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7/29/2019 Jose+Afonso Letras http://slidepdf.com/reader/full/joseafonso-letras 1/66 Canciones de Zeca Afonso

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7/29/2019 Jose+Afonso Letras

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Canciones de Zeca Afonso

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 A Cidade José Carlos Ary dos Santos/ José AfonsoÁlbum: Contos velhos rumos novosTranscrição: Miguel Gouveia

F 133211C X32010

Gm 355333

Em 022000

Dm XX0231

C#m+5/A X02225

 A# 688766

Dm/E XX7765

F

F C F

A cidade é um chão de palavras pisadasF Gm 

a palavra criança a palavra segredo.Em Dm Dm/E

A cidade é um céu de palavras paradasF C F

a palavra distância e a palavra medo.

F C F

A cidade é um saco um pulmão que respiraF Gm 

pela palavra água pela palavra brisaEm Dm Dm/E

A cidade é um poro um corpo que transpira

F C F

pela palavra sangue pela palavra ira.

C Gm C#m+5/A 

A cidade tem praças de palavras abertas A# Gm C

como estátuas mandadas apear. A# F

A cidade tem ruas de palavras desertasGm C

como jardins mandados arrancar.

F C F

A palavra sarcasmo é uma rosa rubra.F Gm 

A palavra silêncio é uma rosa chá.Em Dm Dm/E

Não há céu de palavras que a cidade não cubra A# F

não há rua de sons que a palavra não corraF C F

à procura da sombra de uma luz que não há.

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A f or mi ga no car r ei r o J osé Af onsoÁl bum: Venham mai s ci nco Tr anscr i ção: Nuno Sanches/ Nuno Mor ão

D XX0232G 320003A7 X02020Bm 224432E 022100

D G DA f or mi ga no car r ei r o

A7 G DVi em sG D

nha ent i do cont r ár i o ( bi s)

Cai u ao Tej o ( bi s)A7 G D

Ao pé de um sept uagenár i o (bi s)

A7 G D 2x

D G DLerpou t r epou às tábuas (bi s)

A7 G DQue f l ut uavam nas águas (bi s)

A7 G D A7 G

Bm EE de i el a

A7 Dc ma de uma d s

Vi r ou- se pr ’ ó f or mi guei r oG DMudem de r umo ( bi s)

A7 G D J á l á vem outr o car r ei r o ( bi s)

A f or mi ga no car r ei r oVi nha em sent i do di f er ent eCai u à ruaNo mei o de toda a gent eBul i u abr i u as gâmbi asPar a t r epar às var andas

E do ci mo de uma del asVi r ou- se par a o f or mi guei r oMudem de r umo J á l á vem outr o car r ei r o

A f or mi ga no car r ei r oAndava à r oda da vi daCai u em ci maDe uma espi nhel a caí daFur ou f ur ou à br avaNuma cova que al i est ava

E do ci mo de uma del as

Vi r ou- se par a o f or mi guei r oMudem de r umo J á l á vem outr o car r ei r o

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 Alípio de Freitas José AfonsoÁlbum: Com as minhas tamanquinhasTranscrição: Miguel Gouveia

 Em 022000

D XX0232

G 320003

Em 

Baía de GuanabaraD Em 

Santa Cruz na fortaleza

Está preso Alípio de FreitasG Em 

Homem de grande firmeza

Em Maio de mil setenta

Numa casa clandestinaCom campanheira e a filhaCaiu nas garras da CIA

G

Diz Alípio à nossa gente:D G

"Quero que saibam aíEm D

Que no Brasil já morreramG Em 

Na tortura mais de mil

Ao lado dos exploradosNo combate à opressão"Não me importa que me matemOutros amigos virão"

Lá no sertão nordestinoTerra de tanta pobrezaCom Francisco JuliãoForma as ligas camponesa

G

Na prisão de TiradentesD G

Depois da greve da fome

Em DEm mais de cinco masmorras

G Em 

Não há tortura que o dome

Fascistas da mesma igualha(Ao tempo Carlos Lacerda)Sabei que o povo não falhaSeja aqui ou outra terra

Em Santa Cruz há um monstro(Só não vê quem não tem vistaDeu sete voltas à terraChamaram-lhe imperialista

Diz Alípio à nossa gente:"Quero que saibam aíQue no Brasil já morreram Na tortura mais de mil!

Baía da GuanabaraSanta Cruz na fortalezaEstá preso Alípio de FreitasHomem de grande firmeza

Em Maio de mil setentaNuma casa clandestinaCom campanheira e a filhaCaiu nas garras da CIA 

Diz Alípio à nossa gente:"Quero que saibam aíQue no Brasil já morreram

Na tortura mais de mil

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 Altos castelosJosé AfonsoÁlbum: Baladas e cançõesTranscrição: Miguel Gouveia

E 022100B7 X21202D/F# 200202

Original – Transpositor na 1ª posição

E B7 D/F# EE|--------------2-------------0-----B|-------0------0-------0-----0-----G|-----1--------2-----2-------1-----D|---2------------------------------ A|-----------2----------------------E|-----------------2-------0--------

(Manter esta estrutura ao longo de toda a música, excepto no versoanterior ao refrão, onde se mantém o acorde E)

E B7 D/F# EAltos castelos de branco luarE B7 D/F# E

Linda menina que vai casarE B7 D/F# E

Torres cinzentas que dão para o ventoE

Dentro do meu pensamento

E B7 D/F# E

Eu lá na serra não sou ninguémE B7 D/F# E

Se fores prà guerra eu irei tambémE B7 D/F# E

Irei também numa barca belaE B7 D/F# E

Cinta vermelha e saia amarela

Na praia nova caiu uma estrelaMoças trigueiras ide atrás delaRola rolinha garganta de prataCanta-me uma serenata

Eu lá na serra não sou ninguémSe fores prá guerra eu irei tambémIrei também numa barca belaCinta vermelha e saia amarela

Um cavalinho de crina na pontaLeva à garupa uma bruxa tontaDuas meninas a viram passarMesmo à beirinha do mar

Eu lá na serra não sou ninguém(…)

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Ó mi nha amor a madur aPopul ar - Ar r anj o J osé Af onsoÁl bum: Eu vou ser como a toupei r a Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232G 320003A7 XX2223

Or i gi nal – Transposi t or na 1ª posi ção

D G A7Ó mi nha amor a madur a

D G A7 DÓ mi nha amor a madur a

G A7 D A7 DAi , di z- me quem t e amadurou

A7 DAi , di z- me quem t e amadurouD G A7Foi o sol f oi a geada

D G A7 DFoi o sol f oi a geada

G A7 D A7 DAi , f oi o cal or que el a apanhou

A7 DAi , f oi o cal or que el a apanhou

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A mort e sai u à rua  J osé Af onsoÁl bum: Eu vou ser como a toupei r a Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

Em X22000G 320003D XX0232Am X02210

Or i gi nal – Transposi t or na 4ª posi ção 

G Em G . . .

Em G D EmA mort e sai u à rua num di a assi m

G D EmNaquel e l ugar sem nome pr a qual quer f i m

G CUma got a rubr a sobre a cal çada cai

Am G D EmE um r i o de sangue dum pei t o abert o sai

O vent o que dá nas canas do canavi alE a f oi ce duma cei f ei r a de Port ugalE o som da bi gorna como um cl ari m do céuVão di zendo em t oda a par t e o pi ntor morr eu

 Teu sangue, Pi nt or , r ecl ama out r a mor t e i gualSó ol ho por ol ho e dent e por dent e val eÀ l ei assassi na à mort e que t e mat ou Teu cor po pert ence à t er r a que t e abraçou

Aqui t e af i r mamos dent e por dent e assi mQue um di a r i r á mel hor quem r i r á por f i mNa cur va da est r ada há covas f ei t as no chãoE em t odas f l or i r ão r osas duma nação.

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Aveni da de Angol a J osé Af onsoÁl bum: Traz out r o ami go t ambém Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232Dsus4 XX0233Dsus2 XX0230G 320003A7 X02020

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 1ª posi ção

D G A7 D ( 2X)

D Dsus4 D Dsus2Dum bot ão de br anco punhoGDum br aço de f ora pr eto

D Dsus4 D Dsus2Vou pedi r cont as ao mundoA7 D Dsus4 D Dsus2Al ém naquel e cor et o

D G D Dsus4 D Dsus2Lá vai uma l á vão duasA7 D Dsus4 D Dsus2 Tr ês pombas a descansarD G D Dsus4 D Dsus2Uma é mi nha out r a é t uaA7 D Dsus4 D Dsus2Out r a é de quem n' a agarr ar

Na sal a há ci nco meni nasE um botão de sardi nhei r aFei t as de f r ut a madur aNos br aços duma r amei r a

Lá vai uma l á vão duas. . .

D G A7 D ( 2X)  

O Sol é quem f az a curaCom al f i net e de damaNa sal a há ci nco meni nasFei t as duma capul ana

Lá vai uma l á vão duas. . .

Quando a noi t e se avi zi nhaDo out r o l ado da ruaVem Ana, vem Seraf i naVem Mar i ana, a mai s pur a

Lá vai uma l á vão duas. . .

D G A7 D ( 2X)  

Há sempre um bot ão de punho

Num br aço de f ora pret oVou pedi r cont as ao mundoAl ém naquel e cor et o

Lá vai uma l á vão duas. . .

Ó noi t e das col umbi nasLeva- as na t ua al gi bei r aNa sal a há ci nco meni nasFei t as da mesma manei r a

Lá vai uma l á vão duas. . .

D G A7 D ( 2X)

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Bai l i a Ai r as Nunes/ J osé Af onsoÁl bum: Contos vel hos r umos novos Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

F 133211Bb 113331

C X32010

F / / Bb F /

FBai l emos agora por Deus, ai vel i das,Fso aquest as avel anei r as f r ol i das

Bb Fe quen f ôr vel i da, como nós, vel i das,

Cse ami go amar , D| - - - - - - - - 2- - 3- - 5- -

A| - - 3- - 5- - - - - - - - - - -  F Bbso aquest as avel anei r as f r ol i das

Fver r á bai l ar .

Bai l emos agora por Deus, ai l uadasso aquest as avel anei r as gr enadase quen f ôr l uada, como nós, l uadas,se ami go amar ,so aquest as avel anei r as gr enadasver r á bai l ar .

Bai l emos agora por Deus, ai vel i das,so aquest as avel anei r as f r ol i dase quen f ôr vel i da, como nós, vel i das,se ami go amar ,so aquest as avel anei r as f r ol i dasver r á bai l ar .

Bai l emos nós j á todas t r es, ai i r mañas,so aquest e r amo d' est as avel añase quen f ôr l ouçana, como nós, l ouçanasse ami go amar ,so aquest e r amo d' est as avel anasver r á bai l ar .

Por Deus, ai ami gas, ment r ' al non f azemos,so aquest e r amo f r ol i do bai l emose quen ben parecer , como nós par ecemos,se ami go amar ,so aquest e ramo sol [ o] que nós bai l emosver r á bai l ar .

