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João Pessoa - PB 17 de abril de 2018 - nº 76 Jurisprudência TJPB Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dos Eminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização de Jurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, com matérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações do Conselho Nacional de Justiça. APELAÇÃO CRIMINAL 0000043-52.2012.815.0541 – Rel. Tércio Chaves de Moura, Juiz convocado para substituir o Exmo. Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos – j. 12 de abril de 2018. APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMAS DE USO PERMITIDO (ART. 14 DA LEI 10.826/2003). CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO. INDEFERIMENTO DE TESTEMUNHA REFERIDA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADA. CONJUNTO PROBATÓRIO APTO A JUSTIFICAR A CONDENAÇÃO. ARTEFATO ENCONTRADO NO INTERIOR DO VEÍCULO CONDUZIDO PELO PROCESSADO. ALEGAÇÃO DE QUE A ARMA ERA DE PROPRIEDADE DE OUTRA PESSOA. IRRELEVÂNCIA. DESPROVIMENTO DO RECURSO. - Não há falar em cerceamento do direito de defesa do acusado pelo indeferimento de oitiva de suposta testemunha referida, quando aquela se encontra devidamente fundamentada. - Não se mostra adequada a postura da defesa que, já sabedora da existência de testemunha que deteria pretensas informações importantes, deixa para reivindicar a oitiva daquela pessoa apenas na audiência de instrução em julgamento. Logo, não sendo a testemunha arrolada em momento oportuno (art. 396-A do CPP), inexiste nulidade a ser reconhecida. - Autoria e materialidade comprovada. Conjunto probatório que revela que foi encontrada arma de fogo no veículo conduzido pelo acusado. Conduta que se adequa ao tipo aberto do art. 14 da Lei nº 10.826/03. - Para fins de tipificação do delito de porte ilegal de arma, é irrelevante a propriedade do artefato encontrado no automóvel pilotado pelo réu, o qual não se desincumbiu o ônus de comprovar que a arma foi colocada, por outra pessoa, no interior do carro sem a sua ciência. Leia Mais

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João Pessoa - PB17 de abril de 2018 - nº 76

Jurisprudência TJPB

Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos

gabinetes dos Eminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de

Uniformização de Jurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos

Tribunais Superiores, com matérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também

notícias e recomendações do Conselho Nacional de Justiça.

APELAÇÃO CRIMINAL

Nº 0000043-52.2012.815.0541 – Rel. Tércio Chaves de Moura, Juiz convocado parasubstituir o Exmo. Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos – j. 12 de abril de 2018.

APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMAS DE USO PERMITIDO (ART. 14 DALEI Nº 10.826/2003). CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO. INDEFERIMENTO DETESTEMUNHA REFERIDA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA.INOCORRÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADA. CONJUNTOPROBATÓRIO APTO A JUSTIFICAR A CONDENAÇÃO. ARTEFATO ENCONTRADO NOINTERIOR DO VEÍCULO CONDUZIDO PELO PROCESSADO. ALEGAÇÃO DE QUE AARMA ERA DE PROPRIEDADE DE OUTRA PESSOA. IRRELEVÂNCIA.DESPROVIMENTO DO RECURSO. - Não há falar em cerceamento do direito de defesado acusado pelo indeferimento de oitiva de suposta testemunha referida, quando aquelase encontra devidamente fundamentada. - Não se mostra adequada a postura da defesaque, já sabedora da existência de testemunha que deteria pretensas informaçõesimportantes, deixa para reivindicar a oitiva daquela pessoa apenas na audiência deinstrução em julgamento. Logo, não sendo a testemunha arrolada em momento oportuno(art. 396-A do CPP), inexiste nulidade a ser reconhecida. - Autoria e materialidadecomprovada. Conjunto probatório que revela que foi encontrada arma de fogo no veículoconduzido pelo acusado. Conduta que se adequa ao tipo aberto do art. 14 da Lei nº10.826/03. - Para fins de tipificação do delito de porte ilegal de arma, é irrelevante apropriedade do artefato encontrado no automóvel pilotado pelo réu, o qual não sedesincumbiu o ônus de comprovar que a arma foi colocada, por outra pessoa, no interiordo carro sem a sua ciência.

