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www.nossasenhoradolago.org.br LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 08 - OUTUBRO/2018 Pe Norbey - Pároco Cegou outubro. Com ele nossa respiração começa a aliviar-se. A umidade já ame- niza o ar e o marrom que cobria os eixos e quadras de Brasília começa a dar lugar ao tão desejado verde! As copas enfeitadas dos ipês, aos pou- cos vão dando lugar às cores fortes dos flamboyants. Já no dia 4, um gran- de amante da natureza, São Francisco de Assis, é lembra- do pela igreja católica. Sobre ele o Padre Norbey discorre em sua reflexão do mês. É também o mês em que homenageamos as crianças e, no mesmo dia, a nossa padroeira, Nossa Senhora Aparecida. O Diácono Wilker escreve sobre ela, nossa mãe, que sob muitos e mui- tos títulos está sempre que- rendo nos levar a seu filho e ao Evangelho. Duas santas que, pela similaridade de nomes, às vezes causam confusão aos fiéis, até por serem celebradas no mesmo mês, são Santa Te- resinha do Menino Jesus (1º) e Santa Teresa de Jesus (15) mereceram um artigo obje- tivando exatamente distingui -las entre si. A primeira fran- cesa e a segunda espanhola. Outros santos celebra- dos no mês foram lembrados nessa edição, quais sejam: Nossa Senhora do Rosário, Santo Inácio de Antioquia, São Lucas e Frei Galvão. A equipe do Informativo, em nome de toda a comuni- dade, quer registrar aqui um agradecimento muito espe- cial a Deus pelos 25 anos de dedicação do Padre Norbey à frente da Paróquia Nossa Senhora do Lago! Que Ele e a intercessão de nossa Mãe continuem inspirando e con- duzindo nosso Pároco! Não deixe de visualizar as atividades paroquiais e os avi- sos que trazem importantes eventos para a comunidade. Editorial Quem se lança à grande missão de evangelizar deve ter vivido uma experiência de amor por Jesus Cris- to. Deve conhecer as próprias pos- sibilidades e tirar o máximo proveito das qualidades que tem, sabendo que não nascemos prontos, mas estamos em permanente constru- ção de nossa personalidade. São Francisco de Assis nas- ceu em Assis, Itália, em 1182. Era filho de Pedro Bernardone, um rico comerciante, e Pia, de família nobre da Provença. Na juventude, Francisco era muito rico e esbanja- va dinheiro com ostentações. Suas mercadorias eram vendidas na pra- ça central da cidade de Assis. Estudou na escola Episcopal, onde aprendeu a ler, escrever e principalmente contar. Enriquecer era uma obsessão naquela época. Ajudou seu pai no comércio por algum tempo. Porém, os negócios de seu pai não lhe despertaram in- teresse, muito menos os estudos. O que ele queria mesmo era se diver- tir. “Mas, com o auxílio divino, ja- mais se deixou levar pelo ardor das paixões que dominavam os jovens de sua companhia”, conforme es- creveu São Boaventura. Em 1197, com a morte do im- perador romano-germânico Henri- que VI, que dominava a região, ini- cia-se uma revolta dos mercadores de Assis. O Ducado de Assis era controlado pelo Duque de Spoleto, que cobrava pedágio de tudo que atravessasse a região. Os revolto- sos, entre eles Francisco, organi- zam uma tropa para dar combate à nobreza feudal que havia se refu- giado na Perúgia. Na luta os mer- cadores de Assis são derrotados e Francisco é levado para prisão, onde permanece durante um ano. Em 1203, de volta à cidade natal, Francisco entrega-se a uma vida de festas e luxo. Depois de um tempo resolve mudar de vida e ser cavaleiro. Para chegar a esse posto teria que começar como escudeiro de um nobre. Francisco parte para sua missão. Durante o percurso, ao encontrar os mendigos, vai se des- fazendo de seus pertences. Em 1206, orando na Capela de São Damião, acredita ouvir de Cristo as seguintes palavras: “Vá Francis- co, e restaure a Minha Casa”. Ima- ginando tratar-se de reconstruir a Capela, volta para casa, vende boa parte dos tecidos do pai, e entrega- se ao serviço de Deus e dos miserá- veis. Fundou a Ordem dos Francis- canos e fez votos de pobreza. Francisco, decidido a cumprir as Escrituras sagradas, passa a vi- ver voltado apenas para o espírito. Seus sermões eram cada vez mais frequentados, sua fama vai se espa- lhando e aos poucos já tinha segui- dores, dispostos a formar uma nova Ordem Religiosa. Em 1210, funda- ram a “Ordem dos Irmãos Mendigos de Assis”, que se instalou em caba- nas no alto dos montes. Em 1215, o Papa Inocêncio III reconhece a “Ordem dos Francis- canos” e designa o Cardeal Ugo- lino, como protetor da Ordem. Os discípulos são separados em dois grupos para seguir em peregrinação pelo mundo para disseminar o sen- timento da fé cristã. Durante a pe- regrinação os franciscanos tiveram seus primeiros martírios. Cinco dis- cípulos foram mortos pelos muçul- manos, em Ceuta, por recusarem a conversão ao islamismo. Francisco embarca para a Terra Santa, onde é aprisionado e levado ao Sultão. Para mostrar a superioridade da fé cris- tã, Francisco anda sobre brasas. É imediatamente libertado e volta para a Itália. Em 1221, apresenta um texto com as regras para a ordem, que é recusado pelo Cardeal Ugolino. Em 1223, o texto é retocado e finalmen- te aceito pelo papa Honório III. Em 1224, decepcionado e doente, é obrigado a moderar suas atividades. Nesse mesmo ano renuncia à dire- ção efetiva da irmandade que criara. Em companhia dos discípulos Ange, Rufino e Leão partem para flo- resta. Conta-se que na floresta, em sua presença, os peixes saltavam da água e os pássaros pousavam em seus ombros. Certo dia orando, no alto do rochedo, desceu do céu um serafim de asas resplandecen- tes, trazendo nos braços uma cruz. Quando a imagem desaparece, Fran- cisco percebe marcas de sangue nas mãos e pés. Doente, Francisco implora que o levem para Assis, onde faleceu as- sistido pelos discípulos, no dia 3 de outubro de 1226 e foi sepultado no dia 4, que é o dia da sua celebração pela igreja. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, dois anos depois de sua morte. É conhecido como o protetor dos animais. Seguir Jesus significa, muitas vezes, estar privado de tudo e não ter segurança. Mas uma certeza nós podemos ter: o Senhor é nosso refú- gio e proteção, como fez Francisco. Precisamos de um amor capaz de rejuvenescer a cada dia, pela dis- posição, acolhida, amadurecimento e encorajamento na construção de Reino de Deus. Que possamos, como São Fran- cisco de Assis, ao refletir sobre a Pa- São Francisco de Assis lavra de Deus, pedir a Jesus, que nos dê um coração livre, um coração despo- jado, um coração que faça do Senhor um refúgio seguro para a nossa alma!

