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Aula 00

Curso: Legislação Básica p/ SEGESP/Alagoas - Professor

Professores: Davi Sales, Adriana Braga

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AULA 00: APRESENTAÇÃO DO CURSO E METODOLOGIA. TEORIA,

QUESTÕES E-BOOK E QUESTÕES DE CONCURSOS

ANTERIORES COMENTADAS SOBRE A LEI DE

DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

(LEI Nº 9.394/96) - PARTE I.

SUMÁRIO PÁG

1. Apresentação do curso 2

2. Sobre os professores Davi Sales e Adriana Braga 3

2. Detalhes importantes sobre o edital regulador 4

2.1. Dos componentes curriculares 5

2.2. Das atribuições e requisitos 5

2.3. Da remuneração dos cargos de professor de educação básica 5

2.4. Do regime jurídico 6

2.5. Detalhes sobre as provas 6

3. Metodologia e cronograma do curso 7

4. Objetivos da aula 11

5. A LDB 11

6. Lista das questões apresentadas – LDB 35

7. Lista das questões apresentadas – questões de concursos anteriores 39

8. Gabarito para imprimir e fazer as questões 46

9. Gabarito das questões da aula 47

10. Lista das questões com comentários – LDB 48

11. Lista das questões com comentários – questões de concursos anteriores 55

12. Considerações finais 70

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. ;-)

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1. APRESENTAÇÃO DO CURSO

Sejam bem vindos candidatos aos cargos de Professor e de Secretário

Escolar, da Secretaria de Estado e da Educação e do Esporte de Alagoas - 2013.

É com imensa satisfação que apresentamos a vocês este curso que abordará

conteúdo teórico, questões comentadas criadas por nós em formato e-book e

exercícios de concursos anteriores comentados.

O curso abordará os seguintes tópicos do edital:

LEGISLAÇÃO BÁSICA DA EDUCAÇÃO: 1 Lei nº 9.394/1996 e alterações (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). 2 Lei nº 8.069/1990 e alterações (Estatuto da Criança e do Adolescente). 3 Constituição da Republica Federativa do Brasil (Art. 205 a 214). 4 Emenda Constitucional nº 53/2006. 5 Lei nº 11.494/2007 e alterações. 6 Decreto Federal nº 5.154/2004 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). 7.Lei nº11.738/2008. 8 Lei nº 6.196/2000 (Estatuto do Magistério Público do Estado de Alagoas). 9 Lei nº6.197/2000 (Plano de Cargos e Carreiras do Magistério). 10 Lei nº 6.754/2006 (Código de Ética do Servidor Público)

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2. SOBRE OS PROFESSORES

DAVI SALES

Antes de iniciarmos nosso trabalho propriamente dito, permitam-me uma

breve apresentação.

Fiz meu primeiro concurso público nacional aos 17 anos de idade,

ingressando na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e me graduei

pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concluindo meu bacharelado

em Ciências Militares no ano de 2003.

Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, tendo atingido o posto de Capitão,

possuo especialização em Direito na Administração Pública pela Universidade do

Sul de Santa Catarina – 2012.

Atualmente estou me especializando em Direito Administrativo (pós-

graduação) e em Metodologias para Educação a Distância (MBA) pela Universidade

Anhanguera.

Exerço, desde o ano de 2010, o cargo de Técnico Judiciário – Área

Administrativa junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região – Goiás, na

bela capital do Estado – Goiânia.

Dediquei-me, inicialmente, aos concursos relativos ao cargo que exerço

atualmente, com êxito em alguns TRT’s como, por exemplo, São Paulo, Campinas,

Bahia etc.

Aprovado para o cargo de Analista Legislativo do Senado Federal em 2012,

aguardo uma futura nomeação.

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ADRIANA BRAGA

Olá, turma! Farei minha breve apresentação a vocês. Meu nome é Adriana

Sicupira Peregrino Braga. Advogada aprovada no concurso público do Exame da

Ordem dos Advogados do Brasil no ano de 2005. Bacharel em Direito pela

Universidade Católica do Salvador no ano de 2002. Especialista em Direito

Tributário pela Fundação Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia no

ano de 2004. Especialista em Direito Público pela Jus Podivm no ano de 2006.

Graduada em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia no ano de 1999.

Especialista em Endodontia pela Universidade Estadual de Feira de Santana no ano

de 2001. Após concurso público, Mestre em Imunologia pela Universidade Federal

da Bahia no ano de 2003.

No parceiro Tec Concursos sou professora de Direito Processual Civil e

Direito Tributário na modalidade de comentário de questões de concursos:

http://www.tecconcursos.com.br/professores/adriana-sicupira-peregrino-braga

Vamos que vamos, turma!!!

Nossa metodologia irá detonar esse concurso da SEGESP/AL também!

Vamos estudar com afinco, moçada, pois o resultado será certeiro.

2. DETALHES IMPORTANTES SOBRE O EDITAL REGULADOR

Turma, sobre o edital regulador. Ele foi publicado e vocês têm um pouco mais

de dois meses para se preparar para o dia “D”. Nada melhor que muitos exercícios

comentados para ficarem em forma, não é mesmo? Iremos além disso!!! As provas

estão marcadas para 1 º de dezembro de 2013, conforme edital deste certame:

http://www.cespe.unb.br/concursos/SEGESP_AL_13/

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O concurso público será regulado pelas normas contidas no Edital e

seus anexos e será executado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos

da Universidade de Brasília (CESPE/UnB).

http://www.cespe.unb.br/concursos/SEGESP_AL_13/arquivos/EDITAL_DE_ABERTURA_SEGESP.PDF

O concurso tem como objetivo o preenchimento de 1.738 vagas de nível

superior para as funções de Secretário Escolar e Professor, das disciplinas

Sociologia, Química, Português, Matemática, Inglês, História, Geografia, Física,

Filosofia, Espanhol, Ensino Religioso, Educação Física, Didática, Ciências, Biologia

e Artes. .

2.1. DOS COMPONENTES CURRICULARES

De acordo com o edital, no ato da inscrição, o candidato deverá optar por

um dos cargos conforme Anexo I. Não será admitida ao candidato a alteração

de cargo após efetivação da inscrição.

2.2. REQUISITOS E ATRIBUIÇÕES

Antes de efetuar a inscrição, o candidato deverá conhecer o edital e certificar-

se de que preenche todos os requisitos exigidos. No momento da inscrição, o

candidato deverá optar pelo cargo/especialidade/CRE a que deseja concorrer. Uma

vez efetuada a inscrição, não será permitida, em hipótese alguma, a sua

alteração.

2.3. DA REMUNERAÇÃO DOS CARGOS DE PROFESSOR DE EDUCAÇÃO

BÁSICA

Professor : R$1.224,07 (Um mil duzentoS e vinte e quatro reais e sete

centavos).

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Bem legal, não é mesmo? Garanto que o interesse no certame aumentou

ainda mais com os detalhes das remunerações vistas. Sempre vale a pena dar uma

conferida!

2.4. REGIME JURÍDICO

Os candidatos nomeados estarão subordinados ao Estatuto dos Servidores

Públicos Civis do Estado de Alagoas, Lei nº 5.247/1991, ao Estatuto do Magistério

Público do Estado de Alagoas, Lei nº 6.196/2000, à Lei nº 6.575/2005, que cria o

cargo de Secretário Escolar dentro da estrutura da Secretaria de Educação do

Estado de Alagoas.

2.5. DETALHES SOBRE AS PROVAS

A aplicação das provas está prevista para o dia 01 de dezembro de 2013, e

será realizada na cidade de Maceió/AL.

As provas terão caráter eliminatório e classificatório sendo constituídas

conforme os quadros a seguir:

As provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, valerão 120,00

pontos. Cada prova objetiva será constituída de itens para julgamento, agrupados

por comandos que deverão ser respeitados. O julgamento de cada item será

CERTO ou ERRADO, de acordo com o(s) comando(s) a que se refere o item.

A nota em cada item das provas objetivas, feita com base nas marcações da

folha de respostas, será igual a: 1,00 ponto, caso a resposta do candidato esteja em

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concordância com o gabarito oficial definitivo das provas; 1,00 ponto negativo, caso

a resposta do candidato esteja em discordância com o gabarito oficial definitivo das

provas; 0,00, caso não haja marcação ou haja marcação dupla (C e E).

Será reprovado nas provas objetivas e eliminado do concurso público o

candidato ao cargo de Professor que se enquadrar em pelo menos um dos itens a

seguir:

a) obtiver nota inferior a 4,00 pontos na prova objetiva de Conhecimentos

Básicos (P1);

b) obtiver nota inferior a 3,00 pontos na prova objetiva de Conhecimentos

Complementares (P2);

c) obtiver nota inferior a 8,00 pontos na prova objetiva de Conhecimentos

Específicos (P3);

d) obtiver nota inferior a 18,00 pontos no conjunto das provas objetivas.

A prova discursiva para o cargo de Professor valerá 20,00 pontos e consistirá

da redação de texto dissertativo, de até 30 linhas, a respeito dos Conhecimentos

Complementares. Observada a reserva de vagas para os candidatos com

deficiência e respeitados os empates na última colocação, serão corrigidas as

provas discursivas dos candidatos em até três vezes o número de vagas e

classificados.

Serão convocados para a avaliação de títulos os candidatos ao cargo de

Professor aprovados na prova discursiva por especialidade/CRE em até duas vezes

o número de vagas, conforme Anexo III do edital.

3. METODOLOGIA E CRONOGRAMA DO CURSO

Além da abordagem da legislação com objetivo de compreensão e

memorização de todos os dispositivos pertinentes, desenvolveremos, no

decorrer do curso, um trabalho com questões comentadas de certames

passados, com a finalidade de demonstrar aos alunos que o conhecimento da

“lei seca” e dos dispositivos constitucionais nos faz acertar praticamente

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todas as questões de legislação específica dos certames, além de parte

teórica do conteúdo programático. Então, será um curso bastante abrangente.

Consideramos este trabalho uma ferramenta fundamental para a

compreensão e memorização dos dispositivos da legislação. Através do emprego

sistematizado de questões, após abordagem teórica dos tópicos, buscaremos

atingir a excelência no dia das provas. Nosso objetivo, como facilitadores da

aprendizagem, é fazer com que todos nossos alunos logrem, pelo menos, 90% de

êxito nas questões que envolvam os conhecimentos aqui tratados. Iremos ao limite!

Realizaremos ao longo do curso várias questões do tipo certo e errado. O

formato e-book terá por objetivo a interpretação e memorização de todos os

dispositivos da legislação. O número de questões comentadas em cada aula será

variável, pois dependerá da extensão da norma a ser detalhada. Abordaremos toda

a legislação pertinente na íntegra. Nada escapará!

Estudar diversos artigos da legislação é uma tarefa muito árdua e

demasiadamente cansativa se for empregado somente o método de leitura. A

quantidade de dispositivos fixados pelo método de resolução de questões é,

certamente, muito superior. Por isso, faremos questões e mais questões após a

teoria! É a metodologia do curso trabalhando em prol da aprovação do aluno.

Estudem, nobres alunos! Deixem que eu prepare o material focado para vocês. Não

percam tempo pesquisando nada.

