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1 JOSÉ EULÁVIO SANCHES TAVARES PROJECTO DE INTERVENÇÃO SOCIOEDUCATIVO TÍTULO: CRIAÇÃO DE UMA MEDIATECA ESCOLAR UNICV Setembro de 2010 COMPLEMENTO DE LICENCIATURA EM SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

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JOSÉ EULÁVIO SANCHES TAVARES

PROJECTO DE INTERVENÇÃO

SOCIOEDUCATIVO

TÍTULO:

CRIAÇÃO DE UMA MEDIATECA ESCOLAR

UNICV Setembro de 2010

COMPLEMENTO DE LICENCIATURA EM SUPERVISÃO E

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

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JOSÉ EULAVIO SANCHES TAVARES

Criação de uma Mediateca Escolar

Aprovado pelos Membros do Júri e Homologado pelo Conselho

Científico, como requisito na obtenção do Grau de Licenciatura em

Supervisão e Orientação Pedagógica.

Praia, …… de ……………………….. de 2010

O Júri

……………………………………………………………..

…………………………………………………………….

……………………………………………………………..

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Resumo

Actualmente, informação e comunicação são sinónimas de poder: ter a

capacidade de comunicar significa poder aceder a informações, tratá-las e interagir para

a obtenção de dados e conhecimento. O computador e os seus periféricos, designados

por Tecnologias de Informação e Comunicação são, sem dúvida, um meio essencial e

privilegiado para aceder, trocar e disponibilizar informações, reunindo as condições do

multimédia, para as quais o tempo e a distância deixam de constituir obstáculos, pela

transmissão praticamente instantânea de dados.

A crescente relevância das Tecnologias de Informação e da Informática

transformou o computador numa ferramenta tão imprescindível quanto o papel e o lápis.

Pretende-se assim proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre a constituição,

funcionamento e evolução dos computadores; utilização da Internet e os diversos

serviços por ela proporcionados.

A utilização das tecnologias da informação e comunicação, no sistema educativo

visa um horizonte de actuação dos professores que não se limita à simples superação do

ensino tradicional, ou à mera utilização das tecnologias informáticas na escola. As TIC

desempenham um papel importante na educação, ao proporcionar:

Novos objectivos para a educação, que emergem de uma sociedade de

informação e da necessidade de exercer uma cidadania participativa e crítica;

Novas concepções acerca da natureza dos saberes, valorizando o trabalho

cooperativo;

Novas vivências e práticas escolares, por meio do desenvolvimento de interfaces

entre escolas e instituições, tais como bibliotecas, museus, associações de apoio

à juventude, entre outros;

Novas investigações científicas em desenvolvimento no ensino superior, entre

outros.

As Tecnologias de Informação e Comunicação assumem um papel fundamental na

construção de uma escola voltada para a formação e inclusão de indivíduos capazes de

construir o seu próprio conhecimento, considerando não só as suas necessidades

individuais mas também a forma como constroem as suas aprendizagens, permitindo

uma compreensão profunda do mundo em que vivemos.

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Índice INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5

1. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 7

2. PARA A MATERIALIZAÇÃO DESTE PROJECTO, TRAÇOU-SE COMO: ..................... 11

2.1 Objectivo Geral: ................................................................................................................. 11

2.2 Objectivos Específicos ....................................................................................................... 11

3. PÚBLICO – ALVO ................................................................................................................. 12

4. METODOLOGIA ................................................................................................................... 12

5. RECURSOS ............................................................................................................................ 13

6. RESULTADO ESPERADO ............................................................................................... 14

7. RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO ................................................................................... 15

8. DURAÇÃO DO PROJECTO .................................................................................................. 15

9. PARCERIAS ........................................................................................................................... 15

10. AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 16

11. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ..................................................................................... 17

12. QUADRO ORÇAMENTAL ................................................................................................. 17

13. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA ................................................................................... 19

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UNIVERSIDADE DE CABO VERDE

DEPERTAMENTO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Complemento de licenciatura em supervisão e orientação pedagógica

Projecto de Intervenção Socioeducativo

TÍTULO:

CRIAÇÃO DE UMA MEDIATECA ESCOLAR

INTRODUÇÃO

A educação é universalmente reconhecida como um direito humano fundamental

para todas as crianças. Ela contribui não apenas para o desenvolvimento social e

económico, mas tem um valor inerente a si própria, ou seja, é uma preparação para a

vida, que lança a base necessária para o desenvolvimento geral e o bem-estar da pessoa

humana. Como processo de socialização, a educação é exercida nos diversos espaços de

convívio social, seja para a inserção do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou

dos grupos à sociedade.

