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    LABORATÓRIO DEQUÍMICA GERAL

    ROTEIROS DAS PRÁTICAS

    2015

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    GUIA DE LABORATÓRIO DO CURSO

    QUÍMICA GERAL

    INSTRUÇÕES GERAIS

    Para facilitar o trabalho no curso Laboratório de Química Geral, serão dadas

    algumas instruções que, devidamente observadas, auxiliarão na obtenção de bons

    resultados.

    a) O laboratório é um lugar de trabalho sério. EVITE QUALQUER TIPO DE

    BRINCADEIRA.

     b) É INDISPENSÁVEL O USO DE JALECO E ÓCULOS DE SEGURANÇA.

    c) O aluno deverá estudar as experiências antes de executá-las, registrando, no guia de

    laboratório, as observações e conclusões que fez, após as execuções das mesmas.

    d) Seguir sempre os procedimentos constantes do guia, não fazendo nenhuma alteração

    a não ser quando indicada pelo professor.

    e) Deve-se sempre usar água destilada ao se preparar uma solução ou ao se proceder a

    uma diluição.

    f) Deve-se tomar o máximo cuidado para não contaminar os reagentes sólidos e as

    soluções. Não introduzir conta-gotas nos frascos de solução-estoque.

    g) Ao se aquecer um tubo de ensaio, deve-se fazê-lo de maneira adequada, caso

    contrário o conteúdo do tubo poderá ser projetado para fora, atingindo o operador ou

    outra pessoa.

    h) Todas as operações nas quais irá ocorrer desprendimento de gases tóxicos devem ser

    executadas na capela, bem como as evaporações de soluções ácidas, amoniacais, etc.i) Dar tempo suficiente para que um vidro quente resfrie. Lembre-se que o vidro quente

    tem o mesmo aspecto do vidro frio. Não o abandone sobre a bancada, mas sim sobre

    uma tela de amianto.

     j) Informe ao professor sobre qualquer acidente que ocorra, mesmo que seja um dano de

     pequena importância.

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    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Este guia de Laboratório constitui um resumo que tem como objetivo orientar o

    trabalho dos alunos no decorrer das aulas práticas. Daí ser indispensável, por parte de

    cada aluno, recorrer à bibliografia abaixo para resolução das questões referentes a cada

     prática.

    1. CONSTANTINO, M.G.; DA SILVA, G.V.J.; DONATE, P.M. Fundamentos deQuímica Experimental. São Paulo: Editora Edusp, 2004.

    2. SILVA, R.R. da; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução a QuímicaInstrumental. São Paulo: Mcgraw-Hill, 1990.

    3. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e omeio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006.

    4. BACCAN, N. ANDRADE, J. C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. QuímicaAnalítica Quantitativa Elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

    5. ALMEIDA, P.G.V. de (Org.). Química Geral: práticas fundamentais. Viçosa: EditoraUFV, 2009.

    6. RUBINGER, M. M. M.; BRAATHEN, P. C. Experimentos de Química com materiaisalternativos de baixo custo e fácil aquisição. Viçosa: Editora UFV, 2009.

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    PRÁTICA 01: AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO.

    1) Introdução

    Para se desenvolver um experimento é necessário, dentre outros cuidados, o

    conhecimento do material a ser utilizado. O equipamento de laboratório de química

    constitui-se de, basicamente, vidro, porcelana, polietileno e madeira. O emprego e

    manuseio adequados são indispensáveis não só para evitar acidentes, mas também

     perdas ou danos no instrumento. Deve-se observar também o tamanho ou a capacidade

    dos instrumentos que vão ser utilizados, de acordo com a quantidade da substância

    empregada.

    Para se evitar erro na leitura do volume, é sempre necessário que a leitura seja feita

    com o aparelho na posição vertical e na altura dos olhos do observador. Quando o

    líquido a ser medido for incolor ou levemente colorido, a leitura do volume é feita

    observando-se a parte inferior do menisco. Se o líquido for colorido, de tal modo que

    impeça a observação do menisco inferior, observa-se, então, sua parte superior.

    Os aparelhos volumétricos devem ser calibrados ou aferidos antes de serem

    utilizados, a fim de verificar se os volumes neles indicados correspondem aos volumes

    reais ou se necessitam de uma correção nessa graduação. A calibração ou aferição é

    realizada mediante a pesagem da quantidade de água nele contida e medida, a uma dada

    temperatura. O volume real é calculado através da densidade da água (tabela 1) na

    temperatura medida.

    2) Objetivos

    a.  Colocar o aluno em contato com os materiais comuns utilizados nos trabalhos de

    laboratório;

     b. 

    Introduzir as principais técnicas de utilização de equipamento de laboratório;

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    c.  Apresentar as técnicas de medidas de volume;

    d.  Apresentar a técnica de calibração de material volumétrico.

    3) Material e Reagentes

    Frascos para reagentes, erlenmeyer de 100 ou 150 mL, béquer de 50 ou 100 mL,

    tubo de ensaio, pisseta, funil analítico, funil de Buchner, funil de separação, kitassato,

     balão de fundo chato, balão de fundo redondo, balão para destilação, vidro de relógio,

    espátula, cadinho, haste universal, pêra, bastão de vidro, cápsula, bico de Bunsen,

    condensador (reto, de bola, de serpentina), tripé, tela de amianto, garra, mufa, pinça,

     proveta de 50 ou 100 mL, bureta de 25 ou 50 mL, balão volumétrico de 100 mL, pipeta

    de 10 mL (graduada e volumétrica).

    4) Parte Experimental

    4.1. Identificação de Vidrarias

    Observe as vidrarias expostas na bancada e identifique-as, anotando o nome e para

    quê é usada cada uma delas.

    4.2. Medidas de Volume

    1. Usando a pipeta graduada, pipete de um béquer 9 mL de água destilada e transfira-os

     para o erlenmeyer. Tente fazer o mesmo, usando a pipeta volumétrica.

    2. Adicione com pipeta volumétrica cinco porções sucessivas de 10 mL de água

    destilada a uma proveta. Após cada adição, anote a leitura do volume de água na

     proveta.

    3. Faça uma montagem utilizando haste universal, garras, bureta e proveta. Encha a bureta com água destilada. Retire as bolhas de ar e “zere” o aparelho (0 mL), recebendo

    o excesso de água destilada em béquer. Transfira sucessivamente cinco porções de 10

    mL da bureta para a proveta. Anote os volumes lidos na proveta após cada adição de 10

    mL.

    4. Encha o balão volumétrico com água destilada. Faça aferição do menisco.

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    4.3. Aferição da Pipeta Graduada de 10 mL

    Encha a pipeta, previamente limpa, com água destilada e acima da sua provável

    graduação. Limpe a parte externa da extremidade livre com papel absorvente e acerte o

    menisco, controlando a vazão com o dedo indicador. Transfira a quantidade de água em

    um erlenmeyer, previamente limpo e pesado em balança analítica. Meça o tempo de

    escoamento, que deve ser conforme a tabela 2. Após o escoamento, meça a massa do

    conjunto erlenmeyer + água. Repita a aferição descrita duas vezes. Meça a temperatura

    da água usada na calibração e verifique o valor tabelado da sua densidade, nesta

    temperatura. Conhecendo-se a massa de água escoada e a sua densidade na temperatura

    da experiência (tabela 1), calcule o volume da pipeta através da equação d = m/V.

