la filosofÍ americana a como filosofia si mÁn s · 2020. 8. 27. · sica, esto es, las de ser la...

11
LA FILOSOFÍA AMERICANA COMO FILOSOFIA SIN MÁS por LEOPOLDO ZEA siglo ventuno edrtores

Upload: others

Post on 29-Jan-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • LA FILOSOFÍA AMERICANA COMO FILOSOFIA SIN MÁS

    por LEOPOLDO ZEA

    siglo v e n t u n o e d r t o r e s

  • siglo xxi editores, s .a . de c.v. C E R R O DEL AGUA 248, R O M E R O D E T E R R E R O S . 043!G. MÉXICO. D i .

    s i g l o x x i e d i t o r e s , s . a . G U A T E M A L A 4B24. C 1 4 2 5 B U P . B U E N O S A I R E S . A R G E N T I N A

    siglo xxi de españa editores, s.a. M E N É Í j D E Z P l D Á L 3 B I S : 2 6 0 3 6 . M A D R I D . E S P A Ñ A

    primera edición,1969 undécima reimpresión, 1987 segunda edición, corregida, ¡989 novena reimpresión, 2010 © siglo xx i editores, s.a. de c.v. isbn 978-968-23- ¡487-2

    derechos reservados conforme a la ley impreso y hecho en méxico/printed and made i n mexico

    impreso en mújica impresor, s.a. de c.v. camelia núm. 4 col. el manió, iztapalapa

    INDICE

    % LA FILOSOFIA EN LATINOAMERICA COMO

    PROBLEMA DEL HOMBRE 9

    I I . LA FILOSOFÍA COMO ORIGINALIDAD 26

    m . ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCIA? 44

    IV. FILOSOFÍA EUROPEA Y TOMA DE CONCIENCIA AMERICANA 62

    V. LA FILOSOFIA OCCIDENTAL TROPIEZA CON EL

    HOMBRE 81

    V I . DE LA AUTENTICIDAD EN LA FILOSOFÍA 100

    [5]

  • I I I

    ¿LA F I L O S O F I A C O M O IDEOLOGÍA O COMO C I E N C I A ?

    Nuestra falta de personalidad no provie-ne SÍTIO de nuestra superficialidad. La imitación no es u n pecado sino la mala imitación. E l que im i ta a Cristo en sus exterioridades será cuando mucho u n f a-riseo, pero el que lo imi ta en el sentido de Kempis puede llegar a las cumbres de la santidad. El día en que tengamos la verdadera cul tura humana, nuestra per-sonalidad brotará con una autenticidad perfecta y se diseñará el perf i l de nues-t r a alma en sus más puros contornos. La oneinalidüd nopuede buscarse como un f i n Quien se propone ser or ig inal llega solamente a la deformación o al excen-tr ic ismo.

    GUILLERMO FRANC0VIC1I

    Habrá que empezar p o r u n a ^ ^ » S Í f e oue sobre l a o r i g i n a l i d a d l i a sos ten ido e l a u t o r de e"STe tfiSÍl6erirse a l a f i losofía en esta p a r t e de A m e r , ca C o m o h a expues to A u g u s t o Sa lazar B o n d y , desde el año 1942 en que hablé de este t e m a p o r vez p r i m e r a , l a X a de la f o r m a c o m o habría de a lcanzarse esta « a ; f d " d quedó expuesta en los s iguientes A ñ i n o s :

    t a q u e r e r a l canzar u n a v e r d a d a m e r i c a n a , s ino t r a t a r de a t o a r - u n a v e r d a d -válidapará todos los h o m b r e s , a u n -q " h e c h o n o sea l og rada . N o h a y que c o n s i d e r a r l o a m e r i c a n o c omo f i n en sí m i s m o , s ino c o m o l i m i t e ele u n H n más amplío. De aquí l a razón p o r l a c u a l t o d o i n t e n t o di•£ Sofía amer i cana con lasóla pretensión de que sea amer i cana , tendrá que f racasar . H a y que i n t e n t a r ha-cer simplemente"filosofía, que lo amer i cano se dará p o r añadidura Bastará que sean a m e r i c a n o s los que f i -loso fen p a r a que l a f i losofía sea a m e r i c a n a a pesar de l i n t e n t o d'e despersonalización de los m i s m o s . S i se m t e n -

    ' CE. ¿Existe una filosofía de nuestra América?, México, Siglo X X I .

    1968.

    144]

    ;LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 45

    t a lo c o n t r a r i o , l o que menos se hará será f i losof ía." " A l i n t e n t a r r eso l ve r los p r o b l e m a s de l h o m b r e , c u a l q u i e r a que sea s u situación en e l espacio, o en e l t i e m p o , t endre -mos que parúr necesar iamente de nosotros-mismos, como h o m b r e s que somos ; t e n d r e m o s que p a r t i r de nues t r a s c i r c u n s t a n c i a s , de nues t r o s l ímites, de n u e s t r o ser ame-r i canos , a l i g u a l que el g r i ego h a p a r t i d o de u n a c i r c u n s -tanc i a l l a m a d a Grec ia . Pero a l i g u a l que él, n o p o d e m o s l i m i t a m o s a q u e d a r n o s en t a l c i r c u n s t a n c i a , s i nos que-damos será ápesar"nuestro^l iaremos filosofía a m e r i c a -na c o m o el gr iego h a hecho filosofía gr iega a pesar s u y o . " 2 E s t o es, o t r a pretensión sería p u r o e x o t i s m o o, lo que es peor , fantasía, ba lbuceo , t odo menos filosofía. Ta l y c o m o veíamos en páginas an te r i o r es , l o o r i g i n a l ha-Drá de darse n o c omo u n a me ta a a lcanzar s ino c omo algo que faTa lmente se h a dado y se d a a t oda o b r a h u m a n a . E B J a m i s m a acción de cop ia r , de ca lcar , se da, a u n s in pre tender lo y quizá a pesar nues t ro , algo de nues t r o m o d o de copiar7-de n u e s t r o m o d o de c a l c a r que hace d i s t i n t o el o r i g i n a l de l a calca. L o i m p o r t a n t e es f i l o so f a r , p u r a y s imp l emente f i losofar . Es to es, en f rentarse r a c i ona lmen -te a los p r o b l e m a s que nos p l a n t e a l a r e a l i d a d , b u s c a n d o a tales p r o b l e m a s l a solución más a m p l i a y adecuada. E l filósofo h a p r e t e n d i d o s i empre , o a l menos l o había p r e -t end ido , a l canzar u n a solución e t e rna y u n i v e r s a l , de u n a vez y p a r a s i empre , aunque éste h a y a s ido u n es fuerzo mótil; inútil p e r o necesar io . E l afán inútil de ser D ios , zel que h a b l a Jean-Paul Sa r t r e . Pero u n afán que f o r m a p a r t e de l o p r o p i a m e n t e h u m a n o .

