la temible lepra

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    TUBERCULOSE E LEPRA380

    Tuberculose e lepra

    Tuberculose

    A tuberculose (TB) uma doena crnica causada por uma bactria chamadabacilo de Koch (BK).

    A tuberculose transmite-se facilmente duma pessoa para outra atravs da tosse.A forma mais frequente de TB a pulmonar (TP). Quando o bacilo se instala

    no pulmo, reproduz-se e vai destruindo o tecido pulmonar provocando lesesem forma de cavidades (buracos).

    O BK tambm se pode instalar e reproduzir em outro rgos, especialmentenos doentes com o HIV e SIDA e nas crianas pequenas. As localizaes mais fre-quentes da tuberculose extrapulmonar (fora dos pulmes) incluem: os gngliosdo pescoo (tuberculose ganglionar); as meninges (meningite tuberculosa); oabdmen e a coluna.

    Tuberculose da coluna Tuberculose do abdmen

    Nem todas as pessoas que so contaminadas pelo BK, contraem TB. Aspessoas com boas defesas do organismo, podem ficar durante muitos anos como bacilo adormecido no seu corpo, sem ficarem doentes. As pessoas que tmas defesas do organismo enfraquecidas, por exemplo, as malnutridas, diabticas,e HIV-positivas, desenvolvem TB muito facilmente.

    Cerca de metade das pessoas com o HIV desenvolvem tuberculose. Mas, nem

    todos os doentes com tuberculose so HIV-positivos.A tuberculose uma doena curvel, mesmo na presena do HIV, desde que

    o doente tenha uma boa adeso ao tratamento.

    CAPTULO

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    TUBERCULOSE E LEPRA 381

    Infelizmente, muitas pessoas morrem desta doena, principalmente porqueno se tratam, e/ou porque no cumprem o tratamento que relativamenteprolongado (6 meses ou mais). Para a preveno e cura da tuberculose, muitoimportante que o doente sejatratado no incio da doena. Por isso, precisoconhecer bem os sintomas e sinais da tuberculose e estar atento a eles.

    Existem muitas crenas sobre a tuberculose. importante saber que o curan-deiro no cura esta doena. Sem fazer o tratamento adequado, prescrito e seguidonuma unidade sanitria, o doente muitas vezes acaba por morrer.

    Sintomas e sinais:

    Um adultocom tuberculose apresenta os seguintes sintomas e sinaisgerais:

    Febre.

    Sudao intensa noite (suores nocturnos).

    Falta de apetite.

    Emagrecimento progressivo.

    Cansao.

    Sintomas mais frequentes de tuberculose pulmonar (TP):

    Tosse crnica (2 semanas ou mais).Pode haver dor no trax (peito e/ou parte superior das costas).

    Nos casos graves ou avanados:

    Expectorao com sangue (em geral pouco, mas s vezes em grandequantidade).

    Dificuldade em respirar.

    A voz fica rouca ( muito grave).

    Na criana, a tuberculose, muitas vezes, comea muito lentamente e sem sinto-mas. Deve-se suspeitar de tuberculose quando h:

    Febre durante 2 semanas ou mais.

    Tosse que dura h mais de 2 semanas.

    Perda de peso persistente.

    Alm disso, a criana pode apresentar alteraes do comportamento (apatia ouirritabilidade); falncia do crescimento; falta de apetite e de vontade de brincar.

    Se h doentes com tuberculose na famlia, provvel que as crianas possamter tuberculose.

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    TUBERCULOSE E LEPRA382

    Tratamento do doente com tuberculose

    Quando uma pessoa apresenta sintomas e sinais suspeitos de serem devidos atuberculose deve ir, ou ser levada pelos familiares, unidade sanitria mais pr-xima. Para curar a doena e prevenir a sua transmisso a outras pessoas, funda-

    mental garantir a confirmao precoce do diagnsticoe que o doente inicie otratamentoadequado, o mais rpido possvel.

