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Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996

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  • Lei de Diretrizes e

    Bases da

    Educao Nacional

    Lei n. 9.394

    de 20 de dezembro de 1996

  • Um pouco da histria da LDB

    1986 incio das discusses para reformulao da LDB vigente na poca (1961)

    O ano de 1996 testemunhou uma srie de avanos

    na educao brasileira:

    Em 26 de fevereiro, foi instalado o Conselho

    Nacional de Educao (CNE) e

    em 20 de dezembro, foi promulgada a Lei 9394, de

    Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB).

    Para sua implantao completa, permitiu-se 10

    anos

  • Continuao da Histria da LDB

    Nos anos seguintes, o CNE ajudou a desenhar

    diretrizes para todo o setor a educao.

    Esse desenho assumiu a forma de Diretrizes

    Curriculares Nacionais (DCN), apresentadas em

    pareceres e resolues referentes aos diversos

    componentes da EDUCAO BSICA:

    Educao Infantil,

    Ensino Fundamental e

    Ensino Mdio.

  • Tramitao 1988 Promulgao da Constituio Federal

    1988 a 1991 Incio de discusso do projeto Jorge Hage na Cmara

    1992 Darcy Ribeiro, apoiado por Collor, apresenta outro projeto de LDB no Senado

    1992 a 1993 Os dois projetos so discutidos ao mesmo tempo no Congresso Nacional

    1993 O projeto Jorge Hage aprovado na Cmara e vai para o Senado

    1995 O projeto considerado inconstitucional e Darcy Ribeiro reapresenta seu antigo projeto de lei

    1996 Aprovao da lei, em dezembro.

  • LDB

    A LDB um instrumento que define os

    objetivos, as prioridades e as condies

    que devem reger a poltica educacional do

    Brasil;

    A sua promulgao significa uma

    concluso de debates acadmicos e

    trmites polticos;

    Pode ser considerada um avano no que

    diz respeito legislao educacional

    anterior (1961).

  • De acordo com Dermeval Saviani para compreender

    o real significado da legislao no basta ater-se

    letra da Lei; preciso captar o seu esprito. No

    suficiente analisar o texto; preciso analisar o

    contexto. No basta ler nas linhas; preciso ler nas

    entrelinhas.

    Para Saviani, considerando a multiplicidade de

    realidade do pas, a LDB uma lei indicativa e no

    resolutiva das questes do dia-a-dia. Portanto, trata

    das questes da educao de forma generalizada e

    sinttica, sendo o detalhamento do funcionamento do

    sistema objeto de decretos, pareceres, resolues,

    portarias e deliberaes.

  • Dermeval Saviani A explicao da Legislao Nacional;

    A discusso da relao da legislao com a prtica

    pedaggica que perpassa o cotidiano escolar, e

    O desenvolvimento de capacidade para elaborao e

    implementao de projetos de interveno na

    realidade educacional.

    Esses pontos fundamentam-se no entendimento de

    que a LDB o grande cenrio multidimensional no

    qual devemos trabalhar e direcionar esforos para

    equacionar inovaes e, sobretudo, criar novos

    paradigmas sobre a experincia do educar, tarefa que

    permeia toda a nossa vida e nunca estar terminada.

  • Finalidade da LDB

    A finalidade da LDB ajustar os princpios enunciados no

    texto constitucional para a sua aplicao a situaes reais que

    envolvem vrias questes, entre elas:

    - o funcionamento das redes de ensino;

    - a formao de especialistas e docentes;

    - as condies de matrculas;

    - o aproveitamento da aprendizagem e promoo dos alunos;

    - a participao do poder pblico e da iniciativa privada no

    esforo educacional;

    - a superior administrao dos sistemas de ensino;

    - as peculiaridades que caracterizam a ao didtica nas diversas

    regies do pas.

  • Reflexo referente ao Art.1 Art. 1 - A educao abrange os processos formativos que

    se desenvolvem na vida familiar, na convivncia humana, no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaes da sociedade civil e nas manifestaes culturais.

    1 Esta Lei disciplina a educao escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituies prprias.

    2 A educao escolar dever vincular-se ao mundo do trabalho e prtica social.

    Isso significa que esta lei estabelece outros espaos e outros agentes como corresponsveis pelo processo de educar. Isto implica em reconhecer a

    necessidade de ampliar e explorar as relaes para melhorar o desenvolvimento

    da aprendizagem.

    Ao do individuo sobre o individuo para construir o seu destino.

  • Reflexo Art.1 A LDB, no Ttulo I Da Educao, Art. 1, ao regulamentar a estrutura e o

    funcionamento dos sistemas de ensino circunscreve a educao no espao

    escolar conceituando-a como um processo social global, numa viso ampla e

    dinmica, que inclui conceitos de prtica social e do mundo do trabalho.

