jornal unificador março 2015

14
O UNIFICADOR JORNAL CULTURAL & INFORMATIVO DA BENFEITORA DA ORDEM A.R.L.S. “OBREIROS DE MACAÉ” Nº 2075 - ORIENTE DE MACAÉ - RJ FUNDADA EM 23 DE OUTUBRO DE 1980 - www.obreirosdemacae.com.br O ANO 20 - N 06 Março / 2015 Fundado em 25/10/1995 FILIADO À ABIM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA MAÇÔNICA - Reg. 018 J Delas ou para elas, parabéns dia 8 - Dia Internacional da Mulher Associação Maçônica Acácia - AMA TELEFONES ÚTEIS Corpo de Bombeiro........193 Defesa Civil.....................199 Disque denúncia..2772-4584 2772-4535 Polícia Civil.......... 2772-1921 Polícia Militar................ 190 Pronto Socorro................192 Fundada em 06/2/1997 Nesta Edição: Para Reflexão: Página 2 Notas do Repórte: Página 3 Do Editor: Página 12 Fatos e Notícias: Página 13 Contagem Regressiva Página 12 Biografia: Patrícia Rehder Galvão (Pagu) Escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista e jornalista brasileira. Militante comunista, foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas. Página 4 A Importância da Maçonaria para a Família - Cunh.·. Silvânia Maria dos Santos Ribeiro Guimarães A Maçonaria é na verdade uma fraternidade. Seus princípios de liberdade, igualdade e fraternidade fortalecem a vida em coletividade e propiciam a redescoberta da família. Página 5 lguns meses A antecedem a inauguração do prédio que virá a ser a nova casa dos Irmãos da centenária Grande Benemérita da Ordem, a Augusta e Respeitável Loja Maçônica Perseverança Segunda nº 8, segundo o Irmão Jaime Pinto, Venerável-Mestre, que em junho próximo dará posse ao novo eleito. Loja mãe no Oriente de Macaé, esta Oficina inicia o ano de 2015 em contagem regressiva para conclusão da importante obra, uma vez que o antigo prédio não fornecia segurança de continuidade. Os trabalhos/2015 tiveram seu início no dia 2 de fevereiro, após férias maçônicas, com reunião administrativa delineando planos para conclusão da obra. Comenta o Venerável que o ritmo dessas reuniões será intenso, a meta está concentrada na decoração do Templo, pequenos detalhes que faltam para que seja solicitado à Grande Loja a Sagração. A comissão não mede esforço para que tudo venha estar em breve concluído, uma vez que em abril haverá eleições para uma nova administração, com posse em junho. Economia do Amazonas - Teresinka Santana A região amazônica interessa a todo o mundo, assim como todos os países têm certa ambição de tirar proveito econômico de suas águas e da terra ambas abundantes e férteis. Página 11. O nosso cérebro e a perfeição da natureza - Vera Lúcia Moraes de Siqueira A natureza é perfeita e não precisa do ser humano, mas nós os seres humanos precisamos dela. Quando nascemos recebemos como parte de nosso corpo o mais perfeito e completo computador, Página 9 Favelas - O caos das cidades - Zilda Pires Mas, afinal, qual a origem da palavra “Favela”, de onde surgiu e por que foi a mesma aplicada para definir determinadas formas de vida nas grandes cidades? Página 9 Eva, um juízo de valor - Irm.·. Valfredo Melo e Souza “Um dia, o velho Jeová – o Grande Arquiteto dos Mundos – tendo ouvido falar mal das mulheres que, segundo os delatores, era sua obra menos perfeita, resolveu, antes de suprimir sua criação, apurar os fatos. Página 10 «TRIBUTO A UM GRANDE MESTRE» Um Brinde à Vida Saúde: Página 6

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JORNAL CULTURAL & INFORMATIVO DA BENFEITORA DA ORDEM A.R.L.S. “OBREIROS DE MACAÉ” Nº 2075 - ORIENTE DE MACAÉ - RJ

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  • O UNIFICADORJORNAL CULTURAL & INFORMATIVO DA BENFEITORA DA ORDEM

    A.R.L.S. OBREIROS DE MACA N 2075 - ORIENTE DE MACA - RJ

    FUNDADA EM 23 DE OUTUBRO DE 1980 - www.obreirosdemacae.com.br

    O

    ANO 20 - N 06

    Maro / 2015

    Fundado em

    25/10/1995

    FILIADO ABIM - ASSOCIAO BRASILEIRA DE IMPRENSA MANICA - Reg. 018 J

    Delas ou para elas, parabns dia 8 - Dia Internacional da Mulher

    Associao Manica

    Accia - AMATELEFONES TEIS

    Corpo de Bombeiro........193

    Defesa Civil.....................199

    Disque denncia..2772-4584

    2772-4535

    Polcia Civil.......... 2772-1921

    Polcia Militar ................190

    Pronto Socorro................192Fundada em 06/2/1997

    Nesta Edio:

    Para Reflexo: Pgina 2

    Notas do Reprte: Pgina 3

    Do Editor: Pgina 12

    Fatos e Notcias:

    Pgina 13

    Contagem Regressiva

    Pgina 12

    Biografia:

    Patrcia Rehder Galvo

    (Pagu)

    Escritora, poeta, diretora

    d e t e a t r o , t r a d u t o r a ,

    desenhista e jornalista

    b r a s i l e i r a . M i l i t a n t e

    comunista, foi a primeira

    mulher presa no Brasil por

    motivaes polticas.

    Pgina 4

    A I m p o r t n c i a d a

    M a o n a r i a p a r a a

    Famlia - Cunh.. Silvnia

    Maria dos Santos Ribeiro

    Guimares

    A Maonaria na verdade

    uma fraternidade. Seus

    princpios de liberdade,

    igualdade e fraternidade

    for ta lecem a vida em

    coletividade e propiciam a

    redescoberta da famlia.

    Pgina 5

    l g u n s m e s e s

    Aa n t e c e d e m a inaugurao do prdio que vir a ser a nova

    c a s a d o s I r m o s d a

    c e n t e n r i a G r a n d e

    Benemrita da Ordem, a

    Augusta e Respeitvel Loja

    Manica Perseverana

    Segunda n 8, segundo o

    I r m o J a i m e P i n t o ,

    Venervel-Mestre, que em

    junho prximo dar posse

    ao novo eleito.

    Loja me no Oriente de

    Maca, esta Oficina inicia o

    ano de 2015 em contagem

    regressiva para concluso

    da importante obra, uma

    vez que o antigo prdio no

    fornecia segurana de

    continuidade.

    Os t r aba lhos /2015

    tiveram seu incio no dia 2

    de fevereiro, aps frias

    manicas, com reunio

    administrativa delineando

    planos para concluso da

    obra.

    Comenta o Venervel

    que o ritmo dessas reunies

    ser intenso, a meta est

    concentrada na decorao

    do Templo , pequenos

    detalhes que faltam para

    que se ja so l ic i tado

    Grande Loja a Sagrao. A

    comisso no mede esforo

    para que tudo venha estar

    em breve concludo, uma

    vez que em abril haver

    eleies para uma nova

    administrao, com posse

    em junho.

    Economia do Amazonas -

    Teresinka Santana

    A re g i o a m a z n i c a

    interessa a todo o mundo,

    assim como todos os pases

    tm certa ambio de tirar

    proveito econmico de suas

    guas e da terra ambas

    abundantes e frteis.

    Pgina 11.

    O nosso crebro e a

    perfeio da natureza -

    Vera Lcia Moraes de

    Siqueira

    A natureza perfeita e no

    precisa do ser humano, mas

    ns os seres humanos

    precisamos dela. Quando

    nascemos recebemos como

    parte de nosso corpo o mais

    p e r f e i t o e c o m p l e t o

    computador,

    Pgina 9

    Favelas - O caos das

    cidades - Zilda Pires

    Mas, afinal, qual a origem

    da palavra Favela, de

    onde surgiu e por que foi a

    mesma ap l i cada pa ra

    d e f i n i r d e t e r m i n a d a s

    formas de vida nas grandes

    cidades?

    Pgina 9

    Eva, um juzo de valor -

    Irm.. Valfredo Melo e

    Souza

    Um dia, o velho Jeov o

    Grande Arqui te to dos

    Mundos tendo ouvido

    falar mal das mulheres que,

    segundo os delatores, era

    sua obra menos perfeita,

    resolveu, antes de suprimir

    sua criao, apurar os fatos.

