jornal trilhos

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TRILHOS Agrupamento de Escolas Duarte Lopes TRILHOS20 FEV2009 Coordenação Biblioteca da Escola E. B. 2,3 de Duarte Lopes Concepção Gráfica Prof. Paula Pinto Impressão/Edição Tiragem 250 exemplares Propriedade Agrup. de Escolas Duarte Lopes Av. Dr Bethâmio de Almeida 2130-060 Benavente Tel. 263 518 070 Escola E. B. 2,3 de Duarte Lopes ? [email protected] A LEITURA DESDE PEQUENOS A Feira do Livro levou a todos as crianças e jovens do Agrupamento, novas formas de explorar a leitura. Leia mais neste Trilhos. Comemora-se em 5 de Outubro de 2010 o primeiro centenário da Implantação da República em Portugal. O Programa das Comemorações integra um conjunto deactividades, dirgidas às escolas, em que o Agrupamento vai participar. Hhttp://nonio.ese.ipsantarem.pt/aedlb Editorial Nova gestão, novas propostas O presente texto pretende registrar os resultados de uma pesquisa e de uma experiência efetivadas na Educação Superior sobre uso dos portfólios como instrumentos de avaliação nos processos de ensinagem. O interesse pela problemática surgiu da necessidade de buscar alternativas de avaliação capazes de superar as formas tradicionais que, além de classificatórias, são excludentes em qualquer nível e modalidade de ensino. A expectativa é de conseguir mobilizar o estudante para a responsabilidade pessoal CtJoséRamalho

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Page 1: Jornal Trilhos

TRILHOSAgrupamento de Escolas Duarte Lopes

TRILHOS20FEV2009CoordenaçãoBiblioteca da Escola E. B. 2,3 de Duarte LopesConcepção Gráfica

Prof. Paula Pinto

Impressão/Edição

Tiragem 250 exemplares

Propriedade

Agrup. de Escolas Duarte Lopes

Av. Dr Bethâmio de Almeida

2130-060 Benavente

Tel. 263 518 070

Escola E. B. 2,3 de Duarte Lopes ?

[email protected]

A L E I T U R AD E S D E P E Q U E N O S

A Feira do Livro levou a todos as crianças e jovens do

Agrupamento, novas formas de explorar a leitura. Leia mais

neste Trilhos.

Comemora-se em 5 de Outubro de 2010 o primeiro centenário da Implantação da República em Portugal. O Programa das Comemorações integra um conjunto deactividades, dirgidas às escolas, em que o Agrupamento vai participar.

Hhttp://nonio.ese.ipsantarem.pt/aedlb

EditorialNova gestão,

novas propostas

O presente texto

pretende registrar os

r e s u l t a d o s d e u m a

p e s q u i s a e d e u m a

experiência efetivadas na

Educação Superior sobre

uso dos portfólios como

i n s t r u m e n t o s d e

avaliação nos processos

de ensinagem. O

i n t e r e s s e p e l a

problemática surgiu da

necessidade de buscar

alternativas de avaliação

capazes de superar as

formas tradicionais que,

além de classificatórias,

são exc ludentes em

q u a l q u e r n í v e l e

modalidade de ensino. A

e x p e c t a t i v a é d e

conseguir mobilizar o

e s t u d a n t e p a r a a

responsabilidade pessoal

CtJoséRamalho

Page 2: Jornal Trilhos

2 AS NOSSAS BIBLIOTECAS

Há mudanças!

No sentido de institucionalizar o trabalho das escolas e dos

professores responsáveis pelas suas bibliotecas, a Rede de Bibliotecas

Escolares criou, a partir deste ano lectivo, a função de professor

bibliotecário.

O nosso Agrupamento

conta com duas professoras

bibliotecárias, as professoras

Ana César e Isabel Matreno,

para o presente quadriénio,

responsáveis pelas quatro

B ib l io tecas E s co lares d o

Agrupamento e coadjuvadas por

uma equipa de professores de

diferentes áreas do conhecimento. Contamos, ainda, com Assistentes

Operacionais que desejamos venham a ser em número suficiente para

podermos garantir o funcionamento das Bibliotecas Escolares (BE), em

horário contínuo e durante todo o tempo lectivo dos nossos alunos.