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Bal ada do Out ono  J osé Af onsoÁl bum: Os vampi r os Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a/ Oct ávi o Sérgi o

Am X02210

G 320003E 022100

Am G Am G 

Am E

Àguas passadas do r i oG Am

Meu sono vazi oG Am

Não vão acor darE Am

Àguas das f ont es cal ai

Dm AmÓ r i bei r as choraiE Am

Que eu não vol t o a cant ar

Ri os que vão dar ao marDei xem meus ol hos secarÀguas das f ont es cal aiÓ r i bei r as choraiQue eu não vol t o a cant ar  

Àguas do r i o cor r endoPoent es mor r endoP' r as bandas do marÀguas das f ont es cal aiÓ r i bei r as choraiQue eu não vol t o a cant ar  

Ri os que vão dar ao marDei xem meus ol hos secarÀguas das f ont es cal aiÓ r i bei r as choraiQue eu não vol t o a cant ar  

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Bal ada do si no J osé Af onsoÁl bum: Cant ares do andar i l ho Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

Am X02210 | 577555G 320003 | 355433C X32010

E| - - 12- - - - 12- - - -12- - - - - - -10- - -10- - -10- - - - 8- - - 8- - - - - 5- - - - -B| - - - - - 10- - - - 10- - - - 10- - - - - - - 8- - - - 8- - - - 8- - - - 6- - - 5- - - 5- - - - -G| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5- - - - -D| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7- - - - -A| - - 0- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 7- - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5- - - - -

AmUma barqui nhaG  AmLá vem l á vemC AmDi m DemG AmNa barqui nha de Bel ém Senhor Barquei r oQuem l eva aí Dão Di mNa barqui nha d' Al adi m Levo a cat i va

Duma só vezDoi s, t r êsNa barqui nha do Mar quês

Ao r omper d' al vaCasada vemDi m DemNa bar qui nha é que vai bem Se a t em guardadaDei xe- a f ugi rDão Di mNa barqui nha do Vi zi r

Lá vai r oubadaLá vai na mãoDi m DãoNa barqui nha do l adr ão

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Barr acas ocupação ( 3ª cant i ga) J osé Af onsoÁl bum: Enquant o há f orça Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

A X02220Dsus2/ B X2X230

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 2ª posi ção

A Dsus2/ B AE| - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - -B| - - - 2- - - - - 2- - - - - - 3- - - - - - 3- - - - - - - - 3- - - - - - 3- - - - - - - - 2- - - - - - - 2- - - - -G| - - - - - 2- - - - - 2- - - - - - 2- - - - - - 2- - - - - - - - 2- - - - - - - 2- - - - - - - - 2- - - - - - - 2- -D| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -A| - - 0- - - - - - - - - - - 2- - - - - - - - - - - - - - 2- - - - - - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

AMaravi l ha Mar avi l ha

Dsus2/ B AVenham ver o barco doi do

Dsus2/ BSem amar r as que o segur em

APel a port a ent r a a maré

Dsus2/ BVenham ver a barco doi do

A

Àgua cai pel a chami néMaravi l ha Mar avi l ha J á vej o os móvei s dançarEnt r a a àgua pel a port aO t el hado vai t ombarQuando o mar se enf ureceAndamos em r odopi oSobre cami nhos de pr at aCor r em l ágr i mas a f i o

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Canção de embalarJosé AfonsoÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia Dm XX0231

Dsus2 XX0230

C X32010

Cmaj7+11 x32013

Gm 355333

 A7 X02020 

Original - transpositor na 2ª posição

Intro sem transpositor

E|--6--------3----0-------1--0--------0------1-----0--1------

B|----3---3----3----2---2-------3---3---3------3---------3---

G|------3-------------2-----------2--------2-----2-----------

D|----------------------------------------------------------- A|----------------0------------------------------------------

E|--3--------------------------------------------------------

Dm Dsus2 Dm  (E|-3--1-) C Cmaj7+11 C

Dorme meu menino a estrela d’alvaDm Dsus2 Dm  (E|-3---1-)  C Cmaj7+11 C

Já a procurei e não a viCmaj7+11 C Gm Dsus2 Dm Dsus2 Dm 

Se ela não vier de madrugadaGm A Dsus2 Dm Dsus2 Dm 

Outra que eu souber será pra ti (bis)

Dm C Dsus2  Dm Dsus2 Dm ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô (bis) 

Outra que eu souber na noite escuraSobre o teu sorriso de encantarOuvirás cantando nas alturasTrovas e cantigas de embalar

Trovas e cantigas muito belasAfina a garganta meu cantorQuando a luz se apaga nas janelasPerde a estrela d'alva o seu fulgor

Perde a estrela d'alva pequeninaSe outra não vier para a renderDorme quinda à noite é muito meninaDeixa-a vir também adormecer

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Canção do Desterro (Emigrantes) José AfonsoÁlbum: Traz outro amigo tambémTranscrição: Miguel Gouveia

Dm XX0231

 A X02220

F XX3211

Original: Transpositor na 5ª posição

(Riff)

Dm A 

E|---1---1---0---0---0---0------

B|---3---3---3---2---2---2------

G|---2---2---2---2---2---2------

D|-0----------------------------

 A|-----3---1---0-------0--------

E|-----------------0------------

F A Dm (4x)

Dm 

Vieram cedoMortos de cansaçoAdeus amigos

F

Não voltamos cá A 

O mar é tão grande

E o mundo é tãoDm A 

E|---1---1---0---0---0---0------

B|---3---3---3---2---2---2------

G|---2---2---2---2---2---2------

D|-0----------------------------

 A|-----3---1---0-------0--------

E|-----------------0------------(Riff 2X) largo,Maria Bonita onde vamos morar

Na barcarolaCanta a Marujada- O mar que eu viNão é como o de láE a roda do lemeE a proa molhadaMaria Bonita

Onde vamos parar

Nem uma nuvemSobre a maré cheiaO sete-estreloSabe bem onde irE a velha teimavaE a velha diziaMaria BonitaOnde vamos cair

À beira de àguaMe criei um dia- Remos e velasLá deixei a arderAo sol e ao ventoNa areia da praiaMaria BonitaOnde vamos viver

Ganho a camisaTenho uma fortunaEm terra alheiaSei onde ficarEu sou como o ventoQue foi e não veioMaria BonitaOnde vamos morar

Sino de bronzeLá na minha aldeiaToca por mimQue estou para abalarE a fala da velhaDa velha matreiraMaria Bonita

Onde vamos penar

Vinham de longeTodos o sabiamNão se importavamQuem os vinha verE a velha teimavaE a velha diziaMaria BonitaOnde vamos morrer 

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Cant a camar adaPopul ar / J osé Af onsoÁl bum: De capa e bat i na Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

Em 022000B7 X21203D XX0232C X32010

Or i gi nal – Tr ansposi t or na 2ª posi ção

Em B7 (2X)Em D C B7 ( 2X)

Em B7Cant a camarada cant a ( bi s)

Em D C B7Cant a que ni nguémt e af r o

Em B7Que est a mi nha espada cort a ( bi s)

nt a ( bi s)

Em D C B7 Dos copos at é à pont a ( bi s)

Eu hei - de mor r er de um t i r oOu duma f aca de pont aSe hei - de mor r er amanhãmorr a hoj e tant o cont a

 Tenho si na de mor r erna pont a de uma naval ha Toda a vi da hei - de di zerMor r a o homem na batal ha

Vi va a mal t a e t r ema a t err aAqui ni nguémarr edounem há- de t r emer na Guer r aSendo um homem como eu sou

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Cantar Alentejano José AfonsoÁlbum: Cantigas do MaioTranscrição: Miguel Gouveia

E|----3---3-----3-------3-----3------1----0----0----0-----0----0----0--0-------

B|----3---3-----3-------2-----2------1----0----0----0-----0----0----0--0-------

G|----3---3---3---------3-----3----2------0----0----0-----0----0----0--0-------

D|--5---4---3------3--2----1-----0------2----1----0--------------------2-------

 A|------------------------------------------------------4----3----2----2-------E|---------------------------------------------------------------------0-------

Cha mava-se Cata rina O Alen tejo a viu nas cer (bis)

E|-------0-------0----0-------0------0------0-----0----------------------------

B|-------0-------0----0-------0------0------0-----0----------------------------

G|-------0-------0----0-------0------0------0-----0----------------------------

D|-----2-------1----0-----------------------------2----------------------------

 A|--------------------------4------3------2-------2----------------------------

E|------------------------------------------------0----------------------------

Se rranas viram-na em vida Ba leizão a viu mo rrer (bis)

E|-----0------0------------0-------------5-----------0-------------------------

B|-----0------0------------0------------7------------0-------------------------

G|-----0------0------------4-----------5-------------0-------------------------

D|----2------4-----------5------------7--------------2-------------------------

 A|-----------------------------------7---------------2-------------------------

E|----------------------------------5----------------0-------------------------

OOOOOOOOhhhhhhhhh Ba leizão a viu mo rrer(bis)|

E|-7--7--7---7--7--7---7--7-----------5----------------0--|-h12----0---0------0-

B|--0--0--0---0--0--0---0--0---------7-----------------0--|-h12----0---0------0-

G|---0--0--0---0--0--0---0--0-------5------------------0--|-h12----0---0----0---

D|-----------0---------------------7-------------------2--|-------2---1----0---- A|--------------------------------7--------------------2--|---------------------

E|-0-------------------0---------5---------------------0--|---------------------

Ceifeiras na manhã friaFlores na campa lhe vão pôrFicou vermelha a campinaDo sangue que então brotou

Acalma o furor campinaQue o teu pranto não findouQuem viu morrer CatarinaNão perdoa a quem matou

Aquela pomba tão brancaTodos a querem p'ra siÓ Alentejo queimadoNinguém se lembra de ti

Aquela andorinha negraBate as asas p'ra voarÓ Alentejo esquecidoInda um dia hás-de cantar 

Page 18: Jose+Afonso Letras

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Cantares de Andarilho António Quadros (pintor)/ José AfonsoÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia

 Am7# 6XX666

F7 XX3545F#/Eb X6X676

C#7 X46464

C#7 F7 Am7#

E|--4—4(6)4------5-----5--6-----

B|--6--------6---4--4--4--6-----

G|--4--------6---5--5--5--6-----

D|--6--------6---3--3-----------

 A|--4--------6------------------

E|-----------6------------6-----

 Am7# F#/Eb Am7#

Já fiz recados às bruxasF7 Am7# F7 Am7#

do caselho à portelada Am7# F#/Eb Am7#

dei-lhes a minha inocênciaF7 Am7# F7 Am7#

elas não me deram nada.

 Am7#

Andei à giesta

ao lírio maninhoF7

na Bouça da Fresta Am7#

no Casal Velidoerva cidreiraà erva veludo

F7

na Lomba regueira Am7#

no Pinhal do Mudo.

Andei ó licranço

andei ao lacrauno Monte do Mansona Espera do Mauà víbora à carochaao corujão cegona mata da Tochano rio Lágedo.

