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MELLO, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo. vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016. 135 LIMITAÇÃO PARA PRETENDER RESSARCIMENTO AO ERÁRIO: INTERPRETAÇÃO DO ART. 37, § 5.º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (CF/1988) LIMITATION TO CLAIM REIMBURSEMENT TO THE PUBLIC TREASURY: INTERPRETATION OF ARTICLE 37, § 5, OF THE BRAZILIAN FEDERAL CONSTITUTION (CF/1988) JOÃO GABRIEL CARDOSO DE MELLO Graduado em Direito e em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Assessor jurídico do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. [email protected] ÁREA DO DIREITO: Administrativo; Constitucional RESUMO: Este estudo examina o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e o prazo prescricional da pretensão de ressarcimento aos cofres públicos. O dispositi- vo constitucional foi analisado e interpretado como parte integrante de um sistema jurídico harmonioso para demonstrar o equívoco da tese da imprescritibilidade, mesmo quando o titular é a Administração Pública. Concluiu-se que o preceito constitucional apenas impõe o dever de legalmente estabelecer o prazo prescricional da pretensão punitiva decorrente de improbidade administrativa, sem prejuízo da respectiva pre- tensão civil de ressarcimento ao erário, cujo lap- so prescricional já estava previsto em lei. PALAVRAS-CHAVE: Prescrição – Pretensão – Pres- critibilidade – Ressarcimento – Erário. ABSTRACT: This study examines article 37, § 5, of the CF/1988 and the limitation period of the claim for reimbursing the public treasury. The constitutional provision has been analyzed and interpreted as part of a harmonious legal system to show the misjudgment in the notion of being not barred by the statute of limitations, even when the holder is the government. It has been concluded that the constitutional provision only imposes the duty of legally establishing the limitation period of a punitive claim arising from misconduct in public office, without prejudice to the respective civil claim of reimbursing the public treasury, whose lapse in the limitation period had already been provided by law. KEYWORDS: Statute of limitation – Claim – Being time-barred – Reimbursement – Public Treasury. ASR 2055 ReDAC 27.indb 135 10/11/16 14:12 U MIT MITA A T T T ÇÃO ÇÃO ER ERP PRE RE U IM IM U ER ERP P MIT A T T ÃO TER P RE S ET ETA A T T T ÇÃ ÇÃ P PÚB ÚB S T TA A T T T ÇÃ ÇÃ E EP PÚBLIC ÚBLIC S A AÇÃ ÇÃ BLIC BLICA A S R RE E S S T A T T ÇÃ E P ÚBLIC A O A A O O TO TO O O O TO TO C C TO C E RE RE TION TION O O AR AR ER ER E ON ON OF OF A A RAL RAL C C RE TION O ART DERAL C X C CON ON X NS NS X NST NST X ONS C m Ps m Ps C Psico Psico C m Ps m Ps em Psi L cologi cologi esso esso L ogia p ogia p ssor jurídic ssor jurídic cologia sesso U U co S I V This This V is study e is study e 1988 1988 V s study s study V dy e dy e 1988 and 1988 and ei ei his study e 1988 O d the d the O and the and the eimbursing t eimbursing t l provision l provision part o part o O bursing bursing provision provision O th th n ha n ha O part o part o and the mbursing th provision part of d the bursing provision S arm arm S gment i gment i tatu tatu gov gov S gment in gment in statute of statute of he gove he gove S nt in nt in te of li te of li ern ern S e e S tit tit dgment in statute of he gove T ent ent onal prov onal prov esta esta T ernmen ernmen itutional itutional y e y e T al pro al pro establishin establishin m ar m ar ment onal prov esta J shing t shing t rising fro rising fro t pr t pr J arising from arising from ut preju ut preju J m a m a u u J u u arising from ut preju

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mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

135

limitAção PArA Pretender ressArcimento Ao erÁrio: interPretAção do Art. 37, § 5.º, dA constituição dA

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limitation to claim reimbursement to tHe public treasury: interpretation of article 37, § 5, of tHe brazilian

federal constitution (cf/1988)

João gAbriel cArdoso de mello

Graduado em Direito e em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Assessor jurídico do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

[email protected]

ÁreA do direito: Administrativo; Constitucional

resumo: Este estudo examina o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e o prazo prescricional da pretensão de ressarcimento aos cofres públicos. O dispositi-vo constitucional foi analisado e interpretado como parte integrante de um sistema jurídico harmonioso para demonstrar o equívoco da tese da imprescritibilidade, mesmo quando o titular é a Administração Pública. Concluiu-se que o preceito constitucional apenas impõe o dever de legalmente estabelecer o prazo prescricional da pretensão punitiva decorrente de improbidade administrativa, sem prejuízo da respectiva pre-tensão civil de ressarcimento ao erário, cujo lap-so prescricional já estava previsto em lei.

PAlAvrAs-chAve: Prescrição – Pretensão – Pres-critibilidade – Ressarcimento – Erário.

AbstrAct: This study examines article 37, § 5, of the CF/1988 and the limitation period of the claim for reimbursing the public treasury. The constitutional provision has been analyzed and interpreted as part of a harmonious legal system to show the misjudgment in the notion of being not barred by the statute of limitations, even when the holder is the government. It has been concluded that the constitutional provision only imposes the duty of legally establishing the limitation period of a punitive claim arising from misconduct in public office, without prejudice to the respective civil claim of reimbursing the public treasury, whose lapse in the limitation period had already been provided by law.

Keywords: Statute of limitation – Claim – Being time-barred – Reimbursement – Public Treasury.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 135 10/11/16 14:12

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This study examines article 37, § 5, of the CF/1988 and the limitation period of OThis study examines article 37, § OThis study examines article 37, § 5, of the CF/1988 and the limitation period of O5, of the CF/1988 and the limitation period of O5, of the CF/1988 and the limitation period of O5, of the CF/1988 and the limitation period of the claim for reimbursing the public treasury. Othe claim for reimbursing the public treasury. The constitutional provision has been analyzed

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5, of the CF/1988 and the limitation period of the claim for reimbursing the public treasury. The constitutional provision has been analyzed Sand interpreted as part of a harmonious legal Sand interpreted as part of a harmonious legal Ssystem to show the misjudgment in the notion Ssystem to show the misjudgment in the notion of being not barred by the statute of limitations,

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Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

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Sumário: 1. Introdução – 2. A redação ambígua do art. 37, § 5.º, da CF/1988 e a sua interpre-tação conforme o ordinário – 3. Interpretação sistemática do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – 4. A impossibilidade de exegese no sentido da imprescritibilidade e proposta de interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – 5. Conclusão – 6. Referências bibliográficas.

1. iNtrodução

O tempo é companheiro onipresente. Aparentemente, nada passa incólume por seus efeitos corrosivos. No plano deontológico, contudo, havendo previsão constitucional, essa regra comporta exceção. É o Estado, pois, quem define os contornos jurídicos do tempo, e o faz principalmente por meio da prescrição e da decadência,1 a fim de consolidar as relações e garantir o direito de defesa e a segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de um sujeito inerte no tempo ou o interesse da sociedade em se manter estável, é certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.

A despeito disso, havia entendimento jurisprudencial de que a parte final do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988) outorgava ao Estado o privilégio de cobrar, sem limite temporal, pelo dano patrimonial a ele causado.2 Esse posicionamento decorreria da literalidade do dispositivo constitucional e da importância que o constituinte de 1988 con-cedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do referido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro à segurança jurídica e ao direito de defesa substancial.

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.3 Com acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicio-

1. A prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. Revista dos Tribunais, v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997; GRINOVER, Ada Pellegri-ni. Ação de Improbidade Administrativa: Decadência e Prescrição. Interesse Público. Porto Alegre, ano 7, n. 33, p. 55-92, set.-out. 2005.

2. Precedente paradigma: Mandado de Segurança 26.210, julgado em 04.09.2008 sob a relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski. Disponível em: [www.stf.jus.br]. Acesso em: 10.03.2016.

3. Sobre o tema, confira-se: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Ad-ministrativo, 27. ed., São Paulo: Atlas, 2014, p. 1014-1015; BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada, 8. ed., rev. e atual., São Paulo: Saraiva, 2008, p. 680;

ASR 2055 ReDAC 27.indb 136 10/11/16 14:12

UA impossibilidade de exegese no sentido da imprescritibilidade e proposta de interpretação UA impossibilidade de exegese no sentido da imprescritibilidade e proposta de interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – 5. Conclusão – 6. Referências bibliográficas.Udo art. 37, § 5.º, da CF/1988 – 5. Conclusão – 6. Referências bibliográficas.Udo art. 37, § 5.º, da CF/1988 – 5. Conclusão – 6. Referências bibliográficas.Udo art. 37, § 5.º, da CF/1988 – 5. Conclusão – 6. Referências bibliográficas.UA impossibilidade de exegese no sentido da imprescritibilidade e proposta de interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – 5. Conclusão – 6. Referências bibliográficas.S

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por seus efeitos corrosivos. No plano deontológico, contudo, havendo previsão O tempo é companheiro onipresente. Aparentemente, nada passa incólume

por seus efeitos corrosivos. No plano deontológico, contudo, havendo previsão Epor seus efeitos corrosivos. No plano deontológico, contudo, havendo previsão Epor seus efeitos corrosivos. No plano deontológico, contudo, havendo previsão constitucional, essa regra comporta exceção. É o Estado, pois, quem define os Econstitucional, essa regra comporta exceção. É o Estado, pois, quem define os contornos jurídicos do tempo, e o faz principalmente por meio da prescrição e

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Xa segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de um sujeito inerte no tempo ou o interesse da sociedade em se manter estável,

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Xa segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de um sujeito inerte no tempo ou o interesse da sociedade em se manter estável,

Xum sujeito inerte no tempo ou o interesse da sociedade em se manter estável,

contornos jurídicos do tempo, e o faz principalmente por meio da prescrição e a fim de consolidar as relações e garantir o direito de defesa e

a segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de um sujeito inerte no tempo ou o interesse da sociedade em se manter estável, Ca segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de Ca segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de Ca segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de Ca segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de um sujeito inerte no tempo ou o interesse da sociedade em se manter estável, Cum sujeito inerte no tempo ou o interesse da sociedade em se manter estável, é certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.

Cé certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.

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Cé certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.

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Cé certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.

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CA despeito disso, havia entendimento jurisprudencial de que a parte final

a segurança jurídica na vida em sociedade. Assim, entre atender o interesse de um sujeito inerte no tempo ou o interesse da sociedade em se manter estável, é certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.Lé certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.Lé certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.

A despeito disso, havia entendimento jurisprudencial de que a parte final LA despeito disso, havia entendimento jurisprudencial de que a parte final do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988)

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é certo que o ordenamento jurídico preferiu este àquele.

A despeito disso, havia entendimento jurisprudencial de que a parte final do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988) UA despeito disso, havia entendimento jurisprudencial de que a parte final UA despeito disso, havia entendimento jurisprudencial de que a parte final do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988) Udo art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988) outorgava ao Estado o privilégio de cobrar, sem limite temporal, pelo dano

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Esse posicionamento decorreria da literalidade do Soutorgava ao Estado o privilégio de cobrar, sem limite temporal, pelo dano Soutorgava ao Estado o privilégio de cobrar, sem limite temporal, pelo dano Esse posicionamento decorreria da literalidade do S Esse posicionamento decorreria da literalidade do S

dispositivo constitucional e da importância que o constituinte de 1988 con

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Esse posicionamento decorreria da literalidade do Esse posicionamento decorreria da literalidade do Esse posicionamento decorreria da literalidade do dispositivo constitucional e da importância que o constituinte de 1988 concedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do dispositivo constitucional e da importância que o constituinte de 1988 conIdispositivo constitucional e da importância que o constituinte de 1988 conIdispositivo constitucional e da importância que o constituinte de 1988 concedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do Icedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do referido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a

I

referido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a

dispositivo constitucional e da importância que o constituinte de 1988 concedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do referido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a Vcedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do Vcedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do referido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a Vreferido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro

V

imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro

Vcedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do Vcedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do referido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a Vreferido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro

V

imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro

Vcedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do Vcedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do referido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a Vreferido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro

V

imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro

V

imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro

V

imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro à segurança jurídica e ao direito de defesa substancial.

V

à segurança jurídica e ao direito de defesa substancial.

cedeu à coisa pública. Assim, porque considerada inequívoca a redação do referido dispositivo, não caberia exegese em sentido contrário, ainda que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro Oimprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro Oimprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro Oimprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro Oimprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro à segurança jurídica e ao direito de defesa substancial. Oà segurança jurídica e ao direito de defesa substancial.

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.

O

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.

O

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.

O

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.

O

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.

O

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.

O

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.

O

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.Com acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicio

O

Com acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicio

imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse de encontro à segurança jurídica e ao direito de defesa substancial.

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.

à segurança jurídica e ao direito de defesa substancial.

É bem verdade que esse entendimento jamais foi aceito à unanimidade.SCom acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicioSCom acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicioSCom acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicioSCom acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicioSCom acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicioSCom acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicioS

A prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os

S

A prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os

Com acerto, o Supremo Tribunal Federal alterou recentemente o seu posicio

TA prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os TA prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico

T

direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico

TA prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os TA prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico

T

direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico

TA prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os TA prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os T

direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico

T

direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis.

T

para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis.

A prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico JA prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os JA prescrição está relacionada com os direitos prestacionais, já a decadência com os Jdireitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico Jdireitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. Jpara distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis.

, v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997; GRINOVER, Ada Pellegri

J

, v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997; GRINOVER, Ada Pellegri

Jpara distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. Jpara distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. , v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997; GRINOVER, Ada Pellegri

J

, v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997; GRINOVER, Ada Pellegri

Jpara distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. Jpara distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. J

, v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997; GRINOVER, Ada Pellegri

J

, v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997; GRINOVER, Ada Pellegri

direitos potestativos. A respeito, ver: AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis.

, v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997; GRINOVER, Ada Pellegri

Page 3: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Processo e AdministrAção

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

137

namento a respeito do tema e fixou em recurso extraordinário julgado com repercussão geral (tema 666) a tese de que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil”. 4 No entanto, persiste ainda a controvérsia quanto à prescritibilidade da pretensão indenizatória da Administração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a reper-cussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente à improbidade administrativa.

A alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescriti-bilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse entendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen-temente de sua natureza.

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordena-mento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de res-sarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser presumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescri-tibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma inter-pretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

2. a redação aMbíGua do art. 37, § 5.º, da CF/1988 e a sua iNterpretação CoNForMe o ordiNário

No Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de aplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídi-ca e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam aspectos que, embora derivados de discriminadores considerados legítimos, são contrários ao que normalmente é visto como justo.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 35. ed., rev. e atual., São Paulo: Malheiros, 2012, p. 675.

4. Recurso Extraordinário 669.069, julgado em 03.02.2016 sob a relatoria do Ministro Teori Albino Zavascki, publicado em 28.04.2016. Disponível em: [www.stf.jus.br]. Acesso em: 11.05.2016.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 137 10/11/16 14:12

Urepercussão geral (tema 666) a tese de que “é prescritível a ação de reparação Urepercussão geral (tema 666) a tese de que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil”.Ude danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil”.ainda a controvérsia quanto à prescritibilidade da pretensão indenizatória da

U

ainda a controvérsia quanto à prescritibilidade da pretensão indenizatória da Administração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de

U

Administração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de

U

ainda a controvérsia quanto à prescritibilidade da pretensão indenizatória da

U

ainda a controvérsia quanto à prescritibilidade da pretensão indenizatória da Administração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de

U

Administração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de

repercussão geral (tema 666) a tese de que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil”.ainda a controvérsia quanto à prescritibilidade da pretensão indenizatória da Administração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de Sainda a controvérsia quanto à prescritibilidade da pretensão indenizatória da Sainda a controvérsia quanto à prescritibilidade da pretensão indenizatória da Administração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de SAdministração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a reper

S

infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a reper

SAdministração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de SAdministração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a reper

S

infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a repercussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos

S

cussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos

SAdministração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de SAdministração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a reper

S

infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a repercussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos

S

cussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos

SAdministração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de SAdministração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a reper

S

infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a repercussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos

S

cussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos

Administração Pública decorrente de atos de improbidade administrativa e de infrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a repercussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos Oinfrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a reperOinfrações criminais. Registra-se, por oportuno, que já foi reconhecida a repercussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos Ocussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos Ocussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos Ocussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo

O

quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente

O

à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente

Ocussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos Ocussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo

O

quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente

O

à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente

Ocussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos Ocussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo

O

quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo

O

à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente

O

à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente

cussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente

cussão geral nos Recursos Extraordinários 636.886 e 852.475, no âmbito dos quais se discute a interpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988 – aquele relativo à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente Eà execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente Eà execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente à improbidade administrativa.Eà improbidade administrativa.

A alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescriti

E

A alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritibilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse

Ebilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse

Eà improbidade administrativa.Eà improbidade administrativa.

A alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescriti

E

A alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritibilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse

Ebilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse

à execução de decisão oriunda do Tribunal de Contas da União e este referente à improbidade administrativa.

A alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritibilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse XA alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritiXA alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritibilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse Xbilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse XA alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritiXA alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritibilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse Xbilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse entendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen

Xentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen

XA alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritiXA alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritibilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse Xbilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse Xentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen

Xentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen

Xentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen

Xentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen

A alteração do posicionamento dominante no STF em relação à prescritibilidade do ilícito puramente civil poderá contribuir para que se estenda esse entendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independenentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independenCentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independenCentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independenCentendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaC

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaC

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaC

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaC

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaC

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaC

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaC

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenamento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de res

Cmento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de res

entendimento a todos os demais atos que causam dano ao erário, independen

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaLO objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaLO objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenamento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de resLmento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser

Lsarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser

LO objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenaLO objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenamento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de resLmento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser

Lsarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser

O objetivo principal ora almejado, portanto, é demonstrar que o ordenamento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser Umento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de resUmento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser Usarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser presumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescri

U

presumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescritibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento

U

tibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento

Usarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser Usarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser presumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescri

U

presumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescritibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento

U

tibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento

mento constitucional não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário. Isso porque: a) por ser a regra, a prescrição deve ser presumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescripresumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescritibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento Spresumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescriSpresumida diante de um normativo de conteúdo controverso; b) a imprescriStibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento Stibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair

S

jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair

Stibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento Stibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair

S

jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade

S

norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade

Stibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento Stibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair

S

jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade

S

norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade

Stibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento Stibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair

S

jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade

S

norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade

tibilidade não se sustenta diante da interpretação sistemática do ordenamento jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair Ijurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair Ijurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade Inorma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma inter

I

da pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma inter

jurídico brasileiro; c) do disposto no art. 37, § 5.º, não é possível se extrair norma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma interVnorma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade Vnorma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma interVda pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma interVnorma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade Vnorma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma interVda pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma interVnorma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade Vnorma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma interVda pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma interVnorma que confira à Administração Pública o privilégio da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento. Sucessivamente, pretende-se propor uma interO

CF/1988

O

CF/1988 e

O

e

O

CF/1988

O

CF/1988

O

e

O

e

O

CF/1988

O

CF/1988 CF/1988 e CF/1988 S

No Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de

S

No Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de

S

No Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de

S

No Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de

S

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S

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S

No Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de aplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídi

S

aplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídiNo Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de TNo Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de TNo Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de

aplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídiTaplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídica e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam

T

ca e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam

TNo Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de TNo Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de aplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídiTaplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídiTaplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídiTaplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídica e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam

T

ca e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam

No Direito, o excêntrico prevalece apenas quando não há possibilidade de aplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídica e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam Japlicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídiJaplicação do comum. Isso porque a regra geral é a expressão da tradição jurídica e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam Jca e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam aspectos que, embora derivados de discriminadores considerados legítimos,

J

aspectos que, embora derivados de discriminadores considerados legítimos,

Jca e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam Jca e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam aspectos que, embora derivados de discriminadores considerados legítimos,

J

aspectos que, embora derivados de discriminadores considerados legítimos,

J

aspectos que, embora derivados de discriminadores considerados legítimos,

J

aspectos que, embora derivados de discriminadores considerados legítimos,

Jca e, assim sendo, repercute o razoável. As exceções, por outro lado, retratam aspectos que, embora derivados de discriminadores considerados legítimos,

Page 4: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

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As ressalvas legais refletem o que há de extravagante no ordenamento. Por essa razão, são sempre interpretadas de maneira restrita. Limitam-se à espécie que literalmente visam compreender. Assim, as disposições ordinárias prescin-dem de menção expressa, pois estão embutidas na mens legis; as extraordiná-rias, por seu turno, sobressaem somente quando inequivocamente extraíveis do texto.

Logo, deve ser conferida interpretação restritiva aos preceptivos legais que estabelecem exceções às regras gerais. Esse cânone interpretativo, positivado no art. 6.º do CC/1916, tem origem no direito romano, segundo a máxima ex-ceptiones sunt strictissimo interpretationis, e reflete importante parâmetro para a aplicação do Direito.5 Dele decorre, por corolário lógico, outro axioma her-menêutico: “na dúvida, segue-se a regra geral”.6 Assim, diante de um preceito de redação duvidosa e/ou ambígua, cabe ao hermeneuta extrair a norma que melhor se coadune com o direito comum, ou seja, cumpre-lhe confirmar a regra geral e afastar a exceção.

Nessa toada, ganha relevo a interpretação que enaltece a prescritibilidade de uma pretensão, em detrimento da que reconhece a sua imprescritibilidade. Aquela é manifestação da tradição jurídica e retrata a regra prevista no ordena-mento jurídico brasileiro. Esta, estreme de dúvida, é a exceção.7

É que a prescrição “é a exceção, que alguém tem, contra o que não exer-ceu, durante certo tempo, que alguma regra jurídica fixa, a sua pretensão ou ação”. Tem, portanto, o efeito de cobrir “a eficácia da pretensão”.8 Foi criada “como medida de ordem pública, para que a instabilidade do direito não viesse

5. MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito, 19. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 183; MONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro França. Curso de direito civil: Parte Geral, v. 1, 44. ed., São Paulo: Saraiva, 2012, p. 48.

6. MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito, 19. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 191.

7. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do Direito Ci-vil, v. 1, 28. ed., São Paulo: Saraiva, 2011, p. 447; NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição Federal Comentada e Legislação Constitucional, 2. ed., rev., ampl. e atual., São Paulo: Ed. RT, 2009, p. 359; BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra. Comentários à Constituição do Brasil, Saraiva, 1988. p. 167; PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcante; ALVES, Vilson Rodrigues. Tratado de direito privado. t. VI, São Paulo: Bookseller, 2000, p. 100-102.

8. PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcante; ALVES, Vilson Rodrigues. Tratado de direito privado. t. VI, São Paulo: Bookseller, 2000, p. 100-102.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 138 10/11/16 14:12

Uessa razão, são sempre interpretadas de maneira restrita. Limitam-se à espécie Uessa razão, são sempre interpretadas de maneira restrita. Limitam-se à espécie que literalmente visam compreender. Assim, as disposições ordinárias prescinUque literalmente visam compreender. Assim, as disposições ordinárias prescindem de menção expressa, pois estão embutidas na

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Logo, deve ser conferida interpretação restritiva aos preceptivos legais que estabelecem exceções às regras gerais. Esse cânone interpretativo, positivado Eno art. 6.º do CC/1916, tem origem no direito romano, segundo a máxima Eno art. 6.º do CC/1916, tem origem no direito romano, segundo a máxima ceptiones sunt strictissimo interpretationisEceptiones sunt strictissimo interpretationis

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Processo e AdministrAção

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

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a perpetuar-se, com o sacrifício da harmonia social”.9 Logo, não há segurança jurídica sem a prescrição. Daí o porquê de ela refletir a regra geral, aquela que emerge perante um preceito de teor duvidoso.

Ademais, a existência de uma pretensão patrimonial imprescritível signifi-caria uma excentricidade ainda maior. É que todos os casos de imprescritibi-lidade previstos no ordenamento brasileiro (art. 5.º, XLII e XLIV, da CF/1988 e art. 29 do Estatuto de Roma, incorporado pelo Decreto 4.388/2002) estão submetidos ao princípio da personalidade da pena10 (CF/1988, art. 5.º, XLV), porque relacionados ao poder conferido ao Estado para punir o praticante de uma infração penal (jus puniendi). Assim, conquanto imprescritível, o jus pu-niendi não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, se imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também eterna,11 porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada qui-nhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pre-tensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da prescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.

Dito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele am-bíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança de indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,12 o “texto é mal redigido”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,13 a intenção do constituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o preceito não tem “dicção das melhores, não restando claro o sentido da cláusula ‘ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento’”.14 De fato, basta uma simples leitura para verificar que a redação desse preceito, no mínimo, é inexata. Não fica evidente a intenção do constituinte é tornar “as respectivas ações de ressar-cimento” imprescritíveis.

9. LEAL, Antônio Luís da Câmara. Da Prescrição e da Decadência. 4. ed., Rio de Janeiro: Forense, 1982, p. 15-16.

10. BITENCOURT, Cezar Roberto. Código Penal Comentado. 7. ed., São Paulo: Saraiva, 2012, p. 280.

11. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1081.

12. Comentários à Constituição brasileira de 1988. São Paulo: Saraiva, 1990, p. 260.

13. Curso de Direito Administrativo, 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081.

14. FERREIRA, Sérgio de Andréa. Comentários à Constituição, vol. 3. Rio de Janeiro: Frei-tas Bastos, 1991, p. 312.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 139 10/11/16 14:12

Ujurídica sem a prescrição. Daí o porquê de ela refletir a regra geral, aquela que Ujurídica sem a prescrição. Daí o porquê de ela refletir a regra geral, aquela que emerge perante um preceito de teor duvidoso.Uemerge perante um preceito de teor duvidoso.

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jurídica sem a prescrição. Daí o porquê de ela refletir a regra geral, aquela que emerge perante um preceito de teor duvidoso.

Ademais, a existência de uma pretensão patrimonial imprescritível significaria uma excentricidade ainda maior. É que todos os casos de imprescritibiSAdemais, a existência de uma pretensão patrimonial imprescritível signifiSAdemais, a existência de uma pretensão patrimonial imprescritível significaria uma excentricidade ainda maior. É que todos os casos de imprescritibiScaria uma excentricidade ainda maior. É que todos os casos de imprescritibilidade previstos no ordenamento brasileiro (art. 5.º, XLII e XLIV, da CF/1988

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lidade previstos no ordenamento brasileiro (art. 5.º, XLII e XLIV, da CF/1988

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lidade previstos no ordenamento brasileiro (art. 5.º, XLII e XLIV, da CF/1988 e art. 29 do Estatuto de Roma, incorporado pelo Decreto 4.388/2002) estão submetidos ao princípio da personalidade da penaporque relacionados ao poder conferido ao Estado para punir o praticante de

e art. 29 do Estatuto de Roma, incorporado pelo Decreto 4.388/2002) estão submetidos ao princípio da personalidade da penaEporque relacionados ao poder conferido ao Estado para punir o praticante de Eporque relacionados ao poder conferido ao Estado para punir o praticante de

jus puniendiEjus puniendi). Assim, conquanto imprescritível, o E ). Assim, conquanto imprescritível, o não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo,

E

não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, se imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também

Ese imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também

Eporque relacionados ao poder conferido ao Estado para punir o praticante de Eporque relacionados ao poder conferido ao Estado para punir o praticante de jus puniendiEjus puniendi). Assim, conquanto imprescritível, o E ). Assim, conquanto imprescritível, o

não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo,

E

não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo,

porque relacionados ao poder conferido ao Estado para punir o praticante de jus puniendi). Assim, conquanto imprescritível, o

não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, se imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também X não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, X não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, se imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também Xse imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também X não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, X não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, se imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também Xse imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também

porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada qui

X porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada qui

nhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pre

Xnhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pre

X não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, X não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, se imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também Xse imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também Xse imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também Xse imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também

porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada qui

X porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada qui

Xse imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também Xse imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada qui

X porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada qui

nhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pre

Xnhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pre

não é perpétuo, pois tem termo final: o falecimento do sujeito. Contudo, se imprescritível, a obrigação de indenizar o prejuízo ao erário seria também

porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada quinhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única preC porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada quiC porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada quiC porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada quiC porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada quinhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única preCnhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pretensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

Ctensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

C porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada quiC porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada quinhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única preCnhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pretensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

Ctensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

Cnhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única preCnhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pretensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

Ctensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

Cnhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única preCnhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pretensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

Ctensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

Ctensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da

Ctensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da prescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.

Cprescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.

porque transferível aos herdeiros do devedor na medida de cada quinhão hereditário (CPC/2015, art. 796). Configuraria, em verdade, a única pretensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da Ltensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da Ltensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da prescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.Lprescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.

Dito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele am

LDito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele am

Ltensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da Ltensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da prescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.Lprescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.

Dito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele am

LDito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele am

tensão perpétua prevista no ordenamento. Uma exceção à exceção à regra da prescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.

Dito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele amUprescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.Uprescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.UDito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele amUDito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele ambíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança

U

bíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança de indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,

U

de indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,

UDito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele amUDito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele ambíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança

U

bíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança

U

de indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,

U

de indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,

prescritibilidade que, só por isso, mereceria interpretação ainda mais restrita.

Dito isso, volta-se ao conteúdo do art. 37, § 5.º, para perquirir se é ele ambíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança de indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,Sbíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança Sbíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança de indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,Sde indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,

”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,

S

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”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,

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”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,constituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o

S

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Sde indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,Sde indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,

S

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Sde indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,Sde indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,

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bíguo/duvidoso ou se é inequívoco quanto ao limite temporal para a cobrança de indenização pelo Estado. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho,

”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,constituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o

”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,I”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,I”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,constituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o Iconstituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o

”. Para Celso Antônio Bandeira de Mello,constituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o

dicção das melhores, não restando claro o sentido da cláusula Vconstituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o Vconstituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o dicção das melhores, não restando claro o sentido da cláusula Vdicção das melhores, não restando claro o sentido da cláusula

De fato, basta uma simples

V

De fato, basta uma simples

Vconstituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o Vconstituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o dicção das melhores, não restando claro o sentido da cláusula Vdicção das melhores, não restando claro o sentido da cláusula

De fato, basta uma simples

V

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De fato, basta uma simples

V

De fato, basta uma simples leitura para verificar que a redação desse preceito, no mínimo, é inexata. Não

V

leitura para verificar que a redação desse preceito, no mínimo, é inexata. Não

constituinte é mal expressada. De acordo com Sergio de Andrea Ferreira, o dicção das melhores, não restando claro o sentido da cláusula

De fato, basta uma simples O De fato, basta uma simples O De fato, basta uma simples O De fato, basta uma simples O De fato, basta uma simples O De fato, basta uma simples O De fato, basta uma simples O

leitura para verificar que a redação desse preceito, no mínimo, é inexata. Não

O

leitura para verificar que a redação desse preceito, no mínimo, é inexata. Não as respectivas ações de ressar

O

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O De fato, basta uma simples O De fato, basta uma simples O

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De fato, basta uma simples leitura para verificar que a redação desse preceito, no mínimo, é inexata. Não

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4. ed., Rio de Janeiro:

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4. ed., Rio de Janeiro: 4. ed., Rio de Janeiro: J 4. ed., Rio de Janeiro: J 4. ed., Rio de Janeiro:

7. ed., São Paulo: Saraiva,

J

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Page 6: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

140

Vê-se, então, que o art. 37, § 5.º, está longe de prever indubitavelmente a ressalva à regra da prescritibilidade, sobretudo porque “cumpre opinar pela inexistência da exceção referida quando esta se não impõe à evidência, ou dú-vida razoável paira sobre a sua aplicabilidade a determinada hipótese”.15

Aliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituin-tes, a redação inequívoca teria sido mantida, a exemplo das outras hipóteses de imprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

Assim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri-tibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvido-so/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico brasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem limite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação que prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser perseguida pelo interprete”.16

3. iNterpretação sisteMátiCa do art. 37, § 5.º, da CF/1988Não fosse bastante demonstrar que a regra geral da prescritibilidade das

pretensões deve sobressair diante de um dispositivo de conteúdo ambíguo, cumpre expor que o privilégio estatal da imprescritibilidade também não en-contra consonância com os princípios do sistema constitucional vigente.

Ao confrontar o teor do art. 37, § 5.º, da CF/1988 com o princípio da segu-rança jurídica, percebe-se que a única interpretação possível é aquela que con-firma a regra geral da prescritibilidade.17 Veja: a segurança jurídica pressupõe a previsibilidade dos negócios e de seus efeitos, a fim de garantir uma vida sem

15. MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito, 19. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 193.

