jornal via rapida 11-10-2012

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QUINZENÁRIO REGIONAL Director: RICARDO SILVA ANO XVIII Nº 473 SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS 11/10/12 PREÇO: 0,50 € (IVA incluído) Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN CLIENTE 187631 CÂMARA DE RESENDE VENDEU OS PRIMEIROS LOTES NA ÁREA EMPRESARIAL DE ANREADE EXPO-OPORTUNIDADES PARA COMBATER DESEMPREGO E PROMOVER EMPREENDEDORISMO SECUNDÁRIO DE VISEU DÁ CARTAS A NÍVEL NACIONAL SECUNDÁRIO DE VISEU DÁ CARTAS A NÍVEL NACIONAL 97% DOS ALUNOS QUE SE CANDIDATAM AO ENSINO SUPERIOR ENTRAM NA PRIMEIRA FASE 97% DOS ALUNOS QUE SE CANDIDATAM AO ENSINO SUPERIOR ENTRAM NA PRIMEIRA FASE CÂMARA DE VOUZELA RECUPERA ANTIGO MERCADO MUNICIPAL EXPO-FEIRA TT GANHA ALICERCES PARA O FUTURO EM MANGUALDE

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Jornal Via Rapida 11-10-2012

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Page 1: Jornal Via Rapida 11-10-2012

11/10/2012

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XVIII • Nº 473

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS11/10/12 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

CLIENTE 187631

CÂMARA DE RESENDE VENDEU OS PRIMEIROSLOTES NA ÁREA EMPRESARIAL DE ANREADE

EXPO-OPORTUNIDADESPARA COMBATERDESEMPREGO E PROMOVEREMPREENDEDORISMO

FEIRA À MODA ANTIGA ENCHEU MERCADO 2 DE MAIOO mercado 2 de Maio, em Vi-

seu, voltou a ser o local escolhido para a realização, no dia 5 de Outubro, de mais uma Feira à Moda Antiga, iniciativa que continua a ser preservada e di-namizada pelo Centro Cultural Distrital, com o apoio institucio-

nal da Câmara Municipal de Viseu.

Centenas de viseenses, uns movidos pelas novidades hor-tícolas da época, outros para matar saudades de tempos idos e de grata memória, afluíram ao local, levando para casa tudo o

que dezenas de associações e colectividades locais e regionais colocaram nas bancas: casta-nhas, mel, chás, marmelos, gre-los, nabiças, cebolas, uvas e fi-gos, entre muitos outros produ-tos endógenos que continuam a ser matriz desta feira.

Para além da música e da dança, não faltou a doçaria tradicional e o artesanato, num regresso ao passado que voltou a transformar o antigo mercado 2 de Maio no ponto de encontro de excelência de muitas gerações de viseenses.

CONVERSAS QUE «AS MULHERES NÃO PERCEBEM»PARA OUVIR NO TEATRO RIBEIRO CONCEIÇÃO

SECUNDÁRIO DE VISEUDÁ CARTAS A NÍVEL NACIONALSECUNDÁRIO DE VISEUDÁ CARTAS A NÍVEL NACIONAL

97% DOS ALUNOSQUE SE CANDIDATAMAO ENSINO SUPERIORENTRAM NA PRIMEIRA FASE

97% DOS ALUNOSQUE SE CANDIDATAMAO ENSINO SUPERIORENTRAM NA PRIMEIRA FASE

CÂMARA DE VOUZELARECUPERA ANTIGOMERCADO MUNICIPAL

EXPO-FEIRA TT GANHAALICERCES PARA O FUTUROEM MANGUALDE

André Nunes, Rui Unas e Aldo Lima, que personalizam três trintões e amigos de longa data, passam cerca de uma hora juntos, sozinhos, sem distracções e a falar uns com os outros sobre assuntos que «As mulheres não percebem». O trio protagoniza, a

1 de Dezembro, no Teatro Ri-beiro da Conceição (TRC), em Lamego, um dos momentos mais marcantes da programa-ção do quarto trimestre naquela sala de espectáculos.

O mês de Outubro arrancou no último sábado com o espe-

ctáculo musical «A Different Time», integrado no Douro Jazz – Festival Internacional, o mes-mo acontecendo com a presença em palco, no dia 13, da artista francesa Fanny Roz (voz e pia-no). No mesmo dia será apresen-tado o livro «Estória, Estória…

Do Tambor a Blimundo» de Celina Pereira, com ilustrações de Roberto Chichorro, que será homenageado com uma confe-rência sobre a sua vida e obra. No último sábado de Outubro, o destaque vai para o concerto (gratuito) dos «Dead Combo» Tó Trips e Pedro Gonçalves.

A 17 de Novembro o TRC apresenta o espectáculo «Pagar? Aqui ninguém paga!» e, no dia 24, estará em palco, em mais uma noite mágica, «Luis de Ma-tos CHAOS», o novo «on man show» do mágico português mais premiado e distinguido de sempre. O projecto musical «Noiserv», um dos mais criati-vos e estimulantes que surgiram em Portugal na última década, no dia 22 de Dezembro, é outro dos destaques na programação do TRC para este último tri-mestre do ano.

Page 2: Jornal Via Rapida 11-10-2012

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE11/10/2012 11/10/2012

O PAÍS DE PERNAS PARA O AR E AS ALTERNATIVAS PARA O ENDIREITAR

Içar a bandeira nacional de pernas para o ar, num país normal, só poderia ser tomado como um engano, lamentável, porém humano, que alguém diligentemente corrigiria na hora, e não mereceria mais do que um riso divertido. Assim, como o riso adolescente que Passos e Relvas não contiveram perante a cara de enterro do Paulo Portas a ouvir os deputados do PC e do BE, durante o debate das moções de censura ao governo, lembrar-lhe a carta que escreveu aos militantes do CDS garantindo que não haveria mais aumentos de impostos. Mas, num país de pernas para o ar, soou a mau agoiro, a prenúncio de desgraça, mesmo sem sabermos ainda que na simbologia militar içar a bandeira invertida significa “ser tomado pelo inimigo”.

O inimigo, para este governo acossado, é o povo. “O melhor povo do Mundo” quando não desata a apupar ministros, como tem acontecido por todo o país, incluindo Vouzela, o que tem levado alguns membros deste governo a cancelar a sua presença em inaugurações e outros eventos, como em Tondela e Cinfães.

Luísa, 57 anos, desempregada e desesperada com os 224 euros de subsídio, com o seu grito de revolta a perturbar o discurso do Presidente da República sobre a emigração “boomerang” dos nossos jovens, e quase em simultâneo a sabotagem vocal de Ana Maria Pinto, cantora lírica do grupo Acordai, justificaram o forte aparato policial, que só pode ser contestado por empresários ignorantes e mal agradecidos ou por cigarras que ainda não perceberam que equidade é serem esmagadas com impostos como as formigas.

A bandeira ficou direita, ondulando ao vento, mas nem tudo entrou na ordem: o país continua às avessas, com os ministros a fugir do povo, o povo a fugir da fome, os jovens a fugirem para o estrangeiro, os velhos e os doentes a fugirem da morte por racionamento, os ricos a fugirem dos impostos, Paulo Portas a fugir da fotografia do governo, local do crime, e o Presidente a fugir à responsabilidade de demitir um governo incompetente, mentiroso e deslegitimado.

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas

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O “enorme aumento de impostos”, nas palavras de Vítor Gaspar, foi traduzido por Marques Mendes como “um assalto à mão armada ao contribuinte, por parte de um governo que não tem coragem para cortar na despesa”. Até Freitas do Amaral classificou este pacote de impostos como “imoral”. Só Seguro não se perturba e o PS voltou a abster-se violentamente nas moções de censura e recusa denunciar o memorando da Troika para iniciar a renegociação da dívida, como propôs o Congresso Democrático das Alternativas. Ao esforço de convergência à esquerda para uma alternativa de poder, o PS responde, pela cassete de Junqueiro, convergindo com a direita ao alcunhar o PCP e o BE de “esquerda radical” e “extrema esquerda”. Compreende-se a incomodidade de Seguro pelas moções de censura, depois de ter respirado de alívio com o recuo do governo na TSU, álibi para recuar na sua própria moção de censura, apesar do aumento de austeridade através dos impostos superar em muito o sacrifício

previsto dos portugueses. O PS faz questão de deixar claro que

convergências só com a direita e, caindo no mais demagógico populismo, anuncia uma medida que o PSD vem defendendo desde há muito: a redução do número de deputados na Assembleia da República, de modo a reduzir a proporcionalidade parlamentar e representatividade dos partidos de esquerda e facilitar a formação de maiorias absolutas.

O escritor uruguaio Eduardo Galeano escreveu o livro”De Pernas Para o AR – A Escola do Mundo às Avessas”, que é uma deliciosa colectânea de denúncias em tom irónico de arbitrariedades, abusos e injustiças, na América Latina e no resto do mundo, à mistura com anedotas, enigmas,

parábolas. Eis um trecho, a propósito:“Quando um delinquente mata por

alguma dívida por pagar, a execução chama-se ajuste de contas; chama-se plano de ajustamento a execução de um país endividado, quando a tecnocracia inter-nacional decide liquidá-lo. A malfeitoria financeira sequestra os países e limpa-os se não pagarem o resgate. (…) A economia mundial é a mais eficiente expressão do crime organizado. Os organismos internacionais que controlam a moeda, o comércio e o crédito praticam o terrorismo contra os países pobres, e contra todos os pobres de todos os países, com uma frieza profissional e uma impunidade que humilham o melhor dos bombistas”.

Por isso, a Resistência grega não pe-rmitiu que Merkel se pavoneasse triun-falmente, com o seu bigode trapezoidal, pelas ruas de Atenas ocupada.

Page 3: Jornal Via Rapida 11-10-2012

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 11/10/2012 11/10/2012

97% DOS CANDIDATOS AO ENSINO SUPERIOR ENTRAM NA PRIMEIRA LEVA:

ALUNOS DO SECUNDÁRIO EM VISEU

DÃO CARTAS A NÍVEL NACIONALAs três escolas de ensino

secundário de Viseu - Viriato, Emídio Navarro e Alves Martins - continuam a somar pontos a nível nacional. Enquanto a Alves Martins repetiu, no último ano lectivo, a proeza de “meter” mais 25 alunos em Medicina, Viriato e Emídio Navarro conseguiram o feito, não menos relevante, de garantir que 97% dos estudantes que se candida-taram ao ensino superior entras-se logo na primeira fase. O maior mérito, neste caso, per-tence à Secundária Viriato, que, para além de acolher uma população escolar mais peri-férica, foi a única, entre as três, que não teve as obras de requa-lificação que vieram melhorar substancialmente o funciona-mento e condições de aprendiza-gem nas restantes.

A Escola Secundária Viriato, com 1085 alunos, além de garantir os 97% de colocações no superior, logo na primeira fase (a exemplo da Emídio Navarro), ainda viu três estu-dantes ingressar em Medicina, um número mesmo assim abaixo dos oito registados no ano lectivo de 2010-2011. A este propósito, o director do estabe-lecimento de ensino, Carlos Alberto Borges Oliveira, expli-ca que há muitos alunos com

notas ara ingressar em Medi-cina, “mas optam por outros cursos com notas de ingresso igualmente elevadas”.

O dirigente destaca o suces-so dos resultados conseguidos, tanto mais relevantes, sublinha, quanto o contexto geográfico da Viriato proporciona contextos sociais bem diferentes, por exemplo, do que acontece na Alves Martins. “É preciso ter em atenção que cerca de 60% dos nossos alunos estão sinalizados como carenciados, sendo que a maioria, mais de 65%, não vêm para a escola de automóvel, tão pouco a pé (devido à distância que separa a escola das freguesias onde residem) mas de transporte escolar”, explica.

O perfil mais periférico da população escolar da Viriato, associado a situações de alguma carência económica, não põe em causa, “de maneira nenhuma”, o ambiente “altamente positivo” que se vive na escola. “Estamos muito atentos. Os nossos profes-sores e auxiliares não descuram os sinais dados pela população estudantil, e isso tem valido que seja a própria escola a tentar recuperar situações que pode-riam evoluir negativamente para alguns dos nossos jovens. Não desistimos deles”, assegura Carlos Alberto Oliveira.

A Secundária Alves Martins, a mais urbana das três, fez, no último ano lectivo, aquilo que vem fazendo nos últimos anos: atingir notas tão altas, que muitos dos seus estudantes não têm quaisquer problemas em entrar nos cursos superiores mais desejados. Em Medicina, por exemplo, entraram 25. Mesmo assim, menos sete do que no ano anterior (2010-/2011). O director da escola, Adelino Pinto, prefere avaliar o todo, e não apenas a parte, ao concluir, perante um sucesso repetido, que há muitos mais alunos com médias acima dos 18 valores que trocam a Medicina por cursos como Arquitectura e Direito.

A Secundária Emídio Navar-ro, que partilha com a Alves Martins a população mais urbana de Viseu, apesar das obras de vulto que recebeu, tem uma realidade algo diferente. É que dos 1138 alunos que fre-quentam a antiga escola comer-cial e industrial, 354, mais de 40% do total, estão sinalizados pelos serviços sociais como carenciados: 157 no escalão A, com refeições gratuitas e pagamento de livros, e 197 no escalão B, com o pagamento de metade das refeições e menor complemento para livros. Paulo

Fotos: Rui da Cruz

FOTOS: JOSÉ ALFREDOCARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 26 a folhas 27 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 113-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Belarmino de Jesus dos

Santos e mulher Maria de Lurdes da Silva Santos, casados sob o regime da comunhão

geral, naturais da freguesia de Rio de Loba, concelho de Viseu, onde residem no lugar

de Travassós de Cima, na Rua da Floresta, nº 52, se declararam, com exclusão de

outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Metade indivisa do prédio rústico, sito na Carvalha, freguesia de Rio de Loba,

concelho de Viseu, composto por terra de semeadura com videiras, oliveiras e testada

de mato, com a área de três mil novecentos e sessenta metros quadrados, que confronta

do norte com Cassilda da Conceição Gonçalves, do sul com Mário da Silva, do

nascente com herdeiros de Manuel Joaquim e do poente com José Abraão Vaz, omisso

na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do

justificante e de Isaura da Fonseca Lopes, sob o artigo 1020.

É compossuidora Isaura da Fonseca Lopes, residente no dito lugar de Travassós

de Cima.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o

identificado direito no imóvel no ano de mil novecentos e oitenta, por doação

meramente verbal de sua sogra e mãe, Maria do Carmo da Silva, viúva, que foi

residente no referido lugar de Travassós de Cima, sem que no entanto ficassem a dispor

de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo

Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do imóvel, em nome próprio,

posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem

quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido imóvel, os poderes de

facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades

possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim

invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Setembro de 2012

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 11.10.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 40 a folhas 42, do livro de notas para escrituras diversas com o número

113-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Maria do Carmo Coelho Rodrigues

Melo, nif 105 103 322, e marido António Correia de Melo, nif 152 712 836, casados

sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Rio de Loba, concelho de

Viseu, onde residem no Largo da Fonte Velha, n.º 109, em Travassós de Cima; e Aníbal

Coelho Rodrigues, nif 147 914 213, e mulher Belmira da Purificação de Jesus da Silva,

nif 147 914 221, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ela da freguesia de

Ranhados, concelho de Viseu, e ele da dita freguesia de Rio de Loba, onde residem no

Bairro das Lajes, n.º 1, em Póvoa de Sobrinhos, se declararam, com exclusão de

outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Rio

de Loba, concelho de Viseu:

1 – Rústico, composto por terra de pastagem, com a área de cento e cinquenta e

oito metros quadrados, que confronta do norte com Firmino Francisco Buraco, do sul

com estrada, do nascente com Herdeiros de António Francisco Buraco e do poente com

Maria José Buraco, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu,

inscrito na matriz, em nome de António Francisco Rodrigues sob o artigo 2042; e

2 – Um sexto indiviso do rústico, composto por eira e releixo, com a área de

seiscentos metros quadrados, que confronta do norte com Firmino Francisco Buraco,

do sul com estrada, do nascente com escola e do poente com António Rodrigues

Buraco, descrito na dita Conservatória do Registo Predial sob o número quatro mil

trezentos e sessenta e seis, da aludida freguesia, este direito sem inscrição em vigor, e

inscrito na matriz, em nome de António Francisco Rodrigues sob o artigo 2044.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os

identificados prédios no ano de mil novecentos e setenta e três, por doação meramente

verbal de seus pais e sogros, António Francisco Rodrigues e Maria Custódia Coelho,

que foram residentes em Travassós de Cima, Rio de Loba, Viseu, sem que no entanto

ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na

Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos

prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem

interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido

nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade,

fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem

oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 4 de Outubro de 2012

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 11.10.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 145 a folhas 28, foi outorgada uma

escritura de Justificação, pela qual ROSA LOPES DE SOUSA, c.f. 160711304,

divorciada, natural de S. João de Lourosa, Viseu, residente na Quinta de Santa

Eufémia, Ranhados, Viseu, por si e como procuradora de LAURENTINA LOPES DE

SOUSA, c.f. 180027166, casada em comunhão de adquiridos com Guilherme de

Miranda Marques, c.f. 180027174, natural de S. João de Lourosa, referida, residente

em França e quando em Portugal na Pampilhosa, Mealhada,; JOÃO RODRIGUES

SOARES, c.f. 101563329, casado em separação de bens com Alzira Anjos Ferreira,

natural de S. Salvador, Viseu, residente na Quinta de Santa Eufémia em Ranhados

indicada e ANTÓNIO LOPES DE SOUSA, c.f. 209849843, viúvo, natural de S. João

de Lourosa, referida, residente no Bairro Poço do Lobo lote 50 1º fte em Póvoa de

Sobrinhos Rio de Loba, Viseu. DECLARARAM que eles, e a representada Laurentina

são donos e possuidores na proporção de - um terço indiviso para a Rosa e João, um

terço para a Laurentina e um terço para o António - do prédio rústico, sito à Pedra

Grande, freguesia de Ranhados, concelho de Viseu, composto de terra de cultura,

videiras e castanheiros, com a área de 840 m2; a confrontar a norte com caminho, sul e

nascente com ribeiro e poente com Anunciação de Jesus; inscrito na matriz sob o artigo

182, não descrito na 2ª Conservatória do Registo Predial de Viseu. ------- Que o referido prédio veio á posse dos justificantes Rosa; Laurentina e

António então ainda solteiros, e naquela proporção, por partilha da herança de António

Lopes Sousa ou António Lopes, por volta do ano de 1950, tendo a Rosa posteriormente

casado em comunhão geral com o João Rodrigues, encontrando-se actualmente

divorciados, tendo o outorgante António posteriormente casado em comunhão de

adquiridos com Elisa Rodrigues Soares, de quem se encontra actualmente viúvo. Que

porém não dispõem de documento que lhes permita comprovar pelos meios normais o

seu direito de propriedade sobre o prédio dado o tempo que decorreu desde a aquisição

o mas a verdade é que são os seus donos pois desde então que dele têm usufruído, em

compropriedade nele semeando as culturas típicas da região, tratando a vinha,

colhendo as uvas, e as castanhas, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente,

à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que

fosse exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o

adquiriram por usucapião que a seu favor invocam.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 04/10/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 11.10.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 145 a folhas 50, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual MARIA EMILIA DE SOUSA LOBÃO, c.f.

102345287, viúva, natural da freguesia de Povolide, concelho de Viseu, residente na

Av. Capitão Homem Ribeiro, nº 205, 1º Dtº, freguesia de Viseu (S. José), concelho de

Viseu, declarou que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, de um

prédio rústico composto de pinhal e mato, sito ao Boco, freguesia de Povolide,

concelho de Viseu, com a área de nove mil e novecentos metros quadrados; a

confrontar actualmente do norte com Gaudêncio Lopes, do nascente com caminho, do

sul com Maria Emília de Sousa Lobão e do poente com herdeiros de Adelino Barbosa

de Campos; inscrito na matriz em nome da justificante e sob o artigo 2 459. Que o

prédio não se encontra descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu,

nem tem correspondência com nenhum prédio ali descrito, e veio à sua posse por

partilha verbal feita por volta de mil novecentos e sessenta, por óbito dos pais Arnaldo

Alberto de Sousa Lobão e Idalina Ferreira, que foram residentes em Povolide, ainda

casada em separação de bens com Belmiro Rodrigues Teixeira de quem se encontra

actualmente viúva. Que, dado o modo de aquisição, não tem a justificante documento

que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade sobre o prédio, porém desde

então que está na posse do mesmo, há mais de vinte anos, que por si ou a seu mando e

orientação, limpa o mato, corta os pinheiro e a lenha, para seu consumo à vista e com o

conhecimento de todos, sem oposição de quem quer que fosse, exercendo no prédio

uma posse contínua, pública e pacífica, na convicção de ser sua dona, pelo que

adquiriu aquele prédio por usucapião que a seu favor invoca.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 10/10/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 11.10.2012)

Viegas, director da Emídio Navarro, não dramatiza a situa-ção da escola, em função deste contexto social. “Não podemos, nem seria sequer desejável, que todos os estudantes optassem por Medicina no final da sua formação secundária. Na nossa escola, temos de tudo, ainda que as áreas privilegiadas sejam Economia e Direito”.

Paulo Viegas, que viu o estabelecimento de ensino que dirige conseguir que 97% dos candidatos ao ensino superior entrar na primeira fase, sendo que 65% destes lograram aceder ao curso identificado como primeira opção, revela-se muito satisfeito com os resultados conseguidos. “Temos metade dos nossos estudantes a fre-quentar cursos profissionais e a outra metade cursos científico-humanísticos, o que acaba por confirmar a característica heterogénea da nossa popula-ção, que se divide entre urbana ou periférica em termos geo-gráficos. Os alunos são livres de escolher. E isso é muito grati-ficante”. A maior parte dos alu-nos da Emídio Navarro que optam por seguir o ensino superior têm privilegiado, nos últimos anos, o Instituto Superior Politécnico de Viseu e a Universidade de Aveiro.

Page 4: Jornal Via Rapida 11-10-2012

4/Via Rápida 11/10/2012REGIÃO 21/Via Rápida 11/10/2012 DESPORTO

ESPAÇOS PARA AUTOCARAVANAS E “MOTORHOME”NO NOVO PARQUE DE ESTACIONAMENTO EM VISEU

O novo parque de estaciona-mento que a Câmara Municipal de Viseu está a construir junto à “Fonte Cibernética” e Avenida da Europa, para além de disponi-bilizar uma área significativa de parqueamento de viaturas, ficará ainda dotado de dez lugares para autocaravanas e “motorhome” com ligações es-

pecíficas de energia, de água e de esgotos.

A situação deste “parque de autocaravanas” segue as tendên-cias mais actuais dos parques na Europa, isto é, localiza-se próxi-mo da cidade, possibilitando o estacionamento em local visí-vel, mas incentivando a mobili-zação dos transportes públicos e

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

Director: Ricardo Silva • Redacção - Chefe de Redacção: José Cardoso • Colaboradores:Afonso Marques,Carlos Bergeron, Carlos Vieira e Castro, José Lapa, José Reis, Luís Lopes, Manuel MorgadoPropriedade: José Cardoso • Depósito legal n.º 146546/00 • N.º de registo no ICS - 117441N.º fiscal de contribuinte - 135605547 • Departamento Comercial: Luísa Matos ([email protected])

Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

o “andar a pé” aos turistas que optam por este tipo de mobi-lidade

O parque situa-se nas trasei-ras dos antigos armazéns da “Telecom”, será devidamente pavimentado para albergar 261 viaturas ligeiras, o aparcamento de nove lugares para motociclos e oito bicicletas.

AQUILINO PINTO REELEITO NA PRESIDÊNCIADA ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DE MESA DO DISTRITO DE VISEU

Em Assembleia Geral realizada no dia 22 de Setembro, na sede da Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu, em S. Martinho de Mouros (Resende), Aquilino Rocha Pinto, a liderar a única lista apresentada a sufrágio, foi reeleito na presidência da direcção, para um quarto mandato de quatro anos.

