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TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA Direitos das Pessoas com Deficiência; Legislação e Ética no Serviço Público; Noções de Direito do Trabalho; Noções de Direito Processual do Trabalho; Noções de Direito Constitucional; Noções de Direito Administrativo; Noções de Gestão Pública. LEGISLAÇÃO C O M P I L A D A WWW.NEAFCONCURSOS.COM.BR

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TÉCNICO JUDICIÁRIOÁ R E A A D M I N I S T R AT I VA

• Direitos das Pessoas com Defi ciência;• Legislação e Ética no Serviço Público;• Noções de Direito do Trabalho;• Noções de Direito Processual do Trabalho;• Noções de Direito Constitucional;• Noções de Direito Administrativo;• Noções de Gestão Pública.

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L E G I S L A Ç Ã OC O M P I L A D A

WWW.NEAFCONCURSOS.COM.BR

APRESENTAÇÃOPrezado(a) Aluno(a),

Este material é resultado da compilação do conteúdo programático pertinente às disciplinas que englobam legislações para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa do Tribunal Regio-nal do Trabalho da 2ª Região.

Em conformidade com o Edital, este material contém legislações referentes às disciplinas a se-guir, organizadas em sete blocos distintos:

1. Noções Sobre Direitos das Pessoas com Deficiência;

2. Legislação e Ética no Serviço Público;

3. Noções de Direito do Trabalho;

4. Noções de Direito Processual do Trabalho;

5. Noções de Direito Constitucional;

6. Noções de Direito Administrativo;

7. Noções de Gestão Pública.

Desejamos a você um excelente estudo!

Atenciosamente,

Equipe NEAF

Conheça nossos cursos preparatórios para concursos com foco no Tribunal Regional do Trabalho - 2ª Região:

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S U M Á R I O1. NOÇÕES SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ............................................... 1

RESOLUÇÃO Nº 230 DE 22/06/2016 ....................................................................................................................................... 1LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 ................................................................................................................................. 1LEI Nº 11.126, DE 27 DE JUNHO DE 2005 ............................................................................................................................17CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 .................................................................................18LEI Nº 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000 ....................................................................................................................20LEI Nº 10.048, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000......................................................................................................................22DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004 .............................................................................................................23LEI Nº 8.899, DE 29 DE JUNHO DE 1994 ..............................................................................................................................32DECRETO Nº 3.691, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000 ..........................................................................................................32LEI Nº 8.160, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 .............................................................................................................................32LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989 .........................................................................................................................33DECRETO Nº 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999 ..........................................................................................................35

2. LEGISLAÇÃO E ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO ....................................................................... 43LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 .......................................................................................................................43LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 ................................................................................................................................57

3. NOÇÕES DE DIREITO DO TRABALHO ..................................................................................... 593.1. DOS PRINCÍPIOS E FONTES DO DIREITO DO TRABALHO .........................................................................................593.2. DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES – DIREITOS SOCIAIS ................................................663.3. DA RELAÇÃO DE TRABALHO E DA RELAÇÃO DE EMPREGO: REQUISITOS E DISTINÇÃO ....................................663.4. DOS SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO STRICTO SENSU: DO EMPREGADO E DO EMPREGADOR: CON-CEITO E CARACTERIZAÇÃO; DOS PODERES DO EMPREGADOR NO CONTRATO DE TRABALHO. ............................673.5. DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO: CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ......................693.6. DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: ALTERAÇÃO UNILATERAL E BILATERAL; O JUS VARIANDI. ....713.7. DA SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: CARACTERIZAÇÃO E DISTINÇÃO ..............723.8. DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: DAS JUSTAS CAUSAS; DA DESPEDIDA INDIRETA; DA DISPENSA ARBITRÁRIA; DA CULPA RECÍPROCA; DA INDENIZAÇÃO .................................................................................................743.9. DO AVISO PRÉVIO ..........................................................................................................................................................773.10. DA DURAÇÃO DO TRABALHO; DA JORNADA DE TRABALHO; DOS PERÍODOS DE DESCANSO; DO INTERVALO PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO; DO DESCANSO SEMANAL REMUNERADO; DO TRABALHO NOTURNO E DO TRA-BALHO EXTRAORDINÁRIO ...................................................................................................................................................783.11. DO SALÁRIO-MÍNIMO: IRREDUTIBILIDADE E GARANTIA..........................................................................................843.12. DAS FÉRIAS: DO DIREITO A FÉRIAS E DA SUA DURAÇÃO; DA CONCESSÃO E DA ÉPOCA DAS FÉRIAS; DA RE-MUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS ..............................................................................................................................863.13. DO SALÁRIO E DA REMUNERAÇÃO: CONCEITO E DISTINÇÕES; COMPOSIÇÃO DO SALÁRIO; MODALIDADES DE SALÁRIO; FORMAS E MEIOS DE PAGAMENTO DO SALÁRIO; 13º SALÁRIO ...................................................................893.14. DA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA ..............................................................................................................................963.15. DA SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO: DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS .......................993.16. DA PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR .............................................................................................................1013.17. DA PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER: DA ESTABILIDADE DA GESTANTE; DA LICENÇA-MATERNIDADE .....1043.18. DO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO: DAS CONVENÇÕES E ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO .........1073.19. DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA .......................................................................................................... 110

4. NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ............................................................1134.1. DA JUSTIÇA DO TRABALHO: ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA ............................................................................. 1134.2. DAS VARAS DO TRABALHO, DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO E DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABA-LHO: JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA ................................................................................................................................. 1174.3. DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO: DAS SECRETARIAS DAS VARAS DO TRABALHO; DOS DISTRIBUIDORES ................................................................................................................................................................1214.4. DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO: PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA (APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CPC) ........................................................................................................................................................1234.5. DOS ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS ......................................................................................................1274.6. DA DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................................................................................1314.7. DAS CUSTAS E EMOLUMENTOS .................................................................................................................................1314.8. DAS PARTES E PROCURADORES: DO JUS POSTULANDI; DA SUBSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO PROCES-SUAIS; DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA; DOS HONORÁRIOS DE ADVOGADO .................................................................1344.9. DAS EXCEÇÕES ...........................................................................................................................................................1384.10. DAS AUDIÊNCIAS: DE CONCILIAÇÃO, DE INSTRUÇÃO E DE JULGAMENTO; DA NOTIFICAÇÃO DAS PARTES; DO ARQUIVAMENTO DO PROCESSO; DA REVELIA E CONFISSÃO ......................................................................................1404.11. DAS PROVAS ...............................................................................................................................................................1444.12. DOS DISSÍDIOS INDIVIDUAIS: DA FORMA DE RECLAMAÇÃO E NOTIFICAÇÃO; DA LEGITIMIDADE PARA AJUI-ZAR ........................................................................................................................................................................................1514.13. DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO E SUMARÍSSIMO ...............................................................................................1544.14. DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA: DA LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA: POR CÁLCULO, POR ARTIGOS E POR ARBITRAMENTO ..................................................................................................................................................................1584.15. DA EXECUÇÃO: DA CITAÇÃO; DO DEPÓSITO DA CONDENAÇÃO E DA NOMEAÇÃO DE BENS; DO MANDADO E PENHORA; DOS BENS PENHORÁVEIS E IMPENHORÁVEIS; DA IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA (LEI Nº 8.009/90 E ALTERAÇÕES POSTERIORES).........................................................................................................................1634.16. DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO ................................................................................................................................1684.17. DA PRAÇA E LEILÃO; DA ARREMATAÇÃO; DA REMIÇÃO; DAS CUSTAS NA EXECUÇÃO ....................................1704.18. DOS RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO ..................................................................................................1734.19. INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL (LEI Nº 11.419/2006) .......................................................................188

5. NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ..............................................................................193CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 ...............................................................................193

6. NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ...............................................................................227LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 ..............................................................................................................................227LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 ...........................................................................................................................233LEI Nº 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002 ...........................................................................................................................247DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005 ...................................................................................................................249LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 ....................................................................................................................253LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999 .........................................................................................................................253

7. NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA .............................................................................................255RESOLUÇÃO Nº 70 DE 18/03/2009 .....................................................................................................................................255RESOLUÇÃO Nº 49 DE 18/12/2007 .....................................................................................................................................257

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TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA

1NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356

www.neafconcursos.com.brA reprodução não autorizada deste material sujeita o infrator às penas previstas em Lei

RESOLUÇÃO Nº 230 DE 22/06/2016Orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judi-ciário e de seus serviços auxiliares às determinações exaradas pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e pela Lei Brasi-leira de Inclusão da Pessoa com Deficiência por meio – entre outras medidas – da convolação em resolução a Recomenda-ção CNJ 27, de 16/12/2009, bem como da instituição de Co-missões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão.