16. FERRAZ, Luciano. Segurança Jurídica Positivada: Interpretação, Decadência e Pres-critibilidade. Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE), Salvador, n. 22, jun.-jul.-ago. 2010, p. 19. Disponível em: [www.direitodoestado.com/revista/RE-RE-22-JUNHO-2010-LUCIANO-FERRAZ.pdf]. Acesso em: 10.03.2016.

17. JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 7 ed. rev. e atual. Belo Hori-zonte: Fórum, 2011, p. 1254.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 140 10/11/16 14:12

Uressalva à regra da prescritibilidade, sobretudo porque “cumpre opinar pela Uressalva à regra da prescritibilidade, sobretudo porque “cumpre opinar pela inexistência da exceção referida quando esta se não impõe à evidência, ou dúUinexistência da exceção referida quando esta se não impõe à evidência, ou dúvida razoável paira sobre a sua aplicabilidade a determinada hipótese”.

U

vida razoável paira sobre a sua aplicabilidade a determinada hipótese”.

Aliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi

U

Aliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi

Uinexistência da exceção referida quando esta se não impõe à evidência, ou dúUinexistência da exceção referida quando esta se não impõe à evidência, ou dúvida razoável paira sobre a sua aplicabilidade a determinada hipótese”.

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vida razoável paira sobre a sua aplicabilidade a determinada hipótese”.

U

Aliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi

U

Aliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi

ressalva à regra da prescritibilidade, sobretudo porque “cumpre opinar pela inexistência da exceção referida quando esta se não impõe à evidência, ou dúvida razoável paira sobre a sua aplicabilidade a determinada hipótese”.

Aliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi Svida razoável paira sobre a sua aplicabilidade a determinada hipótese”.Svida razoável paira sobre a sua aplicabilidade a determinada hipótese”.

Aliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi SAliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em

S

contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em

SAliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi SAliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em

S

contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade.

S

seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade.

SAliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi SAliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em

S

contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em

SAliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi SAliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em

S

contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em

S

seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade.

S

seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade.

Aliás, o complemento que tornaria inequívoca a imprescritibilidade não foi contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Ocontemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em Ocontemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em Ocontemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em Ocontemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Oseu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão

O

Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituin

O

de ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituin

Oseu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Oseu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão

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Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão

Oseu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Oseu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão

O

Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão

O

de ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituin

O

de ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituin

contemplado na redação final do art. 37, § 5.º, da CF/1988. Aprovou-se, em seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituin

seu lugar, uma redação dúbia e sem a menção expressa à imprescritibilidade. Preferiu-se o vazio à clareza. Com efeito, se a imprescritibilidade da pretensão Ede ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituinEde ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituintes, a redação inequívoca teria sido mantida, a exemplo das outras hipóteses de Etes, a redação inequívoca teria sido mantida, a exemplo das outras hipóteses de imprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

E

imprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

Ede ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituinEde ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituintes, a redação inequívoca teria sido mantida, a exemplo das outras hipóteses de Etes, a redação inequívoca teria sido mantida, a exemplo das outras hipóteses de imprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

E

imprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

de ressarcimento ao erário fosse deveras almejada pela maioria dos constituintes, a redação inequívoca teria sido mantida, a exemplo das outras hipóteses de imprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

Assim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

Ximprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.Ximprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

Assim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

XAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

Ximprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.Ximprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

Assim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

XAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

tibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvido

Xtibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvido

Ximprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.Ximprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

Assim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

XAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

XAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

XAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

tibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvido

Xtibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvido

XAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

XAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescri

tibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvido

Xtibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvido

imprescritibilidade expressamente previstas no texto constitucional.

Assim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescritibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico

CAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescriCAssim, demonstrado que se presume a regra diante da dúvida, que a prescritibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoCtibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoCtibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoCtibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico

Cso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico brasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem

Cbrasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem

Ctibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoCtibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico

Cso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico brasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem

Cbrasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem

Ctibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoCtibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico

Cso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico

Cso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico

Cso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico

Cbrasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem

Cbrasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem

tibilidade das pretensões é a regra e que o conteúdo do art. 37, § 5.º, é duvidoso/ambíguo, a conclusão lógica que emerge é uma só: o ordenamento jurídico brasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem Lbrasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem Lbrasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem limite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação

Llimite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação que prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser

Lque prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser

Lbrasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem Lbrasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem limite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação

Llimite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação que prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser

Lque prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser

brasileiro não autoriza que o Estado exerça a cobrança de seus prejuízos sem limite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação que prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser Ulimite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação Ulimite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação que prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser Uque prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser Uque prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser Uque prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser Ulimite temporal. Sendo possível extrair do referido dispositivo interpretação que prestigie a sua prescritibilidade, essa “haverá de ser a exegese única a ser S

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Opretensões deve sobressair diante de um dispositivo de conteúdo ambíguo, Opretensões deve sobressair diante de um dispositivo de conteúdo ambíguo, cumpre expor que o privilégio estatal da imprescritibilidade também não enOcumpre expor que o privilégio estatal da imprescritibilidade também não encontra consonância com os princípios do sistema constitucional vigente.

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pretensões deve sobressair diante de um dispositivo de conteúdo ambíguo, cumpre expor que o privilégio estatal da imprescritibilidade também não encontra consonância com os princípios do sistema constitucional vigente.

pretensões deve sobressair diante de um dispositivo de conteúdo ambíguo, cumpre expor que o privilégio estatal da imprescritibilidade também não encontra consonância com os princípios do sistema constitucional vigente.SAo confrontar o teor do art. 37, § 5.º, da CF/1988 com o princípio da seguSAo confrontar o teor do art. 37, § 5.º, da CF/1988 com o princípio da segurança jurídica, percebe-se que a única interpretação possível é aquela que con

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Veja: a segurança jurídica pressupõe a rança jurídica, percebe-se que a única interpretação possível é aquela que conTrança jurídica, percebe-se que a única interpretação possível é aquela que conTrança jurídica, percebe-se que a única interpretação possível é aquela que con

Veja: a segurança jurídica pressupõe a T Veja: a segurança jurídica pressupõe a previsibilidade dos negócios e de seus efeitos, a fim de garantir uma vida sem

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Processo e AdministrAção

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

141

expectativas frustradas.18 Evidentemente, se imprescritível a pretensão de res-sarcimento ao erário, não teria como se antever com razoável exatidão as possí-veis consequências dos atos negociais, pois o Estado poderia exigir a qualquer tempo o cumprimento de uma obrigação, ainda que contraída há muitos anos, reduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que o débito, por ser patrimonial, seria transmissível por sucessão, o que tornaria factível a esdrúxula hipótese de o Estado ingressar legitimamente na esfera ju-rídica de um devedor em razão de um débito desconhecido, porque contraído gerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguran-ça jurídica do ordenamento.

Do mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contra-ditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não tem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu caráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão jurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada a relação processual, de modo a garantir que o jurisdicionado tenha condição de provar os fatos de seu interesse.19

No entanto, essa efetiva influência fica por demais prejudicada se houver no ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo relaciona-se de maneira inversa com a possibilidade de se manter provas capa-zes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ou seja, quanto maior for o tempo entre o ato ilícito e a exigibilidade da sua indenização, menores serão as chances de o demandado ainda ter provas em seu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente incons-titucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera substancial.

Por esse motivo, Celso Antônio Bandeira de Mello passou a rejeitar a tese da imprescritibilidade, sustentando que com ela “restaria consagrada a mini-

18. SILVA, José Afonso da. Constituição e Segurança Jurídica. In: ROCHA, Cármen Lúcia Antunes (Org.). Constituição e Segurança Jurídica: Direito Adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada. Estudos em homenagem a José Paulo Sepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005, p. 17.

19. BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil: Teoria Geral do Direito Processual Civil, v. 1. 5. ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 150.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 141 10/11/16 14:12

Usarcimento ao erário, não teria como se antever com razoável exatidão as possíUsarcimento ao erário, não teria como se antever com razoável exatidão as possíveis consequências dos atos negociais, pois o Estado poderia exigir a qualquer Uveis consequências dos atos negociais, pois o Estado poderia exigir a qualquer tempo o cumprimento de uma obrigação, ainda que contraída há muitos anos,

U

tempo o cumprimento de uma obrigação, ainda que contraída há muitos anos, reduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

U

reduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

Uveis consequências dos atos negociais, pois o Estado poderia exigir a qualquer Uveis consequências dos atos negociais, pois o Estado poderia exigir a qualquer tempo o cumprimento de uma obrigação, ainda que contraída há muitos anos,

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tempo o cumprimento de uma obrigação, ainda que contraída há muitos anos, reduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

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reduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

sarcimento ao erário, não teria como se antever com razoável exatidão as possíveis consequências dos atos negociais, pois o Estado poderia exigir a qualquer tempo o cumprimento de uma obrigação, ainda que contraída há muitos anos, reduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos. Stempo o cumprimento de uma obrigação, ainda que contraída há muitos anos, Stempo o cumprimento de uma obrigação, ainda que contraída há muitos anos, reduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos. Sreduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao

S

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao

Sreduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos. Sreduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao

S

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que

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Sreduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos. Sreduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao

S

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao

Sreduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos. Sreduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao

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reduzindo o poder de o devedor satisfazer os seus débitos.

A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que OA dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao OA dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao OA dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao OA dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que Oerário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que o débito, por ser patrimonial, seria transmissível por sucessão, o que tornaria

O

o débito, por ser patrimonial, seria transmissível por sucessão, o que tornaria factível a esdrúxula hipótese de o Estado ingressar legitimamente na esfera ju

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factível a esdrúxula hipótese de o Estado ingressar legitimamente na esfera ju

Oerário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que Oerário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que o débito, por ser patrimonial, seria transmissível por sucessão, o que tornaria

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Oerário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que Oerário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que o débito, por ser patrimonial, seria transmissível por sucessão, o que tornaria

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A dissonância entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que o débito, por ser patrimonial, seria transmissível por sucessão, o que tornaria factível a esdrúxula hipótese de o Estado ingressar legitimamente na esfera ju

erário e a segurança jurídica fica ainda mais evidente quando considerado que o débito, por ser patrimonial, seria transmissível por sucessão, o que tornaria Efactível a esdrúxula hipótese de o Estado ingressar legitimamente na esfera juEfactível a esdrúxula hipótese de o Estado ingressar legitimamente na esfera jurídica de um devedor em razão de um débito desconhecido, porque contraído Erídica de um devedor em razão de um débito desconhecido, porque contraído gerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguran

E

gerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a segurança jurídica do ordenamento.

Eça jurídica do ordenamento.

Erídica de um devedor em razão de um débito desconhecido, porque contraído Erídica de um devedor em razão de um débito desconhecido, porque contraído gerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguran

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factível a esdrúxula hipótese de o Estado ingressar legitimamente na esfera jurídica de um devedor em razão de um débito desconhecido, porque contraído gerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a segurança jurídica do ordenamento.Xgerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguranXgerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguranXgerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguranXgerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguran

Do mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contra

XDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contra

ditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não

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Xgerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguranXgerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a seguranXDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contra

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ditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não

Xditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não

gerações atrás. Isso, além de ser desarrazoado, praticamente derroga a segurança jurídica do ordenamento.

Do mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não

CDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraCDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraCDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraCDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não

Cditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não tem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu

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CDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraCDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não

Cditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não tem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu

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CDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraCDo mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não

Cditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não tem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu

Ctem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu

Cditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não

Cditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não tem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu

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Ctem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu caráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão

Ccaráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão

Do mesmo modo, quando o art. 37, § 5.º, é interpretado à luz do contraditório e da ampla defesa, fica bastante evidente que a imprescritibilidade não tem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu Ltem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu Ltem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu caráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão Lcaráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão jurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada

Ljurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada

Ltem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu Ltem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu caráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão Lcaráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão jurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada

Ljurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada

tem cabimento. É que o contraditório e a ampla defesa, quando vistos no seu caráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão jurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada Ucaráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão Ucaráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão jurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada Ujurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada Ujurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada Ujurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada U

a relação processual, de modo a garantir que o jurisdicionado tenha condição

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a relação processual, de modo a garantir que o jurisdicionado tenha condição

Ucaráter substancial, significam a real possibilidade de influenciar na decisão jurisdicional. Devem, portanto, ser salvaguardados também antes de formada a relação processual, de modo a garantir que o jurisdicionado tenha condição Sa relação processual, de modo a garantir que o jurisdicionado tenha condição Sa relação processual, de modo a garantir que o jurisdicionado tenha condição

No entanto, essa efetiva influência fica por demais prejudicada se houver

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no ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo No entanto, essa efetiva influência fica por demais prejudicada se houver INo entanto, essa efetiva influência fica por demais prejudicada se houver INo entanto, essa efetiva influência fica por demais prejudicada se houver

no ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo Ino ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo No entanto, essa efetiva influência fica por demais prejudicada se houver

no ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo relaciona-se de maneira inversa com a possibilidade de se manter provas capaVno ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo Vno ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo relaciona-se de maneira inversa com a possibilidade de se manter provas capaVrelaciona-se de maneira inversa com a possibilidade de se manter provas capazes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor.

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Vno ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo Vno ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo relaciona-se de maneira inversa com a possibilidade de se manter provas capaVrelaciona-se de maneira inversa com a possibilidade de se manter provas capazes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor.

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no ordenamento uma pretensão imprescritível, porque a passagem do tempo relaciona-se de maneira inversa com a possibilidade de se manter provas capazes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ozes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ozes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ozes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ozes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ou seja, quanto maior for o tempo entre o ato ilícito e a exigibilidade da sua OOu seja, quanto maior for o tempo entre o ato ilícito e a exigibilidade da sua indenização, menores serão as chances de o demandado ainda ter provas em

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Ozes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ozes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ou seja, quanto maior for o tempo entre o ato ilícito e a exigibilidade da sua OOu seja, quanto maior for o tempo entre o ato ilícito e a exigibilidade da sua indenização, menores serão as chances de o demandado ainda ter provas em

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zes de impedir, modificar ou extinguir o direito vindicado pelo suposto credor. Ou seja, quanto maior for o tempo entre o ato ilícito e a exigibilidade da sua indenização, menores serão as chances de o demandado ainda ter provas em Sseu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente inconsSseu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente inconsStitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Stitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Sseu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente inconsSseu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente inconsStitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Stitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Sseu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente inconsSseu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente inconsStitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Stitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Stitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Stitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Sseu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente inconsseu favor. Toda decisão prolatada nesse contexto seria materialmente inconstitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Ttitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera Ttitucional, por não observar o contraditório e a ampla defesa na sua esfera

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Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

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mização ou eliminação prática do direito de defesa daquele a quem se houvesse increpado dano ao erário”. Segundo o autor, “ninguém guarda documentação que lhe seria necessária além de um prazo razoável, de regra não demasiada-mente longo”.20

No mais, Antônio Luís da Câmara Leal já ensinava que a prescrição tem como função proteger a sociedade do sujeito que ilicitamente aguarda o decur-so do tempo e o inerente desvanecimento da prova para locupletar-se indevi-damente.21 Portanto, essa evidente possibilidade de abuso de direito que a tese de imprescritibilidade permite já bastaria para a sua rejeição.

Na tentativa de desviar dessa patente incongruência entre a imprescritibili-dade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto devedor, José Afonso da Silva entende que apenas a pretensão cognitiva pres-creve, mas não a executiva.22 Contudo, não se pode olvidar que a execução de um crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. Sua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalida-de, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não seja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário, essa dívida poderá não ser cobrada, mas isso não seria motivo suficiente para punição do agente que deixou de exi-gi-la, porque, em última análise, a pretensão fazendária não estaria prescrita.

A reprovável atitude do agente público, que deixou de exigir o ressarci-mento aos cofres públicos, jamais seria considerada um ato ímprobo,23 porque sua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa pretensão indenizatória for imprescritível, nunca se configuraria o enriqueci-mento ilícito daquele que não realizou o ressarcimento de um dano ao erário. Por outro lado, se prescritível, o crédito público tornar-se-ia inexigível em de-terminado momento, de modo que poderia ser definitivamente caracterizado o enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipici-dade do ato do agente público.

