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preços; «soa ANNO XXXII RIO DE JANEIRO. 16 DE OUTUBRO OE 1935 AS MOSCAS N. 1567. J».ir *> ^l Não se pôde viver assim, com tanta mosca em ca- ra! Mas egora, com estes papeis engommados darei cabo destes "mammiferos" importunes. . , íT^^Trnw_____________________B________^ -———¦ i -»¦ [ ?Sy^\i * ,6 Mas que é isto! Nâo vêem que elle ainda passou gorr.rna nos papeis ? T* ' æ__.Ä Quando eu sahir daqui arranco-lhe os tres fios d; cabello que elle tem na careca I Nossa Senhora! Que desordem! Isto é demais. Eu a arrumar a casa e o Bolinha a jogar papel por todos os, cantos ! ^rW~*amWÈmmmmm\ ^-f^\s^' -)&Êm mWammmmW/ / 1 U ppHü»v .-^..^v9ÇÊÊf£~Bm .—_____»- 'a começo a perder a paciência ! Isto gruda por to-» dos os lados . . Tambem o Bolinha vae ver !. . __.- i •—*' £f^m\ ^s/?^ãJ^/}^yFÊÊÊr^^^0^'^ JÊÈL /jOlH^/z-Zn- J i Virgem do céu ! até parece que você se transfor- mou esn papel de apanhar mosca \

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preços;«soa

ANNO XXXII RIO DE JANEIRO. 16 DE OUTUBRO OE 1935

AS MOSCAS N. 1567.

J». ir

*> ^l

— Não se pôde viver assim, com tanta mosca em ca-ra! Mas egora, com estes papeis engommados darei cabodestes "mammiferos" importunes. . ,

íT^^Trnw_____________________B________^ -———¦ — i

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[ Sy^\i * ,6

Mas que é isto! Nâo vêem que elle ainda passougorr.rna nos papeis ?T* ' __.

Quando eu sahir daqui arranco-lhe os tres fios d;cabello que elle tem na careca I

— Nossa Senhora! Que desordem! Isto é demais. Eua arrumar a casa e o Bolinha a jogar papel por todos os,cantos !

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'a começo a perder a paciência ! Isto gruda por to-»dos os lados . . Tambem o Bolinha vae ver !. .__. - i

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— Virgem do céu ! até parece que você se transfor-mou esn papel de apanhar mosca \

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O T 1 C O - T I (.O 16 On1 tibro — 19*.

CREME DENTAI

Eucalol_}«n-.f.

AS MOEDAS CAHIDAS DO CÉOConc-içik) era unia pobre menina, cujos pães haviam

morrido. Era tao pobre, que não tinha nem quarto uem-.ama para se deitar; não possuía senão os vestidos quetinha sobre o corpo e um pedaço de pão que uma almacaridosa lhe havia dado; era, porém, bôa e piedosa. Comose achava abandonada de todo o mundo, po*.se em via-geni, confiaudo-se á guarda do bom Deus.

No caminho encontrou um pobre homem, que lhedisse: "Ai de mim! tenho muita fome! Dae-me um pou-co de comer".

A menina deu-lhe o pào, dizendo Deus te auxilie.E continuou a caminhar. Depois encontrou outro

menino que chorava, dizendo: "Tenho frio, dac-mc ai-gúma coisa para cobrir-me". Ella tirou o gorro e deu-U_'o. Mais lardc ainda viu outro que estava transido dcfrio por ffllla de uma camisola, e deu-lhe a blusa. Final-mente, nm ultimo pediu-Thc a saia, que ella deu tambem.«í.uhindo a noite, chegou a um bosque, pedindo-lhe a ca-misola, outro menino. A piedosa menina pensou:"E" noile escura, ninguém me verá. Posso bom lhedor a minha camisola". E deu-lh'„.

Assim nada mais possuía _o ninado. M:is no mesmoinstante as rstrellns do céo puzcram.se a cahir, c no chioellas so rran.ror_.avam em bellas moedas reluzentes. Eporque ella tivesse tirado a Camisa, ganhou t_9_a completa-mente nova, do mais rino tecido. Ella apanhou o diuhei.ro e tlcou rica para toda a sua vida.

Martha 1'nnlu Campos (.:_ annos).

O BORDADO COMO DISTRACCAO E'UM PRAZER

E quantas pessoas poderão, distraliindo-se habilitar -sea tirar mn dos valiosos prêmios do original e interessanteconcurso de BORDADOS, promovido pela revista ARTKDE BORDAR? Os prêmios são no valor de 20 contos deréis e os trabalhos de bordados no concurso podem serno valor inicial de 20$.00.

LEIAM AS CONDIÇÕES EM ''ARTE DEBORDAR".

¦Yin-íi.B

E3Impurezas do sangue ?

TOME

Elixir de NoéiieiraDo Ph. Ch. — JOi\0 DA SILVA SILVRIRA

Assim provam os valiosissimos «(testados cxhl-bidos diariamente, Acompauhados de photogra*pliias, não só dc illuslrcs médicos como dc cura-dos «— (Senhoras, senhoritas, Cavalheiras e cre-ancas até de tenra edade).

CARACTER __' HONRA. TRABALHA COM PERFEIÇÃO.

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16 Outubro *- 1 í»*33 o i i c o - i i t; o

Grande Concurso Brasil d'0 TICO-TICOOffSdàU-zado pelas directorías de Instriacçao â@ todos os estados-, o

grandioso certamem. vepra akasuçaíido ruidoso successo

Em data de 12 do me/ de Junho,como sabem os nossos leitores, OTICO-TICO iniciou o Grande Con-curso Brasil- publicando a primeiraphrase para ser collada no mappa.profusamente distribuído por todas asescolas do território nacional. Desdeentão surgiu o êxito formidável, semprecedentes em matéria de concurso.A procura desta revista, os pedidos deinformações, por carta, por telegram-ma, por telephone, attingiram propor-ções que ultrapassaram as nossaspróprias previsões

Officializado pelo Departamentode Educação do Districto Federal epelos Departamentos de Educação dosEstados, tem ainda o patrocínio daCruzada Nacional de Educação oGrande Concurso Brasil.

Trata-se, pois, de um certamen ex-cepcíonal, de sentido patriótico, comonenhum outro se organizou até estemomentO; no Brasil. Por essa razão.

em todo o território nacional, todas ascreanças estão entregues á tarefa deconcorrer ao Grande Concurso Bra-sil

O CONCURSO BRASIL — não édemais repetil-o — distribuirá 1.310prêmios magníficos que attingem aimportância vultosa de 52:850$000.A relação desses prêmios já é conhe-cida da petizaja brasileira e consta doverso do mappa amplamente distri-buido pelas escolas de todo o Brasil,Este mappa — não se esqueçam osmeninos — só será enviado á redac-ção d*0 TICO-TICO depois que nelleforem colladas todas as phrases, cor-respondentes aos Estados, que estãosendo publicadas nesta pagina. Osmeninos que, por qualquer motivo,não puderam adquirir os primeiros

..números d'0 TICO-TICO que publi-caram as dezoito primeiras phrase-;,procurem, no interior, nos vendedoresou agentes de iornaes. ou então escre-

vam-nos pedindo esses numero;, bemcomo o mappa, pois reservamos umslock desses mesmos numsros parasupprir possíveis faltas. O que ne-nhum menino ou menina deve, édeixar de concorrer á posse dos L310valiosos prêmios que serão distribui-dos aos concurrentes do Grande Con-curso Brasil

Um mundo quasi inédito,onde o homem trava coma natureza a luta das erasprimitivas: é a terra enxu-gando-se do dilúvio! E' oEstado de maior extensãoterritorial.

Esta é a décima nona phrasereferente a um dos Estados do Brasil.

- O coupon que a contém deve sercortado e collado, com o maior cui-dado, no logar competente do mappadeste concurso.

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O melhor presente para as senhoras, omais bello thesouro de arte em"filef. ¦ 150motivos.em diversos estylos, que tambémpoderão ser executados em "Crochef ePonto de Cruz. BA mais variada collecçãode trabalhas de "íilet" até hoje editada.

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O TICO-TICO ¦i — 16 Ouliibio li):

(DS JlWSf uasm.° &ANAV/7A.BANAMIL&.E BANAMBL _ _ ^

EMISSÃO (OMMEKOí ATIVA AUTHORHADA PELO DECRETO NOJO D££9 DE AGOSTO PE (935- Do PRESIDENTE DA REPUBLICA DA BANAlAN-DIA. ESTE BANAtONTO PROVISÓRIO SERÁ ACCEITO <OMO TA*A DE INS"CMP(ÃO DE CREAN^DOS ESTAD05 ATE'QUE ELLAS AOQ,UIRAtf BA-NACOftTOS VERDADEIROS PARA SUBSTITUIR ESTA NOTAPROVIÍORIA

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, TE PA' liM PULO \ PE dÍ<!Í <*ÜAS /V 6 FUA BO,A^0 k*É"JiJAHC.A /|/l<0 tiPAÇO UMA// MORA.' LA' £- /for A fUtAP\ NA COROA /

E5TEL VÊLOCipePE TE^/yA$ RÓDA5 PE JUUCOE A FOR£A de pUA$PERNA$ BAHAV\TANAíNESTA VELO Cl PA DEEU FAÇO OM AERO-PLANO PAREcep umaLESMA

EJ DE TANTO En-\l PURRAR E5TE Pa- J

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BANAVITA.&ANAMILK E BANAMEL 5A0DELICIOSAS SOfcB.EME2A$,P055UJNDOBRANDE VALOR NUTRITIVO- SAOWkEÍ A' UA5E DE BAHAMAS E RK05EHVITAMIMA^ A-B-C

Toda a correspondência deve ser dirigida ao BANACLUB, Avenida Ruy Barbosa n." S(Curva da Amrndoeira), JRio de Janeiro.

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Hedaçlo r.Cheíe: Cario. Mau! Dtrcrtor.Gcrentc: A. de Souza e Silva

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Exercicios SportivosMeus netinhos'.

Mais de uma vez Vovô tem dito a vocês que os exerciciosde gymnastica são necessários ás creanças, quando methodi.a-dos, praticados segundo os preceitos de boa educação. Nas es-colas, nos collegios. nos clubs infantis ha sempre aulas de gym-nastica, administradas por professores competentes, com resul-tados excellentes para a educação physica das creanças. Mui-tos de vocês, porém, não freqüentam aulas de gymnastica e osexercicios physicos a que se entregam são os de caracter pura-mente sportivo, como as corridas a pé, o "football", a carniça etantos outros conhecidos da infância.

A pratica desses exercicios sportivos obedece também a re-gras e condições, idênticas ás que devem ser cumpridas nos tra-balhos de gymnastica,

As corridas a pé não devem ser levadas a effeito de modoa'provocarem excessivo cansaço aos corredores e nas partidasde "football" a observância de regras tspeciaes, quer de ordem te-chnica, quer de outra qualquer ordem, é necessária para que osjogadores tenham as vantagens dos exercicios que praticam.

Partidas de "football" com a duração de duas, tres horas, semdescanso, não offerecem beneficio ao desenvolvimento physicodos jogadores, antes prejudicam a saúde e constituem perigo áprópria vida.

Os exercicios sportivos, como os de gymnastica;sarios á juventude. A pratica desses

exercicios, no emtanto, deve ser mode-rada. methodica, para dar os resulta-dos bons que delia todos esperam.

VôVõ

sao neces-

In lila Ho iA palavra Bruto nesta phrase n„o

é um Insulto, não quer dizer groa-seria. E' o nome de um romano an-tigo que fteou celebre pelo ardor dasua paixão política, que o levo. apraticar vários crimes.

Foi no tempo em que Roma erauma Importante Republica, a malapoderosa de todo o mundo.

Um general romano, o famosoJúlio César tinha obtido muitas vi-ctorias, especialmente contra a Gal-lia, que era o povo do qual descen-dem os francezes de hoje. Então,aproveitando-se da influencia quealcançara sobre o exercito e sobre opovo, César pensou em se fazer lm-perador de Roma.

Começou por se fazer governadordo paiz com o titulo d<_ Cônsul.

O3 princlpaes republicanos de Ro-ma Inquietaram-se com isso e, comoCésar, dia a dia, se tornava maiaautoritário tramaram uma conspira-ção contra elle.

