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'/**•'. \T. 1141. .Vi Quinta Feira 12 de Marco de 1835. m mmmaEm^mmi&m&í ¦. .........?,. ^ i (í-if. ... * . ¦ •— ¦ ' *"¦ "'»¦'¦¦'¦ ' ¦¦iiiamnini—ii —¦ maia «¦«"¦« i ¦¦ aaa >.,.«„ .«, M,. .__.,.n _aa ¦ (¦*____.mi T m it_______ ¦¦¦ aa> _ ram m ¦ n i U- /_—tf> . Todos os Brasileiros são obrigados a pegar em ar- m*s para sustentar a Independência, e integrkíad%e "d-.)'Império, ve'defende-lo dos seos inimigos externos, oi internos.Const. Cap. 8.° Art. 145. A verdade, odiada pelos tyrannos, he a única salvaguarda dos Governos livres. ¦<«. i ii mi INDEPENDÊNCIA LEI OU MORTE. i ¦ f. Soào d9El-Rsi na TypographU do Aitro Minas 1&35. Sua S. Boqus _Y. 5t. •-> ; . ¦ .• INTERIOR. O dia 25 de Fevereiro p. p. proce- deo-se a Eleição dos seis Vice-Presiden- tes em conformidade da Carta de Lei de ..( -I ... i 3 de Outubro de 1834: a Assembléa Pro- viiuial Mineira compunha-se de 32 De- puíadós, faltando 4 que 'ainda não havião coniparetidò. Todos os' suífragios recahi- râo*èm o digno Cidadão Antônio Paulino Limpo de Abreó, que foi o primeiro eleito, e por unanimidade de votos ema .mesma occasião, que havia recebido or- letn do inverno Central para transmittir a Administração da Provincia ao Vice- P.residente logo que isso julgasse conve- ciente, e o podèsse fazer sem compro- \i-ú:tt\mtnio da tranquillidaile publica.'Foi Mito em secundo lugar o Sr. 'Váscoa- com 20 votos, $m tèi;ceiro lugar o M^i|>ê^il§nà^í) com 17 por ter en- irado en- 2.° escrutínio com o Sr. Co?ta JPhkg-; em 4.° lugar foi eleito o Sr. Costa JPnUo com 38. votos, em quinto o Sr. ATones Juiz de Direito do Ouro Preto, eom^ 19 votos j)or ter entrado em 2.° es- crutinio com o Sr. Deputado Francisco Th odorò da Silva, e em 6.° lugar sahio eleito o Sr. Theodoro com 19 votos pelo 2.° escrutínio em que entrou com o Sr. Padre Costa. >:o dia 27 prestou o. Sr. Limpo de Ahreo juramenío perante o Exm. Presi- «'ente da Assembléa, e foi reconhecido Vice-Presidente da Provincia de "Minas, ttè cujo Governo se acha encarregado na qualidade de Eleito pela Assembléa, fc;ndò deixado de o ser, como Presidente, >r.não ter agradado ao Governo Central. stajirjão mestra dada ao Governo pelos ^(nitados de Minas deve adverti-lo, que p .níl? $&*$% segundo a Opinião da -^vincia, eMjue pouco attento ao seo Melindroso «cargo, deixa-se ainda arras cr^\^°V,\W're{luismo i q«e nao pode c, ^*^»*^o procedimento sisudo , e fravê de humí^ovineia, que conhece- 5? Hk V I / „_r^\ * *v dora dos seos direitos sabe sustenta-los com energia, sem que se desvie do cir- culo da Legalidade. Que dirá a este res peito a sabia e prudente Aurora? Ainda insistirá a favor do Chefe da sediçâo de Março, e proclamará que se deve desat- tender as Representações de Minas, para se não tolher as livres attribinoões do «¦ Governo, na comutação das penas? Pa- rece-nos, que não desistirá de sua dou- trina, pela qual não duvida exigir os mais excessivos sacrifícios, com tanto que se guardem certas formulas; embora ha- jâo de resultar conseqüências perigosas. Quando apparecerão em a Assembléa Ge- raL.Representações d.e Câmaras, íSoeie- dades patrióticas &c. contra a amnistia, e a remoção do Tutor Anlrada, então se julgou* que devia ser respeitada a Opinião Publica, e satisfeito o voto da parte do povo, manifestado exuberantemente pelas suas influencias: agora que appare- ce igual procedimento acerca dos nego- cios "de Minas, mudados os tempos, não. vale, o que antes se reputava de muito peso, e importância; e até não sa- bemos porque contra-senso se propala, que se não deve consentir, que os Juizes de Paz, usando do direito de Petição, se colloquem a frente dos assignados, em que se requerem taes providencias e mo- tivaclas reclamações, asseveran.lcnse que apenas se deve contar o numero dos as- signados' e conjecturar que não poucos Cidadãos professarão sentimentos diversos por não irem incluídos nas assigoaturas; doutrina essa que nem mais, nem menos apparecera na Assembléa de parte da opposiçao restauradôra, e he novamente reproduzida pelos mesmos que a comba- terão fortemente, desmembrados talvez do afurí com que se derão a sua reíutação. As Câmaras Munieipaes, que tanta con- sideração merecerão aules do appare- cimento dos marrecos, agora não expres- são mais o* .sentimentos de seos Munici- pios, no entender desses Srs., que antes .? i :r __Bs