Interpretação e esforço da memória constantes, por meio da execução dos

exercícios, nos levarão à vitória! Se você, prezado(a) aluno(a), conseguir

desenvolver um calendário de estudos de forma a realizar todas as questões, o

máximo possível de vezes, tenho certeza absoluta que obterá o sucesso desejado.

Além dessas questões, faremos inúmeras questões de concursos anteriores

de diversas bancas e estudaremos pontualmente aspectos teóricos de nosso

conteúdo programático.

Este curso será desenvolvido em onze aulas para que o desgaste natural não

lhes tire a vontade de lutar. Teremos esta aula demonstrativa, como um aperitivo, e

mais dez na sequência, conforme o cronograma apresentado a seguir.

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AULA DATA CONTEÚDO

00 07/10/2013 Apresentação do curso e metodologia. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) - parte I.

01 11/10/2013 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) - parte II.

02 18/10/2013 Lei nº 8.069/1990 e alterações (Estatuto da Criança e do Adolescente) - Noções.

03 21/10/2013 Constituição da Republica Federativa do Brasil (Art. 205 a 214).

04 25/10/2013 Emenda Constitucional nº 53/2006.

05 01/11/2013 Lei nº 11.494/2007 e alterações - PARTE I.

06 04/11/2013 Lei nº 11.494/2007 e alterações - PARTE II.

07 08/11/2013 Decreto Federal nº 5.154/2004 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e Lei nº11.738/2008.

08 11/11/2013 Lei nº 6.196/2000 (Estatuto do Magistério Público do Estado de Alagoas) - PARTE I.

09 15/11/2013 Lei nº 6.196/2000 (Estatuto do Magistério Público do Estado de Alagoas) - PARTE II.

10 18/11/2013 Lei nº6.197/2000 (Plano de Cargos e Carreiras do Magistério).

11 22/11/2013 Lei nº 6.754/2006 (Código de Ética do Servidor Público).

As aulas estarão esquematizadas sempre de uma mesma forma:

primeiramente, o sumário e objetivos da aula; em segundo lugar, a abordagem

teórica do tema; em terceiro lugar, a lista das questões; a seguir, o gabarito; e, por

fim, a lista de questões comentadas.

Com isso, propomos a seguinte metodologia para trabalharmos na fase inicial

do curso:

1. Em primeiro lugar, o (a) aluno (a) deverá ler os objetivos da aula disponibilizados

em seu início e efetuar, pelo menos, uma leitura prévia dos dispositivos da norma a

serem tratados antes de realizar os exercícios;

2. Estudar o conteúdo teórico apresentado;

3. Realizar as questões apresentadas na aula;

4. Ler os comentários necessários na lista de questões com comentários; e

3. Efetuar as marcações e anotações que julgar pertinentes em sua legislação.

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Nos comentários das questões certas, em regra, apenas indicaremos o

dispositivo, salvo detalhamento necessário acerca de jurisprudência ou outros

pontos convenientes. Nos comentários das questões erradas, buscaremos ser o

mais sucinto possível, mostrando o que tornou a questão errada e o dispositivo

relacionado.

Vocês precisam ganhar ritmo de estudos, pois resta pouquíssimo tempo até o

dia das provas! Organizem-se o mais rápido possível e sigam em frente, pois a

estrada é longa!!! Saiam na frente de todos com nosso curso! Juntem-se a nós!

Iremos com muita força de vontade para a luta! Sempre que pensar em

desistir ou reduzir seu ritmo de estudos, lembre-se: "Sem objetivos bem definidos,

jamais chegaremos a algum lugar!" – Autor não identificado.

Portanto, com a máxima vênia, cedo espaço à nobre aula inicial com suas

fundamentais questões demonstrativas sobre a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) primeira parte, até o Título IV. Ela será

composta de uma introdução teórica, 50 questões no formato e-book e 25 questões

comentadas de concursos anteriores.

Grande abraço e boa aula!

FÉ NA MISSÃO!!!

Davi Sales e Adriana Braga

[email protected]

[email protected]

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4. OBJETIVOS DA AULA

OBJETIVOS DA AULA 00

Ler previamente Tópicos 1 a 3 desta aula. CF 205 a 214.

Lei 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Títulos I a III.

Executar as questões 32 em e-book + 25 de concursos anteriores.

Estudar para a próxima aula Lei 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Título IV e V.

Onde encontrar a norma http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

5. A LDB

Desde sua promulgação, em 20 de dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB) vem redesenhando o sistema educacional

brasileiro em todos os níveis: da creche, desde então incorporada aos sistemas de

ensino, às universidades, além de todas as outras modalidades de ensino, incluindo

a educação especial, profissional, indígena, no campo e ensino a distância.

A LDB dispõe sobre todos os aspectos do sistema educacional, dos princípios

gerais da educação escolar às finalidades, recursos financeiros, formação e

diretrizes para a carreira dos profissionais do setor.

A Lei 9.394/1996 (LDB) estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional, regulando o sistema de educação nacional com base nos princípios

presentes no art. 206 da Constituição da República.

CF Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

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III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na

forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por

concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII - garantia de padrão de qualidade.

VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação

escolar pública, nos termos de lei federal.

Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores

considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de

prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no

âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A lei está classificada como lei ordinária, versando sobre direito

constitucional, direitos fundamentais, direitos primordiais, garantias asseguradas

aos cidadãos e associações, direitos do homem, liberdades fundamentais, direitos

políticos e liberdade de ensino e de estudo.

O candidato deve dispensar especial atenção à recente alteração

determinada pela Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, para dispor sobre a

formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Essas alterações

serão realçadas ao longo do nosso curso. Atenção redobrada às consultas a

legislação via links encontrados em sites de buscas: eles não são confiáveis!!!

Sigam o sempre os link constantes nos objetivos das aulas.

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A atual Lei de Diretrizes e Bases da educação foi sancionada pelo presidente

Fernando Henrique Cardoso e pelo Ministro da Educação Paulo Renato em 20 de

dezembro de 1996. Foi produto de um longo processo de debates, amadurecido por

aproximadamente seis anos, entre duas propostas. A primeira, denominada como

Projeto Jorge Hage, apresentava uma grande preocupação com mecanismos de

controle social do sistema de ensino e nasceu de uma série de debates abertos com

a sociedade, por meio do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, sendo

apresentada na Câmara dos Deputados. A segunda proposta previa uma estrutura

de poder mais centrada nas mãos do governo e foi fruto do trabalho dos senadores

Darcy Ribeiro, Marco Maciel e Maurício Correa, em conjunto com o poder executivo,

através do MEC. A LDB cedeu mais espaço a essa segunda corrente.

Atualmente a LDB Possui 92 artigos, organizados da seguinte maneira:

Título I – Da educação

Título II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Título III – Do Direito à Educação e do Dever de Educar

Título IV – Da Organização da Educação Nacional

Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

Capítulo I – Da Composição dos Níveis Escolares

Capítulo II – Da Educação Básica

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Da Educação Infantil

Seção III – Do Ensino Fundamental

Seção IV – Do Ensino Médio

Seção IV –A – Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Seção V – Da Educação de Jovens e Adultos

Capítulo III – Da Educação Profissional

Capítulo IV – Da Educação Superior

Capítulo V – Da Educação Especial

Título VI – Dos Profissionais da Educação

Título VII – Dos Recursos Financeiros

Título VIII – Das Disposições Gerais

Título IX – Das Disposições Transitórias

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TÍTULO I – DA EDUCAÇÃO

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se

desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no

trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos

movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas

manifestações culturais.

§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,

predominantemente, por meio do ensino, em instituições

próprias.

§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do

trabalho e à prática social.

A LDB traz um conceito ampliado de educação. A primeira vista nota-se que

a educação é um processo dinâmico e contínuo, sem marco inicial ou final dentro do

desenvolvimento humano. Ela abrange os processos formativos que se

desenvolvem nos mais diversos ambientes: na vida familiar, na convivência

humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais

e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Percebe-se, pois,

que a escola, como instituição formal de ensino, é apenas um dos momentos em

que se pratica a educação, mas não é o único, nem o mais duradouro, mas apenas

o predominante. Por essa razão cabe à lei disciplinar a educação escolar, que

deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

TÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,

tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para

o trabalho.

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Seguindo a orientação constitucional, dispõe a LDB que a educação é dever

de todos os envolvidos no processo. Essa corresponsabilidade, já destacada na

legislação, assume importância vital frente à crescente transferência da

responsabilidade do processo educativo, quase que na sua integralidade, para a

instituição de ensino e seus profissionais. A LDB ressalta ainda a importância da

educação no pleno desenvolvimento do educando e na formação de cidadãos e de

trabalhadores, pilares fundamentais para o crescimento de uma sociedade livre e

solidária.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios:

O tema “princípios-bases do ensino” tem forte influxo de princípios

constitucionais, no tocante a direitos e garantias fundamentais e a administração

pública. O artigo 3º da LDB reproduz em parte a disposição do artigo 206 da CF.

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na

escola;

A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola

necessariamente pressupõe oferta de vagas em instituições públicas próprias e

adequadas a essa finalidade. Assim, cabe ao gestor público o levantamento anual

da demanda de vagas para os anos seguintes e uma adequação aos parâmetros

curriculares de forma a torná-los exequíveis. Outros parâmetros que influenciam no

acesso e permanência do educando na escola de responsabilidade da

administração pública são as condições físicas do estabelecimento de ensino, bem

como a adequação do corpo docente.

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II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

cultura, o pensamento, a arte e o saber;

A liberdade de aprendizado, ensino, pesquisa e divulgação da cultura,

pensamento, arte e saber tem como faceta educacional a autonomia pedagógica,

administrativa e financeira, dedicada à instituição escolar, para consecução de suas

finalidades.

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

Aspectos ideológicos plurais de natureza cultural, filosóficos, profissionais,

pedagógicos, devem ser levados em conta na organização da instituição escolar.

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

A tolerância é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar outra

pessoa ou grupo social, que tem uma atitude diferente das que são a norma no seu

próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária

de aceitar valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original. O

que significa que nenhuma criança ou adolescente pode ser negligênciado em razão

de sua raça, cor, fé religiosa, condição social, deficiência e etc.

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

As instituições de ensino, públicas ou privadas, têm uma natureza

essencialmente social e socializadora, de modo a não ficarem ausentes das

iniciativas concretas que contribuam com o desenvolvimento sustentável. Sem a

coexistência de escolas públicas e privadas, sem o ensino livre à iniciativa privada,

o Brasil seria mais centralizado, menos federativo, menos democrático; por sua vez,

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a educação seria menos social, posto que é através deste princípio de ensino que

as instituições de ensino, no Estado democrático de Direito, superam a contradição

capitalista entre o público e o privado. As escolas públicas e as privadas têm, na

vida social, uma busca em comum: o bem público. Sem os valores sociais do

trabalho e da iniciativa privada, não poderíamos afirmar, a rigor, que o Brasil se

constitui em Estado democrático de Direito (inciso IV, Art. 1º, CF). O artigo 209 da

Constituição Federal prescreve, por seu turno, que o ensino é livre à iniciativa

privada, atendidas as condições de cumprimento das normas gerais da educação

nacional (inciso I) e autorização e avaliação de qualidade pelo poder público (inciso

II).