(...)CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES RELACIONADAS AOS SERVIDORES COM DEFICIÊNCIA

SEÇÃO IIIDA INCLUSÃO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO SERVI-

ÇO PÚBLICOArt. 19. Os editais de concursos públicos para ingresso nos quadros do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares de-verão prever, nos objetos de avaliação, disciplina que abarque os direitos das pessoas com deficiência.

FONTE:http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3141

LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LIVRO IPARTE GERAL

TÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Pro-tocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.

Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:

I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;

II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;

III - a limitação no desempenho de atividades; e

IV - a restrição de participação.

§ 2º O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.

Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliá-rios, equipamentos urbanos, edificações, transportes, infor-mação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona ur-bana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobi-lidade reduzida;

II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, in-cluindo os recursos de tecnologia assistiva;

III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equi-pamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com defi-ciência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;

IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou compor-tamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à cir-culação com segurança, entre outros, classificadas em:

a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;

c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;

d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer en-trave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou im-possibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;

e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que im-peçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;

f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o aces-so da pessoa com deficiência às tecnologias;

V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abran-ge, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasi-leira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da in-formação e das comunicações;

VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajus-tes necessários e adequados que não acarretem ônus despro-porcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim

1. NOÇÕES SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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43NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356

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LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

Observação: a Lei nº 8.112/90 foi cobrada no capítulo que tra-ta de Legislação e Ética no Serviço Público e em Noções de Direito Administrativo.Por questões didáticas, unificamos os assuntos e disponibiliza-mos apenas neste capítulo.

Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

TÍTULO ICAPÍTULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Pú-blicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

TÍTULO IIDO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUI-

ÇÃO E SUBSTITUIÇÃOCAPÍTULO I

DO PROVIMENTOSEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAISArt. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:I - a nacionalidade brasileira;II - o gozo dos direitos políticos;III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;V - a idade mínima de dezoito anos;VI - aptidão física e mental.§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.§ 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. Art. 6º O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.Art. 8º São formas de provimento de cargo público:I - nomeação;II - promoção;III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)V - readaptação;VI - reversão;VII - aproveitamento;VIII - reintegração;IX - recondução.

SEÇÃO IIDA NOMEAÇÃO

Art. 9º A nomeação far-se-á:I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercí-cio, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que de-verá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus regula-mentos.

SEÇÃO IIIDO CONCURSO PÚBLICO

Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas. Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.§ 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.§ 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

SEÇÃO IVDA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.§ 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. § 2º Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas «a», «b», «d», «e» e «f», IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento. § 3º A posse poderá dar-se mediante procuração específica.§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

2. LEGISLAÇÃO E ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

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3.1. DOS PRINCÍPIOS E FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

Separamos a legislação, as súmulas e as orientações jurispru-denciais pertinentes aos princípios e fontes do direito do traba-lho para que você possa consulta-las sempre que necessário no decorrer dos seus estudos.

FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Art. 1º Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas.Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou co-letiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admi-te, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras institui-ções sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a di-reção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obriga-ções decorrentes da relação de emprego.§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integran-tes.Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que pres-tar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a de-pendência deste e mediante salário.Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.Art. 4º Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguar-dando ou executando ordens, salvo disposição especial ex-pressamente consignada.(...)Art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Traba-lho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equi-dade e outros princípios e normas gerais de direito, principal-mente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do tra-balho.§ 2º Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei.

§ 3º No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei nº 10.406, de 10 de ja-neiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo prin-cípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. (...)Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mer-cado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e noto-riamente, assim o exigir;II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do tra-balho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível; III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação pro-fissional e oportunidades de ascensão profissional; IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para com-provação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou perma-nência no emprego; V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferi-mento de inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias que visem ao estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em particular as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a forma-ção profissional, o acesso ao emprego e as condições gerais de trabalho da mulher. (...)Art. 460. Na falta de estipulação do salário ou não havendo prova sobre a importância ajustada, o empregado terá direito a perceber salário igual ao daquela que, na mesma empresa, fi-zer serviço equivalente ou do que for habitualmente pago para serviço semelhante.(...)Art. 468 Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamen-te, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.§ 2º É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabe-lecimento em que trabalhar o empregado.(...)Art. 611. Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de ca-ráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos represen-tativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais em-presas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.