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\T. 1141. .Vi Quinta Feira 12 de Marco de 1835.m mmmaEm^mmi&m&í

¦. .........?,. ^i (í-if. ... *

. lê ¦•— ¦ ' *"¦ "'» ¦'¦¦'¦ ' ¦¦iiiamnini—ii —¦ maia «¦«"¦« i ¦¦ aaa >.,.«„ .«, M,. .__.,.n _aa ¦ (¦*____. mi T m it _______ ¦¦¦ aa> _ ram m ¦ n i - /_—tf>

. Todos os Brasileiros são obrigados a pegar em ar-m*s para sustentar a Independência, e integrkíad%e"d-.)'Império, ve'defende-lo dos seos inimigos externos,oi internos. Const. Cap. 8.° Art. 145.

A verdade, odiada pelos tyrannos, he a únicasalvaguarda dos Governos livres.

¦<«. i ii mi

INDEPENDÊNCIA LEI OU MORTE.i ¦

f. Soào d9El-Rsi na TypographU do Aitro d§ Minas 1&35. Sua dê S. Boqus _Y. 5t.

•->

; . ¦ .• INTERIOR.

O dia 25 de Fevereiro p. p. proce-deo-se a Eleição dos seis Vice-Presiden-tes em conformidade da Carta de Lei de.. ( I ... i

3 de Outubro de 1834: a Assembléa Pro-viiuial Mineira compunha-se de 32 De-puíadós, faltando 4 que

'ainda não haviãoconiparetidò. Todos os' suífragios recahi-râo*èm o digno Cidadão Antônio PaulinoLimpo de Abreó, que foi o primeiroeleito, e por unanimidade de votos ema.mesma occasião, que havia recebido or-letn do inverno Central para transmittir

a Administração da Provincia ao Vice-P.residente logo que isso julgasse conve-ciente, e o podèsse fazer sem compro-\i-ú:tt\mtnio da tranquillidaile publica.'FoiMito em secundo lugar o Sr. 'Váscoa-

com 20 votos, $m tèi;ceiro lugar oM^i|>ê^il§nà^í) com 17 por ter en-

irado en- 2.° escrutínio com o Sr. Co?taJPhkg-; em 4.° lugar foi eleito o Sr. CostaJPnUo com 38. votos, em quinto o Sr.ATones Juiz de Direito do Ouro Preto,eom^ 19 votos j)or ter entrado em 2.° es-crutinio com o Sr. Deputado FranciscoTh odorò da Silva, e em 6.° lugar sahioeleito o Sr. Theodoro com 19 votos pelo2.° escrutínio em que entrou com o Sr.Padre Costa.

