jornal_itariri_24 (3)
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Jornal Brasil Atual Itariri 24TRANSCRIPT
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Jornal Regional de Itariri
www.redebrasilatual.com.br ITARIRI
n 24 Maio de 2015
DISTRIBUIOGRATUITA
jornal brasil atual jorbrasilatual
Convnio prev a construo de moradias populares
Pg. 6
HABITAO
CDHU
Tudo parado em Nova Itariri; verba federal segue bloqueada
Pg. 3
CIDADE
OBRAS
Benefcios da biomassa da banana popularizam produto natural
Pg. 7
SADE
FEITA NA CIDADE
Populao de Registro e ativistas se mobilizam em defesa de mananciais
CRISE DA GUA II
VALE DO RIBEIRA EM LUTA
CRISE DA GUA
Ainda sob risco de colapso do sistema, empresa demite 500 funcionrios e eleva tarifas
Pg. 4
SABESP IGNORA CAOS EM NOME DO LUCRO
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2 Itariri
Expediente Rede Brasil Atual ItaririEditora Grfica Atitude Ltda. Diretor de Redao Paulo Salvador Edio Enio Loureno Redao Giovanni Giocondo Fotos Capa Fernanda Carvalho/Fotos Pblicas e Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA Reviso Malu Simes Diagramao Leandro Siman Telefone (11) 3295-2820 Tiragem 7 mil exemplares Distribuio Gratuita
PATRIMNIO
Capela tambm ser utilizada como espao cultural
Igreja de S. Benedito foi reaberta
EDITORIAL
Nesta edio, voltamos a tratar sobre o descaso do Poder Pblico com o bairro de Nova Itariri. preciso lembrar que as obras de pavimentao das vias, que o Brasil Atual acom-panha desde 2012 (apesar de elas terem comeado em 2010, como explica a reportagem), tiveram incio na gesto do ex--prefeito Dinamrico Perroni. Incapaz de concluir o prome-tido, o fardo sobrou para a prefeita Rejane Silva, frente da administrao municipal desde 1. de janeiro de 2013.
A pouco mais de um ano das eleies municipais de 2016, com o histrico moroso que ronda as obras pblicas de nossa cida-de, a pergunta que fica : ser que ela conseguir desatar esse n que tanto tem atrapalhado a vida dos moradores e comerciantes do bairro, ou seremos obrigados a esperar por mais uma gesto?
No podemos deixar de comentar sobre a crise da gua no Es-tado de So Paulo, tema das reportagens centrais. A mobilizao dos vizinhos de Registro para defender os mananciais que cortam a cidade um claro recado para o governador Geraldo Alckmin, que pretende transpor as guas de alguns de nossos rios para o abaste-cimento de parte da Regio Metropolitana de So Paulo.
O ponto no que tal manobra deva ser inviabilizada, mas uma populao no pode ser onerada em benefcio de outra por irresponsabilidade do prprio governo estadual, que en-xerga a gua pela lgica do lucro. Ou seja, so necessrias contrapartidas para o Vale do Ribeira, que h tanto tempo negligenciado pelos sucessivos governos tucanos.
A Igreja de So Benedito voltou a receber o pblico ca-tlico de Itariri aps cerca de quatro dcadas. Desde 2013, o local vinha sendo usado ape-nas como espao cultural.
A capela teve a fachada restaurada com a pintura nos moldes originais, em cores azul e branca nos mesmos tons utilizados em capelas de outros municpios do Vale do Ribeira, construdas no incio do sculo XX.
O trabalho de restaurao, articulado pela Casa da Cultura de Itariri, contou com o apoio de uma equipe da Casa de Restau-ro da Prefeitura de Santana do Parnaba, na Grande So Paulo, que possui vasta experincia em trabalhos de revitalizao e recuperao do patrimnio his-trico, alm da consultoria do Conselho do Patrimnio Hist-rico de Cananeia.
No ltimo dia 3 de maio, os fiis puderam participar de
uma missa em homenagem a So Benedito na capela, que em 2017 vai completar um sculo de histria. As cele-braes da f catlica conti-nuaro a acontecer, mas agora dividiro o espao com apre-sentaes de grupos teatrais e outras aes ligadas arte.