    S i n embargo , esta preocupación, p o r hacer p u r a y s i m -p lemente filosofía, puede caer en o t r o e x t r e m i s m o . Como iodo~1Ó~liumano, l a filosofía t i ene su Escilá y C a r i b d i s . El e x t r e m i s m o en que se o l v i d e el o r i g en m i s m o de t o d a l i foso fTaresto és~ a l h o m b r e , a l i n d i v i d u o que l a hace po-smTe conlóelas sus¡ p r e t ens i ones y l i m i t a c i o n e s . L a f i l o -sofía en f rentada, " en t r e o t r a s cosas que ' l e o f rece l a r e a l i -dad contemporánea, a la técnica. Es t o es, a la m a n i p u l a -ción de la n a t u r a l e z a p a r a hacer de e l la u n i n s t r u m e n t o i . serv ic io de l h o m b r e . Una técnica que p re t ende ser cada sez más prec i sa ; de u n a precisión de la c u a l h a dependi¬

    - "En [orno a la filosofía americana". Cuadernos Americanos, núm. 1 México, 1942.

  • 46 ¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?

    do y hecho pos ib l e e l d o m i n i o cas i fantástico q u e el h o m -b r e parece a lcanzar sobre la na tura l e za . Capac idad de do-m i n i o q u e h a hecho de l a c i enc ia lo que la filosofía f u e r a en la E d a d M e d i a de la teología, síerva de la técnica Ser-v i d u m b r e que se q u i e r e ex t ender a i a m i s m a filosofía a l l i m i t a r l a función de l a m i s m a a la s i m p l e lógica. A u n a lógica r i g u r o s a , p rec i sa , t a l y c o m o debe ser la técnica capaz de c o n s t r u i r los apa ra t o s d e n t r o de los cuales e i h o m b r e se desplaza de la t i e r r a y pretende alcanzar el do-m i n i o de nuevos m u n d o s , i a j é c n i í a , c u y a precisión l i a p e r m i t i d o enca r ce l a r energías c o m o la atómica, p a r a el b i e n o e l m a l d e l c r e a d o r de este e n c a r c e l a m i e n t o . T o d o e l l o está m u y b i e n , l o ffijÉ^j^LcL^-tanto^la^r^ep-sión dé^Sducir_UfÜttSPÍía^_esie s o k v f i n . P o r q u e s i b i e n es c i e r t o que la técnica se rv ida p o r u n a c i enc i a p rec i sa , que se apoya a su vez en u n a filosofía que le o f rece u n a lógica p l ena de r i g o r , h a a l canzado c imas jamás i m a g i -nadas ' también es c i e r t o que estos l o g r o s n o h a n basta-do — n i s i q u i e r a se h a i n t e n t a d o t a l c o sa— p a r a p o n e r T i n a s i tuac iones h u m a n a s que se m a n t i e n e n c omo en la E d a d de las Cavernas . E l h o m b r e , p a r a amenazar , a m e d r e n t a r y s ome t e r a l h o m b r e n o usa la c a c h i p o r r a , p e ro enarbo -la c o m o t a l amenaza, o go lpeando c u a n d o es pos ib l e , a to-m i cas y o t r a s a rmas i g u a l m e n t e des t ruc t i vas . A s p i r a a a l -canzar o t r o s p lanetas , p e ro n o p a r a d a r m a y o r ámbito de p o s i b i l i d a d e s a todos los h o m b r e s s ino p a r a hace r de los p lane tas conqu i s tados i n s t r u m e n t o s p a r a d o m i n a r l o que ya r esu l ta ser nues t r o pequeño m u n d o . E n o t ras pa labras , el h o m b r e , c o m o cínicamente lo describía Hobbes , s igue s i endo e l l obo de l h o m b r e . E l m u n d o s igue d i v i d i d o en u n a h u m a n i d a d c o m p u e s t a de pob r e s y r i c os , de p ro l e ta -r i o s y dueños de los i n s t r u m e n t o s de producción, de pue-b los s u b d e s a r r o l l a d o s y pueb l o s en la p l e n i t u d del desa-r r o l l o Y el ab i smo , le jos de ce r ra r se , se ab r e día t ras día. Las g randes po t enc ias se amenazan en t r e sí, p e r o son los pueb los débiles los que s u f r e n e l i m p a c t o de estas ame-nazas Le jos de f o r m a r p a r t e de l a H u m a n i d a d , son ins-t r u m e n t o s de quienes se s i en t en l a encarnación de esta H u m a n i d a d . Una r e a l i d a d en la que en nada c u e n t a la ef i-cac ia de la técnica, de u n a técnica, s i e m p r e al s e r v i c i o de los más poderosos , n i l a e f i cac ia de l a c i enc ia n i , menos aún de u n a filosofía c o n v e r t i d a en r i g u r o s a logica¬

    L a f i losof íaes algo_más que c i e n c i a . r i gurosa , a l go mas

    ¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 47

    que lógica capaz de des l indar , c o n precisión, l o que se su -pone que es de l o que n o es- la fi losofía es, también ideo-logía, c o m o ha s ido y es ética." U n a T í e S K ^ S ^ W e i l c a que se p r e g u n t a n p o r ese r e t r a s o de las re lac iones h u m a -nas en comparación c o n sus a l t os logros científicos y téc-n icos . E s t o no q u i e r e dec i r - d e s d e l u e g o - que pueb los c o m o los l a t i n o a m e r i c a n o s , dada s u subordinación sub-d e s a r r o l l o y limitación de pos i b i l i d ades , deban hacer a u n l ado e l c o n o c i m i e n t o de la fi losofía c o m o c i enc i a r i -gurosa que haga pos ib l e la técnica, la fi losofía c o m o ló-g ica que o f rece las reg las de este r i g o r . H a y que saber

    c o r r w s e j i a c e " , p a r a el día en que n u e s i r o s pueb los pue-dan hacer l o que o íros v i enen hac i endo . Pero t o d o e i l o s in o l v i d a r la o t r a dimensión de la filosofía, l a que h a b l a de l p a r a ^ j e h a c e ' ' . d e l porqué y e l cómo es pos ib l e N o esta reñida l a adquisición de u n i n s t r u m e n t a l técni-co prec i so , n i de u n a filosofía c o m o lógica r i g u r o s a que p e r m i t a esta precisión, c o n l a búsqueda de u n a filosofía que nos de razón, n o ya de n u e s t r a c a p a c i d a d c o m o h o m -bres que p o r se r l o t i ene que ser semejaníe a la de o t r o s hombres , s ino, también, de la enajenación que nos hace acep ta r ser s imp l es i n s t r u m e n t o s , c o m o l o es esa c i enc ia r i g u r o s a , a l s e r v i c i o de los h o m b r e s y p u e b l o s que h a n alcanzado ia supremacía p l ane ta r i a . Una filosofía que nos haga consc ientes de n u e s t r a situación c o m o h o m b r e s en-Lre h o m b r e s , c omo p u e b l o s en t r e pueb l o s . U n a filosofía que nos mues t r e cómo esa c iencia rigurosa, esa lógica pre-cisa, esa técnica o r i g i n a d a en e l la , p u e d e también es tar a n u e s t r o se rv i c i o ; puede, también, o f recernos el c o n f o r t el m o d o de v ida , que ya se hace pos ib l e en o t r o s p u e b l o s ' Después de t odo es a l go i n s t r u m e n t a l , u n i n s t r u m e n t o a l s e r v i c i o d e l h o m b r e , p e r o de l h o m b r e que p r i m e r o ha de encontrarse , expresarse y a f i r m a r s e . A u n q u e este encuen-t r o , expresión y afirmación, t r op i e c e con la v o l u n t a d de o t ros h o m b r e s empeñados n o t a n t o en hacer de la n a t u -raleza u n i n s t r u m e n t o s ino a l h o m b r e m i s m o , a los o t r o s .