20. Curso de Direito Administrativo. 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1081.

21. Da Prescrição e da Decadência. 4. ed., Rio de Janeiro: Forense, 1982, p. 18.

22. Comentário Contextual à Constituição. 7. ed., atual. São Paulo: Malheiros, 2010, p. 354.

23. Nos termos do art. 10, XII, da Lei 8.429/1992, segundo o qual constitui ato de impro-bidade administrativa o ato de “permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente” em prejuízo da Administração Pública.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 142 10/11/16 14:12

Uincrepado dano ao erário”. Segundo o autor, “ninguém guarda documentação Uincrepado dano ao erário”. Segundo o autor, “ninguém guarda documentação que lhe seria necessária além de um prazo razoável, de regra não demasiadaUque lhe seria necessária além de um prazo razoável, de regra não demasiadamente longo”.

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Portanto, essa evidente possibilidade de abuso de direito que a tese de imprescritibilidade permite já bastaria para a sua rejeição.

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Portanto, essa evidente possibilidade de abuso de direito que a tese de imprescritibilidade permite já bastaria para a sua rejeição.

so do tempo e o inerente desvanecimento da prova para locupletar-se indevi Portanto, essa evidente possibilidade de abuso de direito que a tese Ede imprescritibilidade permite já bastaria para a sua rejeição.Ede imprescritibilidade permite já bastaria para a sua rejeição.

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dade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto devedor, José Afonso da Silva entende que apenas a pretensão cognitiva pres

Edevedor, José Afonso da Silva entende que apenas a pretensão cognitiva pres

ENa tentativa de desviar dessa patente incongruência entre a imprescritibiliENa tentativa de desviar dessa patente incongruência entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto

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dade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto

de imprescritibilidade permite já bastaria para a sua rejeição.

Na tentativa de desviar dessa patente incongruência entre a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto devedor, José Afonso da Silva entende que apenas a pretensão cognitiva presXdade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto Xdade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto devedor, José Afonso da Silva entende que apenas a pretensão cognitiva presXdevedor, José Afonso da Silva entende que apenas a pretensão cognitiva presXdade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto Xdade da pretensão de ressarcimento ao erário e o direito de defesa do suposto devedor, José Afonso da Silva entende que apenas a pretensão cognitiva presXdevedor, José Afonso da Silva entende que apenas a pretensão cognitiva pres

Contudo, não se pode olvidar que a execução de

X Contudo, não se pode olvidar que a execução de

um crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever.

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Contudo, não se pode olvidar que a execução de um crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. C Contudo, não se pode olvidar que a execução de C Contudo, não se pode olvidar que a execução de C Contudo, não se pode olvidar que a execução de C Contudo, não se pode olvidar que a execução de um crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. Cum crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. Sua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalida

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CSua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalida

Cum crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. Cum crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. Cum crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. Cum crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. Sua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalida

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CSua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalidade, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não

Cde, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não

Contudo, não se pode olvidar que a execução de um crédito fazendário não é uma faculdade do agente público, mas um dever. Sua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalidaLSua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalidaLSua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalidade, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não Lde, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não seja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível

Lseja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível

LSua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalidaLSua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalidade, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não Lde, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não seja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível

Lseja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível

Sua atuação, aliás, é norteada pelos princípios da eficiência e da impessoalidade, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não seja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível Ude, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não Ude, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não seja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível Useja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário, essa dívida poderá não ser cobrada,

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Useja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível Useja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário, essa dívida poderá não ser cobrada,

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mas isso não seria motivo suficiente para punição do agente que deixou de exi

de, e ambos são violados se for permitido que um crédito já reconhecido não seja executado pela Administração Pública. Note: no caso de ser imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário, essa dívida poderá não ser cobrada, mas isso não seria motivo suficiente para punição do agente que deixou de exiSa pretensão de ressarcimento ao erário, essa dívida poderá não ser cobrada, Sa pretensão de ressarcimento ao erário, essa dívida poderá não ser cobrada, mas isso não seria motivo suficiente para punição do agente que deixou de exiSmas isso não seria motivo suficiente para punição do agente que deixou de exigi-la, porque, em última análise, a pretensão fazendária não estaria prescrita.

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Smas isso não seria motivo suficiente para punição do agente que deixou de exiSmas isso não seria motivo suficiente para punição do agente que deixou de exigi-la, porque, em última análise, a pretensão fazendária não estaria prescrita.

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mas isso não seria motivo suficiente para punição do agente que deixou de exigi-la, porque, em última análise, a pretensão fazendária não estaria prescrita.

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gi-la, porque, em última análise, a pretensão fazendária não estaria prescrita.

A reprovável atitude do agente público, que deixou de exigir o ressarcimento aos cofres públicos, jamais seria considerada um ato ímprobo,V A reprovável atitude do agente público, que deixou de exigir o ressarciV A reprovável atitude do agente público, que deixou de exigir o ressarcimento aos cofres públicos, jamais seria considerada um ato ímprobo,Vmento aos cofres públicos, jamais seria considerada um ato ímprobo,sua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa

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V A reprovável atitude do agente público, que deixou de exigir o ressarciV A reprovável atitude do agente público, que deixou de exigir o ressarcimento aos cofres públicos, jamais seria considerada um ato ímprobo,Vmento aos cofres públicos, jamais seria considerada um ato ímprobo,sua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa

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pretensão indenizatória for imprescritível, nunca se configuraria o enriqueci

A reprovável atitude do agente público, que deixou de exigir o ressarcimento aos cofres públicos, jamais seria considerada um ato ímprobo,mento aos cofres públicos, jamais seria considerada um ato ímprobo,sua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa Osua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa Osua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa Osua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa Osua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa pretensão indenizatória for imprescritível, nunca se configuraria o enriqueciOpretensão indenizatória for imprescritível, nunca se configuraria o enriquecimento ilícito daquele que não realizou o ressarcimento de um dano ao erário.

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mento ilícito daquele que não realizou o ressarcimento de um dano ao erário.

Opretensão indenizatória for imprescritível, nunca se configuraria o enriqueciOpretensão indenizatória for imprescritível, nunca se configuraria o enriquecimento ilícito daquele que não realizou o ressarcimento de um dano ao erário.

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sua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa pretensão indenizatória for imprescritível, nunca se configuraria o enriquecimento ilícito daquele que não realizou o ressarcimento de um dano ao erário.

sua ilicitude estaria velada pelo manto da imprescritibilidade. Ou seja, se essa pretensão indenizatória for imprescritível, nunca se configuraria o enriquecimento ilícito daquele que não realizou o ressarcimento de um dano ao erário. SPor outro lado, se prescritível, o crédito público tornar-se-ia inexigível em deSPor outro lado, se prescritível, o crédito público tornar-se-ia inexigível em deSterminado momento, de modo que poderia ser definitivamente caracterizado Sterminado momento, de modo que poderia ser definitivamente caracterizado o enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipici

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SPor outro lado, se prescritível, o crédito público tornar-se-ia inexigível em deSPor outro lado, se prescritível, o crédito público tornar-se-ia inexigível em deSterminado momento, de modo que poderia ser definitivamente caracterizado Sterminado momento, de modo que poderia ser definitivamente caracterizado o enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipici

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Por outro lado, se prescritível, o crédito público tornar-se-ia inexigível em dePor outro lado, se prescritível, o crédito público tornar-se-ia inexigível em determinado momento, de modo que poderia ser definitivamente caracterizado o enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipiciTo enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipiciTo enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipiciTo enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipiciTo enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipiciTterminado momento, de modo que poderia ser definitivamente caracterizado o enriquecimento ilícito do causador do ato lesivo e, por conseguinte, a tipiciJ

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Processo e AdministrAção

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

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Ainda analisando o art. 37, § 5.º, da CF/1988, conforme os princípios que formam o arcabouço constitucional, vê-se que a imprescritibilidade da pre-tensão de ressarcimento não é a interpretação que melhor se conforma com a valorização dos interesses coletivos. Isso porque não é proporcional defender a imprescritibilidade dessa pretensão como forma de proteger o erário em detri-mento dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Segundo Virgílio Afonso da Silva, a proporcionalidade “é uma regra de in-terpretação e aplicação do direito” que tem como objetivo “fazer com que ne-nhuma restrição a direitos fundamentais tome dimensões desproporcionais”; sua aferição se dá por meio de três sub-regras: adequação (se o ato atinge o fim almejado), necessidade (se o ato que atinge o fim almejado é o que menos restringe um direito fundamental) e proporcionalidade em sentido estrito (se o benefício advindo do ato justifica a restrição a um direito fundamental que dele decorre).24 Ora, se o fim visado é a proteção ao patrimônio público, há, de início, dúvida se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário passaria pelo exame da adequação – pois, como já visto, essa eternização pode dar ensejo à leniência dos agentes responsáveis.

De toda sorte, por certo que não é ela necessária à proteção da coisa pública, uma vez que outras medidas poderiam proteger os cofres públicos sem ocasio-nar os prejuízos que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento traz. Nesse sentido, Fábio Medina Osório defende que, em vez de tornar imprescri-tível a pretensão de ressarcimento ao erário, deveriam ser estabelecidos prazos prescricionais mais longos para o exercício dessa pretensão.25

Além disso, os malefícios advindos da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário (ofensa à segurança jurídica e ao direito de defesa substancial, por exemplo) não justificam a suposta proteção aos cofres pú-blicos que dela decorreria. É que a imprescritibilidade traz em seu bojo mais problemas para a vida em sociedade do que o eventual prejuízo com um dano patrimonial não ressarcido ao erário porque prescrito. Não satisfaz, assim, a proporcionalidade em sentido estrito.

No mais, a atividade administrativa deve atenção inexorável à valorização dos direitos fundamentais.26 Assim, a proteção ao patrimônio público não pode

24. O proporcional e o razoável. Revista dos Tribunais. vol. 798, p. 23-50, 2002, p. 24 e 34.

25. Direito Administrativo Sancionador, 2. ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Ed. RT, 2005, p. 540.

26. JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo, 7 ed. rev. e atual. Belo Hori-zonte: Fórum, 2011, p. 131.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 143 10/11/16 14:12

Uformam o arcabouço constitucional, vê-se que a imprescritibilidade da preUformam o arcabouço constitucional, vê-se que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento não é a interpretação que melhor se conforma com a Utensão de ressarcimento não é a interpretação que melhor se conforma com a valorização dos interesses coletivos. Isso porque não é proporcional defender a

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valorização dos interesses coletivos. Isso porque não é proporcional defender a imprescritibilidade dessa pretensão como forma de proteger o erário em detri

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imprescritibilidade dessa pretensão como forma de proteger o erário em detri

Utensão de ressarcimento não é a interpretação que melhor se conforma com a Utensão de ressarcimento não é a interpretação que melhor se conforma com a valorização dos interesses coletivos. Isso porque não é proporcional defender a

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formam o arcabouço constitucional, vê-se que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento não é a interpretação que melhor se conforma com a valorização dos interesses coletivos. Isso porque não é proporcional defender a imprescritibilidade dessa pretensão como forma de proteger o erário em detriSvalorização dos interesses coletivos. Isso porque não é proporcional defender a Svalorização dos interesses coletivos. Isso porque não é proporcional defender a imprescritibilidade dessa pretensão como forma de proteger o erário em detriSimprescritibilidade dessa pretensão como forma de proteger o erário em detrimento dos direitos fundamentais dos cidadãos.

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Segundo Virgílio Afonso da Silva, a proporcionalidade “é uma regra de interpretação e aplicação do direito” que tem como objetivo “fazer com que nenhuma restrição a direitos fundamentais tome dimensões desproporcionais”; Enhuma restrição a direitos fundamentais tome dimensões desproporcionais”; Enhuma restrição a direitos fundamentais tome dimensões desproporcionais”; sua aferição se dá por meio de três sub-regras: adequação (se o ato atinge o Esua aferição se dá por meio de três sub-regras: adequação (se o ato atinge o fim almejado), necessidade (se o ato que atinge o fim almejado é o que menos

E

fim almejado), necessidade (se o ato que atinge o fim almejado é o que menos restringe um direito fundamental) e proporcionalidade em sentido estrito (se

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Ora, se o fim visado é a proteção ao patrimônio público, há, de Co benefício advindo do ato justifica a restrição a um direito fundamental que Co benefício advindo do ato justifica a restrição a um direito fundamental que Co benefício advindo do ato justifica a restrição a um direito fundamental que Co benefício advindo do ato justifica a restrição a um direito fundamental que Ora, se o fim visado é a proteção ao patrimônio público, há, de C Ora, se o fim visado é a proteção ao patrimônio público, há, de

início, dúvida se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário C

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início, dúvida se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário passaria pelo exame da adequação – pois, como já visto, essa eternização pode Linício, dúvida se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário Linício, dúvida se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário passaria pelo exame da adequação – pois, como já visto, essa eternização pode Lpassaria pelo exame da adequação – pois, como já visto, essa eternização pode dar ensejo à leniência dos agentes responsáveis.

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Linício, dúvida se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário Linício, dúvida se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário passaria pelo exame da adequação – pois, como já visto, essa eternização pode Lpassaria pelo exame da adequação – pois, como já visto, essa eternização pode dar ensejo à leniência dos agentes responsáveis.

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início, dúvida se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário passaria pelo exame da adequação – pois, como já visto, essa eternização pode dar ensejo à leniência dos agentes responsáveis. Udar ensejo à leniência dos agentes responsáveis. Udar ensejo à leniência dos agentes responsáveis. Udar ensejo à leniência dos agentes responsáveis. Udar ensejo à leniência dos agentes responsáveis. U

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De toda sorte, por certo que não é ela necessária à proteção da coisa pública, uma vez que outras medidas poderiam proteger os cofres públicos sem ocasioSuma vez que outras medidas poderiam proteger os cofres públicos sem ocasioSuma vez que outras medidas poderiam proteger os cofres públicos sem ocasionar os prejuízos que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento traz. Snar os prejuízos que a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento traz. Nesse sentido, Fábio Medina Osório defende que, em vez de tornar imprescri

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tível a pretensão de ressarcimento ao erário, deveriam ser estabelecidos prazos Nesse sentido, Fábio Medina Osório defende que, em vez de tornar imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário, deveriam ser estabelecidos prazos VNesse sentido, Fábio Medina Osório defende que, em vez de tornar imprescriVNesse sentido, Fábio Medina Osório defende que, em vez de tornar imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário, deveriam ser estabelecidos prazos Vtível a pretensão de ressarcimento ao erário, deveriam ser estabelecidos prazos prescricionais mais longos para o exercício dessa pretensão.

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VNesse sentido, Fábio Medina Osório defende que, em vez de tornar imprescriVNesse sentido, Fábio Medina Osório defende que, em vez de tornar imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário, deveriam ser estabelecidos prazos Vtível a pretensão de ressarcimento ao erário, deveriam ser estabelecidos prazos prescricionais mais longos para o exercício dessa pretensão.

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Nesse sentido, Fábio Medina Osório defende que, em vez de tornar imprescritível a pretensão de ressarcimento ao erário, deveriam ser estabelecidos prazos prescricionais mais longos para o exercício dessa pretensão.25Oprescricionais mais longos para o exercício dessa pretensão.Oprescricionais mais longos para o exercício dessa pretensão.OAlém disso, os malefícios advindos da imprescritibilidade da pretensão OAlém disso, os malefícios advindos da imprescritibilidade da pretensão O

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Além disso, os malefícios advindos da imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário (ofensa à segurança jurídica e ao direito de defesa Ssubstancial, por exemplo) não justificam a suposta proteção aos cofres púSsubstancial, por exemplo) não justificam a suposta proteção aos cofres públicos que dela decorreria. É que a imprescritibilidade traz em seu bojo mais Sblicos que dela decorreria. É que a imprescritibilidade traz em seu bojo mais problemas para a vida em sociedade do que o eventual prejuízo com um dano

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Ssubstancial, por exemplo) não justificam a suposta proteção aos cofres púSsubstancial, por exemplo) não justificam a suposta proteção aos cofres públicos que dela decorreria. É que a imprescritibilidade traz em seu bojo mais Sblicos que dela decorreria. É que a imprescritibilidade traz em seu bojo mais problemas para a vida em sociedade do que o eventual prejuízo com um dano

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Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

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se sobrepor ao direito subjetivo que o administrado tem de viver em uma so-ciedade na qual ele pode prever com razoável segurança as consequências ju-rídicas de seus atos.

Enfim, “o sistema jurídico é um todo harmonioso que não admite contra-dições, e a imprescritibilidade, sem limites, seria uma delas”,27 porque incom-patível com os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa (e, por consequência, com o devido processo legal), da eficiência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o interesse coletivo.