No início do presente ano, efectuámos algumas mudanças na BE da

Escola E. B. 2,3, no que diz respeito à arrumação de novas estantes e

renovação da sinalética.

No sentido do reforço da institucionalização acima referida, temos

vindo, também, a realizar a revisão do papel das nossas BE nos documentos

orientadores da vida do Agrupamento.

O nosso Centro Escolar também irá ter uma nova Biblioteca. Já

em fase de instalação, a nova Biblioteca será apetrechada com todo o

mobiliário e equipamento recomendado pela Rede de Bibliotecas

Escolares (gabinete do Ministério da Educação, que tutela e suporta

financeiramente os projectos de instalação de Bibliotecas nas Escolas).

Situada no 1º andar do edifício, vamos contar com as respectivas zonas

funcionais: Zona de

Atendimento, Zona de

L e i t u ra , Z o n a d e

Leitura Informal, Zona

Audiovisual , Zona

Informática e uma

Zona dedicada aos

alunos mais novos do

n o s s o C e nt ro, a s

crianças das salas de

Pré-escolar. Todas elas

estão bem definidas e

equipadas graças ao

projecto elaborado

pela Câmara Municipal. Deixamos aqui a planta deste novo espaço muito

alegre e colorido que será, sem dúvida, uma mais-valia para o trabalho a

realizar por todos os alunos, com vista ao sucesso educativo dos mesmos.

A Equipa das Bibliotecas Escolares

TOP LIVRO E.B. 2,3 Duarte Lopes

D E Z E M B R O

TítuloContos tradicionais portugueses

AutorAna de Castro Osório

TítuloA Voz dos Deuses

AutorJoão Aguiar

TítuloJanela Larga

AutorLemony Snicket

TítuloComeçar de Novo

AutorMargarida Fonseca Santos

TítuloPico do Dedo

AutorAna Saldanha

O g o s t o d e l e r e s a b e r m a i s . . .

Page 3: Jornal Trilhos

O prazer de ler

Ler não deve ser um gesto enfadonho e sem

sentido. O acto de ler é uma das ferramentas mais

importantes para o

desenvolvimento

do indivíduo, quer

n o a s p e c t o

cultural, quer no

â m b i t o s o c i a l ,

entre outros. A

leitura oferece ao

s e r h u m a n o a

possibilidade de

interagir com tudo o que o rodeia.

A leitura deve ser o cerne de toda a actividade

escolar. Uma boa parte do insucesso escolar deve-se,

frequentemente, à falta de desenvolvimento da

competência de leitura. A tarefa de estudar (ler e apreender

os conteúdos das disciplinas) passa por descodificar os

textos, por compreender o que se lê. Ora, quando não se

percebe o que se diz, não se compreende o que está escrito…

Quanto mais competente for o aluno como leitor,

mais possibilidades tem de ser bem sucedido no seu

percurso escolar e no seu

processo educativo de preparação

p a r a a v i d a .

É bom que nas escolas haja boas

bibliotecas. E na nossa há uma

muito boa. Uma boa biblioteca é

um convite permanente para

tocarmos os livros, folheá-los e

gostar deles. E com eles abrirmos

as portas da imaginação e da

criatividade, criando, em nós e à nossa volta, espaços de

evasão e de fruição como só os livros são capazes.

Mas todas estas condições reunidas não bastam para haver

mais e melhores leitores. É preciso mais…

Ler mais e melhor significa falar com mais correcção.

Ler mais e melhor implica, também, escrever melhor, nas

mais díspares situações de comunicação no dia-a-dia. Toda

esta riqueza, a que a leitura nos chama, impele-nos e

encoraja-nos a sermos cidadãos mais activos, mais

empenhados e responsáveis, capazes de “ler” e interpretar

criticamente o mundo que nos rodeia. Capazes até de

identificar contradições (e mesmo manipulações) que

muitas mensagens podem conter.

Por conseguinte, somos, todos, chamados a ser

partícipes nesta tarefa de continuar a combater o

analfabetismo funcional, a iliteracia, cativando cada vez mais

crianças e jovens para o prazer de ler na língua de Camões.