    E n América L a t i n a , y c o m o expresión de ese t r a t a r de estar a l día, s i n o a ia m o d a , se ha e x t e n d i d o u n l i p o de nfosof ia que sería b i enven ida — c o m o lo es t oda i n f o r m a -ción, l o d o t r a t a r de es tar al c o r r i e n t e , t o d o lo que p o r h u m a n o n o p u e d e sernos a j e n o — s i n o fuese p o r las p r e -tensiones de quienes la a d o p t a n . Pues, a u n q u e parezca paradójico, son pretens iones casi metafísicas o, al menos

  • 48 ¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCIA?

    las m i s m a s p re t ens i ones que ca ra c t e r i z aban a l a metafí-sica, esto es, las de ser la f i losofía p o r exce lenc ia , y , a l parecer , l a única y pos ib l e filosofía; echando p o r la bor -da t oda l a h i s t o r i a de l a fi losofía, t o d a la h i s t o r i a de las ideas, la h i s t o r i a m i s m a , las ideologías. Empezando como u n nuevo y desnudo Adán en u n nuevo y f l o r i d o paraíso. " L a lógica^ la ep i s t emo log ia y el análisis de l lenguaje — d i -ce Augus to Salazar B o n d y — encuen t ran cada vez más cu l -t i v a d o r e s , los cuales p o r la n a t u r a l e z a de su interés teó-r i c o son propensos a u n en foque más r i g u r o s o y frío, mas técnico, s i se q u i e r e , de los c o n t e n i d o s de l c o n o c i m i e n t o , y r e c i b e n e l i n f l u j o de círculos de p e n s a m i e n t o s d i f e r en -tes. . . Se i n s e r t a aquí la i n f l u e n c i a de c o r r i e n t e s c o m o e l p o s i t i v i s m o lógico, la escuela analítica y lingüística, el ido-neísmo etc., v i n cu l adas c o n el n o m b r e de B e r t r a n d Rus¬se l l , R u d o l f Ca raap , G. E. M o o r e , L u d v r i g W i t t g e n s t e m . Gastón B a c h e l a r d y F e r d i n a n d G o n s e t h . Este t i p o de f i -losofía está c r ec i endo n o t o r i a m e n t e en i m p o r t a n c i a en Hispanoamérica d u r a n t e los últimos años c o m o conse-c u e n c i a de l d e s a r r o l l o m u n d i a l de l a c i enc i a y la t ecno lo -gía y también d e l p r e d o m i n i o de la c u l t u r a a n g l o a m e r i -cana en e l m u n d o c a p i t a l i s t a . " 3

    ¿Por qué? Parec i e ra que v o l v i e r a a r e p e t i r s e en L a t i -noamérica l o que ya debería ser u n a expe r i enc i a a s i m i -l a d a y , p o r e l lo , n o r e p e l i b l e , la e xpe r i enc i a de l po s i t i v i s -m o en la c u a r t a p a r t e de n u e s t r o s i g lo X I X y l os i n i c i o s del X X . L a creenc ia , u n t a n t o mágica, de que la adopción, as i en abs t r a c t o , de l a fi losofía que h a hecho n o ya sólo e l p r o g r e s o de que h a b l a b a el p o s i t i v i s m o , s ino también la técnica de d o m i n i o q u e ha hecho d e l m u n d o cap i t a l i s -ta u n a so la y g r a n po tenc ia , t a n sólo d i s c u t i d a p o r u n so-c i a l i s m o , que h a adop tado , también, esa m i s m a técnica y expresiones de la filosofía que l a ha hecho pos ib le . Nues-t r o s pos i t i v i s tas decían: as im i l emos la filosofía pos i t i v i s ta , que e l l o hará de n u e s t r a América o t r o Es tados U n i d o s , o b i e n : a s i m i l a n d o e l p o s i t i v i s m o seremos los y a n q u i s de l su r . N a d a más y nada menos . A h o r a paree ieraque^se re-p i t e e l a r g u m e n t o . A s i m i l e m o s l a nuéva lógica.aue e l l o nos-permitirá a l canzar el d e s a r r o l l o científico,y.técnico de Es t ados Unidos," el m u n d o o c c i d e n t a l y l a URSS. E n u n a y o t r a argumentación, la de l os p o s i t i v i s t a s de ayer

    3 Op. ci i . , p. 25.

    ¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? .49

    y la de los p o s i t i v i s t a s de hoy , se o l v i d a la r e a l i d a d , u n a r e a l i d a d q u e h a y que c a m b i a r p a r a que e l p o s i t i v i s m o y ta1_og_ica nueva f u n c i o n e n en t r e n o s o t r o s c o n los efectos que h i c i e r o n pos ib l e e l p r o g r e s o y la técnica d e l m u n d o occ identa l . Nada hizo el pos i t i v i smo para c a m b i a r nues t r a relación de subordinación a l m o d e l o que nos i n s p i r a b a , c o m o nada hará la nueva lógica p a r a que t e r m i n e nues t r a situación de subdesarro l lo , s ino enajenarnos, u n a vez más, pensando que l a p a l a b r a , s in la acción que la acompañe! bastará p a r a c a m b i a r n u e s t r a situación. E l a b r a c a d a b r a de la supues t a m a g i a o c c i d en ta l es taba y está r e spa lda -do p o r u n a r e a l i d a d , la que le h a p e r m i t i d o e l d o m i n i o sobre el r e s t o de l m u n d o ; lo que n o seguirá, a n u e s t r o abracadabra , p o r prec iso que éste sea, si sólo somos p a r t e de este d o m i n i o . E l p r e g u n t a r s e sobre l a f o r m a de cam-b i a r es ta situación, y a n o l a f o r m a técnica y científica, s ino soc ia l y política, se e n c u e n t r a en esa o t r a expresión de l a fi losofía que desemboca en ideología. B i e n eslaría que lógica e ideología se presentasen c o m o esfuerzos co-m u n e s hac ia u n a sola g r a n me ta , l a superación de nues-t r o s u b d e s a r r o l l o y n u e s t r a incorporación a l m u n d o oc-c i d en ta l i z ado , c o m o pueb l o s en t r e pueb los , c omo h o m -bres e n t r e h o m b r e s . Pero n o es así, al menos n o es en a l gunos de los segu idores de la filosofía c o m o c i enc i a o lógica rigurosa. Lo ideológico sale s ob rando , c omo sale s o b r a n d o l a p r e g u n t a soc ia l , política; l a ideología nada t i ene que ver c o n l a filosofía. Se la e xpu l sa de e l l a y se h a b l a de f o r m a r f i lósofos r i g u r o s o s , que l l a m e n al p a n pan y al v ino v ino . ¿Rigurosa p a r a qué? ¿Para u t i l i z a r u n a técnica que n o se posee o, s implemente , p a r a i n co rpo ra r s e en e l m u n d o o c c i d e n t a l c o m o u n a p ieza técnica más de la g r a n m a q u i n a r i a técnica? ¿Como el técnico, l o m i s m o que e l esclavo de la Antigüedad, que sabe hace r b i en a lgo sobre máquinas que n o son suyas y a l canzar f r u t o s que n o h a de a p r o v e c h a r ? '