    ATENÇÃO: Utilize uma tira de papel para manusear o erlenmeyer. Se tocá-lo com

    as mãos, a gordura depositada no recipiente pode alterar a medida da massa.

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    PRÁTICA 02: PREPARO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO

    1) Introdução

    As soluções são definidas como misturas homogêneas de duas ou mais

    substâncias. Elas são encontradas em qualquer um dos três estados da matéria: sólido,

    líquido e gasoso.

    Todas as misturas gasosas são soluções porque qualquer mistura de gases é

    homogênea. Soluções sólidas, como certas ligas metálicas, são comuns. A grande

    maioria das soluções, entretanto, existe no estado líquido. Soluções líquidas são

    formadas pela dissolução de um gás, líquido ou sólido em um líquido. Se o líquido é a

    água, a solução é chamada de solução aquosa.

    2) Objetivos

    Desenvolver a técnica de calibração de balão volumétrico. Desenvolver as

    técnicas de preparo e diluição de solução. Desenvolver as técnicas de pesagem e

    transferência de massa. Desenvolver as habilidades de cálculos envolvidos nas técnicas. 

    3) Material e reagentes

    Béquer de 50 ou 100 mL, pisseta, funil analítico, vidro de relógio, espátula, pêra,

     bastão de vidro, garra, mufa, balão volumétrico de 100 mL, pipeta de 10 mL (graduada

    e volumétrica), balança, termômetro, NaCl.

    4) Parte experimental

    Etapa 1: Calibração do balão volumétrico

    1.  Pese o balão volumétrico, previamente seco, numa balança e anote sua massa.

    Verifique a temperatura da sala com um termômetro.

    2.   Na bancada de trabalho encha o balão com água e o auxílio da pisseta fazendo a

    aferição correta do menisco. Volte na balança e meça a massa do sistema (balão +

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    água). Meça a temperatura da água e consulte o valor da densidade na tabela 1 para

    calcular o volume do balão (d = m/v).

    Etapa 2: Preparo da solução

    1.  Prepare 100 mL de uma solução 0,200 mol/L de NaCl. OBS: Deve-se calcular a

    massa de NaCl para o preparo desta solução.

    2.  Meça a massa calculada num béquer e dissolva adequadamente o sólido. Abaixo

    segue técnica de preparo:

    Figura 1: passos para o preparo de uma solução

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    Etapa 3: Diluição de solução

    Dilua a solução obtida na etapa anterior, com uma pipeta adequada, a fim de

    obter 100 mL de uma solução de NaCl de concentração igual 0,04 mol/L. OBS: Deve-se

    fazer os cálculos necessários para a diluição desta solução.

    O procedimento para a diluição é o seguinte:

    1-  Retire com o auxílio de uma pipeta adequada o volume calculado e transfira o

    conteúdo para o outro balão volumétrico de 100 mL;

    2-  Complete o balão com água destilada até o menisco com o auxílio da pisseta.

    3-  Homogeneize a solução.

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    PRÁTICA 03: GRAVIMETRIA

    1)  Introdução

    A análise gravimétrica ou gravimetria é um método quantitativo cujo processo

    envolve a separação e pesagem de um elemento ou um composto do elemento na forma

    mais pura possível.

    Consiste em determinar a quantidade proporcionada de um elemento, radical ou

    composto presente em uma amostra, eliminando todas as sustâncias que interferem e

    convertendo o constituinte ou componente desejado em um composto de composição

    definida, que seja suscetível de pesar-se.

    A análise gravimétrica, se seus métodos são seguidos cuidadosamente, fornece

    análises excessivamente precisas. Como fato, esta técnica foi usada para determinar as

    massas atômicas de muitos elementos. Neste tipo de análise existe pouco espaço para o

    erro instrumental os métodos não exigem equipamentos de alto custo. Devido a seu alto

    grau de precisão, quando realizada corretamente, pode ser usada para calibrar outros

    instrumentos em substituição de padrões de referências.

    2) Objetivo 

    Determinar o número de moléculas de água de hidratação no CuSO4.

    3) Parte experimental

      O experimento deve ser realizado em Duplicata.

    A. Realizar a pesagem dos cadinhos vazios. Anotar a massa.

    B. Introduzir uma quantidade de aproximadamente 0,500g de amostra de CuSO4

    hidratado no cadinho e novamente pesar todo o sistema. Anotar a massa.

    C. Transferir o sistema (cadinho + sal) para a estufa e aquecer a 140 –  150oC por

    30 minutos. Utilizar uma pinça de aço inox adequada para este trabalho.

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    D. Em seguida retire o cadinho e efetuar a pesagem. Repetir o procedimento de

    aquecimento, resfriamento e pesagem, até peso constante. Anotar cada pesagem.

    O tempo médio de leitura entre uma amostra e outra será em média 15 minutos.

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    PRÁTICA 04: REAÇÕES QUÍMICAS E PURIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS

    1) Introdução

    Uma reação química é o processo da mudança química, isto é, a conversão de

    uma ou mais substâncias em outras substâncias. Os materiais iniciais são chamados

    reagentes e as substâncias formadas são chamadas de produtos. As reações químicas são

    representadas por equações e podem ser classificadas de acordo com sua natureza:

    síntese, decomposição ou análise, deslocamento ou simples troca, dupla troca,

    exotérmicas, endotérmicas e oxirredução. Podem ainda, serem divididas em dois

    grupos: com ou sem transferência de elétrons.

    Em especial, o sulfato ferroso ou sulfato de ferro (II) é um sal inorgânico cujas

    aplicações são diversas, tais como: utilização na medicina para tratamento de anemia,

     precursor para síntese de corantes; catalisador em reações para graduação de

    contaminantes orgânicos; floculante para o tratamento de água, etc. No laboratório, é

    razoavelmente fácil a obtenção desta substância por meio da reação de ferro e solução

    de ácido sulfúrico. Entretanto, a obtenção do produto puro envolve a utilização de

    algumas técnicas de separação.

    2) Objetivos

    Compreender o conceito, a representação e algumas das aplicações de reações

    químicas. Obter sulfato ferroso e utilizar técnicas de separação no processo de

     purificação do mesmo

    3) Parte experimental

    Reação de obtenção do sulfato ferroso

    A) Obtenção do FeSO4 

    - Colocar em um erlenmeyer 5 gramas de ferro (Fe) na forma de esponja de aço

    (ou em forma de pregos).

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    - Acrescentar 50 mL de uma solução aquosa de ácido sulfúrico (H2SO4) a 20%

    v/v.

    - Como a reação a temperatura ambiente é muito lenta, é conveniente aquecer a

    mistura.

    - No fim da reação, pode-se observar uma mistura constituída de restos de

     pregos, FeSO4 em solução e impurezas diversas.

