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Apr 27, 2023 Escola Superior de Educação de Viseu

PROCESSO PROCESSO

DE DE

BOLONHABOLONHAO Espaço Europeu de

Ensino Superior


ÍNDICE Introdução Estratégia de Lisboa União Europeia e a Educação Espaço Europeu de Ensino Superior Processo de Bolonha Novo Paradigma Bolonha à Portuguesa O que foi feito a nível nacional Tendência Europeia A ESEV e o Processo de Bolonha


INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO• 4000 Instituições de Ensino Superior – em toda a Europa (mais de 40

000 nos EUA, 550 concedem títulos de doutoramento e 125 consideradas “universidades de investigação”)

• 12,5 milhões de estudantes

• 2,3% (cerca de 450 000) dos estudantes estuda(ra)m noutro país • (EUA 540 000)

• 40% abandonos

• 34% dos investigadores estão nas Universidades (26% Alemanha; 55%

Espanha, 70% Grécia)

• 80% da investigação fundamental é universitária• 1,1% do PIB UE consagrado ao ensino superior (EUA 2,3% – 1,9% na Investigação

e Desenvolvimento contra 2,8% nos EUA)


Estratégia de LisboaEstratégia de LisboaObjectivo estabelecido no Conselho Europeu de Lisboa (Março de 2000)

É tomado o compromisso da criação de um “Espaço económico mais

dinâmico e competitivo, baseado no conhecimento e capaz de garantir

um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e

maior coesão social”

Até 2010


Estratégia de LisboaEstratégia de LisboaObjectivos da Estratégia de Lisboa e os

sistemas de educação e formação:

Equilíbrio entre o económico e o social (crescimento e coesão social);

Investir nas pessoas;

A educação e a formação como condição para a sociedade do conhecimento, inovação e coesão social,…


União Europeia e a EducaçãoUnião Europeia e a Educação

Objectivos:1. Melhorar a qualidade e a eficácia dos sistemas de

educação e de formação na União Europeia;

2. Facilitar o acesso de todos aos sistemas de educação e de formação;

3. Abrir ao mundo exterior os sistemas de educação e formação.


O ESPAÇO EUROPEU O ESPAÇO EUROPEU DE DE

ENSINO SUPERIORENSINO SUPERIOR


HISTÓRIA Maio de 1998 – DECLARAÇÃO SORBONNE

Junho de 1999 – DECLARAÇÃO BOLONHA

Maio de 2001 – COMUNICADO PRAGA

Setembro de 2003 – COMUNICADO BERLIM

Maio 2005 – BERGEN (Noruega)

Construção do EEES até 2010 (Processo de Bolonha)


O Espaço Europeu de Ensino Superior(EEES)

MOTIVAÇÕES:• Falta de competitividade e atractividade do EEES (por

ex. comparada com os EUA).

• Grande diversidade de cursos (duração, objectivos,

designação, conteúdos).

• Dificuldade no reconhecimento de qualificações e na

mobilidade.


PROCESSO PROCESSO DE DE

BOLONHABOLONHA


O QUE É?

O Processo de Bolonha visa criar um Espaço Europeu de Ensino Superior, coeso, competitivo e atractivo para docentes/alunos europeus e de países terceiros.

Visa a construção de um espaço Europeu de Ensino Superior do Ensino Superior que favoreça e promova a mobilidade de docentes, de estudantes e a empregabilidade de diplomados.


PAÍSES SIGNATÁRIOSPAÍSES SIGNATÁRIOS (40) Alemanha, Albânia, Andorra, Áustria Bélgica, Bósnia Herzegovina, Bulgária Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia Eslovénia, Espanha, Estónia, Macedónia Rússia, Finlândia, França, Grécia, Holanda Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta Noruega, Polónia, Reino Unido, República Checa Roménia, Santa Sé, Sérvia e Montenegro Suécia, Suiça, Portugal, Turquia


RESENHA HISTÓRICA

Abril 1997 – Convenção de Lisboa

O Conselho da Europa e a UNESCO promoveram

uma convenção conjunta em que foi adoptado o texto

sobre o reconhecimento de qualificações relativas ao

Ensino Superior (de acesso e graduação) na região

Europa


Maio 1998 – Declaração da Sorbonne

Os Ministros da Educação da Alemanha, França, Itália

e Reino Unido assinaram em Paris a Declaração de

Sorbonne, onde se perspectiva já a constituição de um

Espaço Europeu de Ensino Superior


Junho 1999 - Declaração de Bolonha

Os Ministros da Educação de 29 países Europeus,

entre os quais Portugal, subscreveram a Declaração

de Bolonha, com o objectivo de estabelecimento, até

2010, do Espaço Europeu de Ensino Superior,

coerente, compatível, competitivo e atractivo para

estudantes europeus e de países terceiros


Maio 2001 – Comunicado de Praga

Promoção da aprendizagem ao longo da vida

Dimensão social


Setembro 2003 - Conferência de Berlim

A Conferência de Ministros Europeus do Ensino superior,

antecipou a data da entrada em vigor da Declaração de

Bolonha para 2005/06, assumindo o compromisso de, em

todos os países do Espaço Europeu, ser iniciado até 2005 a

implementação do sistema, baseado em dois ciclos. Também

se afirmou, o princípio de que a Investigação é parte integrante

do Ensino Superior na Europa.


