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    Biografia da autora

    Adriana Vargas escreve desde os sete anos de idade e teve participaes com meneshonrosas em diversos concursos literrios. autora de romances sobrenaturais: O oitavo

    pecado, O voo da estirpe, O segredo de Eva, Vozes do Silncio, Tnel do Tempo, Lilith,meu amor da escurido e Inocence. Coordenadora do Clube dos Novos Autores, agenteLiterria, assessora da Editora Modo e Studio, ganhou o prmio INTERARTE 2012com seu romance O Oitavo Pecado, e recentemente, foi indicada para o prmio

    personalidades literrias 2012/2013 LITERARTE. No ano de 2000 entrou para aAcademia de Direito pela Universidade UCDB, sendo uma das alunas mais aplicadas docurso, recebendo diploma por honra ao mrito, por desenvolver vrios projetos para aUniversidade. Apaixonada por leitura filosfica, e procurava por obras de autores comoPlato e Hanna Arendt. Atualmente, participar de vrios concursos literrios e

    desenvolve projetos literrios, um deles, o Letras Brasileiras, que publica gratuitamente,autores mirins estudantes de escolas pblicas.

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    DIA 08 DE SETEMBRO

    S 18:00h

    LANAMENTOS

    NA BIENAL

    Adriana Vargas estar presente durante todo o perodo da Bienal no estande daEditora MODO, porm, seu dia agendado para o lanamento de suas obras :

    Para este evento ser servido um coquetel que acontecer das 18 s19 horas.

    Adriana estar dando uma entrevista ao vivo para a mdia local s17:45h, no estande, evento que ser transmitido para a redes social,dando a oportunidade ao leitor que estiver presente, realizar perguntas escritora.

    Haver vrios brindes, e a cortesia do livro O voo da Estirpe I para

    quem adquirir o livro 2, Tnel do tempo no momento do lanamento.

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    No percam!!!

    Bem como o sorteio de toda sua coleo de livros, aos leitores queadquirirem ambos os lanamentos autografados:

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    Capa de Denis Lenzi

    TNEL DO TEMPO

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    Capa Aberta

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    Autora: Adriana Vargas de Aguiar

    Linha editorial: RomanceSobrenaturalEditora: MODO Editora

    Informaes sobre a obra Tnel do Tempo:

    Vivemos o tempo todo ao lado de nossa alma gmea e no percebemos...

    Como Clarice poderia provar que todos os detalhes e sentimento, no eram

    frutos de sua imaginao? E de que forma poderia impedir seu grande amor de

    morrer, se a prova de tudo que sabe est dentro de sua mente, arraigada naslembranas?

    Por essa, Clarice no esperava - para encontrar seu grande amor, Klaus, deveria

    antes, apaixonar-se por Enzo, um francs incomum, que lia pensamentos e

    conversava com seres invisveis. Tudo acontece entre a paixo srdida por Enzo

    em 2012, e o amor torrencial por Klaus, nos anos loucos glamourosos de 1920.

    Um romance sedutor com foco no sobrenatural, que viaja pelo tempo, deixandomarcas profundas em quem se permitir ser conduzido para dentro da trama.

    Caractersticas da obra e personagens:

    Nesta obra, o mundo real tambm se confunde com o mundo metafsico. uma

    obra que mescla o amor com o sobrenatural e nos revela os mistrios de vidas

    passadas atravs de regresses. Clarice vencer seus limites para viver e modificar

    na vida passada, seu futuro com seu grande amor que partiu cedo demais. Trata-

    se de uma obra com cunho romntico sobrenatural, com passagens entre

    perodos, mesclando a realidade com fico. Nesta obra se encontra romance,

    oculto, fantasmas, regresso a vidas passadas e uma dose de erotismo.

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    Quotes ilustrativos da obra

    Quote 01

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    Quote 02

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    Trecho do livro:

    O VENTO FORTE FAZIA ALGUNS SONS ESTRANHOS NA CASA

    ANTIGA. NO H o que temer. continuei escrevendo. Escutei quando a janela

    do quarto se abriu e me levantei, para ir fech-la. Sim, o vento estava forte.

    No meio do caminho ouvi meu celular tocar e olhei o nmero, no sei o

    porqu tenho um celular, se no o uso e nem tenho para quem telefonar; isso

    quer dizer, que ningum teria razes para me ligar, e por este motivo, ignorei a

    ligao. Com o celular ainda em mos, escutei-o vibrar e percebi que era uma

    mensagemEu no sairia da sala... E me atenda...

