, sene sangue n braçsferd fh esá mrrend . ma mher, apenas . scabes ss, s ps nus, ves n crp . Em sesbraçs fh drme na mre Nã em cragem de har chã, Lcas dead, á nã respra, nsensíve cm aparede . Abre a pra, re cessa, geja sanged menn enan anda .

sênc . Lára agma perurba a z dhar nda, pass a pass er' gravar para sempre ascaras s hmens . O par rea

Tme menn, Ch Sabóa .Enreg fh, enn mr, ea nã pde faar

Vase, nvamene anda na dreçã da casa, ranspõe apra Abre baú, apanha dnhe, enra e macaisa de Lcas . E sa, bscan a esrada, pass a pass É cm se vsse fh chrand e vsse Lcas de p .

s na pee e crp sem dr cm sange môrn prdenr A sre aea e aea a esraa .

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ora o ao trra nro v osor Las r to bsano o lar sja Gran as srto Itají o trrtóro Na ão a

aisa ntro o nro Alana fnalnt a aoaSa . As astans bravas a ata nos fnos nrossano a solião a laoa araa rfltno o é a noto no abrana ss olos a a o flo Las T antr asas no érbro as aras osons os assassnos ora alas braaas trraaa a onstrão a oana a sala a ona o arto

Os ons assa al lnaors varos troros aaors atros janos A aa

aira olão ala a obrta ta A nasa na sala arrafas aarnt anas barro Dta o os ons rb nro vv alo lfta os ablos aora as tranas rola nsobros os sos rans os o vntr nxto asrnas rossas Bb o êls rnêlos o s ofíostr sr ntr as os saas brtas to ntr êsss ons . Ias oré ano a aa

Ana!

a as brnas larano as rvors o aoara o s aor . bora a ana a aarnt nostos ora sor nos oros A arafona bra straa alns sana otros oba os roõ não j v varo ana s barba tornars o s oro . Passa toos êls sãoas Anas rsa a lr oo o fjão norato la os alnta ata a fo rb o nroAtrs oré st a laoa no a ansa a va na solião

ntras à laoa lbrs as o flo a lava o oro as nóoas tas as ãos sanovant vr . lr na naano ostas bóaos sos ronos os ablos soltos. la a a o érbroonfa o oro orto é s flo a fra tra anaoJo no foo" A a não sa alva o oraão sansa o oro Pxara as las rnas oloara o

lao no soo nrara o fnto na ror . " oxlo a orr na ora" - o atrão ontao

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ao or êl tabé o abo t a a cratra Aga fra o cérbo to to calo aa agora oaltrata

b to or vz baga ara or r O ho aca or tôa at ta traaAçca a Lagoa Sa O o crcla troro olva ara log lhao fala la o oo aata Vao traz lt ca al farha too rca O acat cora fta ao . Eraão ab o a a ra O ato lvag a lagoa a ra a aa ato aa o h.

Igoa tra o cotro ta a coa€ ovta a va . alz o cé êl oa o ato o o cho a ala Algé ab a lagoa co o ato lvag tabé a fêz lhr ôho Lca t orto ra coo êl

artho o ltaor - a fot lvr a ao ao a lvata lv a taa o baço fro O trto to ohc êl vagabo too o caho l ao coo a a aaa . Va a r volta o a a tra coa az o oto o Eta ao a orta chaa:

Açcaba o ro cotro Coêço ot

a cão chgao co o ocgo o grlho o coroaa fco o baho a lagoa Vota Lcarcta g co o a bôca a va ocoo Ecta a acaa a ota a ão a laaaaca ab coo ab ara too o ho Eta o ac ggat aa a algé coo êl oúclo o to o bao o coa aço ocoo a vo folhag o cablo az o é

calço ôra bo arao o ata co a ãoa a lz ala é tão blo ato a lagoa aão a

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vz s hs nã sabem ment estanh cm tena sebante de ma cinça

Vcê paece ma áve ea diz Ofeece agadente êe nã bebe Epica e m tad nã tem ps pece teitói Itajpecnhece se nme e sa fama Já vi m ceg na feiad Seei canta a sa fôça Sente ca despe acamisa cha naee bst Mhe e se vende madináia gstaia de cmpá Apimase megas deds ns cabes desce a cabeça paa faze esó a Lcas fizea E beia bôca na bôca adivinhand e

êe mais fac e ea Me bem iz eita assim paa dmina e fte bm e sadi

Antes cm Lcas e i ea difeente Vei nôvcapataz vi incêndi e patã Lcas e fi assassinads Os hmens em se cp cmpand aça decaneis Aga cm tad de peit ag e d cm chã sêc vai cnecend a si mesa Tivesse m cavae seia indmáve e sevagem gaanhã bab cascsasgand a tea . m cac tivesse e seia de campôb e bebesse sange satand at paa dma gad Matinh tavez a êe espeasse m tad

Vai e vta Matin Pecebe e necessita deajá nã va nge mantendse ns aedes Gsta dvêa deitada e de esctáa faand m pc de mãetavez and e acaicia a cabeça s cabes enmesase dmind eve seni sa fata e tant assim e

etna empand a pta camand Açcea!Nã mais ma nite saind manã ced cm se

a casa fôsse a pisã ma semana dema da útima vecmend e dmind ea evand paa a aga Enmeegia na face d mem mais fte de td teitóimas ma ciança segind cm a vô ds patssevagens eitase na tea s baçs abets paa faadas tas Cnta s des naand as vitias sentindseei Na pastagem gama vede a pede de vista andamabaads na camaia das tades e a caega ns baçs

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ost e fzer io crinç ostr se rineo àsrvores

Distne or êe est. Não recei e espreç;votr in o corp êe prêso o se coo se hovesseviso Votr pr to eijno e cricino fôrçe tro s j oi por s vonte se cvo se cchorro o hoe forte e sio co toro nocente coo se fio êe tor J poe fr êefr o e ne nto isso não se ie Ar peio pr tener ir one e orene sente fôrçêe coo se fôsse s Não êe não percee! A se o ão êe entre os ses seios ssi n e eit o

oe e reposo o sor secno n cr roch e éo peito ro s iens se cene nos ohos fechos O ptrão e o cptz os três jnços ente osinhticos . Não poe esecer entre o fiho ortoLs estenio no cão voz e Lcs e escttvez eio rito n riv . Cinco hoens see são os ssssinos

rtinho votr o oento e fr e peir Lcssentir orho s core . Oh pe jne tô

vonte é e êe en oo vê estr vzi Nvensnão escrece o cé in o verão e tjípe o rrotão ceo não ser e rtino n neeoento o sor escorre no peito . Não eorr ito é certez êe cher pr esctr o vi peir

Levntose o so e incênio eiv o noeri inteir se fnino co fôrç o corpo . Ceiroe io vere senti no spiro o r espervo er seri bo nr co e ns s o Nentre os ses brços entro s s coo peixe .Ano se press três ors re vento nenpr over o p o nêe exii cen os ovioseri voz bôc pei s bios s ãos esejv

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s sis v is f s fiv l lh l i i l i A s ss vi s lgé vi

s êls hs s sgs LgSi Aç l s çblç sh i

Aç! - xl is b A lg s s slvgs s gs s Ns

bçs lv g s s bijl lv ssi i s lh l ôs sôb g bç fi sês s viss l ii vz A sb vih

i s vs ls s glhs is flhgsêss v s ãs l sfz s çssb bls i si - lh i i - ô s sôb l j i si s s s v i lg il .

Egs i hg s gs ís gis içs bi . Sí j v ssêls l l h ih s

gi igé g lh fi l l fôç gig vi óis bçs. i ih i jv s hs lh gvs fgi R i ss sê f i li v i b ç lv é ih i s bss bi s ãs f lh l sigv hã

vi- Vê ih h s Vihis- ssi l z i Nã i vv g s içs

fg bix lz fóf siã fh A lh s xi i g . ih ã gv ãgv hg li vi iv Êl i

g s . issl vz

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ti ilo O i c c C l? intoo bôc ci o oto no intico coo to

1l coi o ot o ío o nt n o t o oo l contno o nôoctz o incnio o tão nt o ilo oto zin tin no olo c os t no n c ctz o nto n co too i n o nino no oo

ob coino i cinz tino clo ctno Ro nn ont bb cé i

i o

o t i coi l concli oi i o t l tino no n cbc o cão cotno

tnto zi ci o o o N tin oc i bo l Acn co lnt i ci c o ilo O o xit tiz o o l l ii l ci contnt cco o ii lo

cino o titio

t b l i oc oi o

no co? io n co oc i coio

ot o tAolo no cão olt l o o

contin co o to nci li tnilotino n contc A ão o

inlnt l toc o cblo l inclino ino nt o bo nno c Ali t i o l no oi z O lto clio no coo o titio ino clo ot int inocnt coo o ilo oto

T t o intico O o oo nãoconi nc o ccio ol cí

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rotegeno m embxo Pont mt lh e o trão e grr r o cc nôo Em me ont e met rtnho le e Açcn nor enxergre c grne brcç e ecgem tr m ror Imroo o rncho l conom mloc e íno No born o mnmnto . Orço não lr tmo

Ael r mor lt Açcen o colhrtnto e l et como fôe o ctgo . �l nãoem tr feto - cnco homn - c e o mennoemrm o cornho enforcrm o efnto A mlhrnxot com o nhro n cm l r Smr

exclm- lente cmeãoExmno o trreno me tnc entre

c tnh e e moer com rz Rcomno mlhr e eer econee e e lgém oltrcom o rço ronto o clmo e tnto roxmnoe.Em cert tre o terrtro orém lgm co xtee fl o homn O ro e rcolhno tlz O r co nl rn mt nrno n el r

omnr o nro lz rl ror o cmnhole cé zl mnchno m crão Er mtre m l tnh o é n tr nt ntr rr Comço or nngém fl m o corçãoct rtnho homem não fç o"

O bcho m r comr l nn . tze r o o cobr o gão e rôl o jcré e rô . Não tnh o nnhm r o corção lmno . A rcorção obreo fôr h mto temo

j é trnono o ro m n ltr Brr São Jé . Corrntz frc brlho fort g ltnoentre er corrm o r o lto bro Al nrbncr encontrr o elho m lho j emtô . E nto e ncoto o born ecoro com brb tão grne nl e nconer mrto . S olho m brlho e mo n lebrnão tnhm croe

lho l e m j r te ro Alm .