De realçar a estreia de alguns elementos pertencentes aos órgãos sociais da Associação, nomeadamente Fernando Figueiredo, coronel na reserva, antigo presidente da direcção da Associação de Andebol de Viseu ( 2 0 0 0 / 2 0 0 4 ) e a n t i g o

r e sponsáve l máx imo do Regimento de Infantaria de Viseu, R14, que será o novo 2.º v o g a l d o C o n s e l h o d e Disciplina.

Nel Monteiro, conhecido cantor e compositor de música ligeira portuguesa, natural da Freguesia de Barrô – Concelho de Resende, ocupará o cargo de 2 . º v o g a l d o C o n s e l h o Jurisdicional e João Silva, presidente da Direção da Cooperat iva Agrícola do Távora, ocupará o cargo de 1.º Secretário da Assembleia Geral.

A cerimónia de tomada de posse será ainda realizada em 2012, em local e data a designar.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 24 a folhas 25 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 113-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Arlindo Correia Marques e

mulher Cidália de Oliveira, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da

freguesia de Torredeita, concelho de Viseu, ela da freguesia de Viseu (Santa Maria de

Viseu), concelho de Viseu, residentes no lugar de Salgueiral, Couto de Baixo, Viseu, se

declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes

prédios, sitos na freguesia de Couto de Baixo, concelho de Viseu, omissos na Primeira

Conservatória do Registo Predial de Viseu:

1 – Rústico, sito no Alqueve das Carvalhas, composto por terra culta com videiras,

pinhal e mato, com a área de três mil cento e seis metros quadrados, que confronta do

norte com Aníbal Gomes de Paiva, do sul com Abílio Simões, do nascente com Ramiro

Gomes de Matos e do poente com caminho e limite do concelho, inscrito na matriz, em

nome de José Gomes de Matos, sob o artigo 90.

2 – Rústico, sito no Lameirinho, composto por terreno de cultura, com a área de

mil quatrocentos e dez metros quadrados, que confronta do norte com Inocêncio de

Jesus, do sul com Jaime Simões dos Santos, do nascente com Maria Alice Meneses

Correia e do poente com caminho, inscrito na matriz, em nome de Roberto Martins

Gomes de Matos, sob o artigo 64;

3 – Rústico, sito nas Azedas, composto por terra culta com videiras, oliveiras e

pereiras, com a área de cento e setenta e cinco metros quadrados, que confronta do

norte com caminho, do sul com Artur Rodrigues da Eira, do nascente com Edémia

Gomes dos Santos e do poente com Adélio Campos Saraiva, inscrito na matriz, em

nome de Roberto Martins Gomes de Matos, sob o artigo 49;

4 – Rústico, sito no Vale do Rego, composto por terreno com pinhal, mato palheiro

e eira, com a área de mil cento e sessenta e oito metros quadrados, que confronta do

norte com Laura Marques Correia, do sul e do poente com caminho, do nascente com

Joaquim Pedro de Matos, inscrito na matriz, em nome de Roberto Martins Gomes de

Matos, sob o artigo 302.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os

identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta, por compra meramente

verbal a Roberto Martins Gomes de Matos e mulher Ercinda Matos, residentes no

referido lugar de Salgueiral, os quais por sua vez adquiriram o prédio descrito na verba

um por doação meramente verbal ao titular inscrito em mil novecentos e setenta e sete,

sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo

registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e

fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos,

sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm

exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de

propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem

discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por

usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Setembro de 2012

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 11.10.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 145 a folhas 26, foi outorgada

uma escritura de Justificação, pela qual INÁCIO DUARTE CARVALHO, c.f.

101396180 e mulher MARIA HELENA ESTEVES DOS SANTOS CARVALHO, c.f.

101396171, ele natural da freguesia de Torredeita, concelho de Viseu, e ela da

freguesia de S. Cipriano, concelho de Viseu, residentes na Rua da Bela Vista, nº 63,

lugar de Lourosa de Cima, freguesia S. João de Lourosa, concelho de Viseu,

declararam que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrém, dos

seguintes prédios rústicos, sitos na freguesia de S. Cipriano, concelho de Viseu. 1-

Terreno de milho regadio, sequeiro com videiras e oliveiras, sito à Tapadinha, com a

área de setecentos e sessenta e cinco metros quadrados; a confinar do norte e nascente

com João Rodrigues Lagarto, do sul com caminho e do poente com Agostinho da Cruz;

inscrito na matriz sob o artigo 2 780. 2- Terra de vinha com oliveiras e pinhal, sito à

Tapadinha, com a área de mil quinhentos e setenta e sete metros quadrados; a confinar

do norte com João Rodrigues lagarto, do sul com João Esteves, do nascente com

António Rodrigues Ferreira e do poente com Abel Rodrigues Correia; inscrito na

matriz sob o artigo 2778. Que os prédios indicados não se encontram descritos na

Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que os mencionados prédios vieram á

posse dos justificantes por compra que fizeram por volta do ano de mil novecentos e

oitenta, a Prazeres da Conceição Rodrigues (em nome de quem se encontram inscrito

na matriz), residente que foi em Santarinho, sem que tivessem formalizado qualquer

acto de transmissão. Que, dado o modo de aquisição, não têm os justificantes

possibilidades de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade, mas a

verdade é que são titulares dos mencionados prédios, pois deles têm usufruído, nessa

qualidade, neles semeando culturas típicas da região, tratando as videiras e as

oliveiras, colhendo as uvas, as azeitonas e a fruta, cortando e limpando o mato,

cortando a lenha, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e com o

conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, exercendo

assim nos prédios uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que adquiriram aqueles

prédios por usucapião que a seu favor invocam.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 04/10/2012

A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 11.10.2012)

EXPLICAÇÕES E MATEMÁTICA E FÍSICA ATÉ AO 9.º ANO

AULAS DE ESPANHOL,

CONTACTAR: 961 138 029

Estão já adjudicadas as obras de pavimentação de caminhos pedonais do Parque Urbano da Aguieira, em Viseu, com a uti-lização de materiais consentâ-neas com as características deste parque. Os existentes afectam os os pavimentos e carecem de regularização para serem fácil e comodamente utilizáveis.

O Parque Urbano da Agui-eira é um “pulmão verde” com cerca de 23 hectares, situado no “green belt” da cidade e servido por uma via perimetral, toda ela concluída com materiais “ami-gos do ambiente” .

A Alameda Eng.º Coelho de Araújo, que circunda parte do Parque Urbano da Aguieira, está ligada à Avenida Europa, pela Rua Azevedo Pinto (“Rijo”) e à Quinta de Belém.

Os caminhos pedonais a rea-bilitar estabelecem, também, uma ligação muito próxima à Ecopista do Dão.

ADJUDICADOSCAMINHOS PEDONAISNO PARQUE URBANODA AGUIEIRA

MUNICÍPIO DE VOUZELA REQUALIFICA MERCADO MUNICIPALEstão a decorrer as obras de

requalificação do mercado mu-nicipal de Vouzela promovidas pela Câmara Municipal e pela ADDLAP – Associação de Desenvolvimento do Dão La-fões e Alto Paiva. Os trabalhos desenvolvem-se no âmbito do programa Proder, ao abrigo do “Projeto Terras”, o qual prevê a criação de vários espaços multifuncionais no território de intervenção daquela associação, através de uma Rede Local de Animação e Promoção de Produtos Turísticos e Patri-mónio, integrada no Plano de Aquisição de Competências e Animação da Abordagem LEADER.

Para o Município de Vouze-la, esta obra traduz-se numa me-dida de dinamização do comér-

cio local na dupla óptica produ-tor/ consumidor, já que, por um lado, quem produz poderá escoar os seus produtos num espaço renovado e que oferece as melhores condições físicas, e

quem compra terá ao dispor vários produtos frescos e de qualidade.

Para o efeito, a autarquia e a ADDLAP pretendem criar condições para um mercado de

venda livre que privilegie os produtos endógenos, nomeada-mente os resultantes da agricul-tura, quer sejam hortícolas, fruta e artesanato, entre outros.

A obra compreende ainda a beneficiação do Posto de Turismo, que será transferido para o espaço do Gabinete de Desenvolvimento Rural e da Associação Empresarial de Lafões, e que para além de toda a componente de divulgação e promoção turística do concelho e do território da ADDLAP (Oliveira de Frades, S. Pedro do Sul, Viseu, Vila Nova de Paiva), terá também um espaço de divulgação com produtos locais.

O valor total do investi-mento ronda os 100.000 euros e prevê-se que as obras estejam concluídas até ao final deste ano.

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20/Via Rápida 11/10/2012DESPORTO 5/Via Rápida 11/10/2012 PUBLICIDADE

“Existem bases sólidas para acreditar que a Expo Feira TT de Mangualde consiga atrair, no futuro, as atenções de quem mantém ilesos os valores do todo-o-terreno e do desporto aventura”, assegura a organiza-ção depois da realização da terceira edição, entre 5 e 7 de Outubro.

Pela praia artificial de Man-gualde, um local privilegiado

para um evento deste género, passaram diversas vertentes do TT, como o trial, navegação e passeios de lazer. Numa organização dos clubes “Dá Gás” e “Rodas no Trilho”, que contaram com o apoio “essen-cial” da Câmara Municipal de Mangualde.

O programa encerrou no domingo com um passeio todo-o-terreno carregado de entusias-

mo, que contou com a presença de participantes provenientes de diversas partes do país. Um percurso bem desenhado por trilhos do Concelho de Mangu-alde, conseguiu mostrar paisa-gens únicas e desvendar alguns encantos.

Sem motores, mas também com um considerável número de participantes, o passeio de BTT coloriu ao longo da manhã al-

guns dos caminhos em torno da cidade de Mangualde, evidenci-ando as potencialidades de uma modalidade que vai ganhando cada vez mais adeptos. As pistas de obstáculos, mesmo ao lado do recinto da praia artificial de Mangualde, foram um dos últimos desafios para o público, que no último dia do evento mostraram ser possível recupe-rar o espírito de aventura.

«CABEÇAS DE FÓSFORO»

DO BOTULHO «AQUECERAM»

MOTORFESTIVAL DO CARAMULO

Por: A. Sotam

Os milhares de visitantes que afluiram ao Caramulo para vibrar com as emoções do Mor-torfestival, um dos melhores e maiores eventos do género do país, tiveram, para além das corridas e provas de competição de Clássicos e do Nacional de Montanha, mais um forte moti-vo de atracção: a participação de um grupo de aficionados do mundo motorizado, com todos os elementos “aprumadinhos” e organizados. Estamos a referir-nos aos «Cabeças de Fósforo» da Associação A.J.U.D.A., do Botulho, em Tondela, que surgiram na manifestação com cerca de quatro dezenas de mo-tos e lambretas. Desfilaram a su-biram a rampa, trajados a rigor e todos de igual, com um capacete vermelho (modelo anos 50), transmitindo assim um ambiente ainda mais divertido ao evento.

O sucesso foi de tal ordem que o grupo promete voltar a «invadir» outras manifestações congéneres que se realizem na região.

EXPO-FEIRA TT GANHA ALICERCES PARA O FUTUROEXPO-FEIRA TT GANHA ALICERCES PARA O FUTURO

Page 6: Jornal Via Rapida 11-10-2012

6/Via Rápida REGIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201211/10 11/10/2012

20 EQUIPAS NA ETAPA

DAS BEIRAS DO NACIONAL DE EMPRESASPor: Álvaro Marreco

A etapa das Beiras do Cam-peonato Nacional de Empresas, foi disputada por vinte equipas, de quatro jogadores, no percurso Caramulo do Montebelo, na modalidade «texas scramble» e com um mínimo de oito saídas por jogador.

O percurso que ditou a passagem à meia-final das 11 equipas, as dez melhores classi-ficadas e mais uma por sorteio, foi mais acessível. A Vilda, a primeira empresa apurada com 83 pontos, era composta pelas duplas, António Cunha/Paulo Domingues que conseguiram 44 pontos e José Santos/Jorge Serra com 39. Apuraram-se também para o dia seguinte; a Monte-belo Hotels Resorts com 82 (Leonel Seixas/Adelino Nunes 42 e Carlos Tinoco/Bruno Melo 40; Visabeira Turismo 81 (Carlos Rodrigues/Jaime Fer-nandes 42 e Álvaro Marre-co/Jorge Sousa 39); Controlvet, 81; Vista Alegre Atlantis e Marques da Cruz & Filhos, 80; Irbal e Edisteel, 79; Plataforma de Aromas, 76; Italbox, 74; e o BPI (sorteada), 1.

No segundo dia, e já com o percurso mais difícil, os resul-tados foram nitidamente mais

FOGOS FLORESTAIS:A PREVENÇÃO COMEÇA PELA LIMPEZA DAS MATAS

Tive saudades do foyer do Teatro Viriato quando o vi e ouvi pela primeira vez. Apesar do ruído das conversas, dos barulhos do bar, o ambiente era mais intimista, como se Nor-berto Lobo estivesse no meio de

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

nós, a tocar numa roda de ami-gos. Ou talvez fosse apenas o prazer da descoberta. Ali, so-zinho no meio do palco, entre duas colunas de som, com as luzes coloridas na tela ao fundo a distrair-nos a atenção, apesar do bonito efeito luminotécnico, senti que se perde em distan-ciação o que se ganha com o silêncio envolvente. E dou co-migo a pensar se o barulho, por vezes irritante, dos copos e das vozes nos cafés-concerto não se-rá um pouco como a “frigideira” do gira-discos nos vinis arra-nhados pelas perversas agulhas, que parecem encher-nos o cérebro de um som mais cheio

do que o depurado pelos CDs. De qualquer modo, mais do

que com Lula Pena ou com os Tigrala, é a solo com a guitarra ou com a tambura que melhor se podem observar as filigranas musicais que saem das mãos virtuosas de Norberto Lobo. Melodias e harmonias a reve-larem influências múltiplas, mas indefinidas, amalgamadas pelo génio criativo deste músico de trinta anos, autodidacta, mas aprendiz de todos os mestres, de Paredes a Fred Frith.

Ouvi-lo em “Requiem para as Abelhas” ou em “Fala mansa” é ter o privilégio de embarcar na nau da música universal rumo

fracos, exceptuando os conquis-tados pelas equipas Montebelo Hotels Resorts e Italbox que conseguiram melhorar; a pri-meira com 2 e a segunda em 6 pontos.

A equipa Montebelo Hotels

Resorts, constituída por quatro jogadores bastante traquejados, não vacilou na hora da verdade e venceu claramente com 84 (42+42) pontos, carimbando pois o passaporte para os Aço-res, assim como a equipa da

Vilda que terminou com 81 (41+40). Seguiram-se, a Italbox, 80; Vista Alegre, 79; Marques da Cruz e Controlvet, 76; Edisteel, 72; Visabeira Turismo, 71; Plataforma de Aromas, 69; BPI, 67; e Irbal, 62.

ACADÉMICODE VISEU NAII DIVISÃONACIONALDE PESCADESPORTIVA

No seu primeiro ano en-quanto Secção do Clube, a equi-pa de Pesca Desportiva do Aca-démico de Viseu venceu recen-temente, em Penacova, a «Taça Dr. Coimbra» uma das mais importantes provas da moda-lidade. Obteve três primeiros lugares através dos atletas Carlos Abrantes, Rui Fernandes e João Silva. Nélson Marques classificou-se em quarto lugar.

Para além de ter obtido estes excelentes resultados, o Acadé-mico de Viseu conseguiu ainda ascender à II Divisão Nacional de Pesca Desportiva.

A CRIATIVIDADE NÃO SECA

NAS CORDAS DE NORBERTO LOBO

PÓ DE PALCO

aos céus onde só os deuses ou os cosmonautas têm livre entrada. Sem misticismos, só com muito trabalho (“Não consigo imagi-nar um músico que não esteja sempre a tocar. É uma profissão, faz-se todos os dias” – diz ao Ípsilon de 13.05.2011) e, claro, com muito sentimento. “Quan-do me sento à guitarra é para fazer canções, não é para tocar as antigas” (ibidem). Por isso, ao ouvir Norberto Lobo tocar temas novos não temos a sen-sação de “déjá-vu”, mas antes o deslumbramento da incessante criatividade que não fica a secar nas cordas da guitarra.

Carlos Vieira e Castro

Depois do Golpe de Vista em que demos voz às denúncias da falta de investimento da autarquia nos meios humanos e materiais dos bombeiros muni-cipais e da falta de medidas de prevenção dos incêndios flores-tais, chegaram à nossa asso-ciação mais queixas da falta de limpeza das matas por parte das juntas de freguesia. A estrada do aeródromo, de que já aqui falámos, é apenas um exemplo.

A estrada do aeródromo, na freguesia do Campo há seis anos que não é limpa. Os próprios Serviços de Metereologia, se queixaram à Junta de freguesia da altura das silvas, que nem deixavam ver a entrada. Mas a autarquia nem limpou nem deixou limpar. Agora o fogo já limpou a maior parte, mas ainda é visível a altura do mato (ver foto). As mimosas invadem a faixa de rodagem, o que já tem provocado acidentes rodovi-ários, dado tratar-se de uma estrada estreita. Esta estrada é muito frequentada por peões que por ali fazem as suas cami-nhadas diárias, para manutenção da saúde em contacto com a

natureza. No entanto, como se pode ver na foto, o mato invade as bermas, obrigando as pessoas a caminharem na faixa de rodagem, correndo o risco de serem atropeladas.

Também nos chamaram a atenção para um caminho empedrado que foi bloqueado com enormes pedregulhos, um pouco antes do aeródromo, o que impediu o acesso mais rápido de carros de bombeiros ao fogo.

Como já aqui dissemos, ve-rifica-se que os fundos comuni-

tários para a Defesa da Floresta Contra Incêndios são consu-midos maioritariamente no combate ao fogo, em detri-mento da prevenção, o que seria mais eficaz e duradouro.

Senhores presidentes de Junta e da Câmara: não que-

remos que batam com a mão no peito, mas, por quem sois, co-mecem já a tratar da prevenção dos fogos florestais, da limpeza das matas, da abertura de aceiros, da criação de mais pontos de água, porque a chuva não dura sempre.

Page 7: Jornal Via Rapida 11-10-2012

18/Via Rápida SOCIEDADE 7/Via RápidaPUBLICIDADE11/10/2012 11/10/2012

«MUNDOS À PARTE» NOMERCADO VELHO DE TONDELA

A galeria do mercado velho, em Tondela, acolhe a partir de amanhã e até 4 de Novembro, a exposição “Mundos à parte”. Trata-se de uma colectânea de trabalhos de três jovens artistas naturais do concelho – Sandra Rocha, Nuno Loureiro, Diogo Rocha -, que demonstra cada um o seu estilo, cada um o seu suporte de trabalho. Mas mais importante que tudo, a forma como cada um vê e interpreta o mundo à sua volta.

Esta colectiva pretende mos-

trar como pessoas tão próximas, pessoas que vivem no mesmo espaço e partilham muitos mo-mentos entre elas, são capazes de mesmo assim ter visões dife-rentes, cada uma com o seu pe-queno mundo à parte, as suas fantasias, e isso reflecte-se nos seus trabalhos, nos seus dese-nhos, nas suas telas. A exposi-ção poderá ser visitada de se-gunda a sexta, das 10.00 às 13.00 horas e das 14.00 às 18.00 horas, e aos sábados e domin-gos, das 15.00 às 18.00 horas.

«DIA DO CALOIRO» INTEGROUNOVOS ALUNOS NA PROFISSIONAL DE TONDELA

O “Dia do Caloiro” é já uma referência no início de todos os anos letivos na Escola Profis-sional de Tondela. A grande finalidade é a integração dos alunos do 1º ano, e este ano não foi exceção. No dia 1 de Ou-tubro, pelas 9.00 horas, os alu-nos de 3º ano “invadiram”, de surpresa, as salas de aulas dos alunos do 1º ano e trouxeram-nos para o átrio exterior. Nin-guém foi poupado ao festival de cor das roupas e pinturas bizar-ras que caracterizam este dia. Após a caracterização dos caloi-ros, seguiu-se o desfile pela ci-dade que culminou com o tradicional “batismo” na Fonte do Outeiro.

Da parte da tarde, realizou-se o “Buzz EPT”, organizado pelos alunos do 3º ano do Curso Técnico de Apoio Psicossocial, que consistiu num concurso de cultura geral que envolveu todos os alunos da Escola e também Professores. Um dia diferente que ficará na memória de todos, sobretudo dos alunos do 1º Ano.

CINE CLUBE DE VISEU LEVA CINEMA ÀS ESCOLAS DE MANGUALDE«Aprender em Festa» -

Cinema para as Escolas, e á iniciativa que está a decorrer na Biblioteca Municipal, ao longo deste mês de Outubro, resultante de uma parceria estabelecida a Câmara Municipal de Man-gualde e do Cine clube de Viseu. Destinado a alunos, professores, educadores e outros agentes educativos, em especial, o «A-

prender em Festa» deste ano conta também com sessões abertas ao público, num mês em que se comemora o Dia Mundial do Cinema de Animação (28 de Outubro). As sessões do ciclo de cinema de animação destinadas aos alunos decorrem em horário escolar e as destinadas ao pú-blico em geral, ao preço de 1 euro por pessoa, às 21h00, na

Biblioteca Municipal de Man-gualde. «Lixo Extraordinário» (22 de Outubro); e «As Aven-turas de Tintin o Segredo do Licorne» (23 de Outubro) para o ensino secundário; e as curtas de Animação para os dias 24, 25 e 26 destinadas ao 1.º CEB: «Energia na Terra», «Teclo-polis», «Príncipe Rato», «No Mundo da Lua», «Luminaris»,

«A Pintura da Princesa», e «A Vaca que queria ser um ham-buguer», são as sessões pro-gramadas. Paralelamente, de 15 de Outubro a 2 de Novembro, decorre a Exposição [RE]Ani-mar - uma interpretação contem-porânea do objeto Zootrope -, e nos dias 18 e 19 de Outubro o workshop “Aprendendo a ani-mar o ZOOTROPE”.

Page 8: Jornal Via Rapida 11-10-2012

8/Via Rápida OPINIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 11/10/2012 11/10/2012

A GRANDE FARRA

Passaram já quase 40 anos desde o ano de estreia do filme “A Grande Farra” (La Grande Bouffe, 1973) de Marco Ferreri. Só tive a oportunidade de ver o filme há uns anos atrás, não consigo precisar quantos. O filme, na época da estreia, chocou muitos cinéfilos e dividiu a crítica. A Grande Farra é a história de um grupo de amigos - Marcelo Mastroianni (piloto), Michel Piccoli (executivo de TV), Philippe Noiret (juíz) e Andréa Ferréol (professora) e algumas prostitutas - que decidem fechar-se na casa de um deles e comer até à exaustão, sem regras e sem limites. Obviamente estava implícita a crítica social à sociedade de consumo e ao desperdício, refletida nas profissões dos amigos, tidas como representativas das classes sociais mais

Sendo o empreendedorismo dos portugueses a saída para a situação crítica que Portugal atravessa, aproveito este espaço para divulgar um projeto que visa a criação de novas empresas, aproveitando o potencial da ligação de empreendedores em rede. Com o auxílio de Jorge Silva, diretor executivo da SPE - Sociedade Portuguesa de Empreendedorismo, as próximas linhas resumem esta iniciativa.

A SPE lançou recentemente a Rede Nacional de Empreendedores (RNE, dis-ponível em www.rnempreendedores.org), uma plataforma de comunicação e colaboração para todos os interessados em empreendedorismo: pessoas, empresas e instituições. Sem quaisquer custos associados, a RNE vem criar um espaço comum onde é possível conhecer novas pessoas, divulgar projetos, consultar documentação ou receber a ajuda de mentores. A Rede Nacional de Empre-

privilegiadas e que, inesperadamente, decidem entrar num processo autodes-trutivo, onde a hipervalorização do prazer prevalece sobre o comportamento ético e moral. Os personagens do filme parecem estar permanentemente em processo de catarse. Não existe alegria, apenas prazer exagerado que, no limite, leva até à morte.