>:o dia 27 prestou o. Sr. Limpo deAhreo juramenío perante o Exm. Presi-«'ente da Assembléa, e foi reconhecidoVice-Presidente da Provincia de "Minas,ttè cujo Governo se acha encarregado naqualidade de Eleito pela Assembléa,fc;ndò deixado de o ser, como Presidente,

>r.não ter agradado ao Governo Central.stajirjão mestra dada ao Governo pelos

^(nitados de Minas deve adverti-lo, quep .níl? $&*$% segundo a Opinião da-^vincia, eMjue pouco attento ao seoMelindroso «cargo, deixa-se ainda arrascr^\^°V,\W're{luismo i q«e nao podec,

^*^»*^o procedimento sisudo , efravê de humí^ovineia, que conhece-

5?

Hk VI / „_r^\ * *v

dora dos seos direitos sabe sustenta-loscom energia, sem que se desvie do cir-culo da Legalidade. Que dirá a este respeito a sabia e prudente Aurora? Aindainsistirá a favor do Chefe da sediçâo deMarço, e proclamará que se deve desat-tender as Representações de Minas, parase não tolher as livres attribinoões do

«¦

Governo, na comutação das penas? Pa-rece-nos, que não desistirá de sua dou-trina, pela qual não duvida exigir osmais excessivos sacrifícios, com tanto quese guardem certas formulas; embora ha-jâo de resultar conseqüências perigosas.Quando apparecerão em a Assembléa Ge-raL.Representações d.e Câmaras, íSoeie-dades patrióticas &c. contra a amnistia,e a remoção do Tutor Anlrada, então sejulgou* que devia ser respeitada a OpiniãoPublica, e satisfeito o voto da parte sãdo povo, manifestado exuberantementepelas suas influencias: agora que appare-ce igual procedimento acerca dos nego-cios "de Minas, mudados os tempos, jánão. vale, o que antes se reputava demuito peso, e importância; e até não sa-bemos porque contra-senso se propala,que se não deve consentir, que os Juizesde Paz, usando do direito de Petição,se colloquem a frente dos assignados, emque se requerem taes providencias e mo-tivaclas reclamações, asseveran.lcnse queapenas se deve contar o numero dos as-signados' e conjecturar que não poucosCidadãos professarão sentimentos diversospor não irem incluídos nas assigoaturas;doutrina essa que nem mais, nem menosjá apparecera na Assembléa de parte daopposiçao restauradôra, e he novamentereproduzida pelos mesmos que a comba-terão fortemente, desmembrados talvez doafurí com que se derão a sua reíutação.As Câmaras Munieipaes, que tanta con-sideração já merecerão aules do appare-cimento dos marrecos, agora não expres-são mais o* .sentimentos de seos Munici-pios, no entender desses Srs., que antes .? i:r

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fpartilhava© opinião mui diferente, e do

presente iimm \ qm ellas aoenas se de-vâm restringir ao que Jiies e#á frej&jtopela Lei do *.° de Outubfp de 1828,remo se pelo art. 70 da sua |iesaia Lei,ellas não devessem velar na ÇtanquilMa-,m publica, e lhes seja vedado o direitode petição, que não se nega a qualquerCidadão!! Antes queremos que se con-suite a opinião pelas suas notabihdades,e influencias, do que pelas massas, ideaessa, que vem despontada pelo principiode mie se conte hum só voto por assig-natnra, o que faria vacilar muito o bys-tema Representativo, que se firma; emcorporações, cujos votos se contao naopelo grande numero de que são compôs-És., mas pelo prestigio, e consideração,|e aue são revestidos aquelles em quem| povo deposita as suas esperanças pelasrircumstancias em que os tem collocauo.f|a| cessaremos de o repetir, como ja ofkeraos outra vezes; a liberdade na or-dem social he sempre ligada a deveres.recíprocos, pelos quaes, a respsnsabili-d^de, ao menos a mora], recahe sempresobre os agentes .de poderes descrêem-,narios, que -em sua essência são confiados$6h a rigorosa condirão de serem exer-cidos em beneficio publico; pelo quetodas as vezes que a autoridade for m-formada suíficienteiDente dos males, qmpodem resultar de tal exercício, devesempre arrepiar carreira, e desistir dehuma contuniacia, que sé poderá satisfa-zer caprichos, e paixões particulares em

prejuiso do publico socego, e desatten->§lo de justas, e serias reclamações

L.-í.-:

í

, Artigo Communicado.O Defensor da Legalidade tem conseguido ai-

aura gaz em soa folha persuadido de ter des-

coberto, e facilitada o campo da victoria, dse-

crevendo a vidu privada do Sr. Deputado Vas

conceitos. He muito sabido que os partidistas de

.BUteio \$x% anlipathias particulares com aquelle

Da.p-uta.do, taijto as^irâ que quando se phnisouaa Corte o negocio de.Minas, o primeiro art.

