jornal triangulo

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ARMINDO FERNANDES, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE CANEÇAS “Há departamentos municipais que apoiam as freguesias consoante a cor política” Pág.19 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA • ANO VII • QUINZENÁRIO • Nº 182 • 15 SETEMBRO 2010 • DIRECTOR: CARLOS CARDOSO jornal regional Triângulo Amadora Loures Mafra Odivelas Vila Franca de Xira AMADORA 48 “idosos” patrulham os parques à noite Pág.4 BUCELAS Geração de 60 mata saudades e alimenta irreverência Pág.8 SANTO ISIDORO DÁ NOVO USO AOS EDIFÍCIOS Seis antigas escolas ganham vida Servem para aulas de música, ginástica, apoio a festas ou cursos das Novas Oportunidades Pág.17 PÓVOA STª IRIA Feira de Artesanato dá cor e movimento à Qtª da Piedade Pág.22

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Jornal Quinzenal

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QUINTA DA FONTE (APELAÇÃO) E CASAL DA MINA (BRANDOA)ARMINDO FERNANDES, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE CANEÇAS

“Há departamentos municipais que apoiamas freguesias consoante a cor política”

Pág.19

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA • ANO VII • QUINZENÁRIO • Nº 182 • 15 SETEMBRO 2010 • DIRECTOR: CARLOS CARDOSO

jornal regional

TriânguloAmadora Loures Mafra Odivelas Vila Franca de Xira

AMADORA

48 “idosos”patrulhamos parques

à noitePág.4

BUCELAS

Geração de 60mata saudades

e alimentairreverência

Pág.8

SANTO ISIDORO DÁ NOVO USO AOS EDIFÍCIOS

Seis antigas escolasganham vida

Servem paraaulas de música,

ginástica,apoio a festas

ou cursosdas Novas Oportunidades

Pág.17

PÓVOA STª IRIA

Feira de Artesanatodá cor

e movimentoà Qtª da Piedade

Pág.22

2 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

Quinta-Feira, 2 de Setembro

ODIVELAS- Esteve patente, na sede da Sociedade Musical Odivelene, uma exposição do tema “100 Anos de República e Associativismo”.

Quinta-feira, 9 de Setembro

MAFRA- Na Sala Elíptica, da Escola Prática de Infantaria, teve

ACONTECEU...

VAI ACONTECER...

lugar a assinatura do protocolo de ce dência mútua de espaços entre o Exército e o Ins tituto de Museus e Conservação (IMC). Nos termos do proto-colo o acesso dos visi tantes à actual colecção visitável da EPI, poderá passar a efectuar-se, também, pela porta do antigo Tribunal, na Alameda da EPI. O IMC poderá

utilizar parte dos espaços afectos à Enfermaria, para a instalação de serviços de acolhimento ao público. No piso nobre do Palácio os espaços da Ala Nascente, a partir da Biblioteca e os subsequentes espaços da Ala Norte, serão integrados para possibilitarem um percurso sequencial. O IMC permite a utilização pelo Exército da sala contígua ao antigo tribunal para apoio ao Centro de Conferências, a instalar pelo IMC que se compromete nas despesas de funcionamento e de manutenção das instalações do antigo Tribunal de Mafra, depois de consumada a fruição destas pela EPI, sempre que forem usadas para eventos da iniciativa do Instituto e Palácio.

Sexta-feira, 10 de Setembro

ODIVELAS – Inaugurada a exposição de pintura e fotografia «Cáceres, mi vida», uma mostra que apresenta a perspectiva particular de diversos autores sobre diferentes locais da cidade de Cáceres, em Espanha. A exposição realiza-se no âmbito da candidatura da cidade espanhola Cáceres a Capital Europeia da Cultura 2016. «Cáceres, mi vida» estará patente na Biblioteca Municipal D. Dinis, em Odivelas, até 02 de Outubro.

ODIVELAS -A Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região de Lisboa e Vale do Tejo visitou os investimentos co-financiados pelos fundos europeus, no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).Na companhia da Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, Teresa Almeida visitou, entre outros, o Jardim da Música, o Centro de Exposições de Odivelas e a intervenção efectuada na Rua do Souto junto à Casa da Juventude, onde foi analisada a candidatura aprovada para o Centro Histórico de Odivelas, que prevê um investimento total de cerca de 5,8 milhões de euros. Seguiu-se depois a visita ao Complexo Escolar do Porto Pinheiro , o qual faz parte de um investimento em curso na área da Educação superior a 17 milhões de euros. A Vertente Sul constituiu a etapa final desta visita.

Orquestra de Vialonga é composta por alunos dos Agrupamentos de Escolas de Vialonga. O Green Festival é o maior evento de sustentabilidade do País, celebrando o que de melhor se faz nas três vertentes: social, ambiental e económica.

AMADORA – Joaquim Raposo, presidente da Câmara Municipal da Amadora inaugura, dois novos equipamentos escolares. A Creche/Jardim-de-Infância da Falagueira e o Jardim-de-Infância da Venteira representam a continuidade da aposta da autarquia na requalificação do parque escolar do concelho, bem como um reforço significativo de vagas nestas valências de ensino.

Sábado, 18 de Setembro

PONTINHA- As estruturas concelhias do PS de Vila Franca de Xira e de Odivelas realizam a 2ª Universidade de Verão subordinada ao tema Áreas Metropolitanas: Desafios e Oportunidades – soluções para um futuro comum”. A 18 de Setembro tem lugar a primeira sessão, na Escola Agrícola D. Dinis, na Paiã, Pontinha e a 25 de Setembro a segunda sessão, desta vez no Palácio do Sobralinho, na freguesia com o memo nome.

Domingo, 19 de Setembro

VILA FRANCA DE XIRA – Tem lugar a terceira edição da “Pedalada pelo Ambiente” enquadrada nas comemorações do “Dia Europeu Sem Carros”. A “Pedalada pelo Ambiente” é um passeio de bicicletas que visa sensibilizar para a utilização de transportes alternativos, em prol de um ambiente mais saudável e de um futuro sustentável, para além de ajudar a combater o sedentarismo. O percurso tem cerca de 20 kms, com a “partida” junto à estação da CP de Castanheira do Ribatejo, terminando na Quinta Municipal da Piedade, Póvoa de St.ª Iria. As inscrições são realizadas via internet, através do site da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

PÓVOA DE SANTA IRIA – O Grémio Dramático Povoense organiza o XXII Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Vila Franca de Xira. O encontro tem lugar na Quinta Municipal da cidade, com inicio pelas 14.30h e a participação das bandas do Ateneu Artístico Vilafranquense, da Sociedade Musical e desportiva de Caneças e da banda do Grémio.

Sexta-feira, 24 de Setembro

OLIVAL BASTO – No Malaposta tem lugar uma sessão de cinema, com a passagem do documentário “Ilha da Cova da Moura”. A sessão conta com a presença do realizador, Rui Simões. Na área da Grande Lisboa, o nome de Cova da Moura nunca foi sinónimo de bem estar, educação ou prosperidade. Pelo contrário, esteve sempre associado à ideia de violência, insegurança, perigo, ou, na melhor das hipóteses, de falta de instrução ou simplesmente pobreza. Ilha da Cova da Moura segue o quotidiano deste bairro, descobrindo nele reflexos de Cabo Verde e procurando os modos como a exclusão social se combate ou perpetua nas vidas dos seus moradores.

Domingo, 26 de Setembro

ALVERCA – No âmbito da iniciativa “Música no Museu”, o núcleo de Alverca do Museu Municipal promove, no Largo João Mantas, mais uma tarde de animação musical, desta vez com a participação do Grupo Coral Unidos do Baixo Alentejo.

Sábado, 11 de Setembro

ALHANDRA – Realizou-se a 24ª edição da Feira de Artesanato e Antiguidades de Alhandra, na Praça 7 de Março, em Alhandra. A iniciativa contar também com uma Matiné de Fados, com o apoio da Associação da Escola de Fado Alverquense.

Domingo, 12 de Setembro

ODIVELAS – Realizou-se mais uma Feira de Antiguidades e Velharias de Odivelas, organizada pela Junta de Freguesia de Odivelas, no Largo D. Dinis. A feira pretende promover junto da população o interesse pelos testemunhos do passado, incentivar o coleccionismo, mas também aumentar a oferta cultural da freguesia, nomeadamente através de iniciativas de animação no centro histórico, contribuindo para a sua reabilitação. O evento vai contar com dois tipos de horário: das 9h às 17h, nos meses de Novembro a Abril e das 9h às 19h, nos meses de Maio a Outubro. As próximas feiras terão lugar a 10 de Outubro; 14 de Novembro e 12 de Dezembro.

SANTO ANTÃO DO TOJAL - Realizou-se no o passeio e visita “O Percurso do Patriarca”, pela freguesia de Santo Antão do Tojal, um percurso inserido no contexto da eleição do primeiro patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida (século XVIII), e sua influência em Santo Antão do Tojal.

ALHANDRA – Por iniciativa da Junta de Freguesia de Alhandra, foi levado a cabo um passeio pedestre, com a distância de 10 quilómetros, e os participantes a fazerem a ligação entre Alhandra e o Sobralinho, onde tiveram oportunidade de visitar o Palácio local.

Segunda-feira, 13 de Setembro

ODIVELAS- Teve início e prolongam-se até ao dia 21 de Outubro, as inscrições para o Workshop de Sevilhanas que decorre na Casa da Juventude, nos dias 22 e 23 de Outubro. Limitado a 20 participantes, o Workshop de Sevilhanas destina-se a jovens com idades entre os 13 e os 35 anos, e será ministrado pela professora Beatriz Albertelli, da Escola de Dança Estúdio 8, em Odivelas.

Terça-feira, 14 de Setembro

OLIVAL BASTO - Inaugurado, o novo Jardim-de-infância do Olival Basto, situado nas instalações da Escola Básica do 1º Ciclo (EB1) do Olival Basto. Só neste ano lectivo, a Câmara Municipal de Odivelas inaugurará cinco equipamentos escolares, representando um investimento de 17 milhões de euros que levará a que 1600 alunos e suas famílias possam ter uma vida nova. Os manuais e as fichas escolares (18 mil exemplares) voltam, este ano, a ser distribuídos, gratuitamente, aos 6400 alunos do primeiro ciclo do ensino básico da rede pública, representando um investimento de 240 mil euros, que, em muito, facilita a vida das famílias do Concelho de Odivelas.

Sexta-feira, 17 de Setembro

VIALONGA – A Orquestra de Vialonga participa no concerto de encerramento do Festival Greenfest 2010, que tem lugar pelas 17 horas, no auditório do Centro de Congressos do Estoril. A

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 3

borrifam nada. Os vereadores da CDU, que se resumem a ser uma espécie de fiscais, lá levantam o problema em reunião de Câmara. Mas já se sabe a razão de tantos problemas. Tudo reside num maldito “parafuso” a crer nas palavras de Maria da Luz Rosinha. Mas não é um parafuso qualquer. não, é um parafuso italiano, que não existe em Portugal. E para arranjar os bebedouros só falta pedir a intervenção da embaixada, pois não há parafusos desses cá na terreola, têm de vir do país das pizzas. Rosinha já resolveu a dramática situação: toca de instalar um sistema novo, cá do burgo, pois o que é nacional é bom!

Há ou não campanha eleitoral?

“Se alguém tivesse dúvidas de que o PS está à altura de continuar os desafios, desengane-se”, sentenciou, eufórico, Joaquim Raposo, presidente da Câmara da Amadora, na sessão solene do aniversário da autarquia. Mas referia-se a quê? Às genéricas palavras proferidas por Carla Tavares, a vice da autarquia, momentos antes, num discurso de minutos e que foi apresentado como exemplo de um quadro que os socialistas tinham para dirigir os destinos do concelho. Ninguém entendeu o porquê de tão enfática referência a não ser o facto de Joaquim Raposo não poder concorrer nas próximas autárquicas e estar a lançar o terreno a Carla Tavares. O interessante é que o seu delfim, nas palavras proferidas, critica o tom dos outros partidos, dizendo que “ainda não estamos em campanha eleitoral...”. Afinal parece que estamos mesmo.

Não é “ões” é “ãos”

E o António Veloso a dar-lhe. Sempre que se referia aos cidadãos da Amadora dizia os “cidadões”. E era cidadãos para aqui e cidadões para acolá, num pontapé na gramática que mexia com a sala. Mas isto de pontapés não foi apanágio do rapaz do BE. Também o jovem da CDU quando criticou o “adiamento” da construção da CRIL, referiu-se sim ao “adiantamento”. Será que a CRIL fugiu para outro lugar que desconhecemos?

Chão que já deu uvas

Durante algum tempo a Câmara de Loures deu grande apoio ao encontro de Carochas. Tentou mesmo transformá-lo num evento de grande impacto, de promoção turística do concelho além fronteiras locais e regionais. Este ano, pelos vistos, nem um euro para o gasóleo, virou costas pura e simplesmente. Provavelmente porque ainda não é o ano propício para o fazer, não sei se me entendem!

Há hábitos que não mudam

Em Caneças, Susana Amador, presidente da Câmara de Odivelas, para além de dizer que a construção da escola ficou adiada, entregou um cheque de 50 mil euros, comparticipação na construção da sede da nova Junta de Freguesia, que já devia estar nos cofres da Junta há quase um ano. Não um simples cheque, mas uma enorme, como se faz aos atletas quando acabam as maratonas ou nos concursos tipicamente comerciais.Há hábitos que não mudam na administração pública. Tal como antigamente, o que devia ser um mero acto de gestão, a transferência de uma verba há muito assumida, transforma-se num espectáculo servil, onde a plebe, neste caso a Junta, presta vassalagem ao rei que faz questão de mostrar todo o seu poderio. Tudo feito com um grande sorriso nos dentes.

O melhor é não esquecer os santos

Diz a Constituição de que somos um Estado laico. Mas bem vistas as coisas, a Constituição só convêm ser utilizada quando dá jeito umas birras políticas. Por isso a Junta da Pontinha, numa entrega que até causa emoção, lá abriu os cordões à bolsa e toca de alinhar em mais uma romaria em Honra de Nossa Senhora dos Prazeres, na Paiã, com procissão, missa campal, almoço e até música pelo Trio Maravilha que deve ser, neste caso, a igreja, a junta e os votos.

SetivesseumMagalhãesestavaresolvido

Irritado, o vereador Rui Rei, social-democrata com assento no executivo da Câmara de Vila Franca de Xira, saiu do seu lugar, com um pequeno computador na mão, e junto do pessoal de apoio lançou um SOS. O raio da maquineta bloqueara exactamente num momento muito importante da reunião de Câmara e não havia maneira de entrar em funcionamento. Mas como para grandes males grandes remédios, logo alguém lançou o alerta decisivo:”Vereador, o melhor é arranjar um Magalhães que assim já não terá problemas...!”.

É “chique” mas não funciona

De vez em quando os bebedouros do passeio ribeirinho que liga Alhandra a Vila Franca de Xira não funcionam, estão secos, não

ComentárioCarlos Cardoso

Oito

Ficha TécnicaAdministração, Direcção e Redacção: Rua do Adro, Nº 40 - 2625-637 Vialonga Tel: 210 996 295 Fax: 211 923 115; Correio electrónico: [email protected]; Propriedade: “Ordem de Ideias”- Cooperativa de Informação, Comunicação e Produção de Eventos; Nº de Contribuinte: 506 197 808 - Correio electrónico: [email protected] ou [email protected]; Director: Carlos Cardoso - Redacção: Carlos Cardoso; Sara Cabral; Rogério Batalha (Mafra); Colunistas: Adventino Amaro; João Milheiro; José Falcão; Mário Máximo; Nuno Augusto Colaboradores: Humberto Rufino (Trânsito); Jaime Carita (Fotógrafo); Cultura: Dr. Arquimedes Silva Santos; Dr. Miguel Sousa Ferreira; João Filipe (Automobilismo) Registo de Imprensa: 124093 - Depósito Legal N.º 190970/03 - Impressão: Grafedesport; Tiragem Média: 7.500 exemplares

ABERTURA

O MELGARegressados de uns dias de descanso, eis que voltamos ao contacto com os leitores. E, como se torna corrente, a primeira edição de Setembro corresponde à edição de aniversário. Oito anos de publicação ininterrupta deste projecto de imprensa regional.2009, foi um ano interessante. O ano de todas as dificul-dades, por vezes desesperantes, fruto do contexto que nos envolve e também, há que reconhecê-lo, das nossas próprias insuficiências. Quando tudo indiciava que o me-lhor caminho seria desistir, apelos mais fortes fizeram-nos encontrar forças onde nem sempre imaginámos.Desde logo dos nossos leitores e de todos aqueles que ao longo dos anos contribuíram para a sustentação económica do projecto, eles próprios a viveram as angústias do tempo. A partilha comum das dificuldades gera, mesmo que de for-ma inconsciente, a necessidade de, pelo próprio exemplo, darmos força e dinamismo aos que estão ao nosso lado.Tivemos de tomar medidas, claro. Separar o trigo do joio, reduzir – e de que forma – custos, pormos de lado meios que nos facilitavam o trabalho mas que significavam despesas avantajadas e fazermos das tripas coração para editar, quinzenalmente, um projecto independente.Vimos, também, que falar da crise não chega. Por isso, fomos ousados e mesmo num contexto complicado abri-mos mais uma frente de trabalho, o concelho de Amadora, na perspectiva de que aquilo que se passa ao nosso lado também nos interessa. Tudo sem reforço de meios huma-nos ou técnicos.Temos hoje um sentido mais prático do que há uns anos. Também o panorama da imprensa regional está mais claro, entre o que são projectos independentes e aqueles que são a voz de serviço. Compete a cada um escolher o seu lado. Por isso, mais do que muitas palavras, reiteramos o esforço de fazer do jornal regional Triangulo um projecto ousado, sem medos, apenas comprometido com os leitores. Contamos consigo neste caminho. Obrigado por tudo!