    B) Separação do FeSO4 

    - Para separar o FeSO4  dissolvido em água do restante da mistura, faça uma

    filtração simples, conforme esquema abaixo:

    C) Purificação do FeSO4

    - Após obter um material homogêneo adicionar à solução aquosa outro solvente,

    no qual FeSO4 seja pouco solúvel, como o álcool etílico.

    - Adicionar 50 mL de etanol ao béquer contendo a solução de FeSO4  e agitar

    com bastão de vidro.

    - Filtrar a vácuo, conforme esquema abaixo:

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    - Com o auxílio de uma espátula, pese o produto e o transfira para um frasco

    devidamente rotulado.

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    PRÁTICA 5: PROPRIEDADES FÍSICAS DAS SUBSTÂNCIAS: EBULIÇÃO E

    FUSÃO

    1) Introdução

    O ponto de fusão depende das forças existentes entre as moléculas (ou entre

    íons, no caso de cristais iônicos) da substância sólida. Se estiverem fortemente ligadas

    umas as outras, a temperatura necessária para separá-las deve ser elevada, para dispô-las

    em sua nova forma, o líquido. Logo, o ponto de fusão designa a temperatura à qual uma

    substância passa do estado sólido ao estado líquido. As substâncias puras fundem-se a

    uma temperatura constante e as impuras (misturas) não apresentam um único ponto de

    fusão definido e, sim, uma faixa de fusão, que será tanto maior quanto mais impurezas

    contiverem as substâncias.

    O ponto de ebulição ou temperatura de ebulição é a temperatura em que uma

    substância passa do estado liquido ao estado gasoso. De acordo com a definição

    IUPAC, ponto de ebulição é a temperatura na qual a pressão de vapor do líquido iguala-

    se à pressão atmosférica. Neste último caso, deve-se levar em conta que o ponto de

    ebulição varia com a altitude, já que a pressão atmosférica varia com a mesma.

    Tomando a água como exemplo, quando a pressão de vapor iguala-se ao valor da

     pressão externa exercida sobre o líquido, a água ferve, com o característico fenômeno

    da formação de bolhas de ar na massa líquida.

    2) Objetivos

    Determinar o ponto de fusão do ácido benzóico, ácido oxálico e salicílico e o ponto

    de ebulição do etanol.

    3) Parte experimental

    Determinando o ponto de fusão do ácido benzoico

    a)  Fechar uma das extremidades do tubo capilar na chama do bico de Bunsen,

    rodando o tubo entre os dedos indicador e polegar. Observar contra a luz se a

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    extremidade do tudo está fechada. Caso contrário aquecer novamente até que a

    extremidade se feche. Espere o tubo esfriar.

     b)  Adicione uma pequena quantidade de cada ácido, em vidros de relógio.

    c)  Inserir ácido benzóico dentro do tubo capilar, pressionando a extremidade aberta

    contra o sólido a ser analisado.

    d)  Bater levemente com a extremidade fechada na bancada, com o objetivo de

    empurrar a amostra para a extremidade oposta. A quantidade deve corresponder

    no máximo a 1 mm de altura no capilar.

    e)  Repetir os procedimentos descritos nas letras c) e d) para os demais ácidos.

    f)  Inserir os três tubos capilares e o termômetro nas respectivas entradas do

    equipamento.

    g)  Ligar o equipamento e observar atentamente o sólido no tubo capilar.

    h)  Mantenha a taxa de aquecimento de modo que o mesmo seja gradual.

    i)  Anotar a temperatura ou faixa de temperatura de fusão.

     j)  Comparar a temperatura encontrada com a especificada nos livros.

    Determinando o ponto de ebulição do etanol

    a) 

    Repetir o procedimento a) do item anterior.

     b)  Colocar 2 mL de etanol em tubo de ensaio, utilizando uma pipeta.

    c)  Colocar o capilar, com a extremidade aberta voltada para baixo, dentro do tubo

    de ensaio.

    d)  Prender o termômetro ao tubo de ensaio com um anel de borracha, atentando

     para que o bulbo do termômetro fique na altura do fundo do tubo de ensaio,

    conforme a ilustração abaixo.

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    e) 

    Prender o termômetro e o tubo de ensaio, com o auxilio de uma garra ao suporteuniversal.

    f)  Mergulhar o conjunto (termômetro + tubo de ensaio) em um béquer contendo

    água, tomando cuidado para que a água não entre no tubo de ensaio.

    g)  Iniciar lentamente o aquecimento com o auxílio de uma placa de aquecimento.

    Observar constantemente a temperatura.

    h)  Ao observar uma corrente de bolhas subindo rápida e continuamente do tubo

    capilar. Interrompa o aquecimento neste ponto.i)  Quando as bolhas pararem de sair e o líquido entrar no tubo capilar anotar a

    temperatura. Esta será a temperatura de ebulição.

     j)  Este ponto indica que a pressão atmosférica é idêntica à pressão de vapor do

    líquido.

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    PRÁTICA 6: DENSIDADE DE SÓLIDOS REGULARES E IRREGULARES.

    DENSIDADE DE LÍQUIDOS POR PICNOMETRIA.

    1) Introdução

    As substâncias, de maneira geral, podem ser encontradas nos estados sólido,líquido

    e gasoso. Uma das propriedades intensivas que nos auxilia para diferenciar estes estados

    é a densidade (d). Numa grande parte dos casos a densidade dos gases é menor que a

    densidade dos líquidos que por sua vez é menor que a densidade dos sólidos. Sendo

    densidade uma grandeza intensiva, isto é, não depende da quantidade da extensão/massa

    do corpo, logo a densidade da água pura contida em um litro ou apenas em 1mL é a

    mesma. De forma geral, se a substância é homogênea, então a sua densidade é a mesma

    em todos os pontos do volume que ocupa. A densidade depende do tipo de substância,

    mas é em geral influenciada pela temperatura e pela pressão (principalmente no estado

    gasoso).

    A equação geral da densidade pode ser representada por:

    d = m/V eq. 1

    Em que d é a densidade, m é a massa do corpo e V o volume do corpo.

    A densidade de líquidos pode ser determinada por medidas da massa do líquido que

    ocupa um volume conhecido, este é designado como método do picnômetro.

    2) Objetivo

    Medir/Calcular experimentalmente a densidade de sólidos amorfos e regulares.

    Medir/Calcular a densidade líquidos.

    3) Materiais e reagentes

    Sólidos regulares e irregulares. Água destilada. Provetas de 25 e 50mL. Paquímetro

    analógico. Balança analítica. Picnômetro.

    4) Procedimento experimental

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    SÓLIDOS

    OBS: Considerar a temperatura ambiente (medir com termômetro)

    A) Cálculo da densidade das amostras de SÓLIDOS REGULARES

    1.  Utilizando o paquímetro, meça as dimensões dos sólidos apresentados, anotando

    suas medidas;

    2.  Meça a massa do sólido nas balanças;

    3.  Calcule as densidades de cada sólido  –  A unidade deverá ser apresentada em

    g/mL;

    B)  Cálculo da densidade das amostras de SÓLIDOS IRREGULARES

    1.  Meça a massa do sólido na balança;

    2.  Determine o volume dos sólidos, por deslocamento de um volume de líquido

    através da inserção dos sólidos, numa proveta graduada de menor volume

     possível (figura 1). O líquido que será usado na proveta será água.