¦ fra a quedo de Sr. Vasconcellos; o que nao só

foi publico em hum Jotml, como por vias parliculares, e muitas coincidências ultimamente o

confirmarão. Agora com effeito os partidistas de

Biblein. parece, que hão de dispor desta Fro-vincia;, como lhes approuver, porque a seo ver,

decaindo o Sr. Vasconcellos, andaremos os Mi. neiros as cegas, e assim entregaremos nossas

liberdades, e vontades ao arbítrio dos amigosdo ex-Ministro. Nàojhe o, Defensor o primeiroque encetou esla tarefa. O Telégrafo, o CidadãoLivre de Coalhe, e outros já trilharão a mesma

vereda; e. esto ultimo eedeo o campo vergonha-

somente quando o Sr. Vasconcellos ecigio. que

el|e.provasse e que havia dito; mas o Defensor,

segundo di*, está assaz documentado. e temos ,

de° ver nesta Sessão da Assembléa Geral o- De- :

putado Redactor apresentar todo como lhe cum-

pre na qualidade de Procurador da Nação, a

para então nos guardamos.Continuemos a '.analisar as contradições, a

falsidades, em que tem cahidp o Oefeüsor dos

Sediciosos no decurso de sua empresa. No n.»

6 eatrahe do Conciliador hum e*tenso período,

cheio de arrogância. e de imputares. com que

nos occupariamos de bom grado, se no tempo

das folhas Sediciosas aquellas mesmas idéas nao

tivessem sido jà conteitadas pelo Astro &c*

mas «eropre responderemos ao Sr. doutor Me--nezes, que o Povo de Minas nao he desgraçado,

e nem he conduzido ao precipício, como quer

o seo Conciliador; he sim a maioria da Pro-

vincia que representou contra Bihtein. e nao os

intrigantes. e vingativos. A nosso ver o Sr.

doutor Menezes. e mais Bilsteinistas Redactores

devera tractar com mais decoro aos Mineiros; e

6e lhes damna o desconcerto de seos planos,

seja» outros os meios embora cop,tr6s hum. oj,j

outro Mineiro, mas nunca se attaque o caracl*

de huma Proviocia inteira. Mas vamos ao 0e-

fensor. Depois de ter casado em opiniões o Da-

fensor com o Coneiliador, depois que o Defensor

elevou o Doutor Menezes aos cornos da lua,.

no numero 8 jà o Conciliador engana o Povo,

jà o Defensor desafia-o para confessar à verdade,

e que nao declame vagamente. Eis ahi como os

mesmos campeões de Bilsteia se co.ntrar.So, a

reciprocamente se desacreditâo. Porem isto deve

necessariamente accontecer, quaado o fim de

taes escritores nao he a justiça, e o bem com-

mum.mas sim a queda de huma No.ab.Ma4a

do Brasil. O Defensor ao principio negou que o

ex Ministro beneficiasse, e locupletasse a parente

algum; mas o 7 de Abril apresentando os facto.

evidentemente, e o. mesmo» nomes propr."*.

vio se o Defensor no aperto de contradizer sey a

confessar a verdade, que té então occultava. Insta

colisão para quem se jacta de iljibada conducta.

Por esle lapso voluntário, e mauhoso do í/a-

fensor ficamos prevenidos a nao dar credito,a

quera falta a probidade. Quem faz 5»M ca. f

faz cem. Nao pode por tanto o Defensor atfv^ar

cora feliz c*Uo a causa de Bilstein, nem o. M.-

nisterio do Sr. Aurelianó. Cojraria-se a o

pagina do seo jornal, e C0#V flJE^L

aquelle Ministério nao foi opmjjp»***?* j *

i a«;ni^^fnAndo na serie doshomens, e nao de anjo**, tfwo-ionoraena, * »™ «« ^-^p- ^mlni-s-

piores Ministro,, qua ta» cjfo^ • fm™

'

„. . 1 í V V.v ¦V ';¦¦#*'%:. .. .