“A Grande Farra” veio-me à memória quando há poucos dias ouvi uma ex-ministra da educação proferir a frase: “O programa da Parque Escolar foi um êxito, uma grande festa para o país e para a economia!”. Notei que na expressão facial não havia uma alegria festiva, antes a ressaca de uma grande festa de excessos. E mais ainda, com a forma crispada com que repetiu a mesma ideia. O semblante, cerrado, sério, ríspido, não era

endedores vem facilitar a criação de novos negócios e novos empregos, apoiados por uma comunidade de mentores com conhe-cimentos e desejo de ajudar.

Uma das funcionalidades da Rede é a divulgação de projetos empreendedores, tanto de pessoas individuais, como por parte de empresas já constituídas. Com a divulgação virá a comunicação e colabo-ração e também, eventualmente, o interesse de potenciais investidores. Não existia no nosso país, até ao momento, nenhuma solução especializada para a divulgação rápida e eficaz de novos projectos empreendedores. Com a Rede Nacional de Empreendedores isso é agora possível.

Os mentores ocupam um lugar especial na Rede. São pessoas, com experiência e formação relevante, que se disponibilizam para ajudar quem precisa. Fazem-no numa lógica de responsabilidade social, de forma gratuita. A Sociedade Portuguesa de

Empreendedorismo lança o desafio a todos os que possam ser mentores. Ajudar os outros, num momento em que tantos passam por graves dificuldades é de grande utilidade social e uma experiência muito gratificante para quem presta esse auxílio.

A Rede Nacional de Empreendedores também procura ter uma expressão local e presencial. Não basta o contacto virtual proporcionado pela tecnologia. É indis-pensável o contacto direto, o conhecimento pessoal, especialmente se houver o desejo de colaboração nalgum projeto concreto. Foi por isso lançada a ideia dos grupos locais de empreendedores que têm o objetivo de partilhar experiências e conhecimentos. A RNE servirá para a divulgação desses grupos e das suas iniciativas, mas cada um funcionará de modo independente e nos moldes que entenda mais adequados.

Integrado na Rede, está também o Prémio SPE, atribuido três vezes por ano. O projeto vencedor recebe um plano de negócio completo realizado pelos consultores da SPE. Mais que um mero documento, trata-se de uma reflexão exaustiva sobre o potencial negócio. Desta forma espera-se que muitos se animem a levar para a frente as suas ideias.

Resta apelar a que se junte a esta rede. Este poderá ser o primeiro passo na concretização do seu projeto.

NEUROLIBERALISMO?

O neoliberalismo, está nervoso e irritadiço. Por isso, recomendo vivamente, a leitura do texto de Freitas do Amaral, O Que É O Neoliberalismo? (Visão, 4out2012). Aí, pode ler-se: “O ódio de classe – que Marx considerava ser a ira justa dos pobres contra os ricos – mantem-se, mas de pernas para o ar: é agora a raiva profunda dos ricos contra os pobres, os inúteis, os incapazes que só sabem viver à mesa do Orçamento, à custa dos impostos dos ricos, sendo estes os únicos que dão

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

emprego a quem verdadeiramente quer trabalhar.”

Há pois que proteger os ricos, amarfanhar a classe média – esses épicos hedonistas, que durante anos se armaram em ricos – e colocar os pobres ao nível do que produzem e do que contribuem para a sociedade, ou seja, nada. Isto é, reordenar a sociedade. A César o que de César, não toleram mais a supremacia da política na harmonização social e económica. Chega! Há que acabar com as despesas sociais supérfluas e, já agora com a cultura, essa inutilidade que põe as pessoas a pensar e lhes aguça o espirito.

O nervoso miudinho do liberalismo, que pretende devolver aos mercados a liderança financeira – melhor será falar em consolidação – justifica-se pela resistência alargada que cresce na sociedade civil.

A cidadania é a alternativa que se impõe, ao colapso da política partidária e à supremacia consentida dos mercados. As pessoas, precisam de política, de democracia e do conforto da liberdade, assente num contrato social solido e, legitimado pelo respeito mutuo.

O texto do renegado Freitas, prima pela lucidez e pendor incisivo, ao explicar-nos, que a causa neoliberal tem agenda ideológica e é servida por laborosas

formigas, conhecedoras e conscientes da cartilha. Agentes de convicção que desconstroem pacientemente o estado social.

O problema é a pressa. Estes românticos (como lhes chama Paul Krugman) que inventaram a crise para dominar o mundo, sabem, que ou dominam rapidamente o poder, ou sujeitam-se a que níveis elevados de resiliência, deitem tudo a perder. A política de terra queimada que é a austeridade, pode relançar a conflitualidade social a níveis imprevisíveis. Até, porque, como lembra Krugman (Acabem com esta crise já, Editorial Presença/2012), a econo-mia é um saber consolidado, acumulado, proficiente, que tem em si um conjunto de ferramentas estimável, que pode tirar-nos da crise com sofrimento menor. Por exemplo, o reinvestimento público para ultrapassar a falência da procura, que gerou recessão e desemprego (ainda Krugman).

Ora, sendo “toda a política é a arte do possível” (Tony Judt – Chalet da Memória) é o regresso da politica que se requere. Solta do constrangimento financeiro, impondo a justiça social, ensaiando uma maior di-mensão humana.

O neuroliberalismo está impaciente, mas tenaz nos eus ditames. Não estão a senti-lo na pele?

REDE NACIONAL DE EMPREENDEDORES

próprio de quem gosta de festas. Uma inquirição numa Comissão Parlamentar de Educação, também não devia ser um momento de exaltação festivo, se o que estava em causa era precisamente o dinheiro que se gastou com a “grande festa”. Por momentos julguei que as palavras não combinavam com o perfil da ex-ministra. Que a festa a que se referia seria apenas uma forma de dizer que tinha feito obras necessárias à requalificação escolar. Que tinha havido um lapsus linguae. Não quis acreditar que alguém, com a responsa-bilidade política que teve, pudesse alguma vez justificar “…hipotéticos desvios com as obras da Parque Escolar…”, com o argu-mento apresentado. É que sendo uma festa “a reunião de pessoas com fins recreativos”, a palavra saía descontextualizada e soava escandalosa. No entanto, aos possíveis excessos de custos das obras, a ex-ministra tinha respondido em hipérbole – uma grande festa! Aquilo que podia ser uma resposta séria, apresentando argumentos válidos e precisos, usando de contenção nas palavras, pareceu-me mais uma cena extraída da “Grande Farra”.

O pior de tudo é que a ex-ministra encomendou a festa e quem vai ter de a pagar somos todos nós. Pena é que não tenha sido caso único.

A Câmara Municipal e a Fábrica da Igreja de Nelas, assinaram esta semana um contrato de Comodato que contempla a cedência, a título gratuito e durante vinte anos, do edifício de uma antiga escola àquela instituição, para ali

desenvolver actividades de cariz religioso e social. Nomea-damente o ensino da catequese a cerca de 160 crianças. Através desta cedência, a Câmara Muni-cipal de Nelas “dá nova funcio-nalidade ao equipamento públi-co, colocando-o ao dispor da

CÂMARA MUNICIPAL DE NELASCEDE ESCOLA À IGREJA PAROQUIAL

comunidade, num trabalho con-tinuado de proximidade com os munícipes, nas mais diversi-ficadas faixas etárias, colma-tando algumas das suas necessi-dades sociais” sublinhou, na-quela cerimónia, a presidente da Autarquia, Isaura Pedro.

A Câmara Municipal de Nelas assinou no Salão Nobre dos Paços do Concelho, proto-colos de colaboração no âmbito desportivo com a Unidade de Saúde e Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados; Agru-pamento de Escolas de Nelas e de Canas de Senhorim; Centro Paroquial de Canas de Senhorim – Jardim de Infância Girassol; Centro Paroquial de Nelas – Jardim de Infânia Malmequer; Jardim-escola João de Deus; e Centro Paroquial de Vilar Seco.

É objetivo destes protocolos fomentar a prática desportiva, através da continuidade dos Projetos «Atividade Física em população com diabetes» e «Crianças em movimento», no âmbito da prática da natação, que abrange 400 crianças do ensino pré-escolar.

PROTOCOLOS

DE COLABORAÇÃO

FOMENTAM PRÁTICA

DESPORTIVA

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16/Via Rápida /201211/10SOCIEDADE 9/Via Rápida 11/10/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

QUANDO MAIS

TARDE PIOR

A cultura volta a sair à rua na cidade de Lamego para receber o Plast&Cine, um evento que mistura as artes plásticas e o cinema e que este ano será dedicado a Roberto Chichorro, artista plástico moçambicano. Depois de nas anteriores edições ter homenageado alguns dos mais relevantes artistas plásticos portugueses – Emília Nadal, José Rodrigues e Cruzeiro Seixas -, a edição deste ano abre-se pela primeira vez à lusofonia.

O Plast&Cine é porventura o mais amplo espaço de home-nagem a um artista plástico realizado no nosso país ao contemplar, em simultâneo, arte e teatro de rua, uma conferência sobre a vida e obra do artista, a realização de um documentário que será posteriormente colo-cado no circuito comercial por-tuguês, angolano e brasileiro, uma exposição antológica patente ao público durante um mês e o envolvimento de alunos e professores das escolas dos concelhos de Lamego, Régua e Vila Real, bem como de uni-versidades seniores e ATL's destes concelhos.

Este ano, o público também poderá assistir à exibição do documentário “Cruzeiro Seixas,

TRIBUTO A ROBERTO CHICHORRO MISTURAARTES PLÁSTICAS E CINEMA EM LAMEGO

A INTELIGÊNCIA E A ESTUPIDEZ

Por: Carlos Bergeron

Poderemos afirmar, sem exagerar muito, que hoje a classe política portuguesa está desprestigiada, acossada e ultrajada. Os portugueses acreditam cada vez menos nos políticos que nos dirigem e governam, mas não poupam ainda assim, os partidos da oposição.

Depois de terem ouvido o que ouviram nas últimas eleições legislativas, da parte do P.S.D. e do C.D.S. e sofrendo na pele as consequências de uma política, ou das políticas que eles renegaram e juraram não prosseguir, os cidadãos, povo e não povo, têm para com este executivo um sentimento de ódio profundo.

Já não suportam mais tanta incompe-tência e tanta safadeza. O povo rebela-se, apupa e insulta os Ministro, Primeiro -Ministro e o próprio Presidente da Repú-blica.

Não há respeito pela classe política que também não respeita nada nem ninguém. Entretanto fogem e fecham-se a sete chaves, por não terem coragem para enfrentar a ira popular. Nunca antes isto se viu em Portugal. Uma vergonha!

Como foi possível, depois de tantos sacrifícios e de nos andarem a mentir que tudo ia bem, termos chegado a este ponto.

Como que por vingança e revanchismo, pela última decisão conhecida do Tribunal Constitucional, o Ministro Gaspar impõe-nos agora medidas tão draconianas e miseráveis que só poderiam passar pela cabeça de um qualquer gangster que efectuasse um assalto à má fila, e sem qualquer tipo de disfarce.

Os nossos amigos da União Europeia aplaudem, pois então, já estavam com medo de não virem a receber os juros chorudos dos empréstimos que nos fizeram, mas nós, que sentimos o tremendismo dessas políticas de assalto, não podemos acreditar nem mais um minuto na competência e na boa fé de quem nos governa.

Quando pensávamos, porque a isso nos conduziram, que Portugal, depois de tantos sacrifícios da nossa parte, iria começar a respirar já para o próximo ano, eis que nos estrangulam, asfixiam, fuzilam, enfim dão cabo de nós. E fazem-no na maior das calmas e com um desplante mafioso.

Mais impostos, mais taxas, mas miséria, mais falências, mais despedimentos, mais emigração, tudo em nome de uma suposta salvação nacional.

Os portugueses reagiram. Primeiro com

manifestações de descontentamento e revolta a toda a hora. Depois, e já começa a verificar-se, eu pelo menos já fui testemunha disso, todos os agentes económicos que podem, fogem cada vez mais, às suas obrigações fiscais.

E aqui perguntamo-nos se os portu-gueses, perante esta situação, se sentirão ética e moralmente responsáveis e obrigados a pagar mais impostos inúteis.

Estamos mesmo a adivinhar que milhares de famílias não pagarão os seus impostos por manifesta incapacidade financeira, o que irá fazer entupir ainda mais os tribunais portugueses.

Então o que restará a este governo senão a sua inglória demissão? Novas eleições trarão sem dúvida dificuldades ao país, mas continuarmos a ser desgovernados por esta gente tão incompetente, ainda será pior.

Mas o P.S.D. e o C.D.S. não sabem como hão-se sair do buraco, do atoleiro, do pântano em que se meteram, e nem vêm forma das coisas melhorarem . Continuam desajeitadamente a fingir que fazem, quando todos vemos que para além da incapacidade de sanearem as contas públicas, também não se entendem a nível da coligação.

Esta está morta e enterrada, e só sobrevive por duas razões: Ou porque os dois partidos sabem que numas próximas eleições legislativas seriam reduzidos à ínfima espécie, ou porque o Presidente Cavaco Silva, quer lavar a face a todo o custo. Apostou e lutou por esta solução e agora bem se pode limpar a esse guardanapo.

Nós é que estamos tramados.

Disse, um dia, um pensador oriental, que admirava mais a estupidez do que a inteligência. Perante uma plateia estupefacta explicou: “ a inteligência tem limites, a estupidez não”. Penso que, em muitos dos movimentos que hoje se geram na sociedade, há um misto disso tudo, talvez, porque em vez de se atacarem as verdadeiras causas para os seus protestos, a maioria justos, o mais importante parece ser o poder-se ter um espaço, maior ou menor, nas televisões, nas rádios e nos jornais.

Atente-se, ao acaso, o que se passa, por exemplo, com os movimentos contra as portagens nas ex-scuts e, em particular, no

das A23, A24 e A25.É óbvio que ninguém quer pagar, mesmo quando se trate de uma infraestrutura rodoviária cara, e acaba por esquecer-se o custo/benefício que em muitos casos representa. Contudo o que me parece caricato, e até hoje ainda não vi, nem ouvi, nenhum movimento reivindicar uma realidade que, a poder ser levada ao Tribunal, em Bruxelas, acredito que teria todas as pernas para poder conhecer um êxito total.

Só que continua a ser “prioritário” aparecer nas televisões, poder berrar nas televisões e nas rádios, dizer-se uma meia dúzia de impropérios, com a total conivência de muitos órgãos de comunicação social, sempre mais preocupados com casos do que com causas.

O cerne da questão, em minha modesta opinião, está no facto do governo se ter apropriado, indevidamente, de vias ou espaços de vias que eram sem custos para os utilizadores, para neles construir auto estradas, e a seguir portajá-las, ignorando de forma leviana, imprópria e com má fé, um bem e um direito adquirido, que já estava no terreno, e que lhes foi posteriormente retirado.

Em Espanha, a título de exemplo, o governo espanhol , com dinheiros comunitários, construiu auto vias e auto

pistas, algumas delas quase em paralelo, em traçado igual, ou seja, duas faixas em cada lado, sendo que apenas as auto pistas são portajadas. Em Portugal construíram-se IPs, grátis, e muitas auto estradas pagas. Agora, “destruir-se” o IP 5, ou outros IPs que serviam as populações do interior, mesmo alguns deles sendo uma das principais vias de entrada de mercadorias e passageiros, em Portugal, para transformar um itinerário principal numa auto estrada, foi uma verdadeira aberração e um roubo colossal para quem já tinha o “seu”. Se o governo entendesse que eram necessárias outras infraestruturas rodoviárias para o desen-volvimento e crescimento económico do país, construísse-se, então, vias alternativas, que podiam ser auto estradas ou não, mas deixasse-se ficar os IPs. Isto não foi feito, e em nome de discutíveis orientações comu-nitárias, há que obrigar os portugueses a pagarem, aquilo que ninguém quer fazer ver aos senhores de Bruxelas, como se impõe que alguém o faça, em nome de um “roubo” e de um direito adquirido, com décadas de utilização, que agora lhes foi retirado. Será difícil copiar o modelo espanhol e transformar essas novas auto estradas em auto vias?

Era isto que faria, é isto o que penso, era isto que gostaria que já tivesse sido feito.

Aproveitar o Acaso”, um projeto lançado no ano passado que enaltece o legado do artista in-contornável do surrealismo por-tuguês. Ao longo do fim de se-mana de 13 e 14 de outubro, também não vão falar vários momentos musicais, com as atuações de Celina Pereira e de Pedro Barroso no Teatro Ribeiro Conceição e o Espaço Moçam-

bique que divulgará no Largo da Sé a gastronomia, as danças e o artesanato oriundos deste país africano.

Numa iniciativa da Associ-ação de Municípios Douro Alliance, com a colaboração entre outras instituições da Câmara Municipal de Lamego e das Edições Cão Menor, o Plast&Cine dedicado a Roberto

Chichorro conta com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com a presença do artista que, durante a semana que precede este certame pluridisciplinar, realizará trabalhos com muitas escolas do eixo Lamego-Régua-Vila Real que posteriormente serão expostos.

Nascido em setembro de 1941, na cidade de Maputo, Roberto Chichorro dedica-se desde cedo à pintura, onde expressa toda a magia das velhas histórias que foi ouvindo, liga-das a mundos mágicos de as-sombros, terrores e feitiçarias, mas também de bichos, música e encantos. Chichorro pinta constantemente estas lembran-ças de menino e fá-lo com uma paleta muito colorida em que os fundos “chagallianos” paro-diados abrem ao olhar a inten-sidade de um mundo mágico, quase imponderável, flutuante. O Museu de Arte Contem-porânea de Lisboa e o Museu de Arte Contemporânea de Luanda são apenas algumas instituições que acolhem os seus quadros.

CÂMARA DE VOUZELAATRIBUI 12 BOLSAS DE ESTUDOA ALUNOS DO CONCELHO

Com o objectivo de apoiar e incentivar os alunos residentes no concelho de Vouzela, com condições económicas mais des-favorecidas, e que apresentem bom aproveitamento escolar nos seus estudos a nível superior (média de referência 15 valores), a Câmara Municipal de Vouzela atribui, pelo décimo primeiro ano consecutivo, 12 bolsas de estudo, no valor

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISONos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na

redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 4 de Outubro de 2012:

ADITAMENTO N.º 2 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 4/2011

Titular do alvará:Associação de Solidariedade Social da Freguesia de FarminhãoPromotor da Alteração:Associação de Solidariedade Social da Freguesia de FarminhãoPrédios objeto de alteração:Lotes 1,2 e 3, constituídos pela emissão do alvará de loteamento n.º 4/2011,

para o prédio rústico, denominado de Vale do Soito ou Minhoteiro, na freguesia de Farminhão, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1235 e inscrito na matriz rústica sob o artigo 2092, da respetiva freguesia.

Alteração aprovada por deliberação de 30 de Agosto de 2012 e traduz-se no seguinte:

Reconfiguração dos polígonos de implantação dos lotes 1 e 2, a permitir uma maior profundidade das construções, e reconfiguração do polígono do lote 3, a permitir a execução de um espaço coberto exterior lateral ao edifício para proteção e abrigo de ambulâncias e outros veículos de transporte de doentes na zona de acesso à porta do alçado lateral direito.

As demais características constam de nova planta de síntese e quadro de índices urbanísticos, que fica a fazer parte integrante do alvará de loteamento n.º 4/2011 e arquivada no processo administrativo 03/2010/2.

As demais características constam da planta de síntese, que se encontra arquivada no processo administrativo 03/1986/514.

Viseu, 4 de Outubro de 2012

P´lo Presidente da Câmara MunicipalAntónio da Cunha Lemos

(Vereador)

máximo de 300 euros.O período de candidaturas

decorre até 31 de Outubro, de-vendo as mesmas ser entregues acompanhadas da apresentação da documentação exigida no Regulamento.

Para mais informações, os interessados poderão contactar o Gabinete Acção Social da Câmara Municipal de Vouzela (telefone 232 740 740).

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ASSALTO À MÃO ARMADA

Devia ser suposto que a crise por que estamos a passar, dada a extrema gravidade que atingiu, era natural que todos os portugueses ou cidadãos residentes no solo pátrio, não ficassem imunes aos sacrifícios que ela nos provocou. Em teoria devia ser assim que tudo que as coisas se deveriam passar, só que na prática, como todos sabemos, não é isto que acontece. Acontece que quem paga são normalmente os que auferem salários abaixo da média, que por isso fazem protestos e manifestações, mas que quase sempre de nada servem.

Melhor fariam todos, os que pudessem e soubessem fazê-lo, que usassem de outros meios, mais civilizados, e talvez mais eficientes, que era recorrerem a meios escritos, mas cada um que o fizesse devia procurar documentar-se o mais possível de modo a que aquilo que o documento quando chegasse à posse de quem de direito não contivesse argumentos falaciosos ou inconsistentes que motivasse a sua recusa em lê-lo, apreciá-lo, e em submetê-lo aquém tivesse competência para decidir. S e n d o certo que os políticos, alguns políticos, são eleitos para governar e outros para coadjuvar, isso não significa que o façam

Quem foi que disse que havia limites para a austeridade? Quem foi que vociferou tal coisa?

Cavaco Silva, O Presidente da República portuguesa devia corar de vergonha. Do alto da sua poltrona presidencial, disse e jurou, que bastavam tantos sacrifícios impostos aos portugueses, e que se deveria , no mínimo, respeitar a equidade, desses mesmos sacrifícios que eram exigidas a uma franja dos portugueses: funcionários públicos, reformados e pensionistas.

Proclamou-o mas não exerceu o seu direito, e a sua grande e enorme obrigação, que era mandar a decisão que o “seu” governo tomou, quando cortou os subsídios de férias e de natal a este sector da sociedade.

A POLÍTICA E OS POLÍTICOS

EDUCAÇÃO

Nunca é demais falar disto, pois esta vergonha marcará para sempre o consulado cavaquista.

Depois da decisão do Supremo Tribunal Constitucional, o Primeiro Ministro e o seu chefe e mentor Gaspar, esfregaram as mãos de satisfação. Era claro, era evidente, era mais que lógico, que tal medida não passasse, porque ela ofendia toda a justiça toda a racionalidade e todo o direito português. Estavam criadas as condições para se ir ainda mais longe, e daí o slogan” para além da troika”.

O Ministro das Finanças, em quem se acreditava, mostrou-se o mais incompetente e irresponsável governante de Portugal depois do 25 de Abril. Não vale a pena comparar com outros que também falharam, porque este Ministro das Finanças supera–os a todos pela negativa. Infelizmente para Portugal e para os portugueses.

Mas, porque os tais independentes são mais matreiros, logo Gaspar mostrou aquilo que vale, aquilo que Passos Coelho consente e apoia.

Brindou-nos com um pacote de medidas de austeridade que não passariam pela cabeça dos mais pessimistas.

Cavalgando a onda que obrigou o Tribunal Constitucional a gerar, este Governo, sem dó nem piedade, cruxificou

ainda mais s portugueses da classe média, impondo-lhes mais taxas, mais impostos, mais perdas de ordenados e subsídios. Matou o moribundo.

Como Marques Mendes, ex-Presidente do PSD referiu, foi um autêntico assalto à mão armada.

Fez todas essas malfeitorias nos gabi-netes, e à revelia das federações patronais e sindicais. Aos partidos políticos da oposição não deu também qualquer satisfação. Ter-se-á, isso sim, aconselhado com Passos Coelho, chefe e discípulo da mesma política e do mesmo pensamento.