    Pgina 10

    TRIBUTO A UM

    GRANDE MESTRE

    Um Brinde Vida

    Sade: Pgina 6

  • 2 "O UNIFICADOR"

    Aniversrios PARA REFLEXO

    MARO 2015

    EXPEDIENTE

    Jornal "O UNIFICADOR"

    LOJA MANICA OBREIROS DE MACA N 2075

    Fundado em 25 de outubro 1995 - Filiado ABIM - Registro n 018 J

    Rua Jesus Soares Pereira, 466 - Costa do Sol *Maca/RJ* CEP 27923-370 - Tel.: (22) 2762 - 5070 / 3087-0774

    E-mails: [email protected] [email protected]

    Resp. Tcnicos/Administrativos: IIr \ Nemzio Nelman Albuquerque e Osvaldo Bispo de Santana

    Impresso: Grfica Silva Santos Ltda. / Visite o nosso site: www.obreirosdemacae.com.br

    MARO

    .01 - Ir.. Joo Horcio C. Cunha

    01- Marilan Pessanha Silva

    01 - Maria Ruth Ramalho

    02 - Luis Fernando/Cirle (casam.)

    02 - Maria Jos Zimmer Fagundes

    04 - Gisela Cawus Alvarez

    06 - Erik dos Santos Coelho.07 - Ir.. Itagildo Thomaz Ferreira

    08 - Marcelle dos Santos Coelho

    09 - Louise Costa Machado C. Ramos

    10 - Ir. . Gilberto Barbosa G. da Silva

    10 - Csar Antnio C. B. de Carvalho

    10 - Maria Carmelita B. Albuquerque

    10 - Marcus Vinicius de A. Schueler Vieira.10 - Ir.. Loreno/Tamara (casam.)

    11 - Ana Maria de Arajo

    13 - Paulo Alexander de Moraes Bastos

    03 - Alzira Arajo Lima

    16 - Maria Suamy Duran.16 - Ir.. Antnio Rogrio/Magali (casam.).16 - Ir.. Charles/Gisele (casam.)

    ABRIL

    02 - Dirce Pinto

    02 - Kamyla dos Santos Guerra.03 - Ir.. Antnio Azevedo Terra

    03 - Terezinha Oliveira Santana

    04 - Luciana Siqueira S. Verissimo

    04 - Gabriel Dias da Costa

    06 - Marlon da Matta Falco

    07 - GRUPO AMOR E FRATERNIDADE (1992)

    07 - Andr Prado Cunha

    09 - Catarina Guedes Ribeiro.10 - Ir.. Rubens Curvelo Pereira

    10 - Kamyle de Souza Mouzer

    10 - Simone Pinheiro D. da Costa

    12 - Daise da Silva Carvalho

    12 - Carlos Amauri F. Silva

    13 - Cleide Rosane Campos Cury

    13 - Ramilta Monteiro Ferraz.14 - Ir.. Alcio Balzana

    14 - Daniely Maciel Carneiro.14 - Ir.. Clayton Teixeira Felcio

    15 - Carmlia Maria B. Albuquerque

    15 - Joaquim Jorge Dias da Costa

    16 - Albenice da Silva Peanha

    16 - Virgnia Brentan C. Cunha.17 - Ir.. Rubens Freire/Rosimeire (casamento).18 - Ir.. Roberto Ribeiro/Catarina (casamento)

    19 - Mariana Valrio Matos

    20 - Adriana Zimmer Fagundes

    21 - Daniele Gomes Teixeira

    21 - Thiago Porto de Santi.21 - Ir.. Franclim Linden Masiero

    22 - Iasmin Pena Pareto Pinheiro

    22 - Joo Pedro Dias da Costa.24 - Ir.. Williams Deni Melo Brito

    24 - Ir. Jos Adail Lima Costa Jnior

    17 - Ulisses Machado

    17 - Cordlia Estebanez Duarte

    18 - Danillo da Matta Gomes

    19 - Maria Jos Amaral de Castro

    19 - Suzana Almeira P. Freire.19 - Ir.. Loureno Lopretti

    20 - Bruno Ferreira Resende

    21 - Giullia M. Thomaz Ferreira

    21 - Denise Muniz Ferreira Britto

    22 - Zenilda Ribeiro do Esprito Santo.22 - Ir.. Eufrsio Verssimo de Souza.22 - Ir.. Roberto Silva Ribeiro.23 - Ir.. Elionaldo de Miranda Aguiar

    23 - Juliana Lobo Moni.27 - Ir.. Eufrsio/Marsia (casam.).28 - Ir.. Jos Luiz Pareto Pinheiro

    29 - Marisia de Andrade.30 - Ir.. Rubens Freire Pinto

    30 - Olavo da Silva Pinheiro Neto

    31 - Ana Teresa Rocha C. Barbosa

    24 - Ricardo Brentan C. Cunha

    24 - Auzeni de Souza Lima Hansen

    26 - Luiz Eduardo Valrio Matos

    27 - Fbio Cardoso Peanha.28 - Ir.. Lucas Dias/Renata (casamento)

    29 - Pndaro Guimares Ferreira.30 - Ir.. Francisco Freire dos Santos

    Momentos Difceis

    s vezes aparecem em nossas vidas momentos

    difceis.

    Momentos que tiram as nossas foras,

    Junto de nossa coragem.

    Parecem ser momentos muito fortes,

    Momentos incombatveis...

    E muitas vezes ns nos deixamos vencer por estes

    momentos.

    Poucas pessoas sabem,

    Que o corao do ser humano, guarda segredos...

    Um de seus segredos,

    uma fora que combate qualquer momento...

    Essa fora se chama F!

    Ela imensamente forte...

    Ela a certeza, e o sorriso junto da paz.

    Ela o alimento da alma

    O alimento que nos d fora.

    Quando as pessoas descobrem esse segredo,

    Que a F,

    Ela as cultivam, e faz brotar a Felicidade

    Dessa rvore que o ser humano;

    Uma rvore cheia de frutos, chamados

    SENTIMENTOS.

    Da pela frente essa F descoberta,

    Percorre pela veias...

    E enfim vivida.

    Faa de cada lgrima de dor,

    Uma gotinha de coragem em busca pela felicidade!

    E tenha sempre em mente o Amor de Deus.

    Deus mora em sua vida

    No tenha dvidas,

    Confie Nele!

    Ele no coloca desafios que voc no possa

    enfrentar;

    Ele coloca desafios para que voc cresa no amor

    E na vontade de viver...

    E que Momentos

    So apenas momentos,

    E que a F

    um Segredo Eterno.

    (Trabalho enviado pelo Irmo Charles Santana de Santi,

    oriente de Maca, citando autoria de Fabiana Thais de

    Oliveira).

  • 3"O UNIFICADOR"

    NOTAS DO

    REPRTER

    REIS DE SOUZA (*)

    CUNHA: POUCO

    CONFIVEL

    MARO 2015

    O UNIFICADOR - H 18 Anos

    - comunicando e informando -

    A HISTRIA EM FOTOS

    arlamentar polmico, que no deixa passar em

    Pbranco acusaes no embasadas em provas e documentos (move mais de 60 aes por danos morais) e desafiou a OAB (Ordem dos Advogados do

    Brasil) levando a melhor. Gestor de vrias empresas

    pblicas (Cehab, Cedae, Telerj, Refinaria de

    Manguinhos), foi acusado em todas elas de fraudes,

    desv ios e super fa turamento , mas nunca fo i

    definitivamente provado nada contra ele. A mutua

    antipatia entre ele e a presidente Dilma nasceu de

    posies polticas do deputado e foi crescendo at atingir

    a situao de desafetos, na qual um procura prejudicar o

    outro. Na recente eleio para a chefia da Cmara dosa

    Deputados, o Governo jogou o peso de ministros e

    articuladores, fez promessas e barganhou votos com

    parlamentares visando eleger Arlindo Chinaglia (PT-

    SP). Foi derrotado pela Astcia de Eduardo Cunha que

    imps as regras e bateu fragorosamente o candidato

    governista. Mas o que muda neste cenrio negativo para

    Dilma?

    Primeiro as relaes com a Cmara dos Deputados,

    que j eram complexas e exigiam cada vez mais cargos,

    liberaes de emendas, conchavos e acertos de

    bastidores ficaro mais difceis pois aos poucos, o

    Governo se tornado refm do Congresso, ainda que tenha

    elegido o amestrado Renan Calheiros (PMDB-AL), no

    quarto mandato, para a presidncia do Senado. Ocorre

    que o destino do senador est vinculado operao Lava-

    Jato, que apura propinas no petrolo e pode acontecer

    que ele seja obrigado a repetir gesto que j conhece bem:

    renunciar para no perder o mandato. Em segundo lugar

    vem a falta de habilidade para articulao dos dilmistas

    Mercadante e Vargas. A atuao da dupla, nas eleies

    parlamentares, foi um desastre e a arrogncia de um e a

    incapacidade de outro foram fatores que alavancaram a

    vitria de Eduardo Cunha logo no primeiro turno.