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www.nossasenhoradolago.org.br

LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 08 - OUTUBRO/2018

Pe Norbey - Pároco

Cegou outubro. Com ele nossa respiração começa a aliviar-se. A umidade já ame-niza o ar e o marrom que cobria os eixos e quadras de Brasília começa a dar lugar ao tão desejado verde! As copas enfeitadas dos ipês, aos pou-cos vão dando lugar às cores fortes dos flamboyants.

Já no dia 4, um gran-de amante da natureza, São Francisco de Assis, é lembra-do pela igreja católica. Sobre ele o Padre Norbey discorre em sua reflexão do mês.

É também o mês em que homenageamos as crianças e, no mesmo dia, a nossa padroeira, Nossa Senhora Aparecida. O Diácono Wilker escreve sobre ela, nossa mãe, que sob muitos e mui-tos títulos está sempre que-rendo nos levar a seu filho e ao Evangelho.

Duas santas que, pela similaridade de nomes, às vezes causam confusão aos fiéis, até por serem celebradas no mesmo mês, são Santa Te-resinha do Menino Jesus (1º) e Santa Teresa de Jesus (15) mereceram um artigo obje-tivando exatamente distingui-las entre si. A primeira fran-cesa e a segunda espanhola.

Outros santos celebra-dos no mês foram lembrados nessa edição, quais sejam: Nossa Senhora do Rosário, Santo Inácio de Antioquia, São Lucas e Frei Galvão.

A equipe do Informativo, em nome de toda a comuni-dade, quer registrar aqui um agradecimento muito espe-cial a Deus pelos 25 anos de dedicação do Padre Norbey à frente da Paróquia Nossa Senhora do Lago! Que Ele e a intercessão de nossa Mãe continuem inspirando e con-duzindo nosso Pároco!

Não deixe de visualizar as atividades paroquiais e os avi-sos que trazem importantes eventos para a comunidade.

Editorial

Quem se lança à grande missão de evangelizar deve ter vivido uma experiência de amor por Jesus Cris-to. Deve conhecer as próprias pos-sibilidades e tirar o máximo proveito das qualidades que tem, sabendo que não nascemos prontos, mas estamos em permanente constru-ção de nossa personalidade.

São Francisco de Assis nas-ceu em Assis, Itália, em 1182. Era filho de Pedro Bernardone, um rico comerciante, e Pia, de família nobre da Provença. Na juventude, Francisco era muito rico e esbanja-va dinheiro com ostentações. Suas mercadorias eram vendidas na pra-ça central da cidade de Assis.

Estudou na escola Episcopal, onde aprendeu a ler, escrever e principalmente contar. Enriquecer era uma obsessão naquela época. Ajudou seu pai no comércio por algum tempo. Porém, os negócios de seu pai não lhe despertaram in-teresse, muito menos os estudos. O que ele queria mesmo era se diver-tir. “Mas, com o auxílio divino, ja-mais se deixou levar pelo ardor das paixões que dominavam os jovens de sua companhia”, conforme es-creveu São Boaventura.