Mário Justino Silva

3 AS NOSSAS BIBLIOTECAS

Novidades bibliográficas

Já viste o expositor de Novidades Bibliográficas na

Sala Multimédia da BE da Escola E. B. 2,3? São alguns

dos novos livros…

Apoio ao estudo

Aqui podes ser apoiado nas várias actividades

escolares, por professores de várias disciplinas.

Gripe A

Os livros também

ficam de

quarentena…

Procura e Descobre

Mais uma vez, lançámos a edição anual da

actividade Procura e Descobre, para todas as turmas

do 5º ano. Ficamos a aguardar as visitas destes alunos,

acompanhados pelos professores de Estudo

Acompanhado.

Page 4: Jornal Trilhos

BiblioNatal

Top TextoTrabalhos de Natal do 6º G

Participa no Top Texto,

entregando na BE trabalhos

teus que poderão ser afixados

neste placar! Os textos

elaborados apelam à tua

criatividade e iniciativa, no

âmbito da escrita.

Exposição e concurso de Cartões de Natal

Os cartões de Natal foram elaborados nas quatro

línguas estudadas na escola. Os trabalhos expressaram a

criatividade e imaginação dos participantes, que usaram

materiais diversos para transmitir as suas ideias de Natal.

As mensagens escritas desejaram Festas Felizes a todos.

Os cartões foram expostos no espaço da biblioteca da

escola sede e o juri foi constituído pelos elementos da

equipa das Bibliotecas Escolares, que escolheram os mais

significativos nas mensagens escritas e visuais, assim

como na qualidade da expressão plástica.

Parabéns aos vencedores, cujos prémios entregámos no

encerramento do primeiro período lectivo.

Português - Sofia Ribeiro, 5ºA eThays Cruz, 6ºG

Inglês - Francisca Dotti, 5ºC; Maria Carolina Martins, 6ºB;

Mário José, 7ºG e Alexandra Raquel, 8º C

Francês - Margarida Pereira, 7ºD e Diana Rechena, 8ºCEspanhol - Patrícia Jorge, 7º E

4 AS NOSSAS BIBLIOTECAS

Parada PoéticaF o r m a ç ã o C í v i c a , 6 º E

Feliz Natal

É Natal, é NatalNatal é felicidadeFelicidade é amorAmor é ternuraTernura pela famíliaFamília e amigosAmigos especiaisEspeciais são alguns presentesPresentes dados de boa vontadeVontade de os receber não falta.

Ninguém está tristeAlmoço bem grandeTristeza nem pensarAlvoroço por causa dos presentesLembrar da família

Bruna Condeixa

O Natal é felicidade

o Natal é presentese cada vez mais idadeos maus sentimentos ausentes.

O Natal é alegriae durante o ano tudo iamuito, muito bemo menino nasceu em Belém.

o Natal é imaginaçãode presentes e emoçãovem o Pai Natale a todos diz “Que tal?” Vlasdislav

Page 5: Jornal Trilhos

5 Natal na Escola

A Outra Senhora

No tempo da outra senhora, vivia a Rainha Má

numa caverna hedionda cuja entrada era guardada por

dois gigantescos Cérberos, os quais disputavam as suas

atenções cegamente, pois, como nunca dormiam,

viviam com os olhos selados.

O passatempo predilecto do trio era

transformar a aprazível vida dos anõezinhos num

verdadeiro inferno. Eram, por assim dizer, e isto para

nos socorrermos de uma analogia espúria, os rufiões do

recreio. Tinham aversão aos gnomos, assim como aos

dias de sol, às flores, às borboletas, aos gatinhos, aos

peixinhos do mar e…, vá lá, a tudo o que se movesse, ou

estivesse imóvel, sobre a Terra.

Ora, certo dia em que acordou com o ânimo

especialmente prazenteiro, a Rainha Má avançou, de

imediato, para o seu recreio favorito. Transformou-se

num avejão, lançou a sua sombra negra sobre os, na sua

opinião demasiados (uns cento e cinquenta mil, dizem,

embora nos pesadelos da Rainha a assombrassem

milhões), incautos anões e desatou a trovejar uma

versão muito própria de… O Mostrengo! À roda deles

ergueu-se a voar, voou muitas vezes a vociferar:

“- Quem ousa desafiar

Minhas ideias que não desvendo

Meus ditames negros, rudes, sibilantes?”

E os anões, destemidos, em uníssono,

responderam:

“- Embora pequenos

Seremos gigantes!”

E o avejão continuou a rodar, continuou a

rodar lúgubre e falso.

“- Quem vem tentar

O desafio impossível

E contestar meus poderes gritantes?”

E os anões, em uníssono:

“- Embora pequenos

Seremos gigantes!”

O tempo passou (fontes pouco credíveis

apontam para uns quatro anos, mas a perspectiva dos

estragos remete para várias décadas), e, quando os dois

Cérberos, finalmente, descerraram as pálpebras, muito

tinha mudado.

Ou talvez não…

Professora Ascensão Ribeiro

No encerramento do

1º Período, a escola organizou a Festa de N a t a l , c o m v á r i a s a c t i v i d a d e s , desenvolvidas no recinto e s c o l a r . D e s d e espectáculos musicais, a exposição do Clube da Matemática, a entrega de prémios aos autores dos Cartões de Natal e « Em busca do Pai Natal», os alunos da E.B. 2,3 despediram-se das aulas e abraçaram, de forma divertida, a época natalícia.

Cronicas Efemeras

Page 6: Jornal Trilhos

A mais bela flor do meu jardim…

Porquê a discriminação

Se esta não estáDo lado da razão.

Porquê a tristezaSe no mundo Há tanta beleza.

Porque não o amorQue a tantos faz rirPorque persiste a dorQue a tantos faz chorar.

Abram as portasDeste mundo misterioso,Mas belo

Condenem e prendamTudo aquiloQue nos faz sofrerChorar… Margarida Pereira, 7ºD

A mais bela flor que encontrei,

foi aquela que adoreimas nunca mais terei,uma flor tão bela como a que encontrei.

Ela cresceu feliz, bela e vitoriosa,com muito carinho, acabou por ficar amorosa.

E isto revela-se uma história de amizade,que jamais será esquecida,ou até mesmo perdida. Maria Beatriz Costa, 7ºD

À noite…

À noite eu penso,

eu desabafo com as estrelas,sinto o ar suspenso…

Quando me sinto só,olho para a lua,quando estás comigo,o meu olhar perdura. Maria Beatriz Costa, 7ºD

QSou a letra Q

E só tenho uma perna

Sou feliz assim

E à noite durmo com ela.

VCom a letra V

Se escreve vela

Grande e luminosa

A sua luz é bela

C Com a letra C escreve-se cão

O melhor amigo do homem

Fiel e esperto animal

A ele se dá muita atenção.

JSou a letra J

De quem todos gostam

Eu apareço no jasmim

Que há muito no jardim.

6ºA

Palavra pega palavra

Ontem fui a Lisboa

Lisboa linda de só ver

Ver coisas únicas

Únicas e maravilhosas paisagens

Paisagens de apaixonar

Apaixonar de olhar

Olhar para sonhar até me apagar

Apagar de emoção

Emoção positiva

Positiva que dá luz só ao coração

Coração cheio de vida

Vida que é enorme!

Língua Portuguesa 6ºA

6 Os nossos poetas

Page 7: Jornal Trilhos

7 As nossas escolinhas

O espantalho

Naquele dia, o céu estava nublado e na horta

do senhor Joaquim havia um espantalho que

assustava os pardais que vinham comer as abóboras.

O espantalho estava vestido com roupa velha,

era feito de palha e na cabeça tinha um chapéu

castanho com uma fita azul. Ele parecia estar feliz e ser

amigo dos animais.

Era um espantalho especial! Ele tinha o poder

de falar com os pássaros, andorinhas, minhocas,

caracóis,… e assim, quando o senhor Joaquim chegava

à horta, nada estava estragado, pois o espantalho

distraía os animais.

O senhor Joaquim andava feliz e, no final do

Outono, tirou a palha velha e pôs palha nova no

espantalho.

Centro Escolar de Benavente, 2ºA

Nos dias 24 e 27 de Novembro, fizemos uma

visita de estudo ao Museu da Marioneta em Lisboa.

Visita de Estudo

Assistimos a uma peça de teatro com marionetas que

se chamava: “O Senhor De La Fontaine em Lisboa”.

Gostámos muito, tirámos fotografias e fizemos

desenhos.

Jardim de Infância nº1 de Benavente