    De acordo com Saviani assim, o ensino e a escola se articulam

    com o mundo do trabalho e de outras prticas sociais, ao mesmo

    tempo em que se realizam no processo de formao, isto , na

    interioridade das pessoas, que, desde a mais tenra idade,

    constroem o seu tecido existencial com os fios das relaes

    sociais.

    Fica claro que os referenciais so: prtica social, mundo do

    trabalho, movimentos sociais e manifestaes culturais.

    Ao vincular a educao ao mundo do trabalho e prtica social

    (Art. 1 2) visando formao concomitante do cidado e do

    trabalhador, a LDB redefine o papel da Educao na sociedade

    brasileira.

  • A Lei n. 9394/96

    Art. 1 - educao

    compreendida como

    processo de formao

    humana

    Art. 2 - educao

    dever da famlia e do

    Estado. Tem por

    finalidade o pleno

    desenvolvimento do

    educando, seu preparo

    para o exerccio da

    cidadania e a qualificao

    para o trabalho

    Art. 3 - princpios: Igualdade de condies e

    acesso /permanncia na escola

    Liberdade de aprender, de ensinar;

    Pluralismo de ideias;

    Respeito a liberdade e apreo a Tolerncia;

    Coexistncia pblico / privado; Gratuidade do ensino pblico;

    Valorizao do profissional

    Gesto democrtica do ensino pblico;

    Padro de qualidade;

    Valorizao extra-escolar;

    Vinculao entre Escola trabalho prticas sociais

  • Reflexo Art. 2 Art. 2. A educao, dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de

    liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

    desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e

    sua qualificao para o trabalho.

    Mantm a filosofia de educao voltada para a construo da cidadania, o desenvolvimento das potencialidades do aluno e a preparao para o trabalho.

    (...) nfase na articulao entre conhecimentos, valores, atitudes e habilidades associados formao tica, aos desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, autonomia intelectual e ao pensamento crtico (p.15)

  • Alterao no Art. 3 da LDB

    pela Lei 12796/2013

    XII Considerao com a diversidade tnico-racial.

  • Dever do Estado (Art. 4)

    I - ensino fundamental, obrigatrio e gratuito,

    inclusive para os que a ele no tiveram acesso na

    idade prpria;

    II - progressiva extenso da obrigatoriedade e

    gratuidade ao ensino mdio;

    Modificados pela Emenda Constitucional 14/96:

    I - ensino fundamental, obrigatrio e gratuito, inclusive

    sua oferta gratuita para todos os que a ele no

    tiveram acesso na idade prpria;

    II - progressiva universalizao do ensino mdio

    gratuito;

  • Continuao art. 4 III atendimento especializado aos educandos com

    necessidades especiais (AEE);

    IV - atendimento gratuito em creches e pr-escolas;

    V - acesso aos nveis mais elevados do ensino;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado s condies do educando;

    VII - oferta de educao escolar regular para jovens e adultos, adequado s suas necessidades e disponibilidades;

    VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental pblico, por meio de programas suplementares (material, transporte,

    alimentao e assistncia sade);

    IX - padres mnimos de qualidade de ensino;

  • Continuao art. 4 X- vaga na escola pblica de educao infantil ou de

    Ensino Fundamental mais prxima de sua residncia a toda criana a partir do dia em que completar 4 anos (zoneamento);

    Alterao deste Inciso foi pela Lei 11.700 de 13/06.2008).

  • Alterao no Art. 4 pela Lei

    12796/2013 I - educao bsica obrigatria e gratuita dos 4 (quatro) aos 17

    (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:

    a) pr-escola;

    b) ensino fundamental;

    c) ensino mdio;

    II - educao infantil gratuita s crianas de at 5 (cinco) anos de idade;

    III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com

    deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

    superdotao, transversal a todos os nveis, etapas e modalidades,

    preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - acesso pblico e gratuito aos ensinos fundamental e mdio para todos

    os que no os concluram na idade prpria;

    ..............................................................................................

    VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educao bsica,

    por meio de programas suplementares de material didtico-escolar,

    transporte, alimentao e assistncia sade;

  • LEI N 11.700, DE 13 DE JUNHO DE 2008.

    Acrescenta inciso X ao caput do art. 4o da Lei no 9.394, de 20 de

    dezembro de 1996, para assegurar vaga na escola pblica de educao

    infantil ou de ensino fundamental mais prxima de sua residncia a toda

    criana a partir dos 4 (quatro) anos de idade.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional

    decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o O caput do art. 4o da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

    passa a vigorar acrescido do seguinte inciso X:

    Art. 4o

    vaga na escola pblica de educao infantil ou de ensino fundamental mais prxima de sua residncia a toda criana a partir do dia em que

    completar 4 (quatro) anos de idade. (NR)

    Art. 2o Esta Lei entra em vigor em 1o de janeiro do ano subseqente ao de

    sua publicao.