Fui andarilho das bruxasmoço de S. Ciprianojá fui morto e inda vivovendi a alma ao Diabo.

Era donzel e guardei-mep'ras filhas da feiticeiraparti-me em meio à loiranoutra metade à morena.

Page 19: Jose+Afonso Letras

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Cant i ga do mont e J osé Af onsoÁl bum: Tr az out r o ami go t ambém Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232A X02220Asus4 X0223XG 320003

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 1ª posi ção

I nt r o sem t r ansposi t or

E| - - - - 3- - 2- - 0- - - - 0- - - - - - - 3- - 5- -B| - - - - 3- - - - - - - 3- - 2- - - 3- - - 3- - 5- -G| - - - - 2- - - - - - - - - - 2- - - 4- - - 4- - 6- -D| - - - - 0- - - - - - - - - - 2- - - 5- - - - - - 7- -A| - - - - - - - - - - - - - - - 0- - - 5- - - - - - 7- -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3- - - 3- - 5- - 

D AFr agânci a morenaG D

Por t al de mar f i mD A

Ondi na açucenaG D

Chamando por mi m

D ACant i ga do mont e

G DCl ar ei r a do ar

D A Dançando na nuvem

G A Asus4 AMudando em mar

D ANa f l or da montanha

D A Asus4 ANa espuma a cai r

D AgostoNos f r ut os de A

G ANa boca a sor r i r

Na cr i st a da vaga Tormento al ongueiNo vento e na f r agaSó l ut o encont r ei

Abr i r am- se as vel asMal r ompe a manhãNa l uz e nas t r evasFoi - se a l ouçã

Ai húmi da prat aMeu sonho sem verAi noi t e de LuaMeu l ume de ar der

Ó f i nas ar ei asÓ cl ar a manhãÓ r ubr as papoi l asDa cor da r omã

Ó r ost o da t err aE abi smos do marOuvi de o seu cant oDe l onge a ar f ar

Abr i r am- se as vel asMal r ompe a manhãNa l uz e nas t r evasLá vai a l ouçã

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Cant i gas do Mai o J osé Af onsoÁl bum: Cant i gas do Mai o Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

Bm 224432Em 022000Am X02210D XX0232

G 355433C X32010B7 X21202

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 1ª posi ção

Bm Em Bm 

Em D Am  Eu f ui ver a mi nha amada

D C B7 EmLá p' r ós bai xos dum j ar di mEm G

Dei - l he uma rosa encarB7 Em

nada

Para se l embrar de mi m

Eu f ui ver o meu benzi nhoLá p' r ós l ados dum passalDei - l he o meu l enço de l i nhoQue é do mai s f i no bragal

EmMi nha mãe quando eu mor r erEm G B7 EmAi chore poEm

r quem mui t o amar gou

Para ent ão di zer ao mundoEm G B7 EmAi Deus mo deu Ai Deus mo l evou

Eu f ui ver uma donzel aNuma bar qui nha a dormi rDei - l he uma col cha de sedaPar a nel a se cobr i r

Eu f ui ver uma sol t ei r aNuma sal i nha a f i arDei - l he uma r osa ver mel haPar a de mi m se encant ar

Mi nha mãe quando eu mor r er . . .

Eu f ui ver a mi nha amadaLá nos campos eu f ui verDei - l he uma rosa encar nadaPara de mi m se prender

Verdes prados, verdes camposOnde est á mi nha pai xão

As andor i nhas não paramUmas vol t am out r as não

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Canto moçoJosé AfonsoÁlbum: Traz outro amigo tambémTranscrição: Miguel Gouveia

C X32010

G7 320001

F 133211

Original: Transpositor na 5ª posição

C F (2x)

C G7

Somos filhos da madrugadaC

Pelas praias do mar nos vamosG7

À procura de quem nos tragaC

Verde oliva de flor no ramoF C

Navegamos de vaga em vagaF C

Não sabemos de dor nem mágoaG7

Pelas praias do mar nos vamosC

À procura da manhã clara

C G7...

Lá no cimo de uma montanha

Acendemos uma fogueiraPara não se apagar a chamaQue dá vida na noite inteiraMensageira pomba chamadaCompanheira da madrugadaQuando a noite vier que venhaLá no cimo de uma montanha

C G7... 

Onde o vento cortou amarrasLargaremos p´la noite foraOnde há sempre uma boa estrelaNoite e dia ao romper da aurora

Vira a proa minha galeraQue a vitória já não esperaFresca brisa moira encantadaVira a proa da minha barca

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Car t a a Mi guel Dj éj e J osé Af onsoÁl bum: Tr az out r o ami go t ambém Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

C X32010F 133211G 320003

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 2ª posi ção

C F CF C G C ( 2X)

C FDi ga ami go Mi guel

CComo est á você?

FEmt odo o Xi pamani ne

C J á ni nguém o vê

F C

Vou dar- l he a mi nha vi ol aG CPar a t ocar out r a vez ( bi s)  

C F CI é i é i é i é. . .

O seu val or um di aVocê most r ou Todo o mai nato o ouvi aE até dançouMi guel só você sabi a Tocar como j á t ocou

I é i é i é i é. . .

Vi nha mani ngue gent ePara aprenderModa l á da sua t err aBoni t a a val erO J ai me e o Et eki nseAmi gos não vol t ' haver

I é i é i é i é. . .

Quando a noi t e se ouvi aMi guel t ocar

 Também havi a a mar i mbaPar a acompanharA noi t eNa Pont a Gei aAmi gos hei - de r ecor dar

I é i é i é i é. . .

O bar co f oi andandoE a Nanga viFoi a saudade aumentandoLonge daí A gent eNa mi nha t er r aNão cant a ass i mComo eu ouvi

I é i é i é i é. . .

Page 23: Jose+Afonso Letras

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Chula da Póvoa

José AfonsoÁlbum: Com as minhas tamanquinhasTranscrição: Miguel Gouveia

G 320003

D XX0232

D7 XX0212

G

Em Janeiro bebo o vinhoD

Em Janeiro bebo o vinhoD7 G

Em Fevereiro como o pãoD D7 G

Em Fevereiro como o pão

Nem que chovam picaretas

Hás-de cair, Rei-Milhão

Adeus, cidade do PortoAdeus muros de Custóias

Cantando à chuva e ao ventoAndei a enganar as horas

Tenho mais de mil amigosAqui não me sinto só

Cantarei ao desafioNinguém tenha de mim dó

Ó meu Portugal formosoBerço de latifundiários

Onde um primeiro ministroJá manda a merda os operários

Já hoje muito marotoSe diz revolucionário

E faz da bolsa do povoCofre-forte do bancário

Camaradas lá do Norte

Venham ao Sul passear

Cá nas nossas cooperativasHá sempre mais um lugar

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El egi aLui s de Andr ade/ J osé Af onsoÁl bum: Bal adas e canções Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

Em 022000Am X02210B7 X21202

Ri f f ( No f i nal de cada ver so)E | -7 - -5 - -10 - -8 - -7 - -5 - -7 - | - 12 - - - - 11 - - - - 8 - - - - 7 - - - - 5 - - - - - 0 - -B| - 6- - - - - 9- - - 7- - 6- - 4- - 7- | - - - - 0- - - - - 0- - - - 0- - - - 0- - - - 0- - - 0- -G| - 7- - - - - 10- - 8- - 7- - 5- - 8- | - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0- -D| - 6- - - - - 9- - - 7- - 6- - 4- - 9- | - 10- - - - 9- - - - - 7- - - - 5- - - - 4- - - - - 2- -A| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 9- | - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2- -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7- | - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0— 

Em Am B7 Ri f f 1O vent o desf ol ha a t arde

Em Am B7 Ri f f 1O vent o desf ol ha a t ardeB7 Em Ri f f 1Como a dor desf ol ha o pei t oB7 Em Ri f f 1Como a dor desf oha o pei t o.

Na rosei r a do meu pei t oNa rosei r a do meu pei t oSenhora meu bem f er mosa

Senhora meu bem f er mosa.

E| - - - - - - - 5- - - - - - 8- - - - - - 7- - 5- - 7- - - - - - - 11- - 7- -B| - - - - - 5- - - 5- - - - 5- - 5- - - 5- - 5- - 7- - 7- - - - - 7- - 7-G| - - - - 5- - - - - 5- - - 5- - - - - - 5- - 5- - 8- - - - 8- - - 8- - 8- -D| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 9- - - - - - - - - - - 9-A| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 9- - - - - - - - - - - 9-E| - - 0- - - - - - - - - - - 5- - - - - - 5- - 5- - 7- - - - - - - - 7- - 7-  

Vai - se a t ar de f i cam penasVai - se a t ar de f i cam penasNa rosei r a do meu pei t oNa rosei r a do meu pei t o.

Senhora por quem eu mor r oSenhora por quem eu mor r oSenhora meu bem f er mosaSenhora meu bem f er mosa.

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Endechas a bárbara escrava Luís de Camões/ José AfonsoÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia

Em 022000

D XX0232D7 XX0212G 320003B7 X21202C X32010F 133211

Original: Transpositor na 1ª posição

Intro sem transpositor

E|-12-12-10-12-10-7-5-7-7-5-7-5-3-0-3-5-7-10-12-12-10-12----B|----------------------------------------------------------

G|----------------------------------------------------------D|---------------------------------------------------------- A|----------------------------------------------------------E|-0-----------0------0-------0-----0--------0---------0----

Em 

Aquela cativaD

Que me tem cativoD7

porque nela vivoG

já não quer que vivaB7

eu nunca vi rosaC

em suaves molhosF

que pera meus olhosB7

fosse mais fermosa

Nem no campo flores,Nem no céu estrelasMe parecem belasComo os meus amores.Rosto singular,Olhos sossegados,Pretos e cansados,Mas não de matar

Uma graça viva,Que neles lhe mora,Pera ser senhoraDe quem é cativa.Pretos os cabelos,Onde o povo vão

Perde opiniãoQue os louros são belos.

Pretidão de Amor,Tão doce a figura,Que a neve lhe juraQue trocara a cor.Leda mansidão,Que o siso acompanha;Bem parece estranha,Mas bárbara não.

Presença serena

Que a tormenta amansa;Nela, enfim, descansaToda a minha pena.Esta é a cativaQue me tem cativo;E pois nela vivo,É força que viva.