4 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

BREVESAMADORA..............................................................................................................................

AMADORA

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Peddy- paper

No próximo dia 9 de Outubro, um sábado, a ARQA vai orga-nizar um peddy paper na Ama-dora, o qual tem por objectivo proporcionar aos parti ci pan tes agradáveis mo mentos de con-vívio e laser, enquanto des co-brem o património histó rico da locali dade.

Exposição

No âmbito das comemorações do 31.º aniversário do Muni-cípio da Amadora, a Câma-ra Municipal apresenta seis expo sições do escultor Laran-jeira Santos. Laranjeira Santos tra balha a escultura em dife-rentes materiais, dedicando parte dos seus estudos e pro-jectos ao seu tema preferido – o corpo da mulher.Até 16 de Outubro, na Biblio-teca Municipal Fernando Pitei ra Santos, está patente um a exposição documental so bre a vida e obra de Laran-jeira Santos; no Centro de Ar-te Contemporânea, até 17 de Outubro, uma exposição re-tros pectiva de escultura e de-senho de Laranjeira Santos, nos Jardins da Casa Roque Gameiro e Biblioteca Munici-pal Fernando Piteira Santos é pos sí vel ver um conjunto de esculturas de ar livre, no Cir-culo Artístico e Cultural Artur Bual uma exposição de arte abstracta, presente até 17 de Outubro e na Galeria Muni-cipal Artur Bual, 0 (zero) Figu-ra – Homenagem informal ao escultor Laranjeira Santos.

Feira

A 25 de Setembro, na Casa Ro-que Gameiro, tem lugar a 1ª Feira de Antiguidades, Velha-rias e Coleccionismo. O even-to será animado pelo Grupo Coral da Damia “Os Alenteja-nos”, Grupo Musical da Asso-ciação de Mora dores do Bair-ro Janeiro, Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Brandoa e Grupo Musical da Urpia.

Visita

A 18 de Setembro tem lugar uma visita guiada a locais clas-sificados do concelho da Ama-dora, como a nascente de S. Brás, a Mina de Água e a villa romana da Quinta da Bolacha. A inscrição pode ser feita atra-vés do 214 986 770.

A Câmara Municipal da Amadora, depois de ter lan-çado diversos projectos, envolvendo os idosos em actividades de vigilância e patrulha de parques e jardins e no acompanhamento de crianças à escola, acaba de criar mais um projecto, que conta com a participação, nesta fase inicial, de 48 pa-trulheiros. Desta vez, os idosos que ade-riram à iniciativa, um serviço de apoio à comu nidade, vão desenvolver actividade de vigilância nocturna dos parques do concelho da Amadaora, tendo em vista o aumento da segurança e a vigilância dos espaços públicos. “Os idosos ensinam as pes-soas a ter mais civismo e a sua presença cria respeito e tem dado bons resultados: o vandalismo é quase nulo”, justifica Gabriel Oliveira, vereador responsável do projecto.

Como alguns parques têm circuitos de manutenção

bastante utilizados durante a noite, a Câmara inicia este projecto no Parque Central, entre as 20 horas e as seis

PROJECTO INOVADOR NA AMADORA

Patrulheiros nocturnosgarantem vigilância de parques

da manhã. Após o período habitual de funcionamento dos circuitos, os patrulheiros dedicam o seu tempo a zelar

pela segurança do parque no sentido de reduzir actos de vandalismo. A Câmara Municipal da Amadora foi a primeira autar quia do país a imple-mentar este projecto. Em 1998, estabeleceu acordos para recrutar idosos que pas-saram a ajudar as crianças a atravessar as passadeiras junto às escolas, com resul-tados bastante positivos. Em 2001, o mesmo método foi aplicado nos espaços verdes, com um grupo de seniores, recrutados junto da Associação de Idosos da Mina, a assumirem o serviço de patrulheiros no Parque Aventura, na Ilha Mágica do Lido, no parque Luís de Camões, no Parque Central e no Parque da Fantasia.

(Correspondência)

O parque central da Amadora é um dos que vai passar a ser vigiados à noite

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 5AMADORA

GINÁSTICA MENTALNº 2

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9217 45836

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3724 91685

4586 19723

2859 64371

7193 28564

6472 53198

8965 32417

Confirmar soluções em página desta edição

SOLUÇÕESNº 2

Preencha a grelha com os algarismosde 1 a 9 sem que nenhum deles se repita

em cada linha, coluna ou quadrado

Jorge Barata dos Santos (Amadora)

2

5

9

4

Não são pacíficos os tempos, para as bandas da Câmara da Amadora. Uma boa mostra disso mesmo foi a sessão solene, comemorativa do 31º aniversário da criação do concelho da Amadora, rea lizada a 11 de Setembro, nos Recreios da Amadora. Discursos fortes e exigentes, que levaram mesmo Joa-quim Raposo, presidente da Câmara Municipal da Amadora, a falar de improviso para responder à enxurrada de criticas provenientes de todas as forças políticas. É um facto que o autarca ten tou desvalorizar as críticas. “Aqui, o espelho é maior”, disse, referindo-se ao facto de todos os partidos e forças independentes terem oportunidade de expor o que pensam sobre o estado concelho perante dezenas de pessoas, ligadas grosso modo ás associações locais. Por isso, considerou que “era bom termos uma oposição à altura”, uma oposição que “nada disse de novo, repetiu tudo o que disse há um ano atrás”. Como sempre, é a história do copo meio-cheio ou do copo meio vazio: ou durante um ano tudo se manteve na mesma, dirá a oposição, ou não se quer reconhecer as mudanças, dirá o PS, que dirige os des tinos da autarquia da Amadora.Coube a Maria Manuela Rodrigues, representante do CIPA- Cidadãos Indepen-dentes pela Amadora. Alertou para o estado em que se encontra a Necrópole de Carenque, abandonada e mal tratada”, para a existência de um “repositório de barracas”, de um “parque habitacional muito degradado” para a inexistência da prometida “super-esquadra em Vila Chã” ou para os enormes problemas decorrentes da CRIL.As famigeradas obras da CRIL, que tanta discussão e protestos motivaram, este ve presente no dis-curso de António Veloso, representante do Bloco de Esquerda. “Prevaleceu, na sua construção, o mais rápido, o mais barato, com resultados funestos para as populações”. Manifestou-se particularmente degradado com o facto da Câmara Muni-ci pal não querer assumir as responsabilidades de uma obra que cresceu, durante meses e meses, ao arrepio dos projectos conhecidos.

“Não acreditamos no des-conhe cimento que a Câmara Muni cipal revela. Há respon-sabilidades políticas e elas são das Estradas de Portugal e da Câmara”, disse.A segurança foi um dos temas escolhidos por Paulo Castanheira, do CDS/PP. Num cenário trágico, disse mesmo que “em alguns bairros funciona uma espécie de recolher obrigatório”. Mani festou-se disponível para ajudar a ultrapassar os problemas relacionados com a instalação de um siste ma de video-vigilância, defendido pela Câmara da Amadora, mas recentemente chumbado pelo Governo, alertando, porém, “que não pactuamos com um projecto minimalista”O autarca alertou, igualmente, para o ritmo extremamente lento do projecto de requali-ficação da Cova da Moura. “Já lá vão cinco anos e de en tão para cá o mesmo pro jecto foi repetidas vezes reapre sentado, como se de novidade se apresentasse”.A CDU fez um acordo de gestão com o PS, tendo pelouros no Executivo, bem como em quatro juntas de freguesia. E desde logo sentiu necessidade de lembrar,pela voz de Hugo Freire, que a participação na gestão faz

parte da política de “total disponibilidade para a resolução dos problemas da população” desde que garantida “ a nossa inde-pendência de actuação relativamente a quem dirige a autarquia. Votaremos sempre de acordo com esse princípio”.Fazendo uma relação entre a política do Governo e os impactos que tem ao nível do aumento do desemprego, da insegurança, das carência na saúde lembrou que o PCP apresentou uma proposta, na Assembleia da República, de construção dos centros d e s a ú d e d a D a m a i a , Falagueira, Reboleira, São Brás e Alfragide/Buraca, que foi “chumbada pelo PS e pelo PSD”.O PSD é precisamente o principal partido da oposição e coube a Carlos Silva expor a visão dos social democratas que criticou as prioridades em termos de gestão por parte do PS. Lembrando as enormes carências ao nível do apoio à terceira idade, bem como o desemprego exis tente, criticaram os gastos canalizados para o Parque Central: “Mais três milhões de euros para gastar no Parque Central, no actual contexto não se justifica”, defendeu o vereador social-

democrata.De m a rc o u - s e t a m b é m dos sistemas de apoio e da política de parcerias desen-volvidas, considerando que o «estado autárquico» condi-ciona a iniciativa privada e que escolhe a dedos as asso ciações parceiras: “São sempre os mesmos a serem escolhidos”, denunciou.Carlos Silva fez ainda uma proposta, que a Câmara da Amadora desse passos na concretização de um projecto de aquisição de manuais escolares e de reutilização dos mesmos, “como forma de apoiar as famílias mais carenciadas”.Todos esperavam que a resposta viesse a seguir, com a intervenção de João Serrano. Só que o autarca estava doente e, ainda para mais, o discurso estava em seu poder. De improviso, Carla Tavares, vice-presidente da Câmara Municipal, despachou o assunto com meia dúzia de palavras:”Hoje, não é dia de campanha eleitoral” e disse que o trabalho do PS fora recentemente sufragado nas eleições e que o único compromisso que assumiam “era o de trabalhar, trabalhar”.Depois de António Preto, presidente da Assembleia Municipal ter destacado o papel dos autarcas numa

sociedade inclusiva, Joaquim Raposo, apoiando-se em breves notas, socorreu-se dos números: “A taxa de cobertura de creches é, neste momento, de 36 por cento, superior à meta europeia e com o restante pré-escolar é de 87 por cento. Cinquenta e seis por cento dos alunos do universo escolar recebem refeições nas escolas”. E

tipo cereja no topo do bolo, adiantou que a 1 de Outubro vai ser lançada a linha Sénior 65 Mais, um sistema que permitirá acompanhar as pessoas idosas em casa, com o objectivo de atenuar factores de isolamento.No final, cá fora, o ambiente era de alegria. Todos sorriam, todos se cumprimentavam. Todos estavam contentes.

SESSÃO SOLENE DO 31º ANIVERSÁRIO DO CONCELHO

Está bem vivo o ambiente político na AmadoraCarlos Cardoso

Trinta e um anos depois da criação do concelho da Amadora, são diversas as leituras sobre a sua evolução

6 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO

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O p ro j e c t o “Za m b u j a l Melhora”, foi considerado u m a b o a p r á t i c a p e l a European Urban Knowledge Network (EUKN), uma rede intergovernamental urbana, da qual fazem parte quinze Estados-Membros, e que tem como principal objectivo aumentar o intercâmbio de conhecimento e experiências sobre o desenvolvimento urbano em toda a Europa.Segundo a EUKN, o projecto “Zambujal Melhora” mere-ce ser destacado como “a prática do mês” e ter “aten-

ção internacional”. No site da rede, em www.eukn.org, é possível consultar informação detalhada sobre este projecto que tem como objectivo requalificar o Bairro do Zambujal. O Programa “Zambujal Melhora” pretende promover a reabilitação dos edifícios ha bita cionais, de forma a repor as condições de habitabilidade e melhorar os níveis de conforto; melhorar a qualidade ambiental do bairro, através da criação de uma estrutura verde;

Projecto “Zambujal Melhora”considerado uma boa prática

melhorar o ambiente urbano, reordenando-o, melhorando as acessibilidades e a mo-bi lidade; promover a eco-nomia social local e o

empreendedorismo; e pro-mover a inserção urbana da área crítica.A concretização desta inter-venção, já a decorrer, pode

atingir um custo total de cerca de 7 milhões de euros, dos quais 31 por cento são financiados pela Câmara da Amadora, 49 por cento pelo

IHRU e 20 por cento através do FEDER, fundos de origem comunitária.

CC

No Bairro do Zambujal vivem comunidades de origem e de culturas diferentes

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 7

8 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULOLOURES

BREVESLOURES..............................................................................................................................

NASCIDOS E CRIADOS NOS ANOS 60 JUNTAM-SE A 25 DE SETEMBRO

Irreverência da geração de 60 de Bucelas em encontro local

Carlos Cardoso

Fazem parte da gera ção de 60, a cha ma da geração da irre ve rência. Têm em comum o facto de terem nascido em Bucelas, no período que 1960 a 1969 pe lo que terão, hoje em dia, no máximo 50 anos. E de terem vivi do, muitos deles, a in fân cia em conjunto, te-rem passado pelas mes mas escolas, terem feito tropelias e brin cadeiras, trocado pi-ro pos e cartas de na moro, terem vivido ale grias e tris-tezas, até que, para muito deles, surgiu o momento de definição de suas vidas, da conquista pro fissional, da esta bi lidade familiar, bas tas vezes feita e consolidada já fora de Bucelas. “Bucelas – Geração 60” rea-lizou o seu primeiro en-contro o ano passado, um encontro de emoções, de recordações, e vai realizar a segunda jornada de con-vívio no próximo dia 25 de Setembro, na sede da Asso-ciação Recreativa, Cultural e Desportiva de Vila de Rei. E se a nostalgia ou a alegria de viver está bem presente, nem só o passado domina as conversas, pois existe a consciência de que também hoje, mesmo para aqueles que já não vivem em Bucelas, há um papel a desempenhar, quanto mais não seja na rea-firmação da importância de

uma geração que marcou de forma indelével a freguesia de Bucelas.“Numa conversa que tive-mos com o padre Fontes, pároco de Bucelas, disse-nos que nesse período terão nas-cido cerca de mil pessoas”, disse ao jornal Triângulo, Hélio Carneiro, que está ligado à organização deste 2º Encontro. Um número que demonstra o impacto social que esta geração teve na comunida-de local, para mais tendo em conta que Bucelas era um espaço relativamente fechado, longe de Lisboa ou até de Loures.“Lembro-me que havia três escolas, numa freguesia relativamente estabilizada. Estas pessoas passaram por essas escolas, criaram laços de amizade, muitas deles estiveram na sustentação das colectividades, são ain-da hoje a história viva de Bucelas”, diz Hélio Carnei ro, uma história que está por escrever. “Para além do reencontro de pessoas, muitas delas não se vendo há imenso tempo, e este ano gostaríamos de che gar perto das 400 par-ticipações, te mos a ideia de que há um testemunho a passar, inclusive para os nos sos filhos, que há tra di-ções e histórias que importa

preservar”.Esta será, provavelmente, a intervenção presente. A recolha de elementos, orais ou físicos, como por exemplo fotografias ou documentos, que poderão ajudar a per-ceber as próprias dinâmicas in ter nas da comunidade. Contribuindo para explicar, por exemplo, como é que sendo Bucelas uma terra essencialmente agrícola, de acessos limitados, chegou a ter, praticamente a fun-cionar ao mesmo tempo,

três discotecas, onde se pas savam as sonoridades ino vadoras, provenientes de fora do pais, sinais ténues de uma ruptura com os cânones sociais predominantes. Ou de como eram absorvi-das as rivalidades internas, den tro da própria vila de Bu celas, de “rua para rua” ou ainda de como o processo de industrialização externa ser-viu como apelo a toda uma geração que acabou mesmo, parte significativa, por se fixar fora da freguesia. “O

ano passado, provavelmente cerca de 50 por cento dos participantes já não viviam em Bucelas” Ou ainda, como viveram a chegada da televisão a cor, e de como isso ajudou a mu-dar o entendimento que se tinha do mundo ao mesmo tempo que assistiram, anos depois, ao desmoronar do cinema local e até dos laços e ligações informais, em consequência da chegada abrupta de novos meios de lazer, que tendem a encerrar as pessoas no seu pequeno mundo.“Descobrimos uma enorme mais-valia nas pessoas, que seguiram a sua vida, têm as suas profissões, os seus cargos”. Será possível que exista um contributo de cada um, dentro das suas possi-bilidades, para ajudarem a escrever a história de uma geração que é, ao fim e ao cabo, uma parte da história de Bucelas? A 25 de Setembro logo se verá se a geração de 60 consegue manter viva a chama da irreverência e do dinamismo que a marcou de forma indelével. Contactos: http://buce-lasg60.blogspot.com e [email protected]; Jo sé Falcão - 933530720; Hé lio Carneiro - 916269135; Fáti ma Luís – 966346284

Participantes do 1º Encontro Bucelas Geração 60(Foto cedida por Clicarte)

Solidariedade

A Câmara Municipal de Loures, inserido nas Comemorações do Centenário da República, com o apoio das Juntas de Fregue-sia, Rotary de Loures e RHT vai promover o Grande Con certo de Solidariedade, com o grupo Jovens Vozes de Lisboa, acom-panhados pe la soprano Hele-na Vieira e direcção do maestro Nuno Lopes. O espectáculo tem lugar no dia 2 de Outubro, às 21.30, no Pavilhão Paz e Amiza-de, em Loures. A receita rever-te a favor da Casa do Gaiato de Santo Antão do Tojal.