O acesso à educação formal (sistema de ensino) desempenha um importante

papel no desenvolvimento integral do ser humano, na construção de conhecimentos e

habilidades, no fortalecimento das capacidades de superação das adversidades, bem

como em trazer esperanças para a construção de uma sociedade mais justa, em que

prevaleça a solidariedade, o espírito de tolerância e a equidade social.

A curto prazo, o acesso à educação básica proporciona a possibilidade para as

crianças adquirirem conhecimentos, competências e capacidades que lhes permitam

fazer face às prevalecentes situações difíceis de forma mais efectiva e a tomarem

posições mais acertadas face aos novos desafios impostos pela sociedade. Em particular,

importantes mensagens e um posicionamento crítico relacionados à saúde, higiene,

civismo, aspectos comportamentais, protecção ambiental, educação para a cidadania e

outros aspectos da vida em situações de emergência, podem ser efectivamente

construídos por meio de programas educacionais.

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A um prazo mais longo, a educação constrói uma base necessária para o

desenvolvimento pessoal e o bem-estar das crianças, e adolescentes, permitindo-lhes

compreender e posicionar-se em situações da vida real, comunicar efectivamente, tomar

decisões acertadas, resolver problemas e agir adequadamente.

Para que tais pressupostos sejam traduzidos na prática do dia-a-dia, nos

estabelecimentos de ensino, há que adequar as técnicas do ensino às mudanças da nossa

sociedade. Actualmente, é certo dizer que os professores devem mudar as suas velhas

práticas pedagógicas e promover o surgimento de um sistema escolar com os objectivos

claramente definidos, seguro dos seus métodos e sustentado por cidadãos dinâmicos e

conscientes para dar respostas eficazes às necessidades educativas dos

alunos/formandos, promovendo uma maior firmeza na relação escola/sociedade, relação

essa, sujeita a mudanças não só em termos conteúdinais, mas também em termos do

paradigma pedagógico.

A sociedade se encontra em constante transformação, e a escola, como parte

integrante e articulada à sociedade, transforma-se necessariamente, mas há que ter em

conta o que mudar e como efectuar essas mudanças para poder integrar o passado às

novas exigências do presente.

Nesta lógica de ideias, e para superar, com sucesso, os desafios a enfrentar em

todas as escolas do país, na Escola do Ensino Básico – Pólo nº 2, de Pedra Badejo,

pensou-se na criação de uma mediateca escolar, para adoptar a escola de um dos meios

mais modernos e eficazes para o processo de ensino-aprendizagem.

O projecto para a criação de uma mediateca escolar, no Pólo Educativo nº 2, de

Pedra Badejo, surge na sequência de uma constatação feita das inúmeras necessidades

com que deparam professores e alunos no exercício das suas funções.

Assim sendo, o presente projecto é alicerçado em dois eixos estruturantes:

Promover a requalificação do espaço escolar e a modernização tecnológica,

reabilitando o espaço em que funcionava a antiga oficina de trabalhos manuais,

instalando equipamentos informáticos com acesso à rede de internet, permitindo

concomitantemente a valorização e preservação dos espaços físicos da escola;

Desenvolver novas politicas e práticas orientadas para as aprendizagens dos

alunos por meio de: adequação de estratégias de ensino-aprendizagem às necessidades

dos alunos; dinamização do uso das TIC para fins educativos e de gestão e promoção de

uma formação integral dos alunos.