Page 26: Jose+Afonso Letras

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É par a Ur ga J osé Af onsoÁl bum: Eu vou ser como a toupei r a Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232G 320003A7 X02020

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 3ª posi ção

D G D ( 2X) A7 D

É par a Ur gaQue a gente vaiPara Ur ga cami nhoCami nho para l áEmUr ga os bandi dosNão me hão- de apanhar

D G DEu hei - de vencerD G DEu hei - de vencerD G DEnt r e mi m e Ur ga

A7 De houverO Deser t o qu

D G D

EmUr ga r eceboD G DA maqui a e ent ãoD G DVou t i r ar pr ovei t o

A7 DDo meu ganha- pão

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Epígrafe para a arte de furtarJorge de Sena/ José AfonsoÁlbum: Traz outro amigo tambémTranscrição: Miguel Gouveia 

 A X02220D XX0232E X02210

Original: Transpositor na 5ª posição 

 A D E A 

 A Roubam-me Deus

EOutros o Diabo

DQuem cantarei

D

Roubam-me a pátria A E a humanidade

EOutros ma roubamQuem cantarei

 A Sempre há quem roube

EQuem eu deseje

DE de mim mesmo

 A 

Todos me roubam

E A EQuem cantarei

 A Quem cantarei

Roubam-me DeusOutros o DiaboQuem cantarei

Roubam-me a patriaE a humanidade

Outros ma roubamQuem cantarei

Roubam-me a vozQuando me caloOu o silêncioMesmo se falo

Aqui d’el reiAqui d’el rei

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Era um redondo vocábuloJosé AfonsoÁlbum: Venham mais cinco

Transcrição: [email protected]

Emadd9 02400XC7Madd11+/ E 03400XG7M/5-/ E 04400X

Bm/ D 05440XEsus4/ C X3220XEsus4 XX220XC/E XX201XD/F# XX4232Em7 XX2433

 Am7 X02013

Original – Transpositor na 2ª posição

E|-------------------------|-------------------|--------------------|B|-------------0-----------|---------0---------|----------0---------|

G|----------0--------0-----|-------0------0----|--------0------0----|D|-------4--------4-----4--|-----4------4---4--|------4------4---4--|

 A|----2--------------------|---3---------------|----4---------------|E|-0-----------------------|-0-----------------|--0-----------------|

---------------------|-------------------------------0---------|--------0-------0-----------0-------0----|-----4----2---2----------4--------4---4--|---4--------2----------3-----------------|-5--------3----------0-------------------|--------------------

Emadd9 C7Madd11+/ EEra um redondo vocábulo

G7M/5-/ E Bm/ D Esus4/ CUma soma agresteEmadd9 C7Madd11+/ ERevelavam-se ondas

G7M/5-/ EEm maninhos dedos

 Am7Polpas seus cabelos

Bm/ D Emadd9 C7Madd11+/ EResíduos de lar,

G7M/5-/ E

Pelos degraus de LauraBm/ DA tinta caíaEsus4/ C Emadd9 C7Madd11+/ E

No móvel vazio,Bm/ D

Convocando farpas

C/EChamando o telefoneEsus4 D/F#Matando baratas

C/EA fúria cresciaBm/D Esus4/ C Emadd9 C7Madd11+/ EClamando vingança,G7M/5-/ E Bm/ DNos degraus de LauraEsus4/ C Emadd9

No quarto das dançasEm7

Na rua os meninos Am7Brincavam e Laura

C/ENa sala de esperaD/F# Am7 D/F# C/E Bm/D Esus4/ CInda o ar educa

 

Page 29: Jose+Afonso Letras

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Fui à bei r a do mar J osé Af onsoÁl bum: Eu vou ser como a toupei r a Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232A X02220G 320003

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 1ª posi ção

D A D A . . .

D AFui à bei r a do mar

G DVer o que l á havi a

G DOuvi uma voz cant ar

G A D

Que ao l onge me di zi aD

Ó cant ador al egr eA D

Que é da t ua al egr i aG

 Tens t ant o para andarD

E a noi t e est á t ão f r i a

D A D A . . .

Desde ent ão a l avrar

No meu pei t o a Al egr i aOuço al guém a bradarApr ovei t a que é di a

Sentei - me a descansarEnquant o amanheci aEnt r e o céu e o marUma pr oa r ompi a

D A D A . . .

Desde ent ão a bat erNo meu pei t o em segr edo

Si nto uma voz di zer Tei ma, t ei ma sem medo

Desde ent ão a l avrarNo meu pei t o a al egr i aOuço al guém a bradarApr ovei t a que é di a

D A D A . . .

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Lá no Xepangar a J osé Af onsoÁl bum: Coro dos t r i bunai s Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

C X32010C* X32013G 320003

G7 320001

C* G G7 C

C* GLá no Xepangar a

G7 CVai nascer meni noC* GDent r o da pal hot a

G7 C Tem o seu dest i no

C* G G7 C

Lá no Xepangar aFi ca mui t o bemDei t ado na est ei r aAo l ado da mãe

C* G G7 C Ti t ut i t i t i l oC* G G7 C Ti r i r o l i r ol i t i t i l o

Há- de ter um nomeLá pr ò f i m do ano

Se mor r er de f ome Tapa- se com um pano

C* G G7 C

Se t i ver j á cor poRega- se com vi nhoSe não cai r mor t oChama- se meni no

 Ti t ut i t i t i l o… Se t i ver umbi go

Cort a- se à naval ha Ti r a- se uma t r i paFaz- se uma mor t al ha

C* G G7 C

Pret i nho de r açaSempre desconf i aSe o musungo passaDi z mui t o bom di a

 Ti t ut i t i t i l o… Quando f or muf anaE j á pedi r pãoDá- se uma l ambadaVem comer à mão

C* G G7 C

Mai s uma pat adaVai - t e embor a cãoDá- se- l he porr adaPorque é mandr i ão

 Ti t ut i t i t i l o… Lá pr ò f i m do anoQuando j á f or moçoGuar da- se o t ut anoFi ca pel e e osso

C* G G7 C

Quando j á f or homem Ti r a- se o r et r at oCome na cozi nhaChama- se mai nat o

 Ti t ut i t i t i l o. . .

Se mudar de vi daVai par a o cont r atoNo f undo da mi naFi ca mai s barato

C* G G7 C

Quando j á f or vel hoChama- se t r at ant eDá- se- l he aguardent eMorr e num i nst ant e

 Ti t ut i t i t i l o…

Page 31: Jose+Afonso Letras

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Lá vai J er emi asPopul ar : Bei r a Bai xaÁl bum: Contos vel hos r umos novos Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a 

D XX0232A X02220A7 X02020/ A7* X02223

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 5ª posi ção

D A7* D A7*

D ALá vai J eremi as

A7 D

Lá vai J eremãoA

Lá vai senhor al f er esA7 D

Mel hor capi t ão ( bi s)  

D A7* D A7*  

Ó El vas, ó El vasÓ PenamacorNest e regi ment oAnda o meu amor

Al ém mai s abai xoSe vende aguardent eA dez r ei s o copoPar a t oda a gente

À ent r ada de El vasEst ão duas cadei r asPar a se assent aremAs moças sol t ei r a

Ai que quebra, quebr aque se quebr a o l i nhoQuebr a a l oi ça todaFi ca o pr at o f i no

Al ém mai s abai xoSe vende l i corA dez r ei s o copoPar a o meu amor

Page 32: Jose+Afonso Letras

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Mai o maduro Mai o J osé Af onsoÁl bum: Cant i gas do Mai o Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232CM7 032000 | X3545XEm 022000Bm7 224232C X32010

D CM7Mai o maduro Mai o, quem t e pi nt ouD CM7Quem t e quebr ou o encanto,D CM7

nunca t e amou

Rai ava o sol j á no Sul

Em CM7 D Ti r i t u r i . . .

Bm7 C DE uma f al ua vi nha l á de I st ambul

Sempre depoi s da sest a chamando as f l oresEra o di a da f est a Mai o de amoresEr a o di a de cant ar ,

 Ti r i t u r i . . .

E uma f al ua andava ao l onge a var arMai o com meu ami go quem der a j áSempre no mês do t r i go se cant aráQu’ i mpor t a a f úr i a do mar,

 Ti r i t u r i . . .

Que a voz não t e esmor eça vamos l ut ar

Numa rua compri da El - r ei past orVende o sor o da vi da que mat a a dorAnda ver , Mai o nasceu,

 Ti r i t u r i . . .

Que a voz não t e esmor eça a t urba rompeu

Page 33: Jose+Afonso Letras

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 Maria FaiaPopular: Malpica, Beira BaixaÁlbum: Traz outro amigo tambémTranscrição: Miguel Gouveia

 Am X02210

E X22100G 320003

C X32010

Original: Transpositor na 2ª posição

 Am E

Eu não sei como te chamas Am 

ó Maria FaiaG C

nem que nome te hei-de eu pôrE Am 

ó Maria Faia, ó Faia Maria

Cravo não que tu és rosaó Maria FaiaRosa não que tu és floró Maria Faia ó Faia Maria

Não te quero chamar cravoó Maria FaiaQue te estou a engrandeceró Maria Faia ó Faia Maria

Chamo-te antes espelho

ó Maria FaiaOnde espero de me veró Maria Faia ó Faia Maria

O meu amor abalouó Maria FaiaDeu-me uma linda despedidaó Maria Faia ó Faia Maria

Abarcou-me a mão direitaó Maria FaiaAdeus ó prenda queridaó Maria Faia ó Faia Maria

Page 34: Jose+Afonso Letras

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 Menina dos olhos tristes

Reinaldo Ferreira/ José AfonsoÁlbum: De capa e batinaTranscrição: Miguel Gouveia

Em 022000

D XX0232

C X32010

Em  Menina dos olhos tristesD Em 

o que tanto a faz chorarEm D

o soldadinho não voltaC Em 

do outro lado do mar

Em D Em  

Vamos senhor pensativoolhe o cachimbo a apagaro soldadinho não voltado outro lado do mar

Senhora dos olhos tristeso que tanto a faz choraro soldadinho não voltado outro lado do mar

Anda bem triste um amigouma carta o fez choraro soldadinho não voltado outro lado do mar

A lua que é viajanteé que nos pode informaro soldadinho já voltado outro lado do mar

Vem numa caixa de pinhodo outro lado do mardesta vez o soldadinhonunca mais se faz ao mar

Page 35: Jose+Afonso Letras

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Meni no do bai r r o negr o J osé Af onsoÁl bum: Os vampi r os Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

A7 X02020D XX0232 

E| - - - - - - - 2- - 5- - - - 10- - -B| - - - - - 3- - - - - - - - - 7- - - -G| - - - 2- - - - - - - - - - - 7- - - -D| - 0- - - - - - - - - - - - - 7- - - -A| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  

DOl ha o sol que vai nascendo

A7 DAnda ver o marOs meni nos vão cor r endo

A7 D

Ver o sol chegar ( bi s)

DMeni no sem condi çãoI r mão de t odos os nus

A7 Ti r a os ol hos do chão

DVem ver a l uz

Meni no do mal t r aj arUm novo di a l á vemSó quem souber cant arVi r a também D A7Negr o bai r r o Negr o

DBai r r o Negr o

A7pãoOnde não há

DNão há sossego

Meni no pobre o teu l arQuei r a ou não quei r a o papãoHá- de um di a cant ar

Est a canção

Ol ha o sol que vai nascendoAnda ver o marOs meni nos vão cor r endoVer o sol chegar

Se at é da gost o cant arSe toda a terra sorriQuem t e não há- de amarMeni no a t i

Se não é f úr i a a r azãoSe t oda a gente qui serUm di a hás- de apr enderHaj a o que houver

Negr o bai r r o negr oBai r r o negr oOnde não há pãoNão há sossego

Meni no pobre o t eu l arQuei r a ou não quei r a o papãoHá- de umdi a cant arEst a canção