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Mo hio ovias . Vlho a ia o titóio a pl aobaa a ô o aa so avto tão mao . Fáil lo os baços pso m aho baaas aálo assim olhio omo s stissfio O io as Almas stá atao a voz pá maia o ôho movo o aa mol

a ahoia xplio qas itao .Qao o pôs o hão a ibaia o oto lao

o vlho foço o olha . Vo pa t ma açaova iss E foi tão q xlamo a pá movoo aa mito alto

ós somos a z

Mo ho ovias sobto paa qmomo l aava àtoa oao o Itajíp O vlho voltavasa voz os Vihátios o momto m q bsava iohoms io psts paa of as aiças àAça . ós somos a z as palavas o ébo ospés a staa plsava maso oação . Miao o sbaava a ta vtiho astio ao oma oit Dvia ssa paa iz à Aça Hoj ãoé ia iém mo m hoj m amahã la

sqss o passao a o passao .A staa a a msma a ta aia a a msma

to ial Mos l Matiho q voltava paa aml . Aqls io homs ão valiam m o Aça tiha aaála a aoa Sia smps po omça ma via ovamt Viam o ao ta a asa miiam bao slva fôça tihapaa abat a mata plata o aa ho om a sião mito al qas oo ao oto Aça.

Fz o sviço? la iao m poo aflita A oit o vto baixo almas stlas . A hoa

q as obas açam Matiho pso A mlh spava qia a sposta a m óio moho Pôs asmãos m ss ombos la pss v a savia osmblat ta q ão mataa iém . Mais fotq sa pópia fôça o q stia . Pisava iz iss

Volti o miho Aa . Dsobi q ão

aiata óio .

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o hov epno A ião cgv o hop não vie o n fce lh Vone co e fg o l ni A cob p

c" inho pno E vno p lvnl bino no bo voo nho cgno lh plno n v E l pecbe co o cloo copo fô l nii fznoe pz ng l inho nv lv nono bo nno

Vo vn c Vo c Vo l pi A lh po o bo nno

nv co cão ôno An gl b n go gi ilo lgo o po c co eino à lv in fchv o io E ho po o lh l cv c c e onino o no o Vnhico o no Acni

bo c olho fcho no bo o

gign l vz cz o gv inho nv o oo não fz o p ão n o o" i le pov no bo nho nno E ov lflv

vo con Acn con o conc oi con co o iio vgno coo l no

cinho no o e no o vi cv ono f n pci n c o coo cc hon e lh no lbv pg o c oi cno bo oi no ão o oio cocoo cono jb finh n ochl e coo ngo lo vp noclo o coo p n ol inh plv ãe vlh p o o ci vi" l flo l Acn goi ov b voz

p z- o c vi

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Andndo dentro d noite com mulhe nos rços .Não podi lrl or er mis que o r seri comoum leijdo se perdesse Bem êle tinh um em critur que lhe eij o rosto descns ceç em seupeito rise em seus rços como um crinç . Perder o ilho morto tiros snue inocente Um iho seunscer del isso êle ur quilo o mor . Não pesAçucen lee precis dizer

Você ter outro menino Os pés no tuleiro d Lo Sumid . Trnspôs

port or de pé em su rente perceeu lerinos olhos Beerm o cé quente esperrm que o so

chesse cominrm o que seri eito . El icri emcs rrumndo s coiss le iri tjuípe uscr umcomprdor pr cs e ti de terr . Ao sir depoisque lentou do chão pr eijl iu que os ptos selens om lto em ndo sôre lo . Er estrnhocomo os iões quêes criceros não tinhm escoerto o psto . Os ptos ind om lires e sem mêdo .

Em tjuíp qundo che rtinho tinh o seucnto . Pous no undo do rrudo ind n estrd olpendre estreito e comprido que reuni ijntes dsrenhs Armm s êdes cozinhm ns trempes tropeiros e mtiros jom dos . Cheiro de comid cirros de plh e suor de hoens José Grt o chéude lon n ceç enorme poido n mulet que compen

s pern cortd contrt junços pr os ptrõese ess ente que i e inh sempre dormi nquelpécie de currl echdo . oi o silêncio todos se enteohndo undo rtinho entrou .

Bo noite mu poo êle exclmou .Armou rêde i dentro o umceiro ds tremes

e dos cndeeirs preeriu sir pr o terreiro lro .Homens cnersm e rupos sentdos no chão Aproximouse de um onde est José Grt cocorndosepr ouir coners . est o sujeito como rredo

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capé colête e peeas de coo bgode gosso cecadoa bôca os evólvees os coldes o ebee a mão . socestaa a pele pada o cgao apagado ete os lbos tãopaado e se da domdo . José Gavat cto coma mão apesetado

- A é edo Aco dos Vhos atado depmea

óa d mdo peeo Matho mo opado med as palavas sabedo e taz fôa de desoo e pode acoce . aeca descdado sem osdadeado dago

- Vosmeê cohece Lcas?

paão sspede êle j fado a pota dacoda.A voz leda e masa o homem mova apeas os

beos os pópos olhos poo se abam . Bom ea falacota o e saba fo dzedo . patão dos Vhtcosão pedoava odem sa ea paa se cmpda ecomedaa à mlh de Lcas e jamas volasse . Na faamoea se volasse ão tha o e ve o fh vaacza deo do êdo .

- E ela volo pego José Gavat asmãos o chapé de loa . Volto pos é ceo . Gete v a mlhe o

mato.Mode o cgao apagado ped fogo sopo a

fmaa . Maho se ao po deo alado espeadoO dabo falava pela líga do ao . E falava alo smaodeos a voz leda e masa

- paão mado faze o sevo csp o

cgao . - Sevo feo- Vosmeê cohee o sevo oamee JoséGava as mãos o hapé .

Fo Taaja em fo - êle espode . - Abela moa a Lagoa Smda . patão va paa dobadoado ve as oelhas .

sae em Matho esfo as veas . Egese mo calmo os baos desdos as mãos abeas . Amagem de Aea os olhos m homem e a faa assm

êles maavam . Não heaa e mesmo e voass ão

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cheaia a tempo A ea, a sa ea po seu amo,taípe sentiia mêo . Tinha e começa, ai, no instantepaa que a caboeia os Vinhticos sobesse qe Açcennão ea ma cachoa sem ono . Disse, sem pessa, a oz

cheia: Eu so o macho e Açcena .E sas mãos, oo êe se abixo, imobiiaam os

baços e Peo Aco . Ee o homem o a, peos baços, afastanose osé Gaat . ompim aqêes baçosaté qe os eos asassem a cane e o sane escoesse,o peste fnano fnte à bêsta seaem . Qebaos osossos, etio ma as mãos qe, ie, tomou o pescoço .

Apeto paa mata oo e ao o copo na qea . Recohe os eóees, s coes, as catcheias . E José Gaat i qano êe anho a estaa, qse coeno naieção a Laoa Smia .

Não chea a tempo e naqele moento peos

ccos, Açcena j estaia mota Qem sabe pefi esconnose na aoa o nas fanas a mata? a,Açcena, tina as sas efesas, conhecia os petes osVinhticos não a apanaiam coo ma ainha choca .Matinho pensaa, coeno oaam os mintos Homemqe iesse em ieção contia naqea hoa a noite,seia Tanaa . Os mintos oaam, a estaa aia tinhae chea a tempo A ea estaa em ea, se Açcenaiesse êe e enteaia o cino efntos em epeia, bem e issea, ea abia o e estaa faeno .

Abiase o so caiae e ao nos pastos, aoacanço o e fa a csa montão e estoços e caãofmeante, a foeia imensa eia te espantao os patosseaens çcena não estaia no fno as basas, êeteia encontao Tanaja o patã só paaia eno asoehas como poa ma espeança em se fao e tao iia e ea escaaa e po isso o peste inceniaa

a casa . Refiaase na aoa e estaa com o oe

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rtjno prgno cno . Mt no cmnopé l onç bcno go .