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( i)tracSo . c, Ministro foi péssimo relativamente

alLdo;verdode esta fnn.gaveM que cou.provsa

1 Periódicos desta, e de outras ro— d

,mperio, q-e nao pode» «er alcunhado» de

1 parciaes.

Negócios %eraesFfoahrtnta o *»"** áiis commutaçoes f

.erdaes aos sedicio.o» de Minas tem lr.«íq

eon.eqo.nd.» bem mi» é cau.a publ.ca. be).

.uai for o procedimento do novo Ministério, soja

,o.l for o resultado final d'e.lo negoc.o. he ja

IDdubitavel qoe cotloeou o ex-Ministro da Justiça

flâ necessidade de demiltir-se; o qoe fei hum

m\. ainda qoe se attenda 50'ioente aos incnn-

venientes indispensáveis de tão freqüente, mu

àaDía, na adwtr-a^o; obriga o 6'overno a

procurar novo r.poio par. sustentar se; e. a pro-

vincia de Minas, que, no nosso modo de peta

-ar era o garante de ordem e liberdade, ao

t»en.» para o Sul do Brasil', em mio da W-

pirito uniforme de seos habitantes . da devoção

ao Governo legal, e do entusiasmo qoe os ca

racterisava pela liberdade, a P^nftói. 4o hws

Vi fraccion«r»e em opiniões, em desejos / e

, ;.m

partidos pró, e contra o Governo! b»;_ o

%ue teaSs de medidas imprudentes, e in|o».

'¦¦

l I

tas: eis porque dicèmos, qoe a commüUpo

de lirteín era imprudente, indeeorosa. e op.

posta a tmnquiUidade publica: o resultado pro-

vou nossas conjecturas. Digfeo »»Jort u 1ua W

ftérem os apolofista* do ex Minivlro , os defenso-

res deste"mO>» e os qoe m-lle liverao parte; nós

responderemos-o resultado provou nossas con»

jecturas—«O ex Ministro da Justiça retirando sa do

Ministério q.ufa àiÉfd.a persuadirão publico, quo

feera longe do estar convencido do seo erro,

obstinado so achava em sustenta Io. ^ssim o ma

üiteou pela puniicaçao du sua representação à

Regência; quando dava sua deraiwte) o pela

impressão do projecto de Proclamado, quo Hie

tinha tido encomendada por hum dos Membro»

delia. Porque eft|sp dimittio so o Sr. Ministro?

O acto era seo: senão reconhece pelo menos sua

imprudência era nao haver bera calculado a op-

posição, e resistências, quo poderia encontrar,

éra seo dever ultimar a obra, o nao deixar dif

íiculdades a vencer por quem as nao creou;

..-'iriuito mais, quando nao aconselha, mais insiste

na sustentação do seo acto, até asseverando quoelle nao *>ode de maneira alguma ser annul-

lado. KârAabenies conciliar este modo de pro

N8ty%tpl\»MTKja dmar de proferir nossa opiuiSo•^^^

«m aegoci^de Janta transcendência. O Redactor

./¦•' tr

i

da Anrara, e hnm ontro estão de accordo con,

o cx Ministro em nao ser mais possivel o cassar

se o Decreto de con.mutação de Bibta.n porque

seria em tal '4aso

aggravar as penas ao Bio.

que nao podi) fazer o Governo, e porque tem o

effeito d'hum;> sentença, a que a parte adquiria

direita. Quando a paixão anticipa-se à rasao.

nada ma» fácil do qne descobrirem se prova»,

e especiosissíma-8 para tudo. Nao será .pplic.nl

ao cia esta verdade, mas nós pelo menos pen-

samos mui diferentemente.