Ol ha o sol que vai nascendoAnda ver o marOs meni nos vão cor r endoVer o sol chegar ( bi s)

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Meni no d' oi r oPopul ar / J osé Af onsoÁl bum: Os vampi r os Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232Dsus4 XX0233A X02220A7 X02223 Or i gi nal - Tr ansposi t or na 1ª posi ção

D Dsus4 D A A7 A D ( 2X) DO meu meni no é d' oi r oÉ d' oi ro f i no

ANão f açam caso

DQue é pequeni no

ANão f açam caso

DQue é pequeni no

D Dsus4 D A A7 A D

O meu meni no é d' oi r oD' oi r o f aguei r oHei - de l evá- l oNo meu vel ei r oHei - de l evá- l oNo meu vel ei r o

Venham aves do céu

Pousar de mansi nhoPor sobr e os ombrosDo meu meni noDo meu meni noDo meu meni no

Venham comi go venhamQue eu não vou sóLevo o meni noNo meu t r enóLevo o meni noNo meu t r enó

Quant os sonhos l i gei r os

P’ r a t eu sossegoMeni no avaroNão t enhas medoMeni no avaroNão t enhas medo

Onde f ores no t eu sonhoQuer o i r cont i goMeni no d’ oi r oSou teu ami goMeni no d’ oi r oSou teu ami go

Venham al t as mont anhasVentos do marQue o meu meni nonasceu p’ r a amarQue o meu meni nonasceu p’ r a amar

Venham comi go venham

Que eu não vou sóLevo o meni noNo meu t r enóLevo o meni noNo meu t r enó

O meu meni no é d' oi r oÉ d' oi r o f i noNão f açam casoQue é pequeni noNão f açam casoQue é pequeni no

O meu meni no é d' oi r oD' oi r o f aguei r oHei - de l evá- l oNo meu vel ei r oHei - de l evá- l oNo meu vel ei r o

Venham al t as mont anhasVentos do marQue o meu meni nonasceu p’ r a amarQue o meu meni nonasceu p’ r a amar

Venham comi go venhamQue eu não vou sóLevo o meni noNo meu t r enóLevo o meni noNo meu t r enó

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Moda do ent r udo Popul ar : Mal pi ca, Bei r a- Bai xaÁl bum: Traz out r o ami go também Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

Em 022000

EmE| - - - - - 0- - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -B| - - - - - 0- - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -G| - - - - - 0- - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -D| - - - 7- - - 5- - - 4- 5- 2- - - - - - - - - 2- - - - - - - - - 2- - - -A| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0( 2) - - - - - - 0( 2) - - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

E| - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -B| - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -G| - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -D| - - - - - 2- - - - - - - - - - - - - - 2- - - - - - - - - 2- - -A| - 0( 2) - - - - - - - - - - - 0( 2) - - - - - - 0( 2) - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  

Ó ent r udo Ó ent r udo

E| - - - - - 0- - - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -B| - - - - - 0- - - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -G| - - - - - 0- - - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -D| - 0- 7- - - - - 5- - - 4- 5- 2- - - - - - - - - 2- - -A| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0( 2) - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  Ó ent r udo cho___cal hei r o

E| - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -B| - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -G| - - - - - - - 0- - - - - - - - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -D| - - - - - 2- - - - - - - - - - - - - - 2- - - - - - - - - 2- - -A| - 0( 2) - - - - - - - - - - - 0( 2) - - - - - - 0( 2) - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  

Que não dei xas assen____ __ t ar

E| - - - - - 0- - - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -B| - - - - - 0- - - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -G| - - - - - 0- - - - 0- - - - - - - 0- - - - - - - - - 0- -D| - - - 7- - - - - 5- - - 4- 5- 2- - - - - - - - - 2- - -A| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0( 2) - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  as moci nhas ao so___l hei r o

Eu quero i r par a o mont e

Eu quero i r par a o mont eQue no monte é qu' eu est ou bemQue no monte é qu' eu est ou bem Eu quero i r par a o mont eEu quero i r par a o mont eOnde não vej a ni nguémQue no monte é qu' eu est ou bem 

Est as casas são cai adasEst as casas são cai adas

Quem ser i a a cai adei r aQuem ser i a a cai adei r a

Foi o noi vo mai s a noi vaFoi o noi vo mai s a noi vaCom um r amo de l ar anj ei r aQuem ser i a a cai adei r a

Al t ernat i vament e

EmÓ ent r u ent r u

D Em

do, ó do

Ó ent r udo chocal hei r oG

Que não as assenD Em

dei x t ar e

As moci nhas ao sol hei r o

Page 38: Jose+Afonso Letras

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 Mulher da erva

José AfonsoÁlbum: Cantigas do MaioTranscrição: Miguel Gouveia

C#m 446654

B 224442B7 X21202

E 022100

F#m 244222

Bm 224432

 A X02220

Velha da terra morenaPensa que é já lua cheiaVela que a onda condenaFeita em pedaços na areia

C#m Bm C#m Bm 

C#m 

Saia rotaB

Subindo a estradaB7

Inda a noiteE

Rompendo vemE

A mulherF#m 

Pega na braçadaB

De erva fresca

ESupremo bem

E

Canta a rolaBm 

Numa ramada A 

Pela estradaE

Vai a mulherBm 

Meu senhor A 

Nesta caminhada

C#m Nem m'alembraB C#m 

Do amanhecer

Há quem vivaSem dar por nadaHá quem morraSem tal saberVelha ardidaVelha queimadaVende a frutaSe queres comerA noitinhaA mulher alcançaQuem lhe compraDo seu manjar

Para darÀ cabrinha mansaErva frescaDa cor do mar

Na calçadaUma mancha negraCobriu tudoE ali ficouAnda, velhaDa saia pretaFlor que ao ventoNo chão tombouNo InvernoTerás farturaDa erva foraSupremo bemCanta rolaTua amarguraManhã moçanunca mais vem.

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 Natal dos simplesJosé AfonsoÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia

D XX0232

 A X02220

G 320003

Original: Transpositor na 5ª posição

D A D (2X) D

Vamos cantar as janeirasVamos cantar as janeirasG D

Por esses quintais adentro vamos A D

Às raparigas solteirasD A DPam parara piri pam parara piri pam pam pam pam

Vamos cantar orvalhadasVamos cantar orvalhadasPor esses quintais adentro vamosÀs raparigas casadas

Vira o vento e muda a sorteVira o vento e muda a sortePor aqueles olivais perdidosFoi-se embora o vento norte

Muita neve cai na serraMuita neve cai na serraSó se lembra dos caminhos velhosQuem tem saudades da terra

Quem tem a candeia acesaQuem tem a candeia acesaRabanadas pão e vinho novoMatava a fome à pobreza

Já nos cansa esta lonjuraJá nos cansa esta lonjuraSó se lembra dos caminhos velhos

Quem anda à noite à ventura

Page 40: Jose+Afonso Letras

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 No Largo do Breu José AfonsoÁlbum: Os vampirosTranscrição: Miguel Gouveia

 Am X02210

E 022100Dm XX0231

Original: Transpositor na 4ª posição

  Am E Am E

 Am No lago do Breu

Esem luzes no céu nem bom Deus

que venha abrasar os ateus Am 

no lago do Breu (2X) 

No lago do Breu,A noite não vem sem sinaisQue fazem tremer os mortais,No lago do Breu.

EMas quem não for mau, não vá

 Am 

Que o céu não se compra, dáE

Não vejo razão p'ra ser Am 

Quem teme e não quer viverDm Am 

Sem luzes no céu só mesmo como eu,E Am 

 No lago do Breu. (2X) 

No lago do Breu,Os dedos da noite vão juntosPara amortalhar os defuntos,

No lago do Breu.

No lago do Breu,A lua nasceu mas ninguémPergunta quem vai ou quem vemNo lago do Breu.

Mas quem não for mau, não váQue o céu não se compra, dáNão vejo a razão p'ro ser

Quem teme e não quer viverSem luzes no céu só mesmo como eu,No lago do Breu.

No lago do Breu,Meninas perdidas eu sei,Mas só nestas vidas me achei,No lago do Breu.

Page 41: Jose+Afonso Letras

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No val e de Fuent eovej unaLope de Vega/ J osé Af onsoÁl bum: Contos vel hos r umos novos Tr anscr i ção: Mi guel GOuvei a

C X32010F 133211G 355433

C G C G… 

C F CNo val e de Fuenteovej una

F CCabel os ao vent o esF G

tava

Segui da pel o caval ei r oF G

O da cr uz de Cal at r avaC F CEnt r e a r amada se esc

F Conde

De vergonhosa e t urbada

C- Par a que t e escondesG Cmoça For mosa?CDesej os sãoG C

l i nces

Par edes r emovem.C F C

Acer cou- se o caval ei r oF C

E el a conf usa e t ur badaF GGel osi as qui s f azerF GDas r amas emar anhadas

C F CMas como quem t em amor es

F C

As mont anhas e os mar esF GAt r avessa f aci l menF G

t e

Di sse- l he est as pal avr as:

- Par a que t e escondesmoça For mosa?Desej os são l i ncesPar edes r emovem.

No val e de Fuenteovej unaCabel os ao vent o est avaSegui da pel o caval ei r oO da cr uz de Cal at r avaEnt r e a r amada se escondeDe vergonhosa e t urbada

- Para que t e escondesmoça For mosa?Desej os são l i ncesPar edes r emovem.