2004/2005

Será o ano de conversão do sistema de

Ensino/Formação em Portugal (?) e na Europa


Maio 2005 - Bergen (Noruega)

Nesta conferência de Ministros do Ensino Superior, espera-se que os Estados Membros já tenham alcançado as metas a que se comprometeram, em cimeiras anteriores e desenvolveram a competitividade entre a União Europeia e os Estados Unidos.


2010 Pleno funcionamento da área

europeia do ensino superior


O que é afinal a Declaração de Bolonha?

O que devemos esperar de todas estas reformas que começam a ganhar forma?

Qual deverá ser a nossa postura face a estas reformas?


PROCESSOPROCESSODEDE

BOLONHABOLONHA

• Processo Multilateral

• A Declaração não é uma Lei ou um Tratado


OBJECTIVOS DA

DECLARAÇÃO DE BOLONHADECLARAÇÃO DE BOLONHA


1. Adopção de um sistema de graus comparável e legível

2. Adopção de um sistema de ensino superior

fundamentalmente baseado em dois ciclos

3. Estabelecimento de um sistema de créditos

4. Promoção da mobilidade

5. Promoção da cooperação europeia no domínio da

qualidade e avaliação

6. Promoção da dimensão europeia no ensino superior.


COMUNICADO DE PRAGA COMUNICADO DE PRAGA (MAIO 2001) (+ 3)

1) Promoção da aprendizagem ao longo da

vida

2) Maior envolvimento dos estudantes na

gestão das instituições

3) Promoção da atractibilidade do EEES


Compromissos de BerlimCompromissos de Berlim para 2005

• Sistema de 2 ciclos em implementação;• Suplemento ao Diploma em aplicação;• Avaliação da qualidade ou acreditação:

- Avaliação de cursos ou de instituições;

- Acreditação, certificação ou equivalente.


EM TERMOS MAIS

ESPECÍFICOS …

BOLONHA significa:


NOVONOVO PARADIGMA PARADIGMA

DEDE APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM


Novos conceitos sobre a Educação: novas palavras e novos conceitos

Palavra ENSINO, é substituída por APRENDIZAGEM. Irá haver uma aprendizagem de base, adquirida na infância e na juventude e uma aprendizagem contínua, que se desenvolverá ao longo das nossas vidas (actualização permanente)


Deixa de haver EDUCAÇÃO para haver FORMAÇÃO. As crianças e os jovens têm de se preparar para o futuro, adquirindo a maior quantidade de conhecimentos

O termo direito à educação desapareceu. Não se oferece um sistema de ensino público, mas sim produtos de APRENDIZAGEM, fornecidos por instituições públicas e privadas


A sociedade deixa de ter o dever de educar as

crianças e os jovens. Estes é que tem o dever

de obter a aprendizagem e adquirir os

conhecimentos (ninguém vai ser obrigado, as

pessoas é que sentem a necessidade)


NOVAS PALAVRAS Aprendizagem em vez de ensino Formação em vez de educação Empregabilidade Mobilidade Adaptabilidade Competitividade Gestão de aquisição de conhecimentos Estratégias ou planos de vida Eficiência Eficácia


Nós, como pessoas, somos os únicosresponsáveis pelos nossos destinos, pela

aquisição de mais valias, pela construção do nosso próprio futuro. Somos nós que temos de

definir a escolha dos nosso investimentos.

A partir de 2005/06, as prioridades são muitodiferentes dos anos que ficaram para trás.


“BOLONHA” À

PORTUGUESA


DISCUSSÃO A NÍVEL NACIONALDISCUSSÃO A NÍVEL NACIONAL

• Parlamentar – Legislação

• CRUP E CCISP

• Instituições de ensino superior


Planeamento de Reformas• ECTS e Suplemento ao Diploma• Estruturação do sistema em 2 ciclos• Promoção da mobilidade• Promoção da dimensão europeia no ensino superior• Sistema Nacional de avaliação e acreditação do ensino

superior• Aprendizagem ao longo da vida (com a aplicação do

ECTS)


Prioridades de AcçãoPrioridades de Acçãoaté 2005até 2005

BERLIM 2005

• ECTS e Suplemento ao Diploma

• Formação em 2 ciclos

• Modelo para o sistema de avaliação e acreditação


Suplemento ao DiplomaTrata-se de um documento que entrará em circulação em 2005, e que será fornecido aos estudantes juntamente com o diploma. O seu papel é o de clarificar o perfil da formação obtida, facilitando burocraticamente o processo de reconhecimento. (Documenta o que é o o ensino superior em Portugal, as áreas científicas dos cursos e as classificações do aluno.)