    3.  OBS: DEVE-SE MEDIR O VOLUME DE LÍQUIDO ANTES DE INSERIR O

    SÓLIDO E DEPOIS DE INSERIR OS SÓLIDOS ;

    Figura 1: Diferença de volume devido a presença do sólido irregular.

    4.  Calcule as densidades de cada sólido.

    Quais as possíveis fontes de erro deste método? Explique.

    É possível usar está técnica para sólidos que não afundem no líquido?

    C) LÍQUIDOS

    1.  Pesar o picnômetro vazio (PV).

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    2.  Determinar a temperatura da água destilada.

    3.  Pesar o picnômetro repleto de água destilada, tomando os seguintes cuidados

    (PC):

    a)   Não tocar no picnômetro com a mão (usar papel absorvente).

     b)  Eliminar as bolhas.

    c)  Lavar bem o picnômetro na troca de líquidos, usando na última etapa da

    lavagem o líquido da pesagem seguinte.

    d)  Secar o picnômetro externamente, sem tocar na parte superior.

    4.  Pesar o picnômetro repleto com o líquido em questão.

    5.  Determinar a massa de água destilada (mágua) subtraindo a massa do picnômetro.

    6.  Utilizar o volume descrito pelo fabricante do picnômetro para calcular a

    densidade do líquido em questão. Considere que o valor fornecido está

    devidamente correto. Na figura 2 há um esquema simplificado do processo.

      Repetir os procedimentos do 1 ao 3 para determinar a densidade do etanol.

    Figura 2: Esquema simplificado para mensuração da densidade de um líquido usando

    um picnômetro previamente calibrado.

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    PRÁTICA 07: ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES

    1) Introdução

    Através de uma fórmula química podemos conhecer a espécie e o número

    relativo dos átomos que se combinam para formar a nova substância (produto).

    Diferentemente, a equação química determina quais substâncias reagem e quais são

     produzidas, bem como a relação molar das mesmas na reação. A estequiometria se

    relaciona com as informações quantitativas.

    Para se determinar a estequiometria de uma reação, usa-se o método das

    variações contínuas, em que se verifica a maior quantidade de produto em ensaios

    estabelecidos. Esse método é de ampla aplicação, podendo ser usado em diferentes

    tipos de sistemas, seja para determinar o volume de gás obtido, em um produto

    gasoso; se a reação é exotérmica, pode-se determinar a quantidade de calor liberado;

    ou utilizar uma série de métodos instrumentais, em que mede-se a ocorrência de

    alguma variação na propriedade físico-química do sistema.

    Há ainda a determinação de uma quantidade desconhecida de um reagente, em

    que a estequiometria usa outro reagente que possa reagir totalmente com este, cuja

    quantidade gasta pode ser determinada. Assim, com tal quantidade de reagente

     pode-se determinar a quantidade de produto formado, onde se usa as técnicas de

    volumetria (titulação) e gravimetria (pesagem de sólidos, precipitados).

    2) Objetivos

    Determinar a estequiometria da reação entre íons cobre (sulfato de cobre II) e

    hidróxido (hidróxido de sódio).

    3) Material e reagentes

    Tubo de ensaio, suporte para tubo de ensaio, pipeta graduada de 10 mL, agitador

    vórtex, pêra, régua, solução de sulfato de cobre (II) 0,5 mol/L, solução de hidróxido

    de sódio (II) 0,5 mol/L.

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    4) Parte experimental

    a) Numerar 07 tubos de ensaio e colocá-los no suporte. Adicionar em cada tubo as

    quantidades de soluções de CuSO4 e NaOH, conforme descrito na tabela a seguir:

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    ANOTAÇÕES:

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    PRÁTICA 08: TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

    1) Introdução

    A volumetria é empregada na titulação de soluções cuja concentração se deseja

    determinar. Consiste na medida do volume de uma solução padrão (titulante),

    inicialmente preparada e padronizada, para reagir quantitativamente com o volume

    conhecido de uma solução (titulado) cuja concentração se deseja determinar. No caso da

    volumetria de neutralização, estão envolvidos unicamente ácido e base no sistema

    químico, o que estabelece a reação de neutralização.

     Na titulação, a solução padrão é adicionada até o ponto em que a quantidade do

     padrão seja equivalente a da solução problema, este ponto é denominado ponto de

    equivalência. Neste ponto não ocorre nenhuma mudança visual no sistema, fazendo com

    que usemos um reagente auxiliar, denominado indicador, para visualizarmos este ponto.

    O ponto final (ponto em que ocorre uma mudança visual no sistema e no qual a

    quantidade da solução padrão ultrapassa um pouco a da solução problema) não coincide

    necessariamente com o ponto de equivalência, sendo esta diferença chamada de erro da

    titulação. Para este erro ser pequeno, deve-se usar um indicador adequado, escolhido

    através das curvas de titulação.

    2) Objetivos

    Determinar a concentração exata de uma solução de um ácido e de uma base,

    através do método volumétrico (titulação). Mostrar como se reconhece o ponto final de

    uma reação de neutralização ácido-base por meio de um indicador.

    3) Material e Reagentes

    Bureta de 25 mL, haste universal, garras, erlenmeyer de 125 mL, béquer de 250 mL,

     pipeta volumétrica de 10 mL, solução de NaOH 0,1 mol/L, solução de HCl 0,1 mol/L,

    solução de fenolftaleína 1%.

    4) Parte experimental

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    A) Determinando a concentração de uma solução de HCl

    1.  Em um erlenmeyer, coloque 10 mL de solução de HCl de concentração

    desconhecida e adicione 2 gotas do indicador fenolftaleína. Observe a cor da

    solução.

    2.  Encha a bureta com a solução de NaOH 0,1 mol/L. Adicione lentamente, por meio

    da bureta, a solução de NaOH, agitando sempre o erlenmeyer que contém a solução

    ácida, até mudar a cor da solução titulada (cor rósea). Anote o volume de NaOH

    consumido na titulação.

    B) Determinando a concentração de uma solução de NaOH

    1.  Em um erlenmeyer, coloque 10 mL de solução de NaOH de concentração

    desconhecida, adicione 2 gotas do indicador fenolftaleína. Observe a cor da

    solução.

    2.  Encha a bureta com a solução de HCl 0,1 mol/L. Adicione lentamente, por meio da

     bureta, a solução de HCl, agitando sempre o erlenmeyer que contém a solução

     básica, até mudar a cor da solução titulada (incolor). Anote o volume de HCl

    consumido na titulação.