3. NOÇÕES DE DIREITO DO TRABALHO

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4.1. DA JUSTIÇA DO TRABALHO: ORGANIZA-ÇÃO E COMPETÊNCIA

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

CAPÍTULO III DO PODER JUDICIÁRIO

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:I - o Supremo Tribunal Federal;I-A - o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça;II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;VI - os Tribunais e Juízes Militares;VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Jus-tiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.(...)

SEÇÃO V DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DOS TRIBU-

NAIS REGIONAIS DO TRABALHO E DOS JUÍZES DO TRA-BALHO

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:I - o Tribunal Superior do Trabalho;II - os Tribunais Regionais do Trabalho;III - Juízes do Trabalho. §§ 1º a 3º (Revogados pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Pre-sidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efe-tiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observa-do o disposto no art. 94; II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Traba-lho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo pró-prio Tribunal Superior. § 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Ma-gistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, re-gulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;

II - o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamen-tária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de pri-meiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. § 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regio-nal do Trabalho. Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, ju-risdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública di-reta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empre-gadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua juris-dição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impos-tas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das rela-ções de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. § 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposi-ções mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibi-lidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efe-tiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observa-do o disposto no art. 94;

4. NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

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II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente. § 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitá-rios. § 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.

A seguir, tabela comparativa com as principais diferenças entre a composição do TST e dos TRTs:

COMPOSIÇÃO DO TST COMPOSIÇÃO DOS TRTsO Tribunal Superior do Traba-lho compor-se-á de 27 Minis-tros

Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, 7,

Escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 anos e me-nos de 65 anos

Dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos

De notável saber jurídico e re-putação ilibada

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Nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Se-nado Federal

Nomeados pelo Presidente da República

Sendo: Sendo:I – 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e mem-bros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício, ob-servado o disposto no art. 94;

I – 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e mem-bros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício, ob-servado o disposto no art. 94;

II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magis-tratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Supe-rior.

II - os demais, mediante pro-moção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimen-to, alternadamente.

FONTE:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

(...)TÍTULO VIII

DA JUSTIÇA DO TRABALHOCAPÍTULO I

INTRODUÇÃOArt. 643. Os dissídios, oriundos das relações entre empre-gados e empregadores bem como de trabalhadores avulsos e seus tomadores de serviços, em atividades reguladas na le-gislação social, serão dirimidos pela Justiça do Trabalho, de acordo com o presente Título e na forma estabelecida pelo pro-cesso judiciário do trabalho. § 1º As questões concernentes à Previdência Social serão decididas pelos órgãos e autoridades previstos no Capítulo V deste Título e na legislação sobre seguro social. (Vide Lei nº 3.807, de 1960)

§ 2º As questões referentes a acidentes do trabalho continuam sujeitas a justiça ordinária, na forma do Decreto n. 24.637, de 10 de julho de 1934, e legislação subsequente.§ 3o A Justiça do Trabalho é competente, ainda, para processar e julgar as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho. Art. 644. São órgãos da Justiça do Trabalho:

a) o Tribunal Superior do Trabalho; b) os Tribunais Regionais do Trabalho; c) as Juntas de Conciliação e Julgamento ou os Juízos de Direito.

Art. 645. O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obriga-tório, ninguém dele podendo eximir-se, salvo motivo justificado.Art. 646. Os órgãos da Justiça do Trabalho funcionarão perfei-tamente coordenados, em regime de mútua colaboração, sob a orientação do presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

CAPÍTULO IIDAS JUNTAS DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO

SEÇÃO IDA COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 647. Cada Junta de Conciliação e Julgamento terá a se-guinte composição:

a) um juiz do trabalho, que será seu Presidente; b) dois vogais, sendo um representante dos empregadores e outro dos empregados.