    O novo presidente da Cmara dos Deputados e

    segundo na linha sucessria, (no impedimento de Dilma

    e de Temer, assumiu o Governo o titular do Legislativo)

    contudo pouco confivel no apenas para a Presidncia.

    A Oposio, que manobrou para eleg-lo sabe que ele

    no infenso ao poder e que barganhas de alto nvel,

    sempre crescentes, podem torna-lo mais tolerante e

    menos impeditivo para propostas do Palcio do Planalto.

    A derrota do PT (Partido dos Trabalhadores), nesta

    eleio entre os profissionais da poltica apenas

    seguimento do processo de deteriorao que comeou

    com a apertada vitria de Dilma Rousseff e cujo eplogo,

    neste momento, ningum pode antecipar.

    (*) - Agncia de Notcias ABEPL

    Julho/1997: Barraca de So

    Joo no SESI, Departamento

    Feminino

    Setembro/1997: Bodas de

    Ouro, 50 anos do casal Irmo

    Cacyco Peanha/Nice.

    Novembro/1997: Festa

    na AMA

  • 4 "O UNIFICADOR" MARO 2015

    Patrcia Rehder Galvo, conhecida pelo pseudnimo de Pagu,

    (So Joo da Boa Vista, 9 de junho de 1910 - Santos, 12 de

    dezembro de 1962) foi uma escritora, poeta, diretora de teatro,

    tradutora, desenhista e jornalista brasileira. Teve grande destaque

    no movimento modernista iniciado em 1922, embora no tivesse

    participado da Semana de Arte Moderna, tendo na poca apenas

    doze anos de idade. Militante comunista, foi a primeira mulher

    presa no Brasil por motivaes polticas. Bem antes de se tornar

    Pagu, apelido que lhe foi dado pelo poeta Raul Boop, Zaz, como

    era conhecida em famlia, j era uma mulher avanada para os

    padres da poca, pois cometia algumas extravagncias como

    fumar na rua, usar blusas transparentes, manter os cabelos bem

    cortados e eriados e dizer palavres. Seu comportamento no era

    compatvel com sua origem familiar, proveniente de uma famlia

    conservadora e tradicional. Em 1925, com quinze anos, passou a

    colaborar no Brs Jornal, assinando Patsy. (Infoescola) Embora

    tenha se tornado musa dos modernistas, Pagu no participou da

    Semana de Arte Moderna. Tinha apenas 12 anos em 1922, quando a

    Semana se realizou. Entretanto, com 18 anos, mal completara o

    curso na Escola Normal da Capital (So Paulo, 1928) se integra ao

    movimento antropofgico, de cunho modernista, sob a influncia

    de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. O apelido Pagu surgiu

    de um erro do poeta modernista Raul Boop, autor de Cobra Norato.

    Bopp inventou este apelido ao dedicar-lhe um poema, porque

    imaginou que seu nome fosse Patrcia Goulart e por isso fez uma

    brincadeira com as primeiras slabas do nome. Em 1930, um

    escndalo para a sociedade conservadora de ento: Oswald separa-

    se de Tarsila e casa-se com Pagu. Especula-se que eles eram

    amantes desde a poca em que Oswald era casado. No mesmo ano

    nasceu Rud de Andrade, segundo filho de Oswald e primeiro de

    Pagu. Os dois se tornaram militantes do Partido Comunista

    Brasileiro. Ao participar da organizao de uma greve de

    estivadores em Santos, Pagu foi presa pela polcia poltica de

    Getlio Vargas. Foi a primeira de uma srie de 23 prises ao longo

    da vida. Logo depois de ser solta, em 1933, partiu para uma viagem

    pelo mundo, deixando no Brasil o marido e o filho. No mesmo ano

    publicou o romance Parque Industrial, sob o pseudnimo de Mara

    Lobo. Em 1935 foi presa em Paris como comunista estrangeira,

    com identidade falsa, sendo repatriada para o Brasil. Separou-se

    definitivamente de Oswald, aps muitas brigas e cimes. Retomou

    sua atividade jornalstica, sendo novamente presa e torturada pelas

    foras da ditadura de Getlio Vargas, ficando na cadeia por cinco

    anos. Nesses cinco anos, seu filho foi criado por Oswald. Ao sair da

    priso, em 1940, rompeu com o Partido Comunista, passando a

    defender um socialismo de linha trotskista. Integrou a redao de A

    Vanguarda Socialista junto com seu marido Geraldo Ferraz, o

    crtico de arte Mrio Pedrosa, Hilcar Leite e Edmundo Moniz.

    Casou novamente com Geraldo Ferraz, e desta unio nasceu seu

    segundo filho, Geraldo Galvo Ferraz, em 18 de junho de 1941.

    Passou a morar com os dois filhos e o marido. Nesta mesma poca

    viaja China, obtendo as primeiras sementes de soja que foram

    introduzidas no Brasil. Em 1945 lanou novo romance, A Famosa

    Revista, escrito em parceria com o marido Geraldo Ferraz. Tentou,

    sem sucesso, uma vaga de deputada estadual nas eleies de 1950.

    Em 1952 frequentou a Escola de Arte Dramtica de So Paulo,

    levando seus espetculos a Santos. Ligada ao teatro de vanguarda,

    apresentou sua traduo de A Cantora Careca de Ionesco. Traduziu

    e dirigiu Fando e Liz de Fernando Arrabal, numa montagem

    amadora onde estreava o jovem artista Plnio Marcos. Tambm

    traduziu poemas de autores como Guillaume Apollinaire.

    Conhecida como grande animadora cultural em Santos, passou a

    residir com o marido e os dois filhos. Conviveu e incentivou jovens

    talentos santistas que apenas comeavam suas carreiras, como o

    ator e dramaturgo Plnio Marcos e o compositor Gilberto Mendes.

    Dedicou-se em especial ao teatro, particularmente no incentivo a

    grupos amadores. Ainda trabalhava como crtica de arte, quando

    foi acometida de um cncer. Viajou a Paris para se submeter a uma

    cirurgia, sem resultados positivos. Decepcionada e desesperada

    por estar doente, Patrcia tentou o , o que no se suicdio

    concretizou. Sobre o episdio, escreveu no panfleto "Verdade e

    Liberdade": "Uma bala ficou para trs, entre gazes e lembranas

    estraalhadas". Voltou ao Brasil e morreu em 12 de dezembro de

    1962, em decorrncia da doena. Em 2004 a catadora de papel

    Selma Morgana Sarti, em Santos, encontrou no lixo uma grande

    quantidade de fotos e documentos da escritora e do jornalista

    Geraldo Ferraz, seu ltimo companheiro. Estes fazem parte

    atualmente do arquivo da UNICAMP. Em 2005, a cidade de So

    Paulo comemorou os 95 anos de nascimento de Pagu com uma

    vasta programao, que incluiu lanamento de livros, exposio

    de fotos, desenhos e textos da homenageada, apresentao de um

    espetculo teatral sobre sua vida e inaugurao de uma pgina na

    Internet. No dia exato de seu nascimento, convidados

    compareceram com trajes de poca a uma festa Pagu, realizada no

    Museu da Imagem e do Som. Outra faceta de Pagu como

    desenhista e ilustradora. Participou da Revista de Antropofagia,

    publicada entre 1928 e 1929, entre outras. Recentemente foi

    publicado o livro Caderno de Croquis de Pagu, com uma coletnea

    de trabalhos da artista, bem como foi realizada uma exposio de

    alguns de seus desenhos na Galeria Hermitage. Literatura - Pagu

    publicou os romances Parque Industrial (edio da autora, 1933),

    sob o pseudnimo Mara Lobo, considerado o primeiro romance

    proletrio brasileiro, e A Famosa Revista (Americ-Edit, 1945), em

    colaborao com Geraldo Ferraz. Parque Industrial foi publicado

    nos Estados Unidos em traduo de Kenneth David Jackson em

    1994 pela Editora da University of Nebraska Press. Escreveu

    tambm contos policiais, sob o pseudnimo King Shelter,

    publicados originalmente na revista Detective, dirigida pelo

    dramaturgo Nelson Rodrigues e depois reunidos em Safra

    Macabra (Livraria Jos Olympio Editora, 1998). Em seu trabalho,

    junto a grupos teatrais, revelou e traduziu grandes autores at ento

    inditos no Brasil como James Joyce, Eugne Ionesco,

    FernandoArrabal( ) http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_arrabal