Em 1197, com a morte do im-perador romano-germânico Henri-que VI, que dominava a região, ini-cia-se uma revolta dos mercadores de Assis. O Ducado de Assis era controlado pelo Duque de Spoleto, que cobrava pedágio de tudo que atravessasse a região. Os revolto-sos, entre eles Francisco, organi-zam uma tropa para dar combate à nobreza feudal que havia se refu-giado na Perúgia. Na luta os mer-cadores de Assis são derrotados e Francisco é levado para prisão, onde permanece durante um ano.

Em 1203, de volta à cidade natal, Francisco entrega-se a uma vida de festas e luxo. Depois de um tempo resolve mudar de vida e ser cavaleiro. Para chegar a esse posto teria que começar como escudeiro de um nobre. Francisco parte para sua missão. Durante o percurso, ao encontrar os mendigos, vai se des-fazendo de seus pertences.

Em 1206, orando na Capela de São Damião, acredita ouvir de Cristo as seguintes palavras: “Vá Francis-co, e restaure a Minha Casa”. Ima-ginando tratar-se de reconstruir a Capela, volta para casa, vende boa parte dos tecidos do pai, e entrega-se ao serviço de Deus e dos miserá-veis. Fundou a Ordem dos Francis-canos e fez votos de pobreza.

Francisco, decidido a cumprir as Escrituras sagradas, passa a vi-ver voltado apenas para o espírito. Seus sermões eram cada vez mais frequentados, sua fama vai se espa-lhando e aos poucos já tinha segui-dores, dispostos a formar uma nova Ordem Religiosa. Em 1210, funda-ram a “Ordem dos Irmãos Mendigos de Assis”, que se instalou em caba-nas no alto dos montes.

Em 1215, o Papa Inocêncio III reconhece a “Ordem dos Francis-canos” e designa o Cardeal Ugo-lino, como protetor da Ordem. Os discípulos são separados em dois grupos para seguir em peregrinação pelo mundo para disseminar o sen-timento da fé cristã. Durante a pe-regrinação os franciscanos tiveram seus primeiros martírios. Cinco dis-cípulos foram mortos pelos muçul-manos, em Ceuta, por recusarem a conversão ao islamismo. Francisco embarca para a Terra Santa, onde é aprisionado e levado ao Sultão. Para mostrar a superioridade da fé cris-tã, Francisco anda sobre brasas. É imediatamente libertado e volta para a Itália.

Em 1221, apresenta um texto com as regras para a ordem, que é recusado pelo Cardeal Ugolino. Em 1223, o texto é retocado e finalmen-te aceito pelo papa Honório III. Em

1224, decepcionado e doente, é obrigado a moderar suas atividades. Nesse mesmo ano renuncia à dire-ção efetiva da irmandade que criara.

Em companhia dos discípulos Ange, Rufino e Leão partem para flo-resta. Conta-se que na floresta, em sua presença, os peixes saltavam da água e os pássaros pousavam em seus ombros. Certo dia orando, no alto do rochedo, desceu do céu um serafim de asas resplandecen-tes, trazendo nos braços uma cruz. Quando a imagem desaparece, Fran-cisco percebe marcas de sangue nas mãos e pés.

Doente, Francisco implora que o levem para Assis, onde faleceu as-sistido pelos discípulos, no dia 3 de outubro de 1226 e foi sepultado no dia 4, que é o dia da sua celebração pela igreja. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, dois anos depois de sua morte. É conhecido como o protetor dos animais.

Seguir Jesus significa, muitas vezes, estar privado de tudo e não ter segurança. Mas uma certeza nós podemos ter: o Senhor é nosso refú-gio e proteção, como fez Francisco. Precisamos de um amor capaz de rejuvenescer a cada dia, pela dis-posição, acolhida, amadurecimento e encorajamento na construção de Reino de Deus.

Que possamos, como São Fran-cisco de Assis, ao refletir sobre a Pa-

São Francisco de Assis

lavra de Deus, pedir a Jesus, que nos dê um coração livre, um coração despo-jado, um coração que faça do Senhor um refúgio seguro para a nossa alma!

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Informativo da ParóquiaNossa Senhora do Lago

Pároco:Pe. Norbey Londoño Buitrago

Equipe de Edição:DuCarmo, Fátima Schenini, Jaci Caetano e Lourdes Valentim.

Contato por email: [email protected]

Telefone:(61) 3368-3790 / 3368-4605Endereço: QI 03 - Lago Norte

Diagramação:Artefato (61) 98534-0500

As duas TeresasDuas grandes santas e doutoras da Igreja são comemoradas em outubro. No dia 1° celebra-se Santa Teresinha

do Menino Jesus e da Sagrada Face, também conhecida como Santa Teresa de Lisieux; no dia 15 é venerada Santa Teresa de Jesus, mais lembrada como Santa Teresa de Ávila.

Religiosas carmelitas, as duas foram mulheres de oração e grande espiritualidade que marcaram profunda-mente a história da Igreja.

Santa Teresa de LisieuxA doce e meiga Teresinha vi-

veu na França, no Século 19. Caçu-la de nove filhos do casal Luís e Zé-lia, Marie-Françoise-Thérèse Martin nasceu em Alençon, em 1873. Aos 15 anos ingressou no Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux, graças à autorização recebida do Papa Leão XIII, e adotou o nome de Teresa do Menino Jesus.

