legal i dad evs segur an caju ridic a

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legalità

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  • A REVISO DO LANAMENTOA REVISO DO LANAMENTO

    LEGALIDADELEGALIDADEXX

    1

    XXSEGURANA JURDICASEGURANA JURDICA

    Profa. Dra. Mary Elbe Queiroz2008

  • Constituio Federal - Art. 37

    A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes

    2

    indireta de qualquer dos Poderesda Unio, dos Estados, do Distrito

    Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade,impessoalidade, moralidade,

    publicidade e eficincia

  • DEVER-PODER DA ADMINISTRAO PBLICA:

    Moralidade: dever da boa administrao,honestidade, probidade, lealdade, justia, boa-f, respeitoe dignidade do ser humano, voltada para o interessepblico (no interesse do administrador pblico) TICA.

    3

    pblico (no interesse do administrador pblico) TICA.

    Eficincia (Emenda 19/1998) dever de atuar:presteza, perfeio, agilidade, rendimento funcional,racional, boa qualidade dos servios pblicos, resultadossatisfatrios para atender as necessidades dos usurios,evitar desperdcio, eficaz, transparncia, imparcial, TICA.

  • DVIDA ATIVA DA UNIODVIDA ATIVA DA UNIOlanado e no arrecadado (PGFN)lanado e no arrecadado (PGFN)

    TEMPO MDIO PARA FIM PROCESSO = 16 anos (PGFN) Dvida acum: R$ 380 b (PGFN) + R$ 190 b (INSS) = R$ 600 b N atual inscries: 7,7 milhes (PGFN) e 800 mil (PGF) N devedores: 2,7 milhes (PGFN) e 250 mil (PGF) Inscries em cobrana judicial: 3,3 milhes = 98% do estoque

    4

    Inscries em cobrana judicial: 3,3 milhes = 98% do estoque Dbitos vencidos h mais de 5 anos: 90% das

    inscries

    (6 milhes de inscries PGFN= R$ 310 bilhes)

    Procuradores na cobrana da Dvida Ativa: 600 Processos Judiciais de Execuo por Procurador: 5.833

  • O Controle: O Controle: legalidade e segurana jurdicalegalidade e segurana jurdica

    CONTROLE: vigilncia, fiscalizao, orientao ecorreo dos atos dos agentes do rgo

    (aferir conformao do ato com a lei):busca perfectibilidade, legitimidade,

    5

    busca perfectibilidade, legitimidade, validade e eficcia do ato administrativoCorrigir atos e reparar direitos individuais

    violados

    autocontrole

  • O Controle: O Controle: legalidade e segurana jurdicalegalidade e segurana jurdica

    Segurana: estabilidade, firmeza,garantia, a qualidade ou condio de

    6

    garantia, a qualidade ou condio deestar livre de incertezas

    Ganha concreo por meio da interpretao e aplicao harmnica,

    conjunta e sistemtica de outros princpios

  • Norma tributriaNorma tributria

    FENMENO TRIBUTRIOFENMENO TRIBUTRIO

    7

    EventosEventos

    DECLARAO

  • APLICAO DO DIREITOAPLICAO DO DIREITO

    INTERPRETARNORMA

    Hiptese incidncia

    QUALIFICAR EVENTO

    FG

    8

    Hiptese incidncia

    Regra geral abstrataLei, decreto, ato normativo

    Norma individual e concreta

    sentena, deciso, ato administrativo

    Relao jurdica

  • ALCANCE E LIMITES DO CONTROLEALCANCE E LIMITES DO CONTROLEATO DECISRIOATO DECISRIOLEI E DIREITO

    Limites lide

    9

    lanamento defesa

    Reflexes julgador

    X

  • REVISO DO ATO PELA ADMINISTRAOREVISO DO ATO PELA ADMINISTRAO

    Lanamento: situao jurdica bilateral- qualifica e cria direito subjetivo

    10

    LEGALIDADELEGALIDADE (revisibilidade - eliminar ilegalidade)x

    SEGURANA JURDICASEGURANA JURDICA (venire contra factum prprio proteo da confiana)

    RAZOABILIDADERAZOABILIDADE

  • REVISO DO ATO PELA ADMINISTRAOREVISO DO ATO PELA ADMINISTRAOSmula 473 do STFSmula 473 do STF

    A administrao pode anular seus prprios atos, quando eivados de vcios que os tornam ilegais,

    porque deles no se originam direitos;

    11

    porque deles no se originam direitos; ou revog-los, por motivo de convenincia ou

    oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a

    apreciao judicial

  • REVISOREVISODECLARAO DE NULIDADEDECLARAO DE NULIDADE

    Resp. 23121/GOResp. 23121/GO

    Lei inconstitucional Poder Executivo Negativa de eficcia.