    e Octavio Paz. Sua literatura j foi tema de dissertaes de

    mestrado. No livro A "moscouzinha" brasileira: cenrios e

    personagens do cotidiano operrio de Santos (1930 - 1954). So

    Paulo, Humanitas, 2007 retratado um conflito em Santos em 1931

    que contou com a participao de Patrcia Galvo e resultou na

    morte de um ensacador. Em 1988, a vida de Pagu foi contada no

    filme Etrnamente Pagu (1987), no primeiro longa metragem

    dirigido por Norma Benguell, com Carla Camurati no papel-ttulo,

    Antonio Fagundes como Oswald de Andrade e Esther Ges no

    papel de Tarsila do Amaral. Foi tema de dois documentrios, o

    primeiro baseado na obra de Lcia Maria Teixeira Furlani Patrcia

    Galvo livre na imaginao no espao e no tempo (Editora

    Unisanta, 1988), com o ttulo homnimo e ganhador do prmio

    Exu Jorge Amado, da Jornada Internacional de Cinema da Bahia,

    sob a direo de seu filho com Oswald de Andrade, Rud de

    Andrade e tambm do cineasta, Marcelo Tassara. Outro pelo

    cineasta Ivo Branco, com o ttulo Eh, Pagu!, Eh!. Aparece como

    personagem do filme O Homem do Pau Brasil. Foi retratada como

    personagem na minissrie Um Corao (2004), interpretada por

    Miriam Freeland. H uma cano homnima, Pagu, composio

    de Rita Lee e Zlia Duncan. J interpretada por Maria Rita (lbuns

    Maria Rita e Segundo: Ao Vivo). A histria de Pagu tambm

    chegou aos palcos do teatro. No ano do centenrio de seu

    nascimento entrou em cartaz o espetculo Dos Escombros de Pagu,

    baseado no livro homnimo assinado por Tereza Freire. Em 2006,

    foi enredo da escola de samba X-9 de Santos. No ano do centenrio

    de seu nascimento (2010), publicada a Fotobiografia Viva Pagu,

    de autoria de Lcia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvo

    Ferraz.

    (Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Pagu

    Patrcia Rehder Galvo (Pagu)

  • 5"O UNIFICADOR"MARO 2015

    A Importncia da Maonaria

    para a Famlia

    Cunh.. Silvnia Maria dos Santos R. Guimares

    Oriente de Juiz de Fora MG

    esde os primrdios do mundo quando as pessoas se

    Dorganizavam em grupos biolgicos, at os dias atuais onde o individualismo impera na sociedade capitalista em que vivemos, o conceito de famlia, suas

    influncias e impactos na sociedade modificaram bastante.

    At pouco tempo atrs os papis desempenhados pelos

    membros de uma famlia eram claramente delineados e

    perceptveis: me cabia a vida e a alimentao, ao pai o

    sustento e educao e aos irmos a diviso fraterna do que se

    adquirisse.

    E com esse modelo de famlia, atravs dos tempos, a

    sociedade se desenvolveu. Era o bastante para dar o conforto e

    o aconchego necessrios ao crescimento dos filhos e

    direcion-los vida de acordo com a viso de mundo do grupo

    familiar. Suficiente para aprender valores como amizade,

    fraternidade e amor.

    Em que pese toda essa formao, o mundo tambm

    mudou, e muito. As exigncias modernas mudaram o foco da

    famlia para alm dela. Hoje, numa sociedade competitiva

    como a nossa, o individualismo e a concorrncia dominam

    tudo, fazendo com que os membros da famlia tenham que se

    adequar aos valores e elementos da sociedade em que vivem,

    como regra de sobrevivncia, e muitas vezes contrariando

    seus prprios valores.

    Aliem-se a isso as novas conformaes de famlia: pais

    desconhecidos ou ausentes, mes que necessitam tambm

    buscar o mercado de trabalho, filhos educados por terceiros,

    famlias desestruturadas por vcios diversos, e teremos ento o

    verdadeiro retrato da sociedade atual: uma sociedade onde a

    famlia, em seu conceito estrito, est se dissolvendo, formada

    que est por personalidades temerosas e a falta de amor e de

    fraternidade impera.

    Nesse contexto que a Maonaria tem um papel

    importante na formao e principalmente na conservao dos

    laos familiares. Com seus valores slidos fortalece tambm

    os valores da famlia.

    A Maonaria na verdade uma fraternidade. Seus

    princpios de liberdade, igualdade e fraternidade fortalecem a

    vida em coletividade e propiciam a redescoberta da famlia,

    aprimorando conceitos de tica, de convivncia, laos de

    amizade, respeito, enfim, tudo que necessrio para se viver

    bem tanto num pequeno ncleo familiar quanto na sociedade

    em geral.

    Mas talvez a maior contribuio da Maonaria famlia

    seja a forma com que os seus integrantes so escolhidos nessa

    sociedade. Todos tm compromisso de ajudarem uns aos

    outros, e o que isso seno uma famlia? A Maonaria acolhe,

    propicia a reflexo de temas capazes de modificar

    comportamentos e ampliar horizontes. Ao cultivar em suas

    reunies o dever de serem homens bons e melhores, o

    aperfeioamento intelectual e das virtudes de seus integrantes

    tambm transfere para o Maom, no papel de pai, essas

    qualidades. Antes de buscar o aperfeioamento da sociedade

    o Maom busca o seu prprio aperfeioamento como homem,

    em todos os seus papis.

    A Maonaria propicia assim uma evoluo moral e

    intelectual de seus integrantes, cultuando um ser criador, o

    Grande Arquiteto do Universo, independente de ideologia

    religiosa. Faz dessa liberdade de escolha religiosa uma

    caracterstica singular de sua sociedade, vez que agrupa

    iderios sem agrupar correntes, transferindo assim, para a

    famlia, a idia de respeito e liberdade.

    De uma certa forma, a Maonaria d aos Maons os

    instrumentos necessrios para que ele seja um bom pai, um

    bom homem e um bom cidado.

    Alm disso, a Maonaria incentiva e cultiva a prtica

    constante de filantropia, buscando uma sociedade mais

    humana e justa, e propiciando famlia do Maom a

    oportunidade de participar desses projetos humanitrios,

    desenvolvendo valores como amor ao prximo e afeio

    fraternal, reconhecendo em todos novos Irmos.

    Nesse sentido o apoio dos Maons s aes de inciativa da

    famlia tambm primordial para a consolidao desses

    valores e insero de todos os membros numa s sociedade.

    Exemplos disso so as aes sociais e de filantropia que so

    desenvolvidas pelas Fraternidades Femininas, formadas

    pelas esposas dos Maons, e pelas Filhas de J e pelos

    DeMolays, formadas por filhas e filhos dos Maons,

    respectivamente. a famlia que se une em torno de exemplos

    e boas aes, buscando melhorar as condies de vida de

    nossos Irmos.

    E, como tudo na vida, dando que se recebe. E tambm

    com a prtica diria da fraternidade que recebemos os

    insumos de amor, carinho, reconhecimento e respeito, que

    nos direcionam para novas aes.

    As aes individuais, com certeza, acodem algum em

    algum lugar. Mas ningum est sozinho. Assim, a sociedade

    dos Maons, amparada por suas famlias, faz muito mais, por

    muito mais gente. Assim , tambm, que a Maonaria

    contribui muito para o fortalecimento da famlia, e a famlia,

    por sua vez, d a solidez necessria ao caminhar dos Maons.

    A via sempre de mo dupla, num bate e volta que si

    amplia os horizontes e possibilidades daqueles que trafegam

    pela vida buscando a felicidade geral e a paz universal.

    Bibliografia Consultada:

    Diversos sites disponveis na internet Wikipdia,

    Revista Superinteressante; Textos da UNICAP

    Universidade Catlica de Pernambuco.

    Artigo publicado na Revista A TROLHA, N 332 Oriente de

    Londrina-PR

  • 6 "O UNIFICADOR"

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    Taxas bancria 50,90

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    Registro de Utilidade Pblica Municipal n 1472/93

    DEMONSTRATIVO DE CAIXA JANEIRO /2015

    LEI MARIA DA PENHA

    A Lei Maria da Penha, denominao popular da Lei

    nmero 11,340 um dispositivo legal brasileiro que visa

    aumentar o rigor das punies aos homens que agridem

    fsica ou psicologicamente a uma mulher ou esposa, o que

    mais recorrente.

    Decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo

    ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva em 7 de agosto de

    2006, a lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e

    j no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de

    Janeiro, aps tentar estrangular a ex-esposa.