Santa Teresa de ÁvilaForte, decidida e muito mís-

tica, a espanhola Santa Teresa de Ávila, também chamada de Santa Teresa de Jesus, viveu no Século 16 e destacou-se como uma das reformadoras da Ordem Carmeli-ta. É considerada cofundadora da Ordem dos Carmelitas Descalços, junto com São João da Cruz.

Nascida em Gotarrendura, Ávi-

No dia 25 de outubro comemoramos o dia de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. Canonizado pelo Papa Bento XVI, durante a sua visita ao Brasil, em 11 de maio de 2007, Frei Galvão é um santo inspirador que, movido por amor, dedicou sua vida ao serviço de Deus.

Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, Antônio de Sant’Anna Galvão, popularmente chamado de Frei Galvão, nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP). Seu pais, Antônio Galvão, imigrante português e Isabel Leite de Barros, natural de Pindamonhangaba (SP) eram profundamente católicos e logo batizaram o pequeno na Matriz de Santo Antônio, em Guaratinguetá.

Desde pequeno Antônio sabia o que queria: ser sa-cerdote e missionário. Seu pai o enviou para a Bahia a fim de que estudasse no Seminário dos Padres Jesuítas, pois queria que o filho tivesse uma formação mais humana e cultural de acordo com suas possibilidades econômicas. Lá estudou de 1752 a 1756.

Posteriormente, devido às perseguições sofridas pelos jesuítas, Antônio ingressou nos Frades Menores Descalços da Reforma de São Pedro e Alcântara, em Taubaté (SP), indo depois para o Convento Francisca-no de São Boaventura de Macacu, em Itaboraí, no Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762 e transferido para o Convento de São Francis-co, em São Paulo (SP). Além de exercer seu ministério sacerdotal, Frei Galvão construiu o Mosteiro da Luz na capital paulista, o que lhe valeu o título de Padroeiro da construção civil.

Caríssimo leitor, neste breve artigo conhecerá um pouco a his-tória de Nossa Senhora do Rosá-rio, e verá como é importante cul-tivarmos a devoção Mariana que nos ajuda a crescer em intimidade ainda mais com a nossa mãezinha

Santo Antônio de Sant’anna Galvão

Nossa Senhora do Rosário

“Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta! Mãe de Deus, rogai por nós!”. - Santo Antônio Sant’An-na Galvão.

Homem de muita e intensa oração, Frei Galvão possuía os dons de telepatia, premonição e levitação. Também era procurado para que in-tercedesse pelos doentes em busca de cura. Há relatos, ainda de casos de bilocação, quando ele se fazia presente em dois lugares diferentes ao mesmo tempo, para cuidar de enfermos ou moribundos que cla-mavam por sua ajuda.

Numa dessas ocasiões, escre-veu uma jaculatória em um pedaço de papel que dizia: “Depois do par-to, ó Virgem, permaneceste intacta! Mãe de Deus, rogai por nós!”. Logo após, enrolou o papel no formato de uma pílula e deu-o a uma jovem cujas fortes cólicas renais estavam colocando sua vida em risco. Depois que ela to-mou a pílula a dor cessou imediatamente e ela expeliu os cálculos renais. Em outra ocasião, um homem pediu a Frei Galvão que ajudasse sua esposa, que estava tendo um parto difícil. Ele deu à mulher a pílula de papel e a criança nasceu rapidamente, sem maiores complicações.

A história das pílulas se espalhou rapidamente e Frei Galvão teve que ensinar às irmãs do Mosteiro da Luz como fabricá-las, o que elas fazem até os dias de hoje. As pílulas são distribuídas gratuitamente a uma média de 300 fiéis por dia. Aqui na Matriz da Paróquia Nossa Senhora do Lago as pílulas são distribuídas nas celebrações dedi-cadas a Santo Antônio de Ant’Anna Galvão, realizadas na primeira terça-feira de cada mês, às 19 horas.

Lucas Mariano – RCC

Faleceu em 1897, aos 24 anos, de tuberculose. E apesar de seu pouco tempo de vida, a profundidade de sua espiritualidade, demonstrada em sua vida no claustro e em seus manuscritos, a tornou uma das santas mais populares do Século 20. Sua autobiografia, publicada de-pois de sua morte com o título de A História de uma Alma, causou grande impacto.

Humilde, Teresinha se considerava muito pequena e imperfeita. Mesmo assim, aspirava à santidade. “O bom Deus não inspira desejos irrealizáveis”, dizia. “Eu posso, portanto, aspirar à santidade apesar de minha pequenez”.

Padroeira da França, juntamente com Santa Joana D´Arc, e Padroeira das Missões, junto com São Francisco Xavier, Teresinha viveu uma vida simples no convento, rea-lizando as pequenas ações cotidianas com amor, rezando e oferecendo sacrifícios pela salvação das almas, pelos missionários e sacerdotes e pela igreja. A simplicidade, a humildade, o amor e a busca de agradar a Deus são as marcas de sua espiritualidade que ela chamava de peque-na via ou pequeno caminho.