Bruto era um dos políticos maisconsiderados pela firmeza da3 suasopiniões. O próprio Jullo César gos-tava muito delle e tratava-o comoum filho. .

Apesar disso, Bruto entendeuque devia collocar o interesse poli-tico acima da gratidão que devia aCésar e, não só entrou na conspira-ção, como tomou rarte no a-sassl-nato.

No dia 15 de Março do aano 41(antes de Christo) César estava noSenado de Roma, quando Tullio Cim-ber. um dos senadores, approximou-se delle e exigiu-lhe o regresso deseu irmão, que estava exilado. Odictador repelliu-o; Tullio puxoupelo punhal e feriu-o. Era esse oslgnal. Todos os consplradores, que»estavam ali, precipitaram-se de pu-nhal em punho. César era valente,resistiu, quiz defender-se mas quau-do viu que Bruto, o homem que? re-cebera delle tantas provas de ami-sade também o vinha assassinar es-clamou:

— Tu quoque, Bratus? (estas pa-lavras significam: Tu lambem,Bruto?)

César disso apenas isto e, cobrin-do. a cabeça com o manto, deixou _¦-matar sem faser um movimento.

Tor isso quando se extranha a in-gratidão de uma pessoa, é costumecitar a3 ultimas palavras de JúlioCésar.

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O T \ C O - T l C O — (J-. 16 Outubro — 1935

MATÉRIAA matéria é n substancia eeastttu-

iute ilc toitos os corpos. E cila «piemaffecta nossos sentidos, dando-nos a

do universo,matéria limitada

estados physicos

idéa da existênciaUma porção de

por todos os lados é o qae constitueu:u corpo.

fião diversos osipie a matéria pode apresentar, des-tacando-se, porém, como principaes,o solido, o liquido e o gazoso.

. Os estados physicos são origina-tios peia relação de grande/a existen-le entre duas forças «pie aetinan so-bre a inateria: cohesão c repulsão.

Cohesão é u força attractiva queune as moléculas constituintes «toscorpus. A repulsão é Justamente o in-verso. Ambas estas forças são deno-minadas forças intcmioleculares.

Quando a cohesão é mais intensa«pie a repulsão, 0 corpp se apresentano estado solido. Tem então umafôrma definida e nenhuma de suaspartes poderá ser separada, sem ai-jjum esforço,

Quando as forças de cohesão e re-pulsão se igualam o corpo se apre-senta no estado liquido. Toma entãoa fórum do reeipiente «pie o contéme, derramado, espalha-se, devido áfacilidade com «pie as moléculas ro-Iam fimas sobre as outras.

Finalmente, quando a repulsão so.nrepuja a cohesão, temos o estado ga-zoso. O corpo tende a oecupar sem-pre o maior volume passível, tendeu-pia esta denominada expansibilidade,fona elástica ou tensão gazosa.

V matéria é indeslructivel. Tãogrande verdade foi dita pelo illustresábio Antônio Lourenço Lavoisier,em lei conhecidissima de qualquerprincipiante no estudo das sciendasnaturaes.

Lavoisier, que foi o verdadeiroiundador da Chimicn, nasceu cm1743 e foi guilhotinado pela íamige-rada e tristemente celebre RevoluçãoFranee/.a, em 8 de Maio de 1791.

A matéria, tal como acabamos deestudar nestas ligeiras linhas, deno-mina-se matéria ponderável.

Para a explicação dc certos pheno-menos luminosos, thermioos e ele-ctricosi a sciencia aelual adruitteuma outra espécie de matéria, a quechama de imponderável. E' o ether.

O ether é um fluido imponderável,inerte e elástico em absoluto, «pie en-che os poros ou espaços intermole-culares «los corpos e os espaços si-deraes ou interplanetários do infinito.

O ether não pode ser cóuiprehén.«lido por nossos sentidos; sua exis-tencia «'• demonstrada, apenas, peloiaciocinio.

A concepção do ether pertence aodomínio da hypothese.

layme Augusto

Escove os seus dentes de ma-nhã, ã noite e após jis refeições.Kseove-Os, pelo menos, de iiianliii.ao meio dia e á noite.

UMA

m COLOSSO!ím sressoi

m Mm, b

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li; _ Outubro — ItW."» 7 — o hco-tico

As proezas dc Gato Felix(Desenho dc Pai Suliivan - Exdusividadt d O' TICO-TICO fiara o tfrajifi .

; li¦ \'\Z

y)jr kjZ \kA 2>*A- #

Cato Felix cahiu do telhado aochão e perdeu os sentidos.

— Que aconteceu a você. Gato Felix?— perguntou Finfim.

— Coitado do Finfim, foi áprocura de um medico...

MáM55*-

-

<M£» J- • hníJ^Çf "^*^ ^£&...para mim. Mas, no mesmo instante, Finfim _ Não tenho tempo de brincar — Pois irei brincar sozinho! — ex-vinha com Doiis mostrar a esta o tombo que com você. Estou escrevendo uma clamou Cato Felix. Estes cubos temCaro Felix levara. cartai ¦ letras!... _^____

W : í•r^ b v,,:.;: :4^

^a.-AT ia —r*rr-aiA^ab*~J i_—- ^^ —-^Z^ -X

i ¦ 3 -' -—PAr.SuU-n/Aii-

>'¦-*,

¦(Á

H -si

— Veja como sei formar palavras .. .mais da palavra — Doris — que vo-difficeis, Finfim! — falou Gato Felix. Ci fnrmou deste lado! — exclamou o— Gosto... Finfim!...

Gato Felix jurou não ma;s brinoircom os cubos de letras. — Onde irá oFinfim.

ft-—r-nà-4rAr. «^^

[ ........ ... -- -•- I IO

n //ymmF&âa\

35^Jík

1U I

,^pFl ^fg^Pfc-;...com o velocípede? — interrogava ...este velocípede! — falou Finfim aoGaro Felix. — Queria que o senhor concerrador. E o concerni foi transfor-modificasse... mar...

..o velocípede num carrinho para Do-ris passear.

(Continua)

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O T I C O - I I C O l(i — Outubro — VX'Zt

0 1.¦—¦ *¦ "" —— - ——a

0

ru

Aquella mania desastrada que Um Lamparina de andar de»-Usando peto corredor da casa de commodos, teve hontem um. ,.„

. . resultado imprevisto: -~ um esbarro «obre d. Josephina quetr-.ri.» um cesto cheio de ovos. Carrapicho então sahiu a . .

, . .brandir-uma vara, ma» Lamparina, mais ligeira, melteu-sc numquarto escuro e desappareceú, debaixo de urna cama quebrada,...

....emquanto Carrapicho manejava a vara com uma agilidade in-'crivei Oci miiHit<.s J.poi» Carrapicho sahiu do quarto. . .

¦¦ ¦¦->>.'-*>..

1'I

I

—r~-J I—" " - **-***•*••*•¦•**•' * "i- ' *¦ ' ¦- ¦-—¦

. .escuro. Vinha bufando, desfeito cm >uor. Mas, ao fechar »<«.«••Ia, dekvobnu Lamparina do lado ;,c fura*. . '

Onde estavas :— N» hor» do tufio eu "tiva" aqui. ,. ""*

mr r^y^mw\ '•'¦'

^^^^/^^^^"".I **Jbt*JH

— F. quem eslava debaíso da cama ?Ah, aquillo "qui tá" lá é uni "travisseíro veio"

El Lamparina tornou a Fugir,

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í ' wèFZj "

Como os leitores podem ^ ^&*^^*\ vMU Existe lá, por exemplo, umverificar pelo desenho aci- 'éffi''TRÍm^^-I pequeno camondongoma quasi não existe diffe- wm> ;L_ift-l « hranco aue mantém amis-rença externa entre um ÊlliV '_T^'B tosas relações com uma do-ovo de gallinha e um de M/m' 1-e\¦••-;i¦¦;'-'im c'^ pomba que passeiacrocodilo. Mas uma galli- .^JS^. \> >'í£&ffilM\U:^^'vm ^ complacente com o estra-

Os jovens leitores ouvem com insis- ¦lW'Lm\Ta\\í^mmm**mé^lí**V I ^tencia falar de plantas carnívoras que j_j_| ^_8 rW; mmmWs \ 4__^L/ferozmente atacam animaes, e segun- t I -'"_jp -,-'« # l^«_^_C_ \ s__l _Hl£do alguns exploradores e naturalistas áág W/

"tH -MS/ Br1

um tanto suspeitos, até ao homem ...%*-j8$to *í§| K\ 7 iP^"*»1? />Tudo isso entretanto não são mais 'fm^^mMt ^^W^íi^ mw^^^ ____&K^que lendas. As verdadeiras plantas IfaJH SS -<^S^_. ^a& L-____.

^^^ -ITiíiMH"carnívoras não têm aspecto amedron ESiV Wh^a—s^-^JL^a^l^^^l^B P^itadur e apresentam ás vezes flores BtiI^-P^iT"~**"T_^''tIP|-^" tttt/i ^^^ 1U—<-smuito delicadas. Os insectos são ge ^IIiMHItHiu' * '¦'^B^*fl._3J^^_1-B-B

Bferalmente aprisionados em folhas em Mf _t_ÍBy^. ¦ *'"*"forma de utriculo ou seguros por pel- ?frPí^</l '^-B^" *¦los, como se dá na "Drosera rotundi- wn uVii .llin'". _^_-

'^íy

folia" aqui representada, e em segui- ;:" iSÈs^**^^ /l.

da decompostos nor secreção ácida. Iffil^lfêflOvv """-^ '*n 1 ¦"' ^ »

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O ! I C O - T I G O

'T>V- 10 —

/

it; _ Outubro — 1933

f^úWüTcco.júíüc/ioçi/e e l/irornoCOMO VE. .COMPREI! TODO ESSE T_f-PE.NO,

"-^COtl UM MAGNl. ICO LAGO^_j^^V~L y ^y^ _ uma . lo*___ta

0 LAGO DEVE SCR. MUITO BOM PARA, AvGENTE TOKAC2 UH BANHO.. ESTOU PRECI -SANDO . o A* FALEI. T30XEL ANNO _ QUt HTvOO TOMOpVÇ>^\ vtR_,e_M D- ^-______J lr- -j=r~ '

QUE.E* |SSO;'9EU" PARACMOQUE ?/ QUEM I OUVIU ,Vlt-ALAT_.?-..T_G.UEM POüETOMAR.- y2y LU^ DEU UCENÇA DE TO- -lJüiriV BANHO NA _.__-<__. DO/-fX.

~^^c^l/\(f[ HA,-'i- BANHO NAHI. (""!>¦ y v PANDA*, eco --CUIDAPO/¦^ T.<^E>l_Vv \h NHA LAGOA? e_MA M —oV /'

'/ /^*^____i f dahi! esta' sujando V vi __r ,^_-

____^3_V A ACrUA TOPA^. ________Í^|________É P~^_-?______& _*flEFí»#.

UH CESTO ESCANGALHADO 'TENHO UMA EXCEtLCN AINDA ACABO \ND° ) ,¦Te IDE A 'VOU PRE_rAt- UMA "PEÇA. AO PATRÃO p.Rô. \\0\\.y \^QOX>\l\ I ^

VOU TOHAQ. UH DEi-ICtO.O "T 1 °ue H0RI____.'. UM _rt ç£i">\BANHO NO JLAGO PA HlNHA ANIHAL ANTIDl- \\

*t _/--. r^~\ _-»' ^N PROPRIEDADE LUmNO- / ) S V __T^ X Iv.à~T'—¦ -^.—\^*?P ^

// /K?/-. v^_v^ ^'^4/rWWláy

CUIDA DAS TUAS UNHAS. COMPÕE TEU CABELLO.

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ANNO I

Órgão dos leitore»dO TICO-TICO MED JORNAL

DIRECTOR: — Chiquinho — Collaboradores: — Todos que quizerem

N . 2 D

A creança diz nojcrnal o que quer

Pátria! E' a casinha hu-milde, engrinaldada deroseiras brancas, ondenascemos! E' a Egrejatosca, onde tantas vezesnos conduzia a crença denossas mães implorandoá Virgem pela felicidadedc nossos irmãozinhos!E' a Escola onde aprende-mos a ler sob os cuidadosquasi fraternaes do velhoMestre! São as bran-cas ossadas de nossosavós, que destocaram asestradas por onde cami-nhamos! Pátria!