Portugal veio a saber pelo correligio-nário Durão Barroso, que afinal já se havia negociado a moscambilha na U.E., nas cos-tas do povo português, o tal povo, que Victor Gaspar chama demagogicamente, do melhor povo do mundo.

E aqui, apesar da decisão do S.T.C., o executivo de Passos Coelho voltou a não res-peitar minimamente a equidade nos sacri-fícios.

E agora? Que irá fazer o Presidente da República? Com certeza que voltará a mos-trar-se insatisfeito com este abuso e esta ilegalidade, mas não deixará de voltar a lavar as mãos como Pilatos

Já o conhecemos, e dele, os portugueses já estão também fartos.

apenas segundo a sua vontade e critério e se recusem a aceitar as opiniões e sugestões dos outros, quando estes o façam em termos corretos e apresentem argumentos credíveis, fundamentados, apresentando factos con-cretos, conscientes, que só por má vontade ou sadismo possam ser rejeitados.

Não se fazendo isto, se apenas os cida-dãos se resumirem a organizar protestos e manifestações, por maiores que sejam, na prática já se viu que não resultam, já que ali normalmente só se grita, faz-se barulho, recorre-se ao insulto e à agressão verbal, e se virmos bem estamos seguir um caminho que não é o recomendo pela democracia e até estamos a ofendê-la talvez perdendo razão.

O povo tem direito à reunião, à manifes-tação, e não deve abdicar de o fazer. Só que o caminho que vem sendo seguido - a prática tem-no demonstrado- é que me parece não ser mais correto, o mais adequado, nem julgo que produza melhores efeitos. No papel podemos dizer o mesmo, reivindicar o mesmo, e se calhar até mais e melhor, porque enquanto escrevemos podemos lembrar-nos de mais coisas do que no calor de muita gente, reivindicar, por exemplo, com melhores argumentos, uma melhor justiça social para todos, fazendo diminuir o fosso salarial entre as várias classes sociais, lembrando que somos os mais mal tratados no seio dos países da União Europeia.

Tudo isto nós podemos dizer, e muito mais, lembrando, inclusivamente, o importante papel que os cidadãos eleitores podem e devem despenhar em épocas eleitorais, fazendo-lhes sentir que tanto ou mais importante que exercer o dever cívico de votar, interessa sobremaneira que a escolha dos candidatos seja uma escolha live, consciente, e nunca por amiguismo ou

compadrio político, sabendo-se que são eles depois, os que forem eleitos, que nos vão governar, e um governo que não tenha à sua frente pessoas competentes, possuidoras de qualidades morais sociais e humanas, é um governo que nos pode conduzir a graves consequências, que de todo importa evitar. Isto diz também respeito às eleições autár-quicas e para o Parlamento Europeu, onde o critério da escolha dos candidatos deve ser o mesmo. Escolher conscientemente. Nunca por amiguismo compadrio partidário.

Muitas vezes queixamo-nos, protesta-mos e fazemos barulho em reuniões e plená-rios devido a medidas injustas que não aras vezes são tomadas, beneficiando uns e prejudicando outros, e enquanto isto esque-cemo-nos que muitas vezes a culpa também foi nossa por não ter-mos tido o cuidado de escolher os candidatos que nos merecessem mais confiança, homens ou mulheres, que já tivessem demonstrado quanto poderiam fazer se porventura tivessem merecido a nossa escolha, uma escolha consciente que não obedecesse a compadrios partidários ou a interesses ocultos.

Porém, em caso algum devemos culpar a democracia, embora bastantes alguns o façam em função de circunstâncias diversas que acontecem. De qualquer modo man-tenho a opinião que os cidadãos eleitores, todos nós, nunca devemos julgar a nossa missão cumprida só porque exercemos nosso dever cívico e votar numa qualquer eleição em tenhamos participado, isto partindo do princípio, em minha opinião, como já o expressei acima, que ato de escolher os candidatos é tanto ou mais importante do que exercer o direito de voto.

Pensem nisto. Julgo que vale a pena.

11 /2012/10 11/10/2012

O Instituto Politécnico de Viseu (IPV), através da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), organizou a última reunião de trabalho de um projeto europeu inovador no âmbito da inspeção e avaliação de escolas que se estendeu no tempo durante dois anos: O WBEE – Web Based e-inspection and e-performance, que aglutina 16 parceiros europeus de seis países (Áustria, Grécia, País de Gales, Portugal, Suécia e Turquia), e tem como entidade gestora a Inspeção Geral de Escolas do Ministério da Educação da Turquia, sendo a Escola Superior de Educa-ção/Instituto Politécnico de Viseu o representante nacional.

O projeto, no domínio da transferência da inovação, é financiado pela União Europeia e consiste no estudo compara-tivo sobre a temática da inspe-ção e da avaliação das escolas a nível europeu, tendo como

objetivo final a implementação de uma ferramenta para a inspeção de escolas na Turquia baseada numa plataforma electrónica de avaliação.

O evento decorreu durante três dias nas instalações do Politécnico de Viseu.

O primeiro foi reservado às diversas sessões de trabalho dos grupos constituídos pelos parceiros, que reuniram nos serviços centrais do Instituto para finalizarem os trabalhos iniciados há dois anos. O segundo dia, aberto ao público em geral e aos alunos da área em particular, foi dedicado à temática da ava-liação e da inspeção nas escolas.

A Conferência “Avaliação de Escolas” decorreu na Aula Magna do IPV e contou com a presença de diversos especia-listas nacionais e internacionais: Davut Olgun, coordenador do projeto WBEE, Sakir Çinkir, da Universidade de Ankara,

Alexandre Ventura, um dos especialistas nacionais sobre avaliação e inspeção de escolas e antigo Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Rosa Menezes Ferreira, da Inspeção de Educação e Ciência de Portu-gal, e Inês Campos, presidente da CAP do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana de Viseu. As comunicações permi-tiram aferir práticas e desafios no domínio da inspeção e ava-liação das escolas em Portugal e na Europa.

O último dia foi reservado a mais uma sessão de trabalho, desta feita prática, demons-trativa da especificidade portu-guesa, com a visita a duas esco-las de Viseu – Escola de Marzo-velos e Escola da Ribeira.

O resultado deste trabalho culminará na criação e disponi-bilização das plataformas infor-máticas e da edição de um livro com as conclusões do estudo comparativo.

POLITÉCNICO DE VISEU

ACOLHE PROJECTO EUROPEU

DE AVALIAÇÃO DE ESCOLAS

CINCO TRABALHOS, CINCO PRÉMIOS NA MARIANA SEIXASA Festa Final do Concurso

Nacional Grande C – Concurso de Criatividade, realizada na Casa das História Paula Rego, em Cascais, premiou cinco alunos de Multimédia da EPMS. Entre eles, um grande prémio, na categoria Design, subca-tegoria de Capa de CD/Disco, numa obra intitulada “Energy of Eyes”, do aluno Lukas Roberto Borba Silva.

A aluna Bruna Sampaio

recebeu uma Menção Honrosa com a obra “Uma luz ao fundo do túnel na Categoria de Capa de DVD, o aluno Miro Pinheiro foi também premiado na sub-categoria Capa de Jogo, com o trabalho “Nobody”, na categoria de Capa de Revista o aluno Lincoln Gomes foi galardoado com uma Menção Honrosa e a aluna Ana Gracinda da Silva na Categoria Capa de Livro arreba-tou outra Menção Honrosa.

O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) assinou com oito instituições do ensino superior do Brasil, em cerimónia reali-zada nos Serviços Centrais (na foto), outros tantos protocolos de cooperação nos domínios da formação, investigação, mobili-dade e intercâmbio.

Os convénios celebrados visam estabelecer, desenvolver e reforçar os vínculos de coope-ração; promover o intercâmbio técnico, científico e cultural para o desenvolvimento do conheci-mento das instituições e das comunidades em que estão inseridas.

A realização de estágios e o intercâmbio de estudantes, mas também de professores, investi-gadores e funcionários, é um dos pontos aos quais as instituições envolvidas mais relevância con-cederam.

A assinatura destes docu-mentos surge no seguimento do protocolo firmado recentemente em Bragança, no âmbito da “Conferência da Rede Europeia das Universidades de Ciências Aplicadas (UASnet)”, entre o Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos (CCISP) e o Conselho Nacional das Insti-tuições da Rede Federal de Edu-cação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) do Brasil.

O Programa “Ciência sem Fronteiras” visa a mobilidade em institutos politécnicos portu-gueses de um total de 4.500 estu-dantes brasileiros, distribuídos em 1.500 ao longo dos três anos da sua implementação. O pro-grama tem o seu início agendado para os primeiros meses de 2013 e será composto de um semestre letivo e mais três a quatro meses de estágio.

PROTOCOLOS

COM O BRASIL

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14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaECONOMIA /201211/10 11/10/2012

MAIS FRUTO CERTIFICADO NA FEIRA

DA MAÇÃ «BRAVO DE ESMOLFE» EM PENALVA DO CASTELO

Com realização marcada para o próximo sábado, 13 de Outubro, no Centro de Expo-sições DOC, a 17.ª edição da Feira da Maçã «Bravo de Es-molfe», apresenta-se este ano aos visitantes e apreciadores desta variedade única no mun-do, com mais fruto certificado. Embora ainda aquém do que seria desejável, sobretudo da Câmara Municipal de Penalva do Castelo que, ao longo dos anos, não se tem poupado a esforços para incentivar os produtores nesse sentido, há a garantia de que muitos deles irão

já apresentar maçã com o selo da certificação. E não são todos porque o processo continua complicado, moroso, buro-crático, e a não constituir uma mais-valia para os produtores. “Enquanto isso não for inver-tido, continuamos perante um processo «coxo»”, repete o pre-sidente da Autarquia, Leonídio Monteiro.

Apesar das promessas de simplificação dos processos de certificação da «Bravo de Es-molfe» deixadas por sucessivos membros do Governo no dia em que se deslocam à aldeia que deu

nome e fama ao produto para se associarem à Festa, o presidente da Câmara Municipal de Penal-va do Castelo reconhece que os objectivos continuam longe de ser atingidos.

Para Leonídio Monteiro, independentemente do rigor e exigência do cumprimento nas normas fundamentais (controlo das condições de produção, em-balagem e comercialização), que será sempre necessário acautelar, qualquer processo de certificação tem que representar sempre uma mais-valia para os produtores e não mais um

As comemorações do 5 de outubro – Dia da Implantação da República – adquiriram este ano, no concelho de Lamego, um simbolismo muito especial com a realização de uma sessão solene nos Paços do Concelho que recordou aqueles que ao longo de 100 anos de poder local exerceram funções de primeiros responsáveis pelo Executivo ou presidiram ao órgão represen-tativo de todos os munícipes após a restauração da demo-cracia.

Numa altura em que o muni-cipalismo está “sob forte pres-são” no país, os oradores do en-contro, Francisco Lopes e José Carrapatoso, reviram na evolu-

HOMENAGEM A ANTIGOS AUTARCASCELEBRA 100 ANOS DE PODER LOCAL EM LAMEGO

ção da cidade e do concelho “o papel de todos os que se dedi-caram com generosidade ao ser-viço da comunidade em funções políticas ou outras”.

Muitos familiares e amigos de antigos autarcas aceitaram o convite endereçado pelo Muni-cípio de Lamego para se associ-arem a esta homenagem que fi-cará perpetuada para sempre com a exposição de uma galeria fotográfica dos eleitos, patente ao público no Salão Nobre. Para o próximo 25 de abril também está prometida a edição de uma publicação com as notas bio-gráficas e os aspetos mais rele-vantes da sua ação autárquica.

Após enfatizar a forte tra-

encargo a juntar aos muitos outros que desmotivam muitos deles, sobretudo em tempo de crise. “É isso que não está a acontecer e que continua a «em-perrar» estes mesmos proces-sos”, conclui o autarca.

Enquanto toda a teia buro-crática que se mantém à volta da certificação não é eliminada, os objectivos da Feira da Maçã «Bravo de Esmolfe, esses sim, continuam a ser cumpridos pela Câmara Municipal de Penalva do Castelo e Junta de Freguesia de Esmolfe, que organizam o certame: “a promoção de mais um dos produtos endógenos do concelho, a par do Vinho Dão de Penalva e do Queijo Serra da Estrela”.

Apesar de tudo, quem este ano se deslocar a Esmolfe, verá já uma maior quantidade de ma-çã certificada. “Em articulação com a FELBA – entidade ges-tora do processo -, foi decidido a utilização de uma caixa com apenas um alvéolo para esta categoria, enquanto a maçã não certificada será comercializada utilizando as mesmas caixas mas sem a indicação DOP”, conclui Leonídio Monteiro.

dição municipalista do país, “de pendor claramente identitário”, Francisco Lopes recordou os contextos bastante diversos pe-rante os quais os ex-presidentes desenvolveram o seu trabalho. (…) e vaticina que o municipa-lismo de pendor “executor” caminha, no século XXI, para um novo paradigma: “Dará lugar a um governo local com um papel mais facilitador ou catalisador da ação de redes complexas de decisão das políticas públicas, envolvendo múltiplos atores da comunidade, bem como novos mecanismos de prestação de contas e de afirmação de lideranças”.

Neste momento, à cabeça

VISTA ALEGRE APRESENTA VERSAILLES DE JOANA VASCONCELOSO majestoso e imponente

serviço Versailles, que nasce da estreita relação de parceria exis-tente entre a marca centenária de porcelanas portuguesa Vista Alegre e a internacionalmente reputada artista portuguesa Joana Vasconcelos, já está à venda nas lojas da Vista Alegre Atlantis de todo o mundo.

A baixela, desenhada por Jo-ana Vasconcelos, e que inclui serviço de mesa, serviço de chá e serviço de café, foi produzida na fábrica da Vista Alegre, em Ílhavo, e viajou, em junho, até ao majestoso Palácio de Ver-sailhes, local onde monarcas como Luís XV ou Maria Antoni-eta jantavam opulentamente com a corte francesa. O serviço foi apresentado em primeira mão a mais de 400 convidados de honra, destacadas figuras da política, cultura, finança e sociedade internacionais, no jantar de inauguração da exposição de Joana Vasconcelos em Versalhes, e foi também utilizado no jantar de encer-

ramento da mesma mostra da artista portuguesa – a primeira artista mulher a expor no Palácio de Versailhes.

Versailles é um serviço de porcelana fina, adornado com folhas pretas, remetendo para as mesmas folhas de ébano da obra de arte de Joana Vasconcelos

instalada no quarto de Maria Antonieta, e desenhos a ouro, que fazem a ligação aos interio-res majestosos do palácio.

Com Versailles, a Vista Alegre Atlantis acompanha, uma vez mais, a fulgurante carreira de Joana Vasconcelos e este incontornável marco da sua

consagração. O serviço será, no futuro, utilizado pela artista Joana Vasconcelos nas inaugu-rações das suas próximas expo-sições internacionais. Este ser-viço nasce, inquestionavel-mente, da estreita relação de diálogo artístico que Joana Vas-concelos tem vindo a desenvol-ver com a Vista Alegre Atlantis e com a Bordallo Pinheiro – am-bas marcas centenárias portu-guesas, indissociáveis da nossa História e da nossa Cultura, adquiridas em 2009 pelo Grupo Visabeira. No passado, Joana Vasconcelos desenvolveu para a Vista Alegre Atlantis a peça “La Tache”, uma memorável sala-deira que integra a coleção “Ar-tistas Contemporâneos”, e que esgotou muito rapidamente a edição limitada a 500 exem-plares. Para a Bordallo Pinheiro, Joana Vasconcelos integrou o projeto “7 Bordallianos ao Jan-tar”, no âmbito do 125º aniver-sário da marca, desenhando a peça “Dueto”, de edição limi-tada a 125 exemplares.

A Assembleia Municipal de Resende aprovou uma proposta do presidente da Autarquia, António Borges, para uma redução de imposto, na área do município. Depois de um desagravamento que se verifica pelo quinto ano consecutivo, a Câmara vai prescindir, em 2013, dos 5% a que tem direito no Imposto sobre os Rendimentos Singulares (IRS) dos contri-buintes do município e vai co-brar a taxa intermédia do Impos-to Municipal sobre Imóveis (IMI).

MUNÍCIPES DE RESENDE VÃO PAGAR MENOS IMPOSTOS EM 2013A percentagem de IRS a

receber relativa aos rendimentos do ano 2013 pretendida pelo município será fixada nos 0%, ou seja, 5% a favor do sujeito passivo como dedução à colecta do IRS, enquanto o IMI será de 0,8% no caso dos prédios rústicos, de 0,7% para os prédios urbanos, e 0,4% no que diz respeito aos prédios urbanos avaliados.

O corte chega também à der-rama (impostos sobre os lucros das empresas), já que foi deli-berado fixar em 1,5% sobre o

lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o ren-dimento das pessoas colectivas (IRC), ficando isentos os sujeitos passivos com um volu-me de negócios no ano anterior que não ultrapasse os 150.000 euros.

“Usaremos toda a margem de manobra financeira do Muni-cípio para diminuir a carga fiscal dos resendenses, dando priori-dade aos rendimentos do traba-lho. No próximo ano iremos ainda mais longe ao baixar em relação ao teto máximo o IMI,

numa altura em que os cidadãos estão a ser massacrados por políticas que nestas regiões mais interiores são ainda mais pena-lizadoras das famílias. São impostos sobre impostos, quan-do deslocalizam ou retiram ser-viços e, ainda por cima, cortam nas prestações sociais e aumen-tam na carga fiscal”. Justifica António Borges. Segundo o autarca, a situação financeira da Câmara “pode responder a estes impactos porque, em devido tempo, fizemos o nosso próprio ajustamento estrutural”.

das preocupações dos atuais responsáveis surge a questão do novo Hospital, conforme enfati-zou José Carrapatoso, presi-dente da Assembleia Municipal: “Contamos com a solidariedade de toda a comunidade, sendo contínua a luta para modificar o seu programa funcional, de modo a prestar às gentes de Lamego e da região do Douro Sul, bem como ao crescente fluxo de turistas que nos visita, assistência na saúde em condi-ções de equidade com o todo nacional’’.

‘ É imperioso que o novo hospital de Lamego disponha de camas para tratar doentes a-gudos”, concluiu.

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12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201211/10 11/10/2012

20 MARCAS E LOJASMOSTRARAM-SE NO«MANGUALDEfashion 2012»

O pavilhão multiusos em Viseu, acolhe, desde hoje e até ao próximo sábado, a sexta edição da Expo-Oportunidades – Feira do Empreendedorismo e Emprego, integrada na Rede Regional de Empreendedorismo Dão Lafões.

A iniciativa é coordenada pela Comunidade Intermuni-cipal da Região Dão Lafões (CIMRDL), este ano com um novo formato, e a juntar vários parceiros na divulgação e pro-moção de um conjunto alar-gado de actividades voltadas, não só para um público à procura de emprego, mas também para quem pretenda criar o seu próprio negócio como alterna-tiva de futuro.

A edição 2012 da Expo-Oportunidades aposta funda-mentalmente, segundo os pro-motores, nas questões “mais relacionadas com o emprego, a

JUNTOS NA PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMOE NO COMBATE AO DESEMPREGO- EXPO-OPORTUNIDADES APOSTA NA PARTILHA

DE OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO, EXPERIÊNCIAS E COMPETÊNCIAS

empregabilidade, o empreende-dorismo, e a partilha de opor-tunidades de negócio, experi-ências e competências”, numa postura pró-activa hoje mais necessária do que nunca, face à actual crise económica e financeira do país.

Carlos Marta, presidente do Conselho Executivo da CIM-RDL, faz questão de relevar o esforço de quantos, no passado, lançaram e alicerçaram a Expo-Oportunidades, dando-lhe a dimensão que hoje apresenta, o que permitiu a esta estrutura in-termunicipal reunir um conjunto de recursos financeiros para in-cluir a acção no programa de Promoção do Empreende-dorismo na Região Dão Lafões.

“Só será possível combater as dificuldades e os problemas de uma região, se os parceiros locais tiveram a capacidade de se unir e caminhar no mesmo

sentido. Neste caso no combate ao desemprego e, consequen-temente, na criação de mais riqueza, uma área que, mais do que nunca, deve continuar a ser estimulada”, conclui o também presidente da Câmara Municipal de Tondela, que aponta esta articulação de esforços como “um exemplo para o país”.

Para além da CIMRDL, a Expo-Oportunidades tem ainda como parceiros o Instituto Pia-get (que há seis anos lançou o projecto), Instituto Politécnico de Viseu, Universidade Cató-lica, Instituto do Emprego e For-mação Profissional (IEFP), As-sociação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), Câmara Muni-cipal de Viseu, e Expovis – Pro-moção e Eventos, Lda.

Marta Rodrigues, directora do Centro de Emprego de Viseu, destaca a “oportunidade da iniciativa” pelas alternativas que

EDP Distribuição concluiu as infraestruturas necessárias ao abastecimento de energia elétrica ao novo Lar Hotel da Santa Casa da Misericórdia de Resende (SCMR), a que foi

EDP CONCLUI ALIMENTAÇÃOAO LAR HOTEL DA MISERICÓRDIA DE RESENDE

dado o nome, como reconhe-cimento por todo o trabalho desenvolvido na Instituição, de Dr. José Dias Gabriel, Provedor há 33 anos.

Construído pela SCMR, o

novo Lar Hotel dispõe, num edifício em banda, de 8 resi-dências individuais e 11 resi-dências destinadas a casais com idades a partir dos 65 anos.

Trata-se de um equipamento

oferece em termos de emprego e criação do próprio negócio, numa região onde “também não podemos baixar os braços”, apesar do aumento do número de desempregados “não se apresentar tão dramático como no resto do país” (dados de Agosto apontam para 13,7 por cento, muito abaixo da média dos 25 por cento registados nível nacional).

Novidade da sexta edição da Expo-Oportunidades, é a pre-sença em Viseu, no próximo sábado, e em parceria com o IEFP (a exemplo do que tem vindo a acontecer noutras capi-tais de distrito), do roadshow do Instituto de Franchising, que vem apresentar um conjunto de marcas à procura de parceiros locais para se instalarem na região e, ao mesmo tempo, so-luções para a criação de em-prego.

modelar que oferece regime de permanência com alojamento e pensão completa, proporcio-nando aos utentes uma invejável qualidade de vida.

A obra agora concluída pela EDP Distribuição para ali-mentação a este equipamento, cujo custo total ascendeu a cerca de 25 mil euros, compreendeu a construção de uma linha sub-terrânea a 30 kV, com uma extensão de cerca de 100 metros e, por forma a permitir a inser-ção no anel de média tensão de Resende, foi construída uma outra linha, também subter-rânea, com uma extensão de 80 metros.

A EDP Distribuição permite, assim, pelas condições de abastecimento por si criadas, a “fruição por parte de todos os utentes deste equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Resende de um serviço de qua-lidade que lhes proporciona uma qualidade de vida e segurança invejáveis”.

Está já registada, na Conser-vatória do Registo Predial de Resende, a venda, a outros tantos investidores, dos primei-ros quatro lotes da Área Em-presarial de Anreade. Composto por 13 lotes, entre os 200 e os 3.712 metros quadrados, e com uma área de construção de 24.850 metros quadrados, é o primeiro parque empresarial construído no concelho de Resende, é composto por 13 lotes com uma área de cons-trução total de 24.850 metros quadrados. Estão a ser vendidos

CÂMARA DE RESENDE VENDEU OS PRIMEIROS

LOTES NA ÁREA EMPRESARIAL DE ANREADE

pelo preço de 4,50 euros/metro quadrado.