Parágrafo único. Haverá um suplente para cada vogal. Art. 648. São incompatíveis entre si, para os trabalhos da mesma Junta, os parentes consanguíneos e afins até o terceiro grau civil. Parágrafo único. A incompatibilidade resolve-se a favor do primeiro vogal designado ou empossado, ou por sorteio, se a designação ou posse for da mesma data.Art. 649. As Juntas poderão conciliar, instruir ou julgar com qualquer número, sendo, porém, indispensável a presença do Presidente, cujo voto prevalecerá em caso de empate. § 1º No julgamento de embargos deverão estar presentes to-dos os membros da Junta. § 2º Na execução e na liquidação das decisões funciona ape-nas o Presidente.

SEÇÃO IIDA JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA DAS JUNTAS

Art. 650. A jurisdição de cada Junta de Conciliação e Julga-mento abrange todo o território da Comarca em que tem sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal. Parágrafo único. As leis locais de Organização Judiciária não influirão sobre a competência de Juntas de Conciliação e Jul-gamento já criadas até que lei federal assim determine. Art. 651. A competência das Juntas de Conciliação e Julga-mento é determinada pela localidade onde o empregado, re-clamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. § 1º Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordina-do e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. § 2º A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.

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Art 16. Os honorários do advogado pagos pelo vencido rever-terão em favor do Sindicato assistente.Art 17. Quando, nas respectivas comarcas, não houver Jun-tas de Conciliação e Julgamento ou não existir Sindicato da categoria profissional do trabalhador, é atribuído aos Promo-tores Públicos ou Defensores Públicos o encargo de prestar assistência judiciária prevista nesta lei.Parágrafo único. Na hipótese prevista neste artigo, a impor-tância proveniente da condenação nas despesas processuais será recolhida ao Tesouro do respectivo Estado.Art 18. A assistência judiciária, nos têrmos da presente lei, será prestada ao trabalhador ainda que não seja associado do respectivo Sindicato.Art 19. Os diretores de Sindicatos que, sem comprovado mo-tivo de ordem financeira, deixarem de dar cumprimento às dis-posições desta lei ficarão sujeitos à penalidade prevista no art. 553, alínea a da Consolidação das Leis do Trabalho.Art 20. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 26 de junho de 1970; 149º da Independência e 82º da República.EMíLIO G. MÉDICIAIfredo Buzaid

FONTE:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5584.htm

4.4. DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABA-LHO: PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRA-BALHISTA (APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CPC)

DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TÍTULO XDO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 763. O processo da Justiça do Trabalho, no que concer-ne aos dissídios individuais e coletivos e à aplicação de pena-lidades, reger-se-á, em todo o território nacional, pelas normas estabelecidas neste Título.Art. 764. Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação.§ 1º Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Tra-balho empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos.§ 2º Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na forma prescrita neste Título.§ 3º É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao pro-cesso, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório.Art. 765. Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liber-dade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessá-ria ao esclarecimento delas.Art. 766. Nos dissídios sobre estipulação de salários, serão estabelecidas condições que, assegurando justos salários aos trabalhadores, permitam também justa retribuição às empre-sas interessadas.Art. 767. A compensação, ou retenção, só poderá ser argui-da como matéria de defesaArt. 768. Terá preferência em todas as fases processuais o dissídio cuja decisão tiver de ser executada perante o Juízo da falência.Art. 769. Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.

FONTE:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm

PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

DEVIDO PROCESSO LEGALArt. 5ºLIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;JUIZ NATURALArt. 5ºXXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;IGUALDADE PROCESSUALArt. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qual-quer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estran-

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

PREÂMBULONós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assem-bleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrá-tico, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desen-volvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, funda-da na harmonia social e comprometida, na ordem interna e in-ternacional, com a solução pacífica das controvérsias, promul-gamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fun-damentos:I - a soberania;II - a cidadania;III - a dignidade da pessoa humana;IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo político.Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Fe-derativa do Brasil:I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;II - garantir o desenvolvimento nacional;III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desi-gualdades sociais e regionais;IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discrimi-nação.Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas re-lações internacionais pelos seguintes princípios:I - independência nacional;II - prevalência dos direitos humanos;III - autodeterminação dos povos;IV - não-intervenção;V - igualdade entre os Estados;VI - defesa da paz;VII - solução pacífica dos conflitos;VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;IX - cooperação entre os povos para o progresso da humani-dade;X - concessão de asilo político.Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qual-quer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estran-geiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desu-mano ou degradante;IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assis-tência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, cien-tífica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela poden-do penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunica-ções telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguar-dado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profis-sional;XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convoca-da para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, veda-da a de caráter paramilitar;

5. NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

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196NEAF CONCURSOS - Av. São Luís, 86 - 2º Andar - São Paulo/SP - Tel.: (11) 3129-4356

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XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalha-dor de baixa renda nos termos da lei;XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diá-rias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou con-venção coletiva de trabalho;XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos do-mingos;XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no míni-mo, em cinquenta por cento à do normal;XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salá-rio, com a duração de cento e vinte dias;XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;XXIV - aposentadoria;XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-es-colas;XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do em-pregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de fun-ções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalha-dores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obriga-ções tributárias, principais e acessórias, decorrentes da rela-ção de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

TABELA COMPARATIVA DOS DIREITOS DOS TRABALHA-DORES URBANOS E RURAIS QUE SÃO ESTENDIDOS AOS DOMÉSTICOS E AOS SERVIDORES PÚBLICOS

TRAB.URBANOS E RURAIS

TRAB.DOMÉSTICOS

(Art. 7º, parágrafo único)

SERVIDORESOcupantes de cargo público (Art. 39 § 3º)

V - Piso salarial pro-porcional à extensão e à complexidade do trabalho;XI - Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da re-muneração, e, excep-cionalmente, partici-pação na gestão da empresa, conforme definido em LEI;XIV - Jornada de 6 HORAS para o traba-lho realizado em tur-nos ininterruptos de revezamento, SALVO negociação coletiva;XXIII - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigo-sas, na forma da LEI;XXVII - Proteção em face da automação, na forma da LEI;XXIX - Ação, quanto aos créditos resultan-tes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 ANOS para os tra-balhadores urbanos e rurais, ATÉ o limite de 2 ANOS após a extinção do contrato de trabalho;XXXII - Proibição de distinção entre traba-lho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais res-pectivos;XXXIV - IGUALDA-DE de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o tra-balhador avulso.I - Relação de empre-go protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de LEI COMPLEMENTAR, que preverá indeniza-ção compensatória, dentre outros direitos;

I - Relação de empre-go protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de LEI COMPLEMENTAR, que preverá indeniza-ção compensatória, dentre outros direitos;

II - Seguro-desem-prego, em caso de desemprego involun-tário;

II - Seguro-desem-prego, em caso de desemprego involun-tário;

III - Fundo de garantia do tempo de serviço;

III - Fundo de garantia do tempo de serviço;

VI - Irredutibilidade do salário, SALVO o disposto em conven-ção ou acordo cole-tivo;

VI - Irredutibilidade do salário, SALVO o disposto em conven-ção ou acordo cole-tivo;

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LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, car-go, emprego ou função na administração pública direta, indire-ta ou fundacional e dá outras providências.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agen-te público, servidor ou não, contra a administração direta, in-direta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou con-corra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades des-ta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da re-ceita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres pú-blicos.Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem re-muneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no ar-tigo anterior.Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou con-corra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patri-mônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a au-toridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do in-diciado.Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral res-sarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resul-tante do enriquecimento ilícito.Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às comina-ções desta lei até o limite do valor da herança.

CAPÍTULO II DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

SEÇÃO I DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE IM-

PORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITOArt. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimo-nial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou in-direta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou pre-sente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para faci-litar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para fa-cilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de proprieda-de ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou ava-liação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mer-cadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencio-nadas no art. 1º desta lei;VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de con-sultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;IX - perceber vantagem econômica para intermediar a libera-ção ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou de-claração a que esteja obrigado;XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

6. NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

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CAPÍTULO III DAS PENAS

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acresci-dos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direi-tos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incen-tivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritá-rio, pelo prazo de dez anos;II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, per-da dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, sus-pensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incen-tivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritá-rio, pelo prazo de cinco anos;III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políti-cos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibi-ção de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majo-ritário, pelo prazo de três anos.IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

CAPÍTULO IV DA DECLARAÇÃO DE BENS

Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam con-dicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoven-tes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quan-do for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.§ 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente pú-blico que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.§ 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da de-claração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo.