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Desta forma, o projecto é estruturado a partir da identificação dos

problemas/constrangimentos existentes, diagnosticados a partir da constatação feita, na

qualidade de professor e conhecedor da realidade do dia-a-dia da escola,

nomeadamente: insuficiente produção e divulgação de materiais de apoio às salas de

aula; inexistência de um centro de investigação e pesquisa a nível do concelho;

formação inadequada dos professores para uso das novas tecnologias de informação e

comunicação; inexistência de uma biblioteca equipada, na escola.

De acordo com os problemas identificados, foram definidos os objectivos

centrais, as estratégias de operacionalização e a calendarização das actividades

propostas.

Assim sendo, e dando cumprimento ao estabelecido na Nova Lei de Bases do

Sistema Educativo caboverdiano, Capitulo IV, Artigo 54º B – Tecnologias de

Informação e Comunicação, apresento o Projecto da Criação da Mediateca Escolar, que

me proponho a concretizar durante os próximos tempos, a fim de alcançar os objectivos

preconizados.

Neste presente ano lectivo, o Pólo Educativo, no 2, de Pedra Badejo, conta com

515 alunos, de 1º ao 6º anos de escolaridade; 23 professores, todos diplomados pelo

Instituto Pedagógico da Praia; 2 guardas; 4 encarregadas de limpeza; 4 cozinheiras, e

uma funcionária dos serviços administrativos.

Em termos físico, o Pólo é constituído por um espaço administrativo, uma

cozinha, 4 casas de banho, um armazém, uma biblioteca, uma placa desportiva, um

horto escolar equipado com o sistema de rega gota-a-gota, e 17 salas de aulas, que

funcionam em regime de coabitação com o Ensino Secundário (11 salas são ocupadas

pelo Ensino Básico e 6 pelo Ensino Secundário, nos dois períodos: de manhã e à tarde).

1. JUSTIFICATIVA

A Lei de Bases do Sistema Educativo cabo-verdiano ora remodelada, constitui

um ponto de partida para uma visão alargada, global e ambiciosa da política educativa,

capaz de contribuir para uma mudança profunda da realidade educativa no nosso país,

definindo, dentre os quais, como objectivos:

Promover a formação integral e permanente do indivíduo, numa perspectiva

universalista;

Imprimir na formação uma valência científica e técnica que permita a

participação do indivíduo, pelo trabalho, no desenvolvimento socioeconómico.

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Questões pertinentes devem ser levadas em consideração para que se possa

encontrar respostas eficazes para se alcançar as metas preconizadas. Há que pensar

como proporcionar mudanças reais das práticas pedagógicas nos estabelecimentos de

ensino. Qual o papel dos intervenientes no processo de ensino-aprendizagem?

Uma das metodologias que podem ser utilizadas para pôr em prática tais

mudanças consagradas no referido diploma passa pelo apetrechamento das escolas do

país com equipamentos e aparelhos informáticos que permitam o acesso de todos os

actores educativos às novas tecnologias de informação. A criação de uma mediateca

escolar torna-se necessária pelo seu conceito, pois trata-se de um dispositivo capaz de

proporcionar aos professores e alunos um conjunto de documentos diversificados, bem

como os meios técnicos que facilitem mudanças importantes na vida da escola e,

sobretudo, nas práticas pedagógicas. É um espaço de pesquisa e preparação da

actividade formativa, tendo como principal objectivo gerir e difundir informação

técnica, pedagógica, didáctica e científica, de suporte às actividades de ensino-

aprendizagem.

A criação de uma mediateca escolar é uma proposta inovadora. O seu papel é

valorizado pelos alunos na construção de técnicas de pesquisas; no desenvolvimento de

práticas da auto-formação; na construção da sua autonomia. Pressupostos esses,

consagrados na nova Lei de Bases do Sistema Educativo, em que se reconhece uma

necessidade da diversificação das metodologias do ensino no nosso país, que vão de

encontro às necessidades educativas dos alunos. É necessária a adopção de melhores

estratégias de ensino, que sejam eficazes para a superação das lacunas que se verificam

no sistema actual, dirimindo potenciais condições que levem ao abandono e insucesso

escolares, e orientar a acção no sentido de os estabelecimentos de ensino passarem a ser

espaços mais acolhedores, com programas mais atractivos, maior ocupação dos tempos

dos alunos, a fim de alcançarmos as metas que almejamos.