Escolas podem agendar vi-sitas guiadas Igreja de So
Benedito para conhecer um pouco da histria da cidade, evidentes no modelo arquitet-nico da capela (mourisco espa-nhol). Os interessados devem entrar em contato com a Casa da Cultura de Itariri pelo tele-fone 3418-3352 ou comparecer ao Departamento de Cultura e Turismo, que fica na Rua do Comrcio, no 127, Centro.
A Revista do Brasil integra uma nova plataforma de mdias, com portal de notcias, jornais de cidade, Rdio Brasil Atual e TVT. Um jornalismo que acompanha a nova realidade do Brasil e do mundo. Assinando a revista, voc colabora com toda a plataforma.
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CIDADE
Diretoria de obras usa brita para atenuar efeitos das chuvas; verba federal segue bloqueada
Nova Itariri segue espera de pavimentao das vias
Prefeitura alega ter dado contrapartidas do convnio
A improvisao a marca das obras de drenagem e asfal-tamento das Ruas 9, 12 e 17, do bairro Nova Itariri, paralisadas desde outubro por falta de repas-ses do Ministrio das Cidades.
Conforme informado por Vilma Silva, diretora municipal de Obras, em matria publicada em abril pelo jornal Brasil Atu-al, a pasta s faria reparos com brita nas trs vias. Esse conserto paliativo aconteceu nos ltimos dias, apesar das chuvas que ain-da atingem a cidade.
A realidade do local, porm, pouco evoluiu. A reportagem voltou ao bairro um ms aps mostrar o estado de abandono das ruas. O rebaixamento das ruas (no incio das obras) faz com que poas dgua prximas s sarjetas continuem atrapa-
Em maro, um protes-to que reuniu moradores de Nova Itariri na Cmara Municipal foi o primeiro sinal de alerta para a Prefei-tura sobre o caos instaura-do no bairro. J neste ms, cidados recolheram um abaixo-assinado, que foi re-cebido pela prefeita Rejane Silva (PP), cobrando provi-dncias a respeito da obra.
O atraso tem relao dire-ta com a falta de contrapar-tida financeira da Prefeitura, alm da falta de fornecimento de notas fiscais e planilhas de custos Caixa Econmica Federal, responsvel por in-
termediar o convnio junto ao Ministrio das Cidades, assina-do em 2010, iniciado em 2013, e adiado no ano passado.
Responsvel por organizar a manifestao, o vereador Jo-simar da Silva Teixeira (PT) diz que j fez vrias cobran-as Prefeitura sobre prazos e providncias que sero toma-dos a respeito da obra.
As ruas esto em situao precria e os moradores esto sofrendo. Eu fiz requerimen-tos exigindo que fossem for-necidas previses claras sobre quando o asfaltamento ser retomado, mas ainda no tive respostas, disse.
Aps a publicao da repor-tagem no jornal Brasil Atual, em abril, a prefeita Rejane foi a Braslia (DF) tentar contornar o
entrave burocrtico com o Mi-nistrio das Cidades.
Segundo Solange Wua-quim, diretora do departa-
mento de Convnios, todas as contrapartidas por parte do municpio foram cum-pridas, mas ainda no h prazo para a retomada das obras, pois a liberao dos recursos depende de aval do Ministrio das Cidades, que ainda analisa o projeto.
No site da Caixa Econ-mica Federal, no contrato firmado entre o Ministrio das Cidades e a Prefeitura no valor de R$ 253.776,56, que prev a drenagem e a pavimentao asfltica das Ruas 9, 12 e 17, do bairro Nova Itariri, continua cons-tando o status atrasado.
lhando o trnsito de pedestres, ciclistas e carros, tornando o bairro em um brejo.
O comerciante Francisco Paulino da Silva, 37, administra uma loja na Rua Nove e recla-ma da reduo da clientela de-pois do incio da obra. Antes era ruim, mas piorou com esse trabalho pela metade. Ningum passa na rua, caram as vendas. Quando chove lama, e quando no chove fica uma poeira da-nada, reclama.
Para Francisco, de nada adianta pagar impostos muni-cipais e ter as licenas do esta-belecimento. Estou legalizado, pago em dia as minhas obriga-es, mas no tenho o retorno. Cad o servio?, questiona o comerciante, que tambm mo-rador do bairro.
