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- JUSTiÇA DE TRANSIÇAO NAS AMÉRICAS Olhares interdisciplinares, fundamentos e padrões de efetivação

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-JUSTiÇA DE TRANSIÇAO NAS AMÉRICAS

Olhares interdisciplinares, fundamentos e padrões de efetivação

SUMÁRIO

JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NAS AMÉRICAS -UMA INTRODUÇÃO José Carlos Moreira da Silva Filho, Paulo Abrão, Marcelo D. Torelly ....... 11

PARTE I

HISTÓRIA, MEMÓRIA E OS FUNDAMENTOS DA JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO

HISTÓRIA, MEMÓRIA E JUSTIÇA - DA JUSTIÇA TRANSICIONAL À JUSTIÇA ANAMNÉTICA José A. Zamora .... ... .. ... ............................. .... ... .... .. ... ..... .. .......................... ............ . 21 1 Significação política do sofrimento ............ .. ...................... ..... .. ............... 27 2 Centralidade das vítimas ....................................... ....... .. ...................... .... . 31 3 Memória e história .. ........... ..... ...... .. .............. .... ...... ... .... ...... ..... .... .. ............ 34 4 Em direção à justiça anamnética .. .......................... ...... .......................... ... 44

DIREITO PÓS-FÁUSTICO - POR UM NOVO TRIBUNAL COMO ESPAÇO DE REMEMORAÇÃO E ELABORAÇÃO DOS TRAUMAS SOCIAIS Márcio Seligxnann-Silva ............. .. .... ............. .. .......................................... .......... 47 1 Lete - Necessidade e resistência ......... .. .. .................................... ..... ......... 51 2 Trauma, negacionismo e o "rio da Web" .... ........................................ ..... 55

Referencias .......................... .. ... .... ........ ....... .............. ..................... .. ............ 59

ÉTICA E MEMÓRIA - TRAUMA E TERAPÊUTICA HISTÓRICA Ricardo Timm de Souza ....... .............. .. ...... ...... ........ .. ............ ...... .... .............. ..... . 61

Preâmbulo ..... .. .......... ...... ........ ..... ....... .. .. .. .. ... .... ... .. ... .. ... ... .... .. ....... ............. 61 1 Instrumental I - Dois níveis de argumentos - Dois níveis de

enunciados ...... ... .... ...... ... ........ ......... ........... .... ... ..... .. ................... .... .... ..... ... 62 2 Instrumental 11 - O diagnóstico sócio-histórico ........................... ......... .. 64 3 O factum - O trauma e suas condições de acontecimento .... .. ... ............ 68 4 Instrumental III - A Verdriingung histórico-social como estratégia

da racionalidade apologética da fixação doentia na presença ..... ..... ... 71 Como conclusão: Da inutilidade de lutar contra o ine/utável-A terapêutica histórica .... ......... ... ....... .. ......... ........ .. ..................... .... ..... ... .. 73 Referencias .. ......... .. .... ....... ........ ......... ..... .... ......... ......... .......... ...... ... .. .......... 74

(IN)JUSTIÇA, VIOLÊNCIA E MEMÓRIA - O QUE SE OCULTA PELO ESQUECIMENTO TORNARÁ A REPETIR-SE PELA IMPUNIDADE Castor M.M. Bartolomé Ruiz .................. ................ ......... .......... ... ... ................ ... 79 1 Introdução ...................... ... ..... .......... .. .. .. ........... .................. ... ... ............. ...... 79 ~ Alguns paradoxos da historicidade da justiça ..... ............ .. .... ... ..... .. ... .. .. 80 3 Mimese e violência ........................ ........ ...... ....... .... ............... .. .. .................. 84 4 Alguns paradoxos da mimese da violência ...... .............. ..... .............. .. ... 90 5 Como neutralizar a mimese da violência? ........................ ............... .. ... .. 95 6 A potência anamnética da justiça ante a potência mimética

da violência ... .. .. .. ....... ...... ............... .. ... .... ........ .... ........ .... ..... .. ... ............ ...... 99 7 Justiça das vítimas - Uma justiça anamnética, uma justiça

do Outro ..... .. .... .... ............ ................ .. .... .. .......... ........... ...... ..... ... ........ ... ... . 101 8 Esclarecimentos e paradoxos da justiça anamnética .. .. ..... ... .... ........... 104