“A nossa função é facilitar também a vida às empresas, baixar os seus custos de instala-ção e funcionamento e ajudar a criar tecido económico. Estes foram os quatro primeiros lotes disponibilizados, com a escri-tura pública a preços simbólicos (4,5 euros/m2 de terreno), não só a empresários de Resende mas também a um investidor que vem de um concelho vizinho”, sublinhou o presidente da Autarquia, António Borges,

no acto da escritura.O lote n.º 3 foi vendido a

Marco António Cardoso Fer-reira, de Mesão Frio, pelo valor de 2.584,00 euros; o lote n.º 4 às Construções Fonseca, Cardoso & Pinto, Lda., pelo valor de 2.476,00 euros; José Borges da Silva Bessa comprou o lote n.º 10, que arrematou por 4.456,00 euros e a Litonor – Distribuição de Produtos Alimentares arre-matou o lote n.º 11, pelo valor de 4.450,00 euros. Foi, ainda, vendido o lote n.º 12 a Guilher-me Dias & Filhos Lda., pelo

valor de 4.456,00, cuja escritura irá ser realizada posteriormente.

Neste momento encontra-se aberto o processo de apresen-tação de candidaturas para a alienação dos restantes 6 lotes, até ao dia 15 de outubro, man-tendo-se inalterados os fatores de ponderação dos critérios de seleção, preço e demais condições aplicáveis, de acordo com o Regulamento da Área Empresarial de Anreade que pode ser consul tado em www.cm-resende.pt/files/85/-6580.pdf.

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12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201211/10 11/10/2012

20 MARCAS E LOJASMOSTRARAM-SE NO«MANGUALDEfashion 2012»

O pavilhão multiusos em Viseu, acolhe, desde hoje e até ao próximo sábado, a sexta edição da Expo-Oportunidades – Feira do Empreendedorismo e Emprego, integrada na Rede Regional de Empreendedorismo Dão Lafões.

A iniciativa é coordenada pela Comunidade Intermuni-cipal da Região Dão Lafões (CIMRDL), este ano com um novo formato, e a juntar vários parceiros na divulgação e pro-moção de um conjunto alar-gado de actividades voltadas, não só para um público à procura de emprego, mas também para quem pretenda criar o seu próprio negócio como alterna-tiva de futuro.

A edição 2012 da Expo-Oportunidades aposta funda-mentalmente, segundo os pro-motores, nas questões “mais relacionadas com o emprego, a

JUNTOS NA PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMOE NO COMBATE AO DESEMPREGO- EXPO-OPORTUNIDADES APOSTA NA PARTILHA

DE OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO, EXPERIÊNCIAS E COMPETÊNCIAS

empregabilidade, o empreende-dorismo, e a partilha de opor-tunidades de negócio, experi-ências e competências”, numa postura pró-activa hoje mais necessária do que nunca, face à actual crise económica e financeira do país.

Carlos Marta, presidente do Conselho Executivo da CIM-RDL, faz questão de relevar o esforço de quantos, no passado, lançaram e alicerçaram a Expo-Oportunidades, dando-lhe a dimensão que hoje apresenta, o que permitiu a esta estrutura in-termunicipal reunir um conjunto de recursos financeiros para in-cluir a acção no programa de Promoção do Empreende-dorismo na Região Dão Lafões.

“Só será possível combater as dificuldades e os problemas de uma região, se os parceiros locais tiveram a capacidade de se unir e caminhar no mesmo

sentido. Neste caso no combate ao desemprego e, consequen-temente, na criação de mais riqueza, uma área que, mais do que nunca, deve continuar a ser estimulada”, conclui o também presidente da Câmara Municipal de Tondela, que aponta esta articulação de esforços como “um exemplo para o país”.

Para além da CIMRDL, a Expo-Oportunidades tem ainda como parceiros o Instituto Pia-get (que há seis anos lançou o projecto), Instituto Politécnico de Viseu, Universidade Cató-lica, Instituto do Emprego e For-mação Profissional (IEFP), As-sociação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), Câmara Muni-cipal de Viseu, e Expovis – Pro-moção e Eventos, Lda.

Marta Rodrigues, directora do Centro de Emprego de Viseu, destaca a “oportunidade da iniciativa” pelas alternativas que

EDP Distribuição concluiu as infraestruturas necessárias ao abastecimento de energia elétrica ao novo Lar Hotel da Santa Casa da Misericórdia de Resende (SCMR), a que foi

EDP CONCLUI ALIMENTAÇÃOAO LAR HOTEL DA MISERICÓRDIA DE RESENDE

dado o nome, como reconhe-cimento por todo o trabalho desenvolvido na Instituição, de Dr. José Dias Gabriel, Provedor há 33 anos.

Construído pela SCMR, o

novo Lar Hotel dispõe, num edifício em banda, de 8 resi-dências individuais e 11 resi-dências destinadas a casais com idades a partir dos 65 anos.

Trata-se de um equipamento

oferece em termos de emprego e criação do próprio negócio, numa região onde “também não podemos baixar os braços”, apesar do aumento do número de desempregados “não se apresentar tão dramático como no resto do país” (dados de Agosto apontam para 13,7 por cento, muito abaixo da média dos 25 por cento registados nível nacional).

Novidade da sexta edição da Expo-Oportunidades, é a pre-sença em Viseu, no próximo sábado, e em parceria com o IEFP (a exemplo do que tem vindo a acontecer noutras capi-tais de distrito), do roadshow do Instituto de Franchising, que vem apresentar um conjunto de marcas à procura de parceiros locais para se instalarem na região e, ao mesmo tempo, so-luções para a criação de em-prego.

modelar que oferece regime de permanência com alojamento e pensão completa, proporcio-nando aos utentes uma invejável qualidade de vida.

A obra agora concluída pela EDP Distribuição para ali-mentação a este equipamento, cujo custo total ascendeu a cerca de 25 mil euros, compreendeu a construção de uma linha sub-terrânea a 30 kV, com uma extensão de cerca de 100 metros e, por forma a permitir a inser-ção no anel de média tensão de Resende, foi construída uma outra linha, também subter-rânea, com uma extensão de 80 metros.

A EDP Distribuição permite, assim, pelas condições de abastecimento por si criadas, a “fruição por parte de todos os utentes deste equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Resende de um serviço de qua-lidade que lhes proporciona uma qualidade de vida e segurança invejáveis”.

Está já registada, na Conser-vatória do Registo Predial de Resende, a venda, a outros tantos investidores, dos primei-ros quatro lotes da Área Em-presarial de Anreade. Composto por 13 lotes, entre os 200 e os 3.712 metros quadrados, e com uma área de construção de 24.850 metros quadrados, é o primeiro parque empresarial construído no concelho de Resende, é composto por 13 lotes com uma área de cons-trução total de 24.850 metros quadrados. Estão a ser vendidos

CÂMARA DE RESENDE VENDEU OS PRIMEIROS

LOTES NA ÁREA EMPRESARIAL DE ANREADE

pelo preço de 4,50 euros/metro quadrado.

“A nossa função é facilitar também a vida às empresas, baixar os seus custos de instala-ção e funcionamento e ajudar a criar tecido económico. Estes foram os quatro primeiros lotes disponibilizados, com a escri-tura pública a preços simbólicos (4,5 euros/m2 de terreno), não só a empresários de Resende mas também a um investidor que vem de um concelho vizinho”, sublinhou o presidente da Autarquia, António Borges,

no acto da escritura.O lote n.º 3 foi vendido a

Marco António Cardoso Fer-reira, de Mesão Frio, pelo valor de 2.584,00 euros; o lote n.º 4 às Construções Fonseca, Cardoso & Pinto, Lda., pelo valor de 2.476,00 euros; José Borges da Silva Bessa comprou o lote n.º 10, que arrematou por 4.456,00 euros e a Litonor – Distribuição de Produtos Alimentares arre-matou o lote n.º 11, pelo valor de 4.450,00 euros. Foi, ainda, vendido o lote n.º 12 a Guilher-me Dias & Filhos Lda., pelo

valor de 4.456,00, cuja escritura irá ser realizada posteriormente.

Neste momento encontra-se aberto o processo de apresen-tação de candidaturas para a alienação dos restantes 6 lotes, até ao dia 15 de outubro, man-tendo-se inalterados os fatores de ponderação dos critérios de seleção, preço e demais condições aplicáveis, de acordo com o Regulamento da Área Empresarial de Anreade que pode ser consul tado em www.cm-resende.pt/files/85/-6580.pdf.

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MAIS FRUTO CERTIFICADO NA FEIRA

DA MAÇÃ «BRAVO DE ESMOLFE» EM PENALVA DO CASTELO

Com realização marcada para o próximo sábado, 13 de Outubro, no Centro de Expo-sições DOC, a 17.ª edição da Feira da Maçã «Bravo de Es-molfe», apresenta-se este ano aos visitantes e apreciadores desta variedade única no mun-do, com mais fruto certificado. Embora ainda aquém do que seria desejável, sobretudo da Câmara Municipal de Penalva do Castelo que, ao longo dos anos, não se tem poupado a esforços para incentivar os produtores nesse sentido, há a garantia de que muitos deles irão

já apresentar maçã com o selo da certificação. E não são todos porque o processo continua complicado, moroso, buro-crático, e a não constituir uma mais-valia para os produtores. “Enquanto isso não for inver-tido, continuamos perante um processo «coxo»”, repete o pre-sidente da Autarquia, Leonídio Monteiro.

Apesar das promessas de simplificação dos processos de certificação da «Bravo de Es-molfe» deixadas por sucessivos membros do Governo no dia em que se deslocam à aldeia que deu

nome e fama ao produto para se associarem à Festa, o presidente da Câmara Municipal de Penal-va do Castelo reconhece que os objectivos continuam longe de ser atingidos.

Para Leonídio Monteiro, independentemente do rigor e exigência do cumprimento nas normas fundamentais (controlo das condições de produção, em-balagem e comercialização), que será sempre necessário acautelar, qualquer processo de certificação tem que representar sempre uma mais-valia para os produtores e não mais um

As comemorações do 5 de outubro – Dia da Implantação da República – adquiriram este ano, no concelho de Lamego, um simbolismo muito especial com a realização de uma sessão solene nos Paços do Concelho que recordou aqueles que ao longo de 100 anos de poder local exerceram funções de primeiros responsáveis pelo Executivo ou presidiram ao órgão represen-tativo de todos os munícipes após a restauração da demo-cracia.

Numa altura em que o muni-cipalismo está “sob forte pres-são” no país, os oradores do en-contro, Francisco Lopes e José Carrapatoso, reviram na evolu-

HOMENAGEM A ANTIGOS AUTARCASCELEBRA 100 ANOS DE PODER LOCAL EM LAMEGO

ção da cidade e do concelho “o papel de todos os que se dedi-caram com generosidade ao ser-viço da comunidade em funções políticas ou outras”.

Muitos familiares e amigos de antigos autarcas aceitaram o convite endereçado pelo Muni-cípio de Lamego para se associ-arem a esta homenagem que fi-cará perpetuada para sempre com a exposição de uma galeria fotográfica dos eleitos, patente ao público no Salão Nobre. Para o próximo 25 de abril também está prometida a edição de uma publicação com as notas bio-gráficas e os aspetos mais rele-vantes da sua ação autárquica.

Após enfatizar a forte tra-

encargo a juntar aos muitos outros que desmotivam muitos deles, sobretudo em tempo de crise. “É isso que não está a acontecer e que continua a «em-perrar» estes mesmos proces-sos”, conclui o autarca.

Enquanto toda a teia buro-crática que se mantém à volta da certificação não é eliminada, os objectivos da Feira da Maçã «Bravo de Esmolfe, esses sim, continuam a ser cumpridos pela Câmara Municipal de Penalva do Castelo e Junta de Freguesia de Esmolfe, que organizam o certame: “a promoção de mais um dos produtos endógenos do concelho, a par do Vinho Dão de Penalva e do Queijo Serra da Estrela”.

Apesar de tudo, quem este ano se deslocar a Esmolfe, verá já uma maior quantidade de ma-çã certificada. “Em articulação com a FELBA – entidade ges-tora do processo -, foi decidido a utilização de uma caixa com apenas um alvéolo para esta categoria, enquanto a maçã não certificada será comercializada utilizando as mesmas caixas mas sem a indicação DOP”, conclui Leonídio Monteiro.

dição municipalista do país, “de pendor claramente identitário”, Francisco Lopes recordou os contextos bastante diversos pe-rante os quais os ex-presidentes desenvolveram o seu trabalho. (…) e vaticina que o municipa-lismo de pendor “executor” caminha, no século XXI, para um novo paradigma: “Dará lugar a um governo local com um papel mais facilitador ou catalisador da ação de redes complexas de decisão das políticas públicas, envolvendo múltiplos atores da comunidade, bem como novos mecanismos de prestação de contas e de afirmação de lideranças”.

Neste momento, à cabeça

VISTA ALEGRE APRESENTA VERSAILLES DE JOANA VASCONCELOSO majestoso e imponente

serviço Versailles, que nasce da estreita relação de parceria exis-tente entre a marca centenária de porcelanas portuguesa Vista Alegre e a internacionalmente reputada artista portuguesa Joana Vasconcelos, já está à venda nas lojas da Vista Alegre Atlantis de todo o mundo.

A baixela, desenhada por Jo-ana Vasconcelos, e que inclui serviço de mesa, serviço de chá e serviço de café, foi produzida na fábrica da Vista Alegre, em Ílhavo, e viajou, em junho, até ao majestoso Palácio de Ver-sailhes, local onde monarcas como Luís XV ou Maria Antoni-eta jantavam opulentamente com a corte francesa. O serviço foi apresentado em primeira mão a mais de 400 convidados de honra, destacadas figuras da política, cultura, finança e sociedade internacionais, no jantar de inauguração da exposição de Joana Vasconcelos em Versalhes, e foi também utilizado no jantar de encer-

ramento da mesma mostra da artista portuguesa – a primeira artista mulher a expor no Palácio de Versailhes.

Versailles é um serviço de porcelana fina, adornado com folhas pretas, remetendo para as mesmas folhas de ébano da obra de arte de Joana Vasconcelos

instalada no quarto de Maria Antonieta, e desenhos a ouro, que fazem a ligação aos interio-res majestosos do palácio.

Com Versailles, a Vista Alegre Atlantis acompanha, uma vez mais, a fulgurante carreira de Joana Vasconcelos e este incontornável marco da sua

consagração. O serviço será, no futuro, utilizado pela artista Joana Vasconcelos nas inaugu-rações das suas próximas expo-sições internacionais. Este ser-viço nasce, inquestionavel-mente, da estreita relação de diálogo artístico que Joana Vas-concelos tem vindo a desenvol-ver com a Vista Alegre Atlantis e com a Bordallo Pinheiro – am-bas marcas centenárias portu-guesas, indissociáveis da nossa História e da nossa Cultura, adquiridas em 2009 pelo Grupo Visabeira. No passado, Joana Vasconcelos desenvolveu para a Vista Alegre Atlantis a peça “La Tache”, uma memorável sala-deira que integra a coleção “Ar-tistas Contemporâneos”, e que esgotou muito rapidamente a edição limitada a 500 exem-plares. Para a Bordallo Pinheiro, Joana Vasconcelos integrou o projeto “7 Bordallianos ao Jan-tar”, no âmbito do 125º aniver-sário da marca, desenhando a peça “Dueto”, de edição limi-tada a 125 exemplares.

A Assembleia Municipal de Resende aprovou uma proposta do presidente da Autarquia, António Borges, para uma redução de imposto, na área do município. Depois de um desagravamento que se verifica pelo quinto ano consecutivo, a Câmara vai prescindir, em 2013, dos 5% a que tem direito no Imposto sobre os Rendimentos Singulares (IRS) dos contri-buintes do município e vai co-brar a taxa intermédia do Impos-to Municipal sobre Imóveis (IMI).

MUNÍCIPES DE RESENDE VÃO PAGAR MENOS IMPOSTOS EM 2013A percentagem de IRS a

receber relativa aos rendimentos do ano 2013 pretendida pelo município será fixada nos 0%, ou seja, 5% a favor do sujeito passivo como dedução à colecta do IRS, enquanto o IMI será de 0,8% no caso dos prédios rústicos, de 0,7% para os prédios urbanos, e 0,4% no que diz respeito aos prédios urbanos avaliados.

O corte chega também à der-rama (impostos sobre os lucros das empresas), já que foi deli-berado fixar em 1,5% sobre o

lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o ren-dimento das pessoas colectivas (IRC), ficando isentos os sujeitos passivos com um volu-me de negócios no ano anterior que não ultrapasse os 150.000 euros.

“Usaremos toda a margem de manobra financeira do Muni-cípio para diminuir a carga fiscal dos resendenses, dando priori-dade aos rendimentos do traba-lho. No próximo ano iremos ainda mais longe ao baixar em relação ao teto máximo o IMI,

numa altura em que os cidadãos estão a ser massacrados por políticas que nestas regiões mais interiores são ainda mais pena-lizadoras das famílias. São impostos sobre impostos, quan-do deslocalizam ou retiram ser-viços e, ainda por cima, cortam nas prestações sociais e aumen-tam na carga fiscal”. Justifica António Borges. Segundo o autarca, a situação financeira da Câmara “pode responder a estes impactos porque, em devido tempo, fizemos o nosso próprio ajustamento estrutural”.

das preocupações dos atuais responsáveis surge a questão do novo Hospital, conforme enfati-zou José Carrapatoso, presi-dente da Assembleia Municipal: “Contamos com a solidariedade de toda a comunidade, sendo contínua a luta para modificar o seu programa funcional, de modo a prestar às gentes de Lamego e da região do Douro Sul, bem como ao crescente fluxo de turistas que nos visita, assistência na saúde em condi-ções de equidade com o todo nacional’’.

‘ É imperioso que o novo hospital de Lamego disponha de camas para tratar doentes a-gudos”, concluiu.

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ASSALTO À MÃO ARMADA

Devia ser suposto que a crise por que estamos a passar, dada a extrema gravidade que atingiu, era natural que todos os portugueses ou cidadãos residentes no solo pátrio, não ficassem imunes aos sacrifícios que ela nos provocou. Em teoria devia ser assim que tudo que as coisas se deveriam passar, só que na prática, como todos sabemos, não é isto que acontece. Acontece que quem paga são normalmente os que auferem salários abaixo da média, que por isso fazem protestos e manifestações, mas que quase sempre de nada servem.

Melhor fariam todos, os que pudessem e soubessem fazê-lo, que usassem de outros meios, mais civilizados, e talvez mais eficientes, que era recorrerem a meios escritos, mas cada um que o fizesse devia procurar documentar-se o mais possível de modo a que aquilo que o documento quando chegasse à posse de quem de direito não contivesse argumentos falaciosos ou inconsistentes que motivasse a sua recusa em lê-lo, apreciá-lo, e em submetê-lo aquém tivesse competência para decidir. S e n d o certo que os políticos, alguns políticos, são eleitos para governar e outros para coadjuvar, isso não significa que o façam

Quem foi que disse que havia limites para a austeridade? Quem foi que vociferou tal coisa?

Cavaco Silva, O Presidente da República portuguesa devia corar de vergonha. Do alto da sua poltrona presidencial, disse e jurou, que bastavam tantos sacrifícios impostos aos portugueses, e que se deveria , no mínimo, respeitar a equidade, desses mesmos sacrifícios que eram exigidas a uma franja dos portugueses: funcionários públicos, reformados e pensionistas.

Proclamou-o mas não exerceu o seu direito, e a sua grande e enorme obrigação, que era mandar a decisão que o “seu” governo tomou, quando cortou os subsídios de férias e de natal a este sector da sociedade.

A POLÍTICA E OS POLÍTICOS

EDUCAÇÃO

Nunca é demais falar disto, pois esta vergonha marcará para sempre o consulado cavaquista.

Depois da decisão do Supremo Tribunal Constitucional, o Primeiro Ministro e o seu chefe e mentor Gaspar, esfregaram as mãos de satisfação. Era claro, era evidente, era mais que lógico, que tal medida não passasse, porque ela ofendia toda a justiça toda a racionalidade e todo o direito português. Estavam criadas as condições para se ir ainda mais longe, e daí o slogan” para além da troika”.

O Ministro das Finanças, em quem se acreditava, mostrou-se o mais incompetente e irresponsável governante de Portugal depois do 25 de Abril. Não vale a pena comparar com outros que também falharam, porque este Ministro das Finanças supera–os a todos pela negativa. Infelizmente para Portugal e para os portugueses.

Mas, porque os tais independentes são mais matreiros, logo Gaspar mostrou aquilo que vale, aquilo que Passos Coelho consente e apoia.

Brindou-nos com um pacote de medidas de austeridade que não passariam pela cabeça dos mais pessimistas.

Cavalgando a onda que obrigou o Tribunal Constitucional a gerar, este Governo, sem dó nem piedade, cruxificou

ainda mais s portugueses da classe média, impondo-lhes mais taxas, mais impostos, mais perdas de ordenados e subsídios. Matou o moribundo.

Como Marques Mendes, ex-Presidente do PSD referiu, foi um autêntico assalto à mão armada.

Fez todas essas malfeitorias nos gabi-netes, e à revelia das federações patronais e sindicais. Aos partidos políticos da oposição não deu também qualquer satisfação. Ter-se-á, isso sim, aconselhado com Passos Coelho, chefe e discípulo da mesma política e do mesmo pensamento.

Portugal veio a saber pelo correligio-nário Durão Barroso, que afinal já se havia negociado a moscambilha na U.E., nas cos-tas do povo português, o tal povo, que Victor Gaspar chama demagogicamente, do melhor povo do mundo.

E aqui, apesar da decisão do S.T.C., o executivo de Passos Coelho voltou a não res-peitar minimamente a equidade nos sacri-fícios.

E agora? Que irá fazer o Presidente da República? Com certeza que voltará a mos-trar-se insatisfeito com este abuso e esta ilegalidade, mas não deixará de voltar a lavar as mãos como Pilatos

Já o conhecemos, e dele, os portugueses já estão também fartos.

apenas segundo a sua vontade e critério e se recusem a aceitar as opiniões e sugestões dos outros, quando estes o façam em termos corretos e apresentem argumentos credíveis, fundamentados, apresentando factos con-cretos, conscientes, que só por má vontade ou sadismo possam ser rejeitados.

Não se fazendo isto, se apenas os cida-dãos se resumirem a organizar protestos e manifestações, por maiores que sejam, na prática já se viu que não resultam, já que ali normalmente só se grita, faz-se barulho, recorre-se ao insulto e à agressão verbal, e se virmos bem estamos seguir um caminho que não é o recomendo pela democracia e até estamos a ofendê-la talvez perdendo razão.

O povo tem direito à reunião, à manifes-tação, e não deve abdicar de o fazer. Só que o caminho que vem sendo seguido - a prática tem-no demonstrado- é que me parece não ser mais correto, o mais adequado, nem julgo que produza melhores efeitos. No papel podemos dizer o mesmo, reivindicar o mesmo, e se calhar até mais e melhor, porque enquanto escrevemos podemos lembrar-nos de mais coisas do que no calor de muita gente, reivindicar, por exemplo, com melhores argumentos, uma melhor justiça social para todos, fazendo diminuir o fosso salarial entre as várias classes sociais, lembrando que somos os mais mal tratados no seio dos países da União Europeia.

Tudo isto nós podemos dizer, e muito mais, lembrando, inclusivamente, o importante papel que os cidadãos eleitores podem e devem despenhar em épocas eleitorais, fazendo-lhes sentir que tanto ou mais importante que exercer o dever cívico de votar, interessa sobremaneira que a escolha dos candidatos seja uma escolha live, consciente, e nunca por amiguismo ou

compadrio político, sabendo-se que são eles depois, os que forem eleitos, que nos vão governar, e um governo que não tenha à sua frente pessoas competentes, possuidoras de qualidades morais sociais e humanas, é um governo que nos pode conduzir a graves consequências, que de todo importa evitar. Isto diz também respeito às eleições autár-quicas e para o Parlamento Europeu, onde o critério da escolha dos candidatos deve ser o mesmo. Escolher conscientemente. Nunca por amiguismo compadrio partidário.