    No teria como algum saber que eu estava saindo da sala, se esta

    pessoa no estivesse me sondando por alguma janela, pelo lado de fora, ou...

    Se estivesse aqui dentro da casa. Gelei, mas fui at o quarto assim mesmo. Ao

    entrar, tive uma sensao estranha, mas no dei muito ateno a isso, afinal, a

    nica coisa mais estranha naquela casa no era o passado que ali esteve, e sim,eu. Fechei a janela e me virei para voltar ao meu trabalho. Repentinamente,

    vejo o mosqueteiro mover sozinho, abrindo-se como se algum o tivesse

    puxado para se deitar na cama. Vi quando o colcho se afundou, dando a

    impresso de que uma pessoa estava se sentando ali. Escutei um grito

    assustador e nada via, apenas ouvia.

    Sa correndo, tropeando nos mveis e a porta mexeu sozinha a

    maaneta, abrindo-se. Meu corao parecia que ia saltar para fora. Sem muito

    pensar, gritei.

    Quem est a e o que quer de mim?

    No obtive nenhuma resposta. Ouvi passos atravessando a sala e os

    segui, eles saram para fora da casa e subiram a escada que levava at o poro.

    Mesmo com medo, eu os acompanhei. Escutei um assovio assustador vindo

    de algum lugar, mas nada havia ali alm do vento frio e forte e os passos de

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    algum sem corpo. Meu sangue pulsava forte, um misto de medo e fascnio

    pelo desconhecido invadiu minha alma. Eu aguentaria firme at o fim, quero

    saber o que este ser invisvel insiste em me mostrar.

    Ao entrar no poro, a porta se fechou sozinha. Agora senti medo. Olocal estava totalmente escuro e deserto. As lamparinas foram se acendendo,

    como se tivesse algum ali tentando me assustar ou me retirar do escuro.

    Lentamente minhas pernas foram se movendo em direo do ba

    antigo. Sentia uma sensao de vazio e dor, como se estivesse revivendo o

    sentimento pela perda de Klaus durante o coma. Pus a mo no peito e toquei

    no ba. Abri-o e fui mexendo dentro dele, como se estivesse procurando poralgo, mas nada havia alm do que j sabia que estaria ali, roupas e fotos

    antigas.

    Abri o lbum de fotografia. Abri a passagem para um mundo que no

    conhecia. Novamente a dor na alma e a sensao de vazio. Olhei para aqueles

    olhos que jamais esqueceria, nem se passasse mil anos. Klaus estava ali no

    lbum, pousando para algum retratista da poca com uma aparncia mais

    jovem, porm, com os mesmos olhos. Suas roupas eram deste modelo que

    encontramos no ba e, sendo assim... No haveria outro motivo para este

    lbum estar ali, se no pertencesse ao... Dono da casa. Klaus, o amor da

    minha vida, quem esteve comigo durante o coma como se fosse real,

    revivendo, segundo ele, momentos da dcada de 50, agora est num antigo

    retrato dos anos 20 que, tudo indica, foi o dono desta casa, e se isso no for

    muita loucura, sua mulher, a mesma que morreu ao seu lado nesta mesma

    casa, fui eu.

    Olhei as fotos, colocando algumas no peito enquanto fechava os olhos

    e sentia uma saudade que jamais sentira antes... Uma saudade real, no a

    saudades que senti no coma quando ele partiu, e sim de algum que um dia

    fez realmente parte de minha vida e que foi separado dela, sem que eu

    desejasse isso.

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    Capa de Denis Lenzi

    VOZES DO SILNCIO

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    Capa aberta

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    Autora: Adriana Vargas de Aguiar

    Linha editorial: RomanceSobrenaturalEditora: MODO Editora

    Informaes sobre a obra Vozes do Silncio:

    Sinopse:

    Somente algo poderoso poderia libert-la...

    Seu destino era a morte para salvar o mundo da terceira guerra mundial, fruto de umamaldio que comandava toda a Espanha.

    Dcada de 60 - rock in roll, revolues e um amor impossvel Analy se apaixona por

    Vidal, militante rebelde, meio s crises polticas que assolavam a Espanha durante a

    ditadura dieguista, porm, ela no esperava que sua famlia guardasse um segredo to

    maligno, capaz de separ-la definitivamente de seu grande amor.

    Consequncias de um passado tenebroso, vinganas sombrias, vozes, vises e uma

    maldio ciganaesto por todos os lados, do comeo ao fim.

    O mais forte vencer num cenrio de lutas, sangue, perdas, mistrios e o sobrenatural.