PARTE 11

JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL

MUTAÇÕES DO CONCEITO DE ANISTIA NA JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO BRASILEIRA - A TERCEIRA FASE DA LUTA PELA ANISTIA Paulo Abrão, Marcelo D. Torelly .............. .............. .... ................................... .. 111 1 Introdução .... ................ .. ... ... ....... ... .... ..... .... ...... ....... .......... .. ..... .. ... .... .... .... 111 2 A centralidade da anistia de 1979 e sua ambiguidade de sentido

na transição política .......... .. ........... ..... .............. .. .... .......... ..... ... ........... ... .. 113 3 O contexto da aprovação da Lei de Anistia de 1979 - Um acordo

político entre iguais? ...... .................. .... .. .... .. ................... .. .. ...... ..... .. ... ... ... 115 4 A Constituinte e a insurgência da "anistia como reparação" ..... .. ...... 117 5 A segunda fase da luta pela anistia no Brasil- A reparação como

eixo estruturante da Justiça de Transição ....... ......... .................................. 119 6 Impunidades e Justiça de Transição ........ ...... ...................................... ... 123 7 Anistia como "Verdade e Justiça"? ... ...... ..... ................... ............ .... .. ...... 126 8 Aportes finais - A anistia enquanto reparação, memória, verdade

e justiça ............... .. .......... ............. ... ... ...... ................. ... ....... .. .... .. .. ........... ... 129

CARAVANAS DA ANISTIA E ACESSO À JUSTIÇA­TESTEMUNHOS DE UM BRASIL DESAPARECIDO Roberta Camineiro Baggio, João Baptista Alvares Rosito ......... .... .. ...... ... ... 133 1 Introdução ... ........ ..... ... .... ..... ... ... ... .. ... ..... ............. .... ...... ... .... ......... ... ...... ... 133 2 A complexa questão do acesso à justiça em matérias de transição

política .................. ........ ......... ............ .................... ............... .... ............ .... .. 134 3 Sistema reparatório brasileiro e acesso à justiça - A contribuição

das Caravanas da Anistia .................... .. ................................. .......... ......... 145

4 Considerações finais - Breve análise do contexto institucional impulsionador das políticas inovadoras em matéria de Justiça de Transição no Brasil .. ......... .............. ... ... ... .... ... ............ ......... ................ 156 Referências ... ......................................... ... .... ......... ................ ........ ............. 158

A COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE Marlon Alberto Weichert .. .. ...... ... ....... ... .... .... .. .... .............. .. ......... ... .................. 161 1 Introdução .. .. ................. .. ..... .... ................ .. .. .............. .. .... ...... .. .. ................ 161 2 A Comissão Nacional da Verdade .............. ....................... .... ................. 165 3 Conclusão ...... ................ ... .... .... ............. ................ ................ .... ... .............. 179

A COMISSÃO DE ANISTIA E A CONCRETIZAÇÃO DA JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL - REPERCUSSÃO NA MÍDIA IMPRESSA BRASILEIRA: JORNAL O GLOBO, 2001 A 2010 José Carlos Moreira da Silva Filho ................ ................................. .. .............. 181 1 Introdução .................... ......... ... ..... .. ........ ...................................... .. ........... 181 2 Metodologia .... .......... ... .......... .. ........ ...... ........ .... ... .. .. ................ ... .... .. ..... ... 183 3 Reparação predomina ... .... .. ... .... ... ... .... ............. .. .... ... .... .... ..... .... .......... .. . 191 4 Lei de Anistia e punição dos torturadores .. .. ................ ........................ 198 5 Caravanas da Anistia ....... .. .. ...................... ....................... .... ... ................. 210 6 Comparativo entre os anos de atuação da Comissão de Anistia ....... 214 7 Pouca ênfase na reforma das instituições de segurança .................... 216 8 Conclusões ...... .. .. ... ........ ..... .. ......... ..... ...... ...... .... ........ ... .... ..... ...... .... ... .. ... . 220