4. a iMpossibilidade de exeGese No seNtido da iMpresCritibilidade e proposta de iNterpretação do art. 37, § 5.º, da CF/1988

Para se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os vocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido do texto”.28 Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos dis-tintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescriti-bilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta literalidade da parte final do preceito,29 a sua parte inicial também deveria ser interpretada conforme esse mesmo raciocínio.

Muito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabe-lecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano à Administração, ao Estado ou à República (conceitos mais abertos e abstra-tos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a ofensa aos cofres públicos, aos princípios constitucionais e o locupletamento ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a pretensão punitiva (administrativa), criminal ou civil. Portanto, literalmente, essa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por agente público que ofende o erário e a necessidade de a lei estabelecer o prazo prescricional da pretensão que dele decorre.

27. NASSAR, Elody. Prescrição na Administração Pública. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 190.

28. MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito, 19. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 204.

29. E nem sequer poderia ser outro o fundamento, já que a imprescritibilidade é uma exceção que somente sobressairia se inequivocamente extraível do texto.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 144 10/11/16 14:12

Uciedade na qual ele pode prever com razoável segurança as consequências juUciedade na qual ele pode prever com razoável segurança as consequências jurídicas de seus atos.Urídicas de seus atos.

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ciedade na qual ele pode prever com razoável segurança as consequências jurídicas de seus atos.

Enfim, “o sistema jurídico é um todo harmonioso que não admite contradições, e a imprescritibilidade, sem limites, seria uma delas”,SEnfim, “o sistema jurídico é um todo harmonioso que não admite contraSEnfim, “o sistema jurídico é um todo harmonioso que não admite contradições, e a imprescritibilidade, sem limites, seria uma delas”,Sdições, e a imprescritibilidade, sem limites, seria uma delas”,patível com os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla

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SEnfim, “o sistema jurídico é um todo harmonioso que não admite contraSEnfim, “o sistema jurídico é um todo harmonioso que não admite contradições, e a imprescritibilidade, sem limites, seria uma delas”,Sdições, e a imprescritibilidade, sem limites, seria uma delas”,patível com os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla

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Enfim, “o sistema jurídico é um todo harmonioso que não admite contradições, e a imprescritibilidade, sem limites, seria uma delas”,patível com os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa (e, por consequência, com o devido processo legal), da eficiência e da Opatível com os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla Opatível com os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla Opatível com os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla Opatível com os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa (e, por consequência, com o devido processo legal), da eficiência e da Odefesa (e, por consequência, com o devido processo legal), da eficiência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o interesse

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Xdo

Gese

terpretaçãoCdoCdoCPara se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os

CPara se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os

vocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido C

vocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido C

Para se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os C

Para se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os vocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido

Cvocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido

CPara se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os

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CPara se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os

CPara se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os

Cvocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido

Cvocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido

do

Para se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os vocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido Lvocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido Lvocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido

Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos dis

L Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos dis

tintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescriti

Ltintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescriti

Lvocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido Lvocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos dis

L Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos dis

tintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescriti

Ltintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescriti

Para se interpretar o art. 37, § 5.º, é pertinente atribuir valor “a todos os vocábulos e, principalmente, a todas as frases, para achar o verdadeiro sentido

Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos distintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescritiU Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos disU Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos distintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescritiUtintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta

U

bilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta

Utintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescritiUtintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta

U

bilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta

U

a sua parte inicial também deveria ser

U

a sua parte inicial também deveria ser

Além disso, seria imprudente utilizar métodos hermenêuticos distintos em partes integrantes de um mesmo dispositivo. Assim, se a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta Sbilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta Sbilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta

a sua parte inicial também deveria ser S a sua parte inicial também deveria ser interpretada conforme esse mesmo raciocínio.

S

interpretada conforme esse mesmo raciocínio.

Sbilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta Sbilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta a sua parte inicial também deveria ser S a sua parte inicial também deveria ser

interpretada conforme esse mesmo raciocínio.

S

interpretada conforme esse mesmo raciocínio.

S a sua parte inicial também deveria ser S a sua parte inicial também deveria ser S a sua parte inicial também deveria ser S a sua parte inicial também deveria ser interpretada conforme esse mesmo raciocínio.

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bilidade da pretensão de ressarcimento ao erário está lastreada em uma suposta a sua parte inicial também deveria ser

interpretada conforme esse mesmo raciocínio.I

Muito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabe

I

Muito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabeMuito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabeVMuito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabeVMuito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,

V

lecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,

VMuito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabeVMuito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,

V

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VMuito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabeVMuito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,

V

lecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,

V

lecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,

V

lecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano

V

servidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano

Muito bem. A parcela inicial do preceito em tela dispõe que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, Olecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, Olecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano Oservidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano Oservidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano Oservidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano à Administração, ao Estado ou à República (conceitos mais abertos e abstra

O

à Administração, ao Estado ou à República (conceitos mais abertos e abstratos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a

O

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Oservidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano Oservidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano à Administração, ao Estado ou à República (conceitos mais abertos e abstra

O

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Oservidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano Oservidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano à Administração, ao Estado ou à República (conceitos mais abertos e abstra

O

à Administração, ao Estado ou à República (conceitos mais abertos e abstra

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tos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a

O

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servidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano à Administração, ao Estado ou à República (conceitos mais abertos e abstratos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a

servidor ou não, que causem prejuízos ao erário”. Perceba: não tratou de dano à Administração, ao Estado ou à República (conceitos mais abertos e abstratos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a Stos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a Stos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a ofensa aos cofres públicos, aos princípios constitucionais e o locupletamento Sofensa aos cofres públicos, aos princípios constitucionais e o locupletamento ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a

S

ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a

Stos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a Stos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a ofensa aos cofres públicos, aos princípios constitucionais e o locupletamento Sofensa aos cofres públicos, aos princípios constitucionais e o locupletamento ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a

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ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a pretensão punitiva (administrativa), criminal ou civil. Portanto,

S

pretensão punitiva (administrativa), criminal ou civil. Portanto,

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Sofensa aos cofres públicos, aos princípios constitucionais e o locupletamento Sofensa aos cofres públicos, aos princípios constitucionais e o locupletamento ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a

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S

pretensão punitiva (administrativa), criminal ou civil. Portanto,

tos que, se fosse o caso, ampliariam o escopo do art. 37, § 5.º, para abarcar a ofensa aos cofres públicos, aos princípios constitucionais e o locupletamento ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a pretensão punitiva (administrativa), criminal ou civil. Portanto, ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a Tilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a Tilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a TliteralmenteTliteralmenteessa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por

T

essa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por

Tilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a Tilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a pretensão punitiva (administrativa), criminal ou civil. Portanto, Tpretensão punitiva (administrativa), criminal ou civil. Portanto, literalmenteTliteralmenteessa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por

T

essa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por

TliteralmenteTliteralmenteessa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por

T

essa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por agente público que ofende o erário e a necessidade de a lei estabelecer o prazo

T

agente público que ofende o erário e a necessidade de a lei estabelecer o prazo

ilícito sem dano patrimonial ao Estado). Tampouco há distinção literal entre a literalmente

essa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por Jessa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por Jessa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por agente público que ofende o erário e a necessidade de a lei estabelecer o prazo Jagente público que ofende o erário e a necessidade de a lei estabelecer o prazo Jessa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por Jessa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por Jagente público que ofende o erário e a necessidade de a lei estabelecer o prazo Jagente público que ofende o erário e a necessidade de a lei estabelecer o prazo Jessa parte do art. 37, § 5.º, versa expressamente sobre o ilícito praticado por agente público que ofende o erário e a necessidade de a lei estabelecer o prazo

Page 11: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Processo e AdministrAção

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

145

Por outro lado, é sabido que a prescrição atinge a pretensão nascida da vio-lação de um direito (Código Civil, art. 189) e não a própria ação processual, esta um direito subjetivo, autônomo, abstrato, fundamental e intangível, con-sagrado pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV, da CF/1988).30 Ou seja, para quem entende que existe um complemento implí-cito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “ação”, inscrito na parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “pretensão”, pois é este o instituto que sofre os efeitos do fenômeno prescritivo.

Seguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta uma barreira semântica intransponível. Veja: se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara-do que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Vê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser ex-traída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente para extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido desse mal redigido dispositivo?

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § 5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII (Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídi-cos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vín-culo administrativo específico. No seu caput constam os princípios que regem essa matéria (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) e os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou para ressalvá-la, não para inová-la ou contradizê-la.

Com acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio da moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de im-probidade administrativa. A interpretação do parágrafo quinto também não se distancia do assunto versado no caput (atividade administrativa). Assim, ilíci-tos civis e/ou penais, praticados por particulares sem vínculo especial com a Administração, por serem matérias completamente estranhas ao topos em que

30. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte geral, vol. 1, 10. ed., São Paulo: Saraiva, 2012, p. 576; DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do Direito Civil, v. 1, 28. ed., São Paulo: Saraiva, 2011, p. 427.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 145 10/11/16 14:12

Ulação de um direito (Código Civil, art. 189) e não a própria ação processual, Ulação de um direito (Código Civil, art. 189) e não a própria ação processual, esta um direito subjetivo, autônomo, abstrato, fundamental e intangível, conUesta um direito subjetivo, autônomo, abstrato, fundamental e intangível, consagrado pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV,

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sagrado pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV, da CF/1988).

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da CF/1988).30

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30 Ou seja, para quem entende que existe um complemento implí

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Ou seja, para quem entende que existe um complemento implí

Uesta um direito subjetivo, autônomo, abstrato, fundamental e intangível, conUesta um direito subjetivo, autônomo, abstrato, fundamental e intangível, consagrado pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV,

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sagrado pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV,

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da CF/1988).30

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30 Ou seja, para quem entende que existe um complemento implí

U

Ou seja, para quem entende que existe um complemento implí

lação de um direito (Código Civil, art. 189) e não a própria ação processual, esta um direito subjetivo, autônomo, abstrato, fundamental e intangível, consagrado pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV, da CF/1988).30 Ou seja, para quem entende que existe um complemento implíSsagrado pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV, Ssagrado pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV,

Ou seja, para quem entende que existe um complemento implíS Ou seja, para quem entende que existe um complemento implícito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “

S

cito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “

S Ou seja, para quem entende que existe um complemento implíS Ou seja, para quem entende que existe um complemento implícito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “

S

cito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “

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parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “

S Ou seja, para quem entende que existe um complemento implíS Ou seja, para quem entende que existe um complemento implícito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “

S

cito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “

S Ou seja, para quem entende que existe um complemento implíS Ou seja, para quem entende que existe um complemento implícito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “

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cito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “

S

parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “

Ou seja, para quem entende que existe um complemento implícito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “Ocito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “Ocito que tornaria inequívoca a imprescritibilidade, o termo “parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “Oparcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “Oparcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “Oparcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “pois é este o instituto que sofre os efeitos do fenômeno prescritivo.

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pois é este o instituto que sofre os efeitos do fenômeno prescritivo.

Seguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta

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pois é este o instituto que sofre os efeitos do fenômeno prescritivo.

Oparcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “Oparcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “pois é este o instituto que sofre os efeitos do fenômeno prescritivo.

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pois é este o instituto que sofre os efeitos do fenômeno prescritivo.

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O

Seguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta

parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “pois é este o instituto que sofre os efeitos do fenômeno prescritivo.

Seguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta

parcela final do art. 37, § 5.º, da CF/1988, tem que ser lido como “pois é este o instituto que sofre os efeitos do fenômeno prescritivo. ESeguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta ESeguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta uma barreira semântica intransponível. Veja: se defender a imprescritibilidade Euma barreira semântica intransponível. Veja: se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição,

E

pressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre

Ena medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre

ESeguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta ESeguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta uma barreira semântica intransponível. Veja: se defender a imprescritibilidade Euma barreira semântica intransponível. Veja: se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição,

E

pressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição,

Seguindo essa linha de entendimento, a tese da imprescritibilidade enfrenta uma barreira semântica intransponível. Veja: se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre Xpressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, Xpressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre Xna medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre Xpressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, Xpressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre Xna medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público

Xa prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

X(sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

Xpressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, Xpressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre Xna medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre Xna medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre Xna medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público

Xa prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público

Xna medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre Xna medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público

Xa prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

X(sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

pressupõe a interpretação literal do art. 37. § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

Ca prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público Ca prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público Ca prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público Ca prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

C(sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Cdo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Ca prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público Ca prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

C(sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Cdo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Ca prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público Ca prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

C(sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

C(sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declara

C(sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Cdo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Cdo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Cdo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

a prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imprescritível.Ldo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.Ldo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.L

Vê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser ex

LVê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser ex

traída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente

Ltraída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente

Ldo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.Ldo que a pretensão indenizatória seria imprescritível.LVê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser ex

LVê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser ex

traída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente

Ltraída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente

do que a pretensão indenizatória seria imprescritível.

Vê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser extraída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente UVê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser exUVê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser extraída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente Utraída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente para extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido

U

para extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido

Utraída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente Utraída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente para extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido

U

para extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido

UVê-se, portanto, que a imprescritibilidade não é a melhor exegese a ser extraída do art. 37, § 5.º da CF/1988. Tampouco a sua literalidade é suficiente para extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido Spara extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido Spara extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, §

S

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, §

Spara extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido Spara extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, §

S

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, §

S

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, §

S

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, §

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Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § 5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII

S

5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII

para extrair o sentido da norma nele disposta. Qual seria, então, o sentido

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § IPrimeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § IPrimeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § 5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII I5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII

Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § 5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII VPrimeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § VPrimeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § 5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII V5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII (Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídi

V

(Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídi

VPrimeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § VPrimeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § 5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII V5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII (Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídi

V

(Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídi

V5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII V5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII (Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídi

V

(Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídi

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(Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídi

V

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V

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Primeiramente, não há como ignorar o elemento topológico. O art. 37, § 5.º encontra-se situado no Título III (Da Organização do Estado), Capítulo VII (Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídicos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vínO(Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídiO(Da Administração Pública), da CF/1988. O art. 37 define os contornos jurídicos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vínOcos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vínOcos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vínOcos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vín

constam os princípios que regem

O

constam os princípios que regem essa matéria (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência)

O

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Ocos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vínOcos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vín constam os princípios que regem

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constam os princípios que regem essa matéria (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência)

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cos da atuação da Administração Pública e daqueles que com ela tenham vín constam os princípios que regem

essa matéria (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) Sessa matéria (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) Sessa matéria (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) e os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou Se os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou Se os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou Se os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou Se os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou Se os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou Se os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou Se os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou S

Com acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio

S

Com acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio

essa matéria (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) e os seus parágrafos servem para complementar a norma nele enunciada ou

Com acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio TCom acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio TCom acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio da moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de im

T

da moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de im

TCom acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio TCom acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio da moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de im

T

da moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de im

TCom acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio TCom acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio da moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de im

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da moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de improbidade administrativa. A interpretação do parágrafo quinto também não se

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Com acerto, por exemplo, o parágrafo quarto pormenorizou o princípio da moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de imJda moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de imJda moralidade e trouxe o rol de possíveis sanções decorrentes de atos de improbidade administrativa. A interpretação do parágrafo quinto também não se

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(atividade administrativa). Assim, ilíci

Page 12: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

146

localizado o dispositivo em comento (sabidamente reservado à Administração Pública), não estão abarcados nessa parte do texto constitucional.

A propósito, em todas as oportunidades que o constituinte originário utili-zou o termo “agente” como pessoa física ele o fez no sentido de agente público (sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).31 Quando a CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo “pessoa”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, porém redundante, pois agente público é gênero no qual servidor é espécie.32

Nessa toada, o art. 37, § 5.º, cuida apenas das condutas realizadas por “qual-quer agente [público], servidor ou não”, e não por particulares. Noutras pala-vras: trata de atos de improbidade administrativa.

A par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretam--se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu-os, ociosos, inúteis”.33 Essa carga mínima de utilidade somente seria concebí-vel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado como de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desne-cessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramen-te penal ou civil, bem como para os administrativos em geral, uma vez que esses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regula-mentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 – antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União).

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cate-goria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos constitucionais não tratavam do gênero “improbidade administrativa”. Limita-vam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao erário no exercício da função pública34 e a estabelecer a probidade como pa-râmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição de 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a lei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa.

31. Ver, a propósito: art. 5.º, LXIX; art. 37, XI, §§ 5.º e 6.º; art. 141; art. 151, II.

32. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo, 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 251.

33. MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito, 19. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 204.

34. GARCIA, Emerson; ALVES, Rogério Pacheco. Improbidade administrativa, 7 ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 263.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 146 10/11/16 14:12

UPública), não estão abarcados nessa parte do texto constitucional.UPública), não estão abarcados nessa parte do texto constitucional.

A propósito, em todas as oportunidades que o constituinte originário utiliUA propósito, em todas as oportunidades que o constituinte originário utilizou o termo “

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agente(sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).

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(sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).

Pública), não estão abarcados nessa parte do texto constitucional.

A propósito, em todas as oportunidades que o constituinte originário utilizou o termo “agente(sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).SagenteSagente(sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).S(sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).a CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo

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a CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo

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a CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo ”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso,

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”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso,

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a CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo

S(sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).S(sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).a CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo

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a CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo ”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso,

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”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso,

agente(sujeito com algum vínculo especial com a Administração Pública).a CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo

”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, Oa CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo Oa CF/1988 se refere à universalidade de indivíduos, sem distinção, usa o termo ”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, O”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, O”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, O”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso,

porém redundante, pois agente público é gênero no qual servidor é espécie.

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Nessa toada, o art. 37, § 5.º, cuida apenas das condutas realizadas por “

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O”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, O”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, porém redundante, pois agente público é gênero no qual servidor é espécie.

O

porém redundante, pois agente público é gênero no qual servidor é espécie.

O”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, O”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, porém redundante, pois agente público é gênero no qual servidor é espécie.

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porém redundante, pois agente público é gênero no qual servidor é espécie.

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”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, porém redundante, pois agente público é gênero no qual servidor é espécie.

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”. O mesmo ocorre no art. 37, § 5.º. Assim, o constituinte foi cauteloso, porém redundante, pois agente público é gênero no qual servidor é espécie.ENessa toada, o art. 37, § 5.º, cuida apenas das condutas realizadas por “ENessa toada, o art. 37, § 5.º, cuida apenas das condutas realizadas por “

, servidor ou nãoE, servidor ou nãovras: trata de atos de improbidade administrativa.

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vras: trata de atos de improbidade administrativa.

ENessa toada, o art. 37, § 5.º, cuida apenas das condutas realizadas por “ENessa toada, o art. 37, § 5.º, cuida apenas das condutas realizadas por “, servidor ou nãoE, servidor ou não

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A par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretamXvras: trata de atos de improbidade administrativa.Xvras: trata de atos de improbidade administrativa.

A par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretamXA par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretamXvras: trata de atos de improbidade administrativa.Xvras: trata de atos de improbidade administrativa.

A par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretamXA par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretam-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

X-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

Essa carga mínima de utilidade somente seria concebí

X Essa carga mínima de utilidade somente seria concebí

Xvras: trata de atos de improbidade administrativa.Xvras: trata de atos de improbidade administrativa.

A par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretamXA par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretamXA par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretamXA par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretam-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

X-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

XA par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretamXA par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretam-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

X-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

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X Essa carga mínima de utilidade somente seria concebí

vras: trata de atos de improbidade administrativa.

A par disso, impõe-se considerar que “as expressões do Direito interpretam-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

Essa carga mínima de utilidade somente seria concebíC-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérfluC-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérfluC-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérfluC-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

Essa carga mínima de utilidade somente seria concebíC

Essa carga mínima de utilidade somente seria concebível se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado

Cvel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado

C-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérfluC-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu Essa carga mínima de utilidade somente seria concebí

C Essa carga mínima de utilidade somente seria concebí

vel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado C

vel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado C-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérfluC-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu

Essa carga mínima de utilidade somente seria concebíC

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Essa carga mínima de utilidade somente seria concebível se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado

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Cvel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado

Cvel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado como de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desne

Ccomo de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desne

-se de modo que não resultem frases sem significação real, vocábulos supérflu Essa carga mínima de utilidade somente seria concebí

vel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado Lvel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado Lvel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado como de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desneLcomo de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desnecessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramen

Lcessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramen

Lvel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado Lvel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado como de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desneLcomo de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desnecessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramen

Lcessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramen

vel se o ilícito a que alude o art. 37, § 5.º, da CF/1988 for aquele caracterizado como de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desnecessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramenUcomo de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desneUcomo de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desnecessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramenUcessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramente penal ou civil, bem como para os administrativos em geral, uma vez que

U

te penal ou civil, bem como para os administrativos em geral, uma vez que esses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis

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Ucessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramenUcessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramente penal ou civil, bem como para os administrativos em geral, uma vez que

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te penal ou civil, bem como para os administrativos em geral, uma vez que esses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis

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como de improbidade administrativa. Isso porque era completamente desnecessário estabelecer prazos de prescrição para os ilícitos de natureza puramente penal ou civil, bem como para os administrativos em geral, uma vez que esses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis Ste penal ou civil, bem como para os administrativos em geral, uma vez que Ste penal ou civil, bem como para os administrativos em geral, uma vez que esses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis Sesses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regula

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infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulamentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952

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Sesses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis Sesses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regula

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infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulamentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952

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mentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952

Sesses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis Sesses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regula

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infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulamentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952

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mentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952

Sesses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis Sesses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regula

S

infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulamentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952

S

mentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952

esses já tinham a sua prescrição há muito disciplinada pelas respectivas leis infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulamentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulaIinfraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulaIinfraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulamentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 Imentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 – antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União).

I

– antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União).

infraconstitucionais (Código Penal, Código Civil e tantas outras leis regulamentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 – antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União). Vmentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 Vmentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 – antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União). V– antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União).

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cate

V

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cate

Vmentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 Vmentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 – antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União). V– antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União).

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cate

V

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cate

Vmentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 Vmentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 – antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União). V– antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União).

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cate

V

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cate

V

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cate

V

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, categoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos

V

goria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos

mentadoras de sanções administrativas, como, por exemplo, a Lei 1.711/1952 – antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União).

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cateOSituação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cateOSituação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cateOSituação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, cateOSituação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, categoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos Ogoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos

improbidade administrativa

O

improbidade administrativa

Ogoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos Ogoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos improbidade administrativa

O

improbidade administrativa

Ogoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos Ogoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos improbidade administrativa

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improbidade administrativavam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao

O

vam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, categoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos

improbidade administrativa

Situação distinta se tinha com relação à improbidade administrativa, categoria de ilícito que praticamente foi inaugurada em 1988. Até então, os textos

improbidade administrativaSvam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao Svam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao e a estabelecer a probidade como paS e a estabelecer a probidade como pa

râmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição

S

râmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição

Svam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao Svam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao e a estabelecer a probidade como paS e a estabelecer a probidade como pa

râmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição

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râmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição

Svam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao Svam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao e a estabelecer a probidade como paS e a estabelecer a probidade como pa

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S e a estabelecer a probidade como paS e a estabelecer a probidade como parâmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição

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S

de 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a

vam-se a censurar especificamente o locupletamento injustificado e o dano ao e a estabelecer a probidade como pa

râmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição Trâmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição Trâmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição de 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a Tde 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a lei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa.

T

lei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa.

Trâmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição Trâmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição de 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a Tde 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a Tde 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a Tde 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a lei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa.

T

lei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa.

râmetro de aferição de crime de responsabilidade. Além disso, a Constituição de 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a lei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa. Jde 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a Jde 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 também previam a hipótese de a lei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa. Jlei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa. Jlei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa. Jlei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa. Jlei estatuir casos de inelegibilidade para preservar a probidade administrativa.

Page 13: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Processo e AdministrAção

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

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Assim, ao apenas trazer as possíveis sanções ao ato de improbidade adminis-trativa (§ 4.º), a CF/1988 foi vanguardista e conferiu maior liberdade ao legis-lador para dispor acerca dos fatos geradores de improbidade administrativa.35 Outorgou-lhe, por corolário, a incumbência de disciplinar os pormenores da novel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo constituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O caput desse dispositivo36 correspondia ao que está hoje positivado no art. 37, § 4.º, da CF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem como as respectivas ações de ressarcimento”.37 O art. 80 do Anteprojeto deu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,38 o qual trazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu § 4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma re-dação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da As-sembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“que serão imprescritíveis”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio dos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.39

Dessa síntese histórica é possível extrair que tanto o § 4.º quanto o § 5.º do art. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estive-ram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro

35. Idem, ibidem.

36. Art. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.

37. Sítio eletrônico da Câmara dos Deputados. Disponível em: [www.camara.gov.br]. Acesso em: 20.09.2016.

38. Art. 43. A administração pública, direta ou indireta, de qualquer dos Poderes, obe-decerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, exi-gindo-se, salvo na hipótese de rescisão do contrato, como condição de validade dos atos administrativos, a motivação suficiente e, como requisito de sua legitimidade, a razoabilidade.

39. LIMA, João Alberto de Oliveira; PASSOS, Edilenice; NICOLA, João Rafael. A gênese do texto da Constituição de 1988, Brasília: Senado Federal, 2013, p. 141.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 147 10/11/16 14:12

Utrativa (§ 4.º), a CF/1988 foi vanguardista e conferiu maior liberdade ao legisUtrativa (§ 4.º), a CF/1988 foi vanguardista e conferiu maior liberdade ao legislador para dispor acerca dos fatos geradores de improbidade administrativa.Ulador para dispor acerca dos fatos geradores de improbidade administrativa.Outorgou-lhe, por corolário, a incumbência de disciplinar os pormenores da

U

Outorgou-lhe, por corolário, a incumbência de disciplinar os pormenores da novel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

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novel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

Ulador para dispor acerca dos fatos geradores de improbidade administrativa.Ulador para dispor acerca dos fatos geradores de improbidade administrativa.Outorgou-lhe, por corolário, a incumbência de disciplinar os pormenores da

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novel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

trativa (§ 4.º), a CF/1988 foi vanguardista e conferiu maior liberdade ao legislador para dispor acerca dos fatos geradores de improbidade administrativa.Outorgou-lhe, por corolário, a incumbência de disciplinar os pormenores da novel matéria, inclusive os prazos de prescrição.SOutorgou-lhe, por corolário, a incumbência de disciplinar os pormenores da SOutorgou-lhe, por corolário, a incumbência de disciplinar os pormenores da novel matéria, inclusive os prazos de prescrição.Snovel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

S

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

Snovel matéria, inclusive os prazos de prescrição.Snovel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

S

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

Snovel matéria, inclusive os prazos de prescrição.Snovel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

S

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

Snovel matéria, inclusive os prazos de prescrição.Snovel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

S

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

S

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo

S

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo constituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção

S

constituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção

Outorgou-lhe, por corolário, a incumbência de disciplinar os pormenores da novel matéria, inclusive os prazos de prescrição.

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo OA mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo OA mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo OA mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo OA mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo constituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção Oconstituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O

O

administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O

Oconstituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção Oconstituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O

O

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Oconstituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção Oconstituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O

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administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O

O

administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O

O

administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O correspondia ao que está hoje positivado no art. 37, § 4.º, da

O

correspondia ao que está hoje positivado no art. 37, § 4.º, da

A mesma conclusão se obtém ao pesquisar as bases históricas do processo constituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O constituinte. A improbidade administrativa, denominada à época de corrupção administrativa, foi trazida no art. 80 do Anteprojeto de junho de 1987. O E correspondia ao que está hoje positivado no art. 37, § 4.º, da E correspondia ao que está hoje positivado no art. 37, § 4.º, da CF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados ECF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário,

Epor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário,

E correspondia ao que está hoje positivado no art. 37, § 4.º, da E correspondia ao que está hoje positivado no art. 37, § 4.º, da CF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados ECF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário,

Epor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário,

correspondia ao que está hoje positivado no art. 37, § 4.º, da CF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, XCF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados XCF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, Xpor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem como as respectivas ações de ressarcimento”.

Xbem como as respectivas ações de ressarcimento”.

Xpor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, Xpor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem como as respectivas ações de ressarcimento”.

Xbem como as respectivas ações de ressarcimento”.deu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,

Xdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,

Xpor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, Xpor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem como as respectivas ações de ressarcimento”.

Xbem como as respectivas ações de ressarcimento”.

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Xbem como as respectivas ações de ressarcimento”.deu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,

Xdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,

Xbem como as respectivas ações de ressarcimento”.

Xbem como as respectivas ações de ressarcimento”.deu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,

Xdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,

CF/1988; já o § 2.º assim dispunha: “são imprescritíveis os ilícitos praticados por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem como as respectivas ações de ressarcimento”.deu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,Cbem como as respectivas ações de ressarcimento”.Cbem como as respectivas ações de ressarcimento”.deu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,Cdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,Cdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,Cdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,trazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu §

Ctrazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu § 4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por

C4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por

Cdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,Cdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,trazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu §

Ctrazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu § 4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por

C4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por

Cdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,Cdeu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,trazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu §

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Ctrazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu §

C4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por

C4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por

deu lugar ao art. 43 do Substitutivo 2 da Comissão de Sistematização,trazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu § 4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por Ltrazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu § Ltrazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu § 4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por L4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas

Lqualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma re

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L4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por L4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas

Lqualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma re

Las respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma re

trazia em seu § 3.º a redação equivalente ao atual art. 37, § 4.º, e em seu § 4.º que “a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reUqualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas Uqualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reUas respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reUqualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas Uqualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reUas respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reUas respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reUas respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reU

dação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da As

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Uas respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reUas respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma redação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da As

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dação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da Assembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“

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qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma reas respectivas ações de ressarcimento, que serão imprescritíveis”. A mesma redação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da AsSdação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da AsSdação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da Assembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“Ssembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“

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Sdação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da AsSdação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da Assembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“Ssembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“

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Ssembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“Ssembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio

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Ssembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“Ssembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio

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dação foi mantida no art. 44, § 4.º, do Projeto A, aprovado pelo Plenário da Assembleia Constituinte em 24.11.1987. A partir daí, todavia, a parte final (“

”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio I”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio I”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio dos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.Idos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.

”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio dos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.V”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio V”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio dos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.Vdos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.

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Dessa síntese histórica é possível extrair que tanto o § 4.º quanto o § 5.º do

V”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio V”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio dos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.Vdos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.

Dessa síntese histórica é possível extrair que tanto o § 4.º quanto o § 5.º do

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Vdos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.Vdos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.

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Dessa síntese histórica é possível extrair que tanto o § 4.º quanto o § 5.º do art. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estive

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art. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estive

”) foi suprimida de todos os projetos levados ao sufrágio dos constituintes, culminando na atual redação do art. 37, § 5.º.

Dessa síntese histórica é possível extrair que tanto o § 4.º quanto o § 5.º do ODessa síntese histórica é possível extrair que tanto o § 4.º quanto o § 5.º do ODessa síntese histórica é possível extrair que tanto o § 4.º quanto o § 5.º do Oart. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estiveOart. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estiveram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro

O

ram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro

Oart. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estiveOart. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estiveram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro

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ram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro

Oart. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estiveOart. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estiveram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro

O

ram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro

ODessa síntese histórica é possível extrair que tanto o § 4.º quanto o § 5.º do art. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estiveram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro art. 37 da CF/1988 tem a mesma origem histórica. Estão, como sempre estiveram, interligados. Ambos tratam da improbidade administrativa. O primeiro S

Art. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos

S

Art. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos Art. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos TArt. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos TArt. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos

T

políticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos

TArt. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos TArt. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos

T

políticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos

TArt. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos TArt. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos T

políticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos

T

políticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.

T

bens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.

Art. 80. Os atos de corrupção administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos Jpolíticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos Jpolíticos de cinco a dez anos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.Jbens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.

Sítio eletrônico da Câmara dos Deputados. Disponível em: [www.camara.gov.br].

J

Sítio eletrônico da Câmara dos Deputados. Disponível em: [www.camara.gov.br].

Jbens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.Jbens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.

Sítio eletrônico da Câmara dos Deputados. Disponível em: [www.camara.gov.br].

J

Sítio eletrônico da Câmara dos Deputados. Disponível em: [www.camara.gov.br].

Jbens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.Jbens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.J

Sítio eletrônico da Câmara dos Deputados. Disponível em: [www.camara.gov.br].

J

Sítio eletrônico da Câmara dos Deputados. Disponível em: [www.camara.gov.br].

bens e no ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal correspondente.

Sítio eletrônico da Câmara dos Deputados. Disponível em: [www.camara.gov.br].

Page 14: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

148

trouxe as possíveis sanções ao ato improbo; o segundo, o dever de a lei estabe-lecer os respectivos prazos prescricionais.

Também desse escorço histórico se pode verificar que inicialmente os cons-tituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “ilícitos praticados por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem como [às] respectivas ações de ressarcimento” (Anteprojeto, art. 80, § 2.º). A princípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada cor-rupção administrativa), fossem elas punitivas ou indenizatórias. No Substitu-tivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias decorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regula-mentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a imprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, o que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.40

Nesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpre-tação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada no § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente penal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deve-ras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legis-lação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão punitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo41 da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo ordenamento recepcionado pela CF/1988.42

40. Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de Andréa, Comentários à Constituição. v. 3. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1991, p. 313.

41. Arrisca-se a dizer que no art. 37, § 5.º, o constituinte, por capricho estético, utilizou o termo “ressalvadas” para evitar a repetição da expressão “sem prejuízo” que ha-via sido empregada no art. 37, § 4º. Foi exatamente essa a interpretação dada pelos responsáveis em traduzir o texto constitucional para a língua inglesa (“the law shall establish the limitations for illicit acts, performed by any agente, whether or not a Government employee, which cause losses to the Public Treasury, without prejudice to the respective claims for reimbursement”). BRASIL, 2016. Disponível em: [http://english.tse.jus.br/arquivos/federal-constitution]. Acesso em: 10.05.2016.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 148 10/11/16 14:12

Ulecer os respectivos prazos prescricionais.Ulecer os respectivos prazos prescricionais.

Também desse escorço histórico se pode verificar que inicialmente os consUTambém desse escorço histórico se pode verificar que inicialmente os constituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “

U

tituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “

UTambém desse escorço histórico se pode verificar que inicialmente os consUTambém desse escorço histórico se pode verificar que inicialmente os constituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “

U

tituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “

U

por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem

U

por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem

lecer os respectivos prazos prescricionais.

Também desse escorço histórico se pode verificar que inicialmente os constituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem Stituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “Stituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem Spor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem

respectivas ações de ressarcimento

S

respectivas ações de ressarcimento

Stituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “Stituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem Spor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem

respectivas ações de ressarcimento

S

respectivas ações de ressarcimento

Spor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem Spor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem respectivas ações de ressarcimento

S

respectivas ações de ressarcimento

Spor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem Spor qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem respectivas ações de ressarcimento

S

respectivas ações de ressarcimento

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respectivas ações de ressarcimento

S

respectivas ações de ressarcimentoprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões

S

princípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões

tituintes visavam impor a pecha da imprescritibilidade aos “por qualquer agente, servidor público ou não, que causem prejuízo ao erário, bem

respectivas ações de ressarcimentoOrespectivas ações de ressarcimentoOrespectivas ações de ressarcimentoOrespectivas ações de ressarcimentoOrespectivas ações de ressarcimentoprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões Oprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada cor

O

decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada cor

Oprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões Oprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada cor

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decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada cor

Oprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões Oprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada cor

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decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada cor

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decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada cor

O

decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada corrupção administrativa), fossem elas punitivas ou indenizatórias. No Substitu

O

rupção administrativa), fossem elas punitivas ou indenizatórias. No Substitu

respectivas ações de ressarcimentoprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada corprincípio, portanto, o objetivo era tornar imprescritíveis todas as pretensões decorrentes de atos de improbidade administrativa (então denominada corErupção administrativa), fossem elas punitivas ou indenizatórias. No SubstituErupção administrativa), fossem elas punitivas ou indenizatórias. No Substitutivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias Etivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias decorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regula

Edecorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regula

Erupção administrativa), fossem elas punitivas ou indenizatórias. No SubstituErupção administrativa), fossem elas punitivas ou indenizatórias. No Substitutivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias Etivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias decorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regula

Edecorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regula

rupção administrativa), fossem elas punitivas ou indenizatórias. No Substitutivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias decorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regulaXtivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias Xtivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias decorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regulaXdecorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regulamentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a

Xmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a

Xdecorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regulaXdecorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regulamentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a

Xmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a imprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias,

Ximprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias,

Xdecorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regulaXdecorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regulamentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a

Xmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a

Xmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a

Xmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a imprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias,

Ximprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias,

Xmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a

Xmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a imprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias,

Ximprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias,

tivo 2 manteve-se a imprescritibilidade apenas das pretensões indenizatórias decorrentes de atos ímprobos; as punitivas deveriam ter a prescrição regulamentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a imprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, Cmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a Cmentada por lei (art. 43, § 4.º). Contudo, ao cabo da Assembleia Constituinte a imprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, Cimprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, Cimprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, Cimprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, o que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Co que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Nesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpre

CNesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpre

Cimprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, Cimprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, o que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Co que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Nesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpre

CNesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpre

Cimprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, Cimprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, o que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Co que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Co que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Co que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

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CNesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpre

imprescritibilidade também não foi mantida para as pretensões indenizatórias, o que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Nesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpreLo que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.Lo que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Nesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpreLNesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpretação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada

Ltação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada no § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente

Lno § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente

LNesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpreLNesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpretação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada

Ltação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada

o que culminou na atual redação do art. 37, § 5.º, da CF/1988.

Nesse cenário, melhor se coaduna com o espírito constitucional a interpretação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada no § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente Utação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada Utação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada no § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente Uno § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente Utação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada Utação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada no § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente Uno § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente Uno § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente Uno § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente penal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deve

U

penal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deve

Uno § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente Uno § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente U

penal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deve

U

penal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deve

tação que entende ter o art. 37, § 5.º, a mesma construção agregadora utilizada no § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente no § 4.º. Ambos colocam em relevo a independência das instâncias puramente penal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deveSpenal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deveSpenal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deveras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido Sras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa,

S

dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa,

Spenal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deveSpenal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deveras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido Sras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa,

S

dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa,

Spenal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deveSpenal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deveras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido Sras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa,

S

dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa,

Sras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido Sras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido S

dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa,

S

dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa,

penal e civil em relação à improbidade administrativa – esta a única que deveras necessitava de novel regulamentação legislativa. Note: o § 4.º do referido dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, Idispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, Idispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legis

I

sem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legisdispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legisVdispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, Vdispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legisVsem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão

V

lação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão

Vdispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, Vdispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legisVsem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão

V

lação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão

Vdispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, Vdispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legisVsem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão

V

lação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão

V

lação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão

V

lação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão punitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao

V

punitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao

dispositivo prevê as possíveis sanções relativas à improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilidade criminal. O § 5.º, por sua vez, impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão Olação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão Olação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão Opunitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao Opunitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao

da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente

O

da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco

O

civil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco

Opunitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao Opunitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente

O

da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente

Opunitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao Opunitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente

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civil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco

lação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão punitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao

da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco

punitiva decorrente de ato de improbidade administrativa que cause dano ao da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente Scivil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco Scivil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco Snecessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo Snecessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo Scivil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco Scivil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco Snecessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo Snecessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo Snecessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo Snecessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo Snecessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo Snecessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo Scivil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco

necessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo T

Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de

T

Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de

J

Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de

J

Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de

J

Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de

J

Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de Andréa, Comentários à Constituição. v. 3. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1991, p. 313.

J

Andréa, Comentários à Constituição. v. 3. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1991, p. 313.

J

Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de

J

Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de Andréa, Comentários à Constituição. v. 3. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1991, p. 313.

J

Andréa, Comentários à Constituição. v. 3. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1991, p. 313. Sobre a interpretação histórica do art. 37, § 5.º, da CF/1988, ver FERREIRA, Sérgio de Andréa, Comentários à Constituição. v. 3. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1991, p. 313.

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Processo e AdministrAção

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

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5. CoNClusão42

Buscou-se demonstrar no presente trabalho que o ordenamento constitu-cional brasileiro não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimen-to ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade, porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri-cidade é inequívoca;

b) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da efici-ência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 como parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese possível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;

c) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. 37, § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im-prescritível;

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna com o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que,

42. Nesse sentido, ver: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administra-tivo. 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminis-trativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999). Revista da Procuradoria-Geral do Estado [do Rio Grande do Sul]. Porto Alegre. v. 27, n. 57, p. 33-75, 2003, p. 72; FERREIRA, Sérgio de Andréa, Comen-tários à Constituição, v. 3. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1991, p. 313; TOURINHO, Rita. A Prescrição e a Lei de Improbidade Administrativa. Revista Eletrônica de Direi-to do Estado. Salvador, n. 12, p. 01-08, out.-nov.-dez., 2007, p. 6; GRINOVER, Ada Pellegrini. Ação de Improbidade Administrativa: Decadência e Prescrição. Interesse Público. Porto Alegre, ano 7, n. 33, p. 55-92, set.-out. 2005, p. 14. Na mesma linha se manifestou o Ministro Marco Aurélio de Mello ao divergir da maioria no Mandado de Segurança n. 26.210, julgado em 04.09.2008 sob a relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski. Disponível em: [www.stf.jus.br]. Acesso em: 10.03.2016.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 149 10/11/16 14:12

UBuscou-se demonstrar no presente trabalho que o ordenamento constituUBuscou-se demonstrar no presente trabalho que o ordenamento constitucional brasileiro não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimenUcional brasileiro não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

U

to ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

Ucional brasileiro não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimenUcional brasileiro não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimenU

to ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

U

to ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

Buscou-se demonstrar no presente trabalho que o ordenamento constitucional brasileiro não admite a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário. Em resumo, concluiu-se que: Sto ao erário. Em resumo, concluiu-se que: Sto ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão

S

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra

S

de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra

Sto ao erário. Em resumo, concluiu-se que: Sto ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão

S

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra

S

de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra

Sto ao erário. Em resumo, concluiu-se que: Sto ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão

S

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra

S

de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra

S

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão

S

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão

S

de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra

S

de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra

to ao erário. Em resumo, concluiu-se que:

a) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra Oa) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão Oa) o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não afirma categoricamente que a pretensão de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra Ode ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra Ode ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra Ode ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade,

O

da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade, porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

O

porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

Ode ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra Ode ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade,

O

da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade, porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

O

porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

O

da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade,

O

da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade, porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

O

porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

O

porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

O

porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade, porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

de ressarcimento ao erário é imprescritível. Assim, impõe-se confirmar a regra da prescritibilidade das pretensões e afastar a exceção da imprescritibilidade, porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentriEporquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentriEporquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

b) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os

E

b) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da efici

Eprincípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da efici

E

b) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os

E

b) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da efici

Eprincípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da efici

porquanto esta somente se sobrepõe àquela em preceitos nos quais a excentri

b) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da eficiXb) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os Xb) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da eficiXprincípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da eficiXb) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os Xb) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da eficiXprincípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da eficiência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger

Xência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988

Xo patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988

Xb) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os Xb) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da eficiXprincípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da eficiXência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger

Xência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988

Xo patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988

Xência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger

Xência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988

Xo patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988

b) a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário viola os princípios da segurança jurídica, do contraditório, da ampla defesa, da eficiência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 Cência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger Cência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger Cência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger Cência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 Co patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 como parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese

Ccomo parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese possível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;

Cpossível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;

Co patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 Co patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 como parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese

Ccomo parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese

Co patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 Co patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 como parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese

Ccomo parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese

Co patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 Co patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 como parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese

Ccomo parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese

Cpossível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;

Cpossível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;

ência e da impessoalidade, além de não ser medida proporcional para proteger o patrimônio público, de sorte que, ao interpretar o art. 37, § 5.º, da CF/1988 como parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese possível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;Lcomo parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese Lcomo parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese possível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;Lpossível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;

c) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art.

Lc) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art.

Lcomo parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese Lcomo parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese possível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;Lpossível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;

c) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art.

Lc) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art.

como parte indissociável de um sistema harmônico e unitário, a única exegese possível é aquela que rejeita a imprescritibilidade;

c) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. Uc) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. Uc) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. 37, § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria

U

37, § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de

U

imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de

U

37, § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria

U

37, § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria

U

imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de

U

imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de

c) se defender a imprescritibilidade pressupõe a interpretação literal do art. 37, § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de S37, § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria S37, § 5.º, então, há nele contradição, na medida em que o constituinte teria imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de S

ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva

S

ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

S

ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de S

ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva

S

ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

S

ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de Simposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de S

ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva

S

ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

S

ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

S

ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva

S

ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva

S

ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

S

ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de imposto à lei o dever de dispor sobre a prescrição da pretensão decorrente de ilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva Iou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imIou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imilícito praticado por agente público (sem distinção entre a pretensão punitiva ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imVou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imVou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna

V

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna

Vou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imVou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna

V

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna

Vou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria imVou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna

V

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna

V

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna

V

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna com o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que,

V

com o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que,

ou indenizatória), mas teria declarado que a pretensão indenizatória seria im

d) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna Od) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna Od) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna Od) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna Od) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna com o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que, Ocom o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que, Ocom o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que, Ocom o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que, Ocom o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que, Ocom o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que, Od) afastada a imprescritibilidade, a interpretação que melhor se coaduna com o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que, com o art. 37, § 5.º, da CF/1988 e com o sistema constitucional é aquela que,

SCurso de Direito AdministraSCurso de Direito Administra 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA,

S

30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA,

SCurso de Direito AdministraSCurso de Direito Administra 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA,

S

30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público

S

Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público

SCurso de Direito AdministraSCurso de Direito Administra 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA,

S

30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA,

SCurso de Direito AdministraSCurso de Direito Administra 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA,

S

30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público

S

Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público

Curso de Direito Administra 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA,

Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA, T 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA, T 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA,

Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público TAlmiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminis

T

brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminis

T 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA, T 30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público TAlmiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminis

T

brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminis

TAlmiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público TAlmiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminis

T

brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminis

T

trativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União

T

trativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União

30. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2013, p. 1080-1081; COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União Jbrasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminisJbrasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos adminisJtrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União Jtrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União

[do Rio Grande do Sul].

J

[do Rio Grande do Sul].

Jtrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União Jtrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União [do Rio Grande do Sul].

J

[do Rio Grande do Sul]. Porto Alegre. v. 27, n. 57, p. 33-75, 2003, p. 72; FERREIRA, Sérgio de Andréa,

J

Porto Alegre. v. 27, n. 57, p. 33-75, 2003, p. 72; FERREIRA, Sérgio de Andréa,

Jtrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União Jtrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União [do Rio Grande do Sul].

J

[do Rio Grande do Sul].

J

Porto Alegre. v. 27, n. 57, p. 33-75, 2003, p. 72; FERREIRA, Sérgio de Andréa,

J

Porto Alegre. v. 27, n. 57, p. 33-75, 2003, p. 72; FERREIRA, Sérgio de Andréa, Comen

J

Comen

trativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União [do Rio Grande do Sul].

Porto Alegre. v. 27, n. 57, p. 33-75, 2003, p. 72; FERREIRA, Sérgio de Andréa, Comen

Page 16: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

vol. 27. ano 4. p. 135-152. São Paulo: Ed. RT, nov.-dez. 2016.

150

a exemplo do que consta no art. 37, § 4.º, prioriza a independência da respon-sabilidade puramente civil, penal e administrativa em relação à improbidade administrativa, esta uma categoria de ilícito que, diferentemente daquelas, ca-recia deveras de regulamentação infraconstitucional. Assim, o art. 37, § 5.º, da CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão punitiva decorrente de ato de improbidade admi-nistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo43 da respectiva pretensão de ressarcimento (puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo ordenamento recepcionado pela CF/1988.

Em síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local que o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra diante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a con-clusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

6. reFerêNCias biblioGráFiCas

AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. Revista dos Tribunais, v. 744, n. 86, p. 725-750, out. 1997.

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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: [www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm]. Acesso em: 10.05.2016.

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43. Arrisca-se a dizer que no art. 37, § 5.º, o constituinte, por capricho estético, utilizou o termo “ressalvadas” para evitar a repetição da expressão “sem prejuízo” que havia sido empregada no art. 37, § 4.º. Foi exatamente essa a interpretação dada pelos responsáveis em traduzir o texto constitucional para a língua inglesa (“the law shall establish the limitations for illicit acts, performed by any agente, whether or not a Government employee, which cause losses to the Public Treasury, without prejudice to the respective claims for reimbursement” (BRASIL, 2016. Disponível em: [http://english.tse.jus.br/arquivos/federal-constitution]. Acesso em: 10.05.2016.