    Braslia, 13 de junho de 2008; 187o da Independncia e 120o da

    Repblica.

    LUIZ INCIO LULA DA SILVA

  • Art. 5 e Art. 6

    Ensino Fundamental: direito pblico

    subjetivo (responsabilidade at do

    Ministrio Pblico)

    Matrcula: dever dos pais matricular os

    menores a partir dos 7 anos.

    Modificado pela lei n. 11.114/05:

    MATRCULA A PARTIR DOS SEIS ANOS.

  • LEI N 11.114, DE 16 DE MAIO DE 2005.

    Altera os arts. 6o, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatrio o incio do ensino fundamental aos seis anos de idade.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o Os arts. 6o, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

    1996, passam a vigorar com a seguinte redao:

    "Art. 6o. dever dos pais ou responsveis efetuar a matrcula dos menores,

    a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental." (NR)

    "Art. 30. ..........................................................................

    .......................................................................................

    II (VETADO)"

    "Art. 32o. O ensino fundamental, com durao mnima de oito anos,

    obrigatrio e gratuito na escola pblica a partir dos seis anos, ter por

    objetivo a formao bsica do cidado mediante:

    ................................................................................" (NR)

  • Continuao da Lei 11114/2005

    "Art. 87.

    ............................................................................

    ......................................................................................

    ...

    3o

    ..................................................................................

    I matricular todos os educandos a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental, atendidas as

    seguintes condies no mbito de cada sistema de

    ensino:

  • Continuao da Lei 11114/2005

    a) plena observncia das condies de oferta fixadas por esta Lei, no caso

    de todas as redes escolares;

    b) atingimento de taxa lquida de escolarizao de pelo menos 95%

    (noventa e cinco por cento) da faixa etria de sete a catorze anos, no caso

    das redes escolares pblicas; e

    c) no reduo mdia de recursos por aluno do ensino fundamental na

    respectiva rede pblica, resultante da incorporao dos alunos de seis anos

    de idade;

    .................................................................................." (NR)

    Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, com eficcia

    a partir do incio do ano letivo subseqente.

    Braslia, 16 de maio de 2005; 184o da Independncia e 117o da

    Repblica.

    LUIZ INCIO LULA DA SILVA

  • Art. 5

    O acesso ao ensino fundamental direito

    pblico subjetivo, podendo qualquer

    cidado, grupo de cidados, associao

    comunitria, organizao sindical,

    entidade de classe ou outra legalmente

    constituda, e, ainda, o Ministrio Pblico,

    acionar o Poder Pblico para exigi-lo.

  • Continuao do Art. 5

    1 Compete aos Estados e aos Municpios, em

    regime de colaborao, e com a assistncia da Unio:

    I - recensear a populao em idade escolar para o

    ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele

    no tiveram acesso;

    II - fazer-lhes a chamada pblica;

    III - zelar, junto aos pais ou responsveis, pela

    freqncia escola.

  • Continuao do Art. 5

    2 Em todas as esferas administrativas, o Poder Pblico assegurar em

    primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatrio, nos termos deste artigo,

    contemplando em seguida os demais nveis e modalidades de ensino,

    conforme as prioridades constitucionais e legais.

    3 Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem

    legitimidade para peticionar no Poder Judicirio, na hiptese do 2 do art.

    208 da Constituio Federal, sendo gratuita e de rito sumrio a ao

    judicial correspondente.

    4 Comprovada a negligncia da autoridade competente para garantir o

    oferecimento do ensino obrigatrio, poder ela ser imputada por crime de

    responsabilidade.

    5 Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder

    Pblico criar formas alternativas de acesso aos diferentes nveis de

    ensino, independentemente da escolarizao anterior.

  • Alterao no Art. 5 pela Lei

    12.796/2013

    Art. 5 O acesso educao bsica obrigatria direito pblico subjetivo, podendo qualquer cidado, grupo de

    cidados, associao comunitria, organizao sindical,

    entidade de classe ou outra legalmente constituda e, ainda, o

    Ministrio Pblico, acionar o poder pblico para exigi-lo.

    1o O poder pblico, na esfera de sua competncia

    federativa, dever:

    I - recensear anualmente as crianas e adolescentes em

    idade escolar, bem como os jovens e adultos que no

    concluram a educao bsica;

    .................................................................................... (NR)

  • Art. 6

    Art. 6o dever dos pais ou responsveis

    efetuar a matrcula dos menores, a partir

    dos seis anos de idade, no ensino

    fundamental. (Redao dada pela Lei n

    11.114, de 2005)

  • Alterao no Art. 6 pela Lei

    12.796/2013

    Art. 6 dever dos pais ou responsveis

    efetuar a matrcula das crianas na

    educao bsica a partir dos 4 (quatro)

    anos de idade. (NR)

    Muito importante essa mudana

  • Educao Bsica: responsabilidades

    Educao Infantil .........

    (creche e pr-escola)

    Ensino Fundamental .....

    (pelo menos 9 anos) Modificado pela Lei Federal n. 11.274/06

    Ensino Mdio ................

    Obs: obrigatoriedade

    restringe-se ao Ensino

    Fundamental

    Municpios

    Prioridade dos municpios com a colaborao do Estado

    Prioridade dos Estados

    Unio deve prestar assistncia tcnica e financeira

  • Art. 7

    Art. 7 O ensino livre iniciativa privada,

    atendidas as seguintes condies:

    I - cumprimento das normas gerais da educao

    nacional e do respectivo sistema de ensino;

    II - autorizao de funcionamento e avaliao de

    qualidade pelo Poder Pblico;

    III - capacidade de autofinanciamento,

    ressalvado o previsto no art. 213 da

    Constituio Federal.

  • Art.8

    A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os

    Municpios organizaro, em regime de

    colaborao, os respectivos sistemas de ensino.

    1 Caber Unio a coordenao da poltica

    nacional de educao, articulando os diferentes

    nveis e sistemas e exercendo funo

    normativa, redistributiva e supletiva em relao

    s demais instncias educacionais.

    2 Os sistemas de ensino tero liberdade de

    organizao nos termos desta Lei.

  • Art. 9

    Cabe a UNIO:

    I - elaborar o Plano Nacional de Educao, em colaborao com os

    Estados, o Distrito Federal e os Municpios;

    II - organizar, manter e desenvolver os rgos e instituies oficiais do

    sistema federal de ensino e o dos Territrios;

    III - prestar assistncia tcnica e financeira aos Estados, ao Distrito

    Federal e aos Municpios para o desenvolvimento de seus sistemas de

    ensino e o atendimento prioritrio escolaridade obrigatria, exercendo

    sua funo redistributiva e supletiva;

    IV - estabelecer, em colaborao com os Estados, o Distrito Federal e

    os Municpios, competncias e diretrizes para a educao infantil, o

    ensino fundamental e o ensino mdio, que nortearo os currculos e

    seus contedos mnimos, de modo a assegurar formao bsica

    comum;

    V - coletar, analisar e disseminar informaes sobre a educao;

  • Continuao do Art.9 VI - assegurar processo nacional de avaliao do rendimento escolar no ensino

    fundamental, mdio e superior, em colaborao com os sistemas de ensino,

    objetivando a definio de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino;

    VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduao e ps-graduao;

    VIII - assegurar processo nacional de avaliao das instituies de educao

    superior, com a cooperao dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre

    este nvel de ensino;

    IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os

    cursos das instituies de educao superior e os estabelecimentos do seu

    sistema de ensino.

    1 Na estrutura educacional, haver um Conselho Nacional de Educao, com

    funes normativas e de superviso e atividade permanente, criado por lei.

    2 Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a Unio ter acesso a

    todos os dados e informaes necessrios de todos os estabelecimentos e

    rgos educacionais.

    3 As atribuies constantes do inciso IX podero ser delegadas aos Estados e

    ao Distrito Federal, desde que mantenham instituies de educao superior.

  • Art. 10 Caber ao Estado:

    I - organizar, manter e desenvolver os rgos e instituies oficiais dos seus

    sistemas de ensino;

    II - definir, com os Municpios, formas de colaborao na oferta do ensino

    fundamental, as quais devem assegurar a distribuio proporcional das

    responsabilidades, de acordo com a populao a ser atendida e os recursos

    financeiros disponveis em cada uma dessas esferas do Poder Pblico;

    III - elaborar e executar polticas e planos educacionais, em consonncia com

    as diretrizes e planos nacionais de educao, integrando e coordenando as

    suas aes e as dos seus Municpios;

    IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,

    respectivamente, os cursos das instituies de educao superior e os

    estabelecimentos do seu sistema de ensino;

    V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

    VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino

    mdio.

    VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. (Includo pela

    Lei n 10.709, de 31.7.2003)

  • Art. 11 Caber aos Municpios:

    I - organizar, manter e desenvolver os rgos e instituies oficiais dos seus

    sistemas de ensino, integrando-os s polticas e planos educacionais da Unio e dos

    Estados;

    II - exercer ao redistributiva em relao s suas escolas;

    III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

    IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de

    ensino;

    V - oferecer a educao infantil em creches e pr-escolas, e, com prioridade, o

    ensino fundamental, permitida a atuao em outros nveis de ensino somente

    quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua rea de

    competncia e com recursos acima dos percentuais mnimos vinculados pela

    Constituio Federal manuteno e desenvolvimento do ensino.

    VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. (IncludoLEI No

    10.709, DE 31 DE JULHO DE 2003.

    Pargrafo nico. Os Municpios podero optar, ainda, por se integrar ao sistema

    estadual de ensino ou compor com ele um sistema nico de educao bsica.

  • Art. 12 Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu

    sistema de ensino, tero a incumbncia de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedaggica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperao dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famlias e a comunidade, criando processos de integrao da

    sociedade com a escola;

    VII - informar os pais e responsveis sobre a freqncia e o rendimento dos alunos, bem

    como sobre a execuo de sua proposta pedaggica.

    VII - informar pai e me, conviventes ou no com seus filhos, e, se for o caso, os

    responsveis legais, sobre a frequncia e rendimento dos alunos, bem como sobre a

    execuo da proposta pedaggica da escola; (Redao dada pela Lei n 12.013, de 2009)

    VIII notificar ao Conselho Tutelar do Municpio, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministrio Pblico a relao dos alunos que apresentem

    quantidade de faltas acima de cinqenta por cento do percentual permitido em lei.(Inciso

    includo pela Lei n 10.287, de 20.9.2001)

  • Alterao do Art.12 da LDB pela

    Lei 12013/2009

    Obriga, com justia, que as informaes

    feitas pela escola sejam comunicadas

    igualmente para a me e o pai, quando

    eles no viverem juntos.

    O texto atual informar pai e me ou

    responsvel legal sobre a frequencia,

    rendimento do aluno, etc.

  • Art. 13

    Caber aos docentes: I - participar da elaborao da proposta pedaggica do

    estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta

    pedaggica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratgias de recuperao para os alunos de

    menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, alm de

    participar integralmente dos perodos dedicados ao

    planejamento, avaliao e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulao da escola com as

    famlias e a comunidade.

  • Educao Bsica: responsabilidades

    Educao Infantil .........

    (creche e pr-escola)

    Ensino Fundamental .....

    (pelo menos 9 anos) Modificado pela Lei Federal n. 11.274/06

    Ensino Mdio ................

    Obs: obrigatoriedade

    restringe-se ao Ensino

    Fundamental

    Municpios

    Prioridade dos municpios com a colaborao do Estado

    Prioridade dos Estados

    Unio deve prestar assistncia tcnica e financeira

  • Educao Bsica: responsabilidades

    Educao Infantil .........

    (creche e pr-escola)

    Municpios

  • Educao Bsica: responsabilidades

    Ensino Fundamental .....

    (pelo menos 9 anos) Modificado pela Lei Federal n. 11.274/06

    Prioridade dos municpios com a colaborao do Estado

  • Educao Bsica: responsabilidades

    Ensino Mdio ................

    Prioridade dos Estados

  • Gesto democrtica:

    Escolas

    Docentes

    (Art. 12 e 13)

    Comunidade

    (Art. 14)

    Autonomia

    (Art. 15)

    Proposta pedaggica

    Cumprimento do calendrio

    Recuperao

    Articulao com as famlias

    Informao sobre rendimento

    Participao na elaborao da proposta

    pedaggica e nos conselhos escolares

    Pedaggica, administrativa e de gesto

    financeira

  • Art. 19 e 20 Tipos de Ensino

    1. Pblicos

    2. Privados:

    Particulares;

    Comunitrios (cooperativa educacional

    sem fins lucrativos);

    Confessionais (atende uma ideologia);

    Filantrpicas.

  • Alterao no Art. 20 pela Lei

    12020/2009

    Foi includo "cooperativas educacionais"

    como modalidade de escola comunitria. A LDB classifica as escolas privadas em quatro categorias:

    particulares, confessionais, filantrpicas e comunitrias.

    Estas trs ltimas podem receber recursos pblicos, desde

    que comprovem ter finalidade no-lucrativa e apliquem seus

    excedentes financeiros em educao. At ento, eram

    classificadas como comunitrias as cooperativas constitudas

    apenas por pessoas vinculadas ao processo educativo.

    Originalmente, a lei tratava de professores e de alunos. Em

    2005, passou a incluir tambm os pais.

  • Artigos 21 e 22

    Art. 21. A educao escolar compe-se de:

    I - educao bsica, formada pela educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio;

    II - educao superior.

    Art. 22. A educao bsica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

  • Artigo 23

    Art. 23. A educao bsica poder organizar-se em

    sries anuais, perodos semestrais, ciclos, alternncia

    regular de perodos de estudos, grupos no-seriados,

    com base na idade, na competncia e em outros

    critrios, ou por forma diversa de organizao, sempre

    que o interesse do processo de aprendizagem assim o

    recomendar.

    1. A escola poder reclassificar os alunos, inclusive

    quando se tratar de transferncias entre

    estabelecimentos situados no Pas e no exterior,

    tendo como base as normas curriculares gerais.

  • Artigo 24

    Art. 24. A educao bsica, nos nveis fundamental e mdio, ser organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

    I - a carga horria mnima anual ser de oitocentas horas, distribudas por um mnimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excludo o tempo reservado aos exames finais, quando houver;

    II - a classificao em qualquer srie ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:

    a) por promoo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a srie ou fase anterior, na prpria escola;

    b) por transferncia, para candidatos procedentes de outras escolas;

    c) independentemente de escolarizao anterior, mediante avaliao feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experincia do candidato e permita sua inscrio na srie ou etapa adequada, conforme regulamentao do respectivo sistema de ensino;

  • Continuao do Art. 24

    III - nos estabelecimentos que adotam a progresso

    regular por srie, o regimento escolar pode admitir

    formas de progresso parcial, desde que

    preservada a seqncia do currculo, observadas

    as normas do respectivo sistema de ensino;

    IV - podero organizar-se classes, ou turmas, com

    alunos de sries distintas, com nveis equivalentes

    de adiantamento na matria, para o ensino de

    lnguas estrangeiras, artes, ou outros componentes

    curriculares;

  • Regras de organizao da educao bsica:

    Pode organizar-se em sries anuais, perodos

    semestrais, ciclos, grupos no-seriados, com

    base na idade, etc. (art. 23)

    Carga-horria mnima anual: 800 horas e 200

    dias de efetivo trabalho escolar.

    Classificao

    Avaliao do aluno: contnua

    Freqncia mnima: 75%

    Histricos, declaraes, certificados:

    responsabilidade da escola (art. 24)

  • Currculo na educao bsica:

    Base nacional comum e parte diversificada

    Lngua portuguesa, matemtica, conhecimento

    do mundo fsico e natural, da realidade social e

    poltica, arte, educao fsica

    Histria e cultura afro-brasileira e africana (Lei

    n 10.639/03)

    Lngua estrangeira moderna : a partir do 6 ano

    Valores, direitos e deveres, orientao para o

    trabalho, desporto

    (Art. 26 e 27)

  • Alterao no Art. 26 pela Lei

    12.796/2013

    Os currculos da educao infantil, do ensino

    fundamental e do ensino mdio devem ter base

    nacional comum, a ser complementada, em

    cada sistema de ensino e em cada

    estabelecimento escolar, por uma parte

    diversificada, exigida pelas caractersticas

    regionais e locais da sociedade, da cultura, da

    economia e dos educandos.

    ..............................................................................

    ..... (NR)

  • Caractersticas dos nveis de ensino:

    Educao Infantil: creche (0 a 3 anos) e pr-escola (4 a 5 anos); desenvolvimento integral da criana, no existe reprovao

    (Art. 29 a 31)

    Ensino Fundamental: (mnimo 9 anos) objetivo de desenvolver a capacidade de aprender, fortalecer os vnculos da famlia, da solidariedade e tolerncia. pelo menos 4 horas de trabalho dirio. (Art. 32-4)

    Ensino Mdio: (mnimo 3 anos) aprofundamento dos estudos tecnologia e preparao para o trabalho (Art. 35-6)

  • Alteraes nos Artigos 29, 30

    e 31 pela Lei 12 796/2013 A educao infantil, primeira etapa da educao bsica, tem

    como finalidade o desenvolvimento integral da criana de at

    5 (cinco) anos, em seus aspectos fsico, psicolgico,

    intelectual e social, complementando a ao da famlia e da

    comunidade. (NR) Art. 30. ........................................................................ ..............................................................................................

    II - pr-escolas, para as crianas de 4 (quatro) a 5 (cinco)

    anos de idade. (NR)

  • Alteraes nos Artigos 29, 30

    e 31 pela Lei 12 796/2013 A educao infantil ser organizada de acordo com as seguintes regras

    comuns:

    I - avaliao mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento

    das crianas, sem o objetivo de promoo, mesmo para o acesso ao

    ensino fundamental;

    II - carga horria mnima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuda por

    um mnimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;

    III - atendimento criana de, no mnimo, 4 (quatro) horas dirias para o

    turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;

    IV - controle de frequncia pela instituio de educao pr-escolar,

    exigida a frequncia mnima de 60% (sessenta por cento) do total de

    horas;

    V - expedio de documentao que permita atestar os processos de

    desenvolvimento e aprendizagem da criana. (NR)

  • Caractersticas das modalidades de

    ensino:

    Educao de Jovens e Adultos

    (Art. 37-8)

    Educao Profissional

    (Art. 39 a 42)

    Educao Especial

    (Art. 58 a 60)

    (EJA antigo supletivo): cursos e exames. Idade mnima para o Ensino Fundamental 15 anos e para o Ensino Mdio 18 anos.

    aptides para a vida produtiva. Articulao com o ensino regular ou independente de escolaridade.

    atendimento aos portadores de necessidades especiais, preferencialmente na rede regular (incluso). Adaptao da escola e do currculo. Integrao na vida em sociedade.

  • Alterao nos Art. 58; 59 e 60

    pela Lei 12796/2013 Entende-se por educao especial, para os efeitos desta

    Lei, a modalidade de educao escolar oferecida

    preferencialmente na rede regular de ensino, para

    educandos com deficincia, transtornos globais do

    desenvolvimento e altas habilidades ou superdotao.

    ................................................................................... (NR)

    Art. 59. Os sistemas de ensino asseguraro aos educandos com deficincia, transtornos globais do

    desenvolvimento e altas habilidades ou superdotao:

    ................................................................................... (NR)

  • Alterao nos Art. 58; 59 e 60

    pela Lei 12796/2013

    O poder pblico adotar, como alternativa

    preferencial, a ampliao do atendimento

    aos educandos com deficincia,

    transtornos globais do desenvolvimento e

    altas habilidades ou superdotao na

    prpria rede pblica regular de ensino,

    independentemente do apoio s

    instituies previstas neste artigo. (NR)

  • Profissionais da educao (Art. 61-67)

    Associao entre teoria e prtica e

    aproveitamento de experincias

    Docentes: formao mnima em nvel mdio

    modalidade normal (antigo magistrio) e

    nvel superior em licenciatura

    Valorizao: plano de carreira, concurso

    pblico, aperfeioamento, piso salarial,

    progresso, condies de trabalho

  • Alterao no Artigo 62 pela Lei

    12796/2013 A formao de docentes para atuar na educao bsica far-se-

    em nvel superior, em curso de licenciatura, de graduao

    plena, em universidades e institutos superiores de educao,

    admitida, como formao mnima para o exerccio do magistrio

    na educao infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino

    fundamental, a oferecida em nvel mdio na modalidade normal.

    ..............................................................................................

    4 A Unio, o Distrito Federal, os Estados e os Municpios

    adotaro mecanismos facilitadores de acesso e permanncia

    em cursos de formao de docentes em nvel superior para

    atuar na educao bsica pblica.

  • Alterao no Artigo 62 pela Lei

    12796/2013

    A Unio, o Distrito Federal, os Estados e os Municpios

    incentivaro a formao de profissionais do magistrio para

    atuar na educao bsica pblica mediante programa

    institucional de bolsa de iniciao docncia a estudantes

    matriculados em cursos de licenciatura, de graduao plena,

    nas instituies de educao superior.

    6o O Ministrio da Educao poder estabelecer nota

    mnima em exame nacional aplicado aos concluintes do ensino

    mdio como pr-requisito para o ingresso em cursos de

    graduao para formao de docentes, ouvido o Conselho

    Nacional de Educao - CNE.

    7o (VETADO). (NR)

  • Alterao no Artigo 62 pela Lei

    12796/2013 A formao dos profissionais a que se refere o inciso III do art.

    61 far-se- por meio de cursos de contedo tcnico-pedaggico,

    em nvel mdio ou superior, incluindo habilitaes tecnolgicas.

    Pargrafo nico. Garantir-se- formao continuada para os

    profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em

    instituies de educao bsica e superior, incluindo cursos de

    educao profissional, cursos superiores de graduao plena ou

    tecnolgicos e de ps-graduao. Art. 67. ........................................................................ 3 A Unio prestar assistncia tcnica aos Estados, ao Distrito

    Federal e aos Municpios na elaborao de concursos pblicos

    para provimento de cargos dos profissionais da educao. (NR)

  • Alteraes na LDB Art. 61 pela

    Lei 12014/2009

    passou a definir o "profissional de educao".

    Incluem-se nessa "categoria" os profissionais com

    habilitao para lecionar na educao infantil a

    ensino mdio; os pedagogos habilitados em

    administrao, planejamento, superviso,

    inspeo e orientao educacional e os

    "portadores de diploma de curso tcnico ou

    superior em rea pedaggica ou afim habilitados"

    que atuam na rea educacional.

  • Alterao em 2006 no Art. 67

    Foi alterado para incluir como "funo de

    magistrio" a direo, coordenao e

    assessoramento pedaggico, numa tentativa de

    estender tambm a esses profissionais a

    aposentadoria constitucional aos 25 ou 30 anos

    de servio. A partir de uma ao que

    questionava a constitucionalidade da lei, o

    Supremo Tribunal entendeu que apenas os

    professores que passaram a ocupar tais

    funes poderiam aposentar-se com menor

    tempo de servio.