Bucelas

A designação, Bucelas Capital do Arinto, foi concedida pelo Instituto Nacional de Proprie-dade Industrial. Coube à Con-fra ria do Arinto de Buce las pro-ceder à respectiva à inscri ção do registo junto do INPI, ten-do esta entidade publicado o despacho de concessão no dia 19 de Agosto. Entretanto, em Bucelas, desde o passado dia 1 de Setembro que está a fun-cionar um novo parque de es-tacionamento, gratuito, para viaturas ligeiras, junto à Escola EB1 e futu ro Museu do Vinho. Estão disponíveis perto de uma cente na de lugares.

Eleições

O STAL, afecto à CGTP, elegeu sete representantes nas elei-ções para a Comissão de Higie-ne e Segurança no Trabalho, na Câmara Municipal de Loures. A outra lista, apresentada pe lo SINTAP, estrutura sindical afec-ta à UGT, não conseguiu eleger qualquer representante.

Santa Iria de Azóia

A Junta de Freguesia vai apoiar a aquisição de manuais escola-res aos alunos das escolas do agrupamento de Santa Iria de Azóia desde que os pais ou tuto-res legais se encontrem recen-seados na freguesia. Para isso devem dirigir-se à secretaria da Junta de Freguesia fazer prova do recenseamento e levantar o vale respectivo.

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 9LOURES

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO(CONTROLO OPERACIONAL)Relatório Original Nº: 2010/02-Concelho de Loures/121Data de Emissão: 2010-08-03CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃOConcelho de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-04-01 a 2010-06-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Ensaio Métodos de EnsaioExpressãoResultados

Análisesprevista

PO

%Análises

Realizadas

Resultados

Máximo Mínimo

Decreto Lei Nº 306/2007

VP Nº análises

superiores VP

Ensaios de acto de colheita

Cloro Residual Livre L36-PT-MA-03, Colorimetria, DPD Temperatura L36-PT-MA-02, Termometria * Turvação NP EN 27027:1997

L25-PT-MA-01(2005-04-11), Membrana Filtrante

L25-PT-MA-01(2005-04-11), Membrana Filtrante

ISO 6222:1999, Incorporação em Gelose

ISO 6222:1999, Incorporação em Gelose

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/mL

ufc/mL

573573573573

100

100

100

100

0

0

>300

>300

0

0

0

0

0

0

*

*

0

0

.......

.......

100

100

.......

.......

Ensaios Físico-Químicos

Condutividade

Dureza Total

* Índice de Langelier

Oxidabilidade

pH

Cálcio

Ferro

Magnésio

Manganês

* Clorofórmio

* Bromodiclorometano

* Bromofórmio

* Dibromoclorematano

* Trihalometanos Totais

* Tetracloroeteno

* Tricloroeteno

* Tetracloroeteno + Tricloroeteno

EN 27888:1996, Condutimetria a 20ºC

SMEWW 2340-C, Complexometria (EDTA)

Método Interno, Cálculo

L10-PT-MA-15 (2007-04-17), Oxidação KMnO4

SMEWW 4500-H+ - B, Electrometria

L07-PT-MA-01 (2008-02-26), EAA - Chama

L07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L07-PT-MA-01 (2008-02-26), EAA - Chama

L07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L10-PT-MA-04 10-04-22 (SMEWW 6232B), CG

L10-PT-MA-04 10-04-22 (SMEWW 6232B), CG

L10-PT-MA-04 10-04-22 (SMEWW 6232B), CG

L10-PT-MA-04 10-04-22 (SMEWW 6232B), CG

Cálculo (Soma THM’s)

L10-PT-MA-04 10-04-22 (SMEWW 6232B), CG

L10-PT-MA-04 10-04-22 (SMEWW 6232B), CG

Cálculo (Soma Tetracloroeteno e Tricloroeteno)

mS/cm

mg/L CaCO3

-------

mg/L O2

Esc. Sorensen

mg/L Ca

mg/L Fe

mg/L Mg

mg/L Mn

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

573

60

60

102

573

60

60

60

60

102

102

102

102

102

102

102

102

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

100

457

104

0,87

1,9

9,0 a 24ºC

31

101

5,8

6,1

81

17

8,8

8,2

100

<1,0

<1,0

<2,0

126

48

-0,50

<1,0

7,4 a 25ºC

15

<6,0

2,3

<2,0

<2,0

2,8

<2,0

<2,0

15

<1,0

<1,0

<2,0

2500

*

*

5,0

6,5-9,0

*

200

*

50

*

*

*

*

100

*

*

10

0

-------

-------

0

0

-------

0

-------

0

-------

-------

-------

-------

0

-------

-------

0

100

-------

-------

100

100

-------

100

-------

100

-------

-------

-------

-------

100

-------

-------

10_0

mg/L CI2 ºC

NTU

57357360

100100100

1,7250,6

0,1013

<0,4

**4

------ ------

0

------------100

Amostragem - Colheita de amostras de água

Métodos de Colheita Colheita para Análise Microbiológica - ISO 19458:2006 / Colheita para Análise Físico-Química - L36-PT-MA-01

% Análisesde acordo VP

Bactérias Coliformes

Escherichia Coli

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Ensaios Microbiológicos

Valores Paramétricos do: Decreto Lei 306/2007 de 27 de AgostoOs resultados das análises são da responsabilidade do Laboratório de Águas da divisão de Tratamento e Análise de Águas Potáveis (DTAAP).Os ensaios foram realizados de acordo com os prazos de conservação de amostras estabelecidos pelo LA

Legenda:VP - Valor ParamétricoUFC - Unidades Formadoras de ColóniasCG - Cromatografia GasosaXXX-PT-MA-nn - Método Interno

(<) - Resultado inferior ao Limite de Quantificação (menor valor quantificável)NTU - Unidades Nefelométricas TurvaçãoEAA - Espectrometria de Absorção AtómicaSMEWW - “Standard Methods for the Examination of Water anda Wastermater, 21th Ed.”

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis O Responsável Técnico de Bacteriologia O Responsável Técnico de Química

(Cristina Cortez, Engª) (José Miranda) (Regina Marques, Engª)(Relatório digitalmente assinado em 2010-08-03)

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

Mod.LA/RE 02/03

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

Já está a avançar, no terreno, a construção do centro social polivalente da Associação de Apoio a Profissionais do Hospital de Santa Maria (AAPHSM), em Camarate. As primeiras valências, como lar de idosos, centro de dia e cuidados continuados, deve rão estar prontas já em Setembro de 2011. O lançamento simbólico da primeira pedra ocorreu no

dia 10 e foi presidido pela ministra da Saúde, Ana Jorge, que salientou a importância de juntar idosos e crianças no mesmo espaço.Construído num terreno de 18 mil metros cedido pela Câmara de Loures, na Quinta dos Filipes e Marvila, em Camarate, o centro social será construído de forma faseada. Para já, arrancou a construção da parte dedicada

à terceira idade, que inclui um lar para 117 utentes, um centro de dia com 60 vagas, apoio domiciliário para 100 idosos e uma unidade de cui dados continuados para 30 pessoas. Estas valências têm conclusão prevista para Setembro de 2011.Segundo a presidente da AAPHSM, Graciete Dias, também não deverá faltar muito para o arranque da

segunda fase, que inclui as valências de creche (66 crianças) e pré-escolar (25 crianças), bem como um espaço dedicado à prestação de cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação.A terceira e última fase só avançará quando as duas anteriores estiverem consolidadas e inclui a construção de um auditório

e de áreas administrativas.Todas as valências do centro estarão abertas à população em geral, em especial à de Camarate, com excepção da residência permanente. “Nos lares, os velhotes isolam-se muito. Queremos que eles se conheçam e convivam, daí darmos prioridade, para já, aos nossos sócios”, explica Graciete Dias. De acordo com Graciete Dias, mais de metade dos cerca de dois mil sócios da AAPHSM, não tem uma reforma que possa pagar um lar, uma vez que os médicos e enfermeiros aposentados são uma minoria e há muitos seguranças, administrativos e outros profissionais com rendimentos baixos.Dos 17 milhões de euros em que está orçada a obra, o Estado vai comparticipar ape nas um milhão, através de vários subsídios. A Câmara de Loures cedeu, em direito de superfície, o terreno para

a construção, que tem 18 mil metros de área e está estimado em mais de 2 milhões de euros.Segundo Graciete Dias, a obra esteve em risco quando um banco, que ia emprestar seis milhões de euros à AAPHSM, deu o dito por não dito em Maio. A associação conseguiu que outra instituição bancária emprestasse metade dessa verba, o que obrigou a que construção fosse faseada.Ainda assim, Graciete Dias diz que é fundamental que to das as valências avancem para que o projecto, cujo investimento total será de mais de 17 milhões de euros, seja sustentável finan cei ramente. A ligação à população local e o fo-mento das relações entre idosos e crianças, “para não criar guetos”, é outra das preocupações da AAPHSM.

Luis Garcia

Centro social de Camarate abre em Setembro de 2011

Lixeira à porta de Stº Antão do Tojal dá azo a “boatos”

Fica à entrada da freguesia de Fanhões, mas o terreno pertence a Santo Antão do Tojal. Sistematicamente, há quem deposite monos e restos de arbustos, aparentemente provenientes de podas ou de limpezas, no espaço, paredes meias com o ribeiro – ou o que resta dele – que ali corre.João Florindo, presidente da Junta de Freguesia de Santo Antão do Tojal, já tinha conhecimento da situação. “Já em Maio deste ano alertámos os SMAS para o que estava a acontecer. Trata-se de uma das entradas da freguesia, embora muita gente confunda com Fanhões, mas nada se fez e continuamente tem aparecido o entulho. A própria Junta de Freguesia já teve de proceder a limpezas”.Para tornar mais clara a situação, vai mandar fazer e afixar uma placa avisando que é proibido despejar entulhos e alertando para a existência de coimas. Até para não existirem dúvidas e se levantarem falsas suspeitas. Até porque, de forma anónima, aparecerem papéis a responsabilizar a Junta de Fanhões pelo sucedido. “Desconhecia isso. Nós vamos é cumprir a nossa função e pedir a colaboração das entidades responsáveis”, demarca-se João Florindo. CC

10 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULOLOURES

Há uns anos em Londres ouvi um filósofo de rua dirigindo-se a quem o queria ouvir, defender o seguinte:- Na vida tudo está relacionado. O problema é saber qual é a relação!Impressionou-me esta singela variação da teoria da borboleta que batendo as asas provoca um tufão e agradeci convictamente àquele filósofo anónimo o entendimento que me deu da vida e das coisas e que fez com que de então em diante olhasse o mundo com outro discernimento e consciência. Foi uma grande ajuda para a minha vida e acção futuras ter ficado a saber tal.De tal modo que aqui o trouxe, antes de vos apresentar a minha crónica onde demonstrarei a razão que lhe assiste.

Chuviscos de AgostoOs fogos de VerãoFoi uma boa época para o negócio

do fogo. Ao menos alguma coisa em Portugal corre bem e é feita com profissionalismo. Neste particular não poderia deixar de referir o contributo e a larga visão social e económica de alguns juízes que evitando a preventiva ou declarando a suspensão de pena, assim permitiram que os diligentes operários do fogo posto pudes-sem continuar o seu bom

trabalho e contribuir para a prosperidade da indústria.Pena foi a intervenção decidida do ministro Rui Pereira que não esteve com meias medidas e no pico das lucrativas e pirómanas diligências, resolveu acabar com o negócio com uma solução, a que nenhum outro responsável ainda tinha ocorrido e que foi fazer um apelo!Disse o Ministro Coragem:- Estou indignado e apelo a que os incendiários tenham consciência e deixem de atear fogo.Remédio santo. Grande medida Sr. Ministro, passada uma ou duas semanas os fogos diminuíram consideravelmente mas, claro lá vieram as más-línguas dizer que foi por causa das temperaturas mais baixas e por pouco haver mais para arder.

FreeportAdministrativamente chegou ao fim o processo político de tentativa de eliminação do

primeiro-ministro, iniciado duas semanas antes de eleições legislativas por carta anónima encomendada.O resultado foi inconclusivo, mas isso nem vem ao caso. O objectivo, deixemo-nos de con-versas, com a abertura deste processo era a decapitação de Sócrates, sobre quem, nem sequer uma palavra aqui vou gastar na declaração da minha con vicção da sua inocência ou culpa. Para esse peditório não dou.Seis anos para chegar a con-clusão nenhuma, melhor para cortar a cabeça ao homem e não conseguem ?? Que incom-petência!Então os Srs. inquiridores não aprenderam nada com o pro-cesso Casa Pia que de rajada abateu Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso ? Então mas vocês não falam uns com os outros?E desculpem lá, mas aquela das 30 perguntas que não houve

tempo para fazer …. Fazem-me lembrar os adeptos da bola, (como eu) que perdem o jogo por 4-0 e saiem do estádio a garantir que se o jogo durasse mais cinco minutos, ainda ganhavam.Cambada de nabos, pá ! Nem um primeiro-ministro sabem queimar. Perguntem aos tipos do fogo posto como é que se faz !

MadaílMadaíl que bem poderia ficar para a História do Futebol Português com o cognome de O Alforreca ou então O Lapa tentou Freeportar o Queirós. O seu superior instinto de sobrevivência, não esqueçamos que o homem sobreviveu ao Grande Desastre do Mundial da Coreia, disse-lhe que o mister estava nas últimas. Vai daí desastrado e cobarde, se não patrocinou, pelo menos deu cobertura a um processo indigno para o afastamento do Seleccionador e claro, ver se não perdia muito com o número.Saiu-se mal, (cá para mim deve-se ter aconselhado com os inquiridores do Freeport) e Carlos Queirós que fez uma campanha vergonhosa com uma selecção que foi segundo lugar num Europeu e quarto num Mundial, que percebe menos de Futebol do que eu de Basebol (e sei lá eu onde fica, ou o que é a 1º base), sai airoso e mártir de uma situação que só poderia ter tido como desfecho, se não fosse o domínio das alforrecas, o seu despedimento linear e célere.Pelo meio o Secretário do

Des porto, Laurentino Dias, ajudou à festa do linchamento administrativo de Queirós, pro nunciando-se sobre a inadmissibilidade do seu com-portamento. Mas só agora é que soube? Antes ninguém lhe contou? É claro que o governante já sabia da ocorrência da situação C.D.M. e assim sendo, se era inadmissível o comportamento de Queirós porque o deixou ele embarcar para o Mundial?