E' este canto azul docéo, onde o Cruzeiro abreOs seus braços de brilhan-tes: são as montanhas ai-taneiras atirando para asencostas a sua juba ver-dejante, são esses cam-pos interminos que o tro-peiro atravessa entoandoa canção monótona: sãoesses rios caudalosos des-penhando-se dos Andespara o Atlântico; é o pen-dão aufi-verde conduzin-do os nossos bravos sobpalmas de metralhas, devictoria. Pátria agradeci-da nas aras da immorta-lidade, a oração de todosnós.

Viva o Brasil'Iracy José de Lemos

O SACCO DE TERRA 7 de Setembro de 1822Um homem rico c podero-

so tinha como vizinha umapobre viuva. Querendo au-gmentar a sua propriedade,tomou nor força a terra daviuva.

Um dia, quando elle visi-tava suas terras, encontrou-se com a viuva, que traziaum sacco vasio, e lhe disse,chorosa:

Senhor, consinta queeu tire da minha terra obastante para encher estesacco?

Pode tirar, isso me pa-recc uma coisa exquisita.

A viuva encheu o sacco. E

O B È B Ê

f a_-H_n //^ír^s^gíçls

Eu aind;. sou pequeno,Gosto muito de brincar,E também de ouvir mamãeLindas historias contar.

Já lenho um livro de histo-rias

Que ás vezes mc ponho avêr,

Pois ainda sou pequenoE não aprendi a ler.

Mas graças ao meu.bom DeusMeus 1,;| -'s são muito bondo-

sosE para mim lêem historiasLi contos muito formosos.

Agora vou me calarPois mamãe está cosendoE se me ouve falarVem ver o que estou faíendo.

Gmrilda Porto (10 annos),

assim que o teve prompto,disse ao homem:

.— O senhor já fez um fa-vor, e não ha de recusar ooutro: Tenha a bondade dcajudar-me a pôr ás costas es-te sacco.

O homem recusou commaus modos as impertinen-cias ' da mulher. Mas comoesta não cessasse de pedir,deliberou fazer o que ellaqueria.

Tomando o sacco, nempoude arredal-o do logar.Tinha os braços pouco ha-bituados ao trabalho e nadapodia fazer.

— E' pesado demais, dis-se. Nâo posso com este peso.

A viuva então replicoucom solemnidade:

¦— Este sacco, o senhor

Depois da retirada de D.João VI para Portugal ficouherdeiro do throno D. Pe-dro I.

D. João VI quiz levarPedro I comsigo.

Os brasileiros muito sedesgostaram com isso. Porfim, Pelro I ficou (9 de Ja-neiro é commemorado o diado "Fico").

Em S. Paulo, havia certasdesharmonias e D. Pedrofoi para lá.

Pouco depois apresentou-se um official trazendo umdecreto de Lisboa. D. Pedroficou com fúria, e gritou ásinargeus do Rio Ypiranga,desembainhando a espada:

Pelo meu sangue, pelaminha honra, pelo meu Deus,juro em fazer a independeu-cia do Brasil!

E tirando do chapéo o la-co portuguez, gritou:

Independência ou mor-te!

E dahi por deante, ficou oBrasil independente de Por-tugal. Isso aconteceu no dia7 de Setembro de 1822.

Sylvio Reim Vianna ('* an-nos).

acha muito pesado para le-vantar por um momento dochão: Na sua consciênciapesará muito mais, por umaeternidade todo o terrenoque o senhor acaba de metirar.

O homem sentiu-se enver-gonhado com aquellas pala-vras e restituiu á sua donaaquillo que de direito lhepertencia.Eladio L. Eranlre Monteiro

ANNUNCIOS

Quer possuir os mais

bellos retratos de artis-tas de cinema? Compre Cl-NEARTE, á venda nas ban-cas de jornaes.

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mundo dos bichos" —"Pandaréco, Parachoque eViralata", á venda, por5$, á Travessa Ouvidor,34 — Rio.

NINGUÉM ignora que

O MALHO, editado ásquintas-feiras, é o melhordos semanários.

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lhor figurino e está ávenda mensaltiieilte nas li-vrarias e bancas de jornaes.

PERNAMBUCOLeão do Norte!Terra fagueira de en-

cantos mil, terra do fan-dango, do pastoril, do ma-molengo, de noites poeti-cas em que a lua pratea-da convida para a sere-nata!...

Tens uma Veneza porCapital, Recife...

Possues em teu torrãomais de quatrocentas milalmas, todas fortes, mus-culosas, aptas para o mais¦forte trabalho e para asmais renhidas lutas, co-mo o provam as guerrasdos Palmares e dos Mas-cates, nas quaes viste oteu solo banhado pelosangue dos teus filhos, nadefesa heróica da tua in-tegridade.

E's abundante em tudo.No café, no arroz, no ai-godão e, principalmente,no assucar, em que te es-pecializas. Possues os me-lhores engenhos e as me-lhores regiões de ban-guès; és o maior exporta-dor de assucar.

Teu torrão, tão fértil,(eus campos tão verdes,acolhem o gado faminto;tuas fontes crystallinasrecebem o gado sedento.

Finalmente, meu Per-nambuco, és a terra dosmeus queridos pães e és.ainda, o meu berço ines-quecivel.

Pernambuco! Ave! Leãodo Norte!...

Agenor Raposo

A gallinha dc ouroEra uma vez uni homeirí

muito avarento que possuiauma gallinha. Quando estapoz 5 ovos resolveu cho.cal-os mas por infelicidade

1 ovos goraram, ficando sóum no ninho, do qual sahiuum pinto de ouro. Este foicrescendo até ficar uma gallinha.

O homem mais rico ficou,pois a gallinha botava tododia um ovo de ouro. Ora.um dia pensou o homem:— se esta gallinha bola umovo de ouro deve ser toda deouro por dentro; vou ma-tíd-n. Assim fez mas, deeep-ção, a gallinha era como :,soutras. E nunca mais Slfa-íihini dinheiro.

t.ni- Carlos

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SUPPLEMENTO DO "MEU JORNAL"

¦Ü^ iHfSil' '¦*¦«¦

"A's quinla.-feirascircula •»

O MALHO

Ha quarenta annos,um allemão ensinouaos japonezes a ia"bricação dos botõesde madreperola. Hojesão os japonezes afornecer este artigo áAllemanha e a muitosoutros paizes.

Sessenta e oito porcento de todos os pe-riodicos que existemno mundo são escri.ptos em inglez.

A polka foi na suaorigem' :_\i m a dansaguerreira da Servia.

'Ariúilnh er_ filha,

dt: . linos, rei da Ilhade Creta. Auxiliou aTheseu, heróe grego,a matar o monstro.Salvou-o do Labyrin-llio, dando-lhe um no-

. yelío de fio, que ellodesenrolou qua ndoentrava e assim nãose perdeu.

O peixe que mais«lifficilmente se con-serva vivo é o aren-que commum.

Está provado que ohomem tem oito ve-

.p:r, Livro nr.:M . rpli IAS —•

de \..'••(¦-. A'

zes mais probabilida-de do que a mulherde morrer de morteviolenta. Eis umavantagem que as fe-ministas não pensamcom certeza em con-testar.

A água vae pro.gressivamente desap-parecendo do globoterrestre. O homem,pois, estará destinadoa morrer de sede, nocaso de não descobriralgum meio para pro-duzy- artificialmenteágua em quantidade.sufficiente.

Cada sabbado acon-tece em Londres ha-ver mais incêndiosque nos outros .lias_a semana.

Uma loja de Lon-dres tem quasi cons-tantemcnte um depo-sito de pelles no va-lor de 150.000 esterli-nas e as conservaperfeitam ente pormeio do frio. A es-cnridão melhora mui-to a qualidade daspelles.

Houve um tempoem que era prohibidoaos barbeiros de pi-lheriar emquanto fa-ziam a barba aos cli-entes.'

.O proprietário da

grande revista russa" No v oie.. Vremia",presenteou a sua fi-lha, por occasião desuas bodas, com o va-lor dc uma pagina deinserções na revistapor toda a sua vida,o que representa maisde 30.000 francos poranno.

____________*A commissão dos

festejos, carnavalescosde Grasengruhen, naAustrália, faz pagarpor peso, o direito deingresso nos bailes.Junto á porta, umabalança pesa as pes-soas que entram e es-1,-is devem pagar ses-senta centimoa. porarrobo.

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m\wÊÊ$Ê^~~'WL\\HÍ_3^^.__^-:-^ ^ JeH_H

ti. **_1f

^QS___W^

Filho de Alyattes,Creso succcdeu ao seupae, como rei da Ly-dia, na idade de 35annos. Atacou e ven-ceu vários povos daÁsia. As riquezas deCreso eram immcnsase famosas.

Dois sábios ameri-canos, estudaram opoder luminoso damosca phosphorescen-te. Opinaram ellesque este insecto, con-stitue a fonte maxi-ma de luz, conhecidaaté hoje. Traduzindoem unidades praticas,a relação, entre a in-tensiclade luminosa ea energia consumidaem produzil-a, açlia-se que a mosca dá 50velas por watt, em-quanto as melhoresfontes luminosas arti-ficiaes de que dispo-mos, nãó dão mais doque 2 ou 3 velas porwatt.

• / -'Codro, o .ultimo rei

de AUienus, saerifi-cou-se pelo seu povo.O Oráculo havia dito,que si continuasse aviver, os Alheniensesseriam vencidos pelosDoricos. E para sal-var Athenas, elle pro-curou a morte.

Existiu em NovaYork um homem, cujonome havia trans-posto os limites daAmerica, para tornar-se universalmente co-nhecido no campo daliene ficencia, Estehomem, era RobertPaine, presidente daSociedade Americanapela Paz e philan-thropo de inesgotávelgenerosidade. Ao bemde seus semelhantes,ao allivio das mise-rias que opprimem ahumanid ade, Paineconsagrara-se ardeu-temente e nesta obrapiedosa coadjuvara-oa sua companheira,generosa e bôa comoelle. Desde 1887 osdois esposos, quenunca tinham tido fi-lhos, haviam decididoempregar seus gran-des capitães na insti-tuição de obras debeneficência, de mo-do a constituir de-veras um allivio effi-daz a todas as mise-rias. Assim, graças aocasal Paine, milharese milhares de fami-lias, foram auxiliadase salvas. As institui-ções Paine compre-hendem todas as ex-pressões possíveis dasolidariedade huraa-na, desde as cozinhaseconômicas que com-batem a fome, até osescriptorios de collo-cação que dão traba-lho, desde o hospitalpara as creanças aosalbergues para os sem'moradia, coniprehen-dendo tambem jar-dins da infância, asy-lo.s para velhos e pa-ra os impossibilitado.de trabalhar.

Um grande coraçãoe uni grande espirito,abertos a esta sublimeverdade que umaunica felicidade épossível: A de fazerbem.

Dizemos geralmen-te, que o dia tem _lhoras, Porém, na rea-lidade, elle tem 24horas, 50 minutos e 5segundos.

SSSmÊk_*_?_VÍ_^k_«W

.ioda e Bordado6 o melhor íigurf-no que se vende

»o Drasil.

Os vencimentos dosfunecionarios japone-zes, ainda os mais ai-tamente collocados,não são muito avulta-dos.

Um ministro nãorecebe mais de 4.000yens, cerca de onzemil francos. Por ahise pode calcular oquanto ganha umfunecionario de bai-xa categoria. Mas énotória a tendênciados japonezes para aeconomia.

.

Phedra, era esposade Theseu e da ceie-bre Ariadna. A sua vi-da movimentada, temsido motivo de com-posições d r amaticasda literatura grega.Sophocles e Euripe-des escreveram trage-dias sobre Phedra.

Em Paris foi preso,ha pouco, um gatunoque com tatuagens,reproduziu na pro-pria pelle os retratosdos seis últimos pre-sidentes da Republicafranceza.

IbLUSTRAÇ-0DHAS1LEI1U

Mensario de luxo.

O TRA_.AI.I_0 E' NOKRE. PREMIA O ESFORÇADO.

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16 _ Outubro — 19:55 ^13 — O TICU-1ICO

DESENHOS QUE A GENTE FAZ

Casa no campo, trabalho de Francisco Garrido (10 annos).

Dr. Pato, desenho de O garoto, concepção Kay Francis, desenhoBruno Richter (13 an- de Simone Willard de Waldemar Farias

nos). .'II annos) (14 annos).

O lutador, tra-balho de JoséCarvalho (13 an-

nos).

<m\ p^ni^y '/x-y—w^^ f~—'-t^-tyc-—•tó«4 Já**, ^c,&\yjjTyw-—^=^~ -

A priminha pescando, trabalho dePaulo Mansueto (9 annos).

O espectador distrahido, desenho deOdilon César. v /

\ft-

m.G-JiCSR^jy/i â_ftJ.S.IjvlM

¦&T£g$f\

IA23. 1//^

— \^^y 11 v — —^S*

*——. „

A guerra na Abyssinia, desenho deGeraldo Fcliciano Carvalho (11

annos).

y:''-y -y^y^^y^yyO automóvel, idéa de Odalio Nobre

(7 annos).O pintinho, desenhode Rodolpho Ortenblò

Filho (8 annos). ;

N nu w _~? ^^ f'\ A»v

O navio, desenho de Álvaro Vetcre O moinho, desenho de Filippe In- A paisagem, trabalho de Ulys» '.- . ^(õ annos) grassia (13 annos). ses B, Libr*;tti (10 annos). '

Nesta pagina são convidados a collaborar tedos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todosos leitores d O TICO-TICO. Os originaes, desenhados em papel branco, sem pauta, com tinta chineza"Nankim, devem ser enviados á redacção desta revista, onde, mensalmente, antes de serem publicados,serão examinados por um jury, composto de artistas de nomeada, um professor do Departamento deEducação Municipal e um redactor deste jornal. Os trabalhos que o jury classificar em 1.° logar serãopublicados, a cores, n'0 TICO-TICO.

SÊ PRUDENTE NÃO TE IRRITES

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o ii c o -tico — 14 — 1G — Outubro 1SKÍ5

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$^RBfooE M ^rW/^-r-e^ À-n [E5E /f^ /o?fs

Trra ® (Sgo, <§, T II

acoInhaE

lT

POutra carta enigmática offerece-

mos hoje á decifração dos nossospresados amiguinhos. As decifraeõesentrarão cm sorteio para a posse deum premio — bello livro de historiasinfantis. As decifraeões devem estarna redacção d'0 TICO-TICO até odia 10 de Novembro.

Damos a seguir o resultado da car-ta enigmática publicada em 17 de Ju-lho ultimo:

"Ninguém duvida de que O TICO-TICO é o idolo das creanças. Mais doque o idolo, elle é o agente educadorda infância".

Foram recebidas 1.080 soluçõescertas e foi premiada, com um bellolivro de historias illustradas para ainfância, a da concurrenteMARIA DE LOURDES DOS SANTOSde 12 annos de idade e moradora árua Capistrano de Abreu n." 3, na ca-pitai do Estado da Bahia.

Às pitíorescas cidades do EquadorCada vez mais os viajantes se diri-

gem á America Central e á Americado Sul onde podem encontrar pano-ramas grandiosos.

Navios confortáveis e velozes fa-zem essas viagens memoráveis. OEquador por exemplo, é um paiz queestá ficando deveras familiar aos tu-ristas e realmente vale a pena passaralj duas semanas qualquer pessoa.

Depois que passa o Canal de Pana-má c chega a Colômbia, o navio offe-rec.e o esplendor sempre interessan-te da "passagem do Equador" que secommcmora a bordo, com uma sériede divertimentos. Ao longo da costatio Equador e das Guyanas, passa-serntão a encontrar a paizagem tropi-cal c maravilhosa dos sertões e de-para-se logo depois com o portoprincipal dessa região, o porto deGuaiaquil.

Assim que se chega a essa cidade,fica-se impressionado não somentepelo panorama agreste e sumptuos»mas tambem pelo aspecto industriosodo local. Até mesmo os grandes cãesj»o longo do rio estão carregados demercadorias empilhadas e promptasDar» q importação c exportação.

Um pouco adeante vemos Malecon,mii distriçto lodo arborizado, ondeabundam Os mais bellos arbustos eflores lindíssimas. A cidade é muilocolorida, cheia dc edifícios pintadosde varias cores, desde o azul, amarei.

lo até o rosco. As lojas escondidas nasombra das arcadas são tambem dí-gnas de ser visitadas.

Os cafés na parte central da cida-de são deveras interessantes e ficamocçultos e abrigados á sombra degrandes arvores.

Ha lindas casas com telhados-jar-

- ,^=3» -&f

Christo dos Andes

diiis c uma infinidade dc esplendidosrestaurantes e hotéis.

Lina das viagens mais encantado-ras é a de Guuiaquil a Quilo. Emborajá se possa ir boje dc aeroplano, otrem tambem offerece um especta-culo agradável.

OÜEM E' SARIO E' RICO.

Atravessa-se uma região de densasflorestas, de plantações, de quedasd'agua, de montanhas verdejantes echega-se aos muitos plateauz do Pa-namá antes de chegar finalmente ¦.Quito.

Quito já existia antes mesmo dadescoberta da America feita pelosbrancos e sua idade exacta ainda édesconhecida. Não surprehende pois([lie haja ainda nessa capital um arde grande mysterio até mesmo nosbairros mais modernos e civilizados.

O mercado é um ponto muito inte-ressante e colorido. Mulheres india-nas sentam-se nos passeios tecendodiversos trabalhos.

Nas lojas vemos de tudo, inclusiveO chapéo universalmente conhecidopelo nome de chapéo de Panamá.

Quando se vae a Cucnca, tambemse pode ver os indios preparando apalha para ;, sua fabricação.

Muitos viajantes fazem referencia áfamosa Hacienda liio Negro num pi-co de 5.000 pés acima do nivel domar, perto das Quedas de Agoyan. Oscenario é bellissimo, tudo que sepode encontrar de mais bello naAmerica do Sul. Em volta, ha flores-tas magníficas, pássaros, borboletas emacacos griladores.

Os nativos dão festas muito inte-rcssanles e podem-se visitar em grtt-pos os principaes caçadores de Ji-varo. Os rios são cheios de peixe eos dias cheios de encanto. ,

Que mais poderia pedir o viajan-te?

SÊ FORTE NA DÔR

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16 ,__ outubro — 1935 15-^ O TICO-TICO

exercício escolaDESENHOS PARA COLORIR

Sombrinhas

Os tres desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarella. Constituem taes desenhosmotivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que é o desenho.

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Os i r m ê o z í n h o.s Brincando com o boneco

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GRANDE PRESEPE DE NATvL D'0 T I C O - T I CO' — Pagina 9

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/\- JZ_ -Dofre e cô//è pôr linJJçfi^ y^%

mm——————— ,e _< ¦ , , --¦*

Continuamos hoje a publicação das primorosas paginas de- armar que constituirão o Grande Presepe de Natal d'0 TICO-TICO, «de ser recortada. Paia conhecimento dos nossos leitores, damos aCaetano, 23; Lojas Brasileiras S. A., Rua Direita, 37. Em CurCasa Franceza. Rua João Alfredo. 82, Em Bello Horizonte: -

cujo modelo todos viram no numero desta revista de 14 de Agosto. A pagina de hi segun- a relação das casas onde estão expostos, jh armados orientaçao dos nossos amiguinhos. os lindos presepos. Essas casas: Ema i

" '' 17 Llvr;lJna Chignonc, Rua 15 de Novembro 409. E i I %, Alegre: — Livraria Universal, Rua da Praia. Em Recife: - Casa Vantuil,A Infantil, casa de artigos de creanças. a Avenida Aífoi ¦ - Nesta Capital: - Em nossa redacção á Travessa do Ou-idor. 34.

oje deve ser collada em cartolina forte antesSão Paulo: — Casa Gagliano, á Rua São>

Rua João Pessoa. 247. —. Em Belém: —

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O TICO-TICO — 18 ih — Outubro — 1935

O TICO-TICO Os pintainhos da sorte

»=¦ Dois pintainhos aqui no camposósinhos, disse o Tico-Tico, expostosao tempo e á maldade de tantos bi-chos? — "Ora, falou o pintainho maisvelho, <f senhor também não estava.hi sósinho e, no emtanto, não....

t.»___ê maior que nõs \ Approxi-mava-se do grupo, cautelosamen-te, um Lagarto; o Tico-Tico vooupara uma arvore e os pintainhosiam ser devorados, se providen-cialmente não apparecesse,-..

«^.gallinha-mâc cacarejava a chamal-os e elles já scencaminhavam ao seu encontro, quando um cão Fox-terri-V percebendo a afflicção dos pintainhos, foi soe-correl-osv matou o Lagarto e carregou-o nos dentes.Nesse momento appareceu...

...uma Cobra. Esta e o Lagarto en-frentaram-se e entraram em luta. Co-mo sempre acontece, o Lagarto sahiuvencedor. Este vencedor era o peor:inimigo dos pintainhos que, afflictos,piavam agora a pedir soecorro. A...

r íl

..o Tico-Tico e falou; — "De que serviu o teu ta-manho ser egual ao meu, se o teu juizo é menor? Nãotens a mesma experiência da vida nem tampouco orecurso de voar nos casos de perigo! E's grande, masés creança.

SÊ PERSEVERANTE. NÃO SEJAS AMBICIOSO.

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JO _ Outubro — 1935 — 19 — O TICO-TICO

AOÕES E A CHINA

? rrT^N^iSIij

'iy&'w/l

Sabem vocês arazão pela qual osantigos sellos daChina tinham dra-gões estampados ?E' porque os dra-gões são os dese-nhos mais antiqos

pas e nos seus tt.ni-pios.

Contam os chinezesque foi um dragão queensinou ao imperador Fu

da China. A Historia da China, desde os tempos mais an- Hei a base do systematigos, sempre falou em dragões. 5.000 annos antes .de da escripta e da phüo-Christo, os chinezes já usavam os dragões nas suas rou- sophia da China.

s c

Todos vocês conhecem a ex-

pressão popular "negro como un

corvo", Essa expressão, porém,não é perfeita, pois nem todos

os corvos são pretos.Os corvos, como vocês verão

quando estudarem historia nattt-

ral, pertencem a uma grande fa-milia de aves — os cervideas —.

O corvo da Inglaterra e o daAmerica é que são pretos e jus-tificam aquella expressão,

O corvo da Europa é pardo,

quasi cinzento; o das Philippina.;

é pardo, verd.-oliva e amarello.

O corvo calvo é preto e amarei-

lado, quasi branco também

CONDECORADOCreada a "Ordem do Cruzeiro"Ha muito peito hoje enfeitadoE, no entretanto, apesar dissoInda não fui condecorado!

A moda agora é ter commendaTer um fardão bem medalhado;Todos têm condecorações...Só eu não fui condecorado!

Com o primo Jucá, um destes dias,Salvei da morte um afogado;Elle ganhou sua medalha...Só eu... não fui condecorado.

De um'outra vez fui, com os[bombeiros,

Num grande incêndio, um[denodado;

Elles tiveram recompensasMas eu... nem fui condecorado !

Ajudei nossa cozinheiraNum "jantarrão" de baptisadoElla "cavou"

qualquer prebenda...(Gesto de dinheiro)

Só eu não fui condecorado...

Ao meu amigo BenevidesEu fiz com que fosse agraciado;Elle ganhou mais um cracháSó eu não fui condecorado.

O Reginaldo, hontem. commigoSubiu a pé o Corcovado..

Por isso teve uma "fitinha"

Mas eu não fui condecorado...

Tomando alguns banhos de marCom o Chico tenho, assim. . .

[nadado...Por isso elle hoje é "cavalheiro"Só eu não sou condecorado !..

Indo eu a Minas e a São PauloCom a Viscondessa Alves do PradoRecebeu ella uma "gran-crut;"

Mas eu não fui condecorado.

Fiz um favor a certo amigoQue aproveitou a um deputado;Pois elle, agora, é um titularMas eu não fui condecorado !

Por qualquer cousa que se faça,(Ou não se faça) agora é dadeTer toda gente alguma "estrella".,-.Só eu não sou condecorado!

Porém espero no fim deste anno,Porque demais tenho estudadoLá no collegio que freqüentoSomente eu ser condecorado.

E desde logo estou prevendoA minha condecoração :Ser approvado nos examesCom "gran-lotivor e distincção'*.

E. WANDERLEY

S * PRUDENTE 8 SÊ GENEROSO

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O T I C O - 1

n

— 20 — 16 — O.i.iihi'0 — 1935

n\<M si. caçador iii. fhi-AS

Depois que mister Brown contou a historia dosmacacos e dos charutos explosivos, Tinoco não quizficar atraz. O macaco, disse Tinoco,. . .

. . . não é um simples imitador, como pode parecerpela sua historia! O macaco raciocina! Uma vezeu estava na tocaia de um perigoso...

• ^\^rf\( n t~ i h—j—zj —.-v__ —- \ \i

. ..rhinoceronte, ja ha algumas horas e exhausto pelaespera me deixei dominar pelo somno. Dormi profundamente e accordei despertado por um...

... estampido formidável. Meio atordoado ainda pelosomno e pelo susto, custei a comprehender o quese passara.

Um macaco que de certo me observava, substi'tuira-me na tocaia, deixando-me dormir encostadocm uma arvore e, percebendo o que eu...

...ali fazia, fez fogo á aproximação do terrível rhino-ceronte que cahiu aos meus pés ! Mister Brown riu-se tanto, tanto, que o Tinoco enfiou...

^TRABALHO E' RIQUEZA NAO SEJAS INDOLENTE

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A ILHA DO T H E S O U U O 173

A SEGUIR. LEIAM NO PRÓXIMONUMERO :

A VIDA DE NAPOLEÃOBONAPARTE

Um relato, todo illustrado, da vida do grandeestadista e formidável gênio militar dos temposmodernos, desde seu nascimento até a morte.Uma empolgante descripção, scena a scena, daexistência do grande Napoleão Bonaparte, cujonome encheu a historia da humanidade de bra-

vura e heroicidade. O sensacional romance

A VIDA DE NAPOLEÃOi BONAPARTE

escripto pela escriptora Ida B. Tarbell é leiturade extraordinário valor para a infância.

Do próximo numero em deante

A VIDA DE NAPOLEÃOBONAPARTE

I

Era notável como agora supportava bem a nossa falta de aitençõcs, pro-curando obter a ainisade de todos com infatigavel polidez. No emtanto, todoso tratavam como um cão, salvo, talvez, Ben Gunn, que continuava a ter um

medo terrível do seu ex-quartel-mestre, ou eu, que lhe devia um pouco de re-conhecimento, tendo, porém, mais do que ninguém, razões para fazei" uma máopinião a seu respeito, pois vira-o architectar uma nova traição, no planalto.

For isso foi com muito má vontade que o doutor lhe respondeu:Estão bebedos, ou deliram.

O senhor tem razão, respondeu Silver, mas é mais ou menos a mesrnncoisa, entre nós marinheiros.

Pupponho que não me pede para encaral-os como seres humanos; meuasentimentos talvez o surpreíiendam, mestre Silvei-, mas, se estivesse certo deque deliram (pois estou convencido de que um delles, pelo menos,'está comfebre), deixaria este acampamento, e, affrontando qualquer risco de vida, iriaprodigalizar-lhes os meus cuidados.

Peço perdão, senhor mas erraria, disse Silver. Perderia a sua preciosavida, pôde ficar certo. Eu sou do seu lado, agora, de corpo e alma, e não desejover o nosso grupo enfraquecido, sem levar em conta a sua pessoa, jpois sei o:iue lhe-devo. Mas esses homens não manteriam a palavra, e, peor, .pão acreiilariam que o senhor mantivesse a sua.

Não, disse o doutor, voei você é homem de palavra, sabemos disso.Poi, por assim dizer, a ultima vez que ouvimos falar dos tres piratas.

fiómente uma vez ouvimos um tiro ao longe, suppondo nós que estivessem a(açar.

Reunimo-nos em assembléa. ficando decidido que doviamos abándonal-osEa ilha, com alegria, posso affirmar, de Ben Gunn, e com viva approya"ção de('ray. Deixámos uma boa quantidade de pólvora e de balas, cam"- salgada, ai-

guns medicamentos e outras coisas necessárias, utensílios, roupas, uiu pannode vela sobresalente, uma ou duas braças de corda, e, aUendendo ec desejoparticular do doutor, tabaco em abundância.

Foi essa, mais ou menos, a nossa ultima acção na ilha.Antes disso, tínhamos acabado de armazenar o thesouro, embarcado bas.

taatè agua potável e o resto de carne de cabra, para um caso tle apuro. Emfim,uma bella manhã, levantámos ferros, que era, por assim dizer, o que podia-mos fazer, e sahimos da Bahia do Norte, sob -o mesmo pavilhão que o capitSr)

Unha içado, na paliçada, pavilhão sob o qual ali combatêramos.Os tres bandidos deviam observar-nos de perto.Cedo tivemos a prova; pois, seguindo pelos estreitos, devíamos vogar per.

to (Ia ponta do sul, e ali vimos os tres ajoelhados numa faixa arenosa, braçoserguidos em attitude supplicantc

Estávamos todos desolados, penso eu, por deixal-os naquella miserável si-tuação, mas não podíamos nos arriscar a nova revolta; o repatrial-os para osentregar á forca seria um gênero cruel de bondade.

O doutor chamou-os e lhes falou das provisões que deixáramos, indicar.-do-lhes o logar em que as poderiam encontrar. Mas-elles continuaram a cha-

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174 OS ROMANCES D1" O TKJU-TICO'

mar-nos pelos nomes, e a nos supplicar, por amor de Deus, piedade, que nãoos deixássemos morrer naquelle logar.

Emfim, vendo que o barco continuava a sua rota. afastando-se rapidamen-te. um delles, não sei qual era. poz-se de pé, com um grito rouco, levou o mos-cjuete ao hombro, e enviou uma bala, que assobiou por cima da cabeça de Sil-«sr, attingindo a vela grande

Deante disso, abrigámo-nos detraz da amurada. Quando, depois, espiei,jâ tinham desapparecido da faixa arenosa, e mesmo este local estava a perderáe vista. Era o fim; e antes de meio-dia, com uma alegria indizivel, verificavaeu que o rochedo mais alto da Ilha do Thesouro se sumia na immensidade azu-lada do mar

Éramos tão poucos a bordo, que o trabalho tocava a todos. Só o capitão

quedava, deitado sobre um colchão, na popa, sem se movimentar, pois. st- bem

que muito melhor, necessitava de tranquillidade. Dali mesmo, porém, dava asordens

Singrámos para o porto mais próximo da America hespanhola, pois nãonos podíamos arriscar a emprehender a viagem de volta sem outros marinheiros.

Já Unhamos lutado contra ventos e enfrentado uma ou duas tempastades,estando todos extenuados.

A tarde cahia, quando lançámos ferros num lindíssimo golfo bem abri-

gado, onde logo fomos cercados por barcos repletos de negros e de índios, demexicanos e mestiços, a vender frutas e legumes, offerecendo-se para mergu-lnar, afim de pegar moedas jogadas n'agua . A vista de tantas caras alegres

(sobretudo as dos negros), o sabor das frutas tropicaes e, principalmente, asluzesJjue começavam a brilhar na cidade, formavam um contraste agradabilis-simo com nossa estada, lugubre e sangrenta, na ilha. O doutor e o "semire",

levando-me com elles, baixaram á terra, para passar uma parte da noite.AU encontraram o commandante de um vaso de guerra inglez, conversa-

ram com elle, foram visitar o barco, e. numa palavra, as horas correram de ummodo tão agradável que já apontava o dia quando tornámos á "Hispaniola"

Een Gunn estava sozinho no convés, e logo que chegámos a bordo, pôz-secontorcendo-se todo, a nos fazer nma confissão.

Silver partira. O pirata lhe ajudara, a fuga num barquinho daquetle porto,havia algumas horas. Assegurava-nos que procedera assim afim* de nos pre-servar a vida, que certamente correria um grande perigo se continuasse a bordo

o homem de uma perna só.Mas não era tudo. O cozinheiro não partira com as mãos vasias. Pudera

romper uma divisão sem ser visto, levando um saceo de dinheiro valendo tre-santos ou quatrocentos gulnéos, para despesas com as viagens ulteriores.^

Cr-eio que. ficámos todos contentes por nos livrarmos delle por tão poucopreço.

Emfim, resumindo, contractámos alguns marinheiros, fizemos uma LeUaviagem de regresso, e a "Hispaniola" entrou ein Jüristol. justamente quando oSr. Blandy começava a pensar na preparação do seu navio de conserva.

Apenas cinco homens, dos que tinham partido, agora tornavam. O rhum

A TLHA DO THESOUHO 17S

e o diabo tinham dado sumiço aos outros, ainda que estivéssemos em melhoraicondições do que aquelle outro barco, que elles rememoravam, cantando assim:

Com um homem sobrevivente de equipagem,Que rumara ao mar com setenta e cinco.

Todos nós tivemos uma boa parte do thesouro. que empregámos ajuizadamente, ou loucamente, conforme os temperamentos.

O capitão Smollett afastou-se da vida marítima.Gray, não somente poupou o dinheiro, como tambem se tornou sabitamen-

te ambicioso. Começou outrosim a estudar a profissão, sendo agora immediatoe co-pioprietario de uma bella embarcação, perfeitamente equipada.

A Ben Gunn tocaram mil libras, que elle gastou ou perdeu em tres sema-r.as ou, para ser mais exacto, em dezenove dias, pois no vigésimo já menligava.

Deram-lhe, então, um logar de porteiro, encargo que elle aborrecia e te-mia quando estava na ilha. Vive ainda, muito estimado, ainda que um poucoexposto ás chacotas dos garotos do condado. Canta na egreja, nos domingo;e dias de festa.

Nunca mais ouvimos falar de Silver. Este tremendo marinheiro pernetaapagou-se da minha existência; mas estou convencido de que encontrou a suamulata velha. Talvez vivam felizes os dois, com o "Capitão Hinl".

E' de esperar; pois no outro mundo são multo problemáticas as suas pos-FJbilldades de bem-estar.

A barra de prata e as armas continuara, creio, onde Fliut as enterrou, ecertamente podem muito bem continuar a ficar ali.

A promessa da mais rica carruagem, faustosamente ajaezada, não me fa-ri-< voltar aquella ilha maldita, e os pesadelos que tenho surgem quando ou<,ca:- vngas murmurar nas costas. E algumas vezes ergo-me no leito, ou**ir-do avo? penetrante do "Capitão Flint":

— Pecas de oito! Peças de oito!

•*•4« *

FIM **

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*

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16 — Outubro — 1935 O T 1 t O - TI i: »

•AVEnW\S oe 26 HACACO *

."""'' ^^ Um dia Zé Ma- ^^^

yy caco encontrou um ho- >^; fliir**ffl""*fc

a?5% // mem com um nariz semelhante ^^ /- ffl B._. \AJ\ // ao ^a faustina. Isso para elle era uma \r>. \\\\ ' Ç»Js-, ^W\\/ ,]J espécie de insulto! Não podia admittir \ Jl Y\)^^ *r\jAA\

' C&fy N^^ lli qUe n° mun<^° houvessc-»am nariz tão bello W CWV-X ^/^ s)I fi l !»/ como o da sua querida er* -a. Tomou uma \\ t V l h, \\. >— tft ^OTÇínj providencia. Travou relações com o tal ho- S {[""*/ ^* / / \-^N/^ infiW^^OT mem e o convidou para uma secção de magne- II ) í. \^,/ / /

[ \/ nN x5j7 n3\\ tismo, o homem acceitou e adormeceu lo- jl ]/I 1 II í] i\ go ás primeiras provas. Zé Macaco A* ~V -tS\| ^\ aproveitou o momento e zás! cortou //~~<\~^~—\ Afít-T-\l L—^^V>v. \\. um pedaço do nariz. Assim âL--^^ \ ffií:x:\\\ V ^^"^^ \\ ^. e"e destruiu o único jp -—"^\ \ \"-\%'"".'.'\\

"7 »_-- \\ ^«K competidor da Faustina. ^\\ \l\\~A~'~"-A

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MENTIR E' AVILTANTE. A GULA E' DEFEITO

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O T I C II - T IC O l(í — üsilubro 1 !):!.>

s^aâs&^/^^P4,NX_i_

(Continuação das V/nre Mil Léguas Submarinas, de JÚLIO VERNE) ~ (70)

Ali, porém, como em qualquer outro ponto domonte Franklin, não encontraram os colonos o menorvestígio d'aquelle que procuravam.

As investigações dirigiram-se depois para a re-gião das dunas. Os colonos examinaram ali com todoo cuidado as altas muralhas lavicas do -golfo do Tu-barão, desde a base até á crista, apesar de ser extre-mamente difficil chegar até ao nivel do golfo. Masnada ! ninguém !

Finalmente estas duas palavras resumiam já tantostrabalhos inúteis, tanta obstinação sem resultado queo máo êxito do emprehen-.dimento fizera nascer noanimo de Cyrus e compa-nheiros uma espécie de ir-ritação. Afinal de conta.':,força era pensar na volta,porque aqueílas investiga-ções não podiam continuarindefinidamente. Os colonosestavam, pode-se assim di-2er, perfeitamente no seudireito de acreditar que oente mysterioso não residi,;na superfície da ilha, e foientão que a algumas imagi-:nações. sobreexcitadas oceor .rernm as mais loucas hy-potheses. Especialmente Nabc Pencroff, esses já se nãocontentavam com a singula-:ridade do caso e deixavam-,se arrastar para o mundo,sobrenatural. No dia 25 deFevereiro voltaram os colo-nos a Granite-House, onde restabeleceram as com-municações entre a habitação e o chão de fora, pormeio da corda dobrada levada até á ..oleira da portapor meio de uma flecha,

Dali a um mez saudavam os colonos no vigésimoqfninto dia de Março o terceiro anniversario. da suachegada á ilha Lincoln !

Tres ànnos eram já passados depois que os pri-sioneiros de Richmond se tinham evadido, e quantasvezes durante aquelles ires annos tinham falado dapátria, que sempre traziam presente no pensamento !

Mílíumào^kí

1 \Wm w^Jr\\ ' >*___J/w^_i PrKLí^*^ lf _____Tl

Bil ,#111 Mm\\\\\%Wf^ í_J_______i___i___!

Nenhum delles punha em duvida que a guerra civildevesse ter terminado, e a todos parecia impossive!que a causa justa do Norte deixasse de triumphar.Mas quaes teriam sido os incidentes daquella guerraterrivel ? Quanto sangue teria ainda custado ? Queamigos dos colonos teriam suecumbido na luta ? Acerca de todos estes pontos é que os nossos colonosconversavam freqüentes vezes, sem que vissem ainda,ao menos de longe, o dia em que lhes fosse dadotornar a ver a pátria.

Voltarem á ilha, ainda que fosse por poucos diasreatarem o.s laços sociae-com o mundo habitado, es-tabelecerem communicaç?.':entre a pátria e a ilha, de-pois passar a maior e me-lhor parte da vida na co-lonia que elícs próprios ti-nham. fundado e que ficariadependente da metrópole:seria tudo isto um sonhoirrealizavel ?

— A não ser, dissePencroff, que o nosso ge-nio nos ministre meios devoltar á pátria.

E a verdade é que seviessem dizer a Pencroff ta Nab que estava á esperadelles no golfo do Tubarãoou em Porto Balão um na-vio de trezentas toneladas,nenhum dos dois faria sequer um gesto de surpresa.Naquella ordem de idéas

tudo para elles era natural. Cyrus Smith, porém, queera menos crédulo, aconselhou-lhes que voltassem árealidade; e veiu este conselho a propósito da constru-cção de uma embarcação, trabalho este na verdadeurgente, visto como era antes de tudo destinado a irdepositar o mais depressa possivel na ilha Tabor umdocumento q_le indicasse a nova residência de Ayrton,Como o Bonadventure já não existisse, eram necessa-rios, pelo menos seis mezes para construir outro navio,O inverno se approximava e a viagem não se podia em-prchender antes da próxima primavera. — (Continua)

CUMPRE COM TEU DEVER. S fi JOVIAL

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*> TICO- I l C O — 26 l.« — t-uiuiM-o — I5i:j.>

As aventuras do Camondongo Mickey(De.fi/xj de Walter Disney t M. B. lwtths, exclusividade para O TICO-TICO em rodo o brasil)

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________________Mickey iniciou o seu primeiro dia

de instrucção num avião de controleduplo, deixando o instruetor em terra.

Foi chamada immediatamente umaambulância para soecorrer Mickey quefatalmente lr>a soffrer um desastre. .

Mickey, no avião, conversava, sup-pondo que o seu instru.tor estivesseatraz auxiliando o «mimando.

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- Sc eu fizer uma asneira '— dizia Mickey — osenhor corrigirá ahi atraz! Do alto, Mickey vê no cen-tro _o aerodromo...

...um indivíduo que lhe parece ...que fazia signaes, desespe-ser o instruetor. Era, de facto, o rado, para o incorrigivel Canion-instruetor. dongo Mickey.

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Mickey Mouse começa a se aterrarde medo e resolve certificar-se se estámesmo só no avião.

Olha para traz e verifica que o insrru-ctor não está no avião! Procura, então, ater-rissar mas não...

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...consegue senão deitar porterra o pobre do instruetor. Ecomeça...

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...o avião, mal dirigido, a com-metter desatinos. Raspa tclhadiarrebenta...

...fios da ride tclc^rapliica, dansa, pi-ru.ta no ar emquanto a ambul_nci_, emterra,...

...segue o rniiecto do aviãoI

[Continua)

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1$; — Outubro 1935 II T l C O - T I t: 0

''.-"•-m-M.A*.

NOZ/O-/ rJTfl^CoNCUR/O/RESULTADO DO CONCURSO N. 7.', f

St lueãti e.vnetci do concurso

Solucionistas: — Celio de A.Monteiro, Luzmila Ií. Thedim, Maria1». Thedim, Odette Lopes, Planto, EU-gênio Giulian. Arnaldo Hecht, Doro-thv Zanetti, Heloisa da Fonseca Ro-drigues Lopes, Darcy Rebello, EddaRebello, Kniy Rebello, José Arnaldode Los Pinto, João Tachard, Jahirada Silveira, Therezinha Falcão, Mi-guel Geraldo Muri, Celso pecejfo M.,Oplielia de Andrade. Renaií P. Ma-chado. Maria Leiva Piúm, Nelly Pro-ença Doyle, Fábio Proença Doyíe. Ra-cliel Proènça Doyle, Giselda Muto,Hiíia M. Faria Pereira, Hanry Whi-le, Bobby VVbite, Maria Azevedo Li-ma, Mariu Antonietta Lima, Fernan-

P 1 L LI L A S

(PÍLULAS DK PAPAINA E PODOPHYLINA)

Emprc judas com suecesso nas maldo estômago, figado ou intestinos. EssaspiIales, aiém de tônicas, s3o indicadas nasdyspepsias, dores cie cabeça, moléstias Jofigado c prisão do ventre. São um pode-ro..o digestivo e regularizador das h.nc-t,ÍA"; gasíro-intestinaes.

A" venda em todas as pharmacias. De-posit.nios: JOAO BAPTISTA DA FON-SECA. Pua Acre, 38 — Vidro 2$500. pelocorreio 3$0OÜ — 'Rio de Janeiro.

O TICO-TICOPropriedade d» S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSIGNATU K A S

Lliasil: 1 anno 25$0ü06 mezes... 13$00'J

estrangeiro: l anno 75$OOt_6 meses.... 3S|000

As assignaturas começam semprenu dia 1 do mez em que Corem to-tuadas e serão acceltaa annita] oasemestralmente. TODa a COUHES-PONDENCIA como toda a remessaii'3 dinheiro, (que podo ser feita porvale postal ou carta com valor do-clarado), deve ser dirigida á S. A.ü Malho, Travessa do Ouvidor, 31— Kio. Telephone: 23-.42Z.

do Menezes de Mourn, Marcos R. daSilva, Limei* Passara Gouvêa, HediúC. da Costa, Geiiaro Notari, Honorí-tia Chaves, Gilberto Cezar Moura,•Yedda Rebello, Neysinha Rebello,Eunice Amaral, Nilo Gomes, RenécBarros Jesus, Ivone Severo Souza,Füo Fortes, Edson Santos, HelenaDelduque Paiva, Austriliano Rocha,Sylvina Custa. Flora Reis, Nilee Pa-raiso, Hélio Carlos Soares, LeonorSoares, Aspasia de Oliveira, MaritaPassos, Diree It. Silva, Maria C.Abreu, Jairo Lima, Maria Graça, A.Cezar Graça, Alzira Antongini, Jl_lk>Graça, llerval Graça, José AzevedoFarias, Carlos Ramos, Geraldo Ma-ehado, Kdwardo Abreu, Noemia San-tos, Moacyr Rodrigues, Zilda O. Li-ma, Delly Alvares, José de Freitas.STeleidé l*'reitas, Eduardo Camargo,Maria Lyra, Fausto José, Marilia Ma-chita, Paulo Souza Magalhães, Ser-ginho Soares, Yolanda Puertas, Na-zareth Magalhães, Celso 13. Soares,Hilda S. Ferino, Helena S. Ferino,César Ferreira, Norah Abrahão, JoséDeeourt, Léa Nenenseluiwander, Al-cy M. Monteiro, Adylio L. Monteiro,(ieraldo Carvalho, Acyr Almeida, Ru-bens Dois, Rubens P. Grillo, ZezinhoPizani, Elvira L. Caldeira. GilbertoSantos, Alniir Yerdini, Marilia Raina-lho, Coryntho Alfredo C. Machado,Cecy Machado, Armando C- Martins,Nelson Souza, Oswaldo Porchat Pe-reira Silva, Zulmar Chaves, Gil/aChaves Leal, Jurema, Carvalho, He-Una lloubotid,- Celina Alonso, TzaReis, Orlando A. Mello, Lauro Mar-iins, Lauro Costa, Francisco Valle,Vera Azevedo, João N. Fonseca, Car-los Sica, Jerusa Couto, Iza Valia, ElyA. Barbosa, José Costa Almeida, Ma.ria Magalhães, José F. Amaral, Vai-direne S. Monteiro, Maria 1*. Bueno,Clecy Porto Cardoso, Fernando A.Coelho. Luiz A. Dias Lourenço, Ju-lieta Braga, Leca Mattos, Carlos A.

Aüdrada, Estherzinha S. Campos. Is-tuael Oliveira, Álvaro Costa, Ro.iiieAlmeida, Álvaro Paulo Lobo, MarcosMuricy, Eunice Liberal, Maria FloresCasto, Mariza Menezes, Edgard Me-nezes, Maria Apparecida Galhanone,Paulo C. Coelho, Jorge Xunes SilvaNilse N. C Freitas, Geraldo S. Mata,liegina Viviani, Noraldino Delvaur,Gilda Kroff, Cely Leite, Walter LeitoSilva, João Santos, Maria LydiaAraujo, Martha Maia, Ronaldo Re-(¦uião, Sebastião Castanheira, Dahjr-res Paula, Hildayres Paula, GeraldoSilva, Nilza Dias Motta, Celso Rocha,l.uciola M. Gomes, Ivanonita Beltráo,Clebio Figueiredo, Murillo Silva, Del-za Souza, Dyrce Sodré, Augusto Ce-sar Geisel, José Lobo, Nilza Teixei-ra, Jayme A. Teixeira Pedro Queiroz,Dora Oliveira John, Zoé Novaes, Dar-cy .Moura, Sylvio Guerra, NewtonNatal, Affonso Soares, Norma Silva,Norncl Marini Fernando de Macedo,[.lanche M. Castro, Gustavo C. Tei-xeira, Ivo C. Castro, Luiz C. Yilial-^chholz, Iza Moura, Olavo Dezena,Darcylla Daisy. Sebastião Carvalho,Edgard Silva, Nestor Hollanda Nelt.o,Paulo V. Cunha, Dagmar Gonçalves,Therezinha Jesus Vieira, AntônioBrasileiro Filho. Arlindo Barbosa,Maria G. Abreu. Maria L. Santos, Ma-ria Helena Sá Freire, Nellynha Car-valcanti, Geraldo Abreu Brcyer, Isau-ra Luz, Marilda Brandi Carvalho,Laeríc D. Motta, Ivan Neves, llonorioAuler, Yedda PasquarelH, Rufino A.Almeida, Duma Pecha, Ivan Sou.a

mmi. . .ouve nc um choro :.ííU.*ii.vo:

— ..liniiiU', meu tlt-iite vxlii doviiao:. ..A mie providente, facilmente acalmara

o solfrimonto de seu íillio. Bastará ter.oiripre _t mão um tubo do "CERA. DR..l.USTOSA", que é o melhor remédio cop-tra as dores de dentes nas creança».

ES" de facll applicação, não aueiina ali agua nem as gen__i-vas e não affeota. osorg-los internos..

l'or mais forte queseja, em 5 minutos paisara a dOr ão deiiK

DI3THIEU1D0RA:r.vs.v H-SR_-_A-__nr,

«to, f. 1'. 217

I^.vIuAhòwí

AMA AS ARVORES CORRIGE QUE M ERRA.

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O TICO-TICO — ?8 —* lli — Oufui»'o 1935

Ferreira, Heliton :*.íoi!;, 11., SylvioMario Lopes dc Castro, Pedro PauloLconl, Julia Campos de Abreu, JoséHermano Lupp, Mauricio Cibulars,Hélio Antônio dc Souza, Nelson Ci-bulars, Erb Fallcr, Zuleika NevesTeixeira, Adriano Pinheiro, Marilialtosil, Fernando Xavier Silveira, Ma-ria C. Silva, Adhemar li. Wanderley,Jarém Gomes, Myrthes A. Pinheiro,Gloria S. Aguiar, Mary liamos, Er-•neslo Manhães, Lúcia A. Harttcy, LéaNovaes, Paulo Duarte, Gelza de Mon-teiro, Lacio Natal Jenkc, Hélio Mon-teiro, Dinorá Souza Luz, BstairislauKozikoski, Maria Costa, Alfredo Mi-lione, Doralice Nascimento, LourdesMorena Aragão, Fernando Carregai,Octavio C. Ribeiro Filho, Sérgio Li-ma, Mauricio C. Lima, Cláudio Lima,Luiz Leal Carvalho, Manoel Calhar-do, Brasil Santiago, Amely B. Lima,José Spanolatti, Mary Midosi, NydiaFonseca, Neuza Carvalhcira, AntônioJosé Cunha, Luiz Mello, Waldir Lei.le Luz, Faustina D'Aurca, Darcy Bo-drigues da Silva Filho, Neliío Cavai-canti, Samuel da Cosia Grillo, JessyRibeiro Frade, David Dutra, JeanetteVaz, Hélio José Ballstaedt, Luis Gon-zaga Lucas da Silva, Walteneyr Gui-marães Dutra, José Azevedo Rodri-gues, Weimar Bufino de Miranda,Dinah dos Santos Silva, Sérgio L.Guimarães, Josilivia Schmidt, Sebas.tião de Castro, José Silva Pires, An-na Carmen C. Duarte, Orlando C. Du-arte, Alexandre Máximo Amendola,Titã Nogueira Bertani, Eny BcntesVianna, Ronaldo de B. Mesquita, Ma-ria Iluah Moreira da Bocha, Lourei-ro d'Abreu, Glêde Maria Brandão dePaiva, Daisy B. Luzada. Antônio Go-mes de W. Júnior, Neusa Macedo,Vèth dos Santos Silva, Haroldo Lei.te, Valderez Marques, Jorge Paes Le-me, Bosa dos Santos Silva, Nereu R.Pitanga, Mario A. dc Carvalho Mu-ricy, Maria J. Porto, Aida GuimarãesMotta, Myrthes Machado Caldas, Nil-mo da C. Valle, Oswaldo Legey,

Foram premiados com um lindo It-vro de historias infantis os seguintesconcurrentes:

VNTONIO JOSFZ DA CUNHA

residente á nta Balataes n.* 4 A. emS. Paulo.

NAZARETH MAGALHÃESresidente em Pratapolis, Estado deMinas, Mogyana.

WALDIR LEITE LUZresidente á rua Propósito n.* 11, Ci.dade Nova, nesta Capital.

RESULTADO DO CONCURSO M. 74

Respostas certas';

1* — Regato.2* — Camargo.8* — Mancha — Lancha4" — Tucano.6* — Franco, — Franca

Solucionistas; - José Costa Al-.neida, José Amaral, Francisco JoséValle, Helenita C. de Frièdenberg.

losEslodiososdalíngua

Quaes os livros que deve-mos ler para orientar osnossos conhecimentos? Ondese aprende a ler e a escre-ver com perfeição? O Pro-fessor Laudelíno Freire, daAcademia do Letras, publica,no numero de "IUUSTRA-

ÇAO BRASILEIRA" em cir-culação, um interessante arti-go sobre o assumpto, fome-cendo uma relação dos 45livro» que devem servir defundamento ao conhecimentoperfeito do nosso idioma.

Além desse trabalho, quedeye interessar a todos osque estudam, traz o grandemensario brasileiro innumerascollaborações, reporta-gens, contos, poesias, etc,assignados pelos nossos maio-res escriptores e maravilhosa-mente illustrados.

Preço doexemplar

3S000I

Cezar Ferreira, Ety Araújo Barbosa.Jerusa Couto, Carlos A. Mello, LauroV. Mqrtins, Maria José Lyra, Luden-dorff G. Branco, Nilda C. Branco,Lihdberg C. Branco, Hoovcr C. Bran-co, Lacio Nata] Jafike, Ernesto Mç.¦nhães, Antônio C. Soares, Hélio Mon-teiro, Delio A. Monteiro, Andy F. Car--.alho. Nè-Wton Valle, Fernando A.Baptista, Almir L. Baptista, MarildaCarvalho, • Laerte Moita, Rosa Perei-ra, Marilia Rosil, Betty Ramos, Rufi-no Almeida, Dilma Rocha, Déa Silva,Léa Novaes, Maria C. Silva, Gloria S.Aguiar, Miniizinho Ivan Neves, YcddaPascpiarclli, Neuza Carvalheira, Hen-rique Carregai, Lourdes Moreno deAlagão, Appollonio C. Ribeiro, BrasilSantiago, Amely Pedroso de Lima,José Spanolatti, Mary M. May, DoraM. May, Sylvino da Cosia Filho, Alar-Iene T. de Andrade, Rita de CássiaPeixoto Vieira da Cunha, Paulo Pei-xoto Vieira da Cunha, Therezinha deJesus Peixoto Vieira da Cunha, Ma-ria Helena Cunha, Maria de L. dosSantos, Maria de Lourdes Porto, ZoéDix, Maria R. Thedim, Pedro PauloLeoni, Julia Campos de Abreu, JoséHermano Lupp, Nelson Cibulars,Mauricio Cibulars, Erb Faller, Jes\\Ribeiro Frode, Jayr Frederico A. Go-mes Barros. Hélio Jone B. Dinah dosSantos Silva, Walteneyer GuimarãesDutra, Luiz G. Lucas da Silva, Ser-gio Lopes Guimarães, Sebastião deCastro, Josilivia Schmidt, Paulo R.Wanderley, Fernando de MenezesMoura, Darcylla P. Silva, Adriano P.Silva, Boniilda Lima, Blanche Castro,Fernando Macedo, Affonso José Soa-res, Norival Marins, Sylvio Ney Ri-beiro, Cora Silva, Zoé Novaes, GilsonG. Meiredes, Murillo R. Silva, NilzaTeixeira, Vera Azevedo, Osmar W.Souza, Augusto César, Dclza R. Sou-rza, Clero Figueiredo, Geraldo G. Sil-va, Nilza Dias Motta, José M. Louza-da, Iracema Lemos, Inah da Silva,Francisco Q. Veras, Hildayres Paula,Dahyres Paula, Gilda Moura, VinicioCastanheira, Léa Costa, Lucy Simo-neth, Zenaide Parentes, Norah Abra-hão, Luzmita R. Thedim, Nerecy Ro-drigues Machado, Iná de M. Vascon-cellos. Arelaide Mathilde Pinho, Mariada Apparecida Antune Vieira. PlantoEugênio Giulian, Arnaldo Hecht, The-rezinha Falcão, Miguel Geraldo Muri,Carlos de Andrade Drummond,Luiz Edmundo Aguiar, Kelly Proeri-ça Doyle, Rachel Proença Doyle, Fa-bio Proença Doyle, Heloisa da Fon-seca Rodrigues Lopes, José Arnaldodc Los Pinto, Emy Rebello, HelenaCorreia, Edith Bastone, Jahira da Sil-veira, Edith Lopes, Alzira D. Anreít,Dulce da Silva Rafael, Darcy Rodri-gues da Silva Filho, Edith Lopes, Os.waldo Cândido de Souza, HarryWhite, Bobby White, Menalca Ramos,Marcos Raymundo da Silva, WaldirLeite Luz, Doralice do Nascimento,Maria Helena da Silva Freire, 'MariaLourdes Cosia. Lilia Maria Faria Pe-reirá, Consuelo Mary, Creuza I. Fon-tes, Oswaldo P. Silva, Hélio M. Tibe-ry, João N. Fonseca, Nydia Fonseca,Adylio L. Monteiro, Lúcia Lobo, EI-vir,, L. Caldeira, Rubens Pinto Gril-lo, Rubens Róis, Marilia Beurcu, Vi-

S Ê D I L I G E N T E . $ AMPARA O FRACO.

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i(i — Outubro I ü:;: O TICO- T I C 0

etOrio fiamos, Acyr Almeida, GeraldoF. Carvalho, Zulmira Paiva, Ivo C.'"astro, Oswaldo Bianconi, LysetaFernandes, Maria Amélia Nogueira,Deleão C dé Nogueira, Léa Newens.Chuvander, Helena Salles Fermo, Lu-cia Lemos, Nazàreih Magalhães, Ma-ria Silva, Hilda Salles Fermo, SérgioSoares, Paulo Souza Magalhães, Del-ton Gonçalves, Genaro Notari, RafaelBarzi, llelio Castro, Alberto Castro,Edwarda Camargo, Francisco AssisFíqueiiedo, Walter L. Silva, Cely Lei-le, Gilda Kroff, Noraldino Deloax,Wanda Amorim, Álvaro P. Lobo, Le-ca Mattos, Nely 11. Pitanga, ReginaViviani, José S. Maia, ErmelindaCunha, José Silva, Geraldo N. SilvaMaia, Jorge N. Silva Maia, Nandy .C. Freitas, Lia Gomes, Maria Appá-recida Galhanone, Edgard Menezes,Mariza de Menezes, Ismael Oliveira,Maria Zeíia Costa, Éúnice de Eiberal,Estherzinha Campos, Marcos Muricy,Carlos Mendes, Adahyl Alves, JulietaBraga. Valdirene Santos, Sylvia Bur-lamaqtii, Luiz Álvaro Loureiro, Cie-cy Cartoso, Maria Porto Bueno, RuthMarinho, Henriqueta Valle, Zilda O,Lima, Moacyr Rodriguez, NoemiaSantos, Marlene Pizzante, EdwardAbreu, Ayrton Carqueja, Paulo Sayão,José A. Farias, A. Cezar Graça, MariaL. Graça, llelio Graça, Herval Gra-Ça, Galba E. Lima, Ennio Passos, As-pazia Oliveira, llelio C. Soares, Leo-nor N. Soares, Sabino L. Camargo,Lia Costa, Romilda ("apossou. Dino-rah Luz, Wanda Silva, Auslriliano daRocha, Nilo G. Mattos, Ivan Souza,Douglas Ferrante, Yedda Rebello,Neysinha Rebello, Clotilde Miranda,Cláudio Mibelini, Adylio Motta, Ati-lio M. Barros, Celina Alonso, JuracyCarvalho, Helena Rouboud. OswaldoLegey, Valderer Marques, Mario An-lenor de Carvalho Muricy, Massillonde Rezende Teixeira. Haroldo Leite,Milton Gonçalves. Paulo SizcnamioTeixeira. Weiinar Rufino do Miranda.Orlando C. Duarte, Anna C. Duarte,Rafael Estanisláu Oliveira. AlexandreMáximo Amendola, Serebé Gonçal-ves. Tilo Nogueira Berlazzi, Mariada Luz e Silva, Sofia C de AlmeidaFilho, Eny Bentes Vianna, YolandaLoureiro d'Abreu, Glede Maria Bran-dão de Paiva, Daisy Barouso Lou-sada.

Forain premiados com um lindolivro de historias infantis os eguin-tes concorrentes:

NORAII ABRAHÀOresidente em Parahyba do Sul. Esta-do do Rio de Janeiro.