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

O pagamento dos impostos significa que o povo, de forma muito regular

financia diariamente as escolas públicas, de modo que a noção de gratuidade não

existe, a rigor. De fato, tal gratuidade significa que nenhuma espécie de taxa pode

ser cobrada como condição para que o aluno frequente as aulas ou conclua seu

curso.

VII - valorização do profissional da educação escolar;

Está explicitada na Constituição Federal ao dispor que será garantido, na

forma da Lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial

profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos,

assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União.

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei

e da legislação dos sistemas de ensino;

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Nada mais é do que o compartilhamento da gestão e da administração

escolar levando em conta os conhecimentos técnicos, pedagógicos, filosóficos,

políticos, jurídicos, geográficos, históricos, sociais, administrativos e culturais dos

profissionais envolvidos no processo de educação, a fim de constituir uma escola

cidadã. O projeto pedagógico, que é o maior instrumento da gestão democrática, na

autonomia construída deve permitir a professores, alunos, coordenadores e

diretores estabelecerem uma comunicação dialógica, para propiciar a criação de

estruturas meto-dológicas mais flexíveis, a fim para de reinventar sempre que for

preciso. A confirmação desse contexto só poderá ser dada numa escola autônoma,

na qual as relações pedagógicas sejam humanizadas.

IX - garantia de padrão de qualidade;

A garantia da qualidade da educação, como princípio constitucional, deve ser

buscada em qualquer sistema de ensino, com a possibilidade de acionamento do

Poder Judiciário para sua concretização. Incumbe aos entes federativos, na sua

esfera de competência, autorizar e fiscalizar as instituições de ensino, adotando

providências face ao não alcance do padrão mínimo de qualidade, que pode ser

aferido desde as instalações físicas do estabelecimento, até a composição dos

recursos humanos e resultados de avaliações oficiais, como o IDEB. A União,

embora precipuamente voltada para o ensino superior, não deve ser eximida de

buscar o padrão de qualidade nas etapas anteriores de educação. Tanto o

segmento público como o privado devem ser avaliados e sancionados quando

descumprirem o padrão mínimo de qualidade.

X - valorização da experiência extra-escolar;

Refere-se a toda experiência social educativa vivida fora da instituição

escolar. É um tempo-vivência não regulado pela escola, mas que condiciona de

forma diferenciada a qualidade da experiência escolar. É a confirmação da

flexibilidade e ampliação do conceito do educativo, que valoriza não apenas o saber

sistematizado da educação formal, mas busca o desenvolvimento de uma cultura

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pedagógica que destaque o patrimônio cultural que o aluno-sujeito constrói fora e

dentro da escola através de sua vivência social mais ampla.

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as

práticas sociais;

O texto legal preconiza um ensino ativo enriquecido pelo dinamismo interno

do trabalhar e fecundado pelas vibrações transformadoras das práticas sociais.

XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído

pela Lei nº 12.796, de 2013)

Novo princípio inserido pela Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013. O ensino

deve considerar, obrigatoriamente, a temática étnico-racial, que deve ser cumprida

em todos os níveis destinados a formação de profissionais, quer sejam do ensino ou

da estrutura da Educação. Valorizar e proteger a cultura afro-brasileira, como já

consagrado no texto da Constituição Federal, agora como princípio geral do ensino

revela a importância dada ao tema.

A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

nos currículos da Educação Básico trata-se de decisão política, com fortes

repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta

medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos

escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo,

buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, a sua identidade e a

direitos seus. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura

afro-brasileira e africana não se restringem à população negra, ao contrário dizem

respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos

atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir

uma nação democrática.

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TÍTULO III – DO DIREITO À EDUCAÇÃO E DO DEVER DE EDUCAR

Art. 4º – O dever do Estado com educação escolar pública será

efetivado mediante a garantia de:

Educação é um direito constitucional, garantido a cada cidadão brasileiro,

esse fato é de conhecimento público. Segundo a Carta Magna, "a educação, direito

de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A Lei, por

si, não muda a realidade, mas indica caminhos, orienta o cidadão e a sociedade dos

seus direitos, propiciando a exigência do que nela está contido. A Educação é

direito público subjetivo, e isso quer dizer que o acesso ao ensino fundamental é

obrigatório e gratuito; o não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público

(federal, estadual, municipal), ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da

autoridade competente.

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17

(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte

forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

A redação anterior, que previa a progressiva extensão da obrigatoriedade e

gratuidade ao ensino médio, já havia mesmo sido revogada tacitamente pela EC

59/2009, que alterou o art. 208-I da CF/1988, cuja redação atual segue abaixo:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado

mediante a garantia de:

I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17

(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta

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gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade

própria;

A educação básica, dentro do espírito e do texto do ordenamento jurídico

educacional, é um conceito, é um conceito novo, é um direito e também uma forma

de organização da educação nacional. Esse espírito foi traduzido pelo conceito de

educação básica, conceito novo expresso em uma declaração de direito de todos a

ser realizado em uma educação escolar que contivesse elementos comuns. De um

lado, o combate à desigualdade, à discriminação e à intolerância, de outro lado, o

apontamento das finalidades maiores da educação escolar inclusive pelo princípio

da gestão democrática.

Como conceito, a educação básica esclarece e administra um conjunto de

realidades trazidas pela busca de um espaço público novo. Como conceito novo, ela

traduz uma realidade nascida de um processo que ao transgredir com o Estado

Autoritário se fez presente com o advento do Estado Democrático de Direito. Como

direito, significa um recorte universal próprio de uma cidadania ampliada, ansiosa

pelo encontro com uma democracia civil, social, política, cultural e com os direitos

humanos. A educação básica é declarada, em nosso ordenamento jurídico maior,

como direito do cidadão – dever do Estado.Do direito, nascem prerrogativas

próprias das pessoas em virtude das quais elas passam a gozar de algo que lhes

pertence como tal. Do dever de Estado, nascem obrigações a serem respeitadas

tanto por quem tem a responsabilidade de efetivá-las, quanto da colaboração vinda

da parte de outros sujeitos implicados nessas obrigações.

a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar no país e compreende

três etapas: a educação infantil (para crianças de zero a cinco anos), o ensino

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fundamental (para alunos de seis a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a

17 anos). Ao longo desse percurso, crianças e adolescentes devem receber a

formação comum indispensável para o exercício da cidadania. Cada uma das

etapas da educação básica possui objetivos próprios e formas de organização

diversas.

No Brasil, a educação infantil, etapa inicial da educação básica, atende

crianças de zero a cinco anos. Na primeira fase de desenvolvimento, dos zero aos

três, as criança são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. A partir daí

até completar seis anos, frequentam as pré-escolas. Esta organização reflete uma

mudança de concepção acerca das creches. Em vez de serem consideradas como

ação de assistência social ou de apoio às mulheres trabalhadoras, estas instituições

passam a fazer parte de um percurso educativo que deve se articular com os outros

níveis de ensino formal e se estender por toda a vida.

O ensino fundamental é obrigatório para crianças e jovens com idade entre 6 e

14 anos. Essa etapa da educação básica deve desenvolver a capacidade de

aprendizado do aluno, por meio do domínio da leitura, escrita e do cálculo. Após a

conclusão do ciclo, o aluno deve ser também capaz de compreender o ambiente

natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da

sociedade e da família.

O ensino médio é a etapa final da educação básica e prepara o jovem para a

entrada na faculdade. Com duração mínima de três anos, esse estágio consolida e

aprofunda o aprendizado do ensino fundamental, além de preparar o estudante para

trabalhar e exercer a cidadania. Ensina teoria e prática em cada disciplina,

facilitando a compreensão das profissões, e desenvolve o pensamento crítico e a

autonomia intelectual do aluno.

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos

de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

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Os pais não são obrigados a matricular as crianças de zero a quatro anos, mas

o Estado deve garantir a possibilidade de que frequentem uma instituição

educacional. Pela legislação brasileira, os municípios são os responsáveis pela

oferta da educação infantil pública e gratuita e pela gestão das instituições privadas.

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, ajuda no desenvolvimento

físico, psicológico, intelectual e social da criança, complementando a ação da família

e da comunidade. É oferecida gratuitamente em creches ou instituições

equivalentes para crianças de até 3 anos de idade e, posteriormente, em pré-

escolas para crianças de 4 a 5 anos.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,

organizado pelo Ministério da Educação (MEC), as creches e pré-escolas devem

educar, cuidar e proporcionar brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento da

personalidade, da linguagem e para a inclusão social da criança. Atividades como

brincar, contar histórias, oficinas de desenho, pintura e música, além de cuidados

com o corpo, são recomendadas para crianças que frequentam a escola nesta

etapa.

III - atendimento educacional especializado gratuito aos

educandos com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,

preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada

pela Lei nº 12.796, de 2013)

A primeira questão que temos de ter em mente é que o atendimento a

educandos com necessidades especiais não é obrigatório na rede regular de

ensino. Nesta perspectiva, abrange princípios que fundamentam o direito de todos a

educação à luz do enfoque da educação inclusiva; e apresenta uma experiência que

reflete o processo de transformação da escola organizada de forma segregada para

uma nova organização do atendimento educacional especializado. A escola especial

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foi criada para substituir a escola comum no atendimento a alunos com deficiência,

assumindo o compromisso da escola comum, sem uma definição clara do seu. É

importante esclarecer, que houve um tempo em que se entendia que esses alunos

não eram capazes de arcar com o compromisso primordial da escola comum de

serem introduzidos no mundo social, cultural e científico, a não ser em condições

muito específicas e fora dessa escola.

Diante da inclusão, o desafio das escolas comum e especial é o de tornar claro

o papel de cada uma, pois uma educação para todos, não nega nenhuma delas. Se

os compromissos educacionais dessas não são sobrepostos, nem substituíveis,

cabe a escola especial complementar a escola comum, atuando sobre o saber

particular que invariavelmente vai determinar e possibilitar a construção do saber

universal. Para esse fim, está previsto na Constituição de 1988 o atendimento

educacional especializado aos portadores de deficiência, para o que antes era

definido como Educação Especial e todas as suas formas de intervenção. Em seu

Artigo 208, a Constituição determina que esse atendimento ocorra,

preferencialmente, na rede regular de ensino.

IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio

para todos os que não os concluíram na idade própria;

(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Apesar da correlação existente entre a idade dos alunos e o nível e as

modalidades de ensino, as leis e regulamentos educacionais garantem o direito de

todo cidadão frequentar a escola regular em qualquer idade. No entanto, também é

uma obrigação do Estado garantir os meios para que os jovens e adultos que não

tenham frequentado a escola na idade adequada possam acelerar seus estudos e

alcançar formação equivalente à educação básica.

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e

da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

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O ensino superior no Brasil é oferecido por universidades, centros

universitários, faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica.