Pãozinho sem salJá num aspecto em que o que se pedia aos governantes é que não se metessem nisso, pois se quisessem tinham tanto em que pensar, eis que um comando burocrático das Brigadas Assépticas decreta a limitação de sal no pão.O que se segue? Estabelecer o número de horas que me deixam estar ao sol ? Inspeccionar o meu saco de compras à saída do mercado?Vamos lá a ver se nos enten-demos. A quantidade de sal que ingiro ou o número de charutos que fumo, por exemplo, são problemas que só dizem respeito a duas pessoas; ao meu médico e a mim próprio.Não se metam entre nós , ou então vá lá, imitem o ministro Rui Pereira e quando muito o que admito é que me façam um veemente apelo.Razão tinha o outro… Isto está tudo relacionado.

Joaquim Marques

AGORA NA ÁGORA

Fogos, Freeport, Madaíl e pão sem sal,isto está tudo relacionado

OPINIÃO

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO(CONTROLO OPERACIONAL)Relatório Original Nº: 2010/02-Concelho de Loures/121Data de Emissão: 2010-08-03CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS DO PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃOConcelho de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-04-01 a 2010-06-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Apreciação Global

Nas análises realizadas foram detectados pontualmente alguns valores superiores aos valores paramétricos estabelecidos na legislação vigente

Incumprimento

Ensaio

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

Ponto Amostragem

(Localização)

Reservatório Loures

ZA, Urmeiras, Loures

Data de

Colheita

13-Abr

Expressão

Resultados

ufc/mL

ufc/mL

Resultado

>300

>300

VP

......

......

Causas

Acumulação de sedimentos noramal do ponto de amostragem

(torneira de colheita)

Medidas Correctivas Implementadas

Estudo de operacionalidade doReservatório e substituição do

ponto de amostragem

Observações

Em situações de incumprimento do valor paramétrico estabelecido na legislação vigente, ou em caso de valores anómalos, estes resultados foram confirmados

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis

(Cristina Cortez, Engª)(Relatório digitalmente assinado em 2010-08-03))

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

Mod.LA/RE 02/03

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 11LOURES

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANODECRETO-LEI 306/2007 DE 27 DE AGOSTO (AMOSTRAGEM NA REDE PREDIAL)Relatório Original Nº: 2010/02-Concelho de Loures/094Data de Emissão: 2010-08-02CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS (TORNEIRA DE CONSUMIDOR)Concelho de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-04-01 a 2010-06-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Amostragem - Colheita de amostras de água

Métodos de Colheita Colheita para Análise Microbiológica - ISO 19458:2006 / Colheita para Análise Físico-Química - L36-PT-MA-01

Ensaio Métodos de EnsaioExpressãoResultados

AnálisesprevistaPCQA

%Análises

Realizadas

Resultados

Máximo Mínimo

Decreto Lei Nº 306/2007

VP Nº análises

superiores VP% Análises

de acordo VP

Ensaios de acto de colheita

Cloro Residual Livre L36-PT-MA-03, Colorimetria, DPD

Ensaios Organolépticos

*** Cheiro

*** Sabor

*** Cor

*** Turvação

EN 1622:1997, Diluições sucessivas a 25ºC - EPAL

EN 1622:1997, Diluições sucessivas a 25ºC - EPAL

ISO 7887:1994, EAM - EPAL

NP EN 27027:1997, Neflometria - Formazina - EPAL

Factor diluição

Factor diluição

mg/L Pt-Co

NTU

55

55

55

55

100

100

100

100

0

0

<2,0

<0,4

3

3

20

4

0

0

0

0

100

100

100

100

Ensaios Microbiológicos

Bactérias Coliformes

Escherichia Coli

Enterococos Fecais

Clostrídium perfringens

Mesófilas a 36ºC (Nº Colónias)

Mesófilas a 22ºC (Nº Colónias)

L25-PT-MA-01(2005-04-11), Membrana Filtrante

L25-PT-MA-01(2005-04-11), Membrana Filtrante

ISO 7899-2:2000, Membrana Filtrante

L25-PT-MA-07(2004-02-02), Membrana Filtrante

ISO 6222:1999, Incorporação em Gelose

ISO 6222:1999, Incorporação em Gelose

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/mL

ufc/mL

143

143

5

55

55

55

100

100

100

100

100

100

17

1

0

0

58

78

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

*

*

0

0

<2,0

0,6

3

1

0

0

.......

.......

97,9

99,3

100

100

.......

.......

Ensaios Físico-Químicos

Azoto Amoniacal

Condutividade

Dureza Total

Nitritos

Oxidabilidade

pH

***Carbono Orgânico Total (TOC)

Alumínio

Cálcio

Chumbo

Cobre

Ferro

Magnésio

Manganês

Níquel

Benzo (b) Fluoranteno

Benzo (k) Fluoranteno

Benzo (g,h,i) Perileno

Indeno (1,2,3-cd) Pireno

* Hidro, Aromáticos Pololiciclicos (HAP)

Benzo (a) pireno

***Clorofórmio

***Bromodiclorometano

***Bromofórmio

***Dibromoclorometano

* Trihalometanos Totais

LAE, secção 8.1.1, EAM ou L10-PT-MA-11, Cromatografia

Iónica

EN 27888:1996, Condutimetria a 20ºC

SMEWW 2340-C, Complexometria (EDTA)

EN 26777:1996, EAM (Sulfanilamida) ou L10-PT-MA-11,

Cromatografia Iónica

L10-PT-MA-15 (2007-04-17), Oxidação KMnO4

SMEWW 4500-H+ - B, Electrometria

ME 27-EN 1484, Digestão UV - Persulfato (EPAL)

L07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L07-PT-MA-01 (2008-02-26), EAA - Chama

L07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L07-PT-MA-01 (2008-02-26), EAA - Chama

L07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L07-PT-MA-02 (2008-03-17), EAA - Grafite

L07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLC

L07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLC

L07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLC

L07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLC

Cálculo - Soma HAP individualizados

L07-PT-MA-05 (2008-01-08), Cromatografia Líquida - HPLC

PI.LQ.09, CG-MS - Headspace - LABIAGRO

PI.LQ.09, CG-MS - Headspace - LABIAGRO

PI.LQ.09, CG-MS - Headspace - LABIAGRO

PI.LQ.09, CG-MS - Headspace - LABIAGRO

Cálculo (Soma THM’s)

mg/L NH4

mS/cm

mg/L CaCO3

mg/L NO2

mg/L O2

Esc. Sorensen

mg/L C

mg/L Al

mg/L uCa

mg/L Pb

mg/L Cu

mg/L Fe

mg/L Mg

mg/L Mn

mg/L Ni

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

mg/L

55

55

5

5

55

55

4

55

5

5

5

5

5

55

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

100

100

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100

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100

100

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100

100

100

100

<0,05

408

101

<0,04

1,6

8,7 a 23ºC

2,1

78

30

<1,0

<0,006

50

5,5

13

<4,0

<0,0025

<0,0025

<0,0025

<0,0050

<0,0125

<0,0025

73

13

<7,0

<7,0

86

<0,03

139

54

<0,02

<1,0

7,5 a 21ºC

1,0

17

16

<1,0

<0,006

<6,0

3,0

<2,0

<4,0

<0,0025

<0,0025

<0,0025

<0,0050

<0,0125

<0,0025

<7,0

<7,0

<1,0

<7,0

<7,0

0,50

2500

*

0,5

5,0

6,5-9,0

*

200

*

25

2,0

200

*

50

20

*

*

*

*

0,10

0,01

*

*

*

*

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0

0

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0

0

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0

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0

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0

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100

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.......

.......

.......

.......

100

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.......

.......

.......

.......

100

Valores Paramétricos do: Decreto Lei 306/2007 de 27 de AgostoOs resultados das análises são da responsabilidade do Laboratório de Águas da divisão de Tratamento e Análise de Águas Potáveis (DTAAP).Os ensaios foram realizados de acordo com os prazos de conservação de amostras estabelecidos pelo LA

Legenda:VP - Valor ParamétricoUFC - Unidades Formadoras de ColóniasEAM - Espectrometria de Abosrção MolecularCG MS - Cromatografia Gasosa acoplada Espectometria de MassaXXX-PT-MA-nn - Método InternoSMEWW - “Standard Methods for the Examination of Water anda Wastermater, 21th Ed.”

(<) - Resultado inferior ao Limite de Quantificação (menor valor quantificável)NTU - Unidades Nefelométricas TurvaçãoEAA - Espectrometria de Absorção AtómicaHPLC - Cromotografia Líquida de Elevada ResoluçãoLAE - “L’Analyse des Eaux”, J.Rodier, 8ed

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis O Responsável Técnico de Bacteriologia O Responsável Técnico de Química

(Cristina Cortez, Engª) (José Miranda) (Regina Marques, Engª)(Relatório digitalmente assinado em 2010-08-02

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

Mod.LA/RE 02/03

mg/L CI2 143 100 0,80 0,10 * ------ ------

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

L0284

Encontro Europeu de CarochasA 11 e 12 de Setembro realizou-se o XV Encontro Europeu de Carochas, iniciativa de F. Pardal Ar Club. Dezenas de Carochas juntaram-se no Parque Desportivo de Camarate e durante dois atraíram a atenção de dezenas e dezenas de curiosos. Para além disso os proprietários dos veículos, alguns oriundos de diversos países europeus tiveram a oportunidade de participar num programa de visitas e de animação cultural. A iniciativa só foi possível realizar com o apoio de diversas empresas, bem como da Junta de Freguesia de Camarate.

12 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO LOURES

Deverá abrir dentro de um ano um centro de apoio integrado para 196 idosos, em Loures, um projecto incluído nas novas instalações da Associação Luís Pereira da Mota (ALPM) que contam ainda com uma creche e um pré-escolar para 200 crianças, já pronto, e que foi inaugurado, no dia 7, pelo Governo.A unidade de pré-escolar vai dar melhores condições aos 163 alunos daquela faixa etária que já frequentam a instituição e permitir que a ALPM receba mais 37 crianças. Para José Maria Lourenço, presidente da instituição, a obra era tão

mais necessária quanto muitos dos utentes não têm possibilidades financeiras para procurar alternativas. “Cerca de 70 por cento das 200 crianças vão pagar

menos de 100 euros, ou seja, são de famílias carenciadas”, explica.O pré-escolar entrou em funcionamento no dia 13, já com lotação esgotada.

Mas este é o único espaço das novas instalações da ALPM que está pronto a abrir as portas. O complexo inclui também as valências de creche (66 crianças), lar (56 idosos), centro de dia (40 vagas) e apoio domi ciliário (100 utentes) e só de ve rá estar terminado em Setembro de 2011. Os cus tos para a instituição se rão elevados: as novas instalações representam um investimento total de cerca de 7,2 milhões de euros, dos quais cerca de 25 por cento são financiados pelo Governo e outros 25 por cento pela Câmara de Loures, ficando os restantes

3,6 milhões a cargo da ALPM.Quando todo o complexo, cuja área bruta de construção é de quase 10 mil metros quadrados (mais 2 mil de caves), estiver concluído, a instituição, que conta actualmente com 285 utentes entre creche, pré-escolar, lar para idosos, centro de dia e apoio domiciliário, poderá acolher mais 177 pessoas no conjunto das várias valências e criará 70 novos postos de trabalho.A ALPM passará também a centralizar um maior nú-me ro de respostas sociais e terá possibilidades de pro-porcionar melhores con-dições aos utentes. “Vamos ter um pólo de atendimento à população que vai substituir o actual, que não tem qualquer dignidade”, diz José Maria Lourenço, explicando que, até agora, os dirigentes da instituição, que apoia centenas de famílias, não tinham sequer um gabinete.O primeiro-ministro, que visitou as instalações da ALPM com a ministra da Educação, Isabel Alçada, e a ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, salientou que Portugal já atingiu “80 por cento de cobertura na educação pré-escolar”. Segundo José Só crates, o equipamento da ALPM insere-se na ló gica de cooperação entre instituições, Governo

e autarquias para con seguir que as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto aumentem as suas taxas de cobertura de ensino pré-escolar (ainda inferiores a 70 por cento).O processo de construção das novas instalações da ALPM não tem sido fácil. A proximidade com a Igreja Matriz de Loures (patri mónio classificado como monu-mento nacional), obriga a que a obra tivesse de ser aprovada pelo Ins tituto de Ges tão do Patri mónio Ar qui tectónico e Arqueo lógico (IGESPAR). Segundo José Maria Lou-renço, esta “guerra lon ga”, que envolveu sondagens arqueológicas e um verdadeiro imbróglio burocrático, demorou vários meses e saiu cara à instituição.O presidente da ALPM anun-ciou ainda que a instituição criada em 1915 pretende mu dar, em breve, o seu estatuto para fundação. Além do trabalho com crianças e idosos, a associação apoia famílias carenciadas, toxico-dependentes e tem um centro de acolhimento temporário para crianças em risco. Segundo o presidente da Câmara de Loures, Carlos Teixeira, há 11 projectos (incluindo o da ALPM) do Programa PARES em curso no município, num investimento superior a 13 milhões de euros, metade dos quais comparticipados pelo Estado.

LOURES UM PROJECTO DA ASSOCIAÇÃO LUÍS PEREIRA DA MOTA

Centro de apoio para 196 idosos abre dentro de um anoLuís Garcia

RELATÓRIO DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANODECRETO-LEI 306/2007 DE 27 DE AGOSTO (AMOSTRAGEM NA REDE PREDIAL)Relatório Original Nº: 2010/02-Concelho de Loures/094Data de Emissão: 2010-08-02CLIENTE:Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures - Divisão Municipal deTratamento e Análise de Águas PotáveisRua Ilha da Madeira, Nº 2, 2670-504, Loures; Tel-219848500/219833817; Fax.21984858/219833020RESUMO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS (TORNEIRA DE CONSUMIDOR)Concelho de LouresResultados de amostras colhidas no período de 2010-04-01 a 2010-06-30Tipo de Amostras: Água Consumo Humano

Apreciação Global

Nas análises realizadas foram detectados pontualmente alguns valores superiores aos valores paramétricos estabelecidos na legislação vigente

Incumprimento

Ensaio

Bactérias Coliformes

Bactérias Coliformes

Escherichia Coli

Bactérias Coliformes

Ponto Amostragem

(Localização)

Rua do Resende, Bº

das Maroitas, S. João

da Talha

Avª Estado da Índia,

Sacavém

Lg. 5 de Outubro,

Sacavém

Data de

Colheita

09-Abr

12-Abr

28-Mai

Expressão

Resultados

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/100mL

ufc/100mL

Resultado

1

1

1

17

VP

0

0

0

0

Causas

Contaminação devido a falta demanutenção e/ou limpeza da rede

predial (filtro da torneira)

Contaminação devido à falta demanutençãob e/ou limpeza da rede

predial

Contaminação devido a falta demanutenção e/ou limpeza da rede

predial

Medidas Correctivas Implementadas

Descargas e desinfecção datorneira e respectivo filtro

(proprietário)

Descargas e desinfecção datorneira e respectivo filtro

(proprietário)

Descargas e desinfecção datorneira e respectivo filtro

(proprietário)

Observações

O Chefe de Divisão Municipal de Tratamento e Análise de Águas Potáveis

(Cristina Cortez, Engª)(Relatório digitalmente assinado em 2010-08-02)

Em situações de incumprimento do valor paramétrico estabelecido na legislação vigente, ou em caso de valores anómalos, estes resultados foram confirmados por análises efectuadas em amostras recolhidas na mesma torneira de consumo humano (repetição), num ponto da rede pública, e numa outra torneira (do mesmo consumidor ou de um outro consumidor próximo)Estas situações foram comunicadas à autoridade de saúde e à autoridade competente

Relatório realizado através de sistema electrónico - SOFTset

Os resultados do presente Relatório referem-se exclusivamente aos itens ensaiados. Este, retrata unicamente as características das amostras recolhidas neste período e desta Freguesia/Concelho e só pode ser reproduzido na íntegra, excepto com autorização expressa do Laboratório. Qualquer extrapolação não é da responsabilidade do LA/DMTAAP. O ensaio assinalado com * não está no âmbito da acreditação. O ensaio assinalado com ** foi subcontratado. O ensaio assinalado com *** foi subcontratado acreditado. Qualquer emenda ou rasura anula a validade deste Relatório.Rua Francisco Franco Cannas, instalações oficinais dos Serviços Municipalizados de Loures das Sete Casas, 2670-504, Loures, Tel. - 219833817, Fax - 219833020, email - [email protected], website: www.smas-loures.pt

Mod.LA/RE 02/03

DTAAP - LABORATÓRIO DE ÁGUAS

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JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 13

14 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO PUBLICIDADE

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 15

BREVESMAFRA..............................................................................................................................

