juventude Às ruas! rumo ao iii congresso da anel

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Material da Juventude ÀS RUAS! para o III Congresso Nacional da ANEL

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Page 1: Juventude ÀS RUAS! rumo ao III Congresso da ANEL

O governo mente!A "Pátria Educadora" é cortes e crise no FIES.

rumo aoIII Congresso

daANEL

Juventude ÀS RUAS!

Page 2: Juventude ÀS RUAS! rumo ao III Congresso da ANEL

Estafaltando17!

sirvam para melhorar a vida da população e da classe trabalhadora, e não para os privilégios da burocracia acadêmica e lucros de empresas.

TTambém precisamos lutar contra o segundo filtro social, a falta de permanência. Por isso deve-mos lutar contra a burocracia acadêmica, e que a verba da Universidade não vá para os seus bolsos, mas sim para permanência estudanl, com bolsas e moradia a todos que precisem, em todas as Uni-versidades do país! Ao mesmo tempo em que lutamos com prioridade para o acesso dos jovens negros, desde já, levantar a luta por Cotas Raciais proporcionais a população negra de cada estado, como via de acesso dos negros e pobres as Univer-sidades elistas e racistas do país, assim como lutar que faça parte dos currículos a luta da população negra, sua história e cultura.

Acreditamos que é preciso que nossa endade se coloque na linha de frente da construção de uma “aliança perigosa” entre os estudantes das Universidades públicas e privadas. Esta aliança, “perigosa” aos tubarões do ensino, precisa se colo-car nas lutas contra os cortes de verbas, os cortes do FIES, o aumento de mensalidades, e rumar para umum programa superior, que unifique os estudantes: defendemos que todas as vagas do FIES e PROUNI sejam estazadas, como parte da luta pela esta-zação e gratuidade de todo ensino sob controle dos trabalhadores e estudantes e pelo fim do ves-bular!

Mais financiamento com 10% do PIB para uma educação onde as pesquisas, formação de profes-sores, hospitais e desenvolvimento tecnológico

Educação: uma faísca de Junho que

pode incendiar a juventude!

Page 3: Juventude ÀS RUAS! rumo ao III Congresso da ANEL

Junto aostrabalhadoreso regime ficaameaçado

Esse é um debate fundamental, a juventude mostrou sua força em Junho de 2013, mas refluiu por um lado pela falta de organização ligada a base nas escolas e universi-dade, mas também pela atuação consciente de direções governistas, de desorganizar os estudantes. A direção da UNE seguindo como braço do governo Dilma e PT atua para conter uma terceira via independente.

Frente a tantos ataques, duas endades ANEL e UNE realizarão seus congressos no mesmo período. Varrer o governismo das endades e volta-las para a luta é parte da reorganização do movimento estudanl. Até agora a ANEL, dirigida pelo PSTU, não conseguiu cumprir esse papel, apesar de estar em vários estados não conseguiu unificar as mobilizações que ocorreram contra os cortes e “p“pracar” angovernismo, isso por estar afastada das bases e hierarquizar ações midiácas. O chamado que fazem a oposição de esquerda da UNE prima a concepção eleitoreira assim o programa que levam está por fora da nova situação nacional.

Mesmo com todo o debate de polarização, defendem “nenhum direito a menos”, correto no geral, mas o gov-ernismo para defender a Dilma tem falado contra os cortes insinuando que são uma políca da direita e rar a presidente do centro. A ANEL tem que falar claramente que os primeiros a lutar contra a direita sabem também que quem esta passando os cortes neoliberais é o próprio PPT, por isso é preciso se diferenciar claramente e falar que a saída é junto aos trabalhadores e contra PT, PSDB, PMDB e todo esse regime podre.

Achamos que desde 2013 está colocado a urgência em democrazar as endades, e avançar no programa, os estudantes precisam de endades vivas e de combate, que contribuam para fomentar a auto-organização dos estudantes e coordenar nacionalmente suas lutas, avançando em um programa que quesone o governo e os monopólios da educação. Nós construímos a ANEL papara que siga essa concepção e queremos dialogar com todos os estudantes que estão na UNE e em especial na oposição de esquerda, que é urgente um Encontro Nacio-nal de Educação, que possam votar um plano de luta que unifique a juventude angovernista, se mobilizando no sendo de construir uma greve nacional contra os ajustes neoliberias de Dilma. Somente com nossa auto-organização junto aos trabalhadores poderemos oferecer uma terceira via, para além dos discursos.

Transformar apolitização emorganização

Page 4: Juventude ÀS RUAS! rumo ao III Congresso da ANEL

Todos a Plenária Estadual da Juventude ÀS RUAS! dia 23/05!

Se nos oprimem, o combate é inevitável!

Verônica, traves e negra, o que basta para ser tor-turada, violentada e connue presa sem julgamento. Pe-terson é filho de dois homens homossexuais, por isso foi espancado e morreu por "causas naturais". Geiza, uma mulher trabalhadora, morta pelo seu ex-marido. Estes casos retratam a realidade de violência aos oprimidos, fa-zendo do combate um elemento fundamental.

Existe uma outra visão colocada aos oprimidos e ao conjunto dos trabalhadores: a luta, a resistência e a força da organização. Em meio aos ajustes de Dilma e a crise cap-italista internacional, recuperar nossa história é decisivo para organizar os que mais sofrem. Nas manifestações de 2013 conseguimos barrar a aprovação da Cura Gay, que deixou uma lição fundamental: é preciso ir ÀS RUAS e ttransformar nossas pautas em força real.

Além da marginalização das idendades T*, que na maioria dos casos sobrevivem na prostuição, são os LGBT*s, mulheres e negros que ocupam os postos de tra-balho mais precários, aprofundada pela PL4330 e também pelas MPs de Dilma, que dificultam o acesso ao seguro de-semprego e a pensão por morte. Na educação também somos os mais afetados. Enquanto as idendades T* não chechegam nem a se formar no ensino básico, as universi-dades elistas e sem permanência estudanl, impossibili-tam que os estudantes negros, LGBT*s e pobres consigam se formar.

Na saúde pública, abortos clandesnos são a 5ª maior causa de mortalidade. São pouquíssimas as pessoas trans* que têm direito à um tratamento com médicos especializa-dos e acompanhamento psicológico. A saúde lésbica é pracamente inexistente, quando não ridicularizada e hip-ersexualizada. Não há uma única lei que reconheça a con-strução de idendades de gênero não normavas. A Lei João Nery, que garanria este direito e a legalização do aborto seguem travadas pelas alianças reacionárias do gov-erno do PT com as bancada religiosas.

Ainda durante as eleições, Dilma defendeu a criminal-ização da homofobia no país recordista de assassinatos LGBT*s. Porém o PLC 122 foi arquivado no começo do ano. Nota-se seu descompromisso com o combate à violência aos LGBT*s também com o índice 14,7% de aumento dos assassinatos em seu mandato, marcado pelo veto ao kit-anhomofobia para as escolas.

Queremos construir o III Congresso da ANEL com este espírito: dos oprimidos colocando-se na linha de frente, re-tomando a combavidade de Stonewall, lutando também pela sua emancipação sexual. E assim, construir um movi-mento estudanl que dê voz à luta dos oprimidos e torne codiano o vivo combate à todas as formas de opressão. É preciso exigir parcipação das endades estudans inde-pendentes dos governos e Reitorias para garanr jusça de todas as vímas de homofobia, transfobia, feminicídios e racismo.