    Diagnstico

    O diagnstico de tuberculose pulmonar (TP) feito por examemicroscpico da expectorao (escarro), para ver se nelaexistem os bacilos de Koch. Este exame chama-se baciloscopia

    e deve ser repetido em 3 dias consecutivos.

    Os doentes com forte suspeita de TP e baciloscopia negativa (sem bacilos deKoch) e as crianas devem ser transferidos para uma unidade sanitria com maisrecursos. A baciloscopia negativa frequente na tuberculose disseminada pelosoutros rgos do corpo todo, nas crianas e em adultos HIV-positivos.

    Tratamento

    Medicamentos antituberculose

    O tratamento depende do tipo de tuberculose e dos regimes adoptados ao nvelde cada pas. Seja qual for o regime adoptado, o tratamento da TB sempreprolongado e dura normalmente 6 a 8 meses. habitualmente feito em 2 fases:a fase intensivae a fase de manuteno.

    O doente deve iniciar o tratamento o mais cedo possvele seguir as instru-es dadas na unidade sanitria, tomando diariamente os comprimidos reco-

    mendados, at ao fim do tratamento. Em muitos pases o tratamento e o segui-mento dos doentes com TB gratuito (no se paga nada!).

    O tratamento da TB sempre feito com mais do que um medicamento, emcombinaes de 2 a 4, dependendo da fase do tratamento. Actualmente, os me-dicamentos recomendados e mais utilizados so: a rifampicina (R), a isoniazida(H), o etambutol (E) e a pirazinamida(Z).

    Para detalhes sobre osmedicamentos antituberculose e suas combinaes,doses, riscos e precaues, ver pg. 707.

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    TUBERCULOSE E LEPRA 383

    Um regime de tratamento da TB, com uma durao de 6 meses, o 4DFC 4 medicamentos em Doses Fixas Combinadas em que os comprimidoscontm todos os medicamentos e so apresentados em carteiras plastificadas(blisters). O regime tem duas fases: uma fase intensiva de 2 meses, com 4medicamentos; e uma fase de manuteno de 4 meses, com 2 medicamentos

    (ver pg. 707).

    As estratgias e regimes de tratamento da tuberculose variam de paspara pas. Sempre que existam normas nacionais de tratamento da

    TB, estas devem ser seguidas!

    Recomenda-se que nos primeiros 2 mesesde tratamento (fase intensiva)

    o doente tome os medicamentos sob o olhar do trabalhador de sade, ouduma pessoa da comunidade treinada. Esta medida chama-se DOTS DirectaObservao do Tratamento.

    Depois dos primeiros 2 meses, o doente recebe os medicamentos mensal-mente fase de manuteno e a sua toma pode ser controlada de forma in-directa (por exemplo, verificando a quantidade dos restantes comprimidos).

    Geralmente, a partir do segundo ms de tratamento, o doente comea a sen-tir-se melhor, a tosse desaparece e o doente comea a recuperar o peso. Os ba-

    cilos (BK) ficam enfraquecidos, mas ainda no morreram e continuam no corpodo doente. O doente no est curado!

    Se, nesta altura, o doente parar de tomar os medicamento os bacilos voltama ficar activos, o doente volta a piorar e a doena torna-se muito mais difcil decurar porque os bacilos j ganharam resistncias aos medicamentos.

    Por isso, muito importante tomar os medicamentos como foi recomendadona unidade sanitria e at que o trabalhador de sade diga ao doente que j estcurado. O doente deve comunicar ao pessoal da unidade sanitria sempre que

    tiver algum problema que o impea de tomar os medicamentos.

    O tratamento da TB prolongado (6 a 8 meses), mas o doente podeficar curado se aderir ao tratamento!

    O doente com TB nunca deve deixar de tomar os medicamentos,mesmo que se sinta melhor. Deve continuar o tratamento sem

    falhar, at ao fim!