    E n México, Luís V i l l o r o , e l a u t o r de magníficos t r a b a -j o s sobre ideología de l i n d i g e n i s m o y sobre l a fi losofía que , c o m o una ideología, animó el m o v i m i e n t o de inde -pendenc i a mex i cano , decía en u n a mesa r e d o n d a sobre El sentido actual de la filosofía en México: " S ó l o habrá u n a escuela fi losófica p r o p i a c u a n d o a l cancemos u n n i -vel científ ico en filosofía semejante a l de los países avan-zados . " ¿Filosofía p r o p i a ? ¿Vuelve a ser ésta la p r i n c i -

  • 50 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCIA? ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA 0 COMO CIENCIA? 51

    pa l preocupación de n u e s t r a filosofía o, s i m p l e m e n t e , f i -losofía s in más? A l p a r e c e r e s así, p o r q u e se h a b l a de la f a l l a de la filosofía m e x i c a n a p a r a hacer escuela, c omo si ésta f u e r a la f i n a l i d a d de la auténtica filosofía. La nue-va preocupación, d i ce V i l l o r o . n o puede ser v i s t a c o m o u n a r u p t u r a con el pasado f i losóf ico mex i c ano . " N o pue-de h a b l a r s e de r u p t u r a c o n u n a tradición p r o p i a , p o r q u e s enc i l l amen t e en México n o ex i s te u n a tradición filosófi-ca a c t u a l m e n t e v i g e n t e . " " L o s filósofos de n u e s t r o país (,o han cons t i tu i do u n a escuela. ¿Quién sigue ac tua lmente el ' m o n i s m o estético' de Vasconce los o el ' e x i s t enc ia l i s -m o de c a r i d a d ' de A n t o n i o Caso? " " L o in t e r e san t e ser ia p r e g u n t a r ¿por qué es esto asi? Y la respuesta n o se ha-ría esperar : p o r f a l t a de r i g o r , p o r ca r enc i a de su f i c i en t e p ro f es i ona l i smo . Las generaciones más jóvenes no siguie-r o n a Caso, a Vasconce los o a Ramos , n o p o r desvío de lo p r o p i o O espíritu i m i t a t i v o , s ino p o r q u e n o encon t ra -b a n en e l l os el r i g o r y el n i ve l de p e n s a m i e n t o de o t r o s f i lósofos. " ¿Cuáles f i lósofos? Los que a l gunos de l os m i e m b r o s de la generación de que f o r m a p a r t e V i l l o r o e n c o n t r a r o n en el a m b i e n t e de la c u l t u r a o c c i d e n t a l en su más a l t o d e s a r r o l l o ; c u l t u r a con u n a técnica podero -sa capaz de d o m i n a r el un i v e r so y, d e n t r o de él, a los h o m -bres a quienes s i gue t o cando el pape l de i n s t r u m e n t o s . ¿Bastará la conc i enc ia de este hecho para c a m b i a r la s i -tuación que ha tocado en sue r t e a pueb los c o m o el nues-t r o ? A l parecer bastará s i m p l e m e n t e ser u n b u e n técni-co f i losófico, c o m o u n b u e n técnico electrónico y has ta atómico, que n o faltará, d e n t r o de l m u n d o que ha hecho pos ib le esta técnica, u n acomodo, el lugar adecuado, c omo lo t i ene el t o r n i l l o , la po l ea o c u a l q u i e r pa r t e de esa g r a n m a q u i n a r i a . Po r e l l o la tradición filosófica en México, c o m o en Latinoamérica, n o estaría en la h i s t o r i a de la f i -losofía mex i c ana , en lo que o t r o s h o m b r e s hayan hecho c o n sus l i m i t a c i o n e s , pese a que es esto p r e c i samen t e lo que ha hecho y hace la tradición filosófica del m u n d o oc-c i d e n t a l , u n a h i s t o r i a que va del i n g enuo Herácl i to y l le-ga a B e r t r a n d Russe l l . E l Russe l l que , pese a ser u n o de los c r eado res de la nueva lógica, se empeña en

  • 52 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?

    l i d a d c onc r e t a que n o es s i m p l e m e n t e lógica o metodoló-g ica . Lo hemos v i s t o y a c o n los p r o b l e m a s sociales, p o l i -t i c os , c u l t u r a l e s , que nos ha p l a n t e a d o n u e s t r a relación de subordinación con va lores de o t r a c u l t u r a que , s ien-do también nues t r a , nos son regateados.

    Es esta preocupación l a que parece debe ser m a r g i n a -da p a r a que sea pos ib l e u n a filosofía " l a t i n o a m e r i c a n a " . A l h a h l a r V i l l o r o de la tradición filosófica, l a s epara ta -j a n t e m e n t e de lo que cons ide ra filosofía en sent ido estr ic -t o . Dice , tradición " l a hay , s i n d u d a , en e l c a m p o de la ideología política, pe ro n o en el de la f i losof ía" . 4 A l e j an -d r o Ross i , o t r o m i e m b r o de l m i s m o g r u p o , d i ce a l res-pecto: " . . .salvo excepciones m u y i l us t r e s , nues t ros histo-riadores han cons iderado y juzgado a la filosofía mex icana p o n i e n d o e l acento más en sus aspectos ideológicos y c u l t u r a l e s que en sus pos ib les a c i e r t o s o defectos filosó-f i c o s " . ¿Defectos fi losóficos? ¿De a cue rdo c o n qué c r i t e -r i o ? ¿ E l que a h o r a han d e s c u b i e r t o en u n a expresión de la filosofía occ identa l? U n a expresión, p o r q u e ex is te t am-bién la o t ra , l a que pone el acento en las ideologías, M a r x , D i l t h e y , Sche ler , M a n n h e i m , Heidegger , Sa r t r e , M e r l e a u -Ponty , Camus , Toynbee , M a reuse, etc . " B a s t a u n e j emp lo de ese descu ido — d i c e — ; se h a e s tud iado , en u n l i b r o b r i -l l an t e , a l p o s i t i v i s m o mex i cano , clásico en c u a n t o ideo-logía, p e r o aún está p o r e s c r i b i r s e e l t r aba j o que va l o r e filosóficamente la Lógica, d i gamos , de P o r f i r i o P a r r a . " Ésta h a s ido la preocupación, decíamos en o t r a pa r t e , de a l gunos h i s t o r i a d o r e s de la f i l o so f ia eu r opea a l ana l i za r , desde l o que se c o n s i d e r a f i l o s o f i a e s t r i c t a , e l p o s i t i v i s -m o brasileño y lo m i s m o se podría dec i r de o t r a s expre-siones del m i s m o y o t ras filosofías en América La t i na , con r e s u l t a d o s p l e n a m e n t e negat ivos , y a que h a n s ido a n a l i -zados en función de las in tenc iones de sus au to r es , c o n l o que en t odo caso r e s u l t a n m a l a s cop ias ; t a l podría re-s u l t a r la Lógica de P a r r a , c omo resultó l a fi losofía pos i -t i v i s t a . E s t e m o s de a c u e r d o e n el rigor, enJajrríLica e f i -caz que i m p idadigqüi sícione s ex t ravagan t es , en el l o g r o de u n a m a y o r e f i cac ia en los i n s t r u m e n t o s de reflexión, pero-que sean eso, i n s t r u m e n t o s , med i o s "parS-mej o r cap-t a r / a n a l i z a r la r e a l i d a d y t r a t a r de d a r s o l u c i o n a su pro -

    4 "Sentido actual de la filosofia en México". Revista de la Unñtr-sidad de México, vol. XXII. núm. 5. fascículo: enero de 1963.

    ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCIA? S3

    b l e m a . E s t a m o s también de a c u e r d o en que " l a fi losofía en su aspecto técnico podrá t ener u n a c i e r t a n e u t r a l i d a d , p e r o es t e r r i b l e c o m o i n s t r u m e n t o de crítica, es u n a r m a f a t a l c o n t r a la e s tup idez y i a e s t u l t i c i a , c o n t r a los fa lsos a r g u m e n t o s e sg r im idos a veces en contextos que nos afec-t a n a todos , no sólo c o m o fi lósofos, s ino c o m o c i u d a d a -nos; es u n a r m a t e r r i b l e p a r a desenmasca ra r ideologías m i s t i f i c a d o r a s " . 5 ¿Desenmascarar ideologías m i s t i f i c a -doras? Pero ¿por qué n o también p a r a hacer consc ientes n o sólo esas ideologías m i s t i f i c a d o r a s , s ino toda ideolo¬gia? ¿Filosofía i n s t r u m e n t a l ? Si, p e ro sólo como eso, c omo u n aspecto de l a f i l o so f i a , p e r o no c o m o la Filosofía p o r exce lenc ia , la f i l o s o f i a en s en t i do e s t r i c t o . Pensar b i e n , p e r o pensa r p a r a algo. Y este a lgo también ha' s ido p reo -cupación y tema filosófico. Y a hemos v i s t o en páginas an-t e r i o r e s cómo la m i s m a metafísica, l o s m i s m o s s i s temas filosóficos, desembocan en u n a ideología, t i enden , hac ien-do u n a parábola, a vo lver a la r ea l i dad de que p a r t e n . " Los filósofos deben ser reyes o los reyes f i lósofos" —decía Pla-tón. ¿Por qué? Po rque s i endo capaces de conocer el o r -den de l u n i v e r s o serían, n a t u r a l m e n t e , capaces de cono-cer e l o r d e n e s tab l e c ido p o r los h o m b r e s , que e ra t a m -bién p a r t e de l o r d e n u n i v e r s a l . Capaces de c onoce r l o y expone r l o , lo c u a l n o q u i e r e dec i r , c o m o l o d e m o s t r a r o n las desgrac iadas andanzas de Platón, que sab iendo de es-tos órdenes, e l u n i v e r s a l y e l polít ico, fuesen necesar ia-m e n t e buenos políticos. Pero, v o l v i e n d o a n u e s t r o t e m a , hace r de l o i n s t r u m e n t a l u n f i n en sí,_e_!.fin de t o d a pos i -b l e f i losofía» equ iva l e a e l i m i n a r de l a h i s t o r i a de l a m i s -m a t o d o lo que n o r e sponda a las n o r m a s . d e esa supues-to filosofía es t r i c ta . Con e l lo eliminaríamos u n a g r a n pa r t e d e j o s s i s t emas de los g randes fi lósofos. Pa r t e i m p o r t a n -te de su obra . La República, La política, La Ciudad de Dios, El discurso de! método, La fenomenología del espíritu y t an tas o t r a s o b r a s más que el m a r x i s m o l l a m a b a ideo-logías.

    ¿Filosofía en Latinoamérica?, se p r e g u n t a n a lgunos crí-t i c os . Y su respuesta es o t r a ser ie de p r e g u n t a s : ¿Dónde están los s istemas? ¿Dónde está el equ iva l en te a u n K a n t , u n Hege l , etc. ? Y, p o r su par t e , los nuevos crít icos se pre-g u n t a n , n o ya p o r los s istemas, pues c ons i d e ran que exis-

    "Sentido aciual de la fi losofia...". op. cií

    http://normas.de

  • 54 ¿LA FÍLOSOFlA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?

    t en s ino p o r u n supues to p r o f e s i o n a l i s m o que c o n s i -d e r a n que n o ha e x i s t i d o y . p o r supues to , c om i enza c o n el los. Metafísica p o r u n lado, lógica c omo filosofía estr ic -ta , p o r el o t r o , c o m o condición para el s u r g i m i e n t o de una suoues ta filosofía o r i g i n a l , l a t i n o a m e r i c a n a - P e r o j a rea-l i d a d , la de n u e s t r a filosofía, que la hay . nos o f r e c e j a t r a cosa. qna idea lQg i a empeñada en_ reso l ye r j j r ob l e r r i asaue nos son más cercanos . P r o b l e m a s más urgen tes , los p r o -b l emas que nos ha p l an t eado y p l a n t e a n u e s t r a relación de subordinación con el m u n d o o c c i d en ta l . P job lemas .de d e s a r r o l l o o s u b d e s a r r o l l o , c u a l q u i e r a que sea la f o r m a c o m o los m i s m o s sean enfocados. P rob l emas de. a n t r o p o -logía fi losófica o de filosofía de la h i s t o r i a , en c u a n t o t r a -t a m o s de hace r expresa n u e s t r a h u m a n i d a d , u n a h u m a -n i d a d p u e s t a en t r e parénesis" p o r Ta m i s m a filosofía en que nos apoyamos p a r a des tacar la nues t r a . P r o b l e m a s re f e rentes a ' nues t r a situación c o m o pueb l o s en unáTíis-t o r i a en la que." de u n a f o r m a "ó o t r a , estámos c omo su-b o r d i n a d o s , p a r t i c i p a n d o en e l la desde hace va r i os siglos; u n a h i s t o r i a en la que t r a t a m o s de j ; e g u i r p a r t i c i p a n d o , pe ro d e n t r o de o t r o n i ve l , el que "sabemos nos corresponde c o m o pueb l o s e n t r e pueb l o s , c o m o h o m b r e s e n t r e h o m -bres y no ya más c omo pueblos 'en vías de desar ro l l o , sub-d e s a r r o l l o y c omo i n f r a h u m a n o s . ¿Estamos p o r e l lo fue ra de la órbita de lo que debe cons ide ra r s e f i l o so f i a?

    ¿Cuál es la fi losofía de n u e s t r o t i empo? ¿Cuál tendría que ser la expresión filosófica que nos diese los e l emen-tos de j u i c i o p a r a e x a m i n a r las expres iones de n u e s t r a supues t a fi losofía? Ya hemos m o s t r a d o una . u n a e n t r e o t r a s , la de la filosofía e s t r i c t a , p ro f e s i ona l , l a de l b u e n pensar . Una f i losof iacomo>jécnjca_£«r icta, la f i l o so f i a que ha per imt íao los grandei~ávanees de la c i enc i a y de la técnica contemporáneas, la fi losofía que está s i r v i en -do a l d e s a r r o l l o aún más a m p l i o de los g randes países d e s a r r o l l a d o s . L a filosofía de la que deberán es tar b i en dotados nuestros pueblos para f o r m a r parte ac t i va de este d e s a r r o l l o , no i m p o r t a cua l sea o siga s iendo esta p a n e . Desde este pumode-v i^T íúéSTr l r t fad ie ién , sí se acepta su existencia, se encuent ra pobre o.riulaxle.ejerrn^os. Pero también e x i^c q 5 p asjEEGk 'a f i l o so f i a . i g u a l m e n t e contemporánea, en la que esa tradición n o sólo n o r esu l -t a extraña s ino en la que hasta podemos c ons j i l e r a rnos , si n o a d e l a n t a d o s , si i n s e r t o s en u n a preocupadórLque

    ¿LA FILOSOFIA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 55

    también h a s i d o o e s de l a fi losofía o c c i d e n t a l . Una preo -cupación que en a l gunas expres iones de esta fi losofía se p resen ta enmascarada , a través de u n s i s t ema metafísi-co, p e r o que en nues t r o s días se h a expresado con toda c l a r i d a d . L a expresión que se da en l o que el ex i s tenc ia -l i s m o francés h a l l a m a d o f i l o s o f i a engagée, c o m p r o m e t i -da . N u e s t r a filosofía, s i l o v emos desde este aspecto, re -sultaría u n a filosofía c o m p r o m e t i d a con su r e a h d a d . Y, p o r c o m p r o m e t i d a , p o c o o nada "p r eocupada p o r a jus ta r -se a los cánones de l a e s t r i c t a filosofía; p u r a y s imp l e -m e n t e se pensaba, se f i l oso faba . E s l o es, se e n f r e n t a b a a la r ea l i dad t r a t a n d o de reso lver los urgentes p rob l emas que ésta le p l an t eaba .

    Desde luego , los grandes s i s temas f i losóficos n o pare -cen ser y a p r o p i o s de n u e s t r o t i e m p o . Los más destaca-dos i n t e n t o s . El ser y el tiempo, de He idegger , y El Ser y la Nada, de Sa r t r e , quedan inconc lusos . N i el u n o ter-m i n a lo que se p e r f i l a b a c o m o u n nuevo s i s t ema melafí-sico, n i el o t r o e l s i s t ema ético que a n t i c i p a b a . L a a n t r o -pología de que ambos p a r t e n conduce sus preocupac iones p o r senderos en los que el s i s t ema pasa a ser u n s i m p l e p royec t o . Con fe renc ias , c u r s i l l o s , ensayos que d i b u j a n u n a estética e x i s t enc i a l i s t a son l a expresión p o s t e r i o r de la filosofía de He idegger . L a ética p r o m e t i d a p o r S a r t r e se expresa , ya n o en u n s i s t ema s ino a través de f o r m a s que n o serían las clásicas de la filosofía: el t e a t r o , la nove la , e l ensayo y u n a a c t i t u d pe r sona l a b i e r t a m e n t e c o m p r o m e t i d a c o n los p r o b l e m a s políticos, sociales, eco-nómicos y c u l t u r a l e s de su t i e m p o . Es t o es, u n a a c t i t u d c o m b a t i v a , n o sólo polémica, c o n los p r o b l e m a s p r o p i o s de F r a n c i a y los p r o b l e m a s de l m u n d o contemporáneo to -m a n d o a b i e r t o p a r t i d o sobre e l los . Una a c t i t u d que re-cuerda. J a ^ l e j 3 u e j i r o s ^ e n s a d o r . e s ^ f u . pu_esri^4a.de_nuestrqsp_rofe^ de filosofía; la a c t i t u d de los S a rm i en t o , L a s t a r r i a , B i l b a o , M o r a , Álberdi y toda u n a pléyade que , a l m i s m o t i e m p o que r e f l e x i onaba so-bre los p r o b l e m a s de su r e a l i d a d , a c t u a b a p a r a t r a n s f o r -m a r l o s . Filósofos engagés, c o n u n a filosofía c o m p r o m e -t i da , que l o m i s m o t o m a b a n la p l u m a que l a espada, lo m i s m o escribían u n l i b r o sobre la soc iedad que les había tocado en suer te y sus p r o b l e m a s , que u n m a n i f i e s t o l l a -m a n d o a l a acción p a r a r ea l i z a r el c a m b i o que esa socie-dad necesitaba. Y a l l ado de esta f i loso f ia , o t ras filosofías,

    http://Pjoblemas.de

  • 56 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA O COMO CIENCL4?

    s i n o t a n d i r e c t a m e n t e c o m p r o m e t i d a s c o n su r e a l i d a d , sí expresándose sobre el las s i n p r eo cupa r s e de que esa expresión fuese fi losofía en sen t ido e s t r i c t o , y fuese t a m -bién política, sociología, ideología y t o d o lo que se cons i -derase necesar io . Allí está, en t re o t r o s , M a u r i c c M e r l e a u -Ponty que lo m i s m o hab l a de l H o m b r e que del T e r r o r con que puede ser enajenado; A r n o l d Toynbee exponiendo u n a filosofía de la h i s t o r i a en l a que se hace c l a ro el papel que. en el d e s a r r o l l o del m u n d o o c c i d e n t a l , h a n desempeña-do los pueb los n o occ identa les y la f o r m a c omo éstos h a n hecho suya la c u l t u r a de sus dom inado r e s . B e r t r a n d Rus¬se l l , que lo m i s m o p r o g r a m a las bases de u n a lógica c ien-tífica que l i b r o s y man i f i e s t o s c o n t r a los crímenes de u n a soc i edad que hace de l h o m b r e u n i n s t r u m e n t o , l o p e r s i -gue y masacra cuando r ec l ama su p a r i d a d en t r e h o m b r e s . H e b e r t Marcuse , m o s t r a n d o las características de l siste-m a i n d u s t r i a l de n u e s t r o t i e m p o , u n s i s t ema que l o m is -m o se expresa en el m u n d o c a p i t a l i s t a que en el soc ia l is -t a , ena jenando a l h o m b r e , l i m i t a n d o sus l i b e r t a d e s . Ta -les son, e n t r e o t r o s , los exponentes de u n a filosofía, que n o p o r ser d i s t i n t a de aque l la o t r a expresión técnica y pre-cisa, es p o r e l lo menos f i losof ía ¿Actitudes opuestas? No, s i m p l e m e n t e c o m p l e m e n t a r i a s . N o está reñido e l saber hace r b i e n las cosas con e l saber p o r qué y p a r a qué se hacen . Por lo que se r e f i e r e a Latinoamérica y, c o n L a t i -noamérica, al l l a m a d o Te r ce r M u n d o , t a n i m p o r t a n t e es saber d o m i n a r l a c i enc i a y la técnica m o d e r n a s c o m o sa-b e r d e qué f o r m a se puede ser copartícipe de este d o m i -n i o . D o m i n a r l a c i enc i a y l a técnica que l a hace pos ib l e ; p e r o p a r a p o n e r este d o m i n i o a l s e r v i c i o de sí m i s m o , al serv ic io de intereses que le sean prop ios . C la ro es que este sí m i s m o , este pueb l o , puede se r l o l o d a la h u m a n i d a d ; p e r o u n a h u m a n i d a d en la que se le reconozca s u i gua l -dad , c omo u n o e n t r e pares .