- E t pgo fo Stás!

Entr o jnco go qta o ovo brto Trê mnto pn cto o crcé com o mto brno no qro cpor. A mr corr Tnr trá tlz cobrs nq momnto . orrntr o cnoão to or q m omm no trrno brjo . Tlz não tr porq q pnr vngrá n r o cbr no . Mrtno rco pr rt l pr por êl pro gco . E qno t prto o cbr n tnt orno m tom bo

- ç q tá cno .A mr c tno . O to m frrposo brço ngrno o mêo no olo or n fc mprro pr m poç m pno lêncoprmnc gco . Jcré com fom pro nãomor m o coc n mão q r m pt onç.Tnjr com fc no r grtv prto ntr obfo

- Vo t comr n fc!

nto o cbr nço n frnt no nêlm ombrção o nfrno Tv tmpo vr m não rgr . O to fo rápo pt bt n cr o cocqbro o oo Erg o corpo o cão roo por cmcomo m fro nço long pr mg nobrro . E com fc q pno ão r por brq Açcn r tão êl qnto s própr fôrç .mo

- Açcn!E o no m não ovl mn poq

rv nc olo mlr . Vom lto opto lgn . Vo o ol crcno crno gopr bjr mão o omm O rb trm comqê morto vrr crnç fnlmnt o mnno crm ngo . Qtro ftm qtro . Tnjr jánão cont . Rtro o ábo pr mão q bjv

- o m êl t com o ptrão . grr - obro Mrtno .

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segurr hmem cm s mãs d db . Sge gtejseu prpr sge est ferd . O rfle c tes dhmem s mãs grgt pertd escutu lrdd ld de fr . rgu deft retru à sl th fc e reóler

E grtu mut l pr que cmbd ssesbd qe ã pd perder m mt . Nã dr temppr que cedessem m fch u fzessem fguer .Grtu

Está s fers ptrã está s fers!

O sgu h mbr ã set dr escrr bra ts ã serm e tlez fôssem qtr sjgçs pgs . Etre êles tlez estesse cptzfet lejd pr cs rrstdse Aphds de surprês ptrã já ebrcr tge er dêle Tmmete credr su pels fds prt dczh e rde cpzl pr clcrse trás dscbrs Flm bx em gup rmd cêrc Meu

ded pd gtlh descrg Os grts pesum respde fg set bl s múscls d cx Açu cpegd seu sgue cmh trd àscgs Etede etã qe td cbr

etd slêc td qet cm se d huesse ctecd d th Açce s lhs Retruà cs prcurd m cde ecesst de luz . Eg cede f à czh pr r ptrã á est

estedd rrd chã l . sc m rmeqe ecru sôbre fgã êle tch slgd Pux fc s fc ld e pós crtr relhd ptrã fêz fr efd rme S gr terrer s crps . A lz mstr qtr hmes .rt qtr rhs ef rme qe dbru mrgl preded s pts E s qe gsse sgueqe fltr d br e d cx pd cder

chã tm cmh de t . Er c pscdrqêle r s dds r d pxs

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o ia vio l anava . ma fiira ix aqlaram no o l anava m ra . Já não angravaor algma ana a vonta hgar ara izr a

Açna q ganhara a grra . om nxrgar a algriana fa a mlh . ranô a atagn rb qa tar omçava la nvn q iam o atovoano alto . Corria mito arao o aram no o .E vi Açna é rano . inha o ablo oltomagra ai na itnia qa na no farrao mailz no olho q na tar aina hia ol . oi agoraanano iinino o avanço . ano rto ntrganolh o aram i

É m rnt hom .Ela tomo o aram vi a orlha O aaino

omo a o filho tavam ntro a mort . Aoriam bafo arniça a orlha Roo o aram om oo atiranoo long . E ob q jaai agaria aMartinho qno o oro a ala ara ofrr aqlhomm maior mai for q o trritrio . itavao milnio nava - l mr o é" qano ovi .

- nho bala na arn .- Vo tá frio? - rgnt aflita .- Coia mia Açna . aça o fogo aa qimar

a faa.A faa no foginh baixo nqanto a mlhr xa

mino o frimnto o ombro . A bala ragara a l mtalho fno já não angrava m alo matrço araria aqilo . Na oxa orém a bala alojara tranaa noúlo . Martinho mi a fria om a faa firm na

mão orto omo não fô a rria oxa . Cortolnto o ang orrno fazno altar a bala om a

onta a faa . E oi q rago m aço o vtioa mlhr amarranoo na oxa ôbr a fria ô izromo naa hov aontio

- Vamo omr Açna q to morrno fom .

Comram ntao o ato na braa m ilnio .

A aa inniaa o rb nniariam o fntono Vinhátio a gnt o Itaj falaria aqla lta

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como uma guerra de amor . Açucea seria dêle uatoa vida durasse iriam para as fuduras do território ohomem mais homem com a mulher. As estrêlas chegaram

êles viram as estrêlas do sul da Bahia Deitaramsea terra araçados para o soo .

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R

E vi tuo no comço A tih vçou pssno o quio s biu como um st nquchp sm tmnho Tnts s ponts st, tnts vs . Cois bot oh ! As mts m tôno, ogn céu po cm, o chio sv no Amu io mnso qu s fz ssssno ns nchnts,pti o cmpo o mo Foi o o to, o cho inscuo qum, qu chupn s guu Pms ctoé n cum, t o cho no bôc p,o to impo qus moc nio u chgv comos cchoos, mu bcmt dois cnos, ctucho cintuo Vinh um ms ns bnhs, cçnonts tinh s bbs nos ptos vho pcu sno

moc mt homm d to pquno cchupd

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A paz com vosmc u ss- A casa é sua sponuO vho a muto vho os cabos compos

coos mas ana com fôças paa bons ans vaM cbu com aga bhavam os ohnhos mosos baços scos Os cachoos o scobam fajano caa a choupana am no scampao O oago cono nto avano as magns . Quano msnt cansao p sono á a can assava nas basas.

- Qu uga é st ? - pguntFaa paa um homm a sva é tabaho fc

m ms vnha u not a sznho comgo msmo sncoso como a mnha faca Tuo spava nconta tuoqu a sva é cha supsas mnos aqua qumaanos costaos o o Logo ntn poqu os cachoos noauavam O fogo spantaa a caça sacuno as antas svam os cachoos no cho a qumaa quas mnha ta vncno os bjos os spnhos u qunoscob o motvo aqua afobaço . Tmpo sco fazavo na uma tanto qu os cachoos suavam . Uma

chuvaa msmo aa bastaa paa cota o fao . foaqu spanto quano v o ato o scampao abtopo fogo a maoca no cnto o o cono m boa cama

Faa é fc um homm us cachoos ms oumas sm ouv a pópa voz . O gbo couo a faca asapacatas o bacamat os bonas. A fogua a not oo no gatho é acoao qu s om A gnt scutaas cosas a água nas pas o acho bano avsgtano como uma mtaha o vnto no copao os avo

os scuta sp com a bôca fchaa No stanhpos qu o vho buscass a ngua paa a sposta - Nom no tm Aqu poém stv a paga s

nosm toos os ugas muto ants o cacau os

os stvam A sva fo s aqus bchos ospagos butos. Os gapnas com s s fzam fhostmbém muhs nas taos na ta nua comoo to a caço . É bug o qu há mato m nós

a sva quas a nossa casa sabno como vv no vntas matas . Instnto caçao sss pés qu anam sm

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ruíos sses brços que nm sem bruho sses ohosbem cesos entro note tuo sso o hernç.

Que ínos No se no se ! o veho ecmou voz

cesceno no snco Bno es vveu qu vveuuto tempo tope o resto e um cemtéro

Fo o que escute tuo o que escute porque o sonogo me venceu . Acore com o poer o meus ohose um ms n sev espntos com tnt uz já ouvno pssr no cnto . m rente sento no cho tnome que veho . Me prec mpossíve ter so e quemmpsse sev errbno s árvores pono o ogo já

nsco o cpm Fôrç tvez rç nos brços secos evonte no corço cnso . A crne se ssv ns brss um cnto crne e cç pequen ttu ou pc o cherobom umentno ome.

Tem s e perguntou. Um resto mnh respostAbr o born e que mo e s o um grne

presente. Comemos em snco enqunto os cchorrostm como se cussem O veho echou cr e bn

onno o prto e nres pnhou espngr ecç . Correr pr or muto presso eu no o etvesse com pergunt

Onç gum onç por qu - o crcrá menno o meu nmgo.ímos e n mens cre eu v o gvo enorme

rno os res veoz e bo muto to . b como vovemnno ter sem mo o vento Os ces tmstno e correno n crer cetno o eso. O

eho entre os ces com espngr nos brços e sperns rmes. O círcuo mpo sôbre s rnjs mt ovôo certo e zombv o veho . Veo o centro e comoem um merguho quse tngu o cho . Correrm osces e o veho trou os mscuos tesos n cr e o ohrceso trou us vzs O crcrá bou ms nvh ns grrs cortno um os meus ces . Aprumouserpo subno como um ech . O veho ergueu rmr trr novmente ms segurnoo nos brços ecme

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É um bicho vaente !Votouse para mim, aarmado, como se não enen

esse o meu gesto Havia ódo na face e ogo deois eusaberia que, mais que o ódio, havia a necessidade de inança . O carcará esconderase, sumira na aa o soostrando apenas azu do céu Enão, correndo, fui aoenconro do cachorro ferido Sangrava o talho na aura dopescoço, êe gania, recisamente o de bo nariz Cachorroicaaz de agredir ou defenderse, um rasejador sem igua,vantador e seguidor de caça que não auava moiavana hora da uta como um covarde O gavião, aquêle uraçud este, não coraria os utos Soubera escolher, tiha

cabeça, conhecia os cachorros Cuidava da ferid, queimando o talho com aguardene, quando o velho se aroximou para excamar:

- É u assassino !