    A introduo da lei diz:

    Cria mecanismos para coibir a violncia domstica e

    familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da

    Constituio Federal, da Conveno sobre a Eliminao de

    Todas as Formas de Discriminao contra as Mulheres e da

    Conveno Interamericana para Prevenir, Punir e a

    Violncia contra a Mulher; dispe sobre a criao dos

    Juizados de Violncia Domstica e Familiar contra a

    Mulher; altera o Cdigo de Processo Penal, o Cdigo Penal

    e a Lei de Execuo Penal; e d outras providncias.

    Lei 11.340 - O nome da lei[

    O caso n 12.051/OEA, de Maria da Penha Maria

    Fernandes, foi o caso homenagem lei 11.340. Ela foi

    vtima de violncia domstica durante 23 anos de

    casamento. Em 1983, o marido por duas vezes, tentou

    assassin-la. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-

    a paraplgica, e na segunda, por eletrocusso e afogamento.

    Aps essa tentativa de homicdio ela tomou coragem e o

    denunciou. O marido de Maria da Penha s foi punido

    depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos

    em regime fechado, para revolta de Maria com o poder

    pblico.

    Em razo desse fato, o Centro pela Justia pelo Direito

    Internacional e o Comit Latino-Americano de Defesa dos

    Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vtima,

    formalizaram uma denncia Comisso Internacional de

    Direitos Humanos da OEA, que um rgo internacional

    responsvel pelo arquivamento de comunicaes

    decorrentes de violao desses acordos internacionais.

    Essa lei foi criada com os objetivos de impedir que os

    homens assassinem ou agridam suas esposas, e proteger os

    direitos da mulher. Segundo a relatora da lei Jandira Feghali

    Lei lei. Da mesma forma que deciso judicial no se

    discute e se cumpre, essa lei para que a gente levante um

    estandarte dizendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha

    para ser cumprida. Ela no uma lei que responde por

    crimes de menor potencial ofensivo. No uma lei que se

    restringe a uma agresso fsica. Ela muito mais

    abrangente e por isso, hoje, vemos que vrios tipos de

    violncia so denunciados e as respostas da Justia tm

    sido mais geis."

    A lei

    A lei alterou o Cdigo Penal, como a introduo do

    pargrafo 9, do Art. 129, possibilitando que agressores de

    mulheres em mbito domstico ou familiar sejam presos

    em flagrante ou tenham sua priso reventiva decretada.

    Estes agressores tambm no podero mais ser punidos

    com penas alternativas. A legislao aumenta o tempo

    mximo de deteno previsto de um para trs anos; a lei

    prev, ainda, medidas que vo desde a remoo do agressor

    do domiclio proibio de sua aproximao da mulher

    agredida.

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  • 9"O UNIFICADOR"MARO 2015

    O NOSSO CREBRO E A

    PERFEIO DA NATUREZA

    Vera Lcia Moraes de Siqueira (*)

    natureza perfeita e no precisa do ser humano, mas

    Ans os seres humanos precisamos dela. Quando nascemos recebemos como parte de nosso corpo o

    mais perfeito e completo computador, que o nosso crebro,

    dentro de uma caixa to pequena, a nossa cabea. Algum j

    imaginou, quantas atividades e movimentos praticou,

    ininterruptamente, sem apertar um boto ou digitar uma letra.

    Desde o dia em que nascemos at o dia de nossa morte, o crebro

    trabalha sem um milsimo de segundo de descanso, pois at

    quando estamos dormindo ele continua sua tarefa. Tudo que

    fazemos controlado pelo nosso crebro, mesmo em estado de

    coma. Somente quando se constata a morte cerebral que os

    aparelhos so desligados e a morte constatada.

    Eu posso estar escrevendo, pensando em outros problemas,

    parar para atender um telefonema ou a porta da casa, conversar

    com quem se aproximar de mim, tomar um suco, movimentar

    com os ps, as mos, ler algum texto, me levantar, falar, andar, e

    providenciar vrias tarefas ao mesmo tempo. E, o mais

    importante, s damos valor a esta maravilha que recebemos

    quando algum acidente ou doena nos afeta e consegue lesar

    nosso crebro, nos privando de exercer algumas atividades.

    E o outro presente que nos dado de graa e, alm de no

    agradecer, no cuidar, ainda conseguimos destruir a natureza que

    nos rodeia, ou seja, os rios, os mares, as cachoeiras, o cu, a lua,

    as estrelas, o nascer e o maravilhoso espetculo do por do sol, as

    rvores com seus frutos, sementes, flores e folhas, as plantas

    medicinais, verduras, legumes, as centenas de espcie de

    animais, pssaros de cores deslumbrantes, insetos, peixes e at

    prolas, ouro, pedras preciosas, minerais e milhares de

    preciosidades.

    E ainda temos a msica que nos eleva a alma e nos transmite

    paz. Cantar, escutar, danar e tocar uma msica nos transporta ao

    mais elevado astral, alm de nos trazer recordaes.

    A grandeza do ser humano, que nunca se contenta com o

    paraso que recebe e que est diante dele o tempo todo e ainda

    destri tudo que pode em troca da vil moeda. Derruba rvores,

    mata os animais, modifica os alimentos com conservantes,

    produtos qumicos e agrotxicos. Capeia os rios sem entender

    que a gua purifica a energia do ar e constri uma cidade de

    concreto. Chegar um dia em que no haver mais nada de belo e

    o homem no ter como sobreviver e s restar o lixo eletrnico,

    cimento e concreto, sucata de milhes de carros, esqueletos de

    drogados e prises abarrotadas. No adianta ser otimista, quando

    as pessoas no se preocupam com as coisas puras e belas.

    Acorda Brasil, acorda mundo! Humanos olhem para o cu e

    observem sua beleza, cuidem das flores e sintam o seu perfume,

    protejam as rvores para usufruir de sua sombra e se alimentar

    com os seus frutos, no joguem o lixo nas ruas ou nos rios e mares

    e procurem sentir a brisa e o vento. Parem para observar o sorriso

    e o olhar das crianas e escutem o que elas tm a dizer.

    Conversem com elas ao invs de lhes darem presentes e mais

    presentes. Elas querem carinho e ateno. Abracem os parentes,

    amigos, filhos, netos, pais e se solidarizem com os mais

    necessitados. O carinho e a ateno so mais importantes que

    qualquer presente e de graa. Ainda h tempo para salvar o

    planeta terra e a humanidade.

    (*) Advogada e escritora em Belo Horizonte (MG)

    Favelas O Caos das Cidades

    Zilda Pires (*)

    Oriente de Rio Verde (GO)

    avela (portugus-brasileiro) ou bairro de lata (portugus-

    Feuropeu) ou ainda musseque (Angola). So termos para definir ou descrever regies urbanas de baixa qualidade de vida e infraestrutura precria, cujos moradores em sua maioria

    possuem limitado poder aquisitivo reas com edificaes

    inadequadas, muitas vezes nas encostas dos morros, onde

    difcil construir edifcios estveis e com materiais tradicionais

    (tijolos, cimento etc). Faz algum tempo, que o conceito (favela)

    era aplicado somente a locais sem qualquer tipo de apoio estatal,

    ou seja, sem energia eltrica, abastecimento de gua, esgoto, etc.

    Oficialmente, porm defini-se uma favela como qualquer regio

    cujas construes tenham sido realizadas em terrenos invadidos e

    sem regularizao fundiria.

    Mas, afinal, qual a origem da palavra Favela, de onde surgiu

    e por que foi a mesma aplicada para definir determinadas formas

    de vida nas grandes cidades? So nos grandes centros que elas

    nasceram e proliferam de forma avassaladora, desordenada e

    danosa para a natureza ocupando espaos, outrora, de belssima

    paisagem. Euclides da Cunha, na sua grande obra literria Os

    Sertes, apontado como o primeiro escritor brasileiro a escrever

    a palavra Favela, onde retrata campanha da Guerra dos

    Canudos.

    Segundo Francisco de Paula Melo Aguiar, autor do texto: A

    Favela, Ontem e Hoje, o talentoso escritor, faleceu sem mesmo

    tomar conhecimento do significado pejorativo do referido termo,

    em mbito nacional, nos dias atuais. Podemos ento deduzir que

    ele no deixou uma definio do que seja ou tenha originado esta

    palavra, que hoje simboliza referencias negativas nas grandes

    cidades brasileiras. Ento ficamos merc de vrias suposies,

    oriundas de alguns fatos e histrias que so contadas atravs do

    tempo.

    Voltando a Euclides, diz o autor do texto acima citado teria

    usado a palavra faveleira, uma espcie de planta leguminosa.