    Resumo da obra:

    O ditador espanhol, Francisco Franco, procurou pela magia cigana a fim de que conquistar

    o poder, implantando a ditadura na Espanha. Porm, no cumpriu o combinado - ajudar o

    gitano Juan a encontrar Analy. Uma maldio fora jogada na Espanha e agora o oculto,

    comandava toda a Nao.Analy teve sua alma planejada para salvar a Nao e a todo descendncia cigana, livrando

    at mesmo o mundo da terceira guerra mundial. Cresceu sem saber da verdade e dos

    mistrios que norteavam sua famlia. Certo dia se apaixonou por Vidal, lder opositor da

    ditadura, que lhe trouxe uma estrela de cinco pontas, a pedido de uma cigana misteriosa

    que encontrara na Praa de Coslada, dizendo que ele iria conhecer a mulher que mudar

    sua vida, e precisava entregar o objeto mstico a ela.

    Analy precisou voltar no tempo e reviveu tudo que passou, conhecendo a verdade.

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    Quotes ilustrativos da obra

    Quote 01

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    Quote 02

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    Quote 03

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    Um trecho da obra:

    AOS 18 de Maro, s 9 horas da manh.

    Um carro, alugado por Juan, parou em frente Igreja do Loreto em Lisboa. Analy

    encontrava-se no banco traseiro, vestida de noiva com uma coroa de flores naturais na

    cabea. Suas mos estavam com uma luva branca de renda e seguravam um ramalhete feito

    de rosas brancas. No era seu desejo se casar na igreja, mas quis realizar a vontade dos pais,

    que seguiam uma tradio familiar. Tudo dentro de si se misturava - dor e abandono, mas

    prometeu a si mesma, diante do espelho, que no choraria, pois era uma deciso sua, casar-

    se com Juan, e tentar seguir uma vida longe de iluses.

    Desceu do carro, sentindo-se inadequada. Ali, havia apenas um corpo sem alma.

    Sentia paz por estar longe dos gritos e rumores da ditadura, porm, seu peito queimava em

    imaginar sua vida futura.

    Segurou uma ponta do vestido que se arrastava pela calada e pisou no primeiro

    degrau, rumo entrada da igreja. Seu corao quase parou, quando sentiu uma mo tocar

    seu brao, obrigando-a a parar. Arregalou os olhos e deparou-se com o sorriso de Vidal,que a admirava secretamenteela est linda!pensou.

    S um minuto, por favor!pediu ele, ainda com a mo em seu brao.

    Ela queria falar, mas as palavras no saiam. Ardiam na garganta, mas nada conseguia

    dizer, a no ser, entreabrir os lbios e deixar que a lgrima sorrateira escapasse como se

    fosse uma traio.

    Ainda h tempo de desistir disso tudo! os olhos dele brilhavam e diziam tanta

    coisa que seus lbios eram impedidos de dizer.

    Eu...balanou a cabea.Ns no... podemos!deixou escapar uma segunda

    lgrima.

    No importa o que no podemos! Se voc quiser, sairemos daqui agora mesmo.

    tirou do bolso dois bilhetes e mostrou a ela. So duas passagens para Paris. Ou voc

    vem comigo e esquece os dogmas, ou nada mais poderei fazer por ns.

    Vidal... sinto muito... agora seus olhos choravam verdadeiramente, enquanto

    apertava com aflio o ramalhete de rosas em suas mos, a ponto de despedaar algumas

    ptalas.

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    Ainda assim, estarei lhe esperando todos os domingos, s 15 horas, na estao

    Gare Du Nordem Paris.

    Eu...foi interrompida pela voz de sua me, que surgiu atrs do biombo que se

    encontrava na porta da igreja. Olhou de forma reprovadora para Vidal, que ainda tocou nas

    mos de Analy e as beijou, como se fosse sua ltima chance de toc-la, em seguida, virou s

    costas e partiu pela calada, caminhando apressadamente, em lgrimas.

    Analy, ainda se recordou do primeiro momento em que o viu, estava vestido de

    Papai Noel, enquanto no ar, Somenthigera ouvida na voz de Elvis Presley.

    Analy, vamos, nin, est atrasada.dizia sua me.

    Something in the way she moves

    Attracts me like no other lover1

    Vamos, nin, entre! insistia a me, enquanto Analy olhava o vulto de Vidal,

    sumindo na imensido. Enxugou as lgrimas e entrou na igreja, querendo desistir de tudo e

    correr atrs de quem amava, independente da forma como isso seria denominado e

    apontado pelas pessoas que os julgariam.