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CRISE DA GUA
Para manter lucros, empresa demite 500 funcionrios e mira reajuste de 15,24% por Giovanni Giocondo
A conta no fecha: Sabesp demite e aumenta a tarifa
Falta de transparncia com os clientes residenciais
Perseguio poltica aos trabalhadores da companhia
No dia 5 de maio, a Agn-cia Reguladora de Saneamen-to e Energia do Estado de So Paulo (Arsesp) autorizou a Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Pau-lo (Sabesp) a promover rea-juste de 15,24% nas contas de gua, a partir de junho.
O aumento ficar acima da inflao acumulada nos 12
Meu emprego no paga a omisso que seria no dizer as verdades sobre o que est acontecendo. Logo aps essa mxima exposta em au-dincia pblica realizada na Assembleia Legislativa, no ms de fevereiro, Marzeni Pereira da Silva foi demiti-do, no ms seguinte, aps 22 anos trabalhados na Sabesp.
Ele, que tambm era membro da oposio ao Sindicato dos Trabalhado-res em gua, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de So
meses anteriores, que chegou a 8,13%, segundo o ndice Nacional de Preos ao Consu-midor Amplo (IPCA). A justi-ficativa do diretor financeiro e de relao com investidores da empresa, Rui Affonso, de que a Sabesp vive um es-tresse financeiro maximizado pela crise hdrica.
Segundo informaes da pr-
devem ser demitidos at o incio da data-base da categoria, que neste ms.
O Sintaema tentou mobilizar uma greve contra a poltica de demisses da Sabesp em meio crise hdrica, mas no houve adeso ao movimento.
Na opinio de Francisca Adalgisa, presidenta da Asso-ciao de Funcionrios da Sa-
besp, o Estado de So Paulo est beira de uma guerra civil por conta da gua.
O colapso do sistema de abastecimento de gua um processo de reao da natu-reza a anos de descaso, no apenas uma crise, diz a servi-dora, que defende que a estatal no pode se sujeitar ao sucate-amento da m administrao.
Paulo (Sintaema-SP), foi a pblico para apresentar infor-maes que a estatal sonegou
ao consumidores residenciais durante toda a crise.
A Sabesp conta uma s-
rie de inverdades popula-o para blindar o governo do Estado e responsabilizar o consumidor residencial pelo colapso do sistema de abaste-cimento de gua, diz.
Entre essas histrias mal contadas estaria a reduo de presso na capital paulista, que, segundo o ex-servidor, ilusria em bairros com alto desnvel entre as ruas e as casas, como na zona norte da cidade. A vlvula redutora de presso no est em todas as regies, explica.
Adepto do racionamento total e irrestrito e da decretao de estado de calamidade pbli-ca no Estado, Marzeni acredita que esta seria a medida mais justa, atingindo a todas as clas-ses sociais, sem distino.
Por isso defendo a re-estatizao da Sabesp, que deve ficar sob o controle da populao. Precisamos en-contrar uma sada para essa crise sem precedentes, mas isso no ser possvel com a Sabesp sob a tutela de seus acionistas, critica.
pria Sabesp, o lucro obtido pela estatal entre 2004 e 2013 chegou a R$ 12,43 bilhes. Nesse pero-do, a empresa diz ter reinvestido 84,5% desses valores na estru-turao do sistema, enquanto o restante dos dividendos, cerca de R$ 2 bilhes, foi repassado aos acionistas. Entre 2002 e 2012, as aes da Sabesp valorizaram 601% na Bolsa de Nova Iorque.DIV
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Assembleia dos funcionrios
da Sabesp
Para a direo do PSOL, partido ao qual Marzeni fi-liado, a demisso configurou perseguio poltica contra o trabalhador, sobretudo por suas fortes crticas contra os desmandos da Sabesp.
Junto com Marzeni, ou-tros 500 trabalhadores j fo-ram desligados da empresa neste ano, e pelo menos 200
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5Itariri
CRISE DA GUA II
Futura transposio de rios da regio e modelo insustentvel mobilizam comunidade e ativistas
Luta pela gua tem novos captulos no Vale do Ribeira
Autoridades defendem cobrana pelo uso da gua
Comits de Bacias Hidrogrficas Mobilizao
A fora de uma populao acostumada a preservar seus recursos naturais se uniu dos movimentos sociais em um debate com tcnicos e polti-cos sobre os possveis impac-tos socioambientais da crise hdrica no Vale do Ribeira.
O Seminrio Aprendiza-dos para a Crise Hdrica no Brasil, realizado em Registro, no dia 16 de maio, esclareceu
Se conseguirmos levar essa gua para So Paulo, ns vamos resolver o pro-blema de fato ou apenas re-tardar a morte?, questiona o agricultor Pedro Oliveira, de 55 anos.
Morador da zona ru-ral de Barra do Turvo, ele diz ter aprendido a plan-tar gua quando passou a trabalhar com equilbrio a
O Comit de Bacias Hi-drogrficas um rgo cole-giado vinculado ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos. Am-bos funcionam desde 1988.
Na opinio de Edson Aparecido da Silva, mem-bro do Comit Tcnico de Saneamento do Conselho Nacional das Cidades, preciso ocupar o espao dis-ponvel nos comits.
Devemos conversar com nossos representantes
Carla Galvo, do Qui-lombo Joo Sur, em Adria-npolis (PR), e militante do Movimento dos Atingi-dos por Barragens (MAB), conta que a forma como as informaes chegam zona rural um empecilho par-ticipao dos quilombolas nas decises sobre a gua.
Mesmo a transposio [das guas do Rio Ribei-ra], que afeta diretamente a nossa comunidade, no tnhamos ideia de como ia
acontecer, relatou.Membro da ONG Alian-
a pela gua, Mauro Scar-pinatti disse que o Vale do Ribeira precisa seguir o modelo da periferia de So Paulo e batalhar nas ruas.
O MTST (Movimen-to dos Trabalhadores Sem Teto) levou 20 mil pessoas em ato at o Palcio dos Bandeirantes. preciso fa-zer presso para ser ouvido. gua um direito humano, no se vende, se defende.
e preparar nossas demandas para essas reunies, debater entre ns a pauta, para que essa pessoa escolhida defenda
o que do interesse coleti-vo, alm de lutar tambm fora dos espaos institucio-nais, disse.
detalhes sobre a transposio das guas da Bacia do Ribeira de Iguape para a Regio Me-tropolitana de So Paulo, no que ser o futuro Sistema de Produo So Loureno.
A obra, de responsabilida-de da Companhia de Sanea-mento do Estado de So Paulo (Sabesp), pretende captar at 6,4 metros cbicos por segun-do desses rios, que passaro
por 83 km de adutoras, at chegar represa Cachoeira do Frana, em Ibina (regio me-tropolitana de Sorocaba).
O projeto, que deve entrar em operao em 2017, visa abastecer cerca de 1,6 milho de pessoas, que usam o Siste-ma Cantareira em cidades da regio oeste da Grande So Paulo. O valor estimado da obra de R$ 2,21 bilhes.
agricultura e a floresta, sem impactos negativos. A gente consegue viver e deixar um ambiente melhor do que esta-va, explicou.
A opinio corroborada pelo vereador Raul Calazans (PT), de Registro um dos organizadores do seminrio ao lado do deputado federal Nilto Tatto (PT). Queremos saber quais compensaes
ambientais o Vale do Ribeira receber por ter mantido seus mananciais intactos, agora servindo sua gua Regio Metropolitana de So Paulo, contestou.
Nilto Tatto, ex-coorde-nador do Instituto Socioam-biental (ISA), explica que a transposio das guas para a criao do Sistema So Lou-reno traz tona o debate
sobre o envolvimento da po-pulao nas decises sobre o uso da gua. O Estado [de So Paulo] s chama a po-pulao para falar de consu-mo, escassez. Mas ela precisa estar presente para decidir sobre planejamento e investi-mento, pontuou.
Para Vicente Andreu, pre-sidente da Agncia Nacional de guas (ANA), nesse aspec-
to entra a estratgica co-brana pelo uso da gua. O mecanismo permite que o Comit de Bacias Hidro-grficas estabelea valores a serem pagos pelos consu-midores dessa gua e defina ainda para onde vai o di-nheiro. preciso priorizar as bacias doadoras, como o caso do Rio Ribeira, res-saltou Andreu.
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HABITAO
RENDA EXTRA
Prefeitura assina convnio com a CDHU, que deve viabilizar de 57 a 84 residncias na cidade
Por localizao geogrfica, municpio tem o direito de solicitar verbas junto ao rgo
Moradias populares podem chegar at o final de 2016
Itariri no Comit da Bacia Hidrogrfica da B. Santista
Regras para se candidatar moradias do CDHUPara se cadastrar no
programa de habitao da CDHU, os moradores de Itariri devem procurar di-retamente a Prefeitura. Po-rm, o processo seletivo ainda no foi aberto.
Segundo informaes da assessoria de imprensa da
CDHU, os projetos so feitos em conjunto com a Agncia Paulista de Habitao Social e visam atender prioritariamen-te famlias com renda de at trs salrios mnimos.
As pessoas que vivem em reas de risco ou de proteo ambiental, cortios ou favelas
tm preferncia no acesso s moradias. Entretanto, cabe ao municpio identificar esses cida-dos, cadastr-los e indic-los como potenciais candidatos.
Os beneficirios da popu-lao em geral sero selecio-nados por meio de um sorteio pblico feito pela prpria Pre-
Itariri deve contar com pelo menos 57 novas moradias po-pulares at o fim de 2016. De acordo com a prefeita Rejane Silva (PP), em entrevista ao portal da Prefeitura, o conv-nio com a Companhia de De-senvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) empresa do governo estadual, ligada Secretaria da Habitao foi assinado em maio. O nmero de casas pode chegar a 84.
Segundo Aguinaldo Quin-tana, diretor de projetos da CDHU, a documentao do municpio est de acordo com a solicitao da Companhia. Ele se resumiu a dizer que se no houver nenhum contra-
da, ela acredita que sua vida mudar completamente se for contemplada com a habitao.
O aluguel na cidade mui-to caro, voc no acha uma casa por menos de R$ 400. Com o salrio que eu ganho no d para pagar, reclama.
Monitora de nibus das escolas municipais, Doralice tem de caminhar 45 minutos todos os dias para chegar ao trabalho, caminho que precisa percorrer novamente na volta para casa.
muito cansativo, porque moro na rea rural, por isso se-ria timo conseguir uma casa, quem sabe, no Centro ou em outro bairro. Quebraria um
galho e tanto, conta.Mari Galdino, de 30 anos,
colega de profisso de Dora-lice, tambm espera ansio-samente pela chance de con-correr a uma casa.
Minha me mora em Re-gistro e, sempre que conver-samos, ela me diz para mudar para l, porque, h muito tem-po, j existe um programa de habitao na cidade, revela a mulher, que vive com a filha em uma casa no Centro.
Segundo informaes da Prefeitura de Itariri, um dos bairros que podem receber as futuras moradias a Vila Boa Esperana. O local, no entan-to, ainda no foi definido.
feitura. A CDHU tambm in-forma que no trabalha com lista de espera.
Quando as inscries forem abertas, os interessados em se cadastrar podero saber os pr--requisitos necessrios atravs dos contatos da CDHU, pelo site ou
pelo telefone 0800-7723633. Ou ainda nos postos de aten-dimento da Companhia e do Poupatempo.
importante frisar que o programa de financiamento s permite a venda do im-vel aps dois anos da assi-natura do contrato.
tempo, as obras devem ser ini-ciadas em breve.
Uma das pessoas que aguarda a oportunidade de ter
a casa prpria Doralice Rosa Ferreira, de 42 anos. Atual-mente, morando com o pai e o filho no bairro Laranja Aze-
Itariri pode fazer parte do Comit da Bacia Hidrogrfica da Baixada Santista (CBH--BS). Para isso, a Prefeitura precisa solicitar o ingresso for-mal, e a entidade alterar o esta-tuto para a incluso da cidade.
O CBH-BS responsvel por arbitrar conflitos, estabe-lecer mecanismos e sugerir os valores da cobrana pelo uso da gua da regio da bacia.
A prefeita Rejane Silva (PP) esteve presente ceri-
mnia de posse da nova pre-sidente do rgo, Maria An-tonieta de Brito (PMDB), que tambm a prefeita do Gua-ruj. L, ela solicitou verbas para a conteno de enchen-tes em bairros carentes, como
o Caraminguava. Por enquanto, Itariri tem
direito aos recursos arrecada-dos porque uma pequena parte de seu territrio fica dentro da bacia hidrogrfica da Baixa-da Santista, explicou Maria
Irio, secretria-executiva do rgo.
No final do ms, o Comit analisa os projetos encami-nhados e define os repasses de acordo com as necessidades relatadas pelos municpios.
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SADE
Fabricado em Itariri, produto natural usado como insumo alimentar; nutricionista recomenda
Biomassa de banana verde se populariza em refeies
Produo em Itariri Merenda escolar de Jundia
Rica em fibras, vitamina B12, potssio e outros nu-trientes, a banana muito conhecida e apreciada em todo o Brasil, sobretudo pelo preo acessvel. Agora, alm do consumo usual, a fruta comea a ganhar fora como alternativa complementar alimentao atravs de um engenhoso invento surgido em Itariri: a biomassa de ba-nana verde.
Sem poder ser consumida em seu estado bruto, devido
ao alto ndice de toxinas que apresenta, como o tanino, a banana verde pode ser cozida e peneirada, transformando-se numa espcie de caldo, com a polpa e a casca separadas.
Esse caldo, idealizado pela ex-presidente da Cooperativa dos Bananicultores do mu-nicpio de Eldorado, Helosa Valle, veio a ser o princpio da produo da biomassa que, posteriormente, passou a ser usada como um insumo natu-ral de outros alimentos.
Na cidade, a ideia foi en-campada pela Vale Alimen-tos, dirigida por Cleonildo Xavier, que diz ter como objetivo principal de seu tra-balho facilitar o acesso da populao a uma alimentao de qualidade, de altssimo va-lor nutricional.
A biomassa de banana verde pode ser utilizada como espessante, emulsificante e fermento natural. O compos-to tem sido empregado pelas indstrias de pes e bolos, massas e embutidos de carne, como linguias e hambrgue-res, alm de sorvetes e sucos.
Xavier lembra que a bio-massa de banana verde um alimento funcional, assim como a soja s que mais barato. Alimentos funcionais causam efeitos metablicos e fisiolgicos positivos para a sade do ser humano, e podem ser parte da dieta de qualquer pessoa, sem a ne-
Nas refeies coletivas, a principal aplicao da bio-massa de banana se d na substituio de espessantes tradicionais, como a farinha de trigo, a fcula de mandio-ca, o amido de milho, o leite em p e a soja.
A nutricionista Maria ngela Delgado implemen-tou o composto na merenda escolar da cidade de Jundia (59 km de So Paulo) em 2011, quando comandou a Diretoria de Alimentao e Nutrio da Secretaria Mu-nicipal de Educao.
Segundo ela, entre os principais benefcios sade est a facilidade da digesto, j que o amido resistente con-tido na banana verde s ab-sorvido no intestino grosso, o que facilita a proliferao de bactrias benficas ao trato intestinal, evitando diarreia e constipaes.
O feijo e o molho de to-
cessidade de orientao de mdico ou nutricionista.
Com o sucesso do empre-endimento, a empresa passou a desenvolver uma linha de snacks (aperitivos salgados e doces) a partir da biomassa, que so vendidos ao lado do prprio espessante em lojas de produtos naturais nas cida-des de So Paulo (e algumas do interior), Rio de Janeiro, Salvador, Goinia, Curitiba, Londrina e Campo Grande.
mate foram os primeiros inte-grantes do cardpio que come-aram a contar com 20 a 25% de biomassa de banana, o que criou melhor consistncia e trouxe re-aes positivas dos alunos, que levaram aos pais a informao sobre o quo saudveis estavam as refeies escolares, explicou Maria ngela.
A biomassa tambm sa-cia a fome, fazendo com que a pessoa passe a ingerir quan-tidades menores de comida,
explica a nutricionista, que destaca que o indivduo passa a controlar melhor seus ndices de glicemia, uma vez que a absoro do produto mais lenta e exige menor liberao de insulina, ajudando na perda de peso.
Existem, ainda, estudos cientficos que atestam que a biomassa reduz o coleste-rol sanguneo, colaborando para prevenir doenas car-diovasculares.
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Preencha os espaos vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos no podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).
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(?) Paulina:foi canoni-zada em
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Preencha os espaos vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos no podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).
Soluo
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Preencha os espaos vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos no podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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