    Ainda segundo citaes da mesma obra, seria designativo de

    arbustos e rvores da caatinga nordestina. Infelizmente, por mais

    que estudemos o assunto, atravs de tudo o que se tem escrito

    sobre as favelas, e fato que tm causado grandes problemas, s

    cidades nas quais esto incrustadas. O surgimento delas tem sido

    apontado entre vrios outros motivos, como conseqncia do

    inchao populacional causado pela seduo que os grandes

    centros provocam as pessoas do interior do pas, notadamente

    queles de regies menos prsperas, como o nordeste do Brasil.

    Chegam em grande nmero, com a perspectiva de oportunidade

    de vida e se deparam com a brutal realidade contrria aos seus

    sonhos e ficam desorientadas. Nem sempre conseguem o

    trabalho que tanto almejavam, e ao mesmo tempo, no querem

    retornar aos seus lugares de origem.

  • 10 "O UNIFICADOR" MARO 2015

    Voz e Violo - Som de Barzinho

    * Banda Game OverPop-Rock - Nacional e Internacional

    Igor Barreto

    (sobrinho)

    Contatos:

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    A frustrao cria em cada uma dessas pessoas a sensao de

    pequenez. Sem lugar para morar e dinheiro nem mesmo para o

    sustento bsico, acabam se juntando a outros desafortunados no

    intuito de conseguir pelo menos um teto. Ento, ocupam o

    primeiro espao que julgam abandonado ou desocupado a,

    pequenas aglomeraes, e medida que outros vo chegando,

    formam verdadeiros bolses de misria, marginalidade e toda a

    sorte de situaes em que um grupo sem organizao causa aos

    moradores naturais destas cidades. Muita coisa se tem feito para

    minimizar a situao de penria destas pessoas. Porm sempre

    esbarra na falta de honestidade de nossos polticos, ou at mesmo

    na falta de cooperao dessas pessoas que vivem nestas favelas,

    hoje chamadas COMUNIDADES, como se a troca de nomes

    resolvesse alguma coisa!

    (*) Historiadora, pedagoga, pesquisadora, escritora,

    professora aposentada pelo Estado de Gois e Universidade

    de Rio Verde

    EVA, UM JUZO DE VALOR

    Irm.. Valfredo Melo e Souza

    Oriente de Braslia

    [email protected]

    ui buscar em Homero a referncia mais antiga que se

    Ftem do pensamento conceitual no Ocidente; a partir dele que se pode acessar a formao do pensamento do homem e sua malha conceitual hodierna. Nada como uma

    fbula para prosseguirmos.

    Um dia, o velho Jeov o Grande Arquiteto dos Mundos

    tendo ouvido falar mal das mulheres que, segundo os delatores,

    era sua obra menos perfeita, resolveu, antes de suprimir sua

    criao, apurar os fatos.

    As mulheres so belas, Jeov! Como queres tu que os

    homens nasam? Disse um arcanjo. Ora, isto um pormenor

    sem importncia. Podem nascer das ondas do mar, dos troncos

    das rvores ou do ventre de um rochedo, como queria o poeta

    grego Simnides de Ceos, h dois mil e quinhentos anos. Mas,

    primeiro quero ouvir o que dizem os homens. Convoque-os.

    No dia seguinte, uma multido estava a seus ps. Ele que os

    conhecia a todos, olhava-os sorrindo e ento lhes disse: -

    Telogos, poetas, filsofos, reis, sbios, meus filhos, quero

    ouvir-vos antes de pronunciar uma sentena que interessa ao

    gnero humano. Cada um de vs, cujo esprito nasceu do meu

    sopro, dir-me-, ao passar por mim, o que em vida pensou das

    mulheres. Senhor, disse Eurpedes, por que permitiste que

    aparecesse debaixo do sol um mal to perigoso como a

    mulher? A seguir, Scrates, no dia em que eu me julguei

    igual aos deuses, Xantipa, entornou-se sobre a cabea, um vaso

    de imundcie. Acrescentou Plato: Por isso eu nunca soube

    se devia incluir a mulher entre os animais racionais ou

    irracionais. Demcrito: Por que escolhi para meu leito uma

    mulher to pequena?: Porque, dos males, o menor.

    Protgoras: por que razo casei minha filha com meu maior

    inimigo? Porque no tinha nada pior para lhe dar. No longo

    cortejo de espectros aparecem os romanos na figura de Cato:

    se as mulheres no existissem, Jpiter, viveramos como os

    deuses! Passam agora os msticos, ascetas e santos do mundo

    cristo: So Joo Crisstomo, arcebispo de Bizncio: Senhor!

    Quando as trombetas soarem no vale de Josaf, no consinta

    que as mulheres ressuscitem no meu sexo, porque so capazes

    de fazer apostar os anjos na presena do prprio Deus. No

    tropel das sombras, passam os homens da Renascena e da

    Reforma. Erasmo passou, lendo em voz alta, o Elogia da

    Loucura: A mulher um amvel animal que nunca teve o

    juzo todo. Em seguida Rabelais: A diferena que fao entre

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    * guia do Planalto - rgo Oficial da Primeira Inspetoria Litrgica

    do Estado de Gois - Ano XIV - Edio n 70 - Oriente de Goinia.

    * Astra News - rgo Oficial de Divulgao do Supremo Conselho

    do Grau 33 do REAA da Maonaria para a Repblica Federativa do

    Brasil - Edio 44 - Oriente do Rio de Janeiro.

    * INFORMABIM - 372 E 373 - Informativo da Associao Brasileira

    da Imprensa Manica - Oriente de Recife.

    * O Malhete - rgo Informativo do Grande Oriente do Brasil/ES -

    Edio n 69 - Janeiro/2015 - Oriente de Vitria.

    * O Pensamento - Revista oficial do Crculo Esotrico da Comunho

    do Pensamento - Ano 107 - N 1 - Jan / Fev 2015 - Oriente de So Paulo.

    * Revista Manica FRATERNIZAR - Ano XVIII, Edio 193 -

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    * Vozes do Templo - rgo da ARLS Joo da Escssia - Ano XXXV -

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  • 11"O UNIFICADOR"MARO 2015

    o cavalo e a mulher que aoito um com as varas e a outra com

    a mo. Shakespeare surge: Se as lgrimas das mulheres

    pudessem fecundar a terra, de cada lgrima nasceria uma

    serpente. Passam os filsofos modernos e contemporneos,

    os artistas, os poetas, s centenas. Shopenhauer queixa-se a

    Deus: Eu disse um dia que as mulheres eram animais de

    cabelos compridos e de idias curtas. Os cabelos elas j

    cortaram, mas as idias ficaram mais curtas ainda. Fala

    Kirkegaard: A mulher um erro de Deus. Ouvem-se as

    ltimas palavras dos inimigos de Eva, Jeov chama o arcanjo

    sua presena: Ouviste-os meu filho? Ouvi. Parece-te que eles

    tm razo? Ouviu-se como resposta: Perdoa-os, Senhor. Todos

    eles se esqueceram de que tiveram me.

    Ento, na balana da justia divina, uma nica palavra

    pesou muito mais do que a opinio unnime de uma multido.

    Jeov apiedou-se, e a mulher, a bela obra de Deus, continuou

    a viver e a sorrir sobre a face da Terra.

    A vida como uma luta sem fim, impe nos caminhos

    tortuosos da conscincia humana, fortes moldes dessa carga

    negativa, na mente moderna.

    ECONOMIA DO AMAZONAS

    Teresinka Pereira (*)

    regio amaznica interessa a todo o mundo, assim

    Acomo todos os pases tm certa ambio de tirar proveito econmico de suas guas e da terra ambas abundantes e frteis. Agora temos de primeira mo a

    opinio de um escritor, poeta, ensasta e pesquisador de sua

    prpria terra, no livro NOTAS HISTRICAS DA

    ECONOMIA DO AMAZONAS*.

    A CAPITAL DO Amazonas, Manaus, foi fundada em

    1669 e desde o comeo tem sido habitada por brasileiros de

    todas as partes do imenso pas, assim como estrangeiros de

    quase todas as regies do mundo, no s pelos

    colonizadores portugueses e pelos tupis e tapuias, nativos

    indgenas. Nas histrias que eles contam h muita lenda e

    tambm superficialidades. Disso trata o autor Gaitano

    Antonaccio no seu Intrito e atravs do livro, no qual ele

    tenta corrigir e apresentar a verdade sobre a economia

    gerada pelo seringal e pelos produtos da mata amaznica.

    O primeiro produto a ser explorado pelos portugueses no

    Amazonas foi o pau Brasil, depois que j havia grande

    comrcio internacional com o caf e o tabaco na Bahia e o

    ouro em Minas Gerais, mas s em 1839 a borracha foi

    descoberta para o mundo por iniciativa da Goodyear

    segundo o autor.