PARTEIII

PADRÕES DE EFETIVAÇÃO E ESTUDOS DE CASOS

SUPERANDO A IMPUNIDADE NA AMÉRICA LATINA Tricia D. Olsen, Leigh A. Payne, Andrew G. Reiter ....... .......... .... ..... ........... 227

Introdução ....... .......... ... ..... .. .. .................. .. ................................. ..... ........... 227 1 Abordagens teóricas sobre a Justiça de Transição ............................... 228 2 Justiça de Transição na América Latina ............ .... .............. .. ......... .... .. .. 235 3 Explicando as escolhas de Justiça de Transição ........... .... .... ...... .... .. .... 237 4 Caminhos para a justiça - Modelos latino-americanos ................ ....... 243

Conclusão ..... .......... .......... .. .... ... .. ............... .. .............. .. ... ......... ..... .. ........... 263

PREVENINDO A TORTURA ESTATAL AO CONHECER A GEOGRAFIA E MODELAR OS SISTEMAS DA TORTURA Martha K. Huggins ... ..... .. ............ ........ ... ..... .. ....... ............ .... ........... .. ....... .......... 267

Introdução .... .. ........ .. ....... ... ... ... ...... ..... ... .. ... ... ........ ...... .. .. ....... .. .. ............... 267 1 Tortura presidencial ... ...... .. ..... ............ ....... .. ... ............... .. .. .. .................... 268 2 Conhecendo a geografia .......................... .. ...... ... .............. .... ..... .... ........... 272 3 Modelando a tortura estatal ......... ...................... ..................................... 276

Conclusão ..... ... ....... .. ... .. ........ ... ... ... ... ........ ... .... ..... .... .. .... .. ... ........ ... ... ... .. .. . 284

ENTRE O LUTO E A MELANCOLIA - MODOS DE ELABORAÇÃO DIANTE DO DESAPARECIMENTO FORÇADO NA ARGENTINA Renan Honório Quinalha .......... ................ .. ............. .................... ................ .. .. . 285

Introdução .......... .. ........... ............... .... .. ...... ............ ............ ... ...... .......... ..... 286 1 A "invenção argentina" - O método do desaparecimento forçado ... 289 2 A ausência presente dos desaparecidos ................... ........ ..................... 292 3 O luto e a melancolia - Reações diante de perdas .......... ........ ....... ...... .. 297 4 A política como saída - Uma sublimação da ausência ...... .. .... .. .......... 300

Considerações finais .... .... ......... .. .. .. ... .... .. ........ ... .. .... ... ...... ........ ... ...... ...... 307 Referências .. ... .... .. ...... ..... ....... ....... ...... .. .......... .... .... .. ...... .. ......... ...... ... .. .. ... 311

PARTE IV

O PAPEL DO SISTEMA INTERAMERICANO DE DIREITOS HUMANOS NA EFETIVAÇÃO DA DEMOCRACIA

SISTEMA INTERAMERICANO DE DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA TRANSICIONAL - REVISANDO O DESENHO PREDOMINANTE Claudio Nash Rojas ...... ........ .......... .... ..... .. ... .. .......... ....... .... ... .. ....... ... .... .... ........ 315

Introdução ... ...................... .. .. .. ... ..... .. ... .......... .. ..... .. ............ .... ................ ... 315 1 Algumas premissas do modelo transicional

latino-americano ..... .. ... .. .. ... ... .......... ... .... ..... ........... ................ .. ..... .. .. ..... .. 316 2 A resposta do Sistema Interamericano em matéria de

