jovens repórteres

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Jovens Repórteres BE/CRE 1 Nº 4 Junho 2009 Editorial Os “Jovens Repórteres” voltam a publicar mais um número do seu jornal. Este ano somos outros alunos, mas sentimos que temos a mesma vontade de aprender e de mostrar aos nossos colegas, professores, amigos e familiares que conhecer o mundo do jornalismo nos ajuda a apreciar a palavra escrita. Achámos também que ao aprendermos a ler o jornal, fazer notícias e outros trabalhos nos ajudam a ler e a escrever melhor. Gostámos de participar! Cláudia, Edgar, Emanuel,Guilherme, Ricardo e Thor O poeta Dr. Edgar Carneiro foi homenageado na BE/CRE. A Companhia de Teatro Pé de Vento veio à Escola Sá Couto. Centenário da Linha do Vouga 1908 - 2008 A Oficina de Teatro marcou presença na BE/CRE “Todos os Rapazes São Gatos” O clube dos Jovens Repórteres está de volta! Este ano integram-no vários alunos que fazem parte de todos os anos lectivos a funcionar na nossa escola. JOVENS REPÓRTERES Boletim do Clube de Jornalismo Biblioteca / CRE Sá Couto Na hora da Ilustração os alunos dão asas à imaginação!

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Jornal da Biblioteca / Centro de Recursos Educativas Escola EB 2,3 Sá Couto - Espinho

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Jovens Repórteres BE/CRE 1

Nº 4Junho 2009

Editorial

Os “Jovens Repórteres”voltam a publicar mais umnúmero do seu jornal. Esteano somos outros alunos, massentimos que temos a mesmavontade de aprender e demostrar aos nossos colegas,professores, amigos efamiliares que conhecer omundo do jornalismo nosajuda a apreciar a palavraescrita.Achámos também que aoaprendermos a ler o jornal,fazer not ícias e outrostrabalhos nos ajudam a ler e aescrever melhor.Gostámos de participar!

Cláudia, Edgar,Emanuel,Guilherme,Ricardo e Thor

O poeta Dr. Edgar Carneiro foihomenageado na BE/CRE.

A Companhia de Teatro Pé de Ventoveio à Escola Sá Couto.

Centenário da Linha do Vouga1908 - 2008

A Oficina de Teatro marcoupresença na BE/CRE

“Todos os Rapazes São Gatos”

O clube dos Jovens Repórteres está de volta!Este ano integram-no vários alunos que fazemparte de todos os anos lectivos a funcionar nanossa escola.

JOVENS REPÓRTERES Boletim do Clube de Jornalismo

Biblioteca / CRE Sá Couto

Na hora da Ilustração os alunosdão asas à imaginação!

2 BE/CRE Jovens Repórteres

SUMÁRIO

- Editorial

- Plano Nacional de Leitura

- Biblioteca viva!

- Patrono da nossa Escola: Joaquim de Sá Couto

- Jovens Repórteres a caminho da Vitória

- Conversas com Escritores

- Conhecer melhor a Escola

- Comentário a uma Notícia do JN

- Glossário

- Um Polivalente assustador

- Houve Festa na Escola

- Comemorar um Centenário

- Feira do Livro

- Entrevista à Coordenadora dos Directores de Turma

- Géneros Jornalísticos

-Carta e visita guiada à Rádio Nova Era

- Passatempos

O Plano Nacional de Leitura foi, desdeo início, a “menina dos olhos” danossa BE/CRE.

Nos vários projectos de leitura estiveramenvolvidas todas as Escolas do Agrupamento.

A criação de um texto colectivo: “O elefantecor-de-rosa” com base na leitura do conto“Elmer e o avô Eldo”, actividade paralela da Feirado Livro da BE/CRE, resultou da viagem do“nosso elefante” por quase todas as salas de auladas Escolas Básicas do Primeiro Ciclo e Jardins-de-Infância do Agrupamento. Cada escolaparticipou com a elaboração de textos originaise criativos, dando assim continuidade à históriada personagem. Nesta aventura, os pais foramenvolvidos na construção de belíssimosexemplares de elefantes, em vários materiais,que foram sendo expostos na BE/CRE.

Muitas outras actividades foramdesenvolvidas na Biblioteca ao longo do ano: avinda de cinco escritores, a participação dos paisno serão literário, com a leitura de contos epoemas de Natal, por alunos e professores, acomemoração do dia de Santa Cecília, Padroeirada Música, e a Semana da Leitura que foi muitoparticipada.