Rogério Batalha

GRADIL, ENCARNAÇÃO E S. MIGUEL DE ALCAINÇA

Novos estabelecimentos de ensino em Mafra

MAFRA

A EPI de Mafra tem novo comandante, o Coronel Jorge Manuel Saramago, que tomou posse no dia 30 de Agosto. O Coronel Jorge Saramago nasceu em Martinchel – Abrantes, em 1963, tendo sido promovido ao actual posto em 1 de Fevereiro de 2009. Entrou para a Academia Militar em 19 81 e terminou o Curso de Infantaria em 1986, tendo ficado na Escola Prática de Infantaria durante cerca de 10 anos. Como Capitão foi Comandante de uma Companhia de Instrução, Director do Tirocínio pa-r a O f i c i a l d o Q u a d r o Permanente, Instrutor de Táctica e Técnica do Estado – Maior ao Curso de Promoção a Capitão, durante cinco anos, Director dos Cursos de Informações, Operações de Infantaria e de Promoção a Sargento – Ajudante. Em 1988 e 1992 frequentou 2

Cursos nos Estados Unidos, respectivamente, o «Infantry Officer Basic Course» e o «Infantry Officer Advanced Course». Em 1999 foi colocado no Instituto de Altos Estudos Militares, inicialmente como professor de Estratégia, durante dois anos, tendo em 2000 desempenhado funções de Assessor do Ministro da Defesa Nacional em acu-mulação de funções do centes no Instituto de Altos Estudos Militares. Em meados de

Coronel José Saramagoé o novo comandante da EPI de Mafra

2006 regressou à EPI onde foi, inicialmente, Comandante do Batalhão de Comando e Serviços e, posteriormente, Director de Formação. A partir de Agosto de 2007 desempenhou as funções de 2º Comandante da Escola Prática de Infantaria, durante um ano, ocasião em que foi escolhido como Adjunto do General Chefe do Estado – Maior do Exército, funções que desempenhou até ser nomeado «por escolha» para Comandar a Casa-Mãe da Infantaria. RB

O concelho de Mafra conta com três novos estabe-lecimentos de ensino. As escolas básicas do Gradil e a de S. Miguel de Alcainça e o Jardim de Infância de Azen has dos Tanoeiros, na fre gue sia da Encarnação.Um investimento municipal que pretende cobrir todo o concelho em termos de oferta de serviço público na área da educação.A nova escola básica de S. Silvestre, do Gradil tem quatro salas, biblioteca, ginásio e ampla garagem. Destina-se a acolher todos os alunos da freguesia, tendo uma capa-cidade para 96 crianças, do 1º ciclo do ensino básico. Foi inaugurada a 6 de Setem-bro e a sua abertura foi realçada por Luís Cordeiro, Presidente da Junta da Freguesia do Gradil, que, a certa altura, disse «é com satisfação que posso constatar que Mafra é dos sítios onde a educação é im portante, principalmente quando esses locais perten-cem à nossa história de vida». Já Ministro dos Santos, presidente da Câmara

Municipal de Mafra, dirigiu-se aos mais novos: “Os vossos professores e as vossas famílias podem ensinar-vos muitas coisas, mas o trabalho de cada um de vós é muito importante para que possam aprender e crescer bem! Precisam de ler muitos livros da nova biblioteca, para que um dia possam ser grandes escritores; precisam de se aplicar nas aulas de educação física no novo pavilhão, para que um dia possam ser grandes desportistas; precisam de desenvolver o vosso talento nas novas salas de expressão plástica, para que um dia possam ser grandes artistas; precisam de fazer muitas pesquisas na Internet, na nova sala de informática, para saber mui to…porque, assim, quan do forem grandes, po dem ser cientistas, mé -dicos, engenheiros, advo-gados, professores…e até Presidentes da Câmara!».

Azenhas dos TanoeirosNo dia seguinte, a 7 de Setembro, foi inaugurado

o Jardim de Infância de Azenhas dos Tanoeiros, que vem reforçar a oferta ao nível da educação pré-escolar, na freguesia da Encarnação, tendo duas salas com capacidade para 50 crianças.Nuno Sardinha, Presidente da Junta da Freguesia, vincou que “com este moderno e funcional edifício fica con-cluída a alteração da estrutura de ensino da freguesia. Este Jardim vai ser utilizado por crianças de toda a freguesia, tal como acontece na Encarnação e no Barril, o que obriga a um enorme esforço, por parte da Junta, no que diz respeito ao transporte das crianças». Já Ministro dos Santos afirmou que «a construção deste novo espaço integra-se num ambicioso projecto municipal de expansão da rede do pré-escolar no concelho de Mafra, materia-lizado na construção de 21 Jardins de Infância de moderna tipologia, a que se somam mais três que entram em funcionamento neste ano lectivo».

S. Miguel de AlcainçaA terceira escola a ser inaugurada, foi a escola básica de S. Miguel de Alcainça. Custou cerca de um milhão e quatrocentos mil euros, destina-se a acolher todos os alunos, da freguesia, tendo capacidade para 120 crianças, do 1º ciclo do ensino básico, com cinco salas e 50 da educação pré – escolar, com duas salas.Um excelente equipamento que levou o presidente da junta, Rui Veríssimo Jorge a considerar “que a partir deste momento, a oferta existente permite responder, em pleno, às necessidades de apoio social ao nível da infância, dos 3 aos 10 anos de idade”. E, mais adiante, acrescentou: «na freguesia, num curto espaço de tempo, a rede de infra-estruturas passa a integrar a escola e ainda o novo edifício – sede da Junta, cujas obras estão na fase de conclusão, equipamento que vai permitir dotar a Junta de Freguesia das condições adequadas para prestar um,

cada vez melhor, serviço á população”.A construção da nova escola bem como da sede da junta, implicou um conjunto de sacrifícios que Ministro dos Santos recordou. Os funcionários da Junta de Freguesia, disponibilizaram-se a trabalhar em instalações provisórias, “dos pais e encarregados de educação, permitindo que os seus educandos estudassem, ao longo de um ano lectivo, na escola das freguesias de Igreja Nova e Cheleiros, e a direcção do Alcainça Atlético Clube, cedendo parte do terreno para a edificação do estabelecimento de e n s i n o, p e r m i t i n d o o funcionamento temporário dos serviços da Junta nas suas instalações; e dispo-nibilizando as suas infra-estruturas des portivas para utilização dos alunos” no que considerou um exemplo de “responsabilidade colec-tiva”A próxima inauguração, de outra escola, será no dia 5 de Outubro, no Milharado.

Rotary

No próximo dia 30 de Setem-bro, quinta-feira, às 21:30 ho-ras, o Rotary Club de Mafra pro-moverá uma sessão pública em comemoração do “1º Centená-rio da Implantação da Republi-ca “, que irá decorrer na “Sala do Trono” do Palácio Nacional de Mafra

Livro

Vai ser publicado o roman-ce “A sombra da Profe-cia”, retratando factos da vi da duma família rural no séc. XIX no Gradil. O lançamento do livro, da au-toria de Maximino Costa, vai ser efectuado no dia 5 de Ou-tubro, pelas 17 horas, no antigo edifício da Casa Mãe do Gra-dil. Os resultados obtidos com a venda do livro revertem a fa-vor da Casa Mãe do Gradil.

Papa

Na sede do Grupo Associativo de Fonte Boa da Brincosa e La-pa da Serra teve lugar, um jan-tar a favor da construção da es-tátua do único papa português João XXI. No fim da refeição ac-tuaram Dulce Guimarães e o to-cador de harmónica bocal, José Ribeiro, da Achada. O convívio foi organizado pelo «Grupo de Homenagem ao Pa-pa Português» e contou com o apoio da Junta da Freguesia da Carvoeira, da direcção da Colec-tividade de Fonte Boa da Brin-cosa, de voluntários que con-feccionaram a comida e servi-ram à mesa, do Major Fernan-do Fernandes que assegurou o serviço de som. Houve um lei-lão das ofertas constituídas por livros de Pedro Hispano, garrafas de vinho re-gional, trabalhos de pano, uma jarra artística e até um coelho vivo!«Grupo de Homenagem ao pa-pa português».

16 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO MAFRA

Na Galeria Atlântico, do Parque de Santa Marta, na vila da Ericeira, teve lugar o lançamento do livro «A Nova Ericeira», do jornalista Rogério Pinheiro Leal Nunes.Coube ao presidente da Direcção do ICEA – Instituto de Cultura Europeia e Atlântica, José Viegas Freitas, apresentar a obra de Rogério Nunes, escritor formado em 2008 pela Universidade do Vale do Itajaí ( Univali ), paulista da cidade de Gua-rujá (SP), mas a residir há mais de 10 anos, em Santa Catarina e que no seu livro de estreia resgata a história do primeiro empreendimento pesqueiro do Brasil, a Coló-nia Nova Ericeira.O livro tem 208 páginas,

foi impresso no Brasil e tem na capa barcos na Ericeira no início do século XX, foto cedida pelo ICEA por intermédio de Pedro Gomes de Sá. A ilustração d a c o n t ra c a p a m o s t ra embarcações no trapiche de Itajaí.Na introdução, o autor explica que «a ideia de escrever «A Nova Ericeira» surgiu no dia 19 de Setembro de 2005. Por meio de entre-vistas e pesquisas histó ricas descobri que ascendia de imigrantes portugueses. Eles vieram da freguesia da Ericeira, em 1818, fundar a primeira Companhia Pesqueira do Brasil. Um mês após a morte do meu pai soube, por meio de

uma carta do Banco de Olhos de Joinville, que ele tinha doado a córnea di-reita para uma pessoa. Passaram então dois anos

e quatro meses e comecei a escrever o livro. Entrei em contacto com o receptor da córnea direita que, por coincidência, também se

chamava Rogério. A partir daí o trabalho ganhou força e o livro um formato bem definido. Minha intenção não foi escrever um livro histórico sobre a vida dos descendentes da Ericeira, mas sim oferecer uma visão humana. Não tinha a pretensão de produzir um livro didáctico. O objectivo foi contar a trajectória desses descendentes, pescadores na sua maioria, levando em con ta seus sentimentos, ma neira de ver o mundo, ideais, sonhos e frustrações. Durante as minhas pes-qui sas descobr i que a influência da Colónia Nova Ericeira foi muito grande na indústria pesqueira e,

também, na construção naval. Os pescadores que conversei tanto formal como informalmente tinham uma ligação com os imigrantes portugueses. Dois indícios fo ram levantados: o sobre-nome igual das pessoas que vieram da Ericeira, em 1818, e a origem dessas pessoas, Porto Belo. Recolhi material não para escrever um livro, mas sim para mais três. O campo de pesquisa sobre a história da Colónia Nova Ericeira é amplo e ainda inexplorado. A vida de seus descendentes merece ser registada e uma pequena mostra está disponível nesse livro».

Rogério Batalha

Lançamento do livro «A Nova Ericeira»

A Liga dos Amigos do Sobreiro, com a colaboração da Comissão de Festas, pro-moveu a 22ª edição do fa moso Cortejo do Limão. Este ano a receita dos lei lões reverteu a favor da construção dos balneários e os fundos obtidos com o cortejo destinaram-se para a Festa de Nossa Senhora da Nazaré, da Paróquia de Mafra.No dia 21 de Agosto teve lu gar, pelas 21 horas, um passeio pedestre, sendo servido, cerca da meia-noite, um caldo verde a cada participante. Os carros engalanados começaram a desfilar, às 15 horas, do dia 22 de Agosto, indo à frente a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Montelavar.O Rancho Folclórico «Can ta-rinhas de Barro», do Sobreiro – Achada, também participou

no desfile e fez algumas actuações durante o percurso. Os tractores e camionetas, das zonas do Sobreiro, estavam carre gados de caixas de fruta, galinhas, coelhos e os tão apreciados limões saloios. A encerrar o desfile lá ia o bonito trem, de António Curto, puxado por cavalos, com o Príncipe, Princesa, Rainha e Rei dos Limões eleitos no ano findo.Cerca das 16 horas, no recinto do Salão Polivalente, realizou-se o tradicional leilão das ofertas. Ás 19 horas actuou o «Cantarinhas de Barro», tendo sido alvo de uma homenagem e entregue uma lembrança alusiva ao 50º aniversário daquele agru-pamento folclórico saloio. A «Banda Pirata» abrilhan tou o baile, da noite, mas fez uma

pausa, cerca das 21 h 30m, para a eleição da «Família Real» para o próximo ano, como é da tradição.A direcção da Liga dos Ami-gos do Sobreiro decidiu que a receita do passeio pe destre e dos leilões das ofertas destinar-se-á para a conclusão dos balneários, no logradouro do Salão Polivalente. O lucro do restaurante, bar, quermesse e jogos será entregue à Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora da Nazaré cuja imagem peregrina será recebida, na Basílica, no dia 18 de Setembro, permanecendo um ano, na Paróquia de Mafra, seguindo depois, em 2011, para a freguesia de Santo Isidoro.

Rogério Batalha

Cortejo do limão do Sobreirofoi um êxito

Integrado nas Festas de Verão realizou-se a 29 de Agosto, na Encarnação, um Cortejo Histórico desta vez tendo como tema «As Figuras de Antigamente do Mercado da Encarnação». O desfile começou no Alto da Mina e terminou no largo da Sede da Junta da Freguesia, perante muito público que aplaudiu, com entusiasmo, os «actores» que iam nos veí culos ou a pé.Os figurantes de alguns trac-tores provocaram o ri so dos espectadores especialmente a diver tida «Venda da Banha da Cobra» No cortejo par -ti ci param a «Venda de

Hor tícolas»; «Jo go de Ar-golas»; «Taberna»; «Venda de Roupa»; «Namoros e Ca sa mentos»; «Venda de Ce-reais»; «Instituição das Feiras (1714)»; «Venda de Louça de barro»; «Venda de animais»; «Venda de Arreios»; «Venda de ferramentas agrícolas» e «Venda de Chapéus». Os conjuntos musicais e acor-deonistas também não faltaram. Na sede da Junta de Fre-guesia foi inaugurada uma exposição «Sobre as Cu-rio sidades Históricas da Freguesia da Encarnação», c o o r d e n a d a p e l o i n -vestigador João Luís Alves

Francisco, das Azenhas dos Tanoeiros e que foi muito visi tada a exposição.Havia documentação respei-tante às feiras da En carnação: Os oleiros da Freguesia nos séculos XVII e XVIII; Os cirurgiões e parteiras da Freguesia da Encarnação dos séculos XVII ao XIX; O ensino primário na Freguesia de 1821 a 1974 e os cem anos da República Portu guesa 1910 / 2010 – Pe río do da 1ª República (1910 – 1926) – documentos referentes a personalidades e factos per tencentes à freguesia da Encarnação.

Rogério Batalha

Desfile históricona freguesia da Encarnação

Trata-se de uma data muito especial para a Discoteca Ouriço, na Ericeira. Há cinquenta anos que está em plena actividade, encantando várias gerações. Por isso a noite de 25 de Agosto foi especial. No convite era expresso que os convidados tinham de usar vestimenta de cor branca, para a festa. A fachada da Discoteca que costuma ter umas animações artísticas, desta vez foi pintada num

Discoteca Ouriço assinalou 50 anostom dourado, a imitar o Ouro. Catarina Morazzo, Eduardo Madeira, Francisco Menezes, foram algumas das figuras presentes. Houve fogo de artifício e a festa durou até o sol nascer. Quanto a música, ouviram-se êxitos antigos, do tempo do inicio do Ouriço, com o Yelow Submarine dos Beatles, até sons dos dias de hoje.