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APELAÇÃO CÍVEL

Nº 0000294-78.2014.815.2003 – Rel. Des. José Ricardo Porto – j. 10 de abril de 2018.

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL. FINANCIAMENTO DE MOTOCICLETA.PROCEDÊNCIA PARCIAL DOS PEDIDOS. JUROS ACIMA DA TAXA MÉDIA DEMERCADO. ABUSIVIDADE VERIFICADA. COBRANÇA INJUSTIFICADA. REDUÇÃODEVIDA. JULGADOR QUE ADOTOU PATAMAR DIVERSO DO APLICADO PELO BANCOCENTRAL DO BRASIL. CORREÇÃO DA SENTENÇA QUANTO AO PONTO.PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. - Os juros remuneratórios devem observarataxa média de mercado fixada pelo BACEN para o período da contratação, conformeentendimento sedimentado pelo STJ através de julgamento de Recurso Repetitivo. Nocaso, os juros contratados encontram-se acima do mencionado patamar, o que ensejaadequação. - “Os juros remuneratórios nos contratos bancários não estão limitados a 12%ao ano e somente devem ser reduzidos judicialmente se fixados em patamar muitoelevado, acima da taxa média praticada no mercado, de modo a colocar o consumidor emdesvantagem exagerada. (...)” (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº00001477420138150261, 4ª Câmara Especializada Cível, Relator DESA. MARIA DASGRAÇAS MORAIS GUEDES, j. em 05-12-2017) (Grifei) - Em sendo utilizada, na sentençarecorrida, patamar diverso do utilizado pelo Banco Central do Brasil, a sentença deve sermodificada tão somente para corrigir o percentual a ser observado no recálculo dasparcelas.

APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA DE OFÍCIO

Nº 00196466720108152001 – Rel. Des. Frederico Martinho da Nóbrega Coutinho – j.10 de abril de 2018.

RECURSO OFICIAL E APELAÇÃO. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL, PORDANOS MORAIS C/C PENSÃO ALIMENTÍCIA. PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO.IRRESIGNAÇÃO DO PROMOVIDO. MORTE DE DETENTO PROVENIENTE DEDOENÇA CONTAGIOSA DURANTE O PERÍODO EM QUE CUMPRIA PENA EMESTABELECIMENTO PENITENCIÁRIO. INOBSERVÂNCIA DO DEVER DE CUSTÓDIA.RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO.INTELIGÊNCIA DO ART. 37, §6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. CONDUTA E DANOEVIDENCIADOS. NEXO CAUSAL EXISTENTE. PREJUÍZOS COMPROVADOS. DEVERDE INDENIZAR EXISTENTE. MANUTENÇÃO DO DECISUM. DESPROVIMENTO. -Conforme enunciado no art. 37, §6º, da Constituição Federal, a responsabilidade daAdministração Pública é objetiva, respondendo civilmente o ente público em caso de danocausado a terceiro, independentemente da existência de culpa dos seus agentes. - Aocorrência de dano moral está condicionada a existência de dor, constrangimento ehumilhação intensos que fujam à normalidade, interferindo na atuação psicológica do serhumano. - Restando devidamente comprovado no caderno processual que o detento veioa óbito por doença contagiosa quando cumpria pena em estabelecimento penitenciário,imperioso se torna o dever de indenizar diante da violação do dever constitucional decustódia do ente de Direito Público. - A indenização por dano moral deve ser fixada

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segundo os critérios da razoabilidade e considerando as condições financeiras do agentee da vítima, a fim de não se tornar fonte de enriquecimento ou ser inexpressiva a ponto denão atender aos fins ao qual se propõe.

APELAÇÃO CÍVEL

Nº 0000206-93.2018.815.0000 – Rel. Exmº. Des. Frederico Martinho da NóbregaCoutinho – j. 10 de abril de 2018

APELAÇÃO. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. PRIMEIRA FASE. PROCEDÊNCIA.SUBLEVAÇÃO DO PROMOVIDO. PRELIMINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA.NULIDADE DA SENTENÇA. DESCABIMENTO. OITIVA DE TESTEMUNHAS.DESNECESSIDADE. PROVA DOCUMENTAL. SUFICIÊNCIA PARA FORMAÇÃO DOCONVENCIMENTO DO JULGADOR. REJEIÇÃO. MÉRITO. PEDIDO FORMULADO PORHERDEIRA EM FACE DE INVENTARIANTE. POSSIBILIDADE. ADMINISTRAÇÃO DEBENS E RECURSOS ALHEIOS. OBRIGAÇÃO DE PRESTAR CONTAS. EXISTÊNCIA.APLICAÇÃO DO ART. 914, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973.MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. DESPROVIMENTO. - Não há que se falar em nulidadeda sentença por cerceamento de defesa quando o Juiz, que é o destinatário final dasprovas, indefere as que considera inúteis ou desnecessárias ao julgamento da causa. -Quando negado o dever de prestar contas, a ação por meio da qual a parte interessada asexige processa-se em duas fases, sendo a primeira destinada à discussão da obrigaçãode prestá-las e a segunda à apreciação e julgamento das contas apresentadas. - Nosmoldes do art. 914, I e II, do Código de Processo Civil de 1973, vigente ao tempo doajuizamento da ação, a prestação de contas compete a quem tiver o direito de exigi-las ea obrigação de prestá-las. - Consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, “Oherdeiro possui interesse em exigir a prestação de contas do inventariante, ainda que nãohaja determinação do juízo.” (STJ; AgInt no REsp 1447000/SP, Rel. Ministra Maria IsabelGallotti, Quarta Turma, julgado em 20/04/2017, DJe 03/05/2017). - Por força do art. 914, II,do Código de Processo Civil de 1973, aquele que guarda e administra bens e recursosalheios, como é a hipótese do inventariante, tem a obrigação legal de prestar as contasacerca da gestão desses bens.

APELAÇÃO CÍVEL

Nº 0003396-20.2014.815.0351 – Rel. Des. João Alves da Silva – j. 10 de abril de 2018.

APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. IMPROCEDÊNCIA EM PRIMEIROGRAU. CARGO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. PERCEBIMENTO DEINCENTIVO FINANCEIRO ADICIONAL. DESCABIMENTO. VERBA DE CARÁTER NÃOPESSOAL. REPASSE PARA O ENTE MUNICIPAL VISANDO O FINANCIAMENTO DEATRIBUIÇÕES CONCERNENTES AO RESPECTIVO CARGO. AUSÊNCIA DE LEIMUNICIPAL INSTITUINDO A VANTAGEM. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.NECESSIDADE DE OBSERVAÇÃO. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÇÃODO DECISUM. DESPROVIMENTO. - O agente comunitário de saúde não faz jus ao

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percebimento de incentivo financeiro adicional, com arrimo nas portarias do Ministério daSaúde, haja vista que tal verba não constitui vantagem de caráter pessoal, pois o repassefinanceiro aos entes municipais têm por objetivo financiar as ações destinadas àsatribuições concernentes ao referido cargo. - Não existindo lei municipal específica apta aregular o pagamento de incentivo financeiro adicional ao agente comunitário de saúde,descabida a pretensão almejada pela parte autora.

APELAÇÃO CRIMINAL

Nº 0013557-08.2015.815.0011– Rel. Exmº. Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos – j. 10de abril de 2018.