Page 42: Jose+Afonso Letras

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O cavaleiro e o anjo José AfonsoÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia

C X32010

D7 XX0212

G 320003

E|--------------------2-----------

B|--------------------1-----------

G|----------------0---2-----------

D|------0------2------0-----------

 A|----2-----3---------------------

E|--3---------------------3--3----

 

G

Passos da noiteC G

Ao romper do dia

Quantos se ouviramC G

Marchando a parC

Batem à portaG

Da hospedaria

Se for o ventoD7 G

Manda-o entrar

Vejo uma espadaDe sombra esguiaSe for o ventoQue venha sóQuem está lá foraTraz companhiaBotas cardadasLevantam pó

Venho de longeSem luz nem guiaSou estrangeiro

Não sou ninguémNa flor queimadaNa cinza friaNunca se passaUma noite bem

Foge estrangeiroDa morte escuraPega nas armasVem batalharE enquanto a luaNão se habituaDorme ao relentoAté eu voltar

Há muito tempoQue te não via(Um anjo negro

Me vem tentar)Batem a portaDa hospedariaÉ aqui mesmoQue eu vou ficar

Page 43: Jose+Afonso Letras

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O Homem da Gaita José AfonsoÁlbum: Com as minhas tamanquinhasTranscrição: Miguel Gouveia

 A X02220

D XX0232E 022100

Original: Transpositor na 2ª posição

Intro sem transpositor

 A 

E|-----0---0--------0---0----

B|---2---2---2----2---2---2--

G|---------------------------

D|-------------2-------------

 A|-0-------------------------

E|---------------------------

(Continuar com a mesma dedilhação sem a corda G para os restantes acordes)

 A 

Havia na terraUm homem que tinhaD E A 

Uma gaita bem de pasmarSe alguém a ouviaFosse gente ou bichoD E A 

Entrava na roda a dançar

Um dia passava

Um sujeito e ao ladoUm burro com louçaA trotarO dono e o burroOuvindo a tocataPuseram-se logo a bailar

Partiu-se a faiançaEm cacos c'o a dançaE o pobre pedia a gritarAo homem da gaita

O homem da louçaSentado na salaLevanta-se e põe-se a saltarEnquanto a rabecaNão se incomodavaA sua cadeira era o par

Pulava o juristaDe quico na cristaNinguém se atrevia a parar

E a mãe entrevadaQue estava deitadaLevanta-se e põe-se a bailar

Vá de foliaVá de foliaQue há sete anosMe não mexia

O Juiz de fora

Chamado na hora"Só tenhoQue te condenarMas quero uma provaSe é crime ou se é trovaFaz lá essa gaita tocar"Que acabasse a fitaMas nada ficou por quebrar 

Page 44: Jose+Afonso Letras

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O que f az f al t a J osé Af onsoÁl bum: Coro dos t r i bunai s Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

A X02220A7 X02223

Asus4 XO2230D XX0232E 022100E7 022130

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 2ª posi ção

A D E A Asus4 EA D E A Asus4 A

A EQuando a cor j a t opa da j anel a

A D EO que f az f al t aA EQuando o pão que comes sabe a mer da

A A7O que f az f al t a

DO que f az f al t a é avi sar a mal t a

E E7O que f az f al t a

D EO que f az f al t a é avi sar a mal t a

A A7

O que f az f al t a ( bi s)

A D E A D E  Ti r o r i t i t i , Ti r o r i t i t i ( bi s)

Quando nunca a noi t e f oi dor mi daO que f az f al t aQuando a r ai va nunca f oi venci daO que f az f al t aO que f az f al t a é ani mar a mal t aO que f az f al t aO que f az f al t a é acordar a mal t aO que f az f al t a

 Ti r o r i t i t i , Ti r o r i t i t i

Quando nunca a i nf ânci a teve i nf ânci aO que f az f al t aQuando sabes que vai haver dançaO que f az f al t aO que f az f al t a é ani mar a mal t aO que f az f al t aO que f az f al t a é empur r ar a mal t aO que f az f al t a

 Ti r o r i t i t i , Ti r o r i t i t i ( bi s)

Quando um cão t e mor de a canel a

O que f az f al t aQuando a esqui na há sempr e uma cabeçaO que f az f al t aO que f az f al t a é ani mar a mal t aO que f az f al t aO que f az f al t a é empur r ar a mal t aO que f az f al t a

 Ti r o r i t i t i , Ti r o r i t i t i

Quando um homem dorme na val et aO que f az f al t aQuando di zem que i st o é t udo t r eta

O que f az f al t aO que f az f al t a é agi t ar a mal t aO que f az f al t aO que f az f al t a é l i ber t ar a mal t aO que f az f al t a

 Ti r o r i t i t i , Ti r o r i t i t i

Se o pat r ão não vai com duas l oasO que f az f al t aSe o f asci st a conspi r a na sombr aO que f az f al t aO que f az f al t a é avi sar a mal t aO que f az f al t a

O que f az f al t a é dar poder a mal t aO que f az f al t a

Page 45: Jose+Afonso Letras

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 Os Eunucos ( No Rei no da Et i ópi a)   J osé Af onsoÁl bum: Traz out r o ami go também Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

Am X02210C X32010G 320003 

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 6ª posi ção

E| - - - - 6- - - - - - - - - - - - - - - -B| - - - - - - 7- - - - - - - - - - - - - -G| - - 8- - - - - 8- - - - - - - - - - - -D| - - - - - - - - - - - 0- - 0- - - - - -A| - 6- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

E| - - - - - - - - - - 6- - 9- - 11- - -

AmOs eunucos devor am- se a si mesmos

CNão mudam de uni f orme, são venai s

G AmE quando os mai s são f ei t os emt o

G Amr r esmos

Def endem os t i r anos cont r a os paí s ( 3x)

Em t udo são ver dugos mai s ou menosNo j ar di m dos har ens os pr i nci pai sE quando os pai s são f ei t os emt orr esmosNão mat am os t i r anos pedem mai s

Suport amt oda a dor na cal mar i aDa ol í mpi ca vi são dos samur ai sHavi a um dona a mai s na sat r api aMas f oi l ançado à cova dos chacai s

Em véni as mal abares à l uz do di aLambuzam da sal i va os mai orai sE quando os mai s são f ei t os em f at i asNão mat am os t i r anos pedem mai s

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Os índios da Meia-PraiaJosé AfonsoÁlbum: Com as minhas tamanquinhasTranscrição: Miguel Gouveia 

F# XX4322

F#/F XX3322

F#/Eb XX1322

Ebm7/B XX9879

(Riff 1)E|-------------------

B|-----0-----0----0--

G|-------------------

D|-------------3-----

 A|---4----6----------

E|-------------------

(Riff 2)E|-------------------

B|-----0-----0----0--

G|-------------------

D|---4----6----8-----

 A|-------------------

E|-------------------  

Intro: F# F#/F F#/Eb Riff 1

F# F#/F 

Aldeia da Meia-PraiaF#/Eb (Riff 1)

Ali mesmo ao pé de LagosF# F#/F

Vou fazer-te uma cantigaF#/Eb (Riff 1)

Da melhor que sei e faço

Ebm7/B F#

De Monte-Gordo vieramEbm7/B (Riff 2)

Alguns por seu próprio péEbm7/B F#

Um chegou de bicicletaEbm7/B (Riff 1)

Outro foi de marcha a ré

(F#)Quando os teus olhos tropeçamNo voo duma gaivotaEm vez de peixe vê peças

De ouro caindo na lota

(Ebm7/B)Quem aqui vier morarNão traga mesa nem camaCom sete palmos de terraSe constrói uma cabana

F# F#/F F#/Eb Riff 1

iiiiiiiiiiuuuuuuuuuuuuu (bis) 

(Ebm7/B)Tu trabalhas todo o anoNa lota deixam-te mudoChupam-te até ao tutanoLevam-te o couro cab'ludo

(F#)Quem dera que a gente tenha

De Agostinho a valentiaPara alimentar a sanhaDe esganar a burguesia

(Ebm7/B)Adeus disse a Monte-Gordo(Nada o prende ao mal passado)Mas nada o prende ao presenteSe só ele é o enganado

(F#)Oito mil horas contadasLaboraram a preceitoAté que veio o primeiroDocumento autenticado

(Ebm7/B)Eram mulheres e criançasCada um c'o seu tijolo"Isto aqui era uma orquestra"Quem diz o contrário é tolo

(F#)E se a má lingua não cessaEu daqui vivo não saiaPois nada apaga a nobrezaDos índios da Meia-Praia

(Ebm7/B)Foi sempre a tua figuraTubarão de mil aparasDeixar tudo à dependura

Quando na presa reparas

(Ebm7/B)Das eleições acabadasDo resultado previstoSaiu o que tendes vistoMuitas obras embargadas

(F#)Mas não por vontade própriaPorque a luta continuaPois é dele a sua históriaE o povo saiu à rua

(Ebm7/B)Mandadores de alta finançaFazem tudo andar pra trásDizem que o mundo só andaTendo à frente um capataz

F#Eram mulheres e criançasCada um c'o seu tijolo"Isto aqui era uma orquestra"Quem diz o contrário é tolo

(Ebm7/B)E toca de papeladaNo vaivém dos ministériosMas hão-de fugir aos berrosInda a banda vai na estrada

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Os vampirosJosé AfonsoÁlbum: Os VampirosTranscrição: Miguel Gouveia

Dm XX0231

C X32010

Gm 355333

 A X02220

Original: Viola com afinação de Coimbra (1 tom abaixo)

Dm C Dm E|----1---0----0----------1----1-----

B|----3---1----1----------3----3-----

G|----2---0----0----------2----2-----

D|--0-------------------0------------

 A|------3---3-----0--3-------0-------

E|-----------------------------------

Dm 

No céu cinzentoSob o astro mudo

C

Batendo as asasDm 

Pela noite caladaGm 

Vem em bandosDm 

Com pés veludo A 

Chupar o sangue

Dm Fresco da manada

Dm C Dm 

Dm 

Se alguém se enganaCom seu ar sisudo

C

E lhes franqueiaDm 

As portas à chegadaC

Eles comem tudoDm 

Eles comem tudo A 

Eles comem tudoDm 

E não deixam nada

A toda a parteChegam os vampirosPoisam nos prédiosPoisam nas calçadasTrazem no ventreDespojos antigosMas nada os prendeÀs vidas acabadas

São os mordomosDo universo todoSenhores à força

Mandadores sem leiEnchem as tulhasBebem vinho novoDançam a rondaNo pinhal do rei

Eles comem tudoEles comem tudoEles comem tudoE não deixam nada

No chão do medoTombam os vencidosOuvem-se os gritosNa noite abafadaJazem nos fossosVítimas dum credoE não se esgotaO sangue da manada

Se alguém se engana…

Page 48: Jose+Afonso Letras

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O pastor de Bensafrim José AfonsoÁlbum: Baladas e cançõesTranscrição: Miguel Gouveia

B7 700777

Cdim# XX4656Edim XX8989

Gdim XX11/12/11/12Bm 224432

F# 244322Em 022000

B7 Cdim# Edim Gdim B7

E|----7----7----7----6---------6---------9---------12---------7----B|---7----7----7-----5-------5---------8---------11-----------7----G|--7----7----7------6-----6---------9---------12-------------7----

D|-----------------4-----4---------8---------11--------------------

 A|-----------------------------------------------------------------E|-7----7----7----------------------------------------------7------

Bm 

Ó ventos do monteF#

Ó brisas do marEm F#

A história que vou contarEm Bm 

Dum pastor FlorivalF#

Meu irmão de BensafrimBm 

Natural rezava assim

Passava ele os diasNo seu labutarE os anos do seu folgarSerras vai, serras vemSeu cantar não tinha fimO pastor cantava assim

Bm 

Ó montes erguidosF# Bm 

Ó prados do mar em florÓ bosques antigos

F# Bm 

Trajados de negra corB7

Voa andorinhaVoa minha irmã

Cdim#

Não te vás emboraEdim B7

Vem, volta amanhã

Dizei amigosDizei só a mimTodos só dum ladoQuem vos fez assim?

Dizei-me mil pradosCampinas dizeiA história que não conteiSerras vai, serras vemO seu mal não tinha fimO pastor cantava assim

Ó montes erguidosÓ prados do mar em florÓ bosques antigosTrajados de negra corVoa andorinhaVoa minha irmãNão te vás emboraVem, volta amanhãDizei amigosDizei só a mimTodos só dum ladoQuem vos fez assim?

Seu bem que ele viraNum rio a banharAo vê-lo vir espreitarNunca mais apareceuAo pastor de BensafrimSua dor chorava assim

Ó montes erguidos(…)(Para terminar) Quem vos pôs assim?