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    TUBERCULOSE E LEPRA384

    Outras medidas importantes para osdoentes em tratamento da TB

    1. O doente deve alimentar-se o melhorpossvel: comer alimentos ricos em protenas e

    vitaminas, e os que do energia (ver pg. 155).2. No deve fumar, nem ingerir bebidas

    alcolicas.

    3. O repouso importante, masrecomenda-se que o doente faa algum exercciofsico, por exemplo andar a p regularmente.

    4. O doente deve deixar de trabalhar (geralmente os doentes com TB

    recebem um atestado de doena de cerca de 2 meses), repousar e dormir osuficiente at comear a melhorar. Depois, comear com trabalhos moderados,de modo a no se cansar ou respirar com dificuldade.

    5. Os doentes com bacilos na expectorao (BK+) devem fazer controlo(baciloscopia) ao segundo e quinto ms do tratamento.

    6. O doente que esteja em tratamento de TB pode viajar, mudar deresidncia ou de local de tratamento, mas deve levar uma guia de transfernciada unidade sanitria onde est a ser tratado, para continuar o tratamento na

    unidade sanitria do local onde vai morar.7. Nem todas os doentes com tuberculose esto infectados pelo HIV!

    Mas, recomendvel que todas as pessoas com TB faam o teste do HIV.Quanto mais cedo se descobrir que a pessoa tem o HIV, melhor ser o seutratamento e seguimento.

    8. As crianas devem ser seguidas na Consulta da Criana em Risco (verpg. 570).

    Sempre que possvel, os doentes que abandonaram o tratamentodevem ser procurados e visitados em casa!

    A tuberculose pulmonar (TP) muito contagiosa. As pessoas que vivem

    na mesma casa com algum que tem TP, principalmente as crianas, corremum risco elevado de apanhar a doena. As crianas, em geral, no transmitem adoena mas podem apanh-la facilmente.

    Quando o doente se comea a tratar, geralmente, ao fim de 2 semanas, jno contagioso (j no transmite a doena aos outros porque j no espalhamuitos bacilos).

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    TUBERCULOSE E LEPRA386

    Os recm-nascidos de me com tuberculose:

    Devem ser amamentados. Uma me com tuberculose podeamamentar o seu filho, desde que no tussa sobre ele.

    Devem tomar isoniazida (ver pg. 708).Devem fazer a vacina BCG (ver pg. 226).

    Devem fazer o teste de Mantoux aos 3 meses para decidir se necessrio tratamento.

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    Preveno da tuberculose

    Se for possvel curar todas as pessoas que sofrem de TP, numa comunidade, con-

    segue-se parar a transmisso da tuberculose. Isto porque deixa de haver pessoasque esto a espalhar o bacilo entre as pessoas da comunidade. A melhoria dascondies de vida contribuir para a preveno de tuberculose.

    Ao nascer, as crianas devem ser vacinadas contra a tuberculose (BCG), queprotege contra as formas graves da doena.

    Comear o tratamento da TB no incio da doena constitui umponto-chave para a preveno da sua transmisso!

    Lepra

    A lepra uma doena causada por um micrbio chamado bacilo de Hansen. Alepra evolui lentamente, muitas vezes no decorrer de muitos anos.

    A lepra j foi eliminada em muitos pases mas em pases pobres ainda h mui-tos casos.

    O maior perigo da doena est nas suas complicaes, que podem levar adeformidades.

    Quanto mais cedo o doente for diagnosticado e tratado menos possi-bilidades tem de desenvolver deformidades.

    Transmisso:

    A transmisso faz-se por via area quando um doente, que no esteja a fazertratamento, tosse ou espirra, ou por contacto directo (leso da pele dum doentepara uma ferida aberta duma pessoa saudvel). Contudo, a maioria das pessoasinfectadas no contrai a doena, devido ao sistema de defesa do organismo.