O ECTSPedra basilar de todo o processo de reforma. O sistema de créditos.

ECTS avalia a carga de trabalho que um determinado aluno tem (e não a carga horária como actualmente)

INDUZ REFORMAS:• Organização Curricular• Organização Pedagógica• Sistema de avaliação e acreditação


Funcionamento do ECTS

• Creditação das unidades curriculares em função do volume de trabalho (60 créditos = 1 ano; 30c = 1s)

• Escala europeia de comparabilidade de classificações

• Relação triangular:Estudante / instituição origem /

instituição acolhimento


Sistema ECTS propõe…

• Metodologia de aprendizagem: + activa, + participativa

• Capacidades e competências específicas transversais:

Aprender a pensar

Aprender a aprender

Aprender a ensinar

Comunicação; integração em equipa, capacidade de liderança, inovação, adaptação à mudança


ECTS + Suplemento ao Diploma

Instrumentos fundamentais para a

construção do Espaço Europeu do

Ensino Superior


Estrutura dos Graus

Sistema baseado essencialmente em 2 ciclos, com perfis e orientações diferentes, de acordo com objectivos individuais e académicos, em função do exercício profissional e da empregabilidade.


GRAUS 1.º Grau (Bacharelato/Licenciatura/?): 180 a 240

unidades ECTS (1.º ciclo de estudos, com acesso ao mercado de trabalho)

2.º Grau (Mestrado/?): 90 a 120 unidades ECTS (2.º ciclo de estudos – profissionalizante)


AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO

EE

ACREDITAÇÃOACREDITAÇÃO


Sistema Nacional de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior

Metas até 2005 (reunião de Berlim, 2003):

Definição de responsabilidade (órgãos e instituições

ligadas ao ensino superior)

Generalização de: Avaliação Interna e Externa Publicação dos resultados Participação dos estudantes Processo de acreditação e de certificação


CALENDÁRIO DE CALENDÁRIO DE

ACÇÕESACÇÕES


ECTS e Suplemento ao Diploma

Projecto de DL submetido à apreciação do Conselho Consultivo do Ensino Superior a 14 de Maio de 2004

Em vigor: a partir da publicação em DR


Estrutura dos Ciclos

Definição de perfis e competências: 30 Setembro 2004

Caracterização geral dos cursos: 31 Outubro 2004

Cursos de especialização (objectivos e inserção no sistema): 30 Novembro

2004

Apresentação de pareceres dos 23 grupos de trabalho: Dezembro 2004

Implementação: 2005/06


O que foi feito…O que foi feito…


e….

Até 31 de Janeiro 2005 - discussão pública dos Pareceres.

Fevereiro 2005 - Decreto-lei n.º 42/2005- Princípios reguladores de instrumentos para a criação do espaço Europeu de Ensino superior (DR – I Série-A, n.º 37 de 22 de Fevereiro de 2005)


Os Trabalhos do Novo Ministro da Ciência, Os Trabalhos do Novo Ministro da Ciência, Inovação e do Ensino SuperiorInovação e do Ensino Superior (Mariano Gago) (Mariano Gago)

Adoptar as regras do Processo de Bolonha1. Legislação que adopta o Sistema Europeu de Créditos e

Suplemento ao Diploma2. Proposta de Grupo de Trabalho de Reorganização da Rede do

Ensino Superior3. Proposta de Grupo de Trabalho de criação da Universidade de

Viseu4. Proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária5. Legislação que adopta Erasmus Mundus6. Proposta de Grupo de Trabalho de revisão do estatuto dos

Laboratórios de Estado


Na Europa…Na Europa…


Tendência EuropeiaTendência Europeia• Reformulação da estrutura e duração dos graus:

maioria dos países opta por “3+2”, mas há variantes:

países que optam pelo sistema “4+1”;

“3+2” com excepções;

Formações longas (Mestrado - directo) com ou sem grau intermédio;

“3+2” com cursos de adaptação ao mercado de trabalho;

• Directivas comunitárias (ex. Medicina, Veterinária, Arquitectura)

• Profissões regulamentadas (ex. Engenharia);


ESEV e o Processo de Bolonha• Foi criado o Grupo de Trabalho (GT) da ESEV na Comissão de

Bolonha do ISPV, assim constituído:

Coordenação Académica: Prof. Doutora Véronique Delplancq

GT1 - Reforma Curricular: Doutora Maria de Jesus Fonseca

GT2 - Reconhecimento e Certificação: Prof.. Doutora Véronique Delplancq

GT3 - Ciência, Tecnologia e Investigação: Prof. Doutora Paula Carvalho

GT4 - Cooperação Internacional: Prof.. Doutora Véronique Delplancq

GT5 - Futuro 2010: Prof. Doutora Cristina Silva / Prof. Doutor Belmiro Rego

GT6 – Qualidade e Avaliação / Acreditação: Prof. Doutor Fernando Amaro


Coordenação Académica dos Programas Comunitários na ESEV

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