APELAÇÃO CRIMINAL. CORRUPÇÃO PASSIVA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DEPROVAS. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. CRIME FORMAL. ANUÊNCIA CARACTERIZADAPELO NÚMERO DE APARELHOS E OBJETOS APREENDIDOS EM PODER DO RÉU,AGENTE PENITENCIÁRIO, APÓS ADENTRAR NO ESTABELECIMENTO PRISIONAL.VANTAGEM INDEVIDA. MERO EXAURIMENTO. SENTENÇA CONDENATÓRIAMANTIDA. CONCURSO MATERIAL COM O CRIME DE FAVORECIMENTO REAL.COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. PENA SUPERIOR A QUATRO ANOS.IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO. PEDIDO DE REMESSA DOS AUTOS AOJUIZADO ESPECIAL E DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PREJUDICADOS.DESPROVIMENTO DO APELO. – A prova produzida nos autos, especialmente, atestemunhal, é suficientemente clara quanto à conduta do agente de atuação dentro dosistema prisional para a entrada de celulares e outros objetos ilícitos, a exemplo de chipstelefônicos, carregadores de celulares e medicamentos de uso restrito, em troca devantagem indevida e, a julgar pelo número de aparelhos e demais objetos apreendidos,revela verdadeiro comércio ilegal nas dependências do presídio em questão,prevalecendo-se das prerrogativas e facilidades proporcionadas pelo cargo público. - Se aviolação praticada pelo agente público resultante da corrupção passiva, constitui um novocrime, haverá concurso formal ou material, a depender do caso concreto.

Notícias TJPB (*) Os links podem sofreralterações por serem extraídosde fonte original.

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Boletim Repercussão Geral

TEMAS COM MÉRITO JULGADO

Não foram fixadas teses no Plenário do Supremo Tribunal Federal.

TEMAS FINALIZADOS NO PLENÁRIO VIRTUAL - PRELIMINAR DEREPERCUSSÃO

1. Tema 990: Decisão pela existência de repercussão geral Título: Possibilidade decompartilhamento com o Ministério Público, para fins penais, dos dados bancários efiscais do contribuinte, obtidos pela Receita Federal no legítimo exercício de seudever de fiscalizar, sem autorização prévia do Poder Judiciário. (RE 1.055.941,Relator Ministro Dias Toffoli, julgamento finalizado no Plenário Virtual em 13.4.2018).

ACÓRDÃOS PUBLICADOS

Não houve publicação de acórdãos no período.

Boletim Recurso Repetitivo

PROCESSOS AFETADOS PARA JULGAMENTO SOB A SISTEMÁTICA DERECURSO REPETITIVO

Não houve afetações no período.

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TEMAS COM MÉRITO JULGADO

Não foram fixadas teses no plenário do Supremo Tribunal Federal no período.

ACÓRDÃOS PUBLICADOS

1. Tema 157: Informamos a publicação do acórdão - TEMA REPETITIVO N.157/STJ – REsps n. 1.688.878/SP e 1.709.029/MG, Terceira Seção.

Noticiamos que, na sessão de 28/02/2018, a Terceira Seção revisou a tese firmadano Tema Repetitivo n. 157, relator Ministro Sebastião Reis Júnior. A tese firmada noTema Repetitivo n. 157/STJ passou a ser a seguinte:

"*incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminhoquando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vintemil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com as atualizaçõesefetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda*”.

Data da publicação do acórdão: 04/05/2018.

2. Tema 965: Informamos a publicação do acórdão - TEMA REPETITIVO N.965/STJ – Recurso Especial n. 1.588.969/RS e n. 1.613.733/RS, Relatora MinistraAssusete Magalhães, Primeira Seção.

Tese firmada no Tema Repetitivo n. 965/STJ: “O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT detém

competência para a fiscalização do trânsito nas rodovias e estradas federais,podendo aplicar, em caráter não exclusivo, penalidade por infração ao Código deTrânsito Brasileiro, consoante se extrai da conjugada exegese dos arts. 82, § 3º, daLei 10.233/2001 e 21 da Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro)”.