CAPÍTULO V DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO

JUDICIALArt. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investiga-ção destinada a apurar a prática de ato de improbidade.§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informa-ções sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.§ 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a re-presentação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

Dos Atos de Improbidade Admi-nistrativa Decorrentes de Con-

cessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou

Tributário

Dos Atos De Improbidade Administrativa Que Importam

Enriquecimento Ilícito

Dos Atos De Improbidade Administrativa Que Causam

Prejuízo Ao Erário

Dos Atos De Improbidade Administrativa Que

Atentam Contra Os Princípios Da Administração Pública

T E L AIV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de

5 a 8 ANOS e

(Mesma pena do L)

I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acresci-dos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de

8 a 10 ANOS,

II - na hipótese do art. 10, ressar-cimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se con-correr esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos di-reitos políticos de

5 a 8 ANOS,

III - na hipótese do art. 11, ressar-cimento integral do dano, se hou-ver, perda da função pública, sus-pensão dos direitos políticos de

3 a 5 ANOS,

Multa civil de ATÉ 3 VEZES o valor do BENEFÍCIO financeiro ou tributário concedido.

Pagamento de multa civil de ATÉ 3 VEZES o valor do ACRÉSCI-MO patrimonial

Pagamento de multa civil de ATÉ 2 VEZES o valor do DANO

Pagamento de multa civil de ATÉ 100 VEZES o valor da REMU-NERAÇÃO percebida pelo agente

E proibição de contratar com o Poder Público ou receber be-nefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamen-te, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário pelo prazo de

10 ANOS;

E proibição de contratar com o Po-der Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário pelo prazo de

5 ANOS;

E proibição de contratar com o Po-der Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário pelo prazo de

3 ANOS.

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técnica» ou «técnica e preço»;III - 15 DIAS para a tomada de preços, nos casos não especifi-cados na alínea “b” do inciso anterior, ou leilão; IV - 5 DIAS ÚTEIS para convite.

MODALIDADES PRAZOConcurso. 45 DIASConcorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de em-preitada integral.

45 DIAS

Concorrência, quando a licitação for do tipo “melhor técnica”. 45 DIAS

Concorrência, quando a licitação for do tipo “técnica e preço”. 45 DIAS

Concorrência, demais hipóteses. 30 DIASTomada de preços, quando a licitação for do tipo “melhor técnica”. 30 DIAS

Tomada de preços, quando a licitação for do tipo “técnica e preço”. 30 DIAS

Tomada de Preços, demais hipóteses. 15 DIASLeilão. 15 DIASConvite. 05 DIAS ÚTEIS

§ 3o Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior serão con-tados a partir da última publicação do edital resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. § 4o Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmen-te, a alteração não afetar a formulação das propostas.Art. 22. São MODALIDADES de licitação:I - concorrência;II - tomada de preços;III - convite;IV - concurso;V - leilão.

Modalidades previstas na Lei nº 8.666/93

Modalidades previstas FORA da Lei nº 8.666/93

Concorrência; Pregão – Lei nº 10.520/02;Tomada de Preços; Pregão – Decreto nº 5.450/05;Convite; Consulta – Lei nº 9.472/97.Concurso;

Leilão.

§ 1o CONCORRÊNCIA é a modalidade de licitação entre quais-quer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exi-gidos no edital para execução de seu objeto.§ 2o TOMADA DE PREÇOS é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o 3º dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a ne-cessária qualificação.§ 9o Na hipótese do § 2o deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos pre-vistos nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitação compatí-vel com o objeto da licitação, nos termos do edital.§ 3o CONVITE é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, esco-lhidos e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastra-dos na correspondente especialidade que manifestarem seu

interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.§ 6o Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3 possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastra-dos não convidados nas últimas licitações. § 7o Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.§ 4o CONCURSO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou ar-tístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.§ 5o LEILÃO é a modalidade de licitação entre quaisquer in-teressados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou pe-nhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. § 8o É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da con-tratação:I - para obras e serviços de engenharia:a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais); b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

ENGENHARIAMODALIDADES VALOR

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00Tomada de Preços ATÉ R$ 1.500.000,00Convite ATÉ R$ 150.000,00

II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior: a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais); c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).