    12

    O Poder Executivo deve negar execuo a ato normativo que lhe parea inconstitucional

  • A reviso do ato e a segurana jurdica Lei 9.784/1999

    Art. 52. O rgo competente poder extinguirprocesso quando exaurida finalidade ou o objeto dadeciso tornar-se impossvel, intil ou prejudicadopor fato superviente

    13

    Art. 53 A Administrao deve anular seus atosquando eivados de vcio de legalidade e poderevog-los por motivo de convenincia ouoportunidade, respeitados os direitos adquiridos2 - considera-se exerccio do direito de anularqualquer medida de autoridade administrativa queimporte impugnao validade do ato

  • A reviso do ato e a segurana jurdica Lei 9.784/1999

    Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanes podero ser revistos, a

    qualquer tempo, a pedido ou de ofcio, quando surgirem fatos novos ou circunstncias relevantes

    14

    surgirem fatos novos ou circunstncias relevantes suscetveis de justificar a inadequao da sano

    aplicada

    Pargrafo nico. Da reviso do processo nopoder resultar agravamento da sano.

    (no admite reformatio in pejus)

  • ALTERAO ALTERAO do lanamentodo lanamentoMomento e formasMomento e formas

    Visualizao sistemtica e harmnica dos art.146, III da CF e art. 141, 142, 145, 149 e156 do CTN:

    15

    Lanamento regularmente notificadosomente poder ser alterado por: Ato do sujeito passivo impugnao Atos do sujeito ativo

    Recurso de OfcioReviso de ofcio

  • REVISOREVISOVer de novo LIMITESVer de novo LIMITES

    CTN art. 149: CONDIO - lanamento efetuado e revisto de

    ofcio pela autoridade: VIII quando deva ser apreciado fato no conhecido ou

    no provado por ocasio do lanamento anterior

    16

    no provado por ocasio do lanamento anterior

    IX - quando se comprove que, no lanamento anterior, ocorreu fraude ou falta

    PRAZO - A reviso do lanamento s pode ser iniciada enquanto no extinto o direito da Fazenda Pblica.

  • LIMITES REVISO DE LIMITES REVISO DE LANAMENTO LANAMENTO -- Art. 146 e 149/CTNArt. 146 e 149/CTN

    Limite temporal (decadncia)

    Limite material (arts. 146 e 149/CTN)

    17

    Limite material (arts. 146 e 149/CTN) Fraude, erro de fato, prova ou fato novo

    Limite a reviso por erro de direito (art. 146 do CTN) Mudana de critrio jurdico aplica-se a FG futuros No abrange: ignorncia da norma jurdica, falso conhecimento

    e errnea interpretao

  • Momento e formas de controle/reviso pela Administrao Tributria

    Em sede do processo administrativo-tributrio litgio (julgadores imparciais -duplicidade de apreciao)

    18

    Reviso ofcio pelo rgo lanador (sem impugnao ou sua intempestividade)

    rgos encarregados da inscrio e execuo da Dvida Ativa da Fazenda Pblica

  • REVISOALCANCE E LIMITES

    rgos julgadores amplitude respeito: legalidade, ampla defesa, isonomia,

    moralidade, eficincia confronto da lei com a Constituio - criao de

    recurso direto para o STF livre convencimento e

    19

    recurso direto para o STF livre convencimento eampla defesa

    cerceamento do direito de defesa decadncia verificao: formal e material (fato norma)

    apreciao independe de ser suscitada pelo SPato viciado no se convalida

  • REVISOALCANCE E LIMITES

    rgos julgadores (1 e 2 instncia)

    LIMITES

    20

    direitos e garantias fundamentais devido processo legal unidade de jurisdio (concomitncia) imparcialidade provas dos autos motivao

    SEGURANA JURDICA

  • REVISOALCANCE E LIMITES

    rgos lanadores restrito no instaurado litgio no pode ser efetuada no prazo de impugnao respeito: legalidade, moralidade, eficincia (art.

    21

    respeito: legalidade, moralidade, eficincia (art.37 CF), verdade material, inquisitoriedade aps litgio: recurso para julgador

    LIMITES: confronto da lei com a Magna Carta: observnciados direitos e garantias individuais artigo 149 do CTN: hipteses e tempo procedimentos rgidos e especficos

  • SANEAMENTO SANEAMENTO SALVABILIDADE DO PROCESSO???SALVABILIDADE DO PROCESSO???

    No podem ser sanados vcios que digam respeito essncia do ato nulidade absoluta ato podeser repetido??? Art 149; 150, 4 ou 173,II

    No podem ser sanados: vcios materiais (contedo)

    22

    No podem ser sanados: vcios materiais (contedo) nulidade absoluta - o ato pode ser anulado erepetido??? Art. 149, nico/173

    Podem ser sanados ou convalidados nulidaderelativa pode ser refeito???

    Meras irregularidades anulveis??? podem sersanadas???