Teresinha amava as rosas e prometeu que, após a sua morte, faria chover rosas sobre o mundo. Em uma novena a ela dedicada – a Novena das Rosas – os fiéis pedem para receber essa flor como confirmação de que a graça será atendida.

Ela foi canonizada em 1925, pelo Papa Pio XI e pro-clamada Doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II em 1997.

la, na Espanha, em 1515, Teresa Sánchez de Cepeda y Ahumada ingressou no Convento das Irmãs Carmelitas da Encarnação de Ávila aos 20 anos e aos 40 deu início ao seu projeto reformador. Suas ideias reformistas e austeras desagradaram a muitos e em 1576 Teresa acabou sendo condenada a reclusão voluntária em uma de suas insti-tuições. Ela escolheu ficar no Convento de São José, em Ávila, o primeiro por ela fundado.

Em 1579, ela recuperou o direito de prosseguir com as reformas e fundou ainda outros conventos até o ano de sua morte, em 1582, totalizando mais de 30 mosteiros e conventos.

Santa Teresa de Ávila escreveu muitas obras. Mere-cem destaque, entre outras, O Caminho da Perfeição e O Castelo Interior.

A base de seu pensamento místico é a ascensão da alma, dividida em quatro estágios: oração mental; oração de silêncio; devoção de união; devoção do êxtase ou arre-batamento. Nas obras místicas, ela aborda suas próprias experiências.

Ela foi canonizada pelo Papa Gregório XV, em 1622 e proclamada Doutora da Igreja em 1970, pelo Papa Paulo VI.

Nascidas em épocas diferentes e com tempera-mentos opostos, as duas Teresas se assemelham, no entanto, na busca da santidade e no imenso amor a Deus.

Fátima Schenini – Coordenadora do RCC

do céu. Ela que, com a missão de nossa intercessora e medianeira de todas as graças, tem cuidado de todos os seus filhos espalhados pelo mundo inteiro, e, por isso, graças às suas diversas aparições e milagres tem rece-bido inúmeros títulos que remetem à única Senhora, a Virgem Mãe de Deus, Maria Santíssima.

A devoção a Nossa Senhora do Rosário começou na Idade Média, quando Maria apareceu a São Domin-gos de Gusmão que é o fundador da Ordem dos Domi-nicanos, e mostrou-lhe o rosário como uma grandiosa arma para a conversão. São Domingos foi considerado mais tarde o “Apóstolo do Santo Rosário”, pois com a prática da oração do rosário, ele recebeu muita força e sabedoria para combater as heresias do seu tempo.

Mas a origem do Rosário é ainda mais antiga, pois dizem que os monges anacoretas – cristãos ou eremitas que viveram em retiro, solitariamente, espe-cialmente nos primórdios do cristianismo, dedicando-se à oração e à produção de textos litúrgicos, a fim de alcançar um estado de graça e pureza de alma pela contemplação – usavam pedrinhas para contar o nú-mero de orações vocais que eles faziam.

Todavia, o fato que marcou a devoção a Nossa Senhora do Rosário na Idade Média está ligado à vitória durante as cruzadas, na batalha de Lepanto, em 1571, graças a uma procissão do rosário que fizeram na pra-ça de São Pedro, naquele dia da batalha para pedir a ajuda de Nossa Senhora. Então, Espanha, Veneza e a Igreja combateram as tropas mulçumanas e venceram com Maria na frente do exército segundo os relatos.

A vitória foi atribuída a Nossa Senhora do Rosário, e o dia 7 de outubro foi marcado para se festejar a vitó-ria. Inicialmente a festa foi chamada de Santa Maria da Vitória por São Pio V, mas depois mudada por Gregório XIII, em 1573, para festa de Nossa Senhora do Rosário.

Portanto, essa história nos mostra que é preciso confiar sem medo na intercessão de Nossa Senhora que é nossa Mãe e sabe de todas as nossas necessi-dades e não nos deixa abandonados, sem seu auxílio!

Rezemos juntos essa oração a Nossa Senhora do Rosário:

“Nossa Senhora do Rosário, daí a todos os cris-tãos a graça de compreender a grandiosidade da devo-ção do Santo Rosário, na qual, à recitação da Ave Ma-ria se junta a profunda meditação dos santos mistérios da vida, morte e ressurreição de Jesus, vosso Filho e nosso Redentor. São Domingos, apóstolo do Rosário, acompanhai-nos com a vossa bênção, na recitação do terço, para que, por meio desta devoção a Maria, che-guemos mais depressa a Jesus, e como na batalha de Lepanto, Nossa Senhora do Rosário nos leve à vitória em todas as lutas da vida. Por seu Filho Jesus Cristo, na unidade do Pai e do Espírito Santo. Amém”.

Wellington Ribeiro - Seminarista

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Dia 17 de outubro celebramos a me-mória de Santo Inácio de Antioquia. Não é um santo muito conhecido, geralmente ouvimos a sua invocação na Ladainha de Todos os Santos e muitos de nós não aprofundamos no conhecimento de sua vida e dedicação à igreja.

