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“O Jardim do Nêgo é um local de exposição, intervenção e expressão do artista cearense Geraldo Simplício que transformou o terreno da casa onde mora - no Campo do Coelho - em um jardim que é uma verdadeira exposição de obras de artes a céu aberto. Nêgo veio do Ceará em 1981 e mora sozinho no local há mais de 30 anos, é uma pessoa muito simples, bastante receptiva e tive até um momento pra brincar com os cachorros dele.(...) No jardim é possível encontrar uma arte única e singular: Tive a oportunidade de admirar os detalhes de mais de 15 esculturas, todas feitas de barro e revestidas de musgo, os barrancos do sítio foram tomando forma através das mãos e dos traços perfeitos do artista que esculpe tudo em detalhes.” (Elisabete da Silva Gomes) “A minha visita foi ao Museu do Negro, onde está localizado no Centro do Rio de Janeiro. (...) localizado dentro de uma igreja, a Igreja de Nossa Senhora Do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos. (...) Os objetos de tortura que se encontram no museu, me deram a sensação de viagem no tempo em que os negros sofriam tortura e castigos por seus donos, e para mim foi algo agoniante ver todos aqueles objetos de tortura e imaginar como sofreram. Ver suas devoções, a história da escrava Anastácia e os objetos de tortura me causou um forte sentimento de empatia, me imaginando no lugar deles(...). É um ótimo passeio para conhecer e enriquecer nossos conhecimentos sobre a história dos negros no nosso país.” (Larissa Machado) “A exposição Dja Guata Porã/Rio de Janeiro indígena. Os retratos sobre as formas de viver, as culturas, as histórias, as imagens e as palavras dos indígenas brasileiros nos apresenta uma história pouco abordada nos livros didáticos e na escola, assim como nos traz um pedaço de nossa própria história e da história de nosso estado. A exposição ainda aborda aspectos relacionados à educação indígena.” (Renata Corrêa Gomes/ Licencianda de Pedagogia - FE) “O musical Cazuza- Pro Dia Nascer Feliz foi escrito por Aloísio de Abreu e dirigido por João Fonseca. O espetáculo reúne alguns dos maiores clássicos de Cazuza, em carreira solo ou no Barão Vermelho. A peça tem como destaque a atuação de Emílio Dantas (...).O musical consegue realizar uma bela representação de Cazuza e é inspirador. Mais do que tudo, ele faz uma revelação rasgada do comportamento que todos os jovens um dia já tiveram, e por isso, nostálgica. Ao invocar tantos sentimentos, o espetáculo é imperdível. Assim como Cazuza foi em vida.” (Mariana Lima / licencianda de Artes Visuais-EBA)

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“O Jardim do Nêgo é um local de exposição, intervenção e expressão do artista cearense Geraldo Simplício que transformou o terreno da casa onde mora - no Campo do Coelho - em um jardim que é uma verdadeira exposição de obras de artes a céu aberto. Nêgo veio do Ceará em 1981 e mora sozinho no local há mais de 30 anos, é uma pessoa muito simples, bastante receptiva e tive até um momento pra brincar com os cachorros dele.(...) No jardim é possível encontrar uma arte única e singular: Tive a oportunidade de admirar os detalhes de mais de 15 esculturas, todas feitas de barro e revestidas de musgo, os barrancos do sítio foram tomando forma através das mãos e dos traços perfeitos do artista que esculpe tudo em detalhes.” (Elisabete da Silva Gomes) “A minha visita foi ao Museu do Negro, onde está localizado no Centro do Rio de Janeiro. (...) localizado dentro de uma igreja, a Igreja de Nossa Senhora Do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos. (...) Os objetos de tortura que se encontram no museu, me deram a sensação de viagem no tempo em que os negros sofriam tortura e castigos por seus donos, e para mim foi algo agoniante ver todos aqueles objetos de tortura e imaginar como sofreram. Ver suas devoções, a história da escrava Anastácia e os objetos de tortura me causou um forte sentimento de empatia, me imaginando no lugar deles(...). É um ótimo passeio para conhecer e enriquecer nossos conhecimentos sobre a história dos negros no nosso país.” (Larissa Machado)