  • Financiamento Constituio Federal de 1988 / LDB Art. 69:

    Unio deve aplicar pelo menos 18% e os

    Estados, DF e Municpios, 25% da receita

    de impostos em Educao.

    Recursos pblicos (Art. 77)

    sero destinados s escolas pblicas

    podem ser dirigidos a escolas comunitrias,

    confessionais ou filantrpicas

  • LDB define o que gasto com

    educao: (Art. 70)

    Remunerao e aperfeioamento do

    pessoal;

    Manuteno e construo dos

    equipamentos;

    Realizao de atividades-meio;

    Compra de material didtico-escolar;

    Bolsas de estudo;

    Transporte escolar.

  • LDB define o que NO gasto com

    educao: (Art. 71)

    Pesquisa no vinculada educao;

    Subveno a instituies assintenciais;

    Programas suplementares de

    alimentao, assistncia mdica,

    psicolgica, etc;

    Obras de infra-estrutura da cidade;

    Trabalhadores em educao em desvio de

    funo

  • FUNDEF e FUNDEB

    EC 14/96 e EC 53/06: Lei n. 9424/96 regulamentava o Fundef

    Lei 11.494/07 regulamenta do Fundeb

    natureza contbil

    com prazo de 10 / 14 anos de funcionamento

    Distribuio dos recursos: Nmero de alunos matriculados no Ensino Fundamental regular presencial / na Educao Bsica

    Utilizao: MDE e valorizao do magistrio (60% para pagamento de salrio de professores)

    Acompanhamento e Controle Social: Conselhos.

  • Comparativo FUNDEF x FUNDEB

    FUNDEF

    Emenda 14 - Lei 9.424/96

    FUNDEB

    Emenda 53 - Lei 11.494/07

    Fontes

    1 ano

    2 ano

    3 ano at o

    final

    ICMS

    15%

    16,66 %

    18,33%

    20%

    FPM

    15%

    16,66 %

    18,33%

    20%

    FPE

    15%

    16,66 %

    18,33%

    20%

    IPI- exportao

    15%

    16,66 %

    18,33%

    20%

    Lei Kandir

    15%

    16,66 %

    18,33%

    20%

    ITCM

    -

    6,66

    13,33%

    20%

    IPVA

    -

    6,66

    13,33%

    20%

    ITR

    -

    6,66

    13,33%

    20%

    Complementa

    o da unio

    Sem especificao

    2 bi

    3 bi

    4,5 bi (a

    partir do 4

    ano- 10%

    do fundo)

  • Comparativo FUNDEF x FUNDEB

    FUNDEF

    Emenda 14 - Lei 9.424/96

    FUNDEB

    Emenda 53 - Lei 11.494/07

    Matrculas

    Matrcula pblica

    presencial das escolas de

    cada rede de ensino.

    Matrcula pblica presencial das escolas de cada

    rede de ensino com exceo da admisso de:

    Matrculas em creches conveniadas,

    Matrculas em escolas conveniadas

    especializadas com atendimento exclusivo de EE.

    Matrculas em pr-escolas conveniadas por um

    prazo de 4 anos.

    1 ano

    2 ano

    3 ano...

    Ensino

    fundamental

    100%

    100%

    100%

    100%

    Educao Infantil

    -

    33,33%

    66,66%

    100%

    Ensino Mdio

    -

    33,33%

    66,66%

    100%

    EJA

    -

    33,33%

    66,66%

    100%

  • Etapa/ modalidade

    Fator

    URBANA

    NO CAMPO

    Creche**

    0,80

    0,80

    Pr-escola

    0,90

    0,90

    Sries iniciais do Ensino Fundamental

    1,0

    1,05

    Sries finais do Ensino Fundamental

    1,10

    1,15

    Ensino Fundamental em tempo integral

    1,25

    1,25

    Ensino mdio

    1,20

    1,25

    Ensino mdio tempo integral e ensino mdio integrado a

    educao profissional

    1,30

    1,30

    Educao especial; Educao indgena e quilombola

    1,20

    1,20

    EJA com avaliao no processo e EJA integrada

    educao prof. de EM com avaliao no processo

    0,70

    0,70

    Fatores de ponderao FUNDEB/ 2007.

    Fonte: Lei 11.494/ 2007 **a CIFEB fixar as ponderaes referentes creche em tempo integral.

  • Disposies gerais e transitrias:

    Educao indgena (Art. 78-9)

    Ensino distncia (Art. 80)

    Art. 87. instituda a Dcada da Educao:

    Plano Nacional de Educao (aprovado em

    2001)

    Municpios devero matricular todas as crianas

    de 6 anos de idade, oferecer EJA, capacitao

    At o final da dcada todos os

    professores devero ter nvel superior