junho/2010 boas práticas agropecuárias em ordenha mecânica na região de são josé do rio preto...

Junho/2010

“Boas Práticas Agropecuárias em Ordenha Mecânica na região de São

José do Rio Preto / SP”

Discentes: Aline Feitosa Silva Wladimir Sanches

Orientadora: Profª Me. Teresa C. C. Gorayeb

dezembro/2010

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Sumário

● Introdução• Justificativa • Objetivos Geral e Específico

● Fundamentação Teórica

● Metodologia

● Resultados e Discussões

● Conclusão

“Boas Práticas Agropecuárias em Ordenha Mecânica na região de São José do Rio Preto / SP”

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Introdução

● A produção de leite está distribuída por todo o país e a heterogeneidade do processo produtivo é marcante.

● Os produtores especializados investem em tecnologia, usufruem das economias de escala e diferenciam seu produto, recebendo mais pelo volume produzido e pela qualidade alcançada.


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● O leite é considerado o alimento mais perfeito da natureza.

● Apresenta uma composição rica em proteínas, vitaminas, gorduras, carboidratos e sais minerais (principalmente cálcio) sendo uma fonte essencial à saúde.

Introdução


A DEPRECIAÇÃO DO LEITE

$$$ O valor do leite é depreciado!

Leite manipulado sem higiene

Bactérias Patogênicas

Ingestão Humana de LeiteImpuroCólera

Listeriose

Febre Paratifóide

Tuberculose

Heeschen(1997)

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● Qualidade e Segurança dos Alimentos

● Reformas na Legislação brasileira

● Para se manterem no Mercado produtores rurais precisam se adequar

Introdução


● Boas Práticas Agropecuárias(BPA) e Boas Práticas de Fabricação(BPF).

● Com todos estes programas de melhorias da qualidade do leite, é importante verificar: como os produtores da região de São José do Rio Preto têm se posicionado frente às exigências estabelecidas em 2005 pela Instrução Normativa 51?

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Introdução


Justificativa

● Objetivo: leite de boa qualidade

• Instrução Normativa 51( MAPA) + BPA

A qualidade total de um leite é definida pelos seguintes critérios: constituição físico-química, extrato seco total, extrato seco desengordurado, gordura, água, densidade, acidez do leite, prova do álcool-alizarol, teste de redutase do azul de metileno (TRAM) e contagem total de bactérias.

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Objetivo Geral

● Verificar o índice de conformidade no uso da ordenha mecânica em propriedades de leite da região de São José do Rio Preto e identificar por meio da avaliação da implementação das BPA´s, quais tem sido as barreiras existentes em sua utilização.


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Objetivos Específicos

● Delinear a realidade e o perfil da produção leiteira da região.

● Fornecer aos produtores informações relevantes para que esses possam estabelecer ações corretivas no alcance da melhoria contínua.


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Fundamentação Teórica - O Leite

● O leite é um líquido branco, opaco, duas vezes mais viscoso que a água, de sabor ligeiramente açucarado e de odor pouco acentuado.

(Veisseyre, 1988).


Fundamentação Teórica

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Características da Qualidade


Manejo da Ordenha

● Principal atividade da fazenda• Trabalho contínuo e monótono• Coleta do leite• Saúde do úbere• Qualidade do leite• Observação dos animais

● Ordenhador: Importância; Dependência• Mão de Obra (problema)

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Aspectos da Ordenha

● Ambiente calmo e agradável

● Livre de estresse

● Tratamento especial aos animais

● Ordenha rápida e completa

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Tipos de Ordenha

Manual


Tipos de Ordenha

Mecânica (linha alta)


Tipos de Ordenha Mecânica (Tandem)

• Maior rendimento (animais/hora) que espinha de peixe

• Maior distância para ordenhador

• Mais cara que espinha de peixe


Tipos de Ordenha Mecânica (espinha de peixe)

• Mais comum• Podem ter saída rápida da sala• Vacas lentas atrasam ordenha• Alto índice de rendimento


Tipos de Ordenha Mecânica (paralela)

• Alta eficiência• Construções menores• Alinhamento das teteiras

diferente• Mais rápidas que EP• Menor número de ordenhadores


Tipos de OrdenhaMecânica (carrossel)

• Poucos ordenhadores• Grandes Rebanhos• Alto custo de investimento e

manutenção


Seqüência da Ordenha

1 – Limpar lateral do teto

2 – Limpar ponta do teto

3 – Retirar primeiros jatos de leite

4 – Pré-dipping

5 – Esperar 15 a 30 segundos

6 – Secar tetos

7 – Colocar e alinhar teteiras

8 – Pós-dipping


Fluxograma da ordenha

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Mastite

● A mastite é definida como uma inflamação da glândula mamária, a qual freqüentemente tem origem bacteriana.

● Mais de 80 diferentes espécies de microorganismos foram identificadas como agentes causadores de mastite bovina.

● As medidas preventivas são formas de controle da mastite e requerem manejo minucioso por parte do proprietário, envolvendo conforto animal, manutenção do ambiente limpo e seco, práticas corretas de ordenha e manutenção e higienização do equipamento de ordenha. (DIAS, 2007)


Metodologia

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Tipo do trabalho Coleta de dados

Desenvolvimento

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Resultados e Discussões

Figura 5 : Sistema Agroindustrial do leite na região de São José do Rio Preto–SP

Figura 5 : Sistema Agroindustrial do leite na região de São José do Rio Preto–SP




A ausência dos exames periódicos obrigatórios

de brucelose e tuberculose

demonstrando assim a falta de controle de

vacinação dos animais..