( Correspondência)

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 17MAFRA

FESTA DE Nª SENHORA DA NAZARÉ

Venha ao standdos B.V. de Mafra

Fundado em 1928, o Corpo de Salvação Pública Bombeiros Voluntários de Mafra tem procurado, dentro das suas possibilidades, acompanhar a rápida evolução verificada no concelho de Mafra, nomeadamente no aumento da população e de infra-estruturas de cariz habitacional e industrial. As necessidades e exigências a este nível são elevadíssimas, a aposta na formação dos nossos bombeiros e na aquisição de novos equipamentos são, consequentemente, as principais prioridades desta Associação Humanitária.No âmbito da prevenção e resposta a acidentes graves e catástrofes, no quadro da política de protecção civil nacional, foi efectuada uma candidatura ao QREN. A necessidade desta candidatura prende-se com o facto do actual equipamento se encontrar obsoleto e cujo tempo útil de vida já foi em muito ultrapassado.Com o intuito de superar as actuais condições que diminuem a operacionalidade deste Corpo de Bombeiros e põe em causa a segurança pessoal dos seus membros, a candidatura visa a aquisição de equipamento de desencarceramento, escoramento e protecção individual. Está igualmente em curso a aquisição de um Veículo de Combate a Incêndios Urbanos e um Veículo Escada Giratória.Contudo, esta candidatura implica um forte investimento, 30% do valor total terá de ser suportados por esta Associação. As dificuldades financeiras com que actualmente se debate comprometem a viabilidade deste importante projecto. A realização de actividades dentro e fora do âmbito dos bombeiros para a angariação de verbas torna-se cada vez mais necessária.Serão desenvolvidas ao longo das Festas da Nossa Senhora da Nazaré, em Mafra, durante o período de 18 a 26 de Setembro de 2010, um conjunto de workshops, demonstrações práticas e sessões teóricas direccionadas para a população. O objectivo incide na dotação de conhecimentos básicos na actuação em situações de emergência, minimizando e prevenindo os perigos consequentes de situações de risco antes da chegada dos meios de socorro.Manifestamos desde já o nosso profundo agradecimento pela contribuição de todos os Associados e Entidades/Instituições que nos apoiaram e nos apoiam, salientando que sem os mesmos, a continuidade do trabalho e dos projectos desenvolvidos até aos dias de hoje não seriam, de todo, possíveis de realizar.A Bem da Humanidade.

A freguesia de Santo Isidoro t inha setes escolas do ensino básico, espalhadas por diversas localidades. Já nenhuma está em fun-cionamento. Num pro cesso que começou há cinco anos e que, pode dizer-se, culminou com a inauguração, em Maio de 2009, do novo complexo edu cativo que alberga, nes-te momento, cerca de 300 alunos., espalhados por 10 salas de EB1 e quatro de jardim de infância.Os antigos edifícios escolares, de tipologia semelhante, em razoável estado de con-servação, permaneciam como memórias de um tem-po educativo e de um tempo social. Sujeitos a degradarem-se, a serem utilizados para actividades indesejáveis ou, pura e simplesmente, a serem demolidos. Não é isso que acontece ena freguesia de Santo Isidoro praticamente todas as antigas setes escolas estão a ser aproveitadas para outras actividades, como disse ao jornal Triângulo, Hélder Ra-mos, presidente da junta de freguesia.“Todos estes espaços são pro priedade municipal. Foi nossa preocupação ver a possibilidade de aprovei-tamento em prol da popula-ção. E temos diversos exem-plos. Em Ribamar, a antiga

escola básica, foi cedida, através de protocolo à igreja, sendo utilizada para as aulas de catequese e outras iniciativas desenvolvidas pela igreja. Algo de semelhante aconteceu com a escola da Picanceira, pequena localidade, onde não existe uma colectividade. Nesse caso foi cedida à Comissão de Festas, para as suas acções”.Mas as associações e as actividades são variadas. Por exemplo, a antiga escola de Pedra Massada foi entregue, através de um protocolo

assinado entre as partes, à Associação de Caçadores e Pescadores de Santo Isidoro, que conta, neste momento, com cerca de 200 associados.“Funciona como sua sede. É uma associação muito dinâmica, com um peso mais significativo de caçadores do que pescadores. Para além do desporto da caça, desempenham um papel m u i t o i m p o r t a n t e n a manutenção das espécies, realizam a desmatação de caminhos, a semeadura de terras. Eles estavam num espaço arrendado da colectividade de Santo Isidoro, mas conseguimos sensibilizar a Câmara de Mafra para que cedessem aquele espaço que eles pintaram e restauraram”.Em Casais de Monte Bom, a antiga escola tem sido utilizada pela colectividade local, para a realização de aulas de manutenção e de outras actividades, pois nem sempre a sede da colecti-vidade responde a todas as necessidades. Já a antiga escola da Lagoa vai servir para as acções de formação i n t e g r a d a s n a s Nov a s Oportunidades.“A formação no âmbito das Novas Oportunidades está a ser dada pelo CE-FIM de Torres Vedras. Ini-cial mente pretendeu-se que os formandos se des-lo cas sem para aquela ci-dade, mas falei com os res-ponsáveis do CEFIM que enten deram que dessa forma muita gente deixaria de participar. A adesão foi grande, ultrapassando as 100 inscrições, foi necessário fazer uma triagem e situar em

pouco mais de 60 formandos”. As aulas começaram na antiga escola de Santo Isidoro mas acabaram na de Lagoa, tendo em vista receberem o reconhecimento de com-petências que permitiu a estas pessoas terem o 6º, 9º ou 12º ano de escolaridade E é na escola de Lagoa que este ano vai ter lugar mais uma sessão de formação, até final de Dezembro, para 29 formandos e, posteriormente, caso existam interessados, terá lugar um novo ciclo de validação de saberes.À antiga escola de Santo Isidoro coube receber um outro projecto e que é, neste momento, a “menina dos olhos” da freguesia. “Somos uma freguesia com escassez a nível cultural, pese embora tenhamos pessoas ligadas ao mundo da cultura e do es pec táculo espalhadas por diversos sítios. Dou só um exemplo, o organista do Tony Carreira é de Santo Isidoro”.Em conversa com o maestro João Massano, que foi viver para Santo Isidoro, cria ram-se as condições para con-cretizar um projecto que, em tempos, chegou a dar alguns passos mas depois parou, a criação de uma orquestra de música. A verdade é que a 7 de Março de 2010 teve lugar uma primeira reunião com pais e alunos interessados e três meses depois, no final de Julho, num clima de muita emoção, tinha lugar a primeira apresentação pública.“A adesão foi muita boa. Optámos, desta vez, por fazer uma orquestra de jovens, ou seja, limite é até aos 18 anos, para dar coesão ao grupo. Aderiram cerca de 60 alunos, que receberam formação de quatro professores. Os pais adquiriram os instrumentos, pagam uma quota de mensal de 20 euros e o número de interessados continuam a aumentar. As aulas recomeçaram há dias e para além dos 60 do ano escolar passado, já existem mais inscritos. Desta forma, a antiga escola básica de Santo Isidoro transformou-se numa autêntica escola de música”.Das antigas setes escolas, seis estão a ser aproveitadas em prol da população. Resta apenas o edifício da localidade de Monte Bom, mas Hélder Ramos diz que já está a trabalhar num projecto que poderá, igualmente, dar uma nova vida ao espaço.

SANTO ISIDORO ENSINO DA MÚSICA, FORMAÇÃO, SEDE DE COLECTIVIDADES...

Antigas escolas primárias colocadas ao serviço da população

Hélder Ra mos

18 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO ODIVELAS

BREVES

Carlos Cardoso

ODIVELAS..............................................................................................................................

CARLOS MOURA E O SUCESSO DAS TERTÚLIAS “CONVERSAS COM PRINCÍPIO E FIM”

“Não sei onde isto irá parar...!”As “Conversas com Principio e Fim”, tertúlias orga nizadas por Carlos Moura, começaram a 1 de Fevereiro de 2008. Este ano, em Março, pouco tempo após o segundo aniversário, as tertúlias, que se realizavam no Centro de Exposições de Odivelas passaram a ter lugar na Sociedade Musical Odivelense. E compreende-se porquê: das cerca de 30 a 40 pessoas que participaram nos primeiros encontros, passou-se para uma média de 80, com as tertúlias de Setembro e Dezembro de 2009 e a de Janeiro de 2010 a terem, respectivamente, 95, 180 e 92 presenças.Carlos Moura tem consciência da enorme evolução que tem esta iniciativa, dirigida muito em particular para a população senior, daí a sua realização às 17 horas. “A razão deste sucesso julgo que tem a ver com a escolha dos temas, Saber comer interessa aos seniores, a arte de comunicar também, a medicina interessa aos seniores....para além disso gostam que exista na tertúlia momentos para rir, para brincar até porque isso ajuda a estreitar relações. Muitos sentam-se e não conhecem a pessoa que está a seu lado. O bom ambiente proporciona o e s t a b e l e c i m e n t o d e contactos, hoje comunicam uns com os outros, fazem novas amizades, trocam telefones. e-mails, etc. As tertúlias são muito bem organizadas, correm bem, há sorteios, o ambiente geral é excelente. Tudo isto ajuda muito, apesar de sermos todos voluntários”.Já tiveram lugar 25 tertúlias., com palestrantes e temas diversos. Cultura e Cidadania, Julgados de Paz em Odivelas, Cuidade da Saúde e dos Seus Pés, Serviços de Apoio Domiciliário e tantas outras abordagens.

“A esmagadora maioria dos temas são dedicados aos seniores pois quem está ali às 17 horas são pessoas que já trabalharem e agora têm disponibilidade de tempo”, explica Carlos Moura. Como ele próprio, aliás, reformado, depois de anos de actividade profissional na área dos seguros, onde acumulou experiência que lhe permite, agora, as tertúlias.“Quando exercia a minha actividade na área dos seguros, tinha um director inglês. Eles gostam muito de colóquios, seminários, work-shops, etc. Sugeriu que começasse a participar, pois iria ter mais conhecimentos, relacionamento com novas pessoas, e que isso seria muito útil. E mesmo quando me senti um pouco cansado des tas deslocações, disse que nunca descurasse estas participações, pois mais tarde teria a devida recompensa. Mais tarde fui promovido a Director de Serviços e de facto, nestas minhas novas funções, toda aquela experiência acabou por ser muito útil. Quando fiz os 53 anos, e de comum acordo, rescindi o contrato com a empresa e, mais tarde, aos 55 anos, pedi a reforma. Posteriormente encontrei a Drª. Máxima Vaz, que tinha uma associação, o CESDIS. Sugeri fazer umas tertúlias, uns encontros. Assim aconteceu na Casa da Memória mas, infelizmente, com a presença de poucas pessoas.Como gostava de dar mais força às tertúlias, comprei um portátil, a internet, e com conhecimentos daqui e dali consegui por de pé este projecto. Lembro-me que o primeiro palestrante foi o Dr. Manuel Varges e que, na primeira tertúlia, tive mos à volta de 40 pes-soas, basicamente alunos

dele, provenientes da Uni-versidade Sénior, da dis-ciplina de economia. Foi o inicio, pois a partir daí foi um passa palavra”. As tertúlias têm um nome interessante “Conversas com Principio e Fim”, indiciando desde logo que o objectivo não é discutir falar para o vazio mas dar um sentido prático, pedagógico, àqueles 90 minutos. A abordagem, segundo Carlos Moutra, é muito simples, “o palestrante inicia uma conversa, faz a explicação, há um momento de perguntas e respostas e há um fim. É suposto que as pessoas foram escla recidas e aquele tema está encerrado. Sabemos que ficará sempre qualquer coisa por abordar, mas os 90 minutos são suficientes para uma boa abordagem dos assuntos. As pessoas vão-se habituando, percebem a organização interna da tertúlia, e participam com relativa à vontade. Faz-lhe mais confusão, por vezes, o microfone, do que o falar em si”.As tertúlias estão divididas em duas partes. De Janeiro a Maio e de Setembro a Novembro há convidados palestrantes que apresentam temas previamente acordados com a organização. Já nos meses de Junho e Dezembro são apresentadas rábulas ou sketches.Cada tertúlia leva dois a três meses a ser preparada. A parte da mobilização e informação públ ica me rece muita atenção. Mas ten de a ficar

cada vez mais simplificada. “Neste momento, cerca de 90 por cento dos convites são feitos através de e-mail. Há ainda uma franja por telemóveis, o que acarreta alguns custos. Das presenças, posso dizer que entre 80 a 90 por cento são pessoas que já vieram, pelo menos, a várias tertúlias. Sendo maioritariamente pessoas de Odivelas, temos gente de fora. Por exemplo, há um grupo que vem de Palmela, que participa geralmente nas tertúlias de Junho e de Setembro, bem como e nas viagens que te-mos organizado. Também te mos pessoas de Azeitão. Após a realização de cada encontro recebo muitas reacções, especialmente através do e-mail. Realço ainda a presença em algumas das tertúlias do Coro da Universidade Sénior ou ainda do Conservatório D. Diniz”.Para além das tertúlias em si, já se organizam ac ti vidades extras. Já se efectuaram d i v e r s a s d e s l o c a ç õ e s , nomeadamente ao Congresso da Sopa, em Tomar, à apanha da cereja, no Fundão, à Hungria, Polónia, Eslováquia e República Checa e, este ano, à Suíça e Áustria.“Não sei onde é que isto vai parar. O nosso problema é o espaço. Neste momento, a própria Sociedade Musical Odivelense já fica cheia. E isto apesar da rotatividade de cerca de duas dezenas de pessoas em cada tertúlia. Gostava que este projecto se transformasse numa Associação Cultural Sénior. Não quer dizer com isso que resolvesse o problema do espaço, mas talvez ajudasse a encontrar mais soluções. Não é, porém, um assunto premente, pois o importante é que as tertúlias continuem com o nível que têm tido. Eventualmente, também,

formar um clube de leitores ou ainda, criar os meios para que todos os tertulianos aprendessem informática e deste modo terem acesso à Internet”.Para já, segundo Carlos Mo u r a , o i m p o r t a n t e é que cada tertúlia atinja os objec tivos definidos, “a prestação de esclarecimentos construtivos, que contribua para uma cidadania infor-mada, que abra horizontes para a melhoria da qualidade de vida e ajude a integrar os tertulianos num projecto de cultura com o qual se sintam identificados”. A começar desde já pela tertúlia de 29 de Setembro, irá se irá falar dos benefícios da medicina chinesa.

Ramada

Estão abertas inscrições, até 27 de Setembro, na sede da Junta de Freguesia da Ramada, para o curso artístico de desenho e pintura. O curso é gratuito, pós laboral, com início a 28 de Setembro. Realiza-se no Espaço Multiusos da Junta de Freguesia da Ramada, às terças e sextas-feiras às 18h00.

Odivelas

A Junta de Freguesia de Odivelas, aproveitando o período de férias escolares, levou a cabo um conjunto de intervenções no Centro Infantil da Arroja melhorando as condições deste espaço para o ano lectivo 2010/2011. O Centro Infantil da Arroja, é um projecto da Junta de Freguesia com a colaboração do ISCE (Instituto Superior de Ciências Educativas) direccionado para as famílias mais carenciadas da freguesia, albergando cerca de 20 crianças. Com as obras agora realizadas melhorou-se o espaço quer para as crianças que o frequentam quer para os profissionais que, diariamente os acompanham. l euros.