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    ANOTAÇÕES:

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    PRÁTICA 9: CINÉTICA QUÍMICA

    1) Introdução

    Toda reação química leva certo tempo para se completar: Reagentes =>

    Produtos. Comparemos dois fatos relativamente comuns: um palito de fósforo que é

    aceso e uma fruta que apodrece. Ambos envolvem reações químicas, mas estas reações

    químicas tem uma característica que as distingue naturalmente, além de se relacionarem

    a substâncias completamente diferentes. É que uma ocorre de forma explosiva e a outra,

    muito lenta. Dizemos que essas duas reações distinguem-se entre si pelas suas

    velocidades. Enquanto a “explosão” do fósforo é caracter izada por uma velocidade alta,a decomposição da fruta é uma reação de velocidade bem mais baixa. A corrosão dos

    metais é uma reação lenta quando comparada com a neutralização de um ácido por uma

     base. Reações diferentes podem ter velocidades diferentes, mas uma mesma reação,

    quando realizada em diferentes condições, pode apresentar também diferentes

    velocidades. Uma das finalidades da cinética química é o estudo das velocidades das

    reações químicas e dos fatores que as modificam, entre os quais se destacam:

    a) Propriedades químicas dos reagentes; b) Concentração dos reagentes;

    c) Temperatura;

    d) Catalisadores;

    e) Superfície de contato.

    O termo velocidade (ou taxa) de reação é usado para expressar a maior ou menor

    rapidez com a qual se processa uma reação química e é medida pela quantidade de

    substâncias transformadas ou formadas em um determinado intervalo de tempo. Avelocidade de uma reação é, geralmente, definida como a velocidade com que os

    reagentes são transformados nos produtos em qualquer instante selecionado, sob um

    dado conjunto de condições experimentais. Ou seja, a velocidade de uma reação é a

    medida da rapidez com que os produtos são formados e os reagentes consumidos.

    A unidade comum de velocidade de reação é o “mol por litro por segundo”,

    mol/L.s (mol L-1 s-1). Como regra geral, no caso de um sistema que reage à temperatura

    e pressão constantes, a velocidade da reação não é constante em relação ao tempo. Na

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    maioria dos casos, a velocidade tem o seu valor máximo no início da reação, quando os

    reagentes acabaram de ser misturados; depois, a velocidade decresce gradualmente e,

    finalmente, torna-se constante quando o sistema atinge o estado de equilíbrio. Apesar

    disto, pode-se calcular a velocidade média da reação através da determinação da

    quantidade total do reagente que foi consumido num certo intervalo de tempo.

    2) Objetivos

    Identificar os fatores que influenciam na velocidade das reações; determinar a

    velocidade média das reações em função das condições experimentais.

    3) Materiais e reagentes

    Dois comprimidos efervescentes (contendo ácido cítrico e bicarbonato de sódio);

    5 béqueres de 100 mL; gral e pistilo; placa de aquecimento; água gelada.

    4) Parte experimental

    4.1) preparo das amostras:

     

    Dividir cada comprimido em duas partes aproximadamente iguais (totalizando

    quatro pedaços);

     

    Pesar as partes 1, 2 e 3;  A quarta parte (ultimo pedaço), dividir em duas partes aproximadamente iguais;

      Uma dessas partes, deixar como está (6) e pesar;

      Com o auxílio do almofariz com pistilo, triturar a última parte e pesar o pó;

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    4.2) procedimento experimental;

      Introduzir a parte 1 do comprimido em um béquer contendo cerca de 80 mL de

    água gelada e anotar o tempo da completa dissolução do comprimido;

      Introduzir a parte 2 do comprimido em um béquer contendo 80 mL de água em

    temperatura ambiente e anotar o tempo da completa dissolução do comprimido;

      Introduzir a parte 3 do comprimido em um béquer contendo 80 mL de água

     próxima à temperatura de fervura (80 - 90 ºC) e anotar o tempo da completa

    dissolução do comprimido;

      Introduzir a parte 6 do comprimido em um béquer contendo 80 mL de água a

    temperatura ambiente e anotar o tempo da completa dissolução do comprimido;

      Introduzir a parte 7 do comprimido (triturado) em um béquer contendo 80 mL de

    água à temperatura ambiente e anotar o tempo da completa dissolução do

    comprimido;

    4.3) Cálculo da velocidade de reação

    De acordo com as observações feitas, preencha o quadro abaixo e calcule a

    velocidade média de transformação química que ocorreu com cada comprimido.

    Part

    e do

    com

    prim

    ido

    Massa

    (g)

    Tempo de

    reação na

    água gelada

    (s)

    A

    Tempo de

    reação na água

    a temperatura

    ambiente (s)

    B

    Tempo de

    reação na

    temperatura de

    80 a 90 ºC (s)

    C

    Velocidade média mássica

    Vm = Massa / tempo

    A B C

    1 - - - -

    2 - - - -

    3 - - - -

    6 - - - -

    7 - - - -

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    5) Questões sobre a aula:

    1) Pesquise sobre os fatores que influenciam na velocidade das reações e faça um

    resumo; estude-o!

    2) O que é um catalisador e como ele influencia a velocidade das reações? (pesquisar).

    3) Discuta os resultados da aula prática em relação ao que você pesquisou sobre os

    fatores que influenciam na velocidade das reações; os resultados estão de acordo?

    4) Sabendo-se que cada comprimido, de 4 g, contem: carbonato de sódio, 400 mg,

     bicarbonato de sódio, 1,700 g; acido acetilsalicilico 0,325 g; acido cítrico 1575 mg,

    calcule a porcentagem em massa de cada um desses componentes no comprimido. 

    5) Escreva a completa reação entre o acido cítrico e o bicarbonato de sódio que ocorre

    na dissolução do sonrisal em água (pesquise sobre esta reação); balanceie esta equação!

    6) Calcule a quantidade, em mols, de ácido cítrico e bicarbonato de sódio contida nas

     partes que você pesou na aula pratica (partes 1, 2, 3, 6 e 7).

    7) Os reagentes estão em proporções estequiométricas? Se não, quem é o limitante?

    8) Determine a velocidade média de reação para os compostos: bicarbonato de sódio e

    ácido cítrico, conforme a tabela acima, porém, com os valores expressos em mols/s.

    9) Calcule a quantidade, em gramas, de H2O, CO2 e C6H5 Na3O7 que serão formados na

    reação entre o bicarbonato de sódio e o ácido cítrico.

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    ANOTAÇÕES:

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    PRÁTICA 10: EQUILÍBRIO QUÍMICO ________________________________________________________________

    1) Introdução

    O equilíbrio químico ocorre quando, em uma reação reversível, a velocidade da

    reação direta é igual à velocidade da reação inversa. Uma vez atingido o estado de

    equilíbrio, as concentrações de reagentes e produtos permanecem constantes.

    Consideremos a equação genérica:

    Em que: v1 é a velocidade da reação direta e v2 a velocidade da reação inversa.

     No início (tempo zero), v1 é o máximo porque as concentrações de A e B apresentam

    valores máximos, enquanto que v2  é igual a zero, porque C e D ainda não foram

    formados. À medida que a reação ocorre, A e B diminuem, e C e D aumentam, portanto

    v1 diminui e v2 aumenta, até que as duas velocidades se igualem. No instante em que v 1 

    = v2, podemos dizer que o sistema atinge o estado de “equilíbrio químico”.

