tom de festa 2011

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Programa do 21º Tom de Festa Festival de Músicas do Mundo, Acert Tondela, 13 a 16 de Julho de 2011

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21o TOM DE FESTAFestival de Músicas do Mundo Acert

Tondela, 13 a 16 de Julho de 20111

Afirmar a Cultura e o Engenho para Regenerar Travessias

A ACERT na Cidade, a Cidade na ACERT

“Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.”1

“Despertados do torpor que momentaneamente nos paralisara, corremos e fomos juntar-nos à comitiva, dançando animadamente atrás da banda que entretanto se ia agigantando, deliciando-nos com as canções populares que executava sob a batuta de um maestro(…).

E a multidão era já um rio caudaloso que transbordava de cor e alegria.”2

1 José Saramago2 Francisco Noa, A Banda

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Porque as histórias mais bonitas são também as mais simples, não é difícil imaginar esta tarde azul em que um grupo de artistas foi transformando a rua de todos numa imensa pauta musical. O apetite pela melodia faz engordar a massa de transeuntes que, gulosos de aventura, cedo se juntam ao tão sonoro banquete. A verdadeira Arte não é ver a Banda passar um dia… mas sim passar um dia com a Banda.

O Tom de Festa constrói um palco como o dessa rua, numa edição especial onde a ACERT celebra, em 3(6)5 dias, 35 anos de aventuras culturais, artísticas, solidárias e comunitárias. Um palco não de uma Banda, mas de um Bando de artistas com quem todos podem pass(e)ar quatro dias. Neste vigésimo primeiro Festival, é o público que vem primeiro. É o público quem mais ordena. É o público que, sem batota, segura a batuta. É o público que se lança num voo artístico, pegando a crise pelos cornos da desgraça para fazer da tristeza graça.

É a Cidade a invadir o Tom de Festa, que lhe retribui o afago, embelezando-a regeneradoramente numa parceria com a nossa Autarquia – uma aposta de harmonia entre a memória e modernidade. É o consumismo a ser combatido pela Feira das Trocas, onde o que julgamos inútil angaria aquilo de que necessitamos. São as Artes todas mestiçadas, comprovando que a música não morre solteira. E são as gentes de muitas paragens que, numa Tondela aberta ao Mundo, se sentem como se cá morassem. E até o Shakespeare, que nunca nos visitou, mandou um recado mesmo a calhar: “Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.”

[em 21 edições do Festival]

Primeiros concertos em Portugal: Compay Segundo (2 anos antes de Buena Vista Social Club) Mano Dibango Thomas ChapinDobet GnahoréBassekou KouyateLila DownsMilton NascimentoStewart SukumaOmar Sosa Sharon Shannon … entre centenas de outros grandes nomes das músicas do mundo…

além dos portugueses: Jorge PalmaJosé Mário BrancoAntónio Victorino de AlmeidaSérgio GodinhoClãRui VelosoLuís RepresasJúlio PereiraJoão AfonsoDavid FonsecaFausto, entre muitos outros…

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E assim irão (es)correr quatro dias, qual esponja mágica absorvendo Arte, apagando a linha divisória entre o palco e o público, numa Cidade sem muros e numa Festa que é sua. Como no conto que partilhámos no início, todos se juntam à Banda de muitos Tons. Junte-se também e venha cantar, letra a letra, com a Acert:

Afectos artísticos que fazem das contrariedades um motivo para accio-nar imaginação e solidariedades múltiplas.

Cumplicidades com um público que, de forma persistente, merece um dos mais marcantes acontecimentos culturais e artísticos na Região

Centro do país.

Entusiasmo em fazer um programa artístico multicultural, enaltecendo e valorizando um Local que se torna Universal pela forma como se abre

ao Mundo. A Regeneração da Cidade ganha novos impulsos por ter a Cul-tura como fio condutor.

Resistência em não aceitar que a crise atrofie uma das áreas fundamen-tais no desenvolvimento de Portugal. O sector cultural e criativo rep-

resenta 2,8 por cento da riqueza gerada no nosso país (3,691 milhões de euros) e dá emprego a 127 mil pessoas, que podem servir de base a pro-fundas e imprescindíveis mudanças.

Trabalho que agrega esforço criativo, empenhos, parcerias que dotam a festa com tons únicos, em primeira mão. Programa anti-crise com

concertos de eleição resultantes das relações artísticas estabelecidas pela ACERT com criadores portugueses e do Mundo.

E uma nota final (desta vez, na música distintiva que só as palavras origi-nam):

“(…) a diferença entre ser sujeito e ser consumidor é abismal. O sujeito escolhe, o consumidor é escolhido. Pelas modas, pelas marcas, pelos fabricantes, pelo marketing, pela publicidade, pelas imagens sedutoras. O sujeito raciocina, o consumidor deixa-se arrastar pela volúpia e emoção do consumo. O sujeito pondera, o consumidor é um alucinado. O sujeito age, o consumidor é agido. O sujeito questiona, o consumidor faz do consumo a sua fé, a sua religião. O sujeito cria, o consumidor consome a imitação e fica feliz. Enfim, enquanto o sujeito exige, o consumidor é cúmplice na promoção da irracionalidade consumista que o envolve e o subjuga. (…)”

2 Francisco Noa, “Sujeito ou Consumidor: eis a Questão”

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O Festival abre de batuta em riste. Tudo porque desde que o Conserva-tório Regional de Música de Viseu Dr. Azeredo Perdigão foi criado, a terra deu vinte e cinco voltas ao sol. Numa celebração a condizer, os músicos vêm em quantidade astronómica. E a ACERT junta-se à(s) Orquestra(s) neste concerto de abertura, aproveitando também para apagar as suas trinta e cinco velas.

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13 Julho - 4ª Feira

Conservatório Regional de Música de Viseu Dr. Azeredo PerdigãoPortugal

Porque o Todo é a Soma das Partes, o concerto de abertura celebra 60 anos (25 do Conservatório + 35 da ACERT) de Arte!

Trezentos músicos – todos actuais professores e alunos do Conservatório – sobem a um único palco para comemorar (em grande número!) um quarto de século da instituição. A ACERT junta-se a estes artistas, num momento de celebração conjunta que vai abrir com chave de ouro o Tom de Festa 2011.

E para fechar o espectáculo em beleza também, a apoteose final conta com a participação de todas as Orquestras e Coros do Conservatório. Será, pois, uma ocasião privilegiada para ouvir a interpretação de excertos do célebre musical “The Sound of Music”, do compositor Richard Rodgers. Entre o princípio e o fim do concerto, o público é transportado numa viagem pela panóplia de ambientes, estilos e autores evocados por cada uma das Orquestras.

Trata-se, em suma, de uma justa homenagem a uma entidade que nos tem presenteado com um vasto rol de iniciativas ao longo de quase três décadas. Pela mão da Proviseu – Conservatório de Música, ganharam forma exposições, concertos e inúmeros tributos a personalidades locais, entre muitos outros eventos culturais que foram marcando a programação regular.

Destaque-se, mais concretamente, a edição do livro A Divina Música; a encomenda da obra musical “Mosaic”, do compositor João Pedro Oliveira (premiada num concurso internacional em Itália); e o IV Festival de Música da Primavera, que recebeu o “Prémio Animarte Acontecimento Cultural 2011”.

Ficha técnica: Orquestra de Cordas, Orquestra de Guitarras, Orquestra de Acordeões, Orquestra de Sopros, Orquestra de Percussão e Coros

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Um concerto que é uma brisa de todos os pontos da Rosa-dos-Ventos. Suécia, Grécia, Senegal, Canadá e México en-tram numa lâmpada mágica chamada Alle Möller Band. Cabe aos espectadores – como participantes, importa não esquecer! – esfregar o místico objecto para soltar o génio de seis músicos magistrais, num serão que desafia geografias.

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13 Julho - 4ª Feira

Ale Möller BandSuécia, Grécia, Senegal, Canadá e México

Uma história transbordante de culturas e tradições contada numa pauta de música.

Europa, África, América: eis o triângulo onde se desenham as raízes destes artistas. Pelo (en)canto da música, porém, os membros de Ale Möller Band extravasam os três vértices geográficos para percorrer o mundo de lés a lés (ou, melhor dizendo, de dós a rés).

Ao álbum “Bodjal” (2004) foram adicionando o material (escrito em palco, durante ensaios ou até em quartos de hotel) que haveria de dar origem ao disco “Djef Djel”, gravado em 2007 no Atlantis Studio de Estocolmo. Numa clara inovação face ao trabalho anterior, marcado por um leque de participações especiais (por exemplo, Shipra Nandy e Kurash Sultan), o novo CD foi insuflado pela cumplicidade entre os seis elementos da banda.

Em palco, percebe-se porquê: basta ver o magistral Möller, envolvido pela harmonia vocal de Maria Stella e Mamadou Sene, a mesclar o violino de Magnus Stinnerbom com os ritmos de Rafael Huizar e Sebastien Dubé. O fio condutor é o encontro da(s) Música(s) e da(s) Cultura(s) num arsenal de instrumentos que revela, num som único e homogéneo, o ADN artístico de Ale Möller Band.

http://www.myspace.com/alemollerhttp://www.alemoller.com/

Ficha técnica:Ale Möller (Suécia) – bouzouki, flautasMaria Stellas (Grécia) – vozMamadou Sene (Senegal) – vozMagnus Stinnerbom (Suécia) – violinoSebastien Dubé (Canadá) – contrabaixoRafael Huizar (México) – bateria

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O espectacular Vieux Farka Touré, proveniente do Mali, vai fintar os mapas. De onde vêm, afinal, as notas que aconchega na guitarra? Para descobrir The Secret, só mesmo vendo o espectáculo daquele que é justamente apelidado de “Hendrix do Sahara”.

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14 Julho - 5ª Feira

Vieux Farka TouréMali

Acompanhe este artista global numa não menos global celebração da música. Com talento e sem fronteiras.

Filho de peixe sabe… cantar. Inicialmente, Bourmeime Farka Touré (que

adoptou a alcunha “Vieux” em homenagem ao seu avô) não recebeu a bênção artística do pai. Porém, Ali Farka Touré, um dos nomes mais respeitados da World Music, cedo percebeu que o jovem herdara não apenas a vontade de lhe seguir as pisadas, como o talento necessário para empreender os seus próprios voos artísticos.

E foi isso que aconteceu: saindo da sombra gigante de Ali, Farka Touré (o filho) construiu uma ponte geracional entre os blues americanos e africanos. Transportando a sua terra natal entre as cordas da guitarra, tornou-se um embaixador global de uma cultura musical única, onde as sonoridades de África parecem fundir-se com a herança do rock, do reggae, do dub e do funk.

Ao álbum de estreia homónimo (2007) seguiram-se o disco de remix “UFOs Over Bamako” (2008) e um conjunto de tournées que deixavam já adivinhar um extraordinário sucesso. Após “Fondo” (2009), o segundo CD de estúdio, choveram convites para espectáculos, inclusive para a cerimónia de abertura do Mundial de 2010.

Mais tarde, este “Hendrix do Sahara” (como é conhecido na imprensa americana) lançou o álbum ao vivo “Live” (2010) e o fantástico “The Secret” (2011), que conta com a cumplicidade de grandes artistas e marca a sua última colaboração com o pai. A quem quiser saber O Segredo, Vieux aconselha: “ouçam o CD”.

http://www.myspace.com/vieuxfarkatoure

Ficha Técnica: Vieux Farka Toure – voz, guitarra Tim Keiper – bateria e percussão Valess – baixo

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Com passo de dança, os portugueses do país de Molelos, Quinta do Paço, também passam por aqui! E são como a banda atrás de um casamento: o da tradição musical portuguesa e das melodias reinventadas. Tudo com amizade à mistura preparando a boda!

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14 Julho - 5ª Feira

Quinta do Paço & ConvidadosPortugal

Sons de cá patenteados por um grupo que explora trilhos infinitos no enaltecimento da música portuguesa.

O primeiro ingrediente é o gosto pela tradição musical portuguesa. O segundo é a vontade de reinventar melodias de ‘cantautores’ nacionais. E o terceiro é uma amizade feita partilha de pluralidades afectuosas.

Pelo concelho de Tondela, esta receita é polvilhada em arraiais e encontros festivos. A população acolhe os “cozinheiros”, deixando-se contagiar de alegria e esquecendo todas as tristezas.

Nesta Quinta em que a Música marca (com)passos, os sinais da nossa terra fortalecem-se no seu namoro com o Mundo. Não podemos, claro, esquecer que a Música do Mundo nasce da persistência de quem a ama e interpreta. E que o Tom de Festa é um espaço em que o Local também é necessariamente Universal.

http://quintadopacomolelos.blogspot.com/

Ficha técnica:Rui Pedro – Acordeão e vozJoel Rodrigues – Bandolim e VozJorge Fernandes – Baixo e vozNorton Rodrigues – Percussão e voz

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Três foi a conta que Sofía Rei fez! Basta reparar no trio de línguas em que sabe cantar: o espanhol da sua Argentina Natal, o português da nossa Terra e o inglês do Mundo. Assim se celebra outra união – do local e do universal – pelo carisma desta cantora e do seu ensemble Peru-Colombiano. Quem não se lembra de Samuel Torres, percussionista do concerto memorável de Richard Bona na Acert?

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15 Julho - 6ª Feira

Sofía ReiArgentina

Da América do Sul à Big Apple, venha desvendar o mapa musical de uma das mais carismáticas artistas da actualidade.

Cantora, compositora, letrista e produtora, Sofía Rei conjuga os ritmos sul-americanos com os encantos do jazz, da música electrónica e das improvisações. A música que produz revela a sua natureza multilingue, cantando em espanhol, português e inglês.

Pela originalidade do seu percurso, foi elogiada pela All About Jazz como uma das cantoras mais versáteis e populares de Nova Iorque. Em 2006, o seu disco de estreia, “Ojalá”, subiu directamente para o Top 10 da Jazz Journalists Association, enquanto “Sube Azul” – o mais recente trabalho – está nomeado para os Independent Music Awards de 2011. Nos últimos anos, tem partilhado o palco com artistas consagrados, participado nos mais célebres Festivais do mundo e actuado em salas que dispensam apresentações, como o Carnegie Hall ou o Kennedy Center.

Ao seu lado encontramos um ensemble que entretece texturas musicais tão diversas como as raízes culturais dos seus membros. Dois desses artistas vão emprestar a sua versatilidade e talento ao Tom de Festa: o colombiano Samuel Torres, aclamado como um dos maiores percussionistas e compositores da sua geração; e o peruano Jorge Roeder, contrabaixista consagrado envolvido em inúmeros projectos musicais.

http://www.myspace.com/sofiarei

Ficha técnica:Sofía Rei – VozSamuel Torres – PercussãoJorge Roeder – Contrabaixo

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L’Herbe Folle partilha as cumplicidades dos dicionários francófonos. Porém, não há livro que consiga descrever de forma plena os rodopiantes malabarismos destes foliões. Haverá, talvez, um manual de instruções que, num sussurro ruidoso, nos proíbe de…não dançar!

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15 Julho - 6ª Feira

l’Herbe FolleFrança

Malabarismos com música de todos os horizontes numa folia sem limites.

Ritmos mestiços de muitas paragens parecem segredar ao público que é proibido não dançar. São canções imbuídas de sonhos e desejos. Sons valsadores que se confundem com os ritmos ciganos ou com um jazz livre de rótulos.

Crus ou cozinhados, ingénuos ou sinceros, os textos deixam entrever as preocupações sociais que – musical ou socialmente – os perpassam, invadem e motivam. E não podemos esquecer o rugido dos tambores que esboça as linhas grossas de uma selva tão urbana como rural. Ao mesmo tempo, lamento e cacofonia comunicativa deambulam em danças que a voz exalta e incendeia.

http://www.myspace.com/lesherbesfolles

Ficha técnica:Aladin – Guitarra e vozFlorent – Saxofone e vozClem – PercussõesRémi – Baixo

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Pelas ruas da Cidade, Os Diatónicos pedem emprestado esse guia, não fosse o público pensar em parar o baile. E, já agora, acrescentam um novo verbo à nossa ao (des)acordo linguístico: obrigatório ‘concertinar’!

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15 Julho - 6ª Feira

Os DiatónicosPortugal

Concertinas acrobáticas num frenesim de baile pelas ruas de Tondela.

Com a música presa entre as letras da palavra com que escrevem o nome, estes artistas apostam num repertório feito de estilos ecléticos, incluindo originais. Saltando do rock para o popular, tocam (con)certinhos como “animadores infernais” e saltam, correm, rodopiam. A (an)dança não têm parança.

Pelo som de concertinas que bufam, transpiram e gemem, a animação apodera-se da rua ao impulsionar bailados acrobáticos. A melodia contagiante apela a um “a menina dança?”. Em Portugal e no estrangeiro, os Diatónicos levam a euforia da festa a qualquer poiso ou circunstância.

http://diatonicos.blogspot.com/

Ficha Técnica:Carina Fonseca – concertinistaCarlos Pinto – concertina e direcção artísticaFábio Braz – bombo e concertinaFilipe Andrade – concertina e bombo

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No seguimento deste Festival diabólico, entra cena Diabo na Cruz, cruzando música moderna e popular do seu país de origem, Portugal. “Virou!” o disco e tocam… melodias sempre novas!

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16 Julho - Sábado

Diabo na CruzPortugal

Rock de braço dado com a música tradicional portuguesa num cocktail servido por uma das bandas mais virtuosas da actualidade.

Fazem a ponte entre duas margens que viveram separadas durante mais de trinta anos: a da Música Moderna Portuguesa e a da Música Popular Portuguesa. Com temas que são do mais fresco e entusiasmante que se tem feito por cá, os cinco músicos recuam ao tempo das sonoridades tradicionais e juntam-lhes a atitude do século XXI.

Perdoando o folclore português, apresentam-se com guitarras aceleradas e letras contagiantes. É a música popular ao ritmo de um bom rock pop, numa mistura que não abdica de uma injecção permanente de criatividade e dinamismo em palco.

Letras, métrica, interpretação e, sobretudo, composição fazem de “Virou!”, o primeiro álbum de Diabo na Cruz, um trabalho singular. Há muito que a música portuguesa carecia de um Tropicalismo capaz de nos unir, juntando o génio de José Afonso ao de António Variações… sem fronteiras!

“Os Diabo na Cruz não são nova música urbana, como Deolinda e Virgem Suta. Não são reinterpretações populares de velhos cantares como Brigada Victor Jara e Ronda dos Quatro Caminhos, nem fusões pan-europeias como Dazkarieh e Uxu Kalhus. São rock com travo estético e autoral nacional.”Sérgio Bastos (Expresso – Maio 2010

http://www.myspace.com/diabonacruz

Ficha técnica:Jorge Cruz - guitarra e vozB Fachada - viola braguesa e vozBernardo Barata - baixo e voz

João Gil – sintetizadoresJoão Pinheiro - bateria e percussão

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A cabo-verdiana Mo’Kalamity e os franceses The Wizards enfeitiçarem encantos com um não menos enfeitiçado reggae a sobrevoar a morna, a coladeira, o funaná, o batuque e o finaçon de um Cabo Verde plural.

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16 Julho - Sábado

Mo’kalamity & The WizardsCabo Verde e França

Não perca o espectáculo da cantora-activista que é já uma das figuras incontornáveis do reggae a nível mundial.

A voz suave contrasta com a força das mensagens que pulsam nas suas canções, em jeito de alerta contra a discriminação, a condição das mulheres e o ambiente, entre muitos outros temas. Certo é que num universo profissional maioritariamente dominado por homens, Mo’Kalamity se tornou num dos nomes femininos mais conhecidos da última década.

O seu caminho deixa entrever uma encruzilhada de influências. Natural de Cabo Verde, vai beber às raízes nativas do Oeste africano, mas parece trazer sonoridades afro-americanas e jamaicanas tatuadas na alma. Actualmente reside em Paris, cidade em que – acompanhada pela sua banda, The Wizards – tem levado ao rubro as principais salas de espectáculo.

O seu primeiro álbum, “Warriors of Light”, obteve uma grande aceitação por toda a Europa, enquanto “Deeper Revolution, o mais recente CD, mereceu três nomeações para os Cabo Verde Awards 2011. Entre estes trabalhos, tem dividido o palco com grandes vultos mundiais (Salif Keita, Omar Perry, entre outros) e realizado múltiplos concertos. As salas? Esgotadas. Só não se esgotam as boas energias de Mo’Kalamity & The Wizards.

http://www.myspace.com/mokalamityspace

Ficha Técnica:Mo’ Kalamity – VozMano – PercussãoBenoit Demuynck – BaixoKubix – Guitarra

Bastien – TecladosYann Clery - Flautas e Coros Kael - Guitarra e Coros

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As ruas de Tondela são acariciadas por mais uma Banda com um Bando de “Cottas”, num clube em que a única regra é um jazz sem regras!

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16 Julho – Sábado

Cottas Club Jazz BandPortugal

Porque a música não escolhe idades, venha conhecer o grupo de “Cottas” que criou um jazz à sua maneira…

Participar num espectáculo dos Cottas Club é carimbar o passaporte para uma viagem através de um repertório singular em que a banda reinterpreta o jazz dos anos vinte com o estilo eternizado por Louis Armstrong & All Stars na década de cinquenta.

Pelo caminho, desenha-se no horizonte a fachada do famoso bar Cotton Club, de Nova Iorque, grande pólo de divulgação deste género musical. O nome do grupo surge, então, num duplo piscar de olhos a esse palco nova-iorquino e à velha (perdão, “cota”) história do universo jazzístico. Ao chegarmos ao nosso destino, surpreendemo-nos com um jazz tradicional (Dixieland) que se reinventa no cruzamento com o funk e brassband.

Provenientes da zona Oeste de Portugal, os “Cottas” já lançaram dois CDs e têm vindo a participar em centenas de espectáculos, como os festivais europeus de Dixieland em Tarragona (Espanha) e Dresden (Alemanha). Já em 2011, marcam presença no VI Festival Internacional de street bands, em Amorebieta – País Basco (Espanha).

www.myspace.com/cottasclub

Ficha Técnica:Rafael Neves – ClarinetePedro Morais – SaxofoneMário Nunes - Trompete, VozHugo Margalho – TromboneJorge Maia – SousafoneAlexandre Maia - Washboard

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Tom de Festa + Que MúsicaAnimação de Rua, Artes plásticas, Cinema, Colóquios, Dança, Exposições, Feira de Trocas, Gastronomia, Lançamento de Livros, Vídeo Arte

BilhetesNormal: 1 dia 10€ / 4 dias 30€Associados: 1 dia 7,50€ / 4 dias 20€Famílias: Gratuito para < de 16 anos, quando acompanhados dos paisDescontos*: 1 dia 8€ / 4 dias 25€*estudantes, reformados e portadores do cartão jovem

Horário da Bilheteira2ª Feira das 14h às 18hDe 3ª a 6ª Feira das 10h às 13h e das 14h às 18h; 4ª tb das 18h às 21h.Sábado das 15h às 18hDias do Festival: das 10h às 13h e das 14h à 01h

Abertura do espaço Novo CicloA entrada no espaço é cobrada a partir das 19h.

RefeiçõesVenha jantar ao Tom de Festa!Restaurantes a funcionar a partir das 19h

InformaçõesACERT Associação Cultural e Recreativa de TondelaRua Dr. Ricardo Mota, s/n 3460-613 Tondelawww.acert.ptt. 232 814 [email protected]

www.acert.pt/tomdefesta

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Programa Palcos e Horários dos Concertos

Quarta-Feira, 13 de JulhoAuditório Ar Livre, 21:45h_Orquestra Conservatório Regional de Música de Viseu

Auditório Ar Livre, 23:00h_Ale Möller Band (Suécia, Grécia, Senegal, Canadá e México)

Quinta-Feira, 14 de JulhoAuditório Ar Livre, 21:45h_Vieux Farka Toure (Mali)

Palco Jardim, 23:00h_Quinta do Paço & Convidados (Portugal)

Sexta-Feira, 15 de JulhoAuditório Ar Livre, 21:45h_Sofía Rei (Argentina)

Palco Jardim, 23:00h_L’Herbe Foll (França)

Ruas da Cidade, a partir das 19:00h_Diatónicos (Portugal)

Sábado, 16 de JulhoAuditório Ar Livre, 21:45h_Diabo na Cruz (Portugal)

Palco Jardim, 23:00h_Mo’kalamity & The Wizards (Cabo Verde/França)

Ruas da Cidade, a partir das 17:00h_Cottas Club Jazz Band(Portugal)

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