    Entre os detalhes importantes aparece a histria das

    amazonas, descobertas pelos navegantes da expedio de

    Francisco Orellana, que quando desembarcaram nas aldeias

    dos ndios foram recebidos com hostilidade:

    Nos combates surgiram algumas mulheres guerreiras,

    altas e muito brancas, com vastas cabeleiras e de

    complexo fsico muito forte. (P-14)

    Com a fundao de Manaus e da Capitania de So Jos

    do Rio Negro, a agricultura prosperou com as plantaes de

    caf, algodo, cacau, arroz, milho, feijo, cana, tabaco e

    outros produtos. Tambm prosperou a indstria e depois a

    exportao, atravs da cidade de Belm, no Par.

    A explorao da borracha levou muitos imigrantes para

    o Amazonas, que l ficaram at mesmo depois de

    terminada a urea da borracha. Entre esses estrangeiros que

    acreditaram no potencial das riquezas do Amazonas,

    Gaitano Antonacci cita os judeus, rabes, portugueses,

    italianos, alemes, e em menor nmero, os americanos,

    ingleses e espanhis.

    No captulo III vem outro detalhe interessante, que a

    histria do cientista francs Charles Marie de La

    Condamine, que depois de viajar pelo Amazonas, fez uma

    espetacular demonstrao com uma bola at ento

    misteriosa, que saltava contra quaisquer obstculo,

    projetada em vrias direes. (p. 29)

    Gaitano Antonacci apresenta tambm neste livro, e com

    sua sensibilidade de poeta e escritor a vida do homem do

    interior da Amaznia:

    Nos seringais eles adquiriram vrios tipos de doenas

    infecciosas e tropicais, por meio da picada dos mosquitos

    que infestavam e ainda infestam a Regio. Eram doenas

    como a malria, disenteria, febre amarela, impaludismo,

    beribri e outras sem que houvesse a devida e correta

    assistncia das autoridades governamentais, fato

    lamentvel e que tanto contribuiu tambm para o

    fracasso da produo, quando muitos abandonavam os

    seringais. (p. 34)

    Quando eu, pessoalmente estive em Manaus, estava em

    minha agenda uma visita ao Teatro Amazonas, famoso no

    mundo inteiro. E no fiquei decepcionada. uma obra to

    maravilhosa que nem na minha imaginao havia previsto!

    O que me deu pena foi o fato de ter visto antes muita misria

    perpetuada nos bairros pobres da cidade. Agora leio a

    histria desse teatro e segundo conta Gaitano Antonacci,

    foi feito por ostentao dos coronis da borracha... no

    tempo em que eles acendiam charutos e cigarros

    queimando notas de cem dlares. E diz:

    Seu custo, avaliado em 3,3 milhes de dlares,

    significava na poca um valor equivalente a construir

    cinco mil casas de luxuosas. (p. 38)

    E eu imagino quantas casas no to luxuosas poderiam

    ter construdo para os trabalhadores dos seringais...

    O livro parece bastante completo, chegando ao tempo

    atual , comentando, no Captulo VI sobre Os

    empreendedores depois do ciclo da borracha, e depois os

    captulos Projetos de Desenvolvimento que fracassaram

    na regio at a criao da Zona Franca. Mas em todo o

    livro vemos uma nfase na contribuio dos diversos

    imigrantes no desenvolvimento da economia amazonense,

    principalmente no Captulo VII.

    Estas notas histricas que compem o livro so

    realmente muito informativas. Por isso de agradvel

    leitura e para mim, especialmente de aprendizagem.

    Recomendo a leitura e prezo o cuidado e a boa pesquisa do

    autor: *Antonaccio, Gaitano: NOTAS HISTRICAS DA

    ECONOMIA DO AMAZONAS. Manaus, Amazonas. Ed.

    Galvo, 2014.

    (*) Jornalista e escritora nos EE.UU.

  • 12 "O UNIFICADOR" MARO 2015

    O BRASIL DA ERA DILMA

    Analista poltico de vrios jornais, o

    escritor e jornalista Reis de Souza (foto)

    tem longa militncia na rea e desde 1983

    focaliza o panorama institucional do pas

    com a iseno de quem no pertence a

    nenhuma agremiao par t idr ia e

    tampouco exerce qualquer funo

    vinculada a um dos poderes.

    O Brasil da Era Dilma uma

    obser

    vao

    sobre o modelo de

    g e s t o e a e v e n t u a l

    r e p e t i o d e f a t o s

    administrativos que

    levaram o pas a adotar

    medidas drsticas para

    recuperao segundo

    o autor. Reis de Souza

    Acadmico Emrito

    da Academia de Letras

    de Braslia, para onde

    foi eleito h mais de

    t r i n t a a n o s e s u a

    bibliografia assinala

    17 volumes sobre

    t e m a s p o l t i c o s e

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    Quer namorar comigo?

    Sentia-me to s,

    quando te vi.

    Uma alegria imensa

    invadiu o meu pobre

    e jovem corao solitrio.

    Era manh...

    Voc surgiu como uma flor,

    dando vida a um jardim estril.

    Seu perfume exalava

    por onde passavas.

    Avistei-a de longe.

    Faceira... Vinha

    com o olhar distante

    alheia queles que passavam

    e te cortejavam.

    Fiquei a tua espera...

    Tudo aconteceu de repente.

    Com o corao descompassado,

    ansioso por um olhar,

    por uma palavra, abordei-a....

    Naquele instante,

    senti que a tua presena

    em minha vida j existia.

    O destino j nos

    vinha aproximando

    sem nos dar explicaes

    para tantos encontros inesperados.

    O amor que naquele momento

    florescia, tinha uma luz prpria.

    Quer namorar comigo?

    Estas palavras saram

    espontnea de lbios

    ressecados pela falta de beijos

    e carinhos ardentes.

    Ficaste em silncio...

    Talvez por no esperar ouvir

    palavras to sinceras,

    ou por haver sofrido

    alguma desiluso.

    Hoje passados 47 anos de unio,

    este velho corao cansado,

    alimentado por um eterno amor,

    volta ao passado e pergunta:

    - Quer namorar comigo?

    Do Editor

    Irm.. Nemzio Nelman Albuquerque

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    Av. Humberto de Queiroz Mattoso, 305 - Sol Y Mar - Maca - RJ

    Av. Evaldo Costa, 900 - Sol Y Mar - Maca - RJ - CEP 27940 - 410

  • 13MARO 2015

    MORENA BRAGA

    Arquiteta CAU/RJ A70553-5

    Cel.: 22 988097418

    UM BRINDE VIDA

    a volta ao trabalho aps frias manicas, no dia 25

    Nde fevereiro, a Loja Manica Obreiros de Maca n 2075 j se encontrava engalanada. A noite estava programada para a comemorao de UM BRINDE

    VIDA. O valoroso Irmo Cacyco Peanha completara 90

    anos e destes 55 dedicados Ordem, no dia anterior, 24 de

    fevereiro

    Cacyco Peanha um homem que traz a marca dos

    imortais: simples, mas ao mesmo tempo altaneiro; srio,

    mais ao mesmo tempo divertido; loquaz, mas ao mesmo

    tempo preciso nas palavras. Com esse texto o Jornal O

    UNIFICADOR - edio Ano 5 N 11, agosto de 2000

    comeou a publicao de sua entrevista.

    Parabns ao Sapientssimo Mestre, que nesta data

    recebeu de todos os Irmos o Fraternal Abrao, rendendo-

    lhes o mais justo e sincero tributo.

    TRIBUTO A UM GRANDE MESTRE

    "H grandes homens que fazem com que todos se sintam

    pequenos. Mas o verdadeiro grande homem aquele

    que faz com que todos se sintam grandes."

    (Gilbert Keith Chesterton)

    Uma das formas de se olhar para

    a vida v-la como uma srie de

    escolhas dirias. Se no estamos

    fazendo, ento algo ou algum

    as est fazendo por ns. Dentro

    deste contexto uma das minhas

    melhores escolhas, ou que assim

    fizeram por mim, foi ter sido

    convidado e Iniciado na Ordem

    Manica, onde conheci o Irmo

    Cacyco Peanha. Um homem

    simples como o despertar da

    vida, paciente em sua forma de

    ensinar e com o amor que

    aparece nos homens sob a forma

    de um sorriso ou de uma lgrima: pronto a estender suas

    mos em ajuda ao prximo.