É um facto que o acesso à informação e os meios de acesso a essa informação

são cada vez mais eficazes e diversificados. É igualmente um facto que a escola não

pode alhear-se de tais factos. A escola tem de passar a integrar saberes vários, várias

fontes de acesso à informação, saber explorar e ensinar a explorar esses saberes e essas

fontes. Levando, deste modo, em consideração a necessidade de a escola acompanhar as

mudanças e transformações sociais, importa-se questionar de que forma esse

acompanhamento poderá ser feito.

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A mediateca, como espaço aglutinador de recursos educativos, assume um

importante papel no processo de desenvolvimento dos alunos, ao propiciar a realização

de práticas metodológicas geradoras de aprendizagem e da construção de conhecimento.

A sua acção informativa, formativa e recreativa é susceptível de gerar interacções nas

actividades educativas, no âmbito do apoio ao desenvolvimento curricular, bem como

na concretização de projectos, parcerias e actividades diversas, contribuindo, desta

forma, para o atingir das metas contempladas no sistema educativo.

A nova tecnologia de informação e comunicação vem adquirindo cada vez mais

relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e

sua acção no meio social vêm aumentando de forma significativa entre nós. Nesse

sentido, a educação deve passar por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova

tecnologia.

De acordo com Fróes1,

Os recursos actuais da tecnologia, os novos meios digitais: a

multimédia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de

escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de

textos mostra como alguém pode registar seu pensamento de forma

distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo dactilografado,

provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que

escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como

consequência, a um pensar diferente.

Borba (2001) vai um pouco mais além, quando metaforiza: “seres humanos

como mídias”, afirmando que “os seres humanos são constituídos por técnicas que

entendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres

humanos estão constantemente transformando essas técnicas” (p. 46). Ou seja, não

devemos entender a Informática como uma ferramenta neutra, que usamos

simplesmente para apresentar um conteúdo; quando a usamos, estamos sendo

modificados por ela.

1 FRÓES, Jorge R. M. Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão da

Cognição. http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf

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Justifica-se a introdução da Informática ao currículo escolar, a utilização do

computador como instrumento de apoio ao processo educativo, um instrumento de

motivação, de descoberta e de aprendizagem, com o intuito de melhorar a rentabilidade

do sistema educativo e preparar os alunos para uma sociedade informatizada, pois, as

profundas e rápidas transformações em curso no mundo contemporâneo, estão exigindo

dos profissionais que actuam na escola, de um modo geral, uma revisão das suas formas

de actuação.

O mesmo autor afirma ainda que:

O acesso à Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas

escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma

educação que no momento actual inclua, no mínimo, uma „alfabetização

tecnológica‟. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de

Informática, mas sim, como um aprender a ler essa nova mídia. Assim,

o computador deve estar inserido em actividades essenciais, tais como

aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar,

desenvolver noções espaciais etc. E, nesse sentido, a Informática na

escola passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.

O papel relevante neste processo de informatização das escolas, neste caso, da

criação da mediateca escolar, é atribuído ao professor na qualidade de

orientador/facilitador da aprendizagem, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e

introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor que um

dia introduziu um novo método numa escola e teve de começar a lidar de modo

diferente com o conhecimento. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo

gesto, pela emoção, pela afectividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas

agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas,

em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas.

Mas, para o professor apropriar-se dessa tecnologia, devemos, segundo Fróes,

(…) mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso da

informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não se trata,

portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas de

criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção

de sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos

informatizados. Somente uma tal apropriação da utilização da

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tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua

utilização educacional.

Mas o professor deve ser constantemente estimulado a modificar a sua acção

pedagógica. Não basta haver uma mediateca equipada e software à disposição do

professor; precisa haver o facilitador que gere o processo pedagógico. Assim, a criação

da Mediateca Escolar, como podemos notar, deve fazer parte do projecto pedagógico da

escola, projecto esse que define todas as pretensões educacionais da escola, que só serão

alcançadas com a mobilização de todos os recursos necessários e com o total

engajamento dos professores.