    Atingido o estado de equilíbrio, a reação química continua a ocorrer (nível

    microscópico) nos dois sentidos, com a mesma velocidade e, portanto, as concentrações

    de reagentes e produtos ficam constantes. Por isso, podemos dizer que o equilíbrio é um

    equilíbrio dinâmico. Ao considerarmos o sistema como um todo (nível macroscópico),aparentemente a reação “parou” de acontecer, porque as concentrações de reagentes e

     produtos permanecem inalteradas indefinidamente. Para que o estado de equilíbrio

     possa ser atingido, é necessário que:

      O sistema encontre-se num recipiente fechado;

      A temperatura fique constante;

    Graficamente, podemos representar:

    Qualquer fator que altere esta condição (v1  = v2) desequilibra a reação, até se

    atingir um novo equilíbrio, no qual as concentrações dos reagentes e produtos se

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    modificaram em relação aos valores originais. Em resumo, podemos dizer que deslocar

    o equilíbrio significa provocar diferença nas velocidades das reações direta e inversa, e,

    consequentemente, modificações nas concentrações das substâncias, até que um novo

    estado de equilíbrio seja atingido. Se, no novo equilíbrio, a concentração dos produtos

    for maior que a concentração original, dizemos que houve deslocamento para a direita

    (sentido de formação dos produtos), já que v1 foi maior que v2:

     No entanto, se a concentração dos reagentes for maior do que na situação

    anterior de equilíbrio, dizemos que houve deslocamento para a esquerda (sentido de

    formação dos reagentes), já que v2 foi maior que v1:

    Em 1884, Le Chatelier enunciou o princípio geral que trata dos deslocamentos

    dos estados de equilíbrio, que ficou conhecido como Princípio de Le Chatelier.

    “Quando uma força externa age sobre um sistema em equilíbrio, este se desloca,

     procurando anular a ação da força aplicada.”  As forças capazes de deslocar o

    equilíbrio químico são:

     

    Pressão sobre o sistema;

      Temperatura;

      Concentração dos reagentes ou produtos.

    2) Objetivos

    Analisar os fatores que influenciam no deslocamento de equilíbrios químicos.

    Verificar, na prática, o princípio de Le Chatelier;

    3) Materiais e reagentes

    Fio de cobre; ácido nítrico concentrado (HNO3); balão volumétrico de 200 mL

    com tampa; pipeta de Pasteur, béquer com gelo e água fervendo. Solução de hidróxido

    de amônio 5 % (NH4OH), bicarbonato de amônio (NH4HCO3); 4 béqueres de 250 mL;

    espátula; solução de fenolftaleína; solução de ácido acético 30 %; bicarbonato de sódio;

    hidróxido de sódio; balão volumétrico de 100 mL.

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    4) Parte experimental

    4.1) Preparo das soluções

      Preparar 100 mL de uma solução de NaOH 1,0 mol/L (identificar o balão

    volumétrico com a concentração e substância);

    4.2) Análise do efeito da temperatura sobre o equilíbrio químico

       Na capela, coloque alguns pedaços de fio de cobre no balão volumétrico de 200

    mL e adicione aproximadamente 1,5 mL de HNO3  com a pipeta de Pasteur.

    Tampe o balão imediatamente e observe a ocorrência da reação química.

      Estabelecido o equilíbrio, verifique o princípio de Le Chatelier alterando-se a

    temperatura do sistema e visualizando-se as mudanças ocorridas através do

    deslocamento do equilíbrio em função dessas mudanças: coloque o balão em

    contato com um banho de gelo e observe. Em seguida, coloque o balão em

    contato com água quente e observe.

    4.3) Análise do efeito do íon comum sobre o equilíbrio químico

    Parte 1:

      Adicione 2 mL da solução de NH4OH 0,1 M em um tubo de ensaio. Em seguida,

    adicione duas gotas de fenolftaleína. Agite e observe a coloração!

      Em outro tubo, repita o procedimento anterior. Em seguida, adicione algumas

    gramas de bicarbonato de amônio ao tubo e compare com o anterior. 

    Parte 2:

      Em um béquer, adicione 40 mL de solução de ácido acético (30 %). Em seguida,

    adicione duas gotas de fenolftaleína. Adicione, lentamente, a solução de NaOH

    1,0 M, agitando a mistura, até a coloração ficar rosa claro (Obs.: calcule, em

    casa, a quantidade da solução de NaOH que deverá ser adicionada, em mL).

      Transfira a solução de acetato de sódio obtida no item anterior em uma proveta

    de 100 mL. Em seguida, adicione 10 mL de ácido acético a 30 %. Complete o

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    volume da proveta para 100 mL com água destilada. Por fim, transfira esta

    solução para um béquer.

      Em outro béquer, adicione 10 mL de solução de ácido acético e acrescente 90

    mL de água.

      Adicione, em cada um dos dois béqueres dos itens anteriores, 10 g de

     bicarbonato de sódio e observe o resultado. Compare-os!

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    5) questões sobre a aula

    1) A temperatura do sistema causou um efeito na coloração do sistema do item 4.2.

    Pesquise sobre as reações que estão ocorrendo nesta prática. Identifique as reações

    endotérmicas e exotérmicas.

    2) A adição do bicarbonato de amônio deslocou o equilíbrio do item 4.3. Por quê?

    Pesquise! Represente as reações.

    3) A velocidade de reação é maior no béquer que contém somente o ácido acético. Por

    quê? Pesquise.

    4) Com base nos resultados da aula prática, o principio de Le Chatelier foi comprovado?

    Justifique!

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    ANOTAÇÕES:

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    PRÁTICA 11: ELETROQUÍMICA

    1) Introdução

    O estudo das relações existentes entre a eletricidade e as reações de oxirredução é

    o grande objetivo da eletroquímica. A principal condição das reações de oxirredução é a

    transferência de elétrons do agente redutor (perde elétrons, pois sofre oxidação) para o

    agente oxidante (ganha elétrons, pois sofre redução).

    As reações de oxirredução que ocorrem espontaneamente compõem a base de

    funcionamento das pilhas, onde uma reação química (de oxirredução) gera uma

    corrente elétrica. A Tabela de potenciais padrão de redução (E redo) é uma importante

    ferramenta que permite prever, em uma reação química, qual será o elemento quesofrerá redução e qual elemento sofrerá oxidação. Para fins práticos, o elemento que

     possui maior valor de potencial padrão de redução é aquele que irá reduzir em uma

    reação de oxirredução.

    2) Objetivos

    Analisar qualitativamente a tabela de potencial de redução e identificar cátions

    através de reações com metais.

    3) Material e reagentes

    Béquer de 50 mL; prego de ferro; lâmina de cobre; lâmina de alumínio; solução

    CuSO4·5H2O 0,10 mol L-1

    , solução ZnCl2 0,10 mol L-1

    , palha de aço; proveta de 25 mL; papel para enxugar as placas, conta gotas ou seringas.