NORALDINO DELVAUXresidente em Guarany, Estado de Mi.nas Geraes.

CANHOU O PREMIO!

HOIMEOVERMILSê forte, caro meninosô útil ao teu BrasilTens vermes. Não mais hesitesTomes Já IIOMEOVERMIL.DE FARIA _- CIA. — 1!. S. José. 47e R. Archias Cordeiro, 127 A - Rio

paraE que verdade dissestemerecer o primeiro premio?Eu disse: — o ellxir de inhamedepura, fortalece, engorda!

CONCURSOS ATRAZADOS

N. 67Metbodina G. Chaves, Hcmers de

Bomi, Zeno Joaquim Amaral, Glède.Maria B. de Paiva.

N." 68<'.lede Maria Brandão dc Paiva, Ivo

de Almeida, Roberto de Almeida,Florinda de Mello, Dinah Nogueira.

N." 69

Jurema Barros dos Santos, MirtyloA. de M. Ramos, Gilson Giuberti Mei-recíes, Samuel da Costa Grillo, NeliíoCavalcanti, Roque José da Silva, Ma-rinès Dantas Araújo, Fernando Lima,Yvonne Paes Leme, Jackson LealFonseca, Sérgio Lopes Guimarães,Sofia ('. de Almeida, Maria EugeniaCosta, Pedro Paulo Leoni, Erb Faller,JÓão Raptista, Cleouice Carvalho,Adib Adib, limar C. Marques, PauloS., . Alfredo Marques Baptista deLeão, Hedio Castro da Cosia.

N.u 70Harry Wbite, Bobby While, Gilson

(,. Meirecfes, Erb Faller.

SF." 7!

Harry While, Bobby While, Alce.mir de Andrade Medeiros, Marcos R.da Silva, Darcy R. da Silva, Dora Ma-ria Torres, Rachel P. Dovle, Fábio P.Doyle, Nelly P. Doyle, Maria Ignez,Rosinha D. de Andrade, Miguel Ge-raldo Muri, Maria L. Piúma, Therezi-usa Falcão, Vara Cymbira, José Slei-kens, Giselda Rocha, Thalysia Peixo-to, Carlos Augusto dc FigueiredoMonteiro. Hcliton Motta Haydt, Odil-sori E. Benzi, Olavo Rezende', ErbFaller, Sérgio Lopes G., Wanda Prin.chok, Aroldo Rabello, Cleoniee Car-valho, Adil Durra, Isaac Marques S.,Maria Emilia Mariz Mello, ZequinhaDias, José Azevedo Rodrigues, Ma-ri.cn Couto K. Costa, David Durra,Gustavo Neves Filho, João Antônio B.Corrêa, Paulo S. Teixeira, Aroldo Ra-bello, Anna Carmen C. Duarte, Or-laudo C. Duarte, Armando Eiisio Osi-ris de Oliveira Belli, Sylvia FerreiraMartins de Oliveira, Branca Carneiro,Neida Souza, Jorge Silva dos Santos,Gildo Wilheim. Hélio Antônio de

Souza, Octavio Junqueira de Alva-rénga, Jorge Saraiva H., Sofia C. deAlmeida Filha, Eny Bentes Vianna,Maria H. Moreira do Rocha, Yéra deMoraes Targino, Mora de M. Targino,Rulh Barros Nascimento, Yolandad'Abreu, Glède Maria Brandão dePaiva, Daisy B. Louzada, Nilza daCunha Valle, José Silva Pires.

N." 72Harry White, Bobby Wbite, Maria

I.. Piúma, Thereza Corrêa da Silva,Maria Antonietta Lima, Alcemir deA. Medeiros, Edith Lopes, Fábio Pro-ença Doyle, Nelly P. Doyle, Rachel P.Dovle Therezinha Falcão, Jorge Nu-ius da Silva Maia, José da Silva Maia,Geraldo Nunes da Silva Maia, Ser-gio Marinho, Ruth Marinho, Léa V.Centeno, Sérgio Lopes, Erb Faller,Bandeirante Gonçalves, Heliton MottaHaydt, Eny Rentes Vianna.

C O N C ü R S O N. 8 4

Para ns leitores desta Capital e dosEstados próximos

Perguntas:1* ¦— Qual o instrumento cortante

que é sobrenome?Cl syllabas).

Odette Machado

2" — Qual o rio da Europa quecom ;, inicial trocada é peça do ves-luario?

(3 syllabas) .Maria R. Thedim

3a — Elle é metadeElla eslá nos pés.

Que é?(2 syllabas).

D« mesma

i' — Ella é sorleElle está nas igrejas.

Que é?(2 syllabas).

I)a mesma

5" — Qual o nome de mulher f.r-mado pela atmospera e pelo tempoile verbo'?

(3 syllabas).._((«.o dc Castro Ferreira

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-lucões devem ser enviadas á redae-

UM CONCURSO ORIGINALENTRE AMADORES DA

ARTE DE-BORDAR

Com um pequeno trabalho debordar, mesmo do valor de 20$000qualquer pessoa poderá tirar lindesprêmios que serão distribuidos, no va-lor de 20 contos de réis. Veja ascondições na revista "ARTE DF.BORDAR-'.

A CONSCIÊNCIA E' UM JUIZ ® O DIREITO NÃO E' FORCA.

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O T I C O - T I C O -. ao 3G — OtihilH.t — 193Í

ção d'0 TICO-TICO, separadas fiasdc outror quaesquèr concursos dacompanhadas tio nome, edade e re.sidéncia do concurrente c do vale n."84. Paro este concurso, que será en-cerrado no dia 12 de Novembro, da-remos, como •prêmio: de 1" e 2" loga-res, po;- sorte, entre as soluções eer-tas, dois ricos livros dc historias in-fantis.

VALEPAPA OCONCURSO—JHJJ um «alli-

Ç 84:

C Ü N C U R S 0 N. 8 S

Vaia <s tritures desta Capital . dos Estadas

Dona Formiga e oconcurso de pala-nas cruzadas queliojo oj.fercc.mos aosnossos leitores. As"chaves" do concur-so. que é fácil, sãos_s seguintes:

Ihiiizntitacs:

>._•—. Base.2 • Uatracchio,

I - Este bicho.8 — Cantam mui-

to no verSo.!) — Anncis.

l!i —. Iza. Sylvio,Izidro.

11 — Preposição.12 — Calcado.13 — Fructa.Í_ — Adubo de

Chile17 — Artifí .>.

Verticaes ¦

— Terminas doandar

— Peço... — Flor.4 — Inabaláveis.,. — Mario Rcjs.(', — Consumir.

— Continente.— Do v e r l "

cahlr1__ — Animaes.1» -- Nota.)_ — Ladb.

As soluções devemSCt* enviadas n redac-cJo d'0 TICO-TICO,separadas das de outros quaesquèrconcursos e acontpr.nliadas não só dovale que lem o numero 83, como tam.!_f*B_ da ;is';i-iiiatura, edade c residen-riu do concurrente. Para este con.eurso, qi»c será encerrado no dia 17de Novembro vindouro, àartsàop co-BH) prêmios dc 1°, 2° e f lugares, porsorte, entre a.s soluções certas, treslivros illustrados d. histori.is In-f.illlis

_f ____________ ____________ ¦ 1______^^— __.¦_¦ íi.- ' ia~'I t7^

Vtj if ™ mr"\

fYALEPARA OCONCUftíONâ 83.

ROUDAK E' IIM PRAZER!

Veia ai condições do originalCONCURSO DE BORDADOS que"ARTE DE BORDAR" está pó-

movendo. Vinte contos de réis emprêmios serão distribuídos entre csconcutrenl '

mude

DIÁLOGOSENTRE

BOIXEOOSEntre as in numeras aneedotas con-

ladas por intermédio dos seus aul >-matos, o grande artista (ventriloquo)nacional "Baptista Júnior", soltouesta que transcrevo. "Baptista .In-nior", chega ao palco e colloca-se en-tre dois bonecos, sendo um preto e.litro branco. Começa elle o dialogocom o branco:

.— Então! ouvi dizer que você foiao Hio de Janeiro e brincou bastán-te, é verdade?

.— E' verdade, sim! brinquei e BO.sei bastante...

.— Mas, afinal de contas, o que vo.cê fez por lá?

Éu, sen Baptista, compro,tostão de amendoin, um tostai.sardinha, uni tostão de doce, et<-

Ora! isso não é brincar.Quanto você levou cm dinheiro.

Eu levei 2$000, e por ter comi-do uns pasteis voltei só com *8<)U.

—¦ Você é econômico, hein!... Le-vou 2$, brincou bastante, comeuimcndoin. doce e pastel, c <ro.lo»i:ora $800 róis!...

-- Ah! commigo é assim, com o se-nhor não sei...

Bom! conte-me alguma coisabonita que você apreciou no Ilio.

Ah! sen Baptista, lá sim! qn. avida ê bôa...

Eu estava passeando na Avenf-via Pio Branco guando yeje uma ex-

posição dc animaes!Uma exposição? qual foi o ani-

mal que você viu?-Ah! cu vi: — cobra, parco.

gallinha, sapo e urso.Vi urso branco, urso nmarellò,

uso azul. urso vcrmelbo, urso...urso...

E o boneco negro responde:Não fale preto que eu desço o

pau!...Entre risos da platêa "Bai.tista

Júnior" retirá-se do palco.

fíucnto Anner

^H^HT_^HH

— Vou dizer a papae queO MALHO, impresso cm rotogra-vura c off-set, é a melhor leiturapara qualquer pessoa. Contos ü*lustrados, novidades, reportagensmundiac... cinema, moda — tudocojalên. O M .1.110.

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lf. _ Outubro — ttSS¦TI — O T I l. 1» - T I (', O

COM MEDO DA BORBOLETA! ..Leonor, é uma menina dc olhos castanhos, claros.Em pé, junto á eamjnha, ella acabava dc vestir a ca-

nii-olinha branca do compridas mangas e segurando comcuidado o sua bonequinha, começou u andar de um ladopara o outro acalentando-a para dormir.

Em dado momento, uma linda borboleta, que tinhaentrado no quarto quando as janellas estavam abertas eque não tinha sido notada pela sua mãezinha, quandoveiu fechar as janellas e dar a sua benção á querida fi-lhinha, começou a c-svoaçar de encontro aos vidros dajanclla, procurando sahir.' Leonor, assustando, largou aquerida boneca que, cahindo ao solo, quebrou a cabeci-nha dc pO.e_U_.na.

Leonor ficou inconsolavcl com a perda dc sua que.lida bonequinha, e muito envergonhada dc sua covardialior ter se assustado com o ruido produzido pelas asas,dc encontro ao vidro, de um animal amigo das flores edas creanças!...

Rosa Corrêa Bastos

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO O prcmio da vadiaçáo_.—_—. . .—-, -r-r-—! —j rr. : . ¦ ; . í

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Benjamim não queria saber dos li-vros. Quanto mais idade tinha mais vadiose tomava. Passava os dias na rua com ou-tros meninos analphabetos, brincando de"chicote queimado" ou então de "saute-

mouton". Chiquinho afastava-o dali,.. .

. . .levava-o para o estudo, da-va-lhe problemas fáceis para re-sclver e elle, constrangido, toma-va o giz e ficava em frente aoquadro negro, fingindo que tra-balhava. Quando Chiquinho. . .

, . . voltava, er.i vez da solução do proble-ma, encontrava bonecos desenhados. As.quatro operações, não entravam naquellacabeça obtusa. Entretanto não lhe falta-vam termos de giria. A sua linguagem eradifficil de entender e aprendida com. .

. . .os garotos da rua seus companheiros. Chiquinho lhedisse um dia: — "Você ha de aprender á sua custa!" Enão tardou. Benjamim estava brincando na rua de "sau-te-mouton", o menino que servia de carniça, por malda-de, abaixou-se na oceasião em que elle pulava e Benja-mim c.tliiu de cara... '

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sy/TjXMe,. . no chão. Chiquinho correu.em seu soecorro, appli-cando-lhe tratamento adequado e dizendo-lhe: — "Em-

quanto te doer o ferimento, estou certo que não terásvontade de brincar na rua!" — E bem podes aproveitaro tempo da convalescença disse a Lili, estudando umpouco para que não te cresçam as orelhas.