  • REVISOALCANCE E LIMITES

    rgos encarregados da execuo da Dvida Ativada Fazenda Pblica: Lei n 6.830/80, art. 2, 3:

    A inscrio, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, ser feita pelo rgo

    23

    administrativo da legalidade, ser feita pelo rgo competente para apurar a liquidez e certeza do crdito e

    suspender a prescrio, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou at a distribuio da execuo

    fiscal, se esta ocorrer antes de findo aqule prazo

    ltimo momento para a Administrao rever e controlar a legalidade dos seus atos

    evitar maiores prejuzos para o Errio

  • ALCANCE E LIMITES

    REVISO (art. 141, 145, 149 e 156 do CTN):

    fatos ou provas novas dbito j pago ou inexistente constatados erros ou omisses

    24

    constatados erros ou omisses omisso, fraude ou falta funcional da

    autoridade que procedeu aolanamento original

    nulidades e vcios: crditos indevidos retificao de declarao inscrita

    s/lanamento: espontaneidade,contraditrio e ampla defesa

  • ALCANCE E LIMITES

    REVISO PELA ADMINISTRAO: rgoslanadores, julgadores ou de execuo:

    CONFLITOS DE PRINCPIOS: legalidade,segurana, verdade formal, verdade material.

    25

    SOLUO: sopesamento e ponderao decidir nocaso concreto por aquele dotado de maior fora queresulte em proteo dos direitos do cidado, dasegurana e do interesse pblico

    NO PROCEDER EXECUES INDEVIDAS

  • REVISO E NOVO LANAMENTO

    Julgamentos nulos (vcio insanvel): decadncia (extinto direito) cerceamento do direito de defesa

    26

    cerceamento do direito de defesa vcios formais (requisitos essenciais do ato)

    Somente a nulidade formal possibilita novo lanamento: artigo 173, II, do CTN - proteo do

    crdito e isonomia entre os contribuintes

  • REVISO E NOVO LANAMENTO

    Julgamentos improcedentes ou na ausncia de impugnao (materialidade do tributo ou infrao)

    Requisitos cumulativos do art. 149:

    27

    Requisitos cumulativos do art. 149: dolo, fraude ou simulao (inciso VII) provas ou fatos novos (inciso VIII) omisso, fraude ou falta funcional do

    agente que fez lanamento anterior

    LIMITE: PRAZO DECADENCIAL (art. 149, pargrafo nico)

  • REVISO????wREVISO????w

    Erro na apurao da base de clculo Erro/falta de enquadramento

    28

    Erro/falta de enquadramento legal Erro/falta de motivao Nulidade parcial

  • exigncia da legalidade, devido processo legal, contraditrio e ampla defesa, moralidade e eficincia

    evitar maiores nus e sucumbncias para a Fazenda

    maior credibilidade do contribuinte e

    REVISO DO ATO PELA PRPRIA ADMINISTRAO

    29

    maior credibilidade do contribuinte e judicirio

    garantir certeza e SEGURANA JURDICA

    APROXIMAR O MAIS POSSVEL DO PONTO DE EQUILBRIO DA RELAO JURDICO-TRIBUTRIA, NA BUSCA DA TICA E DA

    JUSTIA FISCAL

  • PROCESSO ADMINISTRATIVOPROCESSO ADMINISTRATIVOALTERNATIVA PARA ALCANAR EQUILBRIO DA RELAO ALTERNATIVA PARA ALCANAR EQUILBRIO DA RELAO

    JURDICOJURDICO--TRIBUTRIATRIBUTRIA

    NECESSIDADE DE ARRECADARNECESSIDADE DE ARRECADARxx

    CAPACIDADE E CONTRIBUIRCAPACIDADE E CONTRIBUIR

    30

    CAPACIDADE E CONTRIBUIRCAPACIDADE E CONTRIBUIR

    Limites previamente estabelecidos: Limites previamente estabelecidos:

    DEVER DE CONTRIBUIR PODER DE TRIBUTARDEVER DE CONTRIBUIR PODER DE TRIBUTAR

    NO CONFUNDIR INTERESSE PBLICO COM INTERESSE DA NO CONFUNDIR INTERESSE PBLICO COM INTERESSE DA FAZENDA PBLICAFAZENDA PBLICA

  • MARY ELBE QUEIROZDOUTORA e MESTRE em Direito Tributrio.

    PS-GRADUAO: ESPANHA e ARGENTINA.PRESIDENTE do CEAT-Brasil e do IPET/PE.

    PROFESSORA do Programa de Doutorado e Mestrado da UFPE e dos cursos deps-graduao: PUC/Cogeae/SP, IBET/SP, IDP/DF, UFBA, Escola Superior daProcuradoria Geral do Estado de So Paulo ESPGE; Escola de Magistrados daJustia Federal So Paulo

    Autora dos livros: Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. DoLanamento Tributrio Execuo e Controle. Tributao das Pessoas Jurdicas Comentrios ao Regulamento do Imposto de Renda/1994.

    31

    Comentrios ao Regulamento do Imposto de Renda/1994.

    EX-MEMBRO DO 1 CONSELHO DE CONTRIBUINTES do Ministrio da Fazenda Braslia-DF;

    EX-AUDITORA DA RECEITA FEDERAL.

    Autora de artigos publicados em revistas e livros e palestrante em vrioscongressos e seminrios no Brasil e exterior.

    Advogada

    [email protected]