O cidadão pode optar por três tipos de graduação: bacharelado, licenciatura e

formação tecnológica. Os cursos de pós-graduação são divididos entre lato sensu

(especializações e MBAs) e strictu sensu (mestrados e doutorados). A Secretaria de

Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), órgão do Ministério da

Educação, é a unidade responsável por garantir que a legislação educacional seja

cumprida para garantir a qualidade dos cursos superiores do País.

O acesso aos níveis mais elevados de ensino e pesquisa não é universal (para

todos) conforme o acesso a educação básica dos 04 aos 17 anos. O cidadão

interessado em estudar nas instituições brasileiras de ensino superior tem diversas

formas de acessá-las. O vestibular é o modo mais tradicional e testa os

conhecimentos do estudante nas disciplinas cursadas no ensino médio. Pode ser

aplicado pela própria instituição ou por empresas especializadas. O Exame Nacional

de Ensino Médio (Enem), outro modo voluntário de ingressar no ensino superior,

também traz questões objetivas sobre o conteúdo aprendido no ensino médio e uma

redação.

A Avaliação Seriada no Ensino Médio é outra modalidade de acesso

universitário que acontece de forma gradual e progressiva, com provas aplicadas ao

final de cada série do ensino médio. Diversas instituições aplicam, ainda, testes,

provas e avaliações de conhecimentos voltados à área do curso que o estudante

pretende fazer. Algumas faculdades e universidades também optam por processos

de seleção baseados em entrevistas ou nas informações pessoais e profissionais

dos candidatos, como grau de escolaridade, cursos, histórico escolar ou experiência

e desempenho profissional.

O Estado brasileiro mantém projetos que facilitam o acesso de alunos e

professores à educação superior e ajudam a melhorar a qualidade de ensino das

instituições federais.

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VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições

do educando;

Está explicitado a exigência da especificidade de uma formação para o ensino

noturno regular, sob o ponto de vista de uma relação pedagógica com pessoas

que fazem parte da força produtiva do país, com emprego fixo ou não, trazendo

consigo experiências de vida que não podem ser desconsideradas. Os alunos,

portanto, buscam nas escolas muito mais do que instrução; buscam igualdade de

oportunidades e formas de não-exclusão. As experiências vividas no ambiente de

trabalho marcam profundamente a relação do aluno com a escola e criam uma

expectativa imediatista a respeito do que a escola pode lhes oferecer.

VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos,

com características e modalidades adequadas às suas

necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem

trabalhadores as condições de acesso e permanência na

escola;

Entre as modalidades da educação básica do sistema educacional brasileiro

está a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Assim, pessoas com mais de 15 anos

que não tenham concluído o ensino fundamental ou aquelas com mais de 18 anos

que não tenham chegado ao fim do ensino médio podem recorrer a cursos e

exames específicos que equiparem sua formação àquela obtida por quem

frequentou a escola com regularidade. Tanto a legislação, quanto os especialistas

indicam que as políticas de educação de jovens e adultos devem oferecer

oportunidades que considerem a especificidade e a diversidade desse público. Por

essa razão, os cursos de EJA podem ser oferecidos em formatos diversos. Não há

regra que fixe uma carga horária, nem turno ou período em que as classes devem

funcionar.

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VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da

educação básica, por meio de programas suplementares de

material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência

à saúde; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

O governo federal investiu mais de R$ 1 bilhão para cumprir o que prevê a

Constituição Federal e garantir material escolar gratuito aos estudantes das escolas

públicas. Os recursos garantirão que os mais de 42 milhões de estudantes da rede

pública de ensino básico do País recebam, gratuitamente, as obras didáticas que

vão usar em salas de aula este ano. A estimativa do Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação (FNDE) é de que, somados os programas nacionais

do Livro Didático (PNLD) e Biblioteca da Escola (PNBE), cerca de 140 milhões de

livros sejam distribuídos este ano - em regime de mútua cooperação entre o fundo,

as secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas vinculadas ao

programa. Além dos livros, muitos estudantes recebem das prefeituras e de alguns

governos estaduais parte do material escolar básico. O Programa Nacional de

Alimentação Escolar (PNAE), garante, por meio da transferência de recursos

financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação

infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos)

matriculados em escolas públicas e filantrópicas. Seu objetivo é atender as

necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula,

contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o

rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos

alimentares saudáveis.

IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como

a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos

indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-

aprendizagem.

A garantia do padrão de qualidade é preceito constitucional, de eficácia plena e

que deve ser observado por todos os sistemas de ensino, cabendo ao ente

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federativo fiscalizar sua observância pelas instituições educacionais que integram o

seu sistema, sejam elas públicas ou privadas.

X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino

fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a

partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de

idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).

Norma cogente para os municípios uma vez que são responsáveis pela

educação infantil em ofertar vaga a todos que na idade própria procurem.

Art. 5o O acesso à educação básica obrigatória é direito

público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de

cidadãos, associação comunitária, organização sindical,

entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o

Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Direito público subjetivo configura-se como um instrumento jurídico de controle

da atuação do poder estatal, pois permite a seu titular constranger judicialmente o

Estado a executar o que deve. O dispositivo prevê ainda as diversas possibilidades

de atuação, individual ou coletiva, até mesmo por intermédio do Ministério Público

para pleitear o acesso a educação básica.

§ 1o O poder público, na esfera de sua competência federativa,

deverá: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Entende-se por competência a capacidade, o poder de atuar, fazer leis,

promover políticas, administrar recursos dentro do campo de ação que envolve todo

o território de cada uma das esferas de poder: município, estado e União. O

conhecimento sobre as competências é de fundamental importância para saber em

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que assuntos ou matérias podem ser propostas políticas, ações e decisões. Estas

três esferas possuem poderes diferentes, sendo que alguns são específicos de cada

uma, ou seja, exclusivos, outros são comuns às três esferas (União, estados e

municípios). Para tanto, estas competências devem estar claramente definidas,

evitando assim que uma esfera invada a competência da outra, como no caso de

reforma agrária em que só a União pode fazer, cabendo as outras esferas colaborar,

realizar parcerias etc. Portanto, não existe hierarquia entre as três esferas, uma não

é superior a outra, todas são autônomas, embora os seus espaços sejam diferentes

e tenham abrangência diversa.

Dispõe a Constituição que a União, os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. A

União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as

instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função

redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades

educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica

e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Os Municípios

atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. Os Estados e

o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. Na

organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e

os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a

universalização do ensino obrigatório.

I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade

escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a

educação básica; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Notadamente trata-se de determinar quantos e quem são os educandos,

comoa finalidade de planejamento anual e distribuição de recursos, oferta de vagas,

etc.

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II - fazer-lhes a chamada pública;

A chamada é direcionada aos pais ou responsáveis para que promovam a

matrícula dos educandos. Essa chamada deve ser feita de maneira pública

(públicada em Diário Oficial e veiculada em televisão, rádio e jornais de grande

circulação).

III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à

escola.

O dispositivo é mais aplicável para diretores, coordenadores e professores das

redes estadual e municipal de ensino, enquanto agentes do poder público e, como

os estabelecimentos privados de ensino seguem as orientações nacionais, o zelo

pela freqüência é uma tarefa também dos pais ou responsáveis.

Essa disposição é bastante antiga, conforme ensina Lutero em 1530, no

"Sermão para que se enviem as crianças às escolas":

"Sustento que a autoridade é responsável por obrigar os súditos a que

mandem os filhos à escola. Pois está indubitavelmente obrigada a

conservar os cargos e empregos antes mencionados, para que haja

pregadores, jurisconsultos, párocos, escrivões, médicos e professores,

pois não podemos prescindir deles. Se a autoridade pode obrigar os

súditos que sejam capazes, em tempo de guerra, a manejar o mosquete

e a lança, a assaltar muralhas e fazer coisas semelhantes, com muito

mais razão pode e deve obrigar os súditos a mandar os filhos às escolas,

porque nas escolas se sustenta mais dura guerra com o temível

demônio..."

§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público

assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório,

nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais

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níveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades

constitucionais e legais.

Trata-se do eterno dilema da alocação prioritária de recursos. O Poder público

se obriga a primeiramente assegurar acesso ao ensino obrigatório, e a seguir os

demais níveis e modalidades de ensino.

§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo

tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na

hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo

gratuita e de rito sumário a ação judicial correspondente.

Dispões sobre a chamada Ação Especial em Defesa do Ensino Básico e

Obrigatório. Esta é uma ação especial (no sentido de que não esta regulamentada

na legislação processual), prevista na LDB com o objetivo de assegurar a oferta de

ensino fundamental ou sua adequação, no caso de oferta irregular. A ampliação da

obrigatoriedade escolar, promovida pela Emendas Constitucional n° 59/2009,

permitirá a aplicação desse instrumento em defesa do direito à educação da

população com idade entre 4 (quatro) e 17 (dezessete) anos. Qualquer cidadão,

grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de

classe ou outra legalmente constituída, e o Ministério Público, pode peticionar

diretamente ao Judiciário, sendo gratuita a ação, que também deverá ser

processada em rito sumário. Isso não exclui a necessidade de ser representado por

advogado ou defensor público, uma vez que se trata de uma ação judicial. Apesar

da previsão de rito sumário, a petição deve seguir os requisitos da legislação

processual. Deve ser endereçada à justiça da infância e da juventude quando

proposta em defesa de menores de 18 (dezoito) anos. Nos casos de jovens e

adultos demandantes do ensino fundamental, deve ser proposta nas varas da

fazenda pública.

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§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para

garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser

imputada por crime de responsabilidade.

Este crime se perfaz quando a oferta do ensino se dá de forma irregular ou

quando não há a oferta que deveria existr para suprir a demanda populacional.

Ocorre que o artigo se refere a ensino obrigatório, deixando por muito tempo o

ensino médio fora do rol de sua proteção. Atualmente, como o ensino médio é

obrigatório ao Estado, qualquer violação a ele pode ensejar referida ação.

Crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas cujas

sanções importam em vacância do cargo, ou seja, na saída do agente do cargo e

sua inabilitação por certo período de tempo para o exercício de funções públicas.

Como ferem preceito de mais de um ramo do direito, estas infrações estão sujeitas

a penalidades civis, penais e administrativas e, até mesmo, políticas. Importante

lembrar que normalmente estas infrações não estão tipificadas no Código Penal e

nem na Legislação Penal Especial. Desse modo, não é matéria afeta ao Direito

Penal, mesmo usando alguns princípios afetos a este ramo do direito.

A Lei nº 1.079, de 1950, definiu o que são os crimes de responsabilidade,

sendo próprios dos seguintes cargos: Presidente da República; Vice-Presidente;

Ministros de Estado; Ministros do Supremo Tribunal Federal; Procurador Geral da

República; Governadores; Secretários de estado; Comandantes da Marinha,

Exército e da Aeronáutica. Para os Prefeitos, os crimes de responsabilidade estão

definidos no DL nº201/67.

§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de

ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso

aos diferentes níveis de ensino, independentemente da

escolarização anterior.