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    TUBERCULOSE E LEPRA 387

    A lepra pouco infecciosa

    Sinais clnicos:

    A lepra pode causar:

    problemas de pele: manchas e ndulos (caroos)

    leses nos nervos: nervos engrossados, perda de sensibilidade nas mos e ps,paralisias

    As grandes feridas abertas que muitas vezes se vm nas mose nos ps das pessoas com lepra, no so causadas pela prpriadoena e podem ser prevenidas. Ocorrem porque a pessoa per-deu a sensibilidade e no consegue proteger-se contra leses.

    Por exemplo, se uma pessoa com a sensibi-lidade normal anda uma grande distncia e fica com uma bolhanos ps, di-lhe, e assim a pessoa deixa de andar ou coxeia.

    Mas o doente com perda de sensibilidade devido lepra, conti-nua a andar e fica com feridas. Eventualmente estas feridas podempiorar at os ossos serem atingidos e o p fica deformado.

    A lepra pode causar vrias deformidades, por exemplo:

    deformidade nasmos

    dedos dos psem garra

    p descado

    Sinais na fase avanada podem incluir:

    perda dassobrancelhas

    cegueira

    nariz s vezesdeformado

    queimaduras e cicatrizes,perda de sensibilidade

    lbulos grossos

    com caroos

    feridas sem dor

    nos ps

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    TUBERCULOSE E LEPRA388

    Diagnstico

    O primeiro sinal de lepra , na maioria das vezes, o aparecimento de 1 ou maismanchas na pele da face, membros, ndegas e tronco.

    Procurar manchas na pele por todo o corpo, principalmente nas zonasfrias do corpo, como, por exemplo, nas ndegas.

    Como testar a perda de sensibilidade nas manchas da pele:

    Explicar ao doente o que vai fazer.

    Usar uma bola de algodo para tocar a pele e pedir ao doente paraapontar com um dedo o local tocado, tendo o doente os olhosabertos. Repetir a manobra at que o doente entenda o que sepretende com o teste.

    Pedir ao doente para fechar os olhos e se ele sentir o toque de algodona sua pele, indicar com um dedo o local tocado.

    Depois de o doente ter fechado os olhos no comunique mais com eleverbalmente. A comunicao ser entre a bola de algodo e o seu dedo.

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    Suspeitar de lepra sempre que aparecer na pele uma mancha que crescelentamente, que no faz comichoe no di.

    Estas manchas somais claras do que a

    pele normal e no tmsensibilidade.

    O diagnstico da lepra feito com base naassociaode pelo menos 2 dos seguintes sinaisclnicos:

    Mancha(s) clara(s) ou avermelhada(s)

    Perda de sensibilidade na(s) mancha(s), nasmos e/ou nos ps

    Engrossamento dos nervos

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    Observe os

    nervos grossosnestes stios

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    TUBERCULOSE E LEPRA 389

    confirmada com um exame (baciloscopia) positivo nas leses ou esfregaonasal.

    Os doentes com suspeita de lepra devem procurar o voluntrio da aldeia trei-nado para a lepra ou ir unidade sanitria mais prxima, de forma a se confirmar

    o diagnstico e iniciar o tratamento o mais depressa possvel.

    Classificao:

    PB (paucibacilares, com poucos bacilos): 1 a 5 manchas com 1 nervoengrossado

    MB (multibacilares, muitos bacilos): mais do que 5 manchas e vriosnervos engrossados

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    Tratamento:

    A lepra uma doena que pode ser tratada e curada.

    O tratamento deve ser iniciado o mais cedo possvel para evitar as incapacida-des, deformidades e os problemas sociais associados.

    Quando o doente cumpre com o tratamento, alm de obter a cura, corta a

    transmisso da doena.

    Deve-se explicar bem ao doente que deve continuar a tomar os medica-mentos at ao fim do tratamento (6 meses ou 1 ano, dependendo do tipo delepra).

    Quando o doente abandona o tratamento antes de o completar, o voluntriocomunitrio deve ir a casa do doente e explicar-lhe a necessidade de continuarcom o tratamento.