O Governo, como bem disce o Redactor da

Aurora, nao deve uspr de suas attribuiçoe. por• capricho, eu só em vistas de mostrar que tem

tal poder; mais em contemplação ao bem da W-

ciedade. Sendo isto assim, conhecendo o Go-

verno, que hum acto seo longe de preto o

bem da sociedade, vai de encontro a ella d<^

verá ainda assim mandar que «e execute. J

-iesmo Governo absoluto, que em muito, dos

seo. Decretos, declarava, que o fáíia do «natu

próprio, sciencia certa de pleno ê absoluto po-

der ainda assim respeitava tanto o principia

estabelecido pelo Redactor da Aurora, que coa-

sentia, que se puze.sem embargos ao» flcgiof

Diplomas, quando, nao se honve.se attendiOO

ntlie, à falsa» rasoe», ou nao forão conhecida»

curo-, qoe de certo inüuirirão na vontade justa

do Rei, se as previsse. Esta Legislação ainda

exicte; e na mesma repartição da Justiça em

e»ooa nao remota , alguns Embargos se tem

posto á Decretos de Mercês. Nem .• diga qua

taes Embargo, aso posto» ao passar pela Chance!-

laria o Diploma, parece-nos. qua ante» da w-

rero dados a execução podam «er Embargado»

em qualquer tempo, o perante o Executor. .0

nienos com certo. Diploma, assim deve accoa-

tecer com os qoe nao possão pela Ghancellana.

para que possa obstaf.se á injustiça* ou ao.

^ies que taes Diplomas podem produzir. De

roais; pnra que permitte o Código no art. iS5

ao executor suspender- a execução da urdem

Superior -qüdhdo da execução se dever pru-

dentemente recear graves males, que o superior

não tivesse podido prever, ou quando parecer,

<jUe foi obtida ob. e subrepliciamente; ou con-

tra alei? Não será para ser cassada tal ordem?

Sem duvida. A opiniJo centraria traz com sigo

fatae. conseqüência». Ninguém tem direito ao

julgamento, «anão depois que a sentença passa

em julgado: ainda assim a lei permitte certo,

embargo, na sua execução. Ninguém tem d.reito

a hnma praça, ou Mercê do Governo, senão

quando éh 6a veriGea pela execução do Diplo-

cpa, qne lha confere: a opraião entraria nasci-

da entra nós talvez* ,f ela primeira vez, pod. «o*

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-*-V"\.

nv:nte approvrítsr :-s.ô;s que defendendo o acto-do Exm. Mini&lro da Justiça querem torna-loindelével: querem crear novas diflicfeldades ao seoSuccessor, sem bem calcularem cfm as conse

q^rncias de huma tal obstinação.Em nessa opinião o actual Minislo da Justiça

pado, e deve fazer o que julgar mais conve-nienle à causa publica. O seo Successor nao foidemiltido, elle mesmo se demittio, porque viose rodeado do precipícios. Insistir na ea?ecuçâodo Decreto*? assim o linha protestado, mas qualo resultado? Cassa lo? era huma incoasequencia;huma confissão do 6eo erro: parecia-lhe humafrsquesa. logo fez o que devia. Seo Succassorna*) compromeltido ainda, pode a sangue frioavaliar o que convém: seria iaiprudencia decidirse de improviso. Em quanto à no's, deve pri-meiro segurar-se do verdadeiro estado da opiniãopublica da Provincia de Minas, tendo extremaprevenção a respeito dos apaixonados da seoAn^cessor, pnrque he natural à todos no's il-ludifmo nos p)^ objectos pelos, quaes nos prevênimov. ou nos apaixonamos. Em fim, nao lheinvpjanlosa sorte; Deos o ajude; e nao per-mitta, que tão cedo vamos todos e#per!meataros males, que huma Administração prudente po-deria ainda retardar.

( Do Justiceiro, )'__ ;7 .-1

Continuação da Relação do N.° antecedente.s;5 n[V!í<rcti.s do Souza Magalhães. '276 Mrínqel Antoníò Machado.277 M- noél Jofé da SilVeira, :278 Mhn-i.l Gonçalves Villella Nogueira, , • ';'279 •Mfl.raoel -Thetidoro de Carvalho. ¦'. v'28'L M-.nel Tavares Coimbra Cambe?»,s8*i A/anoel Jmi Gomes Sahdim.' 2S2 /1/^rcf-iinri Rodrigues do Aquino.s85 Prudente Araansip dos Rei*. Ií>8/4¦ Quirino Antônio da Silva Freire.$$*% (JairioQ dos-Reis Silvo.286 Quintilianó Jofc d* Silva.287 'ftegibsiHò Pereira de Berros.5>88 B á i m ii o d o Vi ç'e n te *H e r h e 11 a •':. 989-.SabiRo de Almeida Magalhães.