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 19ODIVELAS

CARTÓRIO NOTARIAL DE TOMAR A CARGO DO NOTÁRIOLICENCIADO JOSÉ ALBERTO SÁ MARQUES DE CARVALHO

EXTRACTOCARLOS ALBERTO SIMÕES DE CARVALHO RODRIGUES, Colaborador do Notário do referido Cartório, por competência delegada CERTIFICO, que, para efeitos de publicação, por escritura de hoje lavrada a folhas 55 e seguintes, do livro de notas número 242-L deste Cartório:DANIEL DA SILVA e mulher MARIA TERESA BAGUEIXE DA SILVA, ele natural da freguesia de Duas Igrejas, concelho de Vila Verde, ela natural da freguesia de Lagoa, concelho de Macedo de Cavaleiros, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Maria Pia, lote 24. Bairro das Cachoeiras, 2695-683 S. João da Talha, Loures, contribuintes fiscais números 112 270 190 e 112 270 204.DECLARARAM Que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores do seguinte:Sessenta e quatro, cento e trinta e seis avos, PRÉDIO URBANO, composto de lote de terreno para construção urbana, com a área de cento e trinta e seis metros quadrados, designado por lote quatrocentos e sete, sito no BAIRRO MAROITAS E CACHOEIRAS, freguesia de SANTA IRIA DE AZÓIA, concelho de LOURES, inscrito na matriz sob o artigo 7.056 com o valor patrimonial correspondente à fracção de 15.242,35 €, igual ao atribuido.Que este prédio encontra-se descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Loures sob o número cinco mil quatrocentos e noventa e registado de aquisição a favor ABÍLIO DIAS NOVAIS e mulher MARIA DE FÁTIMA DE ALMEIDA CARNEIRO NOVAIS, casados sob o regime da comunhão de adquiridos nos termos da APRESENTAÇÃO DOIS MIL DUZENTOS E SESSENTA E UM, DE DOZE DE MARÇO DE DOIS MIL E DEZ.Que compraram verbalmente o sessenta e quatro, cento e trinta e seis avos do cintado prédio urbano aos titulares inscritos Abílio Dias Novais e mulher Maria de Fátima de Almeida Carneiro Novais, no ano de mil novecentos e oitenta e nove, não tendo chegado a assinar a respectiva escritura, não possuindo por isso título aquisitivo para registar o sessenta e quatro, cento e trinta e seis avos do referido prédio urbano, que lhe pertence de facto e de direito, sendo necessária, para o efeito, a assinatura e presença dos ora requeridos Abílio Dias Novais e mulher Maria de Fátima de Almeida Carneiro Novais, desconhecendo a sua morada actual ou se ainda são vivos, não possuindo, portanto os ora justificantes título aquisitivo para registar o sessenta e quatro, cento e trinta e seis avos indicado prédio urbano, que lhes pertence de facto e de direito.Que, embora o registo a favor dos indicados titulares inscritos esteja datado de doze de Março de dois mil e dez, o que é facto é que eles já estavam na posse de sessenta e quatro, centos e trinta e seis avos citado lote de terreno desde mil novecentos e oitenta e nove.Que assim eles justificantes, por acessão e sucessão na posse por si e seus antepossuidores, possuem os sessenta e quatro, cento e trinta e seis avos do dito prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de SANTA IRIA DE AZÓIA, lugares e freguesias vizinhas, traduzido em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente, usufruindo dos seus rendimentos, suportando os encargos e obras da sua conservação, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo por isso, uma posse pública, contínua, pacífica e de boa fé, pelo que adiquiriram os sessenta e quatro, cento e trinta e seis avos o dito prédio por USUCAPIÃO, título que os primeiros outorgantes invocam para reatar o trato sucessivo.Que foi feita notificação notarial avulsa prévia dos titulares inscritos.Tomar, 16 de Agosto de 2010.

O COLABORADOR DO NOTÁRIO,Carlos Alberto Simões de Carvalho RodriguesConta nº 4774.

Caneças comemorou, de 10 a 12 de Setembro, o 95º aniversário da criação da freguesia e o 19º da eleva-ção a Vila. No centro das festivi dades merece destaque, para além da habitual sessão solene, nas instalações da Sociedade Musical e Des-portiva de Caneças, com a presença da presidente da Câmara Municipal de Odi velas, Susana Amador, a realização do VIII Festival da Sopa que levou centenas de pessoas ao centro da vila.Trata-se de um período espe-cial, que mexe com a paca-tez de uma das freguesias mais típicas do concelho de Odivelas. Um momento pa ra falar com Armindo Fer-nandes, presidente da Junta de Freguesia, que em breves ideias aborda o estado de desenvolvimento da terra, as relações com a comu-nidade, os projectos futuros e o próprio Festival da Sopa.

Armindo Fernandes, o que há de novo em termos de investimento, de obras, de projectos. Enfim, como está Caneças?A freguesia está bem e reco-menda-se. Em termos de projectos, tal como é comum no concelho, as obras estão muito paradas. Há cortes orça mentais, quer na Câmara quer na Junta de Freguesia e isso reflecte-se nas inter-ven ções locais. Posso dar um exemplo bem re cente, es ta va previsto iniciar a es cola básica nº 1 este ano e a Presidente da Câmara, na sessão solene, anun ciou que só para o ano irá avançar pois não teve dispo nibilidade financeira. A

Junta tem-se empenhado na manutenção de ruas e nos espaços verdes. Em ter mos de obras, ficámos pela renovação do Jardim de Timor e vamos começar, ainda antes do final do ano, a renovação do jardim do Moinho do Baeta. Temos feito a gestão muito na base da manutenção dos equi-pamentos.

Este estado de coisas é per­cep tível e aceite pelo cidadão comum?Diria que muitas pessoas per cebem, outros dizem que não fazemos nada. Não nos cansamos de dizer que não somos uma ilha, que não somos um oásis, se está mal para todos, se está a afec tar todas as freguesias, natural mente que Caneças não fica à margem. Por exem-plo, devíamos adm itir mais pessoal, para dar mais res-postas, e não o podemos fazer primeiro, porque não temos dinheiro, segundo porque a lei o limita, a admissão de pessoal é difícil, o Poder Central criou enormes condicionamentos.Dentro das nossas possibili-

da des, através de notas in-for mativas ou boca a boca expli camos o período que se está a viver e as pessoas vão percebendo.

Em situações de crise, um dos caminhos é o inten sificar de parcerias, de acti vidades conjuntas, o envolvimento das pessoas e das instituições. Estão a conseguir fazer isso?Temos uma cultura muito própria, e não é por estarmos em crise que esse diálogo e trabalho conjunto com as associações e instituições, acontece. Já vem do passado e continua.Temos o exemplo da Marcha, fruto do trabalho voluntário de imensa gente, com uma participação em força da juventude. Tudo é feito na base de um diálogo. Assim como o Rancho Folclórico, é assim com a realização das tasquinhas, onde a restau-ração e as associações locais participam com grande dinamismo, é assim com Os Amigos de Caneças que fazem as recolhas e organizam a ex posição na

Casa da Cul tura, cedida pe-la Junta, uma exposição de grande dignidade. Sinto uma compreensão grande da população quando procura ajudar o próprio executivo da Junta nas tarefas do dia a dia, os trabalhadores enten-dem as dificuldades ac tuais, ou seja, há uma siner gia de acção de um con junto gran -de de pessoas que con tribui para que a vida em Cane ças continue com pouco sobres-saltos.

Falou no adiamento da construção da escola. Como começou o ano escolar?O ano lectivo abriu sem gran_des problemas. A excepção é o estado da escola nº1. Temos de ter consciência de que a escola nº1 tem precá rias con dições, é a escola mais antiga da freguesia, não tem equipamentos suficiente para as novas exigências da juventude e daí que seja necessária uma escola nova que já devia estar construída há muito e que, por esta ou aquela razão, tem disso adia-da.

A Junta é dirigida por uma força politica, neste caso a CDU, diferente da força politica da Câmara, que é do PS. As relações nem sempre foram fáceis. Considera­se alvo de alguma distinção politica?Não considero que a Câmara faça distinção politica nas freguesias. Mas aqui e além nota-se que há qualquer coisa, em especial ao nível de alguns departamentos muni cipais, com apoios des ca rados a determinadas

freguesias, consoante a cor poli tica. Isso é pouco demo-crático. Nesse aspecto, a Câmara está a trabalhar mal. Em democracia todos temos os mesmos direitos. Estamos aqui porque tivemos o voto po pular. Há que respeitar es sa decisão e a Câmara só em de nos apoiar como apoia qualquer outra junta de freguesia.

O Festival da Sopa vai na 8ª edição. O espaço parece ser pequeno. Há ideia de cres­cimento, de inovação do festival?É possível e vai de certeza mais longe. Isto começou com meia dúzia de tasquinhas e já

cresceu. O artesanato tinha meia dúzia de participantes, já conta, este ano, com 34. A verdade é que o Festival da Sopa criou raízes. Há que alimentá-lo. Penso que pa-ra o ano é possível crescer mais um pouco. Mas temos de fazê-lo com calma, não aumentar muito de uma vez, mas sim consoante as ne-ces sidades, especialmente tendo em conta a vinda de mais pessoas, de mais inte-ressados nas tasquinhas, de mais artesãos. Tem de crescer de acordo com a sua própria dinâmica. É necessário mais, então fazemos mais e penso que isso ira acontecer para o ano.

ARMINDO FERNANDES FALA DE CANEÇAS E DO FESTIVAL DA SOPA

“Alguns departamentos municipais apoiam determinadas freguesias consoante a cor politica”

Carlos Cardoso

Associação Amigos de Caneças precisa de um espaço

A Associação Amigos de Caneças tem, na Casa da Cultura, uma excelente exposição, tendo como tema central as lavadeiras, patente até Outubro. A Associação, segundo Fátima Morgado, tem feito

um trabalho intenso de recolha de materiais, desde roupa, instrumentos de trabalho, objectos das casas, fotos e documentos, material que poderiam sustentar um espaço museológico local. Mais se poderia fazer, mas a Associação continua sem um espaço próprio, aguardando que as entidades autárquicas olhem com mais atenção para a importância do espólio recolhido e que importa tratar e mostrar às pessoas.

20 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO ODIVELAS

“CONVERSAS COM PRINCÍPIO E FIM”“Os Benefícios da Medicina Chinesa”

No dia 29 de Setembro, pelas 17 horas, na Sociedade Musical Odivelense, (perto da Igreja Matriz), tem lugar a 26ª.Tertúlia, com as convidadas Dras Rosidea Nascimento e Sílvia Beviano que irão falar sobre os benefícios da medicina chinesa. A medicina chinês destina-se a todas as idades, sempre que haja necessidade de melhorar a qualidade de vida. Compareça e traga um amigo(a), porque todos serão bem-vindos. Mais informações em: www.conversascomprincipioefim.blogspot.com

A lamentável tragédia ocorrida em Marrocos e que vitimou 9 Portugueses, deixando algu-mas dezenas de outros feridos, concidadãos que estando num cruzeiro de férias, lamentam agora a saída para um percurso de autocarro, é uma arrepiante cópia do sucedido em 2005 em São Vicente, Madeira, só que em vez de serem portugueses as vitimas, aquelas eram italianas. Aqui fica o relato.No dia 23 de Dezembro de 2005, em plena ante-véspera do Natal, aconteceu algo que viria a ensombrar aquilo que seria um dia “grande” de festa e animação para o qual a Câmara Municipal vinha preparando com afinco. Pela primeira vez São Vicente iria assistir a um mercado de fruta, à luz de uma iluminação festiva pública im-par, os comerciantes tinham já preparado a célebre poncha e a típica carne em vinha de alhos ... a coisa prometia.O “Costa Clássica” imponente paquete de cruzeiros chegara, às 7 da manhã, ao Funchal trazendo a bordo 1.600 turis-tas, vindo de Tenerife. Deveria zarpar de novo rumo a Málaga às 17 horas.A partir das 13 horas uma louca cronologia de tempo iria arrancar impiedosamente, marcando a Vila, a Madeira, Portugal e Itália.Ei-la, sucintamente:14 h 20 m, Estando todos os colaboradores da Câmara Mu-nicipal de S. Vicente num al-moço de Natal, o Presidente, Humberto Vasconcelos, anuncia a sua saída do almoço a fim de se inteirar do acidente que lhe fora comunicado pelo Vereador João Monte a quem o coman-dante dos bombeiros tinha dado conhecimento.14 h 21 m O Presidente avança para o local do acidente acom-panhado pelo vice-presidente, não sem antes dar indicações aos colaboradores da Câmara

municipal presentes para darem o apoio possível, designada-mente os motoristas avançarem com as viaturas da Câmara Mu-nicipal para apoio aos acidenta-dos, os Bombeiros Voluntários presentes acorrerem ao quartel, e demais pessoal em alerta para logística mente nada faltar. To-dos os meios municipais foram accionados.14 h 25 m O Presidente Hum-berto Vasconcelos, chega ao local do acidente e depara-se com um cenário dantesco, daqueles para os quais ninguém está suficientemente treinado nem preparado para enfrentar.O cenário de um autocarro ador-nado de lado, muitos gritos, braços ensanguentados saindo por baixo do veículo chamando por socorro, funcionárias mu-nicipais agarrando naquelas mãos desesperadas dando o conforto que o contacto de uma mão humana pode dar, tão importante em momentos de grande stress emocional, como aquele, cidadãos anónimos, en-tre eles médicos que ali estavam de passagem, funcionários camarários, bombeiros, resi-dentes, davam apoio na retirada de acidentados do interior do autocarro.Rapidamente iam chegando os serviços de socorro, a protecção civil da Madeira na pessoa do seu Coordenador Coronel José Gouveia , Bombeiros de toda a ilha, a polícia, o EMIR, equipas de desencarceramento, enfim tudo o que era necessário em matéria de meios humanos e materiais estavam ali, solidari-amente a acorrerem à tragédia.O Presidente Vasconcelos rapi-damente assegurou meios pesa-dos para remoção do veículo quando estivesse completa a retirada dos acidentados. As-segurou também depois de in-dicações médicas autorizando, a mobilização de todos os meios automóveis para o transporte de acidentados para o hospital,

acompanhados de funcionários camarários para apoio, em complemento às ambulâncias que não paravam, bem como determinou zonas para seg-regação de acidentados menos graves e outra para os que já tinham falecido. O Presidente estabeleceu contacto telefónico com a secretaria regional dos assuntos sociais de modo a coordenar o encaminhamento e resposta por parte do hospital central do Funchal.A comunicação social apareceu em peso e pressionava o staff do Presidente da Câmara para declarações. Humberto Vascon-celos sempre disponível, para tudo e para todos, estava porém compenetrado na coordenação da situação procurando acor-rer a toda as solicitações dos comandantes, chefes e demais decisores presentes numa situa-ção daquelas.Os feridos começaram a chegar ao hospital do Funchal, que mobilizou todos os recursos necessários para receber os acidentados, não sem terem passado pelo centro de saúde de S.Vicente que se revelou crucial no socorro e a quem se deve a estabilização da criança de nove meses agora em franca recupe-ração no Hospital do Funchal, no terreno a preocupação eram eventualmente poderem estar corpos ou membros decepados por baixo do autocarro. Por cau-sa disso antes de o autocarro ser levantado o Presidente Hum-berto Vasconcelos fez questão de pedir ao comandante dos Bombeiros de São Vicente uma pormenorizada inspecção ao veículo. Os “mirones” incluindo crianças eram muitos e ninguém arredava pé dali, tudo queria ver o que estaria por baixo do veículo.18 horas, a Câmara Municipal reunida a pedido do presi-dente Humberto de urgência, e delibera por unanimidade decretar o dia 24 de Dezembro

de 2005 dia de Luto Municipal, o Cancelamento das festividades da noite de 23 de Dezembro de 2005, e a bandeira do Mu-nicípio foi colocada a meia haste. Terminada a reunião foi feito um ponto da situa-ção e o acompanhamento do encaminhamento realizado aos vários acidentados, recol-hendo o Presidente Humberto Vasconcelos relatórios verbais dos vários intervenientes nas operações de socorro.19 h 30 m, o Presidente agra-dece ao seu gabinete a dis-ponibilidade dispensa-os e fecha a Câmara Municipal.Mas ser Presidente da Câmara Municipal é ser também o re-sponsável máximo da Protecção Civil no Município, mas inde-pendentemente de ambas as responsabilidades em que se encontrava investido, Humber-to Vasconcelos preocupava-se com os acidentados.21 horas Humberto Vasconcelos dirige-se ao Hospital central do Funchal, e ali inteirou-se da situação do apoio prestado aos acidentados. O Dr. Jorge Romei-ra de serviço naquele momento como director clínico conduziu o Presidente da Câmara às urgên-cias, ao SO e à sala de apoio onde 3 acidentados se preparavam para receber alta. O director clínico deu nota pormenorizada das acções desenvolvidas e do sistema posto a funcionar para resposta à situação.22 horas o Presidente Hum-berto desloca-se ao aeroporto internacional do Funchal onde se previa a chegada do Embaixa-dor de Itália em Portugal vindo de Lisboa.22 h 25 m chega o senhor Cônsul de Itália na Madeira Dr. Luigi Valle, com quem conversou demoradamente dando-lhe nota do estado dos acidentados no hospital do Funchal, e comu-nicando-lhe a solidariedade da Câmara de São Vicente e da comunidade vicentina em geral

sobre o sucedido, fazendo votos de uma rápida recuperação dos afectados pela tragédia. 23 h 30 m o sr. Embaixador de Itália chega junto do Presidente da Câmara de São Vicente e do Cônsul de Itália e logo ali Humberto Vasconcelos trans-mitiu as condolências pelos falecidos e a solidariedade da comunidade Vicentina À co-munidade italiana, na pessoa do senhor Embaixador. Este mostrou-se muito sensibilizado pelo gesto e perguntou se já eram conhecidas as causas do acidente. O Presidente da Câmara informou-o que não es-tavam ainda apurados todos os elementos que com segurança pudessem lançar alguma luz sobre o assunto.23 h 54 m o Presidente da Câ-mara de São Vicente, Humberto Vasconcelos regressa a casa, e comenta com o seu chefe de gabinete o dia longo tido, mani-festando a sua consciência da enorme responsabilidade sobre os ombros de um Presidente de Câmara Municipal, em cada minuto do dia., mas que tinha a noção de ter terminado o dia com o dever cumprido.Um ano depois o Cônsul de Itália pretendendo fazer uma homenagem aos sinistrados, contactou o Presidente da Câ-mara Municipal de São Vicente, para se associar ao evento.Na Madeira as desgraças são

sempre abolidas por decreto, e rapidamente o Presidente da Câmara recebeu telefonemas de secretários regionais, dando-lhe conta da “inconveniência” do evento, instando-o a dele não participar, sob pena do “chefe” ficar desagradado. Aliás semelhantemente tinha já acon-tecido aquando do acidente, depois de algumas declarações dando conta do traçado incor-recto da via. A vice-presidência do governo mandou silenciar essa tese. As obras do governo regional são inatacáveis.O Presidente da Câmara, apesar de tudo participou na homena-gem, e o Cônsul reconheceu-lhe a coragem, prestando-lhe solidariedade, em carta pessoal.Esta divergência com o poder regional foi uma temeridade bem castigada. Hoje o Presidente da Câmara é um dos médicos que no hospital do Funchal cuidou dos acidentados, visto que Hum-berto Vasconcelos foi preterido aquando das candidaturas ás autárquicas, não sem antes ter sido “obrigado” a demitir o seu chefe de gabinete, por quem o regime regional não nutria as melhores simpatias, pois a condição de continental, e a afiliação em instituições que lhe não são próximas é um pecado que se paga caro por lá.