    Ela respirou profundamente e seguiu seu caminho igreja adentro.

    A Igreja do Loreto constituda por umanave centralcom dozecapelaslaterais queapresentam os dozeapstolos. A capela tem como revestimento, mrmoreitaliano. Na

    fachada principal, alm da imagem de Nossa Senhora do Loreto, pode-se observar as armas

    pontifcias, de autoria deBorromini2, ladeadas por dois anjos. Possui ainda, umrgo de

    tubosdosculo XVIII, cuja autoria no se encontra bem definida.

    Ao entrar, visivelmente nervosa, viu de longe, Juan, esperando-a no altar.

    Fernandes ofereceu seu brao para que caminhassem juntos at Juan. A cada passo dado,

    podia sentir o corao batendo forte, com a sensao de que este sairia pela garganta. A

    cerimnia mais se parecia com algo fnebre. A igreja antiga estava vazia. O sentimento que

    motivava o evento era de tristeza e desconsolo.

    Nota da autora:

    1Algo na maneira como ela se move/Atrai-me como a nenhum outro amante.

    2Arquiteto e escultor italiano, Francesco Castelli, mais conhecido por Francesco Borromini, nasceu em

    1599, em Bissone, na Lombardia, e morreu a 2 de setembro de 1667, em Roma.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Nave_(arquitectura)http://pt.wikipedia.org/wiki/Nave_(arquitectura)http://pt.wikipedia.org/wiki/Nave_(arquitectura)http://pt.wikipedia.org/wiki/Capelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Capelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Capelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttp://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttp://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Borrominihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Borrominihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Borrominihttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(instrumento)http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(instrumento)http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(instrumento)http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(instrumento)http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIIIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIIIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIIIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIIIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(instrumento)http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(instrumento)http://pt.wikipedia.org/wiki/Borrominihttp://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Capelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nave_(arquitectura)
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    De repente, ao lado do padre, no altar, a presena de cigana que a olhava de modo

    assustador. Seu corpo se estremeceu, chegando a apertar com fora o brao de Fernandes,

    que a olhou de forma confusa.

    Ouviu o som de sinos soando. No pareciam vir da igreja, pois em seguida, ouvia

    palmas, acompanhando o ritmo de uma msica cigana. Olhou para os lados e viu vrios

    ciganos olhando-a caminhar pela passarela da igreja. Cada vez mais, aumentava de modo

    assustador, o nmero deles, surgindo sempre com a expresso de desaprovao, raiva e

    indignao. Ouviu seus murmrios. O volume das vozes se intensificou a ponto de no

    conseguir entender o que diziam. Receosa, ela apertava cada vez mais o ramalhete em suas

    mos, que suavam frio. Viu quando alguns colocaram espadas na passarela, tentando

    impedir que caminhasse, porm, eram invisveis e seu corpo passava por entre as espadas

    sem nada sentir. Do altar, uma densa poa de sangue escorria por toda a passarela da igreja

    em direo a ela. O sangue borbulhava, enquanto as vozes dos ciganos passaram a falar em

    uma s voz: Me voliule samurri djibe movoin, cada vez mais alto, tornando insuportvel

    ouvir.

    Deixou cair o ramalhete no cho, soltando do brao de Fernandes, tentando tapar o

    ouvido, enquanto as vozes no cessavam: Me voliule samurri djibe movoin3

    Fernandes, sem saber o que fazer, perguntou com dificuldade na dico, filha, que

    parou de caminhar:O... qu...que... houve?

    Analy abriu os olhos e olhou para o altar, tendo a viso de Vina, com a arma na mo,

    prxima a cabea. Quando novamente ouviu o mesmo tiro que lhe tirou a vida, em

    seguida, viu seu corpo caindo no cho. No impulso, gritou desesperadamente: No!

    sentiu o sangue da irm, de temperatura quente, inundando seus ps e pernas, enquanto

    gritava atonitamente, e com a ajuda de Juan, fora levada at a algum banco, onde se deitou,

    respirando com dificuldade. Falou palavras desconexas e perdeu os sentidos.

    Nota da autora:

    3Na vida s se tem um grande amor

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    Promoo envolvendo este catlogo:

    A autora sortear vrios brindes ao leitor que:

    Curtir sua fanpage:http://www.facebook.com/AdrianaVargasAguiar?ref=hl

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    Comentar a postagem deixando seu email Final da promoo: Dia 10/04.

    Do sorteio:

    - sorteio de um kit do livro O Segredo de Eva com: livro, marcadortradicional, marcador artesanal, agendinha artesanal e capa do livro:

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