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Por t r ás daquel a j anel a J osé Af onsoÁl bum: Eu vou ser como a toupei r a Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232C X32010

G 320003A X02220Am/ D XX0210

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 3ª posi ção

I nt r o sem t r ansposi t or 

D CE| - - - - - - - 0( 2)0- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -B| - - - - - 3- - - - - - - - 3- - - - - - - - - - - - - - - - -G| - - - 2- - - - - - - - - - - - 2- - - - 0- - - 0- - - 0- -D| - 0- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0- - - 2- - - -

A| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3- - - - - - - - - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

D A DPor t r ás daquel a j anel a

G APor t r ás daquel a j

G D Aanel a

Faz anos o meu ami goD Am/ D

E i r mão

G DNão pôs cr avos na l apel a

G DPor t r ás daquel a j anel a

G DNem se ouve nenhuma est r el a

D A DPor t r ás daquel e port ão

Se aquel a par ede andasseSe aquel a par ede andasseEu não sei o que f ari aNão sei

Se a mi nha f aca cor t asse

Se aquel a par ede andasseE gr i t o enorme se ouvi sseDuma cr i ança ao nascer

 Tal vez o t empo cor r esse Tal vez o t empo cor r esseE a t ua voz me aj udasseA cantar

Mai s dur a a pedr a mol ei r aE a f é, t ua companhei r aMai s pode a f l echa cer t ei r aE os r i os que vão pr ó mar

Por t r ás daquel a j anel aPor t r ás daquel a j anel aFaz anos o meu ami go

E i r mão

Na noi t e que segue o di aNa noi t e que segue o di aO meu ami go l á dor meDe pé

E o seu per f i l anunci aNaquel a parede f r i aUma canção de al egr i aNo vai e vem da maré

Por t r ás daquel a j anel aPor t r ás daquel a j anel aFaz anos o meu ami goE i r mão

Não pôs cr avos na l apel aPor t r ás daquel a j anel aNem se ouve nenhuma est r el aPor t r ás daquel e port ão

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Qual quer Di a F. Mi guel Ber nar des/ J osé Af onsoÁl bum: Cont os vel hos r umos novos Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

A7di m XX7878G7 XX5767Cdi m XX4545F7 XX3545E7 XX2434C X32010G 320003B7di m XX6767

E| - - 12- - 8- - 7- - 8- - 10- - 7- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5- - - - -B| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10- - 5- - - - - - - - - - 3- - - - - 5- - - - -G| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5- - - 4- - 5- - - 4- - - 5- - - - -D| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5- - - - - - - - - - 7- - - - -A| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5- - - - - - - - - - 7- - - - -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3- - - - - - - - - - 5- - - - -  

A7di m G7 Cdi m F7No i nverno bat o o quei xo

C E E7 B7di msem mantas na manhã f r i a

A7di m G7 Cdi m F7No i nverno bat o o quei xo

CQual quer di a

G AmQual quer di a 

No I nver no apert o o ci nt oEnquant o o vento assobi a.No i nver no apert o o ci nt oQual quer di aQual quer di a 

No I nver no vou pôr l umeLenha verde não ardi a.No i nver no vou pôr l umeQual quer di a

Qual quer di a

No I nver no penso mui t oOh que coi sas eu j á vi aNo i nver no penso mui t oQual quer di aQual quer di a

No I nver no ganhei ódi oE j ur o que o não quer i aNo i nver no ganhei ódi oQual quer di aQual quer di a 

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 Que amor não me enganaJosé AfonsoÁlbum: Venham mais cincoTranscrição: Miguel Gouveia

Dm XX0231

Dm/C X3X231

Gm7 353333Bb 113331

 A7 X02020Dm/B X2X231

Em7/Bb X1X030

Dm Dm/C

Que amor não me enganaDm Dm/C

com a sua branduraGm7 Bb

se da antiga chama A7 Dm 

mal vive a amargura

Duma chama negraduma pedra friaque amor não se entregana noite vazia?

Dm Dm/C

E as vozes embarcamDm Dm/C

num silêncio aflitoDm/B Em7/Bb

quanto mais se apartam A7 Dm 

mais se ouve o seu grito

Muito à flor das águasnoite marinheiravem devagarinhopara a minha beira

Em novas coutadasjunto de uma heranascem flores vermelhaspela Primavera

Assim tu souberasirmã cotoviadizer-me se esperas

pelo nascer do dia

E as vozes embarcam…

Muito à flor das águas…

Page 52: Jose+Afonso Letras

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Resineiro engraçadoPopular: Beira AltaÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia

E 022100

 A 022200

B7 X21202

Original: Transpositor 2ª posição

E

Resineiro engraçado A E

Engraçado no falare

 A B7

Ó I ó ai eu hei d’ir à terra deleE

Ó I ó ai se ele me lá quiser levar

Já tenho papel e tintaCaneta e mata borrão

Ó I ó ai p’ra escrever ao resineiroÓ I ó ai que trago no coração

Resineiro é casadoÉ casado e tem mulher

Ó I ó ai vou escrever ó resineiroÓ I ó ai quantas vezes eu quiser

Resineiro engraçadoEngraçado no falare

Ó I ó ai eu hei d’ir à terra deleÓ I ó ai se ele me lá quiser levar

Page 53: Jose+Afonso Letras

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Rio Largo de Profundis (José Afonso) Álbum: Venham mais cincoTranscrição: Miguel Gouveia

G 320003

C X32010

D XX0232

Intro

G

E|--10----8----7----5----3----3----

B|--10----8----8----5----3----0----

G|--11----9----7----6----4----0----

D|---0----0----0----0----0----0----

 A|----------------------------2----

E|----------------------------3----

G

Rio largo de profundisC G

Uma neta pra nascerAmor avenidas novas

D G

Praça de Londres a arder

Não quero martelo e rimaAqui no Largo da GraçaQuero ficar onde estouPara salvar a quem passa

João, Francisco, Maria,Cada qual um nome temQuando vos deu os bons diasNinguém responde a ninguém

Venho duma outra vontadeLá eu soubera dizerAmor avenidas novasPraça de Londres a arder

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SaudadinhaPopular açorianaÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia

Em 022000D XX0232

C X32010B7 X21202

B7#5 X21203

Original – Transpositor na 2ª posição

Em D C B7 B7#5 B7 Em (2X)

Em B7

Ó Tirana saudadeEm 

Ó Tirana saudadeB7

Ó Tirana saudadeEm 

Saudade, ó minha saudadinhaB7

Foste nada no FaialEm 

Foste nada no FaialB7

Foste nada no FaialEm 

No Faial baptizada na Achadinha

Em D C B7 B7#5 B7 Em 

Saudade onde tu foresSaudade onde tu foresSaudade onde tu foresSaudade leva-me podendo serQue eu quero ir acabarQue eu quero ir acabarQue eu quero ir acabarSaudade onde tu foras morrer

Em D C B7 B7#5 B7 Em 

A saudade é um luto

A saudade é um lutoA saudade é um lutoUm amor, um amor, uma paixãoÉ um cortinado roxoÉ um cortinado roxoÉ um cortinado roxoQue me morde, que me morde o coração.

Em D C B7 B7#5 B7 Em 

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Senhora do AlmortãoPopular Beira-BaixaÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia

 Am X02210

C X32010

G 320003

F 133211

Original: Transpositor na 4ª posição

 Am 

 Am 

SenhoraSenhora do Almortão

C E

Senhora do Almortão Am G F E

Ó minha linda raiana

 Am Virai costas virai costas a Castela 

C E

virai costas a Castela  Am G F E

Não queirais ser castelhana

SenhoraSenhora do AlmortãoSenhora do AlmortãoA vossa capela cheira

Cheira a cravos

Cheira a cravos, cheira a rosasCheira a cravos, cheira a rosasCheira a flor de laranjeira

SenhoraSenhora do AlmortãoSenhora do AlmortãoEu pr’ó ano não prometo

Que me morreu o amorQue me morreu o amorAndo vestida de preto

Page 56: Jose+Afonso Letras

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Senhor a que o vel hoNi col au Tol ent i no/ J osé Af onsoÁl bum: Fur a f ura Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

C X32010D XX0232G 320003

G D C G Tu r i t i t u r i t u r iG D C G

tu tu ri

 Tu r i t i t u r i t u r i

G DSenhora que o vel ho

C GSe quer l evant ar

DMof i na de mi m

C GQue o ouvi escar r ar

GFal ar e tossi rD G

Que o ouvi escarr ar ( bi s)

 Tu r i t i t u . . .

Senhor vá- se embor aVá j á par a f or asenão o papãonos há- de engol i r

 Tu r i t i t u . . .

Morde pel a cal adaChei r a à cr uz gamadaAnda aí à sol t aNão o dei xes bul i r

 Tu r i t i t u . . .

Senhora que o vel hoSe quer l evant arDá- l he na cornet aAt é se cansarMof i na de mi mBem o vej o t r epar

 Tu r i t i t u . . .

Senhora que o vel ho Tem cor da de si noSe l he dão mai s cor daVai ao al t o a pi noAnda aí à sol t aNão o dei xes bul i r .

 Tu r i t i t u . . .

Page 57: Jose+Afonso Letras

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Senhor poet aAnt óni o Barahona/ Manuel Al egr e/ J osé Af onsoÁl bum: Os vampi r os Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

Am X02210/ 577555E 022100

E7 022130C X32010

AmMeu amor é mar i nhei r o,

EE mor a no al t o mar ,

AmSeus braços são como o vent o,E7 AmNi nguém o pode amar r ar .

Am

Senhor poet a,çar,Vamos danC

Caem comet as,Am

No al t o mar .

ebras,Caval gam ZDm

Voam duendes,s,At i r am pedr a

E7Ar r ancam dent es.

AmSenhor poet a,

çar,Vamos danC

Caem comet as,Am

No al t o mar .

AmSol t am- se as vel as,Vamos l argar ,

DmCaem comet as

E7 AmNo al t o mar .