    Así, pues , l a o r i g i n a l i d a d que t a n t o p a r e c i e r a p r e o c u -p a r n o s , lo m i s m o en" eT c a m p o de la c u l t u r a que en e l de la fi losofía, n o j i e alcanzará s i n u e s t r o empeño se en foca h a c i a la creacióh de s i s temas metafísicos que no-sean.el r e s u l t a d o de u n a neces idad_v i ta l , el r e spa ldo ideológico de u n a acción.Tal y c o m o l o h a n s ido los s i s temas de la filosofía occ iden ta l ; o b i e n hac ia la asimilación de u n a f i -losofía como.técnica científica, s i la m i s m a carece de los e l ementos que le p e r m i t a n , c o m o sucede en e l m u n d o oc-

    ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 57

    c i d e n t a l , hace r de l a teoría u n a praxis a su se r v i c i o . De n o ser así, t a n t o los s i s temas metafísicos c o m o la lógica de la c i e n c i a n o dejarán de_sexqtra_£fzsa q u e e x p r e s i o n e s d e j l e t e r m m a d a ^ m o d a s filosóficas que los p ro f eso res de nues t r a s escuelas y u n i v e r s i d a d e s podrán expone r p a r a la m e j o r información de sus a l u m n o s y, c u a n d o más, de-sarra igados in tentos p o r i m i t a r sus expresiones con el f i n de m o s t r a r una r e l a t i v a capac idad en el supues t o c a m p o de l o que es la filosofía. N o s e r r a t a , p o r supues to , de u n evento d e p o r t i v o , de u n a c o m p e t e n c i a c e r e b r a l , s ino de la adquisición, c u a n d o l a creación i n m e d i a t a sea i m p o s i -b le , de u n i n s t r u m e n t a l que nos p u e d a ser útil p a r a re-s o l v e r l o s p r o b l e m a s , de ñ u é s i f O j é ^ l d a ^ ^ n ^ T e á l i a a d c o n c r e t a , l a que f o r m a n u e s t r a c i r c u n s t a n c i a ; p e ro u n a c i r c u n s t a n c i a que n o se reduce, t a m p o c o , a los ámbitos de nues t r a i n d i v i d u a l i d a d , f am i l i a , sociedad o nación, sino que está también f o r m a d a p o r n u e s t r a relación c o n los o t r o s , i n d i v i d u o s , f a m i l i a s , sociedades, nac iones . La f i l o -sofía occ identa l , p o r l o m i smo , j !o_puede sernos ajena, s ino ñna i m p o r t a n t e p a r t e de nues t ras re f l ex iones . Así ha s ido s i e m p r e la fi losofía en relación c o n o t r a filosofía. Desde este p u n t o de v i s t a t i ene razón L u i s V i l l o r o c u a n d o d ice : "¿Tendr ía sen t ido d e c i r que el alemán L e i b n i z es vícti-m a de u n proceso i m i l a t i v o a l s egu i r el c a r t e s i a n i s m o francés? ¿O que el inglés Aye r i m i t a u n pensamien to aje-n o c u a n d o continúa la escuela de V i e n a ? ¿Por qué dec i r , entonces, que la filosofía mex i cana será i m i t a t i v a si acepta la i n f l u e n c i a de c u a l q u i e r a de e l l o s ? " 6 Pero s i e m p r e s in o l v i d a r que t a n t o L e i b n i z c o m o Ayer , y c u a l q u i e r o t r o f i -lósofo, v en en Descar tes y en t odo pasado f i losóf ico u n antecedente que les es p r o p i o . N o n a c i o n a l , n i s i q u i e r a eu ropeo u o cc i den ta l , s i m p l e m e n t e f i losófico, u n i v e r s a l . T o m a n de este pasado, t an t o aceptándolo c o m o criticán-do lo , l o que g u a r d a u n a relación c o n los p r o b l e m a s que han de reso lver . Y estos p r o b l e m a s n o son el r e s u l t a d o de u n s i m p l e juego , de u n a d e t e r m i n a d a h a b i l i d a d , s ino de u rgenc i as que la r e a l i d a d va i m p o n i e n d o y en las que se j u e g a a l go más que la h a b i l i d a d , p o r p r o f e s i ona l que ésta sea, la r e a l i d a d n o ya de l f i lósofo s ino de l m u n d o a l que per tenece . De l a c a p a c i d a d de L e i b n i z p a r a o r d e n a r el m u n d o i n d i v i d u a l i s t a , de mónadas, que había hecho pa¬

    * "Sentido actúa! de la filosofía...", op. cit.

  • 58 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?

    l en t e Descanes en su filosofía, dependerá la justificación d e l nuevo o r d e n liberal-burgués. C o m o de la c a p a c i d a d de u n Aye r p a r a a s i m i l a r , o r d e n a r y r e c r ea r la fi losofía cons ide rada c omo c i enc ia dependerá a su vez, aunque sea en p a r t e , la p o s i b i l i d a d y continuación de ese m i s m o or -den burgués d o m i n a n d o a la n a t u r a l e z a c o n u n a técnica cada vez más pe r f e c ta . ¡Nadie es extraño a nad i e , t odos son par tes de u n a g r a n u n i d a d que, pese a d i f e renc ias que necesa r i amente se hacen pa ten tes , f o r m a n u n todo .

    Es t o es, n i más n i menos , l o que se ex ige a la f i losofía en Latinoamérica, a sus fi lósofos. P r i m e r o , laeojLciencía de que son p a r t e de u n a g r a n umda¿aj l tur j j_ .que la ex-parrsTÓñ"occldemaTha KecRo expresa, pa r t e s de l o que he-mos l l a m a d o H u m a n i d a d ; segundo, la conc i enc ia de que s i endo pa r t e s de esta g r a n u n i d a d n a d a de lo r ea l i zado , n a d a de l o hecho, n i n g u n a e x p e r i e n c i a .puede ser les aje-na, v, n o siéndolo, puede y d e b ^ p j o m l r ^ ] a ^ n o ^ o m o c u r i o s i d a d o r ecuerdo^s ino c o m o i n s t r u m e n t o p a r a en-f r e n t a r los p r o b l e m a s de su p r o p i a reaux lad . l ^ q o n g i n a l . s i e l l o h a de tener a lguna i m p o r t a n c i a sé"dará p o r sí solo, i ndepend i en t emente del i n s t r u m e n t o y, lo que es más. p o r la f o r m a c omo este i n s t r u m e n t o h a s ido y puede ser usa-do . Por e l l o , pese a que Aristóteles se apoya en Platón, Le ibn i z en Descartes y Ayer en los filósofos de V iena , tan to Aristóteles c o m o Le ibn i z y Ayer son o r i g ina l e s . Y lo m i s -m o p o d e m o s dec i r de t oda filosofía, de todos y cada u n o de los fi lósofos. Los fi lósofos, i n s i s t o , n o los pro fesores de filosofía, los s i m p l e m e n t e d i v u l g a n t e s de la filosofía, los que c u m p l e n , po r supues to , u n a i m p o r t a n t e t a r e a i n -f o r m a t i v a p e r o s in a p o r t a r nada a e l l a . Apqr ta r^s j , n o en-t end i endo esto como una preocupación cen t ra l , s ino c omo r e s u l t a d o de l a fo r m acornó los^rpbl_ernas_vari^!erKÍo re-suetrLís; P rob l emas que pueden habe r s ido con temp lados , rfe"moao genera l y abs t r a c t o , p o r u n a d e t e r m i n a d a f i l o -sofía; f o r m a genera l y a b s t r a c t a en c u a n t o que h a p a r t i -do de u n a exper ienc ia concre ta , pero una exper i enc ia que puede genera l i za rse a j j t r a s _ q u e j e s o n semejantes , p e ro sm~que""tál cosa q u i e r a d e c i r que estén p l e n a m e n t e p r e -v is tas y, po r e l lo , ya resuel tas . L a genera l idad de esta con-templación puede a y u d a r a o t r o s fi lósofos a en f oca r sus p r o b l e m a s , pe ro a condición de que n o se cons ide r e e s ta p o s i b l i d a d de en foque c o m o la solución de l m i s m o . La so-lución dependerá ya de e l los , de su capac idad p a r a hacer

    ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGIA 0 COMO CIENCIA? 59

    lo m i s m o que los fi lósofos, en cuyos r e s u l t a d o s se apo-y a n ; e l los n o han d a d o solución a u n p r o b l e m a d e t e r m i -nado , concre to , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de que se p iense que la solución puede ser también válida umversa lmente . Sólo así h a s i d o pos ib l e la concatenación, la relación que en-t r e Sí g u a r d a n todas las filosofías. L a asimilación de u n a p o r la o t r a p a r a c r ea r o t r a d i s t i n t a pe ro n o t an d i s t i n t a que n o se haga expresa esa relación.