Muitas vezes queixamo-nos, protesta-mos e fazemos barulho em reuniões e plená-rios devido a medidas injustas que não aras vezes são tomadas, beneficiando uns e prejudicando outros, e enquanto isto esque-cemo-nos que muitas vezes a culpa também foi nossa por não ter-mos tido o cuidado de escolher os candidatos que nos merecessem mais confiança, homens ou mulheres, que já tivessem demonstrado quanto poderiam fazer se porventura tivessem merecido a nossa escolha, uma escolha consciente que não obedecesse a compadrios partidários ou a interesses ocultos.

Porém, em caso algum devemos culpar a democracia, embora bastantes alguns o façam em função de circunstâncias diversas que acontecem. De qualquer modo man-tenho a opinião que os cidadãos eleitores, todos nós, nunca devemos julgar a nossa missão cumprida só porque exercemos nosso dever cívico e votar numa qualquer eleição em tenhamos participado, isto partindo do princípio, em minha opinião, como já o expressei acima, que ato de escolher os candidatos é tanto ou mais importante do que exercer o direito de voto.

Pensem nisto. Julgo que vale a pena.

11 /2012/10 11/10/2012

O Instituto Politécnico de Viseu (IPV), através da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), organizou a última reunião de trabalho de um projeto europeu inovador no âmbito da inspeção e avaliação de escolas que se estendeu no tempo durante dois anos: O WBEE – Web Based e-inspection and e-performance, que aglutina 16 parceiros europeus de seis países (Áustria, Grécia, País de Gales, Portugal, Suécia e Turquia), e tem como entidade gestora a Inspeção Geral de Escolas do Ministério da Educação da Turquia, sendo a Escola Superior de Educa-ção/Instituto Politécnico de Viseu o representante nacional.

O projeto, no domínio da transferência da inovação, é financiado pela União Europeia e consiste no estudo compara-tivo sobre a temática da inspe-ção e da avaliação das escolas a nível europeu, tendo como

objetivo final a implementação de uma ferramenta para a inspeção de escolas na Turquia baseada numa plataforma electrónica de avaliação.

O evento decorreu durante três dias nas instalações do Politécnico de Viseu.

O primeiro foi reservado às diversas sessões de trabalho dos grupos constituídos pelos parceiros, que reuniram nos serviços centrais do Instituto para finalizarem os trabalhos iniciados há dois anos. O segundo dia, aberto ao público em geral e aos alunos da área em particular, foi dedicado à temática da ava-liação e da inspeção nas escolas.

A Conferência “Avaliação de Escolas” decorreu na Aula Magna do IPV e contou com a presença de diversos especia-listas nacionais e internacionais: Davut Olgun, coordenador do projeto WBEE, Sakir Çinkir, da Universidade de Ankara,

Alexandre Ventura, um dos especialistas nacionais sobre avaliação e inspeção de escolas e antigo Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Rosa Menezes Ferreira, da Inspeção de Educação e Ciência de Portu-gal, e Inês Campos, presidente da CAP do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana de Viseu. As comunicações permi-tiram aferir práticas e desafios no domínio da inspeção e ava-liação das escolas em Portugal e na Europa.

O último dia foi reservado a mais uma sessão de trabalho, desta feita prática, demons-trativa da especificidade portu-guesa, com a visita a duas esco-las de Viseu – Escola de Marzo-velos e Escola da Ribeira.

O resultado deste trabalho culminará na criação e disponi-bilização das plataformas infor-máticas e da edição de um livro com as conclusões do estudo comparativo.

POLITÉCNICO DE VISEU

ACOLHE PROJECTO EUROPEU

DE AVALIAÇÃO DE ESCOLAS

CINCO TRABALHOS, CINCO PRÉMIOS NA MARIANA SEIXASA Festa Final do Concurso

Nacional Grande C – Concurso de Criatividade, realizada na Casa das História Paula Rego, em Cascais, premiou cinco alunos de Multimédia da EPMS. Entre eles, um grande prémio, na categoria Design, subca-tegoria de Capa de CD/Disco, numa obra intitulada “Energy of Eyes”, do aluno Lukas Roberto Borba Silva.

A aluna Bruna Sampaio

recebeu uma Menção Honrosa com a obra “Uma luz ao fundo do túnel na Categoria de Capa de DVD, o aluno Miro Pinheiro foi também premiado na sub-categoria Capa de Jogo, com o trabalho “Nobody”, na categoria de Capa de Revista o aluno Lincoln Gomes foi galardoado com uma Menção Honrosa e a aluna Ana Gracinda da Silva na Categoria Capa de Livro arreba-tou outra Menção Honrosa.

O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) assinou com oito instituições do ensino superior do Brasil, em cerimónia reali-zada nos Serviços Centrais (na foto), outros tantos protocolos de cooperação nos domínios da formação, investigação, mobili-dade e intercâmbio.

Os convénios celebrados visam estabelecer, desenvolver e reforçar os vínculos de coope-ração; promover o intercâmbio técnico, científico e cultural para o desenvolvimento do conheci-mento das instituições e das comunidades em que estão inseridas.

A realização de estágios e o intercâmbio de estudantes, mas também de professores, investi-gadores e funcionários, é um dos pontos aos quais as instituições envolvidas mais relevância con-cederam.

A assinatura destes docu-mentos surge no seguimento do protocolo firmado recentemente em Bragança, no âmbito da “Conferência da Rede Europeia das Universidades de Ciências Aplicadas (UASnet)”, entre o Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos (CCISP) e o Conselho Nacional das Insti-tuições da Rede Federal de Edu-cação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) do Brasil.

O Programa “Ciência sem Fronteiras” visa a mobilidade em institutos politécnicos portu-gueses de um total de 4.500 estu-dantes brasileiros, distribuídos em 1.500 ao longo dos três anos da sua implementação. O pro-grama tem o seu início agendado para os primeiros meses de 2013 e será composto de um semestre letivo e mais três a quatro meses de estágio.

PROTOCOLOS

COM O BRASIL

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16/Via Rápida /201211/10SOCIEDADE 9/Via Rápida 11/10/2012 OPINIÃO

Por: José Reis

QUANDO MAIS

TARDE PIOR

A cultura volta a sair à rua na cidade de Lamego para receber o Plast&Cine, um evento que mistura as artes plásticas e o cinema e que este ano será dedicado a Roberto Chichorro, artista plástico moçambicano. Depois de nas anteriores edições ter homenageado alguns dos mais relevantes artistas plásticos portugueses – Emília Nadal, José Rodrigues e Cruzeiro Seixas -, a edição deste ano abre-se pela primeira vez à lusofonia.

O Plast&Cine é porventura o mais amplo espaço de home-nagem a um artista plástico realizado no nosso país ao contemplar, em simultâneo, arte e teatro de rua, uma conferência sobre a vida e obra do artista, a realização de um documentário que será posteriormente colo-cado no circuito comercial por-tuguês, angolano e brasileiro, uma exposição antológica patente ao público durante um mês e o envolvimento de alunos e professores das escolas dos concelhos de Lamego, Régua e Vila Real, bem como de uni-versidades seniores e ATL's destes concelhos.

Este ano, o público também poderá assistir à exibição do documentário “Cruzeiro Seixas,

TRIBUTO A ROBERTO CHICHORRO MISTURAARTES PLÁSTICAS E CINEMA EM LAMEGO

A INTELIGÊNCIA E A ESTUPIDEZ

Por: Carlos Bergeron

Poderemos afirmar, sem exagerar muito, que hoje a classe política portuguesa está desprestigiada, acossada e ultrajada. Os portugueses acreditam cada vez menos nos políticos que nos dirigem e governam, mas não poupam ainda assim, os partidos da oposição.

Depois de terem ouvido o que ouviram nas últimas eleições legislativas, da parte do P.S.D. e do C.D.S. e sofrendo na pele as consequências de uma política, ou das políticas que eles renegaram e juraram não prosseguir, os cidadãos, povo e não povo, têm para com este executivo um sentimento de ódio profundo.

Já não suportam mais tanta incompe-tência e tanta safadeza. O povo rebela-se, apupa e insulta os Ministro, Primeiro -Ministro e o próprio Presidente da Repú-blica.

Não há respeito pela classe política que também não respeita nada nem ninguém. Entretanto fogem e fecham-se a sete chaves, por não terem coragem para enfrentar a ira popular. Nunca antes isto se viu em Portugal. Uma vergonha!

Como foi possível, depois de tantos sacrifícios e de nos andarem a mentir que tudo ia bem, termos chegado a este ponto.

Como que por vingança e revanchismo, pela última decisão conhecida do Tribunal Constitucional, o Ministro Gaspar impõe-nos agora medidas tão draconianas e miseráveis que só poderiam passar pela cabeça de um qualquer gangster que efectuasse um assalto à má fila, e sem qualquer tipo de disfarce.

Os nossos amigos da União Europeia aplaudem, pois então, já estavam com medo de não virem a receber os juros chorudos dos empréstimos que nos fizeram, mas nós, que sentimos o tremendismo dessas políticas de assalto, não podemos acreditar nem mais um minuto na competência e na boa fé de quem nos governa.

Quando pensávamos, porque a isso nos conduziram, que Portugal, depois de tantos sacrifícios da nossa parte, iria começar a respirar já para o próximo ano, eis que nos estrangulam, asfixiam, fuzilam, enfim dão cabo de nós. E fazem-no na maior das calmas e com um desplante mafioso.

Mais impostos, mais taxas, mas miséria, mais falências, mais despedimentos, mais emigração, tudo em nome de uma suposta salvação nacional.

Os portugueses reagiram. Primeiro com

manifestações de descontentamento e revolta a toda a hora. Depois, e já começa a verificar-se, eu pelo menos já fui testemunha disso, todos os agentes económicos que podem, fogem cada vez mais, às suas obrigações fiscais.

E aqui perguntamo-nos se os portu-gueses, perante esta situação, se sentirão ética e moralmente responsáveis e obrigados a pagar mais impostos inúteis.

Estamos mesmo a adivinhar que milhares de famílias não pagarão os seus impostos por manifesta incapacidade financeira, o que irá fazer entupir ainda mais os tribunais portugueses.

Então o que restará a este governo senão a sua inglória demissão? Novas eleições trarão sem dúvida dificuldades ao país, mas continuarmos a ser desgovernados por esta gente tão incompetente, ainda será pior.

Mas o P.S.D. e o C.D.S. não sabem como hão-se sair do buraco, do atoleiro, do pântano em que se meteram, e nem vêm forma das coisas melhorarem . Continuam desajeitadamente a fingir que fazem, quando todos vemos que para além da incapacidade de sanearem as contas públicas, também não se entendem a nível da coligação.

Esta está morta e enterrada, e só sobrevive por duas razões: Ou porque os dois partidos sabem que numas próximas eleições legislativas seriam reduzidos à ínfima espécie, ou porque o Presidente Cavaco Silva, quer lavar a face a todo o custo. Apostou e lutou por esta solução e agora bem se pode limpar a esse guardanapo.

Nós é que estamos tramados.

Disse, um dia, um pensador oriental, que admirava mais a estupidez do que a inteligência. Perante uma plateia estupefacta explicou: “ a inteligência tem limites, a estupidez não”. Penso que, em muitos dos movimentos que hoje se geram na sociedade, há um misto disso tudo, talvez, porque em vez de se atacarem as verdadeiras causas para os seus protestos, a maioria justos, o mais importante parece ser o poder-se ter um espaço, maior ou menor, nas televisões, nas rádios e nos jornais.

Atente-se, ao acaso, o que se passa, por exemplo, com os movimentos contra as portagens nas ex-scuts e, em particular, no

das A23, A24 e A25.É óbvio que ninguém quer pagar, mesmo quando se trate de uma infraestrutura rodoviária cara, e acaba por esquecer-se o custo/benefício que em muitos casos representa. Contudo o que me parece caricato, e até hoje ainda não vi, nem ouvi, nenhum movimento reivindicar uma realidade que, a poder ser levada ao Tribunal, em Bruxelas, acredito que teria todas as pernas para poder conhecer um êxito total.

Só que continua a ser “prioritário” aparecer nas televisões, poder berrar nas televisões e nas rádios, dizer-se uma meia dúzia de impropérios, com a total conivência de muitos órgãos de comunicação social, sempre mais preocupados com casos do que com causas.

O cerne da questão, em minha modesta opinião, está no facto do governo se ter apropriado, indevidamente, de vias ou espaços de vias que eram sem custos para os utilizadores, para neles construir auto estradas, e a seguir portajá-las, ignorando de forma leviana, imprópria e com má fé, um bem e um direito adquirido, que já estava no terreno, e que lhes foi posteriormente retirado.

Em Espanha, a título de exemplo, o governo espanhol , com dinheiros comunitários, construiu auto vias e auto

pistas, algumas delas quase em paralelo, em traçado igual, ou seja, duas faixas em cada lado, sendo que apenas as auto pistas são portajadas. Em Portugal construíram-se IPs, grátis, e muitas auto estradas pagas. Agora, “destruir-se” o IP 5, ou outros IPs que serviam as populações do interior, mesmo alguns deles sendo uma das principais vias de entrada de mercadorias e passageiros, em Portugal, para transformar um itinerário principal numa auto estrada, foi uma verdadeira aberração e um roubo colossal para quem já tinha o “seu”. Se o governo entendesse que eram necessárias outras infraestruturas rodoviárias para o desen-volvimento e crescimento económico do país, construísse-se, então, vias alternativas, que podiam ser auto estradas ou não, mas deixasse-se ficar os IPs. Isto não foi feito, e em nome de discutíveis orientações comu-nitárias, há que obrigar os portugueses a pagarem, aquilo que ninguém quer fazer ver aos senhores de Bruxelas, como se impõe que alguém o faça, em nome de um “roubo” e de um direito adquirido, com décadas de utilização, que agora lhes foi retirado. Será difícil copiar o modelo espanhol e transformar essas novas auto estradas em auto vias?

Era isto que faria, é isto o que penso, era isto que gostaria que já tivesse sido feito.

Aproveitar o Acaso”, um projeto lançado no ano passado que enaltece o legado do artista in-contornável do surrealismo por-tuguês. Ao longo do fim de se-mana de 13 e 14 de outubro, também não vão falar vários momentos musicais, com as atuações de Celina Pereira e de Pedro Barroso no Teatro Ribeiro Conceição e o Espaço Moçam-

bique que divulgará no Largo da Sé a gastronomia, as danças e o artesanato oriundos deste país africano.

Numa iniciativa da Associ-ação de Municípios Douro Alliance, com a colaboração entre outras instituições da Câmara Municipal de Lamego e das Edições Cão Menor, o Plast&Cine dedicado a Roberto

Chichorro conta com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com a presença do artista que, durante a semana que precede este certame pluridisciplinar, realizará trabalhos com muitas escolas do eixo Lamego-Régua-Vila Real que posteriormente serão expostos.

Nascido em setembro de 1941, na cidade de Maputo, Roberto Chichorro dedica-se desde cedo à pintura, onde expressa toda a magia das velhas histórias que foi ouvindo, liga-das a mundos mágicos de as-sombros, terrores e feitiçarias, mas também de bichos, música e encantos. Chichorro pinta constantemente estas lembran-ças de menino e fá-lo com uma paleta muito colorida em que os fundos “chagallianos” paro-diados abrem ao olhar a inten-sidade de um mundo mágico, quase imponderável, flutuante. O Museu de Arte Contem-porânea de Lisboa e o Museu de Arte Contemporânea de Luanda são apenas algumas instituições que acolhem os seus quadros.

CÂMARA DE VOUZELAATRIBUI 12 BOLSAS DE ESTUDOA ALUNOS DO CONCELHO

Com o objectivo de apoiar e incentivar os alunos residentes no concelho de Vouzela, com condições económicas mais des-favorecidas, e que apresentem bom aproveitamento escolar nos seus estudos a nível superior (média de referência 15 valores), a Câmara Municipal de Vouzela atribui, pelo décimo primeiro ano consecutivo, 12 bolsas de estudo, no valor

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISONos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na

redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 4 de Outubro de 2012:

ADITAMENTO N.º 2 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 4/2011

Titular do alvará:Associação de Solidariedade Social da Freguesia de FarminhãoPromotor da Alteração:Associação de Solidariedade Social da Freguesia de FarminhãoPrédios objeto de alteração:Lotes 1,2 e 3, constituídos pela emissão do alvará de loteamento n.º 4/2011,

para o prédio rústico, denominado de Vale do Soito ou Minhoteiro, na freguesia de Farminhão, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 1235 e inscrito na matriz rústica sob o artigo 2092, da respetiva freguesia.

Alteração aprovada por deliberação de 30 de Agosto de 2012 e traduz-se no seguinte:

Reconfiguração dos polígonos de implantação dos lotes 1 e 2, a permitir uma maior profundidade das construções, e reconfiguração do polígono do lote 3, a permitir a execução de um espaço coberto exterior lateral ao edifício para proteção e abrigo de ambulâncias e outros veículos de transporte de doentes na zona de acesso à porta do alçado lateral direito.

As demais características constam de nova planta de síntese e quadro de índices urbanísticos, que fica a fazer parte integrante do alvará de loteamento n.º 4/2011 e arquivada no processo administrativo 03/2010/2.

As demais características constam da planta de síntese, que se encontra arquivada no processo administrativo 03/1986/514.

Viseu, 4 de Outubro de 2012

P´lo Presidente da Câmara MunicipalAntónio da Cunha Lemos

(Vereador)

máximo de 300 euros.O período de candidaturas

decorre até 31 de Outubro, de-vendo as mesmas ser entregues acompanhadas da apresentação da documentação exigida no Regulamento.

Para mais informações, os interessados poderão contactar o Gabinete Acção Social da Câmara Municipal de Vouzela (telefone 232 740 740).

Page 17: Jornal Via Rapida 11-10-2012

8/Via Rápida OPINIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 11/10/2012 11/10/2012

A GRANDE FARRA

Passaram já quase 40 anos desde o ano de estreia do filme “A Grande Farra” (La Grande Bouffe, 1973) de Marco Ferreri. Só tive a oportunidade de ver o filme há uns anos atrás, não consigo precisar quantos. O filme, na época da estreia, chocou muitos cinéfilos e dividiu a crítica. A Grande Farra é a história de um grupo de amigos - Marcelo Mastroianni (piloto), Michel Piccoli (executivo de TV), Philippe Noiret (juíz) e Andréa Ferréol (professora) e algumas prostitutas - que decidem fechar-se na casa de um deles e comer até à exaustão, sem regras e sem limites. Obviamente estava implícita a crítica social à sociedade de consumo e ao desperdício, refletida nas profissões dos amigos, tidas como representativas das classes sociais mais

Sendo o empreendedorismo dos portugueses a saída para a situação crítica que Portugal atravessa, aproveito este espaço para divulgar um projeto que visa a criação de novas empresas, aproveitando o potencial da ligação de empreendedores em rede. Com o auxílio de Jorge Silva, diretor executivo da SPE - Sociedade Portuguesa de Empreendedorismo, as próximas linhas resumem esta iniciativa.

A SPE lançou recentemente a Rede Nacional de Empreendedores (RNE, dis-ponível em www.rnempreendedores.org), uma plataforma de comunicação e colaboração para todos os interessados em empreendedorismo: pessoas, empresas e instituições. Sem quaisquer custos associados, a RNE vem criar um espaço comum onde é possível conhecer novas pessoas, divulgar projetos, consultar documentação ou receber a ajuda de mentores. A Rede Nacional de Empre-

privilegiadas e que, inesperadamente, decidem entrar num processo autodes-trutivo, onde a hipervalorização do prazer prevalece sobre o comportamento ético e moral. Os personagens do filme parecem estar permanentemente em processo de catarse. Não existe alegria, apenas prazer exagerado que, no limite, leva até à morte.

“A Grande Farra” veio-me à memória quando há poucos dias ouvi uma ex-ministra da educação proferir a frase: “O programa da Parque Escolar foi um êxito, uma grande festa para o país e para a economia!”. Notei que na expressão facial não havia uma alegria festiva, antes a ressaca de uma grande festa de excessos. E mais ainda, com a forma crispada com que repetiu a mesma ideia. O semblante, cerrado, sério, ríspido, não era

endedores vem facilitar a criação de novos negócios e novos empregos, apoiados por uma comunidade de mentores com conhe-cimentos e desejo de ajudar.

Uma das funcionalidades da Rede é a divulgação de projetos empreendedores, tanto de pessoas individuais, como por parte de empresas já constituídas. Com a divulgação virá a comunicação e colabo-ração e também, eventualmente, o interesse de potenciais investidores. Não existia no nosso país, até ao momento, nenhuma solução especializada para a divulgação rápida e eficaz de novos projectos empreendedores. Com a Rede Nacional de Empreendedores isso é agora possível.

Os mentores ocupam um lugar especial na Rede. São pessoas, com experiência e formação relevante, que se disponibilizam para ajudar quem precisa. Fazem-no numa lógica de responsabilidade social, de forma gratuita. A Sociedade Portuguesa de

Empreendedorismo lança o desafio a todos os que possam ser mentores. Ajudar os outros, num momento em que tantos passam por graves dificuldades é de grande utilidade social e uma experiência muito gratificante para quem presta esse auxílio.

A Rede Nacional de Empreendedores também procura ter uma expressão local e presencial. Não basta o contacto virtual proporcionado pela tecnologia. É indis-pensável o contacto direto, o conhecimento pessoal, especialmente se houver o desejo de colaboração nalgum projeto concreto. Foi por isso lançada a ideia dos grupos locais de empreendedores que têm o objetivo de partilhar experiências e conhecimentos. A RNE servirá para a divulgação desses grupos e das suas iniciativas, mas cada um funcionará de modo independente e nos moldes que entenda mais adequados.

Integrado na Rede, está também o Prémio SPE, atribuido três vezes por ano. O projeto vencedor recebe um plano de negócio completo realizado pelos consultores da SPE. Mais que um mero documento, trata-se de uma reflexão exaustiva sobre o potencial negócio. Desta forma espera-se que muitos se animem a levar para a frente as suas ideias.

Resta apelar a que se junte a esta rede. Este poderá ser o primeiro passo na concretização do seu projeto.

NEUROLIBERALISMO?

O neoliberalismo, está nervoso e irritadiço. Por isso, recomendo vivamente, a leitura do texto de Freitas do Amaral, O Que É O Neoliberalismo? (Visão, 4out2012). Aí, pode ler-se: “O ódio de classe – que Marx considerava ser a ira justa dos pobres contra os ricos – mantem-se, mas de pernas para o ar: é agora a raiva profunda dos ricos contra os pobres, os inúteis, os incapazes que só sabem viver à mesa do Orçamento, à custa dos impostos dos ricos, sendo estes os únicos que dão

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

emprego a quem verdadeiramente quer trabalhar.”

Há pois que proteger os ricos, amarfanhar a classe média – esses épicos hedonistas, que durante anos se armaram em ricos – e colocar os pobres ao nível do que produzem e do que contribuem para a sociedade, ou seja, nada. Isto é, reordenar a sociedade. A César o que de César, não toleram mais a supremacia da política na harmonização social e económica. Chega! Há que acabar com as despesas sociais supérfluas e, já agora com a cultura, essa inutilidade que põe as pessoas a pensar e lhes aguça o espirito.

O nervoso miudinho do liberalismo, que pretende devolver aos mercados a liderança financeira – melhor será falar em consolidação – justifica-se pela resistência alargada que cresce na sociedade civil.

A cidadania é a alternativa que se impõe, ao colapso da política partidária e à supremacia consentida dos mercados. As pessoas, precisam de política, de democracia e do conforto da liberdade, assente num contrato social solido e, legitimado pelo respeito mutuo.

O texto do renegado Freitas, prima pela lucidez e pendor incisivo, ao explicar-nos, que a causa neoliberal tem agenda ideológica e é servida por laborosas

formigas, conhecedoras e conscientes da cartilha. Agentes de convicção que desconstroem pacientemente o estado social.