Data da publicação dos acórdãos: 11/04/2018.

Legislação

LEI Nº 13.643, DE 03 DE ABRIL DE 2018

Regulamenta as profissões de Esteticista, que compreende o Esteticista e Cosmetólogo, ede Técnico em Estética.

LEI Nº 13.644, DE 04 DE ABRIL DE 2018 Altera a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, para dispor sobre o horário deretransmissão obrigatória do programa oficial dos Poderes da República pelas emissorasde radiodifusão sonora.

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LEI Nº 13.647, DE 09 DE ABRIL DE 2018 Estabelece a obrigatoriedade da instalação de equipamentos para evitar o desperdício deágua em banheiros destinados ao público.

Notícias STJ* (*) Os links podem sofreralterações por serem extraídos defonte original.

Repetitivos Organizados por Assuntoincluem insignificância em crimestributários e descaminho

A Secretaria de Jurisprudência doSuperior Tribunal de Justiça (STJ)atualizou a base de dados de RepetitivosOrganizados por Assunto.

Foram incluídas informações a respeito do julgamento do REsp 1.688.878 e do REsp1.709.029, que alteraram o entendimento adotado no REsp 1.112.748, a fim de adequar ajurisprudência do STJ à posição do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito do limitedo valor do débito tributário para aplicação do princípio da insignificância aos crimestributários federais e de descaminho.

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Terceira Turma considera válidos atos de natureza assecuratória durante suspensãoprocessual

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou válidos os atos depenhora e adjudicação de imóvel praticados em uma ação de execução de título decrédito extrajudicial durante o período em que o processo estava suspenso por causa damorte do devedor. O colegiado entendeu que os atos tinham natureza “eminentementeassecuratória”, sendo necessários para que o direito do credor não fosse frustrado pelo“devedor contumaz”.

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Aplicado prazo processual do novo CPC em ação de medida de proteção de menorcontra homeschooling

Por unanimidade de votos, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiuque é de 15 dias o prazo para interposição de recursos (excetuados os embargos dedeclaração) em ação de medida de proteção proposta pelo Ministério Público estadualcontra um casal que decidiu educar o filho em casa (homeschooling).

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Extinto mandado de segurança que garantiu pagamento a juízes por participação

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em banca examinadora

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu recurso da União contraacórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) que, ao julgar mandado desegurança, autorizou o pagamento a magistrados que integraram banca examinadora deconcurso público. Por maioria, o colegiado deu provimento ao recurso especial e extinguiuo mandado de segurança, sem resolução de mérito, por inadequação da via eleita.

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Primeira Turma assegura pensão por morte a menor que vivia sob guarda do avô

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou, por unanimidade,decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que reincluiu, no rol dedependentes do INSS, uma menor de idade que estava sob a guarda do avô para que elapudesse receber pensão por morte.

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Representação contra médico no CRM não suspende prescrição para ação dedanos morais movida por ele

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a representação ético-disciplinar formulada contra médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) nãosuspende a contagem do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de danos moraispor parte do próprio médico.

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Visita a preso não pode ser limitada pelo grau de parentesco

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento unânime, entendeunão ser razoável a determinação da autoridade penitenciária que imponha limitação dograu de parentesco das pessoas que podem visitar o preso na cadeia.

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Município terá de custear internação de adolescente em clínica para dependentes

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou, por unanimidade,acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que deferiu tutela antecipadapara que a prefeitura de Governador Valadares (MG) disponibilize ou custeie internaçãocompulsória de um adolescente em clínica pública ou particular especializada emdependência química. A internação foi indicada por médicos.

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Judiciário não pode substituir TR na atualização do FGTS, decide Primeira Seção

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a TR como índice deatualização das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Emjulgamento de recurso especial repetitivo, o colegiado, de forma unânime, estabeleceu atese de que “a remuneração das contas vinculadas ao FGTS tem disciplina própria, ditadapor lei, que estabelece a TR como forma de atualização monetária, sendo vedado,portanto, ao Poder Judiciário substituir o mencionado índice”.