E| - 5- - 7- - 8- - 10- - 12- - 10- - 7- - 3- - 5- - -B| - 5- - 5- - 5- - 9- - - 11- - 9- - - 6- - 3—- 5- - -G| - 5- - 5- - 5- - 10- - 12- - 10- - 7- - 4- - 5- - -D| - 7- - - - - - - - 9- - - 11- - 9- - - 6- - 3- - 7- - -A| - 7- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5- - 7- - -E| - 5- - 5- - 5- - - - - - - - - - - - - - - - - 3- - 5- - -  

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Set e Fadas me Fadaram  Ant óni o Quadr os ( pi nt or ) / J osé Af onsoÁl bum: Eu vou ser como a toupei r a Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232

E 022100

E7* XX2434

A X02220/ A* 577655

D A E A ( 4X)

A

Set e f adas me f adaram  E A D A E A Set e i r mãos m' ar r enegaram  A

Sete vacas me mor r er am  E A D A E A Out r as set e me mat ar am

A D Set e set es desvendei

A

Set e l ar anj i nhas de oi r oE

Sete pi ados de agoi r oSet e coi sas que eu cá sei  

D A

Set e cabras mancasD A

Set e br uxas vel has

D ASete sal amandrasD A Set e cega- r egas 

D

Set e f ol esA

Set e f er i dasD

Sete espadasA

Set e doresD

Sete mor t esA

Sete vi dasE7* A*

Set e amor es

D A E A ( 4X)  

A

Sete est r el as me ocul t aramE A D A E A

Set e l uas, set e sói sA

Set e sonhos me negar am  E A D A E A Aqui d' el r ei é demai s 

A D Set e set es desvendei

A

Set e l ar anj i nhas de oi r oE

Sete pi ados de agoi r oSet e coi sas que eu cá sei

D A

Set e cabras mancasD A

Set e br uxas vel has

D ASete sal amandr asD A Set e cega- r egas 

D

Set e f ol esA

Set e f er i dasD

Sete espadasA

Set e dores

DSete mor t esA

Sete vi dasE7* A*

Set e amor es

Page 59: Jose+Afonso Letras

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S. Macaio Popular açoriana/José AfonsoÁlbum: Contos velhos rumos novosTranscrição: Miguel Gouveia

F 133211

C X32010C7 X32310

F

S. Macaio, S. Macaio deu à costaC C7 F

Ai deu à costa nos baixos da Urzelina

Toda a gente, toda a gente se salvouAi se salvou, só morreu uma menina

S. Macaio, S. Macaio deu à costaAi deu à costa lá na ponta dos Mosteiros

Toda a gente, toda a gente se salvouAi se salvou, só morreu dois passageiros

S. Macaio, S. Macaio deu à costaAi deu à costa nas pedras da Fajazinha

Toda a gente, toda a gente se salvouAi se salvou, só morreu uma galinha

S. Macaio, S. Macaio deu à costaAi deu à costa nos baixos do Maranhão

Toda a gente, toda a gente se salvouAi se salvou, só o S. Macaio não

Page 60: Jose+Afonso Letras

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 Tenho barcos, t enho r emosPopul ar / J osé Af onsoÁl bum: Os vampi r os

anscr i ção: Mi guel Gouvei a Tr 

F 133211C X32010Bb 113331

C7 X32310

F

F Tenho barcos, t enh

Co r emos

 Tenho navi os no marBb F

 Tenho amor al i def r onC C7 F

t e

E não l he posso chegar .

Bb F Tenho navi os no mar

Bb F Tenho navi os no marF Bb Tenho amor al i def r

F C7 Font e

Não o posso consol ar .

Bb F ( 2x)

E| - 1- 0- - - - - - - - - - - - - - - -B| - - - - - 3- - - - - 1- - 3- - 1- -

G| - - - - - 3- - 3- - - - - - - - 2- -D| - - - - - 3- - - - - - - - - - - 3- -A| - - - - - 1- - - - - - - - - - - 3- -E| - - - - - - - - - - - - - - - - - 1—-

F Bb Tenho amor al i def r onte

F C7 FNão o posso consol ar .

 J á f ui mar j á f ui navi o J á f ui chal upa escal er

 J á f ui moço, j á sou homemSó me f al t a ser mul her .

Só me f al t a ser mul herSó me f al t a ser mul her J á f ui moço, j á sou homem J á f ui chal upa escal er

Page 61: Jose+Afonso Letras

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 Tr az out r o ami go t ambém J osé Af onsoÁl bum: Tr az out r o ami go t ambém Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

A X02220D XX0232C X32010A7 X02223E 022100

A Ami go

DMai or que o pensament oC APor essa est r ada ami go vemG A A7

Por essa est r ada ami go vemD ANão per cas t empo que o vC E A A7

ent o

É meu ami go t ambémD ANão percas t empo que o ventoC E AÉ meu ami go t ambém

EmterrasEm t odas as f r ont ei r as

Sej a benvi ndo quem vi er por bemSe al guém houver que não quei r a Tr á- l o cont i go t ambém

Aquel esAquel es que f i car am( Em t oda a par t e t odo o mundo tem)Em sonhos me vi si t aram Tr az out r o ami go t ambém 

Page 62: Jose+Afonso Letras

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UtopiaJosé AfonsoÁlbum: Como se fora seu filhoTranscrição: Miguel Gouveia

G 320003

G7 320001

C 032010

D XX0232

 Am7 X02010

G

CidadeC G

Sem muros nem ameiasGente igual por dentro

C G

gente igual por foraOnde a folha da palma

 Am7 G

afaga a cantariaCidade do homem

C G

Não do lobo mas irmão

G7Capital da alegriaC

Braço que dormesG

nos braços do rio Am7 G

Toma o fruto da terraC G

É teu a ti o devesC

lança o teuG

desafio Am7

lança o teuC G

desafio

G C

Homem que olhas nos olhosG

que não negasC G

o sorriso a palavra forte e justaHomem para quem

C G

o nada disto custaD 

Será que existe Am7 G

lá para as margens do orienteC G C G

Este rio este rumo esta gaivotaC G

Que outro fumo deverei seguir Am7 C G

na minha rota?

Page 63: Jose+Afonso Letras

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 Vejam bem José AfonsoÁlbum: Cantares do andarilhoTranscrição: Miguel Gouveia

 Am X02210

G 320003

C X32010E7 022130

Original: Transpositor na 5ª posição

 

 Am G Am G...

 Am 

Vejam bemG Am 

que não há só gaivotas em terraG Am 

quando um homem se põe a pensarG Am 

quando um homem se põe a pensar

 Am 

Quem lá vemG Am 

dorme à noite ao relento na areiaG Am 

dorme à noite ao relento no marG Am 

dorme à noite ao relento no mar

 Am 

E se houverG Am 

uma praça de gente madura

Ce uma estátua

C E7

e uma estátua de de febre a arder

Anda alguémpela noite de breu à procurae não há quem lhe queira valere não há quem lhe queira valer

Vejam bemdaquele homem a fraca figuradesbravando os caminhos do pãodesbravando os caminhos do pão

E se houveruma praça de gente maduraninguém vem levantá-lo do chãoninguém vem levantá-lo do chão

 Am 

Vejam bemG Am 

que não há só gaivotas em terraC

quando um homemC E7

quando um homem se põe a pensar

Quem lá vemdorme à noite ao relento na areiadorme à noite ao relento no mardorme à noite ao relento no mar

Vejam bemG Am 

que não há só gaivotas em terraG Am 

quando um homem se põe a pensarG Am 

quando um homem se põe a pensar

Quem lá vemdorme à noite ao relento na areiadorme à noite ao relento no mardorme à noite ao relento no mar

E se houveruma praça de gente madurae uma estátuae uma estátua de de febre a arder

Anda alguémpela noite de breu à procurae não há quem lhe queira valere não há quem lhe queira valer

Page 64: Jose+Afonso Letras

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Venham mai s ci nco J osé Af onso Ál bum: Venham mai s ci nco

 Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

C X32010Dsus2 XX0230G 320003

Em7 022030

Or i gi nal – Transposi t or na 2ª posi ção

G C Dsus2 G C Dsus2 CVenham mai s ci nco, duma assent ada que eu pago j áDo br anco ou t i nt o, se o vel ho est i ca eu f i co por cáSe t emmá pi nt a, dá- l he um api t o e põe- no a andarG C Dsus2 G C Dsus2 Em7De espada à ci nta, j á crê que é rei d’ aquém e al ém- mar

Dsus2 GNão me obri guem a vi r par a a r ua

C Dsus2 Em7Gr i t ar

Dsus2 GQue é j

Cá t empo d' embal ar a t r ouxa

E zarpar

Dsus2 C G C Dsus2 C G C Ti r i r i r i r i bur i r i r i r i r i , Ti r i r i r i r i parabur i bai e, ( 2ªx Dsus2 C G)

C Dsus2 C G C Dsus2 C G Ti i i i i i i i i i i i i i parabur i bai e . . . ( 2x)  

Dsus2 C G C Dsus2 C G C Ti r i r i r i r i bur i r i r i r i r i , Ti r i r i r i r i parabur i bai e ( 2x)

Dsus2 C G

C Dsus2 C G ( 2x)

A gent e aj uda, havemos de ser mai sEu bem seiMas há quem quei r a, dei t ar abai xoO que eu l evant ei

A bucha é dur a, mai s dura é a r azãoQue a sust em só nest a rusgaNão há l ugar pr ós f i l hos da mãe

Não me obr i guema vi r para a r ua. . .

Bem me di zi am, bem me avi savamComo er a a l eiNa mi nha t err a, quem t r epaNo coquei r o é o rei

A bucha é dur a, mai s dura é a r azão

Que a sust em só nest a rusgaNão há l ugar pr ós f i l hos da mãe

Page 65: Jose+Afonso Letras

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Ver des são os camposLuí s de Camões/ J osé Af onsoÁl bum: Tr az out r o ami go t ambém Tr anscr i ção: Mi guel Gouvei a

D XX0232

A X02220G 355433

Or i gi nal : Tr ansposi t or na 4ª posi ção

DVer des são os campos,De cor de l i mão

AAssi m são os ol hos

DDo meu cor ação.

Campo, que t e est endesCom ver dura bel a;Ovel has, que nel aVosso past o t endes

GDe er vas vos mant endes

A7Que t r az o Ver ão,

DE eu das l embranças

A7Do meu cor ação.

I sso que comei sNão são er vas, não:São gr aças dos ol hosDo meu cor ação.

De er vas vos mant endesQue t r az o Ver ão,E eu das l embrançasDo meu cor ação

Page 66: Jose+Afonso Letras

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 Viva o Poder Popular José AfonsoÁlbum: Enquanto há forçaTranscrição: Miguel Gouveia

D XX0232

 A 002220

D A 

Não há velório nem mortoD

Nem círios para queimar A 

Quando isto der prò tortoD

Não te ponhas a cavar

Quando isto der prò tortoLembra-te cá do colegaNão tenhas medo da morteQue daqui ninguém arreda

Se a CAP é filha do fachoE o facho é filho da mãeO MAP é filho do PortasDo Barreto e mais alguém

Às aranhas anda o ricoTransformado em democrataÀs aranhas anda o pobreSem saber quem o maltrata

Às aranhas te vi hoje

Soldado, na casamataMilitares colonialistasEntram já na tua casa

Vinho velho vinho novoTudo a terra pode darDêm as pipas ao povoSó ele as sabe guardar

Vem cá abaixo ó AleixoVem partir o fundo ao tachoQuanto mais lhe vejo o fundoMais pluralista o acho

Os barões da vida boaVão de manobra em manobra

Sempre muito aperaltadaFazendo o V da vitóriaPara enganar o proletaHás-de vir comigo a glória

O Willy Brandt é macacoO Giscard é macacãoO capital parte o cocoSó não ri a emigração

De caciques e de bufosMandei fazer um sacrárioPara por no travesseiroDum cura reaccionário

Não sei quem seja de acordoComo vamos terminarVinho velho vinho novoViva o Poder Popular