    4) Parte experimental

    I) Verificação qualitativa da tabela de potencial

    A)  Em um béquer, adicione 20 mL de solução de sulfato de cobre (II);

    B)  Lixe o prego de ferro (ou utilize a palha de aço) e mergulhe-o nesta

    solução; Observe o resultado e verifique, com o auxílio da tabela de

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     potencial de redução, a equação balanceada que representa a reação

    química estudada;

    C)  Repita os procedimentos descritos nos itens a, b e c, utilizando uma

    solução de cloreto de zinco (II) e uma lâmina de cobre.

    II)  Identificação de cátions através de reações com metais

    A) Coloque sobre a bancada duas lâminas metálicas, uma de ferro (prego) e

    outra de cobre, devidamente limpas e secas.

    B) Adicione uma gota das soluções 1, 2 e 3, a cada lâmina;

    C) Aguarde três minutos e observe as lâminas. Em alguma delas ocorreu

    reação química?

    D) Anote os dados em uma tabela indicando a ocorrência da reação com o

    sinal “+”, e se não ocorreu a reação com o sinal “-”; 

    E)  Com o auxílio da tabela de potencial de redução, indique os cátions

     presentes nas soluções 1, 2 e 3, sabendo que estavam presentes Cu2+, Ag+ e

    Ca2+, arbitrariamente.

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    PRÁTICA 12: TERMOQUÍMICA

    1) Introdução

    Termoquímica é a parte da Química que estuda as variações de energia que

    acompanham as reações químicas e as mudanças de estado físico. A entalpia,

    representada pela letra H, é o conteúdo energético de um sistema, sendo seu valor

    medido à pressão constante. A variação de entalpia (H) é medida nas reações

    químicas, utilizando a seguinte fórmula: H = HP  –  HR , em que:

    HP: entalpia dos produtos

    HR : entalpia dos reagentes.

    As unidades mais frequentemente utilizadas para quantificar a variação de entalpia

    são a caloria (cal), joule (J), quilocaloria (kcal) e o quilojoule (kJ). 1 cal = 4,18 J; 1 kcal

    = 4,18 kJ; 1 kcal = 1.000 cal; 1 kJ = 1.000 J. As reações químicas podem ser

    classificadas, em função do sinal do H, em endotérmicas ou exotérmicas.

    As reações exotérmicas são as reações onde ocorre liberação de calor, ou seja, o

    valor de H é negativo. O calor é considerado produto da reação, pois nas reações

    exotérmicas pode ocorrer a indicação + calor no lado dos produtos.

    H < 0  HP < HR  

    Representações:

    As reações endotérmicas são as reações onde ocorre absorção de calor, ou seja, o

    valor de H é positivo. O calor é considerado reagente da reação, pois nas reações

    endotérmicas pode ocorrer a indicação +calor no lado dos reagentes.

    H > 0  HP > HR  

    Representações:

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    2) Objetivos

    Determinar o calor da dissolução de NaOH em água; determinar o calor associado

    à reação de soluções aquosas. Verificar se as reações são exotérmicas ou endotérmicas.

    3) Materiais e reagentes

    Dois erlenmeyers de 250 mL; termômetro; vidro de relógio; 2 balões volumétricos de

    100 mL; 2 béqueres de 100 mL; proveta de 50 mL; NaOH sólido; solução de HCl a 20

    %.

    4) Parte experimental

    4.1) Determinação do calor de dissolução do hidróxido de sódio sólido

     Pesar um frasco erlenmeyer de 250 mL (calor específico do vidro = 0,2 cal g ºC -1).

    Anotar a massa do erlenmeyer;

     Acrescentar 50 mL de água destilada (calor específico da água = 1 cal g ºC -1).

    Anotar a massa de água. Aguardar 1 minuto e medir a temperatura da água (T i);

    Obs: Considerar a densidade da água = 1 g mL-1.

     Em um vidro de relógio, pesar aproximadamente 0,5 g de hidróxido de sódio

    sólido e, rapidamente, transferir para o frasco erlenmeyer contendo água.

     Dissolver o NaOH(s)  com o auxílio de um bastão de vidro e introduzir um

    termômetro para anotar a temperatura máxima atingida (T f ).

     Calcule o calor absorvido pela água utilizando a expressão Q1 = m1.c1.ΔT, onde

    Q1 é a quantidade de calor (cal), m1 é a massa de água (g), c1 é o calor específico

    da água (1 cal g ºC-1) e ΔT é a variação de temperatura (ºC), ou seja, T f   –  Ti.

     Calcule o calor absorvido pelo vidro (erlenmeyer) utilizando a mesma expressão

    Q2  = m2.c2.ΔT onde Q2  é a quantidade de calor (cal), m2  é a massa do

    erlenmeyer (g), c2 é o calor específico do vidro (0,2 cal g ºC-1) e ΔT é a variação

    de temperatura (ºC), ou seja, Tf   –  Ti. O calor absorvido pelo vidro e pela água

    (Q1  + Q2) pode ser considerado aproximadamente igual ao calor liberado na

    dissolução do NaOH(s). Obs: calor específico da água é a quantidade de calor

    necessária para elevar a temperatura de um grama de água de 14,5 ºC a 15,5 ºC.

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    Idem para o vidro. Anote o calor de dissolução na forma de variação de entalpia,

    ΔH1.

    4.2) Determinação do calor de neutralização na reação do hidróxido de sódio

    em solução aquosa com o ácido clorídrico em solução aquosa

     Preparar 100 mL de uma solução de NaOH 0,5 mol/L (esperar 20 min para usá-

    la); Preparar 100 mL de uma solução de HCl 0,5 mol L-1 a partir da diluição de

    uma solução de concentração maior (20 %);

     Pesar um frasco erlenmeyer de 250 mL e anotar a massa medida.

     Acrescentar 25 mL de solução aquosa 0,5 mol L -1 de HCl ao erlenmeyer, aguardar

    1 minuto e medir a temperatura da solução de HCl (Ti);

     Acrescentar 25 mL de solução aquosa 0,5 mol L-1  de NaOH à solução de HCl

    contida no erlenmeyer (calor específico da solução resultante = calor específico

    da água = 1 cal g ºC-1). A temperatura da solução de NaOH deve ser a mesma da

    solução de HCl (Ti). Mexer o erlenmeyer para que a reação se complete.

    Introduzir um termômetro para anotar a temperatura máxima atingida (Tf ). Obs:

    Considerar densidade da solução aquosa resultante = 1 g mL -1. Anotar a massa

    da solução. Calcular o calor absorvido pela solução resultante utilizando a

    expressão Q1 = m1.c1.ΔT, onde Q1 é a quantidade de calor (cal), m1 é a massa de

    solução resultante, c1 é o calor específico da solução resultante (1 cal g ºC-1) e

    ΔT é a variação de temperatura (ºC), ou seja, Tf   –  Ti.