Inácio nasceu no ano de 35 na Antio-quia e morreu entre 98 e 107, em Roma. Conheceu São Pedro, São Paulo e São João, tendo sido discípulo deste último. Representa a segunda geração dos Após-tolos. Foi sagrado Terceiro Bispo de Antio-quia (70 – 107), que era uma das maiores cidades do Império Romano. Nos Atos dos Apóstolos foi citada como a cidade onde pela primeira vez os seguidores de Cristo foram chamados de “cristãos” (At 11, 26).

Inácio marcou a sua comunidade pela santidade, mística e liderança sobre os fiéis. Governou a comunidade cristã por quase 40 anos, despertando a ira do im-perador Trajano, perseguidor dos cristãos. No intuito de desencorajar o crescimento do cristianismo, Trajano resolveu prender Inácio e fazê-lo negar a fé. Ele preferiu a morte a negar Jesus. Por isso foi enviado, de navio, a Roma para ser martirizado. Ao descobrirem a rota do navio, os cristãos antecipavam-se e esperavam por Inácio nos portos onde deveria parar, resultando em multidões de fiéis que queriam ver o Bispo santo e serem abençoados por ele.

Achando que o cristianismo fosse perder força, que os fiéis seriam deses-timulados e se sentiriam ameaçados, os soldados permitiam o contato com ele.

Mesmo sendo duramente maltratado durante a viagem, Santo Inácio escreveu 7 Epístolas que são tidas como preciosi-dades do cristianismo primitivo: Epístola a Policarpo de Esmirna (jovem bispo de Es-mirna encontrado na viagem), aos Efésios, aos Magnésios, aos Esmirniotas, aos Fila-delfos, aos Trálios e aos Romanos. Atra-

vés dessas Cartas, é revelada a profunda espiritualidade de Santo Inácio, baseada na Eucaristia e na união mística com Je-sus Cristo. Revelam também um coração apaixonado por Jesus, que chega ao ponto de entregar a sua vida por Ele.

Santo Inácio chamava a Eucaristia de “o remédio da imortalidade” e de “antídoto da morte”. Sobre a libertação do mal, ele disse: “Jesus na Cruz fisgou o demônio como um peixe, com a isca do Seu próprio Corpo”.

Quando Santo Inácio chegou a Roma, estavam terminando os jogos no Coliseu. Ele pediu então aos cristãos de lá que não interferissem e nem pedissem pela sua libertação. Queria ser jogado aos leões como testemunha de Cristo. E foi jogado às feras como pedia, testemunhando sua fé dizendo a todos não temer a morte porque Jesus Cristo lhe tinha alcançado a vida eterna. Escreveu aos romanos: “Dei-xei-me ser alimento das feras, pelas quais me será dado desfrutar de Deus. Eu sou o trigo de Deus, é preciso que ele seja tritu-rado pelos dentes das feras a fim de ser considerado puro pão de Cristo”.

Foi dilacerado, triturado e devorado pelos leões no Coliseu de Roma lotado de cruéis espectadores. Suas relíquias estão na Basílica de São Clemente, em Roma.

Peçamos a Deus que nos fortaleça na fé “para que não tenhamos apenas o nome de cristãos, mas realmente o sejamos por nossa vida” (da Oração após a Comunhão, da missa do dia 17/10).

DuCarmo - MESCE

Médico de profissão, Lucas nasceu em Antioquia da Síria. Sua conversão se deu através de um en-contro com o Apostolo Paulo e trans-formou-se em seu fiel companheiro de evangelização levando a boa nova, junto de Paulo, aos gentios e lugares aonde nunca antes tinha se ouvido fa-lar de Cristo. Lugares esses como a Grécia e Roma; sempre se deixando conduzir pelo Espírito Santo, passou a escrever segundo o que ele ouvira da vida de Cristo, resultando assim no Evangelho Segundo Lucas. Escreveu também a história da Igreja primitiva, livro esse que é conhecido como Atos dos Apóstolos.

Na narração de seu Evangelho Lucas traz um Cristo misericordioso, um Cristo que chama a todos, como Zaqueu, Madalena, e garante o céu a Dimas o bom ladrão crucificado ao seu lado; também nas parábolas do Pai Misericordioso (Filho Pródigo), ou a do bom Samaritano. Lucas é o Úni-co Evangelista que traz um pouco da vida de Jesus ainda no seio da Virgem Santa, e também relata um pouco so-bre a vida da Santa Mãe de Deus. Há uma tradição que vai nos falar que Lu-cas foi o primeiro a pintar um quadro de Nossa Senhora. Outra curiosidade envolvendo São Lucas e a Virgem Santa, é que boa parte dos evange-lhos tirados das festas Marianas vem de sua narração.

A amizade entre Lucas e Paulo era tão grande que foram presos e dividiram o cárcere por duas vezes na grande perseguição de Nero aos Cristãos. Muito querido por Paulo, era chamado por ele de “médico queri-díssimo”. Lucas, como viera a ser médico, ajudava a comunidade em

suas doenças espirituais, mas tam-bém físicas.

São Jerônimo, que teve em sua vida a oportunidade de estudar e co-nhecer a vida de São Lucas, afirma que ele viveu sua missão até os 84 anos de idade quando foi perseguido e martirizado. No seu Hino da Laudes rezamos:

“Cantamos hoje, Lucas, teu martírio, teu sangue derramado por Jesus, os dois livros que trazes nos teus braços e o teu halo de luz”.