2. PARA A MATERIALIZAÇÃO DESTE PROJECTO, TRAÇOU-SE COMO:

2.1 Objectivo Geral:

Promover fortes mudanças nas práticas pedagógicas na escola, de modo a

melhorar circunstancialmente o desenvolvimento integral dos alunos.

2.2 Objectivos Específicos

Transformar a antiga sala de trabalhos manuais em mediateca;

Diversificar as metodologias de ensino e aprendizagem;

Transformar a informática em meio/método eficaz e sofisticado de

ensino-aprendizagem;

Proporcionar novas técnicas de investigação aos alunos;

Possibilitar a confluência de vários meios de informação, expressão e

documentação;

Fomentar os hábitos e o prazer de ler;

Promover a autonomia dos utilizadores no recurso às tecnologias de

informação;

Estimular o enriquecimento da comunidade educativa em termos

culturais, tecnológicos, artísticos, cívicos e éticos;

Produzir materiais de apoio à aprendizagem aos grupos disciplinares na

sala de estudo;

Proceder à divulgação de recursos/actividades em ambientes digitais;

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Contribuir para a diminuição da taxa de reprovações no Pólo,

melhorando o nível de aprendizagem dos alunos;

3. PÚBLICO – ALVO

515 alunos e 26 professores do Pólo, pais e encarregados da educação e demais

agentes da comunidade educativa.

4. METODOLOGIA

Para que a Mediateca atinja amplamente os objectivos preconizados torna-se

premente a implementação de uma metodologia bem programada, tendo em

consideração a potencialidade actual da realidade escolar, as oportunidades que devem

ser aproveitadas e os desafios a superar, para que o referido projecto se concretize.

Assim sendo, pensou-se na seguinte programação:

Reparação da referida sala por via da parceria com Bolsa de Valores de

Cabo Verde;

Instalação de equipamentos informáticos pelo C.F.P.Badejo.

Instalação de rede de Internet na sala;

Aquisição de manuais e livros didáctico-pedagógicos;

Além do aspecto físico da criação da mediateca, realizar-se-ão várias sessões de

formação destinadas a todos os intervenientes desse processo para garantir o melhor uso

dos equipamentos, a longevidade dos mesmos; a preparação dos professores para que

tomem consciência do importante papel que lhes são atribuídos, bem como aos alunos

como os maiores beneficiários do projecto; a preparação da mediotecária, a capacitação

das encarregadas da limpeza, a calendarização do uso da mediateca por professores e

alunos e a formação de um professor que irá coordenar e gerir o espaço e assegurar que

todos façam bom uso e tirem maior benefício possível. Será elaborado um regulamento

interno para o uso do espaço/mediateca, e será exigido o cumprimento restrito do

mesmo.

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Desta forma, serão trabalhados, em várias sessões, os seguintes temas:

Nº Temas Destinatário

1. A Informática Básica na óptica do utilizador

(Ver Programa anexo)

Professores e alunos

2. Iniciação às novas tecnologias de informação e

comunicação: a descoberta de novas formas de

ensinar e aprender

Professores e alunos

3. Internet: aplicação pedagógica de novos recursos

tecnológicos

Professores e alunos

4. Pesquisa na Internet e a sua integração no processo

educativo

Professores e alunos

5. As TIC ao serviço da mediateca escolar e o

desenvolvimento de competências para o

tratamento de informações pelos alunos

Professores, alunos e

mediotecária.

Na última fase da implementação do projecto, criar-se-á um blog em que serão

produzidos e divulgados, on-line, todas as informações relacionadas com percurso da

criação da mediateca, as actividades realizadas, os materiais didácticos produzidos, os

benefícios conseguidos, bem como os constrangimentos enfrentados, para que outras

escolas, outros professores e alunos tenham acesso a materiais que os apoiem no

desempenho das suas funções e tenham alguns princípios básicos para a criação de

mediatecas nas escolas em que trabalham.