Oliveira Dias, Politólogo

OPINIÃO

Tragédia em Marrocos lembra São Vicente

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 21VILA FRANCA DE XIRA

BREVES

Carlos Cardoso

V. F. XIRA..............................................................................................................................

NOVO HOSPITAL DE VILA FRANCA DE XIRA PRONTO EM 2013

Câmara “solicita” à Ministra da Saúde melhoria de funcionamento dos Centro de Saúde

Apoios

Para o ano lectivo 2010/2011, a Câmara Municipal de Vila Fran ca de Xira, deliberou refor-çar o subsídio de “Apoio ao Funcio namento e Activida-des das Escolas”, com um au-men to global de 70%. Este apoio destina-se nomea da-men te a: aquisição de mate-riais pedagógicos; activida des previstas em planos de activi-dades; aquisição de material e outras despesas de higiene e limpeza. Em matéria de “Apoio Social Escolar”, a Câmara Muni-cipal introduz pela primeira vez dois apoios: apoio para material escolar e apoio às visitas de estudo para os alunos dos escalões A e B, ajustando-se também aos normativos entretanto publicados sobre a matéria. Este apoio destina-se especifi-ca mente às crianças mais neces sitadas. A autarquia mantém ainda os suplementos alimen tares, para os diferentes escalões e para as escolas sem serviço de refeições.

Exposição

Está patente na Galeria Muni-cipal de Exposições Pa lácio Quinta da Piedade, na Pó-voa de Santa Iria, até ao dia 9 de Outubro, a exposição de escultura de Maria leal da Cos-ta, com o nome “Velas são asas que apontam para o céu”.

Recolha

O Museu Municipal de Vila Franca de Xira vai apresentar em Novembro a exposição “A Escola do Meu tempo”. Para esse efeito tem vindo a recolher, por empréstimo, fotografias e documentos do século XX, fal-tando, porém objectos utiliza-dos no contexto escolar por alunos e professores. Caso possua esses objectos e esteja interessado em colaborar neste projecto, pode contactar o Núcleo de Alverca do Museu Municipal de Vila Franca de Xira.

Corridas de touros. Sempre que há touradas no Campo Pequeno os

“defensores dos direitos dos animais” marcam presença, protestando contra a realização destes espectáculos, os quais são, e continuam a ser controversos, já que as opiniões sobre a sua existência dividem as pessoas. Com o corpo policial sempre por perto, os que são contra vão ruidosamente assinalando a sua presença, e os aficionados vão passando pouco incomodados. Pouco depois, no interior da praça, a corrida vai-se desenrolando seguindo, e sem falhas, as normas estabelecidas. Para mim e de todos os participantes, os mais corajosos são os forcados, pois enfrentam o touro corpo a corpo, e nessa noite não foi fácil, pois as baixas foram algumas.

Fotografia

Jaime Carita

Foi aprovada por unanimi-dade, mas ao que tudo o indica ninguém acredita na sua eficácia. A moção apre-sentada por Maria da Luz Ro-sinha, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, que recolheu o apoio de todos os vereadores, pretende dar resposta à insatisfação exis-tente com o funcionamento dos Centros de Saúde, em es-pecial na Póvoa de Santa Iria, “solicitando que a Ministra da Saúde aceite tomar as medidas mais convenientes no sentido de ser efectuada uma rápida correcção à so-lução adoptada, permitindo dessa forma, uma melhor prestação de cuidados pri-mários de saúde aos utentes abrangidos”.É bom recordar que entre as medidas assumidas no que diz respeito ao funciona-mento dos centros de saúde em Vila Franca de Xira, está o encerramento, mais cedo, do Centro de Atendimento Complementar, na Póvoa

de Santa Iria, das 22 horas passou para as 20 horas, com o argumento da “escassez de recursos humanos” Uma situação que, segundo o vereador Fernando Paulo, está a “causar problemas à população”.Nuno Libório lembrou, por seu lado, que esta situação não afecta apenas a popula-ção da Póvoa de Santa Iria, mas igualmente a do Forte da Casa e em especial a de Via-longa. “Se acrescentarmos a isto o facto de haver enorme falta de médicos de família, está-se a gerar uma situação muito grave. Nuno Libório alertou que para toda a Área Metropolitana de Lisboa foi aberto concurso para 28 mé-dicos, mas só “o concelho de Vila Franca de Xira precisa, pelo menos, de dez”.A moção foi aprovada, mas a crença na sua eficácia é quase nula. A própria Presi-dente da Câmara Municipal acabou por confessar que “também tenho poucas ex-

pectativas na moção”.

HospitalMas nem tudo é negativo na área da saúde. A 27 de Agosto, foi assinado o acordo entre o Estado e os Parceiros para a Construção e Gestão do novo Hospital de Vila Franca de Xira. A cerimónia teve lugar no Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca de Xira, sendo presidida pelo Primeiro--Ministro, José Sócrates, com as presenças da Ministra da Saúde, Ana Jorge e da Presi-dente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha. O terreno onde o novo Hospital será implantado foi cedido pela Câmara Municipal, entidade que assegurará, juntamente com os outros municípios abrangidos pelo serviço do hospital, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja e Benavente, a construção de acessibilidades ao equi-pamento.O novo Hospital de Vila Franca de Xira será cons-truído e gerido em regime de parceria público privada, no âmbito da actual reno-vação e modernização da Rede Hospitalar do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Es-tará concluído em 2013 e vai prestar cuidados de saúde a uma população de cerca de

215 mil pessoas, abrangendo os concelhos de Vila Franca de Xira, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Be-navente.O novo equipamento, que irá substituir as actuais instala-ções do Hospital Reynaldo dos Santos, vem reforçar a capacidade de resposta em saúde a uma população com

acentuado crescimento. Será ampliado o leque de especialidades, terá uma capacidade anual de 16.000 internamentos, 8.000 ci-rurgias, 192.000 consultas externas, 104.000 urgências, 280 camas de internamento, 9 salas do bloco operatório e 33 gabinetes de consulta externa.

22 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULOVILA FRANCA DE XIRA

Todos gostamos de embe-lezar a casa, o escritório ou só a mesa de trabalho com uma peça que nos remete para uma data, uma pessoa, um espaço ou pura e simplesmente dá um toque de alegria e suavidade ao meio que nos envolve. Todos gostamos de oferecer uma lembrança, numa data especial e num dia sem nada de particular a assinalar, apenas por uma questão de amizade. Nem sempre nos lembramos, porém, que essas peças são feitas por homens e mulheres, muitas vezes sem qualquer intuito comercial, apenas pelo prazer da criação.É o caso da Cristina Matos e da Cristina Oliveira, ambas da Póvoa de Santa Iria, e que são as responsáveis pelo sucesso que está a ser a Feira do Artesanato, que se realiza no último domingo de cada

mês, na zona adjacente ao Palácio da Quinta da Piedade, e cujo primeiro aniversário se comemora a 26 de Setembro.“A certa altura da minha vida comecei a fazer umas peças em artes decorativas, apenas

pelo prazer. Ganhei cada vez mais interesse, fomos trocando ideias, criei um blog onde colocava os trabalhos realizados, descobri que havia uma feira em Alverca e participámos, até para ver como funcionava e podemos

dizer que foi a partir daqui que começou a germinar a ideia, até respondendo ao desafio de outros colegas, de realizar uma feira de artesanato na Póvoa de Santa Iria”, diz Cristina Matos. A partir daí foi um não mais parar. Entraram em contacto com a Junta de Freguesia que se interessou pela ideia, estabeleceram ligação com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, pois o Palácio está sob gestão municipal e praticamente em dois meses organizaram a primeira Feira, no último domingo de Agosto de 2009. Um risco, pois é um período de férias, mas que conseguiu juntar de imediato 26 feirantes, parte significativa deles oriundos dos contactos estabelecidos em Alverca. Toda a organi-zação pertence a estas duas artesãs. As bancas são da responsabilidade dos ar-te sãos, a participação é gratuita, o evento desenrola-se ao longo de todo o do-mingo. Aas autarquias dão apoio ao nível da divulgação e na cedência do espaço.“Temos artesãos de diversos locais, desde Alenquer à Costa da Caparica. Cascais ao Montijo. Grosso modo da área metropolitana de Lisboa”, exemplifica Cristina Oliveira. Os materiais e

as técnicas, são diversas, predo minando, porém, a bijuteria. A Feira tem lugar ao ar livre e no Inverno não pára, deslocando-se, nes-sa altura, para a sede dos escu teiros. Neste momento, a média de participações de artesãos gira à volta de 50 bancas, um movimento que dá uma vida muito particular ao belo espaço da Quinta da Piedade. “O grande objectivo é a promoção, a divulgação do artesanato. Naturalmente que se vendem peças, mas a componente comercial é pouco saliente, no fundos os valores recolhidos são para investir na compra de materiais para novas peças”.A adesão das pessoas tem sido excelente. Sendo difícil contabilizar as presenças, estão confiantes que já passarem pelas feiras mais de 10.500 visitantes. Talvez uma das razões do sucesso resida no facto de terem associado uma interessante componente de animação. “Tivemos a preocupação de falar e fazer parcerias com as associações locais e não só. Desde Outubro que já passaram pela feira a banda dos bombeiros voluntários da Póvoa, a CERCIPóvoa, que expuseram trabalhos dos seus alunos, o CPCD, os Dadores Benévolos de

Sangue, a Escola de Fados Alverquense, a banda e o teatro do Grémio Dramático Povoense, o Grupo de Escuteiros 773 ou o Grupo Recreat ivo Despor t ivo Bragadense, entre outros”.“Fazer artesanato é um pra-zer, é uma terapia, um esca-pe que nos ajuda a enfrentar tantos problemas que afec-tam as pessoas no seu dia a dia. Na Feira, por seu lado, criamos novas amizades, é um espaço de troca de ex-periências e de conhecimen-tos, permitindo que cada um melhores o seu trabalho, um espaço de promoção do que de bonito se faz ao nível do artesanato e já agora, das próprias associações locais”, dizem Para assinalar o 1.º aniver sário da Feira de Artesanato, tem lugar no dia 26 de Setembro, uma série de eventos comemo-rativos que irão mexer com a cida de e com um espaço bucólico, agradável para as famílias conviverem. Não faltará a banda e o teatro do Grémio, os cavaquinhos do Bragadense, fados da escola de Alverca e muita animação ao longo de todo o dia.

Contactos:feira deartesanato-psi.blogs-pot.com ou [email protected].

PÓVOA DE SANTA IRIA FEIRA DE ARTESANATO FAZ COMEMORA UM ANO A 26 DE SETEMBRO

No último domingo de cada mêsa Quinta da Piedade ganha nova vida

Cristina Oliveira e Cristina Matos, organizadoras da Feira de Artesanato da Póvoa de Santa Iria

JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO | 15 SETEMBRO 2010 | 23VILA FRANCA DE XIRA

“Não abandonámos, mas suspendemos”. É esta a posição da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira em relação a reutilização de manuais escolares, expressa pela Presidente da autarquia, na última reunião de Câmara. Por outras palavras, a ideia perma-nece, mas está em estudo, pois a adesão à reutilização de manuais escolares, segundo o vereador Fernando Paulo, “foi muito baixa”.O problema foi levantado pela CDU que quis saber se o “empréstimo de manuais escolares do 1º ciclo fora ou não suspenso?”, pois uma decisão desse tipo prejudicaria a s f a m í l i a s c o m m a i s dificuldades. A verdade é que a experiência de reutilização de manuais escolares parece não ter tido a adesão que se esperaria. Uma das razões, segundo Fernando Paulo, tem a ver com o facto do estado em que se encontra esses manuais não permitirem a sua posterior utilização. “Os alunos escrevem nos manuais e em alguns casos até têm que os cortar, para fazer os trabalhos”, referiu o vereador. Ou seja, as editoras não preparam os manuais na lógia de posterior utilização.Por isso, o Conselho Municipal de Educação tomou uma

posição, enviada ao Ministério da Educação, onde defende que não basta legislar no sentido de garantir a legalidade e o interesse social em relação à reutilização dos manuais, “é necessário que as editoras façam manuais possíveis de ser reutilizados, que optem por manuais reutilizáveis”.Trata-se de um alternativa tanto ou mais importante na medida em que no concelho de Vila Franca de Xira, segundo o responsável da educação, até houve “um aumento exponencial de crianças carenciadas”. Para responder de algumas forma a esta realidade, a Câmara Municipal optou por reforçar medidas existentes e criar outras novas, nomeadamente a criação de um subsídio para atribuição de materiais escolares, subsídio às visitas escolares, reforço de apoios aos diversos agrupamentos educativos.

Aposta nas parcerias A Câmara for malizou, e n t r e t a n t o , a l g u n s desses apoios, através da assinatura de 63 protocolos com os vários agentes da comunidade educativa do concelho. Os apoios estendem-se a várias áreas de actuação, nomeadamente

a s A c t i v i d a d e s d e Enriquecimento Curricular (AEC’s), as Actividades de Tempos Livres (ATL’s), os transportes escolares, o fornecimento de refeições, a “Componente de Apoio à Família” ou a utilização dos pavilhões desportivos, num valor estimado na ordem dos 3.700.000,00 euros. A verba inclui-se no total de 5 milhões de euros que a autarquia prevê aplicar na área da Educação Pré Escolar e de 1.º Ciclo, excluindo obras nas escolas, para um universo total de sete mil alunos.

AberturaAté ao momento a abertura do ano escola, no concelho de Vila Franca de Xira, abriu sem problemas de monta. No dia 9 de Setembro, o Primeiro-Ministro, José Sócrates, deslocou-se ao concelho, a Alverca, à Escola Secundária Gago Coutinho, onde fez o arranque oficial do ano lectivo. Acompanhado pela Ministra da Educação, Isabel Alçada, entregou os diplomas aos alunos que terminaram o curso profissional, ligado à área da aeronáutica, um momento que aproveitou para realçar as virtudes do ensino profissional e a sua ligação às empresas. CC

Suspensa a entrega de manuais escolares reutilizados

24 | 15 SETEMBRO 2010 | JORNAL REGIONAL TRIÂNGULO