HigienizaçãoTreinamento Afixação dos

procedimentos corretos de

manipulação.



Não há lixos acumulados

Os acessos às salas de ordenha são independentes e diretos.

G e I alcançaram índices insatisfatórios com 50% e 45%, respectivamenteinadequação em piso, ralos, canaletas, paredes, luminárias, que não se apresentaram limpas; paredes e divisórias inexistentes. A ventilação do ambiente de ordenha demonstrou ser inadequada. Cruzamento entre água potável e não-potável.



B, E, F, G, I e J apenas 67% de conformidade deficiência no destino dos resíduos da lavagem dos currais e salas de ordenha.

A propriedade I atingiu apenas 67% de conformidades. inadequadas de armazenagem dos insumos usados para o preparo no fornecimento de rações que se apresentavam em sacas abertas, espalhados e com grande incidência de moscas.



Irregularidades nos acompanhamentos veterinários, incorreta periodicidade de vacinações.Inexistência cuidados como pediluvio.

Condução inadequada à sala de ordenha.Ocorrência do teste da mastite e o procedimento adotado no caso da positividade deste. A correta realização do dipping e do pós-dipping; a ocorrência de lavagem e desinfecção das tetas e ainda, o local no qual as fêmeas são mantidas pós-ordenha.



Inexistência de meios de controle para garantir que o leite chegará ao seu destino em boas condições de temperatura bem como de planilhas de controle

Metade das propriedades que utilizam ordenhas mecânicas possui índices de conformidades menores que 75%.



Observou-se pela superfície

de resposta que as

propriedades com menores índices são as

G e I.

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Conclusão

● Notou-se que a metade das propriedades que utilizaram ordenhas mecânicas alcançaram índices de conformidades menores que 75%.

● Verificou-se a necessidade de um maior controle da qualidade do leite que é produzido pelas propriedades que utilizam a ordenha mecânica no SAI da região de São José do Rio Preto, uma vez que de forma geral essas propriedades apresentaram falhas evidentes na produção primária do Leite.


Conclusão

● A utilização da lista de verificação embasada na Instrução Normativa 51 e nas Boas Práticas Agropecuárias se apresentou como ferramenta válida.

● Assim, comprova-se a importância deste estudo, pois este contribui para a tomada de decisão pelos responsáveis das propriedades e pelos órgãos responsáveis pela pecuária leiteira, sendo útil para identificar e sanar suas deficiências.


Conclusão

● Sabe-se que cada produtor tem grande desejo de melhorar continuamente a qualidade de seu produto, a fim de garantir que o mercado lhe pague um preço melhor, além de dispor de maior visibilidade perante os laticínios e demais compradores de sua matéria-prima.

● Portanto, é natural que cada proprietário se preocupe em acompanhar o desempenho da produção em sua fazenda, em relação às demais, para que possa ter uma maior competitividade.


Conclusão

● Neste sentido sugere-se para trabalhos futuros, que a efetiva aplicação das Boas Práticas Agropecuárias seja realizada nas propriedades rurais da região de São José do Rio Preto, e seja feito o acompanhamento gradual das melhorias contínuas, necessárias em cada uma delas, a fim de consolidar a qualidade total do leite ofertado pelo SAI.


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Referências Bibliográficas

● VEISSEYRE, R. Lactologia técnica: composición, recogida, tratamiento y transformación de la leche. 2o ed. Zaragoza: Acribia, 1988. 629p.

● BELIK, W. Segurança alimentar: a contribuição das universidades. São Paulo: Instituto Ethos, 2003. 88 p.

● GEPAI: Grupo de estudos e pesquisas agroindustriais/ coordenador Mário Otávio Batalha – 3. ed. – 2. reimp. – São Paulo: Atlas, 2008.

● TOLEDO, J.C., Conceitos básicos de qualidade de produto, São Carlos : Departamento de Engenharia de Produção, 1993. 48p. apostila.transformación de la leche. 2o ed. Zaragoza: Acribia, 1988. 629p.



● SOUSA, M. C. M. Gestor da Cooperativa do Leite Luanda. Entrevista concedida em: abr/2008.

● CRUZ, J.; WALDIR, J. Desse estábulo se tira leite limpo. Ver Globo Rural, v.1(8): 39-44, São Paulo, 1986.

● Embrapa – Leite e Derivados - Disponível em http://www.cpatu.embrapa.br/temas/agroindustria-e-tecnologia-de-alimentos/alimentos-funcionais, acesso em 12 de novembro de 2010.

● DIAS, R. V. C.. Principais métodos de diagnósticos e controle da mastite bovina. Acta Veterinária Brasílica. Mossoró, RN, v. 1, n. 1, 2007, 23–27 p.



● HEAD, H. H. Manejo de animais em sistemas de estabulação livre visando maximizar conforto e produção. In: Congresso Brasileiro de Gado Leiteiro,2., 1996, Piracicaba. Anais.Piracicaba: FEALQ, 1996.p.41-

68.


Nosso Muito Obrigado !!!


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