     Calcular o calor absorvido pelo vidro (erlenmeyer) utilizando a mesma expressão

    Q2  = m2.c2.ΔT  onde Q2  é a quantidade de calor (cal), m2  é a massa do

    erlenmeyer (g), c2 é o calor específico do vidro (0,2 cal g ºC-1) e ΔT é a variação

    de temperatura (ºC); ou seja, Tf   –  Ti. O calor absorvido pelo vidro e pela solução

    aquosa (Q1 + Q2) é o calor liberado na reação do NaOH(aq) com o HCl(aq). Anote

    o calor da reação na forma de variação de entalpia, ΔH2.

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    5) Questões sobre a aula

    1) Representar a dissolução do NaOH em água através de uma equação química;

    Representar a neutralização do HCl com NaOH através da reação, indicando os

    estados físicos de cada composto e a sua variação de entalpia com o sinal correto.

    2) Diferenciar reações endotérmicas e exotérmicas de forma gráfica. Pesquise.

    3) Pesquise exemplos de reações endotérmicas e exotérmicas;

    4) Nas práticas, consideramos que o calor da reação foi o calor absorvido pela água

    (meio recional) e pelo vidro. Este resultado está 100 % correto? Justifique.

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    ANOTAÇÔES:

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    PRÁTICA 13: ELETROQUÍMICA II: células galvânicas

    1) IntroduçãoHá substâncias que pela própria natureza apresentam sempre uma tendência finita

    de receber ou doar elétrons. Essa força propulsora dirige um grande número de reações

    químicas, formando e quebrando ligações em busca de um equilíbrio onde as tendências

    se contrabalançam. Assim, espécies com tendências opostas como o Zinco e Cobre

    metálico, reagem mediante transferência de elétrons.

    As reações de oxirredução que ocorrem espontaneamente compõem a base de

    funcionamento das pilhas, onde uma reação química (de oxirredução) gera uma correnteelétrica. A Tabela de potenciais padrão de redução (E redo) é uma importante ferramenta

    que permite prever em uma reação química, qual será o elemento que sofrerá redução e

    qual elemento sofrerá oxidação. Para fins práticos, o elemento que possui maior valor

    de potencial padrão de redução é aquele que irá reduzir em uma reação de oxirredução.

    2) Objetivos

    Construir a pilha de Daniell e determinar a energia livre de Gibbs.

    3) Material e reagentes

    Béquer de 50 mL; lâmina de zinco; lâmina de cobre; lâmina de alumínio; 40 mL

    de solução CuSO4·5H2O 0,10 mol L-1, 40 mL de solução ZnSO4·7H2O 0,10 mol L-1,

     ponte salina com solução de KCl 3 molL-1, palha de aço  –   para limpeza das placas;

    Multímetro digital; proveta de 25 mL; papel para enxugar as placas.

    4) Parte experimental

    I) Construção da Pilha de Daniell e determinação do potencial;

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    A) Coloque num béquer, aproximadamente 40mL de solução 0,1M de

    Sulfato de zinco e em outro béquer, 40 mL de solução 0,1M de Sulfato de

    Cobre;

    B) Lixe as lâminas de Zinco e de Cobre e lave com água destilada;

    C) Mergulhe as lâminas nas soluções correspondentes e ligue o eletrodo de

    Zinco ao terminal negativo e o eletrodo de cobre ao terminal positivo do

    multímetro;

    D)  Coloque, por fim, a ponte salina, contendo KCl, e efetue a leitura.

    Conforme a figura abaixo:

    E)  Terminada a leitura, retire os eletrodos e a ponte salina das soluções.

    Zn(s) Cu(s)

    ZnSO4(aq)CuSO4(aq)

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    ANOTAÇÕES:

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    PRÁTICA 14: DESTILAÇÃO SIMPLES

    1) Introdução

    O processo de destilação é uma técnica geralmente usada para remover um

    solvente, purificar um líquido, separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou

    ainda separar líquidos de sólidos. O líquido é aquecido até que haja formação de vapor,

    o qual é condensado, e recuperado na forma líquida.

    Os diferentes tipos de destilação são:

    • destilação por arraste de vapor: utilizada para separar substâncias insolúveis ou muito

     pouco solúveis em água em qualquer temperatura. Não é necessário que a substância

    esteja líquida à temperatura ambiente.

    • destilação simples: utilizada par separar líquidos que entram em ebulição abaixo de

    150°C (1 atm) de impurezas não voláteis ou de outro líquido miscível cuja temperatura

    de ebulição seja pelo menos 25°C superior à do primeiro líquido.

    • destilação fracionada: utilizada para separar uma mistura líquida formada por líquidos

    miscíveis entre si que entram em ebulição com uma diferença de temperatura menor que

    25°C a 1 atm.

    • destilação a vácuo: utilizada para separar um líquido que entra em ebulição acima de

    150°C (1 atm) de impurezas não voláteis ou de outro líquido e cuja temperatura de

    ebulição seja pelo menos 25°C superior à do primeiro líquido.

    Em uma montagem de destilação, o termômetro é colocado no vapor do líquido

    em ebulição, registrando, se o líquido for puro, seu ponto de ebulição. Enquanto a

    temperatura permanecer constante, o líquido destilando é puro.

    2) Objetivos

    Utilizar a destilação simples para separação de uma mistura.

    3) Material e reagentes

    Balão de destilação de 250mL, proveta de 100 mL, manta de aquecimento,

    condensador, termômetro, pérolas de vidro, suporte universal, mangueiras, erlenmeyer,

    solução de NaCl.

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    4) Parte experimental

    a)  Confira a montagem do experimento na bancada, com a exposta na figura

    abaixo: deve ser utilizado um balão de 250 mL como frasco de destilação e

    um erlenmeyer como frasco receptor, usando uma manta elétrica como fontede aquecimento. Fixe os elementos de vidro com garras.

     b)  Adicione ao frasco de destilação 100 mL da solução fornecida pelo professor

    e alguns pedaços de

     porcelana porosa ou pérolas de vidro. Não encha o balão mais do que pela

    metade. Adapte o termômetro.

    c)  Ligue a água de resfriamento do condensador, com fluxo médio. A água

    deve entrar por baixo e sair por cima.

    d)  Certifique-se de que todas as juntas estão firmemente unidas e aqueça o

     balão de destilação até

    que o líquido entre em ebulição e os vapores se desprendam. Esses vapores

    irão entrar no condensador, onde serão condensados.

    e)  Caso a condensação ocorra antes da chegada dos vapores no condensador,

    forre o sistema com papel alumínio.

    f)  Anote a temperatura do início da destilação. Recolha a fração inicial do

    destilado (cabeça da destilação), a qual pode conter impurezas como sujeiras

    do condensador de refluxo.

    g)  Quando a temperatura estabilizar troque o frasco e colete o destilado em

    frasco limpo, até que aproximadamente metade da mistura tenha destilado,

    anotando a temperatura dos vapores.

    h)  Desligue o aquecimento e deixe o sistema resfriar antes de desmontá-lo.

    g) Se a solução usada foi de NaCl, faça um teste de pureza da água recolhida:

    coloque em 1 tubo de ensaio limpo 2 mL do líquido do frasco coletor e adicione

    5 gotas de solução de nitrato de prata. Repita usando 2 mL do líquido do frasco

    de destilação. Observe. 

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    ANOTAÇÕES: