jornal tom de festa 2015

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A ACERT é uma estrutura Financiada por

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Jornal da 25ª edição do Tom de Festa, o festival de músicas do mundo, ACERT Tondela, 14 a 18 de julho de 2015

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Page 1: Jornal Tom de Festa 2015

A ACERT é uma estrutura Financiada por

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12 RAZÕES E MEIA PARA UM TOM DE FESTA COM 25 ANOS NÃO ENVELHECER

1. NASCER COM O SANTO ANTÓNIOFestas de Santo António! Assim, tão natural e despreconceituadamente, nasceu o Tom de Festa em 1990.

2. SUBIR AO PAU DO SEBO E JOGAR À CORDA DE TRAÇÃODuas atividades que acompanharam o início do Tom de Festa ao final de tarde.Hoje, como nessa altura, energias redobradas para que a corda não estique. Mãos e corpo ágeis para não escorregar no sebo e conseguir partir a louça no cocuruto do pau nosso de cada dia.

3. ANDAR NA CORDA BAMBADo palco improvisado junto às escadas do antigo Hospital (2ª morada da ACERT), passou-se à tenda de circo onde a música fez acrobacias memoráveis.

4. JOGAR AO RATO SEM GATONum círculo de madeira gigante com esconderijos numerados, um rato fazia chicuelinas junto a cada entrada e ziguezagueava aos gritos dos detentores de cada bilhete numerado. O prémio? Uma garrafa de ginja. O objectivo? Ganhar dinheiro para pagar aos artistas do Tom de Festa.

5. VIVER A PÃO E VINHONão havia patrocínios e o Tom de Festa avançava. Uma empresa dava a madeira, outra o pão, outra o vinho, a marca de cerveja oferecia produto e os braços faziam do trabalho o milagre da multiplicação.

6. PERNOITAR NUM CIRCOChegava uns dias antes do Festival e ensinava aos Acertinos a montar a tenda. Ilusionista, o ilustre nome da família Cardinali, integrava o programa do Tom de Festa como convidado de honra.

7. FAZER DE CALDO VERDE CATERINGOs artistas acabavam os concertos e penetravam na cave do Hospital Velho, onde lhes era servido umcaldo verde feito pelas mães dos“mordomos”. Vitorino de Almeida, José Mário Branco, Sérgio Godinho e tantos outros, refastelavam-se com o manjar servido com muitas conversas.

8. JAZZAR COM VOZ DAS CRIANÇASThomas Chapin, multi-instrumentista americano, pioneiro na evolução do jazz dos anos 80 e 90, tocava na tenda de circo já no Novo Ciclo ACERT. Cá fora, os risos e gritos de criança desorientavam a atenção do público. O músico não esteve com meias medidas e improvisou longamente com o seu saxofone sobre a berraria da meninada. Magia e aplausos estrondosos do público. Chapin morreu em 1998, mas continua vivo com a sua marca distintiva no Tom de Festa.

9. HABITAR O CAOSAinda o palco do Auditório ao ar-livre não passava de um buraco, já as tábuas das obras e uns estrados emprestados, sustentados sabe-se lá com quê, criavam terreno firme para os primeiros concertos do Festival. A pressa era muita.

10. AMEALHAR PIANOSCada grupo que precisava de um bom piano era uma dor de cabeça. Vinte e cinco anos depois, a ACERT continua sem ter um. Diz-se dos alugueres “já lá vão 3 pianos”. Pois é, mas o dinheiro, assim, sai na medida do bolso que se tem.

11. ATONDELAR A EXPOComo Lisboa fica longe, o Festival Tom de Festa, com o Novo Ciclo ainda em obras, demonstrou que a imaginação faz prodígios: um aquário Vasco da Gama com 3 peixes, um “acqua mátrix” com fogo de artifício caseiro e um Tejo de relva enquadravam os belos concertos de cada noite. Enquanto isto, a bicicleta gigante com o “caramulo” peregrinava na capital.

12. COMPARTILHAR COMPAYSO programa estava quase fechado. Só faltava o grupo para fechar a última noite. A proposta chegou: um grupo de músicos cubanos muito bons estava em Espanha e disponível para a data. O nome não era conhecido, mas escutando o que enviavam, foi aprovado. O concerto aconteceu. O público pediu sucessivos “encores” e o grupo, sem cessar de tocar, continuou a atuação em acústico no pátio. Dois anos mais tarde, soube-se que era Compay Segundo e acabavam de editar “Buena Vista Social Club”.

12,5 Só se apresentam 12 razões e meia para o Tom de Festa – Festival de Músicas do Mundo ACERT de Tondela não ter envelhecido, para que seja dada a possibilidade a cada espectador de acrescentar as restantes que guarda na memória.

12 e 1/2

MEDIA

MECENAS

APOIOS

AgradecimentosAndré João, Conservatório de Música e Artes do Dão, Equipa Trabalhadores da CMT, GNR de Tondela, Musifesta, Rui Costa e Sousa & Irmão, Sá Pinto Encadernadores, Sociedade Filarmónica Tondelense e Stageland.… e a todos os voluntários que contribuíram com o seu traba-lho e solidariedade para a realização desta edição.

Page 3: Jornal Tom de Festa 2015

DISCURSO DIRETO DOS ARTISTAS QUE VÃO DAR VIDA AO CONCERTOAna Bacalhau(…) Parte de quem sou e da música que faço, devo-a a Tondela. Lá estarão para sempre algumas das melhores memórias da minha vida. A maior felicidade é que continuam a ser construídas memórias bonitas ainda hoje. O concerto do próximo dia 14 de julho será uma delas.

Filipe Melo(…) Tondela, e em particular a ACERT, é mais do que um sítio, é um estado de espírito - espírito de união, de generosidade, de rigor artístico e de total liberdade criativa. Logo, estou muito grato por participar nesta enorme celebração, junto de tantos amigos e de artistas que admiro tanto. (…)

Samuel Úria(…) Tenho saudades de uma terra com 500 anos. Tenho saudades e já parecem 500 os anos desde que a deixei. Mesmo do nosso reencontro a 14 de julho pareço ter saudades, pois se ninguém realmente deixa Tondela, até lá continuo ninguém. (…)

A Cor da Língua ACERT(…) Que a vossa emoção a assistir ao concerto seja tanta quanta aquela que nos move a compor e interpretar, com os músicos locais e convidados, as canções com que Ana Bacalhau, Filipe Melo e Samuel Úria nos presentearam. (…)

Orquestra e arranjos: A Cor da Língua ACERT

Três músicos de eleição, com a particu-laridade de serem tondelenses numa diáspora que, longe de os afastar das terras de Besteiros, exerce em cada um deles um fascínio traduzido em regres-sos contínuos. Consta que foi o próprio Rei D. Manuel, monarca que outorgou o Foral a Tondela em 1515, que exigiu à Câmara de Tondela que, com a ACERT, produzisse um momento musi-cal mágico com Ana Bacalhau, Samuel Úria e Filipe Melo, e os músicos d’A Cor da Língua ACERT. E como “palavra de rei não volta atrás”, reuniram-se os

vassalos, arregaçaram-se as músicas e criou-se uma aventura que ficará na história, não sem antes ser o concerto de abertura do Tom de Festa — Festi-val de Músicas do Mundo ACERT’15. Contar o que vai acontecer neste con-certo seria revelar o que continuamen-te a imaginação e a paixão aumentam de dia para dia. Podemos revelar que o espetáculo terá uma componente visual forte, tirando partido do edifício do Tribunal que lhe serve de fundo, mas que temas serão interpretados com a orquestra que está a criar ver-

sões novas? Como se estabelecerão os casamentos musicais desta mui nobre e talentosa realeza? Uma certeza poderão ter todos aqueles que se sentem empolgados com esta arrojada façanha: nada será como dantes em Tondela e no Mundo, a partir deste concerto que terá o tribunal como ce-nário e a Serra do Caramulo como ins-piração. A todo o momento, os arautos darão conta da batalha, transmitindo as táticas e os convidados locais a que se juntarão para cantar “500 anos ao Tom D’ela.”

22:00 / ENTRADA GRATUITALargo Dr. Anselmo Ferraz de Carvalho

14 JULHO

A Cor da Língua ACERTLuísa Vieira: Flauta, voz e arranjosLydia Pinho: Violoncelo, voz e arranjosCarlos Peninha: Guitarras, voz e arranjosMiguel Cardoso: Baixo, contrabaixo, voz e arranjosRui Lúcio: Bateria, voz, arranjos e direção musical

Músicos convidadosAndré Cardoso: Guitarras e arranjosManuel Maio: Violino, bandolim e arranjosSofia Grilo: Viola Adriano Franco: TrompeteDaniel Tapadinhas: FlugelhornPedro Santos: Trombone

Participações LocaisGrupo Coral da Casa do Povo de Tondela;Grupo Coral e Instrumental do Agrupa-mento de Escolas Cândido de Figueiredo:Pedro Santos;Sociedade Filarmónica Tondelense

Momento artístico único para celebrar os 500 anos do Foral de Besteiros

ANA BACALHAU FILIPE MELO SAMUEL ÚRIA

Em parceria com a Câmara Municipal de Tondela

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JENNY AND THE MEXICATS México

Babel sonora onde se cruzam mariachis, flamenco e a pop universalUma londrina, um espanhol e dois mexicanos encontram-se e o resultado é uma banda de som cheio e ritmos poderosos, cruzando sonoridades latino-americanas e europeias, sem renegar influências de outras partes do mundo. Às guitarras do flamenco e ao ritmo dos mariachis, assegurados pelos músicos David Gonzalez, Icho e Pantera, juntam-se a voz suave de Jenny Ball e as harmonias da pop universal, numa mistura feliz onde cada referência musical e cultural é um ingrediente imprescindível para a festa sonora que esta banda oferece quando se junta em palco.

O PORCO É UM BÍSARO E COME-SE!Trigo Limpo teatro ACERT & convidadosEm muitas edições do Tom de Festa, o Trigo Limpo teatro ACERT tem deixado pegadas teatrais que demonstram o seu ADN também fortemente tomdefestista. Nesta 25ª edição, e quando 2016 aguarda a celebração dos 40 anos de vida da associação, a companhia de teatro da ACERT irá invadir o espaço do festival na companhia de outros atores e músicos convidados para a andança. Um momento de animação e de acasalamento entre a música e o teatro. Uma celebração em que os espectadores são os convidados de uma caravana de saltimbancos que deambulam, confrontando-se com vários acontecimentos insólitos, através das muitas geografias de um país chamado Novo Ciclo ACERT. Será uma Ode que se diferenciará daquela que, na Grécia antiga, se configurava numa composição poética cantada, acompanhada pela lira. Uma Ode ligeira e humorada com um final apoteótico que abrirá o pano de boca numa Ceia onde artistas e público, conjuntamente e em Tom de Festa, provarão um porco no espeto que, sendo Bísaro1, irá ser comido e bebido como manda a lei.

1 Raça de porcos predominante no Norte e Centro de Portugal, caracterizada pelas patas altas e as orelhas compridas.

Produção: Trigo Limpo teatro AcertDramaturgia: Colectiva · Direcção Artística: José Rui Martins Música da bandinha: Claúdio Lima, Gustavo Dinis e Paulo NunoDireção de Montagem: Pompeu José · Figurinos: Sandra Santos e Raquel Costa · Coordenação de Grupos: António Rebelo, João Silva e Pedro Sousa · Caracterização: Ilda Teixeira · Produção executiva: Marta Costa · Cenografia: Zé Tavares

Atores: Adriana Maia, Afonso Cortez, Alexandra Costa, Ana Carolina Malvas, Ana Cláudia Castro, Ana Mamede Silva, Ana Valente, António Gonçalves, António Rebelo, Bruno Dias, Bruno Pereira, Bruno Pinto, Catarina Medeiros, César Fernandes, Daniel Nunes, Daniela Teixeira, Francisca Elias, Gustavo Cunha, Hélder Silva, Ilda Teixeira, Joana Ramos, Joana Rodrigues, João Bruno, João Silva, José Pedro Castro, José Rui Martins, Lia Bruno, Luís Henriques, Luís Ribeiro, Madalena Almiro, Maria Fernandes, Marina Figueiredo, Marta Antunes, Mia Henriques, Nuno Loureiro, Paulo Esteves, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa, Rute Castro, Sandra Santos, Sofia Cunha, Susana Alves, Tânia Gomes e Tomás Cabrito

Músicos: Carlos Peninha, Catarina Rocha, Cláudio Lima, Gustavo Dinis, Gustavo Marques, Hugo Cordeiro, Hugo Osga, José Cardoso, Luís Pereira, Maria Gomes, Paulo Lima, Paulo Nuno, Rafael Mendes, Rafaela Monteiro, Ricardo Rocha, Sara Figueiredo e Sílvia Guerra

Bailarinas/Instrutoras de Fitness: Carina Antunes, Catarina Costa, Gui Morais, Mafalda Pardal, Manuela Xavier Frias, Mónica Coimbra, Rita Balula, Sandra Vaz Pinto e Suéli Giestas

Técnico de som: Luís Viegas Operação de Luz: Paulo Neto Vídeo: Rui Sérgio

Agradecimentos: Fado & Jazz – Quinteto Paulo Lima, CMAD (Santa Comba Dão), Diplix Audio e David Neves, TEIA, Musifesta, Groove Sound Systems

RECANTOPortugal

Viajar ao passado festejando o presenteComposto por Hugo Osga e Sílvia Guerra, Recanto é um duo que tem criado o seu repertório a partir das músicas de raiz tradicional. Desenvolvendo trabalho de pesquisa sobre a música que acompanhava a prática das danças tradicionais europeias, sobretudo na Idade Média, os Recanto têm marcado a sua expressão com uma forte componente cénica. O resultado pode assemelhar-se a uma espécie de viagem no tempo, mas a entrega com que os dois músicos interpretam cada tema confirma que não há anacronismo em regressar ao passado: é sempre no presente que nos encontramos e celebramos.

16 JULHO15 JULHO22:00 / ENTRADA GRATUITA 22:00

23:30

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SAMBA SEM FRONTEIRASBrasil

Roda de samba irrequieta, cruzando herança e futuroQuando um grupo de brasileiros residentes em Portugal se junta à volta de meia dúzia de instrumentos, o resultado é uma roda de samba que cruza o Atlântico, regressando às raízes e projetando a herança do samba para um futuro onde tudo é já mistura. Da poesia das grandes letras musicais à batucada produzida pelos instrumentos que foram dando corpo a este ritmo cheio de história, Samba Sem Fronteiras promete um espetáculo desassossegado, informal e festivo, uma celebração de rua feita palco, exatamente aquilo que se espera de uma verdadeira roda de samba.

KARYNA GOMESGuiné Bissau

Uma voz da Guiné Bissau, entre a música urbana e a tradição popularKaryna Gomes estreou-se a solo com o disco Mindjer, de 2014, uma homenagem às mulheres guineenses e à sua luta pela liberdade. Mindjer reúne temas onde a música tradicional da Guiné e a nova música urbana se misturam sem limitações. Os instrumentos tradicionais e o crioulo cantado por Karyna Gomes assinalam a raiz popular da música guineense, mas juntam-se aos instrumentos elétricos e às influências da soul, do jazz e do rhythm’n’blues na construção de um disco que sabe ser um eco presente da música que se ouve nas artérias urbanas da Guiné Bissau e que bem podia ouvir-se em qual-quer parte do mundo.

17 JULHO22:00

01:00

ORQUESTRA TÍPICA FERNÁNDEZ FIERROArgentina

Orquestra de treze músicos às voltas com a tradição do tangoO tango é a matriz desta orquestra, que reúne treze músicos com uma energia musical e cénica que parece inesgotável. Herdeira assumida da tradição tanguera, a Orquestra Típica Fernández Fierro formou-se em 2001, na Capital Federal, enorme distrito que abrange a cidade de Buenos Aires. A sua discografia conta com quatro álbuns, um deles, Mucha Mierda, eleito pelo diário La Nacion como um dos melhores discos de 2006. Para além da música, a Orquestra Típica Fernández Fierro desenvolve trabalho associativo na gestão do Club Atlético Fernández Fierro, ao qual está associada a rádio independente CAFF.

23:30

JARDIM ACERT

AUD AR-LIVRE

PALCO PÁTIO

Page 6: Jornal Tom de Festa 2015

CLÃPortugal

Uma das bandas essenciais da música portuguesa contemporânea.Nasceram em 1992 e gravaram o primeiro disco quatro anos depois. Luso Qualquer Coisa foi o início de uma carreira que rapidamente colocou os Clã muito para além do epíteto de ‘banda revelação’. A qualidade poética das letras, o ecletismo dos arranjos e a vontade constante de inovação afirmaram esta banda como um marco essencial da música portuguesa contemporânea. A discografia prosseguiu com álbuns como Kazoo, Lustro, Rosa Carne, Cintura ou o mais recente, Corrente. Independentemente do repertório, qualquer concerto dos Clã é sempre garantia de um palco em festa.

CAPICUAPortugal

Hip hop de verbo solto e rima afiada, sem medo de enfrentar o mundo. Cresceu com o gosto pelas palavras rimadas e encontrou no hip hop a melhor forma de se expressar. Nascida Ana Matos Fernandes, no Porto, passou a assinar Capicua desde o álbum de estreia, homónimo, publicado em 2012. Aí se revelou uma rapper de primeira água, com o verbo solto e a rima sempre afiada para intervir. Seguem-se Capicua Goes West, onde trabalha sobre beats de Kanye West, Sereia Louca e Medusa. Entre muitas canções, Capicua criou “Vayorken”, rasgo biográfico que bem podia ser retrato de uma geração. Se outra coisa não soubermos agradecer-lhe, essa, pelo menos, ficamos a dever.

01:00

Fim de noite

FERNANDO MEIRELES JR & FERNANDO MEIRELES Portugal

Violino a quatro mãosNa roleta russa dos genes, o talento fica muitas vezes de fora. Outras, como quem finta a biologia com toques de expressão artística, parece chegar em herança direta. Fernando Meireles é um exemplo claro dessas outras vezes. Filho de um conceituado instrumentista (e construtor de instrumentos) português, de quem também herdou o nome, o músico de treze anos é já uma promessa confirmada na interpretação do violino. No Tom de Festa, tocará ao lado do pai, num concerto que promete ser frenético e singular, percorrendo a memória da música tradicional portuguesa e de várias tradições musicais europeias em interpretações inovadores, e marcadas pelo virtuosismo dos dois músicos.

BAÍA § MARQUEZ DJ SETMúsica do Mundo

É com gadochas das terras de Besteiros que estes Pedreiros modelam um salão bem bailante, murado por sons de todas as formas, cheiros e cores, onde o mundo inteiro vibra num ritmo que, de tão corpóreo, faz dançar o espírito.

18 JULHO22:00

23:30

AUD AR-LIVRE

PALCO PÁTIO

FEIRA DE PRODUTOS

PÁTIO

BARES

RESTAURANTE

GALERIA

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MOSTRA DE PROJETOS E VENDA DE PRODUTOSUm espaço de apresentação de projetos e venda de produtos singular e diversificado

VENDA DE PRODUTOSSingular ArtesanatoBeatriz Por Um TrizRabo de Saia Cadeira Amarela - Negócios & CriativosCentropontoarteSidarta CeiscaramuloArgénia SabonetesUrtigaMulinhosQuinta da RibeiraC & CB – Calma & Coisas Boas

MOSTRA PROJETOTondela+10

PRESENÇA INSTITUCIONALTurismo Centro de Portugal

EXPO SIÇÕES

MAIS FESTIVAL

RESTAURAÇÃO3 PIPOSVenham mais cedo, bem acompanhados e com apeti-te e jantem no Tom de Festa.No Restaurante Novo Ciclo, no Pátio e no Jardim do Novo Ciclo ACERT o Restaurante Três Pipos garantirá os bons sabores às refeições e petiscos que serão servidos durante o Festival.Refeição completa 11 Euros com entrada, sopa, prato, bebida e sobremesa.Todos os dias, a partir das 19h

BAR ACERTO Bar ACERT tem, a preços acessíveis, um serviço de petiscos para apetitar a fruição e participação na diversificada ementa cultural que, hora a hora, o Festival oferece.

PARCEIROS DO TOM DE FESTACâmara Municipal de TondelaCampo Arqueológico de MértolaClube de Robótica da Casa do Povo de MolelosQuinta de CabrizRestaurante 3 PiposSofalcaTurismo Centro de Portugal

CLÁUDIO ALVESO monólogo ou o caminho até lá chegar

Nascido em Tondela, em 1981, Cláudio Alves estudou fotografia no Ar.Co e tem desenvolvido o seu trabalho a partir de uma forte vertente narrativa, usando as imagens para contar histórias. Em 2012, acompanhou a Queima do Judas, espetáculo de rua

coletivo organizado pelo Trigo Limpo teatro ACERT e registou a prestação dos personagens conhecidos como Manchas Negras, aqueles que manipulam o fogo da Queima e que raramente são vistos, pelo menos de modo nítido, pelo público. Esse trabalho esteve exposto este ano, por ocasião da Queima do Judas 2015, no espaço do Novo Ciclo, em Tondela. A exposição que integra este Tom de Festa resulta de várias jornadas que colocaram o fotógrafo a acompanhar de muito perto o processo de criação do monólogo “Em memória ou a vida inteira dentro de mim” pelos Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela em coprodução com o Trigo Limpo teatro ACERT.

A VIAGEM DO ELEFANTE DIGRESSÃO 2014Entre ensaios, montagens de cena, visitas a lugares do património cultural e natural de cada terra e conversas com artesãos de vários ofícios, a digressão de A Viagem do Elefante 2014 resultou num livro que cruza a crónica do espectáculo e da sua preparação com um percurso pelo território de Viseu Dão Lafões. O que aqui se mostra é uma pequena parte do trabalho, arrumado em momentos chave da passagem do elefante Salomão por cada localidade e das pegadas que este foi deixando – e recebendo – ao longo do percurso.

CORINA DEL CARMEL MéxicoCaminhos Interiores

Corina del Carmel nasceu em Monterrey, México, país que conhece bem e onde tem pintado em diferentes lugares. A sua obra inclui pinturas narrativas que evocam a cidade onde nasceu, oferecendo uma perspetiva da sua terra natal a partir dos olhos de um nativo, cuja consciência sociopolítica se intensificou depois de emigrar para a Califórnia, onde criações mais místicas surgiram na

sua obra. Focada na figura humana, a obra de Corina mantém o interesse em encontrar os pontos de ligação que nos fazem estar universalmente ligados, apesar das nossas diferenças culturais. Atualmente, Corina del Carmel mantém o seu estúdio permanente em Placerville, na Califórnia, cuja paisagem montanhosa tem exercido grande influência nos trabalhos mais recentes. Hoje Corina está pela segunda vez em Tondela, em residência artística no Arterra.

Page 8: Jornal Tom de Festa 2015

25 ANOS DE TOM DE FESTA COMO SE FOSSE HOJE O PRIMEIRO DIA DO RESTO DA SUA VIDAQuais bodas de Ouro? Que é lá isso de o Tom de Festa ser o mais antigo Festival de Músicas do Mundo realizado em Portugal?A verdade é que tudo começou tão natural como a vida. Primeiro, o reavivar de uma festa popular. Depois, a criação de um acontecimento artístico-cultural onde a matriz da ACERT se revisse. Mais uns anos passados, a música do mundo, por conter as mestiçagens que avivam o sentido multicultural e a criação alternativa não massificante, é adotada para uma ACERT que deseja que os caminhos de inovação se estabeleçam na confluência entre a tradição e a modernidade. Um percurso de 25 anos que têm a jovialidade de mais de uma centena de noites de muitos encontros, de celebração da música ancorada às outras muitas artes e da dinamização comunitária de que é moldada e burnida, como o barro negro de Molelos, a ACERT.

Um Festival sem pretensiosismo de ser mensurável pelas multidões que arrasta, mas pela identidade e genuinidade de quem o faz e de quem se sente atraído exatamente por essas razões simples, autênticas e, como tal, contagiantes.Grandes e numerosos nomes da música nacional e internacional pisaram os palcos do Tom de Festa, deixando marcas memoráveis no coração de quem com eles compartilhou belos momentos. As portas de Tondela continuam abertas às músicas e culturas de muitas matizes, revelando que a arte é um fator de relação solidária entre os povos. Uma chama irreverente que encanta e inquieta; que seduz e que interroga; que emociona e que ensina; que unifica na diferença e na tolerância com que fazemos da nossa casa um quintal onde se acolhem as sementes que um mundo mais justo continua a impor semear conjugadamente.

EDI TORIAL

Associação Cultural e Recreativa de TondelaRua Dr. Ricardo Mota; 3460-613 Tondelat: (+351) 232 814 400 acert.pt/tomdefesta

PREÇOS 14/18 anos +18 anosBilhete Diário 5,00 € 10,00 €B. Diário Associado ACERT 4,00 € 7,50 € Passe 3Dias (16 a 18 julho) 12,50 € 25,00 €P3Dias Associado ACERT 7,50 € 15,00 €

Gratuito: menores de 14 anos se acompanhados pelos pais.Dias 14 e 15 de julho - entrada gratuitaHorário da Bilheteira (2ª a 6ª): 10h -13h e 14h -18h Bilheteira nos dias do Festival: 14.30h às 02hAbertura do espaço a partir das 19h

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JARDIM ACERT

AUD AR-LIVRE

PALCO PÁTIO

FEIRA PRODUTOS

PÁTIO

BARES

25º TOM DE FESTAFestival de Musicas do Mundo ACERT, 14 a 18 de julho 2015

PRO GRAMA

14 DE JULHO22:00h / Largo Dr. Anselmo Ferraz de Carvalho500 ANOS AO TOM D’ELAANA BACALHAU + FILIPE MELO + SAMUEL ÚRIA + A COR DA LÍNGUA + músicos locaisParceria com a Câmara Municipal de Tondelanas comemorações dos 500 Anos do Foral de Besteiros

15 DE JULHO 22:00h / Espaço Novo Ciclo ACERTODE & CEIA MUSICO-TEATRAL O PORCO É UM BÍSARO E COME-SE!TRIGO LIMPO TEATRO ACERT & CONVIDADOS

16 DE JULHO19:00h PROVA DE VINHOS (Parceria Quinta de Cabriz) 22:00h JENNY AND THE MEXICATS (México) 23:30h RECANTO (Portugal)

17 DE JULHO

19:00h LANÇAMENTO DAS EDIÇÕES DO CAMPO ARQUEOLÓGICO DE MÉR-TOLA (Catálogo Geral do Museu de Mértola; Memórias dos Sabores do Mediterrâneo)

ESTAÇÃO DE ARTE RUPESTRE DE MOLELINHOS (Apresentação de brochura por Cláudio Torres) 22:00hKARYNA GOMES (Guiné-Bissau) 23:30h ORQUESTA TÍPICA FERNÁNDEZ FIERRO (Argentina)01:00h SAMBA SEM FRONTEIRAS (Brasil)

18 DE JULHO19:00h DEMONSTRAÇÃO DAS CAPACIDA-DES DO ROBÔ ”AU GACIAR” Clube de Robótica da Casa do Povo de Molelos22:00hCAPICUA (Portugal)23:30h CLÃ (Portugal) 01:00h FERNANDO MEIRELES JR. & FERNANDO MEIRELES (Portugal) Fim de noiteBAÌA & MARQUES DJ SET (Portugal)

RESTAURANTE

GALERIA

WCS

AUDIT. CORTIÇA SOFALCA

LOJA / BILHETEIRA