COMPRAS E SERVIÇOSMODALIDADES VALOR

Concorrência Acima de R$ 650.000,00Tomada de Preços ATÉ R$ 650.000,00Convite ATÉ R$ 80.000,00

§ 1o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala. § 2o Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação.§ 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qual-

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RESOLUÇÃO Nº 70 DE 18/03/2009Dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbi-to do Poder Judiciário e dá outras providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais, e

CONSIDERANDO competir ao Conselho Nacional de Justiça, como órgão de controle da atuação administrativa e financeira dos tribunais, a atribuição de coordenar o planejamento e a gestão estratégica do Poder Judiciário; CONSIDERANDO a unicidade do Poder Judiciário, a exigir a implementação de diretrizes nacionais para nortear a atuação institucional de todos os seus órgãos; CONSIDERANDO que os Presidentes dos tribunais brasilei-ros, reunidos no I Encontro Nacional do Judiciário, deliberaram pela elaboração de Planejamento Estratégico Nacional, a fim de aperfeiçoar e modernizar os serviços judiciais; CONSIDERANDO o trabalho realizado nos 12 (doze) Encon-tros Regionais, consolidado no Plano Estratégico apresentado e validado no II Encontro Nacional do Judiciário, realizado em 16 de fevereiro de 2009, na cidade de Belo Horizonte - MG; CONSIDERANDO a aprovação, no II Encontro Nacional do Judiciário, de 10 Metas Nacionais de Nivelamento para o ano de 2009; CONSIDERANDO a necessidade de se conferir maior conti-nuidade administrativa aos tribunais, independentemente das alternâncias de seus gestores; CONSIDERANDO determinar a Resolução CNJ n.º 49, de 18 de dezembro de 2007, a criação de Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica, unidade administrativa competente para elaborar, implementar e gerir o planejamento estratégico de cada órgão da Justiça.RESOLVE:

CAPÍTULO IDO PLANEJAMENTO E DA GESTÃO ESTRATÉGICA

DISPOSIÇÕES GERAISArt. 1° Fica instituído o Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, consolidado no Plano Estratégico Nacional con-soante do Anexo.I - desta Resolução, sintetizado nos seguintes componentes:I - Missão: realizar justiça.II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social.III - Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade:

a) credibilidade;b) acessibilidade;c) celeridade;d) ética;e) imparcialidade;f) modernidade;g) probidade:h) responsabilidade Social e Ambiental;i) transparência.

IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas:

a) Eficiência Operacional:Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e ad-ministrativos;Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos opera-cionais;

b) Acesso ao Sistema de Justiça:Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça;Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das de-cisões;

c) Responsabilidade Social:Objetivo 5. Promover a cidadania;

d) Alinhamento e Integração:Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário;Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre Tribunais nos planos nacional e internacional;

e) Atuação Institucional:Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Po-deres, setores e instituições;Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação institucional efetiva;Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos;

f) Gestão de Pessoas:Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitu-des dos magistrados e servidores;Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servido-res com a execução da Estratégia;

g) Infraestrutura e Tecnologia:Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às ativida-des administrativas e judiciais;Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essen-ciais de tecnologia de informação;

h) Orçamento:Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da estratégia;

CAPÍTULO IIDO PRAZO E DA FORMA DE IMPLANTAÇÃO

Art. 2º O Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indi-cados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal elaborarão os seus respectivos planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, com abrangência mínima de 5 (cinco) anos, bem como os aprovarão nos seus órgãos plenários ou especiais até 31 de dezembro de 2009.§ 1º Os planejamentos estratégicos de que trata o caput con-terão:I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;II - metas de curto, médio e longo prazos, associadas aos indi-cadores de resultado;III - projetos e ações julgados suficientes e necessários para o atingimento das metas fixadas.§ 2º Os Tribunais que já disponham de planejamento estraté-gicos deverão adequá-los ao Plano Estratégico Nacional, ob-servadas as disposições e requisitos do caput e do §1º deste artigo.§ 3º As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser ali-nhadas aos seus respectivos planejamentos estratégicos, de forma a garantir os recursos necessários à sua execução.§ 4º Os tribunais garantirão a participação efetiva de serven-tuários e de magistrados de primeiro e segundo graus, indica-dos pelas respectivas entidades de classe, na elaboração e na execução de suas propostas orçamentárias e planejamentos estratégicos.§ 5º O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos tribu-nais superiores, sem prejuízo da participação efetiva de mi-nistros e serventuários na elaboração e na execução de suas estratégias.

7. NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA

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