5. RECURSOS

Humanos: Para a implementação deste projecto ter-se-á um professor, que terá

o papel de coordenador da mediateca, com uma visão abrangente de aplicativos

informáticos para a área da educação, uma experiência de sala de aula, e conhecimento

de várias abordagens de aprendizagem.

É necessário ainda um mediotecário com formação pedagógica que lhe

possibilite cooperar com os professores de classe na construção da aprendizagem. Ele

deve ser um parceiro que complementa as acções do professor, com competências

específicas que complementem as competências do professor.

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Materiais:

Mais 8 computadores novos (7 já existem na escola);

8 Mesas para os computadores;

23 Cadeiras;

Mais 4 UPS (Uninterrupted Power Supply);

Cortinados para as janelas;

Manuais e livros didácticos, pedagógicos e lúdicos;

Estantes para a arrumação dos manuais;

Programas e aplicativos educativos em CD e DVD.

6. RESULTADO ESPERADO

Espera-se, com este projecto, poder dotar a escola de uma estrutura tecnológica

actualizada que permita responder, em parte, às necessidades da comunidade educativa;

generalizar, na comunidade educativa, a prática da utilização das TIC (Tecnologias de

Informação e Comunicação) como uma mais-valia no processo de ensino-

aprendizagem; encontrar novas estratégias de motivação e mobilização dos alunos,

fazendo com que melhorem suas aprendizagens, e que a mediateca escolar passe a ser

vista como um meio moderno e eficaz na promoção da rentabilidade do sistema

educativo por via de novas formas de aprendizagem.

Pretende-se ainda com este projecto produzir e disponibilizar on-line materiais

de apoio às actividades de ensino-aprendizagem e avaliação, maior autonomia e melhor

auto-estima do corpo docente e discente, mais e melhor cooperação e colaboração entre

os professores, realização de projectos com recurso a meios informáticos etc.

Que a Informática educacional faça parte do projecto pedagógico da escola; que

haja uma maior divulgação das experiências pedagógicas bem sucedidas,

revolucionando as formas de actuação dos professores nas salas de aulas, com a

utilização de novas estratégias, novos meios e métodos de ensino-aprendizagem,

impondo mais criatividade, mais dinamismo, mais vontade de aprender e de ensinar,

diminuindo consideravelmente o índice de reprovação na escola e o desinteresse dos

alunos, enfim, mais sucesso para todos os intervenientes no processo educativo.

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7. RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Professor José Eulávio Sanches Tavares, formando do Curso de Complemento

de Licenciatura em Supervisão e Orientação Pedagógica e a direcção do Pólo,

supervisionados pela Delegação do Ministério da Educação em Santa Cruz;

8. DURAÇÃO DO PROJECTO

1 ano para a implementação do Projecto.

9. PARCERIAS

A escola tem uma forte e importante parceria com a CVTelecom, na

qualidade de padrinho da escola, que neste momento já ofereceu 3

computadores, uma máquina fotocopiadora; já instalou a rede de internet

com 5 GB de download gratuitos (ultrapassando os 5 GB, a escola pagará

apenas 50% do consumo extra);

O gabinete técnico da Câmara Municipal de Santa Cruz dará toda assistência

técnica na reabilitação do edifício;

A Bolsa de Valores já disponibilizou verbas para colocação de mosaicos e

reparação da sala na sua totalidade;

A Delegação do Ministério da Educação de Santa Cruz dispõe de um

conjunto de manuais adquiridos no âmbito da parceria com uma associação

açoriana, para o apetrechamento da mediateca;

A Associação do Vale do Minho, Portugal, já doou 7 computadores, mesas e

cadeiras, que estão sendo utilizados pelos alunos do 5º e 6º anos, em noções

básicas da Informática;

A Escola Básica da Praia da Vitoria, na Ilha Terceira, nos Açores, ofereceu

recentemente um data show (videoprojector) e muitos livros didáctico-

pedagógicos;

A Bornefonden, uma ONG alemã, que actua em Santa Cruz, tem muitas

crianças apadrinhadas no Pólo, por isso, financiará a confecção de estantes

para livros, e alguns outros livros para a mediateca.