Nos últimos anos, o Brasil registra melhoras significativas em indicadores

educacionais. Entre 1995 e 2009, a média de anos de estudo da população

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aumentou de 5,2 para 7,2 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra

de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Neste mesmo

período, a taxa de analfabetismo entre pessoas com mais de 15 anos de idade caiu

de 15,6% para 9,7%. Apesar dos avanços, o Censo de 2010 mostrou que metade

da população não completou o ensino fundamental, etapa considerada obrigatória e,

portanto, direito de todos os brasileiros e brasileiras.

Assim, pessoas com mais de 15 anos que não tenham concluído o ensino

fundamental ou aquelas com mais de 18 anos que não tenham chegado ao fim do

ensino médio podem recorrer a cursos e exames específicos que equiparem sua

formação àquela obtida por quem frequentou a escola com regularidade. As

pessoas fora da idade escolar adequada também têm a opção de buscar uma

certificação sem necessariamente frequentar aulas ou cursos em instituições de

ensino ou organizações equivalentes.

O governo federal garante duas opções para os processos de certificação. O

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

realiza o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos

(Encceja). Este exame é usado por Secretarias Estaduais de Educação que firmam

acordos de cooperação com o governo federal para certificar a conclusão do ensino

fundamental. Já o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é outra opção para se

alcançar a certificação da conclusão deste nível de ensino. Neste caso, o aluno que

presta o Enem deve indicar uma instituição certificadora conveniada no momento da

inscrição. Esta instituição, de posse do boletim de desempenho, emitirá o

certificado.Quem possui um certificado de conclusão deste tipo tem os mesmos

direitos de quem alcança os diplomas do fundamental e do médio na escola regular.

Art. 6o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula

das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos

de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

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Na redação anterior, a obrigatoriedade para matrícula a partir dos seis anos.

Criar é também educar, de sorte que o primeiro seria um dever genérico do qual o

segundo seria uma de suas espécies. Educar, por outro lado, em sentido amplo, no

propósito de transmitir e possibilitar conhecimentos, despertando valores e

habilitando o filho para enfrentar os desafios do cotidiano. A educação, neste

sentido, viabilizaria o desenvolvimento mental, moral, espiritual e social da criança e

do adolescente. No que concerne à escolaridade, o principal dever consiste

em matricular os filhos na rede regular de ensino(ECA, art. 55), valendo lembrar que

constitui crime de abandono intelectual, punido com detenção de 15 dias a um mês,

ou multa, deixar, sem justa causa, de prover a instrução primária de filho em idade

escolar (CP, art. 246). Por fim, é de assinalar que o descumprimento indesculpável

dos deveres relacionados à educação dos filhos faz incidir as medidas previstas no

artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo a mais grave a

destituição do pátrio poder.

Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as

seguintes condições:

O princípio de coexistência do público e do privado assegura ao poder

público, como prescreve a LDB, a competência de criar ou incorporar instituições de

ensino para atender as demandas sociais por um ensino público, obrigatório e

gratuito. Ele autoriza, ainda, pessoas físicas ou jurídicas de direito privado a abrirem

escolas em qualquer Estado ou Município da Federação, ou em um distrito,

localidade ou rua de qualquer cidade brasileira, atendidas as seguintes

condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do

respectivo sistema de ensino;

II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade

pelo Poder Público;

III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto

no art. 213 da Constituição Federal.

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6. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS – LDB

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

TÍTULO I

Da Educação

(___) 1. A educação engloba os processos formativos que se desenvolvem na vida

familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa,

nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações

culturais.

(___) 2. A Lei nº 9.394/96 disciplina a educação escolar, que se desenvolve por

meio do ensino público.

(___) 3. A educação escolar deverá vincular-se ao ambiente familiar e a pratica

social.

TÍTULO II

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

(___) 4. A educação é dever da sociedade e do Estado, inspirada nos princípios de

liberdade, fraternidade e solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

(___) 5. O ensino será ministrado com igualdade de condições de acesso e

permanência na escola, bem como com liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e

divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

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(___) 6. O ensino será ministrado com pluralismo de ideias e de concepções

educacionais, respeito à liberdade e apreço a tolerância.

(___) 7. O ensino respeitará a sobreposição das instituições públicas sobre as

privadas de ensino e a gratuidade do ensino público e privado em estabelecimentos

oficiais.

(___) 8. O ensino tem como princípios a valorização do profissional da educação e a

gestão democrática do ensino público.

(___) 9. O ensino será ministrado com base nos princípios de garantia de padrão de

qualidade, bem como de valorização da experiência extra-escolar.

(___) 10. O ensino tem como princípios a vinculação entre a educação, a família, o

trabalho e as práticas sociais, bem como a consideração com a diversidade étnico-

racial.

TÍTULO III

Do Direito à Educação e do Dever de Educar

(___) 11. O Estado, mediante competência comum da União, Estado e Distrito

Federal manterá programas de educação infantil e fundamental.

(___) 12. O Estado, mediante instituições privadas, efetivará a universalização do

ensino médio.

(___) 13. Além de garantia legal, é previsto no texto constitucional o atendimento

educacional gratuito aos educandos com necessidades especiais.

(___) 14. O princípio da reserva do possível é cabível no caso de matrículas em

creches e pré-escolas de zero a seis anos de idade.

(___) 15. É dever do Estado o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da

pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

(___) 16. O Estado deverá ofertar ensino noturno regular, apenas para os

estudantes trabalhadores impedidos de estudarem durante o dia.

(___) 17. O Estado deve ofertar educação escolar regular para jovens e adultos,

com características e modalidades adequadas às suas necessidades e

disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de

acesso e permanência na escola.

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(___) 18. Nos termos constitucionais, deve o Estado, por meio do ensino público,

atender ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de

programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e

assistência à saúde.

(___) 19. É dever do Estado a obtenção padrões máximos de qualidade de ensino,

definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos

indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

(___) 20. A vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental

mais próxima da residência do estudante será garantida a toda criança a partir do

dia em que completar 5 anos, idade na qual, nos termos constitucionais, inicia-se a

educação básica obrigatória e gratuita.

(___) 21. Nos termos constitucionais, o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é

direito público subjetivo.

(___) 22. Caso o Estado não garanta o acesso ao ensino obrigatório e gratuito,

poderá qualquer cidadão, grupo de cidadão, associação comunitária, com

funcionamento há pelo menos um ano, organização sindical, entidade de classe ou

outra legalmente constituída, e ainda o Ministério Público, acionar o Poder Público

para exigi-lo.

(___) 23. É competência comum da União e dos Estados, o recenseamento da

população em idade escolar para o ensino fundamental e médio, e os jovens e

adultos que a ele não tiverem acesso e realizar a chamada pública.

(___) 24. Compete aos Estados e Municípios, em regime de colaboração com a

União, zelar junto aos pais, responsáveis e educadores, pela frequência à escola.

(___) 25. Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em

primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, contemplando em seguida os demais

níveis e modalidades de ensino.

(___) 26. No caso de não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou

sua oferta irregular qualquer pessoa poderá peticionar no Poder Judiciário, sendo

gratuito e de rito sumário a ação judicial correspondente.

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(___) 27. Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o

oferecimento do ensino obrigatório, será, imediatamente, exposta por crime de

responsabilidade.

(___) 28. Visando garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder

Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino,

independente de escolarização anterior.

(___) 29. É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a

partir dos sete anos de idade no ensino fundamental.

(___) 30. O ensino é livre à iniciativa privada, desde que cumpra as normas gerais

da educação nacional e do respectivo sistema de ensino.

(___) 31. Deve a iniciativa privada, na gestão do ensino, receber autorização de

funcionamento e avaliação de qualidade do Ministério da Educação.

(___) 32. Os recursos públicos voltados à educação serão destinados,

exclusivamente, às escolas públicas.

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7. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS – QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES

(___) 01. (CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Pedagogia) No

capítulo III da seção I (Da Educação), no artigo 206 da Constituição Federal de

1988, são enumerados os princípios a partir dos quais o ensino deverá ser

ministrado no Brasil. Analise os seguintes princípios

I. igualdade de condições para o acesso, mas não para a permanência na escola.

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o

saber.

III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições

públicas e privadas de ensino.

IV. gratuidade do ensino público em estabelecimentos privados.

V. gestão democrática do ensino público, na forma da lei.

VI. garantia de padrão de qualidade.

Em conformidade com o artigo 206 da Constituição Federal de 1988, estão corretos

apenas os princípios:

a) I, II, III, IV

b) II, III, IV, V

c) I, III, IV, VI

d) II, III, V, VI

(___) 02. (FGV – 2007 – FNDE - ESPECIALISTA) O transporte escolar está incluído

no cumprimento do dever da educação e é atribuição da União e do Estado.

(___) 03. (FGV – 2007 – FNDE - TÉCNICO) Cabe à União exercer a coordenação

nacional da política educacional.

(___) 04. (FGV – 2007 – FNDE - TÉCNICO) Cabe aos Estados oferecer, com

prioridade, o ensino superior.

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(___) 05. (CONSULPLAN – 2012 – TSE – Analista Judiciário – Pedagogia) O novo

Plano Nacional de Educação (PNE) que deveria ter sido aprovado em 2011 ainda o

será em 2012. O documento organiza prioridades e propõe metas a serem

alcançadas:

a) nos doze anos seguintes.

b) no próximo biênio.

c) na próxima década.

d) nos próximos vinte anos.

(___) 06. (MOVENS – 2010 – Prefeitura de Manaus – AM – Professor – Educação

Infantil): O art. 206 da Constituição Federal de 1988 discorre sobre os princípios do

ensino. De acordo com seu parágrafo único, que foi incluído pela Emenda

Constitucional n.º 53/2006, assinale a opção correta.

a) Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os

estados, o Distrito Federal e os municípios, tendo em vista o equilíbrio do

desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

b) A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da

educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de

seus planos de carreira, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos

municípios.

c) Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, nas formas articulada,

concomitante e subsequente, quando estruturados e organizados em etapas com

terminalidade, possibilitarão a obtenção de certificados de qualificação para o

trabalho após a conclusão, com aproveitamento de cada etapa que caracterize uma

qualificação para o trabalho.

d) No Distrito Federal, as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela

iniciativa privada integram seu sistema de ensino.

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(___) 07. (MOVENS – 2010 – Prefeitura de Manaus – AM – Professor – Educação

Infantil): O art. 212 da Constituição Federal de 1988 traz o seguinte: “A União

aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os estados, o Distrito Federal e os

municípios vinte e cinto por cento, no mínimo, da receita resultante dos impostos,

compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento

do ensino.” De acordo com o § 6º do art. 212 da Constituição Federal de 1988,

incluído pela Emenda Constitucional n.º 53/2006, é correto afirmar que:

a) as cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-

educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados

na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.

b) a educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a

contribuição social do salário educação, recolhida pelas empresas, na forma da lei.

c) a distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das

necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação.

d) as atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio

financeiro do poder público.

(___) 08. (MOVENS – 2010 – Prefeitura de Manaus – AM – Professor – Educação

Infantil): A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) – Lei 9.394/96 – em seu

art. 3º, discorre sobre os princípios do ensino. De acordo com o art. 3º, NÃO é

considerado Princípio da Educação:

a) a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola.

b) a garantia de padrão de qualidade e a valorização da experiência extraescolar.

c) o zelo pela aprendizagem dos alunos.

d) o respeito à liberdade e apreço à tolerância; pluralismo de ideias e de

concepções pedagógicas.