... iicp. 5ib:erio /«ssquim Dia*.v.91 "-Ssbino 'Januário do Secramenthcjí SebastiSo^"Antônio. Jn*é Psibeiro.//(]h »S;lv?stre Corrêa de .Carvalho.

1(/1ti.*¦

s94-ãoS:nríx

s;nòaõQ

O 9.

¦Heverino /oté d« [email protected] Denuaciano dos //eis.Silvestre Anténio de Carvalho.S^ivorio Pereira da Crrta,Thomaz Antouio da Oliveira.Tr.ytno Antônio de Carvalho.Thor.-.è.Rodrigues de Faria.Tiir-Miiaz Antônio de Àsierira.Viclorino. Joké Cardoso.Venancio Jmè do Espirito Santo.

VV

5(4 Valerio Alfonso de Aguiar.

5 ã Padre VaI«rio dos Reis Silva.-íL6 Venaucio Soíé Fernandes.

BepresentaçFw que â Si M» /. dirigio a Socie»dade anti Bestauradora de Santa. Quiteria.Senhor. — A Sociedade Anti Reslauradora jà

cançada com os absurdos, que sem cessar con«tinuão o apparecer nos antros caramuruains;

jà vendo desenfreadas paiasfles serem exercitadasa favor d\iquelles, que teem accarretado milhõesd^ncommodos para huma Província, que faz in-veja as Civilisadas Nações; já vendo em fimapparecer entre os Mineiros .Decretos; queto9 6ervem para agitar os ânimos assaz tranquil-los, vem perante V. M. I., usando dVquelledireito, que tem qualquer Cidadão particular,pedir para serem revogados os dous Decretos,do Ministro do Império, e da /ustiça esteperdoando ao Bilstein, primeiro cabeça da Se*dicão tão conhecido nesta Provincia, que in foiem dous Jurys Sentenciado a galés per•pe.túas."por conhecerem seos atrozes delidos, e o mú\que perpetrou em 22 de Março; aqúelié dihiit-lindo da Presidência a hum Cidadão assaz B.&oeínerito, em quem ps Mineiros tem depimita-;.¦toda a sua confiança, pelos bons servidos qu.è

,teai feito ao Brasil onde he bem Conhecido /,pelas suas indelleveis acçoes. A vistar-4este5 t«</£rasoaveis conhecimentos, a Sociedade ''/espbrnadt. ;de V. M. 1. o Diferimento de Suas Sup?.dicasfica rogando a Deos para a conservação dos-s«».>^anno» como he mister ao Solo Brasileiro. Sala á*àSessões em Sessão extraordinária de i5 de Janeirode 1804. s^Seguião-se as assignaturas.

Máximas e Pensamentos.

.} A vida he curta, e insipiada: se ella separatoda em desejos, guardando se o repouso, ealegria para o futuro, para a idade em que quisisempre os melhores bens, a saúde, e mocid-datem já desaparecido.

(Labruyere.Quem habitualmente vive com os màos, vera

a ser necessariamente victima ou discípulo seo;quem pelo contrario freqüenta oa homens, vir-tuosos, forma se a imitarão de suas virtudes, ouao menos cada dia perde alguma c «sa de seosvicios.

AVISO.Da Corte do Bio de Janeiro desnpartceo no

dia 20 de Janeiro huma crioula de nome Joannabastante, alta corpo regular cara ordinária tendopodres,até a raiz os dentes da frente do queixosuperior, levou hum vistido de riscado delidas

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asuc* e roxas, quem da mesma souber queirh^^mandar noticiar ao escritório do Advogado losiAntônio de Andvade, rua dos Lafgeiros N Í)Sprimeiro andar na dita Corte quejfcccchera ai-viçar as, e na Villa de S. João m 'Pteograliadesta folha.

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