Estamos felizes pelo contributo activo eempenhado de todos os intervenientes dacomunidade educativa.

Professora Cândida Ribeiro

Plano Nacional de Leitura

Jovens Repórteres BE/CRE 3

Biblioteca Viva!

A Escola Sá Couto comemora o dia de S. Martinho

Padroeira da Música - Santa Cecília

22 de Novembro

Semana da Leitura

6 a 13 de Março

Momento alto das actividades da BE/CRE

Feira do Livro9 a 16 de Dezembro 2008

A Escritora Luísa Coelho esteve na BE/CRE e

partilhou com os nossos alunos alguns dos seus momentos

passados em Angola e falou sobre a temática dos seus livros.

4 BE/CRE Jovens Repórteres

O Patrono da Nossa Escola

Joaquim de Sá Couto

O Comendador Sá Couto nasceu na Vila de S. Paio de Oleiros, em 26 de Março de 1820. A

mãe, D. Custódia Maria da Costa faleceu pouco depois, pelo que no dizer do Conde de S.

João de Ver, viveu quase desde os primeiros anos entregue aos cuidados de sua avó paterna, D. Josefa

de Barros. Seu pai, o industrial José de Sá Couto, foi o primeiro a

construir uma casa de pedra e cal, por volta de 1843, na Praça Velha,

há muito levada pelo mar.

Activo e inteligente, dedicou-se desde tenra idade ao comércio,

refere ainda o seu testamento, e conseguiu ver coroados os seus

esforços, encontrando-se dentro de pouco tempo habilitado a adquirir

a fábrica de papel da Cardenha do Candal de Baixo, em S. Paio de

Oleiros ( e que fora fundada em 1811, segundo Pinho Leal), onde

explorou por largos anos o fabrico de papel. Concorreu como produtor

e expositor a várias exposições nacionais e internacionais e teve o

prazer e a glória de ver premiados os produtos da sua indústria na

Exposição Industrial de 1861, na Exposição Agrícola de Braga de

1863, na Exposição Internacional Portuguesa de 1865, na Exposição

Universelle à Paris de 1867, na Weltansntellung 1870 em Viena e na Exposição Universal de 1878.

Participou activamente na política do seu tempo, tendo sido chefe do Partido Progressista da Feira

e vereador da Câmara da Feira, onde, segundo Sousa Costa, muito pugnou pelos interesses de Espinho.

Conseguiu transformar uma pequena casa da guarda de passagem de nível, existente na altura

perto da actual Rua 19, num apeadeiro, que passou depois a Estação dos Caminhos de Ferro e foi

inaugurada em 17 de Setembro de 1875.

Sá Couto foi agraciado com a Comenda da

Ordem de Nossa Senhora da Vila Viçosa,

concedida pelo Rei D. Luís, pelos relevantes

serviços prestados à região e ao país.

Abrigando no seu coração o culto do bem,

legou uma parte do produto dos seus passados

labores para que se pudesse mitigar lágrimas de

dor e desconforto, de fome e desolação das

pessoas.

Escola EB 2,3 Sá Couto - Espinho

Jovens Repórteres BE/CRE 5

Jovens Repórteres a Caminho da Vitória

No dia 22 de Abril, os alunos Edgar Ramos e EmanuelTeixeira, do 7º A, e os alunos Thor Struck e Joana, do 7º B,participaram na final distrital do concurso “Entre Palavras”doJornal de Notícias, na Universidade de Aveiro, com a coordenaçãodo professor António Aguiar, da Escola EB 2,3 Sá Couto -Espinho.

Estes alunos conseguiram participar na final distrital, elaborando um trabalho sobre economia mundial eo nosso país em particular.

Saíram da escola pelas 11 horas, em direcção à estação da linha férrea de Espinho, apanharam o comboiopara a cidade de Aveiro. Aí dirigiram-se para a Universidade, chegando por volta das 12:50.

A apresentação do concurso começou às 13:30.O concurso teve a participação de 4 escolas de Espinho, Dr.

Manuel Laranjeira, Domingos Capela, Sá Couto e Academia Musicalde Espinho, e de muitos outras do distrito de Aveiro.

Para os alunos foi muito gratificante esta participação. Foitambém, muito lucrativo para a escola, pois a BE/CRE foi presenteadacom atlas, enciclopédias,livros, cursos deinformática e cursos delínguas em CDs.

É uma experiênciaa repetir no próximo anolectivo.

Também em Espinho para além de ter conseguido, como se disse, o apeadeiro ferroviário, dirigiu a

construção da capela de Nossa Senhora da Ajuda e presidiu à Comissão de Auxílio às vítimas do mar.

Dedicava a esta praia uma amizade sincera: transferira para aqui ultimamente a sua residência definitiva,

vivendo há mais de três anos na sua casa onde acaba de expirar.

É por isso que a opção por uma figura ímpar como foi Joaquim de Sá Couto para nosso patrono foi de

inteira justeza e justiça: com o seu exemplo, o nosso esforço educativo poderá apostar no bom uso das

faculdades intelectuais, no sentido de ser-se útil aos semelhantes e capaz de transformar o Mundo para

torná-lo mais justo e mais habitável. Manuel Alegre diz num dos seus poemas: “Não somos mais do que o sol

do que fazemos”.

Thor 7º B (adaptado)

Emanuel e Edgar 7º A

Thor 7º BParticipantes no Concurso

6 BE/CRE Jovens Repórteres

CONVERSAS COM ESCRITORES

No dia 25 de Março recebemos a visita do escritor José

Fanha.

A aguardá-lo estava um conjunto de alunos que

representavam todas as turmas da Escola e foi uma

actividade que, embora tenha decorrido na Biblioteca,

foi organizada pelo Grupo Disciplinar de Língua

Portuguesa.

No dia 13 de Janeiro de 2009, a BE/CRE e a BME

promoveram um encontro com a escritora Luísa

Coelho. Nesta actividade participaram duas turmas,

5º B e 6º G, coordenadas pelas professoras Cândida

Ribeiro e Manuela Sá. A escritora começou por fazer

a sua apresentação e de seguida falou das obras já

publicadas.Os alunos que já tinham sido preparados

para o encontro iniciaram um período de perguntas,

previamente elaboradas em contexto de sala de aula.

Luísa Coelho

Para além da agradável conversa com a autora, os

alunos puderam contactar com outra realidade de

ensino de um país da CPLP – Comunidade de

Países de Língua Portuguesa - Angola.

Profª Lígia Patacho e Guilherme 5º A

Os alunos leram poemas, puseram-lhe

questões, ouviram o escritor a dizer

poesia de sua autoria e cantaram uma

canção com letra do escritor.

Pelo entusiasmo revelado, foi

certamente do agrado de todos os que

participaram, alunos, professores e

funcionários.

José Fanha

Profª Lígia Patacho e Ricardo 5º A

Jovens Repórteres BE/CRE 7

O PoetaDr. Edgar Carneiro

No dia 12 de Março tivemos o prazer de receber e

ouvir o Dr. Edgar Carneiro na nossa Biblioteca.

Apesar dos seus quase 95 anos de idade, o poeta Edgar

Carneiro encantou-nos a todos, graúdos e mais

pequenos.

Mostrou-se sempre receptivo às solicitações dos

alunos, alegre, bem-disposto e apreciador dos

trabalhos que foram elaborados e apresentados pelos

alunos, sob orientação da Professora Cândida Ribeiro.

Ficou evidente a quantos o ouviram, a sua grande

cultura e humanidade.

Bem-haja Drº Edgar.

Mensagem deixada pelo escritor nonosso livro de Dedicatórias.

As Coordenadoras do Projecto

8 BE/CRE Jovens Repórteres

CONVERSAS COM ESCRITORES

Um arco-ír is na

Biblioteca.

Foi muito agradável e

bonito o encontro de

algumas das crianças e

alunos do 5º I do

Agrupamento com a

escritora Manuela

Ribeiro. Esta escritora

esteve na BE/CRE, no

dia 8 de Maio, para

apresentar o seu livro

Manuela Ribeiro

“O jardim do arco-íris” e fê-lo de uma forma muito exuberante e colorida.

Explicou como imaginou a história e contou com a participação muito especial das crianças do

Jardim-de-Infância de Espinho 3, acompanhadas pelas educadoras Ana Maria Correia e Milú.

Foram momentos muito bem passados, com muita alegria, bem visível no rosto de todos. Cláudia 6º E

Arsénio Mota

Tinha uma figura pequena, era um

homem já de certa idade, mas

captou a atenção de todos.

Escritor e jornalista, Arsénio Mota

veio até nós, em parceria com a

Biblioteca Municipal de Espinho,

na qualidade de escritor de histórias

para criança, em particular a última

“ Leitão ciclista em busca do

paraíso”.

Respondeu a todas as perguntas que

os alunos do 5º A e 6º G lhe

fizeram e exortou-os a ler e a escrever muito para virem, um dia quem sabe, a

serem eles também escritores Emanuel, Edgar e Thor 7º A e B

Jovens Repórteres BE/CRE 9

Conhecer melhor a Escola

Começámos por ir à sala dos funcionários que é grande,

embora nesse dia estivesse um pouco desarrumada com

dossiers e obras. A sala tem duas casas de banho, cacifos

e uma grande mesa.

Seguimos caminho

para a sala dos

p r o f e s s o r e s ,

subindo as escadas

em caracol, e lá

chegámos à dita

sala. Ela é ainda

maior do que a sala

dos funcionários. Tem duas casas de banho, um bar

que funciona nos intervalos de vinte minutos, três

computadores, várias mesas, um placar com os

acontecimentos da semana e até de alguns meses,

cacifos, salas de arrumo e uma sala de reuniões.

Descemos as escadas e fomos ao Gabinete do Conselho

Executivo. Encontrámos a Senhora Presidente que

estava muito atarefada, o que até nos espantou, por

não imaginarmos que aquele cargo exigia tanto

trabalho. Saímos do Conselho e fomos à

reprografia.Depois de sairmos do corredor fomos ao

Sase, onde a professora Cândida nos disse que aquele

espaço tinha sido, em tempos, um centro de

enfermagem.

Entramos na secretaria , que muitos de nós já

conheciam. Saímos e dirigimo-nos a uma sala que é

também do Conselho Executivo, mas onde se fala com

mais privacidade. Seguimos caminho e, por fim,

chegámos à cantina. Na cantina tivemos urna

pequena “conversa” com a Dona Edite, a

cozinheira, sobre o que os alunos mais

gostam de comer. No bufete, a azáfama

também era grande, onde alunos, professores

e funcionários reconfortam o estômago.

Por fim, dirigimo-nos para a Bib1ioteca,

tendo assim acabado a nossa visita e

iniciado uma troca de impressões sobre o que vimos

e redigimos a notícia.

Reprografia

Sala de Professores

Sala de Assistentes OperacionaisCozinha

10 BE/CRE Jovens RepórteresComentário a uma notícia do JN

O Jornal de Notícias do dia

11-11-08 chamou particular

atenção para a notícia de 1ª

página, cujo título era: “

Professores querem rasgar

acordo com o Governo”.

Nós, porque somos jovens

bem informados, achámos que o

jornalista que escreveu a notícia,

devia passar um mês na escola

a observar “in loco” o trabalho

dos professores e alunos e

concluiria que este título é feito

incorrectamente.

A Escola é um agradável

lugar para se estar. Neste espaço

aprendemos a fazer muitas

coisas e desenvolvemos com os

professores, uma relação de

ensino/aprendizagem e de

amizade.

Glossário

Também f requentámos os

vários clubes, escolhendo os da

nossa preferência e de acordo com

os respectivos horários. A Escola

também é um espaço de tempos

livres, onde podemos conversar

com os amigos e colegas,

frequentar o espaço da Ludoteca

no Polivalente e na BE/CRE pode-

mos ver filmes, ouvir música ou ler

livros, jornais e revistas.

Se o Sr. Jornalista estivesse

entre nós, no dia-a-dia, nunca mais

iria escrever um título como aquele

porque os professores são gente

de bem e de palavra. A não ser que

estejam mal feitos, não rasgam

acordos!

Grupo de Jovens Repórteres

Notícia:

A notícia decorre de umdeterminado facto ouacontecimento e traduz o seurelato objectivo e imparcial. Naestrutura de um jornal, asnotícias são agrupadas deacordo com o tema que tratam- política, economia, cultura,desporto, ciência, etc - eintegradas nessa secção oueditorial que corresponde auma(s) determinada (s) páginado jornal.

Manchete:

Principal título da primeirapágina do jornal. Ocupa o lugarmais destacado da página maisimportante e, por essa via,reflecte a notícia que o jornalescolheu como sendo a quemais impacto tem nessaedição. Pode existir mais doque uma manchete num jornal

Reportagem:

A reportagem traduz umenvolvimento mais profundo do

jornal ista com umdeterminado facto ouacontecimento. A notíciainforma, dando resposta àsquestões fundamentais - oquê, quem, quando, onde,como e porquê - a reportagemdetalha essa informação,procura explicações e outrasabordagens da notícia. Implicapesquisa, entrevistas e umaedição mais elaborada dainformação.

Jovens Repórteres BE/CRE 11

Editorial:

Texto que traduz a opinião dojornal (da direcção do jornal)perante um determinado factoou acontecimento. Pode serassinado pelo director ou porum membro da direcção dojornal ou veicular a opinião dojornal como um todo,reflectindo uma posiçãocolectiva.

Artigo de Opinião:

Tal como o editorial, traduzuma opinião ou uma visãosobre um determinado facto ouacontecimento, mas é assinadopor uma pessoa que não fazparte do jornal. A escolha daspessoas que escrevem artigosde opinião reflecte, também, asopções editoriais de um jornal.Estes artigos visamcontextualizar a informação efornecer parâmetros deinterpretação.

Crónica:

Género jornalístico que retratarealidades quotidianas numtom de comunicação queintegra o relato de factos, a suainterpretação (que pode serfeita na primeira pessoa, pelocronista) e um determinadocontexto.

Breves:

Pequenas notícias querelatam de forma curta,objectiva e em síntese umdeterminado facto ouacontecimento.

Fotografia:

A fotografia num jornal tem porobjectivo ilustrar a notícia ou,em alguns casos, ser em simesmo a notícia. Resulta de umtrabalho de equipa entre o

jornalista que escreve o textoe que assume determinadasopções editoriais e dofotógrafo que, ao captar umadeterminada imagem, temsubjacente a objectividade domomento a captar asubjectividade de comoescolheu captar essemomento.

A fotografia ganhou umaimportância crescente naimprensa - das primeiraspáginas sem imagem doséculo XVIII até às primeiraspáginas do século XXI ondea imagem tem um papelpreponderante.

Um polivalente assustador

No âmbito da comemoração do

Halloween, decorreu no

polivalente da escola uma

valente festa em que se

misturava a magia, fantasia e o

terror, revelados pelos trabalhos

que os alunos apresentaram.

Nessa tarde, nós próprios

vivemos esse clima porque

estivemos no meio da agitação

ali vivida.

Os trabalhos iam desde castelos

assombrados, maquetas,

bruxas, homens sem cabeça

caixões, esqueletos e

“enforcados”.

Todos certamente repararam

que exist iu uma

grande diferença

relat ivamente aos

anos anteriores. Este

ano houve uma casa

de terror, que

surpreendeu todos

com alguns valentes

sustos.

Foram os alunos do Curso de

Educação e Formação, o AC2,

que construíram esta casa para

animar o Halloween.

Nesta casa do terror houve

g r a n d e

divertimento,

os alunos

f i c a r a m

quase em

“estado de

choque” e

muitas vezes até os

adultos.Como havia grupos de

alunos convidados a visitar a

Pesquisa na Net (adaptado)

12 BE/CRE Jovens Repórteres

casa do terror, nós aproveitamos para falar

com eles.

E eles deram-nos as seguintes opiniões: “A casa do

terror é muito assustadora!”,

“ A

casa do

terror devia

ser mais

assustadora!”

e ainda

“ N ó s

divert imo-

nos muito!”.

Igualmente as opiniões sobre os trabalhos

expostos foram: “Os trabalhos podiam ainda ser

melhores!”, “Há trabalhos engraçados!” e “Alguns

trabalhos são aterradores!”

O que mais nos impressionou foram os gritos

de susto da casa do terror ouvidos cá fora, e o apagar

e acender das luzes que criavam um ambiente de

suspanse e algum “terror”.

Os Jovens Repórteres:

Edgar Ramos/ 7ºAEmanuel Teixeira/ 7º A

Thor Struck/ 7º B

Houve festa na Escola

No dia 11 de

Novembro, na

Escola E.B.2/3 Sá

Couto, toda a

comunidade escolar

festejou o S.

Martinho.