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(___) 09. (MOVENS – 2010 – Prefeitura de Manaus – AM – Professor – Educação

Infantil): De acordo com o art. 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n.º

9.394/96, Título III – Do Direito à Educação e do Dever de Educar, o dever do

Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de

entender. Com relação a esse assunto, assinale a opção que apresenta os deveres

do Estado.

a) Promover o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele

não tiveram acesso na idade própria; universalização do ensino médio gratuito;

atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de

idade; oferta de ensino noturno regular adequado às condições do educando.

b) Elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as

diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações

e as dos seus municípios; autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,

respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os

estabelecimentos do seu sistema de ensino; baixar normas complementares para o

seu sistema de ensino.

c) Organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus

sistemas de ensino; definir, com os municípios, formas de colaboração na oferta do

ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das

responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos

financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público.

d) Assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a

todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta lei; assumir o

transporte escolar dos alunos da rede estadual.

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Enunciado comum para as questões 60 a 63 – (CESPE – 2008 – Prefeitura de

Vitória – ES – Técnico Educacional): Julgue os itens subsequentes com relação à

educação na Constituição Federal.

(___) 10. No Brasil, o piso salarial para os educadores é previsto para os

profissionais da rede escolar pública e da privada.

(___) 11. O ensino fundamental, obrigatório e gratuito, é assegurado apenas

àqueles que estão na idade própria para esse nível de ensino.

(___) 12. O atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência

deve ser feito, preferencialmente, em estabelecimentos da rede regular de ensino.

(___) 13. Os sistemas de ensino devem ser organizados em regime de colaboração

entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.

Enunciado comum para as questões 64 e 65 – (CESPE – 2011 – SEDUC-AM –

Professor – Educação Física): A Constituição Federal de 1988 (CF) e a LDB

compõem a base legal da educação no Brasil. Em relação a esses instrumentos

legais e seus dispositivos, julgue os itens a seguir.

(___) 14. A CF, em cujo texto estão reunidas as normas superiores do ordenamento

jurídico do Estado Nacional, constitui fundamento da LDB e das demais leis do país

e suas respectivas normatizações.

(___) 15. A LDB disciplina as orientações específicas para a educação brasileira,

facultando aos estados, ao DF e aos municípios a livre regulação da educação em

seus âmbitos de abrangência.

(___) 16. A oferta de educação infantil em creche e pré-escola às crianças com até

cinco anos de idade é uma garantia constitucional, sendo assegurada, na LDB, vaga

a toda criança a partir de quatro anos de idade na escola pública mais próxima de

sua residência.

(___) 17. O ensino fundamental é a única etapa da educação básica que tem

caráter obrigatório e gratuito, garantido pelo poder público, na CF, a todas as

crianças entre os sete e os quatorze anos de idade, bem como àqueles que não

tiveram acesso a esse ensino na idade própria.

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Enunciado comum para as questões 68 a 70 – (CESPE – 2010 – SEDU-ES –

Professor B – Ensino Fundamental e Médio – Educação Física): Com base nas

disposições contidas na Constituição Federal de 1988 (CF) acerca da educação,

cultura e desporto, assim como na Emenda Constitucional (EC) nº 53/2006, julgue

os itens a seguir.

(___) 18. O ensino religioso é obrigatório para todos os alunos com inscrição

efetivada em escolas públicas em razão de a CF estipular ser o Brasil um estado

confessional.

(___) 19. A CF determina que os estados e o Distrito Federal (DF) apliquem, no

mínimo, 25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de

transferências, em manutenção e desenvolvimento do ensino.

(___) 20. As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do

salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de menores com

idade estipulada para ingressar na educação básica na respectiva localidade.

Enunciado comum para as questões 71 a 73 – (CESPE – 2009 – Prefeitura de

Ipojuca – PE – Professor – Diversas áreas): Julgue os itens seguintes relativos à

Constituição Federal e à educação brasileira.

(___) 21. A gestão democrática é um princípio da educação nacional que deve ser

seguido por instituições públicas e privadas de ensino, na forma da lei.

(___) 22. A garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de

deficiência deve ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino.

(___) 23. A oferta de ensino religioso pelos sistemas educacionais de ensino, no

nível fundamental, é facultativa e deve acontecer em horário regular de aula do

aluno.

Enunciado comum para as questões 74 e 75 – (CESPE – 2009 – Prefeitura de

Ipojuca – PE – Professor – Diversas áreas): Acerca da Emenda Constitucional n.º

53/2006, julgue os itens a seguir.

(___) 24. O piso salarial profissional nacional é destinado aos profissionais da

educação escolar pública e privada, nos termos de lei federal.

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(___) 25. Proporção não inferior a 60% do fundo de participação de cada estado

será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica

em efetivo exercício.

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8. GABARITO PARA IMPRIMIR E FAZER AS QUESTÕES

GABARITO – AULA 00 1. 11. 21. 31. 2. 12. 22. 32. 3. 13. 23. 4. 14. 24. 5. 15. 25. 6. 16. 26. 7. 17. 27. 8. 18. 28. 9. 19. 29. 10. 20. 30.

GABARITO – questões de concursos anteriores 1. 11. 21. 2. 12. 22. 3. 13. 23. 4. 14. 24. 5. 15. 25. 6. 16. 7. 17. 8. 18. 9. 19. 10. 20.

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9. GABARITO DAS QUESTÕES DA AULA

GABARITO – Lei 9394

1. C 11. E 21. C 31. E 2. E 12. E 22. E 32. E 3. E 13. C 23. E 4. E 14. E 24. E 5. C 15. C 25. C 6. E 16. E 26. E 7. E 17. C 27. E 8. C 18. C 28. C 9. C 19. E 29. E 10. E 20. E 30. C

GABARITO – questões de concursos anteriores

01. d 11. E 21. E 02. E 12. C 22. C 03. C 13. C 23. E 04. E 14. C 24. E 05. c 15. E 25. C 06. b 16. C 07. a 17. E 08. c 18. E

09. desatualizada 19. C 10. E 20. E

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10. LISTA DAS QUESTÕES COM COMENTÁRIOS – LDB

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

TÍTULO I

Da Educação

1. A educação engloba os processos formativos que se desenvolvem na vida

familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa,

nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações

culturais.

CERTA. Art. 1º, caput, lei 9.394/96.

2. A Lei nº 9.394/96 disciplina a educação escolar, que se desenvolve por meio do

ensino público.

ERRADA. Tal lei, também conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Brasileira, abrange tanto as instituições de ensino públicas quanto as privadas, por

essa razão a lei usa a terminologia de ensino em instituições próprias, sem fazer

distinção de públicas ou privadas. Art. 1º, § 1º, lei 9.394/96.

3. A educação escolar deverá vincular-se ao ambiente familiar e a pratica social.

ERRADA. Vamos decorar! A educação se vinculará ao mundo do trabalho e à

prática social. O ambiente familiar não se encontra no texto legal. Art. 1º, § 2º, lei

9.394/96.

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TÍTULO II Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

4. A educação é dever da sociedade e do Estado, inspirada nos princípios de

liberdade, fraternidade e solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

ERRADA. Guarde para a prova: a educação é dever da família e do Estado. Além

disso, ela é inspirada nos ideais de liberdade e solidariedade humana, não se

encontrando neste rol a fraternidade citada na questão. Art. 2º, lei 9.394/96.

5. O ensino será ministrado com igualdade de condições de acesso e permanência

na escola, bem como com liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

cultura, o pensamento, a arte e o saber.

CERTA. Art. 3º, I e II, lei 9.394/96.

6. O ensino será ministrado com pluralismo de ideias e de concepções

educacionais, respeito à liberdade e apreço a tolerância.

ERRADA. Decoreba! A prova vai exigir. O pluralismo é de concepções pedagógicas,

não educacionais. Art. 3º, III e IV, lei 9.394/96.

7. O ensino respeitará a sobreposição das instituições públicas sobre as privadas de

ensino e a gratuidade do ensino público e privado em estabelecimentos oficiais.

ERRADA. A lei garante a mútua existência de instituições públicas e privadas, sem

manifestar preponderância de uma sobre a outra. Além disso, a gratuidade do

ensino refere-se, exclusivamente, às instituições públicas. Art. 3º, V e VI, lei

9.394/96.

8. O ensino tem como princípios a valorização do profissional da educação e a

gestão democrática do ensino público.

CERTA. A gestão é democrática, o ensino deve visar à participação dos diferentes

atores envolvidos, portanto não é hierarquizada. Caso a banca utilize a terminologia

partilhada ao invés de democrática, estará igualmente correto. Art. 3º, VII e VIII, lei

9.394/96.

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9. O ensino será ministrado com base nos princípios de garantia de padrão de

qualidade, bem como de valorização da experiência extra-escolar.

CERTA. Atenção neste ponto a banca pode colocar outros tipos de experiência,

então decore que a valorização é apenas da experiência extra-escolar. Art. 3º, IX e

X, lei 9.394/96.

10. O ensino tem como princípios a vinculação entre a educação, a família, o

trabalho e as práticas sociais, bem como a consideração com a diversidade étnico-

racial.

ERRADA. A família não se encontra neste rol. Art. 3º, XI e X, lei 9.394/96.

TÍTULO III

Do Direito à Educação e do Dever de Educar

11. O Estado, mediante competência comum da União, Estado e Distrito Federal

manterá programas de educação infantil e fundamental.

ERRADA. Questão com a cara do CESPE. Nos termos do artigo 30, inciso VI, da

Constituição Federal (CF/88), é competência privativa do município, manter, com a

cooperação técnica e financeira da União e dos Estados, programas de educação

infantil e de ensino fundamental. Assim sendo, a questão é errada, pois tal

competência é privativa do Município. Art. 30, VI, CF.

12. O Estado, mediante instituições privadas, efetivará a universalização do ensino

médio.

ERRADA. O texto foi revogado pela Lei nº 12.796/13. Agora educação básica

obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, incluindo o

ensino médio. Art. 4º, I, “c”, lei 9.394/96.

13. Além de garantia legal, é previsto no texto constitucional o atendimento

educacional gratuito aos educandos com necessidades especiais.

CERTA. Atenção alunos, os artigos 205 ao 214 da CF/88 também devem estar na

ponta da língua! Art. 4º, III, lei 9.394/96, c/c art. 208, III, CF.

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14. O princípio da reserva do possível é cabível no caso de matrículas em creches e

pré-escolas de zero a seis anos de idade.

ERRADA. Antes da edição da Lei nº 12.796/13 era uma questão complicada!

Primeiramente, o princípio da reserva do possível inscreve que o Poder Executivo

ordenará as políticas públicas de acordo com a viabilidade financeiro-orçamentária,

bem como da possibilidade real da execução da política inscrita.

Conforme decisão reiterada do STF (AI-AgR-5920756 SP e RE-AgR 465066 SP) é obrigatória a matrícula pelo ente municipal de crianças de zero a seis anos de idade em creches públicas. Inclusive, na decisão do RE-AgR 465066 SP, o STF ordenou que o município matriculasse a criança em creche pública.