“A exposição Dja Guata Porã/Rio de Janeiro indígena. Os retratos sobre as formas de viver, as culturas, as histórias, as imagens e as palavras dos indígenas brasileiros nos apresenta uma história pouco abordada nos livros didáticos e na escola, assim como nos traz um pedaço de nossa própria história e da história de nosso estado. A exposição ainda aborda aspectos relacionados à educação indígena.” (Renata Corrêa Gomes/ Licencianda de Pedagogia - FE) “O musical Cazuza- Pro Dia Nascer Feliz foi escrito por Aloísio de Abreu e dirigido por João Fonseca. O espetáculo reúne alguns dos maiores clássicos de Cazuza, em carreira solo ou no Barão Vermelho. A peça tem como destaque a atuação de Emílio Dantas (...).O musical consegue realizar uma bela representação de Cazuza e é inspirador. Mais do que tudo, ele faz uma revelação rasgada do comportamento que todos os jovens um dia já tiveram, e por isso, nostálgica. Ao invocar tantos sentimentos, o espetáculo é imperdível. Assim como Cazuza foi em vida.” (Mariana Lima / licencianda de Artes Visuais-EBA)

“Movimix. O espetáculo de dança (...) realizado no dia 24 de Junho de 2017, no Colégio Notre Dame Ipanema. (...) O Movimix é dividido por anos escolares, e todas as alunas do turno integral do colégio, do maternal I ao 5ª ano, podem participar. (...) ver um trabalho realizado com alunos tão pequenos dar tão certo, como, por exemplo, com a minha turma de maternal II, ver as minhas princesas dando um show de desenvoltura no palco, na frente de tanta gente conhecida e desconhecida, deixando de lado vergonha e timidez, foi uma realização.” (Laís Lucy Cascimiro da Silva) “Fui a um Baile funk, numa casa de show localizada na Lapa (Lapa 40º). Fui convidada por uma amiga que é fã da atração principal da noite, a cantora Ludmilla. Gosto do ritmo do funk para dançar, mas confesso que comprar ingressos para tal atração não me agradou muito. No entanto, atendi ao pedido de uma pessoa querida. E não me arrependi. (...) A cantora foi muito agradável cantando suas canções e de outros artistas também. Animou o publico e fez a galera dançar bastantes com funks atuais e mais antigos.(...) Foi bom conhecer um ambiente novo, num bairro considerado como a boemia carioca, espero retornar para uma roda de samba ou para um baile de dança de salão, que já me informaram que é excelente e geralmente acontece aos sábados.”(Juliana Mendonça)

Renata Corrêa Gomes. Exposição “O nome do medo”. (11 de jun. 2017)

“A exposição “O Nome do Medo”, de Rivane Neuenschwander, apresenta o resultado de oficinas desenvolvidas com crianças de 6 a 13 anos na Escola do Olhar e na EAV/Parque Lage. A oficina se tratava de uma discussão com crianças sobre seus medos e da construção de capas protetoras dos medos que elas possuíam. Depois, essas foram recriadas pela artista junto com Guto Carvalhoneto e expostas no museu, podendo ser vestidas por crianças. Tendo como mote “A arte não tem medo da infância” (...). As capas expostas representam medos diversos, como o medo de baratas, do bicho papão e da violência. Essa exposição me encantou por apresentar uma forma lúdica e permeada pela arte e brincadeira de se tocar em um tema delicado, que pode ser difícil de abordar com as crianças (na verdade, com qualquer um). (...) a exposição possui um enorme potencial pedagógico e (...) possibilitam trabalhos e projetos artísticos na escola. Desde questões relacionadas ao tema principal, o medo, até o desenvolvimento de atividades plásticas, de coordenação motora, de criatividade e de reflexão, na medida em que, ao elaborar, criar e construir obras artísticas, há um constante diálogo entre nossos pensamentos/sentimentos e nossa produção. (...) De uma forma geral, é fundamental poder se inspirar em exposições (...) para se ter ideias e se apropriar de projetos já realizados, transpondo-os para o ambiente escolar e trazendo propostas e aulas interessantes e permeadas pelas artes visuais.” (Renata Corrêa Gomes / Licencianda de Pedagogia - FE)

“A exposição (Meu Mundo Teu, de Alexandre Sequeira) apresenta processos e resultados de (...) projetos que giram em torno de relações do artista com outros e que remetem de forma fluída para quem observa, à amizades, trocas, narrativas e serviços da vida do artista. (...) Dentre as obras, uma me chamou muita atenção, principalmente pelo seu processo de criação: “Eu sonho em Tiradentes”, de 2016. Esse trabalho foi realizado a partir de workshop (...) com crianças dos 3º e 4º anos da Escola Municipal Professora Alice Lima Barbosa, na cidade de Tiradentes (MG). O artista indagou aos alunos sobre a história da cidade em que moravam, chegando na história de Tiradentes. A discussão acerca do que é ser um herói foi o início de um projeto incrível, que através da imaginação das crianças, convidou-as a compartilhar seus sonhos, fantasias e percepções. (...) O resultado do trabalho é lindo esteticamente, e, ao mesmo tempo, nos indica inúmeros caminhos onde a arte e a educação se entrelaçam, possibilitando processos artísticos maravilhosos dentro da escola. Essa obra de arte dá pistas e ideias sobre o ensino de artes na escola, possibilidades de trabalho com materiais simples e práticos, formas de integrar conteúdos interdisciplinares e significativos para os alunos, além de utilizar a criatividade e a imaginação das crianças durante o processo.” (Renata Corrêa Gomes / Licencianda de Pedagogia - FE)