    Falar daqueles que amamos e muito respeitamos,

    significa se desnudar e mergulhar ao mais profundo de

    nossos sentimentos... Assim, como falar de um Irmo,

    amigo e grande Mestre, sobretudo daquele que fez da

    Ordem Manica extenso de sua famlia, trazendo para

    dentro da Loja, da qual participou como um de seus

    fundadores Obreiros de Maca n 2075 -, seu amor

    incondicional; ensinando seus princpios, impondo-se pela

    sua liderana com humildade e, principalmente pelos seus

    conceitos de vida.

    Natural de Munhau (MG), filho nico do casal

    Benedito Peanha e Jovelina Maria Peanha, embora

    tenham criado como filhos adotivos mais 10 irmos, o

    Irmo CACYCO PEANHA com a graa do Grande

    Arquiteto do Universo - chega aos 90 anos. Ainda jovem,

    aos 22 anos, escolheu aquela que seria sua fiel

    companheira, Nice da Silva Paula que aps o casamento

    passou a assinar Nice da Silva Peanha, at haver partido

    para o Oriente Eterno. Desta unio 6 filhos foram gerados

    (trs casais). Com sua infncia no torro natal, onde

    aprendeu as primeiras letras, comeou cedo sua lida na

    plantao e colheita de verduras e legumes para venda nas

    ruas. Cresceu procurando se integrar nas atividades do

    municpio. Aos 19 anos foi convidado a trabalhar na

    Estrada de Ferro Leopoldina Railway, l permanecendo at

    aposentadoria. Em Porcincula (MG), onde viveu parte de

    sua juventude e contraiu matrimnio, buscou participar dos

    segmentos da sociedade, na poltica, esporte, cultura e

    religio, culminando com o convite Maonaria, tendo

    sido Iniciado no dia de seu aniversrio 24/02/1960 - na

    Augusta e Respeitvel Loja Cinco de Junho. Vindo para

    Maca, convidado pelo Irmo, amigo e compadre, Dr.

    Geraldo Meneccucy (in-memoriam), sua atuao no ficou

    restrita rea profissional e manica. Dono de um

    currculo de participao popular admirvel e um Maom

    exemplar, por muitas das vezes recebeu homenagens, entre

    elas do Rotary Clube Maca-Sul, Rotary Clube Maca e

    Cmara Municipal. Atuou nos cargos de Tesoureiro e

    Secretrio da Liga Macaense de Desportos; Tesoureiro da

    Sociedade Pestalozzi de Maca; Tesoureiro da Escola de

    Samba Princesinha do Atlntico; Administrador da Casa

    Transitria; Administrador do Hospital do Idoso Madre

    Tereza de Calcut; Membro do Conselho Municipal de

    Sade; membro Fundador e Presidente da Associao

    Macaense dos Doadores Voluntrios de Sangue; Secretrio

    da Liga Beneficente So Joo Batista de Maca; Presidente

    por cinco vezes da Sociedade Musical Nova Aurora e seu

    orador por quatro mandatos consecutivos; Membro do

    Corpo de Jurados da Comarca de Maca; Presidente de

    Mesa de vrias Sees eleitorais e Membro do Conselho

    Municipal do Idoso. Na Ordem, alcanou o 2 e 3 Grau no

    ano de 1960 (04/04 e 23/06). Em sua Loja Me ocupou os

    cargos de Secretrio, Orador, Deputado Federal Suplente e

    Hospitaleiro. Fundador da Loja Manica Obreiros de

    Maca n 2075 (1980), ocupou os cargos de Secretrio

    (1981/1983); Venervel-Mestre (1983/1985); Tesoureiro a

    partir de maio/1990 at maio/1991 e Deputado Estadual

    Suplente (1991/1993). Fundador da Loja Obreiros de

    Canaan n 2750, Oriente de Rio das Ostras, assumiu como

    Secretrio (1993). portador dos ttulos e comendas:

    Maom Emrito (1993); Remido (2008); Cruz da Perfeio

    (2009) e Ordem do Mrito D. Pedro I (2012).

    Meu Irmo, amigo e grande Mestre Cacyco Peanha,

    sua caminhada ainda no terminou... A realidade que o

    acolheu, com certeza, ainda tem pela frente um horizonte

    de vida que necessitas. Como bem citou o saudoso Irmo

    Daier Reis, em crnica publicada no peridico COLHA,

    abril 2003, em sua homenagem: Voc um esprito

    iluminado pelo Amor de Deus, Cacyco do Amor Divino

    Peanha!

    Do Editor

    Irmo Nemzio Nelman Albuquerque

  • 14 "O UNIFICADOR" MARO 2015

    O UNIFICADORJORNAL CULTURAL & INFORMATIVO

    oLoja Manica Obreiros de Maca n 2075

    Rua Jesus Soares Pereira, 466 - Costa do Sol

    CEP. 27.923-370 - Maca / RJ

    Irm.. Osvaldo Bispo de Santana

    Cruzando o Espao

    HORIZONTAL

    2 Viagem de passeio / 7 Mensageiro no Candombl / 9 Associao

    Manica Accia / 12 O mesmo que opo / 14 Que diz respeito / 17

    Saudao dos integrantes do Movimento Integralista / 18 Amigos em

    francs / 21 - Casa/ 22 Bicho de p / 23 Trs vezes / 25 Preposio que d

    idia de posse / 26 Lente fotogrfica da Canon/ 28 Ressonncia / 30 Elem.

    comp. som / 31 Aparelho que possibilita conversar distncia / 35 Srgio

    ... (cineasta italiano) / 38 Representativo de resultado indefinido

    (computao) / 39 Ordem paramanica inspirada nos Templrios / 40 D /

    42 Contrao do pronome pessoal lhe com o demonstrativo o / 43

    gua em Yorub / 44 Corta com os dentes / 45 Erudio / 47 Bravo Zulu /

    48 Partir / 49 Pgina para informaes de crdito / 50 Milho de pipoca que

    no estoura / 51 Remo em ingls / 54 M f / 56 Smbolo de antiga

    moeda brasileira / 57 Feminino de homem / 59 Apodal em ingls / 60

    Associao Atltica Acadmica / 61 Realeira / 63 Preposio que indica

    limite / 64 Planta comestvel e medicinal / 65 Jogos Estudantis de

    Apucarana / 67 Poder / 69 Formosura / 74 Pasta servida com torradas / 75

    Do em francs / 77 Perptuo / 79 Caipora / 82 Leste em ingls / 84

    Municpio de So Paulo / 90 Ventura / 91 Risco / 92 Responsvel pela

    biblioteca / 95 Proprietria / 96 Grupo sanguneo / 97 Instituto de

    Computao / 98 Comer em ingls.

    VERTICAL

    1 Sucesso / 3 Soberano / 4 Senhor / 5 Produto da abelha / 6 Oi / 7

    Extra-terrestre / 8 Fruto da videira / 10 rgo que administra as atividades

    aquticas / 11 Santa ... (Me de Maria) / 12 Estao do ano em que as

    folhas amarelam / 13 Nascida em Pernambuco / 18 Anno Domini / 19

    Estuda a atmosfera terrestre / 20 Timbre / 24 Decompora em ions / 27

    Blis / 29 D / 32 Eu em Yorub / 33 Veloz em ingls / 34 Mestre

    (Japo) / 35 Leonardo (para os ntimos) / 36 Cidade pernambucana / 37

    Elem. Comp. incio / 39 Diretoria de Relaes Internacionais / 41 Fora

    presumivelmente difundida pela natureza, dando origem ao hipnotismo e ao

    magnetismo / 46 Cidade Maravilhosa / 50 Plano em ingls / 52

    Interjeio que exprime alegria / 53 Capital de Pernambuco / 55

    Organizao para Proteo Ambiental / 58 Ilha do Taiti / 62 Ttulo de

    nobreza (Gr-Bretanha) / 66 Aristcles / 68 Cobre / 70 Poema de aes

    hericas / 71 Estudara / 72 Encuentro Rotaractiano Argentino Uruguayo

    Paraguayo / 73 Jos (na intimidade) / 76 Pea do jogo eREPUBLIK / 78

    Facilitador (ingls tec.) / 79 Comisso Especial de Informtica na Educao /

    80 Ave psitaciforme multicolorida / 81 Sacerdote / 83 Wiu Memo & ...

    (dupla rapper de Sorocaba) / 84 Conselho Federal de Biblioteconomia / 85

    Associao Evanglica Luterana / 86 ... Portela (Informativo on-line de Tte.

    Portela/RS) / 87 cido hipoiodoso / 88 Febre que se repete de oito em oito

    dias / 89 Loja Manica Gonalves ... (n 49 da GLMERJ) / 93 Instituto de

    Biocincias / 94 em em ingls

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