ASR 2055 ReDAC 27.indb 150 10/11/16 14:12

Usabilidade puramente civil, penal e administrativa em relação à improbidade Usabilidade puramente civil, penal e administrativa em relação à improbidade administrativa, esta uma categoria de ilícito que, diferentemente daquelas, caUadministrativa, esta uma categoria de ilícito que, diferentemente daquelas, carecia deveras de regulamentação infraconstitucional. Assim, o art. 37, § 5.º,

U

recia deveras de regulamentação infraconstitucional. Assim, o art. 37, § 5.º, da CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo

U

da CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo

Uadministrativa, esta uma categoria de ilícito que, diferentemente daquelas, caUadministrativa, esta uma categoria de ilícito que, diferentemente daquelas, carecia deveras de regulamentação infraconstitucional. Assim, o art. 37, § 5.º,

U

recia deveras de regulamentação infraconstitucional. Assim, o art. 37, § 5.º, da CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo

U

da CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo

sabilidade puramente civil, penal e administrativa em relação à improbidade administrativa, esta uma categoria de ilícito que, diferentemente daquelas, carecia deveras de regulamentação infraconstitucional. Assim, o art. 37, § 5.º, da CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo Srecia deveras de regulamentação infraconstitucional. Assim, o art. 37, § 5.º, Srecia deveras de regulamentação infraconstitucional. Assim, o art. 37, § 5.º, da CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo Sda CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da

S

prescricional da

Sda CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo Sda CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da

S

prescricional da pretensão punitiva

S

pretensão punitivanistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo

S

nistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo

Sda CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo Sda CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo pretensão punitiva

S

pretensão punitivanistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo

S

nistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo

Sda CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo Sda CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da

S

prescricional da nistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo

S

nistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo

da CF/1988 impõe à legislação infraconstitucional o dever de regular o prazo prescricional da pretensão punitivanistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízoOpretensão punitivaOpretensão punitivanistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízoOnistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízoOnistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízoOnistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo

(puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com

O

(puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal,

O

aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal,

Onistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízoOnistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo (puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com

O

(puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal,

O

aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal,

Onistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízoOnistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo (puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com

O

(puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com

O

aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal,

O

aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal,

nistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo (puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com

aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal,

nistrativa que cause dano ao erário, sem prejuízo (puramente civil), cujo prazo prescricional não precisaria com

aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal, Eaquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal, Eaquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo ordenamento recepcionado pela CF/1988.Eporquanto já disciplinada pelo ordenamento recepcionado pela CF/1988.

Em síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local

E

Em síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local que o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra

Eque o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra

Eporquanto já disciplinada pelo ordenamento recepcionado pela CF/1988.Eporquanto já disciplinada pelo ordenamento recepcionado pela CF/1988.

Em síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local

E

Em síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local que o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra

Eque o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra

aquele coincidir, tampouco necessitaria ser objeto de nova disposição legal, porquanto já disciplinada pelo ordenamento recepcionado pela CF/1988.

Em síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local que o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra XEm síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local XEm síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local que o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra Xque o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra XEm síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local XEm síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local que o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra Xque o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra diante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a con

Xdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a conclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da

Xclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da

XEm síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local XEm síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local que o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra Xque o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra Xdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a con

Xdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a con

Xdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a con

Xdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a conclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da

Xclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da

Em síntese: considerando a interpretação sistemática e a histórica, o local que o dispositivo se encontra e a regra hermenêutica de que se presume a regra diante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a conclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da Cdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a conCdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a conCdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a conCdiante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a conclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da Cclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da Cclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da Cclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da Cclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

Cpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

diante de um preceito de conteúdo ambíguo, todos os caminhos levam a conclusão de que o art. 37, § 5.º, da CF/1988 não autoriza a imprescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.Lpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.Lpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.Lpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.Lpretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.pretensão de ressarcimento ao erário, seja qual for a sua origem.

U

AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da

U

AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da

U

AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da

U

AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis.

U

decadência e para identificar as ações imprescritíveis. AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da SAMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da SAMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da Sdecadência e para identificar as ações imprescritíveis. Sdecadência e para identificar as ações imprescritíveis. SAMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da SAMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da Sdecadência e para identificar as ações imprescritíveis. Sdecadência e para identificar as ações imprescritíveis. SAMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da SAMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da Sdecadência e para identificar as ações imprescritíveis. Sdecadência e para identificar as ações imprescritíveis. Sdecadência e para identificar as ações imprescritíveis. Sdecadência e para identificar as ações imprescritíveis. S

BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra.

S

BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra.

AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para identificar as ações imprescritíveis. IBASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra. IBASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra. Comentários à Constituição do I Comentários à Constituição do BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra. Comentários à Constituição do VComentários à Constituição do VComentários à Constituição do VComentários à Constituição do VComentários à Constituição do

Código Penal Comentado

V

Código Penal Comentado

VComentários à Constituição do VComentários à Constituição do V

Código Penal Comentado

V

Código Penal Comentado

Comentários à Constituição do

Código Penal ComentadoOCódigo Penal ComentadoOCódigo Penal Comentado, 7. ed., São Paulo: O, 7. ed., São Paulo: OCódigo Penal ComentadoOCódigo Penal Comentado, 7. ed., São Paulo: O, 7. ed., São Paulo:

. Constituição da República Federativa do Brasil

O

. Constituição da República Federativa do Brasil

OCódigo Penal ComentadoOCódigo Penal Comentado, 7. ed., São Paulo: O, 7. ed., São Paulo:

. Constituição da República Federativa do Brasil

O

. Constituição da República Federativa do Brasil

O

. Constituição da República Federativa do Brasil

O

. Constituição da República Federativa do Brasil

O

. Constituição da República Federativa do Brasil

O

. Constituição da República Federativa do Brasil[www.planalto.gov.br/

O

[www.planalto.gov.br/

Código Penal Comentado, 7. ed., São Paulo:

. Constituição da República Federativa do Brasil

Código Penal Comentado, 7. ed., São Paulo:

. Constituição da República Federativa do BrasilS[www.planalto.gov.br/S[www.planalto.gov.br/S Acesso em: 10.05.2016.S Acesso em: 10.05.2016.

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S[www.planalto.gov.br/S[www.planalto.gov.br/S Acesso em: 10.05.2016.S Acesso em: 10.05.2016.

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S[www.planalto.gov.br/S[www.planalto.gov.br/S Acesso em: 10.05.2016.S Acesso em: 10.05.2016.

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S Acesso em: 10.05.2016.S Acesso em: 10.05.2016.

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S

. Constitution of the Federative Republic of Brazil:

S

. Constitution of the Federative Republic of Brazil: constitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by

S

constitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by

[www.planalto.gov.br/ Acesso em: 10.05.2016.

. Constitution of the Federative Republic of Brazil: T. Constitution of the Federative Republic of Brazil: T. Constitution of the Federative Republic of Brazil: constitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by Tconstitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by Constitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision

T

Constitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision

T. Constitution of the Federative Republic of Brazil: T. Constitution of the Federative Republic of Brazil: constitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by Tconstitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by Constitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision

T

Constitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision

Tconstitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by Tconstitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by Constitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision

T

Constitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision

. Constitution of the Federative Republic of Brazil: constitutional text of October 5, 1988, with the alterations introduced by Constitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision JConstitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision JConstitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision JConstitutional Amendments no. 1/1992 through 64/2010 and by Revision

Page 17: l PArA Ao erÁrio do . 37, § 5.º, dA constituição dA reP f ... · Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 ReDAC 27 mello, João Gabriel Cardoso de.Limitação para

Processo e AdministrAção

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

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U

______. Senado Federal. Bases da Assembleia Nacional Constituinte 1987--1988. Disponível em:

U

-1988. Disponível em:

U

______. Senado Federal. Bases da Assembleia Nacional Constituinte 1987-

U

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-1988. Disponível em:

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-1988. Disponível em: 10.03.2016.

U

10.03.2016.

mara dos Deputados, 2010. Disponível em: [vos/federal-constitution].

______. Senado Federal. Bases da Assembleia Nacional Constituinte 1987--1988. Disponível em: S-1988. Disponível em: S-1988. Disponível em: 10.03.2016.S10.03.2016.

BUENO, Cassio Scarpinella.

S

BUENO, Cassio Scarpinella.

S-1988. Disponível em: S-1988. Disponível em: 10.03.2016.S10.03.2016.

BUENO, Cassio Scarpinella.

S

BUENO, Cassio Scarpinella.

S-1988. Disponível em: S-1988. Disponível em:

BUENO, Cassio Scarpinella.

S

BUENO, Cassio Scarpinella.

S10.03.2016.S10.03.2016.BUENO, Cassio Scarpinella.

S

BUENO, Cassio Scarpinella.

S

BUENO, Cassio Scarpinella.

S

BUENO, Cassio Scarpinella. ria Geral do Direito Processual Civil,

S

ria Geral do Direito Processual Civil,

-1988. Disponível em: 10.03.2016.

BUENO, Cassio Scarpinella. OBUENO, Cassio Scarpinella. OBUENO, Cassio Scarpinella. OBUENO, Cassio Scarpinella. OBUENO, Cassio Scarpinella. ria Geral do Direito Processual Civil,Oria Geral do Direito Processual Civil,Saraiva, 2011.

O

Saraiva, 2011.BULOS, Uadi Lammêgo.

O

BULOS, Uadi Lammêgo.

Oria Geral do Direito Processual Civil,Oria Geral do Direito Processual Civil,Oria Geral do Direito Processual Civil,Oria Geral do Direito Processual Civil,O

BULOS, Uadi Lammêgo.

O

BULOS, Uadi Lammêgo.

BUENO, Cassio Scarpinella. ria Geral do Direito Processual Civil,

BULOS, Uadi Lammêgo.

BUENO, Cassio Scarpinella. ria Geral do Direito Processual Civil,

EConstituição Federal AnotadaEConstituição Federal Anotada

CARVALHO FILHO, José dos Santos.

E

CARVALHO FILHO, José dos Santos. rev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

Erev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

E

CARVALHO FILHO, José dos Santos.

E

CARVALHO FILHO, José dos Santos. rev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

Erev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

Constituição Federal AnotadaPaulo: Saraiva, 2008.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. rev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.XCARVALHO FILHO, José dos Santos. XCARVALHO FILHO, José dos Santos. rev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.Xrev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.XCARVALHO FILHO, José dos Santos. XCARVALHO FILHO, José dos Santos. rev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.Xrev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à con

XCOUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à con

fiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de

Xfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de

XCARVALHO FILHO, José dos Santos. XCARVALHO FILHO, José dos Santos. rev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.Xrev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.X

COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à con

XCOUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à con

fiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de

Xfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de

XCOUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à con

XCOUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à con

fiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de

Xfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de

CARVALHO FILHO, José dos Santos. rev., amp. e atual., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de CCOUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à conCCOUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à conCCOUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à conCCOUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de Cfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54

Canular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999).

Cda lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999).

Cfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de Cfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54

Canular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999).

Cda lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999).

Cfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de Cfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54

Canular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54

Cfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de Cfiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54

Canular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54

Cda lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999).

Cda lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999).

COUTO E SILVA, Almiro. O princípio da segurança jurídica (proteção à confiança) no direito público brasileiro e o direito da administração pública de anular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54 da lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999). Lanular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54 Lanular seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54 Lda lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999). Lda lei do processo administrativo da União (Lei n. 9.784/1999).

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FERRAZ, Luciano. Segurança Jurídica Positivada: Interpretação, Decadência e Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)

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Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)

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Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)

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Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)

, vol. 1. 28. ed., São Paulo: Saraiva, 2011.FERRAZ, Luciano. Segurança Jurídica Positivada: Interpretação, Decadência e

Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)FERRAZ, Luciano. Segurança Jurídica Positivada: Interpretação, Decadência e IFERRAZ, Luciano. Segurança Jurídica Positivada: Interpretação, Decadência e IFERRAZ, Luciano. Segurança Jurídica Positivada: Interpretação, Decadência e

Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)IRevista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)vador, n. 22, jun.-jul.-ago. 2010. Disponível em: [www.direitodoestado.

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vador, n. 22, jun.-jul.-ago. 2010. Disponível em: [www.direitodoestado.VRevista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)VRevista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)vador, n. 22, jun.-jul.-ago. 2010. Disponível em: [www.direitodoestado.Vvador, n. 22, jun.-jul.-ago. 2010. Disponível em: [www.direitodoestado.com/revista/RERE-22-JUNHO-2010-LUCIANO-FERRAZ.pdf]. Acesso em:

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VRevista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)VRevista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE)vador, n. 22, jun.-jul.-ago. 2010. Disponível em: [www.direitodoestado.Vvador, n. 22, jun.-jul.-ago. 2010. Disponível em: [www.direitodoestado.com/revista/RERE-22-JUNHO-2010-LUCIANO-FERRAZ.pdf]. Acesso em:

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Comentários à Constituição

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Comentários à Constituição brasileira de

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Comentários à Constituição brasileira de

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Improbidade administrativa

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T7. ed., rev. e atual., T7. ed., rev. e atual., T

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Improbidade administrativaJ, 7 ed., J, 7 ed., J, 7 ed., J, 7 ed., J

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Revista de diReito administRativo ContempoRâneo 2016 • ReDAC 27

mello, João Gabriel Cardoso de. Limitação para pretender ressarcimento ao erário: interpretação do art. 37, § 5.º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988). Revista de Direito Administrativo Contemporâneo.

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PesquisAs do editoriAl

Veja também Doutrina• Posicionamento do TCU sobre a “imprescritibilidade” das medidas ressarcitórias (co-

mentário ao Acórdão 5928/2016 – 2.ª Câmara do TCU), de Daniel Siqueira Borda – Re-DAC 26/153-172 (DTR\2016\23031);

• Prescrição da pretensão de ressarcimento de dano causado ao erário, de Marcelo San-tiago de Padua Andrade – RePro 197/145-162 (DTR\2011\1797); e

• Reconhecimento antecipado da prescrição da pretensão punitiva, de Maurício Antonio Ribeiro Lopes – RT 724/522 (DTR\1996\114).

ASR 2055 ReDAC 27.indb 152 10/11/16 14:12

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MONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro SMONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro SMONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro Curso de direito civil: Parte GeralSCurso de direito civil: Parte Geral

NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade.

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SMONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro SMONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro França. SFrança. Curso de direito civil: Parte GeralSCurso de direito civil: Parte Geral

NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade.

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SMONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro SMONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina de Barros Monteiro Curso de direito civil: Parte GeralSCurso de direito civil: Parte Geral

NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade.

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Xampl., São Paulo: Ed. RT, 2005.Xampl., São Paulo: Ed. RT, 2005.PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcante; ALVES, Vilson Rodrigues. XPONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcante; ALVES, Vilson Rodrigues. X

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Cato jurídico perfeito e coisa julgada. Estudos em homenagem a José Paulo Sepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005.

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Constituição e Segurança JurídicaLúcia Antunes (Org.). Constituição e Segurança Jurídica: Direito Adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada. Estudos em homenagem a José Paulo Lato jurídico perfeito e coisa julgada. Estudos em homenagem a José Paulo Lato jurídico perfeito e coisa julgada. Estudos em homenagem a José Paulo Sepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005.LSepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005.

Comentário Contextual à Constituição

LComentário Contextual à Constituição

Lato jurídico perfeito e coisa julgada. Estudos em homenagem a José Paulo Lato jurídico perfeito e coisa julgada. Estudos em homenagem a José Paulo Sepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005.LSepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005.

Comentário Contextual à Constituição

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Comentário Contextual à ConstituiçãoUSepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005.USepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005.Comentário Contextual à ConstituiçãoUComentário Contextual à Constituição

Curso de Direito Constitucional Positivo

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Curso de Direito Constitucional Positivo

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Curso de Direito Constitucional Positivo

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Curso de Direito Constitucional Positivo

Sepúlveda Pertence. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2005.Comentário Contextual à Constituição

Curso de Direito Constitucional PositivoSCurso de Direito Constitucional PositivoSCurso de Direito Constitucional Positivo, 35. ed., rev. e atual., São Paulo: S, 35. ed., rev. e atual., São Paulo:

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Posicionamento do TCU sobre a “imprescritibilidade” das medidas ressarcitórias (co

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Posicionamento do TCU sobre a “imprescritibilidade” das medidas ressarcitórias (co

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Posicionamento do TCU sobre a “imprescritibilidade” das medidas ressarcitórias (coPosicionamento do TCU sobre a “imprescritibilidade” das medidas ressarcitórias (co