Com o Centro de Formação Profissional de Pedra Badejo a escola espera

conseguir formar um professor e uma mediotecária nos cursos de Instalação

e Manutenção de Equipamentos Informáticos.

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10. AVALIAÇÃO

A avaliação do Projecto da Criação da Mediateca, na Escola/Pólo nº 2, de Pedra

Badejo, é orientada por um conjunto diversificado de itens que se enumeram

seguidamente:

a) Momentos de avaliação:

Após a implementação do projecto será feita uma avaliação intermédia, no final

de cada trimestre, e uma avaliação final que ocorrerá no final do ano lectivo.

b) Objectos de avaliação:

Os materiais didácticos produzidos;

Grau de aproveitamento pelo corpo docente;

Grau de satisfação dos intervenientes no projecto;

Melhoria da taxa de sucesso escolar;

Desenvolvimento de novas destrezas e competências;

Novas metodologias de trabalho.

c) Critérios e indicadores de avaliação:

Quantidade e qualidade dos materiais didácticos produzidos;

Grau de satisfação dos intervenientes no projecto;

Taxa de utilização dos equipamentos (computadores, videoprojector,

televisão, vídeo);

Número de professores que se formarem e/ou forem apoiados;

Grau do cumprimento dos objectivos.

d) Instrumentos de avaliação:

Reuniões formais e informais com os professores;

Aplicação de questionários a alunos e professores;

Tratamento e análise das folhas de registos e utilização do material

informático (computadores, videoprojector, televisão e vídeo) por professor

e por equipamento;

Grelha de observação do desempenho dos alunos;

Grelha de avaliação da qualidade dos materiais produzidos;

Relatórios trimestrais e anuais;

Gráficos relativos à utilização dos equipamentos.

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11. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

12. QUADRO ORÇAMENTAL

Nº Designação Quantidade Custo

Unitário

Custo Total OBS

REPARAÇÃO DA SALA

1. Arreia 1 10000$00 10000$00

2. Cimento 20 690$00 13800$00

3. Mosaico 40 1000$00 40000$00

4. Tinta 20 lt 8950$00 8950$00

5. Porta de Alumínio 1 20000$00 20000$00

6. Janelas de Alumínio 3 10000$00 30000$00

7. Cortinas Persianas 6 8000$00 48000$00

8. Colocação de Tecto-Falso 40m2

500$00 20000$00

9. Pintura da Sala 10000$00

10. Mão-de-obra 10000$00

Sub-Total 210750$00

AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS INFORMÁTICOS

11. Computadores 8 79000$00 632000$00

12. Mesas 8 8000$00 64000$00

13. Cadeiras 23 5000$00 115000$00

14. Aparelho de ar condicionado 1 60000$00

15. UPS 4 8000$00 32000$00

Sub-Total 2 903000$00

Total Geral 1713750$00

Nº de

ordem

Designação das actividades Meses OBS.

Set. Out. Nov. Dez.

1 Reparação da Sala

2 Aquisição e instalação dos

equipamentos

3 Inauguração e entrega da Mediateca

à comunidade educativa;

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Importa o Presente orçamento, o valor de um milhão, setecentos e treze mil e

setecentos e cinquenta escudos CVE.

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13. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA

BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy. Informática e Educação

Matemática; Colecção tendências em Educação Matemática, Autêntica, Belo

Horizonte – 2001

FRÓES, Jorge R. M. Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a

Questão da Cognição. http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf

FLORES, Angelita Marçal. A Informática na Educação: Uma Perspectiva

Pedagógica. Monografia, Universidade do Sul de Santa Catarina 1996,

http://www.hipernet.ufsc.br/foruns/aprender/docs/monogr.htm (Nov. /2002)

VALENTE, José Armando. "Informática na educação: a prática e a formação

do professor". In: Anais do IX ENDIPE (Encontro Nacional de Didáctica e

Prática de Ensino), Águas de Lindóia, 1998.