Atenção: o número dos julgados do STF contém hiperlink. Clique e vá direto para a

página do Supremo Tribunal Federal que contém o inteiro teor do acórdão.

Após a Lei nº 12.796/13, a questão encontra-se errada pois agora educação básica

obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, incluindo o

ensino infantil, que pode ser oferecido em creche e pré-escolas. Art. 4º, I, “a”, lei

9.394/96.

15. É dever do Estado o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e

da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

CERTA. Art. 4º, V, lei 9.394/96.

16. O Estado deverá ofertar ensino noturno regular, apenas para os estudantes

trabalhadores impedidos de estudarem durante o dia.

ERRADA. A oferta de ensino regular não se restringe aos estudantes trabalhadores,

mas será dada oportunidade a todos, adequando-se assim ao princípio

constitucional da isonomia. Art. 4º, VI, lei 9.394/96.

17. O Estado deve ofertar educação escolar regular para jovens e adultos, com

características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades,

garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência

na escola.

CERTA. Art. 4º, VII, lei 9.394/96.

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18. Nos termos constitucionais, deve o Estado, por meio do ensino público, atender

ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas

suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à

saúde.

CERTA. Atenção! A Emenda Constitucional n° 59, de 2009, alterou o inciso VII, do

art. 208 da CF/88 para a forma descrita no item. Atente-se que o texto legal anterior

mantém a redação restritiva ao âmbito exclusivo do ensino fundamental. Após a

edição da Lei nº 12.796/13, o atendimento ao educando, em todas as etapas da

educação básica. Art. 4º, VIII, lei 9.394/96 e art. 208, VII, CF.

19. É dever do Estado a obtenção padrões máximos de qualidade de ensino,

definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos

indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

ERRADA. Olha a decoreba de volta. Não são padrões máximos, mas sim, mínimos.

Art. 4º, IX, lei 9.394/96.

20. A vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais

próxima da residência do estudante será garantida a toda criança a partir do dia em

que completar 5 anos, idade na qual, nos termos constitucionais, inicia-se a

educação básica obrigatória e gratuita.

ERRADA. Iniciará aos 4 anos e isso justifica-se porque nos termos do art. 208, I, da

CF/88, a educação gratuita e obrigatória inicia-se aos 4 anos. Atenção! Irei sempre

tentar interligar o texto legal ao constitucional, pois tenho convicção que a banca

fará o mesmo. Art. 4º, X, lei 9.394/96 e art. 208, I, CF.

21. Nos termos constitucionais, o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito

público subjetivo.

CERTA. No § 1º, do art. 208, da CF/88 aparece a redação que se encontra nesta

questão. Após a edição da Lei nº 12.796/13 a nova redação dispõe que o acesso à

educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de

cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra

legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

Art. 5º, caput, lei 9.394/96 e art. 208, § 1º, CF.

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22. Caso o Estado não garanta o acesso ao ensino obrigatório e gratuito, poderá

qualquer cidadão, grupo de cidadão, associação comunitária, com funcionamento

há pelo menos um ano, organização sindical, entidade de classe ou outra

legalmente constituída, e ainda o Ministério Público, acionar o Poder Público para

exigi-lo.

ERRADA. A informação de associação com funcionamento há pelo menos um ano

serve para o Mandado de Segurança Coletivo. Aqui não. Basta ser associação

comunitária. Art. 5º, caput, lei 9.394/96.

23. É competência comum da União e dos Estados, o recenseamento da população

em idade escolar para o ensino fundamental e médio, e os jovens e adultos que a

ele não tiverem acesso e realizar a chamada pública.

ERRADA. Primeiramente, a competência será dos Estados e Municípios, em regime

de colaboração com a União. Em segundo lugar, o erro consiste no fato de o

recenseamento se restringir aos alunos do ensino fundamental, não abrangendo,

portanto, de acordo com a nova redação do dispositivo legal, a completude do

ensino básico. Art. 5º, § 1º, I, lei 9.394/96.

24. Compete aos Estados e Municípios, em regime de colaboração com a União,

zelar junto aos pais, responsáveis e educadores, pela frequência à escola.

ERRADA. O zelo da frequência é atribuição familiar. Incumbe apenas aos

responsáveis e aos pais. Portanto, os educadores estão fora do rol. Art. 5º, § 1º, III,

lei 9.394/96.

25. Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro

lugar o acesso ao ensino obrigatório, contemplando em seguida os demais níveis e

modalidades de ensino.

CERTA. Art. 5º, § 2º, lei 9.394/96.

26. No caso de não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua

oferta irregular qualquer pessoa poderá peticionar no Poder Judiciário, sendo

gratuito e de rito sumário a ação judicial correspondente.

ERRADA. Os legitimados são: cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária,

organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o

Ministério Público. Art. 5º, § 3º, Lei nº 9.394/1996 e art. 208, § 2º, da Constituição

Federal.

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27. Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o

oferecimento do ensino obrigatório, será, imediatamente, exposta por crime de

responsabilidade.

ERRADA. A autoridade competente poderá ser imputada por crime de

responsabilidade, portanto há um juízo de valor. Art. 5º, § 4º, Lei nº 9.394/1996.

28. Visando garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público

criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independente

de escolarização anterior.

CERTA. Art. 5º, § 5º, Lei nº 9.394/1996.

29. É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos

seis anos de idade no ensino fundamental.

ERRADA. Redação do art. 6º, alterada pela Lei nº 12.796/13, que estabelece a

idade de quatro anos e não seis. Art. 6º, Lei nº 9.394/1996.

30. O ensino é livre à iniciativa privada, desde que cumpra as normas gerais da

educação nacional e do respectivo sistema de ensino.

CERTA. Art. 7º, Lei nº 9.394/1996.

31. Deve a iniciativa privada, na gestão do ensino, receber autorização de

funcionamento e avaliação de qualidade do Ministério da Educação.

ERRADA. O texto legal fala em Poder Público nem em Ministério da Educação. Art.

7º, § 1º, Lei nº 9.394/1996.

32. Os recursos públicos voltados à educação serão destinados, exclusivamente, às

escolas públicas.

ERRADA. Os recursos públicos poderão, também, destinar-se às escolas

comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei. Art. 213, da

Constituição Federal.

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11. LISTA DAS QUESTÕES COM COMENTÁRIOS – QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES

01. (CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Pedagogia) No capítulo III da

seção I (Da Educação), no artigo 206 da Constituição Federal de 1988, são

enumerados os princípios a partir dos quais o ensino deverá ser ministrado no

Brasil. Analise os seguintes princípios

I. igualdade de condições para o acesso, mas não para a permanência na escola.

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o

saber.

III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições

públicas e privadas de ensino.

IV. gratuidade do ensino público em estabelecimentos privados.

V. gestão democrática do ensino público, na forma da lei.

VI. garantia de padrão de qualidade.

Em conformidade com o artigo 206 da Constituição Federal de 1988, estão corretos

apenas os princípios:

a) I, II, III, IV

b) II, III, IV, V

c) I, III, IV, VI

d) II, III, V, VI

GABARITO: letra “d”. Comentários das erradas:

I. O art. 206, I, da Constituição Federal, estabelece dentre seus princípios igualdade

de condições para o acesso e permanência na escola.

IV. O art. 206, IV, da Constituição Federal, estabelece dentre seus princípios a

gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

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02. (FGV – 2007 – FNDE - ESPECIALISTA) O transporte escolar está incluído no

cumprimento do dever da educação e é atribuição da União e do Estado.

ERRADA. O transporte dos alunos será atribuição dos Estados e dos Municípios,

quanto aos alunos da rede estadual e municipal, respectivamente. Arts. 10, VII e 11,

VI, da Lei n° 9.394/1996.

03. (FGV – 2007 – FNDE - TÉCNICO) Cabe à União exercer a coordenação

nacional da política educacional.

CERTA. Art. 8 º, § 1º, da Lei n° 9.394/1996.

04. (FGV – 2007 – FNDE - TÉCNICO) Cabe aos Estados oferecer, com prioridade,

o ensino superior.

ERRADA. Caberá a União autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,

respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os

estabelecimentos do seu sistema de ensino, podendo tal atribuição ser delegada

aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituições de educação

superior. Art. 9º, IX e § 3º, da Lei n° 9.394/1996.

05. (CONSULPLAN – 2012 – TSE – Analista Judiciário – Pedagogia) O novo Plano

Nacional de Educação (PNE) que deveria ter sido aprovado em 2011 ainda o será

em 2012. O documento organiza prioridades e propõe metas a serem alcançadas:

a) nos doze anos seguintes.

b) no próximo biênio.

c) na próxima década.

d) nos próximos vinte anos.

GABARITO: letra “c”. Art. 214 da Constituição Federal.

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06. (MOVENS – 2010 – Prefeitura de Manaus – AM – Professor – Educação

Infantil): O art. 206 da Constituição Federal de 1988 discorre sobre os princípios do

ensino. De acordo com seu parágrafo único, que foi incluído pela Emenda

Constitucional n.º 53/2006, assinale a opção correta.

a) Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os

estados, o Distrito Federal e os municípios, tendo em vista o equilíbrio do

desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

b) A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da

educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de

seus planos de carreira, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos

municípios.

c) Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, nas formas articulada,

concomitante e subsequente, quando estruturados e organizados em etapas com

terminalidade, possibilitarão a obtenção de certificados de qualificação para o

trabalho após a conclusão, com aproveitamento de cada etapa que caracterize uma

qualificação para o trabalho.

d) No Distrito Federal, as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela

iniciativa privada integram seu sistema de ensino.

GABARITO: letra “b”. Art. 206, parágrafo único, CF/88: A lei disporá sobre as

categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre

a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no

âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela

Emenda Constitucional nº 53, de 2006).

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07. (MOVENS – 2010 – Prefeitura de Manaus – AM – Professor – Educação

Infantil): O art. 212 da Constituição Federal de 1988 traz o seguinte: “A União

aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os estados, o Distrito Federal e os

municípios vinte e cinto por cento, no mínimo, da receita resultante dos impostos,

compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento

do ensino.” De acordo com o § 6º do art. 212 da Constituição Federal de 1988,

incluído pela Emenda Constitucional n.º 53/2006, é correto afirmar que:

a) as cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-

educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados

na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.

b) a educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a

contribuição social do salário educação, recolhida pelas empresas, na forma da lei.

c) a distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das

necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação.

d) as atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio

financeiro do poder público.

GABARITO: letra “a”. Art. 212, § 6º, CF/88: As cotas estaduais e municipais da

arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas

proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas

respectivas redes públicas de ensino. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53,

de 2006).

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08. (MOVENS – 2010 – Prefeitura de Manaus – AM – Professor – Educação

Infantil): A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) – Lei 9.394/96 – em seu

art. 3º, discorre sobre os princípios do ensino. De acordo com o art. 3º, NÃO é

considerado Princípio da Educação:

a) a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola.

b) a garantia de padrão de qualidade e a valorização da experiência extraescolar.

c) o zelo pela aprendizagem dos alunos.

d) o respeito à liberdade e apreço à tolerância; pluralismo de ideias e de

concepções pedagógicas.