    O tipo de tratamento depende da CLASSIFICAO.

    Uma vez por ms, os medicamentos devem ser tomados sob observao di-recta do trabalhador de sade ou do voluntrio comunitrio.

    Aqueles que tm poucas leses (PB) precisam de tratamento durante 6 mesescom dapsona e rifampicina (ver pg. 710).

    Aqueles que tm muitas leses (MB) precisam de tratamento durante 1 anocom rifampicina, clofazimina e dapsona (ver pg. 710).

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    TUBERCULOSE E LEPRA390

    Reaces leprticasA lepra pode, de repente, causar episdios de inflamao. Estes episdios podemaparecer antes do diagnstico ter sido feito, durante o tratamento, ou mesmodepois do doente ter tido alta.

    Estes episdios so chamados reaces. So temporrios e no significam queo doente esteja a piorar.

    A inflamao consiste nos 5 sinais seguintes:

    Rubor ou vermelhido

    Edema (inchao)

    Dor

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    Calor

    Perda total ou parcial da funo

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    Pode haver outros sinais e sintomas acompanhando a inflamao aguda.

    Os sinais so:

    febrev inflamao dos olhosv

    mal-estarv inflamao dos testculosv

    eritema nodoso leprtico(ENL) ndulos (caroos)na pele ou debaixo da pele,vermelhos e dolorosos)

    v inflamao das articulaesv

    Tratamento das reaces:

    Uma reaco leprtica sempre uma urgncia clnica.

    Todos os doentes com suspeita de reaces devem ser tratados com predni-solona (ver pg. 736).

    Se a reaco for graveou se houver tambm novas leses dos nervos, comperda de sensibilidade e paralisia nas mos, ps ou olhos, deve-se transferir odoente para uma unidade sanitria com mais recursos.

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    TUBERCULOSE E LEPRA 391

    Medidas teis para evitar deformidades

    1. Proteger as mos e os ps de objectos que oscortem, aleijem, produzam bolhas, ou queimem.

    No andar descalo, sobretudo onde h pedrasaguadas ou espinhos. Calar sapatos ou sandlias.Colocar um forro ou palmilha fofa dentro do sapatoe debaixo das fitas ou tiras das sandlias que podemfazer frico nos ps.

    Quando se est a trabalhar ou a cozinhar refei-es, usar luvas.

    Nunca pegar num objecto que pode estar

    quente, sem primeiro proteger a mo com uma luvagrossa ou um pano dobrado.

    Se possvel, evitar trabalho que necessite manu-sear objectos aguados ou quentes.

    No fumar.

    2. Ao fim de cada dia (ou mais vezes, se trabalhar ou andar muito) exami-nar as mos e os ps com muito cuidado ou pedir a algum para os examinar.

    Procurar cortes, contuses, ou espinhos. Nas mos e nos ps, procurar tambmmanchas ou reas vermelhas, quentes ou inchadas, ou que comeam a formarbolhas. Se encontrar qualquer um destes sinais, descansar as mos ou os ps atque a pele volte a ficar completamente normal. Isso ajuda a pele a ficar calejadae mais forte. E as feridas podem ser evitadas.

    3. Se j houver uma ferida aberta, manter a ferida muito limpa e em re-pouso at que esteja completamente curada. Tomar muito cuidado para no sealeijar de novo no mesmo stio.

    4. Proteger os olhos. Muitos dos danos nos olhos ocorrem por no se pes-tanejar o suficiente por falta de fora ou sensibilidade. Para manter os olhos h-midos e limpos deve-se pestanejar muitas vezes. Se no se consegue pestanejarbem, fechar bem os olhos muitas vezes durante o dia, principalmente quandoh poeira no ar. Usar culos de sol com lentes escuras laterais, e usar um chapupara o sol. Manter os olhos limpos e livres de moscas.

    Se estas medidas forem tomadas e o tratamento iniciado cedo, a maioria dasdeformidades da lepra podem ser prevenidas.