O ódio novamente, o homem odiava o gavião comos ôsse u  homem, talvez o juramento de maálo ouorrer Conheciamse de muito emo e já não inhadúvidas, o veho e o gavião Demorei o olar na clareira,vi o rio correndo manso, os cachorros ainda inquieos O

veho perto, agora senado, a rma ao alcace das mãosPerguntoume, de reente, sem que eu eserasse:

- Onde esão os ássaros ?Em verdade, em verdade eu observei O so crescia,

chegava o caor, não voava um pássaro Siêncio faziasêncio na mata em vota, como se ôdas as aves esivessemoras Assobiei alo, o  eco se distendeu, foi uma música.e as amedronava, êe, o gavião Tinha fôrça nas asas,

âminas nas garras, facas no bico As  árvores, apesar dafhagem, pareciam nus assim sem os ássaros . O vehopercebeu meu espano e ergueu a voz :

É o que digo, um bicho malvado, um assassino !Cortou o fumo, fazia o cigarro, quando uma ave

solitária invadiu a clareira em meia aura, voando semressa, o veno ajudando Um pao sevagem sem dúvidam renegado, que descobria o rio Desceria buscandopouso, alvez forçado pea sêde, necessiado de água para

abrandar o mormaço Era fáci adivinhar que chegav

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cnsd, de mut lnge, tlvez d utr ld d terrtór Espere e vej vel prevenu Vej

cm êle mtcms sentds, s cchrrs nquet, espç

sm mnchs . O t perd ltur s ss lerds E,pucs metrs d ch, qse sôbre r, gv vecm lech, crtnd r, velz e brut O pt vu,veu s ss cm querend ugr, e trde J sgrrs prendm, s cs crtnd, sngue escrrendmntend prês enunt sub em vô cert n dreçd selv Embx, mpssível, cu r

Um ssssn ! velh repetu

É me eu dsseErueu rst, cnsç e trstez, cgrr n bôcPôs m em meu brç, precend gr ut rc,cm bucnd p . O clr, sur em su test e nspets ent que escute vz O velh nrrv e eucncluí que tud cntece neste mund de Itjuípe, pssível e mpsível hmens e bchs rrds pel durz d vd A luz d sl engrssv n mrmç, r sement, lhgem prd, um prgtór Mt d terrtór

rv sert, crcr nel sumd, jurd de mrte prquêle velh desnelz . Os cchrrs detds cm língude r n preguç Eu, cçdr de íc, sb que vle demnd de um hmem cm um bch J trvr lutssm cm um pr de nçs, três meses de perseguç,rdnd sul d Itjuípe pr dentr d selv O vehl estv, nrrv cntecd, tnh rv n sngue

Eu prmet Stns que mtr ssssnenh s mnhs rzões e lh sbe . Mr, lh, perdeu menn pr cus dêle ud tem de cmeçr dcmêç Vsecê escute N lnc este de Itjuípe,nquele brej de Snt Rt l mr eu desde ue Mrse csu cm Rmr, genr pmnh um ngu Quemdev estr u, cçn mservel er êle e n eu

cu, encstd n s, replntnd ccu nôv, cm

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se n huvesse cntecd que cnteceu Enm ems sbedr Deus sbe que z

Su um veh ms veh que pvd de Itjupe

Mter que nunc su d mt encntre css que credte prque v A verdde prém é verdde E dgjurnd que cm que ssssn jms huve utrn terrtór nter Cnhec e num derrub mrcv rvres pr mchd qund trh er ummnh n ch me z estncr s psss rh dcbr mdt pcdejc cbeç dev ser cm d um bezerr ds metrs de rv e cmprment É

cbr de Stns vsmec sbe e cnhece que é umcçdr Exmne espngrd gth bm s bn pnt E dsse pr rm de g :

É prd de vd u mrteUm pcdejc mrnd ssm em terr d gente

brgç é tr depress Ess rç precs desprcer d mund E pr ss que ccrd vge th cm cudd pr descbrr que se pssr h puctmp n dev estr nge me trh gthbert psv cm um nd Em rente me hr depse t estv sc v desgrç mntd n rbergud sem dbrs cbeç dnçnd A brrg re s hs ess cpz de str pr rder um cvem dsprd Ms neste mment just vnd em tôrnprvcnd estv e gv O hmem cm su espngrd gv cm sus grrs cbr c seuvnen Eu hmem verque qe ut er entre

cbr e gv Er entre cóer e pcncO gv nd n gred cstgv zend

br mverse subnd e descend enrvecd É cpde mrrer ssm em pen ód cntrcendse n chu tnh tenç cncentrd ded n gth e esperv F qund v gv rdr pr bx e crtr ntrnc A cbr cu e e nvente rtu Um pucenr e suspender n r scudnd pr quebrr

espnh

A ut prssegur c gv j vtrs eu n estvesse pressd querend cpetr der

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ub Crri mt dentr buscnd cbeç cm lvpuxei gtilh Lent hje que cnheç ssssnn ter feit mesm gv

Agr vsmecê escue Qur cinc ds depsí pr vlt ds três rs d trde Mr fzi rend . Eltem deds ápids Mr qund trblh s brs Rir n rç plntnd ums bnners cis ssm Euentr de cs rebcnd czinh em ref de pedrerEntreid n rend el Mr n vu qund mennse fsu engnhnd pr tere lmp tudui rápd vsmecê escue . O menin se dsncuguns mrs d cs Mr cm s lhs ns blrs Ve

de cim s grrs fids n mergulh E grru crnd menn lscnd cr ssssn O chôr Mrgitnd e crend eu tmbém crr Um ps misurde sngue e pó crpnh sem vd E Mri n se tsse sôbre filh dd nquele mnut êle teri levdcm su fôrç ds nferns

Tme espingrd e julguei ser fácil mál Nsu u cdr vsmecê sbe plnr e clhr é meuerviç Vei dí tlvez meu engn. Um semninteir gstei perdend s tirs êle se inernnd n meu seguind té que qui se deteve O rei é rei destslgus Eu vi êe pr cm vnd lt cnhecedr detds s cnts de tôds s árvres verddr dn

Espere espere que te ensin eu dsse.i ent que eslvi bir cler Vle em

cs flei cm Mr e genr truxe mchd e sciss de que precisv N di d fg qund s lb

eds subim êle sube que u estv embix Vunesse d dnd céu ns lturs vend quemdLevntei csebe plntei feij e milh lmpei s bersd p elh pnhr s peixes E qu estu cmmuniç de guerr prque ssssin fi jurd pr mim

Permneci em silênc velh já ut hmem em

meus lhs enendend su perseguiç Desve rstbuscnd céu tle gvi vsse . Tud ind prd

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mrmç grss . Os cchrrs deds s lgus der escuvm r . e que veh dsse

Eu se que m êe

Pr quê eu pergue.ume f preced csd quse derrd As ms remem qud r N cer ucE ms l eclmd eps deps eu su um cçdr !Espere em sêc sed que veh sfr

lvez vergh d v sem gv mr Mresperd ger jugd um hmem cd . hde cr mesm ru med pe m d h sem

pers pr dr mpresve Se su m em m€brç e rem qud dsse Quer lhe perdr um vr xu ceç

e dvhe que crç sgrv. Um grde fvr ! g dg g ! Me ssss pr S Be me gv !Êe gv er um cçdr cm eu . Ve e

esper dmd s espçs re Arrscv vd eml free free quse ds s ds Pd mgrs vêzes que se rr r pr due cr s quevdm seu dmí . Sr e ru h de mer re sd sem mêd pr guerr e cç . N erec mrrer ! Mh e dz que se mv quemssm cqusv erdde e se fer quem defed vd c crgem v prém veh O veh e seu pedd

Vsmecê m êe errgu.N se d hje prque prme . vez mes

veh cm su hr que mre . vez d mes me seu e gee cm eu ms pr gves um prês vez desf cçdr meu rguh em er re eu s cm zer pr que emesseum hmem . Prme ps cm cer rsez •

Vcê ev êe mr pr Mr.Espere sed cm rfe ere s m que

precesse . h de esudr seu vô cm plv

cm s ss ers rcur êsse vô cm vecde e . Um rde que zesse pressdse s curvs

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me apahara despreved . Espere szh s cachrrs rechds veh a apera carera quea. Med em uma ucera de caã escdd para quempcurasse d a meu s de caçadr dza que êevra buscar a causa d sêc . E ve quase fm daare va rá rechecme. Levaeme cm rfe pr era uma brgaçã que me vsse para saberque ã mrra pea mã d velh . re ds rs seguds para desreá e ud braç e s hsuxe vamee gah . Rdu espaç cad semvda

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S

MUITO detro, qae a froteira oste dItajupe, a vázea sem tamaho quebrava pasagem doteitóo . Não se iam os cacaueos, em a árvoes altasea o rde dos caaais oupado a tera . Quem hamotado, iajado, estrahava as casas de bao escubaias, tão jutas que lembavam um povoado se faedO ribeirão corra gosso o mio de peie bom, gua lipa,o sol mostado o lmo as pedas . E o baü , suas paedsortes, os braços as odas Escorria o caldo d caa pao melado e o açca . Ali, a várza, e todo o terróio ocohecia, moraa um povo Era uma spécie de tribo,aquela gete, platado a caa, ededo o açca, ueio isolado ete as maas o sul.

Os dias de tabalho, os facões e as oices, o vetooedo o caaial que cataa As oites, foeis c

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cnd s css crã n grnde errer s dns e scns em crs ssmbrnd s fess s êesnegrs s hbnes vne fmís em um b Os

menns e s cchrrs chã mp pedçs d scm s vcs e s mus s crners e s cbrs n rVvm s ps rnqs n rberã enqun s muhees vvm s ups

O fejã e mh s bnners em ucers dse pnv Os crrsdebs chnd rngend nds s negrs n rbh dur Os sns fres pregm rb Mesm s dençs s peses que vnh c

s rs crrm fr nã enrvm resped Os depss em cmum ud se prduz pr ds s ds cnfs e s decsões cbend êe um chefe Ercm se um escnderj de escrvs fcsse esquecdeds nques brenhs pens esrd esre d várze grnde mund d Bh

s pr se ver s negrs nus d cnur prcm sur vnd s pes crnd s cns E prse grdr ns hs e ns vds dnç ds muheres

em pen ne bend s mbres sngue vved nscrps As mgens ds deuses negrs pregm rudn errer peçs crds em mer de e A pz eà su smbr grnm várze quêe pv negr scnfvm Debruçvmse ds êes em ôds s rdsgrdecend vd s vêzes subm cm de um s ôc sm pesd s mgens ques escnd

ssm em um rde já de nvern venmd esfrnd cmp qe s fguers crescerm As

ngus de fg cnr ven msrvm pv reunds mges precm mres s smbrs n chã sêresvs e e mgr s brçs ngs es mpcbes já brncs esv de pé e de frene cm chefem fôrç ns mscus d cr pee negr sêc enerns hs Abru s brçs s ms pr cm recmndsênc Ruds pens ds ves nurns e d enh sfguers

Cmeçu guerr ! excmu cmvd cm nuncsse mre

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I

Sbm eo e fo e tjupe oos sb gue o tetóo gto os uos cmh echos Os ptoes vçm muto ocup ssevs e s mts o ccu exgo te vo umos uêes butos pmo pmo estuo s

foests s uems e os mchos s ces bets o so eto s semetes o cho Ete es oouto o tuo o ue estv sev os cçee ecessvm cço cç ecu mu

mesmo s oçs e s ts use sem espço s behsvç cotu vço se cb com cçue pe sev E gue expodu ete ptdoese cçoes po ue s febes e s pgs o bucho etóo

Começou gue os egos escuOs fes se votm cot os homes s b

os bos s semetes ovmete sgue e gevo ubo e Os cçoes spesos e u

pos cmpos como íos poegm sev e cevges e uos uso o fe e fc o evpss os vsoes Poes phos em hs como bchos bçm o cpó s fôcs emse os toteos o copo copo s tche oovetes o bo s pees e oçs e cobs subme peço e já vm ouo No thm como se tepoém os ptoes e ccu O futo exg te

A gue cmhou eço váze O ov

ego behs ue fzm çc sem ms e fcoem o pso o óo Os butos sev e s fes ccu sem cpzes e tuo Poem et vá7eesmgo o cv ceo s css mto suhees e os meos ssssos toos es ssse pevesos e se poxmvm p ocupço expusoo sem ue os cçoes pemtssem puess fc sev e s mts Pemece se cf Es boo váze e os peteces se coe

como os cgos sem pouso e esto o su teo po

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Ai estavam, rente ao chee, ara a dcisão . Tinhamde esoher, ente a morte e a ua, ão havia sad E osnegros, homens e muheres, as ogueiras em redor, f

onório . Êle edira ilncio e exclamara : Começou a guerra !Não alavam, as mulheres . Em reuniões como aqa

iscutiam os homes A noie hegara, as labardas aortes, os egros se conudiam com as sombas Hoóio iaseu ovo, a az terminava, atava voz . Escravos tiasdo os rimeiro, aloaramse ali, tão dles a várzea quantoos rórios omes Tristeza a sua, vedo, o care oenados Estreitaramse os ombro, a dureza na aa

ado disse : Estamos entre dois ogos Animais de um e do

otro ado.A noite e os egros, semre há os moço, sua or

em . Lembravamse, arenderam ouvindo os catos, egros se ibertaram ela morte, a luta suicida antes daretirada Alguns gritaram, exaltados, edindo :

Queremos a luta Teremos a roteção de OgumO velhos, os mais velhos, os ais daqueles moços,

roximramse de Honório, cercandoo . A areenão etdos os semblates, os coros uidos, uma ilastra deeitos negros . Ogum era orte, sabiam, e , eo com sraios de ansã, ão evitaria o massacre. Os caçadores matavam coo as eras aqules lantadores de caau ãocnheciam a cruz. Saltariam sôbre a várzea com as acas asãos, os bichos dos ieros, não erdoado igué Meino ascido na hora seria degolado, a mãe dentro do ogo.alimentariam as ogueiras com os deutos . O Cão dograinas não se chamava Exu . Então, oi então que Hoório disse

Eu sei da vontade de Orixá era uma voesca e queimada, assim de é e imóvel. Temo de saiara onde ossamos iar.

O mai velho, ali m�ito erto, idagou tão baixoqe quase não se oviu

Pa a oe?

Não houve resota imediata . Todos eseraramem silcio · como se alguma coia udesse acontecer, um

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exércto cegndo o terrtóro pr protegêlo Insã soltndo os vntos de um urcão, o mlgre tlvez vesse .s oguers, porém, pens s oguers quemvm .

pergunt em cd bôc, no r, doendo .

.

Pr ondeEm todo terrtóro terr com os donos . Os cç

dores em guerr, mtndo e morrendo, por um pedço deselv . Um plmo de cão lvre j não v, os rls trsdo rme rpdo, terr dvdd e ocupd . No cntodo leste, onde começv outr psgem como se ôssesertão, l n ronter de Itjupe, nc zon que restv .rg e comprd, espéce de cd em tbuleros, o ldo

morto do terrtóro . Quse de pedr o cão, vngvm oscctos de espnos, cuv não desc . gu no undobem undo, que se cvsse os metros, ms poço queccmb, gu slobr e suj Não tn como vver o gdo,nem mesmo cscvel, muto menos o omem . Cpm nãopod nscer, pssros não vovm, rvores não exstm.égus de cão crestdo, o pó em cm como cl, o clorno deserto . O sol, l, estv ms perto do mundo .

Nós tos os podêres onóro lndo voz

lt . Temos os podêres com grç de Oxl.Os negros espervm, em slênco, não trdr

decsão . s lngus de ogo, j ns trevs, lumnvm oterrero . Os corpos móves como troncos de rvores emum quemd . onóro cbr de ouvr, com o corçãobtendo orte e o sngue escorrendo ns ves, ordem deOxl eve o pov pr ronter . No cão de lx,sem gu, sem plnts, sem cuvs, outros omens nãocegrm pr o cstgo . Olorum, o grnd p, não queros tmbores nem cntos e dnçs . ndssem como ospstôres, sem mêdo e sem ódo, tlvez terr se zessebo.

E temos de r deress! onóro concluu .s muleres se procurrm, ndndo entre os o

mens, ormndo um grupo . Muleres de tôds s ddes,s ss rodds, os pés desclços . Toucer negr, os corpos undos, os vestdos colordos . Os semblntes ltos,

ms sem pânco . Nscerm n vrze, l sempre vverm,conecm s pedrs e s rvores como se ôssem pessos

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de batismo eias corredo etr a ana, crcndouvido o bagüê, deitada om o omen na rva nacedo as fias como as asram gora ra o cort,

otadas, negras fgido como o tempo da ecravidão É mor morrr! ecamou Sabina iam de ouvir respeitar, Sabia faara im

ata e gorda, o ae na abeça, o braços roiços, fôrçasempre avia em sua voz ecamação amiava "Émor morrr de pito a peito omo eagindo à disão d Honório e viu o cotgio, percebeu nos rotoqu o ódio podia impor o sacrifcio, diferente mais nobro sague da muer egra Interfriria, preparavase para

dizr É a votad de Ori qando, movndontre as meres, Simoa se aproimou de Sabina O pénas sadias, a saia vermea, a busa d cita não abrandado a durza dos sios, uz dos oo mais forte que ofogo O rosto estreito, bo na pee scura com a bôcapquena, o dets da côr de açúcar a teta ampa môça negra, deviam ter sido assim as priesas no ertãoafricano, tôda uma vaetia na masidão da fac E a vodoc e firm, ubiu para convencer

Oa garat a pa a vida - a dis Onde estivermos etar sua sombra

vrza, ante muito ante, ra aegria pazOs arrosdbois passavam, entos, o io ciando, arodas o massap eias orriam, gritando, entre oacorros . Fumaça nas caminés, o é tranqüio, impoo trreiro O arruado vivendo, a asa maior no cntro, umarmazém pejado de açúcar Patadore d aau gavam, compravam o açúcar e o mado, omiam o vatapá iam os caçadores, traziam a pe, biam como amigos Gente estraa, para o egro, aqu açador

quas evagn, as barba rida, os pé daço, orife na mão Su gado ra o bico ôto, su rano a

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maa se eóo a sva feada ssassos ou omesados esoddos omo as pópas feas e vm Sempe soados s dos oos em peeos pos

Ee es avez o mas pómo da vea o ve Loa ao e ao oosso de omem o uo de umpamo de aa o apo de oo a aa saaomo a de avao

oava afasado a opaa de madea as ea zo om o fo ue om e poda med amaoe fôça O fo de o Loa odos os eos o oeam a sempe a vzea os aeos aouados ooos aos a fvea de paa o o de oo oe

a a sva omo as pópas mos apaz de vve omouae aa meo de ao aos ado o pa oaasaa paa as fudas

É fo a seva é m o edoo a aça o e da fôsse um omem

Capaz de oe aos saos fado o mao om a apdezd ma ee ea as moa de espos oedoem fe faa a mo ea o seu opo ao odees O eso de ev auea éua ue e oa

vam a foera do eóo e as peoa povzes om o pa vsado o ouos açadoes O peoempe a amsa aa as aça de zuae Dveaseem uas om os pópo açadoe o msuo omo óde madea os aços pesados

Nao meu fo ó mae a aça ad o veoomedava

Nuém amas amou a madada omo e aez o oao o pssao aodado a feza da ma Tavez o ade o a esa smdo o éu oaem ue o mdo paea ase os domos poémomado o fe aava o amo da vzea Uma pma vez empe a pmea vez o Loaodeaa

a povoaço dos eos fo e aa aça O auado o domo o amazém aeo o aü

m deao fumavam o omes seados os aee da

poas O aava vazo de e deo da adade ea mesmo as môças eas aavam o eo

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da aa, matado a galia, fervedo a gua, vaenda ala de barro batido O ol, e avia, marava aora . Quando um ome pia a ombra é meiodia e foi

neta ora que Nao etrou levado no ombo a pele detrê oça . Louo e alto, grade e forte, um vivente daelva

Orial protege a môça egra, ama a ua fila,o brao é a ua ôr, abita o mote mai alto paa vero povo . ôda orreram, a môça do povoado, de pé na

porta, dbruçada a jaela, alguma oia de fattiono omem que adava alvez egae do mte - aera ditate, quae ete a nuve, o pio umido e fôe o preete brao de Oial, ouvido aida opombo em vôo baio . fivela de pata efletia o ol,eido o abelo louro, o ombo a pele lo e fotea letidão o ada, o múulo no peito Oial abeo que faz, om a mão no búzio, abe o que fa e aquem eole Era domigo, a vrzea quieta, o ol o mio

do éu . Detevee, Nao, o uo a teta em fente oamazém . Etrou em prea, auteloo, um bito doaçadoe . iu o ao e etiu o eio do açú Rozedo, aquêle magio, fiapo brano na abe, oigarro de pala a orela, logo etendeu que eav umbuge da elv .

- Quero ompra açúar - Nao die .le, Roedo, oeia o úmeo, era o ontdo,

platado de au ou açado ão o egaava O olomiúdo, uma peteza, a voz de êda Peava o çúapea êle e Nao o armazém - a barria, a pipa, aoda enrolada oo jibóia, feijão e ane de ol ,quado Simoa ivadiu a ala . oltoue Naro, viu a môça,Rozedo reuou um pao . Peebeu, o magio peebeuque o olo e uniam, falando, alege um omem e ummuler porque e etavam . proimarame, um dooutro, a mema idade, omo e tudo umie em um mometo . O tempo foi urto, ela pediu al e aroz, ma Roendo pôde ouvi o que dieram

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- u sou ao .

u e chamo Smoa

Sete so os úzos e al ue no olam do

mone uano ans escaea as tmpesades . Amamsecom êles todos o esnos . Uma caua fo nasca nnguém u ou soue ea Smoa m Itajuípe estaa Sanasempe a ao pooado com ozeno - paa as compas -um sáa o se lemaa, a fea che a e mlto . elegao manou chama Rozno, êle e Sabna am coma luz dos pópos olhos a sala esea com caestos penduaos na paee A mulhe o elegado, o osto chato,um pouco eosa, motou a petnha escona nos pano

como um flhoe e passanho em nnho quente . uma menna - dsse .

As cosas acontecem, as palaas no eplcam, omundo é gane emas paa que se conheçam os seusmséos Falaa bao, moendo os beços, a mulhe dodelegao Assm fo la contaa No baaco dos topeos al no comêço da estaa a mulhe estaa moenocom os aços enoleno a cesta . A petnha acomodada

no funo No sou a me" - juou a de Ilhéus - eana puea cona - úa de pesca a jangaa como nome de Janaína . Va quase de esmola catando napaa o sto da pescaa uscaa o pee manh desol po cma quando u a menna . Uma semana de nascda, talez . a aea úmda as áas laando o copo apenha no choaa . Pecpaase ea como uma flhaque esse o ma, mêdo sena ue a oubassem detoseu de possuíla com o amo de me

- a nega a mulhe - Rozendo ndagaa - Sm, o elegao espondea .

Saía de Ilhus, tazendo a menna potegendoa .Po onde anda, o se saba opeos a am chega jácondenada pela febe, co m a penha nos baços Chamaam o deleado êle fo e tudo ouvu até ue mulhepedu neguem ela ao poo da ázea" á mo,emboa falasse fo possíel dze, ofegante, muto bao

la se chama Smoa" . Sabna a ecebeu das mos da

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ule do delgado, uma fila em ua caa Rozedo eenia o pai O ego, odo o nego eemuaam,ela cegado e cecedo, a vzea o eu mudo

Um bem de odo, imoa, como o bagüê o açúca pópia vzea Dona do camio, bicado o eeo, fôça no ola Lembavame o ego da meianquea, ua voz que odeava, eao pode ôbe aiaua Difeee, aim fiando a fogueia, diae,omo e ao ud o peecee O eio po vêze,zna, andado no caavial, ee a baaia, ad e i ea Jmai, e odo o empo, paicipoude ua dança

- Ua eina equiia abia diza ue, na vzea ieia, elo coeia ioa?

ea vze, noie ala, abia a upeendea anea o o olo na eêla do lado do ma Diveia o o lo co, pedia o veido vemelo, ao dozeno av o pobo que vina coe em ua o alav poo, ioa, empe em ilcio Ea como e ooen e a ulee a epaaem O ego a vame, levava o poe paa a foe, agia o caeo paa o pao o pé nu, o eio pequeno, a pele, de ule o oo

- n eeia ucun eclaava ozendo O apaze, oen que planavam a aa, o

baço foe na oeda e o aado, deeavam ioa, o

opo dev e ôno, gôo de al no lbio Reuava,poé, quando cegava peo ôça como que eflei o pode, e povel omla coo uma mule,no pulav e e peio u coaço de gee eiam epéce d aç, amo de icdio a cae equndo é moe Rodavam m ôo, ado epanado, nngué enendedo o que avia ela paaau Conc, ona de peda, nem If decifaia

uo empo, mee e ao, e como e emee

qe o pov ngo oubee, abia e Rozendo dicuiam ngô ev na ea, alvez o oi luae, imoa

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a fa madada avação ou o catgo ão abam Opovo egro fra vto decoberto a vrzea Hóro apea um omem para ecoer o camo vso em

Smo ququer avso Fce como a ua ão ouve dasm bea como out ão acera um bem do povo odo a procuravam o veo e a craça ateda odoetes muto cama que eve

Fo assm Pv percorredo a vrzea tud vae ecutava Em ua rde a caa de Saba pareca orE dessa re atara Sba vedo muda afta aquee meoda pra ecotrare com o vvete da eva Um omem braco ouro caçador de fera r pe

de oça o omro o o a fvea de prata frça de touroo múcuo do corpo Rozedo abaou a cabeça o aro cero do açúcar quado e aram

etação da borboeta Pequea uve eve ecoorda que vote am ecedo a vrzea No o estavamo egro oavam etre ea mão a mão Nro e Smoa Dfc de acredtar o que e va Não pata brem brca é a gua ma a eva dava um eu fo braco e ouro para uma fa da vrzea davamfaado como dtacado de tudo em redor E utopaarm a tarde percorredo o campo todo o egrocometado o ecotro m caa ogo Rozedo etrouSaba de:

Smoa tem o amorao

Eu e Rozedo repodeu O búzo de Ora as mão o mturavam marcavam o desto do ome No grade aedo ggtedebruçado Ora va a vrzea reva maca o crero patavam Naro etedeu a pee de oça Detdoa ea ecutado e dzedo que a eva e acabava acaça dmua o pa vva zagado Repeta a p ra dopa O mudo em a eva er trte e mau Não eramome em ams brutos aque paadores de cacu

O pa preva a guerra ma da meos da os cçdoempeddo o avaço com a carga do rfe e as âm ds

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surgir quand s hmens chegaram caçadres cm êle e pai Estavam exaltads band fer s braçs e s riflesQueriam as rdens de hic Lntra cmandaria a guera

chefe eleit pela vntade de tds . N terreir egrup aguardavam as rdensOs hmens de pé dns da selva sabiam cm lutar

atar era seu fíci Nar um puc afastad a seafechada nas trevas . O pai acendeu a fgueira carenrme fereceu a cabaça de aguardente Beberam acabaça de mã em mã esmagavam fri E a v durae pesada a v d pai pareceu um grit de acau

Quem trair u desertar será mrt Eu dig e

ser mrt . a lei lei da caça e da guerra . l drmram tinhaum chefe s plantadres de cacau seriam expulss dselva . Seus rifles e suas facas agra cntra s hmens . selva em tôrn indiferente . s nças naquele mentpisand leve buscavam sangue

IH

Os negrs se mveam unindse uns as utei crcul de crps que as fgueiras mstravam dura nas caras s braçs descds s mulheres n anSima na frente sua v gerand esperanças ns craçõesEc na várea a menda rangend a v de Sima

Oxalá garante a pa e a vidanri a fitu s bugalhs saltand n ec

nhecia E cm passarems a selva - indagu mu

alt um berrOs caçadres nã deixariam passar nã cnheciam

a seva crianças e velhs mulheres e dentes aqleventre úmid . s matas sem caminhs perdids ddsas feras seguind . O pv andand para a mrte cum rebanh negr . Qem pdia guiar ? Que leaiacultand ds caçadres prtegend ds pgs até

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i g u ud sbi ivss pidd . oi v m s s m imo indgndo :

- um guiá

ini i s guis ts váz v.- No ! - mou imoVzs go ds vm Oiá tinh bú

mo gss Ogum indo póvo om ss d gu vi s oss imo n pi,N vii p diz - stms m gu , zdspdis do Oiá viu p s iodi já s gos umvm os ptnc p id Viu N su iv d pt pd m.ozndo bin svm n s toos os ohs mNo ud mou po imo

m umo o pso o pov spndo A fôrçini d omm s ubv no pdid dos hos pdio vond um dm piou pvo s ío i icss dstino stv n onti - q so - No o gui n v Todo s gosnssitvm N o si o gui Moim toos

sv s ntssm pss N ouvi cutnos pvs d hio on su pi um ou st sá moto idgou inm

- Vo v g - Tn d om pi - spost

s i d - u i é st á m u u dstOiá biu s ddos o búzi n oc mo

imo in s n p m um pi do m VnOgum imo nn um omm o o oomo iv ds nds m us músuos os ios ns pss d imo m m ini bii b mis u um itu pou ohio pmnt s mbém no sngu Oiá sbi no pois ngn im svi povo

- Tmos d pti og - csctou -

Amn vz sj d- Voi d oi - pmu

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terrero, açaors aampaos, Cio oa omçava a faar quao Naro egou J era u campaeo de guerra s cartuceras cruzavam os peitos, os

rfes proos os iturões as facas a aça Bcos aquêsomes as barbas eormes, os abos rsos, os oosuros . Naro vu a reuão, a roa a urra j avapóvora a aguarete que esorra os bs C) ota, seu pa, mosrav o pao voz ta, ce, o oa seva

Precsamos a vrzea quê cap beto suma a e fsa

E os egros ? aguém pru

orem é matar Sja um c sm aapor cma . Nem rvor, m asas, m gt

Naro ouvia, o pai faava Simoa speao Carmsbre a vrzea om fúria Satas, a baa e o co,o fogo quemao os futos gros m sua pr rraSmoa esperao sua voz chgava, ê a oua mousem coerse, muto ato

Eu quero pir, pai, quro izr qu s gr

vão para a froraoos se voaram, a surprêsa as caras, Cico Lora como ão acreao o qu sava v Foi êe, opa quem dagou

ão para aquê esero ? m, pa, u sere o gua.Eorm, rvor que macao ão corass Cc

ora fou o omem que j ão ra No r a e,avez o úco desertor, seu próprio fo o mas fore

ue o so sague grosso o coração, e o srse esrespass a a abatr o o c asrópras mãos Naro avaçou, ois passos, p r

L etr os gros, st mi m apausa. É Smoa.

Nguém s moveu, os caçaors faava co osoos eeamse assm em sêco braa osgros Homem caao, apaz matar o pa, o fo

e co Lora seva em tôro, os egros f e aossaos meor que se fôssem para a sê a fm

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deserto . Em Naro, sabia gor, o cção á Eum des aoado no rile, dss

bom, Chco Lontra, qu u ih v

tcroOutro, também no rfe ecordo cseo : Que v com a gent de u ulhr Talz

ehor para a nossa guerrChco Lontr, sua plavr tinh dcisão lh

no fho, era como se sentse um osto meo huanoestranho poder deva ocupar corpo A nnga o ara, era a sua muher, nmgo d lei do um ior . vo veo sêc cortant, ordenv

V deprssa Meus olhos apodç bençorocê.

No houve qualquer despedd n No oltas costas, os braços descdos nã v Adu, nte camo, os pés descaços Pr rnt a meserava, sera o gui do ovo ng icss o ai o caçaores ram se acabar na uerra cç o cacauvaeno ma que os homen oit quando iou chãoda vrea Tantas as oguir qu luz d ia, rparavamse os negros par a artid o ngü á ortVedoo chegar, assim branco lt cb03 louros, ivea de prata, todo nam rixlá Smo viocorreo traa braa nos olho êl cou inda c prórias trva

uem qur que e vots nxergara várzetbulero imenso os canavis, o ato árvors otáras, o bangüê, a ca, os carni ul Abanonada em z com guer nã cca terrd ninguém O bo oam abtido cn oqud ngros carregavam o que pd A ou tren

d cozinha, os bornais com antiento Cmo um tiboulhere cm lho no brço vh dnt cred

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o ouio bio pcu coo poo go ou co u poucoiquio o p co

ob áo p o páo cuoo o upo o u o po Oxoi poão p o poo O o cop o côo ccno co o co o co ô bôc

Oixá oui o go c ooi coo qu g go o p No i iho ppi ã coc N o T

u i Mug quo u co b o oho; ioi quo co áo p c o buo o quo u A u i No u uio oMo i o pi cgo p o co á po o u bico co ocoo bo Ao o o pi o c ppop b á o co pco qu coci po po ô g

io go gi q poo u bo ão ô g coo i ii ô gu o bcho o o pi s ouci pho coo qu co o ou o po ci o o A u cg cu ici o quio Oxoicu o b o qu u pu i o ô o o o ho o p· o poo coo u co c c uo co i á i No o gi o

Dco qi A ou io ô ui cho o

cu c i ôc i qu gu o oo A o oo o poo o p u ão ubiu o bo poão u Tih p o go coc p coo ci Oixá ug p

o c b o o o o goici Too oui ão o go

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oe - o de mo e como e houvesse maesno e o cheo de pa detue ena . Vo sepl pena o om alga te po baxo d elva

e d e.O campmento ogue e entnela ta>a note gua . Detavame canado empe etdao po lento po cau da mulhee e dos mennos Ocachoo d e seguam amaados podeam se pedelevantando u cça no sabam do sco da elva .Um pouco dtanes ma dento do cmpamento o coude bo no cho mo e No junto as mo unda . Núltm note mas e apoxmndo Nao pocuou tom

a mulhe o dedo j no eos . mo bu o olhostandoo como e no o vsse tenua e leg n ace .le pecebeu que altasse espço el no moea .

- É pobdo - de .- E po qu? - êle peguntou . É pobdo poque nda é muto cedo .A elva no da eunte paeceu que cava doente

assm com a voe dmnundo no tamnho as ôlhasesbanquçada o cpó altndo te e mostando

avemelhada e êc . O momço começav pe ugno bedo ente ped j no e am o psao. O póse leanta do cho o ol paecendo ente os galhotemnam a mta . No comêço da tade a claea ebu aevam o avoedo mgo elv cada vemas múda . E como e tudo vae onte -quêle deeto - em plant em gu em da . EmNo no oto o uo eco.