Neste dia pararam as actividades

lectivas, sendo substituídas por várias

actividades lúdicas, tais como: slide, jogos

tradicionais, jogos de computador e um

magusto, sendo as castanhas distribuídas aos

alunos pelos respectivos directores de turma

nas salas.

As preferências pelas actividades foram

diferentes de aluno para aluno. Dos presentes

no Clube de Jornalismo, uns gostaram mais

da “hora do conto”, outros do slide e ainda

outros dos jogos de tabuleiro.

Na BE/CRE, decorreu a actividade da

Hora do

Conto ,

t e n d o

passado

por lá

v á r i a s

turmas,

tanto do 2º como do 3º ciclos. A história

escolhida foi “Era uma vez o mar”, sob a forma

de poesia e foi lida pela professora Cândida

Ribeiro. Noutras duas salas do pavilhão A,

estiveram a professora Lígia Patacho e a

Psicóloga Carolina Freire que desenvolveram

também horas de conto.

Os alunos, na generalidade, divertiram-

se muito e acharam que foi um dia agradável

e diferente em que todos os elementos da

comunidade educativa puderam conviver

alegremente e aprender de forma diferente.

Grupo de Jovens Repórteres

Jovens Repórteres BE/CRE 13

Comemorar um centenário

100 anos da Linha do Vouga

A Biblioteca da nossa escola quis associar-se à comemoração do Centenário da Linha do Vouga que,

no passado 23 de Novembro de 2008, completou 100 anos. Os Espinhenses e outros sempre apelidaram,

carinhosamente, este comboio de “O Vouguinha” pelas características sui generis deste transporte, mas que

sempre animou a “baixa” de Espinho.

Assim, a coordenação da BE/CRE promoveu, para

a comunidade escolar, um colóquio com o Professor

Francisco Brandão, na sua qualidade de Historiador

Local, tendo convidado alunos de duas turmas, 5º H e 6º

N, e respectivos pais/encarregados de educação para,

em conjunto, conhecermos um pouco mais da História

de Espinho. A iniciar o colóquio foi passado um trabalho,

em power point, sobre a história do traçado da linha e

das localidades que serviu e ainda serve parcialmente. Paralelamente foi organizada uma exposição fotográfica,

com fotografias cedidas pelo fotógrafo Carlos Salvador, documentos vários, pesquisados para o evento, e

livros sobre o tema dos comboios, disponibilizados pela Biblioteca Municipal de Espinho.

Também se contou com a colaboração de um professor da escola que cedeu comboios miniatura,

tendo sido montada uma maqueta para a sua movimentação, o que muito agradou a alunos e adultos.

Considerámos que esta comemoração permitiu à comunidade escolar não se esquecer da sua história

e também lembrar a importância que a Linha do Vouga teve no desenvolvimento de Espinho e no intercâmbio

de pessoas e mercadorias entre o litoral e o interior.

Profª Lígia Patacho

14 BE/CRE Jovens Repórteres

A Feira do Livro viveu este ano na BE/CRE,

na 2ª semana de Dezembro, a sua VII edição.

Este evento anual, que ocorre no final do 1º

período, tem vindo a crescer em interesse, pois,

envolve toda a

c o m u n i d a d e

educativa.

A escolha

criteriosa dos

livros, que é

feita pelas

coordenadoras e apresentados na feira, resulta

de um trabalho junto dos participantes para se

saber quais as preferências dos vários escalões

etários, da ligação aos livros propostos pelo Plano

Nacional de Leitura e também das várias

novidades que as editoras lançam no mercado

nesta altura do ano.

Paralelamente, no decorrer da feira, são

programadas horas do conto para alunos das

várias Escolas Básicas do Primeiro Ciclo e

Jardins-de-Infância do Agrupamento. Este é um

momento alto de partilha de emoções e alegria

por parte dos participantes, tendo sempre por

base as histórias lidas.

A vinda de muitos pais, avós e outros

familiares que nos visitam com os filhos, dá-nos

um prazer imenso por podermos conhecê-los,

mas sobretudo podermos conversar sobre livros,

autores e preferência de temas.

A Feira do Livro Nesta altura é gratificante ver pais e filhos

fazerem reservas em segredo para o livro

servir de prenda de Natal, no qual apõem

dedicatórias, pedindo muitas vezes a nossa

colaboração.

Anualmente, a Noite Cultural, a que

este ano chamamos “Serão Literário”, teve

como convidados os pais de alunos de duas

turmas, 5ºJ e 5ºM, que assistiram à leitura

de dois

contos de

Natal lidos

p o r

C â n d i d a

Ribeiro e

L í g i a

Patacho,

p o e m a s

ditos por

alunos e

pais, e

canções de Natal a cargo das professoras

de Educação Musical, Clementina Silva e

Regina Coelho que nos f izeram viver

momentos de magia e partilha.

O envolvimento de toda a equipa da

BE/CRE foi total, por isso, a todos o meu

sincero obrigada como coordenadora deste

projecto da BE/CRE.Profª Cândida Ribeiro

Jovens Repórteres BE/CRE 15

Entrevista à Coordenadora dosDirectores de Turma Professora

Carminda Batista

1. Explique-nos o que é preciso fazer para ser

coordenador dos Directores de Turma?

CDT – O cargo de Coordenador de Directores de

Turma é

exercido

por um

professor

eleito por

todos os

Directores de Turma e tem de ser ele próprio

director de turma.

2. O que é um Coordenador dos Directores

de Turma? Quais as suas funções específicas?

CDT – É um professor que coordena, organiza e

auxilia todos os directores de turma no seu

trabalho. Realiza reuniões para tornar mais

uniforme o trabalho dos directores de turma,

distribuindo guiões para que o trabalho resulte

produtivo para os alunos.

3. Para além de Coordenadora dos Directores

de Turma, que outras funções exerce na

Escola?CDT – Faço parte do Gabinete de Apoio ao Aluno,

faço parte também do Conselho Pedagógico,

coordeno com outra professora o Boletim de

História e sou professora de História, de

Formação Cívica e EA, para além de outras

tarefas em que me vou envolvendo.

4. Qual a sua opinião acerca das pessoas

com quem trabalha directamente?

CDT – A minha opinião é que gosto muito dos

alunos e de conviver e trocar ideias com eles,

embora ultimamente seja muito difícil, pois os

problemas sociais interferem nas aulas. Quanto

aos professores, sinto-me privilegiada por não ter

problemas com os colegas.

Tenho também um bom relacionamento com

todos os funcionários, sempre muito simpáticos

e disponíveis.

5. Quais as maiores dificuldades com que se

depara no dia-a-dia no seu trabalho?

CDT – A primeira dificuldade é com os alunos que

têm problemas económicos e sociais e, por outro

lado, a falta de respeito por parte de alguns alunos

que se tem vindo a notar ultimamente.

16 BE/CRE Jovens Repórteres

6. Gosta de exercer a função de

Coordenadora dos Directores de Turma?

Porquê?

Gosto, porque leva-me a contactar com todos os

directores de turma e todos as coisas boas e más

de cada turma, podendo desta forma contribuir

para ajudar a resolver alguns problemas.

7. De todas as funções que exerce na Escola

qual a que lhe dá mais prazer?

CDT – O que eu gosto mesmo é de ser professor

porque gosto de contactar e trocar ideias com os

alunos. Sabes, os alunos aprendem com os

professores mas os professores também

aprendem com os alunos.

8. Como é que estrutura e organiza o seu

trabalho?

CDT – Cada vez com mais dificuldade dada a

quantidade de trabalho e as diferentes

solicitações. Tenho que organizar o meu tempo

dado que chego a receber e-mails até depois da

meia noite.

9. Quais são os principais problemas que os

directores de turma lhe colocam?

CDT – Têm a ver com a legislação, casos que

os encarregados de educação colocam aos

directores de turma e que, às vezes, são de difícil

solução.

10. Relate um episódio que tenha vivido com

algum aluno ou encarregado de educação que

a tenha sensibilizado positivamente. E outro

que a tenha indignado.

CDT – Positivamente, uma carta enviada pelos

encarregados de educação que me sensibilizou

devido aos elogios ao meu trabalho com o filho.

Negativo, enquanto director de turma por causa

de alguns encarregados de educação quando

dizem que “não quero saber”, nem vêm à escola.

Jovens Repórteres

Visita de Estudo à Rádio Nova Era

Espinho, 19 de Nov. de 2008

Exmos Senhores:

Fazemos parte de um grupo de jovens que

integram o Clube de Jornalismo na Biblioteca/CRE e,

movidos pela curiosidade e interesse, decidimos

contactá-los para saber se é possível ir visitar as

vossas instalações.