GABARITO: letra “c”. As assertivas “a”, “b” e “d” estão contidas nos incisos I, III, IV,

IX e X, do art. 3º, da Lei 9.394/96. Vamos verificar o dispositivo legal?

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extraescolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

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09. (MOVENS – 2010 – Prefeitura de Manaus – AM – Professor – Educação

Infantil): De acordo com o art. 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n.º

9.394/96, Título III – Do Direito à Educação e do Dever de Educar, o dever do

Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de

entender. Com relação a esse assunto, assinale a opção que apresenta os deveres

do Estado.

a) Promover o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele

não tiveram acesso na idade própria; universalização do ensino médio gratuito;

atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de

idade; oferta de ensino noturno regular adequado às condições do educando.

b) Elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as

diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações

e as dos seus municípios; autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,

respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os

estabelecimentos do seu sistema de ensino; baixar normas complementares para o

seu sistema de ensino.

c) Organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus

sistemas de ensino; definir, com os municípios, formas de colaboração na oferta do

ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das

responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos

financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público.

d) Assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a

todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta lei; assumir o

transporte escolar dos alunos da rede estadual.

QUESTÃO DESATUALIZADA. Servindo para lembrar a alteração recente da

legislação. GABARITO: letra “a”. Vamos verificar o dispositivo legal?

Art. 4º, da Lei 9.394/96. I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos

17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela

Lei nº 12.796, de 2013)

a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

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c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação

dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede

regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que

não os concluíram na idade própria; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,

segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e

modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se

aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de

programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e

assistência à saúde;

VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio

de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e

assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e

quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do

processo de ensino-aprendizagem.

X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais

próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro)

anos de idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).

Enunciado comum para as questões 10 a 13 – (CESPE – 2008 – Prefeitura de

Vitória – ES – Técnico Educacional): Julgue os itens subsequentes com relação à

educação na Constituição Federal.

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10. No Brasil, o piso salarial para os educadores é previsto para os profissionais da

rede escolar pública e da privada.

ERRADA. Art. 206, CF: O ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios: VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação

escolar pública, nos termos de lei federal.

11. O ensino fundamental, obrigatório e gratuito, é assegurado apenas àqueles que

estão na idade própria para esse nível de ensino.

ERRADA. Isso contraria preceitos constitucionais dos deveres do Estado. Limitar o

ensino fundamental apenas àqueles que estejam na idade própria é limitar o próprio

direito à educação, que é um direito social previsto no art. 6º, CF. Vamos analisar

essa questão através da leitura de alguns dispositivos do art. 208, CF:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de

idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram

acesso na idade própria

§ 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º - O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta

irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental,

fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à

escola.

Percebemos, então, que a limitação é uma ofensa às garantias previstas na

Constituição Federal.

12. O atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deve

ser feito, preferencialmente, em estabelecimentos da rede regular de ensino.

CERTA. É o que versa o texto constitucional em seu art. 208, III, in verbis:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino.

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13. Os sistemas de ensino devem ser organizados em regime de colaboração entre

a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.

CERTA. Cópia do art. 211, caput, CF, verbis:

Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em

regime de colaboração seus sistemas de ensino.

Enunciado comum para as questões 14 e 15 – (CESPE – 2011 – SEDUC-AM –

Professor – Educação Física): A Constituição Federal de 1988 (CF) e a LDB

compõem a base legal da educação no Brasil. Em relação a esses instrumentos

legais e seus dispositivos, julgue os itens a seguir.

14. A CF, em cujo texto estão reunidas as normas superiores do ordenamento

jurídico do Estado Nacional, constitui fundamento da LDB e das demais leis do país

e suas respectivas normatizações.

CERTA. O texto constitucional, inicialmente, eleva a educação a um nível de direito

social em seu art. 6º, contido no Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais.

A seguir, em seu Título VIII, Da Ordem Social, especificamente em seu Capítulo III,

Da Educação, da Cultura e do Desporto, na Seção I, Da Educação, traça as

principais regras a serem seguidas pelo ordenamento legal brasileiro no que se

refere à educação. O texto constitucional, em seu art. 23, inciso V, retrata que é

competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência. A edição da

LDB, com isso, demonstra a atuação do Poder Público para cumprir as

determinações contidas na CF, seu fundamento norteador. Portanto, correta a

assertiva.

15. A LDB disciplina as orientações específicas para a educação brasileira,

facultando aos estados, ao DF e aos municípios a livre regulação da educação em

seus âmbitos de abrangência.

ERRADA. A Lei 9.394/96 estabelece que cada ente federativo organizará seus

respectivos sistemas de ensino e que estes terão liberdade de organização nos

termos da LDB. Então, não se trata de uma faculdade de regulação, mas sim de

uma obrigatoriedade de organização. A regulação cabe à LDB e demais leis.

Ademais, a CF/88, em seu art. 24, IX, estabelece como competência concorrente

entre União, Estados e DF o ato de legislar sobre educação. Baseado em tal

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dispositivo e no seu parágrafo único, temos que à União compete estabelecer

normas gerais. Portanto, a regulação não se dá de uma forma livre, mas sim, de

uma forma orientada se realizada pelos Estados e DF. Aos municípios não cabe

legislar sobre educação, conforme o texto constitucional aqui mencionado. Vamos

conferir o dispositivo da Lei 9.394/96 abordado pela questão?

Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em

regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os

diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva

em relação às demais instâncias educacionais.

§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei.

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16. A oferta de educação infantil em creche e pré-escola às crianças com até cinco

anos de idade é uma garantia constitucional, sendo assegurada, na LDB, vaga a

toda criança a partir de quatro anos de idade na escola pública mais próxima de sua

residência.

CERTA. Vamos diretamente aos dispositivos aqui tratados.

Art. 208, CF: O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia

de:

IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de

idade

Art. 4º, Lei 9.394/96 O dever do Estado com educação escolar pública será

efetivado mediante a garantia de:

X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais

próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro)

anos de idade.

17. O ensino fundamental é a única etapa da educação básica que tem caráter

obrigatório e gratuito, garantido pelo poder público, na CF, a todas as crianças entre

os sete e os quatorze anos de idade, bem como àqueles que não tiveram acesso a

esse ensino na idade própria.

ERRADA. A CF/88 não limita o acesso ao ensino gratuito apenas à educação

fundamental. Garante o texto constitucional que O acesso ao ensino obrigatório e

gratuito é direito público subjetivo e o não oferecimento do ensino obrigatório pelo

Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade

competente. Portanto, é um direito de todos. Art. 208, §§ 1º e 2º, CF.

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Enunciado comum para as questões 18 a 20 – (CESPE – 2010 – SEDU-ES –

Professor B – Ensino Fundamental e Médio – Educação Física): Com base nas

disposições contidas na Constituição Federal de 1988 (CF) acerca da educação,

cultura e desporto, assim como na Emenda Constitucional (EC) nº 53/2006, julgue

os itens a seguir.

18. O ensino religioso é obrigatório para todos os alunos com inscrição efetivada em

escolas públicas em razão de a CF estipular ser o Brasil um estado confessional.

ERRADA. O ensino religioso não é obrigatório e o Brasil é um estado laico.

Art. 210, § 1º, CF: O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina

dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

19. A CF determina que os estados e o Distrito Federal (DF) apliquem, no mínimo,

25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de

transferências, em manutenção e desenvolvimento do ensino.

CERTA. Art. 212, caput, CF: A União aplicará, anualmente, nunca menos de

dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no

mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de

transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

20. As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do

salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de menores com

idade estipulada para ingressar na educação básica na respectiva localidade.

ERRADA. Serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados

na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino, não

proporcionalmente ao número de menores com idade estipulada para ingressar na

educação básica na respectiva localidade.

Art. 212, § 6º, CF: As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição

social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de

alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.

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Enunciado comum para as questões 21 a 23 – (CESPE – 2009 – Prefeitura de

Ipojuca – PE – Professor – Diversas áreas): Julgue os itens seguintes relativos à

Constituição Federal e à educação brasileira.

21. A gestão democrática é um princípio da educação nacional que deve ser

seguido por instituições públicas e privadas de ensino, na forma da lei.

ERRADA. A gestão democrática, instituída na forma da lei, deve ser seguida por

instituições do ensino público, enquanto o ensino à iniciativa privada é livre, desde

que atendidas condições estabelecidas na CF. Vamos aos dispositivos que nos

interessam.

Art. 206, CF: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei.

Art. 209, CF: O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

22. A garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de

deficiência deve ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino.

CERTA. Cópia do texto constitucional.

Art. 208, III, CF: atendimento educacional especializado aos portadores de

deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

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23. A oferta de ensino religioso pelos sistemas educacionais de ensino, no nível

fundamental, é facultativa e deve acontecer em horário regular de aula do aluno.

ERRADA. A CF não fixa que o horário de aula de ensino religioso deva acontecer

em horário regular de aula do aluno, mas sim, que deva acontecer nos horários

normais das escolas públicas de ensino fundamental, podendo ser, portanto, em

qualquer horário do dia em que a escola esteja funcionando, não necessariamente

no horário de aulas do aluno.

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira

a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,

nacionais e regionais.

§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários

normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Enunciado comum para as questões 24 e 25 – (CESPE – 2009 – Prefeitura de

Ipojuca – PE – Professor – Diversas áreas): Acerca da Emenda Constitucional n.º

53/2006, julgue os itens a seguir.

24. O piso salarial profissional nacional é destinado aos profissionais da educação

escolar pública e privada, nos termos de lei federal.

ERRADA. O piso salarial nacional é destinado somente aos profissionais da

educação escolar pública, na forma de lei federal. Art. 206, VIII, CF.

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25. Proporção não inferior a 60% do fundo de participação de cada estado será

destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em

efetivo exercício.

CERTA. É o que prescreve o ADCT.

Art. 60, ADCT:

I - a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o Distrito Federal, os

Estados e seus Municípios é assegurada mediante a criação, no âmbito de cada

Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de

natureza contábil;

XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo referido no

inciso I, do caput deste artigo será destinada ao pagamento dos profissionais do

magistério da educação básica em efetivo exercício.

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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por hoje foi apenas isso, pessoal. Uma breve introdução, para fins de

aperitivo, conhecimento do curso e sua metodologia.

Na próxima aula traremos mais exercícios para prosseguirmos nossa

caminhada rumo ao sucesso. De olho no cronograma do curso!

Será objeto de nossas questões a Lei nº 9.394/1996, que estabelece as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A próxima aula, portanto, será

continuação desta, em especial, das questões da LDB.

Esperamos que vocês tenham compreendido nossa metodologia de trabalho.

O ritmo será forte e certeiro! Teremos aqui os primeiros colocados do certame!

Grande abraço e força nos estudos!

Rumo à SEGESP/AL!

FÉ NA MISSÃO!!!

Davi Sales e Adriana Braga.

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