Justiça Transicional .... .. .. .............. .... ..... ............. ... .......... ........... ............ ... 323 3 Avaliação crítica do modelo de Justiça Transicional

desenvolvido pela Corte IDH, por meio de sua jurisprudência .. ... .... .. .... ....... ... ..... .. ............ .. .... ..... ... ........ .... ... .... .... .... ... .. .. 335 Algumas conclusões preliminares ... .............. .. .... ......... .... ... ............. ... ... 337 Referências .... ... ........... ......... .. ..... ... ... .. ........... .. ... ... ........... ... ................ ...... 338

O BRASIL E O SISTEMA INTERAMERICANO DE DIREITOS HUMANOS - DE MARIA DA PENHA A BELO MONTE Deisy Ventura, RaÍsa Ortiz Cetra ...... ... ......... .. .. .. ....... .... ...... ... .. .. ..................... 343

Introdução ....... .... ...... .. ......... ..... ... .......... ....... ...... ......... .... .... .. ..... ... .. .. ...... .. 343 1 Os antecedentes do Brasil no SIDH ............... ................ ... ................ ... ... 352 1.1 O Brasil e a CmIDH ....... .................................................. ... .................. .... 354 1.2 As "medidas cautelares" da CmIDH ......... ............................. .... ...... ..... 358 1.3 . O Brasil e a Corte .... ... .. ..... ...... ......... .......... .. ............ ...... .. ........ .................. 365 2 O Brasil e o futuro do sistema ...... ... ............... .. ................. .. .................... 373 2.1 A "medida cautelar" sobre Belo Monte e a reação

brasileira ..... .. ...... .. .......... ... ... ... ... ........ .. ... ... ...... .. .. .. ..... .. ... ......... ........ .. ....... 374 2.2 A quem e para que serve o SIDH .. .......... .......................... ..... ............ .... 389 2.3 O papel do Brasil na reforma da OEA .............. ........... ........ .................. 394

Considerações finais .. .. .... ........... ........ ... ....... .... ... .. ....... ......... ............. .. .... 401

AMÉRICA CENTRAL - O SISTEMA INTERAMERICANO E A RESPONSABILIZAÇÃO DE CRIMES INTERNACIONAIS Naomi Roht-Arriaza .................... .......... ................... ....... ..... .... .......... .... ...... ... .. 403 1 O caminho da impunidade para processos criminais ........... .. ...... ...... 404 2 O papel do Sistema Interamericano de Direitos

Humanos .................. ...... ............................................................................ 408 3 EI Salvador ...... ... .. ... .... .... ..... ........ ......... .... ..... ... ........... .. ....... ... ... .. ......... .... 412 4 Conclusões ...... .......... ........... .......... ... ... ................ ....................... ...... ......... 420

AS DIMENSÕES E LIMITES DA JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL - A DECISÃO DO STF E DA JURISPRUDÊNCIA DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS NO FORTALECIMENTO DAS INSTITU1ÇÕES DEMOCRÁTICAS Sérgio Reis Coelho, Katya Kozicki ...... .. ......... .............. .............. ........ ............. 423

Introdução .......... .. .......... ... ... ................... ................................ ................. .. 423 1 Justiça de Transição - Conceitos iniciais ..... ........ ............ ..................... .424 2 Por uma genealogia da Justiça de Transição ........................................ .426 3 As dimensões fundamentais da Justiça de Transição e as medidas

já adotadas pelo governo brasileiro ....................................................... 428 3.1 Dimensão da reparação ................... .... ............... ...... .......... .................... .. 428 3.2 Dimensão da busca da verdade e da construção da memória ........... 431 3.3 Dimensão da reforma das instituições que perpetraram violação

contra os direitos humanos ..................................................................... 432 3.4 Dimensão da regularização da justiça e do restabelecimento da

igualdade perante a lei .......................... .................... .... ............... ........ .. .. 433 . 4 Limites e avanços da agenda verdade, memória, reparação e

justiça .... ...... ...... ................. ........ .... ..... ............. .............. ............. ..... ....... .... 435 Conclusão .... ...... ............ ....... .............. ......... ............ ............ .... .. ................ . 437 Referências ................... ................... ................ ..... ..... ......... .... ............ .... .... 438

SOBRE OS AUTORES ............... ........................................................................... 441