O problema é a pressa. Estes românticos (como lhes chama Paul Krugman) que inventaram a crise para dominar o mundo, sabem, que ou dominam rapidamente o poder, ou sujeitam-se a que níveis elevados de resiliência, deitem tudo a perder. A política de terra queimada que é a austeridade, pode relançar a conflitualidade social a níveis imprevisíveis. Até, porque, como lembra Krugman (Acabem com esta crise já, Editorial Presença/2012), a econo-mia é um saber consolidado, acumulado, proficiente, que tem em si um conjunto de ferramentas estimável, que pode tirar-nos da crise com sofrimento menor. Por exemplo, o reinvestimento público para ultrapassar a falência da procura, que gerou recessão e desemprego (ainda Krugman).

Ora, sendo “toda a política é a arte do possível” (Tony Judt – Chalet da Memória) é o regresso da politica que se requere. Solta do constrangimento financeiro, impondo a justiça social, ensaiando uma maior di-mensão humana.

O neuroliberalismo está impaciente, mas tenaz nos eus ditames. Não estão a senti-lo na pele?

REDE NACIONAL DE EMPREENDEDORES

próprio de quem gosta de festas. Uma inquirição numa Comissão Parlamentar de Educação, também não devia ser um momento de exaltação festivo, se o que estava em causa era precisamente o dinheiro que se gastou com a “grande festa”. Por momentos julguei que as palavras não combinavam com o perfil da ex-ministra. Que a festa a que se referia seria apenas uma forma de dizer que tinha feito obras necessárias à requalificação escolar. Que tinha havido um lapsus linguae. Não quis acreditar que alguém, com a responsa-bilidade política que teve, pudesse alguma vez justificar “…hipotéticos desvios com as obras da Parque Escolar…”, com o argu-mento apresentado. É que sendo uma festa “a reunião de pessoas com fins recreativos”, a palavra saía descontextualizada e soava escandalosa. No entanto, aos possíveis excessos de custos das obras, a ex-ministra tinha respondido em hipérbole – uma grande festa! Aquilo que podia ser uma resposta séria, apresentando argumentos válidos e precisos, usando de contenção nas palavras, pareceu-me mais uma cena extraída da “Grande Farra”.

O pior de tudo é que a ex-ministra encomendou a festa e quem vai ter de a pagar somos todos nós. Pena é que não tenha sido caso único.

A Câmara Municipal e a Fábrica da Igreja de Nelas, assinaram esta semana um contrato de Comodato que contempla a cedência, a título gratuito e durante vinte anos, do edifício de uma antiga escola àquela instituição, para ali

desenvolver actividades de cariz religioso e social. Nomea-damente o ensino da catequese a cerca de 160 crianças. Através desta cedência, a Câmara Muni-cipal de Nelas “dá nova funcio-nalidade ao equipamento públi-co, colocando-o ao dispor da

CÂMARA MUNICIPAL DE NELASCEDE ESCOLA À IGREJA PAROQUIAL

comunidade, num trabalho con-tinuado de proximidade com os munícipes, nas mais diversi-ficadas faixas etárias, colma-tando algumas das suas necessi-dades sociais” sublinhou, na-quela cerimónia, a presidente da Autarquia, Isaura Pedro.

A Câmara Municipal de Nelas assinou no Salão Nobre dos Paços do Concelho, proto-colos de colaboração no âmbito desportivo com a Unidade de Saúde e Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados; Agru-pamento de Escolas de Nelas e de Canas de Senhorim; Centro Paroquial de Canas de Senhorim – Jardim de Infância Girassol; Centro Paroquial de Nelas – Jardim de Infânia Malmequer; Jardim-escola João de Deus; e Centro Paroquial de Vilar Seco.

É objetivo destes protocolos fomentar a prática desportiva, através da continuidade dos Projetos «Atividade Física em população com diabetes» e «Crianças em movimento», no âmbito da prática da natação, que abrange 400 crianças do ensino pré-escolar.

PROTOCOLOS

DE COLABORAÇÃO

FOMENTAM PRÁTICA

DESPORTIVA

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18/Via Rápida SOCIEDADE 7/Via RápidaPUBLICIDADE11/10/2012 11/10/2012

«MUNDOS À PARTE» NOMERCADO VELHO DE TONDELA

A galeria do mercado velho, em Tondela, acolhe a partir de amanhã e até 4 de Novembro, a exposição “Mundos à parte”. Trata-se de uma colectânea de trabalhos de três jovens artistas naturais do concelho – Sandra Rocha, Nuno Loureiro, Diogo Rocha -, que demonstra cada um o seu estilo, cada um o seu suporte de trabalho. Mas mais importante que tudo, a forma como cada um vê e interpreta o mundo à sua volta.

Esta colectiva pretende mos-

trar como pessoas tão próximas, pessoas que vivem no mesmo espaço e partilham muitos mo-mentos entre elas, são capazes de mesmo assim ter visões dife-rentes, cada uma com o seu pe-queno mundo à parte, as suas fantasias, e isso reflecte-se nos seus trabalhos, nos seus dese-nhos, nas suas telas. A exposi-ção poderá ser visitada de se-gunda a sexta, das 10.00 às 13.00 horas e das 14.00 às 18.00 horas, e aos sábados e domin-gos, das 15.00 às 18.00 horas.

«DIA DO CALOIRO» INTEGROUNOVOS ALUNOS NA PROFISSIONAL DE TONDELA

O “Dia do Caloiro” é já uma referência no início de todos os anos letivos na Escola Profis-sional de Tondela. A grande finalidade é a integração dos alunos do 1º ano, e este ano não foi exceção. No dia 1 de Ou-tubro, pelas 9.00 horas, os alu-nos de 3º ano “invadiram”, de surpresa, as salas de aulas dos alunos do 1º ano e trouxeram-nos para o átrio exterior. Nin-guém foi poupado ao festival de cor das roupas e pinturas bizar-ras que caracterizam este dia. Após a caracterização dos caloi-ros, seguiu-se o desfile pela ci-dade que culminou com o tradicional “batismo” na Fonte do Outeiro.

Da parte da tarde, realizou-se o “Buzz EPT”, organizado pelos alunos do 3º ano do Curso Técnico de Apoio Psicossocial, que consistiu num concurso de cultura geral que envolveu todos os alunos da Escola e também Professores. Um dia diferente que ficará na memória de todos, sobretudo dos alunos do 1º Ano.

CINE CLUBE DE VISEU LEVA CINEMA ÀS ESCOLAS DE MANGUALDE«Aprender em Festa» -

Cinema para as Escolas, e á iniciativa que está a decorrer na Biblioteca Municipal, ao longo deste mês de Outubro, resultante de uma parceria estabelecida a Câmara Municipal de Man-gualde e do Cine clube de Viseu. Destinado a alunos, professores, educadores e outros agentes educativos, em especial, o «A-

prender em Festa» deste ano conta também com sessões abertas ao público, num mês em que se comemora o Dia Mundial do Cinema de Animação (28 de Outubro). As sessões do ciclo de cinema de animação destinadas aos alunos decorrem em horário escolar e as destinadas ao pú-blico em geral, ao preço de 1 euro por pessoa, às 21h00, na

Biblioteca Municipal de Man-gualde. «Lixo Extraordinário» (22 de Outubro); e «As Aven-turas de Tintin o Segredo do Licorne» (23 de Outubro) para o ensino secundário; e as curtas de Animação para os dias 24, 25 e 26 destinadas ao 1.º CEB: «Energia na Terra», «Teclo-polis», «Príncipe Rato», «No Mundo da Lua», «Luminaris»,

«A Pintura da Princesa», e «A Vaca que queria ser um ham-buguer», são as sessões pro-gramadas. Paralelamente, de 15 de Outubro a 2 de Novembro, decorre a Exposição [RE]Ani-mar - uma interpretação contem-porânea do objeto Zootrope -, e nos dias 18 e 19 de Outubro o workshop “Aprendendo a ani-mar o ZOOTROPE”.

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6/Via Rápida REGIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201211/10 11/10/2012

20 EQUIPAS NA ETAPA

DAS BEIRAS DO NACIONAL DE EMPRESASPor: Álvaro Marreco

A etapa das Beiras do Cam-peonato Nacional de Empresas, foi disputada por vinte equipas, de quatro jogadores, no percurso Caramulo do Montebelo, na modalidade «texas scramble» e com um mínimo de oito saídas por jogador.

O percurso que ditou a passagem à meia-final das 11 equipas, as dez melhores classi-ficadas e mais uma por sorteio, foi mais acessível. A Vilda, a primeira empresa apurada com 83 pontos, era composta pelas duplas, António Cunha/Paulo Domingues que conseguiram 44 pontos e José Santos/Jorge Serra com 39. Apuraram-se também para o dia seguinte; a Monte-belo Hotels Resorts com 82 (Leonel Seixas/Adelino Nunes 42 e Carlos Tinoco/Bruno Melo 40; Visabeira Turismo 81 (Carlos Rodrigues/Jaime Fer-nandes 42 e Álvaro Marre-co/Jorge Sousa 39); Controlvet, 81; Vista Alegre Atlantis e Marques da Cruz & Filhos, 80; Irbal e Edisteel, 79; Plataforma de Aromas, 76; Italbox, 74; e o BPI (sorteada), 1.

No segundo dia, e já com o percurso mais difícil, os resul-tados foram nitidamente mais

FOGOS FLORESTAIS:A PREVENÇÃO COMEÇA PELA LIMPEZA DAS MATAS

Tive saudades do foyer do Teatro Viriato quando o vi e ouvi pela primeira vez. Apesar do ruído das conversas, dos barulhos do bar, o ambiente era mais intimista, como se Nor-berto Lobo estivesse no meio de

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

nós, a tocar numa roda de ami-gos. Ou talvez fosse apenas o prazer da descoberta. Ali, so-zinho no meio do palco, entre duas colunas de som, com as luzes coloridas na tela ao fundo a distrair-nos a atenção, apesar do bonito efeito luminotécnico, senti que se perde em distan-ciação o que se ganha com o silêncio envolvente. E dou co-migo a pensar se o barulho, por vezes irritante, dos copos e das vozes nos cafés-concerto não se-rá um pouco como a “frigideira” do gira-discos nos vinis arra-nhados pelas perversas agulhas, que parecem encher-nos o cérebro de um som mais cheio

do que o depurado pelos CDs. De qualquer modo, mais do

que com Lula Pena ou com os Tigrala, é a solo com a guitarra ou com a tambura que melhor se podem observar as filigranas musicais que saem das mãos virtuosas de Norberto Lobo. Melodias e harmonias a reve-larem influências múltiplas, mas indefinidas, amalgamadas pelo génio criativo deste músico de trinta anos, autodidacta, mas aprendiz de todos os mestres, de Paredes a Fred Frith.

Ouvi-lo em “Requiem para as Abelhas” ou em “Fala mansa” é ter o privilégio de embarcar na nau da música universal rumo

fracos, exceptuando os conquis-tados pelas equipas Montebelo Hotels Resorts e Italbox que conseguiram melhorar; a pri-meira com 2 e a segunda em 6 pontos.

A equipa Montebelo Hotels

Resorts, constituída por quatro jogadores bastante traquejados, não vacilou na hora da verdade e venceu claramente com 84 (42+42) pontos, carimbando pois o passaporte para os Aço-res, assim como a equipa da

Vilda que terminou com 81 (41+40). Seguiram-se, a Italbox, 80; Vista Alegre, 79; Marques da Cruz e Controlvet, 76; Edisteel, 72; Visabeira Turismo, 71; Plataforma de Aromas, 69; BPI, 67; e Irbal, 62.

ACADÉMICODE VISEU NAII DIVISÃONACIONALDE PESCADESPORTIVA

No seu primeiro ano en-quanto Secção do Clube, a equi-pa de Pesca Desportiva do Aca-démico de Viseu venceu recen-temente, em Penacova, a «Taça Dr. Coimbra» uma das mais importantes provas da moda-lidade. Obteve três primeiros lugares através dos atletas Carlos Abrantes, Rui Fernandes e João Silva. Nélson Marques classificou-se em quarto lugar.

Para além de ter obtido estes excelentes resultados, o Acadé-mico de Viseu conseguiu ainda ascender à II Divisão Nacional de Pesca Desportiva.

A CRIATIVIDADE NÃO SECA

NAS CORDAS DE NORBERTO LOBO

PÓ DE PALCO

aos céus onde só os deuses ou os cosmonautas têm livre entrada. Sem misticismos, só com muito trabalho (“Não consigo imagi-nar um músico que não esteja sempre a tocar. É uma profissão, faz-se todos os dias” – diz ao Ípsilon de 13.05.2011) e, claro, com muito sentimento. “Quan-do me sento à guitarra é para fazer canções, não é para tocar as antigas” (ibidem). Por isso, ao ouvir Norberto Lobo tocar temas novos não temos a sen-sação de “déjá-vu”, mas antes o deslumbramento da incessante criatividade que não fica a secar nas cordas da guitarra.

Carlos Vieira e Castro

Depois do Golpe de Vista em que demos voz às denúncias da falta de investimento da autarquia nos meios humanos e materiais dos bombeiros muni-cipais e da falta de medidas de prevenção dos incêndios flores-tais, chegaram à nossa asso-ciação mais queixas da falta de limpeza das matas por parte das juntas de freguesia. A estrada do aeródromo, de que já aqui falámos, é apenas um exemplo.

A estrada do aeródromo, na freguesia do Campo há seis anos que não é limpa. Os próprios Serviços de Metereologia, se queixaram à Junta de freguesia da altura das silvas, que nem deixavam ver a entrada. Mas a autarquia nem limpou nem deixou limpar. Agora o fogo já limpou a maior parte, mas ainda é visível a altura do mato (ver foto). As mimosas invadem a faixa de rodagem, o que já tem provocado acidentes rodovi-ários, dado tratar-se de uma estrada estreita. Esta estrada é muito frequentada por peões que por ali fazem as suas cami-nhadas diárias, para manutenção da saúde em contacto com a

natureza. No entanto, como se pode ver na foto, o mato invade as bermas, obrigando as pessoas a caminharem na faixa de rodagem, correndo o risco de serem atropeladas.

Também nos chamaram a atenção para um caminho empedrado que foi bloqueado com enormes pedregulhos, um pouco antes do aeródromo, o que impediu o acesso mais rápido de carros de bombeiros ao fogo.

Como já aqui dissemos, ve-rifica-se que os fundos comuni-

tários para a Defesa da Floresta Contra Incêndios são consu-midos maioritariamente no combate ao fogo, em detri-mento da prevenção, o que seria mais eficaz e duradouro.

Senhores presidentes de Junta e da Câmara: não que-

remos que batam com a mão no peito, mas, por quem sois, co-mecem já a tratar da prevenção dos fogos florestais, da limpeza das matas, da abertura de aceiros, da criação de mais pontos de água, porque a chuva não dura sempre.

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20/Via Rápida 11/10/2012DESPORTO 5/Via Rápida 11/10/2012 PUBLICIDADE

“Existem bases sólidas para acreditar que a Expo Feira TT de Mangualde consiga atrair, no futuro, as atenções de quem mantém ilesos os valores do todo-o-terreno e do desporto aventura”, assegura a organiza-ção depois da realização da terceira edição, entre 5 e 7 de Outubro.

Pela praia artificial de Man-gualde, um local privilegiado

para um evento deste género, passaram diversas vertentes do TT, como o trial, navegação e passeios de lazer. Numa organização dos clubes “Dá Gás” e “Rodas no Trilho”, que contaram com o apoio “essen-cial” da Câmara Municipal de Mangualde.

O programa encerrou no domingo com um passeio todo-o-terreno carregado de entusias-

mo, que contou com a presença de participantes provenientes de diversas partes do país. Um percurso bem desenhado por trilhos do Concelho de Mangu-alde, conseguiu mostrar paisa-gens únicas e desvendar alguns encantos.

Sem motores, mas também com um considerável número de participantes, o passeio de BTT coloriu ao longo da manhã al-

guns dos caminhos em torno da cidade de Mangualde, evidenci-ando as potencialidades de uma modalidade que vai ganhando cada vez mais adeptos. As pistas de obstáculos, mesmo ao lado do recinto da praia artificial de Mangualde, foram um dos últimos desafios para o público, que no último dia do evento mostraram ser possível recupe-rar o espírito de aventura.

«CABEÇAS DE FÓSFORO»

DO BOTULHO «AQUECERAM»

MOTORFESTIVAL DO CARAMULO

Por: A. Sotam

Os milhares de visitantes que afluiram ao Caramulo para vibrar com as emoções do Mor-torfestival, um dos melhores e maiores eventos do género do país, tiveram, para além das corridas e provas de competição de Clássicos e do Nacional de Montanha, mais um forte moti-vo de atracção: a participação de um grupo de aficionados do mundo motorizado, com todos os elementos “aprumadinhos” e organizados. Estamos a referir-nos aos «Cabeças de Fósforo» da Associação A.J.U.D.A., do Botulho, em Tondela, que surgiram na manifestação com cerca de quatro dezenas de mo-tos e lambretas. Desfilaram a su-biram a rampa, trajados a rigor e todos de igual, com um capacete vermelho (modelo anos 50), transmitindo assim um ambiente ainda mais divertido ao evento.

O sucesso foi de tal ordem que o grupo promete voltar a «invadir» outras manifestações congéneres que se realizem na região.

EXPO-FEIRA TT GANHA ALICERCES PARA O FUTUROEXPO-FEIRA TT GANHA ALICERCES PARA O FUTURO

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4/Via Rápida 11/10/2012REGIÃO 21/Via Rápida 11/10/2012 DESPORTO

ESPAÇOS PARA AUTOCARAVANAS E “MOTORHOME”NO NOVO PARQUE DE ESTACIONAMENTO EM VISEU

O novo parque de estaciona-mento que a Câmara Municipal de Viseu está a construir junto à “Fonte Cibernética” e Avenida da Europa, para além de disponi-bilizar uma área significativa de parqueamento de viaturas, ficará ainda dotado de dez lugares para autocaravanas e “motorhome” com ligações es-

pecíficas de energia, de água e de esgotos.

A situação deste “parque de autocaravanas” segue as tendên-cias mais actuais dos parques na Europa, isto é, localiza-se próxi-mo da cidade, possibilitando o estacionamento em local visí-vel, mas incentivando a mobili-zação dos transportes públicos e

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

o “andar a pé” aos turistas que optam por este tipo de mobi-lidade

O parque situa-se nas trasei-ras dos antigos armazéns da “Telecom”, será devidamente pavimentado para albergar 261 viaturas ligeiras, o aparcamento de nove lugares para motociclos e oito bicicletas.

AQUILINO PINTO REELEITO NA PRESIDÊNCIADA ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DE MESA DO DISTRITO DE VISEU

Em Assembleia Geral realizada no dia 22 de Setembro, na sede da Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu, em S. Martinho de Mouros (Resende), Aquilino Rocha Pinto, a liderar a única lista apresentada a sufrágio, foi reeleito na presidência da direcção, para um quarto mandato de quatro anos.

De realçar a estreia de alguns elementos pertencentes aos órgãos sociais da Associação, nomeadamente Fernando Figueiredo, coronel na reserva, antigo presidente da direcção da Associação de Andebol de Viseu ( 2 0 0 0 / 2 0 0 4 ) e a n t i g o

r e sponsáve l máx imo do Regimento de Infantaria de Viseu, R14, que será o novo 2.º v o g a l d o C o n s e l h o d e Disciplina.

Nel Monteiro, conhecido cantor e compositor de música ligeira portuguesa, natural da Freguesia de Barrô – Concelho de Resende, ocupará o cargo de 2 . º v o g a l d o C o n s e l h o Jurisdicional e João Silva, presidente da Direção da Cooperat iva Agrícola do Távora, ocupará o cargo de 1.º Secretário da Assembleia Geral.

A cerimónia de tomada de posse será ainda realizada em 2012, em local e data a designar.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 24 a folhas 25 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 113-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Arlindo Correia Marques e

mulher Cidália de Oliveira, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da

freguesia de Torredeita, concelho de Viseu, ela da freguesia de Viseu (Santa Maria de

Viseu), concelho de Viseu, residentes no lugar de Salgueiral, Couto de Baixo, Viseu, se

declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes

prédios, sitos na freguesia de Couto de Baixo, concelho de Viseu, omissos na Primeira

Conservatória do Registo Predial de Viseu:

1 – Rústico, sito no Alqueve das Carvalhas, composto por terra culta com videiras,

pinhal e mato, com a área de três mil cento e seis metros quadrados, que confronta do

norte com Aníbal Gomes de Paiva, do sul com Abílio Simões, do nascente com Ramiro

Gomes de Matos e do poente com caminho e limite do concelho, inscrito na matriz, em

nome de José Gomes de Matos, sob o artigo 90.

2 – Rústico, sito no Lameirinho, composto por terreno de cultura, com a área de

mil quatrocentos e dez metros quadrados, que confronta do norte com Inocêncio de

Jesus, do sul com Jaime Simões dos Santos, do nascente com Maria Alice Meneses

Correia e do poente com caminho, inscrito na matriz, em nome de Roberto Martins

Gomes de Matos, sob o artigo 64;

3 – Rústico, sito nas Azedas, composto por terra culta com videiras, oliveiras e

pereiras, com a área de cento e setenta e cinco metros quadrados, que confronta do

norte com caminho, do sul com Artur Rodrigues da Eira, do nascente com Edémia

Gomes dos Santos e do poente com Adélio Campos Saraiva, inscrito na matriz, em

nome de Roberto Martins Gomes de Matos, sob o artigo 49;

4 – Rústico, sito no Vale do Rego, composto por terreno com pinhal, mato palheiro

e eira, com a área de mil cento e sessenta e oito metros quadrados, que confronta do

norte com Laura Marques Correia, do sul e do poente com caminho, do nascente com

Joaquim Pedro de Matos, inscrito na matriz, em nome de Roberto Martins Gomes de

Matos, sob o artigo 302.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os

identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta, por compra meramente

verbal a Roberto Martins Gomes de Matos e mulher Ercinda Matos, residentes no

referido lugar de Salgueiral, os quais por sua vez adquiriram o prédio descrito na verba

um por doação meramente verbal ao titular inscrito em mil novecentos e setenta e sete,

sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo

registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e

fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos,

sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm

exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de

propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem

discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por

usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Setembro de 2012

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 11.10.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 145 a folhas 26, foi outorgada

uma escritura de Justificação, pela qual INÁCIO DUARTE CARVALHO, c.f.

101396180 e mulher MARIA HELENA ESTEVES DOS SANTOS CARVALHO, c.f.

101396171, ele natural da freguesia de Torredeita, concelho de Viseu, e ela da

freguesia de S. Cipriano, concelho de Viseu, residentes na Rua da Bela Vista, nº 63,

lugar de Lourosa de Cima, freguesia S. João de Lourosa, concelho de Viseu,

declararam que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrém, dos

seguintes prédios rústicos, sitos na freguesia de S. Cipriano, concelho de Viseu. 1-

Terreno de milho regadio, sequeiro com videiras e oliveiras, sito à Tapadinha, com a

área de setecentos e sessenta e cinco metros quadrados; a confinar do norte e nascente

com João Rodrigues Lagarto, do sul com caminho e do poente com Agostinho da Cruz;

inscrito na matriz sob o artigo 2 780. 2- Terra de vinha com oliveiras e pinhal, sito à

Tapadinha, com a área de mil quinhentos e setenta e sete metros quadrados; a confinar

do norte com João Rodrigues lagarto, do sul com João Esteves, do nascente com

António Rodrigues Ferreira e do poente com Abel Rodrigues Correia; inscrito na

matriz sob o artigo 2778. Que os prédios indicados não se encontram descritos na

Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que os mencionados prédios vieram á

posse dos justificantes por compra que fizeram por volta do ano de mil novecentos e

oitenta, a Prazeres da Conceição Rodrigues (em nome de quem se encontram inscrito

na matriz), residente que foi em Santarinho, sem que tivessem formalizado qualquer

acto de transmissão. Que, dado o modo de aquisição, não têm os justificantes

possibilidades de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade, mas a

verdade é que são titulares dos mencionados prédios, pois deles têm usufruído, nessa

qualidade, neles semeando culturas típicas da região, tratando as videiras e as

oliveiras, colhendo as uvas, as azeitonas e a fruta, cortando e limpando o mato,

cortando a lenha, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e com o

conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, exercendo

assim nos prédios uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que adquiriram aqueles

prédios por usucapião que a seu favor invocam.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 04/10/2012

A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 11.10.2012)

EXPLICAÇÕES E MATEMÁTICA E FÍSICA ATÉ AO 9.º ANO

AULAS DE ESPANHOL,

CONTACTAR: 961 138 029

Estão já adjudicadas as obras de pavimentação de caminhos pedonais do Parque Urbano da Aguieira, em Viseu, com a uti-lização de materiais consentâ-neas com as características deste parque. Os existentes afectam os os pavimentos e carecem de regularização para serem fácil e comodamente utilizáveis.