http://www.cfpa.pt/cfppa/soft2000/frsoft.htm

http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/

http://clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.pdf

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ANEXOS:

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA OS ALUNOS E PROFESSORES

A Informática Básica na óptica do utilizador

Introdução à informática

Carga horária: 60 Horas lectivas

Enquadramento e objectivos da disciplina

Pretende-se levar o aluno a experimentar e a desmistificar os conceitos associados à

utilização de um computador e ganhar confiança para efectuar, por conta própria, uma

maior exploração dos programas nele disponíveis. O aluno fica assim preparado para

tirar o maior partido da tecnologia de que dispõe durante o seu ciclo de estudos.

Objectivos:

Saber utilizar o ambiente de educação digital Moodle

Conhecer a evolução e caracterização da informática

Explicar e descrever a arquitectura e os componentes de um sistema de

informático

Perceber e dominar os conceitos associados ao sistema operativo de um

computador pessoal

Aprofundar o domínio de ferramentas de produtividade pessoal

As aplicações mencionadas, bem como as respectivas funcionalidades, serão

apresentadas aos alunos juntamente com exercícios de índole prática.

Programa de Formação

Módulo 1. Ambiente de e-learning

1.1. Internet

1.1.1. História da Internet

1.2. World Wide Web

1.3. Correio electrónico

1.4. Internet Relay Chat

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1.5. A plataforma

1.5.1. Inscrição na plataforma

1.5.2. Funções básicas

1.5.3. Inscrição na disciplina

1.5.4. Funções avançadas

Módulo 2. Tecnologias de informação e comunicação

2.1. O computador

2.1.1. Tipos de computadores

2.2. Breve história dos computadores

2.3. Tecnologias de informação e comunicação

2.3.1. Conceitos de hardware e software

2.3.2. Componentes do computador

2.3.3. Entrada de dados

2.3.4. Processamento de dados

2.3.5. Armazenamento de dados

2.3.6. Saída de dados

2.3.7. Comunicação de dados

Módulo 3. Sistemas operativos

3.1. Sistemas operativos

3.2. O ambiente de trabalho

3.2.1. Noções e funcionalidades gerais

3.2.2. Gestão de ficheiros e criação de pastas.

3.2.3. Noção de directório, ficheiro e árvore de directórios

3.3. Gestão de recursos

3.4. Acessórios do Windows

Módulo 4. Processamento de textos

4.1. Conceitos fundamentais

4.2. Operações de manipulação de texto

4.3. Formatação de Texto

4.4. Inserção de elementos adicionais

4.5. Formatação das páginas do documento

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4.6. Ferramentas de Suporte à edição electrónica de texto

4.7. Modos de visualização

4.8. Impressão de Documentos

Módulo 5. Apresentações Multimédia

5.1. O Microsoft PowerPoint

5.2. Operações de Manipulação

5.3. Modos de Visualização

5.4. Edição de Apresentações

5.5. Estrutura dos Slides

5.6. Modelo Global (designado por Master Slide)

5.7. Automatização da Apresentação

5.8. Organizar uma Apresentação

5.9. Cabeçalhos e Rodapés

5.10. Imprimir uma Apresentação

Módulo 6. Folha de cálculo

6.1. A folha de cálculo

6.2. Livro de trabalho

6.3. Folha de trabalho

6.4. Operações de manipulação de Folhas de Trabalho

6.5. Manipulação de fórmulas

6.6. Formatação de células da folha de trabalho

6.7. Manipulação de Gráficos do Excel

6.8. Transferência de informação entre o Excel e o Word

6.9. Inserção de Mapas

6.9.1. Formatação de Página

6.9.2. Ferramentas de Suporte à Edição Electrónica

6.9.3. Modos de visualização

6.9.4. Impressão da Folha de Trabalho

Horário de atendimento ao estudante

Ocorre durante as sessões de trocas de e-mail.

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Antiga Oficina de Trabalhos Manuais a ser reparada

Alguns Computadores e Televisão Existentes

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Máquina Fotocopiadora e data show

Manuais Existentes