Tornou-se assim padroeiro dos médicos, aquele que em sua vida sou-be curar os enfermos agora, na glória com Cristo, nos auxilia principalmente em nossas feridas espirituais. Rogue-mos a São Lucas que nos ajude a vencer as dolorosas feridas que ainda nos afastam de Cristo. São Lucas Ro-gai por nós.

“O Espírito do Senhor está sobre mim, por que me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a recuperação da vista, para pôr em liberdade os cativos, para proclamar o ano da graça do Se-nhor” - Lucas 4:18-19.

Lucas Oliveira - Seminarista

Santo Inácio de Antioquia“Eu sou o trigo de Cristo, serei mo-

ído pelos dentes das feras para tornar-me um pão sem mistura”.

São Lucas

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida“Viva a mãe de Deus e nossa, sem

pecado concebida; Salve! Ó Virgem Ima-culada, Ó Senhora Aparecida”. Assim canta e cantará nosso povo mais uma vez, neste 12 de outubro, na Solenidade da grande Mãe de Deus, padroeira de Nosso Brasil, padroeira de nossa Arqui-diocese e de nossa Igreja-Mãe, a Catedral Metropolitana de Brasília.

A história do Brasil é marcada desde os primórdios pela presença e bênção de Deus. Quando os portugueses aqui chegaram estavam celebrando a sole-nidade da Exaltação da Santa Cruz, que posteriormente foi transferida para 14 de setembro. Nosso país nasceu sob o títu-lo de Ilha de Vera Cruz e mais tarde, ao constatarem pisarem em solo continente, Terra de Santa Cruz.

A cruz sempre foi caminho e convite de salvação. Quem dela teve uma dolo-rosa espada transpassando a alma, mas nem assim dela se afastou, foi Maria, Mãe de Jesus. Não se afastar da cruz é modelo de santidade e pertença a Ele. Neste país, cujo nome de batismo porta a realidade da cruz do Senhor, Maria sua mãe, não poderia permanecer distante. Ela veio em socorro, e ainda vem, aju-dar os filhos da Terra de Santa Cruz, que de certa forma, hoje – e antes – ardem

em sofrimento como que a queimar num “brasil”.

É do conhecimento de todos, ou pelo menos de quase todos, os relatos encan-tadores e os prodígios que envolvem a milagrosa imagem “aparecida” nas águas do rio Paraíba. O que talvez boa parte não saiba são os acontecimentos que ante-cederam o resgate da imagem milagrosa daquelas águas lamacentas.

Conta a história que uma certa dona de casa, moradora das cercanias de Gua-ratinguetá, em uma pequena vila, tinha uma imagem de Nossa Senhora da Imacu-lada Conceição em sua casa. A devoção a Nossa Senhora sob o título de Imacu-lada Conceição era a grande devoção portuguesa; esta piedade foi legada ao Brasil-colônia. A imagem de propriedade desta dona de casa tinha traços e tez por-tugueses, seguindo bem o costume das imagens da época. Ocorrido um acidente, a imagem quebrou; temendo simplesmen-te descartá-la no lixo, a dona da Imagem procurou a Igreja e quis entregá-la. O pa-dre do local não quis receber a imagem por considerá-la desprovida de beleza. Sem saber o que fazer e temendo retor-nar com a “santa quebrada” de volta para casa, a mulher, logo em seguida atirou-a ao rio Paraíba, corpo e cabeça separados.

Após permanecer nas águas e adqui-rir a tez negra, de modo providencial foi resgatada, tanto corpo como a cabeça, e imediatamente trouxe consigo pesca abundante e fartura. O milagre do resga-te da imagem ocorreu em uma pescaria, que de infrutuosa passou para abundan-te. Com este gesto Nossa Senhora nos lembra da obediência e total confiança em Jesus, tal como quando Ele mandou os discípulos lançarem as redes nova-mente após pesca noturna, longa e sem sucesso.

Os inúmeros milagres que sucede-ram ao resgate das águas remeteram à imagem grande fama. A casa em que ela ficou abrigada passou a ser visitada. A notícia se espalhou e chegou ao conhe-cimento do padre local que havia por ali uma imagem milagrosa. Saindo para conferir tais fenômenos, a grande surpre-sa: a imagem da santinha milagreira foi justamente aquela que outrora havia sido rejeitada por ele.

Assim trabalha Deus. Ele fura nossos esquemas. Ele se serve do fraco, do pe-queno e do frágil para manifestar o poder de seu braço e desconcertar os corações assoberbados.

Nestes tempos que a imagem da mu-lher tem sido tão mal trabalhada, a ima-

gem de Aparecida nos quer lembrar que a beleza exterior só tem seu brilho se esti-ver iluminada pela luz que vem de dentro.

Neste 2018, mais uma vez, no dia 12 de outubro que também é celebrado o dia das crianças, com muita fé, com o coração ardendo feito um “brasil”, ainda que gemendo e chorando neste vale de lágrimas, resta ao nosso povo cantar: “velai por nossas famílias, pela infância desvalidada, pelo povo brasileiro, ó Se-nhora Aparecida”!