Jovens Repórteres BE/CRE 17

O objectivo da nossa visita é aprofundarmos

os conhecimentos já adquiridos sobre o jornalismo,

percebermos o que se faz na redacção de uma rádio

local e conhecer jornalistas a “sério”.

Na nossa hora de jornalismo temos falado

de vários textos como entrevista, reportagem, notícia

e textos de opinião.

A coordenadora da BE/CRE e orientadora

do clube do jornalismo tem uma página no jornal

regional do nosso concelho de Espinho que se

chama “ Defesa de Espinho”, em que conta histórias

do quotidiano escolar, vividas por ela, umas são

alegres e outras um pouco mais tristes que chegam

ao ponto de nos emocionar.

Esperamos uma resposta e se possível

propúnhamos a data de 28 de Maio para visitarmos

a rádio Nova Era.

Grupo de Jovens Repórteres

Uma visita extraordinária

No dia 28 de Maio, pelas 13:30, nós, os alunos que

frequentamos o Clube de Jornalismo, sob a coordenação

das professoras Cândida Ribeiro e Lígia Patacho, saímos

da “toca” e

f o m o s

p a s s e a r

pelas ruas do

G r a n d e

Porto para

v i s i t a r

alguns dos

melhores lugares desta cidade.

Como já disse, partimos, pelas 13:30, da estação de

Espinho e chegamos a Gaia cerca das 14:30. Primeiro,

fomos à Rádio Nova Era, onde o Director Financeiro nos

guiou e deu a conhecer uma rádio muito popular.

De seguida, fomos à Livraria mais bonita do mundo,

a Lello. Todos ficámos espantados com a delicadeza e os

pormenores do exterior como do interior da livraria. De

s e g u i d a ,

caminhámos mais

um pouco e

chegámos ao

Majéstic, um café

ex t ra or d i n ár i o.

Posso dizer que

tudo nele era requintado, os sofás, as cadeiras, os

candeeiros, os espelhos, o serviço oferecido, a farda dos

empregados e até música no piano, ao vivo.

Depois foi a hora da Fnac, e quando saímos vimos o

relógio que está por cima da fachada desta livraria. Ao toque

das 18:00 horas saíram as figuras de S. João, o Santo

Popular do Porto, Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco

e o Infante D. Henrique.

Regressámos a Espinho, novamente de comboio,

cansados mas felizes pela tarde cultural bem vivida.

Edgar Ramos 7º A

No ano anterior, os alunos do Clube de Jornalismo

já tinham visitado estes lugares. Como também mostrámos

curiosidade, decidimos realizar uma visita aos mesmos

lugares.

18 BE/CRE Jovens Repórteres

Jovens Repórteres visitam aRádio Nova Era,

as Livrarias Lello e FNAC e oCafé Majéstic

PassatemposLê as frases e preenche os espaços da cruzadinha

Pessoa que faz o pão.

Pessoa que desenha casas.

Pessoa que constrói as casas.

Pessoa que redige as notícias.

Pessoa que ensinaoutras pessoas. Pesssoa que desenha.

Pessoa que joga ténis.

Pessoa que toca piano. Pessoa que faz reportagens.

Pessoa que arranja sapatose às vezes os faz.

A N E D O T A S

Coordenação: Profas Cândida Ribeira e Lígia PatachoTextosCláudia, Edgar, Emanuel, Guilherme, Ricardo e ThorProfessoras coordenadorasProcessamento de texto e imagem:A.A.E Mafalda SilvaRevisãoProfas Cândida Ribeiro, Lígia PatachoImpressão:Escola EB 2,3 Sá Couto - EspinhoTiragem:70 exemplares

Ficha Técnica

Jovens RepórteresJornal da Biblioteca / Centro de Recursos EducativasEscola EB 2,3 Sá Couto - EspinhoE-mail: [email protected]: www.sacouto.netwww.biblioteca.sacouto.net

- Que pele tão fina o senhor tem!Quantas vezes faz a barba por dia?- Umas vinte...- Isso é exagero!- Não é, não. Sou barbeiro.

- Não me mostras o teu boletim denotas, filho?- Não posso, emprestei-o a um amigoque queria assustar o pai!

- Diz-me uma palavra começada por C.- Vassoura!- E onde está o C? - No cabo.