O Parque Urbano da Agui-eira é um “pulmão verde” com cerca de 23 hectares, situado no “green belt” da cidade e servido por uma via perimetral, toda ela concluída com materiais “ami-gos do ambiente” .

A Alameda Eng.º Coelho de Araújo, que circunda parte do Parque Urbano da Aguieira, está ligada à Avenida Europa, pela Rua Azevedo Pinto (“Rijo”) e à Quinta de Belém.

Os caminhos pedonais a rea-bilitar estabelecem, também, uma ligação muito próxima à Ecopista do Dão.

ADJUDICADOSCAMINHOS PEDONAISNO PARQUE URBANODA AGUIEIRA

MUNICÍPIO DE VOUZELA REQUALIFICA MERCADO MUNICIPALEstão a decorrer as obras de

requalificação do mercado mu-nicipal de Vouzela promovidas pela Câmara Municipal e pela ADDLAP – Associação de Desenvolvimento do Dão La-fões e Alto Paiva. Os trabalhos desenvolvem-se no âmbito do programa Proder, ao abrigo do “Projeto Terras”, o qual prevê a criação de vários espaços multifuncionais no território de intervenção daquela associação, através de uma Rede Local de Animação e Promoção de Produtos Turísticos e Patri-mónio, integrada no Plano de Aquisição de Competências e Animação da Abordagem LEADER.

Para o Município de Vouze-la, esta obra traduz-se numa me-dida de dinamização do comér-

cio local na dupla óptica produ-tor/ consumidor, já que, por um lado, quem produz poderá escoar os seus produtos num espaço renovado e que oferece as melhores condições físicas, e

quem compra terá ao dispor vários produtos frescos e de qualidade.

Para o efeito, a autarquia e a ADDLAP pretendem criar condições para um mercado de

venda livre que privilegie os produtos endógenos, nomeada-mente os resultantes da agricul-tura, quer sejam hortícolas, fruta e artesanato, entre outros.

A obra compreende ainda a beneficiação do Posto de Turismo, que será transferido para o espaço do Gabinete de Desenvolvimento Rural e da Associação Empresarial de Lafões, e que para além de toda a componente de divulgação e promoção turística do concelho e do território da ADDLAP (Oliveira de Frades, S. Pedro do Sul, Viseu, Vila Nova de Paiva), terá também um espaço de divulgação com produtos locais.

O valor total do investi-mento ronda os 100.000 euros e prevê-se que as obras estejam concluídas até ao final deste ano.

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22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 11/10/2012 11/10/2012

97% DOS CANDIDATOS AO ENSINO SUPERIOR ENTRAM NA PRIMEIRA LEVA:

ALUNOS DO SECUNDÁRIO EM VISEU

DÃO CARTAS A NÍVEL NACIONALAs três escolas de ensino

secundário de Viseu - Viriato, Emídio Navarro e Alves Martins - continuam a somar pontos a nível nacional. Enquanto a Alves Martins repetiu, no último ano lectivo, a proeza de “meter” mais 25 alunos em Medicina, Viriato e Emídio Navarro conseguiram o feito, não menos relevante, de garantir que 97% dos estudantes que se candida-taram ao ensino superior entras-se logo na primeira fase. O maior mérito, neste caso, per-tence à Secundária Viriato, que, para além de acolher uma população escolar mais peri-férica, foi a única, entre as três, que não teve as obras de requa-lificação que vieram melhorar substancialmente o funciona-mento e condições de aprendiza-gem nas restantes.

A Escola Secundária Viriato, com 1085 alunos, além de garantir os 97% de colocações no superior, logo na primeira fase (a exemplo da Emídio Navarro), ainda viu três estu-dantes ingressar em Medicina, um número mesmo assim abaixo dos oito registados no ano lectivo de 2010-2011. A este propósito, o director do estabe-lecimento de ensino, Carlos Alberto Borges Oliveira, expli-ca que há muitos alunos com

notas ara ingressar em Medi-cina, “mas optam por outros cursos com notas de ingresso igualmente elevadas”.

O dirigente destaca o suces-so dos resultados conseguidos, tanto mais relevantes, sublinha, quanto o contexto geográfico da Viriato proporciona contextos sociais bem diferentes, por exemplo, do que acontece na Alves Martins. “É preciso ter em atenção que cerca de 60% dos nossos alunos estão sinalizados como carenciados, sendo que a maioria, mais de 65%, não vêm para a escola de automóvel, tão pouco a pé (devido à distância que separa a escola das freguesias onde residem) mas de transporte escolar”, explica.

O perfil mais periférico da população escolar da Viriato, associado a situações de alguma carência económica, não põe em causa, “de maneira nenhuma”, o ambiente “altamente positivo” que se vive na escola. “Estamos muito atentos. Os nossos profes-sores e auxiliares não descuram os sinais dados pela população estudantil, e isso tem valido que seja a própria escola a tentar recuperar situações que pode-riam evoluir negativamente para alguns dos nossos jovens. Não desistimos deles”, assegura Carlos Alberto Oliveira.

A Secundária Alves Martins, a mais urbana das três, fez, no último ano lectivo, aquilo que vem fazendo nos últimos anos: atingir notas tão altas, que muitos dos seus estudantes não têm quaisquer problemas em entrar nos cursos superiores mais desejados. Em Medicina, por exemplo, entraram 25. Mesmo assim, menos sete do que no ano anterior (2010-/2011). O director da escola, Adelino Pinto, prefere avaliar o todo, e não apenas a parte, ao concluir, perante um sucesso repetido, que há muitos mais alunos com médias acima dos 18 valores que trocam a Medicina por cursos como Arquitectura e Direito.

A Secundária Emídio Navar-ro, que partilha com a Alves Martins a população mais urbana de Viseu, apesar das obras de vulto que recebeu, tem uma realidade algo diferente. É que dos 1138 alunos que fre-quentam a antiga escola comer-cial e industrial, 354, mais de 40% do total, estão sinalizados pelos serviços sociais como carenciados: 157 no escalão A, com refeições gratuitas e pagamento de livros, e 197 no escalão B, com o pagamento de metade das refeições e menor complemento para livros. Paulo

Fotos: Rui da Cruz

FOTOS: JOSÉ ALFREDOCARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 26 a folhas 27 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 113-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Belarmino de Jesus dos

Santos e mulher Maria de Lurdes da Silva Santos, casados sob o regime da comunhão

geral, naturais da freguesia de Rio de Loba, concelho de Viseu, onde residem no lugar

de Travassós de Cima, na Rua da Floresta, nº 52, se declararam, com exclusão de

outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Metade indivisa do prédio rústico, sito na Carvalha, freguesia de Rio de Loba,

concelho de Viseu, composto por terra de semeadura com videiras, oliveiras e testada

de mato, com a área de três mil novecentos e sessenta metros quadrados, que confronta

do norte com Cassilda da Conceição Gonçalves, do sul com Mário da Silva, do

nascente com herdeiros de Manuel Joaquim e do poente com José Abraão Vaz, omisso

na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do

justificante e de Isaura da Fonseca Lopes, sob o artigo 1020.

É compossuidora Isaura da Fonseca Lopes, residente no dito lugar de Travassós

de Cima.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o

identificado direito no imóvel no ano de mil novecentos e oitenta, por doação

meramente verbal de sua sogra e mãe, Maria do Carmo da Silva, viúva, que foi

residente no referido lugar de Travassós de Cima, sem que no entanto ficassem a dispor

de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo

Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do imóvel, em nome próprio,

posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem

quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido imóvel, os poderes de

facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades

possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim

invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 27 de Setembro de 2012

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 11.10.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 40 a folhas 42, do livro de notas para escrituras diversas com o número

113-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Maria do Carmo Coelho Rodrigues

Melo, nif 105 103 322, e marido António Correia de Melo, nif 152 712 836, casados

sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Rio de Loba, concelho de

Viseu, onde residem no Largo da Fonte Velha, n.º 109, em Travassós de Cima; e Aníbal

Coelho Rodrigues, nif 147 914 213, e mulher Belmira da Purificação de Jesus da Silva,

nif 147 914 221, casados sob o regime da comunhão geral, naturais ela da freguesia de

Ranhados, concelho de Viseu, e ele da dita freguesia de Rio de Loba, onde residem no

Bairro das Lajes, n.º 1, em Póvoa de Sobrinhos, se declararam, com exclusão de

outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Rio

de Loba, concelho de Viseu:

1 – Rústico, composto por terra de pastagem, com a área de cento e cinquenta e

oito metros quadrados, que confronta do norte com Firmino Francisco Buraco, do sul

com estrada, do nascente com Herdeiros de António Francisco Buraco e do poente com

Maria José Buraco, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu,

inscrito na matriz, em nome de António Francisco Rodrigues sob o artigo 2042; e

2 – Um sexto indiviso do rústico, composto por eira e releixo, com a área de

seiscentos metros quadrados, que confronta do norte com Firmino Francisco Buraco,

do sul com estrada, do nascente com escola e do poente com António Rodrigues

Buraco, descrito na dita Conservatória do Registo Predial sob o número quatro mil

trezentos e sessenta e seis, da aludida freguesia, este direito sem inscrição em vigor, e

inscrito na matriz, em nome de António Francisco Rodrigues sob o artigo 2044.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os

identificados prédios no ano de mil novecentos e setenta e três, por doação meramente

verbal de seus pais e sogros, António Francisco Rodrigues e Maria Custódia Coelho,

que foram residentes em Travassós de Cima, Rio de Loba, Viseu, sem que no entanto

ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na

Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos

prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem

interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido

nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade,

fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem

oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 4 de Outubro de 2012

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 11.10.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 145 a folhas 28, foi outorgada uma

escritura de Justificação, pela qual ROSA LOPES DE SOUSA, c.f. 160711304,

divorciada, natural de S. João de Lourosa, Viseu, residente na Quinta de Santa

Eufémia, Ranhados, Viseu, por si e como procuradora de LAURENTINA LOPES DE

SOUSA, c.f. 180027166, casada em comunhão de adquiridos com Guilherme de

Miranda Marques, c.f. 180027174, natural de S. João de Lourosa, referida, residente

em França e quando em Portugal na Pampilhosa, Mealhada,; JOÃO RODRIGUES

SOARES, c.f. 101563329, casado em separação de bens com Alzira Anjos Ferreira,

natural de S. Salvador, Viseu, residente na Quinta de Santa Eufémia em Ranhados

indicada e ANTÓNIO LOPES DE SOUSA, c.f. 209849843, viúvo, natural de S. João

de Lourosa, referida, residente no Bairro Poço do Lobo lote 50 1º fte em Póvoa de

Sobrinhos Rio de Loba, Viseu. DECLARARAM que eles, e a representada Laurentina

são donos e possuidores na proporção de - um terço indiviso para a Rosa e João, um

terço para a Laurentina e um terço para o António - do prédio rústico, sito à Pedra

Grande, freguesia de Ranhados, concelho de Viseu, composto de terra de cultura,

videiras e castanheiros, com a área de 840 m2; a confrontar a norte com caminho, sul e

nascente com ribeiro e poente com Anunciação de Jesus; inscrito na matriz sob o artigo

182, não descrito na 2ª Conservatória do Registo Predial de Viseu. ------- Que o referido prédio veio á posse dos justificantes Rosa; Laurentina e

António então ainda solteiros, e naquela proporção, por partilha da herança de António

Lopes Sousa ou António Lopes, por volta do ano de 1950, tendo a Rosa posteriormente

casado em comunhão geral com o João Rodrigues, encontrando-se actualmente

divorciados, tendo o outorgante António posteriormente casado em comunhão de

adquiridos com Elisa Rodrigues Soares, de quem se encontra actualmente viúvo. Que

porém não dispõem de documento que lhes permita comprovar pelos meios normais o

seu direito de propriedade sobre o prédio dado o tempo que decorreu desde a aquisição

o mas a verdade é que são os seus donos pois desde então que dele têm usufruído, em

compropriedade nele semeando as culturas típicas da região, tratando a vinha,

colhendo as uvas, e as castanhas, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente,

à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que

fosse exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o

adquiriram por usucapião que a seu favor invocam.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 04/10/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 11.10.2012)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 145 a folhas 50, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual MARIA EMILIA DE SOUSA LOBÃO, c.f.

102345287, viúva, natural da freguesia de Povolide, concelho de Viseu, residente na

Av. Capitão Homem Ribeiro, nº 205, 1º Dtº, freguesia de Viseu (S. José), concelho de

Viseu, declarou que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, de um

prédio rústico composto de pinhal e mato, sito ao Boco, freguesia de Povolide,

concelho de Viseu, com a área de nove mil e novecentos metros quadrados; a

confrontar actualmente do norte com Gaudêncio Lopes, do nascente com caminho, do

sul com Maria Emília de Sousa Lobão e do poente com herdeiros de Adelino Barbosa

de Campos; inscrito na matriz em nome da justificante e sob o artigo 2 459. Que o

prédio não se encontra descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu,

nem tem correspondência com nenhum prédio ali descrito, e veio à sua posse por

partilha verbal feita por volta de mil novecentos e sessenta, por óbito dos pais Arnaldo

Alberto de Sousa Lobão e Idalina Ferreira, que foram residentes em Povolide, ainda

casada em separação de bens com Belmiro Rodrigues Teixeira de quem se encontra

actualmente viúva. Que, dado o modo de aquisição, não tem a justificante documento

que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade sobre o prédio, porém desde

então que está na posse do mesmo, há mais de vinte anos, que por si ou a seu mando e

orientação, limpa o mato, corta os pinheiro e a lenha, para seu consumo à vista e com o

conhecimento de todos, sem oposição de quem quer que fosse, exercendo no prédio

uma posse contínua, pública e pacífica, na convicção de ser sua dona, pelo que

adquiriu aquele prédio por usucapião que a seu favor invoca.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 10/10/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (Jornal Via Rápida 11.10.2012)

Viegas, director da Emídio Navarro, não dramatiza a situa-ção da escola, em função deste contexto social. “Não podemos, nem seria sequer desejável, que todos os estudantes optassem por Medicina no final da sua formação secundária. Na nossa escola, temos de tudo, ainda que as áreas privilegiadas sejam Economia e Direito”.

Paulo Viegas, que viu o estabelecimento de ensino que dirige conseguir que 97% dos candidatos ao ensino superior entrar na primeira fase, sendo que 65% destes lograram aceder ao curso identificado como primeira opção, revela-se muito satisfeito com os resultados conseguidos. “Temos metade dos nossos estudantes a fre-quentar cursos profissionais e a outra metade cursos científico-humanísticos, o que acaba por confirmar a característica heterogénea da nossa popula-ção, que se divide entre urbana ou periférica em termos geo-gráficos. Os alunos são livres de escolher. E isso é muito grati-ficante”. A maior parte dos alu-nos da Emídio Navarro que optam por seguir o ensino superior têm privilegiado, nos últimos anos, o Instituto Superior Politécnico de Viseu e a Universidade de Aveiro.

Page 23: Jornal Via Rapida 11-10-2012

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE11/10/2012 11/10/2012

O PAÍS DE PERNAS PARA O AR E AS ALTERNATIVAS PARA O ENDIREITAR

Içar a bandeira nacional de pernas para o ar, num país normal, só poderia ser tomado como um engano, lamentável, porém humano, que alguém diligentemente corrigiria na hora, e não mereceria mais do que um riso divertido. Assim, como o riso adolescente que Passos e Relvas não contiveram perante a cara de enterro do Paulo Portas a ouvir os deputados do PC e do BE, durante o debate das moções de censura ao governo, lembrar-lhe a carta que escreveu aos militantes do CDS garantindo que não haveria mais aumentos de impostos. Mas, num país de pernas para o ar, soou a mau agoiro, a prenúncio de desgraça, mesmo sem sabermos ainda que na simbologia militar içar a bandeira invertida significa “ser tomado pelo inimigo”.

O inimigo, para este governo acossado, é o povo. “O melhor povo do Mundo” quando não desata a apupar ministros, como tem acontecido por todo o país, incluindo Vouzela, o que tem levado alguns membros deste governo a cancelar a sua presença em inaugurações e outros eventos, como em Tondela e Cinfães.

Luísa, 57 anos, desempregada e desesperada com os 224 euros de subsídio, com o seu grito de revolta a perturbar o discurso do Presidente da República sobre a emigração “boomerang” dos nossos jovens, e quase em simultâneo a sabotagem vocal de Ana Maria Pinto, cantora lírica do grupo Acordai, justificaram o forte aparato policial, que só pode ser contestado por empresários ignorantes e mal agradecidos ou por cigarras que ainda não perceberam que equidade é serem esmagadas com impostos como as formigas.

A bandeira ficou direita, ondulando ao vento, mas nem tudo entrou na ordem: o país continua às avessas, com os ministros a fugir do povo, o povo a fugir da fome, os jovens a fugirem para o estrangeiro, os velhos e os doentes a fugirem da morte por racionamento, os ricos a fugirem dos impostos, Paulo Portas a fugir da fotografia do governo, local do crime, e o Presidente a fugir à responsabilidade de demitir um governo incompetente, mentiroso e deslegitimado.

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

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O “enorme aumento de impostos”, nas palavras de Vítor Gaspar, foi traduzido por Marques Mendes como “um assalto à mão armada ao contribuinte, por parte de um governo que não tem coragem para cortar na despesa”. Até Freitas do Amaral classificou este pacote de impostos como “imoral”. Só Seguro não se perturba e o PS voltou a abster-se violentamente nas moções de censura e recusa denunciar o memorando da Troika para iniciar a renegociação da dívida, como propôs o Congresso Democrático das Alternativas. Ao esforço de convergência à esquerda para uma alternativa de poder, o PS responde, pela cassete de Junqueiro, convergindo com a direita ao alcunhar o PCP e o BE de “esquerda radical” e “extrema esquerda”. Compreende-se a incomodidade de Seguro pelas moções de censura, depois de ter respirado de alívio com o recuo do governo na TSU, álibi para recuar na sua própria moção de censura, apesar do aumento de austeridade através dos impostos superar em muito o sacrifício

previsto dos portugueses. O PS faz questão de deixar claro que

convergências só com a direita e, caindo no mais demagógico populismo, anuncia uma medida que o PSD vem defendendo desde há muito: a redução do número de deputados na Assembleia da República, de modo a reduzir a proporcionalidade parlamentar e representatividade dos partidos de esquerda e facilitar a formação de maiorias absolutas.

O escritor uruguaio Eduardo Galeano escreveu o livro”De Pernas Para o AR – A Escola do Mundo às Avessas”, que é uma deliciosa colectânea de denúncias em tom irónico de arbitrariedades, abusos e injustiças, na América Latina e no resto do mundo, à mistura com anedotas, enigmas,

parábolas. Eis um trecho, a propósito:“Quando um delinquente mata por

alguma dívida por pagar, a execução chama-se ajuste de contas; chama-se plano de ajustamento a execução de um país endividado, quando a tecnocracia inter-nacional decide liquidá-lo. A malfeitoria financeira sequestra os países e limpa-os se não pagarem o resgate. (…) A economia mundial é a mais eficiente expressão do crime organizado. Os organismos internacionais que controlam a moeda, o comércio e o crédito praticam o terrorismo contra os países pobres, e contra todos os pobres de todos os países, com uma frieza profissional e uma impunidade que humilham o melhor dos bombistas”.

Por isso, a Resistência grega não pe-rmitiu que Merkel se pavoneasse triun-falmente, com o seu bigode trapezoidal, pelas ruas de Atenas ocupada.

Page 24: Jornal Via Rapida 11-10-2012

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FEIRA À MODA ANTIGA ENCHEU MERCADO 2 DE MAIOO mercado 2 de Maio, em Vi-

seu, voltou a ser o local escolhido para a realização, no dia 5 de Outubro, de mais uma Feira à Moda Antiga, iniciativa que continua a ser preservada e di-namizada pelo Centro Cultural Distrital, com o apoio institucio-

nal da Câmara Municipal de Viseu.

Centenas de viseenses, uns movidos pelas novidades hor-tícolas da época, outros para matar saudades de tempos idos e de grata memória, afluíram ao local, levando para casa tudo o

que dezenas de associações e colectividades locais e regionais colocaram nas bancas: casta-nhas, mel, chás, marmelos, gre-los, nabiças, cebolas, uvas e fi-gos, entre muitos outros produ-tos endógenos que continuam a ser matriz desta feira.

Para além da música e da dança, não faltou a doçaria tradicional e o artesanato, num regresso ao passado que voltou a transformar o antigo mercado 2 de Maio no ponto de encontro de excelência de muitas gerações de viseenses.

CONVERSAS QUE «AS MULHERES NÃO PERCEBEM»PARA OUVIR NO TEATRO RIBEIRO CONCEIÇÃO

SECUNDÁRIO DE VISEUDÁ CARTAS A NÍVEL NACIONALSECUNDÁRIO DE VISEUDÁ CARTAS A NÍVEL NACIONAL

97% DOS ALUNOSQUE SE CANDIDATAMAO ENSINO SUPERIORENTRAM NA PRIMEIRA FASE

97% DOS ALUNOSQUE SE CANDIDATAMAO ENSINO SUPERIORENTRAM NA PRIMEIRA FASE

CÂMARA DE VOUZELARECUPERA ANTIGOMERCADO MUNICIPAL

EXPO-FEIRA TT GANHAALICERCES PARA O FUTUROEM MANGUALDE

André Nunes, Rui Unas e Aldo Lima, que personalizam três trintões e amigos de longa data, passam cerca de uma hora juntos, sozinhos, sem distracções e a falar uns com os outros sobre assuntos que «As mulheres não percebem». O trio protagoniza, a

1 de Dezembro, no Teatro Ri-beiro da Conceição (TRC), em Lamego, um dos momentos mais marcantes da programa-ção do quarto trimestre naquela sala de espectáculos.

O mês de Outubro arrancou no último sábado com o espe-

ctáculo musical «A Different Time», integrado no Douro Jazz – Festival Internacional, o mes-mo acontecendo com a presença em palco, no dia 13, da artista francesa Fanny Roz (voz e pia-no). No mesmo dia será apresen-tado o livro «Estória, Estória…

Do Tambor a Blimundo» de Celina Pereira, com ilustrações de Roberto Chichorro, que será homenageado com uma confe-rência sobre a sua vida e obra. No último sábado de Outubro, o destaque vai para o concerto (gratuito) dos «Dead Combo» Tó Trips e Pedro Gonçalves.

A 17 de Novembro o TRC apresenta o espectáculo «Pagar? Aqui ninguém paga!» e, no dia 24, estará em palco, em mais uma noite mágica, «Luis de Ma-tos CHAOS», o novo «on man show» do mágico português mais premiado e distinguido de sempre. O projecto musical «Noiserv», um dos mais criati-vos e estimulantes que surgiram em Portugal na última década, no dia 22 de Dezembro, é outro dos destaques na programação do TRC para este último tri-mestre do ano.