“A exposição “Yes! Nós temos biquíni” (...) foi muito gratificante, pude ver toda a evolução dos trajes de banho desde as tangas dos índios até os dias de hoje. Essa experiência desconstrói o que seria um “padrão de beleza ideal” e mostra em seu percurso os diferentes corpos e suas formas. (...) O momento que eu mais gostei na exposição foi a sala com o simulador de praia, nele tem um telão reproduzindo as ondas. É impossível não sentir que está na beira do mar, pois tinham pessoas deitadas nessa sala descansando e relaxando. Realmente foi uma sensação incrível.” (Michelle Chamarelli / Licencianda de Pedagogia – FE)

“A Fundação Eva Klabin fica situada na Avenida Epitácio Pessoa, 2480 - Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro. (...) Eva Klabin, uma brasileira que residia em São Paulo, (...) resolveu fazer de sua residência um espaço para apreciação com todas as coleções que arrematava em leiloes ou comprava em antiquários. Na fundação eles realizam visitas guiadas, e essas visitas são extremamente mágicas (...). A Fundação possui um acervo com mais de duas mil peças de todos os continentes, e eu pude conhecer e ter uma aprendizagem riquíssima de cada arte apreciada.” (Karen Juliana Ezaquiel / Licencianda de Pedagogia - FE) “A Orquestra Sinfônica de Jovens do Rio de Janeiro (OSJRJ) é formada por jovens de várias comunidades localizada no município do Rio, moradores das comunidades de Santa Marta, Babilônia, Chapéu Mangueira, Cantagalo, Pavão Pavãozinho, Complexo do Alemão e Morro dos Macacos e tem seu maestro o Mateus Araújo. A OSJRJ possui 48 músicos entre 13 e 22 anos, que fazem parte do projeto Ação Social pela Música do Brasil. (...) O amor e a paixão que esses jovens têm com a música clássica nos dias de hoje é raro de ser visto. O concerto todo fiquei emocionada, afinal, aqueles instrumentos todos, violino, violoncelos, contrabaixo, flauta e entre

outros, tocadas de forma sincronizada fica lindo de ser escutado, tanto juntos quanto separados.” (Fernanda de Meireles Schmitz / Licencianda de Pedagogia - FE)

“A igreja (Convento de Santo Antônio) é simplesmente incrível, parece uma pintura de tão

perfeita que é por dentro. Seus detalhes incrivelmente singulares. A parte onde acontecem as

celebrações é toda dourada, com chão, teto e bancos decorados, cada detalhe a faz ser mais

perfeita e inacreditável.” (Gabriela Trindade/ Licencianda de Pedagogia - FE)

“A exposição (III Salão de Arte Contemporânea de Alagoas) exibe as obras de 60 artistas brasileiros (...) que utilizaram diferentes técnicas como bordado, pintura, fotografia, dentre outras. (...) o observador/visitante cruza com as diferentes obras de recursos que aguçam para um olhar mais atento e cuidadoso. À medida que você sai de uma escultura em papel machê e defronta-se com uma tela em aquarela. (...) Outra característica da exposição é a valorização da nossa brasilidade. Obras representando a cultura popular brasileira e as questões sociais do país projetaram em mim a sensação de reconhecimento e identificação.” (Adriane Soares dos Santos / Licencianda de Pedagogia – FE)

Exposição Poesia Agora / Centro Cultural da Caixa Econômica

(visita de Carlos Henrique) – Julho/2017

“Adorei a visita (exposição Poesia Agora) e senti-me maravilhado com os poemas, estilos e formas de divulgação. Ao final da exposição somos convidados a um ambiente que, segundo intenções da produção da exposição, é de remeter-nos aos mosteiros antigos, onde os livros eram escritos, reescritos e copiados. Nesse lugar peguei um livro em branco com a capa escrito “boca” e colaborei com a obra escrevendo uma poesia de minha autoria.” (Carlos Henrique Dantas Cardozo / Serviço Social)