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NOVAS SÚMULAS:

Súmula 606: Não se aplica o princípio da insignificância a casos de transmissãoclandestina de sinal de internet via radiofrequência, que caracteriza o fato típico previstono artigo 183 da Lei 9.472/97.

Súmula 607: A majorante do tráfico transnacional de drogas (artigo 40, inciso I, da Lei11.343/06) configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda quenão consumada a transposição de fronteiraS.

Súmula 469 (cancelada): Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos deplano de saúde.

Súmula 608: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano desaúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

Súmula 609: A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, éilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou ademonstração de má-fé do segurado.

Notícias STF* (*) Os links podem sofreralterações por serem extraídos defonte original.

Nova ADI questiona fim daobrigatoriedade da contribuiçãosindical

O Supremo Tribunal Federal (STF)recebeu mais uma Ação Direta deInconstitucionalidade (ADI 5923) contra ofim da contribuição sindical obrigatória. Aação foi ajuizada pela FederaçãoNacional dos Trabalhadores Celetistasnas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop).

O pedido questiona os dispositivos da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) quepassaram a exigir a autorização prévia do trabalhador para ocorrer o desconto dacontribuição sindical.

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Plenário do STF discutirá constitucionalidade de dispositivo que criminaliza aprática de ato obsceno em local público

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) analisará a constitucionalidade do artigo233 do Código Penal, que tipifica como crime a prática de ato obsceno em local público,aberto ou exposto ao público. Os ministros irão julgar se o dispositivo é compatível com oprincípio da reserva legal (ou taxatividade), previsto no inciso XXXIX do artigo 5º daConstituição Federal, segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina nem penasem prévia cominação legal.

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Ministro suspende ato de expulsão de colombiano que tem filho nascido no Brasil

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os efeitos doato do Ministério da Justiça que determinou a expulsão do território nacional do cidadãocolombiano Diego Hernan Rosario Lopez após o cumprimento de pena por tráficointernacional de drogas. O estrangeiro tem um filho de sete anos, nascido em São Paulo(SP) após a edição da portaria que determinou sua expulsão, fruto de relacionamentoestável com uma cidadã brasileira, havendo dependência econômica e vínculo afetivo.

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Plenário decide que é inconstitucional redução de área preservada por meio demedida provisória

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da AçãoDireta de Inconstitucionalidade (ADI) 4717, decidiu que é inconstitucional a diminuição,por meio de medida provisória, de espaços territoriais especialmente protegidos. Osministros, contudo, não declararam a nulidade da norma questionada nos autos, uma vezque os efeitos da medida provisória, posteriormente convertida em lei, já seconcretizaram, incluindo a construção de usinas que já estão em funcionamento.

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Ministro julga prejudicada ADI sobre vaquejada na Paraíba

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), jugou prejudicada a AçãoDireta de Inconstitucionalidade (ADI) 5713, ajuizada pela Procuradoria-Geral da República(PGR) contra a Lei 10.428/2015, da Paraíba, que autoriza a prática da vaquejada.Segundo o relator, a ação perdeu seu objeto depois da promulgação da EmendaConstitucional (EC) 96/2017, que permitiu as práticas desportivas que utilizem animais,desde que reconhecidas como manifestações culturais e regulamentadas por lei queassegure o bem-estar dos animais.

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Notícias CNJ* (*) Os links podem sofreralterações por serem extraídosde fonte original.

Elogios à lei que pune com prisão descumprimento de medida protetiva

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Tribunais: o teletrabalho aumenta produtividade do judiciário

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Além do tribunal: juízes recuperam adolescentes pelo estudo e trabalho

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CNJ dá início à formulação das Metas do Judiciário para 2019

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Relatório indica redução de processos em tramitação no Judiciário

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