Hono veo à ente pa de o que povo negoet autado Aanç poém po passo aastndoe . E quando te e motou nua nnguém pôdecedta que qulo nd ôse um pedaço do mundo O bao cetdo de pede de t com pedas pocm e o lênco medonho n deolço . Quem que queal case moea de ome ca de êde coe dodopaa mumcase n etua . Nad no a nem mesmouubu o céu em manchas . A paad de súto com opovo nego undo nqule momento em nenhum espeança E como e temesse um gande cato de Exu -

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s s nd nô sem p p mb p se lt p deset ld I meç ç melh se te d me sssnd ne pen nele tble ds nens

Nném pde e Hnó dsseCes tds es men Sm ld de N

n nd d sln el e be de pó de elh m h detd Mlhee hm lçn st de Sn s hmens m mts de pé Js n mpssel nh p enhe m he d çú h n nele e pem em d nem ln p be nem s p m pen n de nó pent e es em ôd bôsde de

E e m t - E O m este Sm espnde Iss

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mnç ds nes Fl entende elhe dmnd m pde mdnd s te e end m p s ps de Ilhé Rend lend nds e s pees dend le nd s speds eded e mstd m te Tdspd e s depessõs ns ents e ms s md ds n p d h Sm mnmene

F nd d m

O p nd sse psnd sem em mç de se d nd m sl nsç e s nd p deese n desmpd ílmd n en nó e N Sm ene s dshmns Nd em ôn s h e espç e núl s ns e dm s semenesesende s mns e s s mps mpmenEm ds s çes e O m est sse ss N slnd s s pss em s ms

E n nsne e nó elm

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oeço Oxu, oeço ieSio ieou, ih o bço bo, ulh

ci ou ulhe o , el e o i

eg o oo que ci eo lu u o ôç e u ixe que l, co i, oe u uco Ieoeu, o bço beo, coo e o ei, o i oe Mo o egoei, o e eeç, quo ou

o oço io e o io co A o coo o eo, bi o coo, o e

eco Nigué i i eo, l ubug, oio eo U iço que áic, coo qu No

guei co o eque, co o oe uou eui o hoe oeo, u ouco cuo, cei o q e eo A lági o olho Sbi

Oxué oeá uci chu eloguiu e e oe ol

Deee, u eguo, xcl cio uo oço qu h

águ

Moe ile o hoe ulhe bc o cho, leh ou o ogo, ii oie oei O céu uio lo, lque, echo e o eço e i A cuioecoi o go, i eio, oo o licio eeo O ccho, go olo, o li go e ó ecuo, uel gee, io e ci cooe oi oubee que Oixlá ih o búio, xuqueo o oo, uo Iá, coo o oixá e gue

iee No o eio u bco, ih o ocoo Sio Clo e uo, o gue, o e e

Tle o ge ço o oube o oxlo e coeo e I ocul á o o

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éu, Ogum endo gue embio, e diud ohomen Oiá não e omoveu qundo o çdoe,bndo heio de ódio, o buo n mão, ee dob evindo de inuõe, inendim áe Oogo omendo e deondo, hão inmene imo, ede ninguém Longe, muio onge Ogu bi , nundu de odo o me, emná não e eôe e quem, om beç no eio bno, muhe eiee i o omem Oôkum, eu iho, omndo me

ão oi Ogu oém quem oou o ono de SbinSooue o búio do dedo de Oiá, ondo no edoSbin odou O meno quieo, o ogo e einguindo, odo domim Peo, deido de buço, oendoenido eo nço Sbin oi e, deendoo, embo e i eendo o que bim Podim bio que ninguém eui Sbin die, om eno,o oção dido:

E é emnjá oendo, o ombo no oo, não bi e eni '

egi ou mdo Que i o oo, odo o nego, e

divinhem? oimou o oo, que o no bço,indgndo o indg: o em ee? in Sbin emou uo que é

inhE veio do m, oue o oo onei,

mbm o undo do m udo quio, o e quene, o m do éu Pove e om bô eniio gôo de Em de eie e onh deim eii

n ed oendo ô mão no ábio de Sbin Eegunou:- Que á (om o oo? Eu não ei Sbin eondeu A imei mnhã um o meo, e ebn

quiçd omo oe o um ó de ei O mmenoem omido ouo de boi omo eo d b, oboni de emene bido n omb O homen, eguo, eom o hão bundo um edço de e

que denunie umidde A mão no oo, ndo, o

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sor oejado das caras O da ntero naea procratdo nút estavam mesmo em m deserto Fo ando,j o acampameto, oóro dsse

emos de votar seva eos de bscar enae a Qem trar na seva, mesmo e, ser morto Era o avso de Naro de pé, Smoa a se ado vaça

sera esotar a a e os mantmentos, andar sem prazocaçar as motaas qe se vam o fndo das éas Os veos e as craças o aentaram, aêe somatado emado o pó de area Em cma, tampa dezco, o cé arda

eos de fcar Smoa dsse Esperemesperem e Ommaré car

Ua semaa para ra é menos e m sedPara os neros, porém fo mas e m mês O caocresca sando o rsto de a, as cabaças ase vazas,começava a sêde odos anda bebam, contadas as taenqato escasseavam a carne moqeada e a farna dode qe os cacoros fcasse dodos rosado com as

adbas sêcas, êes os mataram E o cé por cm, atampa de co Eto, menos Naro e oór meosSaba e Rozendo omens e meres se voam cotraSmoa Ora ovamte ta os búos a

O povo cerco onóro, mas m da começavdetro do mesmo so a pace maor o sêco e nadesoaço Cerco oóro o poo a sde e a rava acsaaSmoa, o sor e a ameaça de foe E qado Nao aevove com os braços ato e fore crescdos os cabes

oros, pedram todos pedram qe es fssem eadasa a e a comda Qe morressem os qe troeram opovo para a morte! Saba acd ecamando

Ea a raao ove ssombro qaqer srprêsa as faces

paradas O oar qe t Smoa m ameto raasem frça e sem vtade oda, Saba endodara oera a basfêma porqe o saba ° qe faava Pés se

moveam o povo se apromava a rava as mos - emaj rpet aba rtado

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o o i Sio cod u guo cu ão d i o oho co go qu oi o uio

u ig oou guo o d héu ôu u u ôç é gtçãod od g Sio io uxdo o o co ogo odo ogd ix u o ochdo Ai d é o go t biu o oho

Todo i todo qudo guu o bço ot o cão d ci coo cdd cts d o ó bco O co iuiu qutu

quto o uo c c Motou o chão coo o poi ou co bdo psag o go cu odo ido qu zss td E dbxo do u é od guc gu doc co i d Oxu gu quch c cdd o ó do boCotiuou do No u do s o go odo i qudo ui o udo o co o

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B

 C I A G R I C A X B, 2J -

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An, Nvelt

Em Léguas d Promissã Adnias

Fh reaugura-se, passad d rmance para a nvela.Deps d mpact causad na em

çã d etr por Memós Lázr,Crp Vv e Frt parte êle paraoutros camnhos e faz com surpreendente sgurana

Neste ôv lvro encarado em cn

jut' (a mdura de Itajuípe e arredores ) h eró trág co e o sertão se defrontam sob o sgo da voêca e da"patétca da morte

Cmo em suas dversas bras defcção s persages são trazds emcare vva nossa presença e quase

s agrdem Adonas cosegue eevaro "rea natural a plao do "real bsuto mas cotundete que a realdade esma

Não se mta, para sso a ser umnvesta admráve mas também sevae do grade escrtor que é pelacsêca do fíco cm esto e arteconfudíves

Cada cea por êle descrta me fazembrar uma xogravura (em côr) eGoed porém tão desa e movmentada que a vems dante de nós como sea ea stvéssemos asst ndo Cabelhe bem a observaçã husserlana: a

magem não é seão objeto de queea é magem

Sem nehuma entropa mtafórcaMas nã só as etóras é que cntam;

é a lnguagem, substatva brasleríssm a quete de s própra da terra

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de Ia uípe á planaa ou ainda virgeme planação, "como o adubo que Deusl h e d e u .

éguas da Pmissão abre creio o

inferno do senimeno de solidão cós-mica do indivduo enro o mao bruo Mas a isão eslica do l iro azemerir de uma esruura econômicadeerioraa o problema o isdio enre o omem e o social a scala em u e o serão a ua o sertão Tuo

escrio por Adoas com sa écnicorignal de vaorizar os gerúdios ecorar perodos curos icisios e ecisios

Porém não exise só desesperançaAí broam ês alôres esseciais auando qual i a iamee consudo uma

sequecia de conraponos aléicosace vigança e ao ascíio da brual iade mais desapiedada: o amor comoo e Imbo a sol idariedade humanaco mo a de Sim ôa e s eu e n feiiçao oirno êodo do poo negro o esquecimeo do passado como o epódio deAçucena

Ia juípe não é apenas um poo eorfico isa ne da cii l izaço É u mmuno bipario em equi l íbrio isvel

Aonas com a sua poderosa fcçãocriaora a real idade a inge o mximode persuasão nese nôo l iro Os seus

persoaes exisem e aqui esão rzidos e carne e osso para esas pgnas que sobremodo eriqecem a modera ovelsica brasi leira

ND

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DS FH- a uto de F,

Cp Vv e

Mmóri d Láz ;

nee eu nôo lio nara,e lnguagem baJeísa

quene de ol e agnfcaeóa de eão e voên

L é g u a s d a P r o m i s s ã oeúne noela e ue e eca

amo e ódo odaedade huan