Wilker Ferreira - Diácono

Page 4: LAGO NORTE, BRASÍLIA, DF - ANO 11 - NÚMERO 08 - OUTUBRO ... · ram a “Ordem dos Irmãos Mendigos de Assis”, que se instalou em caba-nas no alto dos montes. Em 1215, o Papa Inocêncio

Viático especialMISSAS Matriz Segunda-feira: 19h (Celebração da Palavra)Terça a sexta-feira: 19h Sábado: 18h Domingo: 8h, 12h e 19h Último domingo do mês: 10h, Missa das CriançasPrimeira terça-feira do mês: 19h, Missa Frei Galvão, com distribuição de pílulas.Quarta-feira: 20h, Missa da Saúde (unção com óleo de Jerusalém), com transmissão ao vivo pela Rádio Península FM - 98,1 MHz. Primeira Sexta-feira do mês: 19h, Missa Sagrado Coração de Jesus.Nas casasTerça-feira: 20h (agendada) Varjão Domingo: 10h Primeira quinta-feira do mês: 20h, Missa da Saúde e Frei Galvão, com Adoração ao Santíssimo Sacramento e bênção com óleo de Jerusalém. Taquari – Sábado: 19h Olhos D’água – Domingo: 10h Trecho III – Segundo domingo: 10h Segunda terça-feira: 20h30

CONFISSÕES Quarta-feira: das 18h30 às 21h

SECRETARIA 61 3368-3790 / 3368-4605Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 17h Sábado: das 8h às 12h

OUTRAS ATIVIDADESAdoração ao Santíssimo: - Segunda-feira, das 20h às 21h30; - Quinta-feira, das 11h às 12h (Novena Perpétua); - Primeira sexta-feira do mês, às 18h (Sagrado Coração de Jesus). Grupo de Oração RCC: - Terça-feira, das 20h às 22h (Matriz) - Domingo, a partir das 17h (Varjão) Terço dos Homens: Quinta-feira, às 20h Terço da Misericórdia: Sexta-feira, às 15h Direção Espiritual: Agendar na Secretaria.HORÁRIOS DO BRECHIQUEQuarta-feira - das 15h às 18h Sábado - das 9h às 12h

Viático significa “provisão de viagem”, e assim se chama a Comunhão Sacramental ministrada aos fiéis batizados que estejam enfermos, idosos, pri-sioneiros ou impedidos de participar da Celebração das Missas.

Para assegurar aos doentes e anciãos a pos-sibilidade de receber a Eucaristia, nós, os Mesces- Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística, em todos os finais de semana visita-mos os lares de 40 assistidos da paróquia. Cada Mesce visita em média 3 famílias. Por meio de nossas mãos, fazemos possível a “comum união” dos nossos irmãos com o Senhor, auxiliando o Pe. Norbey no serviço à comunidade paroquial.

Dia 6 de outubro faremos o Viático Especial. Neste dia iremos todos juntos, acompanhados pelo nosso Pároco. Os assistidos receberão a Comu-nhão Eucarística e a Unção dos Enfermos.

É sempre um momento festivo, programa-do com muito carinho. Contamos também com o apoio do grupo jovem da Paróquia que, cantando ao som do violão, proporciona aos assistidos mo-mentos de alegria e de evangelização às famílias, aos amigos e aos cuidadores.

Sandra – MESCE

25 Anos de Pároco

Dia 3 de outubro, quarta-feira, às 20 horas, haverá missa solene em ação de graças pelos 25 anos em que o Padre Norbey vem nos conduzindo como pároco da nossa igreja. É o momento de agradecermos a Deus por tão meritosa missão à frente da comunidade. Sua presença, além da graça de participar da distribuição da Palavra e do Pão, será uma forma de homenagear o nosso Pároco.

Festa de Nossa Senhora Aparecida

Dia 12 de outubro, sexta-feira, missa na Ma-triz às 8 horas (Cenáculos) e às 10 na Capela do Varjão.

Festa de Frei GalvãoDia 28 de outubro, domingo, missa na Capela

Frei Galvão, no Taquari, às 18 horas, celebrada pelo Bispo Auxiliar, Dom Mamed.

FinadosDia 2 de novembro, sexta-feira, missa na Matriz

às 8 e às 20 horas, e às 10 horas na Capela do Varjão.

Cerco de JericóVem aí, de 7 a 14 de novembro, mais um Cerco

de Jericó. “Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis” (Mt 21,22). Prepare sua equipe/grupo para vir participar. Toda a comunidade tam-bém deve vir conosco!

ECCNos dias 19, 20 e 21 de outubro, será realizado, nas dependências da Paró-

quia Nossa Senhora do Lago, o XXXII Encontro de Casais com Cristo, um serviço da igreja em favor da evangelização das famílias.

Nosso padroeiro este ano será São Bento, cujo lema principal era “Oração e trabalho” onde a oração era transformada em trabalho e o trabalho em oração.

A data limite para inscrição dos casais será dia 12/10/2018. Contatos com o Casal Fichas, Ivone e Carlos, no número 9-8415-2135. Contamos com as orações de todos.