“As nuances das músicas (no espetáculo Cão sem plumas / Cia. de Dança Deborah Colker), mesclando o clássico com uma pegada mais atual e moderna, me fizeram querer sair dali e tentar eu mesma a fazer tudo aquilo, dançar e tocar todos os instrumentos possíveis. Além do mais, hoje tendo tido todas as aulas da Oficina, posso ainda relacionar a apresentação as artes visuais. Todo o cenário e a coreografia se mesclavam e complementavam o espetáculo, com pessoas dançando na parede, no ar e outros bailarinos no chão com bolas encenando uma partida de futebol (...). Foi incrível e me orgulho muito de ter estado lá. Acredito que foi de extrema importância para minha formação cultural, pessoal e até mesmo profissional.” (Clara Magalhães Pereira / Licencianda de Pedagogia - FE)

“O interessante dessa visita foi poder apreciar obras tão bonitas e de bom gosto, e mesmo para uma pessoa leiga como eu foi possível apreciar as obras e entender um pouco seu significado. Após uma visita como essa é possível pensar em várias possibilidades de atividades com alunos, possibilidades de projetos que podem surgir depois de uma apreciação dessas exposições. Por exemplo, após apreciar a história da nossa moeda a das moedas de outros países podem surgir várias outras questões com relação ao sistema econômico e financeiro do país.” (Regina Gonçalves Soares / Licencianda de Pedagogia - FE).

“Nas obras (da exposição Los carpinteiros – Objeto Vital) eles utilizam tanto técnicas de escultura como com aquarela. Essa obra me chamou atenção, pois os artistas questionam o valor da nota de 'dos pesos', que não existe. E atualmente isso reflete a crise que o Brasil está vivendo. A obra refere-se a lugares e símbolos que interagem entre si.” (Dominique Andrade / Licencianda de Ciências Sociais-IFCS)

“Em todas as obras da exposição pode-se perceber a cultura cubana sendo enaltecida e criticada. As peças mexem com o imaginário, intrigam e são fortes críticas ao governo Cubano. (...) Uma peça que me chamou bastante a atenção foi o mapa de Havana esculpido em chinelos, é como se dissessem que pisam na cidade, usam a cidade, calçam a cidade e carregam a cidade pelos locais onde andam, assim como fazemos com nossa cultura, que carregamos para todo canto. (...) Me peguei perguntando o porquê de tudo na nossa sociedade ter que necessariamente ter uma função e um sentido. Achei toda a mostra bem legal e bem “amarradinha”, contando as fases da obra e de toda a história dos Los Carpinteros”. (Renata Silva Y Nunes Moreira)

“fotos que causam grande impacto e nos fazem pensar e repensar as nossas práticas cotidianas. (...) A grande maioria das fotos representam, momentos de coragem, tristeza, sofrimento. (...) Dentre tantas fotografias impactantes a de um rinoceronte que teve seu chifre cortado e morto, me chocou, mas durante as sequências pude ver que um grupo salvou o filhote e os caçadores foram presos pelos crimes cometidos. A foto do rinoceronte deitado com o olhar triste e sua face cortada, nos faz pensar em uma série de fatores, mas principalmente no quanto alguns seres humanos não se importam com a vida do outro, independentemente de ser um ser humano ou um animal. (...) não são fotografias que costumamos ver nos telejornais. (Thais Martins Ramos / Licencianda de Pedagogia - FE).

A Sala Santos Dumont, inaugurada em 20 de Julho de 1996, apresenta fotos, objetos e miniaturas que contam a trajetória de um dos precursores da aviação.

Foto do Castelo Oswaldo Cruz em 1918, na Avenida Brasil / Cidade do RJ.

Sala da aerofotogrametria (no Museu Aeroespacial da Aeronáutica)é uma sala que mostra como os militares aprendiam essa técnica de fotografia aérea para confeccionar mapas topográficos. No Brasil até a criação do Ministério da Aeronáutica em 1941, a aviação militar e a naval eram responsáveis pelas fotografias aéreas das partes mais distintas do nosso território, com isso ajudaram a construir a memória da nossa cidade.( Vilma Dayane Martins Araújo / Licencianda de Pedagogia - FE)

“Muitos trabalhos (na exposição Retrospectiva, de Mônica Rocha) destoavam desse padrão, mas nunca criavam um padrão novo, sendo peças solitárias no meio da exposição. Durante o período vigente, a artista organizou saraus semanais onde outros poetas também exibiram seus textos. Achei muito interessante a exposição por se tratar de um evento pequeno e acolhedor. Os interessados podiam comprar as obras expostas e podia-se conversar com a própria artista, o que torna muito mais rico o evento.” (Maria Eduarda de Abreu / Estudante de Comunicação - ECo)