    Por e l lo , desde este p u n t o de v i s t a h a de ser c o m p r e n d i -.dcLeLpasado f i losóf ico l a t i n o a m e r i c a n o , esto es, a s i m i l a -do. N o se le puede en f r en ta r y j u z g a r c o n u n a d e t e r m i n a d a concepción filosófica, e s tab l e c i endo que a l n o a jus ta r s e a e l l a es p o r e l l o extraña a t odo quehace r f i losóf ico en esta América. Podrá ser extraña, p o r supues to , a u n a de-t e r m i n a d a pretensión, s i es ta pretensión, p o r e j emp lo , t i ende a la creación de u n a técnica capaz de hacer p o r noso t ros lo que la técnica occ iden ta l h a hecho p o r los paí-ses occ iden ta l es . Pero n o podrá ser extraña a u n a re f le-xión que se p r e g u n t e n o ya p o r e l i n s t r u m e n t o que nos ha de p e r m i t i r a d q u i r i r esa p o s i b i l i d a d , s ino p o r la pos i -b i l i d a d m i s m a de esta situación. Quienes a d o p t a r o n el po-s i t i v i s m o clásico, decíamos en o t r a s páginas, pretendían hace r de nues t r o s países lo que se suponía había hecho esa filosofía p o r I n g l a t e r r a , F r a n c i a y Estados Un idos . Se pensó que su adquisición, p o r los l a t i noamer i canos , c omo i n s t r u m e n t o educa t i v o y técnico, nos incorporaría a l p r o -greso. L a h i s t o r i a de estos esfuerzos nos demues t r a el f ra -caso de los m i s m o s . ¿Posiblemente habría s ido d i s t i n t o si nues t ros pos i t i v i s t as hub i esen s ido más pro fes iona les? Lo c i e r t o es que el f r acaso n o ha d e p e n d i d o de l l i m i t a d o p r o f e s i o n a l i s m o de nues t r o s p o s i t i v i s t a s . P r ec i samente f u e r o n así y n o p u d i e r o n ser de o t r a m a n e r a p o r q u e la r ea l i dad en que se e n c o n t r a b a n los compelía a a c tua r , n o ya c omo profes ionales de la filosofía pos i t i v i s ta s ino c omo l a t i noamer i c anos , e n f r e n t a n d o p r o b l e m a s que esa f i loso-fía n o podía reso lver . De allí el e n m a s c a r a m i e n t o , l a s i -mulación, el dec i r se p r o g r e s i s t a y a c t u a r c o m o conser-vadores , t odo d e n t r o de u n c o n s e r v a d u r i s m o que casi en nada se d i f e r enc iaba de l que habíamos he r edado de la Co-lon ia . A h o r a b ien, ¿vamos a h o r a a t r a n s f o r m a r n o s en paí-ses desar ro l l ados , a s i m i l a n d o p r o f c s i o n a l m e n t c la f i loso-fía que h a hecho de I n g l a t e r r a y l os g randes países de E u r o p a o c c i d e n t a l y Es tados U n i d o s g randes po t enc ias

  • 60 ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA?

    i n d u s t r i a l e s ? ¿O volverá a r epe t i r s e l a h i s t o r i a de l o t r o p o s i t i v i s m o ? Por supues t o que se repetirá si n o vamos a la raíz m i s m a del f racaso que impidió la p o s i b i l i d a d que parecía n a t u r a ] en el o t r o , el clásico.

    L a solución de l p r o b l e m a , p a r a América L a t i n a c omo p a r a los países de l T e r c e r M u n d o , no está_en_Ia. s jmp l e adquisición de una de t e rm inada filosofía, p o r m u c h o p r o -f e s i o n a l i s m o que en la m i s m a se ponga, s ino en Ja_solu-ción que h a de darse a u n v ie jo p r o b l e m a , éTque nos h a n p l a n t e a d o y nos s i guen p l a n t e a n d o nues t ras i n e l u d i b l e s r e l ac i ones con la pa r t e del m u n d o que, de u n a f o r m a u o t r a , ha s ido n u e s t r o mode l o . Mode l o , p o r supues to , en el s en t i do en que t r a t a m o s de c o n v e r t i r en p a r t e nuesfrÉT va lo res y s i tuac iones que cons ide ramos deberían ser p r o -p ios de todos los h o m b r e s . U n p r o b l e m a , i n s i s t i m o s , que se p l an t ea ya en los m i s m o s i n i c i o s de la incorporación del m u n d o no o c c i d e n t a l a l l l a m a d o m u n d o o c c i d e n t a l . U n p r o b l e m a c u y a solución ha p r e o c u p a d o y sigue preo-c u p a n d o a nues t r o s pensadores o fi lósofos. E l p r o b l e m a que ha o r i g i nado esa f o r m a de f i loso far que se parece poco a lo que se cons ide ra clásicamente c o m o filosofía. E l m is -m o p r o b l e m a que ha o r i g i n a d o , i n c luso , la adopción del p o s i t i v i s m o clásico y, ahora . la del p o s i t i v i s m o de la c ien-c ia . Preocupación que nos ha hecho pensa r que la adop-ción de u n a u o t r a filosofía podría c o n d u c i m o s a c e r r a r u n ab i smo , u n a b i s m o en la relación que hemos gua rdado y g u a r d a m o s con el m u n d o o cc i den ta l , que se ha expan-d i d o p o r el m u n d o ente ro . A l gunos románticos y pos i t i -v istas l a t i noamer i c anos pensaron que sería p o r med i o de la educación y p o r la adquisición de las i n s t i t u c i ones j u -rídicas y políticas de l m u n d o o c c i d en ta l c o m o nos con-vert ir íamos en pueb l o s semejantes a los de esa zona de l p l ane ta . Los o t r o s , c o n s i d e r a n d o que ser ia con la a d q u i -sición de u n a filosofía crítica, una lógica prec isa , t an crí-t i ca y p r e c i s a c omo la que ha hecho pos ib l e la técnica de d o m i n i o atómico y s i d e ra l de l m u n d o o c c i d e n t a l , p o r la que los pueb l o s l a t i n o a m e r i c a n o s accederíamos, i gua l -mente , a ese paraíso que nos sigue s iendo p r o h i b i d o . Todo e l l o está en el pasado, en las exper i enc ias de esa extraña filosofía nues t r a que se in i c i a con ¡a polémica de f r ay Bar-tolomé de las Casas en n o m b r e de u n a filosofía c r i s t i a -na, y se continúa hasta nuestros días en los esfuerzos p a r a a lcanzar una filosofía capaz de hacer po r noso t ros lo mis-

    ¿LA FILOSOFÍA COMO IDEOLOGÍA O COMO CIENCIA? 6 1

    mo que ha hecho p o r las nac iones occ identa l es P o r e s t ,

    mm